O Padrasto Perfeito

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Julia Mendez 2018 Copyright© 2018 Julia Mendez Capa: Julia Mendez Revisão: Valéria Jasper Diagramação Digital: Julia Mendez Essa é uma obra de ficção. Nomes, personagens, lugares e acontecimentos descritos são produtos da imaginação da autora. Qualquer semelhança com nomes, datas e acontecimentos reais é mera coincidência. Essa obra segue as regras da Nova Ortografia da língua Portuguesa. Todos os direitos reservados. São proibidos o armazenamento e/ ou a reprodução de qualquer parte dessa obra, através de quaisquer meios ​— tangível ou intangível — sem o consentimento escrito da autora. Criado no Brasil. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS A violação dos direitos autorais é crime estabelecido na lei nº. 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do Código Penal.

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Dedico esse livro a todos meus leitores perfeitos que deram força para que eu conseguisse terminar essa história.

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Prólogo Lia Quando tudo parecia perdido em minha vida, não tive outra opção a não ser ligar para minha mãe em Mairiporã. — Mãe! — falei assim que ela atendeu o telefone. — Filha que saudade de você, parece que faz uma eternidade que não nos falamos. — Mãe, você me ligou ontem à tarde, lembra? — Sim, lembro sim, mas parece sempre muito PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS tempo, mas me diga, como andam as coisas com sua avó? — Nunca consegui me acertar com minha avó, eu não sei por quais motivos, mas ela parece me odiar. Vou precisar sair dessa casa, não suporto mais isso. — Lia, eu sei porque dona Heloísa te odeia. Ela nunca gostou de mim e por isso desconta em você, mas, não precisa ser mais assim, agora que o Afonso morreu, você não tem o porquê continuar morando nessa casa. — Falar assim é fácil né mãe? O dinheiro que ele me deixou não dá para comprar um lugar decente para morar, nem montar à clínica que eu tanto sonhava. — Filha, vem embora para cá, vem morar comigo e com o Greg, eu tenho certeza que ele vai adorar te receber aqui. Achei graça da forma ingênua com que minha mãe falou aquilo, ela parecia mesmo acreditar que Greg ficaria feliz em me ter no haras. — Mãe, a quem a senhora pensa que engana? Greg me odeia e ele tem lá os motivos dele, vamos combinar. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Você mudou, cresceu, agora é uma mulher e sei que não tem mais os mesmos sentimentos em relação ao Greg. Esse é o problema mãe, ainda tenho os mesmos sentimentos. Pensei comigo mesma. — Claro que não né mãe, eu era só uma adolescente que não entendia a separação dos pais. — Então acho que uma boa conversa com Greg resolverá, e tudo isso vai ficar no passado. — Acha mesmo que posso? — Acho não, tenho certeza, essa casa também é minha, arrume tudo aí e venha. Ai filha, que felicidade, mal posso esperar. — Te aviso se der tudo certo. — Tchau meu anjo, fica com Deus e me avise. — Tchau mãe. Desliguei o celular e passei alguns segundos tentando decidir se deveria ou não ir morar com minha mãe e Greg, definitivamente eu não sabia se era uma boa ideia, mas que outra opção eu tinha? Me sentei em frente ao computador, chequei os horários de voo para São Paulo. Era loucura voltar depois de 11 anos, mas eu não tinha outra escolha. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Minha avó me odiava e voltar para à casa de minha madrasta estava fora de cogitação, mesmo sendo ela um amor comigo. Voltar para o haras, me colocaria de frente a um velho fantasma que nunca deixou de fazer parte da minha vida, mas eu tinha que encarar aquilo, ou continuar suportando as humilhações de minha avó paterna. Com ela às coisas nunca iriam mudar, já com Greg, eu poderia tentar mostrá-lo que eu estava mudada, como de fato estava.

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Capítulo 1 Greg Sai do banho vestido em um short curto de dormir, o dia tinha sido cansativo como eram todos os meus dias no haras. Sou veterinário e dono de um haras que cria Paint Horses, minha raça de cavalos preferida. Olhei para o canto esquerdo do quarto, próximo a janela, e como sempre, Sandra estava em frente ao seu computador. Vê-la sentada lá todos os PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS dias, praticamente o dia todo, já estava me cansando, a mulher por quem eu era simplesmente louco não tinha tempo para mim, estava sempre imersa em seus livros, e eu ficava sempre para depois, logo após ela terminar o próximo capítulo. Caminhei enxugando meus cabelos na toalha e fui em direção a ela que estava uma delícia dentro de uma daquelas roupas de dormir de duas peças, um shortinho curto com renda e a regatinha preta. Aproximei-me pelas costas e a abracei levando minhas mãos em seus seios e beijando-lhe o pescoço. — Ei, amor, sai dessa porcaria de computador, estou louco de tesão, louco de vontade de fazer amor com minha esposa. — falei manhoso e mordisquei sua orelha, fazendo-a se arrepiar toda; o bico de seus seios cresceram em meus dedos, deixando-me com mais tesão ainda. — Greg, estou terminando esse diálogo aqui, você sabe que minha editora me deu um prazo para entregar esse original, espera só um pouquinho amor, e já iremos fazer amor e tudo o que você quiser. Suspirei alto e afastei-me dela mais uma vez, e PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS outra noite fui me deitar de pau duro como vinha acontecendo ultimamente com frequência. — Amor não dorme, me espera porque tenho que falar um assunto muito sério com você. Virei de lado quando ela me disse que tinha um assunto mais importante que transar comigo e aquilo definitivamente fez meu pau parar de latejar de tesão por ela, desestimulado e entrando em repouso novamente. De que adiantava ter uma mulher linda e gostosa como esposa, se ela era uma escritora que mal tinha tempo para comer, mal tinha tempo para si mesma e que vinha me colocando em segundo plano na sua vida. Sandra era uma mulher maravilhosa, linda, com uma beleza natural de parar qualquer trânsito, e era bem o tipo que me encantava, não era uma beleza efêmera como dessas que vemos aos montes por aí, mulheres que parecem sempre terem saído de um salão de beleza; à beleza de Sandra era outro tipo de beleza, era loira de olhos azuis acinzentados, alta e incrivelmente sexy, tinhas quarenta e dois anos, exatamente como eu, mas nem aparentava ter essa idade. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Alguns capítulos depois, e com isso algumas horas depois, ela se deitou na cama e veio cutucarme, mas não tinha pau que se erguesse depois que já havia passado por vários sonos. — Amor, já estou aqui. — ela sussurrou rente à minha orelha. — Estou caindo de sono, Sandra, me deixa dormir, vai. — Eu preciso te contar uma coisa muito importante. — Seja lá o que for, vai ter que esperar até amanhã. Boa noite! — ignorei-a e voltei a dormir. Na manhã seguinte, eu estava na cozinha preparando meu café da manhã, quando milagrosamente, Sandra apareceu na porta, veio até mim, perambulando, pois, ainda estava morta de sono porque costumava de dormir muito tarde e assim acordava mais tarde também. — O que foi, amor? Caiu da cama? Vai querer café? — indaguei. — Sim, só café. Eu a servi com café, e me sentei em frente ao meu prato com ovos mexidos e torradas. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — E então, vai me dizer o que tinha de tão importante para me falar hoje de madrugada? — Ficou magoado comigo? — Por que eu deveria? — tomei um gole de café. — Não esquenta, já estou ficando fera em dormir com meu pau duro. — Ai amor, me perdoe. Balancei a cabeça ignorando seu pedido de perdão. — Vai ou não me dizer o que tinha para falar? Hoje vou ter uma manhã cheia, e ainda tem o leilão durante à tarde. — É sobre, Lia. Mordi um pedaço da torrada e questionei-a: — O que tem ela? — eu odiava aquela garota e tinha ortiga só de ouvir falar no nome dela. — Não está conseguindo se adaptar com a avó. — É mesmo? — fui completamente cínico. — É, depois da morte do pai, tem sido uma barra para ela continuar morando lá. — Bom, ela tem à herança que recebeu do pai, é só se mudar e ir morar sozinha. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Lia está voltando, Greg, e, chega hoje no aeroporto. Engasguei com a torrada e fui logo tomando um gole generoso de café por cima. — O que foi que disse? — Ela é minha filha, Greg, e eu a convidei para voltar a morar aqui conosco. — Aquela garota me odeia, a última vez que estivemos perto demais um do outro ela cuspiu na minha cara. — Ela só tinha 13 anos e hoje tem 24. — Isso não muda nada, em 11 anos morando com o pai, ela nunca mais pisou os pés aqui, porque me odeia, e agora, me diz que ela está voltando? — vociferei. — Greg, faz isso por mim, amor, ela também é veterinária, lembra-se? — Não preciso de outro veterinário aqui, eu me basto. — respondi furioso. — Ajude-a então, ofereça uma espécie de estágio. Ensine-a tudo que sabe. — Está mesmo me pedindo isso? — Olhei-a enfurecido. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Sim, estou, ela precisa de mim, precisa da gente nesse momento, ela acabou de perder o pai. — Me poupe de uma convivência desastrosa com sua filha, e então seremos felizes para sempre, do contrário, isso não vai ser mais possível. — Não exagere, amor, Lia cresceu, ela mudou, é uma mulher madura agora. — Não me interessa saber nada da sua filha, no tempo em que viveu nessa casa, transformou minha vida num inferno. — Preciso que vá buscá-la para mim, não posso sair hoje por nada. — Sandra disse ignorando completamente o que eu estava dizendo, e ser ignorado me deixava furioso. — Você perde muito tempo com essas porcarias de livros, tanto que nem tem tempo para buscar sua filha você mesma. — falei sem pensar, já que ela conseguiu me irritar. — Por que está sendo tão cruel, comigo? — Porque eu sou sempre à parte cruel da história, lembra-se? — questionei-a sendo irônico, pois, por mais que eu fizesse de tudo para ela, eu era sempre o errado. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Levantei-me enfurecido da mesa, eu mal podia acreditar no que havia acabado de ouvir. Aquela garota quase destruiu meu casamento com Sandra, foi o pior ano da minha vida, ela me odiava e fazia questão de me deixar saber disso. O pior é que se ela não conseguiu isso há 11 anos, com certeza conseguiria agora, visto que meu casamento com Sandra, não tinha mais o que esfriar, e trazer aquela menina para morar conosco, seria o balde definitivo de gelo que estava faltando. — Amor, eu te prometo que se não der certo, que se ela nos causar problemas, eu mesma peço a ela para arrumar um lugar para morar. — Acha mesmo que isso irá acontecer? Parou para pensar em como nosso casamento esfriou? Se já é difícil transar com você, estando apenas nós dois nessa casa, imagine com ela andando por aí. Vou perder toda minha privacidade, não vou mais poder ir à cozinha pelado. — Greg, você não tem o costume de ir à cozinha pelado. — É, mas eu ia começar, justo agora que eu ia começar. — Ela mudou, não só sua aparência, mas em PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS um todo, é uma mulher agora, deixou de ser à adolescente rebelde por conta da separação dos pais. — Não importa o que ela se tornou ou deixou de se tornar, o fato é que com ela aqui, às coisas irão piorar. Escuta o que eu estou te falando. Peguei meu boné, coloquei na cabeça, e sai da cozinha, atravessei a sala, e quando ia descendo os degraus de casa para ir trabalhar, Sandra questionou-me: — E então, vai fazer o favor de buscá-la no aeroporto para mim? Por favor Greg, você estará na cidade no mesmo horário. Balancei a cabeça em negativo e sai rumo ao estábulo. Eu estava enfurecido, soltando fogo pelas ventas e no meio do caminho encontrei-me com Lucas, o melhor peão que eu tinha no haras e que era como um irmão para mim. — Bom dia, Greg, o senhor Roberto acabou de ligar avisando que está chegando aí com a égua dele. — avisou-me, Lucas. — E essa ainda, eu havia me esquecido disso. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — respondi-o e caminhei rumo as baias em sua companhia. —Dia começou ruim? — indagou-me ele. —Nem me lembre, Lucas. Meu dia começou um inferno e eu nem queria imaginar como seria o fim dele.

Capítulo 2 PERIGOSAS ACHERON


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Greg Dei alguns passos em direção às baias com Lucas, conferi às horas em meu relógio e logo bateu-me o arrependimento. Parei no caminho, olhei para trás e avistei, Sandra, ainda na varanda, dessa forma resolvi voltar e me acertar com ela. — Vai indo lá, Lucas, recebe o Roberto para mim que logo já irei. — Ok, fica tranquilo. — respondeu-me e continuou sozinho em direção às baias, e assim voltei para casa, subi os degraus na varanda e ainda consegui pegar, Sandra, antes que ela subisse as escadas rumo ao nosso quarto. — Amor! Espera. — fui até ela. — Me perdoe, eu não deveria ter falado com você daquela forma, é sua filha e eu deveria tentar entender-me com ela. Se você não pode buscá-la, farei isso para você, tudo bem? Só que ela terá que me acompanhar ao leilão. — Está tudo bem, amor, sei o quanto isso é difícil para você. — abracei-a em sua cintura e a beijei. — Em qual aeroporto ela vai chegar e qual o PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS horário? — Seis e meia da noite, em Guarulhos. — Está certo, irei buscá-la e em seguida irei ao leilão. Espero mesmo que ela esteja mudada. — Garanto que irá se surpreender. — disse e beijou-me grudada em meu pescoço. — Vou trabalhar, amor, por que hoje o dia promete. — falei e afastei-me dela. Ela sorriu cruzando os braços, observando-me ir em direção à porta e sair preocupado com que iria acontecer com à volta de Lia, e assim pisei no gramado verdinho, respirei o ar puro da Serra da Cantareira e fui para a lida. Na parte da manhã fiz uma inseminação na égua de Roberto Medeiros, depois almocei com Sandra e à tarde trabalhei até às cinco, tomei um banho e depois fui para Guarulhos buscar à Lia. Estava no ponto de desembarque à espera da garota, e muitas pessoas passavam por mim e nada da pentelha aparecer. Distrai-me olhando em outra direção, e então escutei uma voz fina e aveludada chamar-me pelo nome. — Greg! PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Virei-me em sua direção, e assim que levei meus olhos na mulher que me chamou, reconheci seus traços finos e delicados, sua pele branca e seus cabelos castanhos claros e lisos, reconheci até seus olhos acinzentados, perfeitamente delineados que me levaram a lembranças ruins, era Lia, e não era mais à adolescente insuportável de que me lembrava, agora era uma linda mulher. Alta, de seios fartos e quadris perfeitos, era uma linda e deliciosa potranca. Engoli a seco e questionei-a: — Lia? — Sim, eu mesma. — respondeu-me, sorrindo. — Você está diferente, está tão… — Mulher? — indagou-me com um olhar tímido envolto em um sorriso franco em que nada me lembrou da menina chata e arrogante dos velhos tempos, e ali só consegui ver a linda e sexy mulher em que ela havia se transformado. — Sim, exatamente. — respondi-a Ela sorriu e abaixou seus olhos de uma forma tão sedutora, que em um breve momento até me esqueci de quem ela era, e só voltei a mim quando ela perguntou: PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Podemos ir? — Ah! Sim claro. Sandra, lhe avisou que iremos passar em um leilão? — Sim, ela me disse sim, Greg, e vou adorar. Balancei a cabeça assentindo de queixo caído por ainda não termos discutido.

Lia Eu estava na frente do homem que povoou meus sonhos durante toda minha adolescência. E quando eu achava que aquilo havia ficado no passado, senti meu coração acelerar quando ele falou às três letras do meu nome, Lia, de uma forma diferente, parecia impressionado. Ele estava lindo dentro de uma calça jeans, uma bota de couro e uma camisa xadrez vermelha. Eu simplesmente queria esquecer que ele era meu padrasto e dizer-lhe tudo o que verdadeiramente eu sentia quando estava perto dele. Greg tinha uma beleza máscula deliciosa, era um homem alto, de ombros largos, braços fortes e bem definidos. Tinha cabelos castanho claros e lindos olhos verde-claros, e estava com uma barba PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS castanha cerrada por fazer. Eu simplesmente sentiame tentada a tocá-lo, mas minha razão me dizia que ali era um território onde eu jamais encostaria minhas mãos, aliás, minha razão insistia nisso há anos, já meu coração... Entramos em sua Picape e seguimos para o leilão de cavalos em que ele havia me dito que iríamos, estava amando à ideia de ir em meu primeiro leilão, já que os cavalos eram minha grande paixão. Chegamos a um grande salão, na cidade de Mairiporã, o lugar estava entupido de pessoas elegantes trajando roupas típicas de criadores de cavalos. Chapéus, bonés, botas e muitos jeans. Assim que chegamos, Greg foi comigo para a ala das baias, onde se encontravam os animais que seriam leiloados. Apresentou-me o organizador e dono dos animais, Jorge Mello, e em seguida fui até um dos animais que me chamou atenção pela beleza, era uma linda potra branca, com poucas manchas marrons na altura da barriga e na perna do seu lado esquerdo. Era uma linda Overo, e seus olhos azuis expressivos chamaram minha atenção. Aproximei-me dela e a acariciei em seu PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS pescoço dizendo: — Ei garota, como você é linda. Nunca tinha visto uma menininha tão bela como você. Quanto será que você deve valer? — Vinte e cinco mil reais. — respondeu-me, Greg, que chegou por trás em minhas costas. — Uau! — respondi espantada com seu valor. — Linda demais essa potra, não é mesmo? — questionou-me ele. — Sim, me apaixonei. Ela estará no leilão? — questionei-o. — Não, essa não estará em nenhum lote está noite. — respondeu-me o próprio dono dos animais que seriam leiloados. Continuei conversando com a Blue, já que seria assim que eu a chamaria se ela fosse minha. E passados alguns minutos, Greg me chamou para entrarmos no salão, onde aconteceria o leilão, pois, já estava prestes a começar. Eu estava faminta, então sentamos à mesa e Greg pediu uma cerveja para ele e ficou ligado nos lotes que estavam sendo apresentados pelo leiloeiro. Comi alguns aperitivos e só tomei suco de PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS laranja, não estava muito a fim de bebidas alcoólicas. Greg arrematou dois lotes e uma cobertura, e depois chamou-me para irmos embora antes mesmo do fim do leilão. Disse-me que já havia conseguido o que desejava, uma linda égua, um garanhão, e ainda pagou uma fortuna pela cobertura do garanhão Black Thor, estrela da noite. Já na Picape, e indo para o haras, Greg falou pela primeira vez desde que saímos do leilão, eu estava aérea pensando na potrinha, Blue. Nunca tinha visto uma de olhos azuis. — Gostou mesmo da potra, não foi? — questionou-me fixo na estrada de terra. — Sim, muito, ela é linda demais, difícil esquecer. — Tem futuro ela. — respondeu-me sério. — Achei que mamãe viria com você. — Sua mãe odeia leilões, odeia cavalos, e não gosta de nada que tenha a ver com meu mundo. — Isso é sério? — espantei-me. — Sim, ela nunca te contou que não gosta de cavalos? Ela tem medo deles, não gosta do cheiro, PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS entre outras coisas, raramente monta um deles. — Nossa! Ela nunca me contou isso. Aliás, ela pouco me fala da vida de vocês. Adorei todo aquele universo, amei o leilão. — Sua mãe vive imersa em seu próprio mundo, Lia, que se resume a livros e mais livros. — olhoume e sorriu despretensioso, e que sorriso lindo tinha aquele homem, e ele parecia à vontade comigo. — Você não pode cobrá-la sobre isso, sabemos que ela já era escritora quando se conheceram, e a praia dela sempre foram os livros. — Sim, eu sei bem disso, por isso não costumo cobrar nada dela. — Como anda o casamento de vocês? — quando vi já havia perguntado, sendo intrometida. — Perdoe-me a pergunta, é que te achei meio rancoroso com as palavras. — Sua mãe só tem tempo para os livros, como eu disse, e suas malditas reuniões com sua editora que duram tardes inteiras. — Tente entendê-la, os livros são à vida dela. — Sei que são, mas ela é minha esposa, não acha que eu deveria ser à vida dela também? PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Eu lamento que esteja magoado com ela. — virei o rosto para observar a paisagem, e tudo que meus olhos viam era a mata da Serra da Cantareira. — Não estou, Lia. Está tudo bem entre nós. — olhou-me sereno ao responder. — Fico feliz que seja assim. — respondi-o não acreditando muito.

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Capítulo 3 Lia Greg e eu estávamos tendo uma conversa tão sadia que nem parecia que havíamos tido brigas horríveis quando vivíamos juntos embaixo do mesmo teto, e antes que aquele clima bom entre nós acabasse, ele foi logo me avisando: — Lia é o seguinte, vou logo te dar à letra da música que iremos dançar de agora em diante. — Greg suspirou antes de terminar de falar. — Eu prometi a sua mãe que me esforçaria para que nossa convivência seja a melhor possível, certo? Você me parece mais madura agora, e se quiser viver no mesmo teto que eu, terá que me respeitar, fui claro? Eu não esqueci nada do que aconteceu no passado, e que fique bem claro, que dessa vez não irei aturar seus desaforos de garota mimada e revoltada com a PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS vida. Sorri achando graça da forma como ele falava e dirigia ao mesmo tempo na estrada deserta de terra que nos levaria ao Haras. — Naquela época eu tinha motivos para te odiar tanto. — Motivos? Existe algum além dos quais eu já conheço de cor e salteado? — Não me refiro aos motivos que inventava para te afastar de mim, Greg, e sim os reais motivos. Greg, olhou-me assustado e indagou-me: — Não estou te entendendo, Lia, onde quer chegar afinal? Eu não teria melhor oportunidade para falar com ele sobre o que estava engasgado em minha garganta há anos, então resolvi falar tudo que eu estava sentindo, sei que não deveria, mas se eu quisesse colocar um fim no passado, eu tinha que ao menos tentar esclarecer meus motivos, então sem pensar muito comecei a confessar-me para ele. — Eu tinha 12 anos quando minha mãe te levou na nossa casa pela primeira vez. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Sim, me lembro muito bem. Você me odiou assim que bateu seus olhos em mim. — Não, não odiei. Me apaixonei assim que te vi entrando pela porta, exatamente como acontecia com minhas amigas, que se apaixonavam pelos professores. Greg gargalhou de forma desenfreada. Cruzei meus braços e o encarei séria e ralhei: — Não teve nenhuma graça, Greg. Eu odiava à forma como você olhava para minha mãe, odiava e queria morrer quando escutava seus gemidos quando fazia amor com ela. Odiava você, porque o desejava, eu amava seu cheiro, e amava tudo em você, e não poder tocar em você me deixava louca. — Você era só uma criança, só uma criança. — retrucou-me nervoso. — E que quase destruiu meu casamento. — Eu era uma adolescente, mais madura que a maioria das garotas daquela idade. — Com isso eu preciso concordar. — respondeu-me sem tirar os olhos da estrada. — Eu sufoquei isso por todos esses anos. — Não me culpe por isso, porém, nunca lhe dei PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS nenhum motivo para você nutrir esse sentimento. — Minha mãe me mandava fotos lindas de vocês dois lá no haras, e eu simplesmente surtava. Não suportava ver as fotos dela nas redes sociais. — Isso não pode ser verdade, eu insisto, você era só uma criança e agora que é uma mulher, não demorou nada para começar suas confusões. Greg estava visivelmente assustado, e não era pra menos. — Eu sou uma mulher agora, Greg, e que vai precisar sufocar um sentimento que arde e que me queima por dentro. Você tem noção de como é estar aqui ao seu lado? Sentindo seu cheiro e não poder tocá-lo, não poder beijá-lo e sentir seu gosto? — Não seja estúpida, Lia, pare de me dizer essas bobagens. — Por que acha que nunca mais voltei? Não voltei porque esse maldito sentimento nunca passou, eu tive namorados, mas nenhum deles conseguiu me fazer esquecê-lo. — Lia, isso tudo que está dizendo é uma loucura, você está indo morar conosco e logo de cara já me diz essas loucuras? PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Eu sei, sei que é loucura, Greg, mas não pense que foi fácil, eu passei 11 anos da minha vida tentando esquecer o marido da minha mãe. Não se preocupe, não pretendo ficar morando com vocês, só vou ficar uns dias até arrumar outro lugar. Ele freou bruscamente e encostou à caminhonete na estrada, grudou suas mãos no volante e debruçou-se sobre ele inconformado. — Você era o homem mais lindo, rude e gentil ao mesmo tempo que eu conhecia, só voltei agora, por que não tive outra opção. — Você não deveria ter voltado. — suas palavras saíram em um sussurro. — Sei que não, mas você não vai acreditar, o amor que tenho pelos animais, e principalmente pelos cavalos, aprendi a ter com você, observandoo, sua forma dócil e gentil de lidar com eles, e isso fez-me aceitar o convite da minha mãe, por que quero muito aprender mais sobre eles com você. — Por isso fez veterinária? — Sim, por isso. — Jamais imaginei nada assim. PERIGOSAS ACHERON


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Greg Lia me olhava de uma forma quente, seus olhos acinzentados me queimavam e sua voz aveludada me excitava de uma forma surpreendente, eu estava sendo pego de surpresa por mim mesmo. Ela agora era uma mulher, e uma mulher lindíssima, com uma voz mansa e delicada, e eu estava literalmente fervendo por dentro, louco de tesão por aquela potranca se declarando ali do meu lado. Maldita hora que aceitei que ela voltasse. Eu a encarei e ela desabotoou o cinto de segurança e veio se jogando em minha direção, me encarando com tanto tesão que fiquei imóvel quando deveria tê-la impedido, era loucura demais o que estava acontecendo. — Só me deixa sentir seu gosto, só uma vez na vida, Greg. — falou e levou sua mão em meu rosto e o puxou para si sem que eu manifestasse nenhum tipo de resistência, ela me beijou com aqueles lábios carnudos, cheios de desejos e confissões que despertaram em mim meu lado animal, ela cheirava tão gostoso, e assim fui me envolvendo e entregando-me naquele beijo que aos poucos foi PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS ficando intenso e cheio de tesão. Quando dei por mim, Lia já estava montada em minhas pernas esfregando-se em mim. Eu agarrei em seus cabelos e passei a corresponder seu beijo, com tanto tesão que meu pau parecia que iria rasgar meu jeans, eu estava cego de desejo deixando minha língua acariciar a dela. Meu coração estava descompassado e meu pau latejava feito um garanhão dentro da calça, então beijando-a, retirei sua blusa, e num impulso animal puxei seu sutiã para baixo fazendo assim seus seios enrijecidos saltarem para fora e irem diretos para meus lábios, eu estava enlouquecido e chupando os seios de minha enteada. Naquele calor, naquela ânsia por sexo, aquele cheiro, o beijo doce dela, estávamos ambos perdendo completamente a sanidade, e assim ela abriu meu zíper e meu pau já estava saltando sozinho para fora. Lia o segurou em sua mão e sussurrou em meu ouvido, mordendo-o e chupando-o. — Greg, eu quero você, quero muito você, esperei tanto por esse momento. — quando ela passou a fazer um movimento exigente de vai e vem em meu pau, masturbando-me enquanto me beijava eufórica, segurei em sua face e a forcei a PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS parar de me beijar. — Para, Lia, para, paraaaa! Eu a tirei de cima de mim e abri a porta da Picape e sai desnorteado no meio do mato com a camisa aberta e com o pau duro, eu estava explodindo, e nem por isso eu iria comer minha enteada, assim fui atrás de uma árvore enorme e me encostei nela tentando recobrar o juízo e fazer meu pau parar de latejar e voltar ao normal. — Porra! Greg, você está maluco? Está maluco? Respira, respira. — falei a mim mesmo em voz alta enquanto tentava respirar e diminuir meus batimentos cardíacos, e quando, enfim, voltei ao normal, me recompus e entrei de volta na Picape e assim vi que Lia já havia se recomposto, e estava toda encolhida olhando para o outro lado, não conseguiu me encarar, deveria estar envergonhada. Virou-se em minha direção chorando e implorando: — Greg, me perdoe, me perdoa por favor, não sei o que deu em mim, por favor, eu imploro! Sem responder nada, liguei à Picape e segui os quilômetros que faltavam completamente em silêncio, aquilo não poderia ter acontecido, eu PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS estava sonhando, só podia, aquilo era um maldito sonho e eu iria acordar. Quando chegamos ao haras, às dez em ponto, voltei a falar com ela, antes de descermos: — Lia, eu perdi a cabeça, me perdoe por favor. Aquilo nunca aconteceu, certo? Ela me encarou com vergonha, respondeu-me com uma voz que me fez querer abraçá-la e continuar o que havíamos começado. — Está certo, Greg, mas a culpa foi toda minha, e agora mais que nunca vai ser difícil ficar. Assenti e desci da Picape, peguei as malas dela e fui logo entrando dentro de casa. Sandra passou por mim na porta, e como se eu fosse um fantasma, foi logo abraçando a filha. Subi as escadas rapidamente e fui para meu quarto tomar um banho, queria tirar o cheiro e o gosto de Lia de mim.

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Capítulo 4 Lia Greg estava furioso comigo, deixou minhas malas na sala e subiu em direção aos quartos, minha mãe me olhou assustada e indagou-me: — O que houve, filha? Não me diga que já PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS brigaram no caminho? — Não, mãe, Greg e eu não brigamos, mas não é segredo nenhum que ele não gosta de mim, né? Eu já esperava por isso, mas as coisas vão se acertar. Minha mãe sorriu e estava feliz, e eu me sentindo um lixo por ter tocado no Greg, e o que é pior, ter sido correspondida por ele, que nem conseguiu disfarçar a frustração pelo que havíamos feito, ou quase feito. — Filha, você está com fome, amor? — questionou-me minha mãe, tão feliz, com um sorriso de orelha a orelha. — Mãe, não se preocupe, comi no leilão e estou bem, só preciso de um banho quente e uma cama, estou exausta. Fazia frio na Serra, e eu simplesmente amava o clima daquele lugar, já que estava completamente acostumada com climas frios. — Você está com um brilho tão intenso em seus olhos, parece feliz. — disse-me ela, e mal sabia que aquele brilho tinha um nome. Greg. — Vem, vou te levar ao seu quarto. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Vai me colocar no meu antigo quarto? Perguntei hesitante. — Sim, você tem alguma coisa contra? Eu tinha tudo contra ficar em um quarto tão próximo do quarto dela e do Greg, na verdade, eu tinha trauma, e eu não queria mais ter que escutar os dois transando, eu não suportaria. — Só acho que se me colocar em um quarto mais distante do seu, Greg e você terão mais privacidade e eu também. — Tudo bem meu anjo, não pensei nisso hoje, por isso seu quarto já foi arrumado, mas amanhã você escolhe onde deseja ficar, quartos é o que não falta nessa casa. — argumentou. De fato, à casa era enorme, linda e tinha dois andares, e no andar de cima deveria ter uns seis quartos, se eu não estava enganada, e tinha quartos que ficavam bem longe da suíte do casal, que evitaria a mim o constrangimento de ter que ficar ouvindo-os transar. Minha mãe colocou as malas no meu antigo quarto, uma das suítes da casa, o que de certa forma me dava o direito de ter um banheiro só para mim. Ela me instalou e foi para seu quarto com Greg. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Aquilo estava errado, mas só de saber que ela o teria em seus braços, um ciúme sem medida cresceu dentro de mim, era minha mãe, contudo, eu nunca consegui superar aquela paixão enlouquecedora que eu sentia por Greg, que só cresceu com o tempo.

Greg Eu estava ansioso dentro do quarto, andando de um lado a outro, o gosto daquela boca carnuda e macia da Lia não saia da minha. O que estava acontecendo comigo? Eu estava maluco, só podia ser, eu odiava aquela menina, mulher que seja, aquele cheiro, aquela pele, eu estava entrando em estado de fervura só de lembrar das mãos dela segurando no meu pau, eu havia saído de um banho demorado e nem assim consegui apagar a chama que ela havia acendido dentro de mim. Mais ou menos uma hora depois, Sandra entrou no quarto e eu ainda estava queimando de tesão, iria explodir, e assim eu a agarrei pela cintura e fui logo beijando-a enlouquecido. — Amor o que é isso? — ela me perguntou. — Tesão acumulado, e a culpa é sua. — PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS respondi e continuei beijando-a em desespero, eu queria comê-la e nada que ela arrumasse como desculpa naquele momento serviria. — Amor, Lia está no quarto ao lado, vamos deixar isso para amanhã. — resmungou ela. — De jeito nenhum. — respondi e fui arrancando seu vestidinho do corpo, deixando-a apenas de lingerie, e ela estava uma delícia como sempre, aquelas rendas me enlouqueciam, meu pau estava enfurecido e eu estava louco de tesão, com uma vontade louca de me enfiar logo nela. Eu a devorava naquele beijo alucinado e ela esqueceu de tudo, passando assim a me corresponder com a mesma fome. Desabotoei seu sutiã e passei a chupar seus seios enquanto ela virava o pescoço para trás contorcendo-se toda de prazer. Fui arrastando ela para nossa cama, e a joguei nela, fui tirando sua calcinha, deslizando-a naquelas pernas longas e lindas. Sandra me encarou com luxúria, e ela tinha os mesmos olhos acinzentados de Lia, e foi à filha, e não à mãe que eu vi me olhando com todo aquele desejo. Definitivamente eu havia enlouquecido, aquilo não PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS estava acontecendo, eu não podia estar pensando em Lia, se passei onze anos odiando-a. O fato é que tirei minha cueca e fui subindo na cama e encarando ela, à mulher que estava ali comigo e que iria apagar todo aquele fogo que me queimava por dentro. Subi em cima de Sandra e busquei seus lábios e seus beijos molhados. Ela arranhava-me nas costas de tanto tesão, e assim afastei-lhe à perna e a penetrei com força, sentindo o calor dela me invadir e assim urrei de prazer. — Ohhhhhhh! — eu estava louco de tesão por Lia, e pela primeira vez na vida eu iria comer Sandra pensando em outra mulher, e o que era pior, em sua filha. Passei a meter meu pau nela sem dó, sabia como Sandra é gostosa, e ela já estava acostumada com minhas estocadas violentas. Eu estocava e ela gemia alto e me arranhava. Levantei suas pernas e soquei fundo e a comi com tanto tesão que achei que iria gozar antes dela, então parei de estocá-la e me abaixei até chegar em sua vagina e passei a chupá-la e a estimulá-la em seu clitóris, e assim Sandra se contorcia na cama segurando firme nos lençóis, completamente PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS extasiada. Eu chupava e enfiava minha língua toda dentro dela, fazendo movimentos rotativos, e quando percebi que ela estava quase gozando na minha boca, ergui meu corpo e voltei a me enfiar nela com vontade, e dessa forma passei a dar fortes e firmes estocadas. Sandra gemia alto, nem se lembrava que a filha estava no quarto ao lado, e eu metia e metia, estocava, estocava, cada vez mais forte e violento, até que ela me arranhou com tanta intensidade, contorcendo-se no meu pau, estava gozando e gemendo gostoso. — Ahhhhh, a ah ah aha ah Greg, oh meu amor que tesão, ohhhhhh. Sandra gemia e eu a virei de costas para mim, ela estava mole e entregue, e assim passei a estocála forte novamente comendo-a de quatro, eu a comia com força e ela gemia só para mim. Pof, pof, pof, pof, pof, pof, bombava frenético e sabia que não iria mais aguentar por muito tempo, eu estava com tesão acumulado e com Lia ali no meu pensamento sem permissão, mas ela estava e eu a comia, e estocava e a penetrava fundo, então senti o prazer tomar conta do meu corpo e uma explosão louca e frenética me tirar do ar por alguns PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS segundos, antes do meu prazer explodir e ejacular com força para fora de mim. — Ohhhhhhhhhh, ohhhhhh, ohhhhh porra, porra, ohhhhhhhh. — gemi alto, extasiado e o nome daquela potranquinha que tinha me enlouquecido, era o único que eu queria gritar naquele momento. — Ohhhhhh, — a porra jorrou dentro de Sandra e acabei debruçando-me sobre ela, suado e exausto. Que foda, que bunda gostosa minha esposa tinha.

