Arquidiocese em Notícias - 126º Edição - Abril 2016

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Informativo da Arquidiocese de Manaus • Ano 15 • Nº 126 – Abril 2016

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Francisco nomeia CampanhaPapa da Fraternidade Ecumênica novo é lançada bispoemauxiliar para Manaus Arquidiocese de Manaus

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CheiroCIMI das águas realizafétidas 36a do igarapé do Mindu invade assembleia em o Millennium Shopping Manaus


E• X• P• E• D•I•E •N •T• E ARQUIDIOCESE EM NOTÍCIAS É O INFORMATIVO DA ARQUIDIOCESE DE MANAUS CONSELHO EDITORIAL Dom Sérgio Castriani Dom Mário Antonio da Silva Pe. Geraldo Ferreira Bendaham Pe. Marcus Vinicius de Miranda Pe. Charles Cunha Adriana Ribeiro Ana Paula Lourenço

Arcebispo Metropolitano de Manaus Bispo Auxiliar Coordenador de Pastoral Fidei Donum – Diocese de Ribeirão Preto/SP Diretor Administrativo da Fundação Rio Mar Relações Públicas Jornalista – MTB 060 AM

Projeto Gráfico e Editorial Diretor Executivo Diretor de Redação (Editor) Subeditora Diagramação Revisão

Wega Comunicação Epifânio Leão Antonio Ximenes – MTB: 23.984 DRT-SP Rosário Silva Epifânio Leão Ana Paula Lourenço, Epifânio Leão e Ivaneide Lima Textos Ana Kelly, Antonio Ximenes, Francilma Grana, Luiz Neto Vieira, Marcello de Paulo e Rosário Silva Capa Alan Noronha

Tiragem Periodicidade Impressão Abrangência

6.000 exemplares Mensal Gráfica Amazonas Em toda a área de atuação da Arquidiocese de Manaus (Careiro, Careiro da Várzea, Iranduba, Manaus, Manaquiri, Novo Airão, Presidente Figueiredo e Rio Preto da Eva), Dioceses do Amazonas (Alto Solimões, Borba, Coari, Itacoatiara, Parintins, São Gabriel da Cachoeira e Tefé) e Regionais da CNBB

Disponível na internet www.arquidiocesedemanaus.org.br www.rederiomar.com.br Fale conosco Fundação Rio Mar Rua José Clemente, 500 – Centro CEP: 69010-070 • Manaus-AM (92) 3198-0903 • 3198-0905 Anuncie conosco (92) 3198-0909 comercial@rederiomar.com.br ian@rederiomar.com.br

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2 • Abril • Arquidiocese em Notícias

Caro leitor e leitora do “Arquidiocese em Notícias”, Graça e Paz para você, sua família e comunidade! Neste mês de abril, o arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Eduardo Castriani através do informativo de nossa Igreja Local, convida a todos a uma reflexão sobre a questão indígena nos seus mais diversificados cenários presentes seja no âmbito eclesial, seja secular. É de fato uma edição muito especial dedicada à cultura e a fé dos povos indígenas. Vale a pena conferir as reportagens e artigos, bem como o que foi notícia e as atividades pastorais previstas para os próximos dias. Um destaque muito especial para a Semana dos Povos Indígenas 2016, neste mês. A equipe do IAN manifesta a alegria pela nomeação feita pelo Papa Francisco, no último dia 16 de março de 2016, do novo bispo auxiliar da Arquidiocese de Manaus, o atual reitor do seminário São José, Pe. José Albuquerque. Que Deus abençoe ainda mais o Pe. José Albuquerque no futuro serviço como epíscopo em nossa Igreja Local. Nossa equipe também faz memória ao Frei Antonio Moser, assassinado covardemente no mês de março. Um ser humano que prestou um grande serviço à Igreja Católica no Brasil. A todos os fiéis da nossa Arquidiocese de Manaus, aproxima-se o grande momento da realização de um sonho da nossa arquidiocese no âmbito da comunicação: a tão esperada FM. Falta pouco! Em breve uma grande campanha será realizada em nossa Igreja em prol da compra dos equipamentos para a nova Rádio Rio Mar FM. Contamos com sua fé e ajuda financeira para juntos fazer ecoar a voz da Igreja de Manaus em cada bairro de nossa cidade, contribuindo desta maneira para a ação evangelizadora promotora de vida numa sociedade que precisa cada vez mais ser iluminada pela Palavra que conduz à Justiça e a Paz. Deus abençoe sua família sempre e uma ótima leitura para você!

Pe. Charles Cunha Dir. Superint. da Fundação Rio Mar

A equipe do IAN manifesta a alegria pela nomeação feita pelo Papa Francisco no último dia 16 de março de 2016, do novo bispo auxiliar da Arquidiocese de Manaus, o atual reitor do seminário São José, Pe. José Albuquerque.


Caros leitores e leitoras, Neste ano o mês de abril está todo no tempo pascal, estes cinquenta dias que são um grande domingo. Exultamos de alegria no Senhor porque ressuscitou e, vencendo a morte, deu-nos a verdadeira vida que permanece por toda a eternidade. É esta vida nova que nos dá a verdadeira dimensão da nossa existência e o sentido último de todas as coisas. Na fé vivemos a esperança que nos conduz ao amor. Ressuscitados em Cristo somos novas criaturas, não vivendo fora da realidade, mas assumindo a verdade de nossas vidas e permitindo que o Espírito, o primeiro dom do Ressuscitado, invada todo o nosso ser e nossas vidas aparentemente tão banais, mas carregadas de Mistério. Vivamos portanto este tempo com belas liturgias, caprichando nas celebrações e continuando a viver na Misericórdia Divina que tem sua expressão máxima na libertação de Jesus das garras da morte. Nossa sociedade está profundamente marcada pela violência. No mês de março vários assassinatos nos abalaram. Um deles foi o do Frei Moser, franciscano, doutor nas ciências morais. Aos setenta e cinco anos foi morto barbaramente. Estive com ele em Roma durante o Sínodo dos Bispos que tratou da família. Conversamos muito a respeito da violência. Nunca poderia imaginar que uma vida totalmente dedicada à busca da verdade que liberta pudesse terminar assim. Como tantos ele se configurou a Jesus também pela paixão e agora ressuscitará com Aquele que foi a razão de sua vida. Neste mês de abril bispos se reúnem em Assembleia Geral, que acontece na casa da mãe Aparecida, dos dias cinco a quinze. É um momento de graça para toda a Igreja. Através dos meios de comunicação, todos podem participar dos momentos mais importantes. E o mais sublime destes momentos é a Eucaristia diária que nossos pastores celebram na Basílica todas as manhãs. Se tiver oportunidade não deixe de acompanhar. Mas durante todo o dia os meios de comunicação católicos fazem a cobertura do evento. Praticamente todos os assuntos importantes do momento entram na pauta. Com certeza agradeceremos a nomeação de mais um bispo auxiliar para Manaus. Nossa Arquidiocese é imensa

e nossas comunidades são em números que impressionam. Fazer-se presente na vida destas comunidades é uma tarefa exigente e bela. Ele está se preparando para a ordenação que sabemos de antemão será uma grande festa vocacional e eclesial. Em abril, temos a semana dos povos indígenas e o dia do índio. Você já viu pela capa de nosso Informativo que quisemos dar destaque a estes povos, reconhecendo que fazem parte do mesmo Corpo de Cristo no qual todos estamos inseridos. A presença destes povos na Igreja é uma riqueza imensa. Trazem para dentro do Povo de Deus uma cultura milenar que se exprime em formas diferentes de ver a vida e relacionar-se sobretudo com a Terra. Fazer aliança com eles e sendo solidários com suas lutas nada fazemos além de viver o Evangelho. Faço votos que estas celebrações nos ajudem a superar preconceitos que tanto mal nos fazem porque impedem que tenhamos relacionamentos humanos profundos com pessoas e grupos que nos fariam mais humanos. A história destes povos é uma história de dor e sofrimento. A maior parte desapareceu ou se integrou tornando-se caboclos. Mas houve os que resistiram e sobreviveram. Com o olhar da fé enxergamos neles os humildes que Deus salvou e que são cantados por Nossa Senhora no Magnificat. Nos últimos quarenta anos a Igreja em muitas partes se tornou uma aliada destes povos, apoiando a luta pela terra, procurando saúde e educação alternativas, e colaborando na sua organização. Muito já se caminhou, mas a estrada ainda é longa e constantemente os indígenas veem seus direitos constitucionais ameaçados por grupos que só têm o lucro e o poder como horizontes. Assim vamos implementando o nosso Plano de Evangelização, elaborado a partir da nossa Assembleia de Pastoral. Expresso o meu desejo de que a Alegria do Ressuscitado tome conta das nossas vidas. Que os sofrimentos e dores nunca nos destruam. Os nossos meios de comunicação são um instrumento privilegiado para manter a nossa animação em viver o Evangelho. Colaboremos com eles, sendo generosos na medida de nossas possibilidades.

Dom Sérgio Eduardo Castriani Arcebispo de Manaus

A história destes povos é uma história de dor e sofrimento. A maior parte desapareceu ou se integrou tornandose caboclos. Mas houve os que resistiram e sobreviveram. Com o olhar da fé enxergamos neles os humildes que Deus salvou e que são cantados por Nossa Senhora no Magnificat.

Cúria Arquidiocesana PROVISÃO DATA

DECRETO NOME

MUNUS

PARÓQUIA

NOVA DENOMINAÇÃO DOS SETORES DA ARQUIDIOCESE DE MANAUS Eu, Dom Sérgio Eduardo Castriani, Arcebispo Metropolitano de Manaus, tendo em vista a melhor organização da Arquidiocese, decreto a partir desta data a nova nomeação dos setores, conforme abaixo relacionado:

08/03/2016

Pe. Marciney de Oliveira Marques, Diocese de Parintins Vigário Paroquial

Área Missionária Familia de Nazaré

08/03/2016

Pe. Marco Antonio Cardoso da Silva, Diocesano

Vigário Paroquial

Paróquia Menino Jesus de Praga

11/03/2016

Pe. José Amarildo Luciano da Silva, CSSR

Administrador Paroquial

Paróquia Coração Imaculado de Maria

PROVISÕES DIÁCONOS DATA 19/02/2016 07/03/2016

NOME Diácono Atanázio dos Santos Salvador Diácono Francisco Salvador Pontes Filho

MUNUS Auxiliar Auxiliar

Paróquia Cristo Redentor Paróquia Santa Luzia – Presidente Vargas

ORDENAÇÕES DIACONAIS

ANTIGA DENOMINAÇÃO SETOR 1 SETOR 2 SETOR 3 SETOR 4

NOVA DENOMINAÇÃO SETOR CENTRO HISTÓRICO SETOR PARQUE DEZ SETOR AVENIDA BRASIL SETOR ALVORADA

SETOR 5

SETOR SANTA RITA

DATA

NOME

LOCAL

SETOR 6 SETOR 7

SETOR MARIA MÃE DA IGREJA SETOR ENCONTRO DAS ÁGUAS

17/04/2016, às 9h

Felipe Gentil da Frota, Capuchinho

Comunidade Sto Antônio de Pádua – Área Missionária Cidade de Deus

SETOR 8

SETOR SÃO JOSÉ LESTE

17/04/2016, às 9h

Smaley Ferreira Sarmento, Capuchinho

Comunidade Sto Antônio de Pádua – Área Missionária Cidade de Deus

SETOR 9

SETOR PADRE PEDRO VIGNOLA

SETOR 10

SETOR DOM LUIZ SOARES VIEIRA

NOMEAÇÃO

SETOR 11

SETOR RIOS E CACHOEIRAS

Ir. Maria Zilda Moraes para o Conselho Arquidiocesano de Administração, em substituição a Ir. Nonata Dias Cruz

SETOR 12

SETOR PADRE RUGGERO

Dado e passado em nossa Cúria Metropolitana de Manaus no Livro 14, Folha 23, sob o nº 711, aos vinte e três dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e dezesseis.


