ADOTE! ABRIGO PARA CÃES E GATOS PARA A CIDADE DE RIBEIRÃO PRETO.

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ADOTE ♥ ABRIGO PARA CÃES E GATOS PARA A CIDADE DE RIBEIRÃO PRETO

ISABELLE CHRISTINE PICCOLO DE ANDRADE LEONE RIBEIRÃO PRETO –SP

2020



ADOTE ♥ ABRIGO PARA CÃES E GATOS PARA A CIDADE DE RIBEIRÃO PRETO Universidade Estácio Ribeirão Preto

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Trabalho Final de Graduação

ISABELLE CHIRSTINE PICCOLO DE ANDRADE LEONE Orientadora: Alexandra Marinelli Junho de 2020 Ribeirão Preto-SP



FOLHA DE APROVAÇÃO

Prof. Ma. Alexandra Marinelli Instituição Moura Lacerda, IML

Prof. Esp. Oscar Eustáchio Silva Mendes Universidade de Uberaba, Uniube

Prof. Maria Lídia Guimarães Pantaleão Instituição Federal do Rio de Janeiro, UFRJ

Junho de 2020 Ribeirão Preto-SP


Agradecimento Gostaria de agradecer em primeiro lugar meu irmão Willian Andrade, que faleceu dias antes de me ver

formar. Em todo período da faculdade ele me apoiou, me ajudou, e sei que aonde ele estiver vai continuar me dando forças e me acompanhando em toda minha tragetória junto à minha mãenzinha que está com ele também. Agradeço também aos meus padrinhos Vera e Luis, graças a eles tive oportunidade de cursar Arquitetura. Ao meu marido Edmar e meus sogros que sempre estiveram ao meu lado me apoiando em tudo que precisei. Agradeço à minha familia, e meus queridos amigos em

especial a Isabella Rosa que sempre esteve ao meu lado durante todo o curso e na minha vida. E principalmente a Deus por ter me dado forças de continuar até o final. Aos meus queridos docentes em especial a minha orietadora Alexandra, que desde sempre foi uma pessoa muito atenciosa, e especial. Muito obrigada ♥


“Deus dorme em cada pedra, desperta em cada planta; move-se em cada animal, pensa em cada homem e ama em cada anjo. Daí concluímos que devemos tratar cada planta como um animal querido. Cada animal querido como um ser humano, e todo ser humano como Deus, pois nele vive a centelha divina.”

____Poema Tibetano


Resumo O presente trabalho trata-se sobre um Abrigo para animais na cidade de Ribeirão Preto. O trabalho é voltado para cuidar e incentivar a adoção dos animais. O projeto foi criado para resgatar cães e gatos em situação de rua, e cuidar dos mesmos até serem adotados por alguma familia. Busca-se esse incentive de adoção, oferecendo todos os cuidados necessários para que os animais sejam cuidados e tratados da melhor forma.

Abstract The present work deals with an Animal Shelter in the city of Ribeirão Preto. The work is aimed at caring for and encouraging the adoption of animals. The project was created to rescue dogs and cats in the street, and take care of them until they are adopted by a family. Look for this adoption incentive, offering all the necessary care for animals that are cared for and used in the best way.


Sumário 1. Introdução 1.1 Tema e Delimitação do Tema…………………………………10 1.2 Problema……………………………………………………..11 1.3 Justificativa …………………………………………..…….13 1.4 Objetivos ……………………………………..……………..15 1.5 Metodologia………………………………………………...16 1.6 Entrevista protetores…………….……………………....18 2.

Referencial Teórico…………………………………….22

3.

Referências Projetuais 3.1 Animal services center……………………....………...33 3.2 Animal de palm springs…………………..……………41

4. Estudo área de intervenção 4.1 Localização………………………………………………..51 4.2 Delimitação da área……………………………….…..53 4.3 Macrozoneamento…………………………………..…..54 4.4 Mapa de proximidades……………………………..…..55 4.5 Mapa figura fundo……………………………………….56 4.6 Mapa gabarito………………………………………...…..57 4.7 Mapa uso do solo……………………………………….…..58 4.8 Mapa hierarquia viária……….………………………....59 4.9 Condicionantesfísicos………………………….………..60 4.10 Visão serial………………………………………...........62 4.11 Mapa sensorial……………………………………….....65


5.

Estudo Preliminar 5.1 Conceito e partido………………………………………..69 5.2 Programa de necessidades..…………………........….70 5.3 Parceria hospital…………………………………...……..74 5.4 Topografia……………………………………………………76 5.5 Fluxograma………………………………………………......77 5.6 Estudo preliminar……………………………………..…….78 5.7 Setorização e fluxos...……………………..…………..…..79 5.8 Estrutural e materialidade..………….…………………..81

6.

Plantas 6.1 Implantação ………….………………….…………………..89 6.2 Planta térrea ………….………………….………………....90 6.3 Planta superior……….………………….………………......91 6.4 Cortes e elevações..…….………………….………………...92 6.5Perspectivas 3D…….……….……………….………………...94

Referências Bibliográficas Referências ………….………………….…………………..113


INTRODUÇÃO A ideia do presente projeto surgiu com o interesse de amenizar o problema que existe nas áreas urbanas, especificamente na cidade de Ribeirão Preto, localizada na região noroeste do estado de São Paulo, referente ao abandono de cães e gatos e a ineficiência do poder público e da sociedade civil para enfrentar tal problema. Estima-se que cerca de cem mil animais que vivem abandonados nas ruas da cidade - média de um animal abandonado para cada seis habitantes¹. Segundo o Centro de Controle de Zoonoses, há na cidade cerca de 50 pontos de abandono de animais, o que torna difícil a sua devida captura e castração pela equipe de servidores do Centro. Ainda que a Prefeitura tenha um trabalho realizado pela Coordenadoria de Bem-Estar Animal, que recolhe dezenas de animais das ruas e realiza uma feira de adoção, sem contar com a ajuda de voluntários espalhados pela cidade, o número de ONGs e abrigos para o atendimento da referida demanda é insuficiente: como exemplo temos a AVA (Associação Vida Animal), Só Gatinhos, Focinhos S.A., Associação CãoPaixão, Amparar, Centro de Adoção de Animais Meu Herói e a Associação Anjos das Ruas. Figura 01: Logo AVA Figura 03: Logo ONG Amparar Figura 02: Logo Focinhos S.A.

Fonte: Imagem retirada do google.

Fonte: Imagem retirada do google.

Fonte: Imagem retirada do google.

Figura 05: Logo Cão Paixão Figura 06: Logo Meu herói

Figura 04: Logo Só Gatinhos

Fonte: Imagem retirada do google.

Fonte: Imagem retirada do google. Fonte: Imagem retirada do google.

¹Disponível em: <https://www.revide.com.br/noticias/cidades/cerca-de-100-mil-animais-estao-abandonados-nas-ruas-deribeirao-preto/>. Acesso em: 10 set. 2019

.

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Faz-se, então, urgente a proposta da construção de um centro que acolha e forneça alimentação, cuidados com a saúde e higienização desses animais, principalmente no tocante à castração efetiva. O trabalho busca descrever a questão da saúde pública e do bemestar animal em âmbito municipal, regional e nacional, explicando a necessidade e importância de um centro de apoio à causa animal. Tendo como objetivo identificar a relação dos animais abandonados com a cidade e

os

problemas

causados

por estes, traz em seu

conteúdo os projetos que inspiraram a elaboração do trabalho, expondo o funcionamento das Organizações Não Governamentais que já realizam o serviço de acolhimento de animais

abandonados e

relatando também o tratamento da esfera pública municipal para com esses animais de rua. O projeto arquitetônico

busca

atender as necessidades dos

animais; para isso será desenvolvida uma clínica veterinária que disponibilizará

serviços

clínicos,

cirúrgicos e de

diagnóstico,

contando com um auditório, serviços de banho e tosa e abrigos para acolhimento

dos

animais

abandonados,

em

ambientes

que

proporcionarão uma melhoria significativa na qualidade de vida dos animais. Figura 07: Cachorro dormindo na rua.

Fonte: Imagem retirada do google.

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TEMA O presente projeto tem como tema a construção de um abrigo para cães e gatos em situação de rua na cidade de Ribeirão Preto-SP. A oferta de um espaço para cuidados e atenção à saúde desses animais é urgente e necessária, buscando amenizar os riscos e problemas, inclusive de ordem da saúde pública, quando esses animais vivem em condições de vulnerabilidade nas ruas da cidade.

DELIMITAÇÃO DO TEMA A discussão sobre os animais em situação de rua se torna pertinente pois o número de animais abandonados nas ruas da cidade tem aumentando exponencialmente nos últimos anos e é uma questão de saúde pública - até 2012, havia 12 (doze) pontos de abandono de animais na cidade, passando para 44 (quarenta e quatro) em 2015, atingindo a marca de 100 mil animais abandonados atualmente². Cães e gatos abandonados necessitam de cuidados especiais, pois sofrem de incontáveis formas quando buscam sobreviver em meio aos transtornos urbanos. A construção do abrigo para estes animais deverá buscar a máxima qualidade para a prestação de serviços de acolhimento, cuidados e castração, bem como oferecer moradia em tempo necessário para posterior adoção do animal, excluindo-se a hipótese de retorno às ruas.

²Disponível em: <https://anda.jusbrasil.com.br/noticias/160798978/mapa-indica-44-pontos-de-abandono-de-animais-emribeirao-preto-sp>. Acesso em: 24 jan. 2020

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Figura 08: Cachorros na rua.

PROBLEMA

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Fonte: Imagem retirada do google.

