PORTFOLIO MARIA MADRID 2021

Page 1

MARIA MADRID


P ORT F OLIO María Madrid 2012 - 2021

© 2021 Mar i a Mad r i d c/ Mon terer i a n º16 18001, Gr an ad a 2

3


S oy arqu ite cta y m i p a si ón e s e l d i seño. D e fi en do la fig ura de l a rqui te c to c omo d i seña d or, p orqu e entiendo qu e e l pro c e so d e d i seño imp l i ca e l to do , el c ono cim iento d e l o s materi a l e s, e l e sp a c i o y la re lac ión c on su mo b i l i a ri o. El d i seño forma p a r te de nu e stro d ía a d í a . Ap or to e xp eri enc i a en la c omun ica c ión visua l y conceptua l, ta nto en la e j e c uc i ón d e proye c to s arqu ite ctón ic os c omo en la i d e a c i ón d e l o s m i sm o s . Ofre z c o una g ra n cap a c i da d d e tra b a j o en e quip o s mu ltid iscipl ina re s , imp l i ca c i ón a l 100% d e sd e el m inuto c ero , ap or ta nd o so luc i one s, g enera n do ide a s nu e va s y e l e va nd o ca da si tua c i ón cre ati va a su má xima e xpresi ón . Mi e xp erienc i a en e l c omerc io me ha p erm i ti do entender e l lug a r que o c up a e l pro duc to en el mercado , sus venta s, la s d ema nda s y su pro c es o e vo lutivo. Entend er el me rchand aising es impre sc ind ib le p a ra p o d er i d e a r un nue vo pro ducto.

4

5


FORMACIÓN

PUBLICACIONES

2018-2019

MÁSTER HABILITANTE EN ARQUITECTURA SUPERIOR E T S A G . Un i ver si da d d e G ra na da , Esp a ña

2018-2019

CURSOS CYPECAD ESTRUCTURAS E INSTALACIONES Es + Arqui te c tura

2012-2018

GRADO EN ARQUITECTURA SUPERIOR E T S A G . Un i ver si da d d e G ra na da , Esp a ña

2013

CURSO DE ESCENOGRAFÍA, 60 HORAS E T S A G . Un i ver si da d d e G ra na da , Esp a ña

2002-2010

CONSERVATORIO PROFESONIAL DE DANZA REINA SOFÍA Esp e c i a l i da d Da nz a Esp a ño la , G ra na da , Esp a ña

EXPERIENCIA

2018

“ GESAMTKUNSTWERK ” La obra de arte total Arquite c tura en su re lac ión c on otros ámb itos c u ltura le s T F G . D ep ar tamento c onstr uc c ione s arquite c tón ica s

2018

METODOLOGÍA RESTAURACIÓN ARQUITECTÓNICA Catá lo g o d e inter venc ione s en e l p atrimon io arquite c tón ic o L R A . L ab oratorio R e staurac ión Arquite c tón ica . ETS AG

2017

REPERTORIO DE ARQUITECTURA CIVIL DE BAEZA Catá lo g o d e inter venc ione s en e l p atrimon io arquite c tón ic o L I R A U. L ab oratorio Internac iona l d e R e staurac ión . Jaén

2014

ARQUITECTURA Y ESCENOGRAFÍA EN LA ALHAMBRA El amor br uj o. Curs os Internac iona le s Manue l d e Fa l la I S B N: 978-84-15873-43-3( pp 103-107)

CONCURSOS

2020- ACT

HOME FURNISHING CONSULTANT I K E A . Ike a D i seña G ra na da

2019

CONCURSO LA RESINERA U G R . “ Fáb rica S ie rra”. Primer prem io

2020-2021

TÉCNICO DE ESTUDIOS I N C O A . Inc o a G r up o Ing en i ero s . C onsu ltorí a

2019

CONCURSO SIKA “UN NUEVO MUNDO” “ Cikl o”. Jue g o d e l prontuario

2019-2020 2017-2018

ASESORA DE VENTAS L E R O Y M E R L I N . S e c c i ón Sa n i ta ri o y C erá m i ca

2017

CONCURSO FOTOGRAFÍA ENFOCAR RENAULT JAPEMASA Terc er prem io en cate g oría j oven

2018-2019

BECA DE COLABORACIÓN. Dr. Javier Gallego Roca E T S A G . D ep a r ta mento R e staura ci ón Arqu i te ctón i ca

2017

CONCURSO GRUPO PUMA “ E xiste nzminim um”. Menc ión d e honor

2017-2018

BECA PRÁCTICAS INTERNAS. Dr. Javier Gallego Roca E T S A G . D ep a r ta mento R e staura ci ón Arqu i te ctón i ca

2017

CONCURSO 12 x 12 “ Desm a ntel a nd o”. Menc ión d e honor. ( R e a l iz ad o en 12 hora s )

2017

COLABORACIÓN ESTUDIO LORETO SPA ARQUITECTURA R e a l i z a c i ón d e proye c to s d e fin i c i ón , vi sua l es y pres enta ci on es

2017

CONCURSO REHABILITACIÓN TORRE DE SAN MIGUEL “ ´A NA Γ K H ”.Co lab orac ión Dr. Javier Ga l le g o R o ca

2013-2014

COLABORACIÓN ANTONIO JIMÉNEZ TORRECILLAS E T S A G . Ap oyo a la d o c enc i a

2015

CONCURSO IDEAS CUEVAS “LA HERRADURA” “ Hab ita r l a me moria”.Co lab orac ión B ernard ino L ind e z Vilc he z

6

7


[ 1 0 mi n d e l ectura ]

« Estaba pe nsa nd o m á s e n va cíos meta fóricos, h uecos, espa cios sob ra ntes, l uga res no d esa rrol l a d os… por e je mpl o , l os l uga res d ond e te pa ra s a ata rte l os cord ones d e l os z a patos, l os l uga res que son simpl es inte rr upciones e n tus mo v imie ntos dia rios. Estos l uga res son ta mb ié n importa ntes d esd e el punto d e vista d e l a pe rce pción, porque ha ce n re fe re ncia al espa cio d el mo v imie nto. Te nía que ve r con al g o distinto d el v ocab ul a rio a rquitectónico establ ecid o , sin l l ega r a a fe rra rse a na d a d e m a sia d o form al »

▲Spl itting (1974). 322 Hump hre y Stre e t, Eng le wo o d , Ne w Jers e y G ord on Matta - Clark 8

9


LO SOCIAL

IL RESTAURO

MERCADO DE AGRICULTORES

ESCUELA DE COCINA

MUSEO Y CENTRO CULTURAL

MAGAZZINI GENNERALI

LA CASA MORISCA

[ 18 - 2 7 ]

[ 30 - 35 ]

[ 36 - 47 ]

[ 50 - 59 ]

