CONHEÇA A HISTÓRIA E A EVOLUÇÃO DE COCO CHANEL
INTRODUÇÃO.................................................................................................... 3 QUEM FOI GABRIELLE BONHEUR CHANEL............................................. 6 A REVOLUÇÃO DA MODA DE COCO CHANEL....................................... 11 OS PRODUTOS ÍCONES DE CHANEL...................................................... 17 CONCLUSÃO: PARA SEMPRE CHANEL................................................... 22 SOBRE A ARPEL.............................................................................................. 26
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Uma forte características das mulheres modernas é a união de praticidade e elegância em seus looks, como o clássico vestido preto. Se você se identifica com esse estilo e não abre mão da sua independência, precisa saber um pouco mais sobre Gabrielle Bonheur Chanel, conhecida popularmente como Coco Chanel.
Ela não só revolucionou o guarda-roupa feminino do início do século XX, como também deu voz ativa àquelas que buscavam seu lugar em um mercado de trabalho dominado por homens.
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INTRODUÇÃO
Coco Chanel revolucionou o mundo da moda, tornando-se um ícone fashion com um olhar à frente do seu tempo, valores e estilo único — que até hoje inspira mulheres do mundo todo. Além dos produtos que levam seu nome, ela teve papel muito importante na luta pelos direitos femininos. Lutou pelo que acreditava, conquistou seus sonhos, rompeu barreiras sociais e abriu caminhos para a nova mulher do século XX. A moda e a sociedade não foram as mesmas depois de Chanel. Confira um pouco mais sobre a história dessa poderosa figura e inspire-se!
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QUEM FOI GABRIELLE BONHEUR CHANEL
QUEM FOI GABRIELLE BONHEUR CHANEL
Nascida em uma família humilde, em 19 de agosto de 1883, na cidade de Saumur, oeste da França, Chanel demorou para alcançar o estrelato. Após a morte prematura da mãe, Gabrielle e suas irmãs foram levadas pelo pai para o orfanato do convento em Aubazine, uma pequena comunidade no interior do país, recebendo uma educação severa. Não sofreu maus tratos e nem viveu de forma miserável, mas foi um período em que experimentou a solidão, simplicidade e sofrimento. Experiência que forjou o seu caráter.
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QUEM FOI GABRIELLE BONHEUR CHANEL
O começo da sua vida profissional foi aos dezoito
Aos 25 anos, conheceu Étienne Balsan, um jovem
anos, quando trabalhou como vendedora em uma
de boa família, criador de cavalos. Ele não fez o
loja especializada em enxoval, tecidos e miudezas.
pedido de casamento, mas a levou para morar em
Depois, mudou-se para Vichy, no centro da
um castelo, em uma cidade perto de Paris. É nesse
França, onde sonhou em fazer carreira no teatro.
período de sua vida que Coco começa a revelar
Para isso, arriscou-se no canto e na dança.
seu estilo visionário. Nas idas constantes ao hipódromo, queria ser conhecida como uma moça
Começou a aparecer nos palcos como “pouseuse”
independente e não como uma cortesã, então,
— figurantes que distraíam o público entre
buscava se diferenciar das demais a todo custo.
os shows — no La Rotonde. Ela sabia apenas duas canções “Ko-Ko-Ri-Ko” e “Qui qu’a vu
Para isso, usava roupas emprestadas de Balsan,
Coco” (quem viu Coco). Por causa dessas
como gravatas e casacos. Além de produzir suas
performances, acabou ganhando do público
próprias peças, Gabrielle criou um pequeno chapéu
o seu famoso apelido Coco, palavra que
de palha, chamado de canotier, que logo caiu no
aparecia nos refrões das duas músicas.
gosto das suas amigas.
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QUEM FOI GABRIELLE BONHEUR CHANEL
O estilo de Gabrielle era ousado para a época. Seus vestidos eram práticos, sem rendas e preferia a boa postura adquirida com a montaria do que usar espartilhos apertados. Foi uma amazona sedutora, dona de uma beleza natural, nariz arrebitado, cabelos escuros e volumosos. Era vista em várias cidades, como Paris, Cannes, Pau, Deauville, tornando-se rapidamente a queridinha dos jovens famosos daquele tempo. Depois de Balsan, Coco se envolveu com o inglês Arthur “Boy” Capel, jogador de polo. Ela continuava a ser vista com looks incomuns para mulheres, como as calças de montaria que encomendou a um alfaiate da região. Imagine a ousadia: até aquele momento na história, só os homens usavam calças.
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QUEM FOI GABRIELLE BONHEUR CHANEL
O casal foi morar junto em um apartamento bem localizado, na Rue Cambon, número 21. Foi lá que abriu sua primeira loja, em 1910, criando chapéus sob a placa “Chanel Modes”, tornando-se oficialmente uma modista (como chamavam os designers de chapéus e penteados na época). Em 1912, suas amigas amazonas, frequentadoras do Royallieu — propriedade de Balsan, onde se reuniam —, tornaram-se artistas admiradas e cada vez mais fotografadas nas revistas de moda, ajudando a divulgação da estilista, até então, desconhecida: Gabrielle Chanel.