Lia Greg estava fazendo aquilo de propósito, porque do meu quarto, escutei todo o ato sexual deles, mas foram os gemidos guturais de Greg que fizeram minha vagina queimar no meio de minhas pernas, aquilo não podia estar acontecendo, ia começar tudo de novo. E eu queria aquele homem, e seus gemidos só para mim, queria morrer e me enfiar em um buraco. Dormi apertando o travesseiro entre as pernas de tanto desejo que aqueles gemidos despertaram em mim. PERIGOSAS ACHERON


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Capítulo 5 Lia No dia seguinte acordei mais cedo que o habitual, depois de ter sido torturada com os gemidos do Greg, que podiam ser ouvidos por toda à casa, eu mal consegui dormir. Acordei à noite toda pensando nele e se eu não havia cometido um grande erro ao ter voltado. Passei à noite estudando a possibilidade de voltar para São Joaquim, alugar uma casa para morar sozinha e continuar no meu estágio na clínica de veterinária onde eu estava trabalhando. Não pensei direito e acabei fazendo a bobagem de voltar, mesmo sabendo que não daria PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS certo, e ainda de quebra, acabei estragando tudo nas primeiras horas que estive ao lado do Greg. Entrei na cozinha espaçosa e bem mobiliada, senti o cheiro de café fresco, alguém já havia acordado e feito café. Quem com um friozinho desses acorda às seis da manhã? Pensei e fui à bancada pegar uma xícara. — Dormiu bem? — virei-me para o lado de onde havia vindo o som da voz que reconheci antes mesmo de me virar. Era o Greg. — Demorei a pegar no sono, tinha muito barulho. — respondi sarcástica. Ele estava lindo parado na porta de braços cruzados, vestia jeans, botas marrons e uma camisa xadrez marrom por baixo de uma jaqueta de couro por cima. — Lia, sobre ontem à noite, me perdoe, ok? Não vai mais se repetir, eu estava com muito tesão, você me enlouqueceu e eu precisava extravasar aquilo. Aliás, nada do que aconteceu na noite de ontem vai se repetir. Entendeu? Levei à xícara fumegando até meus lábios e o PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS questionei: — Enlouqueci você? — Sabe que sim, você não é mais uma criança, e espero que se controle de hoje em diante ou terá que voltar para São Joaquim. — Sou a única que irá precisar de controle? — questionei-o com um meio sorriso. — Cuido de mim. — respondeu-me seco. — Aquilo não vai mais acontecer, eu te prometo. — falei, e em seguida coloquei a xícara na pia e caminhei para sair da cozinha e ao me aproximar da porta, Greg não saiu do batente, para que eu passasse, sendo assim, senti seu cheiro, então parei frente a frente com ele, fechei meus olhos e me permiti respirar mais fundo, aquele perfume másculo maravilhoso, aquilo não era um homem, era um diabo disfarçado de homem. Se fosse defini-lo em raças de cavalos, diria que Greg é um garanhão de Puro-sangue, esbelto e forte, visto que são os cavalos mais rápidos e valiosos do mundo. Quando abri meus olhos, Greg encarou-me, e havia preocupação em seus olhos, havia um incômodo, uma inquietude e passou a demonstrar isso através de sua respiração que foi ficando PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS acelerada. Eu o estava incomodando de alguma forma, e para evitar maiores sofrimentos, abaixei minha cabeça, me movi e passei por ele saindo da cozinha. Subi às escadas rumo aos quartos, com Greg acompanhando com o olhar a cada passo meu. Estava muito cedo, então voltei para cama e nem conseguir fechar os olhos, aquele homem era proibido para mim desde que o conheci, e seria sempre assim. Com Greg estando tão próximo de mim novamente, talvez eu conseguisse esquecê-lo de uma vez por todas, pela simples razão de que estando longe eu vivia criando expectativas e imaginando milhões de possibilidades de tê-lo, e viver tão próximo da nossa realidade, vendo-os junto dia-a-dia, iria me fazer perceber de uma vez por todas que ele não pertencia a mim e nem jamais pertenceria. Ele é o homem da minha mãe. Rolei de um lado a outro na cama até que consegui pegar no sono novamente, e às nove da manhã me levantei e me troquei, vestindo uma calça jeans, uma camiseta branca e uma camisa jeans por cima, calcei uma bota de montaria e desci para encarar meu primeiro dia no haras. Minha mãe estava tomando seu café na copa, PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS então disse-me: — Venha tomar café comigo, meu amor. Assenti e fui até ela, puxei a cadeira e me sentei. — Pedi a Ana para que caprichasse no café da manhã de hoje, e olha o que ela fez para você, bolo de cenoura com calda de chocolate. — Humm! Que delícia. — peguei um pedaço e coloquei em um pratinho, de fato à mesa estava caprichada mesmo. — Não sabia que a Ana ainda trabalhava aqui com vocês. — Claro filha, toda à família do senhor Luiz trabalha aqui no haras, eles nunca saíram, são como se fossem nossa família. — Quando você diz todos, isso inclui o Lucas? — Sim, sim, Lucas nunca quis sair aqui do haras, é o melhor peão que o Greg tem aqui. O senhor Luiz, continua como administrador e Ana cuida da casa grande, tudo continua como era antes. — explicou-me. Fiquei feliz em saber que Lucas ainda estava no haras, ele era meu amigo de infância, fiquei curiosa para saber como ele estava. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Terminamos nosso café e saímos na varanda, minha mãe e eu. O haras ficava aos pés da Serra da Cantareira, e desde criança, sempre achei esse lugar mágico. Respirei o ar fresco que vinha com à brisa da manhã, mas o Sol ainda se escondia sob as grossas camadas de nuvens e de névoa. À casa grande como era chamada à casa de minha mãe e do Greg, ficava envolta pela natureza, quase que sendo engolida pela mata circundante, aliás, todas as estruturas do haras pareciam estar sendo engolidas pela natureza, tamanha era a beleza daquele lugar. Eram os últimos dias de inverno, mas na Serra era sempre friozinho pela manhã. Vindo em nossa direção, avistei dois cavalos, e montado em um deles vi que se tratava de Greg, que foi o primeiro que apeou do belo animal, branco com manchas pretas, era um Paint lindíssimo. Do segundo animal, branco com manchas cinzas, desceu um homem de uma beleza rústica, alto, forte, de cabelos castanho escuros e curtos, olhos azuis e uma barba por fazer. Ele vestia jeans e uma camisa preta, botas e chapéu preto. Quando ele apeou do cavalo e veio em minha direção, com um sorriso tímido no rosto, foi que PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS aqueles traços e aquele sorriso caíram em minha memória, então, eu disse toda eufórica, indo em sua direção: — Lucas?!! — corri até ele e o abracei tão forte que seu chapéu chegou a cair de sua cabeça. — Como vai, Lia? — perguntou-me tímido. — Estou bem e você? — Melhor agora, bom tê-la no haras, soube que irá trabalhar conosco. — dei de ombros. Antes mesmo que eu pudesse respondê-lo, Greg passou esbarrando em mim e olhou-me furioso dizendo: — Mas tarde conversaremos sobre seu estágio aqui no haras. — passou batido e entrou dentro da casa, parecia nervoso. Minha mãe olhou para o Lucas e o questionou: — Aconteceu alguma coisa, Lucas? Lucas direcionou seu olhar para minha mãe, e percebi algo diferente na forma como ele a olhou, havia um brilho, uma admiração, uma tensão em seu olhar, que fez-me virar imediatamente para conferir se os olhos de minha mãe tinham a mesma paixão, e quando eu a encarei, Lucas a respondeu: PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Ele só está preocupado com a Tormenta, ela entrou em trabalho de parto antes da hora, por isso vai à cidade buscar alguns produtos, caso seja necessário fazer uma cesárea. — Ah meu Deus! Ele esperou o ano todo por esse parto e agora isso. — disse minha mãe, preocupada. Em seguida, Greg saiu nervoso da casa, encarou-me novamente como se quisesse me passar um recado, e assim que falou com Lucas, entendi que o recado era para mim. — Lucas, não fique aí de papo fiado, volte logo para à maternidade e fique de olho na Tormenta. Aquilo foi como me pedir para ficar longe do Lucas, senti uma ponta de ciúmes nele, e assim Lucas o obedeceu, montou em seu cavalo e se afastou fazendo apenas um sinal de adeus com a cabeça para mim, e antes de seguir olhou novamente para minha mãe. Greg subiu em sua Picape e saiu nervoso. — Filha, aconteceu alguma coisa ontem? Greg não me engana, vocês brigaram, não brigaram? Não tente me esconder isso. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Engoli em seco e respondi-a. — Mãe, nós não brigamos, acredite, acho que Greg está nervoso mesmo por sua égua e por ter perdido dois lotes no leilão para um senhor chamado Medeiros. — Hum, pode ser, mas eu senti um clima horrível entre vocês. — Perdoe-me mãe, mas você sabe muito bem que Greg não me suporta, a reação dele à minha presença aqui já era mais que prevista. — É, você tem razão. Bom, preciso trabalhar filha, hoje tenho uma reunião com minha editora e preciso entregar-lhe aqueles capítulos, então vá dar uma volta por aí e ver como tudo mudou. — Tudo bem, vou sim. Minha mãe entrou e eu segui em direção aos pavilhões de baias, cinco em seu total, Greg estava tão nervoso por conta da égua que resolvi dar uma assistência para o Lucas. Assim que cheguei as baias, perguntei para um dos tratores onde Lucas estava, e ele indicou-me a terceira baia. Era um pavilhão maternidade, onde apenas as éguas em estado de prenhez eram as que PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS ficavam lá. Caminhei entre as baias e tinha mais duas éguas prenhas lá e na terceira baia foi que encontrei Lucas, agachado próximo da égua. — Lucas! — falei sussurrando da porta. — Oi! Entra aí, Lia. — Como ela está? Como está à temperatura do corpo? — Ela está agitada, já andou de um lado a outro, em círculos, já deitou, levantou novamente, passou praticamente à noite toda assim, e esse potro não nasce. — Ela passou a noite toda assim?! — Sim, e Greg também passou toda à noite com ela, agora ele foi na cidade providenciar os medicamentos, caso seja necessária uma cesariana. — Como é mesmo o nome da égua? — Tormenta. — Lucas respondeu-me. Aproximei-me da égua e falei com ela, acariciando-a em seu pescoço: — Ei, Tormenta, noite difícil né garota? Olha, fica calma, vamos analisar como está esse bebê aí dentro. Vai dar tudo certo, minha linda, e logo você vai estar expelindo esse potro. — falei com carinho PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS tentando acalmá-la. — Lucas, pegue um par de luvas para mim, por favor, ela está tendo fortes contrações musculares, e por algum motivo o potro não está tendo forças para nascer. — Será que está morto? Seria a maior de todas as decepções para o Greg, ele esperou onze meses por esse potro, é filho do Black Thor. — explicou me entregando às luvas. Enquanto vestia o par de luvas, Tormenta levantou-se novamente, e ficar se levantando e deitando todo o tempo poderia acabar por machucar o potro. — Lucas, amarre ela no cabresto, quero ela de pé. Imediatamente Lucas fez como eu havia pedido. — Avise ao Greg para que não se demore, precisamos tirar esse potro de dentro dela o mais rápido possível. — Fiz isso minutos antes de você chegar. — Puxe-a fazendo-a caminhar para diminuir a força das contrações para que dê tempo do Greg PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS chegar. Lucas fez a égua se movimentar, mas percebi que ela queria se deitar novamente, e então um balão começou a sair na região perineal da égua, dessa forma resolvi agir rápido e fazer uma investigação para descobrir em que posição estava o potro. — Lucas, vou fazer uma exploração e descobrir qual a posição do potro. — Tudo bem, mas você sabe o que está fazendo, não é? Olhei para ele e nada respondi. Enfiei meu braço na vagina da égua e rompi à bolsa amniótica e consegui assim achar o casco do potro que estava na posição errada, com cuidado, direcionei os cascos na entrada da vagina. — Vamos minha linda, vamos, é hora de você nascer. — falei. — Se esse potro for uma potra, como você sugeriu, Greg vai ficar decepcionadíssimo. — comentou Lucas. — Se esse potro sobreviver, já me darei por satisfeita. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Retirei meu braço da égua, logo após direcionar o potro e me afastei, agora era com à Tormenta e a natureza. Quando veio outra contração muscular, a égua afastou os posteriores, diminuindo assim à distância da queda do potro ao solo, e dessa forma maravilhosa, à natureza encarregou-se de terminar o serviço e o potro foi saindo e caiu sobre os jarretes, amortecendo assim à queda ao chão. Aquilo foi à coisa mais maravilhosa que vi em anos lidando com animais na faculdade. Eu sabia o que fazer, mas nunca havia feito. Ver o potro vivo foi a maior de todas as surpresas que tive. — Você conseguiu Lia, conseguiu, é um belo potro! — disse Lucas, todo eufórico. Quando me virei para respondê-lo, Greg estava parado na porta assistindo tudo, e estava pálido, então ele disse emocionado e aproximou-se tocando à égua em seu pescoço. — Ei, garota, está tudo bem agora, vocês conseguiram, você e Lia, boa menina. Greg me olhou e piscou para mim, e assim quando foi examinar o potro, me retirei da baia e fui caminhando em direção à saída. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Lia!! Espera! Lia! — chamou-me Greg. Parei e me virei em sua direção, e assim ele tocou em minha face dizendo: — Bem-vinda a área veterinária do Haras Mattos. Respirei fundo e respondi: — Obrigada, Greg. Sai da ala das baias, e longe dele chorei de emoção e satisfação ao mesmo tempo, eu tinha posto em prática tudo que havia aprendido na teoria, e saber que eu tinha feito Greg se orgulhar de mim deixou-me flutuando nas nuvens. Cheguei na casa grande e fiquei chorando emocionada na varanda sem conseguir acreditar no que havia acontecido no meu primeiro dia no haras, e depois de um bom tempo fui para meu quarto tomar um banho. Voltei a ver Greg somente na hora do almoço, e com minha mãe ele teceu elogios a mim. Minha mãe estava tão feliz que não se aguentava. E, após o almoço, às duas da tarde eu a encontrei conversando com Lucas, próximos de sua caminhonete, ela estava toda arrumada e iria sair. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Vai sair, mãe? — indaguei aproximando-me deles. — Sim meu amor, tenho uma reunião com minha editora. — Me dá uma carona até à cidade? Preciso fazer umas compras, quero comprar roupas e botas mais adequadas para usar aqui no haras. Ela olhou para o Lucas e disse-lhe: — Não se esqueça de pedir a seu pai para chamar o técnico para dar uma olhada no ar condicionado do meu quarto. — Pode deixar, Sandra, farei isso agora mesmo. — ele a respondeu sem graça e afastou-se. Foi um primeiro dia cheio de surpresas, e passei uma tarde maravilhosa com minha mãe, que depois de falar com sua editora, levou-me às compras em São Paulo. Mais tarde encontrei-me com Lucas que estava tocando violão em cima de uma cerca. — Greg ficou surpreso com você, Lia, você fez um excelente trabalho hoje. — Fiz o que pude para ajudar. Enfiei minhas mãos em meus bolsos e o PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS encarei, não consegui resistir de questioná-lo: — Lucas, mal cheguei e já estou com uma pulga atrás da orelha. — disse a ele que me deu um meio sorriso gostoso e questionou-me: — Qual o problema, mocinha? — Não sei, me diga você. Lucas deu de ombros sem entender nada, ou se fez de desentendido. — Você e minha mãe, o que rola entre vocês? — Está maluca? Me fazer uma pergunta dessas desrespeitando assim à senhora, Sandra. — Você e seu olhar meloso não me enganam, vi vocês conversando, o que foi que cochichou com ela? — Curiosa você, não é mocinha? — perguntou-me pulando da cerca e chegou bem próximo de mim, afastou meus cabelos tocando-me com delicadeza e disse-me de uma forma completamente sedutora, ele cheirava a fumo de menta: — Não existe nada entre mim e sua mãe, você está vendo coisas onde não existe. Lucas tirou-me do ar com sua proximidade deleitosa, fez um frio involuntário subir pelo meu PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS ventre, e sem resposta me calei. — Vamos dar uma volta de cavalo? Vamos apostar uma corrida até o lago, como nos velhos tempos? — Uma corrida? Até o lago? — Sim, topa? Mordisquei o canto da boca pensando e acabei topando. Fui com Lucas até as baias para selarmos um cavalo para mim, e ele escolheu uma égua que se chamava Trovoada, era linda, preta com algumas manchas brancas. — Qual nome dessa pelagem? — questionei-o enquanto alisava a égua. — Bom! Ela é um overo frame, repare que ela tem manchas brancas horizontais pelo corpo e que não ultrapassam a linha do dorso. Os olhos azuis dela também são características do overo. Montamos nos animais e saímos em marcha conversando, de longe avistei Greg em cima de uma cerca só observando nosso distanciamento, e eu queria muito saber o que estava se passando na cabeça dele. PERIGOSAS ACHERON


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Greg Lucas está muito enganado se pensa que vou permitir que ele encoste nela. Pensei, assim que os vi saindo rumo à leste do haras.

Lia De um determinado ponto, quando estávamos em pastos abertos, Lucas induziu o animal a sair em galope e eu fiz o mesmo, e assim chegamos ao lindo lago do Haras, que ficava em uma área afastada e totalmente imerso na natureza. Apeamos dos animais e saímos conversando e puxando as rédeas dos cavalos. O lago era belíssimo de um verde-esmeralda, encantador, à natureza que o cercava tinha um verde vivo e um cheiro de mata maravilhoso. Lucas amarrou os animais em árvores e em seguida nos sentamos na beira do lago. Lembrando-me do fato dos overos terem olhos azuis, comentei: — Ontem no leilão vi uma potra maravilhosa, PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS era overo também, branca, com poucas manchas marrons e olhos azuis. Os olhos dela que me chamaram atenção, descava-se na pelagem branca, sabe? — Temos uma égua com essas características aqui no haras, é a Samantha, voltando eu te apresento a ela. Greg me disse que amanhã chegam os animais que ele comprou no leilão. — Sim, ele arrematou dois lotes, contendo um animal cada lote. — São dois animais? Parece que entendi ele dizer que comprou três. — Não, foi uma matriz, um garanhão, e uma cobertura do Black Thor. — Greg tem verdadeira paixão por aquele animal, hoje você salvou a vida de um filho do Black, e isso posso te garantir, Greg jamais vai esquecer. — Vamos esquecer o Greg, me conta de você, por que ainda continua enfiado aqui no haras? — Ah! Lia, eu cresci aqui, minha paixão são os cavalos, e não me vejo fazendo outra coisa senão cuidando deles. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Sim, eu entendo, mas você poderia ter feito uma faculdade de veterinária e assim ajudaria o Greg. — Acreditaria se eu te dissesse que não levo jeito para veterinária? — Sim, acreditaria, percebi que você estava todo sem jeito hoje de manhã. Ele sorriu, corando. Lucas e eu passamos muito tempo conversando na beira do lago, e pouco antes de anoitecer voltamos. Ele me deixou na porta de casa e levou a égua Trovoada com ele, iria cuidar dos animais antes de devolvê-los às suas baias. Ainda não era noite, mas também não tínhamos mais o sol forte raiando no céu, e assim pude ver minha mãe da janela nos observando. Ele olhou para trás quando se afastou e acenou para mim, sorrindo, e quando voltei a olhar na janela, minha mãe não estava mais nela. Assim que coloquei o pé no primeiro degrau da escada que me levaria à varanda, Greg, passou do meu lado atropelando-me praticamente. Estava furioso com alguma coisa, e ele furioso era uma delícia, muitos pensamentos viam em minha mente PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS ao vê-lo daquela forma deliciosa. Quando enfim entrei na sala, eu o vi subindo às escadas para o segundo andar, e nem se quer me direcionou um olhar, e acabou por se encontrar com minha mãe, que descia as escadas, e simplesmente foi como se ele não a tivesse visto, estava literalmente soltando fogo pelas ventas. — Filha, viu só isso? O que foi dessa vez? Ele estava tão feliz hoje durante o almoço, vocês brigaram? — Mãe, não estive mais com o Greg depois do almoço, não faço a mínima ideia do que deva ter o aborrecido, vou fazer o possível para não ser sempre a responsável por chateá-lo. Prometo. — Bom, nem vou esquentar minha cabeça com isso agora, vou ver como anda nosso jantar. Pedi a Ana para preparar aquele Talharim ao molho branco com queijo, que você tanto ama. — Humm, vou logo para meu banho, não vejo à hora do jantar. — Vai sim minha linda. Subi as escadas e graças a Deus meu quarto ficava em outro corredor, longe do quarto de minha PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS mãe, ela havia mudado a pedido meu. Quando virei no corredor à esquerda, Greg surpreendeu-me e segurou firme em meus braços perguntando-me: — O que pensa que está fazendo? — Ai! Greg, você está me machucando, me solta. — Você e o Lucas, não quero você se esfregando com ele nas minhas terras, não quero e não vou permitir isso, entendeu? Sorri, forçando-o soltar o meu braço, então eu o provoquei dizendo: — Isso é sério mesmo? Para quem me odiava até ontem, agora está com ciúmes? É uma mudança e tanto você não acha? Greg estava possesso e sua respiração estava ofegante, então me aproximei dele e fui em direção ao seu ouvido e falei baixinho, encostando meus lábios no lóbulo dele: — Você não é meu pai, Greg. — a intenção era provocá-lo e deixá-lo com mais raiva ainda, mas ele me olhou fixo nos olhos e retrucou encarando meus lábios. — Mas sou seu padrasto. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Isso não te dá o direito de mandar em mim. Estávamos loucos um pelo outro, sua respiração ofegava e meu coração descompassado me alertava que estávamos em área de risco. Fechei meus olhos, inspirando e expirando o ar de meus pulmões com muita dificuldade, e assim, de olhos fechados, senti quando Greg passou uma de suas mãos em minha cintura, e com a outra segurou em minha face, e passou a acariciar-me com cuidado, com carinho, até que, tocou em meus lábios com seu polegar.

Greg Contornei seus lábios macios e carnudos com meu polegar, e ao senti-los molhados, fechei meus olhos de tanto tesão, eu estava louco de ciúmes dela com Lucas, aquilo não parecia realidade, era algo que nunca imaginei que faria na vida, tocá-la com um desejo tão inflamado, que poderia nos queimar a qualquer momento. Lia era linda, uma potra que eu jamais iria permitir ser montada por outro garanhão que não fosse eu. A confissão que Lia fez-me na noite anterior, havia mexido comigo de uma forma surreal, ela despertou um desejo em PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS mim, que nem em meus devaneios mais fora de padrões eu havia imaginado. Segurei firme em sua cintura e a puxei para mim, para minha ereção que já estava visível. Aproximei meu rosto do dela, e ainda de olhos fechados, cheirei seus cabelos, e fui direto para seus lábios, Lia continuava mole em meus braços, pronta e receptiva, e assim passei a beijá-la devagar, apreciando cada movimento de nossas bocas e línguas, que se acariciavam e se exploravam com cautela. Minha respiração estava vacilante e num impulso de tesão, com meu pau exigindo mais de mim, coloquei vontade naquele beijo e a grudei na parede levantando seus braços e explorando seus seios com as mãos. — Gregggg. Greggg. — ela sussurrou gostoso no meu ouvido e eu mordi seu lábio inferior, e assim ela gemeu: — Oh! Não faz assim comigo, não faz Greg, não podemos. Não tinha mais como parar, meu pau estava duro demais e eu enlouquecido por ela, queria fodêla ali mesmo, nem que fosse as vistas de quem quisesse ver, eu estava alucinado, e teria me enfiado nela ali no corredor se não fosse o barulho PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS que escutei nos degraus, e assim eu abri à porta do quarto dela rapidamente para que ela entrasse e fui direto para o outro corredor e entrei no meu quarto. Fui retirando as roupas rapidamente e me enfiei no box do banheiro esquecendo-me até de acender a luz. Esperei que Sandra abrisse à porta, mas ela não abriu, por certo que tinha ido falar com Lia.

Lia Entrei no banheiro do meu quarto e fechei a porta, e ouvi quando minha mãe bateu na porta e a abriu dizendo: — Filha, coloquei toalhas limpas aqui em cima da cama. — Está bem mãe, obrigada. — Não se demore muito, o jantar está quase pronto. — Está bem! — eu a respondi e tirei minha roupa e entrei embaixo do chuveiro e liguei no frio, eu precisava apagar aquele fogo que me queimava por dentro, principalmente no meio das minhas pernas.

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Greg Meu pau estava duro demais e eu precisaria aliviar toda aquela tensão, então passei a me masturbar embaixo do chuveiro com a água caindo quente em minhas costas. Fiquei naquela luta com meu pau por uns cinco minutos, eu pensava na Lia a cada movimento de sobe e desce de minhas mãos, e gemi sufocado quando o jato liberado do meu orgasmo jorrou da cabeça do meu pau, que estava vermelho feito um pimentão. — Ohhhhh, ohhh Lia, Lia! Na hora do jantar, o clima estava carregado, apenas Sandra falava sem parar tentando nos animar, achando que tínhamos brigado e que tinha a obrigação de nos fazer ficar bem.

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Capítulo 7 Greg Na cama, Lia não saia dos meus pensamentos mais libidinosos, ela era uma tentação para meus instintos mais sedentos. Rolava de um lado para outro sem conseguir pregar os olhos, estava enfurecido só de pensar em como ela e Lucas se davam bem, e só de imaginar ele tocando nela eu enlouquecia e não conseguia dormir pensando nisso. Sandra dormia profundamente, como todas às noites, exatamente como uma pedra, quando pegava no sono só acordava de manhã. Levantei-me da cama, abri a porta do quarto e caminhei pelo corredor que estava com a luz acesa, quando virei à esquerda e passei pela porta do PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS quarto de Lia, meu pau exigiu que eu entrasse lá e desse a ele o que tanta ansiava. Minha razão recriminou-me, sendo assim passei reto e desci as escadas indo rumo à cozinha para apanhar um copo de água. Assim que cheguei lá, notei que Lia tinha tido a mesma ideia, estava acabando de guardar a jarra de água, e estava com o copo na mão. Porra! Como estava gostosa enfiada naquele micro shortinho de dormir, fiquei tentado a me virar e voltar para trás, mas acabei demorando demais resolvendo isso, visto que, Lia percebeu minha chegada e se virou em minha direção. Eu estava lá, parado, quase babando feito um garanhão no cio ao vê-la vestida daquela forma. A tensão entre nós era visível, estávamos à flor da pele, no nosso limite, desejando um ao outro de forma entorpecente. — Com sede? — ela questionou com a voz deleitosa, inebriando meus sentidos ao oferecer-me o copo em sua mão. Eu não queria água, não mais, queria cobri-la como fazem os garanhões em cima de uma égua no cio, no caso uma potra deliciosa que tinha o jeitinho de menina mulher, e que me olhava sedenta PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS e cheia de luxúria. Engoli em seco e a questionei: — Transou com o Lucas? — Lucas?! Como assim transou com o Lucas? Que pergunta é essa? — esbravejei. — Passou parte da tarde com ele no lago. — E isso te dá o direito de imaginar que eu transei com ele? — Me desculpa, Lia, estou perdendo a cabeça, só pode ser. — Greg, o Lucas e eu somos apenas amigos, não existe a menor chance de haver nada entre nós, você é o único homem que quero. Respondeu de uma forma tão espontânea que me fizera acreditar naquelas palavras, eu não acreditava no que estava acontecendo, mas eu também a queria só para mim. Olhei em seus seios por baixo da regatinha de dormir rosa e transparente, e eles estavam volumosos e implorando para serem chupados, aquilo foi o fim para mim, e assim senti meu pau crescendo vertiginosamente dentro do meu short, e eu não podia evitar por mais que quisesse. Lia se PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS virou de costas para mim, fazendo menção de sair da cozinha e ir embora, então caminhei rumo a ela de forma brusca e segurei em sua cintura, peguei o copo com água de sua mão e o coloquei na bancada, não conseguia mais resistir aos encantos dela, e ao pé de seu ouvido, questionei-a: — Quer mesmo isso? — sussurrei encostando meu rosto em seu pescoço, deslizando minhas mãos em seu corpo e levando-as em seus seios, dandonos mais tempo de recuperarmos nossa lucidez. Senti seu cheiro e aquele cheiro era inebriante, eu não conseguiria mais resistir a ela. — Quero muito. — sussurrou, contorcendo-se toda e esfregando a bunda no meu pau. — Sua mãe está lá em cima. — dei-lhe uma última chance de voltar atrás. — Esquece ela, esquece Greg. — murmurou praticamente implorando com a respiração deliciosamente descompassada, e o que é pior, Lia já acariciava meu pau com a mão por cima do meu short xadrez velho de dormir. Virei-a em minha direção, e levei minhas mãos em sua face segurando-a com firmeza, e antes de beijá-la eu ainda tive forças para dizer: PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Isso é loucura. — Eu sei, mas não consigo evitar desejar você. Assim minha mente borbulhante se esvaziou, e só vi Lia em minha frente, nessa situação, busquei seus lábios com a fúria de um garanhão e a beijei enlouquecido de desejo. Como eu queria comer aquela potrinha, meu pau latejava dentro de minha cueca, e estava louco para se enfiar nela e fodê-la até ela pedir para parar, meu corpo só queria cobrila. Arranquei sua regata e joguei para o canto, à imagem que se formou em meus olhos deixaram meu pau ainda mais potente, seus seios eram fartos e empinados, e estavam enrijecidos de tanto tesão, fiquei observando a beleza deles, e assim eu a encarei com aqueles olhos enigmáticos que praticamente imploravam por mim. Como eu iria fugir se eu estava completamente enlouquecido por ela? Segurei firme em seus seios e senti a maciez de sua pele e a rigidez dos bicos na ponta dos meus dedos, logo passei a acariciá-los com cuidado, encarando-a com tesão. A pele de seu rosto estava enrubescida, e ao meu toque eu a sentia queimar, ela estava fervendo por dentro e logo iria entrar em erupção. Levei meus lábios famintos em seus seios PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS e passei a chupá-los com um desejo incontrolável, dei voltas com a ponta da língua fazendo movimentos circulares em volta dos bicos duros, e em seguida os sugava. Lia se contorcia toda com as mãos grudadas em meus cabelos. Chupei os dois seios deixando-os molhados, e assim Lia sussurrou entrecortado: — Greg, quero sentir você dentro de mim, por favor. Quando a ouvi implorar pelo meu pau, voltei para seus lábios e a beijei ávido e enlouquecido, eu daria tudo que minha potrinha queria, iria me enterrar inteiro nela e iria relinchar feito um garanhão em seus ouvidos.

Lia Nada no mundo tinha mais importância naquele momento, eu desejei tanto aquele homem, eu queria tanto aquela boca, aquele beijo, que minha vagina chegava a implorar por ele, estava completamente molhada só com aquele beijo devorador. Sua língua acariciava a minha e chupava-a em um ato de intimidade e entrega completa, explorando-se em movimentos leves e PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS completamente enlouquecedores, tiravam até meu fôlego. Ele mordiscou meu lábio inferior e disse sufocado ainda grudado na minha boca. — Precisamos de camisinha. — Sim. — Vou buscar, quem sabe dá tempo de nos arrependermos. — falou e soltou-me, me fazendo sentir um aperto no coração, será que ele iria mesmo voltar? Não sei onde Greg foi buscar à camisinha, porém, em menos de um minuto já estava de volta, e veio caminhando em minha direção, encarandome com o mesmo desejo e com a mesma ereção enorme. Não existia razão em nossas ações, em nosso desejo, era só uma paixão avassaladora que crescia vertiginosamente, uma paixão que existia há décadas, quando eu ainda era criança, e passei a odiá-lo como forma de sufocar aquele sentimento tão sem noção. Greg me devorava viva com o olhar, estava com frio e com os braços encolhidos abraçando a mim mesma, quando ele chegou perto de mim, foi se encostando, fazendo-me encostar a bunda na PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS bancada da cozinha e voltou a me beijar de forma sufocante. Virou-me bruscamente de costas para ele e meu corpo já estava inflamado novamente, em chamas por dentro. Greg segurava firme em minha cintura e beijava minha nuca com sua ereção esfregando em minha bunda. — Eu quero você, Lia, não aguento mais. — disse escorregando suas mãos fortes pelo meu corpo, fazendo-me arrepiar toda quando as passou pela minha barriga e enfiou dentro do meu short levando seus dedos em minha vagina passando a esfregá-los nela. — Ah! Porra, tão molhada. — murmurou. — Lia, podemos parar ainda. — disse enfiando seu dedo em mim cada vez mais fundo, lambuzando-os com minha lubrificação, fazendo-me abrir as pernas e me empinar ainda mais rumo a sua ereção deliciosa e procurá-la com a mão enfiando-a em seu short. Contorci-me toda jogando minha cabeça para trás quando senti o tamanho e a circunferência daquele pau, assim ele encontrou meus lábios e os sufocou beijando-os enquanto deslizava seus dedos em minha vagina, acariciando todo o perímetro. Quando seus lábios tocaram os meus e eu senti PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS a carne de seu pau, senti borboletas no estômago que fizeram um voo rasante em meu ventre deixando-me louca de vontade de ser penetrada por ele imediatamente. — Greg, por favor, quero você. Ele levou suas mãos em meu quadril, e em um impulso colocou-me em cima da bancada, voltou a me beijar deliciosamente enfiando seus dedos em minha vagina, então retirou meu short deslizando-o em minhas pernas, eu já estava sem calcinha, pois, dormia sem todas as noites, em seguida retirou o seu também, juntamente com a cueca, e aquele pau era a visão delirante do paraíso, enorme e grosso. Isso vai doer! Pensei quando tive aquela visão. Ele se ajoelhou no chão, ergueu uma de minhas pernas e levou sua cabeça para o meio de minhas coxas, então passou a me chupar. — Uau! Ohhhh! — gemi contorcendo-me toda. Ah! Que língua era aquela? Meu Deus do céu! Me chupava com perícia e eu me contorcia toda me esquecendo até que minha mãe estava no andar de cima dormindo. Greg me chupava e se masturbava deliciosamente, e eu só queria chupar aquele pau o quanto antes, queria muito sentir sua pele rígida na PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS minha boca, eu estava louca de vontade de sentir o gosto do pau dele, e assim sem ter muito tempo, o tirei de mim e desci no chão, empurrei-o em direção à bancada e alisei seu tórax com minhas mãos, deixei-as explorar seu abdome definido e sem resistir levei minha boca nele, beijei e passei minha língua em sua barriga, então. me ajoelhei no chão, era minha vez de experimentá-lo, dessa forma, peguei com delicadeza em seu pau que estava latejando de tesão, viril e febril. Eu sentia sua respiração descompassada, e quando levei minha língua e lambi a cabeça do seu pau, Greg jogou a cabeça para trás e gemeu dizendo: — Oh! Porra! Não aguentei, saber que finalmente aquele gemido era só meu, meu ventre se contorceu e senti-me molhar ainda mais, e com o tesão explodindo eu o enfiei todo na boca e o chupei deliciosamente, encarando-o.

Greg Meu Deus! Que boca era aquela? Que delícia de potranca que me chupava e me olhava nos olhos fazendo-me enlouquecer ainda mais. Segurei em PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS seus cabelos e fiz um rabo com eles, e assim passei a controlar meu pau naquela boca carnuda que me engolia todo e chupava a cabeça do meu pau, me fazendo sentir um frio na barriga, e aquilo era à delícia personificada. Aquela boca quente chupando meu pau, aquele olhar acinzentado e meigo me dilacerando. — Chupa à cabeça, Lia. — exigi. Ela me obedeceu e caprichou chupando só a cabeça, e aquele movimento que fazia com à língua, e o movimento subindo e descendo explorando toda a extensão do meu pau, me faria gozar se ela não parasse. Estávamos loucos, completamente loucos.