[ 60 - 65 ]

10

11


CONCURSOS

CUEVAS LA HERRADURA

CIKLO

FABRICA SIERRA

EXISTENZMINIMUM

TORRE SAN MIGUEL

[ 68 - 7 1 ]

[ 7 2 - 75 ]

[ 76 - 79 ]

[ 80 - 87 ]

[ 88 - 91 ]

12

13


LO SOCIAL

14

15


E L M ERCAD O [... aba stos para una ciud ad ... ] El m erca d o d e sd e su primera c onc ep c i ón está l i g a do c on la a rqui te c tura d e sd e su forma má s ef ím era c on lo s merca d o s me d i e va l e s ha sta l l e g a r a la re vo lu ci ón industri a l d ond e se c entra n en la c onstr u c ci ón c o losa l d e g ra nd e s e str uc tura s d e h i erro f un d i do , siend o una e x a lta c i ón d e d i c ho materi a l . L a i d e a d e l p atrimon i o industri a l ha l l e va do a la re c onver si ón d e muc ho s d e e stos m erca do s , re cup erá nd o l o s e i d e a nd o o tra s f unci on es p a ra la c iu da d , l i g á nd o se a e l la d e una ma nera má s d ire cta , me d i a nte la ca l l e . L a imp or ta nc i a d e l Me rc a do - Ca lle a dqu i ere aug e c uan d o se enti end e que , e l merca d o e s un c onten e dor de la a c ti vi da d c omerc i a l d e un lug a r c on creto y qu e nunca d e b e d e e sta r d e sl i g a d o d e éste, p or l o qu e su re la c i ón c on la ca l l e d e b e ser d ire cta . Es a s í impre sc ind i b l e que l o s merca d o s se a n p erm ea b l es , transp a rente s y fl e x i b l e s, que se a dapten a la s ne c esi da d e s d e ca da entorno. S on l o s p unto s ne urá l g i c o s d e nue stra s ci u da des , dond e se l o ca l i z a n e l bu l l i c i o c omerc i a l y la s r uta s de to d o s sus ve c ino s, e l cr uc e d e sus s a lu do s y la s c onver sa c i one s má s c o ti d i a na s .

Fo o d ( 1971) . Tina G iro ua rd , Ca ro l G o o dden y G ord on Matta - Cla rk frente a la b o d e g a c erra da qu e se c onver tirí a en su re staura nte Fo o d , Nu e va York . Fo to g ra fí a d e R i c ha rd La nd r y

16

15 17


MERCADO DE AGRICULTORES Vega d e Gra na d a 2015

L a Ve g a d e Granada e s , d e s d e e l orig en d e la c iudad , la b a s e que ha sustentad o la vida y la e c onom ía en la z ona . Jue g a un p ap e l f undamenta l en e l ámb ito cre ativo que tantos y tan buenos f r utos ha g enerad o ha sta nue stros d ía s . Su c ontribuc ión a l ar te c omo f uente ina g otab le d e re c urs os p o é tic os , p ic tóric os y mus ica le s s ó lo e s sup erada p or su vers atil idad y su g eneros idad a la hora d e sum in istrar pro duc tos d ivers os a la c iudad . L a Ve g a nunca ha d e f raudad o a sus a g ric u ltore s y ha s ab id o a s im ilar en mayor o menor me d ida c ua lquier tip o d e e xp lotac ión que s e ha d e s arro l lad o en e l la .

Proye cto elab orado en 3 er c ur so d e Arqui te c tura Sup eri or Proye cto s V c on el Arqui te c to Lui s Ib á ñe z Sá nc he z 18

▲ Veg a de Gr a na da ( 2015). Co l la g e e lab orad o p or María Garc ía Mad rid 19


RUINA INDUSTRIAL [ SECADEROS DE TABACO ] El emp la z a m i ento d e l proye c to s e u b i ca en C ETA R S A , una a nti g ua ta b a ca l era . Lug a r don de s e trata b a e l ta b a c o ya re c o g i d o y se c o , p a ra su rep a r to y p osteri or p ue sta a la venta . L i g a d o c on un p a i s a j e industri a l ca da ve z má s p erd i d o , l o s s e ca dero s de tab a c o aún c onforma n e ste p a i sa j e ta n prop i o de la ve g a g ra na d ina .

Huer tos l ig ad os a l mercad o

L l e g a da d e mercanc ía m e d i ante e l f erro carril d e l a zúcar

El proye c to sur g e d e la ne c e si da d d e re va l ori za r a l a g ri c u ltor, y p erm i tir que p ue da n c om erci a l i za r su pro duc to me d i a nte c o op erati va s a g ra ri a s , s in interme d i a ri o s .

Merca d o temp ora l

de

a g ric u ltore s

“...Ni el a zúca r ni el taba co e ra n cosa s d e l a Vega . Gra na d a sie mpre ha comid o d e l o que crecía e n su h ue rta y a eso tie ne que v olv e r. Eso ha sid o sie mpre a sí d esd e a ntes d e l os moros...”

20

21


R e c u p e r a c i ó n E l

f e r r o c a r r i l

d e l

d e l

a n t i g u o

a z ú c a r

22

23

t r a z a d o

d e

l a

a c e q u i a


PRO CE S O DE DISE Ñ O M O DULO DE PUE STO M E RC A D O [ . . .un s a lto de es c a l a . . . ]

S e l l e va a cab o e l d is eño e sp e c if ic o d e l pu esto de mercad o me d iante un mo du l o f l ex ib le que nos p erm ite adap tar el esp a ci o d e la nave en f unc ión d e l us o en ca da momento. Ya s e a p ara Merca do o p ara otro us o c u ltura l .

Este e lemento e s ind isp ens ab le p ara a s e g urar la e f ic ienc ia d e su us o y p o d er of re c er a lternativa s en f unc ión d e lo re querid o. S e c omp one d e una b a s e ríg ida d e horm ig ón que ac túa c omo una suc e s ión d e p ilare s d entro d e e sta nave .

A s í , el “m o b il iario” no interf iere en e l c on c epto e ima g en f ina l d e l p atrimo n i o in dustria l s o bre e l que e stamos actua n do : Una a ntig ua nave taba cal e ra .

S e c omb inan materia le s l ig eros c omo e l ac ero y la mad era , p ara p os ib il itar la mo du lac ión d e l mo b il iario.

▲ 01 MODULO CERRADO

▲ 02 MODULO ABIERTO

▲ 03 MODULACIÓN

▲ 04 FLEXIBILIDAD - EFÍMERO

▲ 05 MODULO FINAL DE MERCADO

Un idad cerr ada . Otorg a l a p osibil idad de usa r la nave cuando no este el mercad o en f uncionam iento, ya que es temp or a l .

Se a bate el te c ho m e d ia nte un sistema de p o l e a s c onf orma do p or ca bl e s tira nte s de a c ero.

