ARQUITETURA ITINERANTE

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UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO

ARQUITETURA ITINERANTE APROPRIAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS

FERNANDA C. SCANDIUZZI MOGI DAS CRUZES - 2011


UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO

ARQUITETURA ITINERANTE APROPRIAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS

FERNANDA C. SCANDIUZZI ORIENTADORES | PROF. MS. ELVIS VIEIRA | PROF. MS. JOSÉ FRANCISCO X. MAGALHÃES

ARQUITETURA ITINERANTE: APROPRIAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS

2011

1. AGRADECIMENTOS 2. INTRODUÇÃO 3. ARQUITETURA EFEMERA OU ITINERANTE 4. PARASITAS ITINERANTES? 5. PLUGIN CITY - A CIDADE COM UM ORGANISMO 6. WALKING CITY - CIDADES ZOOMÓRFICAS E NÔMADOES QUE SE DESLOCAM E DE INTERCONECTAM 7. INSTANT CITY - A METAMETRÓPOLE INTERNACIONAL 8. AS QUESTÕES DA MUTABILIDADE 9. COMPACTAÇÃO DE OBJETOS 12. PROJETOS DE REFERÊNCIA PAVILHÕES ITINERANTES - KLANG DER QUADRATEN WÄHLBAR BRINQUEDOTECA ITINERANTE QUIOSQUE PARA PARQUES PÚBLICOS 16. PARTIDO 17. LOCALIZAÇÃO 18. PROJETO 20. AS PEÇAS 23. FUNCIONAMENTO 24. AS PEÇAS E SEUS POSSÍVEIS USOS 25. ESQUEMA DE MONTAGEM 27. OS PROJETOS - CENTRO DE INFORMAÇÃO AO TURISTA PLANTA CORTE ESQUEMÁTICO | VISTA 1 VISTA 2 | VISTA 3 VISTA 3 - DETALHE IMAGENS 37. OS PROJETOS - TELECENTROS DIGITAIS PLANTA VISTA 1 | VISTA 2 VISTA 3 | VISTA 4 IMAGENS 41. OS PROJETOS - CINEMA ITINERANTE PLANTA VISTA 1 | VISTA 2 VISTA 3 | VISTA 4 IMAGENS 51. MAQUETES 52. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS tfg|ubc|faculdade de arquitetura e urbanismo|autoria.Fernanda Scandiuzzi|orientação.Elvis Vieira|2011


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2011

AGRADECIMENTOS

INTRODUÇÃO

Quando chegamos nessa fase de final de curso, vários sentimentos nos vem a mente.

Saudades que vamos sentir da turma, das aulas, das reuniões, passeios, viagens...Mas também o sentimento de liberdade, de nova vida, e que aquele futuro que tanto esperamos está bem próximo.

E nesse processo, conhecemos muitas pessoas, as que já conhecemos, ficam mais próximas

ou se vão, e vem as novas amizades, pessoas que chegam e vão com os dias e necessidades.

P a r a t o d o s e s s e s a m i g o s q u e c o n h e c i , t e n h o m u i t o à a g r a d e c e r,

pelos momentos de boas risadas e lembranças que vou levar para sempre.

A minha família que foi primordial nesses 5 anos, sempre ao meu lado, me

apoiando e as vezes (na maioria) aguentando meus papos de Arquiteta.

Não posso deixar de falar do meu noivo, Carlos, que foi o grande causador de tudo

isso, ele que me incentivou à cursar Arquitetura, e me mostrou o que é bom na profissão. Me ajudou, e esteve ao meu lado em todos os momentos, sem passar nenhum em branco. A f i n a l ,

f o r m a m o s

u m a

d u p l a

m u i t o

b o a .

Bom, minha mãe, que me ajudou a fazer muitas maquetes e sempre também esteve

ao meu lado. Meu pai, que bancou o lado financeiro, sem ele seria quase impossível.

