Arquidiocese em Notícias - 142 Edição - Agosto 2017

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Informativo da Arquidiocese de Manaus • Ano 16 • Nº 142 – Agosto 2017

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Remetente: Rua José Clemente, 500 – Centro – CEP: 69.010-070 – Manaus-AM

D. Luiz Soares Vieira

Obediente ao chamado de Deus

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Peregrinação ao Santuário de N. Sra. Aparecida

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E• X• P• E• D•I•E •N •T• E ARQUIDIOCESE EM NOTÍCIAS É O INFORMATIVO DA ARQUIDIOCESE DE MANAUS

CONSELHO EDITORIAL Dom Sergio Castriani Dom José Albuquerque Dom Tadeu Canavarros Pe. Geraldo Ferreira Bendaham Pe. Charles Cunha Adriana Ribeiro Ana Paula Lourenço

Arcebispo Metropolitano de Manaus Bispo Auxiliar Bispo Auxiliar Coordenador de Pastoral Diretor Administrativo da Fundação Rio Mar Relações Públicas Jornalista – MTB 060 AM

Diagramação Epifânio Leão Revisão Ana Paula Lourenço e Ivaneide Lima Tiragem Periodicidade Impressão Abrangência

6.000 exemplares Mensal Gráfica Amazonas Em toda a área de atuação da Arquidiocese de Manaus (Careiro, Careiro da Várzea, Iranduba, Manaus, Manaquiri, Novo Airão, Presidente Figueiredo e Rio Preto da Eva), Dioceses do Amazonas (Alto Solimões, Borba, Coari, Itacoatiara, Parintins, São Gabriel da Cachoeira e Tefé) e Regionais da CNBB

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2 • Agosto • Arquidiocese em Notícias

Graça e Paz para você e tua comunidade. O mês de agosto é um tempo favorável, no qual a Igreja convida todos a refletir a própria vocação. Deus na sua infinita bondade nos chamou à vida por amor. Portanto, refletir sobre vocação, é tomar consciência que nenhuma existência humana é banal. Cada vida é única, e carrega em si um “dizer de Deus” ao mundo. E o ser humano somente alcança a sua realização plena, na medida em que descobre o seu chamado, o “para que” estar aqui. Papa Francisco diz que o cristão é chamado a deixar pegadas na história. De fato, ninguém nasce para ser uma página em branco. O ser humano nasceu para escrever uma história. E diga-se de passagem, uma história que vale a pena ser lida. As Sagradas Escrituras presenteiam a todos aqueles que a procuram na fé, com relatos de pessoas que fizeram de suas vidas, uma vocação. E quando a vida é transformada em vocação, ela fica na memória. Assim aconteceu com Moisés que atendeu o chamado de Deus para libertar o seu povo da escravidão no Egito. Assim aconteceu com Nossa Senhora que atendeu o chamado de Deus para ser a serva do Senhor sendo a mãe do Salvador e da Igreja. Assim aconteceu com Pedro que deixou tudo para seguir Jesus. E assim acontece com todo aquele que escuta a voz de Deus deixando sua vida ser transformada. Neste edição, a equipe do Informativo “Arquidiocese em Notícias” faz um chamado a todos os católicos para que ajudem a Rádio Rio Mar FM a ser instrumento em prol da evangelização. É preciso que mais e mais católicos tornem-se amigos da Fundação Rio Mar, para que a nossa Igreja continue sua missão de anunciar o Evangelho a todos, especialmente aos mais pobres. Nossa Igreja conta com você, torne-se também um evangelizador através dos meios de comunicação ajudando a Rádio Rio Mar mensalmente. Uma ótima leitura pra você.

Pe. Charles Cunha Dir. Superint. da Fundação Rio Mar

Cada vida é única, e carrega em si um “dizer de Deus” ao mundo


Caros leitores e leitoras, Já chegamos ao oitavo mês, o segundo deste semestre e já sentimos no ar mais um final de ano que se aproxima. Muitas coisas que havíamos planejado para este ano não vão acontecer. É bom parar um pouco, avaliar nossas ações e ver onde é possível melhorar. Saber avaliar é necessário. Olhando para trás temos muitos motivos para dar graças a Deus. Neste ano já aconteceram tantas coisas, alguma boas, outras nem tanto. Lembro apenas algumas. Logo no início do ano fomos surpreendidos com a rebelião nos presídios e as notícias dos horrores que aconteceram em Manaus correram o mundo. A nossa pastoral carcerária foi uma das primeiras instituições a reagir com uma nota que colocava de maneira simples e sucinta a situação dos encarcerados e pedia que se assumissem as responsabilidades colocando a terceirização dos serviços penitenciários como causa principal do caos que se instaurou. Neste momento foi bom ter uma pastoral organizada que com muita dificuldade vai fazendo o seu caminho de solidariedade e de verdadeira libertação. Infelizmente nada mudou, mas os membros da pastoral continuam fazendo o impossível para estar junto aos presos e suas famílias, pois a simples existência desta pastoral já é um sinal do Reino. No domingo de ramos, ao final da missa, o pároco da Catedral teve uma visita. Um grupo de indígenas venezuelanos formado por crianças, jovens, adultos e idosos permaneceu no fundo da igreja e pediu alimento e roupa. Contaram a situação e queriam ajuda. Quando perguntados onde moravam disseram que estavam pagando aluguel em casas velhas no centro da cidade. O padre então combinou uma visita para conhecê-los melhor e ver como ajudar. E assim foi feito. Depois de muitas peripécias, no início de julho eles puderam ir para alojamentos mais dignos e menos insalubres. Partilha, generosidade são sinais de que Deus não abandona o seu povo. Neste ano, no início tivemos muitas transferências de padres. Algumas coisas foram bonitas de ver: a generosidade dos nossos presbíteros, a alegria com que foram acolhidos, a beleza da vida missionária, e a presença nas nossas comunidades de lideranças bem formadas e apaixonadas pela Igreja.

A Arquidiocese deu um show nos seus três eventos de massa desta ano: Abertura da Campanha da Fraternidade no Parque do Mindu, Pentecostes e Corpus Christi. E não cessamos de dar graças pela nossa emissora de rádio, a Rio Mar. A sua equipe de jornalismo, o apresentador do programa religioso e os de todos os outros programas estão se superando. A mexida no horário para que o Pe. Reginaldo Manzzoti pudesse entrar no ar mais cedo mostrou que quem manda é o ouvinte. Também a escolha das músicas na programação noturna é excelente. Estamos dando um testemunho de ser uma Igreja, casa e escola de comunhão, em saída e profundamente enraizada na realidade que a cerca. As pessoas envolvidas nestes eventos são católicos, batizados e crismados. Seu compromisso com a evangelização brota do desejo de responder ao apelo de Deus que vê o seu Povo, escuta seus clamores e desce para junto dele. Neste mês de agosto refletimos e rezamos esta realidade fundamental que é a vocação. O nosso relacionamento com Deus tem uma estrutura fundamental que é vocacional. Somos chamados a viver e a nossa vida é uma resposta. A vida começa e se firma numa família que marca toda a nossa caminhada terrena. Num determinado momento da vida somos chamados a iniciar uma nova família, pelo sacramento do matrimônio. Para que o amor de Deus seja conhecido, há homens e mulheres que se consagram a viver este amor já aqui na terra, são os religiosos e as religiosas, que são uma luz no meio do povo. E para servir o Povo de Deus como pastores que dando a vida pelo rebanho o alimentam com o pão eucarístico fazendo memória da morte e ressurreição de Jesus, o Senhor chama homens para o sacerdócio ministerial. Jesus ordenou a seus discípulos que pedissem operários para a messe. Eles sempre serão poucos e por isso neste mês rezamos pelas vocações especialmente pelas vocações à vida consagrada e ao sacerdócio. E como necessitamos sempre de alguém que nos ajude a crescer na fé, temos no último domingo de agosto o dia do catequista. Que Deus nos abençoe a todos e nos ajude a viver a nossa vocação e assim encontremos o caminho da felicidade.

Dom Sergio Eduardo Castriani Arcebispo de Manaus

Neste mês de agosto refletimos e rezamos esta realidade fundamental que é a vocação. O nosso relacionamento com Deus tem uma estrutura fundamental que é vocacional.

Cúria Arquidiocesana

Quadro Informativo Mensal – junho/julho 2017 PROVISÃO DATA NOME MUNUS 19/06/2017 Pe. Prashanth Kumar Pothireddy, Pime Vigário Paroquial 02/07/2017 Pe. Daniel Curnis, Pime Pároco NOMEAÇÃO COORDENAÇÃO PASTORAL CARCERÁRIA ASSIST. ECLESIÁSTICO PASTORAL CARCERÁRIA Maria de Nazaré Saraiva Alcântara – Coordenadora Pe. Gianni Poli, Diocese de Trento/Itália Marluce da Costa Sousa – Vice-coordenadora Maria das Graças Simões – Secretária Zarete Socorro Vaz Pereira – Tesoureira NOMEAÇÃO – CONSELHO PRESBITERAL – DURAÇÃO: 2 ANOS – DATA: 06/07/2017 MEMBROS NATOS MEMBROS NOMEADOS Dom Sergio Eduardo Castriani Pe. Marco Antônio Cardoso da Silva Dom José Albuquerque de Araújo Pe. Gennaro Tesauro Dom Edmilson Tadeu Canavarros dos Santos Fr. Paulo Xavier Ribeiro Pe. Geraldo Ferreira Bendaham Pe. Charles Cunha da Silva Pe. Zenildo Lima da Silva

PARÓQUIA/ÁREA MISSIONÁRIA Paróquia Nossa Senhora de Nazaré Paróquia Nossa Senhora de Nazaré COORDENAÇÃO PASTORAL DO MENOR ORIENT. ESPIRITUAL PASTORAL DO MENOR Ana Maria da Silva Soares – Coordenadora Pe. Ronaldo Mendonça de Oliveira, CSsR Carlos Alberto dos Santos Faustino – Vice-coordenador Frank Gilney de Oliveira Sena – Secretário

MEMBROS ELEITOS Pe. José Alcimar de Souza Araújo Pe. Danival de Oliveira Lopes Pe. Nelson Taffarel Pe. Joaquim Hudson de Souza Ribeiro Pe. Sadi Cordeiro da Silva Pe. Manoel Rubson Balieiro Vilhena Pe. Walter Borghesi Pe. Carmelo Rivera Amezquita

SUPLENTES Pe. Claudi Gonçalves da Silva Pe. José Carlos Sabino de Andrade Pe. Orlando Gonçalves Batista

NOMEAÇÃO – COMISSÃO CENTRAL DA X APA Dom Sergio Eduardo Castriani, Pe. Geraldo Ferreira Bendaham, Pe. Zenildo Lima da Silva, Diac. José Torres dos Santos, Ir. Irene Tondim, Sr. Carlos André Barros da Conceição

Arquidiocese em Notícias • Agosto • 3


Peregrinação à Casa da Mãe Aparecida emociona e fortalece a fé de romeiros de Manaus

Texto e fotos: Ana Paula Lourenço

Por ocasião dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, por três pescadores do Rio Paraíba, em São Paulo, a Arquidiocese de Manaus promoveu uma romaria ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida, entre os dias 12 e 17 de julho, com 91 peregrinos que viveram momentos inesquecíveis e de convívio fraterno, sempre sob os olhos atentos e carinhosos do arcebispo de Manaus, Dom Sergio Castriani, e seu bispo auxiliar, Dom José Albuquerque. Segundo o arcebispo, a Arquidiocese esteve representando o povo de Deus, recomendando à Nossa Senhora a Igreja de Manaus. “Estivemos em Aparecida em nome do povo de Manaus nesta peregrinação oficial da Arquidiocese de Manaus pelos 300 anos do encontro da Imagem. Os dois bispos e os fiéis estiveram em romaria para agradecer pelas graças recebidas por Maria e pedir a ela proteção para as nossas Igrejas, para nossas casas, nossas famílias, para todos. Maria, mãe de Deus, ela cuida da Igreja pois essa é sua missão, pois Jesus entregou sua Igreja a ela na Cruz e pediu para que ela cuidasse de nós”, explicou Dom Sergio. A romaria iniciou pelo mosteiro da Sagrada Face, em Roseira-SP, lugar que está aos cuidados dos padres pertencentes à congregação Oblatos de Cristo Sacerdote. Na ocasião, conheceram a pintura da sagrada face feita por Pe. Januário Baleeiro de Jesus e Silva, nascido em Fonte Boa, Amazonas, e o milagre do aparecimento da face de Cristo idêntica ao do santo sudário no verso da pintura. Já em Aparecida, no dia 13 de julho, a caminho da Marina Recanto Rio Paraíba, os peregrinos fizeram uma pausa na Capela São Geraldo para uma breve oração, e seguiram para um passeio de balsa sobre o Rio Paraíba, local onde a imagem foi encontrada. Depois seguiram para o Santuário de Aparecida e visitaram os museus do santuário, a capela do santíssimo, viram a imagem original exposta na basílica. No Memorial da Devoção à Nossa Senhora Aparecida, um complexo anexo ao Santuário Nacional, foram ao Cine Padroeira para assistir o filme da história da devoção à santa e ao Museu de Cera, com mais de 60 esculturas que mostravam os