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Nos dias atuais, existe um acentuado número de animais abandonados nas ruas de Ribeirão Preto. Muitos vivem em situações deploráveis, doentes, sem alimentos, em sua maioria machucados. Faz-se urgente e necessária a construção de um abrigo para acolhimento e cuidado desses animais, visando principalmente sua castração e enfrentamento deste problema, que é de ordem pública. Os riscos inerentes ao abandono de animais como cães e gatos nas ruas, além dos já citados, respaldam também a saúde dos humanos, como pela causa de doenças de pele e transmissão da raiva. O quadro atual exige atitudes e apoio às ONGs (Organizações Não Governamentais), ao setor público e à sociedade civil, que já atuam para amenizar o problema. A construção de um abrigo que forneça atendimento e castração a esses animais pode reforçar o apoio que essas instituições necessitam.

Figura 09: Cachorro magro.

Fonte: Imagem retirada do google.

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Figura 10: Cachorro.

JUSTIFICATIVA

Fonte: Imagem retirada do google.

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A quantidade de animais abandonados na cidade de Ribeirão Preto acaba por motivar a realização do presente projeto, pois esta estatística cresce gradativamente em nosso município. A finalidade do trabalho, então, é atender às necessidades dos animais que se encontram em situação de risco e abandono nas ruas da cidade. A escolha do tema visa também a conscientizar a população ribeirão-pretana sobre a importância da adoção e sobre todos os malefícios que o abandono do animal pode causar. Enquanto o número de animais de estimação cresce progressivamente, promovendo altas taxas de lucro junto ao comércio de animais de estimação, a quantidade de animais abandonados nas ruas cresce exponencialmente, uma vez as pessoas preferirem comprar um animal de raça em vez de adotar um animal de rua, que necessita de muito mais cuidados. A dificuldade enfrentada pelas ONGs da cidade de Ribeirão Preto condiz com as limitações orçamentárias: os repasses do poder público, doações de voluntários e campanhas para arrecadação de verba não são suficientes, mas ainda assim conseguem atender alguns animais em situação de vulnerabilidade, de forma digna e afável. Tais ONGs possuem espaços adequados para abrigar e propiciar uma vida com mais qualidade aos animais abandonados – são evitados locais improvisados, que geram desconforto ambiental e com poucas condições de higiene, uma vez serem compartilhados por muitos animais – mas sabe-se que a realidade ainda está muito além do atendimento universal da demanda, tornando evidente a necessidade da criação de uma estrutura adequada para amparar os animais. Assim, o projeto tem como objetivo construir um local que gere também a própria captação de renda para a manutenção do ambiente, sendo um local de fácil acesso e de grande circulação, onde sejam possíveis a realização de feiras de adoção e a integração da população com o Abrigo.

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OBJETIVO GERAL Desenvolver o projeto de um abrigo em Ribeirão Preto, visando acolher cães e gatos em situação precárias, oferecendo cuidados

veterinários e especiais até o momento de estarem saudáveis o suficiente para serem colocados para adoação, bem como a castração de todos os animais resgatados para fins de controle da taxa de natalidade, diminuindo assim o número de abandonos.

OBJETIVO ESPECÍFICO - Analisar dados estatísticos do problema do abandono que os animais passam nas ruas; - Projetar um abrigo para uma melhor qualidade de vida para os animais em situação de rua, uma vez que o abandono do animal se torna um problema de saúde pública; - Pesquisar abrigos que já fazem este tipo de trabalho; - Fazer levantamentos práticos visando entender o problema.

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Figura 11: Cachorro sentado.

METODOLOGIA Pretende-se realizar um levantamento arquitetônico, que constitui o processo de medições e análises de edificações construídas ou do terreno onde será construída a nova edificação – visita “in loco” para serem coletados os dados para a elaboração da planta e desenhos finais. Realizar-se-á uma pesquisa sob o método qualitativo, levando em consideração os dizeres dos entrevistados que estão envolvidos de alguma forma com o tema do projeto: buscar-se-á realizar entrevistas com as pessoas que trabalham nas ONGs que acolhem os animais das ruas e no Centro de Zoonoses do município, no formato de questionário semiestruturado, conforme segue:

1) Por que vocês realizam este tipo de serviço? 2) Há quanto tempo? 3) Você acha que a sociedade se importa com os animais? 4) As doações são suficientes para manter esta organização ativa?

Fonte: Imagem retirada do google.

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... O recurso ao depoimento oral na construção do documento levanta questões a respeito da memória. Para Clifford Geertz (1978), os cientistas lidam sempre com interpretações e constroem a interpretação da interpretação fornecida pelo pesquisado. Outra crítica que se faz aos problemas técnicos relacionados à coleta, processamento e análise dos dados pela metodologia qualitativa é que a validade desses estudos vem da solidez dos laços estabelecidos entre os dados empíricos e as interpretações teóricas. Segundo Martins (2004), O pesquisador, ao se aproximar de seu objeto de pesquisa, atende a necessidade de se colocar ao lado dos movimentos sociais e de realizar pesquisas que lhes sejam úteis. Mesmo que não zele pelo caráter científico de sua produção intelectual, um autor deve preocupar-se com que seu discurso seja apreendido pelo outro. Isso contribuirá para a difusão da imaginação sociológica e construirá um novo estilo de pensamento, ou uma nova maneira de explicar o mundo.

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ENTREVISTANDO ONGS E JUSTIFICATIVA PROTETORES Figura 12: Cachorro sentado.

Fonte: Foto tirada pelo autor.

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Entrevistada: Protetora Teresa Cristina Pasqualim, 60 anos

1) Por que vocês realizam este tipo de serviço? Nós, da causa animal, realizamos por quê? Em primeiro lugar porque o mundo não é nosso, o mundo é feito de pequenas coisas, o ser humano é apenas uma peça do quebra-cabeça de um mundo todo. Nós apenas realizamos o serviço divido entre a humanidade, nós temos predimição pelos animais, nós realizamos o serviço de proteger, amparar, medicar, salvar os animais porque é uma questão de cidadania, todo cidadão é responsável pelos animais, pela terra, pelo ar, todo cidadão se dedica em uma causa, seja ela qual for, e nós escolhemos a causa dos animais, não que só nós sejamos responsáveis, e sim todos os homens.

2) Há quanto tempo? Realizo esse trabalho há quase quarenta anos, incansavelmente, mesmo depois do AVC que tive, porque uma causa não dura um dia, não dura uma semana e nem um mês. Uma causa que você abraça dura uma vida inteira, até o dia em que você fecha os olhos. Eu abracei a causa animal, então está abraçada. Isso não significa que nós não nos importamos com as outras causas, pelo contrário, nós nos importamos com todas as causas do mundo. 3) Você acha que a sociedade se importa com os animais? A sociedade como um todo não se importa com a causa animal, mas a gente vem evoluindo, porque tudo no planeta é questão de evolução. Quarenta anos atrás os cachorros eram eutanasiados, tinham carrocinhas que pegavam os cachorros e levavam. Eu acho que a sociedade não se importa porque o ser humano só se importa consigo mesmo, não se importa com mais nada; se eles se importassem, nós teríamos um planeta limpo, animais correndo pelas selvas. Eu acho que a degradação do ser humano provocou um planeta em caos. Então não é a causa animal [com] que a sociedade não se importa, a sociedade em si se importa com poucas coisas. Consumismo exagerado a sociedade se importa, bens individuais, eles se importam, e com isso a outra causa vai ficando pra trás. Agora quando você mexe no Instagram todos querem a causa animal pra si. Eu me pergunto: será que todos eles se importam mesmo pela causa animal? 4) As doações são suficientes para manter esta organização ativa? As doações não são suficientes para manter a causa ativa, principalmente em Ribeirão Preto, que é uma cidade [em] que a causa animal foi jogada no lixo. Nós fazemos bingo, rifas, pizzas, essas pequenas coisas que mantêm a causa animal ativa. Agora ativa em termos; veja quantos protetores estão endividados com os veterinários. Eu recebo uma média de três ou quatro pedindo ajuda por dia, porque estão endividados. Eu acho que tem que ter uma coordenação municipal, estadual ou federal que deem apoio a essas causas. A causa animal vive do nada, ou seja, nós temos poucas pessoas que se interessam pelos animais; quer dizer, nós teríamos que ter um plano de ação pra reviver a causa animal, pra manter essa organização ativa. 19


Entrevistada: Protetora Leticia Seluque Ferreira de Macedo, 28 anos

1) Por que vocês realizam este tipo de serviço? Porque ao meu ver os animais são as criaturas mais indefesas e que menos são vistas diante de uma sociedade; o governo não ajuda e os animais não têm voz para gritarem por socorro. 2) Há quanto tempo? Sempre fui apaixonada por animais. Desde criança, quando via alguma situação de abandono, me sentia angustiada por dentro e ficava minha indignação como criança. Há mais ou menos dez anos entrei para uma ONG (Cãopaixão) e aprendi um pouco sobre resgaste e como ajudar. Desde então ajudo como posso. 3) Você acha que a sociedade se importa com os animais? De forma alguma, a sociedade é egoísta e não fazem um mínimo pelos animais; até mesmo quem diz gostar mas nunca deu um pouco de comida pra algum animal faminto na rua, ou adotou algum animal abandonado, preferem comprar ao invés de ajudarem aos que tanto necessitam. Sociedade totalmente omissa a situação dos animais. 4) As doações são suficientes para manter esta organização ativa? Sempre que faço algum resgate eu pago sozinha absolutamente tudo, desde a ração até as vacinas, castrações, pois uma única vez que fiz uma rifa em prol de animais, quase ninguém se mobilizou, então prefiro sempre fazer conforme minhas condições, sem depender de ninguém.

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Entrevistada: Protetor Vinicius da Silva Pereira , 27 anos

1) Por que vocês realizam este tipo de serviço? Me dediquei a lutar e defender os animais. Seja os de grande, médio e pequeno porte. Os de grande, principalmente, que são torturados para eventos como rodeio e vaquejada e eu sempre via crescendo o número de animais em situação de rua, então por conta disso resolvi me dedicar a essa causa.