E aos professores, que me ensinaram a gostar de assuntos

que

eu

não

imaginava

gostar,

A R Q U I T E T U R A

e E

me

deram

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uma

nova

paixão:

2011

O tema a ser abordado neste trabalho é como projetos arquitetônicos itinerantes podem servir as comunidades carentes, potencializando e instigando-as em diversas formas de arte e cultura, como, teatro, cinema, dança, pintura, dentre outras. Destas diversas formas de disseminar a cultura nas comunidades, poucas têm o caráter de mostrar a “cara” destas comunidades e integrá-las às cidades. A proposta será levar uma estrutura itinerante que fuja do cotidiano das crianças e adolescentes das comunidades em questão. Isso será feito através da arquitetura, utilizando materiais e um lay-out que aproxime as pessoas e instigue a curiosidade. Com essa proximidade será possível mostrar novas formas de arte e cultura, por ali, talvez, nunca vistas. Como resultado, todas as comunidades poderão se mostrar para a cidade, exibindo sua arte e cultura particular. Ao percorrer esses lugares e observar as pessoas que ali residem, é visível a falta de acesso ao conhecimento, mas também é notável a curiosidade em conhecer o diferente, em saber o que é possível alcançar quando se tem conhecimento vasto das coisas.

U R B A N I S M O !

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ARQUITETURA EFÊMERA OU ITINERANTE

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Para conseguirmos pensar numa arquitetura

Com isso, a cidade incorpora a mais com-

itinerante, precisamos nos desvencilhar da arqui-

pleta gama de possibilidades - objetos, inser-

tetura simplesmente como espaço construído, fixo.

ções, espaços, práticas, uma arquitetura que

A arquitetura itinerante tem como função reinven-

provoque emoções e promova a interatividade.

tar espaços, dar abertura para novas possibilidades,

“Em outros momentos, precisa-

permitindo uma multiplicidade de ações e que o

mos de diferentes tipos de arquitetura, aquelas que

ambiente efêmero que é criado tenha novas perfor-

se apropriam em vez de dominar, que intervém e

mances. Sendo assim, uma rua deixa de ter trânsito

se adicionam, em vez de impor e substituir. Nós

e passa a receber uma feira, com novos personagens.

precisamos de arquiteturas com uma natureza não-

Há a vontade de dar aos lugares novas configu-

-permanente e temporária, que aparecem por algu-

rações, novos usos e mudar, temporariamente, a

mas semanas, dias, ou mesmo horas, que cumprem

vocação do espaço. Por isso o uso da arquitetura

o seu papel e desaparecem (...). Arquitetura, nesse

itinerante, alguns como objetos definidos e outras

sentido, é como uma flor de estação: bonita em sua

que chegam e se apropriam e deixam apropriar-se.

presença efêmera e provisória; apreciada não ape-

Podemos considerar arquitetura efêmera, quando

nas pelo que ela oferece, mas também pela certeza

falamos de arquitetura de eventos, por exemplo.

de que, em breve, ela ter-se-á ido” (RYAN, 2006)

E por ser eventos, esses com começo e fim, elas

Esses novos espaços públicos dinamizam a área

são efêmeras, e não a da modalidade construída.

envolvente e se estabelece como referência numa

Podemos ver, com esses conceitos, que

cidade. Constituindo espaços urbanos flexíveis, ten-

a arquitetura não simplesmente é efême-

do a capacidade de transformação temporal, con-

ra, mas cria também ambientes efêmeros.

ferindo vigor aos mais diversos tempos da cidade.

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PARASITAS ITINERANTES? A arquitetura itinerante e nômade não pode

mais simples e ágil do que uma revista tradi-

ser considerada um "parasita", acostumado a

cional. O questionamento levantado em seus

viver à custa alheia por se apropriar do territó-

artigos era uma reação à obviedade e mono-

rio, pois ela contribui para revigorar espaços,

tonia no processo criativo e de representação.

conferindo um novo significado ao lugar.

Os seus projetos desencadearam toda uma

Ela ganhou vida e notoriedade, principal-

mania de projetos experimentais. As criações

mente nos trabalhos do Grupo Archigram, na

do Archigram romperam com tudo que era

década de 60, formado pelos arquitetos Peter

considerado arquitetura, gerando um grande

Cook, Warren Chalk, Ron Herron, Dennis

impacto para época. Eles pensavam numa

Crompton, Michael Webb e David Greene.

cidade do futuro, com propostas super cria-

O Archigram encantou através de fanta-

tivas que passavam pela ficção cientifica.

sias nômades, discutindo uma arquitetura

A arquitetura tradicional enten-

baseada na mobilidade, podendo deixar as

dida como arte e ciência de planejar e

pessoas livres. Foram influenciados pelo

construir, era pensada como rigidez, es-

movimento Futurista e por idéias polí-

taticidade, estabilidade e durabilidade.

ticas como o socialismo e capitalismo.