Conselho Indigenista Missionário realiza a 36 Assembleia em Manaus

Participaram mais de 70 pessoas entre missionários do CIMI, congregações religiosas, representantes de dioceses e lideranças de organizações indígenas, líderes dos povos Wapichana, Yekwana, Maraguá, Mura e Apurinã

“Estados puros e nacionais e a auto determinação dos povos indígenas” foi o tema da 36a Assembleia Anual do Conselho Indigenista Missionário ocorrido de 15 a 17 de fevereiro, no Centro de Formação Xare, localizado no Km 22 da rodovia BR-174 (Ramal dos Padres, entrando pelo Colégio Agrícola Rainha dos Apóstolos). Na oportunidade, houve reflexões sobre a conjuntura política indigenista e sobre a encíclica Laudato Si “Casa Comum”. Participaram mais de 70 pessoas entre missionários do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), congregações religiosas, representantes de dioceses e lideranças de organizações indígenas, líderes dos povos Wapichana, Yekwana, Maraguá, Mura e Apurinã. Durante a assembleia foram discutidos os maiores desafios e definidas as prioridades para os anos de 2016 e 2017.

As prioridades e estratégias aprovadas foram: apoiar os povos na luta, conversão e defesa das terras, melhorar a compreensão dos territórios indígena e política de gestão territorial, trabalhar contra os projetos que exploram e mercantilizar as terras indígenas que tentam invadir para a instalação de empresas. Também foi dado continuidade ao mapeamento, qualificação e sistematização das informações das demandas de demarcação de terras, ao levantamento sobre a realidade dos povos isolados e cobrança de providências do poder público em relação a esses povos isolados. Outros pontos aprovados foram: fortalecer os espaços de articulação com as bases, atuação e aliança com a Rede Panamazônica; consolidar a comunicação e denúncias das ameaças e violências e sensibilizar a sociedade para esses assuntos; colaborar ativamente na construção da REPAM e da ARCA, e buscar parcerias com organizações nacionais e internacionais;

atuar com horizontes na autodeterminação dos povos, bem viver, e cuidado com a casa comum; realizar formação a serviço da autodeterminação, para o protagonismo dos povos indígenas, nos temas pelos quais estão envolvidos; favorecer as articulações entre lideranças e organizações; consolidar a medicina tradicional, as economias e a educação intercultural. Além da Assembleia é realizado, a cada seis meses, um encontro com as equipes. “Uma das conquistas foi o aumento na mobilização e formação das equipes indígenas. Eles se conscientizaram de que precisam agir e lutar pelos seus direitos. Uma delegação indígena com vários povos do Brasil, apoiada pelo CIMI Nacional, foi para Brasília, compareceu ao Supremo Tribunal de Justiça, Ministério Público e se posicionou contra a PEC 515 e sobre as demandas de Terras”, destacou Guenter Francisco Loebens, coordenador do CIMI Regional Norte I.

Fotos: Conselho Indigenista Missionário (CIMI)

Ana Kelly Franco


LITURGIA E CULTURA INDÍGENA Na obra de evangelização, os povos indígenas nem sempre tiveram suas culturas respeitadas. Ao chegarem, os “descobridores” estabeleceram uma colonização de exploração e imposição religiosa dos primeiros habitantes dos cinco continentes. No Brasil não foi diferente. Hoje em dia, a ação evangelizadora e a reflexão de vários setores têm convicção de que é preciso percorrer outros caminhos para anunciar a Boa Nova de Jesus no mundo indígena. A Igreja não deve mais ser implantada, mas brotar da terra fértil das diferentes culturas e das tradições milenares. A palavra “inculturação” tornou-se importante para expressar a presença radicalmente renovada da Igreja missionária: o Evangelho é anunciado para se tornar um princípio que anima, guia e unifica as culturas, transformando-as e renovando-as a partir de seu interior até produzir uma nova criação. Quanto à inculturação da Liturgia, o Documento de Aparecida afirma que têm sido feitos alguns esforços nos povos

indígenas e afro-americanos (n. 99b). Apesar disso, os bispos afirmam que “é prioritário fazer traduções católicas da Bíblia e dos textos litúrgicos a seus idiomas” (n. 94), já que, “com a inculturação da fé, a Igreja se enriquece com novas expressões e valores, manifestando e celebrando cada vez melhor o mistério de Cristo, conseguindo unir mais a fé com a vida e contribuindo assim a uma catolicidade mais plena, não apenas geográfica, como também cultural” (n. 479). A atenção da pastoral litúrgica a grupos específicos, especialmente aos indígenas, no que se refere à língua e a outros sinais expressivos de suas culturas, em alguns locais tem-se chegado a bons resultados. Dom Felipe Arizmendi Esquivel nos fala sobre os desafios e conquistas da inculturação litúrgica nos povos indígenas: “Em diversas dioceses, faz-se o exercício de criatividade em função de uma liturgia inculturada, incorporando à missa, a outros sacramentos e sacramentais e à celebração dominical da Palavra,

Irmã Cidinha Batista Discípula do Divino Mestre

ritos indígenas como danças, cantos, atos penitenciais, oferendas, incenso etc. Todavia, nem sempre se conta com a necessária aprovação e reconhecimento (...)” (cf. Revista de Liturgia n. 250). Em várias etnias já se tem a Bíblia, ou ao menos o Novo Testamento, em língua nativa. Também a liturgia celebrada no idioma do lugar, graças a agentes nativos ou aos que, vindos de fora, aprenderam a língua local. O domínio do idioma indígena é básico para inculturar a liturgia. Homens e mulheres indígenas recebem formação para atuar como catequistas e servidores em diversos ministérios, tanto reconhecidos como instituídos. Um dos caminhos para enraizar a liturgia à cultura indígena é, sem dúvida, acolher e valorizar muitas das suas celebrações como expressões autênticas e legítimas do mistério pascal do Senhor, recuperando as expressões culturais, o ritmo, o canto e a música, os instrumentos musicais, os gestos e símbolos de suas culturas. Nossa Igreja na Amazônia tem uma missão privilegiada. Queremos nos unir aos povos da floresta em sua contemplação do Deus da Vida que manifesta seu amor maternal na terra, no céu estrelado, no mistério das matas e dos rios. Cremos que toda a criação participa da redenção do Cristo que, por sua Páscoa, reconcilia o universo (Doc. da Igreja na Amazônia p. 78).

Foto: Divulgação

PROGRAMA PREPARANDO O DIA DO SENHOR Dia: Sexta-feira, das 20h às 21h. Apresentação: Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre. Ouça pela Rádio Rio Mar AM – 1.290 Khz / Castanho FM 103,3 MHz / Site: www.rederiomar.com.br.

LEITURA LITÚRGICA DA PALAVRA – ABRIL/2016 Domingo

Segunda

Terça

Quarta

Quinta

Sexta Oitava da Páscoa At 4,1-12. Sl 117 (118),1-2.4.22-27a (R/. 22 ou Aleluia) Jo 21,1-14

2º PÁSCOA ou DIVINA MISERICÓRDIA At 5,12-16. Sl 117(118),2-4. 22-27a (R/.1. Ap 1,9-11a 12-13.17-19. Jo 20,19-31 3º PÁSCOA At 5,27b-32.40b-41 Sl 29(30),2.4-6.11.12a.13b (R/. 2a) Ap 5,11-14 / Jo 21,1-19 4º PÁSCOA At 13,14.43-52 Sl 99(100),2.3.5 (R/. 3ac) Ap 7,9.14b-17 . Jo 10,27-30 5º PÁSCOA At 14,21b-27 Sl 144(145),8-13ab (R/. cf. 1) Ap 21,1-5a Jo 13,31-33a.34-35

3 10 17 24

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ANUNCIAÇÃO DO SENHOR Is 7,10-14;8,10 Sl39(40),7-11 (R/. 8a.9a ) Hb 10,4-10 . Lc 1,26-38

11

S. Estanislau At 6,8-15 Sl 118(119), 23-24. 26-27. 29-30 (R. 1b) Jo 6,22-29

18

At 11,1-18 Sl 41(42),2-3; 42(43),3.4 (R/. cf. Sl 41[42],3a) Jo 10, 11-18 ou Jo 10,1-10 S. MARCOS, EVANGELISTA 1Pd 5,5b-14 Sl 88(89),2-3.6-7.16-17 (R/. cf. 2a) Mc 16,15-20

25

S. Vicente Ferrer At 4,32-37 Sl 92(93),1ab.1c-2.5 (R/. 1a) Jo 3,7b-15 At 7,51-8,1a Sl 30(31),3cd-4. 6ab.7b.8a.17. 21ab (R/. 6a) Jo 6,30-35 At 11,19-26 Sl 86(87),1-7 (R/. Sl 116[117],1a) Jo 10,22-30

5 12 19 26

At 14,19-28 Sl 144(145),10-13ab.21 (R/. cf. 12a) Jo 14,27-31a

At 5,17-26 Sl 33(34),2-9 (R/. 7a) Jo 3,16-21 S. Martinho I At 8,1b-8 Sl 65(66),1-3a.4-7a (R/. 1) Jo 6,35-40 At 12,24-13,5a Sl 66(67),2-3.5.6.8 (R/. 4) Jo 12,44-50

At 15,1-6 Sl 121(122),1-5 (R/. cf. 1) Jo 15,1-8

6 13 20 27

S. João Batista de la Salle At 5,27-33 Sl 33(34),2-9.17-20 (R/. 7a) Jo 3,31-36 At 8,26-40 Sl 65(66),8-9. 16-17.20 (R/. 1) Jo 6,44-51 S. Anselmo At 13,13-25 Sl 88(89),2-3. 21-22.25.27 (R/. cf. 2a) Jo 13,16-20 S. Pedro Chanel S. Luís Grignion de Montfort At 15,7-21 Sl 95(96),1-3.10 (R/. cf. 3) Jo 15,9-11

7 14 21 28

At 5,34-42 Sl. 26(27),1.4.13-14 (R/. cf. 4ab) Jo 6,1-15 At 9,1-20 Sl 116(117),1.2 (R/. Mc 16,15) Jo 6,52-59

At 13,26-33 Sl 2,6-11 (R/. 7) Jo 14,1-6 S. Catarina de Sena At 15,22-31 Sl 56(57),8-12 (R/. 10a) Jo 15,12-17

Sábado

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8 15 22 29

Oitava da Páscoa At 4,13-21 Sl 117(118),1.14-21 (R/. 21a ou Aleluia) Mc 16,9-15 At 6,1-7 Sl 32(33),1-2.4-5.18-19 (R/. 22) Jo 6,16-21 At 9,31-42 Sl 115(116B),12-17 (R/. 12) Jo 6,60-69 S. Jorge S. Adalberto At 13,44-52 Sl 97(98),1-4 (R/. 3cd) Jo 14,7-14 S. Pio V At 16,1-10 Sl 99(100),2.3.5 (R/. 2a) Jo 15,18-21

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Arquidiocese em Notícias • Abril • 5


Missão

Seminaristas indígenas atuam em Manaus

Jovens das etnias Dessana, Baniwa e Tukano levam a palavra missionária à periferia dígena sejam implementadas para auxiliar as etnias que vivem nas cidades, especialmente em Manaus. “Aqui, tudo é diferente, mas nós aprendemos, só precisamos de auxílio para atuar em uma realidade diferente de São Gabriel da Cachoeira”, comentou. Solidariedade Na condição do mais jovem entre eles, Sidiclei Tukano, 21, se destaca pela agudeza do raciocínio e pela sensibilidade na abordagem de temas relacionados à juventude indígena e a formação religiosa cristã. “Minha família foi educada pelos Salesianos e, desde cedo, eu percebi que para conseguir o que nos propomos precisamos nos esforçar ao máximo, mas sem atropelar o próximo. Eu vivo na firmeza da fé e na solidariedade cristã em comunidade”.