2) Há quanto tempo? Atuo na causa animal ativamente [há] um pouco mais de nove anos. Ativamente, que quero dizer, é propor projetos no legislativo, judiciário e também no executivo, sobre bem-estar animal e dos animais que resgato e castro e coloco para adoção. 3) Você acha que a sociedade se importa com os animais? Acredito que estamos em uma evolução, quando se trata de animais. Tanto que a causa animal é a que mais cresce no mundo. Só que ainda estamos atravessando e as pessoas precisam ser diariamente conscientizadas que os animais sentem como nós. 4) As doações são suficientes para manter esta organização ativa? Não! A doação ajuda muito. Mas ainda temos que fazer rifas, bazares, bingos etc. Sempre que é possível, temos que fazer algo a mais pela falta de politicas públicas para os animais.

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Figura 13: Gato.

REFERENCIAL TEÓRICO

Fonte: Imagem retirada do google.

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Para a elaboração do presente projeto, realizamos uma pesquisa bibliográfica com base em autores que explicitassem a importância do recolhimento dos animais abandonados em vias urbanas, das estatísticas disponíveis acerca da problematização do tema e também da qualidade

dos serviços prestados pelas instituições que amparam tais animais. Acrescentam-se ao final deste referencial os amparos legislativos que normatizam os cuidados necessários para se garantir a qualidade de vida dos animais, como o artigo 225 da Constituição Federal (1988), a Lei Federal nº 9.605/98 , conhecida como Lei de crimes ambientais, a Resolução nº 2455/2015 do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo, e também o Manual de Normas Técnicas para

Estruturas Físicas de Unidades de Vigilância de Zoonoses, elaborado pelo Ministério da Saúde.

Figura 14: Cachorro com medo.

Fonte: Imagem retirada do google.

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ARRUDA et al (2019) afirmam que os animais podem ser eventualmente recolhidos em abrigos públicos no Brasil, e o ambiente de alojamento afeta diretamente sua qualidade de vida. Estudando as características relevantes das instalações físicas e da gestão dos estabelecimentos vinculados ao poder público municipal que abrigam cães, gatos e cavalos, no estado do Paraná, detectou-se que: (...) todos os abrigos apresentavam recintos coletivos; dois (11,8%) de cães e cinco (71,5%) de gatos mantinham um animal por recinto; quatro (22,2%) mantinham recintos sem visualização além do próprio recinto; 11 (64,7%) realizavam limpeza adequadamente; cinco (29,4%) abrigos de cães e um (14,3%) de gatos não tinham área para quarentena ou isolamento sanitário; camas estavam disponíveis em 15 (88,2%), cinco (71,4%) e um (12,5%) dos recintos de cães gatos e cavalos, respectivamente. Os abrigos de animais no Paraná devem banir recintos de isolamento social, incluir uma cama por animal e socializar os animais. Adicionalmente, há oportunidade de aumentar o grau de bem-estar animal por meio de melhorias no manejo dos animais e no manejo sanitário, as quais não dependem de reformas nas instances (ARRUDA et al, 2019, p.232). Para Souza e Pignata (2014), conhecer a população de animais de rua é uma via importante para se tratar as estratégias de manejo populacional desses animais, contribuindo assim para o controle de zoonoses. O homem, diferentemente dos outros animais, sempre manifestou o desejo de dominar os outros seres vivos de forma que em muito ultrapassa as suas necessidades de sobrevivência. Com o passar do tempo e a sofisticação gradual de seus instrumentos de trabalho, automaticamente o homem estabeleceu seu poder e passou a subjugar, em favor de seus interesses, as demais criaturas vivas. Desta forma os animais desde sempre vem servindo ao homem, ora para alimentação, ora para o transporte e mesmo para sua diversão (SOUZA, PIGNATA, 2014, p.5). 24


Figura 15: Gato na rua.

Fonte: Imagem retirada do google.

Souza (2017) afirma que o número de animais abandonados nas ruas aumenta a cada dia na maioria dos países do mundo, ocupando uma porcentagem de 5 a 10% da população de uma cidade. Assim, é necessário que haja um orgão responsável pelo recolhimento desses animais, amenizando os riscos que existem nessas situações, lhes proporcionando condições de sobrevivência suficiente. Para tanto, é importante projetar um abrigo de animais abandonados, assim como a concretização de ações políticas voltadas a causa animal em todas as partes do mundo, de forma que se consiga combater o abandono e maus tratos dos humanos perante os bichos. Segundo Oliveira, Lourenção e Belizario (2016), o índice de animais abandonados cresce absurdamente, mas o crescimento de ONGs defensoras da causa animal tem sido cada vez mais significativo, já que essas organizações independentes agem onde o ineficiente poder publico não consegue alcançar. Muitas pessoas aproveitam a companhia de um animal de estimação e não pensam nem por um segundo na possibilidade de se desfazer do seu cachorro ou gato, que, frequentemente, são considerado como parte da familia. Entretanto, a convivência entre pessoas e animais nem sempre é um sucesso e em alguns casos a relação fracassa: durante 2010, so na Espanha, foram recolhidos aproximadamente 109 mil cachorros e 36 mil gatos. Se para um proprietário pode ser dificil abandonar um pet, para o animal, o abandono é o começo de um caminho muito dificil que ter um final feliz na forma de adoção so para 45% dos cachorros e 38% dos gatos. O resto dos animais continuará vivendo nas associações protetoras, onde o ambiente desconhecido, a mudança repentina da rotina e o isolamento do grupo social do animal podem significar um grande estresse {OLIVEIRA, LOURENGAO, BELIZARIO, 2016, p.7-8).

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Para Vieira e Nunes (2016), a relação do ser humano com os animais é longa e complexa. O antropocentrismo sobrevive na sociedade atual em decorrência de resíduos culturais que remontam ao século IV – quando o homem era tido como ser excelso e as ações eram voltadas apenas para o seu bem-estar. Mas há que se buscar o equilíbrio entre o bem-estar e a saúde humana, animal e equilíbrio do meio ambiente, portanto, abandonar a visão antropocêntrica em busca de mudanças para paradigmas biocêntrico ou ecocêntrico: Ações efetivas de controle da reprodução devem ser implantadas associadas aos outros pilares do programa de manejo de populações, sendo recomendável o emprego de esterilização cirúrgica de machos e fêmeas, com técnicas minimamente invasivas. Preferencialmente, o controle reprodutivo cirúrgico pode ocorrer a partir de algumas semanas de idade, desde que cuidados específicos a essa população infantil sejam previstos, aplicados e monitorados eticamente. O desenvolvimento de programas de controle reprodutivo devem ser acessiveis geográfica e economicamente aos tutores de animais. Os interessados em conviver com cães e gatos precisam assumir o compromisso ético de desenvolver e manter habitos e posturas de promoção e preservação da saúde e do bem-estar animal e preservação do meio ambiente (VIEIRA; NUNES, 2016, p. 12).

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Figura 16: Gatos na rua.

Para Scheffer (2018), apesar da estreita união homem-animal, constata-se um grande número de casos de maus-tratos contra os animais, cometidos pelos seres humanos, como o abandono, a negligência, espancamentos, queimaduras, tráfico, etc. Os casos de abandono de animais constituem-se grave problema social, pois causam prejuízos para a ecologia, economia, saúde pública e bem-estar do homem e do animal. Os animais abandonados podem sofrer de fome, desnutrição, parasitas, doenças, envenenamento e outras formas de abuso: Segundo a World Veterinary Association, ha cerca de 200 milhões de cães abandonados no mundo. No Brasil, ha 30 milhões de animais vivendo em situação de abandono. Já em Porto Alegre e Região Metropolitana, RS, Brasil, há uma estimativa de que existam 500 mil cães e gatos errantes. No Brasil, o abandono e uma realidade comum no dia a dia das ONGs e nas cidades como um todo. Os descartes acontecem também em parques, praças, estradas e portas de pet shops. Nem os hospitais veterinários públicos escapam. Há quem interne o animal doente e não volte mais (SCHEFFER, 2018, p.l).A

Fonte: Imagem retirada do google.

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Segundo Alves et al (2013), (...) Estão entre as principais causas de abandono animal: os problemas comportamentais dos animais, problemas relacionados a falta de espaço nas moradias, bem como o estilo de vida dos proprietários, a falta de informação sobre as responsabilidades e custos gerados pela guarda de animais. E crescente o número de leis municipais brasileiras relacionadas ao bem-estar animal, devido a pressão de setores da sociedade, mas os animais abandonados, também, são um problema de responsabilidade da própria sociedade. Idealmente, o papel do médico veterinário e o de informar e educar a população sobre o tema. Reduzir o abandono animal e um desafio público e cultural de solução de longo prazo, que necessita do olhar atento de toda a sociedade (ALVES et al, 2013, p.34) Já Silva (2018) apresenta a necessidade de criação de um centro de apoio para o bem-estar animal, na cidade de Juazeiro do Norte: Percebe-se que no Brasil o índice do abandono de animais tem se tornado cada vez mais crescente, mesmo que a maioria das pessoas saibam que ter um animal de estimação trazem muitos benefícios, sendo assim, ter um animal de estimação contribui para o bem-estar físico e mental, como por exemplo a redução do risco de se ter depressão, e a melhoria da rotina no que diz respeito a atividades físicas, desenvolvimento e imunidade das crianças. Ou seja, um animal traz muita alegria. O Brasil é um país que contém uma grande quantidade de animais domésticos, e é o segundo país do mundo com a maior população de cães e gatos. Mas, por que então há tanto abandono? No Brasil estima-se cerca de 30 milhões de animais abandonados. Estes dados a respeito do abandono são explicados através de motivos relatados pela população, tais como: ninhadas inesperadas, perda de interesse pelo animal, nascimento de um filho, alergia de um membro da familia, mudança de casa, fatores econômicos, comportamento problemático do animal de estimação (SILVA,2018, p.22). 28


