Dispositivos territoriais - arquiteturas de monitoramento na borda amazônica

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Dispositivos territoriais arquiteturas de monitoramento na borda amazônica

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Dispositivos territoriais

arquiteturas de monitoramento na borda amazônica

PUC-Rio, 02 de Dezembro de 2022 ARQ1109 / proposta de projeto final Departamento de arquitetura e urbanismo

Aluno: Matheus Burity

Orientador: Felipe Rio Branco

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5 SUMÁRIO Tema Atores programáticos Desafios Coberturas no Xingu Objetivo Do local ao programa Logística SAFE House Proposições Observatório de Santay Justificativa Introdução 01 02 04 05 03 06 07 08 06 10 12 26 21 38 62 66 Estudo de caso Desafios e logística do escalonamento Experimentações programáticas Metodologia Análise de referências projetuais Plano de ações Bibliografia

Introdução

I. TEMA

Frente ao avanço de práticas ilegais em solo amazônico, principalmente na faixa perimetral conhecida como “arco do desmatamento”, a presença física por meio de bases de vigilância já vem sido exercida como estratégia, tanto por indígenas, quanto por instituições da sociedade civil e governamentais, construindo postos de atuação e pesquisa locais. Apesar disso, essas infraestruturas apresentam como resultado de seu caráter improvisado, graus de precariedade e a ausência de cooperação entre os diferentes grupos atuantes nos terrtórios.

Desta forma, percebe-se uma possibilidade de atuação da arquitetura para inclusão das comunidades originárias no processo de pesquisa e preservação de seu território. Além disso, traduz também uma oportunidade de reforçar a presença do Estado em áreas que apresentam diversas lacunas na garantia do direito dos povos originários..

O projeto parte do entendimento de que na borda amazônica, onde o desmatamento é mais intenso, as áreas de floresta conservada se concetram basicamente em territórios indígenas demarcados e unidades de conservação. Portanto, proteger os povos originários e proteger a floresta são conceitos indissociáveis.

Por fim, enquanto objeto de estudo acadêmico, o trabalho possui o potencial de investigar a construção em madeira com todas as demandas que contextos não-urbanos distantes requerem e a reprodutibilidade de protótipos construtivos, assim como estratégias para o desenvolvimento de uma arquitetura sustentável e pensada à ser apropriada por usuários com culturas diferentes (indígenas e não-indígenas).

Palavras-chave: Preservação do território, povos originários, arquitetura de monitoramento e integração de usuários.

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II. OBJETIVO

O trabalho tem como intenção propor maneiras de fortalecer a dinâmica de proteção da floresta amazônica, e por consequência seus habitantes, ao desenvolver arquiteturas que integrem as comunidades, orgãos governamentais e organizações da sociedade civil.

Pretende-se adotar uma estratégia de implantação de objetos de pequena escala para os diferentes contextos à serem trabalhados, aproximando os atores desse território às políticas de preservação. Essa abordagem complementa a lógica de fiscalização por via de imagens satélites coordenadas nos centros urbanos, permitindo a colaboração dos indivíduos diretamente afetados. Se trata da viabilização de um ponto de encontro entre duas escalas que, que pela atual política de gerenciamento territorial, que não coloca os habitantes locais como figura-chave nas ações de preservação, se encontram desvinculadas.

Ao utilizar a terra indígena Igarapé Lourdes como estudo de caso, o projeto busca explorar modelos de estruturas espaciais que sistematizem o emprego de bases de monitoramento à diferentes cenários da borda da região amazônica, integrando três eixos: pesquisa, monitoramento territorial e suporte à comunidades tradicionais.

Os objetos arquitetônicos à serem desenvolvidos, explorarão temas como: a reprodutibilidade, logística de construção em contexto amazônico, a inserção de arquiteturas em contexto originário e as possibilidades espaciais e tecnológicas para os programas dos diferentes usuários. Indispensavelmente, para equiparar edaquadamente os usuários e o contexto, também serão investigadas práticas de sustentabilidade e autosuficiência, como meios de produção de energia, captação de água e o impacto dos materiais, durante e após a vida útil da construção.

