Informativo da Arquidiocese de Manaus • Ano 16 • Nº 139 – Maio 2017
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Um pouco de
MARIA EMMUITAS MARIAS A mulher-mãe que serve de exemplo, modelo de fé e caridade. A comunicadora do Amor de Deus por nós
Remetente: Rua José Clemente, 500 – Centro – CEP: 69.010-070 – Manaus-AM
Missa dos Santos Óleos é celebrada na
Catedral Metropolitana
04
Casa Magis
Jovens em missão na Semana Santa
06
E• X• P• E• D•I•E •N •T• E ARQUIDIOCESE EM NOTÍCIAS É O INFORMATIVO DA ARQUIDIOCESE DE MANAUS
CONSELHO EDITORIAL Dom Sergio Castriani Dom José Albuquerque Dom Tadeu Canavarros Pe. Geraldo Ferreira Bendaham Pe. Charles Cunha Adriana Ribeiro Ana Paula Lourenço
Arcebispo Metropolitano de Manaus Bispo Auxiliar Bispo Auxiliar Coordenador de Pastoral Diretor Administrativo da Fundação Rio Mar Relações Públicas Jornalista – MTB 060 AM
Projeto Gráfico e Editorial Wega Comunicação Diagramação Epifânio Leão Revisão Ana Paula Lourenço e Ivaneide Lima Tiragem Periodicidade Impressão Abrangência
6.000 exemplares Mensal Gráfica Amazonas Em toda a área de atuação da Arquidiocese de Manaus (Careiro, Careiro da Várzea, Iranduba, Manaus, Manaquiri, Novo Airão, Presidente Figueiredo e Rio Preto da Eva), Dioceses do Amazonas (Alto Solimões, Borba, Coari, Itacoatiara, Parintins, São Gabriel da Cachoeira e Tefé) e Regionais da CNBB
Disponível na internet www.arquidiocesedemanaus.org.br www.rederiomar.com.br Fale conosco Fundação Rio Mar Rua José Clemente, 500 – Centro CEP: 69010-070 • Manaus-AM (92) 3198-0903 • 3198-0905 Anuncie conosco (92) 3198-0909 comercial@rederiomar.com.br ian@rederiomar.com.br
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2 • Maio • Arquidiocese em Notícias
Graça e Paz para você e tua comunidade. Caro leitor do “Arquidiocese em Notícias”, aproveito para compartilhar com você a alegria que perpassa em nossa Igreja de Manaus por ocasião do início da fase experimental da nossa Rádio Rio Mar FM 103,5. É um sonho que já começa a virar realidade. Você já pode dizer que nossa Igreja se escuta nas ondas da Rádio Rio Mar comprometendo-se sempre com a evangelização em nossa Igreja Local. Também aproveito para convidar você a saborear nesta edição nossos artigos neste mês dedicado às mães e, de modo muito especial, à Mãe de Deus e nossa mãe. Ninguém como Maria foi tão humana, tão discípula, tão serva do Senhor, tão disponível a fazer a vontade de Deus. Maria, nova Eva, mulher do sim, modelo para todos nós no seguimento ao seu amado Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo. Nesta edição você pode também recordar o que foi notícia em nossa Igreja Local e acompanhar as atividades pastorais programadas para este mês de maio. Quero em nome da Equipe do Ian, convidar você a participar da campanha “Seja amigo da Rio Mar”, ajudando nossa Igreja a fazer o investimento necessário para que, no dia 4 de junho de 2017, na Festa de Pentecostes, sermos testemunhas do ressurgimento da Rádio Rio Mar, não apenas como a escola do rádio, mas uma emissora cuja missão é promover a cidadania, por meio da produção e difusão de conteúdos com qualidade, pautados no Evangelho. Que nossa Senhora da Conceição, padroeira de nossa Arquidiocese e da radio Rio Mar FM 103,5 interceda por todos nós. Uma ótima leitura para você!
Pe. Charles Cunha Dir. Superint. da Fundação Rio Mar
Ninguém como Maria foi tão humana, tão discípula, tão serva do Senhor, tão disponível a fazer a vontade de Deus
Caros leitores e leitoras, Maio chegou. Mês de Maria, mês das mães. Neste ano mariano ele é todo especial. Começa com o dia do trabalhador, que nos recorda que as relações de trabalho nem sempre são justas e que as conquistas sociais estão constantemente sendo ameaçadas. Trabalho infantil, trabalho escravo, assédio moral e sexual em ambientes de trabalho ainda são realidades a serem detectadas e combatidas. No Brasil estamos vivendo uma fase em que vários direitos adquiridos pelos trabalhadores estão sendo ameaçados. A sociedade deve estar atenta e vigilante. A CNBB tem se manifestado a respeito. Vale a pena conferir. Para o cristão o trabalho é o caminho de realização pessoal e deveria ser a chave da organização social. Infelizmente parece não ser assim. O mundo gira pela lei do mercado que fundamentalmente é a obtenção de lucros e rendimentos. Se deixar o dinheiro no banco rende mais que investir em uma atividade que gere empregos, o dinheiro ficará onde está. É claro que o mundo está muito complicado e as opções que fazemos tanto em nível pessoal como político tem consequências e estas devem ser levadas em conta. Na visita que Maria fez à casa de Isabel ela cantou um canto que mostra a visão que Deus tem da História e das relações humanas. Basta a frase “Ele derruba os poderosos de seus tronos e exalta os humilhados” para entender de que lado Deus está. Levemos a sério nossas responsabilidades sociais, participando das organizações populares, dos sindicatos, de associações. Não sejamos somente espectadores. Eduquemos nossos filhos para a dignidade do trabalho e do trabalhador e sobretudo da trabalhadora. Aproveitemos o primeiro de maio para refletir, participar, protestar se for o caso. Somos gratos ao Criador que nos associou a sua obra. Não permitamos que nos roubem o direito de fazermos a história com trabalho e dedicação. Exerçamos a nossa profissão, seja ela qual for com responsabilidade e competência. Lembremos sempre da nossa vocação de sermos sal da terra e luz do mundo.
Em maio temos o dia mundial das comunicações. É inegável que as grandes mudanças da nossa forma de viver vieram nos últimos tempos com a mídia. Basta pensar na revolução que representa a internet e o celular. Hoje, muita gente só se comunica com os dedos e se relaciona através de máquinas. Problemas íntimos de pessoas, de famílias e de comunidades são postados sem nenhum cuidado e causam problemas de relacionamento destruindo realidades que foram construídas com muito esforço. Por outro lado os meios de comunicação abrem novas possibilidades de conhecimento e de relações democratizando o saber e possibilitando o exercício da liberdade individual. Desde o início dos tempos tudo que é humano é ambíguo. Cabe a nós usar a mídia para o bem, e de maneira especial para evangelizar. Temos uma grande chance e uma grande responsabilidade com a rádio Rio Mar, agora em FM. A ajuda de todos ainda é necessária. Sem ela não será possível ter uma programação de qualidade. Nossa Senhora é invocada pelo povo fiel de várias maneiras. Em maio a invocamos como a Virgem de Fátima. Neste ano do tricentenário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, comemoramos o centenário das aparições da mãe de Jesus a três crianças em Portugal. A mensagem recebida por eles se espalhou rapidamente pelos quatro cantos da terra de forma impressionante. O pedido de que rezassem o terço, foi e é atendido por milhões de pessoas de todas as idades. Mudança de vida e curas acontecem onde chega esta devoção. Confiemos a Maria as nossas famílias, nossas comunidades, nossos jovens e crianças. A cidade de Manaus tem sido ponto de chegada de refugiados econômicos. Famílias inteiras que fogem da fome em seus países de origem. Como Igreja temos nos esforçado para recebê-las, lembrando que assim fazendo estamos recebendo o próprio Jesus. Dói no coração vê-los apinhados em alojamentos sem nenhuma condição de higiene. É triste ver senhoras idosas mendigando pelas ruas do centro. A nossa devoção a Maria será verdadeira se enchermos de bens os famintos. Que o maio mariano nos faça solidários e atentos as necessidades dos que nos cercam e que a nossa Igreja se pareça cada vez mais com a casa de Isabel, onde se manifestou o Amor.
Dom Sergio Eduardo Castriani Arcebispo de Manaus
Em maio temos o dia mundial das comunicações. É inegável que as grandes mudanças da nossa forma de viver vieram nos últimos tempos com a mídia.
Cúria Arquidiocesana
Quadro Informativo Mensal – Março/Abril 2017 PROVISÃO DATA
NOME
MUNUS
PARÓQUIA/ÁREA MISSIONÁRIA
15/03/2017
Fr. Paulo Xavier Ribeiro, OFM CAP
Pároco
Paróquia São Sebastião Martir, e São Francisco de Assis
15/03/2017
Fr. Germano Hauradou Hernani, OFM CAP
Vigário Paroquial
Paróquia São Sebastião Martir, e São Francisco de Assis
22/03/2017
Pe. Marcos Aurélio da Frota Véras, Diocesano
Membro da Equipe de Coordenadores
Área Missionária Nossa Senhora dos Navegantes
27/03/2017
Fr. Eliton Pagnussatto
Diácono Auxiliar
Santuário Nossa Senhora de Fátima
10/04/2017
Pe. Roque Pedro Folmann, SJ
Pároco
Área Missionária Santa Margarida de Cortona – Data da posse: 09/05/2017, às 19h30
10/04/2017
Pe. Jovercino Sirqueira, Comboniano
Pároco
Área Missionária Monte das Oliveiras – Data da posse: 28/05/2017, às 18h
DATA
NOME
MUNUS
27/03/2017
Pe. Marcos Aurélio da Frota Véras
Membro do Conselho de Administração da Arquidiocese
04/04/2017
Sra. Maria do Socorro Barros Soares
Coordenadora da Renovação Carismática Católica
NOMEAÇÃO
Arquidiocese em Notícias • Maio • 3
Emoção, oração e devoção marcam a Missa dos Santos Óleos na Catedral Texto e foto: Érico Pena Cerca de 170 padres, 30 diáconos, 5 bispos e mais de 2 mil pessoas, entre religiosos e leigos, participaram da cerimônia litúrgica realizada na manhã da Quinta-Feira Santa (13/4), na Catedral Metropolitana de Manaus (Igreja da Matriz) em que os Santos Óleos (dos Enfermos, dos Catecúmenos e do Crisma), usados ao longo de todo o ano pelas paróquias, foram abençoados. A celebração foi presidida pelo Arcebispo de Manaus, Dom Sergio Castriani, que concelebrou junto ao clero, que durante a santa missa reafirmaram, diante de Deus, do Arcebispo e de todo o povo presente, seus votos sacerdotais, o compromisso de servir a Jesus Cristo, que foi assumido no dia de sua ordenação. A celebração começou com a procissão de entrada de todos os presbíteros, seguidos pelos diáconos e por último os bispos: Dom Mário Pasqualotto, bispo emérito de Manaus; Dom Gutemberg Régis, bispo emérito da diocese de Coari; Dom José Albuquerque e Dom Tadeu Canavarros, bispos auxiliares de Manaus, e Dom Sergio Castriani que tomou seu lugar no altar, iniciando a santa missa, que marca o fim da quaresma e início do Tríduo Pascal, fazendo a acolhida do pastor ao seu rebanho que acompanhava tudo atentamente num clima de muita emoção, oração e devoção. “Nunca vi tantos padres reunidos num mesmo lugar. É a primeira vez que venho à missa dos santos óleos e o que eu posso dizer é que, além de uma linda e emocionante celebração, ainda nos passa uma mensagem muito bonita de renovação da fé e na crença que Deus sempre está derramando suas bênçãos sobre nós, principalmente nessa época que antecede a Sua páscoa, onde Ele mandou seu filho único para morrer por nós. Maior prova de amor não há”, comentou emocionada a dona Maria Dilma, da Paróquia Nossa Senhora de Nazaré. Como já foi mencionado, é durante a missa dos santos óleos, que os padres fazem a renovação de suas promessas feitas no dia da sua ordenação presbiteral, sem dúvida um dos momentos mais importantes da celebração, realizado logo depois da homilia. “É uma grande celebração, onde nós estamos reunidos junto com nossos pastores, com nossos bispos, não só para abençoar os santos óleos, mas também para fazermos a renovação do nosso
4 • Maio • Arquidiocese em Notícias
ministério, dos nossos votos, do nosso sim a Deus, é um momento muito bonito de comunhão e unidade da nossa igreja”, disse o padre Eduardo Santos, mestre de cerimônia responsável pela organização e coordenação dos padres presentes. A procissão dos óleos e das oferendas, iniciou logo após a renovação das promessas sacerdotais, quando os padres Laudato, Geraldo e Carmelo, fizeram a apresentação dos santos óleos para a assembleia presente. “Pelo ritual da celebração, o primeiro óleo a ser abençoado, é óleo dos enfermos, logo depois da conclusão da oração eucarística. Este é o óleo que é usado no sacramento ministrado aos doentes, e significa a força do Espírito de Deus para o fortalecimento da pessoa no enfrentamento da doença, da dor e da morte. Essa prioridade vem do nosso próprio ministério que visa atender primeiro os mais necessitados, enfermos e carentes”, comentou Pe. Eduardo. A celebração seguiu seu rito normalmente e, após a oração pós-comunhão, veio a bênção dos sacramentos de iniciação à vida cristã, ou seja, a bênção do óleo para os catecúmenos (usado durante o batismo, que significa a libertação do mal com a força de Deus que penetra em seus eleitos preparando para um novo nascimento, pela água e pelo Espírito) e a consagração do óleo do Crisma. Nesse último há um diferencial, pois no caso do
óleo do crisma o Arcebispo faz a mistura do óleo com o perfume. “Esse é o óleo que configura a missão, pois, assim como o perfume tem a missão de exalar o bom odor, quem é assinalado com o óleo do Crisma, também tem a missão de levar Cristo para nossos irmãos”, explicou Pe. Eduardo.