Com as diversas mudanças de um mun-

Esses arquitetos ingleses não tinham medo

do pós-guerra, se faz necessário novos

de romper com a tradição. Suas propostas ti-

planejamentos espaciais, por eles funda-

nham sempre um caráter inovado e desafiador.

mentados como mobilidade, flexibilidade,

A idéia para a formação do grupo surgiu

instabilidade, mutabilidade, instantaneida-

com a possibilidade de lançar uma publicação

de, efemeridade, obsolência e reciclagem.

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PLUGIN CITY - A CIDADE COMO UM ORGANISMO

Plugin City foi imaginada por Peter Cook em 1964

a “vida útil” das edificações, umas vez que elas

como reflexo das mudanças sociais, econômicas e

deveriam passar por mudanças muito mais rapi-

tecnológicas que vinham ocorrendo desde os últi-

damente: seja por mudança nas necessidades de

mos anos da década de 1950. É basicamente uma

tamanho, ampliando-se o número de quartos, por

malha regular que concentra todos os serviços e

exemplo; seja por mudança física, de um lugar

dentro da qual se poderia colocar as habitações. Não

para outro da Plugin City. Esse “nomadismo” era

havia proposição de nenhum tipo de hierarquização.

visto como a única forma da cidade acompanhar

Os espaços poderiam ser mutantes, acompanhan-

as mudanças pelas quais estaria sujeita. Dessa

do as mudanças necessárias ao longo do tempo.

maneira ela poderia, lentamente, “caminhar”, au-

Os espaços eram separados em áreas de serviços

mentando suas estruturas na direção desejada pelos

básicos e áreas residenciais, que se ligavam por

seus habitantes – seja ela vertical ou horizontal.

passarelas, formando verdadeiras ruas a medida que fossem surgindo demandas. Os espaços de serviços

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WALKING CITY - CIDADES ZOOMÓRFICAS E NÔMADOES QUE SE DESLOCAM E DE INTERCONECTAM A Walking City foi projetada por Ron Herron

Equipamentos extras como hospitais e

a partir de 1963. O conceito destas estruturas

unidades especiais poderiam ser agregados

nômades e simbióticas estaria na origem de

eventualmente. As condições ambientais ne-

estruturas de habitação intimamente ligadas

cessária à vida seriam criadas artificialmen-

ao corpo e aos seus atributos, entre os quais a

te em um ambiente totalmente controlado.

locomoção e o envelhecimento. Dentro destes veículos existiriam todos os equipamentos necessários para o funcionamento de uma cidade comum: habitações, escritórios, setores comerciais, serviços públicos e privados.

www.archigram.net

deveriam ser abastecidos através de guindastes ou do sistema de trens regional que colocariam as mercadorias dentro de tubos -ligados diretamente às lojas que formariam a própria estrutura da Plugin City. A estrutura foi totalmente pensada para troca relativamente rápida, partindo-se da idéia da obsolescência dos sistemas à medida que novas tecnologias surgissem. Sobre esse aspecto não foi delimitado

www.archigram.net

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INSTANT CITY A METAMETRÓPOLE INTERNACIONAL

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AS QUESTÕES DA MUTABILIDADE Existem hoje muitas possibilidades de se transportar

velocidade ao eliminar a etapa de confecção “in situ” das

O projeto propunha uma espécie de arquite-

móveis de apoio conectadas a carros e cami-

uma estrutura. Mas qual delas seria a mais funcional?

peças, minimizando as perdas, já que são desenhadas

tura móvel que oferecia uma série de eventos

nhões, máquinas de entretenimento, jogos de

Quando falamos de arquitetura itinerante pode-

umas a outras, encaixando. Mas a questão vai além da

e de informações culturais que seriam levadas

iluminação e uma série de equipamentos e

mos nos referir a diversos tipos de projetos pos-

montagem e a desmontagem, já que temos a remontagem.

a localidades distantes das metrópoles, como

sistemas audiovisuais e de TVs. Uma cidade

síveis de itinerância. Mas quando nos limitamos

Tampouco o processo de junção pode danificar

pequenas cidades do interior. Um grande cir-

instantânea. Uma arquitetura do aconteci-

a uma arquitetura itinerante portátil, temos que

os elementos, ou alterar sua conformação de modo

co coberto de lonas erguidas por balões, sob

mento, que surgiria do nada, interagiria com

pensar em questões como facilidade de acesso,

que viabilize seu emprego novamente. Existe uma

as quais poderiam ser encontradas estrutu-

algumas comunidades e depois se esvaneceria.