A importância das ONGs e da qualidade do serviço prestado para o enfrentamento do problema e discutido por Moutinho, Nascimento e Paixão (2015): A partir da década de 1980, as entidades de proteção aos animais começaram a exercer pressão sobre o Poder Público contra o recolhimento e posterior eutanásia de animais sadios não domiciliados e muitas iniciaram a instalação de abrigos para estes animais. Historicamente, nos municípios que desenvolvem ações de controle populacional, o papel destas ONG’s e importante, seja atuando isoladamente, seja como parceira do Poder Público, atuando como fiscalizadora e instigadora deste. As ONG’s podem ser colaboradoras valiosas, atuando nas áreas de educação e sensibilização da população para a guarda responsavél, obtendo recursos para realizar diretamente o controle reprodutivo, municiando o Poder Público de informações sobre as populações de cães das comunidades, dentre outras atividades. Gomes considera o papel das ONG’s fundamental na luta pelo Direito da Fauna Doméstica no Brasil, tendo em vista a carência de recursos estatais destinados a essa área (MOUTINHO; NASCIMENTO; PAIXAO, 2015, p.579). Em discussão realizada no Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal (2018), constatou-se que um planejamento equivocado, a falta de comprometimento financeiro para com as exigências operacionais e a insuficiência de recursos podem comprometer o bem-estar dos animais nos abrigos, o que descaracterizaria sua função na promoção de uma melhoria das condições de vida desses animais. É, portanto, necessário o estabelecimento de políticas públicas para o funcionamento das organizações, a fim de se evitar desordenamento na prestação dos serviços e para que sejam mantidos os limites estabelecidos: O cálculo do número máximo de animais que o abrigo pode comportar não se conclui, no entanto, unicamente em função do espaço disponível. É preciso também incluir nesse cálculo o orçamento e o número de pessoas que compõem o quadro de pessoal da organização. Se o orçamento não é suficiente para garantir alimentação de boa qualidade, assistência veterinária, enriquecimento ambiental, higiene e manutenção das instalações, pessoal em número suficiente para propiciar os cuidados necessários aos animais, entre outros itens fundamentais, ainda que haja espaço para um determinado número de animais, esse número de ser estrategicamente reduzido para se adequar ao orçamento e pessoal disponíveis. (SOUZA et al, 2018, p.7).

Figura 17: Cão.

Fonte: Imagem retirada do google.

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No tocante aos amparos legislativos no Brasil sobre a qualidade de vida e o bem-estar dos animais, destacamos o artigo 225 da Constituição

Federal (1988), que em seu parágrafo 1º, inciso VII, incumbe ao poder público proteger a fauna e a flora, vedando as práticas que provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais à crueldade. Ainda que não especifique ou detalhe com afinco sobre tais práticas lesivas, o artigo denota

uma

incipiente

preocupação

do

poder

público

diante

da

problemática do abandono de animais e das sanções punitivas para os infratores.

A Lei Federal nº 9.605/98, conhecida como Lei de crimes ambientais, vem então dispor “sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente”, além de dar outras providências. Em seu artigo 32, entende-se que o ato de abuso e maus-tratos, bem como causar feridas e mutilações em animais, incluindo os domésticos ou domesticados, é passível de detenção, de três meses a um ano, e multa, aumentando-se a pena de um sexto a um terço, caso o animal

venha a óbito. A Resolução nº 2455/2015 do Conselho Regional de Medicina Veterinária do estado de São Paulo dispõe sobre as condições mínimas para os cuidados com cães e gatos em criadouros comerciais, nos quais são produzidos animais destinados à comercialização, garantindo-se assim seu bem-estar dos mesmos. Dentre as medidas a serem adotadas, exige-se que as instalações devam possuir iluminação, ventilação, conforto e temperatura

ambiente adequada, avalizando-se o espaço mínimo por animal, de acordo com seu porte físico; devem ser previstas também área de recreação para os animais,

a

fim

de

se

possibilitar

a

expressão

natural

de

seus

comportamentos, e a adoção do protocolo de vacinação e vermifugação, devidamente estipulado pelo médico-veterinário responsável³. 30


Por fim, tem-se o Manual de Normas Técnicas para Estruturas Físicas de Unidades de Vigilância de Zoonoses, que foi elaborado pelo Ministério da Saúde com vistas ao aperfeiçoamento das ações sobre a vigilância, prevenção e controle de zoonoses, instituindo normas técnicas para a adequação de estruturas físicas, equipamentos, mobiliários e recursos humanos nas UVZs. Em seu Bloco Técnico de Animais, compreendem-se as atividades de recolhimento, observação, manutenção e destino dos animais, principalmente cães e gatos. Como exemplo, são previstos bancos no espaço das áreas de circulação do bloco para descanso dos funcionários; o dimensionamento para cada canil de acordo com a estruturação e a divisão mínima; uma boa iluminação e ventilação natural; a vedação para chuva e vento; canaletas com grelhas para escoamento dos dejetos, na maior dimensão; caimento no piso em direção às grelhas de escoamento; pontos de água; solário; etc. A obediência às disposições dos normativos permite ao estabelecimento ou instituição a obtenção da Licença de Funcionamento expedida pela Vigilância Sanitária, bem como do Certificado de Regularidade expedido pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária. Em Ribeirão Preto-SP, estes documentos são requisitos básicos para a organização poder participar do Chamamento Público realizado pela Prefeitura Municipal, que credencia empresas interessadas em participar do Programa de Controle de Natalidade de Animais Domésticos de Baixo Custo da cidade.

³ Informação disponível em: < https://www.revide.com.br/noticias/cidades/projeto-visa-realizacaode-castracao-de-animais-por-baixo-custo-em-ribeirao-preto/>. Acesso em: 11 abr. 2020. 31


Figura 18: Cadela sentada

REFERÊNCIA REFERÊNCIAS PROJETUAL PROJETUAIS

Fonte: Imagem tirada pelo autor.

20 32


Animal Services Center Localização: 1850 West 60th Street, Los Angeles Estados Unidos Proprietários: Departamento cidade de Los Angeles

de

Engenharia

na

Ano do Projeto: 2013 Área: 24.000 m² Gestor de projetos: Sofia Ames. Engenheiro Civil: Consultoria RBF, Ew Moon.

Figura 19: Localização do Centro de cuidados de animais de Los Angeles.

Fonte: Google Maps/Editado pelo autor

ANIMAL SERVICES CENTER

33


Localização O projeto está localizado no coração de uma área industrial, cercada por zonas residenciais e perto de avenidas muito movimentadas. O edifício está situado estrategicamente no local, em um esforço para torná-lo o mais visível e acessível possível.

Figura 20: Vista de cima do Centro de cuidados de Animais de Los Angeles.

Fonte: Google Maps/Editado pelo autor CLÍNICA DE MEDICINA ANIMAL SERVICES CENTER

FÁBRICA INATIVA

ESTACIONAMENTO DE ÔNIBUS

34


O Projeto O projeto foi realizado em 2013, e refere-se á um abrigo para animais de rua. O principal objetivo do projeto é criar um espaço acolhedor, e que envolva a comunidade. Colocando como a maior foco a adoção e diminuindo a eutanásia. Figura 21: Imagem Implantação.

Fonte: https://www.archdaily.com (adaptado pela autora) Figura 22: Área arborizada estrategicamente.

Fonte: https://www.archdaily.com (adaptado pela autora)

35


O programa O programa é dividido em 5 espaços. Na área interna, localizam-se os ambientes para cuidados dos animais e a clínica veterinária, sala dos funcionários, Pet Shop, escritório, área com 270 canis, refeitório, estacionamento e estacionamentos públicos e privados. O projeto conta também com uma arborização estrategicamente colocada em volta dos canis, criando barreiras e mini parques, minimizando os ruídos causados pelos animais.

Setorização O empreendimento foi setorizado de acordo com as funções dadas e relacionadas ao tamanho do ambiente. Observamos que todas as áreas são cobertas. A setorização acaba sendo rígida, seguindo uma linha reta, sendo ambientes pequenos, porém altamente eficientes. Figura 23: Planta de setorização do projeto.

Entrada Saída

Fonte: https://www.archdaily.com (adaptado pela autora)

Entrada Saída

Na área coberta estão localizados a clínica, sala de aplicação, equipe de apoio, área de isolamento, armazenagem, eutanásia, espaços médicos, área para gatos e cachorros, banheiro e escritório. 36


Materialidade O conceito do edifício no seu exterior foi baseado na pele dos animais, principalmente nas sobreposições dos répteis. Então foi desenvolvido um sistema de ‘’escamação’’ que poderia ser facilmente fabricado e acessível. Os painéis mudam de cor à medida que as faixas superior e inferior se movem para dentro e para fora, criando sombra nas áreas envidraçadas e articulação nas superfícies amplas. Cores vibrantes

Figura 24: Estacionamento

Fonte: https://www.archdaily.com (adaptado pela autora)

Concreto aparente

Estacionamento

Painéis que mudam de cor Figura 25: Corte.

Formas geométricas

Fonte: https://www.archdaily.com (adaptado pela autora)

37


A fachada norte é o principal acesso dos visitantes ao abrigo, é composta por formas geométricas e painés verdes. A vegetação está em todo o entorno do projeto.

Vegetação existente Figura 26: Fachada norte do projeto.

Painéis Verdes

Fonte: https://www.archdaily.com

Formas geométricas Formas geométricas

38


Figura 27: Interior do projeto.

O material utilizado no interior do projeto é piso cimento queimando, bancadas brancas de fora a fora no projeto, o teto verde pintado de verde para dar a impressão de profundidade e a tubulação aparente. Teto pintado de verde Tubulação aparente

Parede branca

Bancada branca

Piso cimento queimado Fonte: https://www.archdaily.com (Com edição especial). Figura 28: Interior da recepção do projeto.

Fonte: https://www.archdaily.com (Com edição especial).

