Trabalho final - Centro gastronomico - Ribeirão Preto

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CENTRO GASTRONÔMICO


CENTRO UNIVERSITÁRIO BARÃO DE MAUÁ VANESSA SAWAZAKI TRIGO

CENTRO GASTRONÔMICO

RIBEIRÃO PRETO - SP

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2012


CENTRO UNIVERSITÁRIO BARÃO DE MAUÁ VANESSA SAWAZAKI TRIGO

CENTRO GASTRONÔMICO

Trabalho Final de Graduação apresentado ao Centro Universitário Barão de Mauá como prérequisito para obtenção do diploma profissional de Arquiteto e Urbanista, sob orientação do Prof. Arq° Jose Bezzon.

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RIBEIRÃO PRETO - SP


VANESSA SAWAZAKI TRIGO CENTRO GASTRONÔMICO

Trabalho Final de Graduação apresentado ao Centro Universitário Barão de Mauá como pré-requisito para obtenção do diploma profissional de Arquiteto e Urbanista, sob orientação do Prof. Arq° José Carlos Faim Bezzon.

Orientador: _____________________________________________________ Prof. Arq° José Carlos Faim Bezzon. Centro Universitário Barão de Mauá

Examinador 1: __________________________________________________ Centro Universitário Barão de Mauá

Examinador 2: __________________________________________________ Centro Universitário Barão de Mauá

Examinador 3: __________________________________________________ Centro Universitário Barão de Mauá

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Ribeirão Preto ___/___/2012.

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Nota: ______________


Dedico este trabalho aos meus pais pelo amor e dedicação para comigo, por terem sido a peça fundamental para que eu tenha me tornado a pessoa que sou hoje. Aos amigos, pelo apoio, em

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todos os momentos que precisei.


AGRADECIMENTOS

A Deus, por ter me dado forças e iluminando sempre meu caminho para que eu pudesse concluir mais uma etapa importante da minha vida; Ao meu pai, Ronaldo, meu maior incentivador, me acompanhando em toda essa caminhada até o ultimo minuto, e me fazendo acreditar que nada é impossível; A minha mãe, Celia e o Tarcísio, pela compreensão por todos os dias que estive estressada pela correria: Trabalhar, Estudar e acima de tudo me divertir; A Luciana, Letícia, Vitor, Vinicius, Thaís, Luciano, Antony, por estarem envolvidos mesmo que indiretamente no desenvolvimento deste trabalho. A todos os meus amigos e amigas, em especial Yadi, Ayla, Claudinha, Cinthia, Veronica, Alexandre, Cristiano, Mariana Perez e Juninho, que nunca se esqueceram de mim, apesar de só falar de trabalho, trabalho e trabalho. Sem vocês, essa trajetória não seria tão prazerosa; As minhas cachorras, Meg, Jully e Xuxa, por me fazerem companhia nas madrugadas em claro; Ao meu orientador, Professor Bezzon, pelo ensinamento e dedicação dispensados no auxilio a concretização deste trabalho; A todos os professores do curso de Arquitetura e Urbanismo, pela paciência, dedicação e ensinamentos disponibilizados nas aulas, cada um, de forma especial, contribuiu para a conclusão desse trabalho e consequentemente para minha formação profissional; Por fim, gostaria de agradecer a todos que contribuíram direta ou indiretamente para que esse trabalho fosse realizado.

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Meu eterno AGRADECIMENTO!

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A todos vocês,


"Eu sei o preço do sucesso: dedicação, trabalho duro, e uma incessante devoção às coisas que você quer ver acontecer."

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Frank Lloyd Wright


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.................................................................................. 08 CAPÍTULO I – RESUMO HISTÓRICO......................................... 09 1.1 História da Gastronomia............................................................ 10 1.2 Evolução dos espaços................................................................ 12 1.3 Gastronomia em Ribeirão Preto................................................. 16 CAPÍTULO II – LEITURAS PROJETUAIS.................................. 22 2.1 Edifício Comercial Y de Oficinas em la avenida da Boavista Porto, Portugal...................................................................................... 23 2.2 Lanchonete da Cidade – São Paulo............................................ 33 CAPÍTULO III – PROJETO............................................................. 40 3.1 Justificativa ............................................................................... 41 3.2 Área para implantação .............................................................. 44 3.2.1 Fotos da área de intervenção ........................................... 41 3.2.2 Pontos de referências ...................................................... 47 3.2.3 Leitura Urbana ................................................................ 49 3.2.4 Dados topográficos ......................................................... 50 3.3 Diretrizes da proposta ............................................................... 51 3.4 Programa de necessidades ......................................................... 52 3.5 Partido arquitetônico ................................................................. 54 3.6 Plano de massa .......................................................................... 55 3.7 Estudo preliminar ...................................................................... 58

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................. 59


INTRODUÇÃO A gastronomia, não é apenas, sensações e cores. E uma difusão de misturas nacionais, como também internacionais. Gerando assim um sabor inexplicável, sendo agregado culturalmente na vida das pessoas. Este trabalho propõe a realização do projeto arquitetônico de um Complexo Gastronômico, na cidade de Ribeirão Preto. O Maior objetivo do Complexo é ser um ponto de referencia na cidade e na região em matéria de entretenimento e gastronomia. E estará atendendo e satisfazendo todos os usuários e investidores. Planejado para valorizar a Cultura Gastronômica do País e do mundo, sendo um novo atrativo para a cidade e um grande centro na culinária regional. Considerando as pesquisas realizadas, Ribeirão Preto é um dos grandes polos no ramo gastronômico da região e do estado. A área de implantação do projeto foi escolhida, devido ao grande crescimento em expansão da cidade, localizado na Zona Sul. O local proposto é de fácil Acesso, e com ótima localização para os usuários da cidade e também da região. O Centro gastronômico se resume em um espaço para exposições, restaurantes, compras e lazer, como cita Mirian Gurgel:

Para tanto, é necessário que o projeto contemple as diferentes necessidades de cada tipo de estabelecimento, procurando criar ambientes onde forma e função, isto é, estética e funcionalidade, convivam de maneira que atendam aos objetivos corporativos do cliente, levando em consideração as particularidades

do

perfil

de

sua

empresa.