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milagres, os devotos, o restauro da imagem, dentre outros. E por fim, através de bondinhos aéreos, foram ao alto do Morro do Cruzeiro, na Torre do Mirante, à 30 metros de altura, que dá uma visão de 360 graus de toda a região, onde se tem uma vista privilegiada do Santuário e de toda a cidade de Aparecida. Na sexta-feira (14/7) foram a Campos do Jordão, a suíça brasileira, para conhecer a cidade e o Mosteiro Beneditino São João. Sábado (15/7) visitaram a Canção Nova onde acontecia o Acampamento PHN, para jovens, e ao Santuário de São Frei Galvão, conheceram sua casa e o seu memorial onde estão registrados alguns milagres e muitas demonstrações de agradecimento às graças alcançadas pela intercessão do santo. No último dia de peregrinação, domingo (16/7), às 10h houve a missa presidida por Dom Sergio e concelebrada por Dom José. Para os peregrinos foi um importante momento, pois em meio a grande multidão que disputava espaço para participar da celebração, os romeiros de Manaus puderam ficar em um lugar reservado, junto ao altar, junto aos seus pastores que os acompanharam durante toda a viagem e visitas. Na homilia Dom Sergio disse que a palavra pode construir ou destruir a vida de pessoas, mas a Palavra de Deus transforma as nossas vidas e Jesus, verbo divino que se fez carne em Maria, veio até nós, e ele disse para sermos sementes do bem na terra, por isso devemos ser ministros da Palavra de Deus. O arcebispo também destacou que no dia dedicado à Maria, com o nome de Nossa Senhora do Carmo, lembramos que ela disse sim, foi obediente e continuou meditando a palavra de Deus em seu coração, e nós devemos estar agradecidos a Deus por nos falar e devemos viver a Palavra e pela Palavra que é Jesus Cristo e nossa vida seja uma resposta. “Celebramos a santa missa no domingo, coroando com muitas bênçãos a nossa peregrinação. Nós colocamos no altar todas as intenções pedidas e todo o povo de Deus da Arquidiocese de Manaus. Viemos para agradecer a Deus e à Nossa Senhora Aparecida neste ano em que louvamos pelos 300 anos de graças que veio por meio de Nossa Senhora Aparecida. Hoje louvo a Deus por ter ocorrido tudo conforme planejado e segundo a vontade de Deus. Nosso Arcebispo está muito satisfeito e realizado por

todas as celebrações e momentos de confraternização. Voltamos para as nossas casas com o coração cheio de alegria, sabendo que trouxemos para Aparecida um pouco da nossa Arquidiocese. Que Nossa Senhora continue nos abençoando e conduzindo-nos para seguirmos Jesus e cada um com sua vocação, ajudando a Igreja a evangelizar”, afirmou o bispo auxiliar Dom José. Ana Cruz, que foi para a Romaria com tudo pago pela Fundação Rio Mar, por ter sido escolhida dentre os contribuintes mais fiéis, realizou um grande sonho que era ir à Casa da Mãe Aparecida. “Foi um sonho e acho até que foi milagre, pois nunca pensei que um dia eu fosse viajar, pois esta é a primeira vez. A experiência está sendo maravilhosa. Não sei nem expressar verbalmente. Tudo me marcou, até o carinho e a gentileza que Dom José teve comigo”, afirmou Ana. A peregrina Rita Freitas também recebeu esta peregrinação como um presente de Deus. Ela queria ir à Casa da Mãe para agradecer pelas graças que teve pela intercessão dela como a cura de seu pé seriamente fraturado em abril de 2016, a cura de sua filha, dentre outras graças. “Em abril deste ano meu esposo chegou em casa com um envelope e disse que era meu presente do dia das mães. Foi uma emoção indescritível e mais ainda foi entrar na casa da mãe, como sempre sonhei. Um presente de Deus”, afirmou Rita, que também se alegrou ao ver os bispos tão humildes e junto de suas ovelhas, cuidando e estando toda a viagem ao lado dos peregrinos, inclusive na missa do dia 16, quando conseguiu que todos os romeiros de Manaus estivessem próximos ao altar em que ele presidia a missa. Ao término da peregrinação, horas antes do embarque para Manaus, houve uma bonita confraternização com homenagem à Dom Sergio por ser um pastor dedicado, acessível e paciente; e agradecimentos à empresa Paradise que preparou tudo com muito carinho e as sócias fizeram parte dos romeiros, cuidando e acompanhando tudo; e aos guias que permitiram visitas muito frutuosas permitindo conhecer locais santos e inspiradores da fé. Na certeza de que todos voltariam para as suas casas diferentes e com a fé renovada, Dom José pediu que levassem para todos de seu convívio as bênçãos recebidas.


A Liturgia e os meses temáticos Um dos maiores ganhos da reforma litúrgica do Concílio Vaticano II foi resgatar a Liturgia como memorial da Páscoa de Cristo, no coração da vida. Ao afirmar que a liturgia é memorial da Páscoa, o concílio estabelecia uma irrenunciável relação entre a Páscoa de Cristo e a páscoa do povo, ou seja, a memória litúrgica é memória do crucificado-ressuscitado e também memória da experiência pascal vivida pela Igreja. Com base neste eixo fundamental foi reformada toda a liturgia da Igreja, para ser fonte de vida espiritual. A reforma do Ano Litúrgico e do Calendário foi um empreendimento de inestimável valor, pois devolveu ao povo a mística do domingo como páscoa semanal e a mística da festa anual da páscoa. Conforme a expressão de Paulo VI, o ano litúrgico “goza de força sacramental e especial eficácia para alimentar a vida cristã”. Para fazer valer na Igreja tal novidade requerida pelo Concílio, faz-se necessário uma pedagogia pastoral e espiritual para que de fato a liturgia seja o cume para o qual tende a ação da Igreja e, ao mesmo tempo, fonte donde emana a sua força (cf SC 10). De tal maneira que a comunidade possa celebrar a sua vida, com todos os acontecimentos que lhe tocam mais de perto, à luz do memorial da páscoa do Cristo, sob a direção da Palavra viva de Deus. Talvez, por falta desta pedagogia e por falta de uma maior compreensão da natureza da liturgia e do próprio ano litúrgico, ganharam força na prática litúrgica da Igreja do Brasil a tendência a valorizar mais a reflexão de temas do que a linguagem simbólico-sacramental própria da Liturgia para fazer memória. Opta-se por temas, em vez de integrar os fatos concretos da vida no contexto celebrativo. Assim surgiram nos anos depois do Concílio os meses temáticos.

Em 1970, com o propósito de despertar nas comunidades a consciência da falta de vocações, o mês de agosto, ficou estabelecido como mês vocacional para se intensificar as orações e as ações em favor de todas as vocações. O mês de setembro, para nós católicos do Brasil, é o mês dedicado à Bíblia, desde 1971. Este mês foi escolhido como mês da Bíblia porque o dia 30 deste mês é memória de São Jerônimo e, desde 1947, o último domingo de setembro é considerado o dia da Bíblia. O mês de outubro que começa com a memória litúrgica de Santa Teresinha do Menino Jesus, Padroeira das Missões, e dedica o terceiro domingo como Jornada Mundial das Missões, é considerado na Igreja Católica do Brasil, como em todo o mundo, o ‘Mês das Missões’, utilizando os muitos subsídios que as Direções Nacionais das Obras Missionárias Pontifícias preparam para recordar o dever de todo batizado a cooperar na missão universal da Igreja com a oração e o apoio econômico. Além dos meses temáticos, há meses devocionais, que surgiram num tempo em que a devoção predominava em relação à liturgia: O mês de maio, que teve origem em Roma no século XVIII, para conter a imoralidade e infidelidade entre os estudantes de uma faculdade local. Por causa do feriado norte-americano de Dia das Mães, em Maio, os católicos usam esse tempo para relembrar o papel de Maria Santíssima como Mãe. Portanto, a devoção a Virgem Maria no mês de maio foca tanto no papel Dela como modelo para as mães cristãs, quanto em Sua perpétua castidade e pureza, e Sua fidelidade para com a vontade de Deus.

Irmã Cidinha Batista Discípula do Divino Mestre

Outubro é o mês do Rosário, devido ao aniversário da vitória da Batalha de Lepanto (Itália) e da festa de Nossa Senhora do Rosário no século XVII; no século XVIII, o Papa Leão XIII oficialmente dedicou o mês inteiro à devoção ao Santo Rosário. É importante lembrar que os meses temáticos, assim como os meses devocionais, não fazem parte do ano litúrgico nem estão escritos no calendário oficial da Igreja e que a liturgia dominical tem precedência sobre qualquer celebração temática. Os meses temáticos podem ser integrados nas celebrações, como parte da memória, mas nunca se sobrepondo a ela, que é, antes de tudo, profissão de fé, ação de graças e contemplação diante do mistério (cf. Guia Litúrgico pastoral p. 27). Para dar aos meses temáticos o seu justo lugar, é importante que a Equipe de Pastoral Litúrgica prepare bem a celebração. Na Missa, os “temas” podem ser lembrados no início, como recordação da vida, na homilia e nas preces dos fiéis (cf. Guia Litúrgico Pastoral p. 28). O canto final da celebração pode também ser um canto que faça referência à intenção do mês (vocações, bíblia, missão...). Como pode ser ainda um canto mariano. PREPARANDO O DIA DO SENHOR Sábado, às 7h15, no Programa Arquidiocese em Notícias Apresentação: Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre Ouça pela Rádio Rio Mar FM 103,5 / Rádio Castanho FM 103,3 radioriomarfm.com.br.

LEITURA LITÚRGICA DA PALAVRA – AGOSTO/2017 Domingo

Segunda

Terça

Quarta

S. Afonso M. de Ligório Ex 33,7-11;34,5b-9.28 Sl 102(103),6-13 (R/. 8a) Mt 13,36-43

6

Transfiguração do Senhor Dn 7,9-10.13-14 Sl 96(97),1-2.5-6.9 (R/. 1a.9a) 2Pd 1,16-19 Mt 17,1-9 19° Comum 1Rs 19,9ª.11-13a Sl 84 (85), 9ab-14 (R/. 8) Rm 9,1-5 Mt 14,22-33

13 20

Assunção de N. Senhora Ap 11,19a;12,1-6a.10ab Sl 44(45),10bc.11-12ab.16 (R/. 10b) 1Cor 15,20-27a Lc 1,39-56 21° Comum Is 22,19-23 Sl 137(138),1-3.6.8bc (R/. 8bc) Rm 11,33-36 Mt 16,13-20

27

7

S. Sisto II e comps. S Caetano Nm 11,4b-15 Sl 80(81),12-17 (R/. 2a) Mt 14,13-21

14

S. Maximiliano M. Kolbe Dt 10,12-22 Sl 147(148B),12-15.19-20 (R/. 12a) Mt 17,22-27 S. Pio X Jz 2,11-19 Sl 105(106),34-37.39-40.43ab.44 (R/. 4a) Mt 19,16-22 S. Agostinho 1Ts 1,1-5.8b-10 Sl 149,1-6a.9b (R/. 4a) Mt 23,13-22

21 28

S. Domingos Nm 12,1-13 Sl 50(51),3-7.12-13 (R/. cf. 3a) Mt 14,22-36

Dt 31,1-8 (Sl) Dt 32,3-4a.7-9.12 (R/. 9a) Mt 18,1-5.10.12-14

N. Senhora Rainha Is 9,1-6 Sl 112(113),1-8 (R/. 2) Lc 1,26-38

1

S. Eusébio de Vercelli, S. Pedro J. Eymard Ex 34,29-35 Sl 98(99),5-7.9 (R/. cf. 9c) Mt 13,44-46

8

S. Tereza Benedita da Cruz (Edith Sten) Nm 13,1-2.25-14,1.26-30.34-35 Sl 105(106),6-7a.13-14.21-23 (R/. 4a); Mt 15,21-28

15 22 29

Martírio de S. João Batista Jr 1,17-19 Sl 70(71),1-4a.5-6ab.15ab.17 (R/. 15a); Mc 6,17-29

Quinta

2 9

16

S. Estêvão da Hungria Dt 34,1-12 Sl 65(66),1-3a.5.16-17 (R/. cf. 20a.9a) Mt 18,15-20

23

S. Rosa de Lima 2Cor 10,17-11,12 Sl 148,1-2.11-13a.13c-14 (R/. Aleluia ou cf. 12a.13a) Mt 13,44-46 1Ts 2,9-13 Sl 138(139),7-12ab (R/. 1a) Mt 23,27-32

30

Sexta

3

Ex 40,16-21.34-38 Sl 83(84),3-6a.8a.11 (R/. 2) Mt 13,44-46

10

S. Lourenço 2Cor 9,6-10 Sl 111(112),1-2.5-9 (R/. 5a) Jo 12,24-26

Js 3,7-10a.11.13-17 Sl 113ª(114),1-6 (R/. Aleluia 3x) Mt 18,21-19,1

17 24

S. Bartolomeu, Apóstolo Ap 21,9b-14 Sl 144(145),10-13ab.17-18 (R/. cf. 12a); Jo 1,45-51

S. João M, Vianey Lv 23,1.4-11.15-16.27.34b-37 Sl 80(81),3-6ab.10-11ab (R/. 2a) Mt 13,54-58 S. Clara Dt 4,32-40 Sl 76(77),12-16.21 (R/. cf. 12a) Mt 16,24-28

Sábado

4 11 18

Js 24,1-13 Sl 135(136),1-3.16-18.21-22.24 (R/. Eterna é sua misericórdia) Mt 19,3-12 S. Luís de França, S. José de Calasanz Rt 1,1.3-6.14b-16.22 Sl 145(146),5-10 (R/. 2a) Mt 22,34-40

25

Dedicação da Basílica de S Maria Maior Lv 25.1.8-17 Sl 66(67),2-3.5.7-8 (R/. 4) Mt 14,1-12 S. Joana Francisca de Chantal Dt 6,4-13 Sl 17(18),2-4.47.51ab (R/. 2) Mt 17,14-20