agilidade de mutação e durabilidade do material.

série de fatores que implicam em danos às peças.

ras pneumáticas, guindastes leves, unidades

A

desmontagem

do

objeto

Sem considerar as estruturas feitas com materiais

A lógica por trás desse processo é a fragmentação

de baixa qualidade, descartáveis, que não podem ser

dos componentes, é a confecção de unidades menores

reutilizados, ou o são em um período muito curto.

que comporão uma unidade maior. A montagem ganha

Alguns exemplos de arquitetura desmontáveis: Pavilhão comercial da URSS, de Berthold Lubetkin, 1926. Feito para ser itinerante, foi itinerante pela França: exposto em Paris, Bordeaux, Marselha, Nancy, Tours, Strasbourg. VITRUVIUS.

Fonte: http://www.essentialarchitecture.com.br

A partir dos conceitos de mutabilidade, flexibilidade, mobilidade, instantaneidade e efemeridade surgem algumas questões a serem levadas em consideração para realização de um projeto arquitetônico portátil.

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Arco triarticulado no IBM Travelling Pavilion, de Renzo Piano, 1982-86 tfg|ubc|faculdade de arquitetura e urbanismo|autoria.Fernanda Scandiuzzi|orientação.Elvis Vieira|2011

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COMPACTAÇÃO DE OBJETOS Eliminando os espaços vazios do objeto, ou

menor detalhamento dos estágios, dão maior

seja, a substância impalpável da arquitetura, con-

trabalho na montagem porque a arquitetura

segue-se a compactação, porém, conceitualmen-

compactável é “automática” em sua concepção.

te neste momento o objeto deixa de ser arquitetu-

Na compactação por inflação, o que dá

ra e passa a ser pura materialidade da construção.

forma ao objeto é o ar, e as paredes o reto-

Há duas táticas de compactação: a dobra-

que final. Materiais com características de

dura, cujo exemplo que melhor a elucida é o

elasticidade e resistência, e o controle do ar

papel e a inflação, caso dos balões e bóias.

com a tecnologia de foles e bombas mecâ-

Na dobradura temos duas variações conceitu-

nicas criam o conjunto que atua como um

ais, uma é a casa de dobra onde o vinco do papel

corpo permitindo um nítido desenho final.

confere rigidez, e a outra, é a armação que através da rotação das peças permite sua compactação. É a mecânica dos sistemas pantográficos. Partindo sempre do estágio compacto para o armado, em sua transmutação podem ser configuradas para mais estágios, porém pode se distanciar do propósito original. Para o projetista sempre um desafio complexo. Comparando-se o objeto desmontável, embora com maior sobriedade das partes e

Cubo D’água - Pequim 2008 - Escritório PTW. Exemplo de sistema de fechamento por inflação

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OBJETOS INTEIRIÇOS

Nesta modalidade o enrijecimento da casca

e momentos de deslocamento, entre outros,

construída conduz uma deseconomia devido

e alguns casos seu abastecimento também.

à transformação do objeto em uma carga. O

L o j a s

transporte é o problema que interfere no projeto

As lojas POP UP se encaixam perfeitamente

e forma final da arquitetura.Temos uma primeira

com a economia de entretenimento, a economia

classe onde o espaço construído se mescla com

de experiência, a economia de surpresa e assim

o próprio meio de locomoção como os veícu-

por diante. A idéia é surpreender os consumido-

los que oferecem abrigo enquanto transportam

res com performances temporárias, garantindo

o passageiro, como exemplo o automóvel.

exclusividade por causa do tempo limitado.

Em outro extremo, grandes estruturas como

Elas são uma reprodução de características da

transatlânticos, embora se desloquem e re-

sociedade contemporânea, como a efemeridade

produzam atividades do meio urbano, não

e a fluidez no modo de viver e se relacionar.

entram no portátil ao que nos referimos.

Este conceito de loja itinerante já existe há

Nem sempre é clara a distinção entre ve-

algum tempo, e hoje é tendência, principalmen-

ículo e a carga. O transporte pode aparecer

te no Japão e na Europa.São constituídas por

somente no momento do deslocamento, e a

containers reutilizados e instaladas em lugares

peça portátil pode ser desenhada para facilitar

públicos, como praças e estacionamentos.

esta remoção, ou o objeto pode ser um anexo

Marcas como Nike, Chanel, Puma, Target,

do transporte, mas indissociáveis na operação.