S e d i s eña una s eri e d e m o b i l i ari o p le g ab le qu e p erm i te la c onf i g ur ac i ón d e un e sp ac i o f le x i b le y l i vi ano.

S e d i s eña una s erie de mo bil ia rio p le g ab le que p erm ite l a conf ig ur a ción d e un e sp a cio f l ex ibl e y l ivia n o.

El resu lta do f ina l re co g e una zona de venta y prepa r a do del pro ducto a g r a rio.

24

25


MODELO 3D SISTEMA DE POLEAS MÓDULO

MODELO 3D MÓDULO PUESTO MERCADO

▲ MODULO CERRADO. Mo de l o 3D re a l iz a do c on Auto C A D, materi a le s y rend er con VR ay en 3D Ma x .

▲ MODULO CERRADO. Mo del o 3D rea l iza do con Auto C A D, materia l es y ren der c on V R ay en 3D Ma x .

▲ MODULO ABIERTO. Mo de l o 3D re a l iz a do c on Auto C A D, materi a le s y rend er con VR ay en 3D Ma x .

▲ MODULO ABIERTO. Mo del o 3D rea l iza do con Auto C A D, materia l es y ren der c on V R ay en 3D Ma x .

26

27


LA CALLE [ . . .e ntre l o p úbl ico y l o p r ivad o. . . ] “...pl e na hora d e l a siesta , tan sag rad a e n l os p u ebl os. Pe rsiana s ce r rad a s, con visil l os p ara l os qu e si e mp re vig il an. Caminé sob re ardie ntes ad o q ui nes qu e a es a hora b r il l aban como si fu e ran d e pl ata . Unos metros má s y vi l a p u e r ta , d esga stad o el col or por el si g l o, q ue te nía sob re su s g o znes. Un p e r ro e nor me d or mí a profund ame nte , d el ante d e l a p u e r ta e ntreab i e r ta por d ond e fl ameaba una cor tina q u e l e es pa ntaba l a s mos c a s. . .” Una p uer ta , Al cira Cuf ré El e sp a c i o que e sc ind e l o p úb l i c o y l o pri va do s e ha c onver ti d o en la l ine a d e i d e a c i ón d e lo s s i g u i entes proye c to s c u ltura l e s . S e enma rca n en e l p a i sa j e g ra na d ino d el b a rri o del Al b a i c ín . Un b a rri o d om ina d o p or el urb a n i sm o musu l má n .

La p uer ta , ap ena s c erra da y la c or tina ( 2 0 1 7 ) . Z ar zue la d e l p ina r, S e g o vi a , A g o sto. Fo to g ra f í a e lab ora da p or Ma rí a Ga rc í a Ma d ri d 28

29


ESCUELA DE COCINA B a rrio d el Al ba icín. Gra na d a 2017

El orig en d e la c iudad d e Granada e stá s ituad o en e l b arrio d e l Al b a ic ín, here dad o d e una c u ltura e ins er tad o p or c onquista en otra tota lmente d if erente . Este entorno s e ha visto mo d if icad o en la s ú ltima s d é cada s , d e g radánd os e ha sta c onver tirs e en un mero re c orrid o turístic o b añad o p or e l s o l durante e l d ía y ens ombre c id o p or la ins e g uridad d e la no c he . S e pre tend e re a l z ar los carac tere s p os itivos p ara e vitar que p ierda la id entidad y no term ine s iend o una p ar te d e la c iudad mus e o. R e c up erar la vida d e b arrio, la c ercan ía c on e l c omerc io lo ca l , a s í c omo la re lac ión c on sus c ontornos , s on o bj e tivos primord ia le s p ara la re g enerac ión d e l Al b a ic ín y o bj e to d e e sta inter venc ión .

Proye cto elab orado en 5º c ur so d e Arqui te c tura Sup eri or Proye cto s I X c on el R a f a e l S o l er Má rque z 30

▲ E C A (2017). Es c ue la d e Co c ina Al b a ic ín . Ima g en e lab orada me d iante Auto C A D y rend eriz ad o c on V R ay en 3D Ma x 31


Pue rta d e l a m urall a

+74

3

+745

C IUDA D E N T E R R A DA “Constr uir en l o constr ui d o” ™ ...mediante el conce pto d e sól id o c ap az recon str ui mos l a v ol umetr ía d e l a h u el l a e xiste nte . . . “ Tor res B albá s El a ná l i si s a rque o l ó g i c o e s ind i sp ens a b l e cua n do inter ven imo s en un b a rri o c on una h i stori a ta n de snsa c omo e l Al b a i c ín . S erá nue stro punto de p ar ti da , p a ra p o d er entend er la morf o l o g í a del urb a n i smo que l e pre c e d e . Par timo s d e uno s b a sa mento s d e muro s qu e a l b er g a b a n en su momento vi vi enda s musu l ma na s , y da b a n forma a una ca l l e que má s qu e ésta es el resu lta d o d e va ri a s vi vi enda s junta s . S e l e da imp or ta nc i a a e ste ca l l e j ón que c o l in da c on una mura l la aún en p i e y que forma p a r te d el p atrim on i o de l b a rri o.

32

S e proye c tan d os p ie z a s , la b ib l iote ca y la e s c ue la . S e c onc ib e c omo una mura l la p le g ada que c onf ig ura los ac c e s os me d iante la un ión d e amb a s p ie z a s . S on op aca s y s e v ue lcan hac ia un p atio interior rememorand o la c ond ic ión d e la arquite c tura is lám ica . R e cre a la s ens ac ión m ística d e s orpre s a a l l le g ar a e sta s mura l la s .

33


 41

42

43

44

45

46

47

48

49

50

32

33

34

35

36

37

38

39

40







 





01

29

02



30

03



31

04

32

05

06

33 34 35 36

10 11



12 13 14 15 16 17



18 19 20 21 22 23 24 25 26 27



28

 

34

35


MUSEO Y CENTRO CULTUR AL B a rrio d el Al ba icín, Gra na d a 2019 L a inter venc ión atiend e a tre s b lo que s d if erente s : el paisa je urban o , el museo de l a ciu d a d y el cent ro c ultura l . Ésta prop ue sta p lante a d e s vinc u lar la p ar te urb ana c omo una entidad e xenta e inte g rarla en to d o momento en e l re c orrid o interno y e xterno d e l c onjunto. Es f undamenta l entend erlo c omo un re c orrid o urb ano que f ac il ite la ac c e s ib il idad tanto a ve c inos c omo a vis itante s . Pre tend e f unc ionar c omo la antig ua ca s a d e p a s o, s iend o ne c e s ario p ene trar en e l c onjunto p ara p o d er ac c e d er a l b arrio. El c onc ep to in ic ia l surg ió a ra íz d e un aná l is is s o bre la transf ormac ión d e l b arrio d e b ida a la ap er tura d e L a Gran Vía . Era ind isp ens ab le entend er c ómo s e a lteró la e str uc tura is lám ica , ac op lánd os e a una nue va ord enac ión que d if ic u ltab a e l d iá lo g o entre amb a s . As í s e c omenz ó un pro c e s o p ara p o d er d is c ern ir e l va lor d e c ier tos e lementos d e la antig ua me d ina que e stán c ond enad os a d e s ap are c er tra s mo d if icac ione s tan rad ica le s c omo é sta .