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A REVOLUÇÃO DA MODA DE COCO CHANEL
A REVOLUÇÃO DA MODA DE COCO CHANEL
Chanel apresentou à sociedade do entreguerras uma nova proposta de mulher: dinâmica e trabalhadora, livre de espartilhos, fitas, rendas e excessos de ornamentos. O estilo refletia seu tempo, pois, com os homens na guerra, as mulheres precisavam de roupas práticas para trabalhar, mas sem abandonar a essência da sua feminilidade. A estética despojada e fácil de usar traduzia perfeitamente o desejo das mulheres ativas do novo século. Gabrielle apresentou ao mundo um novo conceito: a simplicidade pode ser chique. Em 1913, abriu uma nova loja em Deauville, transformando a relação da mulher com seu corpo ao apresentar uma coleção de roupas esportivas. O surgimento de um novo tecido, o jersey, foi fundamental para as suas inovações, pois acompanhava as curvas do corpo e proporcionava liberdade de movimentos. 12
A REVOLUÇÃO DA MODA DE COCO CHANEL
AS 5 PRINCIPAIS CRIAÇÕES DE COCO CHANEL CALÇAS
LISTRAS ICÔNICAS
Coco já adotava peças masculinas em
Uma das criações mais democráticas
seus looks do dia a dia pela praticidade
da estilista, a camisa listrada, também
e conforto, então esse foi um caminho
chamada de top bretão, surgiu após
natural para a evolução do seu estilo.
sua visita ao litoral francês — mais
Inspirada nos uniformes da marinha,
uma vez inspirada nos marinheiros.
agregou definitivamente as calças ao guarda-roupa feminino.
No uniforme original francês, havia exatamente 21 listras: uma para cada
Dizem que as “bocas de sino”
vitória de Napoleão na guerra! Nas
ficaram conhecidas quando a estilista
mãos de Gabrielle, em sua coleção
as usou em uma visita à Veneza, por
navy, transformaram-se em um
serem mais práticas para entrar e
clássico que permanece por gerações.
sair das gôndolas.
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A REVOLUÇÃO DA MODA DE COCO CHANEL
O CORTE DE CABELO CHANEL
Inovadora para além do guarda-roupa, Gabrielle ousou mostrar a nuca, como até então só as atrizes faziam. Sua busca pelo conforto e praticidade estava ligada a todo o ser feminino, sem perder jamais a elegância, pela qual tanto prezava. O novo corte caía perfeitamente bem com o recém-criado chapéu cloche. 14
A REVOLUÇÃO DA MODA DE COCO CHANEL
LA PETITE ROBE NOIR: O FAMOSO VESTIDINHO PRETO
A novidade ganhou o coração de várias estrelas de cinema e virou capa de uma famosa revista, sob o
A cor foi inédita na alta-costura da época,
título profético “O vestido que todo mundo usará”.
pois era reservada apenas ao luto. Dizem
O sucesso foi tão grande que Givenchy criou a sua
que a estilista se inspirou nas roupas que
própria versão, eternizada em Audrey Hepburn, no
ela mesma usara no orfanato. Nomeado de
filme “Bonequinha de luxo”.
“Ford Chanel”, sinônimo de requinte e discrição, clássico e moderno, eterno e
Outro famoso estilista, Christian Dior,
contemporâneo. Foi mais um golpe contra a
ressaltou o sucesso das peças desenvolvidas
ditadura dos códigos de vestuário.
por Chanel: “com uma camisola preta e dez filas de pérolas, revolucionou a maneira como
O vestido também é peça fundamental no seu
nos vestimos”. Até hoje, vemos essa verdade
discurso. Em uma de suas frases mais famosas,
ecoando no coringa dos guarda-roupas
afirma que “uma mulher precisa de apenas
femininos: herói da pressa, das crises de moda e
duas coisas na vida: um vestido preto e um
dos quilinhos a mais, atire a primeira pedra quem
homem que a ame”.
não tiver um vestido preto no armário!
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A REVOLUÇÃO DA MODA DE COCO CHANEL
ACESSÓRIOS Coco Chanel sabia usar acessórios muito bem, inclusive, era um de seus conselhos mais famosos: “antes de sair de casa, se olhe no espelho e tire um acessório”. Na hora de compor seus looks, escolhia um item para destacar as suas produções — quando ela mesma não o criava. Até as flores ficavam mais belas quando a adornavam. A Camélia estava em alta no século 19 e foi utilizada em uma blusa da estilista, na forma de um bordado. Não demorou muito para a flor fazer parte de outros itens, como relógios, chapéus e colares.
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OS PRODUTOS ÍCONES DE CHANEL
OS PRODUTOS ÍCONES DE CHANEL
Gabrielle Chanel era de uma influência social impressionante. Sua criatividade e tino comercial levaram muitas de suas criações inovadoras a permanecerem vivas até os dias de hoje.