Adidas, Uniqlo e Illy já aderiram esta idéia na

Análises e proposições arquitetônicas com

qual apresenta nova forma e ocupação do espaço,

estes objetos requerem um conhecimento lo-

tornando-os mais interessantes e atrativo.

gístico, assim como, além de manobra, acessos tfg|ubc|faculdade de arquitetura e urbanismo|autoria.Fernanda Scandiuzzi|orientação.Elvis Vieira|2011

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P o p

U P

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PAVILHÕES ITINERANTES Klang der Quadrate-Atelier Markgraph

As músicas foram gravadas e constituirão a

Este pavilhão itinerante recebeu a instalação

base para compor o placar comemorativo do

interativa, projetada para comemorar os 400 anos

centenário da cidade. Uma canção de sons da

desde a Fundação da cidade de "Mannheim" e

cidade, composto por cidadãos, para a cidade.

apresentar a cidade para toda a sociedade alemã. Nos anos de 2007 e 2008, o pavilhão deslocou-se A loja itinerante da Puma, chamada Puma City, é formada por vinte e quatro containers, possui três pavimentos, incluindo um bar e um “lounge”.

através de várias cidades da Alemanha (Berlim, Colônia, Hamburgo, Munique).Ainstalação apresenta uma proposta multidisciplinar entre arte e comunicação, por meio de um espetáculo multimídia e um aplicativo interativo que permite aos visitantes compor "uma canção" com os sons capturados nas praças de Mannheim.

O designer Adam Kalkin projetou um Café, para a marca Illy, num contêiner, com portas que se abrem através de um mecanismo eletrônico.

A Uniqlo, marca de vestuário japonesa, instalou suas lojas temporárias na rua por aproximadamente dois meses, mudando o endereço a cada dia. blog.bellostes.com/

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wählBAR - Mobile Pavilion O projeto resolve a construção de

ruptura e flexibilidade, mediante a composição

um ponto de informação itinerante,

articulada de três módulos, construídos com se-

para a campanha eleitoral do partido ver-

ções transversais de madeira laminada e reves-

de, nas eleições Austríacas do ano de 2002.

timento plástico fixado à estrutura com velcro.

O desenho se concentrou em comunicar os conceitos básicos da campanha como: transparência,

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PROJETOS DE REFERÊNCIA

BRINQUEDOTECA ITINERANTE

Projeto vencedor do Concurso estudantil

afastadas da dinâmica urbanizada da cidade, de

Iniciativa Solvin 2008, dos estudantes Alec-

forma a oferecer atividades infantis recreativas

sander Gonçalves, Daniele de Souza, Mônica

para áreas carentes. Ela deve ser instalada em lo-

Moreira da Silva e Vinicius Capella Gomes,

cais abertos, constituindo praças enquanto locais

a proposta parte do princípio da utilização do

de sociabilidade e encontro que permitem usufruir

PVC como objeto de uso na arquitetura, tendo

da resistência a intempéries, impermeabilidade e

como partido as propriedades do material.

bom isolamento térmico que o PVC possibilita.

No projeto é proposto um conceito de susten-

O aspecto formal da brinquedoteca remete

tabilidade que abrange, além da materialidade

ao “cubo mágico” - brinquedo infantil cujo ob-

e da abordagem energética, aspectos sociais,

jetivo é colocar todas as peças de uma mesma

com a disseminação de espaços para a recrea-

cor em sua respectiva face. Cria-se assim uma

ção, educação e inclusão cultural às crianças.

relação afetiva com o imaginário das crian-

A brinquedoteca visa a implantação em regiões

ças que irão usufruir do mobiliário urbano.

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www.usjt.br

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QUIOSQUE PARA PARQUES PÚBLICOS DE SÃO PAULO A utilização de soluções originais, sustentáveis, conectoras e espacialmente contemporâneas para o quiosque de serviços urbanos – equipamento público de grande importância para os parques públicos da cidade de São Paulo, Brasil – volta-se para o bem estar e o aumento da qualidade de vida os usuários em geral.

