UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
Fernanda Costa Silva RGM: 11151102762
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – I Habitação Estudantil
Mogi Das Cruzes, SP 2019
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
ARQUITETURA E URBANISMO
Fernanda Costa Silva RGM 11151102762
HABITAÇÃO ESTUDANTIL
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Mogi das Cruzes.
Professor Orientador: Celso Ledo Martins.
Mogi das Cruzes, SP 2019
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
ARQUITETURA E URBANISMO
Fernanda Costa Silva RGM 11151102762
HABITAÇÃO ESTUDANTIL
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Mogi das Cruzes.
Aprovado em
BANCA EXAMINADORA
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de junho de 2019.
“Só podemos atingir a excelência em algo se estivermos dispostos a falhar. Se você se recusa a correr o risco, não está disposto a ser bem-sucedido” (Mark Manson).
RESUMO
Este artigo de conclusão do curso de graduação aborda um projeto de construção de uma habitação estudantil, o local escolhido para o desenho foi no bairro Mogilar na cidade de Mogi Das Cruzes no estado de São Paulo. A proposta surge da necessidade de uma residência adaptada exclusivamente para as necessidades e desafios encontradas por estudantes locais, considerando que a cidade contém vários polos de educação, tornado o local escolhido ideal para a criação desse projeto. A construção visa facilitar o dia a dia dos estudantes proporcionando espaços apropriados de uso comum que incentivam a socialização entre os usuários. A escolha do local de implantação foi pensada em favorecer os alunos das instituições de ensino superior e técnico, sendo considerado que a o prédio estará localizada no centro da cidade trazendo assim a facilidade de deslocamento.
Palavras chave: Habitação; Moradia; estudante; Integração; mobilidade.
ABSTRACT This article of the conclusion of the graduation course, approaches a project of construction of a student housing, the place was chosen for the project was in the Mogilar neighborhood in the city of Mogi Das Cruzes in the state of SĂŁo Paulo. The proposal arises from the need for a residence adapted exclusively to the needs and challenges encountered by local students, considering that the city contains several poles of education, making it the ideal place to create this project. The construction aims to facilitate the students' daily life by providing appropriate spaces of common use that encourage socialization among the users. The choice of the place of implantation was thought to favor the students of the institutions of higher education and technical, being considered that the building will be located in the center of the city bringing the facility of displacement.
Keywords: Housing; Home; student; Integration; mobility.
LISTA DE FIGURAS
Figura 01 - Merton College.........................................................................................19 Figura 02 - Universidade de Bolonha.........................................................................20 Figura 03 - Universidade de Paris..............................................................................20 Figura 04 - Universidade de Harvard.........................................................................21 Figura 05 - Universidade de Yale...............................................................................21 Figura 06 - República Pureza – Ouro Preto – MG.....................................................22 Figura 07 - Universidade de Coimbra........................................................................23 Figura 08 - Cidade Universitária do Rio de Janeiro...................................................24 Figura 09 - Organograma Genérico...........................................................................25 Figura 10 - Fluxograma Genérico..............................................................................25 Figura 11 - Fachada...................................................................................................30 Figura 12 - Croqui......................................................................................................31 Figura 13 - Planta dos quartos...................................................................................31 Figura 14 - Croqui do quarto......................................................................................32 Figura 15 - Um dos quartos.......................................................................................32 Figura 16 - Planta do térreo.......................................................................................32 Figura 17 - Planta do térreo.......................................................................................33 Figura 18 - Lavanderia...............................................................................................33 Figura 19 – Bicicletário...............................................................................................33 Figura 20 - Salão de banquetes.................................................................................34 Figura 21 - Sala de estudos.......................................................................................34 Figura 22 - Sala de computadores............................................................................ 34 Figura 23 - Sala de músicas.......................................................................................34 Figura 24 - Mesa na cozinha......................................................................................35 Figura 25 - Sala de cinema........................................................................................35 Figura 26 - Sala de jogos...........................................................................................35 Figura 27 - Sala de estar............................................................................................35 Figura 28 -Terraço......................................................................................................35 Figura 29 - Planta pavimento superior.......................................................................36
Figura 30 - Planta pavimento superior.......................................................................36 Figura 31 - Pátio interno.............................................................................................37 Figura 32 - Campus Hall, em Odense, Dinamarca.....................................................39 Figura 33 - Planta do térreo........................................................................................40 Figura 34 - Imagens internas onde ficam localizadas as caixas de correios, e bicicletário...................................................................................................................40 Figura 35 - Volumetria do edifício...............................................................................41 Figura 36 - Disposição de espaços............................................................................42 Figura 37 - Varanda privada dos quartos...................................................................42 Figura 38 - Hall de entrada.........................................................................................42 Figura 39 - Cozinha e sala de convivência compartilhada.........................................43 Figura 40 - Plantas dos quartos.................................................................................43 Figura 41 - Quarto individual......................................................................................44 Figura 42 - Banheiro de um dos quartos....................................................................44 Figura 43 - Varanda de um dos quartos.....................................................................44 Figura 44 - Paredes externas com aberturas.............................................................45 Figura 45 - Abertura interna.......................................................................................45 Figura 46 - Planta 1º pavimento.................................................................................46 Figura 47 - Planta 6º pavimento.................................................................................46 Figura 48 - Planta 12º pavimento...............................................................................47 Figura 49 - Planta 13º pavimento...............................................................................48 Figura 50 - Planta 14º pavimento...............................................................................48 Figura 51 - Terraço.....................................................................................................49 Figura 52 - Fachada da residência estudantil Lucien Cornil......................................50 Figura 53 - Implantação e volumetria.........................................................................51 Figura 54 - Um dos quartos localizado no residencial...............................................51 Figura 55 - Copa e área para estudo na parte interna do quarto...............................51 Figura 56 - Hall de entrada.........................................................................................52 Figura 57 - Na figura ao lado esquerdo as caixas de correio, e ao lado direito a rede de descanso...............................................................................................................52 Figura 58 - Planta do térreo........................................................................................53 Figura 59 - Planta 1º pavimento.................................................................................53 Figura 60 - Planta 5º pavimento.................................................................................54
Figura 61 - Planta 5º pavimento.................................................................................54 Figura 62 - Foto Aérea...............................................................................................56 Figura 63 - Percurso da Moradia à Universidade......................................................56 Figura 64 - Perspectiva..............................................................................................57 Figura 65 - Planta individual pavimento térreo, superior e cobertura........................57 Figura 66 - Planta Baixa das moradias......................................................................58 Figura 67 - Vista aérea...............................................................................................58 Figura 68 - A.T.I.........................................................................................................59 Figura 69 – Garagem.................................................................................................59 Figura 70 - campo de futebol.....................................................................................59 Figura 71 – Playground..............................................................................................59 Figura 72 - confecção de escada...............................................................................60 Figura 73 - radiê.........................................................................................................60 Figura 74 - peça pré em confecção............................................................................60 Figura 75 - paredes colocadas sobre radiê................................................................60 Figura 76 - prova de resistência.................................................................................60 Figura 77 - Fachada...................................................................................................62 Figura 78 - Recepção.................................................................................................63 Figura 79 - Sala de espera.........................................................................................63 Figura 80 - Área de convívio......................................................................................63 Figura 81 - Sala de reunião........................................................................................64 Figura 82 - Corredor térreo.........................................................................................64 Figura 83 - Banheiro...................................................................................................64 Figura 84 - Lavanderia...............................................................................................65 Figura 85 - Área fitness..............................................................................................65 Figura 86 - Sala de estudos.......................................................................................66 Figura 87 - Bicicletário................................................................................................66 Figura 88 - Cozinha....................................................................................................67 Figura 89 - Mesas.......................................................................................................67 Figura 90 - Área externa com sofás...........................................................................67 Figura 91 - Sala de jogos...........................................................................................67 Figura 92 - Área da piscina........................................................................................68
Figura 93 - Planta do Studio individual com 1 cama, 1 banheiro e copa...................68 Figura 94 - Planta do Studio Compartilhado, com 2 camas, 1 banheiro e copa........69 Figura 95 - Studio Compartilhado, com 3 camas e 3 banheiros................................69 Figura 96 - Corredor dos apartamentos.....................................................................70 Figura 97 - Apartamento duplo, único autorizado para fotografia..............................70 Figura 98 - Banheiro do apartamento.........................................................................71 Figura 99 - Copa do quarto........................................................................................71 Figura 100 - Fachada do Conjunto residencial da USP.............................................73 Figura 101 - Entrada do corredor principal.................................................................73 Figura 102 - corredor..................................................................................................73 Figura 103 - Mapa de localização do Crusp...............................................................74 Figura 104 - Recepção de um dos blocos..................................................................74 Figura 105 - Circulação vertical..................................................................................74 Figura 106 - Janelas do corredor...............................................................................75 Figura 107 - Corredor dos quartos.............................................................................75 Figura 108 - Sala........................................................................................................75 Figura 109 - Local da cozinha/lavanderia/lavabo/banho............................................76 Figura 110 - Quarto....................................................................................................76 Figura 111 - Fachada Uliving 433..............................................................................78 Figura 112 - Recepção...............................................................................................78 Figura 113 - Visualização do restaurante...................................................................79 Figura 114 - Visualização dos grafites.......................................................................79 Figura 115 - Sala de estar, estudo e lavanderia.........................................................80 Figura 116 - Studio individual com cama de solteiro..................................................80 Figura 117 - Planta do Studio individual com cama de casal.....................................81 Figura 118 - Studio individual com cama de casal.....................................................81 Figura 119 - Planta apartamento compartilhado........................................................81 Figura 120 - Quarto compartilhado e copa.................................................................82 Figura 121 - Cozinha..................................................................................................82 Figura 122 - Bancada da cozinha...............................................................................83 Figura 123 - Área da churrasqueira............................................................................83 Figura 124 - Vista da cozinha.....................................................................................84
Figura 125 - Mesa de jantar e armários.....................................................................84 Figura 126 - Vista da cidade.......................................................................................85 Figura 127 - Vista de Mogi das Cruzes a partir do Pico do Urubu.............................86 Figura 128 - Chácara da Yayá...................................................................................88 Figura 129 - Mapa dos principais acessos a Mogi das Cruzes..................................89 Figura 130 - Local do terreno.....................................................................................90 Figura 131 - Local de intervenção com leitura...........................................................91 Figura 132 - Avenida Francisco Rodrigues Filho.......................................................92 Figura 133 - Avenida Francisco Rodrigues Filho.......................................................92 Figura 134 - Rua Oito de Junho.................................................................................93 Figura 135 - Esquina do terreno.................................................................................93 Figura 136 - Cheios e vazios......................................................................................94 Figura 137 - Mapa Uso e Ocupação do Solo.............................................................95 Figura 138 - Gabarito de Altura..................................................................................96 Figura 139 - Equipamentos Urbanos..........................................................................97 Figura 140 - Sistema Viário........................................................................................98 Figura 141 - Transporte Público.................................................................................99 Figura 142 - Mapa de zoneamento da região..........................................................100 Figura 143 - Organograma.......................................................................................101 Figura 144 - Fluxograma..........................................................................................101 Figura 145 - Croqui 1...............................................................................................112 Figura 146 - Croqui 2...............................................................................................113 Figura 147 - Croqui 3...............................................................................................114
LISTA DE TABELAS
Tabela 01 - Tabela de Zoneamento de Dinamização Urbana...................................29 Tabela 02 - Analise de Swot.......................................................................................38 Tabela 03 - Analise de Swot.......................................................................................49 Tabela 04 - Analise de Swot.......................................................................................55 Tabela 05 - Analise de Swot.......................................................................................61 Tabela 06 - Tabela Síntase........................................................................................61 Tabela 07 - Índices Urbanísticos..............................................................................100 Tabela 08 - Agenciamento.......................................................................................103 Tabela 09 - Programa de necessidades..................................................................104 Tabela 10 - Localização...........................................................................................105 Tabela 11 - Respostas Coletadas............................................................................111
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 01 - Números de estudantes........................................................................105 Gráfico 02 - Resultado de pesquisa 1......................................................................106 Gráfico 03 - Resultado de pesquisa 2......................................................................106 Gráfico 04 - Resultado de pesquisa 3......................................................................107 Gráfico 05 - Resultado de pesquisa 4......................................................................107 Gráfico 06 - Resultado de pesquisa 5......................................................................108 Gráfico 07 - Resultado de pesquisa 6......................................................................108 Gráfico 08 - Resultado de pesquisa 7......................................................................109 Gráfico 09 - Resultado de pesquisa 8......................................................................109 Gráfico 10 - Resultado de pesquisa 9......................................................................110
SUMÁRIO INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 16 1.