Trab aj o Fin de Má ster Ha b i l i ta nte . E T S A G Tutore s : R amón Ferná nd e z - Al onso B orra j o / R a f a e l de L a c o ur Jim én e z / Franc isc o del Corra l d e l Ca mp o 36

▲ R a ba d Al-Z en eta (2019). Co l la g e e lab orad o p or María Garc ía Mad rid 37


38

39

02

Museo de l a ciudad y Centro Cultural en el paisaje urbano de Calles Elvira y Z enete

C

O N T E XTO

U

R B A N O - - - - L A GR A N A V E N I DA D E L A ZÚ C A R

<< La Calle dirigida >>

María García Madrid Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Granada


O S E A L M U P O R M T E

A T E C L I O B I B

T R O L C E N R A LT U C U

T E E N A N R M P E

O S E M U

E L L C A

T E N E Z E

C

D T A E S C U

T A T E B E

A B A c c e so

E

L V I R A

l

L L E

a

A

A

C

C

c

o

c

p

so

m

e

le

a

jo

C

a

n

e

n

t

A

e

c c e s o

a

ía

m

tr

s

o

r

fe

03

c

e

a

u

e

e

a

A

c

o

M

s

P

C

e n

t r o

C

O N TE XTO

U RBANO

- - - - IDE A DE PROYECTO

l t u

ra

l

A

B

C

D

E L MU RO

E L A DA RVE

E L R A BA D

E L A RT E S A N O

Museo de l a ciudad y Centro Cultural en el paisaje urbano de Calles Elvira y Z enete

C

u

<< La Calle dirigida >>

40

María García Madrid Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Granada

41


42

43


44

45


46

47


IL RESTAURO [ . . .inte r ve nc ión e n p atr imonio. . . ]

“ Con se r var l os edific ios tal tran smitid os, p rese r varl os d e cons ol id arl os, sie mp re con un antig u a ; nunc a compl etarl os e xiste ntes.”

como nos ha n si d o l a r uina , s oste ne rl os , g ran resp eto a l a ob ra ni rehace r l a s pa r tes

L e op o l d o Torre s Ba l b á s , 1 9 2 1

L a inter venc i ón en p atrimon i o me l l e vó a enten der lo s e strato s d e la h i stori a d e la s c i uda des , la l e ctura de sus materi a l e s y la ap l i ca c i ón en nuestro pres ente. Graci a s al d ep a r ta mento de R estua ra ci ón Arqu i te c tón i ca d e la ETS AG , dura nte do s a ñ o s c onse c uti vo s he p o d i d o forma r p a r te de este e qu ip o y aprend er me d i a nte la d o c enc i a y e l la b oratori o la meto d o l o g í a d e l R e stauro d e primera ma n o.

Estrato s d e un p ue b l o ( 2017) . Z a r zu ela del p ina r, S e g o vi a , A g o sto. Fo to g ra fí a e la b ora da p or Marí a Ga rc í a Ma d ri d 48

49


M AGAZZINI GENER ALLI Intervención en el conjunto gasista de la Roma-Ostiense R oma , 2019 L a R oma Ostiens e , una z ona industria l iz ada , carac teriz ada a d ia d e hoy p or s er una z ona en d e sus o, ins e g ura y no hab itab le . El proye c to p lante a la re hab il itac ión d e e ste lug ar, g enerand o nue vos e sp ac ios p lante ad os p or un pro g rama que pre tend e re vivir e ste b arrio re s idua l d e R oma . El proye c to p lante a us os re lac ionad os c on ac tividad e s c u ltura le s c omo un aud itorio, s a la s d e e xp os ic ione s y b o d e g a s . Otros us os c omerc ia le s c omo un mercad o y una f ábrica d e ac e ite y p or ú ltimo z ona s re s id enc ia le s interg enerac iona le s y una e s c ue la d e s ome l iers c on re s id enc ia prop ia . S e intenta re c up erar la antig ua vía Ostiens e , provo cand o en la inter venc ión una d ire c c iona l idad que romp e c on la or to g ona l idad d e la s nave s industria le s . El princ ip a l p unto a tratar s erá ig ua lar la s nave s c entra le s en su c ota má s b aja , ( la c imentac ión) y c one c tarla s a travé s d e la m isma c on e l aud itorio.

50

51


G - G a s o m e t r o / 1 - A l m a c e n e s y t a l l e r d e c a r b ó n / 2 - Ve s t u a r i o d e o b r e r o s y t a l l e r d e m e d i d o r e s / 3 - G a r a j e s y o f i c i n a s / 4 - A l m a c e n e s d e m a t e r i a l e s d e t r a b a j o / 5 - G a s ó g e n o s / 6 - Ta n q u e d e ag ua amoniacal / 7 - Hornos / 8 - Parque de Coque / 9 - Edificio para la reg eneración del crudo amoniacal / 10 - Edificio extractores / 11 - Edificio depuradores / 12 - Cabina eléctrica / 13 - Depuradores ( gas agua) / 14 - Generador ( gas agua) / 15 - Edificio medidores / 16 - Cabina de reducción de gas (hasta 2012) / 17 - Central de cogeneración / 18 - Vivienda del director / 19 - Viviendas de los empleados / 20 - Almacén / 21 - S e cretaría / 22 - Dire cción / 23 - Instalaciones de sulfato / 24 - Gasóg enos centrales / 25 - Bombas de ele vación de a g ua E: 1/2000

P L

A

Z

A

O

S T

I

E

N

S

E

A

F

P u e

n t e

d e

l

a

i n d u s t r i a

Parque inundable D

V 3

I

A D

2

E

L C

4

O

M

B G

E

R

C

I

O

G

G

18

C

P u e

n t e

d e

l

a

c i e

19

1

n c i a

15 16 9

17

20 13 12

5

6

10

14

11

22

21

7 23

N

S

E

8

O

S

T

I

E

24

V

I

A

25

E

A - FÁ B R I C A MUL I N I B I O N D I

52

GENERALE

E - CE N TR A L E LÉ CTR I C A M ON TE M A RTINI

(1885)

(1935)

MIRA LANZA (1899)

(1912)

(1912)

(1863)