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III. JUSTIFICATIVA

No relatório entituado “Governar para não entregrar: uma agenda multidimensional para Amazônia Brasileira”, com participação do Instituto Igarapé, Soberania & Clima, Fórum Brasileiro de Segurança Pública e do Instituto Clima e Sociedade, apresenta entre suas propostas para fortalecimento da Floresta Amazônica, a implatação de equipamentos perenes (bases) em áreas de interesse, assim como a equipar UCs¹ e TIs² com os recursos tecnológicos e técnicos necessários para a vigilância de atividades ilegais.

Tais relatórios tem como meio de avaliação dessa tese, a experiência prévia de diversas comunidades indígenas, Como do povo Kayapó-Menbêngôkre, que por meio da construção de postos no limite de seu território, tem relatado a diminuição de ocorrências de invasões. Outras comunidades, orgãos governamentais e organizações do terceiro setor tem desenvolvidos projetos que se sobrepõem, mas apresentam dificudade em integrar as atividades e informações, mesmo quando dividem o mesmo território.

Esses estudos reiteram a importância da presença física de bases de fiscalização para a manuntenção dos limites das áreas demarcadas e de preservação, por agentes do Estado e membros das comunidade afetadas. Este fato se dá principalmente pela dificuldade encontrada nas instituições de defesa e conservação, de cobrir toda a extensão da floresta.

Portanto, conclui-se que apesar de um conjunto de exemplares construídos por iniciativa própria das comunidades, existe uma lacuna à ser explorada na ausência de uma estratégia, e por consequência, aparato técnico, sistematizado para os territórios, na forma de uma política pública que assegure a presença do Estado e a segurança dessas regiões.

¹ Unidades de conservação

² Territórios indígenas

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~ projetual sociocultural territorial mapeamento de dados Leitura bibliográfica Pesquisa de dinâmicas culturais levantamento de atores programáticos análise de projetos arquitetônicos Entrevistas 10
aproximaçoes

Metodologia

I. METODOLOGIA DE PESQUISA

Como estratégia de aprofundamento na realidade amazônica, a pesquisa possui três formas de aproximação do tema, entituladas: territorial, sociocultural e projetual. Essa segmentação procura sistematizar a elaboração das informações, e assim, garantir que haja a construção do arcabouço teórico de maneira equilibrada. É importante assinalar que a distância física e cultural do objeto de estudo requer que sejam utilizadas frentes de pesquisa que de alguma maneira, substituam as observações de campo, em específico, do território Igarapé Lourdes, escolhido como ponto de partida.

A aproximação territorial se baseia no mapeamento de dados abertos e autorais, apartir de cruzamento de registros fotográficos e pontos geolocalizados, tendo o objetivo de levantar de informações quantitativas e permitir a vizualização de dinâmicas do território.

Para o estudo da dimensão sociocultura, o projeto estabelece diálogo em forma de entrevistas com lideranças locais, profissionais que atuam com preservação e pesquisadores com atuação de campo. Em paralelo, é realizada a leitura de estudos nas áreas de geografia, antropologia e segurança púlica, assim como de materiais jornalísticos e produções literárias.

Fechando a estrutura, para o desenvolvimento de repertório arquitetônico que subsidie as proposições projetuais que darão prosseguimento à pesquisa, o trabalho utiliza de análises de projetos arquitetônicos, sendo estes, tanto arquiteturas originárias, quanto projetos desenvovidos por arquitetos e arquitetas que possuem relação com o tema de suas estratégias projetuais. Também fazendo parte da aproximação projetual, o levantamento de atores programáticos, que auxilia a compreensão dos usuários e funções à serem abarcados no projeto.

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Área de recorte T.I. Igarapé Lourdes, Ji-Paraná - RO
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Estudo de caso

I. TERRITÓRIO INDÍGENA IGARAPÉ LOURDES

Como ponto de partida foi decidido um estudo de caso, um Território Indígena que contivesse as seguintes características:

Localização na borda da Floresta Amazônica; Relatos de incidência de invasões; Assentamento de aldeias tanto na borda quanto em seu interior; presença de outros órgãos ou associações no território; Proximidade com Unidades de Conservação.