(GURGEL, Mirian, 2005, pág. 07).

A metodologia utilizada para elaborar este trabalho se faz em uma pesquisa bibliográfica sobre o tema abordado, levantando informações e projetos para elaboração de leituras projetuais. A partir de todo esse desenvolvimento teórico e pesquisas será

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desenvolvido o Projeto atingindo o objetivo final desde trabalho.


CAPÍTULO I – RESUMO HISTÓRICO

A Gastronomia engloba não só a culinária, mas sim tudo que se refere ao modo de se alimentar, também é um desenvolvimento cultural de cada população e sua região. Tendo a participação de todo um conjunto, do profissional, sendo ele cozinheiro ou chef de cozinha, para organizar e gerenciar, todo um setor administrativo envolvido.

Santo tomás de Aquino (1225-1274), o filosofo e teólogo que elaborou o mais importante sistema de ideias da igreja católica, condenou-a severamente, definindo-a como “o gosto de ingerir alimentos e bebidas mais do que é necessário” . (FREIXA; CHAVES, 2009, pág. 16)

A história da gastronomia surge juntamente com a história humana, começa-se a pensar nos seus utensílios, temperos, combinação de alimentos, e suas diversas formas de preparos. No passar dos anos o homem percebe a necessidade dos utensílios, ferramentas e equipamentos que são muito importantes para ajudar e facilitar o manuseio dos alimentos. Elabora-se também técnicas para conservar os alimentos, um dos mais utilizados foi o da desidratação. Um fato importante, para o setor alimentício foi o crescimento e desenvolvimento da agricultura e pecuária, tanto no Brasil, como a grande imigração de povos. A todo o momento percebemos as mudanças, nesse mundo da gastronomia, novos sabores, cores, formas de preparos diferentes e forma de

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produção e cultivo diferenciados.


1.1 – HISTÓRIA DA GASTRONOMIA

Podemos dizer que tudo começou com a fome.

Fome é a carência biológica de alimento que se manifesta em ciclos regulares. Apetite é fundamentalmente um estado mental, uma sensação que tem muito mais de psicológico do que fisiológico. (FRANCO, 1995, pág. 16)

Cozinhando, o homem descobriu que poderia torna os alimentos mais interessantes, quando ele faz isso automaticamente ele acaba se diferenciando dos outros seres animais. E por outro lado com cocção do alimento ele se torna mais maleável, tanto no preparo, quanto na mastigação.

Os primórdios da arte culinária estão ligados è ‘intervenção dos utensílios de pedra e de barro. Graças a eles, diferentes processos de cozimento permitiram maior variedade na dieta humanas preparações culinárias não passariam dos níveis mais simples sem vasilhame para ferver líquidos e manter alimentos sólidos em temperatura constante. Só com a fabricação desses artefatos puderam os homens iniciar-se na culinária propriamente dita, isto é, cozer os alimentos, condimentando-os com ervas e sementes aromáticas. (FRANCO, 1995, pág. 16)

Um dos primeiros utensílios criados pelo homem pré- histórico foi à faca, instrumento que então tinha pontas afiadas e uma extremidade arredondada para o

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encaixa na palma da mão. (FRANCO, 1995).


A possibilidade de estocagem de alimentos levou a necessidade de fabricação de recipientes para armazená-los e conservá-los. Foi assim que o homem desenvolveu a cerâmica – secando o barro no fogo, dando-lhe formas e volumes diversos e decorando as peças. Parece que a primeira utilidade dos novos vasos de cerâmica foi guardar agua, óleo de oliva, fermentar e estocar bebidas como vinho e cerveja. Com o desenvolvimento da cerâmica, apareceram também as primeiras panelas. E, com elas, o cozimento em agua fervente, feito nos recipientes de cerâmica sobre o fogo. Este foi um passo muito importante para o aperfeiçoamento da culinária, pois abria caminho para a criatividade, permitindo o uso de condimentos e temperos, como ervas e sementes aromáticas, que deixavam a comida mais saborosa. (FRANCO, 1995, pág. 30)

Com o passar do tempo, o homem evolui em suas armas e ferramentas e percebe - se que o alimento começa a estragar, então ele elabora uma técnica de conservar os alimentos que foi a da desidratação e outro também utilizado foram aqueles a base de vinagre e óleo. (MONTANARI, 2008). Com as imigrações dos povos no passar dos anos, veio com eles as suas tradições da cozinha. Cozinha e culinária são sinônimos. Ambos os termos se referem ao conjunto de utensílios, ingredientes e pratos característicos de um País ou de determinada região. (FREIXA; CHAVES, 2008)

A culinária da idade media como a da antiguidade, utilizava os condimentos sem o sentido da combinação dos ingredientes, limitando-se a justapô-los. A cozinha dos ricos, consequentemente, incorria no abuso das especiarias e voltava-se mais para o impacto da apresentação dos pratos do que para a arte de sua preparação. (FREIXA; CHAVES, 2008, pág. 61)

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Um grande exemplo dessa mistura culinária e culturas é o Brasil.


1.2 – EVOLUÇÃO DOS ESPAÇOS

É fácil de perceber, as diferenças entre a cozinha de antigamente e a cozinha de hoje. No período da pré – história, surgi à cozinha, ou melhor, dizendo o espaço destinado apenas às mulheres. Atualmente o significado da cozinha no Dicionário Aurélio é o lugar onde se preparam os alimentos.

A cozinha é o lugar de transformação, das soluções criativas, do encontro e das revelações. É na cozinha que prepara a comida, que desde nossos antepassados é preparados de acordo com os recursos disponíveis de cada época e de cada região, passando de geração para geração com novos modos de preparo com as novas técnicas de equipamentos. (FREIXA, CHAVES, 2008, Pág. 17.)