Lia Ele me pediu para chupar a cabeça de seu pau, e fiz como ele pediu, chupando e lambendo e enfiando minha língua no buraquinho da cabeça, e eu estava simplesmente amando vê-lo delirar de prazer na minha boca. — Annnh, Liaaaaa, Liaa, ohhh! — gemia e falava com a respiração ofegante. — Não aguento mais, não aguento, vou te foder, vou te foder, Lia! PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — estava com minhas pernas moles de tanto tesão. Greg segurou firme na lateral dos meus braços e me ergueu, e enquanto me beijava, retirou a camisinha do envelope e enfiou seu pau enorme dentro dela, me virou e me abraçou por trás, e me direcionou rumo à bancada, onde apoiei minhas mãos, e assim como um garanhão enfurecido no cio, ergueu uma de minhas pernas e passou a me penetrar com carinho, uma vez que sabia que seu pau era enorme e poderia me machucar, enquanto ele fazia isso, agarrei com força em suas pernas apertando-as, e simplesmente inebriada com aquela sensação deliciosa de estar sendo preenchida por ele, gemi baixinho. — Oh, Greg, ohhh que delícia! — Está doendo, potrinha? — Não. — sussurrei baixinho empinando cada vez mais meu corpo em busca daquela penetração deliciosa. — Ah, ah, Lia, ah gostosa, porra que apertada. Vou foder você como nunca nenhum homem te fodeu na vida. — disse isso e se enfiou inteiro em mim, e eu gemi baixinho. — Ohhh! Ohh Meu Deus! — que pau mais PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS gostoso, quando por fim estava inteiro em mim, passou a dar estocadas cadenciadas de leve com cuidado, movimentava seu pau devagar e aquele velocidade controlada, por medo de me machucar me deixava mais enlouquecida ainda, e minha gana era tanta que passei a rebolar naquele pau em busca de mais vontade e mais velocidade, e quando percebeu que eu estava pronta, foi aumentando o ritmo de suas estocadas enlouquecendo-me e fodendo-me de pé, segurando firme em meus seios e mordendo-me nos ombros, fazendo-me delirar. — Oh, oh, oh, oh, oh, oh. — ele bombava e gemia gostoso. Gemíamos os dois sufocados, já que não podíamos fazer muito barulho, à temperatura de nossos corpos estavam altíssimas, e meu corpo pulsava de prazer, eu o sentia tremer, aquele homem era tudo o que sempre sonhei e muito mais. Greg me penetrava intenso e estocava cada vez mais forte e animal, metia, metia, metia em mim e ambos estávamos alucinados em um prazer latente a ponto de ebulição, eu estaria gemendo alto a cada estocada se pudesse. Greg tinha uma pegada mágica, estocava-me como nunca eu havia sido PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS estocada.

Greg Era torturante não poder urrar enquanto comia aquela potrinha, era frustrante, pois, eu queria comê-la com mais brutalidade, com mais força, eu queria simplesmente deixá-la destruída com as estocadas do meu pau, mas aquela situação, o medo de ser pego em flagrante, simplesmente me deixava mais leve, me fazia ser mais comedido. Ergui o tronco de Lia em direção a meu corpo, e ainda de costas para mim com uma perna apoiada na bancada, ergui seu braço esquerdo que enlaçou em meu pescoço, segurei firme em sua cintura, e beijando-a voltei a estocá-la, primeiramente com carinho, e beijando-a devagar, apreciando cada sabor daqueles lábios, e então voltei a aumentar os movimentos e fui estocando-a, estocando-a, e metendo firme e forte afundando-me cada vez mais naquela bucetinha, que agora era toda minha e só minha, meu pau estava latejando e mais algumas estocadas e eu estaria gozando, e assim continuei metendo nela, estocando e me enterrando com PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS vontade até que Lia deu seus primeiros sinais de que iria gozar, suas pernas estavam bambas, e assim intensifiquei ainda mais minhas estocadas, que se fodesse o mundo ao nosso redor, eu só queria vê-la gozando para mim. — Goza para mim, potranquinha, goza. Bombei, bombei, bombei, e na quarta estocada caprichada, ela disse sufocada: — Greeegg, Greegg. — Lia passou a sussurrar meu nome e grudou firme em meus cabelos, e eu a senti mole em meus braços enquanto a estocava e a beijava ao mesmo tempo. E assim senti quando Lia ficou mais molhada, gozando gostoso no meu pau. — Ohhh, ohhh Greg, Gregggg, ahhhhhhh, ahhhhhh! Lia gozou sussurrando sufocado meu nome em meio a seus gemidos abafados e torturantes, estávamos loucos, completamente loucos podendo sermos surpreendidos a qualquer momento, e assim com ela entregue em meus braços, voltei a estocá-la com velocidade até que senti minhas pernas fraquejarem, então perdi completamente os sentidos no momento que a explosão do meu orgasmo tomou conta do meu corpo assim que o PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS primeiro jato do meu prazer saiu da cabeça do meu pau, enchendo a camisinha, eu estava extasiado, suado, com os batimentos do coração na boca, porém, completamente satisfeito, que delicia de potra, que delicia de mulher, Lia agora era uma mulher, minha mulher, só minha. Sai de dentro dela, com meu garanhão mole, e eu a segurei firme em meus braços beijando-a com carinho passando-lhe toda a proteção de que ela precisaria. Lia respirou fundo e disse-me: — Você foi o melhor homem que já me cobriu. — Ah! Lia, isso não foi nada. Não te mostrei nada que meu garanhão é capaz de fazer com uma potra como você. — Ela sorriu, pegou o copo de água em cima da pia e bebeu me encarando satisfeita, voltou até mim, beijou-me, e assim pegou suas roupas e se vestiu, depois, desapareceu de minhas vistas. Fiquei parado no meio da cozinha, e quando a consciência bateu, coloquei as mãos em cima de minha cabeça e questionei em meu silêncio: — O que foi que eu fiz meu Deus? PERIGOSAS ACHERON


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Capítulo 8 Lia PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Quando cheguei em meu quarto, o calor ainda percorria todas minhas terminações nervosas, meu coração ainda estava descompassado, tamanha tinha sido aquela adrenalina toda, e ainda me sentia cheia em minha vagina, com a sensação daquele orgasmo ainda circulando por mim, sentia à pele do meu rosto queimar, e assim que passei pelo espelho, vi que meu rosto estava completamente vermelho, então acabei sorrindo como boba, que delicia de garanhão é aquele? Pensei, e quando encarei meus olhos, que eram os mesmos olhos de minha mãe, grandes e acinzentados, foi como vê-la me encarando e ali, naquele momento, meu mundo desabou sobre minha cabeça, ali, olhando-me no rosto com cara de quem tinha acabado de sair de uma transa alucinante, foi que minha ficha caiu e vi o quanto eu havia sido imprudente e inconsequente, pois, querendo ou não, Greg era o marido de minha mãe, como eu a encararia no dia seguinte? Ali na frente do espelho passei a esfregar minha mão no vidro tentando limpar aquela imagem que me despertou nojo, eu queria apagar de mim mesma, queria limpar a sujeira que eu havia acabado de fazer, chorava desesperada e limpava o espelho, mas eu ainda continuava lá, com a mesma cara de PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS satisfação. Corri para o chuveiro vertendo-me em lágrimas e arrependimento, e lá tentei limpar a sujeira, o gosto e o cheiro do Greg que estava impregnado em mim. Sai do banho e me deitei na cama de toalha, e em posição fetal, chorei de arrependimento, lembrando-me de cada momento da minha infância onde minha mãe era só minha mãe. Como pude ser tão leviana, meu Deus? No dia seguinte, demorei-me para sair do quarto, não queria ver minha mãe, e muito menos ter que encarar, Greg, eu estava envergonhada, pois eu era a única culpada de tudo aquilo ter acontecido e eu o tentei ao seu limite. Quando desci as escadas, já era nove e quarenta da manhã, imaginei que me levantando mais tarde, não encontraria com Greg em casa, e certamente minha mãe já estaria escrevendo. Desci a escada, pé por pé, e quando me sentei na copa, que ainda estava com o café da manhã sobre a mesa, ouvi minha mãe e Greg conversando, e quando ouvi a voz de minha mãe dizendo: — Bom dia, dorminhoca. — meu coração acelerou, então peguei uma maçã e me levantei, PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS passei por eles sem encará-los e sai da casa, passei a caminhar com urgência rumo as baias.

Greg Mal consegui pregar meus olhos durante à noite, horas sorrindo feito bobo ao lembrar-me de Lia mole em meus braços, tentando sufocar seus gemidos, e horas pensando no que havíamos feito e em como lidar com as possíveis consequências. Eu simplesmente vivi, para ver um dia que jamais pensei que fosse existir na minha vida. Lia era uma delícia de mulher, um frio subia na minha barriga quando pensava nela, e em como tudo aconteceu tão rápido. Na manhã seguinte, sentei-me na cama e fiquei observando Sandra, que dormia um sono pesado, era muito cedo e eu sempre pulava da cama antes das 6 da manhã, e fazia meu próprio café. Olhei para ela e algo estava diferente na forma em que a vi, algo havia mudado em mim, e se já estávamos frios um com o outro, senti como se tivesse me mudado para o Polo Norte. Tomei um banho, troquei-me, fiz meu café e sai para começar o dia de trabalho nas baias, e PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS próximo das nove da manhã, voltei para pegar a chave da Picape, já que precisava ir até o banco pagar umas contas. Assim que entrei na sala, encontrei-me com Sandra, então falei com ela: — Vou até à cidade, até o banco, antes que os animais que comprei cheguem, você não precisa de nada? — questionei-a, sem conseguir olhar em seus olhos. Era estranho, eu nunca havia traído Sandra, mesmo com a greve de sexo que fazia enquanto estava escrevendo. Lia estava na mesa da cozinha e não nos olhou, levantou-se da mesa, apanhou uma fruta e passou por nós sem responder o bom dia da mãe. — Viu isso, amor? Assenti apenas. — Tem alguma coisa estranha com ela, tem certeza que não brigaram, ontem? — Sandra refez a pergunta que vinha sempre fazendo desde que Lia voltou. — Não! Quantas vezes vou ter que te dizer que não brigamos? Prometi me esforçar a me dar bem com sua filha, não prometi? Então, vou dar o melhor de mim a ela. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Sandra se aproximou de mim, segurou meu rosto com as duas mãos e beijou-me, pedindo-me: — Por favor, amor, vai atrás dela para mim e tente descobrir o que houve de errado? O que está acontecendo? Quando os lábios de Sandra tocaram os meus, senti que alguma coisa havia morrido entre nós, não existia mais a empolgação dos velhos tempos, nosso casamento já estava morno e acabou por congelar de vez com a chegada da Lia. — Greg, é rapidinho, faz isso por mim. — insistiu. Soltei-me de Sandra e sai de casa a passos rápidos de modo a tentar falar com Lia, eu sabia o que deveria estar acontecendo com ela, e precisávamos mesmo conversar, o banco não ia sair do lugar, mas Lia poderia sair do haras. Olhei por todos os lados e não a vi, assim fui para o lado das baias. Chegando lá fui até seu Luiz e o questionei: — Seu Luiz, viu a filha da Sandra por aí? Cuspiu o fumo que estava mascando antes de me responder: PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Ela acabou de montar em um animal que eu havia acabado de selar e saiu disparada. — Pode me dizer para que lado ela foi? — Rumo ao lago, eu acho. Sai disparado, fui até meu animal que estava amarrado próximo do box de banho, e por sorte o tratador ainda não tinha começado a cuidar dele, então desamarrei-o, montei e sai no rastro de Lia. Quando fui me aproximando do lago, avistei-a em pé, próxima da margem, então apeei e fui até ela. Estava chorando e comendo uma maçã ao mesmo tempo. — Oi! Bom dia. Como passou à noite? — questionei-a com cuidado. Ela me olhou, com aqueles olhos prateados que vertiam em lágrimas, simplesmente cortou meu coração e o jogou para os porcos, e naquele momento, eu queria fazer o mundo parar, para que somente Lia e eu respirássemos em cima dele. Suspirei em alento e a abracei forte segurando sua cabeça firme em meu peito, e ela se permitiu ficar nos meus braços, e por um bom tempo eu a PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS deixei chorar. Afastei seu corpo do meu, segurei firme nas laterais de seu rosto e disse-lhe: — Vai ficar tudo bem. Ela balançou a cabeça em negativo, respondendo-me: — Não, não vai ficar, Greg, olha o que foi que eu fiz, olha o que eu fiz. — Nós fizemos, eu quis tanto aquilo quanto você, e não vou mentir, continuo querendo você, não foi só o momento. Ela se soltou de minhas mãos, virou-se e voltou a encarar o lago de braços cruzados, encolhendo-se para se proteger do frio, visto que o ar ainda estava frio àquela hora da manhã. — Minha mãe, Greg, ela é minha mãe, e eu não a respeitei, agi por impulso, por um desejo louco e destrutivo, e agora essa culpa está me sufocando. — Lia, sei como você está se sentindo, porque me sinto exatamente assim, nós vamos encontrar uma solução, vamos pensar em alguma coisa, juntos. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Já achei a solução, Greg, vou voltar para São Joaquim. — Nunca!! — respondi nervoso, nunca iria permitir que ela voltasse a morar com a avó, em São Joaquim. Lia ficou balançando a cabeça em desespero dizendo: — Vou sim, vou comprar a passagem ainda hoje, não posso ficar e encarar minha mãe, já tomei a decisão, e desta vez vou fazer a coisa certa, voltar para cá foi a decisão mais errada que tomei.

Lucas Vi quando minha mãe entrou em casa, então fui até lá e a questionei: — Uai mãe, que faz em casa tão cedo? — Esqueci meu remédio, filho. — Mãe, aproveitando que a senhora está aqui em casa mesmo, pode lavar à camisa azul que está lá pendurada no banheiro para mim? Hoje à noite vou ao Celeiro e queria usá-la. — Mas, Lucas, você tem tantas outras, precisa mesmo ser aquela? PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Sim, quero aquela, por favor, mãe. - insisti, pois queria ela longe da casa grande por alguns minutos. Sai de casa e caminhei em direção à casa grande e fui procurar por minha mãe na cozinha, ou fingir que a procurava. — Mãe, Cadê à senhora? Está aí?

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Capítulo 9 Sandra Escutei a voz do Lucas na cozinha, procurando por Ana, então sai da lavanderia onde eu estava passando uma água em uma camiseta que eu havia acabado de derrubar café, e fui até ele. — Sua mãe não está, foi para casa tomar seu remédio, esqueceu de trazê-lo. — Greg, foi atrás da Lia? — Lucas me questiona. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Sim, pedi isso a ele. — Então estamos sozinhos aqui? — ele disse e veio caminhando em minha direção com aquele olhar safado e gostoso que só ele sabia me dar. Eu sabia o que Lucas queria ali em casa, então me virei de costas para ele, saí pela porta da cozinha e fui em direção à lavanderia novamente, entrei e ouvi quando a porta se fechou atrás de mim. Virei-me e Lucas estava atrás de mim, parado com aquele jeito gostoso dele, cheio de energia e beleza, uma beleza que me enlouquecia desde que ele começou a me olhar diferente quando ainda era só um moleque. — Está querendo me enlouquecer, Sandra? Por que não me procurou mais? — Lucas, estou trabalhando muito, você sabe disso. Ele suspirou alto, passou a língua sobre os lábios gostosos dele, e caminhou em minha direção, todo eufórico, encostou seu corpo forte no meu, levou suas mãos em meu rosto e buscou meus lábios de uma forma exigente e ardente, eu não podia resistir aos beijos de Lucas, eu não conseguia, era mais forte que eu. Ele me imprensou PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS na parede e segurou firme em minha cintura, me prendendo e fazendo-me queimar ao sentir o toque duro de sua ereção deliciosa roçando em minha coxa, ele era uma delícia, e assim gemi em seus ouvidos quando senti seu pau virando uma tora e me querendo daquela forma. — Oh! Lucas. Ele era minha perdição há anos, simplesmente não conseguimos mais parar desde a primeira vez em que ficamos juntos, eu simplesmente amava aquele peão rústico e quente. Lucas estava explodindo de tesão, rapidamente ele desabotoou meu jeans e o abaixou até meus joelhos juntamente com minha calcinha, não tínhamos tempo para nos despirmos, e eu simplesmente amava aquela brutalidade com que ele queria me comer. Abaixou também suas calças até seus joelhos, e assim ele levou suas mãos por debaixo de minha blusa preta e gemeu em meu ouvido ao sentir que meus seios estavam eriçados, então sussurrou no meu ouvido: — Ah, minha gostosa, vou te comer aqui, para você aprender não me deixar tanto tempo sem você. Abaixou-se, e em sua calça pegou sua carteira PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS e de lá retirou uma camisinha, rapidamente se enfiou dentro dela. Ele estava enlouquecido, voltou para meus lábios e me beijou de forma tão brusca que sua barba por fazer, fazia meu rosto arder, e como eu amava sentir aquela barba. Ele me encarou com aqueles olhos azuis cheios de luxúria, me virou de costas em um movimento tão rápido que mal tive tempo de pensar. Imprensou-me contra a parede, segurou firme em minhas nádegas e passou a me penetrar devagar, e quando fazia isso gemia, gostoso e baixinho no meu ouvido. — Ohhh, ohhh, gostosa. — se enfiou inteiro e segurou em meus seios enquanto começou a dar estocadas em mim, eu estava completamente molhada, Lucas despertava em mim um desejo alucinante. Metia em mim e roçava a barba no meu pescoço beijando-o e mordendo. — Vou te foder com gosto, patroa, vou te foder forte. — Lucas, sua mãe pode voltar. — Ela não vai voltar, pedi a ela para lavar uma camisa minha. — Lucas!!! — Relaxa e senti meu pau. Senti ele, senti. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Lucas passou a desferir em mim, todo seu tesão, senti-lo entrando e saindo de mim com tanta vontade e velocidade, me deixava de pernas moles. Me comia como um animal e me mordia no ombro. Sua respiração era ofegante e próxima demais da minha orelha, e ele não parava de me maltratar com suas estocadas firmes e deliciosas. — Você me enlouquece, Sandra. Meteu em mim segurando firme em minha bunda, e se afundava cada vez mais forte e violento, em um movimento simplesmente maravilhoso, aquele homem sabia o que fazia e como fazer para me enlouquecer. Estávamos com nossos corpos sincronizados, em um vai e vem simplesmente alucinante. Com o rosto encostado na parede e sentindo suas mãos fortes que me levavam diretamente a seu pau em uma tortura sem limites, estocando, estocando, bombando, bombando, metendo fundo, decidido e gemendo gostoso. Fui acompanhando o movimento com a mente, com o calor de nossos corpos e daquelas mãos que me agarravam com energia, levando-me diretamente para seu pau torturante, fui me sentindo leve, deixando-me perder completamente a razão, saindo PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS de mim, e ouvindo aquele pof, pof, pof, pof frenético e delicioso, até que não aguentei, senti uma onda enorme me envolver e tirar-me da órbita, assim meu corpo relaxou e eu tremia gozando e gemendo de tanto prazer: — Oh, oh, o o o o o o, meu peão gostoso. Ohhhhhhh! — Isso, goza no meu pau, goza sua safada, goza. Dizia e metia ainda mais forte, estocava com velocidade atrás de seu orgasmo também, Lucas era forte demais, me envolveu em seus braços enquanto continuava a meter com força em mim. Eu sabia que ele estava louco atrás de seu orgasmo, e assim resolvi me impor e empurrei-o e virei-me de frente para ele. Me agarrei ao seu pescoço e o beijei. Terminei de tirar minha calça do meu corpo e pulei no colo dele, e assim ele me prensou contra a parede e me penetrou novamente. Agora de frente, com as pernas envolvendo sua cintura, eu subia e descia metendo o pau em mim com força e eu simplesmente cravava as unhas em suas costas e ele gemia grudado em meu ouvido. — Oh! Oh! Sua safada gostosa. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Estava ficando cada vez com mais tesão ouvindo ele gemer e me chamar de safada. Aproximei do seu ouvido e disse-lhe baixinho: — Goza para mim meu peão gostoso. — Vou gozar, gostoso, vou gozar. — sussurrava com os dentes serrados e apertava meu pescoço e socava, socava, gemendo alucinado, bombando, estocando sem perder o ritmo, então disse em meu ouvido: — Porra! Vou gozar para você. Estocou com força, uma, duas e na terceira, gemeu no meu ouvido: — Ohhhhhhhhh, ohhhhh, ahhh Sandra, Sandra. Gozou, gemendo com a boca grudada na minha, largado em mim e eu largada nele, então ele disse por fim: — Adoro sua bunda, adoro te comer, você me maltrata ficando tanto tempo longe de mim. — Ah! Lucas, você ainda vai acabar me destruindo.

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Capítulo 10 Greg e Lia ainda no lago. PERIGOSAS ACHERON


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Lia Eu estava decidida, não existia mais motivos para ficar no haras e trazer a desgraça no casamento de minha mãe, fui leviana de uma forma que jamais poderia imaginar que seria. Passar uma vida amando Greg à distância era uma coisa, encará-lo de frente foi outra, e assim não consegui me controlar e fui me jogando em seus braços no primeiro dia em que nos reencontramos. Eu não era assim, não era, mas a paixão reprimida há anos falou muito mais alto. Greg estava ali na minha frente, e estávamos parados em frente aquele lindo lago, onde com certeza eu estaria pela última vez. Me sentia culpada, enojada de mim mesma, sentia que uma parte de mim, ficaria no haras para todo sempre, e que eu jamais iria conseguir esquecer os beijos daquele homem e o cheiro dele. — Lia, por favor, repense essa sua decisão de ir embora, eu imploro. — diz Greg, que ficava me cercando de todos os lados me impedindo de montar no cavalo e voltar para casa. — Greg, por favor, será que não percebe o erro que cometemos? Minha mãe ama você, e você a PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS amava até dois dias atrás, o que foi que mudou, me diga? — Nada mudou entre mim e sua mãe, porque já estávamos muito afastados um do outro, mas muita coisa mudou entre a gente, isso que importa, e eu preciso pedi-la para ficar, implorar se for preciso. — Não, Greg, por favor não me peça isso. O que aconteceu entre nós, significou muito para mim, embora eu tenha parecido leviana da forma como agi com você, eu não sou assim, não costumo fazer isso, mas com você foi inevitável, eu nutri um amor muito grande por você durante anos, eu achava que estava adormecido e quando o vi naquele aeroporto, tudo caiu por terra, todo o sentimento se avivou dentro de mim, mas para você, aquilo foi só uma transa. — Não, não foi não, eu também não costumo sair por aí transando com qualquer uma, aliás, eu sempre fui fiel à sua mãe, porque eu sempre acreditei no nosso casamento e no nosso amor, contudo você chegou mexendo comigo, me fazendo uma confissão daquelas que me abalou e me desestruturou em um momento difícil do meu PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS casamento com a Sandra. — Não posso acreditar nisso, não posso. Desesperei-me. — Mas é a verdade. Diga-me, por favor, o que tenho que fazer para você ficar? — Vocês estavam queimando no primeiro dia em que cheguei, o que foi aquilo então? — Lia, cheguei em casa queimando de tesão, você me deixou daquele jeito e acabei descontando em Sandra. — O que fizemos ontem foi um erro. — Diga-me, por favor, o que tenho que fazer para você ficar? Eu imploro. — Nada pode ser feito. — respondi me virando e tentando me afastar dele. Greg veio em minha direção, segurou em minha cintura e virou-me, então me beijou repentinamente, o gosto daqueles lábios úmidos e o cheiro dele, me deixavam fora do ar, era como se minha alma estivesse sendo acariciada, e assim não pude evitar correspondê-lo, já que eu o desejava de uma forma inevitável, ultrapassando todas as barreiras que minha razão havia erguido. Aquele PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS beijo desmentia minhas palavras ao dizer que queria ir embora, ele mostrava a Greg, que cada uma de minhas palavras eram da boca para fora, pois, tudo o que eu mais queria era estar ao lado dele e naqueles braços. Ele me segurava firme, enlaçando-me com seus braços na minha cintura, me mantendo presa a ele, enquanto eu o beijava, grudada em seus cabelos curtos e macios. Lágrimas salgadas, escorriam espessas dos meus olhos e faziam parte daquele beijo intenso e apaixonado. Ao menos de minha parte tinha muita paixão, tinha amor, que fora nutrido durante muitos anos no âmago de minha alma e que agora me deixava entorpecida. Levou uma de suas mãos em meu rosto e foi desacelerando aquele beijo intenso, ele passou a limpar minhas lágrimas e dizendo: — Não chore, por favor, não chore. — disseme carinhoso. Eu o afastei e sai de seus braços com um pesar enorme, já que ali naqueles braços fortes, era o único lugar do mundo onde eu gostaria de estar, mas não podia, não deveria. — Fica! Fica por favor! — Diz com uma PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS expressão triste e que eu jamais havia visto em seu rosto. — Se eu ficar não vou conseguir evitar isso, não vou conseguir me controlar, e irei me martirizar eternamente. Estarei sempre me sentindo culpada. Ele levou as mãos em sua cabeça e rodou sobre seus calcanhares, e quando fez isso, sua camiseta branca ergueu deixando amostra seu abdômen, e aquela era sem dúvida a única visão que eu não queria ter naquele momento. Greg, tinha mais de 40 anos, mas tinha o corpo de 32, com o abdômen definido e tão lindo, que meus 24 anos já haviam visto em um homem e era sufocante ficar perto dele e ter que me conter. Depois de girar em seu desespero, ele parou de costas para mim e cruzou os braços ficando em silêncio observando a quietude do lago, ali, só o som dos pássaros e de nossas respirações, e foi aí que eu percebi que o mundo ainda girava ao nosso redor. Sem dizer nenhuma palavra, caminhei rumo ao animal que peguei sem pedir lá na baia, coloquei meu pé no estribo e dei um impulso para montar. Greg não moveu um único passo para fazer menção PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS de impedir-me. Ele estava visivelmente magoado. Suspirei alto e fiz o cavalo se virar rumo ao haras. Quando estava bem próxima da porteira que me daria acesso definitivo ao Haras, Greg, encostou-se do meu lado com seu garanhão, um lindo baio amarilho cor de ouro com o rabo branco e uma mancha branca na cabeça. — Lia, por favor me escuta, não tome nenhuma decisão precipitada, por favor, dê-me só uns dias para pensar em algo e resolveremos tudo isso.

Greg Só faltei ajoelhar-me aos pés dela implorando para que não fizesse nada de cabeça quente e ainda assim, ela balançou a cabeça em negativa a minha súplica e passou à porteira que eu havia aberto para ela, e seguiu rumo às baias. Levei meus olhos mais adiante de Lia, e avistei o caminhão do Haras de Jorge Mello, e assim fiz meu cavalo apertar o passo e alcançar Lia. — Lia, vou precisar da sua ajuda agora, chegaram os cavalos do leilão, ajude-me a analisálos, só te peço isso, e depois você pode ir comprar PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS suas passagens, não vou mais tentar impedi-la. Lia assentiu, e assim abri um sorriso a ela que não consegui conter. Ela era linda demais, aqueles olhos cinzas e delineados só me fizeram lembrar da noite passada e eu não deixaria aquela mulher sair da minha vida por nada no mundo, nem que para isso fosse preciso jogar todo meu casamento no lixo. Assim que nos aproximamos, Luiz segurou o animal de Lia e eu entreguei o Fantasma para um dos tratadores. — Leve-o para o banho dele. — falei e fui em direção à caminhonete do Jorge, que fazia questão de acompanhar a entrega dos animais. — E aí, Gregório Mattos, dono de uma das relíquias mais cobiçadas do mundo dos Paint Horse, como vai o Fantasma? — Veloz e transparente como sempre. — respondi-o em relação ao meu animal. Fui em direção a ele e dei-lhe um forte abraço de amigos de anos. — Quando é que irá me vender uma cobertura desse animal? — perguntou-me ele. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Gargalhei e o respondi: — Um dia meu amigo, um dia. — Espero estar vivo para ver esse dia chegar, nunca vi ninguém com tanto ciúme de um animal. — respondeu-me ele, e eu estava imerso em Lia, acompanhando cada movimento dela. Lia, estava inquieta com as mãos enfiadas no bolso da calça, e assim Jorge estende-lhe a mão e a cumprimentou. — E aqui está a bela moça que gostou da potra dos olhos azuis. — E como ela está? — Lia perguntou a ele. — Nesse momento ela está prestes a conhecer sua nova dona. Lia o olhou desapontada e questionou-o novamente: — O senhor disse que ela não estava entre os lotes do leilão. — Sim, falei, mas eu não disse que ela não estava à venda, só não estava entre os lotes do leilão. Lia me olhou desapontada, tendo plena certeza que a potra estava em direção a outro haras, e assim PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS para mudar o rumo daquela prosa, falei: — Bom, então vamos logo desembarcar os animais. Lucas chegou bem na hora, eu o encarei e chamei-lhe a atenção: — Não pedi a você para ficar atento caso Jorge chegasse com os animais? — Perdão, Greg, só dei uma passada rapidinha em casa. Não era o momento de dizer o quanto as ausências repentinas de Lucas me incomodavam, ele vivia se enroscando com as filhas dos tratadores em tudo que era canto no haras. O motorista do caminhão trailer, abriu à porta e assim desembarcou o garanhão, e a matriz, olhei de soslaio para Lia, e ela estava conferindo alguma coisa em seu celular, e quando voltou sua atenção para o trailer, teve uma grande surpresa, então encarou-me com os olhos prateados que brilharam feito diamante ao ver o pequeno animal que estava sendo desembarcado, então disse meu nome de forma cantada: — Greeegg! — completamente atônita. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Dei de ombros, cruzei os braços e disse-lhe: — Era sua, mas como decidiu voltar para São Joaquim. Lia encheu os pulmões e veio em minha direção em uma explosão de felicidade e novamente gritou meu nome toda eufórica quando pulou em meu pescoço abraçando-me e deixandome completamente sem graça perto das pessoas. — Obrigada, obrigada, obrigada. — soltou-se do meu pescoço e olhou dentro dos meus olhos, e sem precisar dizer nada, eu sabia que aquela potra tinha salvo meu dia. Lia correu em direção ao animal, branco com apenas uma mancha, marrom na perna e barriga, e tinha lindos olhos azuis expressivos e maravilhosos. Lia a abraçou em seu pescoço e falou: — Ei, Blue, seja bem-vinda, minha linda, vou cuidar de você, não vou deixá-la se sentir perdida aqui. Lia me olhou com um brilho tão intenso nos olhos, sorriu e voltou a acariciar, Blue. Comprei a potra para que Lia me deixasse em PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS paz e gastasse toda sua energia cuidando do animal e me esquecesse, pois, imaginei que ela me daria outro tipo de trabalho. Não podia imaginar que aquele animal iria prendê-la ao haras e a mim.

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Capítulo 11 PERIGOSAS ACHERON


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Lia Não sei descrever o que senti quando levantei meus olhos e os direcionei para o trailer, de onde estavam desembarcando os animais. Blue foi a visão que clareou meu dia que estava escuro envolto em névoas. Olhar para ela descendo a rampa, com aquela expressão de assustada fez-me sentir responsável por sua mudança de ambiente, e assim despertar em mim um instinto de protegê-la logo nos primeiros segundos que a vi. Eu estava radiando de felicidade, e ir embora do haras, agora estava fora de cogitação, eu tinha um novo amor, e com dois amores morando no Haras Mattos, deixaram as coisas mais complicadas para mim. Eu teria que aprender a lidar com o fato de ver Greg com minha mãe, e o que era pior, ter que lidar com a sensação de culpa que me consumia, porém, eu sabia que com Blue ao meu lado, as coisas seriam bem mais fáceis. Levei minha mão ao peito de Blue, e seu coraçãozinho estava acelerado, ela já tinha 2 anos e PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS já estava pronta para o adestramento. — Ela é muito dócil, Lia, vem de uma linhagem de campeões, e certamente será uma também, já está completamente habituada ao cabresto e já pode ser iniciada na doma, não demora e logo poderá montá-la. — explicou-me Jorge. — Ela é maravilhosa. — respondi-o apenas. Deixei Blue e fui em direção ao Greg, que analisava clinicamente o garanhão. Enfiei as mãos no bolso do meu jeans, pois, era assim que eu fazia quando estava sem jeito. Todos ao nosso redor estavam distraídos com outras coisas, então me aproximei do Greg, com a intenção de ajudá-lo com o animal, como se ele precisasse. Suspirei antes de falar: — Greg eu… — ele endireitou seu corpo e levou seus olhos verdes diretamente dentro dos meus. Greg tinha uma doçura no olhar, que nunca me permiti enxergar quando morei com eles durante os primeiros meses de casados dele com minha mãe. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Diga-me o que está pensando. — intimoume a continuar e terminar a frase que ficou engasgada. Eu queria beijá-lo, queria pular em seus braços e agradecê-lo por Blue, da forma como ele merecia, mas, com tantas pessoas ao nosso redor era impossível manter qualquer tipo de demonstração de carinho. — Isso foi um tremendo golpe sujo da sua parte. — Não, não foi. Comprei Blue no dia do leilão quando vi o interesse que ela despertou em você. — Nem sei como te agradecer. — Agradeça-me ficando e tomando conta dela, afinal de contas ela é sua agora, e precisa de um lar, se for embora não terá como levá-la. — E por que fez isso? Você me odiava. Greg retirou o boné com o logo do haras, arrumou seu cabelo e voltou a colocar o boné na cabeça. Minha perguntou o desconcertou. — Não vou mentir para você, comprei-a para que você tivesse com o que se preocupar além do meu casamento com sua mãe. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Cruzei os braços e estreitei os olhos. — Queria comprar sua paz, pagando-me com Blue? Greg fez um movimento para cima com os lábios transformando-os em um bico delicioso, senti uma vontade louca de beijá-lo, e por sorte não poderia fazer isso ali. Até porque eu teria que negociar minha permanência no haras. — Era quase isso. — Ok! — respondi-o e voltei para Blue que estava de cabeça baixa comendo alguns tufos de grama que arrancava do chão. Lucas passou por mim e eu o chamei: — Lucas! — Oi. — Pode arrumar uma baia confortável para Blue? — Bom, todas às baias aqui do haras são confortáveis, mocinha, e de início ela ficará sozinha, e depois na baia dos potros com todos os outros, só para dormir. Lembrando que os animais aqui do haras só vão para as baias durante à noite, durante o dia eles correm livres e soltos pelos PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS pastos. — Até os potros? — Sim, claro, até os potros, Greg não suporta os animais presos. Suspirei alto, queria Blue perto de mim o tempo todo, eu a queria sempre ao alcance dos meus olhos. — E aí patroinha, o que vai fazer hoje à noite? — Patroinha? — Caí na gargalhada. — Sim, agora também é minha patroinha, não é? — Claro que não Lucas, que bobagem, não sou dona desse lugar. — Humm, bom, o fato é que no final de semana todo o pessoal aqui do haras vai para um bar chamado, Celeiro, tem música ao vivo e muita bebida. — Lucas, hoje ainda é Quinta-feira. — respondi.

Greg Não suportava ver Lia tão próxima do Lucas, PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS ele não tinha nada a perder, e garanhão como era, tentaria sem dúvida nenhuma cobrir, Lia. Meu coração acelerou de ódio quando vi Lia gargalhando de alguma idiotice que Lucas havia dito para ela. Senti vontade de voar na garganta dele. Era um sentimento muito estranho, minhas emoções estavam descontroladas, passar de odiar a desejar loucamente uma pessoa já não era normal, imagina sentir ciúme da forma que eu estava sentindo. Quando voltei meus olhos para procurar Lia e Lucas, eles já haviam se distanciado bastante, indo rumo às baias. Jorge veio até mim para se despedir. — Vou indo, Greg, boa sorte com os animais. — Volte sempre, Jorge. — Pode deixar, volto sim. — abraçou-me forte, colocou o chapéu na cabeça e montou em sua caminhonete.