Dentro desses critérios foi escolhido o Território Indígena Igarapé Lourdes, situado no município de Ji-Paraná, em Rondônia. Ocupado por duas etnias, Ikolen e Karo rap; as duas etnias, juntas, tem aproximadamente 731 indivíduos, segundo o último levantamento feito pela ISA¹. A Terra Igarapé Lourdes divide fronteira com a Unidade de Conservação do Jarú e é próxima da TI Sete de setembro.

Por meio de uma entrevista com Israe Vale, membro da Kanindé² e um dos responsáveis pelo Diagnóstico etnoambiental participativo, etnozoneamento e plano de gestão da TI Igarapé Lourdes, foi possível compreender um pouco mais a potencialidade desse território. Atualmente estão no local 2 postos estabelecidos pela FUNAI que se encontram formalmente desativados, sem a figura do “guarda de posto”, funcionário da instituição que apesar de não ter autoridade policial, coibia as invasões por simbolizar a presença ativa dos órgãos fiscais. Junto de associações indígenas e da ONG Kanindé, as aldeias tem se articulado para fazer as denúncias necessárias, principalmente às atividades de garimpo que são encotrandas na região, e sanar outras demandas. As comunidades realizam uma série de atividades produtivas, como agricultura, artesanato e extrativismo.

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² Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP, sem fins lucrativos, fundada por um grupo de pessoas que trabalhavam com o povo indígena Uru-eu-wau-wau e na defesa do meio ambiente, em Rondônia.

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Instituto Sociambiental, organização não governamental brasileira fundada com atuações relativas ao meio
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Em colaboração com a Kanindé, os dois povos fizeram o Plano de Gestão Territorial, que prevê a distribuição do território em 7 zonas de um etnozoneamento, e assim, ordenando o que é permitido ou não em cada uma delas. Sendo estas dividias em: zona de proteção integral, sagrada, de produção, de recuperação, de caça, primitiva e de resgate, essa última referente à áreas antes utilizadas pelos povos Gavião e arara que não foram demarcadas, sendo necessário requerimentos para anexo da área e indenização do Estado pela parcela que hoje se encontra urbanizada.

A região, que é banhada principalmente pelo Igarapé Lourdes, que dá nome ao território, possui outras 8 sub-bacias¹. Esses canais pluviais são utilizados para locomoção, e considerando que o saneamento encontrado é precário, e o abastecimento de água se dá basicamente por poços artesianos e amazônicos, a preservação da qualidade desses corpos hídricos são de primeira importãncia para a manuntenção da saúde da comunidade local. o que pode pode sogrer riscos em caso de intensificação do garimpo.

Em relação à saúde da população Ikolen e Karo Kap, 6 agentes da FUNASA² se dividem em forma de rodízio para 6 aldieas. As doenças encontradas são majoritariamente andêmicas, ou seja, se apresentam em índices estáveis e constantes. Estas seriam: a tuberculose, malária, leishmaniose e verminoses. Apesar de haver muitos casos de cáries dentárias, a equipe suporte com auxiliar de enfermagem e dentistas raramente vai às aldeias. ¹Igarapé

Além da agricultura tradicional indígena e não-indígena com sistemas agro-florestais, e a criação de animais, a atividade de extrativismo das aldeias se baseiam em um Plano de Manejo Não Madeireiro de Uso Múltiplo e Comunitário, para obtenção de óleo de copaíba, coleta de castanha e açaí. Essas atividades não operam apenas como métodos de subsistência, mas também como iniciativas que contribuem econômicamente para a comunidade.

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Água Azul, Tarumã, Ji-Paraná, Jatuarana, Setembrino, Prainha, Providência e Lourdes. Fundação Nacional de Saúde.
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Desafios e logística do escalonamento

I. DESAFIOS

O lugar e o chão, onde se pisa e se ergue, são dois conceitos que concentram uma gama de significados e interpretações caras à arquitetura. Fazer arquitetura passa necessariamente por estabelecer alguma relação, seja de assimilação ou negação, com onde se materializa o objeto construído. Este diálogo do abrigo com a terra se dá em primeira instância pela sua indissociabilidade do meio onde habita, como anteriormente falado, e a resultante disponibilidade dos recursos necessários para sua confeccção.