Antiguas fábricas agrícolas junto al río Tiber re-

Icono de la arqueología industrial del conjunto

Primera fábrica de la zona industrial, desde 1999

Intercambiador de mercancías proce dentes del

Antigua central eléctrica reconvertida en sede

Antiguo puente del ferrocarril, actualmente se

convertidas en vivienda en el 1908

B - GÁSOMETRO

Roma Ostiense

C - FÁ B R I C A D E PR O D U C TO S Q UÍ M I C O S

alberga la sede del teatro contemporáneo de roma

D

Tiber, desde 1970 se de del cuerpo de bomberos

de los museos capitolinos a partir de 1980

reserva para la circulación rodada y paso de gas

53

-

ALM ACENES

M AGAZZINI

F - PUENTE DE LA INDUSTRIA


+21.00

+16.00

+12.00

+8.00

+4.00

+0.00

El princ ip a l p unto a trata r en e l proy e cto s erá ig ua la r la s nave s c entra l e s en su c o ta má s b a j a (cim enta c i ón) y c one c ta rla s a travé s de la m i sma c on e l e sp a c i o c u ltura l d e l aud i tori o. A su ve z el te cho d e l aud i tori o g enera rá una nu e va p la za de c onex i ón que c omun i ca la e sc ue la de s omm el i ers c on la s b o d e g a s .

-4.00

-8.00 -9.00

Esta s p la z a s d e ap a ri enc i a dura , pro vo ca rá l o s e sp a c i o s d e re la c i ón entre la s d i stinta s a cti vi da des c omo p ue d e ser la p la z a d e merca d o.

A - ESCUELA DE SOMMELIERS

Se plantea

En la s d i stinta s p la nta s d e la nave s e des a rro l la n la s vi vi enda s inter g enera c i ona l e s c on d i f erentes tip o l o g í a s en f unc i ón d e l o s ha b i ta ntes . L a ú ltima p lanta en to da su a ltura c onforma rá la zona de o fic ina s y c oworking . B - R E SIDE N C I A DE E ST UDI A N TE S

C - VI VI E NDA S I N TE R G E NE R AC I O NA L E S

D - O F I C I NA S

E - AUDITOR I O

F - M E R C A D O DE PE S C A D O F R E S C O

una escuela para sommeliers ubi-

La residencia de estudiantes para la escuela

La vivienda se plantea en las plantas primera

Se sitúan en la última planta de las naves,

El auditorio de la escuela tiene un carácter

El mercado se ubica en una de las naves late-

cada en planta sótano, recuperándose este ni-

de sommeliers se encuentra en planta baja co-

y segunda de las naves magazzini. Se apoyan

aprovechando la altura libre y generando una

público relacionándose con la plaza central

rales recuperando su condición pública que

vel y generando una circulación cruzada que

nectada internamente con la escuela median-

en la retícula ortogonal generando diferen-

relación directa con la estructura metálica,

que conectan ambas naves, queda rehundido

se vuelca a la plaza central. La recepción de

conecta con las Bodegas y reserva de vino. Se

te el patio central. El uso es alterno por lo

tes tipologías de vivienda, tanto para jóvenes

conser vando así el carácter industrial con el

con respecto el nivel de sótano. Contiene una

mercancía se realiza mediante la nueva pieza

vincula también con la residencia.

que combinan perfectamente ambos usos.

como para mayores tutelados.

que fueron concebidas.

zona para exposiciones.

de acceso al conjunto.

G - FÁ B R I C A D E AC E IT E

H - O F I C I NA DE E M PL E O

I - R E C E P C I Ó N DE M E R C A D O

J - B O DE G A S

K - C OWOR K IN G

L - PL A Z A DE L M E R C A D O

Se sitúa en una de las naves laterales, recu-

Forma parte de la nueva pieza de acceso que

La recepción de mercado se liga con la anti-

Las bodegas se plantean como parte del con-

El coworking forma parte del conjunto pú-

Se reordena y configura una plaza frente al

perando la planta sótano como almacén ente-

cierra el conjunto y genera un punto de con-

gua nave mediante la nueva pieza de acceso,

junto de la escuela de sommeliers, son de

blico, ubicado en la planta baja de una de

mercado de pescado fresco, ligada a unos

rrado. Se vincula la fábrica de aceite con la

trol. Posee un nuevo leng uaje que dialog a con

que permite maclar ambos usos, reutilizando

pública concurrencia, poseen una zona de

las naves magazinni. Está disponible para que

puestos de cocina gourmet que permiten la

plaza superior generando una zona de catas

las crujías del conjunto industrial. Se sitúan

parte de la nave antigua para el montacargas

reserva de vinos catalogados, zonas de fer-

todos los usuarios puedan hacer uso de él. Es

cata de los productos. Se conecta con el nivel

ligada a la plaza.

las oficinas para el empleo.

y de la nueva pieza para la carga y descarga.

mentación y zonas de degustación.

zona polivalente.

sótano, de las bodegas y la escuela.

-4.00

-4.00

H

G I

D F

C B

G

L

A

D

F

C K

J -4.00

N O D O C U LT U R A L

E

54

55


LEYENDA DETALLE 1

DETALLE 2

Alberto Martín Martín

CUBIERTAS C01 - Hormigón aligerado de espesor variable para formación de pendientes C02 - Capa de regularización de mortero de cemento M5-b, e=4cm C03 - Barrera de vapor imprimación asfáltica (CURIDAN) C04 - Lámina impermeabilizante (DANAPOL FV) e=1.2mm C05 - Capa protectora antipunzonante geotextil (DANOFELT PY 300) C06 - Planchas de aislante térmico rígido, poliestireno extruído e=5 cm.DANOPREN TR60) C07 - Capa protectora antipunzonante geotextil (DANOFELT PY 300) C08 - Planchas de aislante térmico rígido, poliestireno extruído e=5 cm.DANOPREN TR60) C09 - Capa de mortero armado de protección, e=4cm C10 - Baldosa de mármol de sierra elvira abujardado con el centro rehundido para recepción de agua e:2cm C11 - Soportes regulables para solado flotante C12 - Entramado metálico sobre soportes regulables para el apoyo del solado C13 - Pavimento baldosas de mármol de sierra elvira abujardado, e=3cm C14- Tablazón de madera para formación de pendiente C15 - Lámina modular con geotextil drenante (DANODREN JARDÍN) C16 - Capa filtrante separadora C17- Mortero de agarre para sujeción de tejas C18- Teja de arcilla curva como remate de cubierta C19- Cristal templado translucido SUELOS Y ACABADOS