Lia Lucas foi comigo para que eu conhecesse a baia de Blue. E como tudo no haras do Greg era de PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS primeiro mundo, os pavilhões de baias eram lindíssimos e limpíssimos também. As baias eram feitas em tijolinhos à vista com divisórias feitas de madeira de lei, deixando o ambiente completamente maravilhoso. Caminhando no corredor, onde tinham muitas baias, Lucas disse: — Acho que ela vai se adaptar bem, Lia. — Quanto medem essas baias? — Questionei curiosa. — Todas as baias aqui medem 5m x 5m, um exagero do Greg, eu sei, mas ele trata seus cavalos como nenhum outro criador que eu conheço. — Greg, é maravilhoso. — comentei sem pensar. — Achei que se odiassem. — observou Lucas. — Aquilo foi no passado, Lucas. Antes que Lucas pudesse dizer qualquer outra coisa, ouvi a voz de Greg atrás de mim. Virei-me imediatamente em sua direção, e ele era uma visão, estava com as duas mãos na cintura, parado em uma pose deliciosa. — Já escolheu uma baia para ela? Ainda acho que ela deveria ir com os outros potros, PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS imediatamente. — Sim. — respondi-o. — Já está decidido, ela ficará nessa aqui. — apontei para a baia que já estava de portas abertas. — Lucas, leve à potra para se alimentar e beber água. Antes de sair do pavilhão levando Blue, Lucas me fez um lembrete. — Pego você às nove da noite, ok? Olhei para Greg, que estava segurando seu boné nas mãos, quando Lucas se afastou. — Por mim está ótimo. — respondi ao Lucas. Quando Lucas saiu do pavilhão com a Blue; Greg olhou-me desapontado. — Vai sair com o Lucas? — Não é nada que está pensando, ele me convidou para ir em um bar chamado, Celeiro. Ele me falou que todos aqui do haras frequentam esse lugar aos finais de semana. — Hoje ainda é Quinta, não tem dia para eles irem naquele bar. Greg mexeu-se inquieto trocando o peso de seu corpo de uma perna a outra. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Precisa mesmo ir com ele? — Greg, eu preciso ter amigos, preciso fazer coisas que pessoas da minha idade fazem. — Está dizendo que eu não posso ir ao celeiro? Gargalhei, respondendo-o: — Claro que você pode, eu não disse isso. — Não quero que saia com ele, ele tem fama de garanhão, e pode tentar algo com você. — Ele não vai fazer isso, por que não lhe darei abertura, e além do mais, o que aconteceu conosco ontem não irá se repetir, essa é minha condição para continuar vivendo aqui. — Lia, você só está confusa nesse primeiro momento, não vou esperar que você seja fria o bastante a ponto de não se sentir culpada, mas ambos somos culpados, acontece que não podemos apagar o que aconteceu entre nós, acredite, estou queimando por dentro só de lembrar de você mole em meus braços, meu garanhão fica louco para montar em você. Eu ficava toda excitada com a forma de Greg falar, sua voz saiu baixa como se estivesse cochichando, e aquilo me deixou completamente PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS enlouquecida, minha vagina se apertou no meio de minhas pernas, e se contorceu toda cheia de desejo por ele. Eu simplesmente agradeci o fato de estarmos acompanhados por dois tratadores que limpavam as baias. — Isso precisa parar, Greg. Disse e me virei de costas para sair das baias, e Greg segurou firme no meu braço, nem se importando se alguém estava vendo ou não, e assim pediu-me: — Não saia com o Lucas hoje, por favor, Lia. Olhei em meu braço e em sua mão, e assim entendendo meu recado silencioso, ele me soltou, e assim caminhei para casa. Eu estava na cozinha bebendo água quando minha mãe apareceu do nada, e vê-la, me causou um mal-estar terrível no estômago. — E então, gostou da tal égua? — Ela questionou-me. — Sim, muito, eu a queria muito. Coloquei o copo na pia sem encará-la. — Filha, o que está acontecendo com você? Foi algo que eu fiz e não sei? PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Não foi nada, mãe, só estou tentando me acostumar com tudo isso. — Você está estranha. — Mãe, eu vou ficar, não vou? Então, por favor, dê tempo ao tempo. — Greg, está sendo gentil com você, por favor, dá uma chance a ele. Ela se aproximou de mim e me abraçou forte, e naquele momento meu coração disparou e eu só queria sumir, desaparecer. Eu estava envergonhada, enojada de mim mesma. Passei à tarde com Blue, caminhando com ela no cabresto rente ao meu corpo para que passasse a se acostumar comigo, e aquela seria nossa rotina por muitos dias, afinal de contas, eu faria questão de adestra-la. Nove horas em ponto, Lucas buzinou na porta da casa grande, olhei pela janela e vi que se tratava mesmo dele e assim sai do quarto e desci às escadas. Greg estava sentado em uma poltrona lendo um jornal, e estava um gato de óculos; minha mãe estava sentada em outra poltrona escrevendo, então ela me disse: PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Uau! Está linda, Lucas é um homem de sorte. — Mãe, que fique bem claro para você, não existe a mínima chance de haver alguma coisa entre mim e Lucas, somos apenas amigos. — Ok, não está mais aqui quem falou.

Greg Quando a vi descendo as escadas, toda linda, senti palpitações. Lia vestia um vestidinho estampado marrom, todo rodado, uma jaqueta jeans e botas, estava tentadoramente linda, eu sabia que Lucas não iria perder seu tempo, e iria cair para cima dela. Fechei minhas mãos em punho e amassei o jornal de ódio, Sandra nem percebeu, mas Lia viu minha reação e abaixou os olhos, e aquilo simplesmente me magoou profundamente. — Já estou indo então. — avisou Lia. — Divirta-se filha. — Vou te acompanhar até à Picape do Lucas, preciso dar uns avisos para ele. — disse Greg se levantando. — Amor, deixa eles, são jovens. — ralhou PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Sandra. Caminhei atrás de Lia, e assim estando eu muito próximo dela, pedi baixinho. — Fica, Lia. Eu estava angustiado e sentir o cheiro delicioso dela só me deixou mais apreensivo e louco de vontade de agarrá-la pela cintura e tomá-la só para mim, mas Lia não me ouviu e saiu de casa, cruzou à varanda e desceu as escadas indo rumo ao Lucas que a esperava dentro de sua caminhonete.

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Capítulo 12 PERIGOSAS ACHERON


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Lia Greg sussurrou em minhas costas: — Fica, Lia. — com o tom de voz que fez aquela sensação de frio gostoso descer do meu estômago e ir parar em meu ventre. Havia uma certa súplica em seu pedido, mas eu não poderia ceder, aquele homem não pertencia a mim, mesmo vendo ele e minha mãe na sala mais parecendo dois estranhos do que um casal. Minha mãe estava submersa em sua escrita, e quando finalmente o tal livro, Peão Perfeito, que ela vinha escrevendo ficasse pronto é que às coisas voltariam ao normal entre Greg e ela. Simplesmente fingi que nem o ouvi e desci correndo os degraus da casa, pisei no gramado e fui até à caminhonete do Lucas, e como bom cavalheiro que ele não era, nem desceu da caminhonete, então, abri à porta do passageiro e entrei. E sobre Lucas não ser um cavalheiro, esqueça, pois, assim que entrei ele estendeu sua mão a mim com uma linda rosa-vermelha. Ele PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS estava diferente, estava mais lindo do que de costume, havia feito à barba e deixado só um cavanhaque e estava com o cabelo todo arrumado. Vestia uma camiseta branca dessas grudadas ao extremo apertando os músculos de seus bíceps, e assim revelou-me uma bela tatuagem que eu ainda não tinha visto. O cheiro, ah! o cheiro dele estava maravilhoso. — Para você, patroinha. — estendeu-me a rosa-vermelha. Peguei a rosa e a levei até o nariz e a cheirei sentindo o cheiro fresco das pétalas. — Se for continuar me chamando dessa forma ridícula me avise logo que nem saio daqui, vou me arrepender de ter aceito seu convite. — Está bem, Lia. — abriu um sorriso de derreter o coração de qualquer mulher, pena que o meu já estava em estado líquido por Greg há anos, mas não me impedia de tentar mudar as coisas. Lucas ligou à caminhonete e antes de sair, levei meus olhos na porta onde Greg estava de braços cruzados nos observando e ver à angústia que seus olhos me transmitiram, quase fez-me descer e correr para os braços dele. Eu nem havia saído de PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS casa e já estava arrependida. Em Mairiporã, o movimento próximo ao tal bar country era enlouquecedor, Lucas rodou bastante até achar onde estacionar, e assim, quando achou uma vaga se enfiou nela e descemos. Na fachada do bar tinha uma placa enorme em madeira rústica com o nome: Celeiro Lucas vestiu sua jaqueta de couro marrom, pois, fazia frio naquela noite, e assim que chegamos na porta nos encontramos com dois casais e um outro moço que estava sozinho. — E aí Lucas, trouxe à filha do patrão com você? — perguntou o moço que estava sozinho, um moreno alto, de cabelos castanho escuros e olhos escuros também. Não era lá muito lindo, mas tinha todo um estilo que o deixava um gato. — Não sou a filha do patrão, que isso fique bem claro. — tratei logo de corrigi-lo. — Hum, gostei, e ainda é bravinha. — disse o peão debochado. Então Lucas apresentou-me a eles: — Pessoal, vocês já devem saber, mas vou lhes PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS apresentar, essa é Lia, enteada do Greg. — e depois direcionou-se a mim dizendo: — Lia, esses são André, Paulo e Zezinho, todos tratadores lá no haras, e essas são Amanda e Carla. Cumprimentei as meninas com um beijo e assim o atrevido do peão que estava sozinho disse: — Ah! Eu também quero um beijinho. — disse André, o mais atrevido, vindo até mim e beijandome no rosto, com cheiro de cigarro. — Bom, vamos entrar? — perguntou Lucas, empurrando-me delicadamente pelas costas para que eu fosse caminhando. Assim que entramos, atentei-me a decoração do lugar que parecia mesmo um celeiro, a começar pela decoração rústica, que ia desde mesas feitas de troncos de árvores, até fardos de fenos espalhados por diversos cantos. No bar à decoração também seguia o mesmo estilo, e achei o lugar maravilhoso. No canto esquerdo das mesas, tinha um palco com uma dupla de cantores, animando e cantando ao vivo. Lucas despertava olhares cobiçosos e não era PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS de se estranhar, lindo como era e sedutor não podia ser diferente. Durante toda à noite, Lucas bebia sem parar, aliás, todos bebiam sem parar, inclusive às meninas. Eu não gostava de cerveja, mas adorava tequila, então iniciei à noite com uma Margarita clássica, que é servida em uma taça de martini, com uma dose de tequila, o Cointreau, limão, sal e gelo. Depois da segunda Margarita, Lucas e eu passamos a nos divertir com shots de tequila, e eu sabia que aquilo não ia prestar, mesmo precisando esquecer o que eu havia feito com minha mãe, e assim pedi um shot para mim, e Lucas outro para ele, e falou divertido, fazendo uma velha brincadeira mexicana, antes de beber sua dose. — Arriba, abajo, al centro y adentro. — e assim virou toda à dose de uma única vez, sem sal sem nada, em seguida falou-me: — Eu respeito e tiro o chapéu para uma mulher que toma tequila. Essa é uma Herradura, Lia, 100% agave. Vai lá, virá à bicha na goela. Então fui tomar minha dose. Peguei a fatia de limão do meu pratinho com a mão esquerda, e nas costas da mão joguei o sal, e com a mão direita, PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS peguei o caballito com minha dose, e então fui ao ritual delicioso, lambi o sal de minha mão, e quando fui virar minha dose, Lucas gritou bem alto! Adentro, dessa forma virei à dose de tequila de uma só vez, e por último chupei o limão, fazendo cara feia selando assim as partículas de minha língua que o sal havia aberto. Todos ficaram de queixos caídos, então Lucas falou: — Uau!!! Respeitei você, gatinha. — me olhou de uma forma diferente, e senti um calor percorrer meu corpo com aquele olhar devorador que Lucas lançou a mim, todo sério, enquanto todos brincavam na mesa se divertindo com o fato de eu ter mesmo bebido o shot, pois, haviam até apostado que eu ia amarelar. Sorri para o Lucas, que me cobiçava descaradamente, despindo-me com o olhar e falei: — Mais um shot, agora com laranja e canela. — Vai mesmo passar todas as formas de beber tequila? Melhor você parar, Greg vai me matar se eu te entregar a ele com perda total. — argumentou Lucas. Eu já estava alta, rindo sozinha, e quando PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Lucas disse aquelas palavras, aí mesmo que cai na gargalhada, e em seguida passei a chorar lembrando de minha mãe, dela passando aquele remédio que ardia em meus joelhos. Aquele não era o melhor momento para me lembrar de coisas desse tipo, então respirei fundo, enxuguei as lágrimas e fui ao shot com laranja e canela. Enquanto todos se divertiam comigo, fazendo papel de idiota, Lucas parou de achar graça e passou a se preocupar, estava sério e chato, então convidei-o para dançar: — Dança comigo, Lucas? — Melhor irmos embora. — respondeu-me ele. — Mas eu quero dançar, eu adoro esse country do Blake Shelton e da Christina Aguilera. Lucas assentiu, levantou-se e estendeu sua mão a mim e não quis me levar para pista, então aconchegou-me em seu peito, segurou em minha mão, e ali mesmo ao lado da mesa passou a se mover comigo lentamente. Juntos dançamos Just a fool inteirinha, enquanto eu chorava em seu peito, remoendo à lembrança do que eu havia feito e de como havia feito. Quando a música terminou, Lucas jogou dinheiro em cima da mesa, pagando PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS nosso consumo da noite, e assim despediu-se de todos, pegou sua jaqueta na cadeira e saiu comigo, puxando-me pelas mãos. Na porta, Lucas fez um movimento brusco e me pegou no colo e levou-me até à caminhonete, abriu a porta e me colocou no banco e entrou do lado do motorista. Eu estava destruída, e não parava de chorar. — Lia, vou te levar para casa, ok? Você vai ficar bem, amanhã essa sensação horrível passa e tudo volta ao normal. — Eu o amo, Lucas, eu só amo, por que precisa ser tão errado? — falei demais. — Quem? Quem é o idiota que você ama e que está te fazendo sofrer? — Ele! — quando disse ele, virei-me para o lado da porta, encolhi-me puxando minha jaqueta para me aquecer. — Vou ligar o ar para te aquecer. — disse Lucas. Não demorou nada senti o ar quente me possuir e assim acabei dormindo.

Greg PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Já passava das duas e eu ainda não tinha conseguido pegar no sono, Lia não saia de minha cabeça nenhum minuto sequer. Sandra dormia tranquila na cama e não tinha nenhum tipo de preocupação com a filha. Mas eu tinha um milhão de preocupações, e juro que fiquei tentado em pegar à Picape e sair desesperado rumo ao Celeiro e tirá-la de lá, tirá-la do Lucas. Não havia nada pior que ficar imaginando milhões de possibilidades do que poderia estar acontecendo entre eles. Se estariam transando no banco da caminhonete em algum lugar da estrada vindo para o Haras ou se Lucas a teria levado a um motel. Eu estava simplesmente surtando quando ouvi o barulho da caminhonete parar lá fora. Corri até à janela e eu não tinha uma visão muito boa do que estava acontecendo lá dentro.

Lia Assim que chegamos, Lucas me tocou com delicadeza e chamou-me. — Lia, já chegamos, vamos, acorde! Suspirei alto, virando-me em direção ao Lucas, e minha cabeça doía muito. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Como você está? — Lucas me perguntou, retirando uma mecha dos meus cabelos dos olhos, e quando ia dizer que o mundo estava girando, ouvi um silvo de uma porta sendo aberta. Greg abriu à porta do meu lado e disse: — Desci logo dessa caminhonete, Lia. Me virei em direção a ele, e vi dois Greg, gostoso e sem camisa. — Ei, Greg! O que é isso cara? Está maluco? — Lucas havia descido e estava ao lado do Greg. Quando fui tentar descer, quase cai e Greg foi quem me segurou firme em seus braços. — Lia! O que aconteceu? Você bebeu? indagou ele.

Greg — Greg, foram só algumas doses de tequila, ela vai ficar bem. — respondeu Lucas, sendo infeliz, e assim soltei Lia de minhas mãos caindo de bêbada, então fechei o punho, ficando cego de ódio e desferi um soco na cara do Lucas, que desprevenido caiu longe no chão. — Para Greg! Paraaaa! Bebi, porque eu quis, PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS porque ninguém manda em mim, o Lucas não foi culpado. — disse-me, Lia. Eu estava uma pilha de nervos e quando vi, Sandra estava agachada acudindo o rapaz, ao invés de vir saber em que estado ele estava entregando à filha dela. — Greg, você enlouqueceu? — Sandra questionou-me sem nada entender. — Viu o estado em que ele está devolvendo sua filha? Lucas se levantou limpando o canto da boca, que estava saindo sangue e falou: — Greg, cara, eu fui mesmo o culpado, deveria tê-la impedido de beber tanta tequila. — Tequila?! — questionei exclamando tamanha foi minha surpresa. Lia interveio e respondeu: — Eu, eu fui a culpada e não se fala mais nisso. — estava com a voz atropelada e com o andar cambaleante. — Lucas não colocou às margaritas em minha boca, eu bebi porque quis. Sandra foi até Lia e a ajudou subir às escadas, e antes de entrarem na casa, Lia disse provocandoPERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS me: — Lucas, você é uma delícia. Lia acabou comigo naquele momento, tive a certeza que haviam transado, e assim mandei Lucas ir embora e fiquei sentado na varanda, enlouquecido de ódio.

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Capítulo 13 Lia Passei a pior noite da minha vida, minha mãe fazendo papel de mãe, cuidou de mim à madrugada toda enquanto eu revezava entre à cama e o banheiro, em uma luta insana com meu estômago, confesso que preferia ele se retorcendo de tesão por Greg, do que por tequila. De manhã, acordei às nove e meia, minha cabeça dava giros de 360 graus, e minha boca tinha gosto do destilado. Levantei, fui até o chuveiro e o liguei, passei embaixo dele mais de meia hora, deixando à água curar minha ressaca. Sai e troquei-me, em seguida desci para ir à cozinha, atrás de um copo de água e um analgésico, então peguei um ibuprofeno no armário e tomei. Quando eu terminava de tomar meu analgésico, PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Greg apareceu e disse-me sendo severo: — Se vai trabalhar nesse haras, tem que saber que aqui você não terá privilégios, terá que trabalhar estando ou não de ressaca, e sabendo disso, acho melhor você pensar melhor antes de ter outra noite regada a tequila e a… — E? — questionei-o, com aquela cara de quem parecia ter sido atropelada. Virou de costas para mim sem me responder e em seguida parou repentino falando: — Espero que esteja recuperada depois do almoço, porque hoje começa seu dia de trabalho aqui e hoje começam as vacinações dos animais, espero que me ajude com isso. — Estarei lá, patrão. — respondi-o sendo irônica e aquilo o fez parar de andar no mesmo segundo, ponderou, e saiu sem dizer mais nada, ele estava simplesmente lindo vestindo uma camiseta azul. A imagem de Greg, fosse em que circunstâncias, sempre despertavam em mim um desejo desenfreado de voar em seu pescoço e beijálo, mas eu sabia e tinha consciência que deveria deixar as coisas como estavam, pois, só assim eu evitaria mais sofrimentos, no caso, o de minha mãe. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Suspirei e voltei a abrir à geladeira, apanhei um isotônico e sentei-me à mesa, levei as mãos na cabeça e passei a chorar, tinha um nó em minha garganta. Chorei por saber que eu o havia ferido e que agora ele estava de verdade magoado comigo. De cabeça baixa, com as mãos segurando-a, senão ela despencaria, vi quando alguém entrou na cozinha e me perguntou: — Você está bem, querida Lia? — era Ana, a mãe do Lucas. — Oi, Ana, é só uma ressaca daquelas. — Posso te preparar um chá? Fiz que não com à cabeça, e a agradeci saindo da cozinha. — Obrigada, Ana, vou ficar bem. Na varanda, minha mãe estava sentada em uma das poltronas de madeira com grandes almofadas com estampas de flores-do-campo, estava lendo um livro. Já faziam alguns dias que eu havia chegado, e até então não a tinha visto fazendo outra coisa que não fosse escrevendo seu livro. Na verdade, minha mãe respirava livros. — Bom dia, minha princesa. — odiava o fato PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS dela me chamar de princesa como fazia quando eu era só uma criança. — Bom dia, mãe. — respondi-a e me sentei na poltrona ao lado colocando meus pés em cima dela. — Você está melhor? Conseguiu dormir? — Eu desmaiei né mãe, não dormi. Ambas rimos de minha observação. — Greg está furioso com Lucas, ele acha que ele deveria ter tomado conta de você e não a ter trazido caindo de bêbada para casa. — Greg, não é meu pai e ele não precisa fazer esse papel. — respondi-a e em seguida tomei um gole do meu isotônico de limão. — Filha, tente entendê-lo, ele se preocupa com você. Assenti sem respondê-la. — Vai, me conta, o que houve entre você e o Lucas? Ele é um gato, vamos combinar. Bufei e pela primeira vez na vida eu não sabia ao certo como respondê-la, já que alguém tinha passado uma borracha na minha noite de Sexta, mesmo assim eu respondi. — Não houve nada entre mim e o Lucas. Nem PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS vai haver mãe. — Hum! Entendi. — Mãe, preciso ir à cidade comprar algumas coisas, pode me emprestar sua Picape? O meio de transporte mais comum em um lugar daqueles são as caminhonetes, Picapes e veículos do tipo, pois, quando chove só assim se consegue sair. — Claro que sim, quando quiser, hoje não irei usá-la mesmo. — Obrigada. — Por falar nisso, Segunda-feira vou pedir ao Greg para levá-la até uma concessionária para comprar uma Picape para você. Acho que precisa ter sua independência aqui e locomover-se por aqui depende de se ter um bom veículo, e não quero você dependendo de ninguém. — Não tenho dinheiro suficiente para isso, mãe. Você sabe que o dinheiro que meu pai me deixou de herança, não compra nem uma Picape. — Sim, eu sei, e eu não lhe disse que terá que usar seu dinheiro, isso será um presente meu. Suspirei alto e olhei em direção às baias que PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS ficavam há uns quinhentos metros ou mais da casa, e como Greg havia me dito que eu precisaria estar lá só depois do almoço, resolvi me levantar e ir me trocar para ir à cidade, eu precisava de uns produtos de cosméticos e precisava andar, espairecer. — Pode pegar as chaves para mim? — pedi a ela. — Sim meu amor, só um instante. Levantou-se e foi buscar, não demorou nada e já estava de volta, e entregou-me as chaves. — Quer alguma coisa da cidade? — questionei-a. — Não, querida, obrigada. Desci às escadas da varanda e fui em direção a Fullback chumbo de minha mãe, era uma Picape lindíssima, e imagina se eu tinha dinheiro para comprar uma. Entrei na Picape, liguei-a e abaixei o vidro, pois, eu passaria bem próximo de onde estava Greg com os peões do Haras. Assim que fui me aproximando lentamente, Greg, que estava conversando com o senhor Luiz, olhou para à Picape, e quando viu que eu quem PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS estava dirigindo, mudou o foco de seu olhar, e ele estava de fato chateado comigo. Ele cruzou os braços e virou de costas. Então acelerei e fui rumo à portaria do haras. Na cidade comprei tudo que precisava, conseguindo voltar antes do almoço, e só de pensar no almoço, meu estômago se revirou todo. Subi para meu quarto para guardar minhas compras e quando voltei, Greg já estava na mesa com minha mãe, assim sentei em meu lugar. O clima estava carregado, Greg, já estava almoçando e comia sem nem levantar seus olhos em minha direção. Olhei para minha mãe que deu de ombros e perguntoume: — Como está seu estômago, filha? — Revirado. — respondi-a. E Greg não perdeu a oportunidade de comentar: — Pudera! — e minha mãe em repreensão, apenas colocou sua mão em cima da mão dele que entendeu o recado e voltou a comer. Fiquei em silêncio sem dizer nenhuma palavra, se fosse antigamente, aquele seria o momento para começar uma discussão. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Ana!! — chamou minha mãe. Não demorou e Ana entrou na copa, questionando: — Me chamou dona Sandra? — Sim, por gentileza, pode trazer o caldoverde da Lia. Eu adorava tomar caldo-verde, mas ali no caso seria por que meu estômago estava revirado e eu não sabia se aguentaria nem com o caldo. Enquanto eu tomava meu caldo, que por sinal estava delicioso, Greg terminou seu almoço, se levantou da mesa e saiu sem dizer nenhuma palavra. Minha mãe sorriu para mim, dizendo-me: — Essa marra do Greg vai passar, filha. Ele não consegue ficar assim por muito tempo. — Ele nem deveria estar assim, não sou filha dele. — não sei dizer ao certo porque eu fazia tanta questão de repetir aquilo. Talvez fosse para que aquilo ficasse bem claro para todos. Levantei-me da mesa e fui em direção às escadas que me levariam ao meu quarto, iria escovar meus dentes e usar o banheiro, e sem PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS demora iria começar meu trabalho no haras, visto que era assim que Greg achava que deveria ser, então assim seria. Quando ia entrando em meu quarto, Greg já vinha voltando no corredor e não aguentando eu o interpelei, no mesmo lugar onde havíamos nos beijados há alguns dias. — Por que está tão chateado comigo? — Porque Lucas é uma delícia. — respondeu com o olhar completamente entristecido e continuou seu caminho rumo às escadas, deixandome parada lá feito uma idiota sem entender nada. Maldita tequila que me deixou com amnésia, eu conseguia me lembrar de lances reproduzidos em flash na minha memória, mas não me lembrava de ter transado com o Lucas, muito embora ele estivesse mesmo uma delícia, não me recordava nem de tê-lo beijado.

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Capítulo 14 Greg Eu estava queimando de um ódio que me consumia, não conseguia aceitar que Lucas havia transado com Lia bêbada, mas com ele eu ainda acertaria às minhas contas. Lia com aquela carinha de que estava passando muito mal e eu só querendo pegá-la em meus braços, só queria estar com ela, ajudá-la, beijá-la, e ela se esforçou tanto para me afastar que acabou conseguindo, como ela bem queria. Vi quando Lia chegou no galpão e logo foi abordada por Lucas, pelo visto meu soco na cara PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS dele não o intimidou.

Lia Passei pelo galpão veterinário onde estavam sendo administradas as vacinas nos animais, e Greg simplesmente fez com que eu nem estava ali e quando fui me retirando para ir ver Blue, Lucas me chamou: — Oi, Lucas, como está? — Eu estou bem, mas à pergunta é... Como você está depois da noite de ontem? Abracei-me com meus próprios braços e quando eu fazia aquilo podia saber que estava insegura, então, voltei a caminhar retirando-me do galpão e indo em direção as baias, pois, todos os animais estavam presos por conta da vacinação. Lucas foi me acompanhando com seu chapéu na mão, então eu o respondi: — Eu estou numa ressaca daquelas, você bem deve imaginar. Lucas estava lindo, mesmo vestindo uma camiseta regata branca toda furada, com uma camisa jeans por cima. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Sim, eu posso imaginar, na verdade, também estou, fui ao mesmo ritmo que você, lembra? Eu tinha que tirar aquela loucura de dúvida da minha cabeça, eu sabia que não tínhamos transado, mas não estava entendendo o que levou Greg a achar isso, então questiono Lucas sem delongas. — O que aconteceu ontem? Greg está achando que transamos e eu sinceramente não me lembro disso ter acontecido. — Posso ser sincero com você? Lucas parou de caminhar, segurou em minha mão direita e me perguntou aquilo todo sério. — Você deve. — Não tem tequila no mundo, que te faria esquecer de uma transa comigo. — falou com a cara mais safada do mundo. — Lucaaass!! Estou falando sério. — Uai! Mas eu também. — sorriu gostoso e se eu não amasse o Greg há tanto tempo, confesso que já estaria de quatro por Lucas. — Sabe por que não tentei nada com você? Primeiro, que não sou tão cafajeste a ponto de PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS transar com uma mulher bêbada, segundo, que você disse que ama ele. Quando Lucas me disse aquilo, meu coração deu um loop dentro do meu peito e eu me apressei em perguntar: — Ele quem?! — Isso é o que eu também queria saber, mas você dormiu antes de me falar. Senti um alívio tão grande que nem tinha explicação. — É só um antigo amor. Está muito longe das possibilidades de dar certo, o fato é que preciso esquecê-lo, simples assim. Lucas encostou-se mais em mim e falou sedutor: — Que não seja por falta de companhia, eu estou livre. Levantei minha mão e o toquei nos lábios, lugar onde estava vermelho e roxo. — Melhor não, Lucas, não quero você machucado. — Não custa tentar. — disse e riu voltando a caminhar. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Greg tem certeza que você transou comigo naquele estado. — Qualquer um pensaria o mesmo. Antes de entrar com sua mãe, você disse, algo sobre eu ser uma delícia e assim deixou em aberto qualquer tipo de interpretação. Agora eu conseguia entender toda a raiva do Greg. — Não acredito que fiz isso. Chegamos nas baias e Blue estava toda amuada. Abri à porta de sua baia e entrei, conferi se sua cama estava limpa, cheia de feno, água limpinha nos bebedouros. Tudo do melhor que o Haras poderia oferecer-lhe. — Ei, Blue, o que você tem? Como vai você minha linda? Só vim aqui te ver rapidinho, hoje acho que não poderemos caminhar juntas. — Depois das cinco, você faz isso, Greg não costuma vacinar os animais até muito tarde. Avisou-me, Lucas. — Então mais tarde eu volto para te ver, Blue. Abracei seu pescoço, sai da baia e fui caminhando no corredor rumo à saída, pois, eu tinha que encarar PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS o Greg lá no galpão veterinário. — E, então, vamos de segunda dose de Celeiro essa noite? — Ai Lucas, não me fale naquele lugar, meu estômago embrulhou. — E o que vai ser para hoje à noite então? Vamos assistir séries juntos em casa? Lucas gargalhou, espontâneo. — Está brincando, né? — Por que não? — Você sentadinho num sofá assistindo Netflix em plena Sexta? — Ao seu lado? Topo qualquer coisa. Eu o encarei séria e lhe disse por fim: — Lucas, você é um gato gostoso, eu seria louca de negar isso, mas não estou aberta a novas aventuras, preciso curar antigas feridas primeiro, e aí depois a gente deixa rolar. Lucas assentiu e assim chegamos onde Greg estava com mais três tratadores que o ajudavam com os cavalos. Assim que entramos, Greg chamou Lucas PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS dizendo: — Lucas, leve o rei Arthur para sua baia. No meio de outros três, Greg fez questão de pedir aquilo para o Lucas, que sem responder, pegou o animal e saiu puxando-o, e quando passou do meu lado, cochichou me surpreendendo: — Você leva à pipoca. — disse e piscou para mim, tudo com Greg observando. Olhei para Greg que não demonstrou nenhum tipo de reação pelo que Lucas havia falado e os outros tratadores também estavam levando animais para às baias, então sozinhos, eu o questionei: — Bom! Contra o que seu plantel está sendo vacinado? Respondeu sem me olhar: — Contra o tétano, raiva, influenza e serão vermifugados. — Posso ajudá-lo? — Deve. — respondeu-me seco. — Apanhe uma dose da vacina de raiva no freezer para mim. Caminhei até o freezer e nele apanhei um dos frascos de vacinas de raiva como ele havia me pedido, levei até ele e coloquei em cima da mesa PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS onde já estavam todos os outros instrumentos de vacinação. O galpão veterinário do haras, era limpíssimo, todo higienizado, Greg era um criador e um veterinário responsável. Greg disse a mim, fazendo-se de ocupado e não me encarando em nenhum momento: — Por favor, prepare a dose da vacina para o garanhão. Sem questioná-lo, coloquei uma luva, peguei uma embalagem de seringa, abri e encaixei à agulha, peguei à vacina dentro da frasqueira de isopor e preparei à dose, exatamente como Greg havia dito, 2 ml, e fui em direção ao animal que estava amarrado. Quando me aproximei dele, ele estranhou minha aproximação, então falei: — Xiii!!! Ei, garoto, é só uma picadinha. O animal deu uma refugada e assim, Greg, veio em minha direção imediatamente e segurou o animal para que aplicasse à injeção em seu pescoço. Greg ficou muito próximo a mim e ao sentir seu cheiro, senti minhas pernas fraquejarem, eu o amava e ficar tão próxima dele e não poder tocá-lo era algo que chegava a doer. — Perfeito! _ Ele disse ainda muito perto de PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS mim. O tom de sua voz era um deleite para meus ouvidos, era grave e firme e eu o desejava e o queria dentro de mim exatamente como na cozinha. Arfei de olhos fechados, desejando-o com fúria, meus sentidos ficaram perdidos e eu não via, nem ouvia nada ao meu redor e Greg percebeu que me incomodava e assim afastou-se de mim de forma cruel, ele estava sendo severo comigo e de certa forma eu merecia. — Greg, podemos conversar? — Não tenho tempo para jogar conversa fora. — respondeu-me duro. Greg estava frio comigo, sendo assim não tentei mais falar com ele. O ajudei com os animais por toda à tarde e ficar no mesmo espaço que ele sem beijá-lo, era nada além de torturante. E um pouquinho depois das cinco, ele deu o dia de trabalho por encerrado e eu estava exausta. Quando estava indo embora para casa, depois de passar novamente na baia de Blue, pois, eu estava achando ela muito triste, Lucas veio correndo em minha direção e me perguntou: — E então gatinha, vamos de séries e pipoca hoje à noite? PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Me desculpa, Lucas, estou exausta. — E vai passar a noite de sábado fazendo o que? Posso saber? — Que tal dormindo, e muito? — Humm, ainda reflexos de ontem? — Exatamente. — Tudo bem, Lia, sem problemas, sendo assim vou para o Celeiro novamente. — Iria ficar em casa hoje á noite, por mim? — Sim. — respondeu e piscou para mim. Greg passou por nós praticamente atropelandome como um trator e que homem gostoso caminhando em minha frente, todo bravinho. Depois que tomei banho, desci e precisei encará-lo novamente na mesa de jantar e o clima em nada havia melhorado, mas pelo menos agora minha mãe não ficava questionando sobre o que estava acontecendo, pois, ela já sabia o que estava acontecendo, pelo menos ela pensava que estava sabendo. Às noites no haras não mudaram muito, minha mãe estava sempre no notebook e Greg sentado na poltrona em frente à TV, mas não estava assistindo PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS nada, estava lendo atento em algum papel e ele ficava um charme de óculos de grau.

Greg Eu estava lendo atento à fatura do cartão e vi quando Lia passou por mim, foi e voltou inquieta até à porta, deveria estar esperando por Lucas, pois, haviam combinado algo que envolvia pipoca. — Greg. — ela chamou minha atenção e levantei minha cabeça e retirei os óculos para olhála. Lia olhou-me com à feição preocupada e assim me indagou: — É normal Blue está tão triste? Hoje ela quase não comeu. — Isso é normal, sim, queira ou não é uma mudança brusca de ambiente. Fica tranquila, ela vai se habituar. Lia assentiu preocupada e foi em direção à varanda, então falei: — Está esquecendo à pipoca. Lia parou onde estava, virou em minha direção e respondeu: PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Tem razão, estava me esquecendo. Foi até à cozinha e estourou um saco de pipocas, pegou um refrigerante de lata e uma maçã e saiu pela porta, dizendo: — Mãe, estou indo assistir filmes com o Lucas. Não aguentando, levantei-me e fui ver se Lucas já estava esperando por ela, e assim constatei que Lucas não estava lá fora e que Lia fez à direção inversa à casa de Lucas, direcionando-se para as baias. Todo o haras era completamente iluminado, então fui seguindo-a com os olhos e vi que sumiu ao entrar na área das baias. Imaginei que deveria ter marcado com o Lucas nas baias e meu sangue ferveu. Porém, nem valeu o tempo que perdi me torturando, pois, vi perfeitamente à hora que Lucas saiu de caminhonete. — Amor, vou dar um pulinho nas baias, fiquei preocupado com à potra da Lia. — Vai sim amor, aquele animal é muito importante para ela. — Não me demoro. — disse e sai de casa. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Caminhei vestido em um moletom e uma blusa preta rumo as baias, entrei no pavilhão dos potros andando manso para não assustar os animais e não chamar à atenção de Lia, que estava na baia de sua potra. A iluminação durante à noite era baixa, não estava um breu nem tão pouco muito claro. Eu estava completamente extasiado com Lia que falava dócil com à potra enquanto a alimentava com à maçã que trouxera. — Sabe Blue, nós duas estamos fora do nosso ambiente, nenhuma de nós pertencemos a esse lugar, mas você precisa se acostumar. — E você também. — falei chamando sua atenção e assustando-a. — Greg!? — falou surpresa. Caminhei até à potra a fim de examiná-la e descobrir se de fato existia algo por que se preocupar. Enquanto eu a examinava, indaguei: — Não quis sair com seu namoradinho? — Não transei com ele Greg, nem um beijo se quer. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Lia confessou a mim, fazendo meu coração disparar em meu peito e num ímpeto cheio de paixão e desejo, fui em sua direção, puxei-a para meus braços e a beijei enlouquecido.