Texto e foto: Antonio Ximenes

Três seminaristas indígenas do Seminário Arquidiocesano São José, Anchieta Dessano, Geraldo Baniwa e Sidiclei Tukano têm auxiliado a Pastoral Indigenista da Arquidiocese de Manaus (PIAMA) em suas atividades de campo, junto a dezenas de etnias que vivem na metrópole. Eles representam a vanguarda da juventude religiosa, levando a palavra de Cristo em suas ações evangelizadoras, que valorizam a cultura das tribos que vivem no espaço urbano, especialmente na periferia mais humilde. Conhecedores profundos da realidade indigenista na floresta e com uma formação católica apostólica romana pautada no amor aos pobres, na tradição do Papa Francisco, mas alicerçados no princípio missionário, eles são exemplos de doação cristã. Os seminaristas se destacam pela capacidade de interagir com seus irmãos em Cristo, pela fé, e também através da cosmologia de cada uma das etnias, com as quais se relacionam em suas peregrinações pela cidade. Inteligentes, sensíveis e autênticos, os seminaristas são uma resposta de amor em uma socieda-

6 • Abril • Arquidiocese em Notícias

de com enormes dificuldades de acolhida ao próximo, mais ainda quando se trata dos indígenas. “Eu conheço a história do meu povo e estudo as outras culturas indígenas, porque tenho consciência que fazemos parte de uma grande aldeia em Cristo e nas tradições milenares da nossa gente”, comentou Anchieta Dessano, 29 anos. Ele disse que a formação do seu pai Anacleto Alves Dessano com os padres salesianos, foi fundamental para que ele seguisse a vida religiosa. “Cresci observando meu pai que, orando para Deus, mantinha o respeito pela cultura do nosso povo. Eu sigo o seu exemplo”, destacou. Identidade Geraldo Trindade Montenegro (Baniwa) 27, salienta a importância da identidade indígena em uma sociedade urbana, que pouco conhece as tradições indígenas, mas que precisa entender que são eles, os povos da floresta que, historicamente, têm protegido a natureza com suas práticas sustentáveis, através dos exemplos de seus ancestrais. Ele observa que é fundamental que políticas públicas na área de educação e na formação de mão de obra profissional in-

Legitimidade Padre Roberto De Valicourt, 82, da PIAMA, observa que a presença dos seminaristas de São Gabriel da Cachoeira, nas ações junto aos demais indígenas da cidade, se reveste de vital importância pela legitimidade deles e o preparo intelectual, com humanização, tão peculiar nesses jovens da floresta.

Padre Roberto, da PIAMA, sente-se mais seguro com seminaristas indígenas que conhecem a realidade das etnias


CASAL DE IDOSOS DA ETNIA KOKAMA DEFENDE CULTURA DE SEU POVO

Seu Pedro e dona Ofélia querem construir um centro cultural comunitário para preservar a língua e as tradições Texto e foto: Antonio Ximenes

Seu Pedro Kokama, 80 e a esposa Ofélia, 70, representam a raiz de seu povo em Manaus. Depois de viverem em Alvarães e Tefé, Alto e Médio Solimões, o casal se mudou com os nove filhos para a metrópole para cuidar da saúde de uma filha, que tinha problemas nos rins. Tratada com hemodiálise e após muito sofrer, a jovem Maria de Jesus Araújo Marinho faleceu. Sem dinheiro para retornar a Tefé, eles ficaram na cidade, onde vivem há 20 anos no bairro João Paulo II. A história dessa família Kokama é muito parecida com centenas de outras famílias indígenas que vieram em busca de melhores condições de vida em Manaus. O problema é que os tratamentos de saúde, na maioria das vezes, são longos e, sem dinheiro, os pais não tem como regressar e acabam indo morar com os filhos em áreas sem infraestrutura na periferia, onde são expostos aos preconceitos, ao desemprego, à falta de terra para plantar, ausência de caça e pesca e a violência urbana. Seu Pedro tem terras em Tefé e sente saudade dos tempos em que vivia como agricultor, mas aos 80 anos e com filhos, netos, bisnetos e dezenas de outros familiares não quer mais retornar, mas preservar o que restou de sua cultura Kokama, dai a importância da criação do Centro Cultural Comunitário Kokama.“Lá vamos ensinar os mais jovens sobre a nossa gente e manter a língua viva”, comentou.

Dona Ofélia disse que a vida em comunidade é o que fortalece a família e evita que os filhos e todos que estão ao seu redor se percam na cidade. “A gente sabe viver junto, o problema é que falta trabalho, mas nunca falta alguém para ajudar. Nós, Kokama, somos unidos”, afirmou dona Ofélia. O Centro Cultural e de Convivência Kokama vai se chamar Aldeia Karuara, uma homenagem aos espíritos que vivem debaixo das águas, mas, ao mesmo tempo, terá uma capelinha em homenagem ao Divino Espírito Santo. Seu Pedro lembra “que a fé é em Jesus, mas que a cultura do seu povo tem que

ser preservada como antigamente, contando as histórias de pai para filho”. O filho Jonas, 42, é quem está à frente do projeto. Na condição de vice-coordenador da Coordenação dos Povos Indígenas de Manaus e Entorno (COPIME), instituição que reúne 63 etnias, ele é um ativista indígena que mantém as tradições do seu povo. “A gente passa por muitas dificuldades, mas não desistimos de honrar as tradições. Meu pai e minha mãe são os exemplos de que resistir é fundamental para se manter vivo e com dignidade indígena”.


Quase 3 milhões de fiéis nos primeiros 100 dias do Jubileu Fonte: Site da Rádio Vaticano Na manhã desta segunda-feira (14/03), se realizou a coletiva de imprensa de apresentação do balanço dos primeiros 100 dias do Ano Santo. Os dados foram ilustrados pelo Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, Dom Rino Fisichella, e pelo Prefeito interino de Roma, Franco Gabrielli. De acordo com a última atualização (11/03), desde o início do Jubileu Roma acolheu dois milhões e 802 mil peregrinos. Quase três milhões de fiéis, portanto, levando em consideração o afluxo somente na Praça S. Pedro. Não foram calculadas as pessoas que passaram pelas Basílicas de São Paulo fora dos Muros, Santa Maria Maior, São João de Latrão ou pelo Santuário do Divino Amor. Somente para a exposição dos restos de S. Pio de Pietralcina, a cidade acolheu meio milhão de peregrinos. Cerca de 40% eram estrangeiros. Na coletiva, Dom Fisichella fez questão de reiterar a necessidade de se inscrever para atravessar a Porta Santa da Basílica Vaticana, não obstante alguns meios de comunicação tenham escrito o contrário. Para se inscrever, é necessário acessar o site ou se dirigir diretamente à sede do Pontifício Conselho, na “Via dela Conciliazione”. Portas Santas No total, foram abertas pelo menos 10 mil “portas santas” nas 2.089 dioceses de todo o planeta – dos prófugos no Curdistão iraquiano, aos fiéis na China ou na Amazônia. Esta é a diferença principal em relação ao Jubileu do Ano 2000. Francisco quis que o Jubileu não fosse centralizado em Roma. A peregrinação indicada pelo Papa na Bula de convocação é, antes de tudo, interior, através também das obras de misericórdia corporais e espirituais. Pela primeira vez na história dos Jubileus, o Pontífice decidiu abrir a primeira Porta Santa fora de Roma. Antes do dia oficial de 8 de dezembro, o Jubileu teve início em 29 de novembro em Bangui, na Rep. Centro-Africana. A conclusão deste Ano Extraordinário está marcada para o dia 20 de novembro.

OS ÍNDIOS URBANOS, ESSES EXCLUÍDOS Numerosos indígenas deixam suas aldeias para morar na cidade. Um dos motivos, muitas vezes, por necessitarem de uma consulta médica ao ver uma pessoa da família doente, pois na aldeia não tem muitos recursos. O curandeiro trata das doenças da floresta, mas entram na região doenças “dos brancos”, como tuberculose, hepatite. Os postos de saúde são muito precários: falta medicamentos e profissionais competentes. A solução é viajar para a cidade mais próxima, mas em vários municípios também faltam recursos. A alternativa é seguirem para Manaus em companhia de sua família. Outro motivo, é a falta de escolas e universidades. Os jovens não querem ficar no quinto ano, querem mais. Não são os indígenas que estão chegando na cidade, é a cidade que está chegando na aldeia através da TV, da internet e do celular. Com o avanço dos madeireiros, garimpeiros, mineradoras, latifundiários, abertura de estradas e da construção de barragens, o peixe desaparece, a caça se afasta, pois muitas terras não foram demarcadas. O jeito encontrado é viajar para Manaus. Em Manaus tem várias situações Os grupos étnicos como os Tikuna e os Deni, da cidade de Deus, os Kokama, do Brasileirinho, os Sateré-Mawé, da Redenção, as mulheres do Alto Rio Negro (AMARN) os Tukano, da comunidade São João do Km-4, os Apurinã, os Kambeba, do Val Paraíso e os Maraguás. Assentamentos No Sol Nascente, entre Alfredo Nascimento e Francisca Mendes, vivem 150 famílias. No bairro Nações Indígenas, perto do Parque Riachuelo, vivem 250 famílias. O Parque das Tribos, no Tarumã-Anaconda, com mais de 100 famílias. No Paxiubau, com 15 famílias. Todos ameaçados de reintegração de posse. Das famílias espalhadas em todos os bairros de Manaus, umas se identificam como indígenas, outras não.