A lista é vasta, inclui alta-costura, bolsas, sapatos, fragrâncias masculinas e femininas, linhas de maquiagem, coleções de joias e relógios, dentre outros. Vamos falar dos mais importantes: 18
OS PRODUTOS ÍCONES DE CHANEL
TAILLEUR DE TWEED A criação do terno usado com saia é atribuída ao costureiro inglês John Redfern, por volta de 1880. Já o modelo popularizado por Chanel em uma de suas viagens à Escócia, era composto por saia na altura dos joelhos e um blazer com quatro bolsos decorados com botões dourados. Foi sucesso imediato, claro! Os modelos em tweed tornaram-se uma de suas marcas registradas. Celebridades como Jackie Kennedy, Grace Kelly e Audrey Hepburn ajudaram na popularização do look. Entre as décadas de 1950 e 1960, o terno Chanel foi símbolo da elegância ocidental, sinônimo de força, classe, inteligência e modernidade. Tornou-se indispensável para as mulheres americanas, pois diziam que se adaptava a cada momento do dia.
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OS PRODUTOS ÍCONES DE CHANEL
BOLSA CHANEL 2.55 Um dos principais ícones do mundo Chanel é a bolsa 2.55 — nome que indica a data de sua criação. fevereiro de 1955. Feita em matelassê, o item foi inspirado nos casacos dos jóqueis e nas almofadas da casa da própria estilista, com alças feitas de corrente dourada. Foi a inauguração da bolsa “a tiracolo”, que deixa as mulheres com as mãos livres. Esse modelo já foi revisitado por várias coleções em diferentes cores e materiais ao longo da história, mas nunca perdeu sua força.
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OS PRODUTOS ÍCONES DE CHANEL
SCARPIN BICOLOR O scarpin bicolor foi outro clássico criado por Gabrielle. Conta-se que os pés da estilista eram grandes e feios, então ela mesma resolveu seu “problema” criando sapatos que alongavam a silhueta e, ao mesmo tempo, deixavam seus pés femininos e delicados. As primeiras versões dos scarpins, que ganharam o apelido de “os novos sapatos de cinderela”, foram feitas por Raymond Massaro, o grande artesão de calçados da época. O acessório era indicado para qualquer compromisso à luz do dia. Depois surgiram outras versões, a esportiva, em azul marinho, em marrom escuro e as versões sofisticadas para a noite, em vermelho, ouro ou prata.
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CONCLUSÃO: PARA SEMPRE CHANEL
CONCLUSÃO: PARA SEMPRE CHANEL
Inspiradora, contraditória, à frente do
A estilista dava passos firmados em seus valores
seu tempo, trabalhadora, feminina,
e no seu ideal de mulher, que englobava força e
criativa, revolucionária e empreendedora.
delicadeza, elegância e praticidade, conforto e
Esses são alguns adjetivos que podem definir
luxo. Desbravou um mundo dominado pelo olhar
a notável Coco Chanel.
masculino, garantindo seu lugar na história e tornando-se ícone para estilistas e mulheres de
Gabrielle comandou mais de 300 operárias,
todas as gerações que se seguiram.
expandiu suas lojas em pleno período da guerra, tornou-se a queridinha das celebridades de sua
Após sua morte, em 10 de janeiro de 1971,
época, encantando e chocando a sociedade ao
aos 87 anos, no luxuoso Hotel Ritz de Paris, a
mesmo tempo — talvez por isso essa receita foi
marca permaneceu sob o comando de Jacques
tão bem-sucedida.
Wertheimer, amigo próximo de Chanel desde 1954.
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CONCLUSÃO: PARA SEMPRE CHANEL
Durante um tempo, o novo dono manteve a empresa sem grandes inovações, e seus lucros provinham da venda de perfumes, cosméticos e acessórios. Foi seu filho, Alain, quem investiu uma fortuna em publicidade e fez aumentar consideravelmente as vendas do perfume Chanel Nº5. O truque? Tirá-lo das lojas, com o pretexto de exclusividade. Em 1983, entra em cena o famoso Karl Lagerfeld como diretor criativo da marca, dando continuidade ao legado de requinte e inovação de Chanel ao criar, nessa mesma década, a bolsa Classic Flap com fechamento “stamped CC lock”, que trazia o símbolo da marca entrelaçado.
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CONCLUSÃO: PARA SEMPRE CHANEL
Sob a tutela de Lagerfeld, a marca continuou se renovando e hoje está presente em mais de cem países, com cerca de 200 lojas. O lucro anual é estimado em mais de 800 milhões de dólares (dados de 2016). Um verdadeiro sucesso! Na Chanel atual, tailleurs de tweed e pretinhos básicos convivem muito bem entre bonés e jeans. Até mesmo questões atuais, como de gênero, são abordadas pelo atual estilista, preservando o legado clássico e chocante da marca. Com uma visão que continua à frente do seu tempo, a marca centenária se mantém eternamente jovem.
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SOBRE A ARPEL
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