A cozinha é um ambiente importante para a vida doméstica e era encontra de diversas formas no espaço arquitetônico, sendo assim classificada como área de serviço. As diferenças entre a cozinha da idade media e as da Grécia antiga e de Roma, segundo FRANCO (1995), decorrem do fato que na idade média, inicialmente, não se conhecia grande variedade de processos de cocção. Devido às condições meteorológicas, o fogo era encontrado em alguns locais na área externa da casa, e já em algumas regiões estava sempre dentro de casa, com a função de também se aquecer nos dias frios. Na idade média, como vemos na Figura 01, tinha-se grandes lareiras, onde se se colocava os espetos para assar as carnes, ou então eram pendurados os

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caldeirões.


Figura 01 – Título: Ilustração da cozinha Medieval

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Autor: DECAMERÃO, Flanders, 1432.


No século XVII, a cozinha era de pouca importância e era em más condições, ficando isolada no corpo da casa.

Completou-se a troca de posições: A cozinha branca optou-se pelo quintal e a cozinha do escravo ou do mestiço foi para dentro da casa. Enquanto as casas maiores tentam expulsar a cozinha e demais cômodos de serviço para fora do retângulo fechado da habitação, a casa pequena do pobre quase se desenvolve em torno da cozinha, o cômodo maior. (LEMOS, 1978, pág. 52)

Com a separação da área de serviço fora da casa os escravos, tinham que se locomover para buscar água, pois nessa época faltavam recursos da rede pública.

“E como o serviço culinário e atividades correlatas estavam afetos servil, o lugar certo da cozinha era mesmo o mais afastado possível da zona de habitação’. (LEMOS, 1978, pág. 52).

A cozinha no Brasil chega ganhando espaço e funções variadas, é quem teve grande participação, foram os portugueses.

Para o Brasil, os portugueses trouxeram suas cozinhas, seus fogões portáteis ou fixo, seus fumeiros, seus alguidares*, potes, púcaros**, cântaro***, tachos, chaleiras e caldeirões. É também sua chaminé sulistas e elegantes e senhoris. Trouxeram hábitos e costumes culinários que aos poucos, se foram diluindo na mistura de culturas processada na Colônia. (LEMOS, 1978, pág. 31).

___________________________ *Vaso de barro, metal, etc., mais largo do que alto, em forma de cone invertido, destinado a diversos fins; uso em tarefas

***Vaso grande e bojudo, provido de asas, geralmente para líquidos.

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**Pequeno vaso de barro, com asa, 2 – caneca.

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domésticas.


Aos poucos as cozinhas foram se agrupando com as outras partes da casa. No final do século XIX, inaugurou a nova morada, vinculada com a arquitetura tradicional bandeirista, a planta monstra a dinâmica de evolução em que a zona de serviço assumi um papel importante na habitação. (LEMOS, 1978). Nas casas paulistas, começa a perceber-se a perda de uma planta retangular. E a cozinha integrasse com a varanda e mobiliários variados.

O ciclo canavieiro transformou o alpendre posterior da casa bandeirista na varanda, local de estar, de comer, de trabalhar. (LEMOS, 1978, pág. 97).

A partir do século XX, explica Lemos (1978), que a casa urbana completou-se com outro ambiente, a copa. Integrando – se mais um ambiente, a cozinha e o espaço de estar da habitação, e se tornando o local mais requisitado das famílias de classe média. Sendo assim, as técnicas culinárias e o aparecimento dos utensílios, foram também ajudando e aperfeiçoando a arte de cozinhar. A cozinha deixa de ser um lugar separado da casa, e se torna um local de convívio, de lazer, de jantar, planejada, sendo assim, um espaço aberto integrado com os outros ambientes. As modificações da Cozinha no decorrer do tempo, se deu devido também

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aos avanços tecnológicos.


1.3 – GASTRONOMIA EM RIBEIRÃO PRETO

Ribeirão Preto é um município do estado de São Paulo, conforme na Figura 02, distante 313 quilômetros da capital sentido noroeste. Seu território de 650,37 Km2, com uma população estimada de 614.759 habitantes*. Com isso vemos um município bastante populoso do estado.

Figura 02 – Localização de Ribeirão Preto http://www.ribeiraoeregiao.com.br/mapas/regiao_administrativa_ribeirao_preto.jpg

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Acesso 08.06.2012


O município está localizado próximo das principais cidades do interior de São Paulo e Minas Gerais, sendo elas Uberaba, Poços de Caldas, Uberlândia, Piracicaba, Limeira, Campinas, Franca, Barretos, Araraquara, São Carlos, São Jose do Rio Preto, entre outras. Sendo assim, situada próximo aos principais polos econômicos. E uma cidade que está em constante desenvolvimento, tornando – se um “pólo tecnológico". Além de facilidade no acesso pelas rodovias, tem uma boa localização, com muitos atrativos a cidade é hoje um dos grandes destaques na gastronomia. A evolução da gastronomia na cidade foi acompanhada juntamente com a abertura de novos estabelecimentos especializados em comidas diferenciadas e espaços exclusivos. Conseguindo assim atender toda a cidade e os demais municípios.

“Ribeirão Preto tem um padrão gastronômico excelente, comparado até com o volume de unidades da Capital. Isso atrai investidores, atrai público e crescimento” (MARQUES, Carlos Frederico, 2011).

A gastronomia oferece variações e novidades, isso acontece devido às exigências das pessoas, podendo até se pagar qualquer preço para uma nova culinária. Os estabelecimentos encontrados na cidade, atendem desde a um prato sofisticado, em um dos melhores restaurante da cidade, até um simples lanche feito em um trailer. Em ribeirão Preto, desde a década de 90, a gastronomia deixou de ser um prazer elitista com escassas opções. Hoje, por preços acessíveis é possível experimentar uma gastronomia variada: a genuína comida Árabe, um delicioso prato português, peixes com as mais variadas receitas e porções para todos os gostos. Tem ainda comida espanhola, italiana, francesa, as tradicionais churrascarias

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nordestina. (REVIDE, 2009. Pág. 05.)