REVISÃO HISTÓRICA DO TEMA .................................................................. 19
1.1 RELAÇÃO ENTRE AS UNIVERSIDADES E AS MORADIAS. ............................ 20 2.
REVISÃO HISTÓRICA DA TIPOLOGIA ......................................................... 22
3.
ORGANIZAÇÃO GENÉRICA SOBRE O TEMA ............................................. 25
3.1 ORGANOGRAMA ............................................................................................... 25 3.2 FLUXOGRAMA ................................................................................................... 25 4. NORMAS E LESGISLAÇÃO PERTINENTES ..................................................... 26 4.1 FEDERAIS .......................................................................................................... 26 4.2
ESTADUAIS .................................................................................................... 26
4.3
MUNICIPAIS .................................................................................................... 28
4.4
PARÂMETROS URBANÍSTICOS .................................................................... 29
5. ESTUDO DE CASO .............................................................................................. 30 5.1 TIETGEN DORMITORY ...................................................................................... 30 5.1.1 Ánalise de Swot .............................................................................................. 38 5.2 CAMPUS HALL ................................................................................................... 38 5.2.1 Ánalise de Swot .............................................................................................. 49 5.3 LUCIEN CORNIL ................................................................................................. 50 5.3.1 Ánalise de Swot .............................................................................................. 55 5.4 RESIDÊNCIAL ESTUDANTIL UNICAMP ............................................................ 55 5.4.1 Ánalise de Swot .............................................................................................. 61 6. VISITA TÉCNICA .................................................................................................. 62 6.1 SHARE STUDENT .............................................................................................. 62 6.1.1 Análise critica ................................................................................................. 72 6.2 CRUSP – CONJUNTO RESIDENCIAL DA USP ................................................. 72 6.2.1 Análise critica ................................................................................................. 77 6.3 ULIVING 433 ....................................................................................................... 77 6.3.1 Análise critica ................................................................................................. 85 7. LOCAL DA INTERVENÇÃO ................................................................................. 86
7.1 SOBRE O MUNICIPIO DE MOGI DAS CRUZES ................................................ 86 7.2 SOBRE O BAIRRO MOGILAR ............................................................................ 87 7.3 ACESSOS AO MUNICÍPIO ................................................................................. 88 7.4 O TERRENO ....................................................................................................... 90 7.5 DESCRIÇÃO DO ENTORNO .............................................................................. 91 7.5.1 Cheios e Vazios .............................................................................................. 94 7.5.2 Uso e Ocupação do Solo ............................................................................... 95 7.5.3 Gabarito de Altura .......................................................................................... 96 7.5.4 Equipamentos Urbanos ................................................................................. 97 7.5.5 Sistema viário ................................................................................................. 98 7.5.6 Transporte Público ......................................................................................... 99 7.6 ÍNDICES DE ZONEAMENTO ............................................................................ 100 8. ESQUEMAS ESTRUTURANTES ....................................................................... 101 8.1 ORGANORAMA ................................................................................................ 101 8.2 FLUXOGRAMA ................................................................................................. 101 8.8 DADOS COLETADOS ....................................................................................... 105 9. PROPOSTA PROJETUAL .................................................................................. 112 APÊNDICE A .......................................................................................................... 116 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 120
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INTRODUÇÃO
Apresentação do tema O tema abordado para esse trabalho de conclusão do curso de Arquitetura e Urbanismo se trata da habitação e dentro desse contexto uma habitação coletiva destinada aos estudantes que será implantada na cidade de Mogi das Cruzes-SP. A cidade de Mogi das Cruzes contempla o maior e mais tradicional polo universitário do Alto Tietê, contemplando as tradicionais universidades UMC (Universidade Mogi das Cruzes e UBC (Universidade Braz Cubas), além do Clube Náutico Mogiano e da FATEC Mogi das Cruzes. Esses centros acadêmicos recebem estudantes do Litoral Paulista até a Metrópole de São Paulo onde tem certo transtorno para locomoção até as Universidades. O projeto trata como essencial atender as necessidades dos estudantes da região, oferecendo moradia adequada para focar nas atividades acadêmicas, privacidade e uma coletividade que incentiva a troca de experiências, em espaços separados para habitar, estudar e ter lazer. Justificativa O interesse pelo tema surgiu desde o acidente que ocorreu com o ônibus que transportava estudantes de três unidades de ensino de Mogi das Cruzes para o município de São Sebastião. No ocorrido tiveram 18 mortes e outras 28 ficaram feridas. Desde o ocorrido procurei entender um pouco mais da realidade dos estudantes que vem do Litoral para estudar em Mogi, cidade mais próxima do Litoral Paulista que possui universidades. Além da questão do transporte que demora pelo menos entre 3 horas no trajeto ida-volta, vem o desgaste, o estresse e os gastos que costumam ser elevados devido ao tempo excessivo de transporte. Procurando viabilizar uma oportunidade de habitar um alojamento estudantil próximo as universidades da região, essa população poderia desfrutar de ao menos 3
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horas por dia a mais para focar nos seus estudos e gozar de um aproveitamento superior do curso haja vista esse estresse causado pelo deslocamento. Mogi das Cruzes é uma cidade tradicional da Região Metropolitana de São Paulo e até hoje é conhecida por ser a cidade dos estudantes, contemplando até uma estação da Linha-11 Coral da CPTM chamada de Estudantes justamente por esses polos estudantil. Muitos alunos irão poder desfrutar dessa habitação e focar nos seus estudos que é ponto principal na carreira de um acadêmico. Problematização A entrada do estudante às universidades está em crescente expansão, e está cada vez mais difícil um lugar de fácil acesso, oferecendo segurança e conforto. Essa situação acaba trazendo desgaste físico, emocional e estresse, e o resultado disso acaba sendo os resultados de estudo sendo prejudicados. Dessa maneira, as condições devem ser desenvolvidas não apenas para busca suprir as necessidades de moradia por parte dos estudantes, mas também suprir uma boa qualidade de vida e auxiliar na formação acadêmica e profissional. A reflexão quanto a qualidade de vida traz mais do que as condições físicas, mas também o ambiente ao redor e o acesso aos serviços e equipamentos urbanos, propiciando conforto e privacidade ao estudante. A pretensão ao final desse projeto arquitetônico se dá em uma reestruturação nas relações sociais e culturais, enriquecendo pela diversidade cultural promovida pela habitação estudantil. Objetivo Geral Desenvolver e projetar uma habitação estudantil na cidade de Mogi das Cruzes a fim de atender a demanda dos estudantes para melhoria da sua qualidade de vida, oferecer moradia apropriada e espaços de uso comum para estimular a coletividade. Objetivos Específicos ▪
Oferecer aos estudantes uma moradia apropriada próxima as universidades da cidade;
18
▪
2- Oferecer a um número maior de estudantes habitação próxima a área central da cidade;
▪
3- Desenvolver um espaço que seja atrativo, que possibilite relações coletivas e confortáveis para os universitários exercerem suas atividades;
▪
4-Ter um melhor aproveitamento desse terreno próximo a universidades.
Estudos de Casos e Visitas técnicas Para um melhor embasamento em questão de uma boa qualidade na implementação de tal habitação estudantil foram realizados estudos de caso internacionais no Tietgen Dormitory, Campus Hall, Lucien Cornil e um estudo de caso nacional realizado no Residencial Estudantil Unicamp. E visitas técnicas na habitação Share Student, CRUSP (Conjunto Residencial da USP) e na Uliving 433, onde através dessas visitas foi possível fazer uma análise crítica construtiva para desenvolvimento do trabalho. Metodologia Através de um estudo rígido entre pesquisas bibliográficas, pesquisas cientificas, questionários, estudos de caso, visitas técnicas e demais estudos no segmento da habitação estudantil, foi proposto nesse projeto abranger uma necessidade para os universitários mogianos que não residem em Mogi das Cruzes. A pesquisa trouxe a melhor implantação para o Edifício, onde a localização fica próxima a grande maioria das instituições de ensino superior e técnico, pensando também em uma localização privilegiada para o meio urbanístico da cidade.
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1. REVISÃO HISTÓRICA DO TEMA As moradias universitárias, sempre existiram, é possível encontrar em livros de filosofia e história referências de moradias para estudantes desde a Grécia antiga, inclusive no qual filósofos, como por exemplo Platão, residia, época em que as atividades acadêmicas eram ligadas ao dia a dia, no entanto, as edificações destinadas exclusivamente a estudantes, começam a surgir junto com as universidades, na Europa, a partir do século XIII. A referência mais antiga de tal época é o Merton college figura 01, local onde os estudantes podiam viver e ser tutorados por doutrinadores durante o longo dos dias. (ROSSATO, 2005)
Figura 01 - Merton College
Fonte: Wikimédia Commons
No Brasil, especialmente, assim como em outros países, as moradias na sua grande maioria, eram em casas já existentes, que foram adaptadas com o passar do tempo para abrigar estudantes em grande número, sendo assim, de forma geral, eram edificações independentes, para homens e para mulheres, segregando o público de acesso as moradias. Proprietários de imóveis próximo a campus universitários, inseriam estudantes em troca de aluguel ou de favores, com o passar do tempo, essa
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especulação imobiliária pela proximidade das universidades, se tornou fator principal para a escolha de uma moradia estudantil, criando uma certa divisão social entre os estudantes de maior e menor poder aquisitivo, principalmente em regiões mais remotas do Brasil. (IBIDEM)
1.1 RELAÇÃO ENTRE AS UNIVERSIDADES E AS MORADIAS. Segundo definições modernas, de alguns pesquisadores, as universidades surgiram na Itália e na França, com a Universidade de Bolonha figura 03 e a Universidade de Paris figura 02, elas surgem derivadas da igreja católica, principalmente com a chegada de mestres da Teologia, que decidem criar colégios seculares, para acolher estudantes pobres, no qual ao longo do tempo, se tornam maioria na Universidade de Paris. (DURKHEIM, 1982)
Figura 02 - Universidade de Bolonha
Fonte: PUCRS.
Figura 03 - Universidade de Paris
Fonte: estudar fora.
A Universidade de Paris, cresce por conta principalmente da localização geológica, e da administração real, nos estudos da universidade denominados em 1150 de Estudos Gerais, a Teologia era considerada a mais importante de todas, devido ao conceito histórico de fundação da própria universidade, a primeira corporação de mestres, denominada por Corporação dos Mestres Parisienses, acontece no século XIII, mais precisamente em 1262, e era composta por alunos e professores, porém predominantemente formada por mestres. (ROSSATO, 2005)
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As universidades perderam o vínculo verdadeiramente com a religião, a partir do século XIX, especificamente após a Primeira Guerra Mundial, os Estados Unidos lideraram o cunho tecnológico estudantil, por conta da potencialização econômica pós-guerra, sendo criadas instituições de ensino que se tornariam as maiores universidades do mundo, como Harvard e Yale. Figuras 04 e 05 (IBIDEM). Figura 04 - Universidade de Harvard
Fonte: Estudo Prático.
Figura 05 - Universidade de Yale
Fonte: Educação Estadão.
Segundo Vilela Júnior (2003), inicialmente o conceito de “campus” era atribuído a qualquer espaço de uso coletivo pertencentes a Universidades, mesmo que aberto a comunidade não acadêmica, porém a partir do século XX, é criado um novo conceito, o chamado Cidade Universitária, o que fica evidenciado o desligamento com a população não acadêmica, as áreas universitárias começam a ser delimitadas fisicamente, com a intenção de diminuir a interação entre a universidade e a sociedade. Segundo Teixeira (2000), a história das residências estudantis no Brasil iniciou aproximadamente entre 1850 e 1860, com a necessidade de fixar em uma cidade histórica alunos e professores interessados a cursar na antiga escola de Minas Gerais de Ouro Preto, que na época, denominada “Republica Pureza” figura 06, a escola evidenciava o curso de mineração e geologia.