Js 24,14-29 Sl 15(16),1-2a.5.7-8.11 (R/. cf. 5a) Mt 19,13-15

S. Maria no Sábado Rt 2,1-3.8-11;4,13-17 Sl 127(128),1-5 (R/. 4) Mt 23,1-12

5 12 19 26

31

1Ts 3,7-13 Sl 89(90),3-4.12-14.17 (R/. 14) Mt 24,42-51

Arquidiocese em Notícias • Agosto • 5


Missão

O chamado a uma vida missionária Ad’ gentes José Domingos D. Barão Sou missionário sacerdote católico, brasileiro. Nascido em 18 de julho de 1977, no Seringal Juruápuca, no alto Juruá, Estado do Amazonas. Aos 12 anos de Idade, eu, assim como toda a minha família, chegamos ao municipío de Tefé. Em outubro de 1998, foi realizado em meu município, as Santas Missões. Missionários vindo de diferentes lugares do Brasil e do exterior chegaram em Tefé para partilhar suas vidas conosco. Com eles, saíamos visitando a periferia do bairro de Santa Luzia e Santo Antônio, dando prioridade aos doentes e vulneráveis. Foi dessa experiência missionária que nasceu a minha vocação sacerdotal. Vendo aqueles missionários, vindo de lugares distantes, pensei dentro de mim: “não somos tão pobres que não possamos oferecer um pedaço de pão com os mais necessitados de outros continentes”. Por anos, nossa Igreja local recebeu muitos missionários. Senti que era hora de poder contribuir um pouco na missão de nosso Senhor na evangelização Ad’ gentes. No ano de 2004, conheci a Sociedade das Missões Estrangeiras (SME). Com a graça de Deus e a bênção de nosso Bispo Dom Sergio (até então bispo de Tefé), fui aceito para fazer uma formação junto à SME visando a missão Ad’ gentes como leigo. No ano de 2007, fui enviado à Honduras, América Central, no fim de 2007, fui enviado à Montreal, Canadá, no dia 30 de dezembro de 2008, cheguei ao Quênia para os estudos de Filosofia e Teologia. Fui ordenado Diácono no dia 26 de julho de 2015 por Dom Sergio que veio ao Quênia presidir a minha ordenação. No dia 26 de abril de 2015, fui ordenado sacerdote na Comunidade de Nossa Senhora de Fátima, na Área Missionária São Paulo Apóstolo, Nova Cidade, Manaus, também pelas mãos de Dom Sergio. Logo depois de minha ordenação, fui nomeado por meus superiores ao Quênia. Contando com os meus estudos, já estou no Quênia por quase 10 anos. Ao voltar a este país como sacerdote, fui designado como vigário a uma paróquia que está na fronteira do Quênia com Tanzania. A paróquia é uma área da tribo indígena Masai, composta por 20 comunidades de base no interior e zona rural. A mais distante está a 40 quilômetros. Os maiores desafios são as distâncias, as estradas, falta de pessoal para o trabalho de acompanhamento na catequeses e o idioma. Ainda com as dificuldades de comunicação, transporte, água e luz, sinto-me alegre em poder partilhar minha vida com esse povo simples: com eles, estou sendo evangelizado. Creio que ser missionário não se dá no fazer coisas, se dá no SER. Ser presença, ser ajuda, ser acolhida, ser bondade, ser solidário com

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Foto: Arquivo pessoal de José Domingos D. Barão

Sociedade das Missões Estrangeiras do Canadá, Nairobi, Quênia, África

os que sofrem, ser mão estendida a quem caiu, ser perdão a si próprio e aos outros, ser compassivo com a dor do outro. Desde que me tornei missionário pela a graça de Deus, tive a experiência de viver em Honduras e Canadá, assim como visitar a trabalhos diferentes países da Ásia, África e América Latina. Ainda que as culturas e línguas sejam desafiadoras nesses países, no Quênia temos diversidades de culturas bem diferentes das nossas. Com os mesmos desafio, todas elas nos convidam a ter um coração despojado, com ardor missionário, com o desejo de abrir a si mesmo, se doar ao povo que Deus nos recomendou. Encontrando Deus, elas encontram a felicidade. Nosso carisma é estar presente no meio deles: sendo um, nós somos Igreja, somos Cristo. Como missionários, somos um espelho de Jesus no meio do povo em que estamos. Esse mesmo povo quer ver em nosso testemunho de vida, elementos da pessoa de Jesus em cada um de nós. Elementos esses que não precisam palavras para expressar, pois os nossos atos falam por si mesmo. Na medida em que me torno um com aquele que nos acolhe, de uma forma simples, humilde, a satisfação é grande porque a gente se sente útil, se sente bem e acolhido e as pessoas começam a criar confiança na gente. Quando pensamos em ser missionários, muitos de nós, pensamos em sair para evangelizar. A surpresa da missão é que ao invés de evangelizar, acabamos sendo evangelizados por aqueles que evangelizamos. Renunciamos tudo para o serviço ao Senhor e Ele prepara todas as demais coisas. Sou muito feliz sendo missionário anun-

ciador da pessoa de Jesus. Deste grande amor de Deus para com todos. É isso que me realiza, me dá disposição e entusiasmo. Quando decidi deixar meu trabalho em Manaus, minha família e a possibilidade de construir minha própria família aos 30 anos, os amigos me questionavam do porque deixar tudo e o meu país, sendo que em Manaus, assim como em Tefé, temos muitas necessidades de missionáarios. Nunca pude respondê-los pois não tinha e não tenho uma resposta. Acredito que a vocação missionária ou religiosa é algo divino. Ela é muito além de nossas capacidades humanas de entendimento. Como é algo divino, não é uma profissão, mais sim uma vocação. Esse chamado devemos responder com a sensibilidade da alma como já nos dizia Santa Terezinha do Menino Jesus. Com ela, que é a nossa intercessora, estou aprendendo no meio de minha comunidade missionária, a esforçar-me diariamente para viver uma espiritualidade da pequena infância missionária, da pequena flor. Esta espiritualidade está ajudando-me a ser mais humilde, mais Igreja. A pequena flor, assim como São Martins de Porres, Elder Câamara, Monsenhor Romero e muitos outros santos e santas de Deus, nos ensinam a buscar e servir a Deus nos últimos lugares, tendo em vista de que os últimos lugares ninguém os quer. Rogo a Deus que a nossa Igreja amazônica seja uma Igreja em saída. Uma Igreja com cheiro de povo como nos diz o Papa Francisco, e com um espírito aberto à missão Ad’ gentes. E tu? Não gostarias de ser missionário(a)? Igreja do Amazonas, a tua vida e missão!


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Se há uma vocação que pode ser considerada o celeiro de todas as outras vocações, é a matrimonial. A família, fomentada pela fé e edificada sobre a rocha que é Jesus e com sua base na palavra de Deus, dela surgem novos homens e mulheres, novos cristãos, novos religiosos, novos sacerdotes e novas famílias. Não esquecer que Jesus nasceu em uma família, a família de Nazaré, que nós temos como modelo para as nossas famílias. A vocação matrimonial é um dom de Deus, assim sendo, exige uma resposta firme dos homens e mulheres dispostos a assumir a Deus em sua família. A vocação matrimonial é baseada na vocação ao amor, concedida por Deus a todo ser humano. “Tendo-os Deus criado homem e mulher, seu amor mútuo se torna uma imagem do amor absoluto e indefectível de Deus pelo homem” (CIC 1604). Deus nos chama homens e mulheres, pelo seu grande e infinito amor, e deixa-nos o livre arbítrio para responder sim ou não ao chamado de Deus. Hoje há muitas dúvidas entre os jovens, por causa das influências da cultura moderna, ou seja, do descartável, do “experimentar” a desinformação, o mate-

Foto: Divulgação

Manoel Ramos – Coordenação Arquidiocesana da Pastoral Familiar

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rialismo, o consumismo e o hedonismo, isso vem afastando muitos jovens e adultos dos caminhos de Deus e da Igreja. “Se alguém não cuida dos seus, sobretudo dos que vivem com Ele, este renegou a fé e é pior que um infiel” (1 Tm 5,8). Como diz o nosso querido Papa Francisco: “É necessário que haja uma preparação com bastante profundidade e por casais bem preparados e que possam transmitir aos nubentes, todas as informações importantes sobre o matrimonio”. Caso contrário, vamos assistir cada vez mais famílias desmoronando e destruindo o plano de Deus e, trazendo consequências desastrosas para a vida dos filhos e filhas. Mas é preciso haver preparação para a vida a dois. “Em ti serão abençoadas todas as famílias da terra” (Gn 12, 3). Por fim, olhando para a realidade da vocação matrimonial, pensando na família. Olhemos com caridade evangélica para as famílias, que atualmente se constituem de diversas formas e /ou modalidades, muitas vezes sem os valores do amor, da partilha e da fraternidade. A desestruturação familiar tem repercussões tanto para Igreja como para a sociedade, rezemos para que a juventude desperte a realidade vocacional que envolve a união entre homem e mulher, sem essa vocação não teremos as demais.


Fotos: Arquivo das Irmãs Clarissas

Papa supera 35 milhões de seguidores no Twitter

As irmãs do mosteiro (6 professas/fundadoras) com Delegado Ministro General, Frei Leonardo Gonzales, OfmCap. e o Custodio dos Capuchinos de Amazonas e Roraima, Frei Carlo Maria Chistolini

Irmãs Clarissas, seu modo de vida e a presença profética em Manaus Fonte: Rádio Vaticano

Érico Pena

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco está cada vez mais nas redes sociais. Nas últimas horas, a sua conta Twitter@Pontifex em nove línguas superou os 35 milhões de seguidores com uma aceleração forte no último mês, sobretudo na língua inglesa. A conta, aberta por Bento XVI em 3 de dezembro de 2012, está entre as mais seguidas no mundo e a que registra o maior número de retweets. Desde 19 de março de 2015, o Papa Francisco está presente também no Instagram com a conta @Franciscus que recentemente superou os 4 milhões de seguidores. “A rede digital pode ser um lugar rico de humanidade, não uma rede de fios, mas de pessoas humanas”, escreveu o Papa Francisco em sua primeira mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais, poucos meses depois de sua eleição à Cátedra de Pedro. Um compromisso que o Pontífice leva adiante em primeira pessoa fazendo-se testemunha da misericórdia de Deus também nas redes sociais. Um colocar-se em jogo a fim de alcançar a todos. Em 30 de junho passado, houve muito retweets, sobretudo em inglês, do tuíte: “Defender a vida humana, sobretudo quando é ferida pela doença, é um compromisso de amor que Deus confia a cada ser humano”, referido a Charlie Gard e a todas as crianças que sofrem de doenças graves. Foi também muito retomado o tuíte sobre o acolhimento dos migrantes, de 8 de julho, no quarto aniversário da visita do Papa Francisco à ilha de Lampedusa. Tuítes que expressam o pensamento do Papa sobre eventos atuais junto com tuítes espirituais e pastorais que encorajam e dão esperança aos seguidores, conforme observado nos comentários que seguem os conteúdos publicados em @Pontifex.

As Capuchinhas se difundiram pela Europa e no Continente da América Latina. A fundação mexicana começou com um grupo de Clarissas Capuchinhas vindas de Toledo, Espanha em 1665, elegendo o primeiro Mosteiro São Felipe de Jesus, na Cidade do México. Em 1879 esta comunidade experimenta o nascimento de uma nova família de adoradoras do Santíssimo Sacramento, de dia e de noite. Fundada pela Madre Maria Ana Bernardes Herrera, com um grupo de irmãs em 21 de abril de 1879. Sendo aprovado por sua Santidade Leão XIII em 19 de janeiro de 1898. A partir desta data foram reconhecidas pela Igreja como Clarissas Capuchinhas Sacramentárias. “Nossas raízes remontam às primeiras Capuchinhas fundadas pela Venerável Maria Lorença Longo, nobre dama espanhola (14631542). Através dos contatos e influência com os Frades Capuchinhos, ansiosa pelo retorno a uma espiritualidade mais profunda, Maria Lorença Longo adaptou à regra de Santa Clara junto às Constituições dos Capuchinhos. Como adoradoras do Senhor Eucarístico, nossa vida está centrada em torno da vigília perpétua diante Jesus Sacramentado, o supremo símbolo do amor de Deus pela humanidade”, disse Irmã Maria de Jesus Hóstia, abadessa do Mosteiro São Damião, localizado na Rua Careiro Castanho, nº 853 – Jorge Teixeira. Principais características: altíssima pobreza sem dotes ou posses; vida intensa de oração de dia e noite; simplicidade na vida fraterna; autenticidade de vida; e retirar-se do mundo sob estrita clausura. Tudo isso, é claro, mantido num clima de alegria e cortesia religiosa. “Nossa espiritualidade vem da grande família das pobres Damas de São Damião, que iniciou com uma resposta generosa de Santa Clara a exemplo de São Francisco.

8 • Agosto • Arquidiocese em Notícias

Neste fato está baseada nossa identidade como parte integrante da Segunda Ordem da Família Franciscana. Caracterizada na pobreza, oração, contemplação, trabalho e um profundo amor por Jesus Cristo”, explica irmã Maria. Vale a pena destacar que, as horas que não estão dedicadas na adoração, são empregadas proveitosamente no trabalho manual: costurando e bordando ornamentos litúrgicos e também realizando o estudo e leitura espiritual para nutrir a alma. Cada mês a lista de trabalhos é trocada e, entre os materiais que são confeccionados, estão: ornamentos, casulas, toalha alvas para altar, jogos de corporal, estolas etc. Tudo realizado num clima de muita ordem, tranquilidade e paz, lembrando que as irmãs também fazem pausas no trabalho para o tempo de adoração individual e oração comunitária. A formação inicial para as candidatas à Ordem Capuchinha compreende o Aspirantado, o Postulantado, o Noviciado, o Tempo de votos Temporários, terminado com a Profissão Perpétua. O Aspirantado tem a duração de 1 a 3 meses, depois a candidata que deseja continuar seu discernimento, a comunidade observa se é apta para continuar a convivência fraterna, se aceita, ela fará uma carta pedindo para ser admitida ao postulantado. O Postulantado tem a duração de um ano, neste período a aspirante passa ser membro da comunidade, usará uniforme de postulante que é norma da comunidade. Este período pode ser estendido por mais um ano se a candidata precisar de mais tempo para discernir sua vocação ou a comunidade achar que há necessidade. Lembrando que antes dessas três etapas, ainda há o acompanhamento vocacional, onde também são observados se a candidata possui boa saúde física, mental, emocional e afetiva, e se é livre de alguma enfermidade que a incapacite para a observância desta nossa forma de vida.