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gaúchas, a temperada comida mineira e o sabor da comida


Observamos

em

Ribeirão

Preto,

uma

grande

quantidade

de

estabelecimentos espalhados por toda a cidade, mas a sua maior concentração está no centro da cidade, devido ser uma área já de grande fluxo de pessoas, como podemos ver na Figura 03:

Figura 03 – Pontos de estabelecimentos gastronômicos Google Maps Acesso 19.05.2012 - 14:32

Legenda: Restaurantes, Bares, Pizzarias, Lanchonetes, Churrascarias, Pastelaria,

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etc.


Ribeirão Preto abrange no setor de alimentos, tais como, Churrascarias, Bares, Pizzarias, Lanchonetes, Selv-service, Choperias, Sorveterias e Restaurantes. A diferenciação é feita a partir do cardápio apresentado, suas características e a condição econômica de cada um. A partir de informações colhidas, em site, temos uma grande quantidade de comércios na cidade. Segue abaixo tabela com os dados:

110 unidades - Á la carte 40 unidades - Churrascarias 47 unidades – Comida por quilo 14 unidades – Culinária Árabe 06 unidades – Culinária chinesa 02 unidades – Culinária espanhola 06 unidades – Culinária Francesa 24 unidades – Culinária Italiana 22 unidades – Culinária Japonesa 156 unidades – Deliveries 49 unidades – Fast-Food 77 unidades – Lanchonetes 33 unidades – Marmitarias 59 unidades – Pizzarias 16 unidades – Restaurantes de bairros 14 unidades – Restaurantes de Comida Natural 52 unidades – Salgaderias 69 unidades – Self – Service Informações colhidas no site: http://www.ribeiraopretoonline.com.br/restaurantes, data 14/04/2012 as 20:06.

Obs.: Ressalto que temos alguns locais, que oferecem a seus clientes, mais

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de um ser viço, por exemplo: Pizzaria e À la Carte.


Ribeirão Preto é uma cidade com muitas opções. Além do tradicional Mercado Municipal, Figura 04 e o Mercadão da cidade, Figura 05, Ribeirão Preto possui vários centros comerciais, Figura 06, tornando – a cidade num grande polo comercial do interior de São Paulo.

Figura 04 – Mercado Municipal

http://www.revide.com.br/guia-cultural/patrimonio-cultural/ Acesso 09.06.2012 – 15:41

Figura 05 – Mercadão da Cidade

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4 Acesso 09.06.2012 – 15:41

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http://viajeaqui.abril.com.br/blog/guia-quatro-rodas/2009/02/02/quantos-mercadoesde-sao-paulo-existem-pelo-brasil/


Figura 06 – Shoppings Centers http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/splan/mapas/i28mapas.php Acesso 08.06.2012 - 19:00hs

Legenda: Shopping - Santa Úrsula – R. São José, 933 – Higienópolis – Ribeirão Preto.

Ribeirão Shopping - Avenida Coronel Fernando Ferreira Leite, 1540, Jardim Califórnia - Ribeirão Preto.

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Preto.

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Novo Shopping Center - Avenida Presidente Kennedy, 1500 - Ribeirão


CAPÍTULO II – LEITURAS PROJETUAIS

Para realizar esse capitulo, foram escolhidos dois Projetos Arquitetônicos, sendo eles:

- Edifício Comercial Y de Oficinas em la Avenida da Boavista - Lanchonete e Restaurante;

Os projetos foram escolhidos, como grandes referencias projetuais relacionados ao Centro Gastronômico, por terem pontos em comuns como o novo uso dado no caso do Edifício Comercial, e as particularidades do outro projeto onde com a sua característica e sua maneira de distribuição e repartição dos ambientes. Dessas analises projetuais, foram retirados elementos e conceitos para auxiliar na elaboração do novo projeto proposto. Um grande ponto em comum, comparando o Edifício Comercial Y de Oficinas em la Avenida da Boavista ao novo projeto de um Centro gastronômico em Ribeirão Preto, será o uso, pois os dois edifícios são construções novas, e adaptadas e flexíveis, a uma grande diversidade de comércios. O novo projeto será uma construção nova, sendo planejada e organizada

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para uma variedade de atividades a serem realizadas neste Centro.


2.1 – EDIFÍCIO COMERCIAL Y DE OFICINAS EM LA AVENIDA DA BOAVISTA - PORTO, PORTUGAL.

O Edifício comercial y de oficinas está localizada numa cidade de Portugal chamada Porto, o Arquiteto responsável pelo projeto foi Eduardo Souto de Mouro, mostrado na Figura 07 , no período de 2004 a 20047. O prédio destaca-se por sua volumetria.

Nascido no Porto, Portugal, em 25 de julho, em 1952. Obteve o Titulo de Arquiteto na

Faculdade

de

Arquitetura

do

Porto

(ESBAP) em 1980. Professor assistente na Faculdade de Arquitetura do Porto (AFAUP) de 1981 a 1991. Trabalhou para o arquiteto Álvaro Siza 1974-1979. Abriu seu próprio escritório em Paris 1980, (GRANDE, Nuno, 2009, pág. 4).

Figura 07 – Título: Eduardo S. de Moura

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Autor: Augusto Brázio, 2009.


Ao nos depararmos com este projeto, Figura 08 e Figura 09, logo observa – se a relação do edifício com o entorno, ele está situado, como mostra nas Figuras 10, 11, 12 e 13 paralelo à Avenida da Boa Vista, em porto, Portugal.

Figura 08 – Titulo: Edifício Disponível em: http://www.elcroquis.es/Detail.aspx?articlesId=30989/. Acesso em: 03.05.2012 Figura 09 – Título: Localização Disponivel em: Revista El croquis, nº 146, 2009, Pág. 99.

Autor: Augusto Brázio, 2009.

Figura 12 – Título: Avenida Boavista

Figura 13 – Título: Avenida Boavista

Autor: Leonardo Finotti , 2010

Autor: Leonardo Finotti , 2010

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Autor: Augusto Brázio, 2009.