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Figura 06: República Pureza – Ouro Preto – MG.
Fonte: República Pureza – endereço eletrônico.
Com o passar do tempo, as moradias estudantis espalharam e se multiplicaram em todo território nacional, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, existem 115 moradias estudantis em todo território nacional, consideradas repúblicas, e cidades universitárias, número insuficiente, se comparado com a grande demanda universitária no país. De acordo com Liz Pride (1999) as residências em que os estudantes ocupam, não atendem as necessidades básicas, e podem ser consideradas unidades habitacionais individuais, na maioria das vezes são repetitivos e de tamanho reduzido, o que resulta em um ambiente monótono e nada institucional.
2. REVISÃO HISTÓRICA DA TIPOLOGIA
De acordo com os autores José Bernardo Toro e Nisia Maria Werneck, toda ordem de convivência é construída, e apenas por isso é possível falarmos em mudanças, nesse sentido, estudantes de cursos diferentes e de diversas áreas de conhecimento, conviver no mesmo espaço, requer uma ordem social e sofisticada, além de democrática, sendo assim, as moradias estudantis desempenham um papel fundamental na formação social e acadêmica dos estudantes, pois são pessoas completamente distintas e de contextos sociais diversos, com histórias de vida completamente diferentes, convivendo coletivamente.(TORO E WERNECK, 1996)
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Na idade média, existiam as denominadas “nações” que eram residências que abrigavam estudantes que residiam em lugares remotos a universidade, em Portugal, na Universidade de Coimbra figura 07, data-se 1.208, promoveu construção de casas que deveriam se habitadas exclusivamente por estudantes, em troca, pagariam um aluguel simbólico para a universidade. (SITE DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA, 2007). Figura 07 - Universidade de Coimbra
Fonte - Comunidade cultura e arte.
Já no Brasil, as moradias estudantis, foram construídas entre 1920 a 1930, de forma geral, foram construídas por instituições religiosas, com o conceito moral, para os estudantes substituírem as relações familiares pelas religiosas. (ENCE, 2006). Segundo a Secretaria Nacional de Casas de Estudantes – SENCE, a partir do governo de Getúlio Vargas, vem a determinação da criação das cidades universitárias figura 08, após a institucionalização da assistência estudantil, para a fixação de docentes das recém universidades brasileiras, porém após a década de 60 foram destruídas quase todas as casas estudantis, por conta de envolvimentos políticos com os problemas que a sociedade brasileira enfrentava. (SENSE, 1988).
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Figura 08 - Cidade Universitária do Rio de Janeiro.
Fonte: Revista eletrônica correio do Brasil.
Existem hoje diversas casas estudantis espalhadas pelo Brasil, montadas por instituições governamentais ou privadas, a seleção de cada moradia, depende de diversos fatores, e variam também das regras de convivências. As estruturas de uma residência estudantil atual, permite que os alunos criem novos valores através da formação acadêmica. O SENCE, define o conceito de “casa de estudante” (2011): [...] Casa de Estudante é todo o espaço destinado à moradia de estudantes, podendo receber as seguintes denominações: alojamento estudantil, residência estudantil, casa de estudante (universitária, secundária, pósgraduação, autônoma, estadual, municipal), repúblicas e outras, independente da renda dos(as) moradores(as). [...] Existem três tipos básicos de Moradia Estudantil: Residência Estudantil, Casa Autônoma de Estudantes e República Estudantil.
A moradia estudantil é de prioridade a acadêmicos de cursos superiores, ou de instituições de ensino de secundarista públicas, de forma geral, é administrada de forma autônoma, segundo o estatuto da associação civil, tem personalidade jurídica própria, sem vínculo com a administração de instituições de ensino. Para fins de moradia estudantil, os imóveis são locados pelos estudantes. (SENCE, 2011)
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3. ORGANIZAÇÃO GENÉRICA SOBRE O TEMA 3.1 ORGANOGRAMA As Habitações estudantil de modo geral, são organizados por áreas de habitação para os estudantes, área de convivio, áreas para serviço que envolve também os funcionários, e as áreas de uso geral como estacionamento. Figura 09.
Figura 09 - Fluxograma Genérico.
Fonte: Autoria Própria.
3.2 FLUXOGRAMA O fluxograma de uma habitação estudantil genérica figura 10, se dá a partir de ambientes como administrativo com a recepção para receber os estudantes, acesso a área de repouso como os quartos, compartilhar as salas de estudo para trabalhos em
grupos,
cozinhas
para
preparos
de
alimentos,
estacionamento.
Figura 10 - Fluxograma Genérico.
Fonte: Autoria Própria.
jardim,
lanchonete
e
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4. NORMAS E LESGISLAÇÃO PERTINENTES 4.1 FEDERAIS
LEI Nº 12.727 – CÓDIGO FLORESTAL Segundo a lei nº 12.727, de 17 de outubro de 2012, a qual se refere ao código florestal, cita que caso as obras sejam feitas próximas aos cursos d'água naturais, perenes e intermitentes, que são considerados Áreas de Preservação Permanente (APP), a distância permitida é de 30 metros, para os cursos d’água de menos de 10 metros de largura.
4.2 ESTADUAIS CÓDIGO SANITÁRIO DE SÃO PAULO
Utilizando deste código foram retiradas as dimensões mínimas para cada tipo de ambiente, levando em consideração também do cálculo de espelho e pisada das escadas, como citado no código de obras e edificações do Estado de São Paulo:
“Artigo 37 - As escadas não poderão ter dimensões inferiores aos valores estabelecidos nas normas especificas para as respectivas edificações de que fazem parte e, quando não previstas nas referidas normas específicas, aos valores abaixo: I - degraus, com piso (p) e espelho (e), atendendo à relação: 0,60 m: 2e + p 0.65 m: II - larguras: a) quando de uso comum ou coletivo, 1,20 m; b) quando de uso restrito poderá ser admitida redução até 0,90 m; c) quando, no caso especial de acesso a graus, terres, adegas e situações similares, 0,60m.”
Também foi estudado a questão de ventilação e iluminação dos ambientes para que se possa garantir a salubridade de cada local, respeitando também a fórmula para o cálculo do mesmo, assim sendo:
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“Artigo 44 - A área iluminante dos compartimentos deverá corresponder, no mínimo, a: I - nos locais de trabalho e nos destinados a ensino, leitura e atividades similares: 1/5 da área do piso; II - nos compartimentos destinados a dormir, estar, cozinhar, comer e em compartimentos sanitários: 1/8 da área do piso, com área do piso, com o mínimo de 0,60 m². III - nos demais tipos de compartimento: 1/10 de área do piso, com o mínimo de 0,60 m². “
CÓDIGO DE EDIFICAÇÕES
O código de edificações estabelece padrões de qualidade dos espaços edificados que satisfaçam as condições mínimas de segurança, conforto, higiene e saúde dos usuários e demais cidadãos, por meio da determinação de procedimentos administrativos e parâmetros técnicos que serão observados pela administração pública e pelos demais interessados e envolvidos no projeto, na execução de obras e na utilização das edificações. •
Instalações prediais a) Excetuadas as residências, qualquer edificação com mais de 750,00m2 (setecentos e cinquenta metros quadrados) deverá ser dotada de abrigo destinado à guarda de lixo, localizado no interior do lote e com acesso direto ao logradouro.
•
Elevadores de passageiros I. Com a finalidade de assegurar o uso por pessoas portadoras de deficiências físicas, o único ou pelo menos um dos elevadores deverá: a) estar situado em local a eles acessível; b) estar situado em nível com o pavimento a que servir ou estar interligado ao mesmo por rampa; c) ter cabine com dimensões internas mínimas de 1,10m (um metro e dez centímetros) por 1,40m (um metro e quarenta centímetros); d) ter porta com vão de 0,80m (oitenta centímetros); e) servir ao estacionamento em que haja previsão de vagas de veículos para pessoas portadoras de deficiências físicas. II.
Será indispensável à instalação de elevador em edificações que possuírem mais de um pavimento e população superior a 600 (seiscentas) pessoas, e que não possuam rampas para atendimento da circulação vertical.
•
Compartimentos: os compartimentos e ambientes deverão ser posicionados na edificação e dimensionados de forma a proporcionar conforto ambiental, térmico, acústico, e proteção contra a umidade, obtidos pelo adequado dimensionamento e emprego dos materiais das paredes, cobertura, pavimento e aberturas, bem como das instalações e equipamentos.
•
Lotação das edificações:
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A lotação de uma edificação será a somatória das lotações dos seus andares ou compartimentos onde se desenvolverem diferentes atividades, calculada tomando-se a área útil efetivamente utilizada no andar para o desenvolvimento de determinada atividade, dividida pelo índice correspondente determinado na tabela a seguir.
I.
Nas edificações destinadas aos locais de reuniões e centro de compras, da área a ser considerada para o cálculo da lotação não poderão ser excluídos os espaços destinados à circulação horizontal que ultrapassarem 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) de largura.
4.3 MUNICIPAIS PLANO DIRETOR MUNICIPAL
O Plano Diretor é instrumento determinante para todos os agentes públicos e privados que atuam no Município. Ele é parte integrante do processo de planejamento municipal. Têm por finalidade realizar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e o uso socialmente justo e ecologicamente equilibrado de seu território, de forma a assegurar a função social da propriedade e o bem-estar de seus habitantes, nos termos dos artigos 182 e 183 da Constituição Federal. Princípios gerais: A política de desenvolvimento sustentável do Município; As funções sociais da Cidade; A função social da propriedade urbana e rural; A gestão democrática do Município. Faz parte do Plano Diretor Municipal políticas públicas para o desenvolvimento do município no que diz respeito à habitação, infraestrutura e saneamento ambiental, preservação de patrimônio histórico (incluindo todas as formas artísticas e culturais), paisagístico e natural presentes na cidade. Desse modo, delimitando o zoneamento municipal, onde cada zona possui suas próprias diretrizes.
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4.4 PARÂMETROS URBANÍSTICOS A Lei nº 7.200/2016 é regulamentada pelo Decreto Municipal nº 16.225/2016 e dispõe sobre o Ordenamento do Uso e Ocupação do Solo no Município de Mogi das Cruzes e dá outras providências. Art. 60. A Zona de Dinamização Urbana – ZDU orienta os usos e as atividades constituindo-se em áreas urbanas que apresentam e/ou nas quais se pretende induzir uma diversidade de atividades, conforme a categoria funcional e capacidade de fluxo de via. Parágrafo único. A Zona de Dinamização Urbana – ZDU deve orientar a implantação dos usos diversificados de pequeno, médio e grande porte, estando associada, na maioria dos casos, às vias arteriais principais e secundarias e as áreas onde ocorrem comércio intenso e existência de indústrias.
Art. 61. São objetivos da Zona de Dinamização Urbana – ZDU: I – incentivo a ocupação de atividades econômicas: II – localização do comércio e prestação de serviços de apoio a vida urbana nos diferentes bairros e localidades: III – redução dos deslocamentos gerados pelas necessidades cotidianas de acesso às atividades de comércio e serviços urbanos.
Na tabela 1 está representada a Tabela de Zoneamento que dispõe os Parâmetros Técnicos e Permissão de Usos segundo o Zoneamento Municipal – tratando-se da ZDU-1 (Zona De Dinamização Urbana), em questão.
Tabela 1 - Tabela de Zoneamento de Dinamização Urbana.
Fonte: Secretaria de Planejamento e Urbanismo – Prefeitura de Mogi das Cruzes, 2019.
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5. ESTUDO DE CASO
5.1 TIETGEN DORMITORY Nome: Tietgen Dormitory Arquitetura: Lundgaard & Tranberg Architects Localização: Orestad, Copenhagen, Dinamarca Data de início do projeto: 2005 Data de finalização da obra: 2006 Áreas: 26,800m2
O Edifício Tietgen figura 11, tem uma forma circular tendo ao centro do um pátio interno, possui 360 quartos e apresenta 7 andares que abriga todas as instalações. A forma contém 5 divisões na vertical, que dividem visualmente e funcionalmente o edifício em secções, e aparecem como passagens abertas convidando o pedestre ao pátio interno, trazendo a integração do interior com o exterior, como podemos ver na figura 12. (ARCHIDAILY, 2014). Figura 11 - Fachada.