Pe. Roberto, OMI rovalic@yahoo.com.br

beira de igarapés. Logo corre a notícia: ”umas famílias estão ocupando um terreno”. A sociedade os chamam de invasores. Vem a famosa “reintegração de posse”. De que maneira a Igreja pode ajudar os índios urbanos? Nas famílias indígenas que vivem na cidade, há católicos. A Pastoral Indígena visita essas famílias e atende aos pedidos delas: batismos e missas são celebradas. Contamos, ainda, com a ajuda de três seminaristas indígenas que estudam no Seminário São José, sob a orientação pedagógica e religiosa do reitor José Albuquerque (padre Zezinho), recentemente nomeado Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Manaus. Padre Zezinho tem contribuído para que a Pastoral Indígena desenvolva um trabalho de alto nível no espaço urbano. Esses seminaristas liberados por ele, são Dessano, Baniwa e Tukano e vieram de São Gabriel da Cachoeira, na região conhecida como Cabeça do Cachorro, e conhecem a realidade dos povos do Alto Rio Negro. Com um trabalho de evangelização que respeita a cosmologia de cada uma das etnias visitadas no Bairro das Nações Indígenas, eles estão próximos das famílias que deixaram suas aldeias, na procura de uma realidade mais confortável.

desde 1961

Laboratório próprio com de TécnicosPrestação Especializados 8 • Abril • Arquidiocese em Notícias

Foto: Divulgação

Como os índios urbanos são excluídos pela sociedade Manauara? Chegando na cidade procuram lugar para ficar (casa de parentes, alugando kitinete). Outros constroem casas na

ENDEREÇOS 01 - Amazonas Shopping – 1ª piso Tel.: (92) 3216-5430/5431 02 - Rua Rui Barbosa, 37. Centro Tel.: (92) 3215-7473/7475 03 - Rua Henrique Martins, 509. Centro Tel.: (92) 3215-7500/7501 04 - Av. Eduardo Ribeiro, 650 Lj.02 Tel.: (92) 3215-7485 05 - Em breve novo endereço 06 - Rua Rui Barbosa, 177. Centro Tel.: (92) 3215-7481 07 - Rua Saldanha Marinho, 745 Tel.: (92) 3215-7483 08 - Boulevard Álvaro Maia, 1292 Tel.: (92) (92) 3215-7489 09 - Amazonas Shopping. 1º piso Tel.: (92) 3216-5432 10 - Shopping Grande Circular Tel.: (92) 3216-1340

11 - Rua Rui Barbosa, 59. Centro Tel.: (92) 3215-7478/7479 12 - Millennium Shopping Mall Tel.: (92) 3214-2407 13 - Rua Isaurina Braga, 903. Compensa Tel.: (92) 3675-3070 14 - Shopping Ponta Negra. S. Comercial LJ. 18.1 - 1º Piso Tel.: (92) 3667-7415 15 - Rua Luis Antony, 637. Aparecida Tel.: (92) 3215-7484 16 - Manauara Shopping. 1º Piso Tel.: (92) 3236- 5174 17 - Rua Rio Ituxi, ICON – 42 – Vieiralves Tel.: (92) 3584-6049 (ao lado do CCAA) 18 - Shopping Sumauma. 2º Piso Av. Noel Nutels, 1762 - L3128 Tel.: (92) 3636-8348


Promoção

Sonho Meu A partir de

Maio

Círio de Nazaré A maior festa religiosa do Brasil

Parabéns, associados! Abril é um mês muito especial! Saúde e longa vida aos associados à Fundação Rio Mar que estão celebrando a vida no mês de abril! Tê-los como membros da família Rio Mar é motivo de alegria para nós. Que Deus abençoe os associados e suas famílias para que continuem a colaborar com a evangelização pelos meios de comunicação da Arquidiocese de Manaus.

Parabéns aos amigos clientes e parceiros da Rede Rio Mar de Comunicação que fazem aniversário no mês de abril:

2 / 4 - Centro Educacional Santa Terezinha 8 / 4 - Centro Educacional Adalberto Vale 10 / 4 - Irmã Arlete Galdino / Diretora Santa Terezinha

Que Deus lhes dê saúde e êxito em seus empreendimentos!

Parabéns!


Paróquia Santo Ângelo

Comunidades de diferentes etnias a serviço da evangelização

Texto e fotos: Pe. Marcelo Magalhães, com edição de Rosário Silva

A Paróquia Santo Ângelo, localizada no município de Novo Airão, distante 180 quilômetros de Manaus, possui extensão de 37 mil Km² divididos em 45 comunidades. Destas, quatro são comunidades indígenas. São elas: Cambeba, Baré, Carapana e Waimiri-Atroari. A comunidade Três Unidos, da etnia Cambeba, na foz do Rio Cuieiras, com esforço, soube aproveitar o local a eles atribuído. Para seu padroeiro escolheram o Divino Espírito Santo. A comunidade conta com um catequista da própria aldeia. Em 2015, houve o retiro de carnaval nesta comunidade e, no encerramento, Dom Mário Antonio presidiu a celebração do Crisma. Na Aldeia Nova Esperança, da etnia Baré, no Rio Cuieiras, a união é a principal característica. Tem como padroeiro Santa Luzia, atualmente com a capela em reforma, esbarrando na dificuldade de conseguir recursos para o término da obra. A catequista local tem se esforçado para que os encontros sejam realizados com dina-

mismo e, frequentemente, grava em seu celular, homilias de Dom Sérgio, pela madrugada para, depois, reproduzir para as pessoas. Tudo para enriquecer sua fé e manter a vivência cristã. Já a Comunidade Nova Canaã, da etnia Carapana, é ainda pequena e sem capela Católica. As celebrações são realizadas na escola local. Há também a etnia Waimiri-Atroari, conhecida pelo massacre na construção da BR-174, onde também Pe. Calleri e sua expedição foram mortos. Atualmente existem cerca de dez aldeias. Devido aos reveses históricos criou-se um certo afastamento, que o tempo e a Providência Divina já estão curando. A paróquia já começa a reaproximação. “Ano passado, com a chegada de Pe. Stanislaw Krajewski como novo pároco, fiquei mais disponível para a região interiorana. Isto já foi um grande ganho, mas temos que fazer ainda mais...”, disse Pe. Marcelo Néspoli Magalhães. Embora a paróquia já se mantenha nas suas despesas ordinárias na cidade, para a missão do interior ainda precisa de

PRIMEIR

ajuda de fora. Como o apoio financeiro da Polônia recebido até então tem se tornado mais escasso, o Pe. Marcelo tem feito os chamados “domingos Missionários” nas paróquias que o convidam, para falar da Missão e também recolher algum recurso. “Não obstante às dificuldades, a ajuda da Divina Providência é muito óbvia, e os frutos não se deixam tardar. Seguimos, assim, em frente, pedindo a Nosso Senhor que nos conduza cada dia, na certeza de que o Pai que está no Céu, nos sustente com o ‘pão nosso de cada dia’ em nossa missão”, frisou. Padres A Paróquia Santo Ângelo possui três padres: Pe. José Malaska, SAC, presente desde o início; Pe. Marcelo Néspoli Magalhães, SAC, que chegou há quatro anos; e Pe. Stanislaw Krajewski, SAC, novo pároco. A Paróquia faz as missões no interior com o barco Santa Maria do Rio Negro, doado pelo Advenit (Instituição da Igreja Católica da Alemanha)..

José Carlos de Oliveira Oficial Titular

Ofício de Registro de Imóveis e Protesto de Letras

José Carlos de Oliveira Jr. - Oficial Substituto Rua Joaquim Sarmento, 418 - Centro Fone: (0xx92) 3633-3536 - Fax: (0xx92) 3633-3010 oficio1.protesto@yahoo.com.br 10 • Abril • Arquidiocese em Notícias

Camila Lima de Oliveira - Substituta Hélio da Cunha Teixeira - Substituto


Juventude

NOVIÇAS FRANCISCANAS

Vocação religiosa com juventude indígena do Amazonas Há 22 anos no Amazonas, a congregação das Catequistas Franciscanas chegou ao Estado em 1994 para realizar missão em vários municípios e, dentre os trabalhos que realizam é a vocação religiosa com jovens indígenas e, em Manaus, há 18 anos atuam pastoralmente na Área Missionária São Lucas, localizada no setor 9/Padre Pedro Vignola. Atualmente a congregação possui seis aspirantes ao noviciado, sendo quatro delas da etnia Tucano e duas da etnia Dessana; as que estão no ensino médio moram em Manaus e as duas que já completaram o ensino médio, moram no município de Iranduba. Segundo a Irmã Maria de Fátima Pádua de Castro, que é da etnia Tariana, há um trabalho de valorização da cultura indígena na congregação, um pouco difícil no início, mas depois ocorreram vários estudos antropológicos e culturais dos povos indígenas, especificamente no município de São Gabriel da Cachoeira, o que ajudou bastante. “Estamos trabalhando para que as aspirantes não percam o costume de falar a sua língua indígena; na questão de alimentação nós tentamos incluir durante a semana alimentos que fazem parte da nossa cultura. As danças que nós fazíamos nas nossas comunidades trazemos aqui para a Área Missionária São Lucas quando tem festas das comunidades e do padroeiro, nós nos apresentamos com as nossas vestes indígenas, sem ter medo de mostrar que somos indígenas”, explicou Irmã Maria de Fátima. Em Manaus, cada aspirante acompanha uma comunidade da Área Missionária São Lucas, assim elas ganham novas experiências

SOBRE A CONGREGAÇÃO A Congregação das Irmãs Catequistas Franciscanas nasceu em Rodeio, Santa Catarina, em 1915, para responder à necessidade de educação e catequese nas escolas paroquiais, frequentadas pelos filhos e filhas dos imigrantes italianos.

de missão, além de estudar durante a semana, no período da tarde e receber formação à noite. Vários grupos de vocacionadas oriundas de vários municípios passaram por Manaus nos últimos três anos, sendo alguns desses do município de São Gabriel da Cachoeira. A Irmã Maria foi fruto dessa animação vocacional entre jovens indígenas. “Eu sempre tive a vontade de servir a Deus, eu queria algo a mais para a minha vida. Participava da comunidade com catequista e, um dia conversando com um dos meus irmãos, expressei a vontade de conhecer a vida religiosa. Ele me informou que tinha chegado em São Gabriel da Cachoeira, uma nova congregação das Catequistas Franciscanas. Conheci a irmã Edilúcia quando ela visitava uma escola na minha comunidade. Naquele tempo ela era secretária de Educação no município de São Gabriel da Cachoeira, conversamos e disse que queria conhecer a vida religiosa, ela me explicou sobre como era e foi me acompanhado com cartas e com livros que enviava para a paróquia e o padre me entregava. Foi através desses livros que conheci São Francisco e Santa Clara, quando vi que tinha um pouco da espiritualidade de Francisco e Clara na congregação e quis fazer parte dela”, contou a irmã.

A companhia se desenvolveu e foi para outros estados e regiões missionárias, ultrapassando também as fronteiras do Brasil. Hoje são seis províncias, com fraternidades em vinte estados do Brasil e no Distrito Federal, e em mais nove países. Em 1958, foram reconhecidas oficialmente como “Irmãs Catequistas Franciscanas”.

Irmã Fátima, por sua vez, afirma que através da congregação teve a oportunidade de conhecer muitos lugares e muitos grupos nos quais sempre foi bem acolhida. E sua maior motivação é adquirir novos conhecimentos para voltar à sua comunidade e contribuir na formação das lideranças. As aspirantes ao noviciado, Adriana Rodrigues Meireles, Lucijane Almeida Mateus e Yasmim Mota Duarte, da etnia Tucano; e Marinilda Almeida da Silva, da etnia Dessana, todas pertencentes a famílias católicas, iniciaram suas experiências de vida religiosa após conhecerem a irmã Cidinha e o padre Pedro durante as itinerâncias realizadas nas suas comunidades, sendo que já possuíam um chamado vocacional e aguardavam apenas um convite.

Foto: Congregação Catequistas Franciscanas

Ana Kelly Franco

Arquidiocese em Notícias • Abril • 11



SER INDÍGENA

SUA VIDA CULTURAL NO CONTEXTO DA REALIDADE ATUAL

Pe. Josimar Marinho

Vivemos no contexto sociocultural complexo, perpassando por velozes transformações constantes que norteiam e causam grandes preocupações em todos os segmentos, grupos de diferentes realidades sociais. A cultura indígena assim como outras culturas diferentes tem os seus valores milenares, por isso, para os teóricos e pensadores a cultura indígena se tornou a fonte de informação para a compreensão acadêmica na sociologia e outras ciências, nas descobertas científicas. No aspecto eclesial há uma grande valorização da cultura indígena porque esta realidade compõe de aspectos sociais, modos de vida, aspectos físicos e geográficos, habitação, a alimentação e os comportamentos correspondentes aos povos originários, é uma das principais fontes e embasamentos do pensar sobre o ser da pessoa na realidade amazônica. Historicamente o ser indígena na visão antropológica se tornou praticamente uma referência devido o valor e a importância na sabedoria mitológica, na estrutura social, no uso da língua e das tradições permanentes que caracterizam a afirmação da identidade. O ser étnico tradicionalmente é iniciado e preparado para viver a cultura própria, tem a consciência de sustentar e salvaguardar a identidade e saber conviver com o diferente numa relação interétnica que forma a comunidade no pensar catequético. Percebe-se que, na atualidade, as forças das influências externas atingem violentamente os jovens especialmente, mudam o comportamento e atitude, a comunicação e o pensar indígena, pondo em perigo a perda da afirmação da identidade. Mesmo fora do seu habitat, longe de sua vida tradicional étnico o ser indígena vai continuar sendo originário, podendo ingressar no campo profissional, religioso e ser cidadão partícipe de direitos iguais e deveres cabíveis a todo ser humano comum. O indígena como pessoa é um ser consciente de sua origem e responsável para exercer as funções equivalentes a pessoa humana na sociedade.