39


Considerações Finais O projeto permite que os animais tenham todos os cuidados necessários. Um ponto muito interessante é a forma encontrada resolver o problema de diversos animais, fazendo com que eles sejam adotados, em vez de ser utilizado a eutanásia. E por fim a materialidade utilizada é o que liga o projeto ao conceito, a forma como foram utilizadas as placas, o baixo custo e a manutenção, são pontos de eficiência. A referência principal a ser utilizada no meu projeto proposto será a área de arborização próximo aos canis, que faz com que os ruídos sejam amenizados e se crie sombra para os animais. Figura 29: Setorização do projeto.

Fonte: https://www.archdaily.com (Com edição especial). Figura 30: Localização dos canils.

Os estacionamentos nas laterais será levado de referencia também, facilitando o acesso dos visitantes.

Fonte: https://www.archdaily.com (Com edição especial).

40


Animal de Palm Springs Localização: Demuth Park, Palm Springs, Califórnia 92264, Hoa Kỳ Proprietários: Swatt Miers Architects Tipo construção: Tipo V não classificado Área: Não informado

Figura 31: Localização Animal de Palm Springs;

Fonte: Google Maps/ Editado pelo autor ANIMAL DE PALM SPRINGS

41


Localização

Figura 32: Entorno da área.

Fonte: Google Maps/ Editado pelo autor

Local de lazer e

Serviços de eliminação de

esporte

Palm Springs Animal de Palm

Centro de tratamento de água

Springs Centro de eliminação de resíduos

42


Implantação Figura 33: Área da implantação do projeto.

Fonte: Google Maps/ Editado pelo autor

Localizado em um terreno de 3 hectares em frente ao Parque Demuth da cidade, o design exterior reflete o patrimônio arquitetônico exclusivo de meados do século de Palm Springs . Está instalado em uma zona mista afastada do centro da cidade; em seu entorno encontram-se vários tipos de edificações de diferentes funções, como por exemplo: centro de tratamento de água, complexo de lazer e esporte, complexos comerciais, zonas residenciais.

43


Setorização O programa conta com diversos ambientes de diversas funções. Como, por exemplo, salas aula, área clinica, área de suporte animal. A circulação dos usuários é feito por corredores que interligam as áreas. O projeto conta também com um estacionamento próprio, tornando o local atrativo. A área de adoção canina é constituída por um pátio interno, proporcionando uma melhor ambiência quanto à circulação dos futuros adotantes e trazendo ao ar livre os animais adotados. Figura 34: Setorização do projeto.

Fonte:https://www.archdaily.com/palm-springs-animal-care-facility-swatt-miers-architects

44


Figura 35: Área da implantação do projeto.

Fonte:https://www.archdaily.com/palm-springs-animal-care-facility-swatt-miers-architects

O projeto é um moderno centro de cuidado de animais, que integra motivos tradicionais de design no meio do século, com habitats e sistemas de suporte modernos. O maior plano do projeto é que as pessoas possam interagir de dentro e fora do edifício, organizadas em torno de um enorme jardim canino de adoção, permitindo um grande sombreado de vegetação para os visitantes e animais. Figura 36: Jardim canino de adoção.

Fonte:https://www.archdaily.com/palm-springs-animal-care-facility-swatt-miers-architects

45


Materialidade Em sua fachada o projeto utiliza cores que atraem a atenção dos visitantes; é perceptível também o respeito em relação à vegetação existente do terreno; são usadas obras artísticas e pilares em V; encontram-se também na fachada principal formas geométricas com tons roxeados, vermelho e amarelo e aberturas simétricas .

Figura 37: Fachada lateral do projeto Animal de Palm Springs.

Textura

Forma triangular Pilares em V Obra artística

Fonte:https://www.archdaily.com/palm-springs-animal-care-facility-swatt-miers-architects

Vegetação nativa

46


Figura 38: Interior da recepção e espaço dos felinos.

Tom amarelado

Vidro

Fonte:https://www.archdaily.com/palm-springs-animal-care-facility-swatt-miers-architects

Figura 39: Fachada lateral do projeto Animal de Palm Springs.

Nas áreas internas foram utilizados cores vivas e muito vidro para aproveitar a iluminação e ventilação natural.

Cores chamativas

Vidro

Aberturas simétricas

Formas geométricas

Fonte:https://www.archdaily.com/palm-springs-animal-care-facility-swatt-miers-architects

47


Letreiro para caninos

Iluminação

Figura 40: Interior do projeto.

Fotos animais

Piso concreto Fonte:https://www.archdaily.com/palm-springs-animal-care-facility-swatt-miers-architects

48


Considerações Finais Figura 41: Interior gatil.

O projeto é voltado para a saúde e o bem-estar do animal. A referência que será levada para o projeto será principalmente referente ao cuidado com os gatos, a criação de um espaço ‘’Cool cats’’, destinado a estimular e incentivar a interações entre eles.

Figura 42: Canil.

Fonte:https://www.archdaily.com/palm-springs-animal-care-facilityswatt-miers-architects

Um outro ponto é que o projeto é totalmente baseado no contato entre homem e animal, com espaços que facilitam essa interação e que facilitam a adoção.

Fonte:https://www.archdaily.com/palm-springs-animal-care-facility-swatt-miersarchitects

49


Figura 43: Cachorro na rua.

ESTUDO DA ÁREA DE INTERVENÇÃO


Localização Figura 44: Mapa do Brasil.

Figura 45: Mapa mesorregiões de São Paulo.

Fonte: Mapa do Brasil (editado pelo autor)

Fonte: Mapa Mesorregiões de São Paulo (editado pelo autor)

Figura 46: Mapa Ribeirão Preto.

O projeto está localizado na Avenida Patriarca, no bairro Parque Ribeirão, na cidade de Ribeirão Preto-SP. A escolha da área foi feita por ser um local degradado, cheio de entulhos e lixo, então pretende-se trazer mais vida com o proposto projeto implantado, tirando a insegurança das pessoas que passam pela área, e criando uma interação entre a vizinhança e os visitantes do abrigo.

Fonte: Mapa Ribeirão Preto (editado pelo autor)

51


Figura 47: Vista de cima da área.

ÁREA DE INTERVENÇÃO

Fonte: Google Maps/ Editado pelo autor

52


Delimitação da Área Figura 48: Vista de cima de Ribeirão Preto.

Fonte: Google Maps/ Editado pelo autor

53


Macrozoneamento Figura 49: Mapa macrozoneamento.

ZUR - ZONA DE URBANIZAÇÃO RESTRITA ZUP - ZONA DE URBANIZAÇÃO PREFERENCIAL ZR - ZONA RURAL ZPM - ZONA DE PROTEÇÃO MÁXIMA

LEGENDA

ZUC - ZONA DE URBANIZAÇÃO CONTROLADA

Fonte: Prefeitura de Ribeirão Preto

De acordo com a Sessão I da Legislação Municipal de Ribeirão Preto/SP, a área de intervenção encontra-se na Zona de Urbanização Preferencial (ZUP), composta por áreas dotadas de infraestrutura e condições geomorfológicas propícias para a urbanização, onde são permitidas densidades demográficas médias e altas; incluem-se as áreas internas ao Anel Viário, exceto aquelas localizadas nas áreas de afloramento do arenito Botucatu-Piramboia, as quais fazem parte da Zona de Urbanização Restrita; Segundo o Artigo 34 da Legislação Municipal, defini-se como “Gabarito” a altura do edifício em metros lineares contada a partir do piso do pavimento térreo até a soleira do elevador do último pavimento, ficando estabelecido o gabarito básico de 10 (dez) metros de altura para todas as edificações novas ou a reformar no Município de Ribeirão Preto; O gabarito básico de que se trata no artigo 34 pode ser ultrapassado pelas zonas ZUP e ZUC, desde que atenda as normas pertinentes.

54


Proximidades Figura 50: Mapa com proximidades da área.

Fonte: Google maps/alterado pelo autor

Faculdade Supermecados

1.200 metros

Ponto de ônibus

LEGENDA

600 metros

De acordo com a imagem ao lado, num raio de 600 metros identificamos alguns pontos de ônibus e o Hospital Veterinário Barão de Mauá, que será utilizado como parceria no projeto do abrigo de cães e gatos. Em 1.200 metros temos a Subestação Patriarca da CPFL Energia. Além dos serviços voltados à saúde, vemos também que o local é bem privilegiado, próximo a escolas, supermercados e igrejas.

55


Figura Fundo No mapa de figura fundo percebe-se que o bairro cresceu sem planejamento, apesar de ruas e das quadras serem adequadas, as casas dentro do lote muitas vezes nĂŁo respeitam o recuo lateral ou em alguns casos o frontal, pois muitas casas acabam sendo transformadas em pontos comerciais. Figura 51: Mapa Figura fundo.

Fonte: desenho elaborado pelo autor

56


Gabarito Identifica-se que atravĂŠs do levantamento de gabarito do entorno do projeto, vimos que a maioria das residencias sĂŁo terreas. Figura 52: Mapa Gabarito da ĂĄrea.

Fonte: desenho elaborado pelo autor

57


Uso do Solo A partir dos dados coletados no entorno da área de estudos, podemos observar que seu uso do mesmo é predominante residencial, seguido por comércio e prestação de serviço. A maior parte de concentração de comércios está na Rua Luis Antonio de Oliveira e Rua Samuel Martinelli. Já na área institucional há uma maior concentração nas Ruas Samuel Martinelli e Floriano Leite Ribeiro. Figura 53: Mapa Uso do solo.

Fonte: desenho elaborado pelo autor

58


Hierarquia Viรกria Figura 54: Mapa Hieraquia Viรกria.

Fonte: desenho elaborado pelo autor

59


Na área, as vias principais são as avenidas Cásper Libero e Patriarca, já as vias locais são as que facilitam o acesso da população em todo o entorno da área

Figura 55: Corte área de intervenção.

Fonte: desenho elaborado pelo autor

60


Condicionantes Físicos

Figura 56: Mapa Condicionantes físicos.