A emoção dos participantes Ao final da celebração, formou-se a tradicional fila das bençãos, onde os bispos e alguns padres abençoaram os fiéis e seus pertences, claro que muitos aproveitaram a oportunidade para fazer algumas fotos e até bater um papo rápido, principalmente com Dom Sergio, que muito receptivo, acolheu a cada um com um sorriso amigo e sincero, um gesto simples, mas que torna o pastor mais perto do seu rebanho e torna a celebração ainda mais especial. Para Jesuíno Benis, pertencente a Irmandade do Santíssimo, a celebração foi muito participativa com um clima bem familiar entre religiosos e leigos. “Foi uma celebração com uma participação muito ativa do público, em todos momentos cantando rezando, orando, se emocionando mesmo como eu ainda não tinha visto. A igreja católica está mesmo de parabéns por promover esses momentos de oração”, comentou sorridente. “Esses óleos vem fortificar os cristãos católicos durante o ano todo, por isso é tão importante esse momento ao ponto de deixar a igreja cheia de católicos emocionados”, disse Sônia Nunes, da Paróquia Santa Rita de Cássia.
Maria na Liturgia e na devoção popular Nos primeiros séculos da era cristã, não se falava em festas marianas, a sua memória, no entanto, estava inserida na celebração do mistério de Cristo, expressa tanto na pregação da Igreja, como na sua oração e na piedade dos fiéis, sempre no contexto da história da salvação. Na primeira metade do século III, a oração eucarística anotada por Hipólito de Roma, na Tradição Apostólica, ao falar da ação de graças a Deus por meio do Filho, faz referência a Maria: “Ele é a vossa Palavra inseparável, por quem tudo criastes e porque assim foi do vosso agrado, enviastes do céu ao seio da Virgem. Tendo sido concebido, fez-se homem e manifestou-se como vosso Filho, nascido do Espírito Santo e da Virgem Maria”. A partir do Concílio de Éfeso, em 431, com a solene proclamação da Maternidade divina de Maria, ganham impulso as festas marianas propriamente ditas, tanto no Oriente como no Ocidente [em geral, passando do Oriente para o Ocidente]. As primeiras festividades, em grande parte, surgem e se desenvolvem em Jerusalém, em torno do mistério da encarnação do Verbo, no contexto da celebração do natal-epifania do Senhor. Nesse contexto nascem e se desenvolvem, também, as festas marianas, situando o mistério de Maria no memorial da páscoa do Cristo. A veneração de Maria mãe de Deus [a Theotókos] está na origem de todo o privilégio de Maria. Ela não é somente mãe biológica, é mãe do Verbo de Deus. A restauração do Calendário Geral e do ano litúrgico “permitiu que nele fosse inserida, de maneira mais orgânica e com uma ligação mais íntima, a memória da Mãe, no ciclo anual dos mistérios do Filho”, em três categorias: as solenidades e as festas, que recordam os eventos nos quais Maria está estreitamente associada ao Filho, e as memórias obrigatórias e
facultativas, que comemoram aspectos particulares da vida de Maria, devoções que chegaram a nós por tradição. Solenidades: Maria Mãe de Deus [1 de janeiro], Assunção de Maria. [15 de agosto], Nossa Senhora Aparecida, no Brasil [12 de outubro], Imaculada Conceição [8 de dezembro]. Festas: Visitação de Maria a Isabel [31 de maio], Natividade [8 de setembro], N. Sra. do Carmo [16 de julho], Virgem de Guadalupe, na América Latina (12 de dezembro). Memórias: Nossa Senhora de Lourdes [11 de fevereiro], Nossa Senhora de Fátima [13 de maio], Nossa Senhora Rainha [22 de agosto], Nossa Senhora das Dores [15 de setembro], Nossa Senhora do Rosário [7 de outubro], Apresentação de Maria no Templo (21 de novembro) etc. Além das solenidades, festas e memórias Maria é evocada na oração eucarística de cada Missa e, além disso no seu cântico [ofício de vésperas], com repercussões na oração conclusiva. Ainda no ofício, há referência a Maria nas Preces de laudes da III semana, a saudação a Maria no final da oração da noite e a memória de Santa Maria aos sábados. Na piedade popular, Maria é muitíssimo venerada. Percebe-se isso pelos inumeráveis títulos dados a ela. Uma das orações mais frequentes da devoção popular à Mãe do Senhor é o Rosário e numerosos são os testemunhos sobre o valor e eficácia desta oração. “O Rosário é uma oração essencialmente contemplativa e para a recitação do mesmo requer-se um ritmo tranquilo e quase uma demora pensativa que favoreçam ao orante a meditação dos mistérios da vida do Senhor” (DPPL 197). O mesmo Diretório de Piedade Popular e Liturgia (199) traz algumas sugestões que, salvaguardando a natureza própria do Rosário, podem tornar mais proveitosa a sua reci-
Irmã Cidinha Batista Discípula do Divino Mestre
tação. Em algumas ocasiões, a reza do Rosário poderá assumir um tom celebrativo: mediante a proclamação das passagens bíblicas relativas a cada um dos mistérios, a execução cantada de algumas partes, uma sábia distribuição das várias funções, a solenização dos momentos de abertura e de encerramento da oração. Existem ainda muitas outras formas de veneração à Maria na devoção popular: as novenas, as ladainhas, o Angelus, a consagração, as medalhas, especialmente a Medalha Milagrosa etc. A devoção popular para com a bem aventurada Virgem Maria, variada em suas expressões e profunda em suas motivações, é um fato eclesial relevante porque brota da fé e do amor do povo de Deus para com Cristo, redentor do gênero humano, e da percepção da missão salvífica que Deus confiou à Maria de Nazaré, através da qual a Virgem não é somente Mãe do Senhor e do Salvador, mas também, no plano da graça, a Mãe de toda a humanidade (DPPL 183). Não se pode negar que há certos exageros, por isso é necessário corrigir os desvios de atribuir a Maria funções e títulos que são próprios de Cristo. É importante ressaltar a sua condição de discípula ouvinte da Palavra, ícone do nosso próprio caminho no seguimento de Jesus. PROGRAMA PREPARANDO O DIA DO SENHOR Dia: Sexta-feira, das 20h às 21h. Apresentação: Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre. Ouça pela Rádio Rio Mar AM – 1.290 Khz / Castanho FM 103,3 MHz Site: www.rederiomar.com.br.
LEITURA LITÚRGICA DA PALAVRA – MAIO/2017 Domingo
Segunda
Terça
1
S. José Operário Gn 1,26-2,3 ou Cl 3,14-15.17.23-24 Sl 89(90),2-4.12-14.16 (R/. 17c) Mt 13,54-58
7
4º Páscoa At 2,14a.36-41 Sl 22(23),1-6 (R/. cf. 1.2c) Jo 10,1-10 5º Páscoa At 6,1-7 Sl 32(33),1-2.4-5.18-19 (R/. 22) 1Pd 2,4-9; Jo 14,1-12
14 21
6º Páscoa At 8,5-8.14-17 Sl 65(66),1-3a.4-7a.16.20 (R/. 1-2a) 1Pd 3,15-18; Jo 14,15-21 Ascensão do Senhor At 1,1-11 Sl 46(47),2-3.6-9 (R/. 6) Ef 1,17-23; Mt 28,16-20
28
At 11,1-18 Sl 41(42),2.3;42(43),3.4 (R/. cf. Sl 41[42],3a) Jo 10,11-18 At 14,5-18 Sl 113B(115),1-4.15-16 (R/. 1) Jo 14,21-26 S. Rita de Cássia At 16,11-15 Sl 149,1-6a.9b (R/. 4a) Jo 15,26-16,4a
At 19,1-8 Sl 67(68),2-5ac.6-7ab (R/. 33a) Jo 16,29-33
8
15 22 29
Quarta
S. Atanásio At 7,51-8,1a Sl 30(31),3cd-4.6ab.7b.8a.17.21ab (R/. 6a) Jo 6,30-35 At 11,19-26 Sl 86(87),1-7 (R/. Sl 116[117],1a) Jo 10,22-30
2 9
16
At 14,19-28 Sl 144(145),10-13ab.21 (R/. cf. 12a) Jo 14,27-31a
At 16,22-34 Sl 137(138),1-3.7c-8 (R/. 7c) Jo 16,5-11
At 20,17-27 Sl 67(68),10-11.20-21 (R/. 33a) Jo 17,1-11a
23 30
S. Filipe e S. Tiago Apóstolo 1Cor 15,1-8 Sl 18A(19A),2-5 (R/. 5a) Jo 14,6-14 At 12,24--13,5a Sl 66(67),2-3.5-6.8 (R/. 4) Jo 12,44-50
At 15,1-6 Sl 121(122),1-5 (R/. cf. 1) Jo 15,1-8
Quinta
3 10 17 24
N. Senhora Auxiliadora At 17,15.22-18,1 Sl 148,1-2.11-14 (R/. Da vossa glória estão cheios o céu e a terra) Jo 16,12-15 Visitação de N. Senhora Sf 3,14-18 ou Rm 12,9-16b (Sl)Is 12,2-6 (R/. 6b) Lc 1,39-56
At 8,26-40 Sl 65(66),8-9.16-17.20 (R/. 1) Jo 6,44-51
Sexta
4 11
At 13,13-25 Sl 88(89),2-3.21-22.25.27 (R/. cf. 2a) Jo 13,16-20 S. João I At 15,7-21 Sl 95(96),1-3.10 (R/. cf. 3) Jo 15,9-11 São Beda, S. Gregório VII, S. M. Madalena de Pazzi At 18,1-8 Sl 97(98),1-4 (R/. cf. 2b) Jo 16,16-20
18 25
Sábado
Santo Ângelo At 9,1-20 Sl 116(117),1.2 (R/. Mc 16,15) Jo 6,52-59 Ss. Nereu e Aquiles S. Pancrácio At 13,26-33 Sl 2,6-11 (R/. 7) Jo 14,1-6 At 15,22-31 Sl 56(57),8-12 (R/. 10a) Jo 15,12-17 S. Filipe Néri At 18,9-18 Sl 46(47),2-7 (R/. 8a) Jo 16,20-23a
5 12 19 26
At 9,31-42 Sl 115(116B),12-17 (R/. 12) Jo 6,60-69 N. Senhora de Fátima At 13,44-52 Sl 97(98),1-4 (R/. 3cd) Jo 14,7-14 S. Bernadino de Sena At 16,1-10 Sl 99(100),2.3.5 (R/. 2a Jo 15,18-21 S. Agostinho de Cantuária At 18,23-28 Sl 46(47),2-3.8-10 (R/. 8a) Jo 16,23b-28
6 13 20 27
31
Arquidiocese em Notícias • Maio • 5
Missão
Missão Jovem de Semana Santa Por Arthur Amorim Fotos: Equipe de Comunicação da Casa Magis Manaus Somos chamados cotidianamente a sair de nós mesmos e partirmos ao encontro do outro. É Jesus que nos convoca e envia, mas de certa forma estamos ocupados demais com as coisas da vida, ainda não compreendemos o seu chamado. Precisamos estar atentos às suas súplicas, a seus pedidos que chegam pelo outro através de suas necessidades materiais, sociais e, sobretudo, espirituais. É o povo de Deus que clama por ajuda, por socorro e muitas vezes só precisam de uma palavra, de um conselho amigo, conhecer Cristo, e cabe a nós essa tarefa de apresentá-lo. A Missão Jovem de Semana Santa é essa porta aberta para jovens que desejam desprender-se de si e ir ao encontro do outro, muitas vezes é difícil encontrar quem queira ir e deixar o conforto de sua casa, seus afazeres. É o medo do desconhecido do que não é costume comer, vivenciar. A Missão é sobretudo a tentativa de quebrar a barreira do medo, e muitas vezes do preconceito pelas comunidades mais distantes, ribeirinhas, rurais e indígenas. Papa Francisco nos convida, à luz do Evangelho, ser uma igreja em saída, uma igreja suja de lama porque o seus foram
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6 • Maio • Arquidiocese em Notícias
ao encontro do outro. A proposta da Missão Jovem é isso, é oferecer aos jovens a experiência de saída, de ser essa igreja que vai ao encontro dos que necessitam. A Casa Magis Manaus tem realizado a missão jovem de semana santa há alguns anos e os jovens que são enviados em missão nunca voltam os mesmos, pois foram acreditando que iam ensinar quando na verdade foram aprender, aprender a conviver em comunidade, a partilhar até o que não tem, pois essa é a vida das comunidades ribeirinhas, rurais e indígenas. O ganho está no sorriso de acolhida nas comunidades e nas lágrimas de despedidas dos comunitários. Ganha quem recebe a missão. Em 2016, os jovens foram à Área Missionária do Tupé; Paróquia Nossa Senhora Mãe dos Pobres, no Puraquequara; e Paróquia Nossa Senhora das Graças, no Colônia Antônio Aleixo. Este ano a missão aconteceu na Paróquia São Pedro, no Rio Preto da Eva; na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Careiro da Várzea; e na Área Missionária Nossa Senhora Aparecida, no Cacau Pireira. A missão é sempre em parceria com as paróquias e áreas missionárias. Ser jovem missionário é antes de tudo ser mais para os demais. Não no sentido de ser o maior ou melhor, mas de se entregar mais, se doar mais.
Sobre a Casa Magis Manaus A Casa Magis Manaus é uma obra da Companhia de Jesus-jesuítas que, através do Programa Magis Brasil, tem como finalidade proporcionar um espaço de formação integral e acompanhamento das juventudes em vista do serviço da fé e promoção da justiça, formando homens e mulheres para os demais.