Fonte: TIETGENKOLLEGIET, s.d.
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Figura 12 - Croqui.
Fonte: TIETGENKOLLEGIET, s.d.
O total de 360 quartos está voltado para o exterior do edifício. A forma dos quartos que pode ser vista na planta baixa figura 13 apresentam formato que é mais estreito perto do corredor e mais amplo na extremidade.
Figura 13 - Planta dos quartos.
Fonte: ARCHIDAILY, 2014. Org pelo autor.
Todos os quartos contêm WC, camas, armários de armazenamento ao longo do teto, e guarda-roupa removível que pode ser usado como um divisor de quarto, como podemos ver na figura 14 e 15. (ARCHIDAILY, 2014)
32
O Tietgen quer incentivar os moradores a se integrarem, então não há cozinhas nos quartos. Todo o cozimento é feito nas cozinhas comuns.
Figura 14 - Croqui do quarto.
Fonte: TIETGENKOLLEGIET, s.d.
Figura 15 - Um dos quartos.
Fonte: TIETGENKOLLEGIET, s.d.
Quase todo o andar térreo da faculdade é dedicado a instalações comuns figura 16 e 17, como lavanderia figura 18, estacionamento de bicicletas figura 19, salão de banquetes figura 20, sala de estudos figura 21, sala de computadores figura 22, sala de música figura 23, salas para oficinas, de exercício e quadra de basquete. (ARCHIDAILY, 2014).
Figura 16 - Planta do térreo
Fonte: ARCHIDAILY, 2014. Org pelo autor.
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Figura 17 - Planta do térreo
Fonte: ARCHIDAILY, 2014. Org pelo autor.
Figura 18 - Lavanderia.
Fonte: TIETGENKOLLEGIET, s.d.
Figura 19 - Bicicletário.
Fonte: TIETGENKOLLEGIET, s.d.
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Figura 20 - Salão de banquetes.
Fonte: TIETGENKOLLEGIET, s.d.
Figura 22 - Sala de computadores.
Fonte: TIETGENKOLLEGIET, s.d.
Figura 21 - Sala de estudos.
Fonte: TIETGENKOLLEGIET, s.d.
Figura 23 - Sala de músicas.
Fonte: TIETGENKOLLEGIET, s.d.
No pátio interno dos dormitórios você pode ver as áreas como cozinhas que são mobiliadas com grandes mesas de jantar e cadeiras coloridas figura 24 que podem ser vistas em outros lugares do edifico, e salas de uso coletivo contêm cinemas figura 25, sala de jogos figura 26 e sala de estar figura 27. No topo das cozinhas e salas de uso coletivo, contém terraços comuns, que podemos ver na figura 28. (ARCHIDAILY, 2014).
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Figura 24 - Mesa na cozinha.
Figura 25 - Sala de cinema.
Fonte: TIETGENKOLLEGIET, s.d.
Fonte: TIETGENKOLLEGIET, s.d.
Figura 26 - Sala de jogos.
Figura 27 - Sala de estar.
Fonte: TIETGENKOLLEGIET, s.d.
Fonte: TIETGENKOLLEGIET, s.d.
Figura 28 - Terraรงo.
Fonte: TIETGENKOLLEGIET, s.d.
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Figura 29 - Planta pavimento superior
Fonte: ARCHIDAILY, 2014. Org pelo autor.
Figura 30 - Planta pavimento superior
Fonte: ARCHIDAILY, 2014. Org pelo autor.
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As técnicas utilizadas para tornar a edificação habitável foram iluminação natural, inércia térmica por meio de painéis de liga de cobre na fachada, isolamento acústico através de piso de cimento queimado, ventilação natural, vegetação no pátio interno, figura 31. A edificação foi feita de módulos pré-moldados de concreto, sistema de caixilhos que suportam panos de vidros do piso ao teto. (ARCHIDAILY, 2014).
Figura 31 – Pátio interno.
Fonte: ARCHIDAILY, 2014.
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5.1.1 Ánalise de Swot
Tabela 2 – Analise de Swot.
ASPECTOS POSITIVOS ▪
Ventilaçao e iluminação natural;
▪
Acessibilidade;
▪
Grandes áreas de vegetação;
ASPECTOS AMEAÇAS ▪
Não contém cozinha ou copa nos quartos;
▪
Não possui rampa;
ASPECTOS NEGATIVOS ▪
Ambientes proporciona pouca; privacidade;
ASPECTOS OPORTUNIDADES ▪ Estacionamento no subsolo; ▪ Aproveitamento da paisagem; ▪ Bicicletário;
Fonte: Autoria Própria.
5.2 CAMPUS HALL Ficha Técnica Nome: Campus Hall Arquitetura: C.F. Moller Data de início do projeto: 2013 Data de finalização da obra: 2015 Áreas: 15900 m²
O Campus Hall é o projeto de uma moradia estudantil figura 32, realizado pelo escritório de arquitetura C.F. Moller para a Universidade do Sul da Dinamarca, localizada na cidade de Odense, Dinamarca. O edifício foi construído em 3 anos, e é composto por três blocos de 15 pavimentos. Sua verticalidade e forma distintiva o torna facilmente reconhecido no campus (ARCHIDAILY, 2016).
39
Figura 32 - Campus Hall, em Odense, Dinamarca.
Fonte: C. F. MOLLER ARCHITECTS, s.d.
No térreo do edifício figura 33, está localizado um café com espaços para estudo e socialização, sala administrativas, um apartamento com dois quartos, sala, cozinha, banheiro privativo e um bicicletário grande que contém vaga e uma bicicleta por morador, figura 34. Na circulação vertical possui três elevadores e duas escadas distribuídas em três torres diferentes no térreo. (ARCHIDAILY, 2016).
40
Figura 33 - Planta do térreo.
Fonte: ARCHIDAILY, 2016. Org pelo autor.
Figura 34 – Imagens internas onde ficam localizadas as caixas de correios, e bicicletário.
Fonte: ARCHIDAILY, 2016.
41
O edifício é formado por três torres de 15 pavimentos rotacionadas uma em relação a outra e interligadas entre si. A rotação das torres propicia aos seus usuários vistas para três lugares diferentes: a cidade de Odense, o parque de pesquisa e ciência e o campus da universidade figura 35. (ARCHIDAILY, 2016).
Figura 35 – Volumetria do edifício.
Fonte: C. F. MOLLER ARCHITECTS, s.d.
Em cada bloco estão dispostas 7 unidades habitacionais que ficam na parte externas do edifício, todas possuem varandas com vista e sem acesso visual aos quartos vizinhos, no centro de cada pavimento possui cozinha e sala de convivência compartilhada que serve como hall de entrada para os andares conforme a figura 36, 37, 38 e 39.(ARCHIDAILY, 2016).
42
Figura 36 – Disposição de espaços.
Fonte: C. F. MOLLER ARCHITECTS, s.d.
Figura 37 – Varanda privada dos quartos.
Fonte: C. F. MOLLER ARCHITECTS, s.d.
Figura 38 – Hall de entrada.
Fonte: ARCHIDAILY, 2016.
43
Figura 39 – Cozinha e sala de convivência compartilhada
Fonte: ARCHIDAILY, 2016.
O Campus Hall contém três modelos diferentes de quartos, figura 40 o quarto individual com copa e banheiro privativo; o quarto individual acessível presente em todos os pavimentos de cada bloco, que contém copa e banheiro privativo acessível e o quarto duplo sendo maior que os demais, possui uma copa e banheiro privativo. Todos os quartos estão entregue já mobiliados aos novos moradores, conforme as figuras 41, 42 e 43 abaixo. (ARCHIDAILY, 2016). Figura 40 – Plantas dos quartos.
Fonte: C. F. MOLLER ARCHITECTS, s.d.
44
Figura 41 – Quarto individual.
Fonte: C. F. MOLLER ARCHITECTS, s.d.
Figura 42 – Banheiro de um dos quartos.
Fonte: C. F. MOLLER ARCHITECTS, s.d.
Figura 43 – Varanda de um dos quartos.
Fonte: C. F. MOLLER ARCHITECTS, s.d.
45
Em algumas faces do edifício são formados por longos paredões, foram feitas aberturas utilizando os próprios tijolos da construção, internamente essas aberturas traz iluminação a alguns dos quartos sendo, e passa a ser um elemento estético na fachada, como mostra na figura 44 e 45. (ARCHIDAILY, 2016).
Figura 44 – Paredes externas com aberturas.
Fonte: C. F. MOLLER ARCHITECTS, s.d.
Figura 45 – Abertura interna.
Fonte: C. F. MOLLER ARCHITECTS, s.d.
A rotação das fases da edificação acaba gerando diferentes estruturas de pavimento tipo conforme podemos observar na figura 46 e 47, já que ele não é continuo em todas sua volumetria. (ARCHIDAILY, 2016).
46
Figura 46 – Planta 1º pavimento.
Fonte: C. F. MOLLER ARCHITECTS, s.d. Org pelo autor.
Figura 47 – Planta 6º pavimento.
Fonte: C. F. MOLLER ARCHITECTS, s.d. Org pelo autor.
47
A partir do 12º pavimento os estudantes tem acesso ao terraço, como podemos ver na figura 48, no 13º pavimento ainda contém apartamentos com dois quartos sala cozinha, banheiro e áreas comuns figura 49. No 14º pavimento contém áreas de estudo e espaço para festa, além do terraço que são usados como espaço de coletivização entre os estudantes e contemplação da cidade, e nesse espaço foi feito escada para ser utilizada como área de descanso para os estudantes conforme podemos ver na figura 50 e 51. (ARCHIDAILY, 2016).
Figura 48 – Planta 12º pavimento.
Fonte: C. F. MOLLER ARCHITECTS, s.d.
48
Figura 49 – Planta 13º pavimento.
Fonte: C. F. MOLLER ARCHITECTS, s.d.
Figura 50 – Planta 14º pavimento.
Fonte: C. F. MOLLER ARCHITECTS, s.d.
49
Figura 51 – Terraço.
Fonte: C. F. MOLLER ARCHITECTS, s.d.
A construção foi pensada para incentivar uma abordagem saudável ao meio ambiente. O conceito de energia baseia-se na utilização de ideias arquitetônicos, utilizando aberturas para luz natural abundante, tetos altos e massa térmica estrutural, promovendo a economia de energia, além de promover o ciclismo equipando cada aluno com uma bicicleta. (ARCHIDAILY, 2016).
5.2.1 Ánalise de Swot Tabela 3 – Analise de Swot.
ASPECTOS POSITIVOS ▪
Iluminação e ventilação natural;
▪
Privacidade;
▪
Meios sustentaveis;
▪
Poucas atividades de uso comum no térreo;
ASPECTOS AMEAÇAS ▪
ASPECTOS NEGATIVOS
ASPECTOS OPORTUNIDADES ▪ Proveito da paisagem florestal do local;
Atividade de uso comum localizadas só nos pavimentos superiores;
Fonte: Elaborado pelo autor
50
5.3 LUCIEN CORNIL Ficha Técnica Nome: LUCIEN CORNIL Arquitetura: A + Arquitetura Data de início do projeto: 2015 Data de finalização da obra: 2017 Áreas: 12000 m² O escritório A+Architecture projetou um dos maiores edifícios em altura com estrutura de madeira da França, como observado na figura 52. Edifício de oito pavimentos localizado em Marselha, estrutura com 200 acomodações um edifício funcional, confortável e aberto a cidade. (ARCHIDAILY, 2018).
Figura 52 – Fachada da residência estudantil Lucien Cornil.
Fonte: L’ARCHITECTTURE D’AUJORD’HUI, 2015.
O projeto se beneficia de um piso térreo alto e sótãos nos dois últimos pavimentos, todos os dormitórios contêm uma pequena copa, banheiro e uma área para estudo, como mostra na figura 53, 54 e 55. (ARCHIDAILY, 2018).
51
Figura 53 – Implantação e volumetria.
Fonte: L’ARCHITECTTURE, 2015.
Figura 54 – Um dos quartos localizado no residencial.