NORTE

OESTE Sol da tarde

LESTE Sol da manhã Fonte: google maps editado pelo autor

SUL

ÁREA DE INTERVENÇÃO

ORIENTAÇÃO SOLAR

DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

VENTOS PREDOMINANTES

Em Ribeirão Preto, a estação do ano com precipitação é quente, abafada e de céu quase encoberto; a estação seca é morna e de céu quase sem nuvens. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 13 °C a 32 °C e raramente é inferior a 9 °C ou superior a 37 °C.

61


Visão Serial Figura 57 : Mapa visão serial.

6

5 4

3 1

2

Fonte: google maps editado pelo autor

ÁREA DE INTERVENÇÃO DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

De acordo com as imagens da visão serial, observou-se que é uma área com muito lixo, pouca iluminação e muita área verde, o que acaba deixando o local um pouco mais deserto, sem muitas edificações, isso então pode acabar assustando as pessoas que moram próximo ao local, deixando de transitar pela área por ser um local ser perigosa e mal cuidada. O presente projeto pretende trazer mais vida ao local, com mais iluminações e interação com a vizinhança e os visitantes do local.

62


Figura 58: Visão Hospital Veterinário Escola na Av. Patriarca.

1 Fonte: Foto tirada pelo autor. Figura 59: Visão Rua: Samuel Martineli.

2 Fonte: Foto tirada pelo autor.

Figura 60: Visão do entorno do terreno na Av. Patriarca.

3 Fonte: Foto tirada pelo autor.

63


Figura 61: Visão terreno na Av. Patriarca.

4 Fonte: Foto tirada pelo autor.

Figura 62: Visão do entorno do terreno na Av. Patriarca.

5 Fonte: Foto tirada pelo autor.

Figura 63: Visão do terreno na Av. Patriarca.

6 Fonte: Foto tirada pelo autor.

64


Mapa Sensorial O levantamento feito contribuiu para a construção de um mapa sensorial incluindo paleta de cores, cheiros e sons. As cores estão espalhadas pelas fachadas das residências, sons e cheiros estão nos arredores da área, causados por exemplo, pelo descarte irregular de materiais de construção. Figura 64: Mapa Visual.

Fonte: Foto google maps. Figura 65: Mapa Visual.

Fonte: Foto google maps.

Nas proximidades do terreno há grande acúmulo de resíduos de lixo; a alguns metros da avenida Pedreira de Freitas e a rotatória existe uma iniciativa da prefeitura, chamada de caçamba comunitária, mas grande parte dos moradores continua jogando lixo em outros locais.

65


Figura 66: Mapa Sons.

Fonte: Foto google maps.

Figura 67: Bicicleta motorizada.

Figura 68: Trenzinho.

Fonte: Google, 2020.

Fonte: Google, 2020.

Figura 69: Periquito verde e pardal.

Fonte: Google, 2020.

66


Figura 70: Mapa cheiros.

Próximo à existem locais onde alguns moradores descartam restos de construção e até muitas vezes móveis. Com isso, acaba-se criando cheiros, e até mesmo focos para o mosquito da dengue e outros bichos. Fonte: Foto tirada pelo autor. Figura 71: Terreno Av. Patriarca.

Já na área existe essa rua de terra que vem da Av. Patriarca e do acesso ao hospital veterinário; como Ribeirão Preto tem um clima quente e seco, quando os veículos passam sobe poeira, o que afeta casas e pontos de ônibus próximos desse local. Fonte: Foto tirada pelo autor. Figura 72: Imagem da área.

Outro fator que também gera cheiros são os veículos automotores, que poluem o ar, principalmente com monóxido de carbono.

Fonte: Foto tirada pelo autor.

67


O PROJETO/ESTUDO PRELIMINAR

ESTUDO PRELIMINAR Figura 73: Cachorro deitado.

Fonte: FotoFoto tirada pelopelo autor. Fonte: tirada autor.

6853 68


CONCEITO E PARTIDO CONCEITO O projeto tem como conceito desenvolver um local que possa cuidar psicologicamente e fisicamente dos animais abandonados. A proposta será criar um espaço para que os mesmo se sintam livres, protegidos, cuidados, oferecendo alimentação, tratamentos, diversão de uma forma que se sintam amados, até encontrarem um novo lar. Figura 74: Cachorro na rua deitado.

Fonte: Google, 2020.

PARTIDO O projeto contará com um espaço para recepção, internação e quarentena, canil para os cães, intercalados com uma grande área verde para maior conforto dos caninos, além de ter um espaço de agilite para revesar entre os cachorros. Os gatis estarão separados dos cães para menor estresses dos mesmos, onde terá um grande espaço com mobiliários próprio que ajudam eles com a distração e maior conforto.

69


PROGRAMA DE NECESSIDADES Tabela 01: Programa de necessidades setor administrativo.

AMBIENTE Recepção Sala de reunião SETOR ADMINISTRA TIVO

Déposito Diretoria

Wc feminino Wc masculino

QUANT.

ÁREA

ÁREA T.

01

25,40m²

25,40 m²

01

13,10 m²

13,10 m²

01

4,80 m²

4,80 m²

01

10,25 m²

10,25 m²

01

4,00 m²

4,00 m²

01

4,00 m²

4,00 m²

ÁREA TOTAL

61,55 m²

Fonte: Tabela feita pelo autor.

Tabela 02: Programa de necessidades setor funcionários. AMBIENTE Sala descanso Refeitório Dormitório Feminino SETOR FUNCIONÁRI OS

Dormitório Masculino Banheiro Feminino Banheiro Masculino Circulação Cozinha

QUANT.

ÁREA

ÁREA T.

01

12,10 m²

12,10 m²

01

20,60 m²

20,60 m²

01

24,20 m²

24,20 m²

01

15,85 m²

15,85 m²

01

5,75 m²

5,75 m²

01

4,70 m²

4,70 m²

01

6,05 m²

6,05 m²

01

13,30 m²

13,30 m²

ÁREA TOTAL

102,55 m²

Fonte: Tabela feita pelo autor.

70


PROGRAMA DE NECESSIDADES Tabela 03: Programa de necessidades setor público interno. QUAN T.

ÁREA

Recepeção/ Espaço para eventos interno

01

210,15 m²

210,15 m²

Bh fem.

01

9,20 m²

9,20 m²

Bh masc.

01

9,45 m²

9,45 m²

Bh p.c.d

01

5,70 m² 5,70 m²

Cafeteria

01

19,50 m² 19,50 m²

Cozinha

01

18,50 m²

18,50 m²

Quiosque venda de produtos

01

7,90 m²

7,90 m²

AMBIENTE

SETOR PÚBLICO INTERNO

ÁREA T.

ÁREA TOTAL

280,40 m²

Fonte: Tabela feita pelo autor.

Tabela 04: Programa de necessidades setor externo. AMBIENTE

QUANT

ÁREA

ÁREA T.

14

10,35 m²

144,90 m²

02

48,95 m²

48,95 m²

Espaço adoção gatos

01

48,95 m²

48,95 m²

Espaço para food truck

01

40,00 m²

40,00 m²

Estacionamento público SETOR PÚBLICO EXTERNO

Espaço adoção cães

ÁREA TOTAL

282,90 m²

Fonte: Tabela feita pelo autor.

71


PROGRAMA DE NECESSIDADES Tabela 05: Programa de necessidades setor médico. AMBIENTE

QUANT.

ÁREA

Consultório

01

14,25 m²

14,25 m²

Quarentena

01

14,00 m²

14,00 m²

Farmácia

01

15,30 m²

15,30 m²

01

13,35 m²

13,35 m²

01

14,55 m²

14,55 m²

01

14,90 m²

14,90 m²

01

56,95 m²

56,95 m²

01

8,30 m²

8,30 m²

Banheiro

01

5,40 m²

5,40 m²

Circulação

01

38,15 m²

38,15 m²

Sala banho/tosa SETOR CUIDADOS MÉDICOS

Triagem Sala recuperação

Recepção Quarto plantão

ÁREA T.

ÁREA TOTAL

195,15 m²

Fonte: Tabela feita pelo autor.

Tabela 06: Programa de necessidades Pet Shop.

PET SHOP

AMBIENTE

QUANT.

Recepção

01

54,20 m²

54,20 m²

Sala banho/tosa

01

14,70 m²

14,70 m²

Depósito

01

12,50 m²

12,50 m²

Consultório

01

10,20 m²

10,20 m²

Caixa

01

11,00 m²

11,00 m²

Fonte: Tabela feita pelo autor.

ÁREA

ÁREA T.

ÁREA TOTAL

102,60 m²

72


PROGRAMA DE NECESSIDADES Tabela 07: Programa de necessidades gatil. AMBIENTE

QUANT.

Maternidade

01

18,00 m² 18,00 m²

Baias adultos

01

18,00 m² 18,00 m²

Bais idosos

01

18,00 m² 18,00 m²

Déposito

01

17,95 m² 17,95 m²

GATIL

ÁREA

ÁREA T.

ÁREA TOTAL

71,95 m²

Fonte: Tabela feita pelo autor.

Tabela 08: Programa de necessidades canil.

CANIL

AMBIENTE

QUANT.

ÁREA

ÁREA T.

Maternidade

07

12,20 m²

85,40 m²

Baias porte pequeno

12

7,00 m² 84,00 m²

Baias porte médio

10

8,75 m² 87,50 m²

Bais porte grande

07

11,70 m²

81,90 m²

Déposito

01

17,95 m²

17,95 m²

Parque para os cães (Agilite)

01

77,60 m² 77,60 m²

Agilite animais visitantes

01

50,80 m² 50,80 m²

ÁREA TOTAL

485,15 m²

Fonte: Tabela feita pelo autor.

73


PARCERIA COM HOSPITAL Foi pensando em utilizar o hospital ao lado do projeto como parceria. Seria utilizado pra quando tivesse casos mais graves de animais que chegam até o abrigo e precisam fazer uma cirurgia, ou de cuidados um pouco mais complexos. O hospital está localizada na Av. Patriarca 4.700 . Por conta da pandemia não foi possivel ir até o hospital, a maioria das fotos foram tiradas do google. Figura 75: Vista de cima da área.