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PARTIDO A questão de ser itinerante não era somente a forma de se locomover. O projeto tinha que se modificar por um todo, criar novas possibilidades à cada lugar que chegasse e a cada uso que tivesse. Para isso, foi necessário estudar a mobilidade e mutabilidade do objeto. A idéia era que o projeto não fosse uma casca rígida, com somente uma configuração, o que dificultaria sua locomoção. Inspirada em dois brinquedos, o Cubo Mágico, criado pelo húngaro Erno Rubik em 1974, e a Boneca Russa (Matrioska) tradicional brinquedo Russo. O Cubo Mágico possibilitou o estudo

de diferentes configura-

ções, e a Boneca Russa resolveria a questão da compactação e mobilidade do objeto.

www.concursosdeprojeto.org

Boneca Russa - www.wikipedia.org

Cubo Mágico, 1974. www.cubomagicobrasil.com.br

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PROJETO

LOCALIZAÇÃO

PEÇA IMANTADA PÓLO NEGATIVO

PEÇA IMANTADA PÓLO POSITIVO

O projeto itinerante correrá várias cidades e paises, e cada vez montará um espaço público, fazendo com que a comunidade se envolva desde o começo do projeto. Se adaptará ao meio ambiente, a economia e ao meio social de cada lugar.

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O projeto é composto por peças que juntas formam um todo. A união das peças se dá por meio

do imã de neodímio, um dos mais fortes imãs encontrados no mercado. Com polaridade positiva e negativa, as peças se unem e uma a uma, tornando-se, praticamente, impossível a separação com um simples toque.

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PROJETO

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AS PEÇAS

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2.50

TRILHO MACHO E FEMEA PERFIL METÁLICO 0.50

2.50

0.50

BASE EM PVC COM ESTRUTURA EM PERFIS “I” TRANSVERSAIS E LONGITUDINAIS .ESPAÇO PARA FIXAÇÃO DE PRESILHA PARA CABO DE AÇO E TRILHOS MACHO/FÊMEA PARA DESLOCAMENTO DAS PEÇAS DE FECHAMENTO. PERFIL METÁLICO REVESTIDO COM PVC

0.50

PERFIL METÁLICO REVESTIDO COM PVC

0.50

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ESQUADRIA VISTA FRONTAL

Imã de Neodímio - www.imashop.com.br

Imã de Neodímio - www.imashop.com.br

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0.46

0.50

0.50

0.02

0.02 ESQUADRIA PERSPECTIVA

ESQUADRIA EM ALUMÍNIO REVESTIDO COM PVC, PARA FIXAÇÃO DE FECHAMENTO DE DIVERSOS MATERIAIS.

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0.06 2.50 PERFIL “I” EM ALUMÍNIO REVESTIDO DE PVC

0.06

0.04

0.06

0.50

0.20 2.50

PEFIL “U” VISTA LATERAL

COBERTURA COBERTURA VISTA FRONTAL- -DETALHE DETALHE VISTA FRONTAL COBERTURA VISTA FRONTAL - DETALHE

2,50

PEFIL “U” VISTA FRONTAL

COBERTURA VISTA SUPERIOR

COBERTURA COBERTURA VISTA SUPERIOR VISTA SUPERIOR

PEFIL “U” METÁLICO IMÃ DE NEODÍMIO NA PEÇA

COBERTURA VISTA FRONTAL COBERTURA VISTA FRONTAL

CALHA EMBUTIDA NO PVC

PEFIL “U” PERSPECTIVA PEFIL “U” VISTA FRONTAL - DETALHE

PERFIL “U” METÁLICO REVESTIDO COM PVC, COM IMÃ DE NEODÍMIO EMBUTIDO NA PEÇA.

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COBERTURA PERSPECTIVA COBERTURA PERSPECTIVA COBERTURA PERSPECTIVA

COBERTURA COM INCLINAÇÃO DE 2% PARA QUEDA D´ÁGUA, COM CALHA PARA COLETA E CONDUTOR DE ALUMINIO. ESTRUTURA EM PERFIS “I” TRANSVERSAIS E LONGITUDINAIS REVESTIDOS COM PVC. ESPAÇO PARA FIXAÇÃO DE PRESILHA PARA CABO DE AÇO.