Fonte: ARCHIDAILY, 2018.
Figura 55 – Copa e área para estudo na parte interna do quarto.
Fonte: ARCHIDAILY, 2018
52
No térreo está localizado o hall de entrada com pé direito duplo figura 56, que contém no mesmo uma rede para descanso e caixas de correios para os moradores, como vemos na figura 57, contém também áreas de convívio para estudo e sala de estar, além dos dormitórios visualizados na planta baixa figura 58.
Figura 56 – Hall de entrada.
Fonte: INEXHIBIT, 2018.
Figura 57 – Na figura ao lado esquerdo as caixas de correio, e ao lado direito a rede de descanso.
Fonte: ARCHIDAILY, 2018.
53
Figura 58 – Planta do térreo
Fonte: ARCHIDAILY, 2018. Org pelo autor.
No 1º pavimento está localizado os dormitórios individuais, todos também com copa, área para estudo e banheiro, que se repetem até o 4º pavimento. A circulação vertical se distribui entre duas escadas e um elevador, e a circulação horizontal com um corredor extenso, como podemos analisar a planta abaixo figura 59.
Figura 59 – Planta 1º pavimento.
Fonte: ARCHIDAILY, 2018. Org pelo autor.
54
No 5º pavimento os estudantes tem acesso a um jardim fechado, que é utilizado como área comum, podemos visualiza-lo na figura 60. Figura 60 – Planta 5º pavimento.
Fonte: ARCHIDAILY, 2018. Org pelo autor.
A escolha de uma construção em madeira maciça, foi uma vantagem em vários pontos: redução do incômodo e do tempo de construção, baixo consumo de energia e conforto dos espaços. Segundo a construtora A +, ‘’Todo o edifício foi projetado para ser muito eficiente em termos de calor e som, mantendo uma linha consistente e uma gestão financeira otimizada.’’ A madeira está presente nos tetos e nas paredes dos quartos, presente em corredores e salas comuns. Na fachada, seu envelhecimento foi considerado muito visualmente impactante. É coberto com chapas perfuradas e grandes telhas de alumínio, que também escondem as aberturas e quebram a escada do prédio. Como pode ser visualizado na figura 61. (L’ARCHITECTTURE, 2015). Figura 61 – Planta 5º pavimento.
ARCHIDAILY, 2018.
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5.3.1 Ánalise de Swot Tabela 4 – Analise de Swot.
ASPECTOS POSITIVOS
ASPECTOS NEGATIVOS
▪
Iluminação e ventilação natural
▪
Poucos detalhamentos projetuais
▪
Sustentabilidade
▪
Poucos acessos
▪
Pouco elevador
ASPECTOS AMEAÇAS
ASPECTOS OPORTUNIDADES
▪ Corredor muito extenso
▪
Proveito da praça central
▪ Acessibilidade Fonte: Autoria Própria.
5.4 RESIDÊNCIAL ESTUDANTIL UNICAMP Nome: Residência estudantil da Unicamp, Joan Villà Arquitetura: Josep Maria e Zaida Muxí Local: Barão Geraldo, Campinas (SP). Área do terreno: 55000 m² Área construída: 28000 m² Número de unidades: 300. Área das unidades habitacionais: 64 m² Conclusão da obra: 1992
Projeto integrado com o entorno e com características exclusivas para a função projetada. Tem como método construtivo iniciativa desafiadora, dinâmica com participação desde aqueles que nunca tiveram contato com o serviço da construção civil, sendo construído para a finalidade usada até hoje, desde o início pensado com economia e sustentabilidade.
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As unidades contam com trânsito próprio para o local, opção de ônibus gratuito par os alunos e, ainda, é comum o uso de bicicleta e o percurso a pé que leva em média 30 minutos sendo à distância de 2,5km. Figura 62 e 63.
Figura 62 – Foto Aérea.
Fonte: vutruvius.com
Figura 63 – Percurso da Moradia à Universidade.
Fonte: vutruvius.com
57
O terreno construído é rico em arborização e o projeto respeitou essa característica, logo, desenvolveu em uma forma geométrica triangular tanto o espaço construtivo quanto o conjunto de moradias. Figura 64, 65 e 66.
Figura 64 – Perspectiva.
Fonte: vitruvius.com
Figura 65 - Planta individual pavimento térreo, superior e cobertura.
Fonte: Arquivo do Arquiteto
Figura 66 – Planta Baixa das moradias.
58
Fonte: vitruvius.com
Cada moradia tem sua distribuição dos compartimentos em uma posição diferente, mas todos com as mesmas áreas. Cada acesso é exclusivo à moradia com escada única a quem deseja acessar. O projeto conta com iluminação e ventilação para o conforto térmico e qualidade para o prédio e pessoas vão observados nas imagens abaixo. Figura 67.
Figura 67 – Vista aérea
Fonte: vitruvius.com
59
Os moradores contam com Academia Da Terceira Idade (A.T.I) figura 68, garagem figura 69, campo de futebol figura 70, e playground figura 71. A área de cada moradia 64m² para dois ou quatro estudantes com cozinha e banheiro e um pátio de acesso. Os estudantes que têm filhos contam com espaço próprio.
Figura 68 – A.T.I
Figura 69 - Garagem
Fonte: pme.unicamp
Fonte: pme.unicamp
Figura 70 – campo de futebol
Figura 71 - Playground
Fonte: pme.unicamp
Fonte: pme.unicamp
O projeto construído no chamado “mutirão” – que é o trabalho coletivo na ajuda mútua tem como técnicas de construção pré-fabricados, onde painéis armados com tijolos cerâmico de oito furos e dimensões de 9x19x19cm, montando painéis de 45cm de largura e alturas variáveis. Assim se montaram peças para todas finalidades, sendo pilares, escadas, paredes, escadas com peso máximo de oitenta quilos. Esses painéis eram transportados e montados facilmente por três ou quatro trabalhadores colaborando e muitas das vezes mulheres. Sem uso de grua no transporte ou montagem.
60
Também se usou concreto armado e dentro das peças de tijolo que formam a escada, aço CA50 com bitola de ¼ de polegada figura 72. Em seguida imagens da construção de radiê, técnica utilizada para fundação figura 73, dos pré-moldados em construção figura 74, paredes aparentes sendo colocadas sobre o radiê figura 75 e sobre teste de resistência figura 76.
Figura 72 – confecção de escada
Fonte: Vitruvius.com
Figura 73 – radiê
Fonte: Vitruvius.com
Figura 74 – peça pré em confecção
Fonte: vutruvius.com
Figura 75 – paredes colocadas sobre radiê
Fonte: vutruvius.com
Figura 76 – prova de resistência
Fonte: vutruvius.com
61
5.4.1 Ánalise de Swot Tabela 5 – Analise de Swot.
ASPECTOS POSITIVOS ▪ ▪ ▪
Diversidade em Equipamentos; urbanos; Vegetação nativa; Acessos individuais;
ASPECTOS NEGATIVOS ▪ ▪ ▪
ASPECTOS AMEAÇAS ▪ ▪ ▪
Ausência de elevadores; Pouca privacidade; Alguns ambientes com ausência de acabamento;
ASPECTOS OPORTUNIDADES
Não há bicicletário; Falta de mobília exclusiva nas áreas de convivência; Conflito nos momentos de uso dos compartimentos de uso conjunto;
▪ ▪ ▪
Vasto espaço para adaptar acessibilidade; Espaço para suprir ameaças; Combinar estética com novos materiais ao estilo apresentado;
Fonte: Autoria Própria.
Tabela 6 – Tabela Síntese.
Fonte: Autoria Própria.
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6. VISITA TÉCNICA 6.1 SHARE STUDENT
Com o objetivo de levantar dados para a realização de um relatório, foi feita uma visita ao Share Student Living no dia 29 de março de 2019. Share está localizado na rua Cunha Horta, 59 - Consolação, São Paulo – SP, próximo a universidades e ao metrô, ocasionando ao estudante fácil mobilidade. O edifico traz um conceito moderno para habitação estudantil, com estacionamento, áreas de lazer, espaços comum e apartamentos, todos os ambientes com uma decoração descontraída e atual.
Contem dezessete andares, com
capacidade para atender 222 estudantes, sendo o térreo e o primeiro pavimento para toda a área de convívio, e o restante dos pavimentos para os quartos. Na entrada da habitação contém um parklet para convivência, as calçadas não contêm acessos com rampas acessíveis. A fachada é revestida com pastilhas na cor cinza, em tons claros e escuro, como vemos na figura 77.
Figura 77 - Fachada.
. Fonte: Autoria própria
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O térreo tem um pé direito duplo com tubulações aparentes e cimento queimado nas paredes, com um ambiente amplo para receber os usuários, a área de espera é interligada com a área de convívio, que envolve uma arquibancada com almofadas coloridas e tv, que são bem convidativas. Conforme podemos ver nas figuras 78, 79 e 80 abaixo. Figura 78 - Recepção.
Fonte: Autoria própria.
Figura 79 – Sala de espera.
Fonte: Autoria própria.
Figura 80 – Área de convívio.
Fonte: Autoria própria.
Logo em seguida ao lado da recepção contém uma sala de reunião, no tamanho ideal, com uma boa iluminação e janelas amplas figura 81, ideal para uma conversa com futuros moradores do edifício. O corredor no térreo traz uma harmonia
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com conjunto de luzes de spot, como vemos na figura 82. Contém dois banheiros, um feminino e um masculino e nenhum é acessível. Figura 83.
Figura 81 – Sala de reunião
Fonte: Autoria própria.
Figura 82 – Corredor térreo.
Fonte: Autoria própria.
Figura 83 – Banheiro.
Fonte: Autoria própria.
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Na lavanderia encontramos um espaço não muito grande, porém adequado por ser um local aonde não contém um fluxo de pessoas muito grande, ela é equipada com máquinas de lavar, e pias com torneiras, figura 84.
Figura 84 – Lavanderia.
Fonte: Autoria própria
O espaço fitness é composto por duas salas, a sala com equipamentos de academia e a sala de funcional, as duas contém espelhos grandes que causam uma profundidade maior do espaço, como podemos ver na figura 85.
Figura 85 – Área fitness.
Fonte: Autoria própria.
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Ainda no térreo, tem a sala de estudo que contém uma boa iluminação natural que vem de um jardim que é acessado por uma porta de correr ampla na sala, os ambientes são delimitados por divisórias de vidro que separa o ambiente sem desfazer a integração do mesmo. A sala contém mesas grandes para trabalhos em grupo, com cadeiras e poltronas, como podemos ver abaixo na figura 86. Logo ao lado ocupa-se um bicicletário com bicicletas disponíveis para os morados, figura 87. Figura 86 – Sala de estudos.
Fonte: Autoria própria.
Figura 87 – Bicicletário.
Fonte: Autoria própria.
No primeiro pavimento encontramos área para churrasqueira equipada com cozinha, mesas e cadeiras figura 88 e 89. Área externa em um terraço com vista para
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toda a cidade, com sofás grandes para o convívio figura 89. Sala de jogos com sofá e Tv para vídeo game figura 90 e 91. E um espaço grande para a piscina com espreguiçadeiras, como vemos na figura 92.
Figura 88 – Cozinha.
Figura 89 – Cozinha.
Fonte: Autoria própria.
Figura 90 – Área externa com sofás.
Fonte: Autoria própria.
Figura 91 – Sala de jogos.
Fonte: Autoria própria
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Figura 92 – Área da piscina.
Fonte: Autoria própria.
Do segundo pavimento em diante estão os quartos, são 13 andares de apartamentos, divididos entre: Studio individual, que é composto de quarto para 1 morador figura 93, Studio Compartilhado com quarto para 2 moradores, figura 94. E o quarto para 3 moradores, figura 95. Todos os quartos contêm banheiro e copa, e são mobiliados com cama, guarda roupa, escrivaninha, frigobar e fogão
Figura 93 – Planta do Studio individual com 1 cama, 1 banheiro e copa.
Fonte: sharesl, s.d.
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Figura 94 – Planta do Studio Compartilhado, com 2 camas, 1 banheiro e copa.
Fonte: sharesl, s.d.
Figura 95 – Studio Compartilhado, com 3 camas e 3 banheiros.