Figura 11 – Título: Avenida Boavista

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Figura 10 – Título: Avenida Boavista


Eduardo tem como uma de suas características a utilização em seus projetos do Concreto e Vidro. Ele sempre deixa estampado, seus volumes, (Figura 14), e aberturas e que logo a primeira vista o usuário consiga ver a edificação projetada como um todo. Em entrevista dada a revista El Croquis, de 2009 ele fala:

“A elevação é o desenho do rosto, a primeira expressão de uma pessoa, é por isso que nos apaixonamos. A seção revela a verdade e mostra as regras intrínsecas que comprovam a consistência das coisas”. (MOURA, Eduardo Souto, 2009, pág. 9).

Figura 14 – Título: Croqui Autor: Augusto Brázio, 2009

Podemos comparar a nós seres humanos, e a sensação que se tem ao ver uma determinada pessoa à primeira vez, se faz uma pequena identificação pelo rosto, e depois se observado o conteúdo. Seguindo esta linha de raciocínio, Eduardo fala sobre suas sensações: “Se eu tiver a sensação de que aqui é necessário reduzir a escala e fazer apenas uma vez fragmentos acima, alguns dos quais são positivos e outros negativos. Isto proporciona uma gramática de trapézios que disfarçam a perspectiva e criar pátios entre os volumes”. (Moura, Eduardo Souto, 2009, pág. 9).

Este projeto, Figura 15, consiste em: - Subsolo1, onde temos o estacionamento, Figura 16. - Subsolo2, onde temos o estacionamento, Figura 16. - Piso térreo, espaços para lojas, Figura 17. - Primeiro Andar, espaços para lojas e escritórios, Figura 18. - 2 Mezaninos. Figura 19.

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Disponivel em : Revista El croquis, nº 146, 2009, Pág 103

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Figura 15 – Título: Corte


Figura 16 – Título: Planta Subsolo Disponível em : Revista El croquis, nº 146, 2009, Pág. 100.

Figura 17 – Título: Planta Térreo Disponível em : Revista El croquis, nº 146, 2009, Pág. 101.

Figura 18 – Título: Primeiro andar Disponível em : Revista El croquis, nº 146, 2009, Pág. 101.

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Disponível em : Revista El croquis, nº 146, 2009, Pág. 101.

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Figura 19 – Título: Mezaninos


O edifício é constituído de um grande bloco principal com volumes encaixando - se em cima, de uma forma que proporciona uma sensação diferenciada nos usuários, conforme monstra as Figuras, 20, 21, 22 e 23

Figura 20 – Título: Fachada Oeste Autor: Leonardo Finotti, 2010

Figura 21 – Título: Fachada Oeste Autor: Leonardo Finotti, 2010

Figura 22 – Titulo: Maquete Disponível em: http://www.elcroquis.es/Detail.aspx?art iclesId=29348/. Acesso em: 27.04.2012

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Disponível em: Revista El croquis, nº 146, 2009, Pág. 102

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Figura 23 – Corte


Edifício proporciona conforto e funcionalidade, por causa de suas volumetrias, permite a entrada de luz e ar em todos os ambientes e o layout permite a flexibilidade. Consiste num espaço coletivo que abriga em todos os espaços banheiros. O edifício acomoda no piso térreo, 8 espaços comercias flexíveis, e no primeiro andar são 9 espaços, como vemos na Figura 24 e 25.

Figura 24 – Título: Planta Térreo Disponível em: Revista El croquis, nº 146, 2009, Pág 101.

Figura 25 – Título: Planta Primeiro Andar

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Disponível em: Revista El croquis, nº 146, 2009, Pág 101.


Na planta do edifício, podemos ver como os acessos do edifico foi divido:

Piso térreo, os acessos são feitos, conforme, Figura 26

Figura 26 – Título: Planta Térrea Disponível em: Revista El croquis, nº 146, 2009, Pág. 101.

Legenda:

Acessos Principais Acessos de Serviços Acessos aos Estabelecimentos comerciais Acessos Banheiros

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Acessos Escadas e Elevador


No Primeiro andar, os acessos, Figura 27 e 28, são feitos de duas formas para o bloco A, podemos internamente pelo térreo, já para o Bloco B, apenas conseguimos pela área de serviços, onde o acesso e pelos fundos da edificação.

Figura 27 – Título: Planta Primeiro andar Acessos Disponível em: Revista El croquis, nº 146, 2009, Pág. 101.

Figura 28 – Título: Planta Térrea Disponível em : Revista El croquis, nº 146, 2009, Pág 101.

Legenda: Acessos aos Comércios

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Setor de Serviços

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Acessos Escadas e Elevador


Este projeto traduz em estabelecimentos comercias e escritórios, com grandes aberturas, utilizando – se o vidro, Figuras 29, 30, 31 e 32.

Figura 29 – Título: Fachada Norte

Figura 30 – Título: Fachada Sul

Autor: Augusto Brázio, 2009.

Autor: Augusto Brázio, 2009.

Figura 31 – Título: Elevação Sul

Autor: Augusto Brázio, 2009.

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Figura 32 – Título: Fachada Sul

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Autor: Augusto Brázio, 2009.


CONSIDERAÇÕES FINAIS DESTA LEITURA PROJETUAL

No Edifício Comercial Y de Oficinas em la Avenida da Boavista , tem um projeto leve e gracioso, o edifício é todo volumétrico e sua a fachada com várias aberturas recebendo uma melhor ventilação e luz solar em todos os espaços comerciais. Os espaços comerciais são divididos em um espaço flexível e área de serviços, que são os banheiros. O prédio tem 02 pavimentos de estacionamento, sendo assim também um grande atrativo para os usuários. Para facilitar o acesso ao primeiro andar, temos 02 caixas de serviços. O acesso dos usuários e funcionários ao primeiro andar contam com a ajuda de

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escadas e elevadores.