A crítica aos processos de reprodução em massa, que inaugura um novo modo de lidar com os recursos e o lugar, presente na condição pós revolução industrial e continuada até a contemporaneidade, poderia chegar à uma resposta simples de oposição, porém o inverso também é problemático. Quando frente a de demandas como déficit habitacional, excassez de equipamentos públicos, e no caso abordado pelo trabalho, proteção de uma faixa territorial que perpassa vários Estados brasileiros, onde passa-se a ser necessário pensar caminhos de atuar em ampla escala, a produção serial se torna uma das formas mais efetivas de desenvolver um política pública.

No contexto amazônico essa empreitada se mostra mais complexa, primeiramente pela oferta diminuida de material e mão de obra, mas também pela diversidade cultural que impõe um desafio a mais a qualquer arquitetura não gerada pela própria comunidade, a de projetar construções e práticas que dialogue com a cultural local, e não atuem como componentes culturalmente esterelizados e ambientalmente danosas. Fala-se de dezenas de Territórios Indígenas Demarcados, contendo diferentes grupos étnicos, cada um com sua cultura, e unidades de Conservação, dentro do “arco do desmatamento”¹, elegíveis para possuir postos de monitoramento territorial.

E por fim, apesar de rica flora, com grande diversidade de espécimes de árvores, o Brasil não apresenta uma indústria da madeira que se compare a do concreto e ou aço, sendo um obstáculo a ser superado para propor a pré-fabricação dessa matéria prima.

¹ Área onde a fronteira agrícola segue sobre a floresta e tem como resultado os maiores índices de desmatamento da Amazônia.

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“A ideia de nós, os humanos, nos descolarmos da terra, vivendo numa abstração civilizatória, é absurda. Ela suprime a diversidade, nega a pluralidade das formas de vida, de existência e de hábitos. Oferece o mesmo cardápio, o mesmo figurino e, se possível, a mesma língua para todo mundo”

- Ailton Krenak. Ideias para adiar o fim do mundo, 2000. p. 12.

Uma terceira hipótese é que a presença missionária e da FUNAI possa ter tido influência, dado que por um tempo foram impeditivos para determinadas festividades e rituais tradicionais. E, apesar de relatarem pressões da sociedade e dos grupos religiosos, as comunidades voltaram às práticas tradicionais de seus povos.

A arquitetura presente na TI Igarapé Lourdes é bastante variada, em entrevista realizada com a arquiteta Diane Copercine, responsável pelo projeto do Centro de Referência Indígena do local, foi relatado que poucos exemplares de arquitetura tradicional indígena resistem nas aldeias do território, sendo a maioria das construções de métodos tidos como “brancos”, como a madeira industrializada e a alvenaria. Esse processo pode ser consequência de diversos fatores, segundo o relato da arquiteta, foi percebida uma resistência aos métodos tradicionais indígenas para o projeto do Centro de Referência Indígena pela inviabilidade da manuntenção, mas as relações contratuais envolvendo a construção financiada por entidades externas também contribuiu ao direcionar a mão de obra para que fosse composta por não-indígenas.

As produções culturais dos povos Gavião e Arara, que vão assumir outras manifestações em cada etnia, podem ser uma informação instrumental ao projeto na medida que se estabelece meios de permitir uma intervenção ativa dos povos indígenas, seja pela inspiração prévia em traços da cultura construtiva local no desenho dos projetos, ou, mais eficiente dentro de uma lógica que se pretende reproduzível, estabelecer estratégias de flexibilização da arquitetura. Um dos meios de viabilizar essa proposta é a incorporação de elementos que possam variar de acordo com seus usuários, o que implica na utilização do ciclo aberto ou do ciclo flexibilizado¹ no desenvolvimento projetual dos sistemas pré-fabricados à serem prototipados.

¹ Ciclo aberto e o ciclo flebilizado, junto do ciclo fechado, formam as possibilidades de se estabalacer um sistema pré-fabricado. Os conceitos se diferem no grau de diversidade arquitetônica cada categoria possibilita.