Fonte: sharesl, s.d.
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Os corredores dos quartos são pintados na cor vermelha e branca como podemos ver na figura 96, não contém ventilação e iluminação natural, então acaba ficando um pouco escuro e fechado.
Figura 96 - Corredor dos apartamentos.
Fonte: Autoria própria.
O único quarto que foi permitido ver e fotografar, foi o duplo com banheiro e com uma copa que fica localizada em uma varanda, as camas são separadas por uma divisória, o quarto é mobiliado com guarda roupa com 4 portas, e 2 escrivaninhas, figura 97, 98 e 99. Figura 97 – Apartamento duplo, único autorizado para fotografia.
Fonte: Autoria própria.
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Figura 98 – Banheiro do apartamento.
Fonte: Autoria própria.
Figura 99 – Copa do quarto.
Fonte: Autoria própria.
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6.1.1 Análise critica De maneira geral, os ambientes, estruturas e equipamentos foram pensados para os estudantes e sua rotina do dia a dia, trazendo integração e um bom convívio entre eles com as suas áreas comuns. Porém foi esquecido os estudantes de mobilidade reduzida, o edifico não atende aos itens básicos das acessibilidades, banheiros, quartos e elevadores não são acessíveis, falta de iluminação no corredor dos quartos. O edifico atende um certo padrão de usuários, mas acaba limitando o acesso de outros.
6.2 CRUSP – CONJUNTO RESIDENCIAL DA USP
Com o objetivo de levantar dados para a realização de um relatório, foi feita uma visita técnica ao Conjunto residencial da usp – Crusp, no dia 18 de março de 2019. A moradia estudantil Crusp figura 100, fica localizada na Av. Professor Mello Moraes, 1235 - Butantã, São Paulo, na Universidade de São Paulo (USP), projeto realizado pelos arquitetos Joel Ramalho Jr, Kneese de Mell e Sidney de Oliveira, projeto foi realizado em 1961 e a concluído em 1963. O CRUSP possui atualmente 8 prédios que são chamados como Bloco A1, Bloco A, Bloco B, Bloco C, Bloco D, Bloco F, Bloco G. Os blocos C e G são para os alunos da pós-graduação, e o restante dos blocos são para os alunos da graduação. A habitação, tem uma bandejão central onde são feitas refeições, e atividades acadêmicas que ficam localizada em um local chamado colmeia. Cada um dos blocos contém 6 andares e cada andar dispõem de 11 apartamentos. Cada um dos apartamentos possui 3 quartos. O bloco A1 tem uma disposição diferente dos demais porque foi construído depois dos outros, ao longo dos últimos 15 anos, neste bloco cada apartamento tem 6 quartos.
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Figura 100 – Fachada do Conjunto residencial da USP.
Fonte: Marcos Santos/USP Imagens.
A circulação é feita por um corredor central coberto que dá acesso a todos os blocos habitacionais, as atividades acadêmicas e ao restaurante universitário. Figura 101,102 e 103.
Figura 101 – Entrada do corredor principal.
Figura 102 – corredor.
Fonte: Autoria própria.
Fonte: Autoria própria
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Figura 103 – Mapa de localização do Crusp.
Fonte: Autoria própria.
No térreo de todos os blocos contém uma recepção, onde os estudantes costumam também deixar suas bicicletas. A circulação vertical é feita por escadas figura 104 e 105. Figura 104 – Recepção de um dos blocos.
Fonte: Autoria própria.
Figura 105 – Circulação vertical.
Fonte: Autoria própria.
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As escadas dão acesso ao corredor dos quartos, que contém janelas voltadas para vegetação fornecendo uma boa ventilação e iluminação natural. Figura 106 e 107.
Figura 106 – Janelas do corredor.
Figura 107 – Corredor dos quartos.
Fonte: Autoria própria.
Fonte: Autoria própria.
Cada moradia contém 3 quartos, a sala, cozinha e banheiros são compartilhados entre os moradores. Quando entramos nas moradias temos acesso a uma sala, um local pequeno, mas com uma boa iluminação que vem dos corredores. Figura 108. Figura 108 – Sala.
Fonte: Autoria própria.
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Logo ao lado contém uma cozinha que é integrada com uma lavanderia, em um ambiente bem estreito, contém também um lavabo e um chuveiro, figura 109. Figura 109 – Local da cozinha/lavanderia/lavabo/banho.
Fonte: Autoria própria.
Os quartos são para uma pessoa, e já vem mobiliado com uma escrivaninha, guarda roupa e uma cama de solteiro. Figura 110. Figura 110 – Quarto.
Fonte: Autoria própria.
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6.2.1 Análise critica O projeto da Crusp foi pensado para oferecer para os estudantes, espaços de uso integrado com aproximação física e visual entre os espaços arborizados e áreas abertas, para tornar-se um lugar mais agradável estimulando a permanência. Como ressaltado pela arquiteta e Urbanista da UFRGS: O grande espaçamento entre os blocos permite, além da privacidade, ventilação e iluminação natural em todos os compartimentos de todos os pavimentos. Estes espaços foram planejados com a forte expectativa de que viessem a se tornar espaços de convívio de uso intenso (SANTIAGO, 2010). Porém infelizmente o local está em más condições, com lixos e bagunças, as áreas verdes que eram para ser espaços de vida estão degradadas, paredes e tetos descascando e com infiltrações, é comovente de se ver, dando a impressão que foi esquecido e passando uma má visão aos qualquer visitante.
6.3 ULIVING 433 Com o objetivo de levantar dados para a realização de um relatório, foi feita uma visita técnica na moradia estudantil Uliving 433, no dia 18 de março de 2019. A moradia estudantil 433 está localizado na esquina da Av. Duque de Caxias, com a Barão de Limeira - Centro, São Paulo – SP. Construído nos anos 40, o Hotel Jaguar era conhecido por receber famosos. A degradação do local levou a ausência dos hóspedes, até que em 2016 esse rumo começou a mudar. Comprado pela empresa MMC investimento, o foi reformado e, no ano de 2018, reaberto como residência estudantil, em projeto da empresa Uliving, seguindo o conceito de revitalização para o empreendimento e a comunidade. O edifico contém 12 andares com 6 apartamentos por andar, com 86 quartos de habitações individuais e compartilhadas, com um total de 125 camas. A fachada foi completamente preservada e o número do prédio ganhou destaque na pintura cinza e branco, figura 111.
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Figura 111 – Fachada Uliving 433.
Fonte: Autoria própria.
Chegando no edifício temos acesso a recepção que tem um pé direito duplo, ao lado funciona um restaurante que conseguimos ter a visão dele de dentro da recepção, através de um vidro amplo figura 112 e 113. Todos os grafites feitos na parte interna do edifico é de autoria do artista Ciro Schu. Figura 114.
Figura 112 – Recepção.
Fonte: Uliving.
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Figura 113 – Visualização do restaurante.
Fonte: Googlemaps.
Figura 114 – Visualização dos grafites.
Fonte: Autoria própria.
No primeiro pavimento encontra as atividades comuns, como sala de estar com tv para encontro e convívio dos estudantes, no mesmo piso está localizado uma sala de estudo com uma mesa grande para um grupo de estudo, e não menos importante a lavanderia equipada com máquinas de lavar e passar, todos os ambientes contém janelas amplas proporcionando uma boa iluminação e ventilação natural. Figura 115.
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Figura 115 – Sala de estar, estudo e lavanderia.
Fonte: Autoria própria.
A circulação vertical é feita através de 2 elevadores 1 para serviço e o outro acessível, e uma escada. Os corredores dos apartamentos são pintados na cor amarelo e branco deixando-os mais iluminados. Do pavimento 02 até o 11 estão localizados os apartamentos, contém 5 diferentes tipos de plantas de apartamentos que são: Studio individual com cama de solteiro, figura 116, Studio individual com cama de casal, figura 117 e 118 e apartamento compartilhado, figura 119 e 120. Todos os apartamentos são mobiliados com guarda roupa, escrivaninha e cama, todos contém uma pequena copa, nos apartamentos compartilhado todas as camas possuem uma cortina para privacidade de cada um, a copa é o hall de entrada, sendo dividida entre eles. Figura 116 – Studio individual com cama de solteiro.
Fonte: Uliving.
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Figura 117 – Planta do Studio individual com cama de casal.
Fonte: Uliving.
Figura 118 – Studio individual com cama de casal.
Fonte: Uliving.
Figura 119 – Planta apartamento compartilhado.
Fonte: Uliving.
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Figura 120 – Quarto compartilhado e copa.
Fonte: Uliving.
Na cobertura do edifício, onde era um restaurante no tempo em que o estabelecimento era um hotel, hoje contém uma cozinha coletiva equipada figura 121 com uma pia grande para que os alunos possam cozinhar juntos figura 122, e também um armário com chave para guardarem seus alimentos, figura 123. Um local para confraternizações, eventos e até mesmo descanso. Contém paredes de vidro, que é possível ter uma vista de 360º da cidade figura 124, 125 e 126.
Figura 121 – Cozinha.
Fonte: Autoria própria.
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Figura 122 – Bancada da cozinha.
Fonte: Uliving.
Figura 123 – Área da churrasqueira.
Fonte: Uliving.
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Figura 124 – Vista da cozinha.
Fonte: Uliving.
Figura 125 – Mesa de jantar e armários
Fonte: Uliving.
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Figura 126 – Vista da cidade
Fonte: Uliving.
6.3.1 Análise critica O projeto da Uliving 433 foi um restauro no hotel jaguar, conseguiu se adaptar tornando uma moradia estudantil, o local é moderno em sua decoração, com grafites, e móveis coloridos tornando o ambiente descontraído e a cara dos jovens. Porém, acredito que valorizaram mais algumas áreas do que outras, vemos que a sala de estar no primeiro pavimento e a cozinha na cobertura são as áreas principais de convívio, porém a sala de estudo é pequena e pouco equipada, contém apenas uma mesa para estudo e acredito que não atende à demanda dos estudantes em épocas de provas, e é algo de grande importância em uma moradia estudantil. De modo geral o edifício contém elevadores e banheiros acessíveis, tornando aberto para todos os usuários, e janelas amplas proporcionando iluminação e ventilação natural.
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7. LOCAL DA INTERVENÇÃO
7.1 SOBRE O MUNICIPIO DE MOGI DAS CRUZES
Figura 127 - Vista de Mogi das Cruzes a partir do Pico do Urubu.
Fonte: Novaescola.
O local escolhido para a implantação do projeto está localizado no município de Mogi das Cruzes, na região do Alto Tietê. As coordenadas geográficas são: latitude -23,523°, longitude -46,188° média de 750 m de altitude na área urbanizada. O município possui 712 km² de extensão territorial sendo subdividido em 8 distritos: Sede, Sabaúna, César de Souza, Brás Cubas, Jundiapeba, Biritiba Ussu, Taiaçupeba e Quatinga. Segundo o IBGE a população estimada em 2018 é de 440,769 habitantes sendo a mais populosa da Região, importante setor econômico na qual leva o
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município a ser respeitado no Estado de São Paulo com destaque na produção de hortifruti, sendo o maior produtor nacional de caqui, cogumelo, nêsperas, orquídeas, atemóias e ovos de codorna. O município fica no compartimento hidrográfico do Alto Tietê-Cabeceiras, aproximadamente a 50 quilômetros da nascente do Rio Tietê. Além do Rio Tietê, Mogi também é cortada pela Serra do Mar e Serra do Itapety, e possui duas represas a de Taiaçupeba e Rio Jundiaí que abastecem parte da Região metropolitana de São Paulo. Ao todo, são 5 parques na cidade que atualmente estão investindo no plano de arborização que pretende plantar 50 mil árvores por toda a cidade.
A educação na cidade se destaca, pois está diretamente conectada ao desenvolvimento da cidade com uma população universitária de aproximadamente vinte mil alunos, no ensino superior com as Universidades privadas de Mogi das Cruzes e Brás Cubas que apresenta alto índice de estudantes que vem de outras regiões vizinhas. Conta ainda com a FATEC, 14 escolas técnicas 6 unidades CEMPRE (Centro Municipal de Programas Educacionais). As escolas do ensino fundamental até o ensino médio totalizam 316 instituições sendo 109 escolas municipais, 62 estaduais e 145 privadas.