A prática da interrelação social é um caminho em construção, equivale ao mundo em que vivemos hoje, a seriedade e respeitoso diálogo interétnico. E este processo é caracterizado na aceitação, a valorização, o equilíbrio na relação social entre o ser indígena e o não indígena desenvolvendo a imbricação entre as duas realidades. Permanecendo na realidade comunitária étnica, o ser indígena tem a liberdade e possui a vida coletiva, imigrando para o contexto não indígena ele encontra desafios e perigos de perder a identidade devido o processo de imbricação cultural. No outro contexto cultural ocorre à modificação da visão do mundo, há descoberta de novos paradigmas, passando pela reformulação de conceitos em constante esforço na afirmação do eu. A luta pela afirmação da identidade, a resistência mediante as influências do mundo pós-moderno, é válida na participação política e cidadã, educativa, na saúde e pratica religiosa. No âmbito religioso eclesial, atualmente abre o dialogo ecumênico e neste processo a cultura e vida indígena tem a preciosa colaboração porque toca diretamente no tratado da cosmovisão étnica fundamentada no valor intrínseco mitológico do mundo, da natureza criada por Deus, o ar, a água, o fogo, a terra e os astros. Esta visão considerada religiosa possui embasamento pedagógico no mito, e por isso é fonte de vida, do conhecimento, da orientação moral e observância dos princípios éticos que regem a vida cultural étnica. Apesar do mundo competitivo, excludente, consumista e possuidor de sinais racistas o indígena mantem a vivência comunitária, sua característica impar, sustentada pela afirmação da identidade, pratica tradicional cultural e capacidade de conviver com o diferente. Assim o indígena vive e faz parte da história e estará sempre presente colaborando e participando em cada processo da existência humana. O Deus, Yepá Oãke, nosso amado Pai e Criador nos abençoe muito. A mãe terra, a mãe água, o fogo e o ar, sejam amados, respeitados por todo ser humano e derrame sobre nós a força da solidariedade, da justiça e do amor embelezando e renovando sempre a natureza e a criação.


A Comissão Pastoral da Terra realiza o lançamento do relatório-denúncia “Amazônia, um bioma mergulhado em conflito” Texto e foto: Ana Kelly Franco

A Comissão Pastoral da Terra (CPT) realizou na manhã do dia 29 de fevereiro, o lançamento do Relatório-Denúncia “Amazônia, um bioma mergulhado em conflito”. O lançamento ocorreu no Instituto de Teologia, Pastoral e Ensino Superior da Amazônia, localizado na rua da Maromba, nº 20, no bairro Chapada. Estavam presentes na coletiva Josep Iborra, da articulação das CPT’s da Amazônia; Gerson Priante, trabalhador rural; padre Zenildo Lima, representando a Arquidiocese de Manaus; e Ruben Siqueira, da coordenação Executiva da CPT. “A CPT completou 40 anos de existência. Ela abrange 21 dos 27 estados brasileiros na Amazônia e se faz presente em todos os estados. Em nossa atuação percebemos e analisamos que a violência é o resultado da omissão do Estado”, comentou Jeane Bellini, coordenadora nacional da CPT.

Membro da coordenação executiva nacional da CPT, Ruben Siqueira, afirmou que a infinidade de riquezas naturais da Região Amazônica tem atraído, há décadas, os interesses dos poderosos de dentro e fora do País, culminando nos conflitos no campo, alguns esmiuçados no Relatório-Denúncia. “Além disso, o caso fundiário nunca resolvido se presta de novo à ganância dos poderosos. A CPT está prestando mais um grande serviço aos povos do campo e da floresta, ao País e ao futuro. Precisa urgentemente ser ouvida. Este Relatório é de grande importância e uma oportunidade pela extensão e gravidade das denúncias que traz. A Amazônia é hoje a região de maior intensidade nos conflitos agrários no Brasil. Ano passado foram assassinados inúmeros camponeses, indígenas, lideranças populares nestes conflitos na Amazônia. E em 2016 já foram cinco assassinatos na Amazônia”, comentou Ruben Siqueira.

Arcebispo de Manaus dá posse ao novo pároco em Presidente Figueiredo

Texto e foto: Francilma Grana

No dia 4 de março, o arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Eduardo Castriani, deu posse ao novo pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida e Santos Mártires, o padre Ronaldo Santos de Araújo (diocesano). A solenidade aconteceu na matriz paroquial, situada no município de Presidente Figueiredo e faz parte do Setor Rios e Cachoeiras da Arquidiocese de Manaus, composta por 34 comunidades. A Missa solene foi presidida pelo arcebispo e concelebrada pelos padres diocesanos Ronaldo dos Santos de Araújo, Ricardo Pontes de Oliveira, Erivelton Figueiredo, Ângelo Ferreira da Silva, Gilson Pinto, Jardison da Silva Sampaio. Além dos paroquianos, também estiveram presentes muitos representantes da Paróquia Divino Espírito Santo, de Manaus, que foram ao município em três ônibus para prestigiar a posse de seu antigo pároco. Durante a homilia, Dom Sérgio destacou a função do padre para uma paróquia. “A primeira função do padre é de celebrar a Eucaristia, que é lembrança da Páscoa do Senhor, o que é mais importante que nós temos na Igreja, pois é a casa da Eucaristia. A segunda função do sacerdote é ministrar o sacramento da reconciliação e penitência. Outra função também é ungir os doentes com a unção dos enfermos”, explicou Dom Sérgio.

Arcebispo fala sobre sínodo da família em Assembleia Regional Texto e foto: Luiz Neto

Na manhã do segundo dia (20/2) da Assembleia Regional do Encontro Matrimonial Mundial – Norte 1, realizado no fim de semana, de 19 a 21 de fevereiro, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, o arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Eduardo Castriani, falou aos casais participantes sobre o que os bispos católicos de todo o mundo refletiram durante o Sínodo da Família ocorrido em Roma, em outubro de 2015. Inicialmente, recordou que em junho recebeu um telefonema do núncio apostólico perguntando se ele aceitaria ser nomeado para o sínodo da família e o assunto ficou em segredo. Meses depois, no dia 24 de setembro houve o anúncio de que havia sido nomeado, mas sem saber de fato qual foi a razão disso, aceitou o convite e, por três semanas, viveu uma verdadeira experiência de fé, participando de um

14 • Abril • Arquidiocese em Notícias

momento em que bispos do mundo todo estiveram reunidos. Segundo ele, foram momentos de muita humanidade e de troca de ideias e experiências com cardeais e casais de outros países e de outras realidades. Explicou que “sínodo” significa caminho, um modelo de Igreja que caminha junto tendo a liderança de um Papa, com autoridade reconhecida de representação da humanidade. O Encontro Matrimonial Mundial está em Manaus há 36 anos, cuja missão é proclamar o valor dos Sacramentos do Matrimônio e da Ordem Sagrada na Igreja e no mundo, através do carisma de ajudar a renovação dos sacramentos do Matrimônio e da Ordem, que vivam plenamente uma relação responsável e íntima, oferecendo-lhes para este estilo de vida, uma experiencia católica e uma comunidade de apoio permanente.


Instalada a nova Área Missionária Santíssimo Redentor e empossado o seu primeiro pároco Texto e foto: Ana Kelly Franco

Na manhã do dia 20 de março, o arcebispo da Arquidiocese de Manaus, Dom Sérgio Castriani, realizou durante celebração eucarística, a instalação da nova Área Missionária Santíssimo Redentor, a quinta instalada na sua erudição, pelo decreto lavrada na Cúria Arquidiocesana de Manaus, no livro 14, folha 17, número 555, no dia 7 de dezembro de 2015. Ela terá a demarcação geográfica: do bairro Lago Azul até o Km 50 da Rodovia AM-010, entre os municípios de Manaus e Rio Preto da Eva, e está composta pelas comunidades Nossa Senhora Rainha da Paz, São Francisco de Assis, Cristo Rei, São Pedro, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e São Sebastião. A celebração eucarística foi presidida por Dom Sérgio Castriani e concelebrada pelos padres redentoristas, Ronaldo Mendonça, Jozinaldo Alvez, Amarildo Luciano, Pe. Edson, Pe. Mário Missiato, pelo pároco da Área Missionária São João XXIII, Pe. José, e com o auxilio do

Campanha da Fraternidade é tema na Assembleia Legislativa do Amazonas Texto e foto: Ana Kelly Franco

Na manhã da última quarta-feira, 24 de fevereiro, foi realizada na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas uma sessão especial para discutir a Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2016 que tem por tema “Casa comum, nossa responsabilidade” e lema “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca”. Estavam compondo a mesa o Arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Castriani, e vários representantes de entidades públicas como a Defesa Civil, Funasa, Tribunal de Justiça do Amazonas. A mesa foi composta pela Desembargadora Nélia Caminha, representando o Tribunal de Justiça do Amazonas; os Deputados Luiz Castro e José Ricardo, autores da proposta desta sessão plenária; Edmilson da Costa, representando a Procuradoria Geral do Estado do Amazonas; Lívia Dantas, representando a Defesa Civil do Amazonas; o Superintendente Estadual Wenderson de Souza Monteiro da Fundação Nacional de Saúde no Amazonas (Funasa/AM); Edmilson Barreiros Júnior, procurador chefe do Ministério Público Federal (MPF/AM).

O arcebispo metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castriani falou aos presentes sobre a responsabilidade que cada um tem com a casa comum. “A degradação do mundo vai em um ritmo tão acelerado que já provoca mudanças climáticas, que ameaça a qualidade de vida dessa geração e da geração da futura. A nossa geração tem a responsabilidade de reverter o processo de degradação do nosso planeta. O papa Francisco durante a sua homilia de ontem pela manhã, disse que cristianismo é atividade, não existe cristianismo sem ação, a fé cristã é uma fé ativa. Devemos mudar as nossas atitudes, mudar os nossos atos que poluem. É necessário repensar no estilo de vida, ser menos consumistas, mas também é necessário que o poder público faça a sua parte e invista em infraestruturas. Nós sabemos que as campanhas estão fazendo o seu caminho, que geram ações que permanecem até hoje. Muito obrigado pelo convite! É sempre uma honra falar no Parlamento. Obrigado a todos que vieram, por que é importante se falar sobre a campanha da fraternidade. Vamos fazer uma campanha bonita, que envolva as pessoas e que marque a nossa história”, disse Dom Sérgio.

diácono Leunildo, na comunidade São Francisco de Assis, localizada no Km 25 da AM 010. Estiveram presentes mais de 70 fiéis. Durante a homilia, Dom Sérgio falou da misericórdia de Deus e importância da Área Missionária. “O momento da dor suprema é a revelação de quem é Deus, é aquele que vem sofrer e morrer conosco, é aquele que assumiu o sofrimento humano até o fim, e hoje nós suplicamos isso, o santíssimo redentor. Eu acho muito significativo o início dessa Área Missionária no Domingo de Ramos, a paixão de cristo, que é o caminho da redenção. Agir com misericórdia é agir sem segundas intenções, Deus é misericordioso por que ele sente o nosso sofrimento”. “Nós queremos que aqui tenha mais um ponto de evangelização, de anúncio da Boa Nova. Que essa Área Missionária seja de fato um manifestação da misericórdia divina. Nós somos herdeiros de um passado, não estamos começando nada de novo, estamos dando continuidade a um trabalho que começou lá atrás.” Comentou Dom Sérgio.