Comunicação é o ato ou efeito de comunicar (-se), que é de emitir, transmitir e receber mensagens. É a capacidade de trocar ou discutir ideias, de dialogar, de conversar, com vista ao bom entendimento entre pessoas. Os meios de comunicação, desde a invenção da escrita entre os anos 4.000 a 3.000 a.C., não parou de evoluir, com o passar do tempo foram surgindo vários meios de comunicação como telégrafo, telefone, rádio, televisão, internet etc. e o uso destes acabou afetando as relações pessoais em especial dentro das famílias, principalmente com advento das mídias sociais: e-mail, SMS, Facebook, WhatsApp e outros. Todos estes, obviamente, trouxeram alguns problemas para as famílias, pois, as pessoas estão deixando de lado os encontros pessoais e se comunicando através da mídia, o que tem deixado as relações mais frias sem o contato pessoal, afastando as pessoas. Mas por outro lado também pode aproximá-las quando estão distantes, permitindo comunicarem-se diariamente, trazendo um alento para as famílias e/ou pessoas quando estão longe por trabalho, estudo ou outro motivo. Para os pais e mães, é mais uma preocupação, pois os meios de comunicação que ajudam em pesquisas escolares, informações sobre vários assuntos, jornais, revistas, blogs etc, também traz coisas ruins como a pornografia, o uso destes para aliciar as
crianças, adolescentes e jovens. Isso afeta as famílias, que precisam estar atentas no sentido de orientar seus filhos e filhas, para não se deixarem envolver por pessoas que querem utilizar os meios de comunicação para o mal. Há também vantagens para as famílias porque podem se comunicar, trazendo assim uma tranquilidade ao saber onde estão seus “filhos”, mas para funcionar, há de se ter liberdade com responsabilidade, critérios e confianças de ambas as partes, para que os filhos não se sintam vigiados e coagidos em suas relações pessoais. Como diz o nosso Papa Francisco: “as mídias podem obstaculizar quando isolam da presença física, mas também podem ajudar quando tornam sempre de novo possível o encontro”. Essa é a chave para que as famílias possam discenir a importância da comunicação midiática nos seus lares. É a partir desse critério que os pais podem ensinar os filhos a crescer, a viver e a relacionarem-se em um mundo cada vez mais conectado como o de hoje. Por fim, queremos dizer que a informação é importante, mas não é suficiente, porque muitas vezes simplifica, contrapõe as diferenças e as visões diversas, solicitando a tomar partido por um ou por outro, em vez de fornecer um olhar conjunto. Família não é um terreno onde se combatem batalhas ideológicas, mas um ambiente onde se aprende a comunicar, uma “comunidade comunicadora”. Paz e bem!
AU
IO
N
QU
Manoel Ramos – Pastoral Familiar da Arquidiocese de Manaus
S
AR
MEIOS DE COMUNICAÇÃO E A VIDA FAMILIAR
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CES E DE M
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Papa: pesar às vítimas do terrorismo na Suécia e no Egito
Fonte: Rádio Vaticano Cidade do Vaticano (RV) – Após a celebração da Santa Missa, o Papa Francisco procedeu, às 12 horas de Roma, à celebração mariana do Ângelus. “Ao fim desta celebração, disse Francisco aos milhares de fiéis e peregrinos congregados na Praça de S. Pedro, saúdo cordialmente todos vós aqui presentes, especialmente a todos aqueles que participaram do Encontro Internacional de preparação para a assembleia sinodal dos jovens, promovido pelo Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida em colaboração com a Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos. Esta saudação se estende também, prosseguiu o Papa, a todos os jovens que hoje juntamente com os Bispos, celebram a Jornada da Juventude em todas as dioceses do mundo. Trata-se de uma outra etapa da grande peregrinação, iniciada por S. João Paulo II, que no ano passado reuniu-nos em Cracóvia e que nos convoca para o Panamá no mês de Janeiro de 2019. Por isso, explicou Francisco, hoje os jovens poloneses entregarão aqui nesta Praça de S. Pedro, a Cruz da Jornada Mundial da Juventude, aos jovens panamenses, acompanhados pelos seus Pastores e pelas autoridades civis. “Peçamos ao Senhor que a Cruz, unida ao ícone de Maria Salus Populi Romani, lá onde passará, faça crescer a fé e a esperança, revelando o amor invencível de Cristo. A Cristo que hoje entra na Paixão e à Virgem Santa entregamos as vítimas do atentado terrorista que aconteceu em Estocolmo, na Suécia, como também para todos aqueles que ainda padecem a dura prova da guerra, chaga humanidade. E também às vítimas do atentado realizado em Cairo, no Egipto numa Igreja Copta. Ao meu caro irmão, Sua Santidade o Papa Tawadrós II, à toda a Igreja copta e a toda cara nação egipciana, exprimo o meu profundo pesar. Rezo para os defuntos e para os feridos. Estou próximo dos familiares e a comunidade inteira. O Senhor converta o coração das pessoas que semeiam terror, violência e morte e também o coração daqueles que produzem e traficam as armas”, pediu o Papa.
8 • Maio • Arquidiocese em Notícias
Também estavam presentes a Ir. Eurides Alves, Coordenadora Nacional; Ir. Roselei Bertoldo, articuladora regional; Ir. Valmi Bohn, Coordenadora do Núcleo Manaus; Sandra Loyo, articuladora do Núcleo Manaus, além da participação de outras religiosas, agentes de pastoral e demais pessoas envolvidas. A comemoração teve toda uma mística especial, preparada para que os demais presentes fizessem realmente parte da celebração e não apenas meros observadores. “Aqui nós trabalhamos em rede, então as nossas atividades são voltadas para a participação de todos e assim a pessoa possa interagir com a gente e se integrar ao grupo, independente se pertence à Texto e foto: Érico Pena Rede ou não”, comentou Sandra Loyo a respeito da celebração realizada com muita música, oração, momentos de reflexão, No dia 30 de março, a Rede Um Grito Pela Vida, uma instituição entrega de brindes, além de é claro, muita confraternização. constituída por aproximadamente 300 religiosas e religiosos de diPara Ir. Eurides, a melhor maneira de comemorar os dez anos versas Regionais e Congregações do Brasil, composta por 26 núcleos é intensificando o compromisso com a causa e as diferentes ativide ação espalhados em 22 estados e o Distrito Federal, comemorou dades que são realizadas. “Tudo começou há 10 anos, no dia 30 de os 10 anos de existência. Para celebrar, o núcleo Manaus, realizou na março em Salvador (BA), onde um grupo de 28 religiosas aceitaram tarde do dia 29/3, um momento para lembrar uma década de luta, de o desafio de trabalharem juntas contra o tráfico de pessoas e hoje conquistas, de parcerias e de cuidado pela vida, com a árdua missão estamos espalhas em quase todos os estados da país, atuando na de enfrentar o tráfico de pessoas, um crime hediondo que envolve prevenção, na sensibilização da sociedade para a questão do tráfico todo recrutamento, transporte, transferência, abrigo ou recebimento humano, no atendimento das vítimas desse crime e na formação de pessoas, por meio de ameaça ou uso da força ou outras formas de da juventude para que conheça a realidade e que assim, se previcoerção, de rapto, de fraude, de engano, do abuso de poder ou de na e se cuide. No decorrer dessa semana, vamos fazer um balanço uma posição de vulnerabilidade ou de dar ou receber pagamentos dessa caminhada, sempre louvando e agradecendo a Deus pelas ou benefícios para obter o consentimento para uma pessoa ter con- conquistas e atividades realizadas, pelas inúmeras parcerias e pelo trole sobre outra pessoa, para o propósito de exploração. envolvimento de tanta gente e tantas vítimas resgatadas”, disse. A celebração, realizada no salão da CRB (Conferência dos ReligioSegundo a religiosa, só assim conseguirão alcançar o objetivo sos do Brasil), contou com a presença de Dom Tadeu Canavarro, bispo que é tornar essa problemática cada vez mais conhecida e assumida auxiliar de Manaus; Pe. Geraldo Bendaham, Coordenador de Pastoral como uma chaga social que deve ser controlada dentro da sociedada Arquidiocese; Frei Paulo, que trabalha com a Rede na Região de de brasileira, num país onde, mesmo diante dos avanços referenFronteira (Tabatinga, Benjamin Constant). Para o bispo auxiliar, a Rede tes às políticas públicas para enfrentar o tráfico humano, ainda se Um Grito Pela Vida, é uma Luz de Deus composta por religiosas(os) e precisa lutar muito para mudar esse quadro. “Sem falar na missão leigas(os) que lutam para que os direitos à vida de manter os grupos unidos, coesos e firmes, ainda e a dignidade das pessoas prevaleçam em meio PRINCIPAIS “MODALIDADES” temos alguns desafios para a nossa caminhada, a tantas obras malignas que existem no mundo. como: acentuar o trabalho nas escolas e comunidaDO TRÁFICO DE PESSOAS “O grito pela vida que vem da Amazônia, nos des, continuar investindo na juventude que são as ajuda a cada vez mais a tomar consciência da Adoção ilegal; vítimas em potencial desse crime e também contiimportância do ser humano e nós, como cristãos Casamento servil; nuar atuando junto aos órgãos responsáveis pelas Trabalho escravo; e cristãs, somos chamados a ser a luz nesse capolíticas públicas de enfrentamento e responsabiliminho das trevas. Que Deus abençoe a todos as Atividades ilícitas (roubos zação dos culpados, além de agregar mais pessoas e vendas de drogas); religiosas e leigos que são agentes sempre em para enfrentar essa realidade como compromisso Servidão doméstica; favor da vida”, disse Dom Tadeu. de fé e cidadania”, explicou a Ir. Eurides. Venda de órgãos; Exploração sexual.
Bispos visitam instalações dos transmissores da Rádio Rio Mar FM Texto e foto: Érico Pena O dia 16 de abril foi um dia para entrar na história, pois a Rádio Rio Mar deu mais um importante passo para a realização de um sonho que dura mais de 30 anos. Nesta data, padre Charles Cunha, Diretor Superintende da Fundação Rio Mar, anunciou ao final da celebração da Páscoa realizada na Catedral Metropolitana de Manaus, que a partir daquele momento a Rádio Rio Mar estava operando pela primeira vez em FM, em caráter experimental na frequência 103,5 MHz. O Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castriani, que estava presidindo a celebração na Catedral, ficou visivelmente emocionado e vibrou com a maravilhosa notícia que todos os ouvintes, amigos, colaboradores e funcionários da Rio Mar aguardavam ansiosamente. Pela parte da tarde, o arcebispo Dom Sergio, acompanhado dos bispos auxiliares Dom Tadeu e Dom José, fez uma breve visita à área onde estão instalados os transmissores da FM, localizado na Rua Agostinho Martin, ao lado do cemitério Santa Helena no bairro de São Raimundo. Na ocasião, padre Charles Cunha, junto com Davi Melo, Supervisor de Operações, e Anderson Santos, Coordenador de Programação, explicaram um pouco sobre o funcionamento dos novos transmissores e de como a migração para FM irá beneficiar aos ouvintes. “Na FM os ouvintes conseguem ter uma recepção mais limpa. Além disso, nossos transmissores agora são novos, modernos e muito mais eficientes, tanto na potência quanto energeticamente, já que os anteriores tinham uns 30 anos”, explicou Davi. “O caráter experimental começa hoje (16/4) e segue até o dia da inauguração oficial que será no domingo de Pentecostes (4/6). Durante essa fase, entra no ar apenas músicas,
vinhetas e hora certa gravada com o propósito de se fazer os ajustes técnicos (funcionamento dos transmissores, antenas) para ver como está chegando a recepção e melhorando no decorrer desses dias. Nesse período a rádio AM continua com a sua programação normal e, quando a FM entrar na íntegra, a Rádio Rio Mar ainda terá um prazo de seis meses para devolver a concessão para o Ministério das Comunicações”, comentou Anderson.
Promoção
Sou Amigo da Rio Mar Contribua nos meses de abril, maio e junho e participe da Romaria ao Santuário Nacional em Aparecida. O sorteio será realizado no dia 1º de julho, a partir das 10h, pela Rádio Rio Mar FM 103,5. Informações:
AGORA SOMOS FM Rádio ádio Rio Mar FM 103,5 MHz
92 3198-0903 92 3198-0904
Arquidiocese em Notícias • Maio • 9
PARÓQUIA NOSSA SENHORA AUXILIADORA
De obra social e de catequese à Paróquia dedicada à Maria Érico Pena A história da fundação da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, está diretamente ligada à origem do bairro Alvorada 1, onde a igreja está localizada. Em 1970, a Cidade das Palhas, como era chamado o bairro Alvorada I, estava nascendo. Ao contrário do que alguns pensam, não surgiu de uma invasão. Tinha um engenheiro da prefeitura responsável em distribuir lotes de 8 por 12m para todos os ribeirinhos que estavam sofrendo pelas fortes enchentes e vários nordestinos vindos para trabalhar no Distrito Industrial que estava admitindo muitos operários, assim também como na construção do estádio do “Vivaldão”. Para isso, o povo que chegava precisava de casa, que foram feito às pressas com tábuas que tiravam da construção do estádio, caixas de papelão que vinham do Distrito e coberta de palhas (daí o nome do bairro). Vendo isso, as Irmãs Salesianas Missionárias Elisabeth Shwaiger (alemã) e Maria Luisa Pamazelto (italiana), junto ao Inspetor Pe. Daniel Bissoli e a Inspetora Ir. Maria de Jesus Germano, viram que era um bom campo salesiano para uma obra social de oratório pastoral e catequese. No primeiro momento visitavam as primeiras famílias que já estavam no local, não tinha luz nem água encanada. Fazendo a sondagem com as famílias pediram logo que tivesse a celebração eucarística. Logo no domingo seguinte o Pe. Inspetor Daniel Bissoli se prontificou em celebrar às 16h, no meio das casas, num descampado que o engenheiro havia dito que seria o terreno para a Igreja Católica. Para a celebração, foi levada a estátua de Nossa Senhora Auxiliadora, logo o povo devotíssimo de Maria quis que se rezasse o terço, se organizaram o grupo das Marianas que tinha como objetivo rezar o terço e propagar o amor à Maria.