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Capítulo 15 Lia Não aguentei ver, Greg sofrendo por achar que eu havia transado com Lucas e confessei a ele à verdade, dizendo-lhe que eu não havia feito nada com o Lucas e assim que aquelas palavras chegaram aos ouvidos dele, Greg se virou imediatamente para mim, caminhou a passos largos e decididos e levou suas mãos em meu pescoço e puxou-me firme para seus lábios. Existia uma necessidade sofrida naquele beijo eufórico, era tanta saudade e vontade que fomos nos afastando até que ele me imprensou na parede da baia. — Preciso de você. — ele sussurrou em meu ouvido fazendo todos os pelos do meu corpo se eriçarem e um calor subir em meu corpo fazendo minhas pernas tremerem. — Aqui?! — questionei esbaforida com aquele beijo que me devorou e me fez esquecer os motivos que me afastava dele. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Tem que ser agora, estou enlouquecido de saudade, vou te comer aqui mesmo, não me importo com mais nada. — mordeu o lóbulo de minha orelha e aquilo fez-me contorcer inteira em seus braços. Ele desceu com seus lábios beijandome no pescoço e chupando-o deliciosamente. Eu sentia à barba por fazer dele esfregar em mim e isso só aumentou meu tesão, eu estava completamente molhada de tanta excitação e desejo de senti-lo se enfiar novamente em mim. Eu grudei em seus cabelos e o apertei contra mim, e senti sua ereção enorme pulsando. Eu sabia que não deveríamos, mas resistir ao Greg era algo impossível, estava completamente entregue em suas mãos e atordoada, quando em meus ouvidos, ele sussurrou ofegante: — Diz que é só minha, fala que será só minha. — respirava forte, parado próximo de minha orelha e segurando firme em minha nuca esperando a resposta e sua voz simplesmente me derretia toda. Puxei sua cabeça em minha direção e o olhei de forma sedutora, respondi, enquanto segurei no cós de sua camiseta regata preta e a puxei para cima, retirando-a de seu corpo. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Só sua, sou tua, Greg. — e assim ele voltou a me devorar com seus lábios quentes e molhados, sua língua buscava a minha com tanto tesão, tanta intensidade que simplesmente me deixava mole, eu queria muito aquele homem, mesmo sabendo que o preço a ser pago seria caríssimo, mas a profundidade dos sentimentos envolvidos naquele beijo, fez-me esquecer de tudo que estava fora daquela baia, fez-me esquecer o quão tudo aquilo era errado. Greg me apertava contra à parede, fazendo-me sentir sua ereção, esfregando-a em mim cheia de desejo e aquilo só me fazia querê-lo mais e mais. Greg estava louco de tesão por mim e aquilo me deixava nas nuvens, era meu, somente meu, nem que fosse só por alguns minutos. — Quero você, sou louca por você. — falei enquanto me contorcia em seus braços fortes e sentia seu corpo me apertar, fazendo-me sentir um misto de sensações, pois, minhas mãos estavam frias, mas meu corpo estava em chamas por dentro, exigindo que Greg o possuísse o quanto antes. Possuía meus lábios em um beijo cheio de paixão e loucura, então, retirou minha camiseta PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS com urgência e desabotoou em seguida meu sutiã e assim, desceu seus beijos para meu colo e foi descendo à boca em meus seios que de tão entumecidos, chegavam a doer ao contato com seus lábios que os torturavam e mordiscava de uma forma deliciosa. Ele passava a língua circulando meus mamilos e os chupava com ardência, esfregando sua barba rala neles que eram sensíveis demais e enquanto chupava os meus seios, levou sua mão para dentro de minha calça, achou minha vagina e a penetrou com seus dedos ávidos e rápidos, fazendo-me serpentear neles em busca de mais profundidade. Meus batimentos cardíacos estavam descompassados e eu quase podia ouvi-los. Greg abriu os botões do meu jeans e o tirou de meu corpo junto com minha calcinha. Ele voltou seus beijos aos meus lábios e depois fui beijando seu pescoço e descendo em seu tórax bem definido e abdômen. Passei minha língua em seu corpo liso, sentindo seu gosto e os tremores em minhas mãos que se apoiavam em seu corpo. Greg tremia de tesão todas às vezes que sentia minha língua tocar sua pele, então me ajoelhei em cima de minha camiseta e continuei beijando-o e indo em direção ao seu umbigo. Assim que cheguei onde PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS meus lábios queriam, segurei firme em seu moletom e o puxei para baixo trazendo com ele a cueca box do Greg e senti uma pontada de excitação em minha vagina quando enfim, abri à porta da baia que prendia o garanhão gostoso dele. Com as duas mãos segurei em seu pau rígido como aço, então levei minha boca até ele, primeiro à ponta da língua, logo em seguida, chupei-o com vontade. Ah! Que pau gostoso aquele homem tinha, que forte, que robusto e que cheiro de luxúria ele exalava. Chupava toda sua extensão e o segurava em sua circunferência deliciosa. Greg fazia uma cara de volúpia que me motivava a explorar mais e mais seu pau, era muita delícia em um único homem, embora eu não tenha conhecido tantos homens, Greg era o mais perfeito de todos. Acariciei a cabeça de seu pau e enfiei minha língua em seu orifício e aquilo fez Greg tremer e gemer dizendo: — Ohhh, porra que tesão, Lia! Quentinha. Ohhh, ahhh, porra, ohhhhh, ohhh, chupa, chupa. — exigia com a voz entrecortada de prazer. Ele levou suas mãos em minha cabeça e passou a movimentá-la com mais intensidade em direção PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS ao seu pau e eu simplesmente amava o sentido rígido daquela forma dentro da minha boca, aquele pau era uma delícia. Chupei-o por alguns minutos, com Greg gemendo de olhos fechados. Blue, estava ali ao lado assistindo tudo e assim, Greg tirou seu pau da minha boca e abaixou-se em minha direção. Pegou nossas peças de roupas e forrou o chão em cima do feno e me colocou de quatro, ele estava inebriado de prazer e iria me comer de quatro logo de cara. Senti suas mãos quentes em minhas costas, direcionando meu corpo para baixo a fim de que minha bunda ficasse ainda mais empinada e quando pensei que sentiria ele me penetrando, senti o úmido de seus lábios chupando minha vagina. Sua língua me devorava enquanto sua barba esfregava em mim e me enlouquecia mais ainda. Me chupava, me lambia e fazia movimentos com a língua que parecia que iria me fazer explodir de tanto tesão.

Greg Coloquei Lia de quatro e queria fazê-la sentir o mesmo prazer que ela havia me dado, abaixei o PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS tronco de seu corpo, e porra que visão eu tive daquela mulher. Sua vagina apontada para mim, era toda rosinha e delicada, não aguentei e a lambi deixando-a toda molhadinha só para mim, eu a penetrava com à língua e sentia o gosto de seu líquido lubrificante em meus lábios. Lia gemia e agarrava no feno com as duas mãos contorcendo-se toda de prazer. Eu a chupava toda e explorava seu clítoris gostoso com maestria, ele estava bem durinho e quando dei uma mordidinha, Lia, gemeu alto com seu corpo tremendo todo, e eu sabia que ela estava gozando naquele momento. — Ohhhhh, a a a a a ahhh, Greg, Greeegggg! Que garanhão mais gostoso! — Ele estava louco para te montar minha potranquinha, louco. Goza para ele, goza, goza minha delícia. Eu queria me enfiar todo nela, e aquela posição dela só me enlouquecia, então, quando fui me ajeitar para penetrá-la, Lia disse: — Greg, não temos camisinha, e agora? — Eu não tenho doença e você? — questioneia. — Também não tenho, mas posso engravidar. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Confia em mim, Lia. Terminei de falar e mirei meu pau naquela vagina vermelhinha e quente que chamava por mim. — Vou montar em você e te mostrar o que uma égua sente ao ser montada por um garanhão. Falei e passei a penetrá-la com cuidado, já que Lia era toda delicada e eu não queria machucá-la. Fui entrando nela devagar, e aquele calor queimando meu pau era delicioso. Aquela posição era ingrata demais, ela me deixava louco de tesão e assim enfiei-me nela até o talo e quando senti que Lia gemeu baixinho, joguei meu corpo sobre ela e a montei de jeito, e segurando seus seios por baixo, passei a dar leves estocadas e a remexer meu quadril, me enfiando gostoso nela, que gemia sufocada a cada fincada minha. — Meu garanhão gostoso! — ela disse me provocando e assim, com fome e desejo passei a comê-la com força e com vontade. Pof pof pof pof pof pof Eu a penetrava forte e Lia não parava de gemer com meu pau devorando-a. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Quando mais eu bombava nela, mais ela grudava no feno, e assim metia nela e urrava gostoso, tal como um garanhão em cima de uma égua. — Oh! Oh! Lia, Lia! Virei Lia em minha direção e deite-a lentamente, com cuidado em cima das nossas peças de roupas, sobre a cama macia de feno. Eu queria olhar em seus olhos, queria sentir sua boca, e dessa forma fui subindo sobre ela até que a encarei e encontrei seus olhos. Ela estendeu suas mãos e segurou nos lados do meu rosto e disse, me quebrando no meio e destruindo minhas emoções. — Amo você, Greg. Meu coração descompassou e senti-me responsável por um sentimento tão puro, busquei seus lábios e passei a beijá-la com carinho, e com meu pau latejando, enfiei-me novamente dentro dela, enquanto nossas línguas se exploravam e se acariciavam entorpecidas de prazer. Segurei suas pernas com minhas mãos e passei estocá-la com movimentos sincronizados e ritmados, eu a comia gostoso em um movimento de vai e vem que a deixava enlouquecida, pois, o estímulo em seu PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS clítoris era muito maior, Lia gemia em meu ouvido com sua voz aveludada e aquilo me levava ao êxtase. Lia era diferente de todas as mulheres que já havia tido na vida, inclusive de Sandra. — Ohhhh, ohhh meu garanhão, ohhhh, ohhh Greg, que delicia, mete forte em mim, me cobre toda com seu corpo. Eu estocava, estocava, metia e metia, sem perder a velocidade gostosa que eu vinha impondo em cada fincada que eu dava entre as pernas dela, naquela boceta molhada e encharcada. Pof pof pof pof, metia e meu suor escorria em meu corpo e eu só queria comê-la e levá-la ao êxtase de seu prazer novamente. Estocava com velocidade e intensidade a ponto de sentir meu pau cutucando-a fundo, e dessa forma, Lia arranhava-me todo nas costas, louca de prazer. Seus gemidos no pé do meu ouvido me enlouqueciam e eu tinha que me manter lúcido para que ela gozasse novamente, mas dessa vez queria sentir o líquido de seu prazer lambuzar meu pau, então continuei metendo forte e decidido, sentindo sua vagina queimar ao contato de minha pele. Meti, meti, bombei, bombei, bombei gostoso e a observava de olhos fechados, uma delícia de PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS mulher em meus braços. Novamente eu a beijei, sem quebrar o ritmo de minhas estocadas.

Lia Greg passou a estocar-me com força e velocidade, o atrito de nossos corpos suados e do seu pau friccionando em meu clitóris, estava torturante. Ele metia, metia, metia e quando dava aquelas paradas para se afundar ainda mais em mim, eu simplesmente delirava, fui perdendo meus sentidos, seus movimentos passaram a ficar em câmera lenta para mim, e assim minha boca se encheu de água de tanto tesão pela antecipação do orgasmo e com algumas estocadas a mais, eu estava tremendo, sendo inundada por espasmos que percorriam todo meu corpo deixando-me entorpecida de prazer. Comigo toda mole embaixo dele, Greg saiu de cima de mim e se ajeitou em minhas costas colocando-me de lado, ergueu meu braço e segurou firme em minha cintura e voltou a me penetrar enquanto me beijava devagar, passando sua língua PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS em minha boca de forma insinuante e deliciosa, mordeu meu lábio inferior e falou: — Gostosa! Ele ergueu uma de minhas pernas e voltou a me estocar, começou devagar, enfiando gostoso em mim, movimentando seu quadril e batendo em minhas nádegas com seu corpo enquanto seu pau me devorava exigente.

Greg Lia gozou gostoso no meu pau e o deixou todo lubrificado com seu gozo, então virei-a de lado, ergui sua perna esquerda e passei a enfiar-me nela novamente, enquanto buscava seus lábios e seus olhos acinzentados. Eu a comi naquela posição que eu simplesmente amava, pois, tinha contato com seus olhos e com seus lábios. Passei a buscar o meu orgasmo enlouquecido, eu estava extasiado sentindo o cheiro dos cabelos dela, e assim abaixei sua perna e passei a meter com velocidade e entusiasmo. Bombava, bombava, metia, metia com força de olhos fechados me concentrando em enfiar meu pau que estava pegando fogo, parecia uma tocha acessa, pof pof pof pof pof pof estocava nela PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS sem dó, que gemia gostoso para mim. — Oh, oh, oh, oh. Greg! Meti nela e a comi até perceber que eu estava prestes a perder a consciência de tanto prazer, e quando ela falou: — Gooza, goza, Greg, gooza para sua potrinha. — Meti com mais vontade, queria ela satisfeita, então quando senti que estava perto, falei a ela: — Olha nos meus olhos, olha para mim, — exigi, querendo ver o brilho e o desejo naqueles olhos lindos, e assim que senti meu orgasmo estourando, retirei-me dela urrando: — Ohhhhhhhhhh, ohhhhhhhhhhh, ahhhhh, porra, porra Lia, ohhhhhhhhhhhhhhhh, ohhhhhh. — gemi alto enquanto os jatos do meu esperma jorravam sobre o feno. Gozei e ainda mole de prazer falei: — Você me enlouquece, Lia. O que vou fazer com você minha potrinha? O que vamos fazer com essa paixão? Lia e eu ficamos ali, deitados e abraçados por alguns minutos, então levantei e me troquei, em seguida recolhi as peças de roupa da Lia e as abanei PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS para retirar todo o feno que havia grudado nelas, entreguei a ela para que se vestisse. Eu a abracei forte e a mantive encostada em meu peito segurando firme sua cabeça e falei: — Vou encontrar um jeito de resolver nossas vidas. Não consigo mais me imaginar longe de você e nem continuar enganando sua mãe. Estou apaixonado por você e isso logo vai ser visível em meus olhos. — Não quero pensar em nada disso, amor, por favor, me deixe continuar sonhando que você é só meu. — Eu deixo. — beijei em seus lábios com carinho e disse-lhe em despedida: — Preciso voltar para casa antes que Sandra de minha saída por longa demais. Grudei novamente em seu rosto e deu-lhe um beijo estralado e demorado. — Vai, vai sim meu amor, vou logo em seguida. — Lia respondeu. Assim, voltei para casa sem ela que ficaria mais um pouco com à potra e depois entraria para não levantar suspeitas. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Sandra dormia quando entrei no quarto, todo suado e feliz.

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Capítulo 16 Lia Greg se foi e eu fiquei mais alguns minutos conversando com Blue, depois voltei para casa, caminhando pelo gramado com um sorriso fácil no rosto. À noite estava fria e um nevoeiro pairava sobre o haras, mantendo assim à lua em oculto, justo aquela noite em que tudo que ansiava era contemplá-la. Entrei em casa e fui até à cozinha tomar um copo de água e nem sinal mais do Greg. Subi as escadas rumo aos quartos, carregando minha água e antes de virar para o corredor que me levaria ao meu quarto, Greg estava parado na porta de seu quarto de braços cruzados, então piscou para mim, derretendo-me toda. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Na cama eu não conseguia pegar no sono e nem tão pouco tirar o sorriso bobo do rosto, eu ficava repassando na minha mente, cada gemido de prazer dele, cada toque de suas mãos e cada gosto do seu corpo. Eu o amava e agora mais que nunca sabia que ele me deseja com força. A confirmação do seu ciúme só me encheu de certezas. Na manhã seguinte pulei cedo da cama e para minha surpresa, minha mãe também já estava acordada e sentada na mesa juntamente com Greg, que tomava seu café. Olhou-me de soslaio e sorriu discretamente, e que sorriso mais lindo, que vontade de abraçá-lo e beijá-lo. — Oi Aninha, estou faminta essa manhã. O que temos de bom hoje para o café? — perguntei à Ana sem conseguir disfarçar minha felicidade. — Menina Lia, acordou de bom humor hoje, fico feliz. — disse-me, Ana. — Sim. — respondeu minha mãe. — parece que à noite rendeu né, filha? Está com um brilho diferente no olhar. Minha mãe imaginando que o brilho do meu olhar era por Lucas. — O amor faz dessas coisas, mãe. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Nossa, você acabou de chegar e já está amando? Não é muito cedo para isso? — questionou ela. — Isso é um amor antigo, mãe. Coisa minha. — respondi sem pensar que aquela resposta poderia piorar as coisas. Peguei uma xícara e quando colocava o leite, olhei para Greg de relance e ele ameaçou um sorriso, e juro que aquele quase sorriso seguido da piscada gostosa que deu para mim, fizeram meu ventre se remexer todo. Greg se levantou da mesa e quando ia saindo da cozinha, minha mãe falou com ele: — Greg, pode pedir ao Lucas para vir falar comigo, preciso que ele busque algumas coisas na cidade para mim. — Você não pode fazer isso, você mesma? Lucas estará na lida o dia todo, esqueceu que estamos na semana de vacinação? — E quanto à Picape para Lia? — ela questionou em seguida. — Este também é um assunto que pode esperar. Lia pode usar a minha, a sua e qualquer PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS outra caminhonete aqui do haras, enquanto não compramos a dela. Minha mãe não gostou de nenhuma das respostas do Greg e então colocou sua xícara na mesa e se levantou bufando. Algo a estava incomodando. Levantei-me da mesa e falei: — Greg, espere, vou com você. Ele se virou em minha direção e respondeu-me: — Nada disso, tome seu café direito, à manhã será pesada e a menos que traga uma fruta para se alimentar, só comerá novamente no almoço. — continuou caminhando rumo à saída, dessa forma corri, peguei três maçãs e uma banana e coloquei em uma cesta e saí atrás dele. — Onde vai com tudo isso, chapeuzinho vermelho? — ele caminhava a passos largos com as mãos enfiadas em seu bolso. — Uma para Blue, uma para mim e uma para você. — Pegou uma maçã para mim? — sorriu balançando a cabeça. — Sim, vou cuidar de você da forma que PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS posso. Greg deu uma trombada de ombro em mim e disse brincando: — Cuida de mim de outro jeito. — respondeu com um tom de voz insinuante. — Cuidarei, pode deixar. A névoa ainda pairava sobre o haras, o cheiro de orvalho da Serra recendia por todos os cantos e eu simplesmente amava estar onde e com quem eu estava. Só não entendia porque Greg tinha que começar a trabalhar tão cedo, enfim, se eu iria trabalhar mesmo com ele, precisaria entrar em seu ritmo. Durante à manhã fiquei o tempo todo ao lado de Greg ajudando-o com as vacinas. Lucas tentou puxar papo comigo por duas vezes e em todas elas, não obteve sucesso, pois, Greg sempre entrava no meio da conversa não deixando nenhum dos assuntos renderem. Na parte da tarde, era quase três horas quando Greg me chamou, na frente de todos: — Lia, vamos dar um pulo na maternidade, quero que veja algo. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Então Lucas perguntou: — Greg, enquanto vocês vão até lá, podemos ir tomar um café? Estou azul de fome. Greg se virou para Lucas, com cara de pouquíssimos amigos e respondeu curto e grosso: — Meia hora! Caminhamos juntos rumo ao pavilhão de maternidade, logo que chegamos, Greg guiou-me até uma das baias e quando olhei lá dentro, tinha uma égua e um potrinho, e assim que bati meus olhos, eu o reconheci, era o potrinho que ajudei vir ao mundo e ele já estava até mais gordinho. — Ei pequenino, como você cresceu. — na verdade, ele não tinha crescido nada. — Eu precisava examiná-lo, por isso te trouxe aqui. — Tem algo errado com ele? — questionei assustada. — Não, com ele não, mas comigo, tem. — Com você? — levantei a sobrancelha assustada. — Sim, estou louco de vontade de você, é insuportável ficar do seu lado e não te tocar, não PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS poder te beijar. Greg veio até mim, enlaçou-me pela cintura e beijou-me ali mesmo, sem se preocupar se estávamos sendo observados. Greg estava louco. — Para com isso, Greg! Alguém pode nos ver. — E daí? Vão ver um homem e uma mulher, apaixonados. Voltou a me beijar e conforme nossas línguas iam se acariciando, e a intensidade do nosso beijo aumentando, senti a ereção dele crescer vertiginosamente e cutucar-me. — Gregggg! Não podemos. — Não? — Nãoooo. — respondi e o afastei de mim. — Mas eu estou querendo você o dia todo, não aguento esse seu cheiro me provocando, será que pode por gentileza não vir trabalhar tão gostosa e tão cheirosa? Me virei em direção ao potrinho e Greg me abraçou por trás pela cintura e fez-me sentir ainda mais seu pau duro e gostoso em mim. — Lia, só uma rapidinha, hein? — mordeu meu pescoço e o beijou em seguida puxando-me PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS em sua direção. Fiquei toda mole com a pegada forte dele e quando ia me rendendo, ouvimos barulho no pavilhão e antes de me soltar, Greg disse em meu ouvido: —Hoje à noite depois que sua mãe dormir. Me espere em seu quarto. — No meu quarto não, Greg, está maluco?! — Vou pensar em algo. — deu-me um último selinho e mordeu meu lábio inferior. Seu Luiz, o pai do Lucas é quem se aproximou e questionou-o: — Greg, algum problema com o potro? — Não, Luiz, está tudo certo com ele, graças à madrinha dele, ele está perfeito.

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Capítulo 17 Lucas Olhei em meu celular enquanto ia tomar café em casa e nele tinha umas dez mensagens de Sandra, ela estava uma pilha de nervos e queria falar comigo com urgência, então ao invés de ir para casa, fui até à casa grande. Ao me aproximar, vi que ela estava subindo em sua Picape, então apressei os passos para alcançá-la e antes que ela fechasse a porta, eu já estava parado em sua frente. — Até que enfim, Lucas. Não está tendo tempo nem para me responder, é isso? — É isso, o dia está corrido, você conhece seu marido, não tive tempo nem de tirar o celular do PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS bolso. Onde está indo, posso saber? — Na farmácia. — respondeu-me com um tom de voz preocupado. —Está doente? — questionei-a assustado. — Não, Lucas, é uma dor de cabeça e estou sem remédio. Ela suspirou alto, estava linda como sempre com aqueles olhos que me convidava à luxúria e o perfume dela que eu amava. — Preciso falar com você, onde está Greg? — indagou-me. — Na maternidade com a Lia, foram examinar o potro que ela ajudou nascer. — Ótimo, estarei te esperando no mesmo lugar. — Eu só tenho meia hora, Sandra. — É o suficiente para à conversa que preciso ter com você. Ela ligou sua Picape e saiu, virei-me para o rumo de minha casa e dei um pique correndo, assim que cheguei já montei urgente na minha caminhonete e a segui. Sandra saiu da estrada e foi rumo a uma velha e PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS gigantesca araucária onde nos encontrávamos as vezes, era fora de mão e quase nunca ninguém passava por lá. Parei, desci e fui em direção a ela todo apetitoso, Sandra despertava em mim algo que nenhuma outra mulher conseguia. Abracei-a pela cintura e falei puxando-a para mim. — Saudade de você meu amor, desse cheiro. — antes de conseguir beijá-la ela me empurrou com força. — Ei, o que está havendo com você? — Você ainda pergunta, Lucas? — Não estou te entendendo. — balancei a cabeça em negativo completamente sem entender nada. — Transou com a Lia ontem à noite e agora está aqui querendo transar comigo também. — disse encarando-me com um ódio faiscando em seus olhos. — O que? Está maluca, do que está falando, Sandra? — Lia está faceira hoje, mal conseguiu disfarçar que havia transado com você. — Me desculpa, Sandra, mas saí ontem à noite PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS sim, só que não foi com a Lia. Se quer saber se eu transei com alguém ontem, te digo que transei sim, transei gostoso com uma morena de seios fartos que nem sei o nome. — Sandra virou um tapa na minha cara quando confessei isso a ela. — Quer saber o porquê? Por que nomes não me interessam, só me interessa estar enterrado dentro de um rabo gostoso qualquer imaginando que é você, por que é você que eu amo e que preciso esquecer de uma vez por todas. — Lucas, eu… — veio em minha direção arrependida, enquanto minha cara ainda ardia e uma fúria me preenchia. — Não, agora você vai me ouvir, certo? Se alguém comeu a sua filha ontem à noite, esse alguém não fui eu, e te digo mais, se Lia me fizesse esquecê-la, eu até me casaria com ela. Eu faço qualquer coisa para esquecer de você, Sandra, porque não é fácil ser louco por uma mulher que nunca vai ser sua de verdade, já que eu sou só um peão de merda. — Lucas… — tentou se aproximar de mim e eu a afastei com a mão. — Amo você, Sandra, desde quando descobri PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS que do meu pau saia um liquido branco depois que eu ficava acariciando ele louco de tesão pensando na mulher do patrão do meu pai. Eu saio por aí transando com tudo que é gostosa mesmo, um dia uma delas me fará esquecer de você, sabe por quê? Por que eu mereço ter uma esposa que vai conseguir viver com o que ganho lá no haras e tudo porque eu era fissurado em você e nem cogitava sair de lá para estudar. — Eu sinto muito, Lucas. — Não sinta, só comece a me deixar em paz. Greg é a estabilidade que você precisa, então cuide do seu casamento e me deixe em paz. — Está terminando comigo, Lucas? — fez cara de espanto, pois, depois de anos vivendo esse relacionamento sem futuro, eu estava decidido. Sandra veio em minha direção e me beijou de forma abrupta, meu sangue fervia quando aquela mulher me tocava, não existia no mundo uma mulher sequer que me fizesse sentir o mesmo. Minhas mãos suavam, meu coração descompassou, e embora, tudo isso me deixasse excitado, eu sentia uma calmaria no peito, uma sensação de hoje ela está aqui comigo, que me fazia feliz, mesmo que PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS momentaneamente. Eu não sabia o que eu significava para ela, se era só um parquinho de diversão, mas sabia o que ela significava para mim, e embora existisse muito tesão circulando entre nós, eu a queria para ser mãe dos meus filhos. Quando ela me tocou, todas as palavras caiam por terra, toda raiva, toda angústia de ter que ficar esperando o momento certo para estar com ela, mendigando sua atenção e seus carinhos. Segurei firme em seu rosto e a beijei com muita intensidade, pois, naquele momento eu só pensava com o pau que estava no meio das minhas pernas latejando. Sandra tinha fome de mim, tinha um desejo quase que insuportável, e o ciúmes dela afagou meu ego. Nossas línguas se conheciam há anos e serpenteavam uma ao encontro da outra numa ânsia frenética por prazer. — Você me faz perder a cabeça, Lucas, não posso te perder. — disse e foi arrancando minha camiseta de meu corpo num ímpeto violento, meu pau pulsava dentro da calça apertada e tudo que eu havia dito ficou no esquecimento. Eu a queria como nunca deixei de querer. Peguei-a pelas mãos e a enfiei no banco de trás PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS da minha caminhonete, que tinha os vidros escuros, liguei à caminhonete e me enfiei ainda mais no meio da mata como eu sempre fazia, camuflandonos. Desci e fiz o mesmo com a Picape dela. Greg iria me despedir se me pegasse comendo ela, mas eu não conseguia controlar o desejo que eu tinha por Sandra, eu a amava enlouquecidamente. Voltei para minha caminhonete, entrei onde Sandra me esperava só de calcinha e sutiã, ela também me amava, mas preferia à segurança com Greg. Tirei a bota do meu pé, e retirei a calça e a cueca, meu pau já estava a ponto de bala, queimava de tanto tesão. Sandra me encarou safada e se abaixou vindo com sua boca diretamente no meu pau, segurou-o sem tirar seus olhos dos meus e assim desceu sua boca molhadinha até ele e passou a chupá-lo gulosa, e como chupava um pau gostoso aquela mulher, descia e subia toda a extensão dele e fazia movimentos com a mão, eu tinha espasmos que faziam meu abdômen tremer, tamanho era o prazer que aquela boca me dava. Segurei em sua cabeça, e sem forçar acompanhava o movimento. Era simplesmente tentador vê-la ali naquela posição devorando meu pau viril com a boca sensual que ela tinha. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Explodindo de tanto tesão, agarrei Sandra e a trouxe para cima de mim, fazendo-a montar e sentir meu pau, sentir o que ela despertava em mim. Beija-a com desejo, com tesão. O cheiro dela, o gosto daquela boca macia e proibida, simplesmente me levava ao inferno sem passagem de volta. Desabotoei seu sutiã e seus seios firmes saltaram diretamente na minha boca, e assim passei a chupálos segurando firme com as mãos. Contornava-os com a língua e os chupava gostoso. — Ohh! Lucas, você ainda vai me arruinar. Enquanto a beijava ávido de desejo, explorava seus seios e seu clitóris com meus dedos, eu amava sentir à umidade e o calor que inundava sua vagina. Com minhas mãos, grudei em sua calcinha e fui levando-a para baixo, Sandra saiu de cima de mim e a tirou ela mesma, encarando-me com cara de safada gostosa e sedenta. Peguei no bolso de minha calça à carteira, e de lá retirei um preservativo e encapei meu pau, dizendo e apontando ele feito uma tora para ela: — Vem, amor, vem subir na sua sela, vem galopar nela vem! Então voltou a montar em mim, e dessa vez PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS encaixando-se no meu pau, segurando em meus ombros e deslizando nele gostoso fazendo-me gemer: — Ohh! Porra! Que delicia, Sandra. Com suas pernas e coxas presas em minha cintura, segurei firme em suas costas e a fiz descer e subir no meu pau e com seus seios ali ao alcance de minha boca eu a chupei e ela adorava aquilo, jogava a cabeça para trás de prazer e me segurava com força no pescoço fazendo força e galopando cada vez mais exigente no meu pau. E cada vez que ela subia e descia, mais sua boceta encharcava e nossos corpos suados só queriam um ao outro, nossas mentes só se desejavam. Era muita fome, muita volúpia em meio a nossos gemidos desenfreados. Eu a possuía sentada em meu pau, e ali ela era só minha, eu explodia de prazer escutando o atrito de nossos corpos. Pof pof pof pof pof. Ela galopava gulosa, engolindo inteira meu pau, e quando rebolava nele, enfiado até o talo nela, ambos gemíamos juntos. — Oh, oh, oh, oh, oh, oh ... Sai dela e a virei de quatro e voltei a penetrá-la PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS com força, cada estocada um gemido dela, eu bombava, bombava, segurando em seus cabelos loiros e metia gostoso e fundo nela. Urrei quando a estoquei virada de quatro para mim como uma matriz que recebe seu garanhão depois de um longo cortejo. — Ohhhhhhhhhhh! Gostosa! Metia com velocidade e volúpia naquela boceta quente e apertava firme em suas nádegas, eu a estocava e me esquecia do mundo lá fora, e de quem Sandra era. Bombava, bombava, bombava e a penetrava fundo e intenso. O calor e o cheiro do nosso coito se espalhavam e deixava-me mais excitado ainda. Eu não era mais o potrinho dela, agora eu era seu garanhão e iria cobrar o preço por aquela cobertura tão bem-feita. Grudei em seus cabelos e continue penetrando-a com força e sentia em minhas mãos quando seu corpo procurava minhas estocadas com altivez, assim passou a ficar mole, e quando percebi que Sandra explodiria, aumentei o ritmo e ela gemeu alto, gozando no meu pau: — Lucaaasss, Ohhh Lucas, ahhhhhhh, vai mete mais forte, mete, mete, estou gozando. Ohhhhhh, PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS ahhhhh, a a a a a a a a ahhhhhh! — ficou mole em minhas mãos e eu passei a buscar o meu orgasmo, continuei metendo nele de forma ritmada sentindo o líquido do gozo dela melar meu pau e lubrificar ainda mais. Naquele calor das emoções, enlouquecida de prazer Sandra disse-me: — Goza pra mim, gozaaaa, quero sentir o calor do seu sêmen na minha pele — eu fazia tudo que aquela mulher me pedia, e dessa forma fui deixando o atrito do meu pau, bater naquela bunda, e aquela barulho foi me excitando, excitando, me enlouquecendo, então fechei meus olhos e estoquei, estoquei, bombei e uma onda de prazer me tirou do ar por alguns segundos, um nirvana alucinante que fez minha boca se encher de água, então urrei alto: — Ohhhhhhhhhh, ohhhhhh, porra, ohhhhhhhh, delícia! Comecei a perder todos os meus sentidos, retirei meu pau de dentro dela, puxei a camisinha e alisei meu pau em sua direção, e aquilo fez-me explodir e gozar ejaculando em cima das costas dela, sem nenhuma culpa ou medo. Ela era minha, só minha, e eu estava decidido que lutaria por ela. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Ohhhh, ohhhh, ahhh, ohhhhhhhhhh, — gemí alto despejando as últimas gotas do meu amor em cima dela. — Ohh! Lucas, que delicia meu amor, isso, gozaa em mim. Antes que meu esperma escorresse e sujasse o banco, peguei minha camiseta e a limpei, esfregando-a com carinho. Em seguida, sentei no banco e a puxei trazendo-a de volta para mim, fazendo-a se sentar e enganchar novamente em minha cintura, e ali, ficamos abraçados sentindo o calor do corpo um do outro, sem falar nenhuma palavra. Passados alguns minutos, quando cai em si, lembrei-me que Greg havia me dado apenas meia hora e já havia se passado uma hora. — Amor, Greg vai me esfolar vivo, preciso voltar. — Vai, e perdoe o meu ciúme, eu fico louca quando te vejo perto da Lia. Dei alguns beijos nela e fui vestindo-me apressado e enquanto me vestia ela disse: — Tente descobrir quem está deixando Lia tão PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS feliz. — Ok! Preciso ir. — Beijo, meu amor, agora vou à farmácia. Sandra se vestiu e saiu da minha caminhonete, entrou na dela e saiu.

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Capítulo 18 Lia Minha mãe estava muita estranha durante o jantar e Greg quase não conseguia disfarçar e me olhava com um brilho nos olhos que qualquer um que parasse um pouco para reparar nele iria conseguir perceber. Depois do jantar, Greg foi para a frente da Tv na sala, minha mãe sentou no sofá e pegou seu notebook e eu saí na varanda, era sábado e eu não tinha nenhuma vontade de sair com Lucas nem com ninguém. Fiquei observando por um bom tempo à lua, que estava gigantesca.

Greg Lia estava na varanda e só o que eu queria era PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS ir lá para fora ficar com ela, queria poder ter a liberdade de abraçá-la pelas costas e ficar em silêncio com ela curtindo o cheiro da noite e os barulhos do anoitecer. Eu estava distraído quando Sandra veio até mim, tirou o celular da minha mão, subiu no meu colo e disse: — Amor, vamos subir? Estou louca de desejo por você. — Sandra, pare com isso, Lia pode entrar a qualquer momento. — Greg, a Lia não é nenhuma criança. Sandra passou a me beijar de forma eufórica e tudo que eu queria era empurrá-la e acabar logo com toda aquela situação insuportável. Seu cheiro não me agradava mais e nem tão pouco seu gosto.