Fonte: google maps.

Há uma via criada para entrada do hospital, que utilizei até o meu projeto, para que assim tivessem uma ligação direta para o transporte dos animais. Figura 76: Vista da entrada do hospital.

Fonte: Foto tirada pelo autor.

74


Fotos interior do hospital Figura 77: Sala internação.

Encontra-se, salas de internação, cirugias, recepção, sala de coleta, quarentena e etc..

Fonte: google maps.

Figura 78: Recepção.

Fonte: google maps. Figura 79: Fachada Hospital veterinário.

Fonte: google maps.

75


Figura 78: Mapa declividade.

Mapa topográfico Ribeirão Preto, altitude, relevo.

Figura 79: Corte da área.

Fonte: https://pt-br.topographic-map.com/maps/gnwl/Ribeir%C3%A3o-Preto/ e modificado pelo autor

Figura 80: Corte da área.

LEGENDA ÁREA DO PROJETO

ATERRO NO PROJETO

ÁREA VERDE

ASFALTO

CORTE A_A sem escala

Fonte: Elaborado pelo autor

De acordo com o mapa, o terreno encontra-se numa altitude relativamente baixa, por conta de estar próximo ao corrego. Outro ponto positive é que por estar ´próximo ao corrego e matas, o clima acaba sendo bastante fresco. Fonte: Elaborado pelo autor

Fonte: Elaborado pelo autor

76


FLUXOGRAMA

Figura 81: Fluxograma térreo.

Área externa adoção

Clinica veterinária Cafeteria/sanitários e pet shop Área externa adoção

Gatil

Canil

Agilite cães

Canil

Fonte: Feito pelo autor.

Figura 82: Fluxograma pavimento superior.

Espaço voluntários

Administração

Descanso funcionários

Fonte: Feito pelo autor.

77


ESTUDO PRELIMINAR Figura 83: Estudo de volumetria inicial.

Inicialmente foi pensando em quatro volumes divididos por setores. Administração, Cliníca veterinária,Pet shop e centro de adoção.

Fonte: Perspectivas feita pelo autor. Figura 84: Estodo dos canis e gatis inicial.

Os canis e gatis, foram pensandos inicialmente abertos e de frente para o prédio principal.

Fonte: Perspectivas feita pelo autor. Figura 85: Estudo volumetria cliníca veterinária.

Vista por baixo da cliníca veterinária.

Fonte: Perspectivas feita pelo autor.

78


SETORIZAÇÃO E FLUXOS Figura 86: Mapa setorização e fluxos.

Fonte: Mapa feita pelo autor.

SETORIZAÇÃO SETOR PÚBLICO SETOR PRIVADO

No térreo o setor público encontra-se a clinica veterinária na lateral, pet shop e cafeteria no bloco central, estacionamento público, espaço para adoção e área de agilite para os cães. No setor privado encontra-se os canis e gatil que estão mais ao fundo do terreno.

79


SETORIZAÇÃO E FLUXOS Figura 87: Mapa setorização e fluxos.

Fonte: Mapa feita pelo autor.

SETORIZAÇÃO SETOR PÚBLICO SETOR PRIVADO No pavimento superior o setor público é encontrado na área da administração. Já o setor privado encontra-se o espaço destinados somente para os funcionários.

80


ACESSOS SETORIZAÇÃO E FLUXOS Figura 88: Mapa dos acessos.

Fonte: Mapa feito pelo autor.

Acesso avenida Patriarca. Acesso para o abrigo. Foi criado uma via que da acesso direto para o projeto pela Av. Patriarca. E por essa via se da acesso também para o Hospital veterinário que será usado como uma parceria para o projeto.

81 81


MATERIALIDADE EXTERNA Figura 92: Grade.

Figura 89: Concreto aparente.

Foi utilizado concreto aparente em todo setor da cliníca veterinária.

Fonte: google, 2020.

Fonte: google, 2020.

Nos canis e gatis foram utilizados grades para o fechamento dos locais. Figura 90: Vidro.

Na fachada principal foi utilizado no setor da cafeteria e pet shop vidro transparente, para utilizar a iluminação natural. Fonte: google, 2020.

Figura 91: Piso cimento.

Em toda parte externa foi utilizado o piso cimento, desde o estadcionamento até a parte do fundo do projeto nos caminhos dos canis e gatis. Fonte: google, 2020.

82


MATERIALIDADE INTERNA Figura 93: Portas madeiras pretas.

No interior dos ambientes, foram utilizados portas de madeiras pretas.

Figura 94: Piso madeira. Fonte: google, 2020.

No interior do projeto, em algumas partes como cafeteria, clinica veterinária, espaço para funcionários o piso de madeira.

Fonte: google, 2020. Figura 95: Porta correr de vidro.

Na parte da cliníca veterinária e pet shop, foi utilizada portas de vidro de duas, três e quatro divisões;

Fonte: google, 2020.

83


VEGETAÇÃO

Figura 96: Palmeira.

Em volta dos canis, gatis e em todo o projeto foram colocados palmeiras, uma do lado da outra.

Figura 97: Barreira de arbustos.

Fonte: google, 2020.

Em frente aos canis, foram utilizados barreiras de arbustos para criar sombras para os animais, e diminuir os ruídos.

Figura 98: Grama.

Fonte: google, 2020.

A grama foi usada em todas as áreas verdes, na fachada, nas laterais, no fundo onde são criados formas como praças, e em frente os canis.

Fonte: google, 2020.

Figura 99: Cica.

Foi alternado com plantas cicas, na parte da fachada principal e no fundo próximo aos canis e gatis.

Fonte: google, 2020.

84


ESTRUTURA Figura 100: Laje.

A laje foi usada a tradicional, com dez centimetros de altura.

Fonte: google, 2020. Figura 101: Tijolo.

Todas as paredes será de tijolo, apenas a parte do anteparo dos sanitários será de drywall.

Fonte: google, 2020.

Figura 102: Pergolado metálico.

O pergolado da fachada principal, será metálico.

Fonte: google, 2020.

85


PERSPECTIVAS ESTRUTURAL

Figura 103: Vista estrutural lateral.

Fonte: Perspectivas feita pelo autor. Figura 104: Vista fachada principal.

Fonte: Perspectivas feita pelo autor. Figura 105: Vista canis e gatis.

Fonte: Perspectivas feita pelo autor.

86


P1 (14/30)

V 1

P2

14/30

(14/30)

14/30

14/30

416

P4 (14/30)

P3 14/30

14/30

(14/30)

P6 (14/30)

P5 14/30

14/30

(14/30)

P8 (14/30)

P7 14/30

14/30

(14/30)

P10 (14/30)

P9 14/30

14/30

(14/30)

P12 (14/30)

P11 14/30

14/30

(14/30)

2566

14/30

P14 V1 h=7+5

P13

(14/30)

14/30

14/30

(14/30)

P16 (14/30)

P15 14/30

14/30

(14/30)

P18 (14/30)

P17 14/30

14/30

(14/30)

P20 (14/30)

P19 14/30

14/30

(14/30)

P22 (14/30)

ANTEPARO

P21

ANTEPARO

0,50 14/30

14/30

(14/30)

PÉ DIREITO 2,80 m

0,50

0,50

(14/30)

2,80 m

ANTEPARO

ANTEPARO

P24

0,50

PÉ DIREITO

P23 14/30

PÉ DIREITO

PÉ DIREITO

V 27

2,80 m V 23

14/30

(14/30)

14/30

2,80 m

415

P26

P25 V 2

(14/30)

14/30

14/30

(14/30)

V2 h=7+5

PÉ DIREITO V 25

V 21

2,80 m

P29 (14/30)

P27 V 3

V 4

P30

14/30

P31

14/30

(30/14)

(14/30)

P28

14/30

(14/30)

(14/30)

ANTEPARO

14/30

14/30

0,50

P33 (14/30)

P32

14/30

14/30

(14/30)

P35 (14/30)

14/30

1644

P34

V3 h=7+5

14/30

14/30

(14/30)

P37 (14/30)

P36

14/30

14/30

(14/30)

PÉ DIREITO

431

P38 V 5

P40

V 42

V 39

2,80 m

14/30

(14/30)

P39

14/30

14/30

(30/14)

14/30

(14/30)

V4 PÉh=7+5 DIREITO 2,80 m

BEIRAL

14/30

(30/14)

14/30

P44

14/30

(30/14)

PÉ DIREITO

h=7+5

0,50

V8

(14/30)

P52

h=7+5

h=7+5

P51

(14/30)

V 9

14/30

14/30

(14/30)

14/30

P54

14/30

14/30 14/30

V 33

V 10

(14/30)

P53 V 11

PÉ DIREITO

(14/30)

3,00 m V10

14/12

PARQUE PARA V11 VISITANTES

14/30

V 31

(14/30)

14/30

P49 V 8

3,00 m

(14/30)

CERCA

8

14/12

P50 14/30

PÉ DIREITO V6

P48

14/30

(14/30)

3,00 m

3,00 m

14/30

P47 V 7

14/30

V7

PÉ DIREITO

(14/30)

(30/14)

14/30

14/30

(30/14)

P46

14/30

P45

4,00x2,50

P43

V 6

V 45

P42

14/30

(30/14)

14/12

P41

V 41

14/12

h=7+5

h=7+5

P55 14/30

14/30

PÉ DIREITO 3,00 m

3,00 m

P63

14/12

P58 (30/14)

BEIRAL

P59

14/30

14/30

(30/14)

P60

V 13

P61

V 14

(30/14)

P621475

14/30

14/30

PÉ DIREITO

P67

(14/30)

(14/30)

6,10 m

3,00 m

ANTEPARO 2,10 14/30

P66

(14/30)