Dessa forma, aos poucos a comunidade começou a se organizar para realizar as celebrações onde não podia faltar nem a cruz e nem a imagem de Nossa Senhora Auxiliadora, até um “palanque” foi improvisado para que durante as celebrações o padre pudesse ser visto por todos pois nessa altura já havia um grande número de pessoas frequentando. Para melhor atender o povo, as religiosas se organizaram assim: Ir. Elizabeth era responsável da preparação dos matrimônios, regularizava os papéis até no civil. Enquanto isso, Ir. Maria Luisa Paranotto coordenava a preparação para os batizados eram 4 reuniões por mês, no último domingo sempre tinha criança até adolescentes para batizar e, a grande devoção dos marianos com o apostolado da oração, dinamizaram como que seria a construção da Igreja de Nossa Senhora Auxiliadora. Irmãs que moravam no Centro Educacional Santa Teresinha arranjaram o material: cimento, pedras e tijolos conseguidos com a generosidade de muitos benfeitores. Logo a Ir. Elizabeth fez um projeto para a Alemanha que foi aprovado e a constru-
ção contou com a ajuda dos próprios moradores que dedicavam o sábado e o domingo para ajudar a cavar o alicerce, preparar mutirão de trabalhadores que não viam a hora de levantaram as paredes da tão desejada Igreja. Segundo os relatos da Ir. Maria Luísa, foram realizadas campanhas para arrecadar dinheiro e cobrir a igreja com o zinco e, aos domingos, sempre tinha um bingo, rifa de algumas coisas para que ajudasse a comprar o material para forrar o teto. Depois de pronta e coberta, os “marianos” do grupo de oração realizaram outra campanha para arrecadar fundos com o objetivo de pintar por dentro. E foi assim, que junto com o crescimento do bairro Alvorada, foi fundada a Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, com muito amor, carinho e até mesmo ajuda dos habitantes locais que, literalmente, puseram a mão na massa para que a paróquia se erguesse em meio à “cidade das palhas”. Hoje em dia, a paróquia, fora a igreja matriz, conta com quatro comunidades eclesiais: Nossa Senhora do Rosário, Santo Antônio, São Mateus, São João Bosco e uma comunidade religiosa das irmãs salesianas chamada Santa Maria Mazzarello. Entre os padres que já foram párocos da paróquia podemos citar: Pe. Oscar Romero, Pe. Mário Saggion, Pe. Zenildo Lima, Pe. Celso Ferreira, Pe. Paulo Cesar e, Pe. Wolney Augusto, pároco atual.
Missa em honra N. S. Auxiliadora: Todo dia 24 do mês, às 19h Dia da Padroeira: 24/05 (Novenário Padroeira inicia 15/05 e termina dia 23/05) Arraial: 27 e 28 de maio e bingão 03/06, às 21h Missa Carismática: Primeira quinta-feira do mês, às 19h Movimento Mãe Rainha: Dia 18 de cada mês, às 19h Terço dos homens: Quarta-feira, às 19h
Fotos: Divulgação
Sobre o pároco
10 • Maio • Arquidiocese em Notícias
Padre Wolney Augusto de Souza Mourão, filho de Inácio Mourão (falecido) e Barbara de Souza Mourão, sétimo filho de dez irmãos, nascido no dia 24 de Novembro de 1967. Ingressou no Seminário Redentorista na cidade de Manaus (AM), fazendo os votos religiosos no dia 2 de Fevereiro de 2002, foi ordenado diácono no dia 16 de Julho de 2004 pelas mãos de Dom Gutemberg Freire Regis, na Paróquia Nossa Senhora das Dores, no bairro Redenção. Foi ordenado Presbítero no dia 14 de Agosto de 2004, pelas mãos de Dom Luís Soares Vieira. Trabalhou na zona rural na Prelazia de Coari (AM), foi Pároco em exercício na Catedral Santana e São Sebastião, de Coari, veio transferido para Manaus assumindo como Pároco e Co-formador na Paróquia de Nossa Senhora das Dores, morando no Seminário Copiosa Redenção. Trabalhou nas santas
missões populares, voltou novamente como formador do Seminário Copiosa Redenção e foi nomeado Pároco da Paróquia São Lázaro, no mesmo bairro, e na Paróquia Coração Imaculado de Maria no bairro Morro da Liberdade. Depois foi Vigário no Santuário Nossa Senhora Aparecida. Hoje, acolhido por Dom Sergio como Padre Diocesano na Arquidiocese de Manaus, foi vigário na Área Missionária Sagrada Família, no bairro Japiim, e recentemente, no dia 19 de fevereiro, foi nomeado pelo Arcebispo, pároco da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, no bairro Alvorada I. “Sou filho do alvorada e cheguei aqui ainda menino, quando o bairro era chamado de Cidade das Palhas. Aqui me sinto em casa e me sinto familiarizado, rodeado por pessoas que aprendi a amar desde menino”, disse o pároco.
Juventude
Jovens reúnem-se para refletir sobre o papel da juventude na defesa da democracia As Pastorais da Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB realizam todos os anos, desde 1996, a Semana da Cidadania (SdC) e em 2017 acontece no período de 15 a 22 de abril, trazendo reflexões sobre o tema “Democracia para quem e para quê?”, e, como lema, a norma do artigo 1°, parágrafo único, da Constituição Federal: “Todo poder emana do povo”. Desta forma, o Grupo de Trabalho (GT) ‘A Juventude Quer Viver’, busca mobilizar os jovens da PJ da Arquidiocese de Manaus ações que viabilizem as reflexões sobre os temas que afetam a vida da juventude. Dentre as ações programadas pelo GT, estava a realização do I Seminário da Juventude Quer Viver, tendo como objetivo “mobilizar a juventude da Arquidiocese de Manaus, para um momento de debate e reflexão sobre o papel da juventude na defesa da democracia plena no atual cenário político brasileiro”, conforme explicou Driele Souza, coordenadora arquidiocesana da PJ. O I Seminário da Juventude Quer Viver, foi realizado no dia 22 de abril de 2017, no Auditório Nossa Senhora de Nazaré, no bairro Adrianópolis e contou com a participação Assessores da Pastoral e membros de movimentos sociais que puderam contribui e fomentar as mesas de debates, além é claro de jovens de todos os setores da arquidiocese de Manaus que, durante o encontro, também aproveitaram para se confraternizar e trocarem ideias num clima de muita alegria e descontração. “A nossa programação tem a função de discutir não só o tema principal, tendo como palestrante Rosenildo Trindade, Historiador e Assessor da Pastoral da Juventude, que justamente tem como foco, a
política, juventude, democracia a partir da SdC, mas pretendemos também por meio de seminário, debater outros temas, como “O Direito da mulher e participação nos espaços políticos e sociais”, com a palestrante Florismar Ferreira, Coordenadora do Forum Permanente das mulheres de Manaus”, explicou Driele que também é a representante do GT Juventude quer viver. Durante a programação, houve também uma retrospectiva sobre o atual
cenário do Brasil, espaços para formação de debate sobre a participação da Juventude na defesa da democracia, criação de momentos para organizar um núcleo do Projeto ‘a juventude quer viver’, além do coffee break compartilhado. Ao final do encontro, a PJ reforçou o convite para a participação da Juventude nas audiências públicas que estão ocorrendo em toda a cidade, de onde serão tiradas propostas para o Plano Municipal de Juventude.
Um pouco mais sobre o projeto ‘A Juventude Quer Viver’ O Projeto “A Juventude quer Viver” nasce na fidelidade ao projeto de Jesus que nos envia em missão para que todos tenham vida e vida em abundância (Jo 10,10). Nasce da necessidade de no estágio da militância do Processo da Educação na Fé, e com base na rede de grupos de jovens em todo o Brasil, reunirem-se propostas e pautar políticas públicas e sociais de/com/para a Juventude, como forma de promover sua participação e protagonismo, garantindo que os autores dessas instâncias sejam os próprios jovens promovendo a mobilização coletiva da PJ de forma mais organizada, orgânica e qualificada. (SOMOS IGREJA JOVEM, p. 94). O Projeto “A Juventude Quer Viver”, traz a luz para responder, com coragem ao desafio das realidades sofridas pelos (as) jovens, tais como: genocídio, violência, prostituição, drogas e etc. Busca-se através deste projeto
mobilizar os jovens para a busca de alternativas que gerem vida. Por esses motivos, é tarefa fundamental da Pastoral da Juventude oferecer subsídios que auxiliem nas reflexões das temáticas que
envolvem a defesa da Vida da Juventude, preparando os jovens para acompanhar, propor e participar dos espaços de definição de políticas públicas de juventude e realizar o controle social.
Foto: Érico Pena
Texto: Ana Paula Lourenço e Érico Pena
Arquidiocese em Notícias • Maio • 11
Um pouco de
MARIA EMMUITAS
MARIA
Adriana Ribeiro, Relações Públicas, apresentadora do programa Viva a Vida / Rádio Rio Mar
Você já parou para pensar sobre as mulheres que passaram, Tive a oportunidade de conversar com algumas dessas estão passando ou irão passar pela sua vida? Umas só passam. mulheres marcantes: Dayse, Carmem, Flávia, Nilde e Marcina. Outras marcam. Deixam profundas marcas. Gostei delas! Virei fã! Tenho certeza que você também vai gostar.
Dayse Barros
A foi professora e orientadora educacional por longos anos. Casou com o primeiro namorado, o primeiro amor. Teve quatro filhos e tem quatro netos. É formada em pedagogia e teologia. Quando a aposentadoria chegou, decidiu entregar-se ao serviço pelo Reino. Atua como ministra da palavra, da eucaristia e das exéquias há um tempão, na paróquia Nossa Senhora dos Apóstolos e nas comunidades São Vicente Palloti e Sagrado Coração de Jesus. Servindo. O marido acompanha e dá apoio. Dá a maior força. Os filhos colaboram, adoram ver a mãe na ativa e preenchendo o tempo sem depressão. Também atua na Pastoral da Saúde e no Encontro de Casais com Cristo (ECC). Coordena a União do Apostolado Católico em nível nacional. Adora ver a família reunida e saboreando os quitutes que ela prepara no maior capricho. Aliás, cozinhar para a família e os amigos é um prazer, assim como dançar com o marido até suar a camisa. Dayse é feliz. Acredita na bondade e misericórdia de Deus. É devota de Nossa Senhora da Imaculada Conceição. Vive a serviço da família e do Reino de Deus.
Flávia Grosso
éa A filha única de um casal que lutou muito para ter uma vida tranquila, sem grandes dificuldades financeiras. Estudou em colégio de freiras sempre sob o olhar atencioso e exigente de sua mãe. Casada e mãe de três filhos, contou com a ajuda da mãe para dar conta dos estudos e formar-se em economia. Já exerceu um cargo executivo em um negócio que movimenta bilhões por ano e sempre teve uma agenda cheia de compromissos, entre os quais, o serviço de ministra da eucaristia há mais de quinze anos. Participa da paróquia Nossa Senhora de Nazaré. É devota de Nossa Senhora de Fátima a quem agradece o milagre de ser mãe. As lágrimas rolam... Os filhos são presentes de Nossa Senhora. Acredita que o que importa é a qualidade da atenção que dedica à família. Além da paixão pela família, Flávia é apaixonada pelo jardim. Um amor antigo. Nem a pressão alta lhe tira o ânimo. Diz que está faltando amor no mundo e para corrigir isso, só colocando-se a serviço de Deus. Acredita que o trabalho das mulheres na Igreja é muito importante: se doam e colocam um tijolo na construção do Reino. Não são melhores nem piores que os homens. Complementam-se. Flávia é feliz. Acredita que sem Deus não somos nada.
Carmen Novoa
A é filha de espanhóis. Desde muito pequena sempre gostou de escrever. Em época colegial ganhou vários prêmios com as redações que escrevia. Cresceu estudiosa e amante das letras. Casou e tornou-se mãe de três filhos. Escreve artigos para jornais desde 1978. Na empresa da família batalha pelo sustento dos seus, sem esquecer do próximo. É teóloga. Atua na Legião de Maria e no Apostolado da Oração da Paróquia São José Operário. Faz arte com as palavras. Facilita a comunicação. Faz comunhão. É motivo de orgulho para a família que vê com bons olhos seu trabalho voluntário. O exemplo da mãe se reflete nos filhos: catequistas, engajados e comprometidos. Estar junto com a família, ver bons filmes, ler um bom livro e escrever são suas paixões. Já publicou 14 livros. É membro da Academia Amazonense de Letras e da Academia Marial de Aparecida. Por Nossa Senhora tem devoção. Sua vida é marcada por situações que a aproximam de Nossa Senhora e que fortalecem sua relação com a mãe do Redentor. Acredita que o homem e a mulher devem estar no mesmo patamar, em pé de igualdade, sem preconceitos. Carmen é feliz. Sabe que na vida é importante não hesitar e agir com determinação e perseverança.
Ir. Nilde Tissot
A era paulista. A caçula de uma família de dez filhos. Cheia de determinação, aos dezoito anos resolveu ser freira. Tinha um sonho: ser missionária. E em busca do sonho, veio para o Amazonas em 1967. Salesiana de corpo e alma, Ir. Nilde especializouse em psicologia, estudou sobre drogas. Seu ponto forte sempre foi a psicologia dos jovens. Na Arquidiocese de Manaus, muito mais que secretária e arquivista, estava a serviço. Foi instrutora de cursos de teologia e psicologia. Prestou atendimento psicológico gratuitamente. Na Fazenda Esperança masculina, fez análises psicológicas com os internos. Sua paixão! Escreveu mais de 20 livros, entre eles, “Os rabiscos”, que fala sobre a mulher. No campo de batalha pelo Reino, entregou-se a Jesus como instrumento. Sempre de prontidão, colocava-se a serviço onde era necessário. Ao se dar sem querer retorno, Ir. Nilde foi feliz. Fez o que sempre quis. Trabalhou com o que gostava. Partiu para a casa do Pai em janeiro de 2012. Por Jesus, para o outro, até se perder de vista.
Marcina Alves
A nasceu em Canutama-AM. Aos oito anos veio para Manaus. Ainda solteira, terminou o segundo grau. Trabalhou como montadora no Distrito Industrial e foi ajudante de contabilidade no comércio local. Casou e teve três filhos. Sonhava em continuar os estudos mas deu a vez para os filhos. Durante toda a vida atuou na igreja. Sentia que algo faltava. Um dia, foi convidada para participar da Pastoral da Criança. Não largou mais. Começou como líder, participou de várias capacitações. Foi crescendo, aprendendo e ensinando. Com os filhos já formados e trabalhando, resolveu voltar a estudar. Fez faculdade de nutrição, uma área com a qual já trabalhava e precisava se aperfeiçoar. É coordenadora de área da Pastoral da Criança, um trabalho que envolve sete paróquias e três áreas missionárias na zona oeste da cidade. O serviço na pastoral é árduo. Existem muitas crianças e famílias precisando de ajuda. Não encara isso como um trabalho. É uma missão. Sente-se útil. Diz que as dificuldades não devem ser pedras, mas degraus em nosso caminho. Marcina é feliz. É devota de Santa Rita de Cássia. Está a serviço e sabe que sem a força do Espírito Santo não conseguiria.