Lia Quando resolvi voltar para subir para meu quarto, minha mãe estava engatada em cima do colo do Greg, beijando-o, e assim passei por eles e subi às escadas. De todas às noites desde que voltei, essa foi a PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS pior, chorei à noite toda, não por tê-los escutado transando novamente, pois, minha mãe gemeu a uma altura como nunca havia feito antes e eu não podia culpar o Greg por isso; mas chorava por toda a situação em que fui me meter. Gostando ou não, ele era marido de minha mãe e alguém nessa história iria se ferir. Fui egoísta ao pensar só em mim e agora vou ter que colher os frutos que eu mesma plantei. Na manhã seguinte, levantei-me e fui tomar meu café na cozinha sozinha, havia um silêncio no haras que me fez lembrar do detalhe de ser Domingo, e assim o dia de folga da maioria dos tratadores e peões que trabalham com Greg. Sai na varanda e uma névoa densa cobria toda a Serra, e assim mesmo fui caminhando até às baias. — Sua potra já está no pasto, Lia. — disse o senhor Luiz, pai do Lucas. — no cercado dos potros. — Soltou toda a tropa, sozinho? — questioneio. — Não, Lucas e mais dois estiveram aqui e me ajudaram. O patrão também, ele é sempre o primeiro que chega aqui aos Domingos. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Hoje é dia de folga do Lucas? — Sim, do Lucas e de todos os outros, fim da tarde eles me ajudam a fechar os animais novamente. Greg não gosta de vê-los presos e nem soltos durante à noite. — O que dá um trabalho danado né? — observei questionando. — Ah isso é! Blue está no primeiro cercado, junto com os potros. — disse e foi se afastando. Comecei a caminhar para onde ele apontou com a mão, e ao chegar lá, tive a melhor de todas as surpresas, Blue corria de um lado a outro toda feliz com os outros potros da mesma faixa etária de idade. Subi na cerca e fiquei sentada lá assistindo ela se sentir livre e feliz. Saber que ela estava se adaptando me fez ganhar o dia. Estava distraída quando alguém começou a escalar a cerca de madeira onde eu estava sentada, era o Greg, e se sentou do meu lado. — Bom dia minha linda, o que faz aqui tão cedo num domingo? — Acordei e não consegui mais dormir. — Lia, sobre ontem à noite. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Por favor, Greg, não quero falar sobre ontem. — Eu mal consegui olhar nos olhos da Sandra, isso não pode continuar. — Vocês são marido e mulher, é natural que façam sexo. — Eu não tive como fugir dela, não tinha como negar transar com ela, entende? — Eu entendo você, e até concordo, fomos longe demais com tudo isso, nunca vou me perdoar. — Vou me separar da Sandra. — esclareceu. — O que foi que disse? — encarei-o atônita. — É isso que você ouviu, Sandra e eu já não temos mais química há tempos. — Não, não, não! — pulei da cerca em pânico. — Greg ela vai sofrer, não vou saber lidar com isso, é a minha mãe. — E o quer então? Que eu fique com mãe e filha como um garanhão e seu harém? — vociferou. — Ai meu Deus! Greg, isso é culpa minha, minhaaa! — entrei em desespero. — Não posso continuar com isso, sei que tudo aconteceu muito rápido entre nós, mas não imagino PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS viver mais nenhum dia sem você. Eu estou perdidamente apaixonado — abraçou-me e segurou firme em minha cabeça e me colocou em seu peito e seu coração batia feito louco. — E o que vai fazer? — afastei-me dele. — Vai se separar dela para ficar comigo? Isso é horrível. Ela nunca vai me perdoar. Greg, eu imploro, não faça isso hoje, certo? Vamos deixar as coisas como estão, por enquanto. — É o risco que teremos que correr. — Não posso aceitar isso. — falei nervosa. — Acha isso certo? Acha que continuar enganando à Sandra é a melhor solução? Greg suspirou alto, virou-se de costas cruzou os braços e ficou ponderando sobre o meu pedido. — Não, mas podemos pensar melhor em tudo isso. Talvez você descubra que é só uma paixão boba o que sente por mim e que vai passar. — respondi. Greg se virou rápido em minha direção e imprudente me beijou nervoso dizendo enquanto me beijava: — Não vai passar, não vai, eu sei que não. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Suas mãos estavam frias e seu beijo um deleite e um convite provocante ao sexo, Greg passou um de seus braços em minha cintura e aproximou-me de seu corpo me puxando contra ele, e assim sussurrou em meu ouvido: — Esse tesão nunca vai passar, ninguém acorda meu garanhão desse jeito como você faz. Greg me puxou mais para seu corpo e esfregou sua ereção viril em mim. Beijou-me com desespero, com um sentimento verdadeiro. — Para com isso, você está maluco? — Estou! Você me deixa assim. Era para ser com você ontem à noite, lembra? E não com ela. Estávamos do lado de dentro do pasto, e senti quando uma boca enorme fuçou no bolso do meu casaco, era Blue tentando pegar a maçã que eu havia levado para dar a ela. Comecei a rir e Greg perguntou: — Do que está rindo? Nunca viu um homem de pau duro louco de desejo por você? — Olhe quem está aqui, temos companhia. Greg me soltou e riu vendo Blue comendo a maçã. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Está acostumando mal essa potra. Vem comigo, vem? Vem potrinha, vem? — chamou-me, puxando minhas mãos. — Não, você está maluco? — Estou de pau duro, temos que resolver isso. Greg pulou a cerca e estendeu seus braços e intimou: — Vem logo! Pulei a cerca e caminhamos juntos, mas separados, seguindo para o galpão veterinário. — Não tem ninguém por aqui domingo de manhã. — disse ele puxando-me pela mão. — Não, Greg. — murmurei com medo de que alguém estivesse nos ouvindo. Greg abriu o galpão e me puxou para dentro e o trancou com a chave, em seguida, me agarrou pela cintura e voltou a me beijar enérgico e exigente, caminhando comigo e me guiando rumo às bancadas, e assim me virou de costas e me agarrou novamente. Afastou meu cabelo para o lado e beijou-me na nuca. — Está dizendo não e me seguindo? — riu de mim. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Greg isso é perigoso. — Perigoso é você ficar me provocando, me deixando louco. — Não te provoquei. — Sua existência por si só já me provoca. — Vão sentir nossa falta. — falei com Greg abrindo o zíper do jeans e abaixando minha calça e calcinha. — Rapidinho, Lia. — rasgou uma camisinha no dente e enfiou em seu pau. — Greg, não devemos. Assim que terminou de falar, senti suas mãos me invadir e seus dedos penetrarem em minha vagina, logo meu ventre se acendeu. Nem terminei de gemer ao contato de seus dedos, senti Greg se enterrar em mim, segurando-me na cintura e em meus seios, e murmurou ao pé do meu ouvido: — Ohhh! Quentinha. — estocou com cuidado levantando-me e descendo-me em seu pau. Passou a movimentar-se, enfiando-se em mim com tanto tesão, tanta paixão. Nem retirou sua calça. Segurei firme na bancada de granito e virei PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS meu pescoço procurando seus lábios, Greg ergueu minha blusa e bombava frenético em mim, apertando um de meus seios. Castigava-me num movimento de vai e vem alucinante. Pof pof pof pof pof pof pof e eu me perdia no som que suas enfiadas faziam. — Ah! Lia, promete que não vai me deixar? — diminuiu o ritmo das estocadas e desgrudou seus lábios nos meus, exigindo a resposta: — Fala minha paixão, fala para mim. — Nunca. — murmurei extasiada e entorpecida de prazer. Greg desceu sua mão em meu clítoris e passou a fricciona-lo com seu dedo e voltou a intensificar o ritmo de suas estocadas. Bombava tão gostoso, tão sedento dizendo em meu ouvido: — Goza para mim, gozaaaa. - o tom de sua voz entrecortada me dava mais tesão e indicava que Greg estava próximo de seu orgasmo e estava segurando. — Gozaaaa no meu pau! — passou a estocar com força grudado com as duas mãos em meus seios, o que me deixou ereta sentindo a velocidade de suas estocadas, enlouquecendo-me e deixando PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS minhas pernas moles. E uma onda de espasmos, tremores inundar-me e fazendo-me gemer: — a a a a a a a ah ahhhhhh ohhhh! — Isso, isso, goza no meu pau, minha potrinha rabuda. Greg segurava em meus braços e metia forte, mais e mais, metendo decidido, e assim com a boca rente ao meu ouvido, sussurrou meu nome duas vezes e urrou, aquilo foi gutural. — Lia, Liaaa! Ohhhhhhhhh ohhhh, porra, ohhhhhh! — gemeu exprimido em meu ouvido. — Ahhh, Ahhhh, Lia não vivo mais sem você. E assim foi diminuindo as estocadas e saiu de mim. Aquilo foi uma loucura sem proporções, se alguém nos visse seria horrível.

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Capítulo 19 Lucas Lucas, encontre-me no lago hoje às duas da tarde, caso algo der errado te aviso. Preciso lhe PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS falar, urgente. Que diabos ela quer comigo agora! Pensei assim que li a mensagem de Sandra no celular. Li a porcaria da mensagem era de manhã e até chegar próximo das duas para que eu pudesse ir até o lago, foi à espera mais angustiante da minha vida, e quando faltava dez minutos fui até à baia selar meu cavalo para ir até lá. De longe já avistei o cavalo que Sandra estava usando, raramente ela subia em uma sela, fazia isso só em último caso quando queria ir ao lago. Apeei do Tornado, e o amarrei próximo do cavalo que Sandra estava. Ela estava olhando o lago, abraçando-se com seus próprios braços. Cheguei por trás preocupado e a segurei pela cintura. — Ei amor, quer me matar com uma mensagem daquela? —Me desculpe, não foi minha intenção te deixar preocupado. — O que está acontecendo? Fala logo mulher, estou ficando em pânico! Bufei e dei a volta parando em sua frente. Ela PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS estava lívida, mas branca que de costume. — Lembra quando ficamos juntos aqui mesmo no lago? Greg estava viajando. — Ficamos tantas vezes juntos aqui. — coloquei minhas mãos na cintura, inseguro e confuso. — Isso foi há um mês e meio atrás, você esqueceu a camisinha e só descobrimos isso na hora que o tesão já estava enlouquecedor entre nós. — Um bebê, um filho meu? — perguntei atônito sem conseguir assimilar o que eu mesmo estava perguntando. — Lucas, tem noção disso? Surtei e a abracei rapidamente enchendo-a de beijos, inclusive na barriga, explodindo de felicidade antes mesmo da confirmação. — Meu! Um filho meu. MEUUU! — gritei eufórico com o coração batendo a mil. — Para com isso Lucas, para! Para Lucaaas! — gritou comigo toda histérica. — Sandra, amor, por que isso? Ei, é um filho nosso. — Esqueceu que sou casada com seu patrão? PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Que se foda o Greg! Sandra, nós nos amamos. Vou pedir às contas, arrumar outro emprego e aí vamos viver a nossa vida com nossa família. — Lucas, não vai ter nossa família, esquece tudo isso, vou tirar. Levei minhas mãos na cabeça em desespero, aquilo não estava acontecendo, ela não falou aquilo. — Não repita isso, vamos cuidar dele, juntos. — Isso não vai acontecer. E se eu resolver levar essa gravidez adiante, ele será o filho que o Greg sempre sonhou e nunca conseguimos ter, porque Greg tem o esperma fraco. — O que vai dizer a ele? — Que finalmente o tratamento dele deu certo. Eu estava inconformado, andando de um lado a outro. — Se tirar esse bebê conto tudo sobre nós ao Greg. Se não quer ficar comigo, que seja, mas não vou permitir que você mate o nosso filho. — Não sei o que fazer, Lucas, ainda estou em choque, preciso pensar. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Já vi que não faço parte de nenhum dos seus planos referente ao nosso bebê, mas se sair daqui, sem me dizer que vamos criar nosso filho junto, você pode me esquecer, porque nunca mais vou encostar um único dedo em você. Caminhei decidido até meu cavalo e o montei. — Pensa bem no que vai fazer, Sandra, se jogar fora nosso bebê, esqueça que eu existo e se resolver dizer ao Greg, que ele é o pai, peço minha demissão e desapareço da sua vida.

Sandra Lucas saiu em disparada com o cavalo e me deixou lá sozinha com minhas dúvidas. Lucas, era uma delícia, eu o desejava de forma incontrolável, mas deixar Greg, para levar uma vida difícil ao lado dele estava fora dos meus planos, contudo, eu não podia perdê-lo. Tudo tinha que continuar como estava, e faria de tudo para que nada, exatamente nada mudasse em minha vida. Greg e Lucas continuariam sendo meus, custe o que custasse. Sentei-me na beira do lago e fiquei pensando em como resolver aquela situação. PERIGOSAS ACHERON


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Lia Lucas passou em frente à casa grande bufando, eu estava na varanda e acenei para ele que fingiu nem ter me visto. Algo muito grave havia acontecido com ele. Greg, foi tirar uma soneca depois do almoço e minha mãe saiu toda estranha dizendo que ia ao lago, dizendo que precisava de inspiração. Alguns minutos depois que Lucas passou, Greg acordou. — Oi. — disse-me Greg puxando uma poltrona para se sentar mais próximo de mim. Greg estava lindo, todo à vontade de bermuda jeans e camiseta branca. — Oi. — respondi. — Onde está sua mãe? — Foi dar uma volta por aí. — Deve ter ido ao lago, é sempre para lá que ela vai quando diz estar precisando de inspiração. — Foi exatamente o que ela me falou. — Eu já imaginava. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Greg e eu ficamos conversando, e conversa vai e vem, acabei perguntando-lhe: — Por que não tiveram filhos? — indaguei-o, tentando saber mais sobre a vida deles. — Segundo os médicos, tenho o esperma fraco, morrem antes de completar o caminho até o útero. — Você é estéril? — Não propriamente, mas existe uma probabilidade muito pequena de conseguir fecundar uma mulher. Depende muito de um bom tratamento acompanhado de um bom profissional. — Não quis submeter-se a esse tratamento? — Fiz o tratamento, Lia, mas ainda não surtiu nenhum efeito. — Entendi. — Ter um filho sempre foi um sonho para mim e que passou a ser algo utópico. Agora nem faço mais questão, não com Sandra. — piscou para mim. — Adoro crianças. — falei sorrindo. — Podemos começar a tentar, o que acha? — Meu Deus! Greg, você é louco?! — Por você, sou louco por você. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Estendeu sua mão e pegou na minha. — Estou morrendo de fome, você não? Greg fez um sinal com a cabeça e se levantou, caminhou até à porta e parou antes de entrar. — No que está pensando? — perguntei. — Vem, vamos descobrir o que tem naquela cozinha para fazermos um lanche. Ponderei e acabei cedendo ao seu convite. Na cozinha, Greg tirou tudo que havia na geladeira para fazermos lanches, e eu fui bater um suco de laranja enquanto ele montava sanduíches para nós. Estávamos conversando sobre tudo e distraídos. Sentei-me à mesa e comecei a comer meu sanduíche de peito de peru, queijo com maionese e folhas. Ríamos distraídos, pois, meu suco de laranja havia ficado azedo e quando levantei minha cabeça em direção à porta, minha mãe estava lá parada, nos olhando com cara de poucos amigos. — Quer um sanduíche, Sandra? — Greg perguntou-a. Ela não respondeu nada e saiu de nossas vistas, PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS tendo ânsia de vômito. Assim, Greg percebeu e saiu atrás dela subindo a escada.

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Capítulo 20 Greg Sandra apareceu do nada na porta da cozinha onde Lia e eu estávamos em uma completa cumplicidade, rindo do suco horrível que ela havia feito de laranja, pois, faltou açúcar. Ela nos olhou estranha, como se estivesse reprovando o fato de Lia e eu estarmos tão próximos ao invés de brigando. — Quer um sanduíche, Sandra? — questioneia. Sandra nada respondeu, virou às costas e saiu, parecia não estar se sentindo muito bem, e PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS percebendo isso resolvi ir atrás dela para saber o que estava acontecendo. Assim que entrei na sala, vi que ela havia subido as escadas, e assim fui atrás dela. Entre no quarto e a vi sentada encolhida na cama, estava pálida. — Sandra, está tudo bem com você? — questionei-a parando próximo dela. — Estou bem, amor, vai ficar tudo bem amanhã quando eu for ao médico. — Você está doente? Precisa ir ao hospital? Me fala. — O que aconteceu com a forma carinhosa com que se dirigia sempre a mim? —indagou-me. — Do que está falando? — Você não me chama mais de amor há dias. — Que bobagem, isso não é hora para esse tipo de coisa, responda-me, precisa ir ao hospital? — Não estou doente, Greg, se tudo se confirmar com os exames que farei amanhã, vou sentir essas ânsias por nove meses. — Como assim ânsias? Do que você está falando? PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Ela me encarou sorrindo e respondeu-me: — Finalmente acho que estou grávida, por isso ontem eu estava com um desejo louco por você. — Você só pode estar brincando comigo, isso não é possível, eu e você sabemos bem disso. — O tratamento Greg, deu certo, vamos ter nosso primeiro bebê. Eu estava atônito, paralisado sem conseguir acreditar no que estava ouvindo, não era possível que algo assim havia acontecido justamente naquele momento de minha vida. Balancei a cabeça em negativa, não acreditando em tal situação. Sandra levantou-se da cama e veio até mim, abraçando-me e dizendo: — Amor, eu sei que é inacreditável, mas você vai ser papai. Papai Greg! Vamos realizar nosso sonho. Você não ficou feliz? — Eu, eu… Isso é inacreditável. — Mas, é a mais pura verdade, fiz o teste de farmácia hoje de manhã, e acredite, deu positivo para gravidez. Eu estava sem nenhuma reação, era para eu PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS estar feliz, e estava destruído por dentro, eu já tinha planejado pedir o divórcio. Não pode ser, não pode ser verdade. Pensei negando aquela situação toda. — Sandra, só vou me permitir ficar feliz quando tivermos mesmo a confirmação disso. Já tivemos esse susto em outras oportunidades e nada se concretizou, então vou manter os pés no chão dessa vez. — Parece que você não ficou feliz, amor. — disse ressentida. — Só estou com medo de me decepcionar novamente. — Eu entendo seu medo, meu amor, mas meu ciclo está atrasado há um mês e meio, e como comecei a sentir essas ânsias, resolvi fazer o teste. — Você está com fome? Vou voltar para à cozinha e posso te trazer alguma coisa para comer. — Não, meu estômago não está muito bem. — Tudo bem, qualquer coisa me chama. Quando eu ia saindo, sem nenhuma reação, ela me chamou: — Greg! — virei-me imediatamente. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Amo você. Assenti sem dizer nada e voltei para a cozinha, onde Lia estava comendo. — Greg. O que aconteceu? — ela questionou. — Você está branco. Eu não sabia como contar a ela, não sabia como seria sua reação, e assim calei-me. — Greg, o que houve? Por favor me conta. — Lia insistiu. Tirei as mãos que tapavam meus olhos, e a respondi: — Sua mãe. Acabou de me dizer que está esperando um bebê. — O que? Como assim, você acabou de me dizer que não pode ter filhos. — Mas eu estava fazendo um tratamento a um tempão, Lia, e parece que ele deu certo. — Ai meu Deus! Ai meu Deus! Greg, o que foi que fizemos, o que fizemos? Lia ficou completamente sem reação. — Lia, não se desespere antes da hora, isso já aconteceu outras vezes e nunca foi para frente, nenhuma das supostas gravidez da Sandra foi muito PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS longe.

Lia O mundo acabou para mim, uma cratera enorme se abriu embaixo dos meus pés e tudo que eu sentia era vontade de chorar, meu corpo tremia internamente e eu nem sabia o que dizer. Eu sabia que estava vivendo um sonho com Greg, só não sabia que seria desperta dele tão cedo. Levantei-me e fui rumo à porta, eu precisava de ar, precisava senti-lo entrar em meu corpo e devolver-me à vida que parecia ter sido sugada de mim. Eu precisava chorar, mas não queria fazer isso na frente dele e fazê-lo se sentir culpado, não queria vê-lo sofrendo. — Lia espera! Deixa eu me explicar com você. — Não, você não tem que se explicar, não faça isso por favor. Eu entendo o que aconteceu aqui, eu sou a intrusa na sua vida e não esse bebê inocente que está a caminho. Não quero que tente se justificar, eu sei como são feitos os bebês, e não te culpo por isso e nem vou te recriminar. — Eu não sei como isso foi possível, te contei, meu esperma é fraco e a meses eu havia desistido PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS dos medicamentos. — Você era tão preocupado com camisinha comigo, eu sei que também serve para prevenir doenças, mas… — O médico me disse uma vez, que podia acontecer de um esperma guerreiro conseguir ultrapassar a linha de chegada, então era pensando nisso que usei camisinha com você. — Greg, eu estou feliz, muito feliz por vocês, isso era tudo que estava faltando no casamento de vocês e eu vou ter um irmãozinho, o que mais eu poderia querer? — Lia não faz assim, não faz assim comigo, estou apaixonado por você, porra! É você que eu quero. — sussurrou, pois minha mãe estava no quarto e certamente que não deveria ouvir aquilo. — Por favor Greg, não dificulte as coisas para mim. — virei às costas e fui saindo. — Onde você vai? Sai de casa e fui andando a ermo, sem olhar para trás, fui em direção à casa do Lucas, queria alguém para conversar, e antes de chegar o vi sentado embaixo de um Ipê gigantesco PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS completamente florido. O chão estava forrado de flores amarelo-ouro, e Lucas estava com uma delas mão e parecia estar com a mente em marte. Ele levantou seus olhos em minha direção e vi que ele havia chorado, alguma coisa havia acontecido com ele. — Ei, você andou chorando? — perguntei. — Quem? Eu? E eu lá sou homem de chorar? — Você passou todo estranho logo mais cedo na frente da casa grande, e nem me respondeu quando cumprimentei você. — Perdão, eu estava aéreo e não vi você. Algo me dizia que Lucas estava sofrendo porque sabia que minha mãe estava grávida. Desde que vi à troca de olhares de ambos, fiquei com a leve impressão de que havia algo entre eles. Um amor mal resolvido, uma paixão platônica, qualquer coisa do tipo. — Estou indo para o Celeiro tomar uma, vem comigo? — perguntou-me. Olhei em direção à casa grande e respondi: — Eu topo, deixa eu ir buscar minha bolsa e buscar uma jaqueta. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Te espero aqui patroinha. Balancei a cabeça em negativa para ele, recriminando aquele apelido idiota e segui rumo à casa. Quando subia as escadas da varanda, Greg estava sentado em uma poltrona, com as mãos na cabeça, pensativo e completamente aturdido. Ele me olhou penoso e eu entrei para ir até meu quarto buscar minha bolsa. Quando passei por Greg na varanda na volta, ele me questionou: — Onde você vai? — Ao Celeiro, com o Lucas. Preciso me desligar disso tudo, Greg. — Ficando bêbada como da outra vez? — recriminou-me. — Não. Greg gargalhou irônico. —Vai me punir saindo com o Lucas, é isso mesmo? — Não vou te punir, só preciso me afastar um pouco, Lucas é só meu amigo. — Lia, o Lucas não é boa companhia para você. — Não se preocupe comigo, você tem outras PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS coisas com que se preocupar. — Por favor não faz isso. — suplicou. — Eu vou ficar bem, confia em mim. Caminhei rumo à caminhonete do Lucas, que já me esperava. Eu precisava de um lugar como o Celeiro para pensar. E precisava também descobrir qual era a ligação do Lucas com minha mãe e não havia lugar melhor que o Celeiro para afogar as mágoas. — Podemos ir? — Questionou-me, Lucas ligando à caminhonete. Eu não voltaria para casa sem descobrir o que fizera Lucas chorar.

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Capítulo 21 Greg Ver Lia saindo com Lucas mais uma vez me desestabilizou completamente, eu estava destruído, já havia me decidido a falar com Sandra, mas de imediato não pretendia dizer nada a ela sobre Lia e eu, principalmente para resguardar, Lia. E agora essa gravidez mais fora de hora, não que eu fosse rejeitar meu filho por conta disso, mas o que havia sido quebrado entre mim e Sandra, dificilmente seria consertado com à presença de uma criança inocente. Eu estava na varanda de cabeça baixa, quando PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS senti o calor das mãos de Sandra e confesso que meu coração se desconcertou todo achando que pudesse ser Lia, mas assim que meus olhos se ergueram foram atingidos pela imagem da minha esposa, que disse: — O que está acontecendo, amor? Não gostou da notícia da minha gravidez? — Não é isso, eu só não consigo comemorar sem ter à certeza e isso me angustia nesse momento. — Vai ficar tudo bem meu amor. — ela me abraçou e ficou afagando meus cabelos. — Assim eu espero. — respondi seco. — Onde está Lia? Quero dar à notícia a ela. — Saiu com o Lucas. — Está brincando comigo? — encarou-me espantada. — Não, não estou, sua filha é bem crescidinha para saber se cuidar. — Greg, você viu como ela voltou da última vez? Assenti e a respondi levantando-me. — Sim eu vi, mas não pude fazer nada. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Sai de perto dela, pois, ela estava me sufocando, fui para nosso quarto e me enfiei embaixo do chuveiro, eu precisava relaxar os nervos das costas, visto que minha tensão fez meus ombros doerem. Com as duas mãos firmes na parede do banheiro, deixei a água bem quente cair em meus ombros, por mais de uma hora, eu não conseguia acreditar no que estava acontecendo.

Lia Lucas estava visivelmente abalado com alguma coisa, com as mãos firmes grudadas no volante, apertando com tanta força que suas veias chegaram a saltar e ficarem roxas. Seus olhos estavam atentos à estrada, mas seu pensamento parecia voar. — Lucas, pode se abrir comigo? — ele me olhou de soslaio e respondeu-me: — Eu vou ficar bem depois de uma garrafa de tequila. Sorri sem ser chata, e falei brincando: — Então você vai me contar o que te aflige depois dessa garrafa? — Nada me aflige, Lia. Já vivi dias piores e PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS eles simplesmente deixaram de existir. — Sim, felizmente tudo passa. Seu celular começou a tocar e nada dele atender, então questionou-o: — Não vai atender? Pode ser importante, a pessoa está insistindo muito. — Sei quem está ligando e não me interessa ouvir nem a voz dela. — Humm! Então o Lucas tem uma mulher? — Brinquei sem surtir efeito. Ele estava sério, suas brincadeiras deram lugar a um Lucas angustiado, e vê-lo daquela forma sem ter o espaço necessário para consolá-lo, era muito ruim. Na verdade, eu temia que estivéssemos sofrendo do mesmo mal sem sabermos, mas eu ainda não tinha essa certeza. Chegamos no Celeiro e o bar estava com um movimento razoável, por ser domingo o movimento estava fraco. Lucas foi puxando-me pela mão e nela eu senti à aspereza de seu trabalho forçado de todos os dias no haras, permiti-me inclusive sentir pena dele, pois, se amava mesmo minha mãe, conhecendo-a PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS como eu conhecia, ela jamais ficaria com ele. Separou-se de meu pai justamente por falta de instabilidade e se fosse mesmo isso, Lucas só estava no começo de seu sofrimento. Chegamos à mesa onde estava o mesmo pessoal do outro dia, os peões do haras e suas namoradas. Cumprimentei a todos e me sentei com eles, Lucas foi para o bar e voltou com uma garrafa de tequila e dois caballitos. — Lucas está a fim de apanhar do patrão novamente? — perguntou-lhe, André. — Não enche, André, Lia veio comigo porque quis, não a obriguei. — respondeu ríspido deixando claro que não estava para brincadeiras. E para incentivá-lo a beber peguei um copinho e comecei com uma dose pura sem sal nem nada e em seguida, Lucas começou a beber, e bebia uma atrás da outra, sem parar. — Ei Lucas, vai com calma aí cara. — Disse o chato do André novamente. — Lia vem comigo, esse cara está muito chato. — Falou Lucas levantando-se e pegando a garrafa do destilado, em seguida pegou na minha mão e me arrastou para outra mesa. — Bebe comigo, quero PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS esquecer do mundo. — Encheu mais um copinho para mim e eu só fingi beber, pois, não era minha intenção ficar caindo como na outra noite, e assim ele foi secando aquela garrafa. Começou a tocar uma música do Mumford & Sons, I Will Wait, e Lucas parecia gostar muito da música, pois, passou a cantá-la gritando alto na mesa, cada refrão e cada palavra, chamando a atenção de todos do bar. Gritou bem alto o refrão da música, mas em português: E eu irei esperar. Ei irei esperar por você, Sandra! Quando a música parou de tocar e Lucas parou de gritar daquela forma, eu o indaguei: — Você a ama né, Lucas? Ama minha mãe? — Amo, eu amo aquela mulher, Lia. — Quanto tempo vocês estão juntos? — Ah! Lia, eu e sua mãe, estamos juntos há anos. Aquela confissão fez meu coração queimar, eu queria chorar de felicidade, queria sair correndo e voltar a pé para contar para o Greg. — Você sabe que ela espera um bebê? — PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Continuei interrogando-o. — Claro que sei, ela está prenha, eu vou ser papai. — Você? Como assim você? O filho é do Greg, ela contou a ele hoje. Lucas gargalhou caindo de bêbado. — Não diga bobagens! Greg não faz filhos, eu faço filhos e fiz esse nela dentro lago. Ahooo! Mulher gostosa! — Gritou bem alto e quando fui pedir a ele para falar mais baixo, alguém o pegou pelo colarinho da camisa jeans, deu-lhe um soco na cara, jogando-o longe; mal tive tempo de perceber a aproximação do homem que usava um boné marrom e ele já segurou firme no meu braço e começou a me arrastar para fora do bar. — Greg, você está louco? O que você faz aqui? — questionei-o assustada. — Sua mãe estava desesperada, não queria você de novo com o Lucas, e assim me pediu para vir buscá-la. — Ela mandou você me buscar e não socar o Lucas. — É de fato o soco foi por minha conta e risco. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Continuou me arrastando, atravessando a rua comigo e levando-me em direção a sua Picape, lá ele abriu à porta e me fez entrar no banco carona. Ele estava bufando de ódio, nem olhou para o meu lado e já foi ligando o motor e me levando junto com ele. Eu o olhei naquele estado furioso e comecei a dar risadas, eu estava eufórica de felicidade, Greg não iria ser papai coisa nenhuma. — Do que está rindo? Não estou achando graça nenhuma. — Estou rindo de você, Greg, dessa sua cara enfurecida. — É mesmo? Viu a forma como aquele safado falou de você? Te chamou de mulher gostosa em alto e bom tom para todos ouvirem. — Ele não estava falando de mim e sim da mulher que ele ama. — E aquele imbecil sabe o que é amar alguém? — Sim, ele sabe e muito. Eu não iria contar nada ao Greg, minha mãe iria, da mesma forma que ela mentiu para ele, iria desmentir. Parei de rir e fiquei encarando-o e ele PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS ficava lindo nervoso daquele jeito, estava vestindo uma camiseta branca e uma calça jeans. Greg, tinha braços fortes e com aquela camiseta branca apertando-lhe os músculos, ele ficava simplesmente tentador. Eu não estava bêbada, mas havia bebido com Lucas, dois copos de tequila, o que deixou meus instintos mais aflorados. Na estrada indo para o haras, Greg parou à Picape dizendo: — Sou louco por você, Lia, e nada nesse mundo vai mudar isso, nada vai me fazer desistir de você. Toquei em seu rosto com carinho e eu sabia que nada iria nos separar, pelo menos não minha mãe e sua gravidez. Greg estava tenso, estava com um olhar perdido sem saber o que fazer e vê-lo daquela forma me fez querer consolá-lo, então sai de meu banco e fui me encaixar em suas pernas. Eu o beijei tão feliz por tudo que Lucas havia me dito, pois, eu sabia que tudo seria esclarecido e poderíamos ficar juntos em paz. Greg correspondia-me eufórico de forma sofrida, mas não seria eu a contar-lhe. Assim que chegamos na casa, avistei minha PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS mãe na varanda nos esperando, e quando eu desci da Picape, ela veio até mim e me abraçou, dizendo: — Aí graças a Deus você está bem, filha. Aproveitei seu abraço e disse-lhe sussurrando em seu ouvido: — Conte à verdade ao Greg sobre sua gravidez ou eu mesma farei. Sai de seu abraço e ela ficou atônita, tão alva como a névoa.

Capítulo 22 PERIGOSAS ACHERON


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Greg Lia entrou em casa e Sandra ficou visivelmente abalada com alguma coisa que Lia lhe falou, então questionei-a: — Tudo bem Sandra? O que foi que Lia disse a você? Sandra se enlaçou com seus próprios braços e virou de costas para mim, ponderando, e então falou: — Que está muito feliz com minha gravidez. — esclareceu-me de forma estranha. Alguma coisa estava errada, aquilo não poderia ser verdade, por alguma razão, Sandra mentiu para mim e aquilo me fez entrar em parafusos. Lia disse alguma coisa para Sandra que a deixou assustada. Sandra entrou em casa e foi se sentar com seu computador no sofá da sala de TV. Com Sandra ali escrevendo, eu não tinha como ir até o quarto de Lia e falar com ela, pois, Sandra poderia estar desconfiada de alguma coisa e nos flagrar, e ser flagrado por ela não era como eu queria que as coisas acontecessem. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Vou me deitar. — Avisei Sandra e fui subindo às escadas, e antes que eu sumisse de suas vistas, ela disse: — Greg, sou louca por você, meu amor. Continuei subindo sem responder nada a ela, passei pela porta do quarto de Lia, louco de vontade de bater na porta e descobrir se o que Sandra havia dito era mesmo verdade. Assim que entrei em meu quarto, tirei o telefone celular de dentro do bolso de minha calça e procurei pelo contato de Lia, e mandei-lhe uma mensagem questionando-a: Estou preocupado com sua mãe, ela está estranha demais, o que foi que disse a ela que a deixou tão passada? Lia respondeu-me em seguida: Oi meu amor, estranho falar com você assim, você estando aqui do meu lado. Eu apenas a parabenizei pelo bebê. Então, eu a respondi novamente: Bom, nesse caso ela me disse a verdade, mesmo assim continuo a achando muito estranha. Beijo e boa noite, estou ansioso por você, amanhã PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS vou te mostrar o meu melhor. Lia respondeu-me novamente: E eu louca para conhecer o seu melhor, se em nossos encontros rápidos, você não me deu o seu melhor, sinto até calafrios de imaginar como será esse melhor. Beijos até amanhã. Sorri feito adolescente, com o celular na mão apagando as mensagens.