Rio Mar em Notícias, 2ª Edição – Com Tom Claro


Fundação Rio Mar realiza Ação Social 2017 na Casa Mamãe Margarida Texto e fotos: Macildo Ribeiro Agradecemos a você, que participou conosco, da Ação Social da Fundação Rio Mar, realizada no dia 8 de julho de 2017, na Casa Mamãe Margarida, localizada no bairro São José ll, em Manaus. Para a diretora responsável pela Casa, Ir. Iraildes Carvalho da Silva, ”a Ação Social renova a esperança e a vontade de continuar lutando por uma vida melhor para todos acompanhados pela entidade”. Durante a Ação Social foram desenvolvidas várias atividades recreativas e educativas, com a participação de vários parceiros, entre eles: Embelleze, os médicos Geraldo Magela e Rosely Menegasso, Banda Sou Vox, Banda Madrigal, além do humorista Caboclo Pávulo. Francilma Grana, diretora da Fundação Rio Mar, agradeceu a colaboração dos parceiros que se dispuseram a participar da programação e dos contribuintes, afirmando que “apesar da grande dificuldade que estamos vivenciando, o coração solidário ainda A Fundação Rio Mar já está organizando a próxima Ação fala mais alto e a alegria de realizarmos mais uma Ação Social, re- Social, que será realizada no dia 18 de agosto. afirma o propósito da Fundação Rio Mar na sua missão de prestar Fundação Rio Mar – uma rede de amigos que evangeserviço à comunidade no âmbito social e espiritual”. liza a Amazônia!

Foto: Ana Paula Lourenço

FUNDAÇÃO RIO MAR LEVA UM CONTRIBUINTE À APARECIDA DO NORTE

Macildo Ribeiro A cada ano, a Fundação Rio Mar, por meio de suas promoções, torna realidade o sonho de um contribuinte levando-o para conhecer lugares especiais. No último dia 1º de julho, durante o programa “Arquidiocese em Notícias”, veiculado na Rádio Rio Mar, a Fundação Rio Mar escolheu a pessoa que iria à “Romaria ao Santuário Nacional em Aparecida”. A contribuinte contemplada foi Ana da Silva Cruz, moradora do Japiim l, membro da Paróquia Santíssima Trindade. De 12 a 17 de julho ela viajou pela primeira vez em sua vida e teve a oportunidade de conviver com Dom Sergio Eduardo Castriani, Arcebispo de Manaus, e com Dom José Albuquerque, Bispo Auxiliar de Manaus e, junto com os demais romeiros, conheceu as maravilhas do Santuário de Aparecida, a Comunidade Canção Nova, o Santuário Frei Galvão, Campos do Jordão e Roseira. Se você é um contribuinte da Fundação Rio Mar, aguarde! Outras campanhas e promoções estão previstas para este ano. Fundação Rio Mar, promovendo encontros e realizando sonhos!

Arquidiocese em Notícias • Agosto • 9


Mais de meio século evangelizando a zona oeste de Manaus Fé, esperança e um desejo de terem um lugar para elevar preces a Deus fez com que os comunitários do bairro da Glória se unissem para a construção da igreja que antes era uma pequena casa de madeira. Em 15 de agosto de 1959 a igreja dedicada à Nossa Senhora da Glória passa a ser de alvenaria, erguida pelos próprios comunitários que traziam pedras do bairro Tarumã para a construção do prédio. Inicialmente a comunidade era vinculada à Paróquia São Raimundo e em 1961 tornou-se oficialmente Paróquia, independente e seguindo a rotina natural. Por volta de 1998 durante uma reforma para a mudança do altar e forro na comunidade, uma mulher desconhecida entrou na igreja enquanto os homens contratados estavam fazendo os reparos. Com um cabo de vassoura, a mulher destruiu a imagem de Nossa Senhora Auxiliadora, que a comunidade na época venerava como Nossa Senhora da Glória, já que não tinham a imagem. A notícia passou nas TVs locais e uma senhora que assistiu ao noticiário ficou comovida e, por ser restauradora, fez os reparos e deixou a imagem intacta. Padre Stanislaw Krajewki, que foi pároco entre 1999 e 2015, encomendou do estado de São Paulo a imagem de Nossa Senhora da Glória e em 2001 a Paróquia recebia a imagem oficial.

ATIVIDADES CELEBRAÇÕES Segunda-feira – Novena da Mãe Peregrina, às 19h, Terço dos homens, às 19h30; Terça- feira – Novena em Honra à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro; Quarta-feira – Missa da Saúde, às 19h; Quinta-feira – missa, às 19h; Sexta- feira – Terço da Misericórdia, às 15h. Toda a primeira sexta-feira do mês a celebração é realizada às 15h e 16h; Sábado – Missa, às 19h; Domingo – Missa, às 7h. Missa das Crianças, às 8h15. Atendimento de Confissão é realizado meia hora antes de cada celebração. FESTEJOS DE NOSSA SENHORA DA GLÓRIA: 15 de agosto Missa, às 7h da manhã. Às 18h, procissão seguida de missa na igreja.

Algo em diferencial na Paróquia é o movimento Mãe Peregrina, de um grupo de agentes que levam a imagem de Nossa Senhora da Glória à casa dos comunitários. As novenas acontecem todas as segundas-feiras, às 19h. Quando existia o “Igapó”, onde hoje é o Prosamim, a igreja fazia um abrigo improvisado para acolher as crianças dessa área na época em que a enchente chegava até suas casas. A paróquia que não possui comunidades eclesiais, dispõe de dois salões paroquiais e de 14 grupos que mantêm viva a chama e o ardor missionário. Os padres que passaram na trajetória da Paróquia foram Pe. Guillherme, Pe. João, Pe. Teodoro, Pe. Hermano, Pe. Egberto Van Lier (1968-1964), Pe. Cornélio Molenaar (1974-1986), Pe. Carlos Henrique Schader (1986-1991), Pe. Renato Dobek (1992-1999), Pe. Stanislaw Krajewski (1999-2015) e atualmente Pe. Anselmo Mantovani, (fevereiro de 2015 – atual).

Foto: Rafaella Moura

Rafaella Moura

Foto: Acervo da Paróquia

NOSSA SENHORA DA GLÓRIA

Sobre o pároco Pe. Anselmo de Souza Mantovani, nasceu em 16 de Julho de 1965 na cidade do Rio de Janeiro-RJ. Aos vinte e oito anos entrou no seminário. Sua formação foi no Seminário Palotino, e Faculdade Beneditina do Mosteiro de São Bento no Rio de Janeiro. Aos trinta e cinco anos, no dia 19 de agosto de 2000, foi ordenado na Arquidiocese do Rio de Janeiro como padre na Sociedade do Apostolado Católico (SAC), conhecida mais como Palotinos. Há dois anos em Manaus, é pároco de Nossa Senhora da Glória, e faz a missão de Palotino para que cada membro da Igreja seja protagonista da evangelização, procurando com que cada leigo faça seu empenho apostólico no serviço a Jesus Cristo e a seu Reino. Além de pároco, Pe. Anselmo Mantovani é coordenador do Setor Avenida Brasil da Arquidiocese de Manaus.


Juventude

Discernimento Vocacional Dom Edmilson Tadeu Canavarros De modo geral, o ser humano projeta o seu viver e a forma de dispor da sua vida. Por mais obscuro que ainda seja o seu “projeto”, cada pessoa almeja a realização e a própria felicidade. Digo obscuro, porque nem sempre se tem claro o que fazer e como fazer. O “projeto” é algo que vai se descobrindo no decorrer do caminho em vista de uma meta, de um objetivo, de uma opção. Tal projeto pressupõe que um discernimento e acompanhamento espiritual que sejam compreendidos dentro de sua expressão bíblica e sistemática a fim de que possa servir como caminho para a inserção da pessoa no mistério de Jesus Cristo e no serviço à própria comunidade eclesial. Para compreender o motivo pelo qual um homem ou uma mulher decide consagrar sua vida inteira a Cristo é necessário remontar-se à experiência dos primeiros discípulos de Jesus que, depois de o terem conhecido no lago e nos povoados da Galileia, ficaram conquistados por seu atrativo olhar e por seu amor. A vocação cristã implica renovar sempre esta amizade pessoal com Jesus Cristo, que dá pleno sentido à própria existência e a faz disponível para o Reino de Deus. A vocação entendida como projeto existencial de vida se nutre de dupla fidelidade: fidelidade à missão assumida que é também fidelidade à promoção da própria existência. Não é possível empenho do indivíduo a si e à missão, sem o coração atuar. A sensibilidade por uma causa que coincide com a existência da pessoa, só perdura como projeto existencial onde houver paixão; o desejo e a vontade de reconfigurar o mundo segundo Jesus Cristo. O anúncio vocacional acolhido leva ao discernimento. O jovem avalia-se a si mesmo e os dons recebidos em relação aos convites que lhe foram feitos e aos serviços e ministérios que já fundamentalmente conhece. Não faz isso somente mediante uma análise racional. Abre-se à generosidade e vive o “chamado” como uma iniciativa de Deus, procurando dar o seu “sim” do profundo de sua consciência. Sabe que a vocação envolverá toda a sua pessoa: as suas preferências, relacionamentos, energias, dinamismos. Desta capacidade de resposta da humanidade, criada por Deus e atraída para Ele, em busca da verdade e da felicidade (cf. CIC 27), encontra-se a necessidade do discernimento espiritual, que é caminho para todo o processo de busca autêntica desta verdade e desta felicidade. O discernimento espiritual se da à luz de Jesus Cristo, como fonte, fundamento e ápice do processo de discernimento e parâmetro orientador

para o processo de acompanhamento espiritual, visando, sobretudo, a experiência pessoal de encontro com Jesus Cristo e a inserção na comunidade cristã em vista do Reino. No que se refere ao processo de crescimento da pessoa a partir do encontro com Cristo, pelo discernimento espiritual, almeja-se, sobretudo, ressaltar a importância do acompanhamento espiritual com vistas à potencializar a inserção ministerial dentro da comunidade cristã. O discernimento espiritual, entendido na ótica cristã, almeja, sobretudo, introduzir a pessoa no mistério Pascal de Jesus Cristo. O processo de discernimento que conduz ao encontro com Deus, a partir e pela própria imersão no mistério de Jesus Cristo, «mistagogia», culmina em um processo de crescimento da pessoa que se configura, pela ação do Espírito, cada vez mais a esse mistério, no qual deposita sua fé. Esta fé, plasmada em atitudes e coerência de vida, corrobora com a comunidade e transforma-se em serviço à humanidade. É um processo delicado. Trata-se de todo o universo pessoal em movimento, que se vai organizando em torno de uma opção. Esta não depende somente de interesses e aptidões naturais, mas da disponibilidade em reconhecer a presença de Deus na própria vida e da liberdade capaz de assumir o convite da “graça”. Todos os elementos da vida espiritual concorrem, então, para o êxito favorável do discernimento.

Guia Espiritual É preciso um guia para caminhar na vida espiritual. Estou convencido disso. Mesmo quando se tem a sorte de crescer num contexto educativo ideal, se vocês quiserem passar a um nível espiritual superior, é preciso uma relação interpessoal especial. Talvez vocês me dirão que não é fácil encontrar um guia espiritual capaz. É verdade. Mas eu creio que não são, em primeiro lugar, as qualidades do guia que garantem os resultados. É a nossa atitude interior de humildade, de entrega, de docilidade e de obediência que permite ao Espírito Santo atuar com eficácia. Ao lado do desejo e da vontade firme de caminhar espiritualmente.

Alguns, porém, devem ser privilegiados: 1. a oração-meditação, que faz passar da superfície da vida para o interior dela: a pessoa encontra aí a si própria e sente com mais facilidade o apelo que Deus lhe dirige; 2. a orientação pessoal ou acompanhamento espiritual capaz de propor conteúdos motivadores, de habilitar o jovem a ler os sinais da própria vida, iluminar os momentos de solução vocacional, verificar a caminhada de crescimento, ajudar a superar a dependência dos estímulos externos; 3. os compromissos pastorais, que ajuda a amadurecer o amor que se faz dom na comunidade cristã e na sociedade.

Arquidiocese em Notícias • Agosto • 11


A exem discípu N

Dom José Albuquerque

este ano festivo, no qual celebramos os 300 anos de bênçãos divinas sobre o nosso país, somos convidados a contemplar a presença e o exemplo de nossa Padroeira, modelo perfeito de discípulamissionária, no chão da nossa história. História marcada pelos valores evangélicos, cultivados ao longo dos séculos, e por uma profunda devoção à Nossa Senhora, reverenciada, com carinho e respeito, em muitos títulos. Na história da Igreja na região amazônica, somos eternamente gratos, pelos primeiros religiosos que, impulsionados pelo ardor missionário e com dedicação heróica, semearam, entre nós, a Palavra de Deus. Este encontro fecundo – entre o Evangelho e as diversas culturas – fez brotar uma Igreja viva e pulsante, atuante no surgimento das primeiras vilas, preocupada com o bem das pessoas e com a preservação do meio ambiente. Seja nas mais distantes localidades espalhadas no meio da imensa floresta, seja nas cidades, a Igreja sempre esteve ao lado dos excluídos: evangelizando a partir das pequenas comunidades, construindo escolas, centros sociais, creches..., promovendo o cuidado com a saúde dos mais pobres, organizando cooperativas, ajudando na conscientização sociopolítica dos ribeirinhos, lutando em favor dos direitos dos povos indígenas, e tantas outras inúmeras ações concretas. Tais ações expressam, sem nenhuma dúvida, que o mandato missionário de Cristo (“Ide, pois, de todas as nações fazei discípulos...” – cf. Mateus 28,19) foi assumido pelos padres, religiosos, religiosas e leigos que, aceitando o convite do Mestre, vieram ajudar a Igreja neste chão sagrado. Diante do belo testemunho daqueles que vieram de várias regiões do Brasil e do mundo, e também aqueles que ainda estão entre nós, somos convocados a nos empenharmos para que continuem a surgir vocacionados e vocacionadas “amazônidas”, apaixonados por Cristo e dispostos a atender o chamado missionário – seja em nossas comunidades locais, seja além fronteiras – como um sinal de compromisso na construção do Reino de Deus e de gratidão por tantos dons recebidos, afim de que esta bonita história continue a ser escrita. No último Encontro Internacional da Pastoral Vocacional (Cidade do Vaticano, 19 a 21/10/2016), na celebração de encerramento, o Papa Francisco, nos ofereceu algumas pistas para uma eficaz ação pastoral. O texto referencial era o chamado de Mateus (Jesus saiu