AS
A história da humanidade nos fala sobre muitas mulheres virtuosas e apaixonadas pela vida: Teresa, Maria, Ana, Fátima, Abigail, Ester, Rute, Raquel, Isabel, Débora, Rigoberta, Eva, Zilda, Marta, Joana, Auxiliadora, Dorothy e tantas outras mais. Mas, afinal, o que todas essas mulheres têm em comum? O que as une?
Carregam em si, um pouco de Maria. São felizes. Não esmorecem diante das circunstâncias difíceis que as cercam. São mulheres marcantes. Mulheres virtuosas e apaixonadas. Apaixonadas pela vida! São canal de Deus para suas famílias. Espelham-se na Virgem. Dizem SIM à vida continuamente. São, por natureza, educadoras. Ensinam a integridade. Possuem a capacidade de reinventar a própria vida. Reconhecem suas fraquezas. São símbolo de resistência. Repletas de fé e compaixão, repartem alegrias e muitas vezes camuflam a dor e a tristeza. Alargam o coração. Enraizadas de otimismo, rejeitam a opressão e o preconceito. Lutam pela vida. Intercedem. Perdoam. Protegem. Cuidam. Amparam. Partilham. São visionárias. Embora sensíveis, encontram força nas entranhas e colocam-se a serviço. Vestem-se de dignidade. Doam a própria vida, em nome de outras vidas. Constroem a paz. Anunciam a Boa-Nova! Comunicam o bem. Consagram suas vidas à Mãe do Salvador. A mãe de todas as mães. A mãe de todos nós. A mulher-mãe que nos acolhe, pega pela mão, orienta e comunica aquele que é o caminho, a verdade e a vida. A mulher-mãe que serve de exemplo, modelo de fé e caridade. A comunicadora do amor de Deus por nós.
Procissão e missa campal encerram a Solenidade de São José, esposo de Maria
Padre Graciomar Gama Fernandes, por mercê de Deus e da Santa Sé apostólica, Administrador diocesano da Prelazia de Itacoatiara, no uso das atribuições que lhe conferem o Código de Direito Canônico, em face da posição oficial da Santa Igreja, sore os acontecimentos de ITAPIRANGA, no que diz respeito às “SUPOSTAS APARIÇÕES” da Virgem Maria, COMUNICA:
Texto e foto: Érico Pena Fé e devoção não faltaram em todas as celebrações que ocorreram no decorrer de todo o dia 19 de março, para celebrar a solenidade de São José, esposo de Maria. Ao todo foram cinco celebrações que aconteceram no Santuário São José Operário, situado na Av. Visconde de Porto Alegre, 806 – Praça 14 de Janeiro, nos horários de 6h15, 9h, 12h, 16h e 19h. Às 17h30 teve início a tradicional procissão, percorrendo as principais ruas do bairro (Av. Sete de Setembro, Castelo Branco, Ramos Ferreira e Duque de Caxias) e nem a chuva conseguiu espantar os quase 20 mil fiéis e devotos do santo padroeiro das famílias e dos trabalhadores, que seguiram firmes até a área externa do santuário, onde assistiram a missa campal presidida pelo bispo auxiliar de Manaus, Dom José Albuquerque e concelebrada pelo padre João Benedito, pároco e reitor do santuário e outros padres convidados, entre eles o padre Daniel Garcia, missionário salesiano vindo do México. Emoção e alegria eram sentimentos que também podiam ser vistos não só no público, mas também em quem estava do outro lado, ou seja, na equipe de liturgia, na equipe de música e até mesmo em quem presidindo a santa missa. Dom José por exemplo, tinha um brilho no olhar
que não escondia a felicidade de presidir pela primeira vez, como bispo auxiliar, uma festa cristã tão significativa para o povo de Deus. Durante a sua homilia, lembrou pontos muito importantes a respeito não só da vida de São José, sua obediência a Deus e o papel que exerceu como pai do menino Jesus, mas falou também da Campanha da Fraternidade, realizada durante a Quaresma, que esse ano traz como tema “Biomas brasileiros e defesa da vida” não esqueceu de comentar sobre a atual situação dos trabalhadores brasileiros, que em meio à crise, não podem deixar de lutar pelos seus direitos e nunca perder a fé.
Bispo de Lins (SP) realiza visita pastoral aos padres missionários em Manaus Texto e foto: Érico Pena Na noite do dia 3 de abril, chegou a Manaus Dom Francisco Carlos, bispo diocesano de Lins (SP), acompanhado do Pe. Francisco Arcanjo, vigário episcopal da mesma diocese, para uma visita pastoral aos missionários Pe. Matheus Ferreira e o diácono Luiz de Lavor, enviados para o Amazonas em setembro de 2016, pelo Projeto Missionário entre o Regionais Norte 1 (Amazonas e Roraima) e o Sul 1 (São Paulo) onde, desde essa data, estão atuando na igreja Nossa Senhora Mãe dos Pobres, no bairro do Puraquequara, desempenhando seus trabalhos nas comunidades ribeirinhas pelos próximos três anos. Para Dom Francisco, a viagem foi uma oportunidade de rever os missionários enviados e poder conhecer um pouco melhor o povo do Amazonas e a cidade de Manaus, na qual está vindo pela primeira vez. “Tenho essa satisfação de poder visitar com muita alegria nossos irmãos missionários e ao mesmo tempo poder conhecer um pouco mais da caminhada religiosa do povo
14 • Maio • Arquidiocese em Notícias
COMUNICADO
Com carta datada de 7 de fevereiro de 2017, a congregação para a doutrina da fé, NÃO RECONHECE A AUTENTICIDADE DAS SUPOSTAS APARIÇÕES E, CONSEQUENTEMENTE, DAS MENSAGENS POR “ELA” PROFERIDAS. Ao mesmo tempo em que o supracitado dicastério DETERMINA: A) As alegadas mensagens não sejam mais difundidas no interior da Prelazia de Itacoatiara; B) Não se faça nenhuma menção, no culto divino, celebrado no santuário dedicado à Nossa Senhora Rainha do Rosário e da Paz de Itapiranga ou em qualquer outro lugar da Prelazia, sobre as alegadas aparições e mensagens que o Sr. Edson Glauber estaria recebendo; C) O Sr. Edson Glauber e a Associação da Rainha do Rosário e da Paz de Itapiranga (ARRPI), SE ABSTENHAM de uma maior DIVULGAÇÃO DESTAS MENSAGENS; D) No que diz respeito à carta de apresentação que o Monsenhor Carillo Gritti deu ao Sr. Edson Glauber de Souza, sobre as alegadas aparições, o sucessor do Bispo Carillo, irá tomar todas as decisões adequadas. Também informo que este comunicado será enviado a cada padre de nossa prelazia para ser divulgado nas respectivas paróquias e ao Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castriani. Dado e passado na Cúria da Prelazia de Itacoatiara, aos vinte e quatro (24) dias do mês de março do ano de dois mil e dezessete (2017).
amazonense, pois essa é uma visita missionária nessa Terra que acolhe com carinho tantos missionários. Aproveito para deixar aqui uma palavra de esperança e confiança no meio de tantas crises e sentir que a Palavra de Deus ilumina e encoraja nossa missão”, declarou o bispo.
Fraternalmente, Pe. Graciomar Gama Fernandes Administrador Diocesano da Prelazia de Itacoatiara
Arcebispo celebra solenidade de votos perpétuos de Irmãs Missionárias
Procissão marca festa de São José na comunidade do Lago do Limão em Iranduba
Texto e foto: Érico Pena
Antonio Ximenes
A Comunidade Santa Clara de Assis, localizada no conjunto Viver Melhor e pertencente à Área Missionária São João XXIII, do Setor Pe. Ruggero Ruvoletto, participou no dia 25 de março, durante a Solenidade da Anunciação, da solenidade em que as irmãs Rita de Cássia, Roberta Santos e Sueni Brito, pertencentes à Congregação das Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria, professaram seus votos perpétuos. A celebração foi presidida pelo arcebispo metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castriani e concelebrada pelos padres José Ribeiro e Josivaldo, da Área Missionária São João XXIII, e também pelo Pe. Kleyto Cabral e Frei Wolgran, ambos de Tefé; Pe. Oscar Mario Romero, da Área Missionária Imaculado Coração de Maria (Amicom); e padre Silas, auxiliados pelo diácono Francisco Andrade, secretário da CNBB Regional Norte 1. Junto aos amigos e familiares vindos de diversos pontos da cidade e até de fora do Estado, fizeram uma bonita celebração com vários momentos de muita emoção. A solenidade contou com vários momentos que fazem parte do ritual de consagração. Logo após a leitura do Evangelho, foi realizado o Rito em que as irmãs assumiram a sua entrega definitiva a Deus e, por meio da Profissão Perpétua,
No dia 19 de março, o arcebispo de Manaus, Dom Sergio Castriani, celebrou missa em honra a São José, na nova capela da Comunidade do Lago do Limão. Na ocasião, mais de duzentas pessoas participaram da procissão. Sob chuva e acompanhado com as orações da comunidade, Dom Sergio caminhou pelas ruas da comunidade que se preparou para recebê-lo soltando fogos e o acolhendo com ternura e fé. Após a caminhada, o arcebispo de Manaus celebrou a missa dizendo: “Que José teve a glória de dar o nome ao filho de Deus, sendo ele Jesus, o próprio”. Na humildade, no amor e na dedicação de orientador da caminhada de nosso Senhor Jesus encontramos São José. Dom Sérgio lembrou que o papa Francisco em sua humildade profunda dá o exemplo de que é na aceitação de José, à sua condição de acolhedor do Espírito Santo, que reside uma entrega extraordinária de fé e divindade.
expressaram o seu desejo de consagração. Depois seguiu com a homília de Dom Sergio, que começou lembrando do dia da Concepção de Jesus, quando o anjo anunciou à Maria que ela seria a mãe do Salvador e, nove meses depois, no dia 25 de dezembro estava nascendo Cristo na manjedoura. Ao fim da homilia, o arcebispo falou da felicidade das irmãs ao celebrar seus votos e deu continuidade ao rito, com a oração do creio e na sequência as irmãs fizeram o diálogo com Dom Sergio onde expressaram o desejo da sua entrega total por toda vida.
Área Missionária Santa Helena comemora os 10 anos de ordenação presbiteral do pároco Pe. Rubson Érico Pena
Retiro anual de Diáconos Permanentes acontece em clima de muita oração e confraterização Texto e foto: Érico Pena Cerca de 45 diáconos permanentes e 21 esposas participaram, no dia 2 de abril, do Retiro Anual dos Diáconos, realizado no Seminário Arquidiocesano São José, das 7h30 até às 17h. O evento foi organizado pela Comissão Arquidiocesana dos Diáconos (CAD), tendo à frente o diácono Gilson Mota e o bispo auxiliar Dom José Albuquerque, que foi um dos formadores. O retiro contou com uma programação vasta que incluiu momentos de meditação, adoração ao Santíssimo Sacramento, trabalhos em grupos, partilhas e celebração eucarística, tudo feito em um clima de muita alegria, oração e confraternização. O retiro anual é uma proposta do nosso calendário que visa a união, por isso, nada melhor do que vivenciar esse encontrão no tempo da Quaresma, no qual nós somos chamados a vivenciar de forma mais plena, a questão do jejum, oração e penitência, pois o diácono tem que sempre se policiar para buscar o perdão de Deus em suas vidas. Foi realmente um encontro muito proveitoso, com a presença de nossos formadores Pe. Vanthuy e Dom José que geraram um momento de celebração e confraternização muito interessante e positivo entre a família diaconal“, disse Gilson.
Cerca de 300 pessoas compareceram na noite do dia 18/3, na comunidade de Nossa Senhora do Rosário, Área Missionária Santa Helena, onde aconteceu a celebração de 10 anos de sacerdócio do pároco padre Rubson Balieiro. A santa missa foi presidida pelo próprio padre Rubson e contou com a presença do bispo auxiliar Dom José Albuquerque, padre Zenildo Lima, padre Evanir, padre Marcos Aurélio, padre Oscar Romero e diácono Francisco. Também estavam presentes religiosas, seminaristas, familiares, paroquianos e pessoas de outras áreas e paróquias por onde trabalhou.
Coordenadores de Pastorais Litúrgicas reúnem-se em formação arquidiocesana Érico Pena
Seminário São José celebra solenidade do padroeiro com oração, confraternização e lazer Texto e foto: Érico Pena Em clima de muita oração e confraternização, foi realizado na manhã do dia 18 de março, a solenidade em honra à São José, padroeiro das famílias e do seminário que leva o mesmo nome. Dom Sergio Castriani, Arcebispo Metropolitano de Manaus, presidiu a celebração eucarística junto com os bispos auxiliares, Dom Tadeu Canavarros e Dom José Albuquerque, e alguns padres que se fizeram presentes. Após foi a missa, foi oferecido um café partilhado para às famílias dos seminaristas, convidados e benfeitores, seguido de um momento de lazer dos seminaristas e padres, e finalizando com um almoço compartilhado. “Este é um seminário regional, que acolhe seminaristas do Amazonas e Roraima e, todo ano, nós temos a tradição de realizarmos a solenidade dedicada ao nosso padroeiro, que começou com o tríduo de 16 a 18, onde convidamos alguns padres diocesanos que nos ajudaram a refletir algo sobre a personalidade de São José”, afirmou Pe. Marciney Marques, atual vice-reitor do seminário.
