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POEMAS CON OTRO ACENTO [Págs
POEMAS CON OTRO ACENTO
ASHOK CHAKRAVARTHY THOLANA
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Chakravarthy Tholana, Ashok https://revistaliterariaplumaytintero.blogspot.com/2020/03/chakravarthy-tholana-ashok-hyderabad.html
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SIMONE MAGLI
Il pontile è una nave.
Un vecchio tinge il cielo con schiuma di cavalli alati. Il sole cadrà, mi fissa con lo sguardo di un naufrago felice.
El muelle es una nave
Un anciano tiñe el cielo con espuma de caballos alados. El sol caerá, me mira fijamente con la mirada de un náufrago feliz.
Magli, Simone – Traducido por Denise Ortiz https://revistaliterariaplumaytintero.blogspot.com/2021/04/simone-magli-pistoia-italia.html
ROLANDO REVAGLIATTI
TAMAÑOS
Dios no es exactamente Grande
sino un Grandote
Como Grandote que es Dios suele abusar de su tamaño
Abusa Dios (esa creación de los pequeños). ВЕЛИЧИНЫ
А БОГ, не то, чтобы велик, ОН – необъятен. Везде ЕГО священный ЛИК, способен на такое лишь СОЗДАТЕЛЬ. Величиной своей пренебрегая, во всяких крох жизнь БОГ вдыхает.
Revagliatti, Rolando – De: “Reunidos 5” Traducido al ruso por Olga Ponomarieva-Shakhovskaya http://revistaliterariaplumaytintero.blogspot.com/2010/10/rolando-revagliatti-buenos-aires-rca.html
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DONIZETI SAMPAIO - ÉDEN DE CABOCLO
Lida! Caboclo a terra! Que vida dura! Também pudera! Esposa e filhos o caipira quisera. Revoam na amplidão as andorinhas Em compassado frenesi de coreografias Pequenas peregrinas de quimera.
Vai cedinho pro campo o matuto, A guaiaca é embornal, Com o tradicional chapéu de palha Cuida do roçado resoluto Carregando pesada tralha Colhe seu bendito fruto. O Papagaio reclama Por seus direitos Na primeira hora matinal, Daquela porção diária Costumeira, e necessária, Saborosa semente de girassol.
Enquanto o riacho corre na campina Trazendo pro quintal A deliciosa biquinha, Que o Caboclo Refresca-se e banha Todo final de tardinha.
O sol deita no poente, Principia a noite da tardinha Quando volta o Gajo pra palhoça Para o banho da cascatinha, No encantado mundo de sua roça. E, beija a Maria! Invejável companhia! É com a chegada da estação E o céu todo nublado, Que o Caboclo com o arado Termina de gradear o chão. Para o sementeiro escolhido, Pronto, e de seu agrado.
Enobrecida alma sertaneja Traz pro colo o pequenino Pedindo a Deus que o proteja. Beija então o filhinho! Dado em contas o almejo No acalento de seu ninho. E, Contempla o Caboclo o paraíso! A natureza! Tanta vida, tanta beleza! O Majestoso Éden encantado Onde mora a grandeza. Vivendo desde menino O glorioso roçado.
Bem cedinho pela manhã Junto ao nascer do Sol A dedicada Maria Debulha o milho no avental, Junta então as galinhas Muito barulhentas no quintal. Para a quando a Chuva que cai Formar um manto como um véu Banhando o solo enriquecido Com as bênçãos do Céu. Bem de mansinho Naquele rincão querido.
E, com o calo das mãos Sementeia então o trigo, Garantindo o sustento De milenar tradição,
Fartando a mesa
De delicioso alimento.
Assim o Paiol abastecido É prevenido o ano todo. Ficando em definitivo Mantido o sustento, De abençoado alimento, Saboroso e suculento.
Então o Rei do terreiro Todo agradecido Abre as asas e canta Entoado e perfeito, Com alegria doce e pura Festejando o campo. Vem a vaquinha mimosa Com o ubre vazando Caminhando pro Curral, Onde o dedicado Caboclo Ordenha muito feliz O belíssimo animal.
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Pastando na invernada
O velho Cavalo caceba
Tão dócil e mansinho,
Que os moleques
Atentados e sapecas
Galopam sem o surfets. É no ribeirão dos Buritis Essa bela morada, Onde a garça branca se farta De deliciosos lambaris Alimentando os filhotes De sua grande ninhada.
E o velho perdigueiro Espreguiçando no terreiro Farto e adormecido. Descansando vigilante No sombreiro aconchegante Do tamarindeiro florido. No mangueirão lamacento Um enorme cachaço-macho Sela suas fêmeas. Com os leitões barulhentos Garantido o sustento De saboroso alimento.
Enquanto no pomar, os assanhaços No alto do mamoeiro Em grande algazarra, Saboreiam um mamão inteiro. Delicioso sementeiro Maduro e adocicado.
Enquanto, no canteiro Do jardim umedecido De flores gotejantes, Com frescura do orvalho embebido. Pelas lágrimas de loureiro Do lindo dia amanhecido.
Sampaio, Donizeti. http://revistaliterariaplumaytintero.blogspot.com/2010/09/sampaio-donizeti-ribeirao-preto-brasil.html
MICHELA ZANARELLA
TERRA LONTANA (Canto d' immigrati) TIERRA LEJANA (Canto de los inmigrantes)
Pesa la lontananza. Non dispero. Anche se gli occhi stringono. Al di là del mare vi cerco, miei cari. Ora non piango più vi darei il mio sole, quel sale che squilla gli aculei alla luce. Verrà il giorno che donerò il mio sguardo ai luoghi compagni. Mi sveglierò erba sotto il sole, a scremare le estati. Il mio cuore si gonfierà di terra, la mia. Tornerò. E i miei occhi vedranno quel pianto che non hanno visto mai. Pesa la lejanía. No desespero. Incluso si los ojos se agarrotan. Más allá del mar os busco, mis seres queridos. Ya no lloro más Os daría mi sol, esa sal que hace resonar las espinas a la luz. Llegará el día en que halagaré con mi mirada Lugares similares. Me despertaré hierba bajo el sol, desliendo los veranos. Mi corazón se inflamará de tierra, la mía. Volveré. Y mis ojos verán aquel llanto que no han visto jamás.
Zanarella, Michela - Traducción: Paloma Criado http://revistaliterariaplumaytintero.blogspot.com.es/ 2015/08/michela-zanarella-cittadella-padua.html
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