7.2 SOBRE O BAIRRO MOGILAR De acordo com o jornal O Diário, até o ano de 1948, era conhecida como Bairro do Tietê, composto de chácaras. Após isso foi popularmente conhecida como Chácara da Yayá e possuía inicialmente este nome por causa de sua proprietária, como era conhecida. O nome da dona dessas terras era, Sebastiana de Mello Freire, nascida no dia 21 de janeiro de 1887, em Mogi das Cruzes. A área onde se encontrava a chácara, ainda hoje, circundamos um perímetro de 3.800 metros, com pouco mais de 700 metros de frente para a Avenida Narciso Yague Guimarães do INSS até o Mogi shopping e 1.200 metros até a Rua Carlos Baratino, do Mogi shopping até a FATEC (Faculdade de Tecnologia Estadual). No total, 870 mil metros quadrados. O equivalente a 36 alqueires.
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Podemos ver abaixo uma pequena elevação de terreno onde ficava a Capela da Chácara da Yayá. Figura 128.
Figura 128 - Chácara da Yayá
Fonte: Odiariodemogi
Com o crescimento populacional da cidade, a Prefeitura criou leis de zoneamento, e dividiu essa área em lotes, que hoje abrigam comércios, serviços e instituições, terminais de ônibus, rodoviário, e estação ferroviária. Hoje Mogilar é um bairro residencial muito cobiçado de Mogi das Cruzes, com ruas largas e arborizadas e uma completa infraestrutura comercial e de serviços. Com a instalação de novos prédios comerciais e residenciais de alto padrão, além de supermercados e outros comércios, o bairro Mogilar, é hoje uma referência na cidade.
7.3 ACESSOS AO MUNICÍPIO Mogi possui localização privilegiada. A cidade é servida por três das principais rodovias paulistas: Ayrton Senna (SP-70), Presidente Dutra (BR-116) e Rio-Santos (SP-55), por meio da Mogi-Bertioga (SP-98). Conta ainda com uma malha ferroviária de transporte de passageiros e cargas, que servem ao parque industrial do município. Mogi está a menos de 50 quilômetros de São Paulo e próxima a regiões econômicas importantes, como o ABC paulista, Vale do Paraíba e Baixada Santista. A cidade
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oferece ainda fácil acesso aos portos de Santos e São Sebastião e está próxima ao Aeroporto Internacional de Guarulhos. Figura 129.
Figura 129 - Mapa dos principais acessos a Mogi das Cruzes.
Fonte: webbusca.
Outros acessos ocorrem com o sistema ferroviário administrada pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) que contém Linha 11 Coral que cruza o município. Possui 4 estações no território: Jundiapeba, Braz Cubas, Mogi das Cruzes e Terminal Estudantes. Além dos trens da CPTM, trens de carga da MRS Logística também utilizam a linha e é responsável pela manutenção da malha ferroviária. O transporte por ônibus é sustentado por 84 linhas, 2200 pontos de ônibus e 244 ônibus. A mobilidade e o trânsito com o aumento da frota de veículos são um
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dos maiores problemas enfrentados pela população devido ao centro conturbado com vias e calçadas estreitas.
7.4 O TERRENO
O terreno fica de esquina e está localizado no bairro Mogilar ao lado do A.A Associação Atlética Comercial, tendo sua fachada frontal medindo por volta de 110,00 metros na Avenida Francisco Rodrigues Filho. Na lateral direita do terreno está a Rua Oito de Junho medindo 81,45 metros. Nos referindo à área total do lote, o terreno tem aproximadamente 17.077,21 m² e o local apresenta somente vegetação baixa, sem nenhum tipo de árvore. A relação dos limites do terreno exemplifica-se por meio da Figura 130. Figura 130 – Local do terreno.
Fonte: Autoria Própria
A leitura das condições climáticas características do terreno demonstra os horários de insolação para cada estação, sendo esses necessários para definições de uso de cada face enquanto se projeta, nesse sentido, usufruindo e evitando situações para o ambiente.
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Também a informação de vento predominante, que é o sentido onde atua a maior parte do ano, para uso do mesmo na combinação com o projeto atendendo as diretrizes e premissas e proporcionando conforto. Figura 131.
Figura 131 – Local de intervenção com leitura.
Fonte: Autoria Própria.
7.5 DESCRIÇÃO DO ENTORNO
Nas proximidades do terreno temos alguns edifícios comercial de grande porte como o habbib’s a empresa de Telemarketing TIVIT, e o Shopping onde fica localizado a maior concentração de lucros econômicos, gerador de trânsito e de maior impacto espacial. No quesito mobilidade temos a estação Estudantes da CPTM, o terminal Rodoviário Geraldo Scavone e o terminal Estudantes. A região conta com duas universidades (UMC – Universidade de Mogi das Cruzes e UBC – Universidade Brás Cubas), além de uma Faculdade (Faculdade Clube Náutico Mogiano). Entre outras atividades temos o Ginásio de Esportes Municipal (Complexo Esportivo Professor Hugo Ramos), o Mercado do Produtor, onde
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acontecem feiras periodicamente e o supermercado Macro entre outras pequenas atividades comerciais. Podemos visualizar nas figuras 132 e 133 abaixo a localização das ruas, em frente ao terreno a Avenida Francisco Rodrigues Filho que fica também em frente a UBC – Universidade Bras Cubas. Vemos também a continuação da Rodrigues Filho sentido Mogi Shopping e Habib's. Figura 132 - Avenida Francisco Rodrigues Filho
Fonte: Autoria Própria.
Figura 133 - Avenida Francisco Rodrigues Filho
Fonte: Autoria Própria.
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Nas figuras 134 e 135 podemos ver a Rua Oito de Junho que é sem saída para carros e tem acesso a estação estudantes e a passarela que tem acesso a Umc – Universidade de Mogi Das Cruzes. Figura 134 - Rua Oito de Junho
Fonte: Autoria Própria.
Figura 135 – Esquina do terreno.
Fonte: Autoria Própria.
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7.5.1 Cheios e Vazios É possível percebermos a predominância dos vazios, na cor branca sendo preenchidos apenas com áreas verdes e locais sem edificações. E na cor preta percebemos as ocupações da região. Figura 136.
Figura 136 – Cheios e vazios.
Fonte: Autoria Própria.
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7.5.2 Uso e Ocupação do Solo É possível percebermos o uso educacional predominante bem próximo a área de intervenção. Ao tratarmos das escalas de análise adotadas, nós percebemos também uma predominância do uso comercial e residencial próximo, além do uso institucional com o fórum e a prefeitura de Mogi das Cruzes. A figura 137 demonstra a análise realizada no intuito de mapear os usos e tipologias das edificações que estão situadas nas imediações.
Figura 137 - Mapa Uso e Ocupação do Solo
Fonte: Autoria Própria.
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7.5.3 Gabarito de Altura Há predominância na área são de edificações de 1 á 2 pavimentos, como minoria, os prédios acima de 15 pavimentos também estão inclusos. A Figura 138 demonstra a análise realizada no intuito de mapear os gabaritos de altura das edificações que estão situadas nas imediações.
Figura 138 – Gabarito de Altura
Fonte: Autoria Própria.
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7.5.4 Equipamentos Urbanos É possível analisar que há predominância de equipamentos educacional, temos também a segurança e órgão de administração pública. A Figura 139 demonstra a análise realizada no intuito de mapear os principais equipamentos urbanos nas imediações.
Figura 139 – Equipamentos Urbanos.
Fonte: Autoria Própria.
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7.5.5 Sistema viário O terreno está localizado na Avenida Francisco Rodrigues Filho, sendo ela arterial, podendo distribuir o tráfego nas vias locais entre os bairros. E dessa principal via, podem ser gerados alguns tipos de ruídos e barulhos de trânsito. A Figura 140 demonstra a análise realizada no intuito de mapear as principais vias de acesso nas imediações.
Figura 140 – Sistema Viário.
Fonte: Autoria Própria.
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7.5.6 Transporte Público Próximo ao terreno contém vários pontos de ônibus que tem acesso a toda a cidade, além do terminal rodoviário e a estação de trem estudantes. A Figura 141 demonstra a análise realizada no intuito de mapear pontos do transporte público próximo ao local de intervenção.
Figura 141 – Transporte Público.
Fonte: Autoria Própria.
100
7.6 ÍNDICES DE ZONEAMENTO
O terreno se enquadra na Zona de Dinamização Urbana categoria I, como mostra o mapa de zoneamento do distrito de Mogi das Cruzes. Figura 142. Figura 142 - Mapa de zoneamento da região
Fonte: Prefeitura de Mogi das cruzes.
Perante o Zoneamento ZDU-1, os Índice Urbanísticos definem que: O terreno corresponde à uma área de aproximadamente 10.295,72 m², e tem a taxa de ocupação de 60%, correspondente à uma área que pode ser edificada de 6.177,43 m². Tem o coeficiente de aproveitamento básico de 2,5, correspondente à uma área total de 25.739,03 m² e coeficiente de aproveitamento máximo de 3, correspondente a uma área total de 30.887,16 m². Apresenta o recuo frontal de 2,00 metros, recuos laterais de 2,00 metros e recuo dos fundos de 5,00 metros. A taxa de permeabilização é de 20% do terreno correspondendo a 2.059,14 m², como podemos ver de forma mais simplificada na tabela abaixo. Tabela 7 – Índices urbanísticos. Área do Terreno
Taxa de Ocupação (T.O)
10.295,72 m²
60% = 6.177,43 m²
Coeficient e de Aproveita mento Básico (CAb) 2,5 = 25.739,03 m²
Coeficient Taxa de e de Permeabil Aproveita idade mento (T.P) Máximo (CAm) 3= 20% = 30.887,16 2.059,14 m² m² Fonte – Autoria Própria.
Recuo Posterior (Rap)
Recuo Lateral (Rdl)
Recuo Fontral (Rdf)
5m
2m
2m
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8. ESQUEMAS ESTRUTURANTES 8.1 ORGANORAMA Figura 143 – Organograma
Fonte: Autoria própria
8.2 FLUXOGRAMA Figura 144 – Fluxograma
Fonte: Autoria própria
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8.3 CONCEITO
Para atender alunos que vem de diversos lugares, com faixa etária variável e costumes diferentes, a proposta é de sensação mais familiarizada possível, sendo assim gerando ambientes com espaços de convivio com liberdade para receberem visitas, e espaços menores para maior privacidade, refletindo assim a interação social e consequentemente um melhor desenvolvimento acadêmico, resultando em espaços para habitar, estudar e ter lazer.
8.4 PARTIDO
Para construir os compartimentos maiores sem perder espaços com locação de pilares na área que será explorada, estrutura metálica será o material desses ambientes, onde, não faz perder em pé direito e vence vãos maiores com menor número de pilares. Com aspecto pacífico para qualquer morador, a combinação com esquadrias amplas e vegetação contribuem para isso e darão o visual em espaços para descanso individual e uso coletivo. As cores que tem significado pessoal e cultural, também é pensada nos ambientes de lazer e até interiores dos quartos podendo não seguir um padrão de quarto para quarto, combinando os aspectos de conforto a sensação de cada morador. O silêncio e privacidade indispensáveis para momentos de estudo que é o objetivo principal, contam nesses casos, com o posicionamento dos prédios, localização dos compartimentos e isolamento acústico.
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8.5 PERFIL DO CLIENTE O ambiente é projetado para estudantes de cidades distantes com a intenção de poupar tempo e ter rotas mais seguras. Os alunos são tanto homens quanto mulheres e idade variada, mas que não precisem levar os filhos para morarem consigo, que façam uso de universidade na cidade de Mogi das Cruzes e não possuam veículos, apenas bicicleta. Os alunos devem ter compromissos com o local, a instituição, os horários e ambientes diferentes da moradia. Que queiram receber visitas em dias específicos, mas apenas nos ambientes próprios para isso, sem que os mesmos durmam nas moradias.