Dezenas de coordenadores das pastorais litúrgicas da Arquidiocese de Manaus estiveram reunidos no dia 25 de março, no 6. Encontro de Coordenadores, realizado no Instituto de Teologia, Pastoral e Ensino Superior da Amazônia (Itepes). Segundo Dom José Albuquerque, bispo auxiliar de Manaus, é prioridade e desejo da Arquidiocese, através do Serviço de Animação Litúrgica (SAL), apoiar, estimular, incentivar, os coordenadores de liturgia, para que se concretize a renovação litúrgica, e isso deve acontecer por meio das formações nos setores já iniciada.
Arquidiocese em Notícias • Maio • 15
Fiéis participam de Vigília Pascal recordando a ressurreição de Cristo Texto e foto: Érico Pena O Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castriani, presidiu na noite de 15 de abril, na Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Conceição, a Vigília Pascal, que celebra a vitória de Cristo sobre a morte. A Vigília é dividida em quatro momentos solenes: Celebração da Luz (bênção do fogo, procissão do círio pascal e proclamação da Páscoa); Liturgia da Palavra (com sete leituras do Evangelho, sete salmos e sete orações); Liturgia Batismal (onde é realizada a bênção da água) e Liturgia Eucarística. Na Igreja Católica esta é a celebração mais importante do calendário litúrgico cristão, atraindo um multidão de fiéis para celebrar a Páscoa de Jesus e fortalecer a sua fé na ressurreição do Senhor.
Arcebispo celebra a solenidade da Páscoa de Cristo na Catedral Metropolitana de Manaus Texto e foto: Ana Paula Lourenço O arcebispo de Manaus, Dom Sergio Castriani, presidiu a solenidade de Páscoa ocorrida no dia 16 de abril, às 7h30, na Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Conceição. A igreja ficou repleta de fiéis que acordaram cedo, num domingo chuvoso, para participar desta belíssima celebração eucarística em que recordamos e vibramos com a ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo que venceu a morte e nos trouxe a vida!
Catedral de Manaus promove via sacra e leva 5 mil fiéis a refletir a paixão de Cristo Ana Paula Lourenço Na manhã da sexta-feira da paixão (14/4), a Catedral Metropolitana de Manaus realizou a tradicional Via-Sacra iniciada às 9h, partindo da Catedral Metropolitana até o Santuário de Fátima, no bairro Praça 14 de Janeiro. Cerca de 5 mil pessoas acompanharam as 15 estações que recordam a paixão, morte e ressurreição de Cristo. Nem a chuva afastou os fiéis que permaneceram em procissão até o encerramento, às 11h30, na área externa do Santuário. Padre Hudson Ribeiro conduziu as reflexões que além de lembrar cada momento da paixão, ainda pontuou questões sobre a temática da campanha da fraternidade.
16 • Maio • Arquidiocese em Notícias
Durante a homilia, Dom Sergio afirmou que nós devemos amar a vida que vem de Cristo que venceu as trevas e nos trouxe a luz. “Os que testemunharam a ressurreição entenderam que ele havia realizado as profecias e que a fé em Jesus traz consigo o perdão dos pecados. Este é o mistério da Páscoa. Jesus crucificado, morto e sepultado, ressuscitou e vivo é o nosso redentor. Esta é a razão de nossa alegria. A morte foi vencida. A vida triunfou”, destacou o arcebispo.
Procissão do Senhor Morto reúne mais de 10 mil fiéis pelas ruas de Manaus Texto e foto: Érico Pena A Procissão do Senhor Morto, foi realizada às 16h da Sexta-feira da Paixão (14/4) como parte da programação da Semana Santa, na Arquidiocese de Manaus. A procissão teve início no Santuário Nossa Senhora de Fátima, logo após a Celebração da Paixão do Senhor, se deslocando até a Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Conceição. Foi uma verdadeira demonstração de fé e devoção, onde aproximadamente 10 mil fiéis aproveitaram a procissão para orar, cantar, meditar e, é claro, pagar suas promessas. Indo descalços ou de cadeira de rodas, na chuva ou no sol, o povo de Deus mostrou mais uma vez que é um povo guerreiro, fiel à Palavra e principalmente que ainda tem muita fé em Cristo, na nossa Santa Igreja e no poder da oração. Ao chegarem na Catedral, os fiéis finalizaram a Adoração à Santa Cruz.
Despertar Vocacional reúne mais de 50 jovens da Arquidiocese de Manaus Texto e foto: Érico Pena Com o objetivo de cuidar das vocações, acolher e se comprometer com a formação e acompanhamento dos jovens que se colocam à escuta de Deus, com o intuito de formar novos discípulos e discípulas, foi realizado nos dias 1 e 2 de abril, mais uma edição do Despertar Vocacional organizado pela Pastoral Vocacional da Arquidiocese de Manaus com o tema “Eu te chamei pelo nome, tu és meu, tu és minha”. Segundo a coordenadora Esther Chacon, cerca de 55 jovens, entre 15 e 25 anos, participaram do evento que foi realizado no Centro de Treinamento Maromba. “O despertar vocacional proporciona um encontro pessoal de Jesus, pois além de ser um espaço favorável para reflexão e aprofundamento da vocação e missão de cada um de nós, também é um local de confraternização, comunhão e partilha da vida”, disse Esther. Entre os palestrantes estiveram o bispo auxiliar, Dom José Albuquerque, Irmão João Gutemberg, Irmã Maria Couto
e Pe. Marcos Aurélio que presidiu a celebração de encerramento realizada domingo (2/4) de manhã na capela. Pela reação dos participantes ao final do encontro, pode-se perceber que muitos retornaram para casa de maneira diferente da que chegaram.
Coordenadores das pastorais do Dízimo reúnem-se para tratar de documentos da CNBB e da Arquidiocese Ana Paula Lourenço Na manhã do dia 26 de março, a coordenação arquidiocesana da Pastoral do Dízimo realizou seu o primeiro encontro de 2017 que reuniu coordenadores e administradores das paróquias e áreas missionárias da Arquidiocese de Manaus. Inicialmente, Dom Tadeu Canavarros, bispo auxiliar, fez uma breve acolhida e oração inicial. Em seguida, padre Charles Cunha, ecônomo da Arquidiocese, fez uma reflexão sobre a importância do trabalho realizado pelo agente da Pastoral do Dízimo. Segundo o padre Leudo Santos, que assessora a Pastoral do Dízimo, o encontro foi para tratar da administração do dízimo
nas comunidades, envolvendo os agentes, os administradores paroquiais e os párocos. Afirmou que trabalhar a administração ajuda os agentes da pastoral do dízimo a terem conhecimento sobre a sua missão e a importância da partilha dentro da comunidade. “Estiveram conosco leigos agentes do dízimo e tesoureiros, religiosos e religiosas, na certeza de possamos estar em comunhão trabalhando com o Sisarqui e estudando o documento 106. É uma missão que requer compromisso, seriedade e fé, confiar em Deus, pois é uma partilha, é um meio em que todos possam ter pão, casa digna, dentro de uma comunhão com o Evangelho, e o dízimo é bíblico e ninguém deve impor, deve ser algo que vem do coração pelo comprometimento com a Igreja”, explicou Pe. Leudo.
ANIVERSARIANTES DO MÊS NATALÍCIO PE. ALBERTO RYPEL
1
PE. CLAUDI GONÇALVES DA SILVA
2
PE. DANIVAL DE OLIVEIRA LOPES
4
PE. MAURO CLETO F. DA COSTA
4
PE. HUGO GILDARDO HERNÁNDEZ TELLEZ
5
DIÁC. GILBERTO DE CASTRO SARAIVA
6
PE. JARDSON DA SILVA SAMPAIO
7
PE. RAIMUNDO VANTHUY NETO
10
PE. JOSIMAR RAMOS MARINHO
12
PE. ANTÔNIO RAMOS DE SOUZA
12
DIÁC. FRANCISCO SALVADOR PONTES FILHO
13
PE. JOÃO APARECIDO BERGAMASCO
15
DIÁC. EDMUNDO FREIRES DE SOUZA
16
PE. FLÁVIO GOMES DOS SANTOS
21
PE. GLACI TELMO BURIOL
22
PE. ANDRADE JOSÉ DA SILVA
22
DIÁC. ATANÁZIO DOS SANTOS SALVADOR
26
DIÁC. FRANCISCO GILSON BARROSO MOTA
26
PE. GERALDO FERREIRA BENDAHAM
28
PE. ROBERTO DE VALICOURT
28
DOM SERGIO EDUARDO CASTRIANI
31
ORDENAÇÃO FREI ALEX ASSUNÇÃO DA SILVA
1
FREI RODOLFO PIMENTEL
5
PE. STANISLAW KRAJEWSKI
9
PE. LUÍS GONZAGA DE SOUSA
9
DIÁC. OSMARINO PEREIRA DE SOUZA
11
PE. JOSIMAR RAMOS MARINHO
20
PE. ANTÔNIO RAMOS DE SOUZA
20
PE. CLAUDIO TRABACCHIN
23
DIÁC. MANOEL ADEMAR VASQUES MENDES
23
PE. ROBERTO BOVOLENTA
26
DIÁC. ANTÔNIO MARQUES DE SOUZA
29
PE. GRZEGORZ PADEREWSKI (PE. GREGÓRIO)
29
DIÁC. JOSÉ MARQUES FROTA
29
DIÁC. OZIER FERREIRA COELHO
29
PE. ALBERTO RYPEL
30
DIÁC. REGINALDO DIAS BARROS
30
PE. CARLOS EDUARDO CASTRO DOS SANTOS
31
PE. PEDRO FRANCIS CURRAN
31
PE. THIAGO SANTOS ALVES
31
Dom Sergio participa de Inauguração do Memorial Dom Joaquim de Lang na Prelazia de Tefé Ana Paula Lourenço O arcebispo de Manaus, Dom Sergio Castriani, esteve no município de Tefé no dia 2 de abril, para missa em ação graças pelos 70 anos da chegada de Dom Joaquim de Lange à Prelazia de Tefé, junto com Dom Mário Clemente Neto, bispo prelado emérito. A solenidade ocorreu na Catedral de Santa Teresa. Nesta mesma data, participou da inauguração do Memorial Dom Joaquim de Lange. Segundo Dom Sergio Dom Joaquim veio ao Brasil liderando um grupo de espiritanos holandeses que vinham substituir os franceses no Médio Solimões, Juruá
e Japurá desde o final do século XIX. “Até hoje se pode constatar os efeitos de sua ação que foi uma verdadeira revolução silenciosa na floresta. Atento ao momento histórico que vivia apoiou a formação de sindicatos e cooperativas. Do ponto de vista eclesial, viveu em primeira pessoa o Concílio Vaticano II, tendo participado em todas as sessões como padre conciliar. Os reflexos para a Igreja local foram intensos, o maior deles sem dúvida foi o investimento na formação de leigos e leigas. Quando depois de trinta e seis anos de governo entregou o cargo a seu sucessor, foi para a paróquia de Jutaí, nos confins do território da circunscrição eclesiástica que havia pastoreado tão longamente”, explicou Dom Sergio.
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Arquidiocese em Notícias • Maio • 17
CNBB posiciona-se contra impunidade e exclusão social como meio de resolver crise previdenciária A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), atenta à situação política e econômica do Brasil, só dia 23 de março emitiu três notas para tornar pública sua opinião e luta pelos menos favorecidos que são os mais afetados pelas medidas que supostamente visam cobrir os rombos nos cofres públicos, resultado de muita corrupção e impunidade. A primeira foi sobre a reforma previdenciária, sobre a Proposta de Emenda Constitucional – PEC 287/16 que tramita no Congresso Nacional. Conforme a Constituição Federal de 1988, Artigo 6, a Previdência é um direito social dos brasileiros que foi conquistado com intensa participação democrática e qualquer ameaça a esse direito deve ser repudiado. Deve-se debater o tema junto aos mais afetados, pois o diálogo entre governo e sociedade deve ser buscado até a exaustão. A CNBB reconhece que o sistema previdenciário, criado para a proteção social das pessoas que por vários motivos ficam expostas às vulnerabilidades (doenças, acidentes etc...) particularmente as mais pobres, precisa ser avaliado e adequado mas também é necessário conhecer a real situação e as iniciativas que visem o conhecimento dessa realidade devem ser valorizada e adotadas com total envolvimento da sociedade. Não se pode resolver o possível déficit com ações que se sobreponham aos valores éticos-sociais e solidários, reduzindo o problema a uma questão meramente econômica. O que se percebe com a PEC 287/16 é que foi escolhido o caminho da exclusão social. “Faz-se necessário auditar a dívida pública, taxar os rendimentos das instituições financeiras, rever a desoneração de exportação de commodities, identificar e cobrar os devedores da previdência. Essas opções ajudariam a tornar realiadade o Fundo de Reserva do Regime da Previdência Social, que poderia provisionar recursos exclusivos para a Previdência”.
18 • Maio • Arquidiocese em Notícias
Foto: Divulgação
Ana Paula Lourenço
Na segunda nota, a CNBB manifestou seu desacordo com proposta de eliminar a isenção previdenciária das instituições filantrópicas, se colocando em defesa dos pobres e excluídos. Esta colocará fim em muitas atividades que prestam o bem para toda sociedade brasileira, fundamentais para a implementação de políticas públicas e para diminuir desigualdades sociais, prestando reais serviços nas áreas da saúde, educação e assistência social, muitas vezes onde há ausência do Estado. Considera esta isenção uma contrapartida do Estado ao serviço que lhe caberia prestar aos mais pobres. Por fim, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, acompanhando o intenso debate sobre foro privilegiado, fundamentado nos artigos 102 e 105 da Constituição Federal, que
beneficia cerca de 22 mil autoridades e garante impunidade para os delitos que praticam. Isso significa imperdoável afronta ao princípio constitucional de que todos são iguais perante a lei. Isso precisa ser revisto e alterado com urgência, visto que não compreende uma sociedade justa e se pratica duas justiças, sendo uma para as “autoridades” e outra para os cidadãos comuns. A Igreja, através da CNBB, está em sintonia e disposta a se pronunciar sempre em favor da sociedade, em especial, o pobre que mais é afetado com ações que supostamente resolveriam o problema do rombo da previdência, mas que na verdade excluem da total proteção social os que precisam desse benefício.