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Aldeia Itarap Aldeia Itarap Fonte: google street view Fonte: google street view

II. LOGÍSTICA

A construção de projetos em rurais, principalmente quando se trata de um projeto pré-fabricado, enfrenta como desafio de viabilizar as obras, a produção e distribuição desse material. Como resposta, arquitetos tem desenvolvido projetos que se adequam às possilidades de produção, montagem e transporte oferecidas. Os modelos, como descreve Fonyat (2013), podem ser categorizados em três grupos distintos, que se diferenciam por grau de padronização do objeto arquitetônico final e período histórico de criação do método; seriam estes: sistema pré-fabricado fechado, aberto e flexibilizado.

O sistema de ciclo fechado padroniza todo o projeto e etapas do processo, com aproveitamento total do produto que será reproduzido e define as exatas empresas que farão a logística de preparação, transporte e execução. Em contraste, o sistema de ciclo aberto possibilita diferentes configurações de projeto e empresas envolvidas ao focar os esforços de compatibilização nos componentes, de padrões construtivos estabelecidos pela Coordenação modular¹. Com a evolução tecnológica da indústria civil e de processos de produção, o sistema de ciclo flexibilizado aparece como uma maneira de gerar

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diversidade nos resultados construtivos, permitindo diferentes componentes formados por séries de elementos únicos, que por fim resultam em objetos arquitetônicos diferenciados entre si.

Cada um dos sistemas possuem características positivas e negativas, além de requererem diferentes graus de aparato técnico para proporcionar a solução desejada. No entanto, um item em comum entre eles é a necessidade de estabelecer parâmetros que aliem as partes que compõem o projeto, da logística de confecção à montagem, de maneira que essas etapas

posteriores informem o desenho do projeto. Além disso, faz-se suscitar a necessidade de proposição do local à ser fabricado como uma peça-chave para um projeto factível, o que em outras palavras, significa que o desenvolvimento das bases precisará passar por também estabelecer os ambientes e/ou as redes que produzirão, farão a locomoção e execução do projeto. Trata-se de procurar viabilizar a cadeia produtiva como um todo.

¹ Definição de um módulo de medida (10 cm) que coordena todos os elementos do projeto, pré-fabricados ou não.

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Fundação Ford

Programa Florestas Comuitárias

WFF Brasil Kanindé

Soberania e Clima Rede RHIZA InfoAmzônia

Fundação Rede Amazônia

Fundação BB OLMA Comissão pró-índio

Fórum Brasileiro de Segurança Pública

FUNAI INCRA Dipro Instituto Marimaruá

CGOSPA Conselho nacional da Amazônia legal

Departamento de Gestão territorial e ambienta

Meio ambiente

Desenvolvimento

TERCEIRO SETOR

EMBRAPA IBAMA

ICMBio PPCDAm

INPE

Orgãos Ministérios

Policiamento

GOVERNAMENTAL

Aeronáutica Polícia militar Marinha GCDA Brigadistas Exército GLO FUNCATE

Conservação da fauna Economia circular Assentamento

Unid. de conservação

Extrativistas Pesquisadores Biólogos Manejo floresta

RESERVAS

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FUNDOS

FNDCT BOLSA FLORESTA+ FRONT LINE DEFENDERS

FUNDO BRASIL DE DHS FUNDO VALE FUNDO JBS

FUNDO ELAS

FUNDO AMAZÔNIA

BNDES

COMUNIDADES TRADICIONAIS

MULTIESPÉCIE

indígenas lideranças

Associação nacional de ação idígena

Centro de formação dos povos da Floresta Associação Floresta protegida

Assiza PIB ATIX

APIB APIB CIR

Pacto das águas Instituto Igarapé CIR

lideranças

práticas tradicionais práticas tradicionais quilombolas

Pacto das águas caça CONAQ

Solo Fauna Chuva Flora Rios Funga

Sol

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I. ATORES PROGRAMÁTICOS

O mapeamento dos grupos que fazem parte de iniciativas de proteção da floresta e povos origináros, assim como conceitos-chaves para seu entendimento, tem como intuito compreeder os possíveis usuários e programas à serem considerados no desenvolvimento dos protótipos arquitetônicos e especular meios de viabilização atráves da compreensão dos fundos financeiros e entidades de interesse.