mplo de Maria, ulos missionários de novo a pregar, depois viu Levi sentado no banco de impostos e, enfim, o chamou – cf. Mt 9,9) e na sua homilia, se deteve em apresentar os três verbos evangélicos que deveriam indicar o dinamismo de toda pastoral vocacional: “SAIR, VER E CHAMAR”. Explicando primeiro verbo “SAIR”, disse: “A Pastoral Vocacional precisa de uma Igreja em movimento, capaz de ampliar seus confins, com base no grande coração misericordioso de Deus… Devemos aprender a sair da nossa rigidez, que nos tornam incapazes de comunicar a alegria do Evangelho, das fórmulas anacrônicas e das análises preconcebidas, que envolvem a vida das pessoas em esquemas frios”. Neste sentido, dirigindo-se sobretudo aos pastores da Igreja, aos Bispos e aos presbíteros, o Papa disse: “Vocês são os principais responsáveis das vocações cristãs e sacerdotais; saindo, vocês podem ouvir os jovens, ajudá-los a discernir as ações dos seus corações e orientar os seus passos. Somos chamados a ser pastores no meio ao povo, a animar a pastoral do encontro e a dispor de tempo para acolher e ouvir os outros, sobretudo os jovens. A seguir, o Santo Padre explicou o segundo verbo, “VER”: “Quando Jesus passa pelas ruas, para e cruza seu olhar com o do outro, sem pressa. Eis o que torna atraente e fascinante a sua chamada. Hoje, infelizmente, a pressa e velocidade dos estímulos nem sempre deixam espaço ao silêncio interior, no qual ressoa o chamado do Senhor”. Às vezes, constatou Francisco, é possível correr este risco em nossas comunidades: pastores e agentes pastorais podem cair num ativismo vazio por causa da pressa e dos seus compromissos. Mas, o Evangelho nos ensina que a vocação inicia com um olhar de misericórdia. O jovem Mateus não viu em Jesus um olhar de desprezo ou de julgamento, mas um olhar amoroso, um olhar confiante. Logo um olhar de discernimento. Aqui, o Papa explicou a terceira ação de Jesus com Mateus, “CHAMAR”: “Chamar é o terceiro verbo típico da vocação cristã. Jesus não faz longos discursos, não apresenta um programa a se aderir e nem respostas preconcebidas. Ele se limita em dizer ‘segue-me’, Jesus suscita o desejo de pôr-se em marcha e de deixar uma vida monótona, sedentária”. Este desejo de busca destaca-se sobretudo nos jovens: é o tesouro que o Senhor coloca em nossas mãos, que deve ser mantido, cultivado e germinado. Por esta razão, devemos ajudar os jovens a pôr-se a caminho e descobrir a alegria do Evangelho de Jesus. Mais uma vez, Francisco exortou a todos: “Perseverem em ser próximos, sair, semear a Palavra com olhar de misericórdia. Não

mais “operários e operários para a Messe do Senhor”, para atender todas as demandas que a evangelização exigem – que não restringem apenas ao âmbito paroquial, nem pastoral. Diante desta realidade preocupante (número insuficiente de presbíteros diocesanos e da crescente diminuição dos que optam pela vida consagrada), precisamos apoiar o Serviço de Animação Vocacional, articulado através da Pastoral Vocacional, em comunhão com todas as expressões da Pastoral de Conjunto – em especial, com as Pastorais Afins (Pastoral Familiar, Pastoral Catequética, Pastoral da Juventude, Pastoral dos Coroinhas, Pastoral Universitária). Assim também precisamos intensificar nossas orações: pelos adolescentes e jovens que se preparam para receber o Sacramento da Confirmação (Crisma); por aqueles que estão sendo despertados para uma vocação de especial consagração; por aqueles que já estão participando de encontros vocacionais e pelos que já estão nas casas de formação. Como sinal de esperança e prova concreta da fidelidade divina, podemos citar incontáveis bons exemplos que encontramos em nossa Igreja Particular, dentre os quais ao lado da Equipe Arquidiocesana da Pastoral Vocacional e do Seminário São José (casa de formação dos futuros presbíteros diocesanos), destaco o maravilhoso testemunho dos nossos queridos membros do Apostolado da Oração e da tenham medo de anunciar o Evangelho com generosidade, de Comunidade Serra (movimento aprovado pela Igreja, formado encontrar e orientar a vida dos jovens”, concluiu o Pontífice. por fiéis leigos, homens e mulheres, que amam e se dedicam Esta é uma responsabilidade de todos nós: bispos, presbíteros, a promoção vocacional. Seus membros se reúnem para rezar e religiosos, famílias cristãs, paróquias, comunidades de base, trabalhar pelas vocações sacerdotais e religiosas). agentes de pastoral, movimentos eclesiais, comunidades de Sabemos que a temática vocacional não se restringe apenas ao vida.... Colocando nossos dons, nossos carismas e nossas iniciativas mês de Agosto (conhecido no Brasil, como o mês vocacional), mas a serviço de todos, impulsionados pelo Espírito, ajudemos a criar deve perpassar todos os meses. Porém, neste mês teremos muitas uma “cultura vocacional” em nossa Arquidiocese. Neste oportunidades para celebrar os diversos chamados (1ª semana: sentido, os párocos e agentes de pastoral estejam atentos aos ministérios ordenados / 2ª semana: vocação matrimonial / 3ª semana: sinais de vocação específica, e sejam solícitos em oferecer o seu vida consagrada / 4ª semana: ministérios leigos, em particular dos tempo (para escuta e aconselhamento) e as melhores condições catequistas) e desejamos que todas as paróquias, áreas missionárias, para um discernimento adequado. Sabemos que a melhor e pastorais, movimentos e comunidades de vida, ouçam a voz do Bom mais eficaz “promoção vocacional” é o testemunho, alegre e feliz, Pastor que, continua a nos convocar a “rezar para que operários e daqueles que já disseram SIM ao chamado do Senhor. operários sejam enviados para a messe” (cf. Mt 9,38). Estamos em uma das 10 maiores regiões metropolitanas do Que Maria, exemplo de Mulher, mãe e esposa, plenamente Brasil (em habitantes e em extensão territorial) e no contexto realizada na sua vocação, reze conosco nesta mesma intenção. eclesial, os desafios e urgências são enormes e crescentes. Que possamos realizar um verdadeiro mutirão de oração e de Mesmo com o aumento (embora tímido) do número de padres atividades pastorais ao longo das comemorações do Ano Mariadiocesanos, nos últimos anos, e com a assistência de religiosos e no, afim de ajudarmos nossas comunidades, especialmente os religiosas que atuam em nossa Igreja Local, necessitamos de jovens, a também responderem: “Eis-me aqui, faça-se...”.


Procissão e missa campal marcam o final dos festejos de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Texto e foto: Érico Pena A Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, localizada à Rua Inocêncio de Araújo, 44 – Educandos, organizou na noite do dia 27 de junho, uma grande festa em homenagem à padroeira que iniciou às 17h30, com os devotos dentro da igreja fazendo a oração de N. Sra. do Perpétuo Socorro. Logo em seguida, saíram em procissão percorrendo as principais ruas do bairro até retornarem ao Centro Social e Cultural Zulandio Pinheiro, situado nas proximidades da paróquia, onde aconteceu a missa solene, presidida pelo Arcebispo Dom Sergio Castriani, concelebrada pelo pároco Pe. Amarildo Luciano, e pelos padres Alcimar Araújo e Bruno, ambos vindos diretamente de Iranduba para participar da santa missa. Durante a homilia, Dom Sergio salientou a importância de Maria para os cristãos ao assumir o papel da mãe de todos nós. “O evangelho fala da hora de Jesus na cruz, a hora em que parece que o pecado venceu, pois Cristo estava morrendo crucificado, mas foi nesse momento que se manifestou a graça do amor divino, nesse ambiente de vitória e

Seminário celebra o encontro das Pastorais Sociais do Regional Norte 1 Texto e foto: Érico Pena

derrota, de pecado e de amor, que Deus nos dar a sua mãe, Maria, um momento ímpar da história da salvação, Maria se torna a mãe de todos nós e não apenas a mãe do redentor, ela é aquela que nos carrega no colo como na imagem de N. Sra. do Perpétuo Socorro e quantas foram as vezes que não recorremos ao colo da mãe num momento de dificuldade ou de perigo. Que Maria possa nos acompanhar e nos abençoar todos os dias, que possamos sempre prestar a nossa devoção e nossa fé”, disse.

Entre os dias 16 e 18 de junho, aconteceu no Centro de Treinamento Maromba, o Seminário Regional das Pastorais Sociais, reunindo coordenadores e representantes de oito, das nove igrejas do Regional Norte 1, com o objetivo de proporcionar uma troca de experiências, além de fortalecer as diversas pastorais sociais (Pastorais da Família, da Criança, do Migrante, da Saúde, da Pessoa Idosa, da Solidariedade, Indigenista, DST/AIDS, Carcerária, e outros) que fazem parte do Regional Norte 1. Frei Olávio Dotto, Assessor das Pastorais Sociais da CNBB (vindo diretamente de Brasília) e Dom Adolfo Zon, bispo do Alto Solimões (Benjamin Constant, Tabatinga, Atalaia do Norte) e referencial das Pastorais Sociais do Regional Norte 1, também estiveram presentes durante os três dias coordenando e participando junto com os religiosos e leigos, com o intuito de refletir a pastoralidade e favorecer a comunhão entre as pastorais sociais, levando a um trabalho em rede.

Regional Norte 1 realiza encontro com animadores vocacionais de 8 dioceses e prelazias

Paróquia N. Sra. Consoladora dos Aflitos celebra um ano de ordenação episcopal de Dom José

Ana Paula Lourenço

Texto e foto: Érico Pena

Cerca de 30 animadores vocacionais de diversos municípios do Amazonas e de Roraima, de 8 dioceses e prelazias – Regional Norte 1 da CNBB estiveram reunidos, nos dias 23, 24 e 25 de junho, no Encontro de Animadores e Animadoras Vocacionais, realizado no Centro de Treinamento Maromba. O evento teve por tema “Os jovens e o discernimento Vocacional” e tratou do documento preparatório da XV Assembleia do Sínodo dos Bispos (no contexto amazônico) a ser realizado em outubro de 2018. Dentre os presentes estiveram o bispo auxiliar Dom José Albuquerque, padres, religiosas e religiosos, leigos e leigas que animadores vocacionais. Para a leiga Marlene Marques Monteiro, de Roraima, o encontro foi muito rico em conhecimento e troca de experiências e afirmou que o despertar vocacional de um jovem precisa ser acompanhado por aqueles que podem dar um suporte para que este descubra onde pode se inserir. “Sou mãe, psicóloga e trabalho no acompanhamento dos jovens engajados na vivência dentro do Seminário e sou catequista. E esse processo do despertar vocacional está em todos os ambientes onde está o jovem. E é importante que nós leigos, consagrados, religiosos estejamos junto ao jovem ajudando nesse processo vocacional que é muito difícil e às vezes as famílias não têm condições de dar esse suporte e a gente acaba dando esse apoio ao jovem e à família, afirmou Marlene.

A Paróquia Nossa Senhora Consoladora dos Aflitos, localizada no bairro Betânia – zona sul, celebrou na noite do dia 19 de junho, o encerramento do novenário em homenagem à padroeira. Na ocasião, também foi realizada uma santa missa em ação de graças por um ano de ordenação episcopal de Dom José Albuquerque, bispo auxiliar de Manaus, que presidiu a celebração ao lado do pároco Pe. Thiago Barbosa. A celebração contou com a participação de familiares e amigos do bispo, além de vários paroquianos que vieram prestigiar e parabenizar Dom José, que é fruto da comunidade e motivo de muito orgulho de toda a paróquia, onde cresceu e participou durante sua juventude. “É sempre muito bom vir aqui e ver nossa igreja tão bonita, parabéns a todos que realizaram com muito zelo e dedicação esta celebração”, comentou Dom José.

14 • Agosto • Arquidiocese em Notícias

Área Missionária N. Sra. da Amazônia celebra o envio de 22 ministros Texto e foto: Érico Pena A Área Missionária Nossa Senhora da Amazônia, situada na Rua Cerina Souto, Conjunto Alphaville – Ponta Negra, celebrou na manhã do dia 25 de junho, o envio de 12 ministros do Culto da Palavra e 10 ministros da Eucaristia. A celebração foi presidida pelo arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castriani e concelebrada pelo pároco Pe. Reneu Stefanello, contando com a presença de familiares e amigos dos leigos que vieram receber seu primeiro envio ou fazer a sua renovação.


Cáritas Arquidiocesana organiza processo de mudança dos indígenas venezuelanos

Migrantes são crismados em solenidade presidida por Dom Tadeu na Paróquia São Geraldo

Texto e foto: Érico Pena

Pastoral do Migrante

A Cáritas Arquidiocesana, o Ministério Público Federal, a Pastoral do Migrante, a Prefeitura de Manaus e outras instituições, organizaram na manhã do dia 7 de julho, a mudança de cerca de 60 indígenas venezuelanos da etnia Warao, que estavam abrigados há três meses em antigos casarões, na rua Quintino Bocaiuva, esquina com Almino Afonso, no centro de Manaus. Dia 14, houve a remoção dos outros 200 indígenas restantes que foram alojados em cinco imóveis em várias localidades de Manaus. Segundo Pe. Orlando, vice-presidente da Cáritas Manaus, o processo de mudança dos indígenas que estão locados no Centro, partiu das reuniões realizadas entre várias instituições públicas, federais e religiosas para que se pudesse fazer um acompanhamento sistematizado dos indígenas em casas para que possam ter a dignidade de serem bem acolhidos. “A partir do que foi decidido em reunião, foi feito um plano de ação do

Aconteceu na manhã do dia 9 de julho, na Igreja São Geraldo, a celebração do Sacramento do Crisma, presidida por Dom Tadeu Canavarros, bispo auxiliar da Arquidiocese de Manaus, e concelebrada pelos padres Valdecir Molinari (pároco) e James-Son Mercure (vigário paroquial). Ao todo 21 jovens e adultos receberam o Sacramento, dentre eles 10 migrantes. A preparação dos crismando foi realizada por Ir. Valdiza Carvalho, Scalabriniana; e por Ir. Santina Perin, Imaculado Coração de Maria. Dom Tadeu em sua homília enfatizou a necessidade de viver o amor de Deus. “É preciso viver o amor de Jesus Cristo. Ame a Deus com tudo aquilo que você é. E ame ao próximo como a si mesmo”, afirmou. Ele também falou sobre a vivência sob a condução do Espírito Santo. “O crismado deve viver a partir da força do Espírito Santo. Viver neste amor que nos compromete a sermos homens e mulheres muito especiais porque nos compromete a sermos Presença de Deus na vida das pessoas”, disse o bispo auxiliar.

governo federal no qual vai fazer um repasse de um recurso de R$ 720 mil para a Semmasdh que vai fazer a locação das casas (perto das redes de educação e saúde) e também a manutenção da retirada dos indígenas Warao desta localidade da Quintino”, disse padre Orlando.