Paróquia Nossa Senhora de Fátima no Careiro Castanho acolhe novo pároco

Texto e foto: Ana Kelly Franco

Na noite do dia 6 de março, o arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Castriani, deu posse ao novo pároco da igreja Nossa Senhora de Fátima, no Careiro Castanho, durante celebração eucarística. A solenidade ocorreu na igreja Nossa Senhora de Fátima, localizada na rua Mamori, número 106, no Centro do Careiro Castanho. Dom Sérgio entregou ao padre Gilberto os três símbolos do sacerdócio: a estola, a chave do sacrário e a Bíblia. Depois da solenidade de posse, foi lida a provisão registrada na Cúria Metropolitana de Manaus, no livro 14, folha 22, sob o nº 675, aos 29 de dezembro de 2015, onde foi dado ao padre Gilberto Nobre o múnus de pároco na igreja de Nossa Senhora de Fátima, com todas as obrigações e direitos que lhe são concedidos pelo Código de Direito Canônico e pelas normas da Arquidiocese de Manaus. A comunidade recebeu o novo pároco com um poema lido no fim da celebração. “Que Nossa Senhora Maria nos ajude nessa missão. Gilberto dos anjos de Deus, nosso irmão, bem-vindo a nossa paróquia, nós te recebemos com alegria e gratidão.”

Arquidiocese em Notícias • Abril • 15


Curso sobre realidade amazônica pra novos missionários Texto e foto: Ana Kelly Franco

Dom Mário Antonio, bispo auxiliar de Manaus e presidente da Regional Norte 1 – CNBB, realizou na manhã do dia 15/2, a celebração eucarística que marcou a abertura do curso Realidade Amazônica, ocorrido no Instituto de Teologia, Pastoral e Ensino Superior da Amazônia (ITEPES), localizado na rua Juruá, nº 20 – Chapada. A celebração foi acompanhada por mais de 80 pessoas, entre elas alunos, funcionários e participantes do Curso e foi concelebrada pelos padres Vanthuy Neto, diretor Executivo do Instituto; Pe. José Cândido, diretor administrativo do Instituto e pároco da Igreja Menino Jesus de Praga; Pe. José Albuquerque, reitor do Seminário São José; Pe. Marciney, vice-reitor do Seminário São José; padre Ernesto, e contou com o auxilio dos diáconos Miguel e Leonilson.

O bispo explicou durante a homilia sobre a importância da quaresma e a alegria de estar no ITEPES. “A quaresma é para progredir no conhecimento de Jesus e corresponder ao seu amor. No Evangelho de hoje, nós somos convidados a intensificar as obras de misericórdia e o Documento de Aparecida nos fala sobre a nova feição das obras de misericórdia que diz ser preciso afirmar a dignidade humana, defender incon-

dicionalmente a vida, promover o bem comum, realizar a justa distribuição de renda, defesa dos direitos humanos, segurança, alimentação, e podemos ampliar com a Campanha da Fraternidade desse ano, ressaltando o cuidado de nosso planeta, da casa comum. Estamos muito felizes hoje por estarmos aqui nessa casa, no ITEPES, com os coordenadores, professores, estudantes e com os participantes que se inscreveram no

Curso de Realidade Amazônica. Sejam todos bem-vindos”, comentou Dom Mário Antonio. O curso Realidade Amazônica é uma parceria do ITEPES com a CNBB Regional Norte 1, Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM), e tem como objetivo partilhar a realidade ambiental, sociopolítico, econômica, cultural e eclesial da Amazônia, assim como estreitar a comunhão com as igrejas, povos e culturas da Pan-Amazônia, e abrir-se ao grande patrimônio espiritual dos povos da Amazônia e sua pluralidade. São 48 pessoas participando do curso vindas de várias cidades do Brasil e vários países do mundo, o curso iniciou no dia 15 de fevereiro e encerrou no dia 6 de março. Além das aulas teóricas de Antropologia, História da Amazônia, Teologia, os participantes fizeram visita ao Museu da Borracha, ao bairro Colônia Antônio Aleixo, ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e ao município do Careiro da Várzea.

Ana Kelly Franco

Na última semana de fevereiro, o arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Castriani, esteve na Diocese de Vacarias – Rio Grande do Sul, há 16 anos igreja-irmã da Arquidiocese de Manaus, acompanhado do padre Nelson da Silva, pároco da Área Missionária São Domingo Sávio – Setor São José Leste da Arquidiocese de Manaus, sendo recebido pelo bispo Dom Irineu Gassen, para participar da 64ª Romaria de Ibiaçá no Santuário de Nossa Senhora Consoladora dos Aflitos, que teve por

Instalada a nova Área Missionária Nossa Senhora da Amazônia e empossado seu primeiro pároco No dia 13 de março, às 10 horas, o arcebispo de Manaus Dom Sérgio Eduardo Castriani realizou, durante uma celebração eucarística, a instalação da mais nova área missionária, chamada Nossa Senhora da Amazônia, a quarta instalada na sua erudição, pelo decreto de criação lavrada na Cúria Arquidiocesana de Manaus, no livro 14, folha 22, nº 661, no dia 9 de dezembro de 2015. Ela fica localizada na Avenida Cerina Souto – Itapuranga IV, Conjunto Alpha Ville, no bairro Ponta Negra, Setor 4/Alvorada. Na oportunidade, empossou o primeiro pároco, o padre Reneu Pegararo Stefanello, da Sociedade do Apostolado Católico – Palotino (SAC). A solenidade contou com a participação de mais de 250 fiéis. Ao final, um casal da comunidade leu o decreto da criação da ata da erudição da nova área missionária Nossa Senhora da Amazônia.

16 • Abril • Arquidiocese em Notícias

Foto: Comunicação da Comunidade Ibiaçá

Texto e foto: Luiz Neto

tema “No olhar da mãe consoladora a misericórdia de Deus”. Dom Sérgio foi convidado a ser o pregador oficial da romaria e também presidiu a missa campal ocorrida no último dia de novena (27/2), com a participação de mais de 60 mil pessoas, e celebrou no último dia de Romaria (28/2) para cerca de 70 mil fiéis. Outro destaque para o evento de 2016 foi a solenidade da abertura da Porta Santa no Santuário de Nossa Senhora Consoladora dos Aflitos, presidida por Dom Irineu Gassen, bispo de Vacarias, e para o plantão de confissões realizado durante todos os dias de romaria.

Foto: Jhemerson Garcia

Arquidiocese de Manaus é representada na 64ª Romaria de Ibiaçá-RS

Dom Ângelo, bispo da Itália, visita Fundação Rio Mar Ana Kelly Franco

Na manhã do dia 4 de março, o bispo da Itália, Dom Ângelo, visitou a Fundação Rio Mar, junto com os padres da sua diocese, padre José, Luiz e João Paulo. O superintendente da Fundação Rio Mar, padre Charles Cunha, o arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Castriani, e o bispo auxiliar de Manaus, Dom Mário Antonio, mostraram as instalações da Rádio e da Fundação Rio Mar. Logo após a visita, tiveram um almoço na paróquia de São Sebastião e São Francisco. Dom Ângelo e sua comitiva, chegaram na cidade de Manaus na quarta-feira, dia 2 de março, e retornaram na sexta-feira, dia 4 de março. Durante sua visita ficaram na paróquia de São Sebastião e São Francisco de Assis.


Dom Sérgio Castriani aborda a temática ética e cidadania

Arcebispo participa de reunião com parlamentares do Congresso Nacional Texto e foto: Ana Kelly Franco

Na manhã de sexta-feira, dia 11 de março, foi realizado no auditório do anexo do Ministério Público Federal no Amazonas, localizado na Avenida Ephigenio Salles, bairro Aleixo, a reunião do Comitê Cidadão com os parlamentares da bancada do Amazonas no Congresso Nacional, senador Omar Aziz (PSD) e com deputado federal Átila Lins (PSD). Esta foi uma convocação para o comprometimento da bancada do Amazonas

no Congresso Nacional com as “10 medidas contra a corrupção”, elaborada pelo Ministério Público Federal. Estiveram presentes o arcebispo metropolitano de Manaus, Dom Sérgio Castriani; o pastor Everaldo Stanley e os representantes dos Conselhos Regionais de Medicina e de Engenharia, do Tribunal de Contas do Amazonas. “Vamos levar ao conhecimento dos deputados todas as informações colhidas aqui. Estamos prontos para colabo-

rar e participar ativamente com nosso partido na aprovação das propostas em Brasília”, comentou o senador Omar Aziz. “O Amazonas assumiu um protagonismo primordial, pois já é o quinto Estado da Federação que mais recolheu assinaturas. Agradecemos a todas instituições, membros do Comitê Cidadão e suas lideranças pela presença e apoio”, afirmou o pastor Everaldo Stanley, membro do Comitê Cidadão.

Texto e foto: Ana Kelly Franco

Na manhã de terça-feira, dia 23 de fevereiro, o arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Eduardo Castriani ministrou a palestra Ética e cidadania: Para onde vamos? durante a primeira reunião de 2016 do Grupo de Estudos Estratégicos Amazônicos (GEEA) do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA). O evento foi realizado no auditório da Diretoria do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA), foi coordenado por Dr. Geraldo Mendes dos Santos – Secretário Executivo do GEEA/INPA e contou com a participação de mais de 20 integrantes. Ao tratar da crise ética em que vive o mundo, Dom Sérgio reforçou que chegamos ao limite e a humanidade precisa mudar de comportamento e fazer a sua parte para cuidar da casa comum e não se destruir. Falou aos presente sobre as experiências vividas ao longo dos 38 anos em que vive na Amazônia e o conhecimento da realidade de cidades amazônicas, além do que tem observado sobre as problemáticas decorrentes da falta de ética, cidadania e de princípios cristãos.

ANIVERSARIANTES DO MÊS NATALÍCIO

Paróquia São Bento realiza peregrinação do Ano da Misericórdia Texto e foto: Luiz Neto

A Paróquia São Bento realizou, no dia 5 de março, a primeira peregrinação do Ano Santo da Misericórdia, o evento contou com aproximadamente 600 pessoas das 12 comunidades que pertencem a Paróquia. A Peregrinação é uma atividade do Ano Santo da Misericórdia, proposta pelo Papa Francisco no dia 8 de dezembro de 2015. A programação iniciou às 6 horas da manhã com a oração da Ave Maria, preparando os peregrinos para a caminhada, em seguida aconteceu a divisão dos grupos de

peregrinos. Depois de um trajeto do bairro Cidade Nova, na zona Norte até a BR-174, Km 15, iniciou a caminhada até a Fazenda da Esperança por volta das 8 horas da manhã. O momento central da peregrinação foi a Santa Missa, onde na homilia, Dom Mario Pasqualotto falou sobre o amor e a misericórdia de Deus por cada ser humano. “Deus é maravilhoso, ele nos ama mesmo quando não merecemos, o amor dele é gratuito por nós, ele é um Pai amoroso. Precisamos reconhecer nossas fraquezas, não sermos soberbos, pois o amor se manifesta num coração humilde e misericordioso”, destacou Dom Mario.