AQCCQ

extrativismo extrativismo

Experimentações programáticas

celebrações artesanato

CEQMO

Acorquirim

agricultura agricultura

Apartir dessa base, os equipamentos pré-existentes, podem ser observados e comparados de maneira a entender como interagem os diferentes grupos. É possível notar alguns padrões. como a falta de articulação entre os os atores envolvidos e como os equipamentos de diferentes em termos qualidade da estrutura conforme se vincula à instituições governamentais. Em outras palavras, denuncia a falta de suporte dos equipamentos da sociedade civil.

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Posto de vigilância da Serra da Providência (RO) Grupos envolvidos
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Base flutuante de apoio aos pesquisadores no Parna do Juruena (AM) Grupos envolvidos
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Base de proteção da FUNAI no vale do Jari (AM)

Grupos envolvidos

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Base de Proteção Etnoambiental Norte na Terra Indígena Grupos envolvidos
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(localização)

(atores) (programa) (arquitetura)

Fases do desenvolvimento do prototipo

II. DO LOCAL AO PROGRAMA

Como forma de sistematizar o processo de desenvolvimento ou escolha da arquitetura à ser implantada, estruturou-se o desdobramento do protótipo em 4 fases: escolha do local, entendimento dos atores, que define tanto os usuários, quanto os meios para sua viabilização, a elaboração de um programa à ser contemplado, e por fim, o desenvolvimento projetual do protótipo, ou em caso da reprodução de um projeto para outra área, a escolha de um dos modelos que melhor se adeque aos critérios anteriores.

Para o Igarapé Lourdes foram observados 5 pontos potenciais para a implantação, que possuem caractéristicas distintas entre si. O primeiro ponto escolhido para se dar prosseguimento à exemplificação do processo de desenvolvimento se localiza em um ponto estratégico, sendo uma área de interseção entre o território indígena, na zona primitiva, e a Reserva do Jaru.

“A partir do momento que as duas grandes ‘coletividades’ da tradição modernista, a sociedade e a natureza, foram diluídas, quero dizer, redistribuídas e divididas por causa das crises práticas da ecologia, a noção de reunião ou reconstituição desses coletivos – sejam eles humanos ou não humanos– tornou-se a questão política mais importante.”

- Bruno Latour. Entrevista para a revista CULT, n.o 132.

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Observar Escrever Fotografar Filmar Dormir Banhar-se Reunir-se

Alimentar-se Armazenar equipamentos

Fiscalizar Armazenar alimentos

Radiograma

Primeiros socorros

Atracar embarcações Material contra incêndio

Programa-base para implatanção do protótipo

III. PROPOSIÇÕES

No ponto escolhido, o programa elaborado considerou a presença de: indígenas, pesquisadores e orgãos de fiscalização. A escala reduzida almejada do objeto arquitetônico requer uma economia espacial que resulta em um determinado grau de sobreposição de funções e inteligência ao serem organizadas.

Inspirado nos modelos geradores de programa de Cedric Price, um esquema esmiuçando as atividades à serem exercídas pelos usuários envolvidos nesse protótipo se torna uma ferramenta para compreender essencialmente o que precisa ser contemplado pela arquitetura e quais meios de otimizá-la.

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Análise de referências projetuais

I. COBERTURAS NO XINGU

Projetada pelo arquiteto Gustabo Utrabo, as “Coberturas no Xingu” se estabelecem como um espaço flexível de caráter coletivo, um centro comunitário para a nova aldeia Kisêdjê após o deslocamento compulsório que a comunidade precisou fazer para se distanciar dos agrotóxicos das lavrouras próximas de seu antigo território. A construção foi encomendada pela ISA e após seu sucesso, o projeto foi reproduzido para duas outras comunidades do Parque do Xingu

Por delimitações econômicas e gerenciais, o projeto parte do princípio simples de uma estrutura serial em pórticos de madeira. A escolha de materiais produzidos localmente tem entre suas razões a necessidade de prever a baixa manuntenção do equipamento, tendo assim que a arquitetura lidar com o seu próprio envelhecimento. Além disso, imagina-se a possibilidade de ser necessário um outro deslocamento da comunidade, e por tanto, o construção precisa ser desmontada e transportada com facilidade.