Escola Fé e Cidadania forma mais de 40 líderes de paróquias dos cinco bairros do Setor Avenida Brasil Ana Paula Lourenço

Pe. Alexsandro toma posse como novo capelão militar da Paróquia N. Sra. de Loreto Texto e foto: Érico Pena O Padre Alexsandro de Freitas, tomou posse na noite do dia 22 de junho, como o novo capelão da Capelania Militar Nossa Senhora de Loreto, da Ala 8, situada na Vila Militar Ajuricaba – Crespo. A celebração de posse foi presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castriani que, durante a sua homilia, recordou as responsabilidades do capelão militar, bem como exortou o mesmo a desempenhar o seu ministério com grande zelo, tanto na igreja militar quanto na civil. “Essa missão me foi confiada pela igreja militar e é minha missão primária, minha responsabilidade principal como capelão da Força Área. Nosso Arcebispo, Dom Fernando, foi que me designou e tomei posse mais uma vez pelas mãos de Dom Sergio. Agora, pretendo colaborar não só com a arquidiocese local, mas também na igreja militar, continuando a evangelização dos militares como o capelão que, para mim, é uma responsabilidade que acolho com muita alegria”, comentou Pe. Alexsandro.

A coordenação do setor Avenida Brasil, da Arquidiocese de Manaus, iniciou as atividades da Escola de Formação Fé e Cidadania da qual participam mais de 40 representantes de oito paróquias situadas nos bairros Compensa, Glória, São Raimundo, Santo Antônio, São Jorge e Presidente Vargas. Os encontros acontecem de 15 em 15 dias, por seis meses, na Paróquia Nossa Senhora da Glória. O primeiro aconteceu dia 18 de junho, e o próximo já está agendado para o dia 2 de julho. Trata-se de um processo contínuo de formação, preparando pessoas para assumirem como discípulos missionários na sociedade e na ação evangelizadora nas diversas comunidades católicas, atendendo ao chamado do Papa Francisco, de que todo cristão deve ser envolver na política pelo bem comum. Dentre os temas abordados nos encontros desta escola de Fé e Cidadania estão “O projeto de Deus na história do povo” e “Doutrina social da Igreja”. Durante entrevista ao Programa Arquidiocese em Notícias, no dia 24 de junho, Conceição Silva, coordenadora do setor Avenida Brasil explicou a importância dessa iniciativa. “A gente precisa estar atentos a essas realidades políticas. E uma maneira de expressar isso é através da formação. E a prioridade da última assembleia do setor, nós colocamos essa iniciativa da Escola Fé e Cidadania e no dia 18 começamos com a primeira aula”, disse Conceição. A coordenadora afirmou que o Setor Avenida Brasil assumiu a formação dos leigos, e estão participando cerca de cinco membros por paróquia, atingindo de 40 a 50 pessoas que deverão levar todo o conhecimento adquirido para sua comunidade, tornando-se um multiplicador do conteúdo e fazendo com que mais pessoas passem a refletir sobre a realidade política.

Paróquia Santo Antônio acolhe seu novo pároco, Pe. Evanir Texto e foto: Érico Pena A Paróquia Santo Antônio, situada no bairro de mesmo nome, acolheu na noite do dia 21 de junho, o seu novo pároco, Pe. Evanir Rosa, que tomou posse na celebração presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castriani, contando com a presença de alguns padres convidados, a maioria do Setor Avenida Brasil, que foram prestigiar a posse do padre que tem por lema sacerdotal: “Eu te envio para que tu, arranque o mal e plantes o bem, derrube o errado e construa o Reino” (Jeremias 1). Com 32 anos de vida religiosa, Pe. Evanir foi seis vezes vigário paroquial e por sete vezes atuou como pároco, sendo uma delas inclusive em Manaus por anos no bairro Zumbi, como organizador da Área Missionária Santos Mártires e o seu primeiro pároco, depois voltou para o Sul do país, ficando quatro anos como pároco, voltando em fevereiro para Manaus, permanecendo como vigário paroquial da Área Missionária Santa Helena, até receber o convite de Dom Sergio para assumir uma nova missão.

Arquidiocese em Notícias • Agosto • 15


Procissão fluvial e missa em homenagem a São Pedro reúne cerca de 2 mil fiéis Texto e foto: Érico Pena

Missa de ação de graças celebra os 50 anos de vida religiosa de Ir. Santina Texto e foto: Érico Pena A Paróquia São Raimundo, realizou na noite do dia 24 de junho, a celebração eucarística em ação de graças pelos 50 anos de Vida Religiosa Consagrada (VRC) de Irmã Santina Perin. Presidindo a celebração estava Dom José Albuquerque, bispo auxiliar de Manaus, que concelebrou ao lado do Pe. Ricardo (pároco), Pe. Zenildo, Pe. Ronaldo, Frei Paulo e dos padres visitantes Pe. Lindomar (prelazia de Itacoatiara), Pe. Marcos (diocese de Parintins), Pe. Isaías (Alto Solimões), Pe. Valdivino (diocese de Coari), auxiliados pelo diácono Francisco Andrade. A celebração seguiu seu rito normal, mas antes do término houveram alguns momentos especiais, como: a leitura (realizada pela Ir. Rose Bertoldo) de um breve histórico de vida e missão de Ir. Santina ao longo de meio século de VRC; homenagem do grupo de Leigas ICM (com a dinâmica do girassol); homenagem do grupo de haitianos (que cantaram uma música em seu próprio idioma, salientando o serviço de vocação e amor ao próximo); além do jantar de confraternização realizado na área externa da paróquia, com direito a bolo, comidas típicas e apresentações culturais, tudo organizado com muito carinho e amor para a religiosa e seus convidados.

LOPPIANO MAJOR GABRIEL - Av. Major Gabriel, 1080 - Centro LOPPIANO DOM PEDRO - Rua Jacira Reis, 18 - Dom Pedro

16 • Agosto • Arquidiocese em Notícias

Na tarde do dia 29 de junho, centenas de fiéis se reuniram para celebrar uma das mais tradicionais festas cristãs, a procissão de São Pedro que já existe há 68 anos. A edição desse ano teve como tema: “Com São Pedro seguimos Jesus” e, como sempre, foi dividida em caminhada terrestre e procissão fluvial, finalizando com a missa solene de São Pedro e São Paulo realizada na igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no bairro Educandos, pelo bispo auxiliar, Dom Tadeu Canavarro, que presidiu a missa ao lado do pároco Pe. Amarildo Luciano e do capelão naval Pe. Antônio Souza. A Concentração aconteceu na frente da própria igreja, de onde às 14h deu-se início a primeira parte da procissão terrestre, com os fiéis caminhando pela Av. Rio Negro, em direção a feira da Panair. No retorno, os 800 devotos que estavam na balsa se juntaram aos outros que estavam esperando para seguir na procissão terrestre com Dom Tadeu Canavarro que conduziu o povo até a celebração que aconteceu com a igreja N. Sra. do Perpétuo Socorro completamente lotada. “Durante toda a procissão, vimos vários trechos da bíblia que narram as atitudes de Pedro que, embora suas fragilidades,

Arcebispo dá posse ao novo pároco da Paróquia Nossa Senhora de Nazaré, Pe. Daniel

amou Jesus ao ponto de se tornar um verdadeiro discípulo e missionário. A palavra de Deus anunciada hoje para nós, combina com a frase de Jesus que diz ‘siga-me’, pois a vida do cristão é estar sempre a caminho e hoje nós fizemos este caminho, nós seguimos o filho do carpinteiro, assim como Pedro e Paulo”, disse o bispo em um dos trechos de sua homilia. No total foi uma maratona de mais de cinco horas de duração e, após a bênção final, os quase 2mil devotos que estavam presentes nas dependências da igreja, tanto dentro como fora, fizeram questão de prestar homenagem ao santo.

Paróquia Cristo Redentor celebra os 10 anos de ordenação sacerdotal de Pe. Carmelo

Ana Paula Lourenço A comunidade católica da Paróquia N. Sra. de Nazaré, setor Parque Dez da Arquidiocese de Manaus, esteve reunida na manhã do dia 2 de julho, na missa das 8h, para acolher o novo pároco o padre italiano missionário do Pontifício Instituto das Missões Estrangeiras (PIME), Daniel Curnis, e o seu vigário, padre Paulo Prashanth. A celebração foi presidida pelo arcebispo metropolitano, Dom Sergio Castriani, e concelebrada por Dom Mario Pasqualotto (PIME), bispo Emérito de Manaus; Pe. Genaro Tesauro (Salesiano); Pe. Mario Missiato (PIME); Pe. Daniel Curnis (PIME); Pe. Luís Sousa (Paróquia São Raimundo Nonato); Pe. Mauro Romanello (PIME), Pe. Francisco Bettani (PIME); Pe. Paulo Prashant (PIME); e Pe. Daniel, vice-superior do PIME no Brasil; auxiliados pelo Diácono Luís Lima. Durante a homilia, Dom Sergio afirmou que esta posse ocorreu em uma data importante para a Igreja Católica em que se celebra dois apóstolos, Pedro e Paulo, que são exemplo a serem seguidos, pois foram fundamentais para o início da Igreja e morreram por ela. Segundo ele, a Paróquia Nossa Senhora de Nazaré tem características especiais, primeiro por ser missionária e seu pároco nunca está sozinho por ter o apoio de seus confrades do PIME, a quem está confiada; e segundo porque, assim como os padres que passam por aqui, ela é além-fronteiras e ela nunca deve deixar de ser missionária, assim como foi Pedro, Paulo e são os padres do PIME. “Deus nos dá a alegria de festejar no mesmo dia Pedro e Paulo. Pedro foi instituído pedra fundamental da Igreja e Paulo foi o anunciador do Evangelho de salvação e estes são exemplos a serem seguidos, pois deram a vida pela Igreja, tanto que foram martirizados”, destacou Dom Sergio.

Texto e foto: Érico Pena Na noite do dia 7 de julho a Paróquia Cristo Redentor, localizada na rua Doutor Gentil Bittencourt (mais conhecida por Av. O), s/n°, bairro Alvorada 3, esteve em festa para celebrar a missa de ação de graças em comemoração aos 10 anos de ordenação sacerdotal (jubileu de estanho) do seu pároco, Pe. Carmelo Rivera, da Congregação do Espírito Santo (CSSp), e natural de Porto Rico, que há sete anos e meio está comandando paróquia e suas seis comunidades eclesiais. Atualmente, também atua como coordenador do Setor Alvorada da Arquidiocese de Manaus. Pe. Carmelo não escondia a emoção do momento e, ao final da celebração, agradeceu a todos de forma calorosa pelo carinho e revelou que, mesmo com todos os “cuidados”, conseguiu perceber que uma surpresa estava vindo. “Bom, não foi surpresa pois eu percebi que o pessoal já estava organizando essa confraternização e eu também já estava emocionado por estar completando uma década de sacerdócio, uma data muito especial para quem está começando, pois sempre estamos procurando nos fortalecer, crescer na fé e nos aprofundar dentro dos mistérios de Deus como sacerdote e assim construir a casa sobre a rocha, para se sentir seguro na vocação missionária e sacerdotal que sempre é uma descoberta”, disse.


Paróquia N. Sra. de Nazaré celebra a missa de despedida de Pe. Mario Missiato Texto e foto: Érico Pena

Dom Sergio celebra missa com os novos padres Joseleitos Texto e foto: Érico Pena A Comunidade Santo Expedito, localizada na rua Mali, quadra 70, s/n – bairro Nova Cidade, pertencente à Área Missionária São Paulo Apóstolo, do setor Pe. Pedro Vignola, esteve em festa na noite do dia 4/7, quando recebeu 10 padres da congregação religiosa brasileira intitulada Sociedade Joseleitos de Cristo, ou seja, eleitos de São José, que escolheram Manaus como local do terceiro encontro dos padres novos da congregação (de zero a cinco anos de ordenação sacerdotal), que vieram de diversas partes do Brasil, como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador (BA) e outros. Presidiu a celebração o Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castriani, concelebraram padre Isaias, pároco; padre Fernando, vigário paroquial; e padre Júlio Cesar, diretor geral da congregação dos Joseleitos que possui sede na Bahia. Após a procissão de entrada e todos tomarem seus lugares, padre Isaias fez a acolhida dos paroquianos que lotaram a igreja e salientou a satisfação que a comunidade estava vivendo por estarem recebendo pela primeira vez, a presença do Arcebispo. Dom Sergio saudou a todos com alegria e deu as boas-vindas aos padres presentes que, logo depois, se apresentaram para a assembleia.

Na noite do dia 30 de junho, a paróquia N. Sra. de Nazaré, organizou uma missa de agradecimento ao Pe. Mario Missiato, por todo trabalho, zelo e ardor missionário prestados no decorrer de cinco anos que atuou como pároco, estando à frente de todas as pastorais e serviços da igreja. Presidindo a celebração estava o Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castriani. Concelebrou o bispo emérito, Dom Mário Pasqualotto, e demais padres convidados, entre eles Pe. Sousa, amigo de longa data e Pe. Daniel Curnis, que tomou posse como novo pároco. Além dos sacerdotes, também estavam presentes religiosos de outras congregações e representantes de grupos, movimentos e pastorais das quatro comunidades que formam a paróquia N. Sra. de Nazaré, lotando a igreja para prestar essa justa homenagem ao pastor que deixou o comando da paróquia, para assumir a sua próxima missão que será de Reitor da Casa do PIME, local de apoio aos padres em missão em Manaus, Parintins e Maués. “Posso sintetizar esses cinco anos que passei nessa paróquia que me adotou em apenas uma palavra: obrigado, obrigado por me aceitar como eu sou e me acolher como irmão”, disse Pe. Mario.