Animação
A MISSÃO COMO AUTO COMUNICAÇÃO DE DEUS Paulo Araujo da Silva Seminarista da Diocese de Coari, Coordenador do Conselho Missionário de Seminaristas – COMISE Regional Norte 1 O mundo contemporâneo vive uma época de grandes informações. Nunca se informou tanto, chega a ser uma sociedade que se move pelos caminhos das mídias. Portanto, vale dizer que é uma sociedade que“comunica”e se auto comunica. Nunca se publicou tanto sobre a vida pessoal, os problemas do mundo, a fé, a religião, como em nosso tempo. As redes sociais, por exemplo, estão repletas disso.“Graças ao progresso tecnológico, o acesso aos meios de comunicação possibilita a muitas pessoas terem conhecimento quase instantâneo das notícias e divulgá-las de forma capilar. Estas notícias podem ser boas ou más, verdadeiras ou falsas”. Essa afirmação nos conduz à perguntarmos: o que se comunica hoje? Como se comunica? Para que se comunica? A partir dessas perguntas entramos no âmbito da evangelização buscando refletir a missão da Igreja como um comunicar-se da própria Trindade que é comunhão e relacionamento dialógico. É essa comunhão que origina e impulsiona a missão da Igreja não cessando de auto comunicar-se . Portanto, é missão da Igreja ser instrumento dessa auto comunicação trinitária no mundo de hoje. É próprio de Deus comunicar-se com a humanidade. Porém, Ele sempre necessitou de instrumentos. Nesse sentido a Sagrada Escritura está repleta da comunicação de Deus aos homens e mulheres em diferentes etapas e contextos da história da salvação. Comunica-se com o Adão e Eva, busca por eles (Gn 2, 16. 3,8-13); comunica-se com Abraão e lhe pede que parta de sua terra em missão (Gn 12, 1-2); fala a Moisés no desejo de libertação de seu povo e lhe incumbe essa missão (Ex 3, 1-21. 6, 1-13); chama a Samuel e dá-lhe a missão de anunciar sua Palavra a Eli (1Sm 3, 1-21); manifesta-se ao profeta Elias através da brisa e envia-lhe (1Rs 19, 9-18) e através do anjo revela-se à Maria propondo-lhe a missão de acolher o verbo encarnado (Mt, 1, 18; Lc, 1, 26-38), dessa forma é Ele próprio que se revela ao mundo
sendo Filho na força do Espírito, no seio maternal de Maria. É sempre Deus que faz a opção de encontrar-se com a humanidade, a ela se comunica como novidade, como anúncio de uma boa notícia. No seu revelar-se, Deus se desinstala, sai de si e caminha ao encontro de seu povo, esta é a pedagogia de Deus, ele se revela sendo comunicador e ao mesmo tempo comunicado, anunciador e anunciado, é o missionário por excelência. A comunicação plena do Pai se dá em Jesus, o próprio Deus encarnado. Jesus com sua vida e missão revela os caminhos do Reino, Ele é sensível ao Espírito que é também o protagonista de sua missão e afirma: “o Espírito do Senhor está sobre mim porque ele me ungiu para evangelizar os pobres” (Lc 4,18). Nesse sentido a evangelização está no centro da missão de Jesus, ele é o evangelizador, essa proposta ele comunica aos doze e a todos os outros discípulos “vinde e farei de vós pescadores de gente” (Mt 4, 19), e, “depois disso o Senhor designou outros setenta e dois discípulos e os enviou adiante de si” (Lc, 10, 1). Dessa forma, o mandato missionário é o fermento da evangelização e é fruto do impulso comunicado por Jesus que é ele mesmo movido pelo Espírito do Pai. É esse mesmo Espírito que após ressurreição Cristo sopra sobre os discípulos e os envia a comunicar a sua missão, comprometendo-os. A evangelização, portanto, obedece ao mandato de Jesus:“ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, eis que estarei convosco todos os dias”(Mt 28, 19). Nos caminhos da auto comunicação de Deus a Igreja compreendeu e assumiu aos poucos a missão de anunciá-la. Esse anúncio tem como fonte o próprio Evangelho. Com o advento do Vaticano II esse caminho de comunicação de Deus se firmou na Igreja, pois, compreendeu-se que “a Igreja peregrina é, por sua natureza, missionária, visto que tem a sua origem segundo o desígnio de Deus Pai, na “missão” do Filho e do Espírito Santo” (AG n. 2). Portanto, a missão da Igreja nos dias atuais é de tornar viva e compreensível essa comunicação, sendo ela mesmo a anunciar a alegria do Evangelho, pois, “a alegria do Evangelho,
que enche a vida da comunidade dos discípulos, é uma alegria missionária” (EG n. 21). “O mandato missionário que a Igreja recebeu do Ressuscitado, ao longo do tempo recebeu formas e modalidades sempre novas conforme os lugares, as situações e os períodos históricos” (Doc. 108, n. 5), por isso, em sua proposta de renovação eclesiológica se falou no Concílio Vaticano II incessantemente dos sinais dos tempos, posto que, são estes sinais, que os discípulos missionários de hoje precisam acolher e serem sensíveis para assim assumirem verdadeiramente a sua missão. Além disso, nosso tempo apresenta alguns desafios que afetam profundamente a missão da Igreja dentre estes destacamos dois. O primeiro desafio, foi apontado pelo Papa Francisco no segundo capítulo de sua Exortação Apostólica Evangelii Gaudium (EG), na qual ele afirma que o nosso tempo vive uma profunda crise no compromisso comunitário. Um outro desafio diz respeito ao diálogo que mesmo com as muitas investidas, desde o Concílio até o Papa Francisco com sua prática pastoral, ainda caminha em passos lentos em muitos contextos da Igreja. O diálogo é fundamental de uma Igreja que se constitui “em saída” e o diálogo com a cul-
tura, as religiões e ecumênico faz parte da nova evangelização. Entretanto, se nos fecharmos a ele corremos o risco de “limitarmos” a universalidade do mandato do Senhor. A partir desses desafios é essencial que se compreenda cada sujeito da ação evangelizadora como um instrumento da comunicação de Deus Trindade que é a origem da missão. Todavia, a missão exige um caminho de superação do individualismo. Ela nos desafia a traçar caminhos de comunhão, de cooperação dentro dos três âmbitos: da comunidade, da sociedade e da proposta ad gentes. Isso exige de todos os membros da Igreja, desde o ministério ordenado até cada fiel, uma necessária abertura ao Espírito que une os diversos carismas pelo bem da Igreja como nos lembra São Paulo (1 Cor 12, 4-20). Desse modo, acreditamos ser verdadeiramente necessário que a Igreja busque um caminho de sinodalidade, aquele inspirado pelo Espírito no Concílio e retomado por Francisco, ou seja o desejo profundo de caminhar juntos em saída missionária. Na vivência da unidade comunitária surge sempre a abertura para o diálogo, visto que é próprio da comunicação o dialogar, nos caminhos da missão é salutar o encontro com o diferente, com o novo que há em cada pessoa, situação, realidade, etc. Na missão é necessário tirar as sandálias, desarmar-se de todo o preconceito e tocar, sentir, viver a realidade do outro. Considerando tudo o que dissemos, vemos que diante de uma sociedade que “muito informa, comunica”, mas, muitas vezes não sabe ou compreende o que comunica, a Igreja é chamada a comunicar com sua vida o Evangelho, sendo instrumento da comunicação de Deus, para que acolhendo esta comunicação do Senhor, cada cristão compreenda sua missão de batizado e assuma mais consciente a proposta do Reino de Deus sendo sinal de comunhão à luz da Santíssima Trindade em cada contexto que está inserido na sociedade. Deus se comunica sendo comunhão que reaviva e impulsiona a Igreja através da Missão.
Arquidiocese em Notícias • Maio • 19
Renilde de Castro Queiroz Souza
Mulher, mãe, educadora e serva de Deus Nascida no interior do município de Tefé, no vilarejo São Francisco do Catuá, em 1954, Renilde é a mais velha dos oito filhos de Raimundo Alves de Queiroz e Francisca de Castro. Aos 7 anos foi morar com uma de suas tias na cidade de Tefé, para estudar no Colégio Santa Tereza, administrado pelas irmãs Franciscanas Missionárias de Maria, com ajuda dos padres Espiritanos, missionários com grande atuação neste município. O sistema de educação envolvia tudo, formação pessoal, princípios básicos com valores de família, de fé, de vida, formação completa que ensinava também a cozinhar, cuidar de horta, aplicar injeção e magistério. Seus pais sempre foram muito católicos e, depois com a formação junto aos padres e às freiras, ela continuou nos caminhos da fé e devoção a Santa Tereza D’Avila, sua madrinha, e participava de diversas atividades religiosas que sempre ocorriam e envolviam cada vez mais Renilde e seus amigos da escola. Tinha muito interesse em estudar e se formar para poder levar seus pais e irmãos para a cidade. E quando começou a trabalhar ela conseguiu levar toda a sua família para Tefé e seus irmãos tiveram também a oportunidade de estudar. Aos 17 anos se tornou professora de língua portuguesa, pois os que se destacavam em seu colégio eram convidados a dar aula e recebiam técnicas de ensino. Com o passar dos anos, através do Projeto Rondon que chegou em Tefé, fez o curso de licenciatura curta nas áreas de língua portuguesa e inglesa, era uma formação superior pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Foi professora de português, inglês e educação artística. Também trabalhou como secretária e bibliotecária da Escola Santa Tereza. Após algum tempo, observando sua atuação, consideraram que ela tinha o perfil de gestora e, então se tornou diretora da Escola Frei André da Costa, a maior escola de Tefé, e assim foi por 18 anos. Sempre contou o apoio das irmãs nas questões administrativas, de projetos, prestação de contas, dentre outras. Na Paróquia Santa Tereza, foi catequista de crianças, da Primeira Eucaristia e Crisma, fez diversos trabalhos pastorais e foi secretária paroquial.
Casou aos 17 anos com João Amilton e teve três filhos: Elen, Janrinaldo, Marcelo. Seu esposo também era professor e católico, o que permitiu que formassem uma família estruturada com possibilidade de encaminhar seus filhos para ética, moral e boa formação cultural e religiosa. Em 1989, teve a infelicidade de perder seu esposo em um acidente de carro, mas seguiu firme dando todo o suporte a seus filhos, mesmo tendo que fazer algumas renúncias, mas valeu a pena pois os três filhos estão bem encaminhados e seguiram as profissões de promotora de justiça do Amazonas, advogado, e administrador de empresas. São casados e deram-lhe quatro netos, hoje nas idades de 11, 10, 7 e 1 ano. Por tudo isso se considera muito feliz, pois vê seu esforço gerando esse resultado. Isso a faz de Renilde muito orgulhosa e grata a Deus. De 1971 a 1976, Renilde trabalhou também no Movimento de Educação de Base (MEB), cujo objetivo levar a educação a todo o interior da Prelazia de Tefé, pois havia muita gente que precisava ser alfabetizado e esta ação era feita através de aulas radiofônicas transmitidas pela Rádio Educação Rural de Tefé. Também ocorriam aulas e encontros para formar os monitores das escolas, pessoas que já sabiam ler e recebiam as orientações para transmitir os conhecimentos recebidos ao povo das comunidades. A equipe do MEB recebia formação para supervisionar as escolas e realizava viagens pelo interior para verificar o andamento e esclarecer as dúvidas. “Viajávamos de Tefé por todo o interior, pelo rio Japurá, Solimões, Maraã, Juruá até Itamarati. Foi uma experiência rica e gratificante ao ver os resultados alcançados: diminuir o analfabetismo na região”, relatou. Em 1991, Renilde conseguiu uma remoção e veio para Manaus, e foi trabalhar como gestora no Colégio Gilberto Mestrinho, no bairro do Quarenta. Ainda fez a faculdade de direito,
Foto: Arquivo Renilde
Ana Paula Lourenço
mas não quis exercer a profissão pelas limitações que o sistema possui e atrapalha a resolução de processos, principalmente daqueles que muito precisam, porém usa seus conhecimentos para orientar as pessoas a buscarem seus direitos. Aposentou-se quando chegou o tempo, aos 50 anos, e passou a dedicar-se a seus filhos, netos e ao trabalho na Igreja. Como morava no bairro Cachoeirinha, frequentava a Igreja Santa Rita e lá encontrou as irmãs Franciscanas Missionárias que atuam em Manaus. Foi apresentada à Irmã Cecília que trabalhava na Pastoral da Saúde e com ela iniciou seu trabalho nesta pastoral, sobretudo dando apoio administrativo para os projetos. Também foi um pouco catequista. Depois ajudou a Pastoral da Saúde Arquidiocesana, com a Irmã Cecília, nos projetos sociais. Em 2002 compôs a equipe que recomeçou o trabalho da Cáritas de Manaus, a pedido de Dom Luís. Depois passou a atuar na Coordenação de Pastoral e lá está há 18 anos como voluntária. Renilde relata que na Coordenação de Pastoral Arquidiocesana é dado o apoio a todas as linhas de ação da Arquidiocese, mas o que mais marca é o trabalho para organizar eventos grandes como a Campanha da Fraternidade e Pentecostes. “É muito trabalhoso mas o resultado enche a todos os envolvidos de alegria. A gente conta com a ajudar de muita gente das comunidades e coordenadores dos setores e os frutos são todos da Arquidiocese”, destacou. Também ajuda algumas pessoas carentes que vão à coordenação pedir auxílio. Na maioria das vezes são orientações quanto aos direitos básicos delas e encaminhamentos para onde elas devem ir e com quem falar. “Isso tudo nos deixa bem como pessoas, poder ajudar o próximo. A gente se envolve, pois sei como é duro vir do interior tentar a vida aqui e a gente ajuda para que as pessoas tenham alguma perspectiva”, afirmou. “O trabalho voluntário me dá muito prazer porque Deus me deu a graça de gozar de saúde e poder ainda contribuir com as coisas de Deus, da Igreja de Manaus. Eu me sinto muito agradecida a Ele e à formação que eu recebi das irmãs e dos padres em Tefé, pela formação integral que recebi e valeu pra vida toda”, destacou Renilde que hoje, aos 63 anos, ainda goza de muita saúde para se doar para Deus.