O projeto se fundamenta na sua pesquisa “Repensar a natureza, unir a matéria”, qual busca compreender conexões entre a natureza, economia e cultura, e a utilização da madeira como o material que possibilita essas relações. Desta maneira, outras obras do arquiteto circundam, mesmo que atendendo a partidos arquitetônicos diferentes, buscas de-relação com a paisagem e com o ambiente natural muito semelhates.

Enquanto objeto de análise para o desenvolvimento do presente trabalho, tanto as “Coberturas no Xingu” quanto todo o corpo de trabalho desenvolvido pelo Estúdio Gustavo Utrabo, informam à níveis conceituais e pragmáticos, as possibilidades de se elaborar proposições arquitetônicas em território amazônico. Ainda, o processo criativo envolvendo os desenhos e modelos de realidade, são característicos pelo seu viés artístico e busca por formas de representar que alimentem o processo de desenvolvimento do projeto como uma aproximação do lugar.

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O projeto se distancia da centralidade da aldeia, entendendo a relação entre as diferentes culturas arquitetônicas não a partir de um movimento de reprodução da forma...

... mas procurando construir diálogo com os parâmetros e escalas que permeiam a arquitetura tradicional indígena de um olhar atento.

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COBERTURA

Telha metálica em aço

VIGAS Vigas em madeira canelão

PÓRTICO

Estrutura em madeira canelão

PAREDES

Tijolo maciço aparente

PORTAS E JANELAS Ripas de maneira canela

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Característico de seu trabalho, nesse projeto Gustavo Utrabo se atêm apenas ao que é essencial ao espaço proposto. Dessa maneira a construção pode ser definida como uma cobertura que toca suavemente o chão, uma abordagem que reinterpreta a tradicional maloca indígena, marcada pela sua presença e

qualidade espacial determinada pelos níveis de sombreamento interno. Um edifício avarandado aberto, onde se vê e é visto, que tem como objetivo segundo o autor, “segurar o céu”, uma referência as duas únicas funções pré-determinadas no projeto, a de sombrear e proteger da chuva.

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Desenho-ideia
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II.SAFE HOUSE

Resultado da competição de arquitetura “Centro de operações emergenciais: para resolver emergências humanitárias em África”, promovido pela plataforma Kaira Looro, a SAFE House é uma proposta de equipamento reproduzível em todo continente africano para acolhimento de vítimas de crises humanitárias. O projeto foi desenvolvido pelos arquitetos Tsunxian Lee, Clarisse Gono, Nathan Mehl e Katherine Huang.

O projeto sistematiza a fabricação das casas de emergência e estabelece uma construção adaptável à diferentes condições de clima, topografia e condição da emergência. Um grande diferencial para com as demais propostas do mesmo concurso, e ao que se vê de arquitetura para crises humanitárias, é a resiliência e capacidade de expansão de sua função para além de um mitigador de danos, sendo também um potencializador para dignificar os seus usuários; um exemplos é o espaço destinado à estufa, que além de ser uma atividade com beneficios à segurança alimentar, permite uma atividade pela comunidade.

A dinâmica de fabricação e distribuição, esmilçado no memorial do projeto, é uma peça-chave para possibilitar a realização de sua construção. O bambu é indicado como o material primário da construção, que será recolhido e sofrerá tratamentos conforme o necessário. Após a seleção dos bambus de boa qualidade, eles são embalados e guardados em armazéns, em forma de estoque. Em caso de incidência de eventos de emergência, esse material recolhido é enviado ao local de implatação por intermédio de caminhões. É necessária apenas uma caminhonete comum para inserção de dois conjuntos de módulo, que são transportados em embalagens compactas, dessa maneira reduzindo os processos logísticos. Não sendo englobadas no caminhão anterior, outra caminete é responsável por levar os paletes de plástico. Importante ressaltar que os módulos obedecem a regulamentação e as normas para um recolhimento com a carga uniforme distribuída e extensão igual o menor a 800m.

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O potencial do bambu, matéria-prima amplamente encontrada no continente africano, é explorado como uma possibilidade de expansão da economia verde no continente. Especula-se no projeto os benefícios de se investir nessa frente para auxiliar a redução da pobreza e restauração de terra e florestas degradas.