ANIVERSARIANTES DO MÊS NATALÍCIO DIÁC. VALDOMIRO LIMA GONÇALVES PE. CARLOS EDUARDO CASTRO DOS SANTOS FREI FRANCISCO AREQUE NETO DIÁC. JOÃO BOSCO BARBOSA DE SOUZA FREI MANUEL SILVA RUIZ DIÁC. FRANCISCO ALVES DE SOUSA PE. THIAGO JOSÉ BARBOSA DIÁC. CARLOS ALBERTO VERDADE BARBÊDO PE. CHARLES CUNHA DA SILVA DIÁC. ARLINDO SANTOS MISTURINI FREI MOACIR BUSARELLO DIÁC. RUZEVAL RODRIGUES CARDOSO FREI JOSÉ FAUSTINO FERNANDES PE. RICARDO PONTES DE OLIVEIRA PE. RAIMUNDO ELSON RODRIGUES DE LIMA PE. JOAQUIM HUDSON S. RIBEIRO

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ORDENAÇÃO PE. CLEVERTON MÁRCIO ARAÚJO DA SILVA DOM JOSÉ ALBUQUERQUE DA SILVA (ORD. PRESBITERAL) PE. GERALDO FERREIRA BENDAHAM PE. PAULO HENRIQUE RIBEIRO INÁCIO PE. ZENILDO LIMA DA SILVA PE. CAIRO JOSÉ FERREIRA GAMA PE. FLÁVIO GOMES DOS SANTOS PE. HUGO GILDARDO HERNÁNDEZ TELLEZ FREI JOSÉ FAUSTINO FERNANDES DOM SERGIO EDUARDO CASTRIANI (ORD. EPISCOPAL) PE. BICHEHE AFONSO AMANE PE. JARDSON DA SILVA SAMPAIO PE. WOLNEY AUGUSTO DE SOUZA MOURÃO DOM MÁRIO PASQUALOTTO (ORD. EPISCOPAL) PE. GILSON DA SILVA PINTO PE. ANSELMO DE SOUZA MANTOVANI FREI RENE GONZALEZ REGORIGO FREI REFÚGIO GONZÁLES ESCOBAR PE. ANTÔNIO CARLOS FERNANDES PE. ISRAEL MAGDALENO JUAREZ DIÁC. GILBERTO DE CASTRO SARAIVA

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II Interclesial das CEBs Regional Norte 1 (AM/RR) aconteceu em Manaus Pastoral Universitária celebra seus 10 anos de missão na Arquidiocese de Manaus

Érico Pena

De 6 a 9 de julho, a Paróquia São Jorge, localizada na rua Emília Ruas, nº 311 – São Jorge, pertencente ao Setor Avenida Brasil, foi o palco para o encontrão do II Interclesial das Comunidades Eclesiais de Bases (CEBs) Regional Norte 1, que abranArthur Amorim ge os estados do Amazonas e Roraima. Com o tema: “CEBs e os desafios de ser igreja do mundo urbano na Amazônia”, o evento Na noite do dia 24/6, a Pastoral Universitária (PU) de Manaus iniciou com a celebração de abertura presidida pelo Arcebispo realizou uma bonita celebração no Santuário de N. Sra. Aparecida, Metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castriani e concelebraCentro de Manaus. O momento foi dedicado aos 10 anos da presen- da pelo pároco, Frei Agostinho e demais padres convidados. ça desta Pastoral na Arquidiocese. A celebração foi presidida pelo Para Dom Sergio, essa é a oportunidade de gerar um moPe. Silas Silva, da Companhia de Jesus (Jesuítas), que também é as- mento de confraternização e alegrar uns aos outros, uma forma sessor eclesiástico da pastoral. Estiveram presentes a coordenação de preparação para o encontro nacional das CEBs. “As CEBs é um da pastoral, universitários, servidores, professores e os paroquianos. novo modo de ser igreja, onde o povo participa, se compromeDurante a homilia, Pe. Silas recordou o início dos trabalhos da PU, te com a realidade e sonha com um mundo melhor, em paz, lembrou do convite feito por Dom Luiz aos Jesuítas em 2007 e o desa- sem violência e com uma maior participação dos cidadãos. É fio de evangelizar no meio universitário, onde o ambiente é tão plural. muito importante estar neste encontro, o tema é ótimo e aqui Destacou que durante esses 10 anos a pastoral era um serviço da Com- sabemos que não estamos sozinhos, já nos preparando para o panhia de Jesus, chamado de Serviço de Pastoral Universitária (SPU), e encontro nacional que acontecerá em janeiro do ano que vem”, que em 2014 passou a se tornar uma pastoral própria da Arquidiocese. comentou o arcebispo.

Arquidiocese em Notícias • Agosto • 17


CNBB Papa envia carta a evento internacional sobre Laudato Si e Grandes Cidades no Rio O Papa Francisco enviou uma mensagem a todos os participantes do II Congresso Internacional Laudato Si e Grandes Cidades, aberto na quinta-feira, 13 de julho, no Rio de Janeiro. No texto, o Pontífice recorda a carta encíclica Laudato Si na qual faz referência a várias necessidades físicas que o homem de hoje tem nas grandes cidades e que necessitam ser afrontadas com respeito, responsabilidade e relação. O II Congresso acontece de 13 a 15 de julho, no Rio de Janeiro, no auditório do Edifício João Paulo II, na Glória. O encontro deverá abordar as questões ecológicas e ambientais das metrópoles no planeta. A conferência terá três questões ambientais chave: água, ar e resíduos, através das quais serão apresentadas as atuais e futuras situações. A Encíclica Laudato si do Papa Francisco será utilizada como ponto inicial de discussão, com o objetivo de abordar os aspectos ambientais, sociais, éticos e de gestão associados às grandes cidades. Com apoio da Arquidiocese do Rio, o encontro é organizado pela Fundação Antoni Gaudi para as Grandes Cidades, localizada em Barcelona, na Espanha, cujo objetivo é contribuir para a humanização dos grandes centros urbanos. A instituição nasceu logo após a Conferência Internacional das Grandes Cidades, em Barcelona e Roma, em 2015. MOTIVAÇÃO, OBJETIVOS E ORGANIZAÇÃO Cerca de 80% da população brasileira vive em grandes cidades. Tanto no Brasil como em outros países do mundo as metrópoles crescem em número e tamanho, contribuindo, diretamente, para as problemáticas que envolvem o meio ambiente. Essa é a principal motivação para a realização da conferência no Rio de Janeiro. O caráter internacional da conferência se reflete no esboço da discussão das questões levantadas e na origem dos palestrantes, provenientes de diferentes continentes e renomados pela competência técnica, científica e social. Pela manhã, as conferências serão dedicadas a aspectos técnicos, administrativos e éticos para a água, o ar e os resíduos, seguidas de debates entre oradores e participantes. À tarde, serão destacados os painéis de discussões sobre gerenciamento, reflexão ética e social e científico-técnico. O primeiro deles será composto por prefeitos de diferentes países; o segundo por líderes religiosos de diferentes denominações e o terceiro por reitores de universidades de diferentes países.

18 • Agosto • Arquidiocese em Notícias

Fotos: Acervo do CMJ

Fonte: CNBB

Conselho Municipal de Juventude Mariany Moura – secretaria arquidiocesana da Pastoral da Juventude Em atendimento às necessidades e aos direitos da população jovem da cidade de Manaus, foi criado em agosto de 2015 o Conselho Municipal de Juventude (CMJ) – órgão de caráter autônomo, permanente, consultivo e deliberativo, vinculado à Secretaria Municipal de Juventude, Esporte e Lazer (SEMJEL), voltado à discussão, elaboração e execução de políticas públicas da juventude. É um órgão de representação paritária entre o Poder Público Municipal e a Sociedade Civil organizada, sendo composto por trinta membros titulares e seus respectivos suplentes. A Pastoral da Juventude da Arquidiocese de Manaus compõe o conselho, na cadeira da sociedade civil – segmento religioso, com a representação das jovens Mariany Moura e Raissa Barbosa, secretárias arquidiocesanas da PJ. O primeiro ano de conselho pouco avançou, principalmente por falta de quórum. No entanto em 2017, o conselho começou a dar passos mais significativos em relação a construção do Plano Municipal de Juventude. Este Plano será um instrumento de planejamento para tratar das políticas públicas dos jovens para os próximos 10 anos em nossa cidade. O documento teve como base todas as propostas recebidas na 3ª Conferência Municipal

de Juventude que ocorreu em 2015 e foram ampliadas nas audiências públicas que aconteceram em abril/maio desse ano, em todas as zonas da cidade. Entre escolas, associações, ruas e igrejas cerca de 600 jovens puderam contribuir para a construção do Plano. Hoje a minuta do Plano se encontra no executivo municipal, em análise para lei de criação do plano e está sendo encaminhada para a Câmara Municipal de Manaus e estamos aguardando para que seja aprovado. Sabe-se que ainda há muitos avanços para se dar. Ao conselho é confiado o encargo de propor políticas públicas de atendimento ao público jovem; sugerir ao Executivo Municipal políticas públicas, projetos de lei, entre outros instrumentos, que visem a assegurar e ampliar os direitos da juventude; desenvolver, em conjunto com outras secretarias municipais, ações, debates, estudos e pesquisas relativas à questão da juventude, etc. É certo que são poucas as ações voltadas para a juventude em suas realidades e necessidades específicas, seja no espaço das cidades, com suas periferias ou no meio rural/ribeirinha. Compor o Conselho dá essa oportunidade e faz aproximar muitas realidades. E acima de tudo provoca para a missão. No sentido mais profético e com esperança num mundo melhor, é preciso mirar o horizonte, ser próximo e sensível à realidade da juventude. Não basta ser jovem. É preciso querer caminhar com a juventude. Comungar com seu jeito de ser, crer e viver.


Animação

VOCAÇÃO E MISSÃO Esther Chacón, Missionária Leiga com a Sociedade de Missões Estrangeiras, da equipe executiva de animação missionária COMIDI Embora a todo o discípulo de Cristo tenha a obrigação de difundir a fé conforme as suas possibilidades, Cristo Senhor chama sempre dentre os discípulos os que Ele quer para estarem com Ele e os enviar a evangelizar os povos. E assim, mediante o Espírito Santo, que para utilidade comum reparte os carismas como quer, inspira no coração de cada um a vocação missionária e ao mesmo tempo suscita na Igreja Institutos, que assumem, como tarefa própria, o dever de evangelizar, que pertence a toda a Igreja. De fato, são marcados com vocação especial aqueles que, dotados de índole natural conveniente e das qualidades e talentos requeridos, estão prontos para empreender o trabalho missionário, quer sejam nativos quer estrangeiros: sacerdotes, religiosos e leigos. Enviados pela legítima autoridade, partem, movidos pela fé e obediência, para junto dos que estão longe de Cristo, escolhidos para uma obra à qual foram destinados como ministros do Evangelho, “a fim de que a oblação dos gentios seja aceite e santificada no Espírito Santo” (Rom. 15,16). Conforme o Documento Ad Gentes, (24*) Porém, ao chamamento de Deus, o homem deve responder de forma tal que, sem se deixar guiar pela carne e sangue, todo ele se entregue à obra do Evangelho. Mas esta resposta não pode ser dada senão por impulso e virtude do Espírito Santo. O enviado entra, portanto, na vida e missão d’Aquele que “a si mesmo se aniquilou tomando a forma de servo” (Fil. 2,7). Por conseguinte, deve estar pronto a perseverar toda a vida na vocação, a renunciar a si e a todas as suas coisas, e a fazer-se tudo para todos. Anunciando o Evangelho aos povos, dê a conhecer confiadamente o mistério de Cristo,

do qual é legado, de maneira que ouse falar d’Ele como convém, não se envergonhando do escândalo da cruz. Seguindo os passos do seu mestre, manso e humilde de coração, mostre que o Seu jugo é suave e leve a Sua carga. Mediante uma vida verdadeiramente evangélica, com muita paciência, longanimidade, suavidade, caridade sincera, dê testemunho do seu Senhor até à efusão do sangue, se for necessário. Alcançará de Deus virtude e força para descobrir a abundância de gozo que se encerra na grande prova da tribulação e da pobreza absoluta. Persuada-se que a obediência é a virtude peculiar do ministro de Cristo que, pela Sua obediência, redimiu o gênero humano. Os pregadores do Evangelho, para não negligenciar a graça que em si têm, renovem continuamente o seu espírito. Por sua vez, os Ordinários e os Superiores reúnam os missionários em tempos determinados, a fim de mais se robustecerem na esperança da vocação e se renovarem no ministério apostólico, fundando até, para isso, casas apropriadas. (25*) Para tão sublime empresa, há de o futuro missionário preparar-se com esmerada formação espiritual e moral. Deve, com efeito, ser capaz de tomar iniciativas, constante para levar a cabo as obras, perseverante nas dificul-

dades, suportando com paciência e fortaleza a solidão, a fadiga, o trabalho infrutuoso. Com espírito aberto e coração dilatado, irá ao encontro dos homens; abraçará de boa vontade os trabalhos que lhe confiarem; adaptar-se-á também generosamente aos diversos costumes e variadas condições dos povos; com ânimo concorde e mútua caridade colaborará com seus irmãos e com todos quantos se consagram à mesma empresa, de maneira que, juntamente com os fiéis, imitando a comunidade apostólica, tenham um só coração e uma só alma. Estas disposições de espírito sejam diligentemente exercitadas, cuidadosamente cultivadas, elevadas e alimentadas com a vida espiritual, já desde o tempo da formação. Cheio de fé viva e esperança indefectível, o missionário seja homem de oração; arda no espírito de fortaleza, de caridade e de temperança; aprenda a bastar-se com o que tem; pelo espírito de sacrifício, leve em si o estado de morte de Jesus, a fim de que a vida de Jesus opere naqueles aos quais é enviado; com verdadeiro zelo gaste tudo e desgaste-se a si mesmo pelo bem das almas, de tal forma que “mediante o exercício diário do seu ministério, cresça no amor de Deus e do próximo”. Desta sorte, obedecendo com Cristo à vontade do Pai, continuará a Sua missão sob a autoridade hierárquica da Igreja, e cooperará no mistério da salvação. (26*) Os que forem enviados aos diversos povos, como bons ministros de Cristo, devem ser alimentados “com a palavra da fé e da boa doutrina” (1 Tim. 4,6), a qual haurirão primeiramente na Sagrada Escritura, perscrutando o mistério de Cristo, de quem serão arautos e testemunhas. E assim, todos os missionários – sacerdotes, irmãos, irmãs, leigos – sejam preparados e formados, cada qual segundo a sua condição, de maneira a estarem à altura das exigências do trabalho futuro. Já desde o começo, de tal modo se processe a sua formação doutrinal, que abranja