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FUNCIONAMENTO

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AS PEÇAS E SEUS POSSÍVEIS USOS BANCO

Inclinação da Cobertura

3º MESA | BANCADA

VENEZIANA

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Calha embutida na cobertura de PVC

Detalhe Cobertura

Duto para captação de agua

Detalhe Base

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MONTAGEM

ESQUEMA DE MONTAGEM

TRANSPORTE EM USO

DEPÓSITO

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DESMONTAGEM TRANSPORTE

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O intuito das peças terem formas e cores diferentes, é para que o usuário possa interagir com o projeto desde sua concepção, podendo criar diversas possibilidades projeto. As peças com seus tamanhos variados possibilitam mobilidade visual, criatividade e lugares unicos. Pela leveza apresentada pelo PVC e sua estrutura leve em alumínio, os projetos se adaptam à qualquer local escolhido e as mais diversas possibilidades de uso. Para maior segurança em relação à parte estrutural, cabos de aço fixados na base e cobertura segurarão as peças, sem esquecer do imã de neodímio, um dos mais fortes do mercado, que fará com que as peças tenham estabilidade vertical e horizontal. Com a ajuda dos trilhos macho/femea localizados na base e cobertura, as peças podem correr, possibilitando uma maior versatilidade de uso. A cobertura em PVC terá estruturação em alumínio e inclinação de 2% para captação de água, e um duto em PVC para condução da água.

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O PROJETO CENTRO DE INFORMAÇÕES PARA O TURISTA NOS JOGOS PLACAS INTERATIVAS

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VISTA 2 2.50

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OS PROJETOS

ARQUITETURA ITINERANTE: APROPRIAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS

2.50

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2.50

ARQUITETURA ITINERANTE: APROPRIAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS

VISTA 1

CORTE ESQUEMÁTICO

2.50

2.50

2.50

Nesse projeto, as peças escolhidas foram peças que remetam ao local escolhido para o projeto se instalar. As possibilidades de uso das peças, variam de acordo com a necessidade, formando ambientes maiores ou menores, com novas disposições das bases, coberturas e fechamentos. Telas Interativas dispostas no lugar de algumas peças de fechamento, terão com função direta informar o turista/usuário sobre as ultimas noticias dos jogos. O mobiliário em PVC rigido, remeterá as peças do projeto, com cores e formas variadas. Algumas placas venezianas dispostas em locais estratégicos facilitarão a ventilação e iluminação natural do lugar.

VISTA 3

2.50

CENTRO DE INFORMAÇÕES PARA O TURISTA NOS JOGOS

5.00

O PROJETO

2.50

PLACAS INTERATIVAS

CORTE ESQUEMÁTICO

2.50

5.00

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VISTA 4

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PLANTA

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ARQUITETURA ITINERANTE: APROPRIAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS

2011

3,00

3.00

ARQUITETURA ITINERANTE: APROPRIAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS

CORTE ESQUEMÁTICO

3,00

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VISTA 2

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VISTA 1

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ARQUITETURA ITINERANTE: APROPRIAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS

2011

ARQUITETURA ITINERANTE: APROPRIAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS

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3,00

LONDRES CENTRO DE INFORMAÇÕES PARA O TURISTA NOS JOGOS

VISTA 3

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VIDEO WALL (PLACAS INTERATIVAS)

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ARQUITETURA ITINERANTE: APROPRIAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS

2011

RIO DE JANEIRO

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ARQUITETURA ITINERANTE: APROPRIAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS

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CENTRO DE INFORMAÇÕES PARA O TURISTA NOS JOGOS

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ARQUITETURA ITINERANTE: APROPRIAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS

2011

MEDELLÍN

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ARQUITETURA ITINERANTE: APROPRIAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS

2011

CENTRO DE INFORMAÇÕES PARA O TURISTA NOS JOGOS

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ARQUITETURA ITINERANTE: APROPRIAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS

O PROJETO

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ARQUITETURA ITINERANTE: APROPRIAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS

TELECENTROS DIGITAIS DA CIDADANIA

Os Telecentros Digitais de Cidadania são de acesso público à informática, ou seja, locais de livre acesso equipados com microcomputadores com uma série de softwares instalados, concectados à Internet, que podem ser utilizados pelos usuários para acessar páginas da web, correio eletrônico, produzir trabalhos e documentos, desenvolver estudos e pesquisas, bem como capacitar-se através dos cursos e oficinas oferecidos. No Telecentro você encontra informação, conhecimento, qualificação profissional e cultura por meio da tecnologia digital. O Programa de Inclusão digital visa garantir à população o acesso às tecnologias da informação e da comunicação, através dos recursos tecnológicos das redes de computadores. Seu objetivo é possibilitar ao cidadão, especialmente o de baixa renda, o livre acesso às tecnologias de informação e comunicação. E em função dessa iniciativa, muitos usuários terão a oportunidade de usufruir os inúmeros benefícios ligados ao uso dos recursos digitais, melhorando sua condição de vida.