PÉ DIREITO

14/30

14/30

3,00 m 14/12

PÉ DIREITO

3,00 m

14/30

14/30 14/30

14/30

3,00 m

PÉ DIREITO

P65

(14/30)

(14/30)

PÉ DIREITO

V 12

P64

(14/30)

(30/14)

14/30

(14/30)

V9 h=7+5

P71 (14/30)

V14

V15

h=7+5

h=7+5

P72

4,00x2,50

14/30

14/30

(30/14)

V 36

14/12

P56

P57

14/30

14/30

h=7+5

14/30

14/30

(14/30)

PÉ DIREITO V13

V12 h=7+5

(14/30)

(14/30)

V18 PÉ h=7+5 DIREITO

P70 (14/30)

PÉ DIREITO V19 3,00 h=7+5 m

3,00 m

14/30 886

P69

14/30

P68

14/30

14/12

(14/30)

P78

P73 V 15

(14/30)

14/30

P85

(14/30)

(30/14)

14/30

P86

14/30

(30/14)

P87 (30/14)

P91 (30/14)

14/30

14/30

14/30 5

14/30

P92 (30/14)

14/30

P93 (30/14)

P94 V 20 (14/30)

14/30

V 44

14/30

(14/30)

V 43

(30/14)

P88

V 40

P90

V22 h=7+5

V 38

14/30

V21 h=7+5

V 35

3,00 m

3,00x2,50

V 29

3,00 m

V 24

PÉ DIREITO

V20 h=7+5

31

(14/30)

V23 h=7+5

3,50x2,50

P89 V 19

14/30

14/30

V 22

14/30

PÉ DIREITO

PÉ DIREITO

14/30

14/30

V 37

P84 14/30

P83

14/30

V 18

BEIRAL 14/30

4,00x2,50

(14/30)

3,00 m

14/30

ELEVADOR

14/30

3,00 m

V 34

(14/30)

V 30

V 26

V 28

P82

14/30

P81 V 17

(14/30)

(14/30)

(30/14)

3,00 m (30/14)

14/12

14/30

P80

PÉ DIREITO

14/30

PÉ DIREITO 3,00 m

V 16

P76

P75

P74

14/30

CAIXA

V17 h=7+5

(14/30)

PÉ DIREITO

2,10

(14/30)

(14/30)

3,00 m

P79

ANTEPARO

P77

V 32

h=7+5

14/30

3,00 m

14/30

14/30

V16 PÉ DIREITO

14/30

(14/30)

PÉ DIREITO

62

P95

P96

(30/14)

(100/14)


BRISE ARTICULADO

V 1

14/30

P42 (30/14)

14/30

30

P43

P44

14/30

(30/14)

(30/14)

14/30

30

P45 (30/14)

P46

14/30

30

(14/30)

P41

14/30

14/30

(30/14)

P51 V(14/30) 2

P52

14/30

(14/30)

PÉ DIREITO 3,00 m

ESPAÇO PARA V 13

h=7+5

P53 V 314/30

3,00 m

V3

PÉ DIREITO

14/30

PÉ DIREITO

VOLUNTÁRIOS V1

h=7+5

3,00 m

PÉ DIREITO

(14/30)

14/30

3,00 m

P55 14/30

(14/30)

14/30

V 4 V2 h=7+5

PÉ DIREITO

P63

PÉ DIREITO

7,40

3,00 m

(14/30)

14/30

(30/14)

V 5

14/30

14/30

P64

(30/14)

P65

1

14/30

14/30

14/30

(14/30)

14/30

P60

P61

14/30

GRADIL 1,10 m

(14/30)

V5 h=7+5

GRADIL 1,10 m

14/30

PÉ DIREITO

P72

V 6

(14/30)

P70

3,00 m

P71

V7 h=7+5

PÉ DIREITO V8 h=7+5

3,00 m

14/30

P75

14/30(30/14)

14/30

PÉ DIREITO

14/30

3,00 m

3,00 m

14/30

P87

V 9

(30/14)

14/30 14/30

14/30

V 10

V11 PÉ DIREITO h=7+5

3,00 m V 21

(30/14)

14/30

P86

14/30

14/30

P88 (14/30)

V 11 V12 PÉ DIREITO h=7+5 3,00 m

14/30

14/30

P94 V 12 (14/30)

V13 h=7+5 PÉ DIREITO 3,00 m V 18

(30/14)

2

P85

CAIXA D' ÁGUA

h=7+5

V 16 14/30

14/30

(14/30)

2

P84

V 17

14/30

V10 h=7+5

14/30

14/30

3,00 m

PÉ DIREITO

PÉ DIREITO V9

V 15

14/30 V 14 2

(14/30)

(14/30)

(30/14)

(14/30)

P83 V 8

P76

P74

P73 V 7 CAIXA ELEVADOR

14/30

(14/30)

14/30

14/30

V 22

P78

(14/30)

V 20

P77

14/30

CAIXA D' ÁGUA V6 h=7+5

14/30

(14/30)

14/30

(14/30)

14/30

6,10 m

V 19

PÉ DIREITO

64

P95

P96

(30/14)

(100/14)


IMPLANTAÇÃO PLANTAS Figura 106: Cachorro.

Fonte: Foto tirada pelo autor.

80 89





CORTES/ELEVAĂ‡ĂƒO Figura 107: Corte A-A.

Fonte: Perspectiva feita pelo autor.

Figura 108: Corte B-B.

Fonte: Perspectiva feita pelo autor.

Figura 109: Fachada principal.

Fonte: Perspectiva feita pelo autor.

93


PERSPECTIVAS EXTERNAS Figura 110: Facha principal.

Fonte: Perspectiva feito pelo autor.

Figura 111: Fachada principal.

Fonte: Perspectiva feito pelo autor.

94


PERSPECTIVAS EXTERNAS Figura 112: Fachada principal

Fonte: Perspectiva feito pelo autor.

Figura 113: Facha principal.

Fonte: Perspectiva feito pelo autor.

95


PERSPECTIVAS EXTERNAS Figura 114: Canil.

Fonte: Perspectiva feita pelo autor. Figura 115: Canil.

Fonte: Perspectiva feita pelo autor.

96


PERSPECTIVAS EXTERNAS Figura 116: Gatil.

Fonte: Perspectiva feita pelo autor.

Figura 117: Gatil.

Fonte: Perspectiva feita pelo autor.

97


PERSPECTIVAS EXTERNAS Figura 118: Vista agilite e canil.

Fonte: Perspectiva feita pelo autor.

Figura 119: Vista agilite para os animais visitantes.

Fonte: Perspectiva feita pelo autor.

98


PERSPECTIVAS EXTERNAS Figura 120: Vista gatil e praรงa,

Fonte: Perspectiva feita pelo autor. Figura 121: Parque para visitantes.

Fonte: Perspectiva feita pelo autor.

99


PERSPECTIVAS INTERNAS Figura 122: Sanitรกrios.

Fonte: Perspectiva feita pelo autor.

Figura 123 Cafeteria.

Fonte: Perspectiva feita pelo autor.

100


PERSPECTIVAS INTERNAS Figura 124: Cafeteria.

Fonte: Perspectiva feita pelo autor.

Figura 125: Cafeteria e pet shop.

Fonte: Perspectiva feita pelo autor.

101


PERSPECTIVAS INTERNAS Figura 126: Interior pet shop.

Fonte: Perspectiva feita pelo autor.

Figura 127: Interior pet shop.

Fonte: Perspectiva feita pelo autor.

102


PERSPECTIVAS INTERNAS

Figura 128: Interior pet shop.

Fonte: Perspectiva feita pelo autor.

Figura 129: Interior pet shop.

Fonte: Perspectiva feita pelo autor.

103


PERSPECTIVAS INTERNAS Figura 130: Recepção centro veterinário.

Fonte: Perspectiva feita pelo autor.

Figura 131: Recepção centro veterinário.

Fonte: Perspectiva feita pelo autor.

104


PERSPECTIVAS INTERNAS Figura 132: Recepção centro veterinário.

Fonte: Perspectiva feita pelo autor. Figura 133: Recepção centro veterinário.

Fonte: Perspectiva feita pelo autor.

10


PERSPECTIVAS INTERNAS Figura 134: Triagem centro veterinรกrio.

Fonte: Perspectiva feita pelo autor.

Figura 135: Triagem centro veterinรกrio.

Fonte: Perspectiva feita pelo autor.

106


PERSPECTIVAS INTERNAS Figura 136: Recepção administração.

Fonte: Perspectiva feita pelo autor.

Figura 137: Recepção administração.

Fonte: Perspectiva feita pelo autor.

107


PERSPECTIVAS INTERNAS Figura 138: Sala de reunião administração.

Fonte: Perspectiva feita pelo autor.

Figura 139: Sala de reunião administração.

Fonte: Perspectiva feita pelo autor. Fonte: Perspectiva feita pelo autor.

108


PERSPECTIVAS INTERNAS Figura 140: Sala diretoria administração.

Fonte: Perspectiva feita pelo autor. Figura 141: Sala diretoria administração.

Fonte: Perspectiva feita pelo autor.

109


PERSPECTIVAS INTERNAS Figura 142: Refeitรณrio funcionรกrios.

Fonte: Perspectiva feita pelo autor.

Figura 143: Cozinha funcionรกrios.

Fonte: Perspectiva feita pelo autor.

110


CONCLUSÃO

Figura 144: Cão.

Fonte: Google, 2020.

111


O maior objetivo desse projeto é mostrar para as pessoas o quão importante é adotar um animal. E criando esse espaço aonde se cria uma interação do ser humano com o animal, faz com que muitos deles sejam adotados. Há um grande número de animais abandonados e isso vai crescendo cada vez mais. Acredito que se todos ajudassem essa causa, muita coisa seria melhorada e todos incentivariam de alguma forma a adoção. O projeto faz com que isso se torne possível, e ajudem todos esses animais.

112


Figura 145::

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

113


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