tanto a universalidade da Igreja como a diversidade das nações. E isto vale tanto de todas as disciplinas, em que se formam para o desempenho do ministério, como das disciplinas úteis para o conhecimento dos povos, das culturas, das religiões, com vistas não só ao passado mas também ao tempo presente. Aquele, pois, que é destinado a outra nação, tenha em grande apreço o seu patrimônio, língua e costumes. Ao futuro missionário importa sumamente que se aplique aos estudos missiológicos, isto é, a conhecer a doutrina e as normas da Igreja em matéria de atividade missionária, a informar-se sobre os caminhos percorridos pelos arautos do Evangelho, ao longo dos séculos, como também sobre a condição presente das missões e sobre os métodos considerados hoje mais eficazes. Embora toda a formação deva estar imbuída de solicitude pastoral, ministre-se-lhes, contudo, peculiar e bem orientada formação apostólica, quer teórica quer prática. Forme-se o maior número possível de irmãos e de irmãs em catequética, para darem maior colaboração no apostolado. Mesmo aqueles que se dedicam só por algum tempo à ação missionária, devem adquirir a formação adequada à sua condição. Estas diversas espécies de preparação, porém, devem ser completadas nas próprias terras de missão, de modo que os missionários adquiram mais profundo conhecimento da história, das estruturas sociais e dos costumes dos povos, e se inteirem da ordem moral e dos preceitos religiosos, bem como do verdadeiro pensamento que esses povos, conforme suas tradições sagradas, possuem acerca de Deus, do mundo e do homem. Quanto às línguas, aprendam-nas de modo a usá-las com facilidade e elegância, e terem, assim, mais fácil acesso à inteligência e ao coração dos homens. Finalmente, sejam devidamente iniciados nas necessidades pastorais.

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Deus me chamou

Dom Luiz Soares Vieira

Foto: Divulgação

No transcorrer de minha vida o Pai do céu me chamou não uma vez, mas várias vezes. Cada chamado preparava outro. Ouso afirmar que minha existência consistiu numa contínua presença divina a me encaminhar para a realização de um projeto. São Paulo escreveu que “por meio dele (Jesus), antes da criação do mundo, nos escolheu para que pelo amor fôssemos santos e irrepreensíveis em sua presença”(Ef 1,4). Minha vida foi e é um projeto divino em realização até seu término quando eu partir para a

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eternidade. Foi em 1936 que fui chamado por Deus para viver. No começo nem minha mãe percebeu que eu estava sendo formado em seu seio. Depois souberam e ficaram felizes. Nove meses depois, exatamente no dia dois de maio de 1937, eu dava as caras para que me vissem, ouvissem e carregassem. Agradeço muito ao Pai do céu, o pai e a mãe que me concedeu. Ao completar 80 anos, cada vez mais me convenço de que a vida foi um grande presente e que vale a pena existir. Este foi o meu primeiro chamado divino. Dias após meu nascimento fui batizado. Este segundo chamado tornou-me filho de Deus, irmão de Jesus, morada divina, herdeiro do Pai. Foi a coisa mais bonita e importante que me aconteceu. Nunca mereci tamanho presente. Com o tempo descobri que coisa maravilhosa é ser cristão e, como consequência, pertencer à Igreja Católica, à família de Deus. Minha vocação sacerdotal aconteceu assim. Morávamos numa pequena cidade do Estado de São Paulo chamada Itatinga. O pároco, Pe. Pio Palacios, um espanhol já idoso, foi uma pessoa encantadora. Amigo de todos, próximo das famílias, gostava de assobiar e encantava pela pobreza e pela alegria. Creio que o posso definir como um padre realizado, feliz de ser padre. Meu irmão e eu éramos coroinhas e nos tornamos seus companheiros. A cada Missa lá estávamos respondendo em latim, apresentando a água e o vinho, batendo o sininho. Foi uma época muito bonita de minha infância. Comecei a pensar em ser padre mas ser padre como o Pe. Pio. Na época tinha sete anos. Quando nosso pároco se afastou por idade, fomos atendidos por dois padres que trabalhavam no Seminário. Mons. José Melhado era o reitor; Pe. Sílvio Dario era o diretor espiritual. Mais tarde, quando eu já era padre, os dois foram bispos da Igreja. Eram sacerdotes que me empolgaram. Em janeiro de 1948, quando eu tinha

dez anos, entrei no seminário, o Seminário Menor S. José de Botucatu. Já, na época, sentia que ser padre era a vontade de Deus para mim. Nunca tive dúvidas: Deus me queria padre, padre diocesano, pastor de almas. Fiz a filosofia no Seminário Central do Ipiranga (São Paulo) que não existe mais. O bispo enviou-me à Roma para estudar teologia na Universidade Gregoriana. Na Cidade Eterna morava no Pontifício Colégio Pio Brasileiro, onde tive superiores de alto nível intelectual, humano e espiritual. Particularmente fui marcado por Pe. Oscar Muller, meu diretor espiritual. Pe. Muller era de uma sabedoria e santidade impressionantes. Anos depois pregou exercícios espirituais Brasil a fora e morreu repentinamente quando o fazia no nordeste. Espelhei-me nele como exemplo de vida alegre em Cristo. No dia 21 de fevereiro de 1960, ao receber a ordenação presbiteral na igreja de São Marcelo (Roma), tive certeza absoluta de que fora chamado por Deus para ser um servidor da Igreja como padre. Foi o terceiro chamado divino em minha vida. Esforço-me por ser cristão nesta minha missão porque sei que o principal na vida sacerdotal é ser cristão para valer. Tenho meus inúmeros pecados mas procuro viver meu batismo. Durante quase 25 anos, trabalhei em seminários e em várias pa“Por meio dele róquias. Gostei sempre (Jesus), antes da de ser pároco de pequecriação do mundo, nas paróquias e, sem jamais pedir, fui destinado nos escolheu para a elas. Aí aconteceu-me que pelo amor o quarto chamado de fôssemos santos e Deus. Em maio de 1984 o Papa João Paulo II irrepreensíveis em nomeou-me bispo de sua presença” (Ef 1,4) Macapá. Foi um susto, mas percebi que deveria atender à determinação da Igreja. Afinal, o episcopado é um serviço não uma glória. No dia 1 de julho de 1984 fui ordenado bispo na catedral de Apucarana pela imposição das mãos de D. Domingos Wisniewski, bispo daquela diocese onde eu estava incardinado. Aí também tive certeza de que Deus me chamara a ser bispo. Por sete anos e meio trabalhei em Macapá onde aprendi compreender, admirar e amar o povo da Amazônia. Foi uma graça que me abriu horizontes de missão. Em janeiro de 1992, transferido para a Arquidiocese de Manaus, tomei posse na Catedral de Nossa Senhora da Conceição. Durante vinte e um anos dei de minha pequenez o que pude para amar, conduzir e unir os padres, os diáconos, as religiosas, os religiosos e o povo católico da Arquidiocese. Em fevereiro de 2013, a idade avançada mostrou-me que chegara o momento de entregar o báculo a D. Sérgio Castriani. Fiquei feliz por ter como sucessor um bispo tão bom e agradeci a Deus. Agora vivo o entardecer de minha vida em ação de graças e em oração pela Igreja, especialmente pela Igrejas de Manaus e Macapá. Deus seja louvado!


JORNALISMO

Confira a programação jornalística da Rádio Rio Mar FM 103,5 Gecilene Sales – Coordenadora de jornalismo

Foto: Jhemerson Garcia

Atualmente, três jornais com produção local compõem a grade de programação da emissora. A manhã jornalística inicia às 5h30, com o Jornal Primeira Hora, que reúne as primeiras informações da noite e madrugada da cidade de Manaus. Repercute ainda os acontecimentos nos municípios do interior do Amazonas. Das 7h às 9h vai ao ar o jornal Rio Mar em Notícias – 1ª edição –, com informações da capital, Região Metropolitana de Manaus e Amazônia Legal. O programa contempla reportagens, entrevistas, debates e opinião, em um jornalismo dinâmico e atual. O Rio Mar em Notícias – 2ª edição – vai ao ar das 17h às 18h, com um resumo do que ocorreu ao longo do dia, com foco no trânsito. Entrevistas, participação do ouvinte e humor inteligente compõem o perfil deste programa.

Rio Mar em Notícias, 2a edição – com Tom Claro

Jornal Primeira Hora – com Ytallo Byancco e Carlos Eduardo Pessoa

Rio Mar em Notícias, 1a edição – com Samara Souza e Gecilene Sales

Hiolanda Mendes, Bruno Elander (repórteres), Maurisandra Ximendes, Manoela Moura (produtoras) e Vitória Lima (repórter)

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AGOSTO 2017 DATA

ATIVIDADE

HORÁRIO

LOCAL

INFORMAÇÕES

1

Festejo em honra a Santo Afonso Maria de Ligório

19h

Paróquia Santo Afonso – Av. Constantino Nery, 578 – Flores

Secretaria Paroquial (92) 3238-8159

4, 5 e 6

Encontro Regional dos Diáconos Permanentes

Todo o dia

Centro de Treinamento Maromba Rua da Maromba, 116 – Chapada

Diácono Afonso (92) 98110-8035 / 98247-0098 Diácono Luizinho (92) 99136-8193

5

Celebrando a Fé – 4a Edição

19h

Quadra da Paróquia São Geraldo Av. Constantino Nery, s/n – São Geraldo

Coordenação do Evento (92) 98833-5733

12

Procissão seguida de missa em honra à Santa Clara

19h

Área Missionária Santa Clara – Travessa Itubera, nº 29 – Conjunto Américo Medeiros – Cidade Nova

Secretários Paroquial (92) (92) 99373-1208 / 99392-8651

12

Missa Fluvial da Família

9h-17h

Píer do Tropical Hotel Av. Coronel Teixeira, 1320 – Ponta Negra

Pastur (92) 99124-6459

12

Missa de abertura da Semana da Família

18h30

Catedral Metropolitana de Manaus Praça Osvaldo Cruz, s/n – Centro

Pastoral Familiar (92) 99169-0012 / 99426-2794

13

Procissão e missa em honra a São Lourenço

17h

Rua 5, s/n, Conjunto Jardim Primavera – Parque Dez (ao lado do terminal de ônibus 407/409)

Secretaria Paroquial (92) (92) 3308-4718 / 99485-0126

14

Missa Campal em honra a São Maximiliano Kolbe

19h30

Praça da Rua Guglilmo Marconi – Adrianópolis (próximo ao colégio Lato Sensu)

Secretaria Paroquial (92) 3648-0012 (Paróquia N. Sra. das Mercês)

15

Palestra "A importância da Liturgia e Seus Ritos, para Coroinhas, Acólitos e Cerimoniários"

14h-17h

Auditório Paulinas Livraria Av. Sete de Setembro, 665 – Centro

Paulinas Livraria (92) 3233-2580

15

Procissão e missa em honra a Nossa Senhora da Glória

18h

Paróquia Nossa Senhora da Glória

Secretária Paroquial (92) 99176-5824

18 e 19

VI Fórum de Família e VII Seminário da Família

O dia todo

Faculdade Salesiana – Av. Epaminondas, 57 – Centro

Pastoral Familiar (92) 99169-0012 / 99426-2794

19

Celebração em honra a São João Bosco

18h

Colégio e Paróquia Dom Bosco – Av. Epaminondas, 57

Colégio Dom Bosco (92) 2125-4675

19

Missa em honra a São Tarcísio, padroeiro dos Coroinhas, Acólitos e Cerimoniários

9h

Santuário Nossa Senhora Aparecida Rua Alexandre Amorim, no 341 – Aparecida

Juan Gabriel (92) 98238-5626

19

Mostra Catequética Arquidiocesana

14h

Colégio Preciosíssimo Sangue Av. Constantino Nery, 1751 – São Geraldo

Catequese Arquidiocesana (92) 3212-9026 / 99360-1371

18, 19 e 20

Jornada Vocacional da Casa Magis Manaus

18 às 18h até 20h às16h

Chácara Dom Luciano de Almeida – AM-010, Km 43

Casa Magis (92) 99316-1812

18, 19 e 20

Retiro do Movimento Terço dos Homens

O dia Todo

Casa de retiro Laura Vicuña – Av. André Araújo, 2230

Terço dos Homens (92) 99982-8049

20

Celebração em homenagem aos catequistas

10h

Catedral Metropolitana de Manaus Praça Osvaldo Cruz, s/n – Centro

Catequese Arquidiocesana (92) 3212-9026 / 99360-1371

20

Procissão e missa em honra à Santa Helena

17h

Praça Irmã Helena – Av. Chico Mendes – Novo Israel

Secretaria Paroquial (92) 3654-3615

25

Missa em honra ao Menino Jesus de Praga

18h

Paróquia Menino Jesus de Praga Rua Eduardo Ribeiro, nº 3 – Chapada

Secretaria Paroquial (92) 3642-1405

26

Celebração em honra à Família de Nazaré

19h

Área Missionária Família de Nazaré – São José Esposo de Maria Rua 245 – Conj Cidadão VII – Nova Cidade

Secretaria Paroquial (92) 3645-9938

26

Festa do Seminário São José

19h

Seminário São José – Rua da Maromba, 116 – Chapada

Seminário São José (92) 99425-5163 / (95) 99148-8889

27

Procissão e missa em honra a Santa Mônica

18h

Área Missionária Santa Mônica Rua Manoel Belém – Cidade Nova 1

Secretaria Paroquial (92) 3581-3895

31

Missa seguida de procissão em honra a São Raimundo Nonato

18h

Paróquia São Raimundo Praça Ismael Benigno, nº 151 – São Raimundo

Secretaria Paroquial (92) 3671-7452


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