DETALLE 1

DETALLE 3

DETALLE 4

DETALLE 5

DETALLE 6

S01 - Mortero de cemento de nivelación M5-b, e=4 cm. S02 - Aislante térmico de panel de lana mineral de vidrio URSA GLASSWOOL e=3cm S03 - Recrecido con ladrillo macizo para apoyo continuo perfil de acero inoxidable. S04 - Recrecido con ladrillo hueco doble para formación de parterre. S05 - Pieza especial de piedra como acabado y remate del paterre. S06 - Mortero de agarre e=3cm S07 - Pavimento baldosas de mármol de sierra elvira abujardado, e=2cm CIMENTACIÓN E01 - Muro de hormigón hidrófugo armado HA-30 E=30CM , armado con acero (B-400 SD) E02 - Lamina impermeabilizante bituminosa ESTERDAN 30P Elastomero E03 - Terreno firme compactado E04 - Zahorra compactada e=15 cm E05 - Encachado de grava e=15 cm E06 - Lamina impermeabilizante de PVC para posibles filtraciones del terreno E07 - Forjado antihumedad, con encofrado tipo cavity E08 - Armadura superior de forjado E09 - Elastomero para sellado de juntas. E10 - Gunitado de hormigón proyectado para regularización del terreno existente. ACABADOS Y TECHOS

DETALLE 2

DETALLE 4

A01 - Montante de acero galvanizado con aislamiento de lana mineral en su interior e=10cm A02 - Placa de cartón yeso Standard e=1.5cm A03 - Acabado con pintura plastica blanca A04 - Carpintería de aluminio corvision corredera RPT A05 - Doble hoja de vidrio con gas argón inyectado 7/12/7 T01 - Placas de falso techo continuo KNAUF e=1.5 cm T02 - Falso techo con planchas de aislante rígido de poliestireno extruído e=4 cm. T03 - Perfil de acero Ln-80-8. ESTRUCTURA X01 - Losa de hormigón armado espesor 20cm X02 - Forjado de viguetas de hormigón colocadas in situ X03 - Muro de carga a base de fabrica de ladrillo existente X04 - Forjado de acero conformado con viguetas IPE 180 X05 - Estructura metálica para formación de cerchas configurada a través de IPE 400 X06 - Correas IPE 100

DETALLE 5

DETALLE 6

DETALLE 3

56

57


58

59


L A CASA MORISCA San Buenaventura, Albaicín Granada , 2017

R e c omp oner la ca s a moris ca . D e e sta manera surg e e l proye c to d e nue va inter venc ión, una nue va f a s e p or la que p a s a e sta vie ja ca s a que ha visto cre c er a l b arrio d e l a l b a ic ín . Es imp or tante tener c laro c omo s e c onf ormab a una ca s a moris ca , s e re d o b la hac ia un mund o interior l leno d e ma g ia , ve g e tac ión y hac ia e l c ua l s e v ue lca to da la ca s a : E L PAT I O, que inunda d e luz a to da la vivienda . Una arquite c tura que va d e la mano c on la c u ltura musu lmana . Arquite c tura d e c ontra ste s , f rente a la s f ac hada s op aca s , d e snuda s y p o bre s . Un interior que intenta e xpre s ar lo me j or d e s i m ismo, un a lard e d e la ornamentac ión y d e los materia le s má s no b le s , to d o s in duda vo lcad o a un p atio c entra l . As í surg e e l proye c to, emerg e c omo una p ie z a mac iz a c on una nue va le c tura d e l lad ril lo, d e te c tánd os e c omo un e strato má s d e la h istoria d e la ca s a . Mientra s que e l tratam iento materia l interior e s mad era y vid rio, vo lcánd os e a l p atio me d iante d if erente s c e los ía s .

Proye cto R e staurac i ón Cri ti ca C onser vati va R estauración Arqu i te c tón i ca 5º c ur so Tutor : Dr. Javier Ga l l e g o R o ca 60

61


62

63


64

65


CONCURSOS

66

67


CUEVAS A COTA +950

CUEVAS “L A HERR ADUR A” Huésca r, Gra na d a 2015

CUEVAS A COTA +946

L a h istoria re c iente d e l mun ic ip io d e Hué s car viene l ig ada a la trad ic ión tro g lo d ita , ha sta e l p unto d e repre s entar p orc entua lmente un número mayor la arquite c tura e xcavada que la arquite c tura c onstr ui da . CUEVAS A COTA +941

L a s ituac ión d e marg ina l idad que trad ic iona lmente s e a s o c ia a la s c ue va s ha provo cad o e l p au latino ab and ono d e e sta s . L a m irada c ontemp oráne a s in emb arg o la s l ib era d e to da c onnotac ión p e yorativa , interpre tand o la s c ue va s c omo una c ua l if icac ión d e l p a is aj e , a s o c iad o a criterios d e auténtica e c osuf ic ienc ia y s osten ib il idad . Su id entif icac ión y p ue sta en va lor s ome tid os a pro c e s os d e re hab il itac ión c omo a lojam ientos turístic os r ura le s hará d e e l la s un auténtic o motor d e d e s arro l lo lo ca l .

Cuevas la Herradura

El c onjunto d e c ue va s o bj e to d e e sta ac tuac ión e stá inte g rad o p or 72 un idad e s que s e ar tic u lan c on f orma d e herradura orientada a l o e ste c on e xc e lente s p anorám ica s d e l p ue b lo, d om inada s p or e l c imb orrio d e la ig le s ia d e Santa María la Mayor.

La historia reciente del municipio de Huéscar viene ligada a la tradición troglodita, hasta el punto de representar porcentualmente un número mayor la arquitectura excavada que la arquitectura construida.

Distribuidas de forma orgánica en varios niveles conforme a la

D istribuida s dtopografía e f orma varios n ive le s dibujadaorg por án la ica rambla, en desarrollan geometrías limitadas a luces de 2,50 m., conpflechas que oscilan c onf orme a laabovedadas top o g raf ía d ibujada or la ramb la , entre los 50 y 80 cm. según los casos. La situación de marginalidad que tradicionalmente se asocia a las cuevas d e s arro l lan g e ome tría s ab ove dada s l im itada s a luc e s ha provocado el paulatino abandono de estas. La mirada contemporánea Presentan niveles de deterioro importantes, muchos de ellos de sin embargo las libera de toda connotación peyorativa,dinterpretando e 2, 50lasm c oncarácter f le cestructural ha s que os c por ilan entredirección los 50 provocados la inadecuada de las y 80 cuevas como una cualificación del paisaje, asociado a criterios de auténtica a fachada) que dibujan inquietantes fisuras a la ecosuficiencia y sostenibilidad. Su identificación ycm, puesta sene g valor ún los bóvedas ca s os(paralelas . altura de los riñones de estas. Espacios reducidos con alturas de sometidas a procesos de rehabilitación como alojamientos turísticos rurales, hará de ellas un auténtico motor de desarrollo local.