2.2 – LANCHONETE DA CIDADE Este projeto, Figura 33, está localizado em São Paulo - SP, e foi projetado pela Carla Caffé, e Ana Carolina Tonetti, no período de 2003 a 2004. Este projeto destaca - se, pela releitura que se faz ao passado e pela distribuição dos espaços.

Figura 33 – Título: Fachada Autor: Marcelo Scandaroli, 2005

Logo á primeira vista, vemos na fachada, Figura 33, a quebra da ortogonalidade, com os desenhos sobre os vidros e o recorte vertical em amarelo. A calçada é revestida de cacos de porcelanato preto e amarelo, e os

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pilares revestidos de pastilhas cerâmicas azuis.


Neste projeto, conseguimos relembrar e resgatar os anos 60. Ele Mistura – se com o jeito simples do brasileiro de se comer apenas um lanche, mais dentro de um espaço projeto para atender os usuários da melhor forma possível. Com uma boa arquitetura, faz – se que lugar fique aconchegante, parecendo até com sua própria casa.

"O piso com certeza é da casa da nossa avó!". (CAFFÉ, Carla, 2005.)

As responsáveis por esse projeto, no inicio, fizeram muitas pesquisas e estudos a fim de relembrar de como eram as lanchonetes da época de 50 e 60. A partir das descobertas, tanto em arquitetura quanto a materialidade se começou a pensar neste projeto. Este projeto consiste em: - Piso térreo, Área de Público (Salão) e Cozinha, Figura 34. - Primeiro Andar, Toda a Área de Serviços, Figura 35. - Cobertura, Figura 36.

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Disponível em: Revista AU, n° 135, PINI, 2005, Pág. 30.

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Figura 34 – Título: Planta Térrea


Figura 35 – Título: Primeiro Andar Disponível em: Revista AU, n° 135, PINI, 2005, Pág. 30.

Figura 36 – Título: Cobertura

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36

Disponível em: Revista AU, n° 135, PINI, 2005, Pág. 30.


Figura 37 – Título: Corte AA

Figura 38 – Título: Corte BB

Disponível em: Revista AU, n° 135, PINI,

Disponível em: Revista AU, n° 135,

PINI, 2005, Pág. 32.

2005 Pág. 32.

Figura 39 – Título: Corte CC

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37

Disponível em: Revista AU, n° 135, PINI, 2005, Pág. 32.


Na edificação temos 02 acessos principais, Figura 40, sendo eles um para os usuários e outro para Serviços.

Figura 40 – Título: Planta Térrea Disponível em: Revista AU, n° 135, PINI, 2005, Pág. 30.

Legenda: Acessos Principais

Circulação interna

Ao entrar na lanchonete logo observa – se a direita um balcão de

Figura 42 – Título: Balcão

Autor: Marcelo Scandaroli, 2005

Autor: Marcelo Scandaroli, 2005.

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Figura 41 – Título: Salão

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formato sinuoso, Figura 41 e 42.


A proximidade do balcão com a rua é outra referência importante ao desenho das antigas lanchonetes que, assim, convidavam o pedestre a sentar-se nos banquinhos para um lanche rápido, sem a necessidade de entrar no salão. (SAYEGH, Simone, 2005, Pág. 32).

Toda a estrutura desse balcão é suspensa por um degrau de granilite, em relação aos mobiliários temos a presença de cores como a combinação de amarelo com o azul.

As luminárias embutidas no forro e na sanca de gesso da parede emitem luzes de cores diferentes de acordo com a hora do dia, e alteram a percepção das cores na casa. (SAYEGH,

Simone,

2005,

Pág.

32).

O acesso ao pavimento superior, se da por uma escada anexa à cozinha no térreo, lá foi localizado o setor de serviços, que são os depósitos, câmaras para estocagem de alimentos bebidas e áreas de pré-preparo e também um espaço para os funcionários.

Logo na entrada da cozinha, um depósito climatizado de barris de chope conserva a bebida em temperatura ideal, o que garante um chope mais gelado do que o resfriado pela serpentina. As instalações contam ainda com duas câmaras de resfriados. Um espaço climatizado ligado a uma das câmaras permite a manipulação e corte da carne em perfeitas condições sanitárias. Nos espaços anexos estão distribuídos os depósitos de tubérculos, de embalados e de descartáveis, além de uma área ligada à laje técnica da cobertura. Uma câmara climatizada guarda todos os latões de lixo coletados no dia para evitar contaminação e propagação de mau cheiro. Da cozinha também é possível acessar a sala das atendentes e a administração geral. O setor de uso exclusivo dos funcionários com acesso único pelo terraço conta com uma sala de estar e descanso com

Simone, 2005, Pág. 32).

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sanitários, chuveiros e armários completa o programa. (SAYEGH,

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espreguiçadeiras e uma minicopa para refeições. Um vestiário com


CONSIDERAÇÕES FINAIS DESTA LEITURA PROJETUAL

Na Lanchonete da Cidade, temos um projeto que nos faz lembrar do passado. O edifício é simples, com uma fachada diferenciada, com aberturas em vidro para receber iluminação natural. A grande importância de referencia nesse projeto foi a divisão dos espaços, e suas setorizações. Facilitando a assim para o funcionário, e contribuindo indiretamente, na qualidade dos serviços prestados ao cliente. Para facilitar o acesso no térreo temos a entrada principal, e na lateral foi projetado um acesso de serviços, ajudando assim, no recebimento de

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mercadorias.


CAPÍTULO III – PROJETO

O edifício, não será apenas um ponto de encontro, sua maior intenção é que o usuário ao passar na frente se convide a entrar, não apenas pelo paladar, mais pelo simples ato de ver, o que está sendo exposto ao público. Irá proporcionar uma grande variedade de restaurantes, lojas, e prestadores de serviços, envolvendo também os usuários com cursos e palestras. Podendo ser

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frequentado desde a um Café da Manhã até um encontro de amigos à noite.