Lia Descobrir que minha mãe traía o Greg, não tirava de mim a culpa de estar tentando roubar o marido dela, eu não posso negar, que senti um alívio imediato quando Lucas confessou-me ser o pai do filho dela, mas, ao mesmo tempo, meu coração se apertou, e eu sabia que aquilo iria abrir uma ferida enorme no coração do Greg, pois, descobrir que era traído há anos pela pessoa que você amava e cuidava, não seria fácil para ele. Eu temia por sua reação, eu estava imaginando de tudo, que ele ficaria furioso e seria até capaz de matar o Lucas, fazendo qualquer loucura por se sentir traído. Por mais que ele dissesse estar apaixonado por mim. Eu também temia que no PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS meio disso tudo, ele descobrisse que amava minha mãe. Um milhão de coisas estavam se passando em minha mente e no meu quarto eu andava de um lado a outro, nervosa. Eu me deitava e levantava, ia até à janela e ficava olhando o Haras e pensando em o quanto eu já amava aquele lugar e que talvez Greg, pegasse ódio até de mim e me mandasse embora junto com minha mãe. Havia muitas coisas fazendo um tour em minha mente. Sentei em minha cama e fiquei segurando firme meus joelhos, eu estava visivelmente apreensiva, pois, eu tinha certeza que minha mãe viria bater na porta para tentar conversar, mas não, isso não aconteceu aquela noite, e ao invés disso, Greg mandou mensagens pelo celular e em seguida deitei-me e dormi de tanto pensar e imaginar o que estaria acontecendo com minha mãe e Greg. Se ela teria entendido o recado e enfim confessado tudo a ele, como eu havia pedido a ela, e se isso viesse mesmo acontecer, talvez não teria mais planos para mim e Greg. Na manhã seguinte, levantei às seis da manhã como vinha acontecendo todos os dias no haras. Greg começava a trabalhar muito cedo e eu tinha PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS que seguir no mesmo ritmo. Estava muito apreensiva sem saber o que havia acontecido, mas pelo silêncio de toda a madrugada, eu já podia imaginar que minha mãe não havia dito nada a ele. Desci às escadas e escutei a conversa de minha mãe e Greg na cozinha. Era uma surpresa enorme ver minha mãe de pé tão cedo e o que era pior, ela sorria e conversava toda descontraída com Greg, como se nada tivesse acontecendo. Meu Deus como era dissimulada! Pensei. — Bom dia! — Falei e me sentei à mesa, e assim ambos me responderam o mesmo. Minha mãe estava de costas no fogão, preparando ovos mexidos que Greg tanto gostava em seu café da manhã, então olhei para ele, com a intenção de captar alguma coisa e quando ele piscou sedutor para mim, vi que nada havia acontecido. Sorri para ele, e logo minha mãe o serviu e se sentou também. — Filha, queria que me perdoasse por pedir ao Greg para buscá-la, sei que causei desconforto a você, mas precisa entender que temi que você bebesse novamente. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Não sou uma alcoólatra, se é isso que pensa, nem tão pouco criança. Bebi na primeira vez que estive lá, porque tive motivos, porque queria simplesmente entrar em órbita e desaparecer. — Não vejo motivos para você beber. — respondeu-me ela. — Mãe, você nunca viu muito além do seu próprio umbigo, não é mesmo? — Ei meninas, por favor, não briguem na mesa do café. — Pediu Greg dando uma última garfada e levantando-se. — Lia, me respeite. — ela disse, furiosa. Levantei-me também sem comer nem beber nada, não suportava olhar para minha mãe. — Você não vai a lugar algum, mocinha, precisamos conversar. — Minha mãe sentenciou com o tom de voz ríspido. — Vou com você, Greg. — Avisei-o. Greg então respondeu-me: — Converse com sua mãe, Lia, ela não fez por mal. — Greg achava que eu estava chateada apenas por ela tê-lo mandado me buscar. — Ah! Hoje à tarde iremos procurar uma Picape para comprar PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS para você. — Piscou para mim. Assenti sem respondê-lo, voltei a me sentar e Greg saiu, indo trabalhar: Minha mãe foi até à porta, para ter certeza de que Greg havia se afastado o suficiente, então, quando voltou foi direto falar comigo. — Pode me explicar o que foi aquilo ontem à noite? Que história foi aquela de que eu deveria contar a verdade sobre minha gravidez ao Greg? — intimou-me. Suspirei antes de falar. — Não adianta se fazer de vítima, mamãe, Greg não merece o que está fazendo com ele. — E o que estou fazendo com ele? Posso ficar sabendo? Para que eu possa me defender? — Cruzou os braços em uma postura estática de dar medo. — Lucas me contou toda a verdade, ele bebeu uma garrafa de tequila e confessou todo o segredinho de vocês dois. — Segredinho? — Eu sei de tudo, mãe. — Sabe? O que você sabe da minha vida, se PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS nunca quis vir fazer parte dela? O Lucas vive mergulhado em uma paixão platônica por mim, há anos, só que nunca encostou um único dedo em mim. Você me conhece, acha mesmo que eu jogaria meu casamento com o melhor homem que já conheci na vida, por conta de um peão? — Não adianta tentar fingir, ele me contou tudo. — Ah, aquele peão de merda! — balançou a cabeça negativando. — Peão de merda, mãe? O Lucas te ama e eu sei que são amantes há anos. Ela gargalhou e disse: — O Lucas sonha demais com isso e mentiu para você. — Você está mentindo! Vi quando Lucas veio do lago desnorteado ontem, minutos antes de você voltar de lá e contar ao Greg que estava grávida. — Fui ao lago para pensar se deveria ou não contar ao Greg. Ou se deveria esperar a confirmação, pois, eu o magoei tantas vezes com alarmes falsos, que eu tinha até medo de contar e ser só mais um. Eu estava lá e o Lucas chegou me PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS agarrando, então contei a ele de minha gravidez. Ele sempre teve esperanças que eu fosse ceder a ele um dia e com minha gravidez, ele perdeu as esperanças. Eu não o culpo por me amar, porque não mandamos em nosso coração, mas ele passou de todos os limites te contando essa mentira. Vou exigir ao Greg, que o despeça imediatamente. — Não faça isso, mãe. — Gosta dele né? Por isso está intercedendo por ele. — Lucas é meu amigo desde criança, só isso. — Lia, eu sei que andei sendo omissa com meu casamento, Greg merece o meu melhor, não conte nada dessas loucuras do Lucas a ele, dê-me a chance de salvar meu casamento. Eu perdi muito tempo com os livros, mas prometo que vou cuidar melhor do Greg e agora que estou grávida as coisas vão se acertar. Eu não conseguia mais ficar ouvindo tudo aquilo, então me levantei nervosa e sai de casa e fui chorando rumo as baias. Eu estava confusa sem saber em quem acreditar. Assim que cheguei lá, Greg veio até mim e me questionou o porquê do choro: PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — O que foi minha linda? - Tocou afetuoso em meu rosto. — Não foi nada, é só essa gravidez que está mexendo comigo. — Sandra vai ao médico amanhã, já marcou à consulta, até lá, não devemos sofrer por isso. Relaxa. Quando Greg terminou de falar, Lucas entrou no galpão trazendo uma égua para ser vacinada, senti tanta pena dele com aquele olho roxo que quase fui abraçá-lo e pedir perdão. Mas eu não queria me indispor com Greg. — Lucas! — Greg o chamou. — Cara, me perdoe por isso. — apontou para o rosto do Lucas. — Perdi a cabeça achando que você estava embebedando a Lia novamente. — Que isso Greg, estou ficando especialista nos seus socos. Aquela manhã, mesmo com o clima pesado entre Greg e Lucas, tudo correu bem, estávamos quase terminando de vacinar toda à tropa do Haras. Greg estava até todo animado, pois, organizaria um leilão em breve. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Eu havia decidido não contar nada ao Greg até ter certeza absoluta de que Lucas falava à verdade, pois, eu não queria prejudicá-lo. E se tudo aquilo que minha mãe disse fosse mesmo verdade, Greg seria finalmente pai e eu não iria me interferir nisso. Em casa, almoçamos num silêncio enervante, minha mãe que sempre falava muito, estava calada, apenas Greg que falou, avisando-me que sairíamos em uma hora para comprar uma Picape para mim. Então não voltei mais para a lida, fui para meu quarto tomar um banho e ficar linda para conhecer o seu melhor. E só de pensar, um frio já percorreu todo meu estômago parando em meu ventre. Eu o amava há anos e o deseja mais-que-tudo no mundo. Enfiei-me em uma jardineira preta, com uma blusa branca por baixo e calcei uma bota de cano alto. Entrei na Picape do Greg e olhei sem querer para à janela do quarto de minha mãe e ela estava de lá nos observando, e assim fez sinal de tchau com a mão para mim, e eu simplesmente virei o rosto, ignorando-a.

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Capítulo 23 PERIGOSAS ACHERON


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Lia Ver minha mãe nos olhando pela janela com cara de pobre coitada, não me fez sentir nenhum tipo de pena, embora ela tivesse negado, eu acreditava no Lucas, pois, sem estar bêbado ele jamais teria confessado aquelas coisas para mim. Quando se separou do meu pai, ele alegou que ela o estava traindo, assim sendo, traição é algo com que ela sabia como lidar. Greg seguiu para Mairiporã, e dirigiu mais uns 15 minutos subindo à Serra da Cantareira em uma estrada toda empedrada. — Para onde está me levando, senhor garanhão? É crime sequestrar mocinhas indefesas e levar para o meio da mata. Ele sorriu lindo e perguntou: — Indefesa? Você? — Sim, eu. Imagino que por aqui não tenha nenhuma concessionária de veículos, tem? — Sua Picape ainda está nos planos, não se preocupe. — respondeu e piscou para mim. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Andamos mais um pouco e chegamos no alto da Serra em um lugar que tinha dezenas de chalés, Greg conversou com um homem em uma espécie de guarita e com ele pegou a chave do Chalé número 22. Seguimos procurando o chalé e ele era o mais afastado de todos, estava imerso dentro da natureza exuberante. Era simplesmente lindo por fora, de madeira com grandes vidraças, e se por fora o lugar chamava atenção pela beleza rústica, por dentro o luxo era quem se destacava. No andar de baixo tinha tudo que um casal precisaria para passar meses escondidos do mundo, uma sala completa com uma lareira de pedras enorme e uma cozinha completa. Greg foi me puxando pela mão e subimos por uma escada de madeira escura e assim que bati meus olhos naquele quarto, a única coisa que consegui dizer foi: — Uau! Me virei para ele e disse: — Perfeito, não é? Greg sorriu corando, e por fim falou: — Sim, como você. — Falou, tocando delicadamente em minha face — Preciso de um PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS banho, já volto. Assenti e fui para até a varanda observar à vista que era nada mais que espetacular, por onde eu olhava, a opulência do verde reinava e o silêncio imperava. O cheiro da mata era simplesmente delicioso, o aroma das árvores misturado ao cenário que meus olhos viam, fez-me sentir uma paz tamanha, que nem sei como explicar, era como se todo o estresse que eu vinha sentindo, tivesse simplesmente sido retirado de mim com as mãos. Passados alguns minutos, eu ainda estava distraída observando à Serra, quando senti as mãos firmes do Greg, segurar-me pela cintura, então ele disse: — Feche os olhos e me diga o que você está escutando. Fiz como ele mandou e passei a atentar para um barulho que parecia chuva, mas não estava chovendo. — O que escuta além desse silêncio abençoado? — Parece chuva, bem distante, suave e delicada. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Parece chuva, mas é uma cascata. Greg colocou seu pescoço próximo do meu e com a mão afastou meu cabelo, respirou forte sentindo meu cheiro e falou com um tom de voz que fez-me fechar os olhos novamente, mas dessa vez de tesão: — Hoje vou te amar como você merece. Levou suas mãos em meus ombros e foi escorregando elas com delicadeza rumo aos meus braços, mas levando com elas as alças de minha jardineira. Encostou novamente em meu pescoço e passou a beijá-lo fazendo com que um arrepio me possuísse e descesse por todas as terminações nervosas do meu corpo, vindo a terminar em meu ventre. Ainda em minhas costas ele passou seus braços por cima dos meus ombros e começou a desabotoar minha blusa de seda e quando conseguiu acesso, enfiou as mãos em meus seios que já estavam enrijecidos e doloridos. Greg sussurrou no pé do meu ouvido: —Você me enlouquece, Lia. Acariciava meus seios e respirava afoito em meu ouvido, apertando-me contra sua ereção deliciosa. E ao sentir aquele pau rijo, encostando PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS em mim, levei minhas mãos para trás e o apalpei. Greg havia vestido sua cueca novamente, então enfiei minha mão dentro dela e senti-me molhar ao tocá-lo delicioso pulsando de tesão em minha mão. — Oh! — Sussurrou, quando apertei seu pau. Virei-me em direção a sua boca e a busquei com desejo, eu queria sentir o gosto daqueles lábios macios. Greg beijou-me contido, saboreando sem pressa meus lábios e os mordeu, e quando senti sua mordida, gemi sufocada por seus lábios. — Ohhh! — Gemi ofegante.

Greg Meu corpo queimava feito brasa, meu pau pulsava de tesão por Lia. Ela gemeu baixinho quando a mordi de levinho seus lábios, senti uma vontade enorme de me enfiar inteiro nela. Aqueles lábios carnudos, aquela maciez, me deixavam entorpecido de desejo, nossas línguas se devoravam ávidas por se encontrarem, se explorarem e se deliciarem uma com a outra. A intensidade daquele beijo me deixou em ponto de ebulição, eu iria ferver e explodir se não a possuísse, grudei em sua bunda gostosa e a fiz dar um tranco e se agarrar PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS com as pernas na minha cintura. Ela segurou firme em meu pescoço, e beijando-a caminhei para dentro do quarto e a coloquei sentada em cima de uma mesa de madeira. Devorando-a naquele beijo, retirei sua camisa e a jardineira que usava, deixando-a apenas de lingerie. Voltei para seus lábios eufóricos, eu queria aquela boca, queria mordê-la e chupá-la. Desci os beijos para seu colo e puxei seu sutiã para baixo, liberei seus lindos, fartos, e rosados seios, para meu deleite. Levei minha boca até um deles e passei a me fartar, chupando-o e fazendo movimentos circulares, levando Lia a loucura. Ela se contorcia toda, grudando seus dedos em meus cabelos. Continuei minha descida por seu corpo, beijando e lambendo, até que ela sussurrou: — Own! Isso é bom.

Lia Greg desceu com a língua me chupando e lambendo, até que chegou em meu umbigo, aquilo me fez tremer por dentro e contorcer meu corpo, assim grudei em seus cabelos com mais força ainda. Ele parou de me beijar e endireitou seu PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS corpo, reparei naquele garanhão dentro de sua cueca box e salivei. Ele levou sua mão em minha perna esquerda, abriu o zíper de minha bota e a tirou do meu pé, em seguida fez o mesmo com a outra e a jogou longe, então, voltou para minha boca. Eu amava os beijos que aquele homem me dava. Levei minhas mãos em seu rosto, que estava lisinho, Greg havia feito à barba, eu o segurava enquanto nos beijávamos cheios de tesão. Levou suas mãos em meu sutiã e o desabotoou, vindo a tirá-lo em seguida e logo depois voltou a chupar meus seios, um de cada vez, segurando-os guloso. Levou seus dedos em minha calcinha e passou a puxá-la para baixo encarando-me safado. Ergui o quadril para que ele a tirasse e assim, ela também voou pelos ares do quarto. Greg retirou sua cueca, liberando seu garanhão, e aquela visão sempre me assustava e me deliciava ao mesmo tempo, dava água na boca ver aquele pau grosso daquele jeito. Greg me puxou para mais perto da borda da mesa, fazendo-me ficar com uma perna estendida, tocando meu pé no chão, pegou a cadeira que estava ao lado e colocou minha outra perna nela e PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS se agachou tendo acesso livre a minha vagina. Joguei à cabeça para trás de prazer quando ele se enfiou no meio de minhas pernas que estavam devidamente abertas para ele, enfiou sua língua em minha vagina que já estava completamente lubrificada e me lambeu, fazendo-me contorcer e segurar firme na mesa. — Adoro sentir o gosto do seu tesão, minha potrinha. — disse encarando-me e voltando a me chupar, enfiando fundo sua língua em mim, o tesão foi tanto quando me penetrou com a língua, que pendi meu corpo para trás vindo a me deitar na mesa. Ele não parava de me torturar com sua língua e à vontade de tê-lo enfiado dentro de mim era enlouquecedora, quanto mais ele me chupava, mais o queria me penetrando. — Greg, ai meu amor. Por favor, por favor Greg. — Não, quero você urrando e gozando na minha língua. Dizia e enfia mais fundo, fazendo-me contorcer feito um animal rastejante. — Olha para mim, Lia, olha nos meus olhos. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Pediu. Me ver sendo torturada era um fetiche dele. Levantei minha cabeça para ter o contato dos olhos dele, e assim ele passou a me chupar, olhando-me com febre e acariciar meu clitóris ao mesmo tempo. Não aguentei por muito tempo sentir sua língua molhada me possuir, ele chupou meu clitóris e o lambeu logo seguida. Eu iria explodir e precisava de algo para me segurar, assim segurei em suas mãos e não aguentei mais duas penetradas daquela língua e já fui sentindo os fortes sinais de que iria gozar, e com Greg me implorando com o olhar, contorci-me toda tendo fortes espasmos que me preencheram e me levaram para fora do meu corpo, tudo ficou em câmera lenta e com as mãos apertando firme as do Greg, gemi, olhando em seus olhos. — Owwnnn ownnn, ownnnnn, Greg, que delícia. Awnnnn ahhh ahhhhhhhh. — eu gritava de prazer, com Greg investindo cada vez mais fundo fazendo meu orgasmo se estender ainda mais, me fazendo sofrer de prazer. — Isso minha potrinha, goza na minha língua. PERIGOSAS ACHERON


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Greg Lia gozou se contorcendo na minha língua e me encarando, vê-la gemendo e virando os olhos era uma tentação incalculável para mim. Sentir o gosto do gozo dela em minha língua, porra, como eu amava aquilo, era o néctar dos deuses. Levantei-me e fui até ela na mesa e a ergui, a beijei com o gosto de seu orgasmo e falei pegandoa pela cintura fazendo-a grudar mole em mim. — Hoje eu quero você do jeito que você merece Lia, na cama, em cima de lençóis de seda. Ela abriu um sorriso tímido para mim, e corou. Carreguei-a até à cama e a coloquei sentada na ponta dizendo: — Meu garanhão precisa de você, chupa ele, devora ele. Lia me encarou safadinha, estava vermelha, me puxou pelas pernas me fazendo me aproximar mais dela e foi engolindo meu pau e fazendo-o sumir naquela boca deliciosa, joguei a cabeça para trás de tanto tesão quando ela o tirou da boca e o lambeu me encarando, e assim se concentrou na cabeça, PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS chupando como se fosse um pirulito gostoso, contornava à cabeça com a ponta da língua, e quando fazia aquilo meu abdômen dava trancos. — Oh, oh que boca gostosa, chupa, amor, chupa, ahh, ah porra. — falava gemendo de tanto de tesão. Chupava a cabeça e enfiava a língua no buraco, enlouquecendo-me mais ainda, e me fazendo desejar foder aquela boca com mais força, assim segurei em sua cabeça e passei a ditar um ritmo mais forte metendo em sua boca molhada; entrava e saia, e aquela imagem privilegiada que eu tinha me enlouquecia. Precisava respirar ou iria explodir naquela boca deliciosa. Me afastei de sua boca e empurrei seu corpo mais para o centro da cama, então eu a cobri com meu corpo e beijei-a sem pressa, nossas línguas ansiavam uma pela outra, e enquanto eu a beijava, passeei com minha mão em sua coxa e abri suas pernas, então fui penetrando-a com cuidado, sentindo toda a umidade de sua vagina. — Ohhhh. — gemi ao sentir seu calor e assim, passei a estocá-la devagar, deixando nossa volúpia esquentar nossos corpos que serpenteavam um em PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS busca do outro. Eu subia e descia meu corpo em cima do de Lia, enfiando-me cada vez mais fundo e rápido, não tinha como controlar todo o tesão que eu estava sentindo. Lia segurava em meus cabelos, eu ia socando, socando, metendo e metendo nela e esqueci-me de tudo que não estava ali naquele quarto. Lia buscava minha boca com fome, beijavame sedenta enquanto eu a possuía embaixo do meu corpo.

Lia Greg buscava meus lábios enquanto me estocava com paixão e com força, havia muito sentimento em cada estocada que ele desferia em mim, estávamos loucos de tesão um pelo outro, e Greg metia fundo em um ritmo tão intenso que eu simplesmente o arranhava todo nas costas, era como se no minuto seguinte eu fosse desaparecer, e aquela sensação de ser desejada a tal ponto, me fazia gemer sem parar debaixo daquele corpo. Metia, metia, metia, metia e beijava meu pescoço e em seguida buscava meus lábios com tanta euforia, que me fazia querê-lo mais e mais fundo. Nossos corpos já começavam a suar quando, Greg, fez um PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS movimento brusco, puxando meu corpo para cima, então beijou-me e segurou em minha cintura, fazendo-me encaixar em sua cintura mudando de posição, Greg de joelhos dobrados na cama e eu encaixada nele e naquele pau maravilhoso e mais tesudo do mundo. Grudada em seu pescoço enquanto ele chupava meus seios, passei a galopar enlouquecida em um movimento de sobe e desce que me fazia sentia-lo fundo. Greg e eu éramos únicos no mundo naquele momento, éramos cúmplices de uma paixão desenfreada e de um tesão muito intenso um pelo outro. Rebolava, me mexia, me enfiava e o engolia todo. — Mexe Lia, mexe no meu pau, rebola nele. — exigiu Greg. Então com suas mãos fortes, segurou em minha cintura e passou a ditar o ritmo mais forte nas estocadas, e eu subia e descia, subia e descia cada vez mais molhada. Greg continuou a chupar meus seios, e naquela posição onde eu mandava na velocidade, passei a rebolar cada vez mais intenso, cada vez mais fundo, ele me chupava e eu enlouquecia, senti-lo entrando e saindo, e sua língua sugando meus seios e ele me encarando nos PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS olhos foi tudo que bastou para me derramar em cima do pau dele em um orgasmo intenso. — Ohhhhh, ohhhhhh, oooooooh, ohhhh Greg. — Goza, gozaaaa, gozaaaa, amor. — Ohhhhh, ohhh — gemi sentindo meu corpo entrar em ebulição, ferver e derramar. Ele me desceu de seu corpo, sentou-se na cama e me puxou em sua direção de costas, fazendo-me ajoelhar na cama, e assim me penetrou novamente segurando firme em meus seios, e me forçando em direção a seu pau, então meteu, meteu, meteu, meteu gemendo gostoso no meu ouvindo: — Oh! Minha potrinha gostosa, gostosa. Bombou, bombou, bombou, bombou forte e fundo mordendo-me nas costas e gemendo sofrido, louco querendo gozar. Segurei em seus joelhos, e mesmo estando exausta depois de um orgasmo, passei a mexer com mais velocidade em direção ao pau dele. Pof pof pof pof pof pof pof pof pof — Oh, oh, oh Lia, mexe, mexe amor oh, oh, isso, isso. — gemia e falava fadigado. — Lia, Lia. — falou meu nome, mordeu PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS minhas costas e me segurou firme grudando minhas costas em seus lábios, então soltou um gemido delicioso e sufocado de tanto prazer. —Ohhhhhhhhh, ohhhhhhhhhhhh, ohhhhhhhhhh. Ohh, Ohhhh, Porra, porra de mulher gostosa! Greg gozou em mim, e eu senti o líquido quente do seu prazer me inundar.

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Capítulo 24 Lucas Estava em um dos boxes dando banho em Tornado, era um belo garanhão, forte e robusto de pelagem acinzentada e exótica com manchas brancas. Eu havia ganho aquele animal do Greg, no momento de seu nascimento. Estava sem camisa de costas para o lado leste, que foi de onde senti alguém me abraçando pelas costas e alisando meu peito. Levei um baita susto e me virei com urgência para trás, e era ela, Sandra. — Você está maluca? O que faz aqui? — questionei nervoso com medo que alguém tivesse PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS visto ela me abraçando daquela forma. —Você não responde minhas chamadas, por quê? — Porque não temos nada para falar. Saia logo daqui Sandra, antes que Greg ou Lia nos veja. — Greg foi levar Lia para escolher uma Picape e eles certamente irão demorar. Ficamos o dia todo para comprar uma para mim. Vem comigo, precisamos conversar, vou pedir ao André para selar um animal e estou indo lá na gruta. — Vai cansar de esperar, não pretendo ir. — Estou te esperando lá. — respondeu e virou às costas para mim. — Vai perder seu tempo. Ela fez que não me ouviu, olhou para trás sorrindo com aquele jeito bandido dela e caminhou até onde André se encontrava. Cinco minutos depois ela saiu em direção ao lago, e provavelmente iria mesmo para à gruta, que ficava dentro das propriedades do Greg. Fiquei rodando em meus calcanhares e não aguentei, eu tinha que ir até lá colocar um ponto final na minha história com ela. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Esperei passar alguns minutos e quando todos estavam distraídos, montei em um cavalo que já estava selado e fui em direção à gruta no meio da floresta. Desci do cavalo e ela estava lá, me esperando sentada em cima de uma pedra, e quando me viu se levantou, fechou o cenho e veio em minha direção falando toda agressiva: — Como pôde me trair contando sobre nós para Lia? Onde estava com à cabeça? — Eu estava bêbado e ela já desconfiava, pois, usou minha bebedeira a seu favor, fazendo-me milhões de perguntas. — E você, o peão idiota, abriu o bico e contou para ela. Você é um estúpido, Lucas. Afastei-me dela, perguntando irônico: — Então agora eu passei de peão gostoso a peão idiota? — Você vai desfazer essa idiotice, vai procurar a Lia e dizer a ela que mentiu porque estava morrendo de ciúmes de mim, que me ama, mas que nunca tivemos nada um com outro. Eu a encarei incrédulo, aquela não era à mulher PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS que achava que conhecia e amava. — Você vai dizer a ela, que se ela contar para o Greg, ele irá despedir seus pais injustamente e colocar toda sua família na rua. — Acha que Greg seria capaz de puni-los por minha causa? — Acho que você já deveria conhecer a fúria do seu patrão, ele já deixou seu rosto marcado por duas vezes, defendendo uma mulher que nem é dele, imagina o que será capaz, pela esposa dele? — Você é doente, Sandra, como não vi isso antes? — Eu sei que vai fazer o que estou te pedindo. — disse-me mudando o tom de voz para seu estado sedutor. — É, infelizmente você me conhece muito bem, não é? Mais do que deveria se tivéssemos nossas cabeças no lugar. Virei de costas a ela, eu estava odiando à mulher que sempre amei. Meu coração batia na garganta e minhas mãos suavam frias. Senti quando se aproximou, me abraçou pelas costas e levou suas mãos em meu pau no meio de PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS minhas pernas. Fechei meus olhos, sentindo o cheiro dela, pois, ela havia passado o perfume que eu amava, pensei em nosso bebê e nas coisas que ela havia me dito, e assim quando meu pau quis ganhar vida própria e me desobedecer, eu a afastei de mim, dizendo: — Me deixa em paz! — Lucas não faz assim comigo, por favor, você precisa me escutar e depois vai me entender. — Sinceramente. — respondi com as mãos na cintura. — Não acho que você consiga justificar o que está fazendo comigo. — Lucas, se o nosso bebê for criado pelo Greg, ele herdará tudo isso, você vai estar sempre perto dele, eu estarei com ele e todos ficaremos bem um dia. Eu não estava acreditando no que estava ouvindo, meu estômago se embrulhou e senti nada além de asco da mulher que um dia eu amei, e ela continuou destilando seu veneno. — Me diga, o que eu e você juntos poderíamos dar para essa criança? PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Agarrei-a pelos braços, nervoso, com a adrenalina pulsando forte em minhas veias, falei: — Amor! Você sabe o que significa essa palavra? Daremos amor para nosso pequeno ou pequena. — balancei à cabeça, desacreditando ainda. — Você nem sabe o que é amor, Sandra, você nunca me amou, nunca amou o Greg, nunca amou ninguém. — Não diga isso Lucas, por favor, eu amo você. — Você ama nada além de si mesma. Nessa nossa história toda, durante tantos anos, só eu amei, e é tanto amor que chega me doer. E pensar em perder você, me dói. — Você não vai me perder, amor. — Você já me perdeu, não tem mais volta para nós, a menos que volte atrás e venha comigo, desapareça daqui comigo e vamos cuidar do nosso filhote. — Lucas eu te amo, será que não consegue entender que só quero o seu bem? Uma fúria subiu de dentro de minhas entranhas, então a virei de costas, segurei firme em PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS seus braços e a encostei na parede da gruta dizendo: — Você não me ama, você ama meu pau entrando dentro de você, te cutucando fundo e fazendo você gozar nele. Está sentindo ele crescendo? Está sentindo? Aquela situação estava mesmo me excitando, aquela mulher me deixava louco, mesmo sendo tão dissimulada e cruel. — Para com isso, Lucas, me solta. Eu amo você, sempre amei e isso não tem nada a ver com seu pau, porque se fosse isso eu ficaria somente com Greg, que também têm uma delícia de pau, ele sabe como fazer as coisas, você nem imagina como ele é gostoso. Eu a apertei ainda mais forte e a fiz sentir minha ereção pulsando e cutucando sua bunda. — É mesmo? Greg é tudo isso mesmo? — É, ele é perfeito no sexo. — Está sentindo meu pau latejando por você? — continuei forçando-a contra à parede. — É assim que gosta que eu te coma, lembra? Com à cara esfregando na parede. — Sim! — ela disse ficando mole em minhas PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS mãos. — Sim, Lucas eu amo sentir você me possuir de pé e de cara na parede, por favor, me come logo. — exigiu com a voz excitada. Levei minhas mãos por baixo de sua camisa e segurei forte em seus seios, fazendo-os crescer em meus dedos, deixei-a louca por mim com meu pau apertando forte a bunda dela, então puxei seu cabelo de lado e passei a beijá-la em seu pescoço e a lambê-la, então questionei-a? — Você me quer dentro de você? Quer? — Quero, quero agora, Lucas, me coma, acaba comigo como você sempre faz. Então falei com meus lábios encostados no lóbulo dela: — Fique você sabendo, que meu pau nunca mais vai te possuir. Soltei-a e ela estava toda ofegante e excitada. Fui caminhando em direção ao meu cavalo e ela resmungou: — Lucas! Vai me deixar assim queimando de desejo por você? Volta aqui Lucas! Volta aqui! Virei em sua direção uma última vez e a respondi: PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Arrume outro peão para te comer, porque meu pau nunca mais vai sentir o seu calor. Montei em meu cavalo e fui embora a deixando lá.

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Capítulo 25 Lia Greg me carregou no colo e me colocou na banheira que ele já havia enchido durante o tempo em que tomou banho no chuveiro. A água estava quentinha, então me deitei e coloquei minha cabeça no apoiador, enquanto Greg saiu e foi até o frigobar. A banheira estava cheia de espuma e sais de banho, um cheiro delicioso. Eu estava pensando em minha mãe e em como contar tudo para o Greg sem deixá-lo ferido, eu sabia que ele ia sofrer, era inevitável. Não sabia ao certo se sofreria por ter sido traído tantos anos ou se descobriria que amava PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS minha mãe. Estava imersa em meus pensamentos quando Greg voltou com duas taças de Champagne. Deu uma para eu segurar, se sentou atrás de mim e fiquei entre suas pernas. — Por que está com essa carinha de quem comeu e não gostou? — Impossível comer você e não gostar. Ele gargalhou gostoso e levou sua bebida à boca. — Não sabia que era dado a essas bebidas chiques, aliás, como conhecia esse lugar? — Primeiro, por que acha que não sou dado a bebidas como Champagne? Eu sou tão caipira assim? — Claro que não, seu bobo. — Segundo, eu não conhecia esse lugar, fiquei conhecendo agora aqui com você. Por incrível que pareça, Lucas é quem vivia falando desse lugar, vem sempre aqui com uma mulher que dizem ser casada. Remexi-me incomodada e bebi todo o meu copo, secando e pedindo mais. Greg pegou a garrafa que estava em um balde PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS de inox no deck que circulava a hidro, e falou: — Ei, vai com calma, não quero chegar no haras te carregando. — Lucas e seus segredinhos. — sussurrei. — Não sei por que, mas não gosto de você perto dele. — suspirou ao falar. Virei meu rosto para trás e o beijei, e disse: — Não se preocupe com isso, Lucas e eu não temos nada a ver um com o outro. — Mas gosta de sair para beber com ele, né? — Gosto de sair com ele para te provocar. — Ah! Então é isso? Gosta de me ver sofrendo? Por que é assim que fico quando sai com ele. Balancei a cabeça e o respondi: — Me perdoe meu amor, sempre fiz as coisas sem pensar, te prometo que não irá mais acontecer. — Espero mesmo. — beijou-me com à boca gelada e gostosa. Greg suspirou profundo e assim o inquiri: — O que foi? Está preocupado com alguma coisa? PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Sua mãe está mentindo para mim e eu nem faço ideia o porquê. — Mentindo?! — fingi espanto. — Sim, não pode estar grávida de mim, e se estiver, não sou o pai. — Greg!! — virei na banheira e o encarei. — Ela não sabe, Lia, mas eu já tinha parado de tomar o medicamento há um ano atrás, ele me causava náuseas e me dava muito sono. Eu sentia muito mal-estar, era como se acordasse todos os dias depois de ter sido atropelado por uma colheitadeira. Greg meneou a cabeça negativando: — Ela não está grávida, as vezes que conseguimos, ela perdia rapidamente. — Por que acha que ela está mentindo? — Ela andou percebendo minha frieza com ela, pode muito bem ser isso. — Não, acho que isso é impossível. — Ou já sabe sobre nós. — falei. Fiquei inquieta e me levantei da banheira dizendo: PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Precisamos ir, ainda temos que ir atrás da Picape ou aí mesmo que irá desconfiar de nós. Sai da banheira enrolada na toalha cor de palha e Greg saiu pelado molhando todo o chão e me agarrou pelas costas: — Ei, volta aqui, nada disso, ainda está muito cedo para irmos embora, temos tempo, não se preocupe, já cuidei de tudo sobre à Picape, já sei onde iremos, já liguei e deixei reservada uma de pronta entrega, se você gostar já levamos para casa. Ainda não acabei com você. — Mas vai se continuarmos nesse ritmo. — Sorri. Virei-me, passei meus braços sobre o pescoço dele, deixando à toalha despencar de meu corpo e levei meus lábios aos seus e o beijei, Greg era lindo demais, gostoso demais, e eu seria uma tola se não aproveitasse ao lado dele, todo o tempo que tivéssemos disponível.

Greg Algo estava perturbando Lia e eu precisava fazê-la esquecer o mundo lá fora, e enquanto ela me beijava, estendi minha mão em cima do frigobar PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS e peguei um morango, mordi a ponta e levei até os lábios dela, e ela mordeu a fruta gulosa, comeu e em seguida voltou a me beijar ardentemente, deixando nosso beijo intensificar e esquecendo de todos os problemas do mundo. Virei-a de costas para mim, fazendo-a sentir como eu a desejava e como estava febril por ela, eu queria mais, muito mais e assim fui caminhando com ela rumo a espreguiçadeira que ficava ao lado da hidro. Virei-a de frente para mim e voltei a devorá-la em um beijo que simplesmente indicava que eu a possuiria novamente, eu estava queimando de tesão e meu pau estava ganhando nova força, crescia ao contato da pele de Lia, e eu iria amá-la novamente, meu corpo queria, minha mente exigia. Deitei-me na espreguiçadeira e a puxei para mim, ela se deitou de lado esfregando sua bunda no meu pau que já relinchava de tesão, cortejando aquela potranca mais gostosa que ele tinha montado. Eu afastei seus cabelos para o lado e beijei seu ombro direito e mordi. Coloquei meus dedos no meio de suas pernas e passei a massageá-la e deixá-la excitada e molhada para mim. Eu a penetrava com meus dedos e a beijava devagar, com carinho, apreciando cada contato de nossas línguas que se deliciavam PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS uma com a outra. Quando senti sua lubrificação viscosa, lambuzar os meus dedos, já era sinal que estava pronta para me receber, então ergui sua perna direita e fui aos poucos penetrando-a novamente e meu pau pulsou quando eu a invadi inteira e ela sussurrou, se remexendo no meu pau: — Oh, oh Greg! Greg me fode com força, me come com vontade, não pare, não pare amor. Ao seu pedido exigente e cheio de tesão, passei a aumentar os movimentos, entrando e saindo daquela boceta quente e extremamente úmida, e senti-la tão molhada daquela forma me levava ao êxtase, e assim eu a comi de lado até ficar ainda mais excitado que queria comê-la de quatro, e assim pedi a ela, ofegante: — Quero montar em você, minha eguinha, quero gozar feito um garanhão. — O que houve com a potrinha? — Ela cresceu no meu pau. — respondi beijando e sorrindo ao mesmo tempo. Lia sabia perfeitamente o que era uma monta, e assim se ajeitou na espreguiçadeira empinando aquela bunda deliciosa para mim, eu tive a visão mais deliciosa dela, sua vagina estava PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS perfeitamente depilada e rosadinha, debrucei-me sobre ela e passei a beijar suas costas e morder, eu teria penetrado em seu ânus, mas sem conversamos sobre isso antes, eu não tentaria algo assim, então eu a penetrei novamente, e passei a bombar com cuidado, entrava e saia dela e Lia gemia para mim, e seus gemidos calorosos me deixavam loucamente excitado e sem conseguir me segurar passei a fodêla forte naquela posição privilegiada. Pof pof pof pof, eu metia nela fundo, com estocadas ritmadas e intensas e Lia simplesmente respondia a minhas estocadas gemendo deliciosamente. — Ohh, ohhh, ah, ah, vai amor, mais forte, eu adoro assim. Grudei em seus cabelos e estocava meu pau nela com vontade, e então não aguentei e enfiei meu dedo em seu ânus, e assim que Lia me sentiu invadindo-a em suas partes secretas ela gemeu: — Ohhhhu oooou ouuu. — seus gemidos eram a resposta que ela havia gostado, então eu a estocava mais rápido enfiando dois dedos nela, simplesmente aquilo me enlouquecia, eu queria comê-la lá, estava louco de tesão, era um fetiche, e assim a penetrava e metia gostoso, com Lia PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS gemendo cada vez mais alto e me pedindo: — Oooou ouuu Greg, Greg, isso é delicioso, continue, continue, continue. Exigia mais de mim e eu louco para comer seu ânus, mas iria me segurar, e assim bombei, bombei, penetrei meus dedos em seu ânus ao mesmo tempo em que estocava forte e gostoso, e assim falei quase explodindo. — Gostosa, ohhh gostosa, que bunda gostosa. — eu estava delirando e quase babando. Estoquei fundo e enfiei meu dedo nela mais uma vez, e Lia passou a mexer exigente rumo ao meu pau e gritou gemendo, tendo fortes espasmos, gozando no meu dedo e no meu pau. — Ohhhhh, o o o ohhh Greeegg, ownn, ownn, ownn Greg, ah meu Deus! Que delícia! Ohhhhhh. Ohhhhhhhh E assim fui me envolvendo naqueles tremores e a levantei para se encostar em mim e senti-la me tocando e quando percebi eu estava fora de mim, entrando num nirvana fora do comum, meu esperma saiu em jatos dentro de Lia, eu estava literalmente tendo o melhor orgasmo daquela tarde e assim urrei: PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — OOOOOHHHH Porra! Porra Lia, gostosa, gostosa, uauuu, ohhhhh porra! ohhhh ohhhh. Ohhhhhhhhh! Eu estava morto e Lia nem se falava, debruceime sobre ela e busquei seus lábios e a beijei gostoso, eu estava leve, eu a amava. Levantei-me e Lia se deitou morta na espreguiçadeira, fui ao banheiro lavar minhas mãos e peguei pedaços de papel e fui até ela limpá-la, pois meu sêmen estava escorrendo dela. Eu a limpei, e ela disse: — Greg, você não existe, foi o melhor sexo da minha vida. Eu a peguei no colo e a levei para a banheira novamente, ficamos cada um deitado de um lado relaxando com as bolhas da hidro nos relaxando e as espumas transbordando. — Lia, não fiz sexo hoje com você, o que fizemos juntos, hoje, aqui foi amor, foi cumplicidade, diferente das rapidinhas que tivemos por puro tesão. Eu a amei hoje, e irei amá-la todas as vezes, de hoje em diante. Lia sorriu para mim e fechou seus olhos e PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS disse: — Eu te amo, Greg. E hoje fiz amor pela primeira vez. Fiquei observando-a e bebendo a champanhe, e assim vi quando Lia simplesmente dormiu, completamente relaxada.