PE. EUDO CASTRO

01

PE. FRANCISCO PINTO

02

DIÁC. ROZINALDO MOTA

05

DIÁC. JESUS VAZ

08

PE. RICARDO CASTRO

11

DIÁC. LUCIO BATISTA

13

PE. MANOEL DE JESUS

15

PE. VALDECIR MAYER

19

FREI SEBASTIÃO FERNANDES

19

FREI ASSÍLVIO PESSOA

20

DIÁC. RAIMUNDO NONATO

21

PE. JOHN PAUL

26

DIÁC. MANOEL MESSIAS

27

PE. GENNARO TESAURO

28

PE. RONALDO MENDONÇA

30

ORDENAÇÃO PE. LUIS LAUDATO

03

PE. ANGELO FERREIRA

20

Arquidiocese em Notícias • Abril • 17


CNBB

Mulheres indígenas unem forças em Manaus através de associação

NOTA DA CNBB SOBRE O MOMENTO ATUAL DO BRASIL Com informações: CNBB

Nós, bispos do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), reunidos em Brasília-DF, nos dias 8 a 10 de março de 2016, manifestamos preocupações diante do grave momento pelo qual passa o país e, por isso, queremos dizer uma palavra de discernimento. Como afirma o Papa Francisco, “ninguém pode exigir de nós que releguemos a religião a uma intimidade secreta das pessoas, sem qualquer influência na vida social e nacional, sem nos preocupar com a saúde das instituições da sociedade civil, sem nos pronunciar sobre os acontecimentos que interessam aos cidadãos” (EG, 183). Vivemos uma profunda crise política, econômica e institucional que tem como pano de fundo a ausência de referenciais éticos e morais, pilares para a vida e organização de toda a sociedade. A busca de respostas pede discernimento, com serenidade e responsabilidade. Importante se faz reafirmar que qualquer solução que atenda à lógica do mercado e aos interesses partidários antes que às necessidades do povo, especialmente dos mais pobres, nega a ética e se desvia do caminho da justiça. A superação da crise passa pela recusa sistemática de toda e qualquer corrupção, pelo incremento do desenvolvimento sustentável e pelo diálogo que resulte num compromisso entre os responsáveis pela administração dos poderes do Estado e a sociedade. É inadmissível alimentar a crise econômica com a atual crise política. O Congresso Nacional e os partidos políticos têm o dever ético de favorecer e fortificar a governabilidade. As suspeitas de corrupção devem ser rigorosamente apuradas e julgadas pelas instâncias competentes. Isso garante a transparência e retoma o clima de credibilidade nacional. Reconhecemos a importância das investigações e seus desdobramentos. Também as instituições formadoras de opinião da sociedade têm papel importante na retomada do desenvolvimento, da justiça e da paz social. O momento atual não é de acirrar ânimos. A situação exige o exercício do diálogo à exaustão. As manifestações populares são um direito democrático que deve ser assegurado a todos pelo Estado. Devem ser pacíficas, com o respeito às pessoas e instituições. É fundamental garantir o Estado democrático de direito. Conclamamos a todos que zelem pela paz em suas atividades e em seus pronunciamentos. Cada pessoa é convocada a buscar soluções para as dificuldades que enfrentamos. Somos chamados ao diálogo para construir um país justo e fraterno. Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, continue intercedendo pela nossa nação!

Texto e foto: Marcello de Paulo As dificuldades e desafios que as mulheres indígenas da região do Alto Rio Negro enfrentam quando chegam a Manaus, principalmente para trabalhar em casas de famílias como empregadas domésticas, motivou a criação, no ano de 1987, da Associação da Mulheres Indígenas do Alto Rio Negro (AMARN). Hoje são cerca de 50 mulheres que desenvolvem diversas atividades juntas, entre elas o artesanato, como fonte de renda extra para suas famílias na capital amazonense. Hoje a associação representa dez etnias do Alto Rio Negro. São elas: Tucano, Arapasso, Piratapuia, Dessana, Guanano, Carapana, Mirititapuia, Tariano, Tuiúca e Baré. A representatividade que estas mulheres possuem, as motivam a manter um diálogo com diversos órgãos como Secretaria de Estado do Trabalho (SETRAB), Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (SEJUSC), Conselho Indigenista Missionário (CIMI), entre outros. A principal atividade na associação é o artesanato, segundo a Coordenadora Tesoureira da AMARN, Maria Assunta, pertencente ao povo Tucano. “Nós compramos a matéria prima, como o Tucúm e as sementes de açaí, di-

retamente de São Gabriel da Cachoeira e região. Fornecemos para as mulheres produzirem colares, tapetes, redes, cestas e porta-jóias, entre outros, e revendemos aqui na sede da associação e também em uma maloca no INPA. Entretanto, gostaríamos muito de ter outros locais para podermos comercializar nossos produtos”, afirmou. Uma das fundadoras da associação, dona Deolinda Dessana, produz bolsas de algodão com grafismos indígenas. Ela conta que, com a interdição da Praça Tenreiro Aranha, no Centro de Manaus, para reforma, ficou um pouco mais complicado para a venda de seus produtos, embora tenha sido disponibilizado um stand na praia da Ponta Negra para esta comercialização. Na segunda quinzena de março, a AMARN deu início a outra importante atividade desenvolvida para a conservação da cultura destes povos tradicionais: o Curso de Língua Materna. Trata-se de aulas da língua Tucano, um dos idiomas oficiais da região do Alto Rio Negro, que são ministradas para crianças (oral e escrita) e para adultos (somente escrita). Quem quiser conhecer mais sobre a AMARN, pode visitar sua sede localizada na rua 6, no 156, Conjunto Vilar Câmara, bairro Aleixo. Poderá também entrar em contato pelo e-mail: amarn_am@yahoo.com.br ou no fone: 3644-2480.

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18 • Abril • Arquidiocese em Notícias

Recupere sua Qualidade de Vida!


Animação

PIAMA e CIMI garantem direitos aos povos indígenas Ana Kelly Franco A Pastoral Indigenista da Arquidiocese de Manaus (PIAMA) teve início em 1992, como parte integrante do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) do Regional Norte I, com o objetivo geral de testemunhar e anunciar profeticamente a Boa Nova do Reino a serviço dos projetos de vida dos povos indígenas, denunciando as estruturas de dominação, violência e injustiça, praticando o diálogo intercultural, inter-religioso ecumênico, apoiando as alianças desse povos entre si e com os setores populares para a construção de mundo para todos, igualitário, democrático, pluricultural e em harmonia com a natureza. Esta pastoral possui quatro integrantes: Silvio Sanches Barreto, do povo Bará, que acompanha parte da educação diferenciada para os indígenas; Joelma Vasconelos Marinho, do povo Apurinã, cuida da parte da cultura e dos artesanatos; padre Roberto de Vacourt, da congregação Oblatos de Maria Imaculada (OMI), que acompanha a saúde indígena e a parte da evangelização; e Marcivânia Rodrigues Paiva, do povo Sataré Mawé, que cuida da organização e sustentabilidade econômica coletiva das comunidades e das questão de terra e moradia. “Nós temos o apoio do professor de medicina da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Antônio de Pádua, que nos ajuda a planejar a parte da saúde indígena, pois nosso trabalho é lutar pelo atendimento diferenciado. Eles precisam de atendimento especial, pois não têm o costume de dormir em cama, somente em rede, a comer alimentos diferenciados como peixe e frutas regionais, e precisam de tradutores nos hospitais. Tivemos uma grande conquista nesse mês, que foi a reunião com o diretor do Hospital Universitário Getúlio Vargas, que prometeu e garantiu colocar armador de rede, atendimento com pajé, tradutor e alimentação diferenciada no hospital. Isso já é um grande avanço, agora vamos ter que cobrar que seja realizado”, explicou padre Roberto de Vacourt (OMI). “Respeitar e valorizar a cultura e introduzi-la na comunidade católica, mas respeitando a cultura dos povos indígenas, a Pastoral da Juventude está fazendo um trabalho muito

bonito nesse sentindo. Estamos querendo desenvolver mais esse contato da pastoral com as paróquias e com áreas missionárias da Arquidiocese de Manaus, para que os indígenas sejam acolhidos e respeitados”, comentou padre Roberto de Vacourt (OMI). O CIMI O Conselho Indigenista Missionário (CIMI) foi criado no ano de 1972 e é um órgão da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), com a função básica de fazer uma articulação dos missionários da Igreja Católica que trabalham com os povos indígenas nas dioceses e prelazias, assumindo o papel de formação desses missionários, na perspectiva de apoiar e defender a vida desses povos. O CIMI surgiu como proposta inspirada no Conselho Vaticano II e depois das Conferências do Episcopado Latino Americano de 1968, em Medellín, na Colômbia e em 1978 em Puebla, no México, no sentido de repensar a missão junto ao povos indígenas e assumindo o compromisso com a vida desses povos. A missão é com base no respeito, diversidade cultural, política e econômica desses povos. A coordenação do CIMI é composta por Adriana Huber Azevedo, conselheira na CNBB Regional Norte 1 e coordenadora junto com Guenter Francisco Loebens e Raimundo Freitas; Vanildo Filho e Chatelle Texeira fazem parte da assessoria jurídica e ajudam no processo de formação das comunidades indígenas. “O CIMI está organizado em 11 regionais no Brasil com mais de 270 missionários e aqui no Regional Norte 1 estamos entre 40 e 50 pessoas. O papel fundamental é a demarcação das terras indígenas, e aqui no Regional Norte 1 tivemos avanços expressivos nessas demarcações. A última grande conquista foi a Raposa-Serra do Sol em Roraima. Só no estado do Amazonas temos mais de 120 terras indígenas que ainda não têm nenhuma documentação e nenhum processo judicial iniciado, sobretudo nessa calha do Rio Solimões, que estão sem a garantia da terra”, comentou Guenter Francisco Loebens, coordenador do CIMI.

Papa Francisco nomeia o padre José Albuquerque de Araújo como bispo Auxiliar de Manaus CNBB

O Papa Francisco nomeou no dia 16 de março o titular de “Altava” e auxiliar na arquidiocese de Manaus (AM) padre José Albuquerque de Araújo que, atualmente, ocupa a função de reitor do Seminário Maior de Manaus. Padre José é natural de Manaus (AM). Nasceu no dia 17 de junho de 1968. Recebeu a ordenação diaconal em 1995 e presbiteral no dia 4 de agosto de 1996, por dom Luís Soares Vieira. Cursou Filosofia e Teologia no Centro de Estudos do Comportamento Humano. É mestre em Teologia Dogmática com especialização em Liturgia pela Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, com pós-graduação em Gestão Educacional. Na caminhada presbiteral, atuou como coordenador pastoral na paróquia Nossa Senhora Consoladora (1985 a 1988); e na paróquia Santo Antônio, em Manaus (1993 a 1994); assessor da Pastoral Vocacional da arquidiocese de Manaus e do regional Norte 1 (1998 a 2007). Foi diretor do Centro Vocacional Divino Mestre. Desde 1998, atua como docente no Curso de Teologia nas disciplinas de Liturgia e Sacramentos, História da Igreja e Ministérios, no Instituto de Teologia Pastoral e Ensino Superior da Amazônia (ITEPES), instituição na qual foi diretor de Estudos de 2006 a 2010. Exerceu a função de presbítero de apoio nas paróquias Santa Luzia, São Lázaro, Coração Imaculado de Maria, São Francisco de Assis e ainda, pároco da Catedral Nossa Senhora da Conceição. Foi membro da Comissão de Arte Sacra (2005 a 2008); reitor da igreja Sagrada Família do Tarumã, em 2014; é assistente Eclesiástico dos Movimentos de Equipes de Nossa Senhora e Movimento Serra; membro da Equipe dos Formadores do Propedêutico e Diaconato Permanente desde 2015; vigário da Área Missionária Santa Maria Gorette. Também atuou como vice-reitor do Seminário São José, de 1998 a 2010.