3.1 – JUSTIFICATIVA

Este trabalho se justifica pela importância de atender tanto a cidade de Ribeirão Preto como também a região, em alguns aspectos, por exemplo, de aquecer o setor econômico e favorecendo a cidade, com mais um atrativo. Compreendendo as necessidades da cidade, o objetivo é integrar Restaurantes, Comércios e Lazer, integrando todos os espaços, em apenas um local. Ribeirão Preto é um município do estado de São Paulo, que atualmente vem tendo grandes avanços no ramo da Gastronomia. Tendo em vista que a cidade de Ribeirão Preto tem uma vocação natural para o setor comerciário, entendemos que se justifica a implantação de um Centro de Gastronomia, devido à grande demanda de Restaurantes e Comércios que temos na cidade, e que em geral estão espalhados pela cidade e precisando de um espaço projetado para suas necessidades. Segue abaixo pesquisa realizada na cidade de ribeirão preto, é foi perguntado aos entrevistados, o que eles acham da implantação do Centro de

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Gastronomia, os que aprovaram , disseram sim, e os que reprovaram disseram não.


3.2 – ÁREAS PARA IMPLANTAÇÃO

São duas as áreas em estudo para a proposta do Centro de Gastronomia, elas situam-se na cidade de Ribeirão Preto interior do estado de São Paulo, Figura 43 e 44, no bairro, Jardim Botânico e no bairro, Estas áreas ficam próximas a vários pontos de referências da cidade como, por exemplo, o Ribeirão Shopping e o Mercadão da Cidade.

Figura 43 – Mapa de localização de Ribeirão Preto no estado de São Paulo.

Disponível em:

www.ribeiraopreto.sp.gov.br/spl an/mapas/i28mapas.php. Acesso em: 10.05.2012 Figura 44 – Mapa de Ribeirão Preto. Disponível em: Google Maps. Acesso em: 27.04.2011.

Legenda

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Terreno Proposto


Os principais acessos ao terreno do projeto são Av. Wladimir Meirelles Ferreira, Av. Prof. João Fiúsa e Av. Portugal. Figura 45.

Av. Prof. João Fiúsa

Ribeirão Shopping

Área de implantação

Av. Wladimir Meirelles Ferreira

Parque Municipal Doutor Luis Carlos Raya Av. Portugal

Figura 45 – Mapa de localização da área de implantação. Disponível em: Google Maps. Acesso em: 27.05.2012. Legenda Área de implantação Acessos Pontos de referências

Como vemos abaixo o terreno fica localizado na Av. Wladimir Meirelles Ferreira, entre as Ruas: Dr. Paulo Barra, Eugênio Rocha Filho e Paschoal Bardaro. Figura 46.

Disponível em: Google Maps. Acesso em: 27.05.2012

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Figura 46 – Foto aérea da área de implantação.

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Área de implantação


3.2.1 – FOTOS DA ÁREA DE INTERVENÇÃO

Figura 47: Área de intervenção. Fonte: Vanessa Trigo. 26.05.2012

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45

Figura 48: Área de intervenção. Fonte: Vanessa Trigo. 26.05.2012


Figura 49: Área de intervenção. Fonte: Vanessa Trigo. 26.05.2012

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Figura 51: Área de intervenção. Fonte: Vanessa Trigo. 26.05.2012

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Figura 50: Área de intervenção. Fonte: Vanessa Trigo. 26.05.2012


Figura 52: Área de intervenção. Fonte: Vanessa Trigo. 26.05.2012

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Figura 53: Área de intervenção. Fonte: Vanessa Trigo. 26.05.2012


3.2.2 – PONTOS DE REFERENCIAS

Figura 54: Famosa Pizza Restaurante. Fonte: Vanessa Trigo. 26.05.2012

Figura 55: Parque Municipal “Dr. Luís Carlos Raya”. Autor: Carlos Natal, 2012.

Figura 56: Ribeirão Shopping. Fonte:

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Vanessa Trigo. 26.05.2012


ENTORNO

Figura 57: Entorno. Fonte: Vanessa Trigo. 26.05.2012

Pรกgina

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Figura 58: Entorno. Fonte: Vanessa Trigo. 26.05.2012


3.2.3 – LEITURA URBANA

Uso do solo

Legenda Residencial Comercial Serviço Área verde Institucional

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Local da proposta


3.2.4 – DADOS TOPOGRÁFICOS

N

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Área aproximada do terreno 9.000 m²


3.3 - DIRETRIZES DA PROPOSTA

Ribeirão Preto recebe diariamente um grande número de pessoas da região, sejam eles, para trabalhar, estudar, ou até mesmo para um atendimento médico, e que acabam se alimentando na cidade. A implantação do edifício no terreno irá privilegiar as questões climáticas do entorno e prestigiar as curvas do terreno a partir do plano viário existente. Os ventos predominantes da região de Ribeirão Preto são os ventos sudeste para noroeste. O acesso a esta área se dá entre a Av. Wladimir Meirelles Ferreira e a Rua Paschoal Bardaro. E está localizado ao lado do Parque Municipal “Dr. Luís Carlos

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Raya”.


3.4 – PROGRAMA DE NECESSIDADES

O Centro Gastronômico será um edifício comercial, com espaços flexíveis que integram - se com os espaços públicos. Os espaços públicos estão localizados no térreo e no primeiro andar, podendo ser acessado por toda a população. Esta área é composta por:

Sanitários masculino e feminino Fraldário 8 Áreas destinadas a Restaurantes e La carte 8 Áreas destinadas a Fast Food. 20 Áreas destinadas para comércio serão eles: - Lojas de eletrodomésticos, utensílios para cozinha. - Cafeteria / padaria. - Sorveteria - Livraria / Papelaria - Enoteca - Espaço para prestadores de serviços, por exemplo, empresa de organização de festas e eventos. Bombonieres Lounges, para descanso.

Os espaços coletivos se localizam na parte externa do edifício, sendo a área de integração e convívio aberto para a visitação de todos. Estes espaços são parque para as crianças, espaço culinário e cultura e estacionamento. O espaço de uso privado é composto por Área de Carga e Descarga de Mercadorias. Além desta área, o Centro Gastronômico contará também com área administrativa, recepção, DML (Distribuidora de Material de Limpeza), e área para descarte de lixo, proporcionando suporte administrativo ao edifício.