El conjunto de cuevas objeto de esta actuación, está integrado por 72 unidades que se articulan con forma de herradura orientada al oeste con excelentes panorámicas del pueblo, dominadas por el cimborrio de la iglesia de Santa María la Mayor.

plantas minúsculas que si bien disfrutan del calor amable de la tradición, se revelan especialmente constreñidos para las necesidades actuales.

LA HERRADURA C onc urso de idea s, Cue va s “La Herra dura” E qu ip o c o lab orac ión : B erna rd ino L ind e z V i l c he z , a rqu i te cto y do c ente ET S AG 68

69 02 LA HERRADURA Conjunto de ideas HABITAR LA MEMORIA

CUEVAS A COTA +937

ESTADO ACTUAL


Ad op tar un criterio d e inter venc ión c o herente p a s a p or e l prof und o c ono c im iento d e l háb itat tro g lo d ita c omo arquite c tura y p a is aj e , c uyo va lor p atrimon ia l s e vinc u la a la morf o lo g ía p a is ajística d erivada d e la lab or d e antrop iz ac ión s e c u lar, junto a a s o c iac ione s d e carác ter s o c io ló g ic o y s ens oria l : la mad re tierra c omo m ito que sug iere un cam ino d e re g re s o a l útero materno, d ond e e l c ontac to c on la tierra e vo ca te xtura s c o lor y o lor, junto a l abra z o que ac una y que m ima .

La consistencia de la tierra permitirá el corte vertical con excavadora sin necesidad de entibo, se constituirá una cimentación de zapatas aisladas y pilares y vigas de acero con forjados de placas alveolares, capaces de soportar sobrecargas de varias T/m2.

En la fachada, el salón será una pieza acristalada con una puerta de gran formato de diseño, realizada en acero corten

Vivir e l m isterio d e la prof und idad que tiene la luz c omo rique z a .

En todos los casos tendrá una fuerte presencia la pata de elefante, como referencia luminosa y contrapunto estético, técnico y epidérmico donde se expresa el lenguaje de la arquitectura contemporánea.

Sin emb arg o e l viaj ero c ontemp oráne o e sp era enc ontrar en e ste tip o d e a lojam ientos , ad emá s d e la e xp erienc ia d e vivir s oterrad o, d e l c ontac to c on la tierra , d e l abrig o d e la tierra , tamb ién, e l c onf or t : una e s ca la e sp ac ia l ad e c uada , luz , d otac ión te cno ló g ica . Un id os , e le varán la e stanc ia a una e xc e lenc ia c ua l itativa sup erior a la d e los mo d e los c onvenc iona le s .

El suelo técnico consiste en una capa de grava de 20 cm de espesor y sobre ella una losa de hormigón armado con mallazo de 10 cm de espesor recercada perimetralmente con un perfil

Hac er c omp atib le s e stos d os f ac tore s s erá e l criterio que oriente la ac tuac ión, que s e prop one en d os vers ione s , una d e s d e la re hab il itac ión, la otra d e un p erf il má s inter venc ion ista . En to d os los ca s os la e le c c ión d e uno u otro mo d e lo d erivará d e l aná l is is d e l e stad o re a l d e l d e terioro d e la s c ue va s e xistente s y tamb ién d e la s e xig enc ia s d e l pro g rama , atend iend o e sp e c ia lmente a c ue stione s d e e sp ac ios c omune s , ac c e s os y ap arcam iento d e ve h íc u los .

“ El s ol no es parc ía su l u z , l a tie r ra no estaba sus p e n di d a e n el es p a ci o, el mar carecía d e r ib e ra s. El f r ío y el c al or, l a s equí a y l a h umed a d , l os cue r pos p esad os y l os c u e r p os l ig e ros se conf un dí a n y chocaba n continuame nte , ha sta q u e un D ios, p ara p one r f i n a ta n prol onga d a lucha , s e paró el c iel o d e l a tie r ra , l a tie r ra d e l a s ag u a s. El m a s a nti g u o d e l os dios es e ra el c iel o o Coel u s q u e se d esp osó con l a Ti e r ra o Titea . D e este matr imonio nac ie ron d os h ij os, Cib el es y Te mi s ( . . . ) ” J. Humb er t (1958) Mi to l o g í a G ri e g a y R oma na 70

71


CIKLO Concurso d e id ea s “ Un nuevo m und o” 2019 L a id e a surg e tra s intentar s inte tiz ar en d os p ane le s e l c onc ep to d e un nue vo mund o emp le and o los materia le s d e S I K A , en e ste ca s o e l imp erme ab il iz ante ne g ro tan carac terístic o. L a vida en la tierra ta l y c omo la c ono c emos que daría inundada p or e l d e s h ie lo d e los p o los , lo que nos l le varía a adap tarnos a un nue vo me d io. Me d iante una s c é lu la s d e hab itab il idad que c onviven en un entorno ac uátic o. S I K A of re c e la p os ib il idad d e emp le ar e innovar c on sus imp erme ab il iz ante s . To d o e staría d om inad o p or c é lu la s ne g ra s en to da s la s e s ca la s .

CIKLO C onc urso de idea s “ Un nue vo Mund o” p a ra la empre s a S I K A . 72

73


74

75


FÁ B R I C A S I E R R A Primer Prem io Ade cuación de e sp a c i o s en e d i fi c i o e x i stente en la fin ca L a R es in era p a ra su us o c omo Estac ión Bio l ó g i ca d e ca mp o d e la U G R . 76

77


78

79


EXISTENZMINIMUM Concurso d e id ea s Gr upo Pum a Me nción d e Honor 2017 Gr up o Puma p lante a g enerar una f ac hada c on sus materia le s d e re ve stim iento y tratam iento en re hab il itac ión d e f ac hada s . S e p lante a inter ven ir en la vivienda s o c ia l d e la p os g uerra e sp año la , c oncre tamente en los p ue b los d e c o lon iz ac ión . S e e stud ia la vivienda m ín ima y la s tip o lo g ía s d e c o lonos y o breros . Me d iante e l Sistema T R A D I T E R M d e Gr up o Puma , c ons e g uimos p a l iar la s carenc ia s d e e sta s vivienda s s o c ia le s , c onstr uida s c on materia le s muy p o bre s y c on f a lta d e a is lam iento. Nue stro d e b er e s re hab itar e stos p ue b los , ac tua lmente en d e cad enc ia , p ara pre s er var su p atrimon io en un leng uaj e d e mo d ern idad . S e abra z a e l e d if ic io me d iante p laca s ep s , y p osteriormente s e re viste c on los mor teros acríl ic os . S e e lab ora una maque ta f ís ica d e l e stad o ac tua l d e la vivienda y c on la inter venc ión me d iante e ste s istema .