Foto: Divulgação
Igreja de Manaus realiza ação para dar assistência aos índios venezuelanos que migraram para Manaus Texto e fotos: Ana Paula Lourenço
Diante a situação de extrema miséria vivida pelos indígenas da etnia Warao, do nordeste da Venezuela, que migraram recentemente para Manaus em busca de sobrevivência, a Cáritas em parceria com a Catedral Metropolitana, Pastoral do Migrante, Faculdade de Medicina e de Enfermagem da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e membros da Igreja Presbiteriana realizaram no último dia 15 de abril, véspera da Páscoa, uma ação de assistência às 35 famílias que se abrigam em casarões do centro de Manaus e passam por inúmeras dificuldades e enfrentam sérios problemas de saúde. Na ocasião, houve um almoço festivo oferecido com muito pela Comunidade Católica Hallel para os índios que aceitaram o convite e foram buscar uma assistência. Também foram distribuídos para eles alguns donativos arrecadados. A ação ocorreu nas dependências da Igreja dos Remédios e foram convocados a participar um grupo de pediatras, clínicos gerais, enfermeiros e alunos de enfermagem para fazerem uma avaliação clínica nos indígenas venezuelanos. Havia crianças doentes e os de colo se encontravam em situação de maior vulnerabilidade. Dentre eles um bebê estava tão debilitado que, acompanhado de sua mãe, foi levado a um hospital para receber cuidados emergenciais. Os médicos fizeram o possível para dar encaminhamento ao tratamento com medicações de base que levaram para a ação e outros foram encaminhados ao Serviço de Pronto Atendimento (SPA). Segundo o padre Hudson Ribeiro, existe um grupo grande na rodoviária, cerca de 370 abrigados na rua. Um outro grupo está nas ruas do centro e morando em quatros dentro de casarões na Rua Quintino Bocaiuva e pagam cerca de 10 a 30 reais por pessoa, por dia, e por isso precisam ir pra rua mendigar para conseguir esse dinheiro. No dia 4 de abril, padre Hudson, Dom Sergio Castriani e parceiros fizeram uma visita aos casarões para conhecer a situação deles. Lá identificaram que há um grande número de pessoas necessitadas de atendimento médico, em especial as crianças que tinham problemas de pele, catapora, conjuntivite, algumas com problemas pulmonares. Diante disso, a equipe acionou os órgãos competentes para prestarem alguma assistência. E também para tentar ajudá-los estão sendo realizadas algumas atividades relacionadas a verificar quais os direitos fundamentais desse grupo de índios. Nesta visita, Dom Sérgio afirmou que a Igreja não pode dormir tranquila diante do drama desses indígenas nas ruas do centro da cidade. Ao presenciar a situação destas famílias, a Arquidiocese liberou um recurso para prover as necessidades imediatas, que ajudam a dar
Almoço no Mosteiro São Damião No dia 17 de abril, Dom Sergio realizou uma visita ao mosteiro São Damião, acompanhado do padre diocesano Charles Cunha e padre jesuíta Adilson Santos que participaram de um almoço de Páscoa preparado pelas Irmãs Clarissas Capuchinhas Sacramentárias.
Nomeado novo bispo da Prelazia de Itacoatiara – José Ionilton Lisboa de Oliveira
início às ações da Cáritas junto às 168 pessoas monitoradas, cerca de 35 famílias. “A partir do momento que tivermos um dado geral sobre a saúde dessa população monitorada, vamos encaminhar um relatório às autoridades públicas locais, e ao Ministério Público”, afirmou padre Hudson.
O Papa Francisco nomeou, na manhã do dia 19/4, o mais novo bispo da Prelazia de Itacoatiara, o monsenhor José Ionilton Lisboa de Oliveira. Ele pertence à Congregação dos Padres Vocacionistas – Sociedade das Divinas Vocações (SDV) e atualmente é vigário da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Ranchão do Jacuípe, na Arquidiocese de Feira de Santana-Bahia. Esta prelazia estava vacante desde junho de 2016, quando faleceu Dom Carillo Gritti, que esteve a frente da Igreja de Itacoatiara por 16 anos. Monsenhor José Ionilton Lisboa de Oliveira nasceu em 9 de março de 1962, na Fazenda Chã, em Araci-Bahia, filho de Antônia Pinheiro Oliveira e Alfredo Lisboa de Oliveira. Em 1983 e 1984 participou do Curso de Conscientização Vocacional realizado pela Congregação Vocacionista em Araci e entrou no Vocacionário da Congregação, em Vitória da Conquista (BA). Fez o noviciato em 1984 e professou os primeiros votos em 1986 e em 1990 fez seus fotos perpétuos. Foi ordenado presbítero no ano de 1992, na Paróquia Nossa Senhora da Conceição do Raso, em Araci (BA). Na congregação tem grande histórico de animador e educador vocacional, foi ecônomo e provincial, secretário e redator da revista Vocacional Espírito. Já atuou como vigário paroquial nas paróquias Nossa Senhora da Conceição e São Justino, do Rio de Janeiro-RJ; Nossa Senhora da Conceição, em Riachão do Jacuípe-Bahia; Nossa Senhora Aparecida, em Vitória da Conquista-Bahia. Também foi pároco na Paroquia Nossa Senhora da Boa Hora e São Roque, em Campo Brito-Sergipe; e atualmente na Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Ranchão do Jacuípe, na Arquidiocese de Feira de Santana-Bahia. E por três vezes foi membro da diretoria da Conferência dos Religiosos do Brasil – Regional Bahia/Sergipe.
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. Área Missionária Santa Mônica . Comunidade São Francisco – Careiro da Várzea . Comunidade São José Operário – Janauacá . Paróquia Sagrado Coração de Jesus . Paróquia N. Sra. do Perpétuo Socorro – Educandos . Com. N. Sra. Aparecida – Ramal Jutaí – Cacau Pirêra . Paróquia Nossa Senhora de Nazaré . Com. Jesus de Nazaré – Paróquia N. Sra. de Nazaré . Com. Santo Antônio – Paróquia N. Sra. de Nazaré . Paróquia Cristo Rei . Com. N. Senhora do Rosário – Paróquia Cristo Rei . Com. São Luiz Gonzaga – Paróquia Cristo Rei . Com. Santa Izabel da Hungria – Paróquia Cristo Rei . Comunidade Bom Pastor – Paróquia Cristo Rei . Maristas de Manaus . Terço dos homens . Paróquia N. Senhora Aparecida – Rio Preto da Eva . Paróquia São Pedro – Rio Preto da Eva . Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Praça 14
Avanço das obras da reforma da Rádio Rio Mar
. Paróquia Nossa Senhora da Glória . Área Miss. Sta. Margarida – Com. Santo Antônio . Paróquia Divino Espírito Santo . Paróquia Nossa Senhora dos Remédios . Santuário Nossa Senhora Aparecida . Área Missionária João Paulo ll . Catedral Metropolitana de Manaus . Com. São Miguel – Área Miss. N. Sra. Aparecida . Com. Menino Jesus – Área Miss. N. Sra. Aparecida . Com. N. Senhora Rainha da Paz – Rio Preto da Eva . Com. São Francisco de Assis – Rio Preto da Eva . Comunidade Santa Luzia – Rio Preto da Eva . Paróquia Cristo Redentor . Paróquia Sagrado Coração de Jesus . Paróquia Santo Afonso e Comunidades . VIPROCAM – Capuchinhos . Congregação de Nossa Senhora . Irmãs Dorotéias . Colégio Santa Dorotéia . PIME . Área Missionária Santa Helena e 11 comunidades . Paróquia São Raimundo . Área Missionária N. Senhora Aparecida – Cacau Pirêra
. Área Miss. N. Sra. Aparecida – Com. Divino Espírito Santo . Área Miss. N. Sra. Aparecida – Comunidade Santana . Irmãs Discípulas do Divino Mestre . Paróquia Santa Rita de Cássia . Área Miss. Família de Nazaré – Com. Sag. Coração de Jesus . Província Mãe da Providência . Com. N. Sra. de Fátima – Área Miss. N. Sra. Aparecida . Área Missionária Maria Imaculada . Paróquia Nossa Senhora do Rosário . Colégio Santa Teresinha . Área Missionária N. Sra. do Rosário . Paróquia N. Sra. do Carmo . Organização das Irmãs de São José CHAM . Irmãs Sagrada Família de Spoleto . Associação N. Sra. do Carmo (Carmelitas) . Casa Maria da Paixão (Aliança de Misericórdia) . Centro de Treinamento Maromba . Sociedade dos Padres Palotinos . Comunidade N. Sra. de Fátima – Iranduba . Paróquia Rainha dos Apóstolos e comunidades . Área Missionária São José XXlll – Pau Rosa . Área Missionária Cidade de Deus . Irmãs Missionária Servas do Espírito Santo . Irmãs Paulinas . Instituto Loudrinas do Nordeste . Paróquia São Pedro Apóstolo e comunidades . Área Miss. Família de Nazaré – Com. S. Fco. de Assis . Instituto Religioso Missionário da Consolata . Área Missionária Santa Margarida de Cortona
MAIO 2017 DATA
ATIVIDADE
HORÁRIO
LOCAL
INFORMAÇÕES
1
Translado da Imagem de São José Operário da Paróquia Zona Leste para o Santuário – Centro
7h
Paróquia São José Operário Rua Paracuúba 178 – São José Operário
Secretaria Paroquial (92) 3639-3923 Secretaria do Santuário (92) 3232-4464
1
Festa de São José Operário – Santuário (Centro) Procissão e missa
17h30
Santuário de São José Operário Rua Visconde de Porto Alegre, no 820 – Centro
Secretaria Paroquial (92) 3232-4464
1
Festa de São José Operário – Setor São José Leste
17h
Paróquia São José Operário – São José 1 Rua Paracuúba 178 – São José Operário
Secretaria Paroquial (92) 3639-3923
3
Ciclo Mariano – Maria Discípula, profetiza e missionária Assessores: Pe. Vanthuy Neto e Ir. Maria Couto
19h às 21h
Centro Comunitário do Santuário de N. Sra. Aparecida Rua Coronel Salgado, 87 – Aparecida
Serviço Inaciano/Manaus (92) 98168-8607 (Ivone) (92) 99102-6810 (Telma)
5
Festa de Santo Ângelo – Procissão e missa solene
17h
Av. Presidente Vargas, 1 – Centro – Novo Airão
Secretaria Paroquial (92) 99512-1280
6
Envio de Ministros na Paróquia Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos
19h
Igreja Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos Rua Washington Luiz, 55 – Conj. Dom Pedro I
Secretaria Paroquial (92) 3656-5445
13
Missa de 30 anos da Pastoral da Criança
16h
Santuário de Nossa Senhora Aparecida Rua Alexandre Amorim, no 341 – Aparecida
Secretaria Paroquial (92) 3633-4759
13
Festa de Nossa Senhora de Fátima – Santuário Carreata e missa
Carreata – 16h Missa – 18h
Saída do Santuário Nossa Senhora de Fátima Av. Tarumã – Praça 14 de Janeiro
Secretaria Paroquial (92) 3234-3312
13
Festa de Nossa Senhora de Fátima – Santuário Procissão e missa saindo da igreja de São Sebastião
19h
Saindo da Paróquia São Sebastião – Rua 10 de Julho – Centro
Secretaria Paroquial (92) 3234-3312
13
Carreata e Benção dos veículos, Festa de Nossa Senhora de Fátima – Careiro Castanho
5h
Paróquia Nossa Senhora de Fátima Rua Mamori, 106 – Centro – Careiro Castanho
Secretaria Paroquial (92) 99427-1902
13
Procissão e missa, Festa de Nossa Senhora de Fátima – Careiro Castanho
18h
Fórum de Justiça do Careiro Castanho Rua 1º de Janeiro, s/nº – Centro – Careiro Castanho
Secretaria Paroquial (92) 99427-1902
19 e 20
Seminário – Ministro Extraordinário da Eucaristia e da Palavra
19 – 14h às 17h 20 – 9h às 12h
Auditório Paulinas Livraria Av. Sete de Setembro, 665 – Centro
Paulinas Livraria (92) 3633-4251
19 a 21
Jornada de Espiritualidade Inaciana para Jovens
19 – 18h 20, 21 – 8h às 18h
A definir
Casa Magis Manaus (92) 99122-6607 / (92) 99451-986
22
Festa de Santa Rita de Cassia Paróquia Procissão e missa
17h
Paróquia Santa Rita de Cassia Av. Carvalho Leal, 931 – Cachoeirinha
Secretaria Paroquial (92) 3633-3475
22
Festa de Santa Rita de Cassia – Área Missionária Procissão e missa
19h
Beco F – Comunidade São Francisco das Chagas
Coordenador de Pastoral da Área (92) 99215-3632
24
Festa de Nossa Senhora Auxiliadora Procissão e missa
18h
Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora Av. C, 528 – Alvorada
Secretaria Paroquial N. Sra. Auxiliadora (92) 3238-0937
27 e 28
Jornada da Comunicação
8h às 17h30 (sábado) 7h30 (Missa na Catedral)
Paróquia São Sebastião – Rua Tapajós, nº 54 – Centro
Pastoral da Comunicação Arquidiocesana (92) 99286-5543 Ascom Arquidiocese (92) 3198-0919 Coordenação de Pastoral (92)3212-9029
28
Encontro dos Crismandos com os Bispos
14h
Studio 5 Av. General Rodrigo Otávio, 3555 – Crespo
Pastoral Vocacional (92) 99216-8042 Esther
28
Inauguração da Igreja de Nossa Senhora de Guadalupe da Área Missionária Santa Mônica
18h
Comunidade Santa Mônica – Rua Prof. Manuel Belém (esquina coma Rua Arari), s/nº – Conjunto Manôa – Cidade Nova
Secretaria Paroquial (92) 3581-3895
28
Consagração da Imagem de Nossa Senhora Aparecida Presidente Figueiredo
19h
Praça da Vitória – Av. Sucupira, 91 – Centro Presidente Figueiredo
Secretaria Paroquial (92) 3342-2198