Perspectiva explodida

Contagem de membros de bambu: 84 Comprimento total de bambu: 227m Metragem quadrada por módulo: 36m Estimativa de custo de material:$360

Telhado de lona

cumeeira, caibro e terça Bambu 80mm

cumeeira, caibro

Variações de configuração

Cenário pandêmico

Enfermaria

Junta de madeira #1/6

Barra chata 8mm

Parafuso 12mm cumeeira, caibro e terça Bambu 80mm

Espaço público Espaço público

Cenário de conflito Escola pós-emergência

Escritório Escritório

Escritório Assentamento temporário Salas de aula

Campo

Quadro estrutural principal

Piso de bambu Componentes da estrutura ´principal Juntas de madeira Viga de piso e juntas Bambu 80mm

Pé de palete de plástico

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III. OBSERVATÓRIO DE SANTAY

Especulando maneiras de se habitar a água, o observatório foi projetado por Carlos Juan Bamba em parceria com o escritório Natura Futura arquitectura para comportar atividades comunitárias como oficinas, exposições artísticas e pesquisas das áreas ambientais. O objetivo de aproximar a comunidade local e visitantes dos dos corpos hídricos, tão evitados nas cidades modernas, repercurte em retomar a técnica construtivas de arquitetura flutuante de jangadas de Babahoyo, declarado como patrimonio imaterial do Equador.

Apesar de não possuir pretensões de replicação, o observatório, como as arquiteturas analisadas anteriores, não estabelece uma prerrogativa de construção site specific, dessa vez por meio do ato de se movimentar pelo Rio Guayas, que banha a Ilha Santay. Essa característica potencializa o seu alcance de impacto social, aproveita a aptidão do ambiente onde está inserido e ao mesmo tempo é reflexo da cultura local.

O projeto, que se estabelece fundamentalmente como uma base sobre a água, por meio da utilização de portas dobráveis feitas de painéis de madeira balsa pré-fabricada, espacializa-se de maneira polivalente, que tem a possibilidade de relacionar o espaço interior e exterior quando esses painéis se encontram abertos, ou construir um ambiente enclausurado, que possuirá outra qualidades espaciais, propopensas pra atividades que necessitam da reclusão.

E novamente, semelhante aos projetos já apresentados, o observatório é uma construção-pesquisa, sucessora do protótipo inicial entitulado “O refúgio do pescador”, Uma moradia sobre as águas que concretizava investigações sobre sustentabilidade flutuante. Com este objetivo, inicialmente este projeto e no futuro o que se tornaria o Observatório de Santay, utilizam de estratégias de design passivo e placas fotovoltáicas para aproveitamento da energia solar. Ademais, são construídas com materiais locais e de baixa emissão de carbono.

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Telhado de zinco

tablones

Tábuas de madeira aparalhadas com encaixe macho/fêmea

Treliça de madeira estrutural Corrimão de madeira

Plataforma de madeira Painéis de fechamento

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Plataforma de estrutura metálica Boias plásticas F26
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CORTE LONGITUDINAL PERSPECTIVADO 61 F28

Plano de ações 2023

Período de intercâmbio acadêmico

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2024: período de trabalho de conclusão de curso

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Imagens

F1 - Trecho não pavimentado da BR-319. Autor: Idesam. Disponível em: <https://brasil.mongabay.com/2021/06/ obras-na-br-319-ja-incentivam-desmatamento-no-amazonas/>. Acesso em: Nov./22.

F2 - Arquipélago de Mariuá acima do Rio Negro, estado do Amazonas. Autor: Sebastião Salgado/nbpictures. Dis ponível em: <https://brasil.mongabay.com/2021/06/obras-na-br-319-ja-incentivam-desmatamento-no-amazonas/>. Acesso em: Nov./22.

F3 - Postos de Vigilâncias na T.I Raposa Serra do Sol. Autor desconhecido. Disponível em: <https://cir.org.br/si te/2021/12/08/a-justica-estadual-nao-e-competente-para-processar-e-julgar-os-casos-dos-postos-de-vigilancias-na -t-i-raposa-serra-do-sol/>. Acesso em: Nov./22.

F4 - Mapa da Amazônia Legal. Autoral. Fontes: IBGE, ANA, Terrabrasiles - INPE.

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