E X I S T E N Z M I N I MU M Menc ión de Honor C onc urso de idea s p a ra la empre sa G r up o Puma 80

E S TA D O AC T UA L

I N T E RV E N C I Ó N

81


82

83


84

85


MAQUETA ESTADO ACTUAL

MAQUETA INTERVENCIÓN

MATERIALES Soporte actual

MAQUETA INTERVENCIÓN

MATERIALES

Placas eps para aislamiento

- Base: Placas epsCartón piedra 3 mm para aislamiento

M

Mortero acrilico Blanco 100

M

MATERIALES

-B

- Envolvente muros de la casa actual: Cartón pluma 1 cm

- Base: Cartón piedra 3 mm

- Cubierta de Tejas: Cartón ondulado

- Envolvente muros de la casa actual: Cartón pluma 1 cm

- Envolvente muros de la casa actual: Cartón pluma 1 cm

- Carpinterias de madera: Madera de Balsa

- Juntas entre materiales: Fibra de vidrio

- Juntas entre materiales: Fibra de vidrio

- Vidrio: Acetato

- Sistema TRADITERM: Placas EPS

- Base: Cartón piedra 3 mm

-E

-J

-S

- Sistema TRADITERM: Placas EPS

-R

- Revestimiento Fachada: Mortero acrilico

-A

Mortero Acrilico Perla 302

Mortero Acrilico

Cinta adhesiva de Fibra de Vidrio para Juntas Finalización Estado Actual

02

Montaje de Intervención

Montaje de Intervención

86

03

87

04


TORRE DE SAN MIGUEL Pro yecto d e R esta ura ción y Consol id a ción Almería , 2018 El proye c to p one en sustanc ia , c omo auténtic o ac to d e re staurac ión y d e va lorac ión, e vitand o to da c onf us ión c on otros mo d os d e inter venc ión, c onf rontánd os e c on la s “pre e xistenc ia s”, g enéricamente entend ida s , d ivers a s de la re staurac ión y d e sus intere s e s primarios d e transm is ión d e l f uturo d e “te stimon ios materia le s p os e e d ore s d e va lor d e c ivil iz ac ión”. L a torre d e San Mig ue l d e b erá pre s entars e , a l m ismo tiemp o, “antig ua” p ero, en c ier to s entid o, tamb ién “nue va”, ya que habrá c ons er vad o su id entidad p ero habrá s id o, pro b ab lemente , d otada d e me surada s e ind isp ens ab le s mo d if icac ione s c ontemp oráne a s e vid enc iada s , c uand o s e ha g a ne c e s ario, c omo ta le s . Ga zz o la d e c ía que “e l monumento s ing u lar p ue d e tener una imp or tanc ia subj e tiva inc lus o s e c undaria , p ero la s ituac ión en un amb iente ya d e f in id o e stab lemente p or la natura le z a o p or la h istoria le atribuye un va lor e xc ep c iona l”.

´A NAΓK H C onc urso de ide a s . R e ha b i l i ta c i ón d e la Torre d e Sa n Mi g u el p a ra o f i cina de turismo mun icip a l y a c ond i c i ona m i ento a mb i enta l d e su entorn o. C o lab oración Dr. Javi er Ga l l e g o R o ca , Cate d ráti c o R estaura ci ón Arqu i te ctón i ca 88

89


90

91


LO DOMESTICO

92

93


ENTRE EL PATIO Y L A LUZ Enca ja r l a media ne ra 2020

Nos enc ontramos ante una p arc e la enc errada entre d os vivienda s un if am il iare s , d e los años 60, arquite c tura que surg e d e manera s o c ia l , p or ne c e s idad , eran los prop ie tarios quiene s le vantab an cada lad ril lo. En su c onc ep to f ue f le xib le, p erm itiend o c lonar la ca s a en a ltura en la me d ida que la s ne c e s idad e s lo ib an d emandand o. El d e s af ío c ons iste en materia l iz ar una vivienda lum inos a que s e ar tic u le en torno a un p atio c entra l , s iend o e ste e l ne xo d e la ca s a . L a luz y los e sp ac ios d iáf anos c onf ig uran una vivienda f le xib le , cap a z d e d ia lo g ar c on la s ne c e s idad e s re querida s , tanto e sp ac ia le s c omo f unc iona le s . Sup one un re to ya que la f ac hada ap ena s m id e 4 me tros , y s e a honda 15 me tros hac ia la s s ombra s má s c omp l i cada s .

Encarg o pro fesiona l p a ra la re forma d e una vi vi enda un i f a m i l i a r “ Entre e l Patio y la Luz “ 94

95


PL A N TA BA JA ( 0 . 0 0 m )

PL A N TA PR I M E R A (+3 . 0 0 m )

96

PL A N TA S E GUNDA (+ 6. 00 m )

PL A N TA A ZOT E A (+ 9. 00 m )

97


C O L E C C I Ó N N AT U R E En proceso...

98

99


MIR ADAS El a rte d e l a esponta neid a d S er ciud ad . . . lo hab itua l , lo norma l , s er c iudad , re inventar, re inventar m i c iudad . . . L a f oto g raf ía me ha id o ac omp añand o a lo larg o d e m i vida , me ha ens eñad o a ana l iz ar y a g enerar otro p unto d e vista d e e lementos y ac c ione s que a d iario no le s pre sto la m isma atenc ión . Un m iérc o le s 12 d e abril d e 2017, me enc ontrab a en la g ran c iudad ing le s a , L ond re s . Me d isp on ía a entrar en e l mus e o d e ar te c ontemp oráne o má s imp or tante d e la c iudad , Tate Mo d ern, o bra d e los g rand e s arquite c tos c ontemp oráne os , Her z o g y d e Me uron . Fa s c inada vis ité su interior rep le to d e o bra s d e ar te tan maravil los a s c omo, los nenúf are s d e Mone t, o e l jard inero d e Cé z anne , o p ie z a s abstrac ta s d e ar tista s , c omo Kand ins ky o Mond rian . Aque l s itio era un verdad ero n id o d e ar te . Ab and oné e l mus e o p or la p ar te tra s era , y s a l í a una p la z a re s idua l , s in n ing ún atrac tivo, p ens ada p ara o bs er var un icamente la f a s c inante f ac hada d e e stos g rand e s arquite c tos , una suer te d e e s c u ltura , re a lmente te c tón ica , una o bra d e ar te má s d e l mus e o. D e rep ente , ap are c en varios n iños jug and o y c orriend o, y s e g und os d e sp ué s , una e sp e c ie d e br uma nos emp ie z a a ro d e ar, cada ve z má s d ens a , to d o e l mund o a lre d e d or s e ac ercan a s ombrad os y c onf und id os . Com ienz a a g enerars e un c l ima s o brenatura l , y to d o c om ienz a a e xa ltars e ; d e rep ente un vac ío tonto, s e l lena d e vida , y g enera c iudad .

100

101


Tate Modern, London abril 2017

102

103


104


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.