8.6 AGENCIAMENTO Tabela 8 – Agenciamento.
AGENCIAMENTO SETOR ▪ ▪ PRIVADO ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ CONVÍVIO ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ADMINISTRATIVO ▪ ▪
AMBIENTES Quartos com leito; Banheiro; Copa; Área para estudos; Academia; Salas de jogos; Sala de computadores; Sala para convívio; Cozinha compartilhada; Hortinha compartilhada. Recepção; Escritórios; Sala de reunião; Almoxarifado;
SERVIÇO
▪ ▪ ▪ ▪
Vestiário; Copa; Dml; Lavanderia coletiva;
GERAL
▪ ▪
Estacionamento; Bicicletário;
Fonte: Autoria própria.
104
8.7 PROGRAMA DE NECESSIDADES Tabela 9 – Programa de necessidades
Fonte: Autoria própria.
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8.8 DADOS COLETADOS Para os analisar melhor a necessidade de uma Habitação Estudantil na cidade de Mogi das Cruzes, foi feito um questionário (Apêndice A) de perguntas, para colher dados de estudantes que não moram na cidade, mas que estudam na mesma. No total foi entrevistado 100 estudantes da cidade, como mostra no gráfico abaixo. Gráfico 1 – Número de estudantes.
Fonte: Autoria própria.
A primeira pergunta foi para saber aonde se localizam os estudantes que vão responder o questionário, para assim termos uma média de distância e percurso que realizam. Podemos analisar na tabela abaixo. Tabela 10 – Localização.
Poá
Belo Horizonte
São Sebastião
Bertioga
Santa Isabel
Ribeirão Pires
Itaquaquecetuba
Jacareí
Biritiba Mirim
Santa Branca
Suzano
Guararema
Arujá
Interlagos
São Paulo
São Sebastião
Ferraz de Vasconcelos
Salesópolis
Fonte: Autoria própria.
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No gráfico a baixo conseguimos perceber a predominância de estudantes com a idade entre 21 e 25 anos com 60%, em segundo na faixa etária de 26 a 30 anos, com 20%. A pergunta foi feita para analisar a faixa etária da maioria do público que frequentaria uma habitação.
Gráfico 2 – Resultado de pesquisa 1.
Fonte: Autoria própria
Para percebermos a importância do tempo perdido que os estudantes levam da sua casa até a instituição de ensino podemos analisar o gráfico abaixo. A predominância está entre 31 min á 1 hora, e em segundo de 1 hora á 2 horas.
Gráfico 3 – Resultado de pesquisa 2.
Fonte: Autoria própria
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No gráfico seguinte conseguimos analisar o interesse dos estudantes diante de morar mais perto de sua instituição.
Gráfico 4 – Resultado de pesquisa 3.
Fonte: Autoria própria
No gráfico seguinte conseguimos perceber que 50% dos estudantes justificam o motivo pelo qual os impede de morar mais perto seja pelo custo, e em segundo com 21% por não encontra um lugar.
Gráfico 5 – Resultado de pesquisa 4.
Fonte: Autoria própria
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Aqui analisamos o custo diário do estudante até a instituição de ensino, e podemos observar que a maioria gasta de R$ 10,00 à R$ 20,00 reais por dia, sendo um valor gasto considerável diante da maioria dos estudantes.
Gráfico 6 – Resultado de pesquisa 5.
Fonte: Autoria própria.
No gráfico X, analisamos o meio de transporte utilizado pelos estudantes, e percebemos que a maioria com 72% utiliza o ônibus para ir para sua instituição.
Gráfico 7 – Resultado de pesquisa 6.
Fonte: Autoria própria.
O gráfico a seguir mostra a opinião sobre a segurança pública do trajeto de cada estudante até a instituição.
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Gráfico 8 – Resultado de pesquisa 7.
Fonte: Autoria própria.
No gráfico abaixo percebemos a predominâncias de estudantes a favor de uma habitação estudantil próxima a sua universidade, e com a opção e indicação do uso de bicicletas para percurso. Gráfico 9 – Resultado de pesquisa 8.
Fonte: Autoria própria.
O gráfico seguinte é para análisar uma média da necessidade de cada estudante dentro de uma moradia estudantil. Foram dadas 3 opçoes, sendo elas:
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▪
Grande, com bastante espaço para morar e receber amigos.
▪
Média, com espaço suficiente para morar e estudar.
▪
Pequena e bem planejada, onde eu possa ter várias opções de uso em um espaço compacto. A predominância foi de 53% na última opção (Pequena e bem planeja, onde eu
possa ter várias opções de uso em um espaço compacto).
Gráfico 10 – Resultado de pesquisa 7
Fonte: Autoria própria.
No questionário também foi realizada uma pergunta dissertativa, que foi a seguinte: ▪
E esse percurso é cansativo/estressante? Por que?
Para saber o que esse processo de deslocamento causa no dia a dia na vida dos estudantes. Foram separadas 20 respostas variadas e na tabela abaixo podemos ver de forma clara as respostas de alguns dos estudantes.
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Tabela 11 – Respostas Coletadas.
1. Sim, porque os ônibus sempre estão lotados. 2. Cansativo, pois tenho que andar em média de 15 minutos para chegar até a estação. 3. Alguns morros no caminho a pé, transporte de mal qualidade e com intervalo, além de não suprir a demanda de usuários. 4. Sim, pois tenho que acordar muito cedo e fico muito tempo nos transportes 5. Sim. Tempo que poderia ser reaproveitado, fora a lotação comum em transportes públicos 6. Sim, porque o tempo que eu fico no transporte público eu poderia estar fazendo outra coisa 7. Além da distância, levanto cedo para conseguir o ônibus no horário possível para chegar na Faculdade e é muitas vezes cheio, tanto ida como a vinda e o motorista costuma correr muito então se torna estressante devido as situações. 8. Transporte público, linha de trem horrível, o percurso longo 9. Acordar muito cedo chegar em casa muito tarde 10. A demora ao chega em casa acaba causando muito estresse. 11. Trens lotados. Muito estressante! Pessoas com todo tipo de intenção... Tornam o trajeto estressante e inseguro. 12. é cansativo estressante pq na última semana eu fiquei em torno de 35 min no ponto esperando meu ônibus passar. 13. Sim, porque às vezes a rotatória perto do Habib's está engarrafada e demora mais de meia hora para fazer um percurso que leva menos de 5 minutos 14. Sim, estressante! O percurso é longo, ônibus lotado, e trajeto horrível pelo maracatu. 15. Por conta dos obstáculos no percurso e fatores climáticos 16. Muitos acidentes e trânsito excessivo 17. Às vezes sim, pois tem a tensão de pegar estrada todo dia, muitas curvas, caminhões, trânsito na chegada a Mogi. 18. Sim, porque tenho que levar mochila com computador todo dia. E vou de pé 19. Sim chego em casa muito tarde e acordo muito cedo para trabalhar 20. Sim, venho do serviço e demora muito para chegar e chego em casa tarde
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9. PROPOSTA PROJETUAL
Foram realizados estudos com croquis para dar início ao projeto, no primeiro croqui figura 145 o acesso principal estaria localizado na Rua Oito de Junho, tanto para carros como para os moradores, os quartos ficariam localizados para o oeste e para diminuir o aquecimento, seria favorecido com a presença de vegetações, a administração e serviço ficaria em um bloco separado por um acesso externo.
Figura 145 – Croqui 1.
Fonte – Autoria Própria.
113
Neste croqui, figura 146 o acesso principal seria pela Av. Francisco Rodrigues Filho, desta vez com os quartos para o sul que também não estava muito adequado pois recebe muito sol, o acesso ao prédio seria direto pela administração e serviço que ficaria entre os blocos.
Figura 146 – Croqui 1.
Fonte – Autoria Própria.
114
No estudo da figura 147, coloquei 2 acessos pela Rua Francisco Rodrigues filho sendo acesso só para o estacionamento, e na Rua Oito de Junho o acesso principal para moradores, que chegaria direto na administração do prédio. Os quartos estariam posicionados para a face norte e leste e também receberia a maior parte dos ventos predominastes. No centro estaria localizada a área de convivio com vegetação. Foi o estudo que melhor me fez enxergar o projeto para dar início.
Figura 147 – Croqui 3.
Fonte – Autoria Própria.
115
CONSIDERAÇOES FINAIS
Através dos estudos realizados foi possível entender melhor sobre o tema e obter informações favoráveis para o desenvolvimento de uma habitação estudantil na cidade de Mogi das Cruzes, e a importância e influência que a mesma desempenha em um estudante que mora longe da sua instituição de ensino, sendo ela sobre seu desenvolvimento acadêmico ou pessoal.
116
APÊNDICE A – Questionário de pesquisa
117
118
119
120
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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122
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AV. FRANCISCO RODRIGUES FILHO
POSTE DE ILUMINAÇÃO PUBLICA
POSTE DE ILUMINAÇÃO PUBLICA
ACESSO AO ESTACIONAMENTO DOS FUNCONÁRIOS PASSEIO
N
POSTE DE ILUMINAÇÃO PUBLICA
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PASSEIO
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+ 0.10 B
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+ 0.10
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CICLOFAIXA
B
1.5
CICLOFAIXA
VAGAS ESTACIONAMENTO
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4
3 2.5
2
PROJEÇÃO DA EDIFICAÇÃO
+ 0.20
A ACESSO FUNCIONÁRIOS
A
5 1
ÁRVORE EXISTENTE 3
3
ACESSO A RECEPÇÃO
ACESSO ÁREA DE CONVIVENCIA
10.04
PASSEIO
ACESSO A SALAS DE ESTUDO
+ 0.10
ESTACIONAMENTO BICICLETAS PASSEIO
B
ACESSO BICICLETÁRIO
PASSEIO
DECK DE MADEIRA COM BANCO
+ 0.10 ACESSO PRINCIPAL II
4
PRAÇA CENTRAL
+ 0.20
0.00
CICLOFAIXA PASSEIO
+ 0.10
RUA OITO DE JUNHO
CICLOFAIXA
+ 0.10 DECK DE MADEIRA COM BANCO 5
ESTACIONAMENTO BICICLETAS ACESSO AOS QUARTOS PNE
+ 0.20
7.94
ÁRVORE EXISTENTE 6.85
PASSEIO
+ 0.10 DECK DE MADEIRA COM BANCO CICLOFAIXA DECK DE MADEIRA COM BANCO
+ 0.10 8.64
+ 0.10
PASSEIO
PASSEIO ÁRVORE EXISTENTE
IMPLANTAÇÃO
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES DICIPLINA
PRANCHA:
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I ALUNO:
IMPLANTAÇÃO FOLHA:
RGM:
FERNANDA COSTA SILVA
11151102762
01
CURSO - TURNO - PERÍODO:
ARQUITETURA E URBANISMO - NOITE - 9º PERÍODO PROFESSOR ORIENTADOR:
CELSO LEDO MARTINS
DATA:
14/05/2019
ESCALA
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43
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES DICIPLINA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I ALUNO:
PRANCHA:
PAVIMENTO TÉRREO FOLHA:
RGM:
FERNANDA COSTA SILVA
11151102762
02
CURSO - TURNO - PERÍODO:
ARQUITETURA E URBANISMO - NOITE - 9º PERÍODO PROFESSOR ORIENTADOR:
CELSO LEDO MARTINS
DATA:
14/05/2019
ESCALA
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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES DICIPLINA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I ALUNO:
PRANCHA:
PAVIMENTO TIPO FOLHA:
RGM:
FERNANDA COSTA SILVA
11151102762
03
CURSO - TURNO - PERÍODO:
ARQUITETURA E URBANISMO - NOITE - 9º PERÍODO PROFESSOR ORIENTADOR:
CELSO LEDO MARTINS
DATA:
14/05/2019
ESCALA
1:250
FACHADA AV. FRASCISCO RODRIGUES FILHO
3.2
2.1
1.1
2.1
3.2
FACHADA RUA OITO DE JUNHO
CORTE AA
CORTE BB
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES DICIPLINA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I ALUNO:
PRANCHA:
FERNANDA COSTA SILVA
CORTE E FACHADA FOLHA:
RGM:
11151102762
04
CURSO - TURNO - PERÍODO:
ARQUITETURA E URBANISMO - NOITE - 9º PERÍODO PROFESSOR ORIENTADOR:
CELSO LEDO MARTINS
DATA:
14/05/2019
ESCALA
1:250