Foto: Arquivo PIAMA

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Arquidiocese em Notícias • Abril • 19


Arcelino e Paula Melgueiro

A fé se manifesta no coração da floresta Texto e foto: Marcello de Paulo

Descendentes do povo indígena Baré, o casal Arcelino e Paula Melgueiro é um exemplo de fé e lealdade à Igreja Católica no coração da maior floresta tropical do mundo. Oriundos do extremo Norte do Amazonas, no mu-

20 • Abril • Arquidiocese em Notícias

nicípio de São Gabriel da Cachoeira, ele com 78 e ela com 77 anos, instalaram-se há mais de 30 anos na Comunidade de São Sebastião do Tarumã Mirim, localizado no rio Tarumã, região metropolitana de Manaus. Na comunidade, o casal de anciãos dedica sua vida à roça, ao cultivo da mandioca, cará e banana, como forma de subsistência. Sua fé é alimentada em cada primeiro domingo do mês, quando a missa é celebrada na pequena capela e a comunhão acontece entre as diversas famílias da comunidade. A casa de Arcelino e Paula é localizada bem em frente à capela de São Sebastião, que serve de ponto de referência para todos os visitantes, rodeada por cerca de 70 casas, além da escola municipal e do posto de saúde, compondo assim um cenário tranquilo, brindado com a sinfonia dos pássaros que habitam o imenso verde ao redor do vilarejo. Para seu Arcelino, a sua fé é o que sustenta seus dias de paz, e o capacitou para criar seus seis filhos e 12 netos de forma digna e responsável. “Eu nasci no dia 23 de abril, dia de São Jorge, que é meu padroeiro desde sempre. Dediquei toda minha vida em devoção a ele e sempre que precisei, São

Jorge me ajudou a vencer e respondeu aos meus pedidos”, afirmou. Dona Paula é uma mulher de oração. “Eu rezo meu terço todo dia antes de dormir. Isso já se tornou rotina por muitos e muitos anos da minha vida. A pouco tempo eu perdi um dos meus filhos e a fé me ajudou a superar essa perda e a voltar a sorrir, pois a Igreja representa alegria pra mim e pra minha família”, destacou Paula, enfatizando que, quando participa de qualquer reunião ou celebração, sente uma sensação de liberdade sem igual. A tranquilidade e silêncio da pequena comunidade é somente interrompida anualmente, quando a música, danças e celebrações preenchem o terreno central com os festejos de São Sebastião, em janeiro, e a Festa do Divino Espírito Santo, a ser realizada no próximo dia 5 de maio. Este é o tempo dos parentes se reunirem e receberem filhos e netos que hoje moram na capital ou em outra localidade do interior desse imenso Amazonas. E assim o evangelho se desenvolve, de geração em geração, no meio do povo amazonense, rico em cultura, fé e comunhão.


XVII

IGREJA DE MANAUS RUMO AO

CONGRESSO EUCARÍSTICO

NACIONAL Eucaristia e partilha na Amazônia missionária

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Arquidiocese em Notícias • Abril • 23


FEVEREIRO ABRIL/2016 DATA

ATIVIDADE

HORÁRIO

LOCAL

INFORMAÇÕES

1e2

V Encontro com Coordenadores da Pastoral Litúrgica da Arquidiocese de Manaus Tema “A Misericórdia da Pastoral Litúrgica”

O dia todo

Centro de Treinamento Maromba – Rua Juruá, s/nº – Chapada

Tatiana e Valéria (92) 99176-8385 e 99105-2371

2

Ordenação Episcopal de Monsenhor Zenildo Luiz Pereira da Silva – CSSR

18h

Santuário de Nossa Senhora Aparecida Rua Alexandre Amorim, nº 341 – Aparecida

Secretaria do Santuário de Nossa Senhora Aparecida (92) 3633-5039

2

Encontro para coordenadores das comunidade dos setores Centro Histórico à Encontro com as águas

8h às 12h

Auditório Mãe Paula, CEFAM – Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus na Avenida Joaquim Nabuco, nº 1023 – Centro

Coordenação das Pastorais Sociais (92) 3212-9030

2

Encontro da Associação Nacional de Educação Católica do Brasil com o Tema “A Identidade do Educador, Fortalecimento da Educação Católica”

8h às 12h

Auditório do Colégio Dom Bosco, Avenida Epaminondas, nº 5 – Centro

Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (92) 99166-5705

2

Louva Coração – Promovido pelo Apostolado da Oração Arquidiocesana de Manaus

18h

Cassino dos Oficiais e Sargentos da Guarnição da Aeronáutica em Manaus – CASSAM, Rua Eirunepé, 2 – São Lázaro,

Zulzimar dos Santos (92) 9 9268-5188 e Maria Célia 3233-1958

3

Procissão da Festa Divina Misericórdia

15h

Saída: Paróquia Nossa Senhora da Glória – Rua da Glória, nº 25 – Glória Chegada: Catedral de Nossa Senhora da Conceição

Comunidade Nova e Eterna Aliança (92) 3622-8934

3

Celebração Eucarística da Festa da Divina Misericórdia

18h

Catedral Nossa Senhora da Conceição, Praça Oswaldo Cruz, s/no – Centro

Comunidade Nova e Eterna Aliança (92) 3622-893407

7, 14 e 28

Ciclo de Formação com o Tema “Espiritualidade e o Rosto da Misericórdia”, com Padre Vanthuy Neto

19h às 21h

Espaço Loyola – Rua Leonardo Malcher, nº 347 – Centro

Serviço Inaciano (92) 9 8168-8607/ 9 9101-2016/ 9 9102-6810

8 à 10

Exercícios Espirituais para Jovens – I Etapa

O dia todo

Casa de Retiro Irmão Vicente Cañas, Rua Careiro Castanho, nº 172 – Cidade de Deus

Casa Magis (92) 3625-3721

15 a 17

8º Fórum dos Coordenadores de Pastoral da Juventude Regional Norte 1

O dia todo

Centro de Treinamento Maromba – Rua Juruá, s/nº – Chapada

Ronaldo 99504-5610/ Luiz 99213- 5725

14

Seminário Bíblico – Estudo do Pentateuco (patriarcas, histórias do êxodo, mandamentos de Deus)

9h às 17h30

Paulinas Livraria – Av. 7 de Setembro, nº 665 – Centro

Paulinas Livraria (92) 3633-4251

15

Seminário Bíblico – Multiplicação dos Pães

14h às 17h

Paulinas Livraria – Av. 7 de Setembro, nº 665 – Centro

Paulinas Livraria (92) 3633-4251

16

Seminário Bíblico – Primeiro e segundo mandamentos

9h às 12h

Paulinas Livraria – Av. 7 de Setembro, nº 665 – Centro

Paulinas Livraria (92) 3633-4251

16

Ordenação Diaconal de José Auriberto Bezerra da Costa

18h

Paróquia Nossa Senhora Aparecida e Santos Mátires – Presidente Figueiredo

José Auriberto Bezerra da Costa (92) 9 9447-1788

16 a 23

Semana da Cidadania

Nas paróquias e Áreas Missionárias

17

Ordenação Diaconal dos Frei Felipe Gentil da Frota, OFMcap. e Frei Smaley Ferreira Sarmeiro, OFMcap.

09h

Área Missionária Cidade de Deus, na Comunidade de Santo Antônio, Rua São João, nº 820 – Areal do Mindú

Secretária da Área Missionária Cidade de Deus (92) 3248-3055

20

Festejos de Santa Catarina de Sena – Novenário

19h

Igreja Santa Catarina de Sena – Rua Álvaro Bandeira de Melo, nº 155 – Petrópolis

Secretaria da Área Missionária Santa Catarina de Sena (92) 3663-8163

23, 24 e 30

Festejos de Santa Catarina de Sena – Arraial

19h

Igreja Santa Catarina de Sena – Rua Álvaro Bandeira de Melo, nº 155 – Petrópolis

Secretaria da Área Missionária Santa Catarina de Sena (92) 3663-8163

29

Festejos de Santa Catarina de Sena – Procissão e Missa

18h

Igreja Santa Catarina de Sena – Rua Álvaro Bandeira de Melo, nº 155 – Petrópolis

Secretaria da Área Missionária Santa Catarina de Sena (92) 3663-8163

30

Encontro para coordenadores das comunidade dos setores São José Leste à Padre Ruggero Ruvoletto

8h às 12h

Auditório Mãe Paula, CEFAM – Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus na Avenida Joaquim Nabuco, nº1023 – Centro

Coordenação das Pastorais Sociais (92) 3212-9030

GEV – ESPÍRITO SANTO – COROADO Rua Mascarenhas de Moraes, 268 – Bairro Coroado 2 (salão da Igreja Divino Espírito Santo) Reunião: Sexta-feira (19h30 às 21h30) Responsável: Geraldo Brasilio Pereira Marinho Contato: (92) 9132-2747 GEV – SÃO JOSÉ OPERÁRIO Rua Visconde de Porte Alegre, s/nº – Praça 14 (salão Paroquial de São José Operário) Reunião: Terça-feira (19h30 às 21h30) Responsável: Regina Araújo Contato: (92) 3237-1769 / 9419-9256

GEV – MANAUS Av. Presidente Dutra, 481 - Santo Antônio (Praça da Glória) Reunião: Sábado (19h30 às 21h30) e no 3º domingo de cada mês (15h). Responsável: ES Marcelo Sodré Contato: (92) 3238-1019 / 9299-5530 / 9266-8833 GEV ITINERANTE MÃE DA ESPERANÇA Rua 23 s/nº – Conj. Castelo Branco – Parque 10 Reunião: Quinta-feira, sendo a 1ª de cada mês no endereço acima e as demais sem local fixo (19h30 às 21h30) Responsável: ES Rafael Santos Pereira Contato: (92) 3646-0971/9143-6847 GEV NOSSA SENHORA DA SAÚDE Rua 6, Casa 1 C, esquina com a Rua 11 – Lírio do Vale 2 (no salão da Igreja Nossa Senhora da Saúde) Reunião: Quarta-feira (19h30 às 21h30) Responsável: Marivan Guimarães Contato: (92) 3658-1536/9155-0379

GEV SANTA MARGARIDA DE CORTONA Rua 1, 773 – Alfredo Nascimento (no salão da Igreja Santa Margarida de Cortona) Reunião: Terça-feira (19h30 às 21h30) Responsável: Maria José Cordeiro Contato: (92) 9153-0649 GEV – CIDADE NOVA Rua 248, Casa 94, Quadra 447, Núcleo 23 – C. Nova 5 Reunião: Segunda-feira (19h30 às 21h30) Responsável: Elizeth Moreno Contato: (92) 3221-3885/9108-7777 GEV – SÃO JORGE Av. N. S. de Fátima – São Jorge Reunião: Sexta (19h30 às 21h30) Responsável: Luciano Figueiredo Simão Contato: 9371-1101/9320-8894/9286-2443.


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