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estacionamento e parque para as crianças, proporcionando uma área de lazer e

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Na implantação além do edifício estará localizado, o espaço culinário,


integração entre os usuários que estarão fazendo a visitação no Centro Gastronômico. No piso térreo terá os acessos ao edifício e a essas áreas de lazer. E no primeiro andar estarão localizados os Restaurantes e Fast Food, e deixando as áreas do térreo, para o comércio em geral, e adotando escadas e elevadores para a

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circulação.


3.5 – PARTIDO ARQUITETÔNICO

O terreno escolhido para o projeto esta localizado na cidade de Ribeirão Preto SP, no bairro Jardim Botânico, na Av. Wladimir Meirelles Ferreira, ao lado do Parque Municipal “Dr. Luis Carlos Raya”. Ribeirão Preto é uma cidade com inúmeros restaurantes e prestadores de serviços, e que recebe visitantes de várias cidades, e que acabam precisando de uma local para se alimentar, de fácil acesso. Facilitando assim seu dia–a-dia. O partido adotado para o projeto é o da vocação do terreno e a orientação solar. As atividades estão de acordo com o sentido de acesso do sistema viário, estando, portanto o acesso ao estacionamento será implantado com entrada na Av. Wladimir Meirelles Ferreira. Será implantado um ponto de ônibus em frente ao Centro Gastronômico, facilitando a mobilidade urbana dos usuários em geral. A implantação da edificação será em relação à orientação solar e aos ventos predominantes. Nos espaços destinados ao setor alimentício e comércio, a planta livre, proporcionará a flexibilidade, todas as áreas livres de repartições. Esta flexibilidade proporciona diferentes layouts para tanto para os Restaurantes, como para o comercio em geral, sendo assim cada Investidor,

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poderá adequar seu espaço de acordo com sua necessidade.


3.6 – PLANO DE MASSA

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Inicia-se, com analise, a partir da orientação solar.


No plano de massa, o prédio principal estava setorizado, aos fundos do terreno, porém analisando a face oeste do bloco principal iria receber o sol da tarde, causando uma insolação nesta face do prédio e ficando um ambiente desconfortável.

Já o segundo bloco ficou disposto, a uma primeira

visualização do usuário ao acessar o Centro. Os acessos neste caso foi setorizado um na avenida principal, e mais dois nas laterais do terreno, sendo que um e restrito a carga e descarga. O estacionamento acompanhou quase todo o entorno do terreno.

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Plano de Massa – 1


No plano de massa 2, o prédio principal

foi

reposicionado,

melhorando dessa forma a entrada de ventilação, e fazendo com que a face oeste , aproveite mais o sol da manhã. Já o segundo bloco ficou disposto, mais ao centro do terreno, para ocasionar, um destaque maior. Sendo assim, os estacionamentos diveram modificados, em apenas uma lateral. Os dois acessos principais foram dispostos na avenida principal. Já o acesso de carga e descarga manteve-se.

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Plano de Massa - 2


3.7 - ESTUDOS PRELIMINARES

O plano de massa abaixo mostra a implantação do projeto proposto, mantendo o estacionamento a leste do terreno com três entradas de acesso, sendo que uma é exclusiva para Carga e descarga de mercadorias. O bloco principal ficou com sua fachada principal de fronte a Av. Wladimir Meirelles Ferreira tendo seu formato em L, no segundo bloco sua fachada também ficou disposta de fronte com a avenida principal. O edifício principal é composto no térreo por lojas e prestação de serviços voltados para a gastronomia, e no primeiro andar a área de alimentação. No segundo edifício, será um espaço para culinária com cozinha piloto e para exposições, palestras, etc. Na implantação está localizada as áreas verdes que estarão proporcionando uma área de descanso e relaxamento, além de playground para as

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crianças.


REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS Livros: FREIXA, Dolores, CHAVES, Guta. Gastronomia no Brasil e no mundo. Rio de Janeiro: Editora Senac Nacional, 2008. 304 p. I1. FRANCO, Ariovaldo. De caçador a gourmet; uma história da gastronomia. Brasilia: Thesaurus, 1995. MONTANARI, Massimo. Comida como Cultura. São Paulo: Senac, 2008. LEMOS, Carlos A.C. Cozinhas, etc. São Paulo: Perspectiva p. 93, 1978.

Revistas: Revista AU, PINI, junho, 2005, Edição N°135. Revista "El Croquis" – Eduardo Souto de Moura, 2005/2009, Edição N°146. Revista Revide, 2009, Edição de Abril.

Sites: 

http://www.viaeptv.com/epnoticia/ribeiraopreto/noticias/NOT,2,2,359812,Setor+da+alta+g astronomia+corresponde+a+um+terco+dos+estabelecimentos+na+cidade.aspx

http://www.imobiliariapiramide.com.br/referencias/Ribeir%C3%A3o-Preto/Parque-Dr-

http://www.arquitecturaviva.com/media/public/img/sumarios/av/av_151_sumario.pdf

http://arkitectos.blogspot.com.br/2009/01/edificio-comercioservicos-avenida-da.html

www.ribeiraopreto.sp.gov.br/splan/mapas/i28mapas.php.

http://maps.google.com.br/maps?hl=pt-BR&tab=wl

http://www.elcroquis.es/Detail.aspx?articlesId=29348/.

http://www.ribeiraopretoonline.com.br/restaurantes

http://www.ribeiraoeregiao.com.br/mapas/regiao_administrativa_ribeirao_preto.jpg

http://www.revide.com.br/guia-cultural/patrimonio-cultural/

http://viajeaqui.abril.com.br/blog/guia-quatro-rodas/2009/02/02/quantosmercadoes-de-sao-paulo-existem-pelo-brasil/

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60

Luiz-Carlos-Raya-6.xhtml-18.html


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