7.50

VISTA 3

VISTA 2 7.50

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PLANTA

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2011

ARQUITETURA ITINERANTE: APROPRIAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS

2011

3,00

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ARQUITETURA ITINERANTE: APROPRIAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS

VISTA 1

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VISTA 2

Peça com brise em PVC AR FRIO

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AR QUENTE

VISTA 4

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ARQUITETURA ITINERANTE: APROPRIAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS

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ARQUITETURA ITINERANTE: APROPRIAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS

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ARQUITETURA ITINERANTE: APROPRIAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS

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ARQUITETURA ITINERANTE: APROPRIAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS

O PROJETO

C I N E M A

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I T I N E R A N T E

O propósito é ambientes temporários a partir da modulção de rápida montagem, leve e apto a configurações diversas, tendo o PVC como material principal. Dependendo da articulação dos módulos, pode-se criar uma sala fechada, ou até mesmo uma peça de mobiliário urbano, que se relaciona com a paisagem circundante de modo estanque ou permeável. O projeto poderá sem implantado em regiões centrais, ou afastadas das cidades, levando cultura e arte para a população. Para isso, as salas serão abertas, interagindo com o entorno e possibilitando a interação, também, das pessoas. A idéia para o mobiliário, é que a pessoa se acomode da maneira que achar mais confortavel, e em alguns casos o usuário pode levar seu próprio assento.

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ARQUITETURA ITINERANTE: APROPRIAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS

2011

ARQUITETURA ITINERANTE: APROPRIAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS

2011

VISTA 3

3,00

10.00

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VISTA 4

VISTA 1

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VISTA 1

PLANTA

VISTA 2 VISTA 2

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ARQUITETURA ITINERANTE: APROPRIAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS

2011

3,00

ARQUITETURA ITINERANTE: APROPRIAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS

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VISTA 3

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ARQUITETURA ITINERANTE: APROPRIAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS

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ARQUITETURA ITINERANTE: APROPRIAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS

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ARQUITETURA ITINERANTE: APROPRIAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

MAQUETE FÍSICA

LIVROS, ARTIGOS E REVISTAS: • ARNELL, Peter e Bickford, Ted. Aldo Rossi – Obras y Proyectos. Nova Iorque/EUA: Rizzoli, 1985. • GONÇALVES, Alecsander, Souza, Daniele, Silva, Mônica Moreira Gomes, Vinicius Capella. • B r i n q u e d o t e c a

Itinerante.

São

Paulo:

Editora

Guerra,

2008.

• Martinez, Andressa Carmo Pena. Pequenas intervenções em espaços livres públicos:Itinerancia, flexibilidade e Interatividade. Rio de Janeiro - 2008. • M ellado ,

D a n i e l .

A r q u i t e t u -

ra Efemera ou Transitória - Esboços de uma caracterização. São Paulo - 2008. • L E R N E R ,

Jaime.

Acupuntura

Urbana.

São

Paulo

-

2003.

• K O O L H A A S , R e m . N o v a Yo r k D e l i r a n t e . S ã o P a u l o - 2 0 0 8 . SITES: www.casavazia.com.br http://blog.bellostes.com 1º accesit concurso de ideas de caseta destinada a mercado ambulante en el jardín del salitre. Disponível em: http://antoniojuradoarquitectura.blogspot.com

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“A arquitetura itinerante tem como função reinventar espaços, dar abertura para novas possibilidades, permitindo uma multiplicidade de ações e que o ambiente efêmero que e criado tenha novas performances. A questão de ser itinerante não era somente a forma de se locomover. O projeto tinha que se modificar por um todo, criar novas possibilidades à cada lugar que chegasse e a cada uso que tivesse. Para isso, foi necessário estudar a mobilidade e mutabilidade do objeto. A idéia era que o projeto não fosse uma casca rígida, com somente uma configuração, o que dificultaria sua locomoção.” “...Defendo até a possibilidade de se instalarem estruturas provisórias para consolidar algumas atividades até que surjam novos projetos. É a acupuntura das novas estruturas portáteis, que possam ser colocadas no local até para garantir vida, revitalizar uma região, gerando função urbana que esteja faltando...” (LERNER, Jaime – Acupuntura Urbana, 2010.)


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