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Capítulo 26 PERIGOSAS ACHERON


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Lia Aquela tinha sido uma tarde perfeita, ao lado do homem perfeito que eu amava com todas as minhas forças, independentemente de quem ele era. Eu tinha colocado uma coisa em minha cabeça, não se escolhe quem ama, por mais que à razão te dê milhões de motivos para não amar, o coração é terra de ninguém, não existem regras, não existe lei, nem idade, ele simplesmente te escolhe e se abriga dentro de você, guardando forças e energia para despertar com força suficiente que te faça ultrapassar barreiras e quebrar tabus. Saímos do hotel e fomos diretamente para São Paulo em uma concessionária, lá já havia uma Picape nos esperando, era vermelha e eu simplesmente amei. Voltei para casa dirigindo-a e Greg dirigiu a sua. Assim que chegamos na casa grande, minha mãe veio nos receber elogiando a Picape e Greg tratou de ir entrando sem conversar com ela, PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS simplesmente se esquivou. Quando ele sumiu de nossas vistas, ela se aproximou de mim, cruzou os braços e disse: — Como fui tola em achar que Lucas era o seu amor do passado. — Do que está falando? — perguntei nervosa. — Andei percebendo como olha para o Greg, sei que ele é o seu amor do passado, você o ama desde a adolescência, mas quero que fique sabendo de uma coisa menina, Greg é o meu homem, meu, e quero você longe daqui e longe dele o mais rápido possível. Você vai dizer a ele que quer voltar a morar com sua avó em São Joaquim. Estou grávida dele, vou dar a ele o filho que ele tanto sonhou e aqui não tem mais lugar para você. Entrei em desespero e comecei a chorar, e sai correndo para as baias.

Greg Passei o mais distante de Sandra e tratei logo de ir para o banho tirar o cheiro de Lia do corpo, PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS não demorou nada e ela apareceu na porta do banheiro. — Me perdoe amor, onde já se viu obrigar você passar tanto tempo assim com Lia, sabendo que a odeia. — Está tudo bem, achamos a Picape, não achamos? Sandra começou a tirar sua roupa dando a entender que entraria no banheiro comigo, eu percebendo isso desliguei o chuveiro, peguei a toalha e fui logo saindo. — Poxa amor, eu ia entrar com você. — Estou exausto Sandra. — respondi e fui me trocar.

Lia Passei por Lucas em prantos e entrei na baia junto com Blue, e lá chorei abraçada em seu pescoço. — Lia tudo bem? — perguntou-me, pois havia me seguido. Enxuguei as lágrimas e disse que estava tudo bem. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Lucas pegou em minha mão e foi me puxando para fora das baias e me guiando rumo às cercas brancas dos estábulos, juntos escalamos e nos sentamos no topo dela. — Precisamos ter uma conversa séria. — ele disse. E eu assenti, respondendo-o: — Por mim tudo bem, mas precisamos de tequila. Ele riu, enfiando as mãos no bolso de sua calça pegando um cigarro. — Não dessa vez, precisamos estar bem sóbrios. — respondeu-me. — Achei que fumasse só quando bebesse. — E quando estou nervoso também. — respondeu-me e acendendo o cigarro com um isqueiro de prata. — Lucas, eu imagino que você deva estar uma pilha, se perguntando o que vou ou não fazer com toda essa situação que se formou ao nosso redor, mas não posso continuar deixando minha mãe enganar o Greg com essa gravidez, entende? Ele já está desconfiado. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Lia, não é em mim que penso quando sinto que a casa vai ruir. Por mim ela podia cair na minha cabeça que eu ia aguentar firme, ia arrumar minhas coisas e desaparecer daqui, mas é em meus pais que penso. Meu pai não conhece outra vida senão atrás das cercas desse Haras, ele chegou aqui solteiro, com a mesma idade que estou agora. Casou com minha mãe bem novinha e trouxe ela para cá, e aqui eu nasci e vivi toda a minha vida. — Sei o que está tentando fazer, Lucas, sei que está tentando defender minha mãe, mas ela não te defenderia, acredite. — Eu sei que não, Lia. Sei bem do que sua mãe é capaz. Se fosse defendê-la, diria a você o que ela me pediu para dizer. Diria que eu menti porque estava com raiva dela, por despeito. Acontece que isso não tem nada a ver com despeito, tem muito mais coisa envolvida por trás de tudo isso. — Não pode me pedir para esconder isso. — Não vou te pedir, vou deixá-la agir da forma que acha que deve, só queria que soubesse de todo o sofrimento que irei causar a meus pais. Minha mãe criou o Greg, sabia disso? — Como assim criou o Greg? — Indaguei PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS espantada, dando-me conta de que não sabia nada da vida dele. — A mãe do Greg morreu ainda na maternidade e foi minha mãe que ajudou o pai dele a criá-lo. —Mais um motivo pelo qual Greg não irá confundir as coisas. — Meu pai sabia de tudo, Lia. Me pegou com a Sandra um dia, lá no lago. E assim que o Greg for questioná-lo sobre isso, meu pai irá dizer à verdade, e Greg não irá suportar essa traição. Desci da cerca desconsolada, Lucas abriu um buraco enorme no chão, me jogou dentro e enterrou-me. Sai caminhando de cabeça baixa completamente desnorteada, pensando alto sem saber o que fazer. Era dez a zero para minha mãe, fosse como fosse, ela conseguiu tudo o que queria, pois, eu jamais teria coragem de contar tudo ao Greg, eu estava nas mãos do tempo e nem conseguia culpar Lucas por isso. À noite estava começando a cair fria, e caminhando cabisbaixa dei de topo com Greg, havia tomado banho e estava com um cheiro de enlouquecer, eu amava o cheiro dele, era intenso, amadeirado e tinha um leve toque PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS de gengibre.

Greg — O que aconteceu, o que sua mãe te falou quando entrei, que te deixou assim? Não minta para mim, eu odeio mentiras, por favor. Vi vocês duas conversando exaltadas da janela. — Ela me disse que sabe do meu amor por você, mas que você é o homem dela. — Como assim, ela já sabe da gente? — Não, não da gente, mas sabe de mim, sabe que o amo desde a adolescência. — Ah! Meu amor, eu queria te abraçar agora, queria te tocar, queria te confortar e dizer que tudo vai ficar bem. — E eu queria muito o seu abraço, queria muito, Greg. — despenquei a chorar sem conseguir evitar, e se Greg me tocasse ali, certamente que minha mãe iria ver, pois, estávamos muito próximos da casa. — Lia, não chora, não chora, por favor, estou ficando desesperado, por favor, por favor não chora. — implorava para que eu parasse, contudo PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS eu não conseguia e antes que ele perdesse a cabeça, dei a volta nele e seguir rumo à casa grande. Quando entrei, minha mãe estava na sala escrevendo. Usava óculos de grau e parecia uma intelectual, dessas que se deve respeitar, mas aquilo era só a casca, porque não passava de uma cobra, que achei que conhecesse. Ela retirou os óculos do rosto e disse-me: — Está com fome querida? O jantar está quase pronto. — uma frieza de dar medo. Engoli em seco e a respondi: — Você ainda vai cair das próprias pernas, mãe. Quando coloquei meus pés no primeiro degrau da escada, indo rumo aos quartos, ouvi a voz de Greg dizendo: — Lia, por favor, vem comigo até as baias, preciso que me ajude com os medicamentos. Por conta da nossa saída, tem alguns animais que não foram medicados. Não sei o que Greg pretendia, mas encarei minha mãe, que me disse toda cínica. — Vai meu amor, é o tempo de o jantar ficar PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS pronto. Meu coração estava batendo na garganta e eu tremia de nervoso, iria entrar em colapso. Eu é que estava precisando de medicamentos. Caminhamos lado a lado, sem que eu conseguisse parar de chorar. Greg tinha acabado de me dizer que não gostava de mentiras e aquilo significava que até eu pagaria por toda aquela situação criada por minha mãe. — Meu amor, por favor, não fique tão nervosa, ela não sabe nada da gente. — Ela me pediu para voltar para São Joaquim. — O que? Ela enlouqueceu? Caminhávamos rápido e com o cair da noite, não tinha mais ninguém andando pelas baias e pelo galpão de enfermagem, que foi onde Greg entrou para pegar os medicamentos para os animais. Ele acendeu à luz e veio em minha direção a passos largos, me pegou em seus braços, enlaçando-me pela cintura e beijando-me desesperado. — Lia, você não vai a lugar algum, não vou permitir isso. Voltou a me beijar com desespero e com PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS urgência, segurando firme em minha nuca. Era muita paixão em um só beijo, muito amor e muita proteção, meu coração estava palpitando e a adrenalina circulava fervendo pelo meu corpo. — Lugar nenhum, você não vai a lugar nenhum. — repetiu e assim foi dando-me selinhos, acalmando-me. Colocou minha cabeça em seu peito e continuou com a mão quente em meu pescoço e então falou novamente: — Não vou deixar ninguém te fazer mal. — olhou-me nos olhos e questionou-me — Confia em mim? Meu coração quase parou no peito e sem conseguir respondê-lo, apenas assenti. Suspirei alto. Me afastou de seu peito e segurou em meu rosto com suas mãos, beijou-me delicado na testa e disse-me, fazendo-me sentir protegida e amada: — Amo você, e como amo, Lia. Aquilo acabou comigo, se eu já estava destruída, fiquei ainda pior, eu o estava enganando junto com minha mãe e Lucas, se não contasse estaria me tornando cúmplice dela, mas como fazer PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS uma revelação daquelas no momento mais doce dele comigo. Ele me grudou de novo então falei: — Vamos andar logo com esses medicamentos, porque estou azul de fome. — Também estou azul de fome, vou comer você. — riu brincalhão. — Ah! Não vai mesmo. Você bateu todas as cotas de sexo numa única tarde, estou dolorida. Com os lábios encostados aos meus, ele disse: — Hummm! Dolorida é? — me deu muitos beijinhos pelo rosto todo. — Onde doí senhorita? — Greg, pare com essas brincadeiras, alguém pode nos ver aqui. Olhou-me sério e respondeu; — Não vejo a hora disso tudo acabar, de resolvermos tudo isso e pararmos de nos esconder. — Amanhã minha mãe vai à consulta. Ao tocar no assunto da gravidez, Greg me soltou de seus braços e direcionou-se rumo às prateleiras dos medicamentos e pegou as caixas que usaria. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Depois de medicarmos dois animais, voltamos para casa, assim que entramos, minha mãe já veio dizendo: — Até que enfim meus amores, estou morrendo de fome: — Podem ir jantando, ainda vou tomar banho, depois esquento o meu prato. — respondi com frieza. — Vamos esperá-la. — disse Greg. — Estou morta de fome, vamos Greg, depois Lia come. — falou minha mãe. Greg me olhou e sem minha mãe ver, assenti para ele, e subi para meu quarto. No chuveiro eu não conseguia parar de chorar. O que eu iria fazer meu Deus? Como contar à verdade, se eu sabia que muitos iriam se ferir, e o principal, Greg iria se ferir e eu o amava demais, não podia continuar enganando-o, sendo cúmplice de minha mãe. Passei mais de uma hora sentada no chão do banheiro com a água caindo leve sobre minha cabeça, eu até já estava sentindo meus olhos incharem. Depois de uma tarde como a que passei com PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Greg, fui do paraíso ao inferno em poucas badaladas do ponteiro do relógio. Quando desci para jantar, já passava das nove, minha mãe não estava mais na parte de baixo da casa e Greg estava no computador. Piscou para mim quando passei e eu sorri desconcertada. Aquela era uma situação da qual nunca pensei em viver, mesmo amando-o toda à vida. Ana havia feito panquecas, e estavam deliciosas, estava comendo a segunda, quando escutei um grito estridente de minha mãe. — Greeegggg !!!

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Capítulo 27 PERIGOSAS ACHERON


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Greg Sandra gritou aflita por mim, algo errado estava acontecendo, e sem pensar duas vezes, coloquei meu notebook de lado no sofá e sai correndo escada acima, com Lia vindo no encalço. Entrei no quarto e ela estava sentada em sua escrivaninha em frente ao notebook. Estava em prantos, uma cena de dar pena e que eu já havia presenciado outras tantas vezes. — Amor! Amor eu perdi nosso bebê novamente. — chorava vertiginosamente. Fui até ela e disse: — Vai ficar tudo bem, já passamos por isso. — Perdi ele, meu amor, foi tudo culpa da Lia que me deixou tão nervosa dizendo que iria embora. Eu a abracei tentando consolá-la. Olhei para Lia parada na porta e assim que ouviu o que Sandra disse, se virou e saiu sem dizer uma única palavra. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Olha todo esse sangue, nunca vamos conseguir ter um bebê só nosso. — Vem, levanta, vou te ajudar no banheiro. — Me perdoa, me perdoa, meu amor. Engoli em seco e a respondi: — Isso não é importante nesse momento, a culpa não foi sua, vamos para o chuveiro e depois para o hospital. — Eu estou bem, amor, não vou precisar ir ao hospital, amanhã já tenho consulta com meu médico. Prefiro esperar. Ajudei- a no banho e em seguida a se trocar e fiz que se deitasse na cama. Fiquei sentado na ponta da cama ao seu lado, pensando em como fui omisso com ela. Não acreditei na gravidez, quando deveria ter acreditado. Um remorso me corroía, e quando Sandra dormiu, sai do quarto na ponta dos pés.

Lia Como ela pode ser capaz de fazer um aborto e ainda me culpar por isso? Essa era a questão que martelava em minha cabeça. Quando foi que minha PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS mãe virou esse ser humano desprezível? Nunca imaginei que ela fosse capaz de matar um bebezinho indefeso. Que covardia, que inescrupuloso fazer tal coisa e ainda me culpar para o Greg. Meu Deus! Ele deve estar me odiando e acreditando nela. Eu estava debruçada na cerca da varanda, quando senti mãos fortes apertarem minha cintura e beijar minha cabeça com afeto. — Ela está descontrolada, com ciúmes de você, até tentou jogá-la contra mim. Sua mãe é esperta, Lia, ela está sentindo que vou pedir a separação. Respirei aliviada e respondi: — Não falei a ela que iria embora, ela mentiu, foi ela que mandou embora. — Eu sei, confio em você meu amor. Me virei em sua direção, segurei em seu rosto com às duas mãos e o beijei de forma mansa. Quando fui tirar meus lábios dos seus, ele segurou em minha nuca e voltou a me beijar e antes de se afastar, mordeu meu lábio inferior. — Amo você. — Também amo você. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Separei-me dele e fui me sentar em uma poltrona e Greg sentou-se em outra. — Como ela está? — Dormindo. — Nunca soube da história de vocês, nunca me interessei porque odiava o fato de você ter sido o responsável pela separação dos meus pais. — Espera aí, Lia, não fui eu o responsável. Do que está falando? Seus pais se separam porque ele a traía com outra mulher. — Ela disse isso a você? — Sim. Disse sim. — Greg parecia mesmo surpreso e pelo jeito, minha mãe construiu o relacionamento deles a base de mentiras. — Minha mãe traiu meu pai com um homem qualquer que eu jurava ser você. Por isso ele se separou dela e voltou para o Sul. Greg se levantou inquieto. Usava o mesmo short xadrez vermelho da nossa primeira noite na cozinha. — Tem noção que vivi 11 anos ao lado de uma mulher que nem conheço? — Eu sinto muito. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Aquele seria o momento perfeito para lhe contar tudo, mas Ana e Luiz me vieram à mente e eu simplesmente não tive coragem. Afinal de contas, Greg iria mesmo pedir o divórcio, então que mal havia em esperar as coisas acontecerem. Levantei-me, para entrar na casa, e Greg me enlaçou pela cintura e sussurrou em meu ouvido: — Fica comigo essa noite? Sorri e o respondi: — Você não se cansa de mim? — Não, e eu quero muito dormir abraçado com você. Não sei dizer como eu ainda conseguia me excitar com tudo que havia acontecido, e depois de uma tarde de amor tão intensa. Mas ao ouvir o que havia me dito e imaginar a cena, minha vagina se apertou de desejo, e mesmo assim fui capaz de respondê-lo. — Para com isso, Greg. Ela pode acordar. Ele me beijou na nuca e me soltou e subi para o meu quarto. Na manhã seguinte, levantei muito cedo como vinha fazendo todos os outros dias. Fui até à PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS cozinha e Greg já havia passado por ela e ido embora para a lida sem me esperar. — Bom dia! Ana. — Bom dia menina, Lia. — respondeu-me solícita como sempre, era um doce de criatura. Baixinha, de cabelos lisos e negros que ia até o meio das costas. Tinha um sorriso puro e uma voz mansa que me acalmava. Sentei na mesa do café e ela saiu com uma bandeja para levar ao quarto de minha mãe. Então questionei-a: — Já sabe do acontecido, Ana? — Sim, Greg me contou assim que cheguei para preparar o café. Balancei a cabeça positivamente e ela saiu. Terminei meu café e fui para as baias, queria passar um tempo com Blue, e chegando lá, encontrei-me com Lucas que estava soltando os animais nos pastos. — Bom dia, Lucas! — Bom dia! — respondeu-me seco. — Sabe do Greg? — indaguei. — Foi para São Paulo, precisava de uns PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS medicamentos com urgência. — Por que? O que houve? — Só um animal que se feriu. — É grave? Vou dar uma olhada. — Não, vai ficar tudo bem. Greg já fez curativos. Ponderei e acabei perguntando a ele: — Lucas! Greg comentou alguma coisa com você? — Sobre o que? — Minha mãe? — Não, que foi que ela aprontou dessa vez? — Perdeu o bebê ontem à noite. — O que?!!! — fez cara de assustado. — Eu lamento, acho que o bebê era mesmo do Greg. — Mentira dela, ela está mentindo, Lia. Ela disse a mim com todas as letras que o filho era meu, me disse até o dia em que o fizemos. Ela abortou o meu filho. Lucas entrou em desespero. — Ela não fez isso com meu filhote, ela não PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS fez!

Lucas Meu coração batia descompassado em meu peito, as veias pulsavam ferozes em meu pescoço, mas ela ia me ouvir. Com Greg fora, ela ia me ouvir. Entrei na casa grande e minha mãe vinha descendo as escadas com uma bandeja e segurava entre os dedos um envelope de remédio destacado. — O que pensa que está fazendo, filho? Deixea, ela precisa de repouso. — O que é isso? — questionei minha mãe. Ela ponderou e então respondeu, pois já sabia que seria vovó. — Encontrei no cesto de lixos que ela tem ao lado da escrivaninha. — E o que é isso, mãe? — É um abortivo poderoso, Lucas. — Me dê isso. — Não, Lucas está maluco? Ela vai saber que eu dei a você. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Não vai, vou fingir que eu mesmo encontrei no cesto. — Lucas, o Greg pode voltar, não se arrisque por ela. Peguei a cartela vazia e subi as escadas indo direto ao quarto dela. Abri a porta e ela estava encostada em grandes almofadas com seu computador na mão. Olhou-me com espanto e questionou: — Você perdeu o juízo? — Não, o juízo eu já tinha perdido há tempos quando deixei você me seduzir. O que acabei de perder foi meu amor por você. — Lucas, no final das costas ficou provado que o filho era mesmo do Greg, do contrário eu não teria perdido novamente. Fui caminhando em direção a escrivaninha dela, disfarcei de costas como quem estava pensando e então enfiei a mão no lixo e tirei de lá a cartela vazia. Ergui meu braço mostrando a ela, que simplesmente ficou branca, mas do que já era. — Então o bebê era do Greg? — Ainda PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS mostrando a cartela para ela. — Lucas isso é só um comprimido de enxaqueca. — argumentou levantando-se da cama, vindo em minha direção. — Acha mesmo que sou tão ignorante assim? — Lucas meu amor, isso foi preciso. — tentou me tocar. — Não toque em mim. — disse e fui saindo do quarto. — Então vai, vai atrás das mulheres que não tem nem nome, você merece elas. Parei abrupto, virei-me e a respondi. — Nenhuma delas nunca teve nome, porque nunca perguntei, mas o dia que eu perguntar o nome de uma mulher, essa sim, será a mãe dos meus filhos, e não uma pessoa sem alma como você. — Você nunca mais vai encostar um dedo em mim. — disse ela. — Errado, eu é que nunca mais encosto em você. — respondi e sai urgente da casa. Eu podia até ser descoberto por Greg, mas minha alma eu lavei. PERIGOSAS ACHERON


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Capítulo 28 PERIGOSAS ACHERON


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Lia Depois que contei ao Lucas sobre minha mãe, ele saiu disparado para a casa grande, fiquei com medo do que pudesse acontecer e o segui. Lucas tinha tido a coragem de subir até o quarto dela e ir tirar satisfações, o que me deixou completamente apreensiva esperando na sala junto com Ana, que estava simplesmente em pânico, e eu fiquei tentando acalmá-la sem obter nenhum sucesso, ela temia que Greg pudesse voltar a qualquer momento e surpreendê-los juntos lá no quarto. O que não seria uma má ideia se eu não gostasse muito do Lucas e achasse que ele não merecia sofrer as consequências daquele relacionamento que vinha mantendo com minha mãe. Não que ele não tivesse culpa de ter tido o topete de se envolver com a mulher de seu patrão, mas eu não conseguia vê-lo sofrendo mais ainda, não depois de minha mãe ter lhe tirado o direito de ser pai. A discussão dos dois podia ser ouvida no andar de baixo, minha mãe estava completamente exaltada e não demorou, Lucas passou por nós na sala como um raio, desceu as escadas da varanda e PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS foi em direção a casa deles que ficava a uns 500 metros da casa grande rumo à leste. Ana, saiu atrás do Lucas e eu fiquei sentada em uma poltrona na varanda, simplesmente sem saber como agir. Estava de cabeça baixa quando ouvi o som da voz de minha mãe questionando-me: — Está satisfeita agora? Correu e contou para o Lucas não é mesmo? Sua cobrinha. Levantei e a encarei, retrucando: — Isso, cobrinha, adorei, pois, sendo filha de quem sou, à cobra mãe, eu só poderia ser uma cobrinha, não é mesmo? Ela veio até mim, grudou em meus braços com muita força encarando-me com ódio que chegava a faiscar em seus olhos cinzas e nebulosos. Ela foi me empurrando em direção às escadas da varanda que deveriam ter uns 8 degraus, eu não morreria ao ser arremessada escada abaixo, mas certamente me machucaria. Eu tentava me soltar de suas mãos, mas não conseguia, estava assustada, pois já estávamos próximas às escadas, e simplesmente fui salva por Ana, que disse toda eufórica: — Menina Lia, ajude-me, Lucas está arrumando as malas e vai embora do Haras. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Minha mãe me soltou e eu a olhei bem fundo nos olhos, não existia mais vestígios da mulher que um dia amei e chamei de mãe. Passar tantos anos separada dela, fez-me criar uma imagem completamente oposta daquela que agora estava frente a frente comigo, tentando me jogar de uma escada. Virei-me sem dizer nada a ela, e com isso desci às escadas por minha própria vontade. — Vou lá falar com ele, Ana. Não te prometo nada. — disse a ela e fui em direção sua casa. Ao chegar na porta da sala, que estava aberta, entrei e procurei Lucas pelos cômodos, ele estava em um dos quartos, próximo de seu armário retirando tudo de dentro e enfiando em duas malas. — Lucas! Ele se virou em minha direção e disse: — Não posso mais, Lia. Não posso mais continuar nas terras do Greg, tendo sido eu tão sujo com ele. Aquele homem não merece o que fiz a ele. Meu coração se partiu ao meio, pois, senti tanta sinceridade naquelas palavras que fez meu rancor por minha mãe aumentar. Ele chorava feito uma criança. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Fui até ele e o abracei forte, e ele me apertou com tanta força, tanta carência, estava destruído. — Era só um bebê, Lia, porra era o meu filho e cometi a imprudência de colocá-lo no ventre errado. Nunca vou me perdoar por ter amado uma mulher daquelas. O choro do Lucas era verdadeiro, era puro, tinha tanto sentimento naquelas palavras, que passei a chorar junto com ele. Estávamos os dois em uma situação deplorável. Como eu poderia deixá-lo ir? Afastei-o de mim, chorando tanto quanto ele, e tentei argumentar: — Lucas, se você for, será mais uma vitória para ela, pois, você longe nesse momento, é bem conveniente para ela. Pense bem, com você aqui, ela terá que conviver todos os dias com o remorso de tê-lo perdido, e o bebê de vocês. — Você precisa fazer o que tem que fazer, Lia. Precisa contar tudo ao Greg, e não fazer parte de toda essa sujeira, me perdoe por tê-la pedido para não contar, fui covarde com você. — Não quero que sua família pague por tudo isso, porque no final das contas, eles é que irão PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS sofrer, Lucas. — Você e o Greg, eu sei de vocês, vi vocês dois na baia da Blue uma noite. Se amam e merecem ficar juntos, essa é a sua oportunidade de ficar com ele. Virei de costas para ele envergonhada, eu sabia que Greg e eu estávamos arriscando aquela noite. — Por que não contou nada para ela? Era a oportunidade de vocês ficarem juntos e ainda saírem por cima. — Por que você é minha amiga, porque corríamos juntos por esses pastos, lembra? E eu jamais usaria um amor como o de vocês dois para destruir o casamento da Sandra, só para tê-la comigo. Sabe por quê? Por que se ela me amasse de verdade, teria feito isso por conta própria. Teria deixado todo o luxo da casa grande e ido morar comigo em qualquer lugar desse mundo. Quantas vezes propus isso a ela, centenas de vezes. Não sou um veterinário, mas Greg me ensinou todas as técnicas de inseminação artificial que ele usa aqui no haras. Eu já recebi o convite de criadores 3 vezes maiores que Greg para trabalhar com eles, por que sabem que tenho um conhecimento na área PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS de genética que eles tanto querem. — Minha mãe não merece suas lágrimas, e nem merece esse seu amor. Obrigada por não ter contado nada a ela, Lucas. — Eu vou embora, Lia, vou recomeçar em outro Lugar. — E o que direi ao Greg? Não pode ir saindo assim como criminoso, você tem contas a acertar com ele, por todos os anos que o serviu aqui. Não pode simplesmente sair fugido assim. Por favor, repense essa sua decisão. Greg vai pedir a separação, é só minha mãe se recuperar dessa perda do bebê, porque ele acha que seria um golpe muito desleal com ela agora. — Desleal? Aquela coisa tomou um abortivo fortíssimo e expeliu meu potrinho de dentro dela, ela não merece compaixão nenhuma. — Eu sei disso, você sabe disso, mas Greg não sabe, e para o seu bem e de sua família, é melhor que continue a não saber, pelo menos não nesse momento. Contarei tudo a ele no momento certo, e você vai precisar ser homem para enfrentar tudo isso. Greg não vai ter coragem de culpar seus pais. Se quiser ir embora, faça as coisas da forma certa. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Será que não percebe, que se me encobrir nessa história, estará tirando o manto de suas próprias costas e colocando-o nas minhas, ficando assim descoberta? Greg, não irá perdoá-la por isso. — Greg vai ter que entender que fiz isso por Ana. — Lia, levo meus pais comigo, vou conseguir um novo emprego e assim consigo para eles também, não tem que se preocupar com isso. Esse fardo não é seu. Lute pelo seu amor ou ele vai acabar se perdendo como o meu. — Fica! Dê-me só o prazo de uns 15 dias que é quando Greg irá falar com ela. — Acha mesmo que ela vai aceitar a separação assim numa boa, sem puxar o tapete de todo mundo ao seu redor? — Não sei como as coisas vão acontecer, mas eu pensei muito na noite passada, e o que você me pediu ontem na cerca é compreensivo. E é assim que nós vamos seguir. — Continuando envoltos nesse véu de mentiras? — Não contei nenhuma mentira ao Greg. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Mas está omitindo a verdade dele, e só quem ganha com isso é ela. — Fica Lucas. Tudo vai se acertar da melhor maneira possível. Lucas levou suas mãos a testa e rodopiou em volta de si mesmo feito um pião e sentou na cama. Eu sabia que estava correndo um risco enorme tomando aquele tipo de atitude, sacrificando-me por pessoas que faziam parte de minha vida a tão pouco tempo, mas eu não podia deixar minha mãe sair vencedora sem lutar, era injusto com o Lucas deixá-lo pagar por tudo isso sozinho e mesmo que eu contasse tudo, ela ainda sairia por cima, e Lucas e sua família por baixo, eu tinha na mente que se Greg pedisse a separação por conta própria, nenhum vendável passaria destruindo o haras. Virei às costas e sai da casa e voltei para casa grande, deixando Lucas com sua decisão.

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Capítulo 29 Lia Um mês havia se passado desde o dia em que consegui convencer Lucas a ficar, as coisas entre ele e minha mãe acabaram de vez, mas ela andava muito feliz para quem tinha perdido seu brinquedinho. Vivia dando indiretas de que Greg era quem estava satisfazendo ela agora, mas Greg me dizia que cada dia inventava uma desculpa e que quando não inventava dormia e pronto. Havíamos conversado, e Greg havia me dito que não ia mais aguentar ficar vivendo aquilo, iria falar com ela e se separar, mas por medo eu vivia pedindo a ele para adiar. Meu relógio despertador tocou no pé do meu PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS ouvido, eram 6 da manhã, eu tinha dormido muito mal, pois, estava com uma dor no estômago daquelas, o strogonoff da Ana tinha me caído muito mal. Levantei querendo levar a cama junto. Olhei no espelho e estava com aquela cara de ressaca sem ter bebido nada. Tomei meu banho, me troquei e sai do quarto, no corredor, vi que Greg estava parado próximo à escada, então não me deixou passar e segurou-me pela cintura. — Bom dia, meu amor. — sussurrou ao pé do meu ouvido. — Greg, já te falei para não falar comigo assim aqui dentro. — falei cochichando. — Falou? Não lembro de nada sério que me fala quando estamos grudados. — Como sabe que estávamos grudados quando te falei isso? — empurrei-o. — Uai, se não me recordo disso, só pode ser porque me disse quando estávamos nos beijando ou fazendo amor. — me puxou para perto dele de novo. — Me soltaaa! — sussurrei. — Cadê minha mãe? PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Está dormindo ainda, e me disse que hoje não irá almoçar aqui em casa, vai para São Paulo se encontrar com a Editora dela. — Um dia livre dela é uma benção. — Ei, faz mais de uma semana que não ficamos juntinhos, estou com saudades, topa sair comigo hoje em um lugar especial? —Humm! Suspirei, olhei em direção ao quarto de minha mãe e o puxei pela gola de sua camisa jeans. O beijei e o mordi gostoso nos lábios, tinha acabado de escovar os dentes depois do café, e o cheiro de seu perfume veio até meu nariz fazendome sentir um arrepio e fez meu estômago embrulhar. — Você passou muito perfume, amor. — Não, passei o mesmo tanto de todos os dias. — Vamos descer, antes que o pior aconteça aqui. — argumentei. Fui descendo na frente e senti quando ele deu um apertão na minha bunda e falou: — Está uma eguinha hoje hein! Me virei para trás parada no degrau, e antes PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS que dissesse alguma coisa ele voltou a falar: — Você está linda hoje, corada, com um brilho diferente nos olhos. — Eu dormi muito mal, como é que posso estar mais bonita? Você está doido. Ele mordeu o lábio inferior com cara de safado e disse: — Hoje você não me escapa, nem se me disser que está morrendo. Sorri e continuei descendo os degraus. Antes de eu pegar o caminho da cozinha, ele me puxou, me beijou e se despediu: — Já estou descendo para as baias, espero você lá, hoje chega o garanhão do Hernandes Reis, quero que você assista à cobertura, e depois vai almoçar comigo. — E onde iremos? — Surpresa! — piscou para mim e saiu. Estava lindo enfiado naquela jeans apertado e de boné marrom com o logo do Haras, ele ficava lindo de boné. Greg não usava chapéu, não gostava. Fui em direção à cozinha, e assim que coloquei meus pés dentro dela, meu estômago embrulhou, PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS então questionei: — Que cheiro é esse, Ana? — Cheiro? Ainda nem fiz nada aqui, só o patrão que fez seus ovos mexidos. Tem um pouco ainda você quer? — veio com a frigideira na minha direção e eu sai correndo para fora da cozinha indo em direção ao banheiro social do andar de baixo, e antes de entrar dei de topo com minha mãe. Não tinha mais nada no meu estômago e mesmo assim vomitei até as tripas, eu estava com alguma virose só podia ser. Quando sai do banheiro com uma toalha de rosto me enxugando, dei de topo com minha mãe. Ela me encarou de braços cruzados e perguntou na frente da Ana: — Quem é o pai do filho que você está esperando? Filho? Como assim filho? Pensei questionando-me em pensamentos. — Filho? Está louca? — É do Lucas, não é mesmo? Eu sabia que era com ele que você tinha estado aquela noite que saiu dizendo que iria assistir filmes com ele. No outro PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS dia você estava toda feliz, e me disse que era um amor do passado. Só pode ser dele, por que com Greg você não esteve. — Mãe, pare de dizer bobagens, foi só o strogonoff de ontem que me fez mal. — e ao me lembrar da comida, coloquei correndo à toalha na boca para não vomitar de novo. — Daqui a pouco estou indo para São Paulo, na volta passarei na farmácia e amanhã saberemos se está ou não grávida. Ela pegou um copo de café na cozinha e voltou para seu quarto. Olhei para Ana e ela estava toda sorrindo, então a questionei: — O que foi tão engraçado assim, Ana? — Menina Lia, está mesmo esperando um netinho meu? — Não, não estou. Na verdade! — ponderei pensando em minhas regras. — Onde deixei meu celular? — Na mesa da cozinha, vou apanhá-lo. — respondeu-me ela. Ela voltou e entregou-me o celular. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Eu abri meu aplicativo que controlava certinho meu ciclo menstrual e por ele, eu já estava há vinte dias atrasada. — Ana, é normal esses sintomas nos primeiros dias de gravidez? — Depende muito da mulher, mas acontece sim. Levantei-me extasiada e fui subindo às escadas, pé por pé atônita, aquilo era impossível, Greg não podia ter filhos, tinha alguma coisa errada. Não, eu não estava grávida, e se estivesse, poderia acontecer o mesmo que acontecia com minha mãe. Ai meu Deus! Como foi que deixamos isso acontecer? Meu Deus! Me sentei em minha cama, e encolhi-me toda segurando meus joelhos. Como eu explicaria uma gravidez a minha mãe? À hora da verdade chegaria sem mais e nem menos assim que aquilo fosse mesmo comprovado. E ela ainda disse que trará um teste. Mil e umas coisas se passaram em minha cabeça, e quando coloquei minhas ideias no lugar, PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS levantei-me, fui à cozinha e peguei duas peras e saí. Passei batida pelo Greg e pelo Lucas, que conversavam na porta da enfermaria e fui em direção ao pasto, onde ficava Blue. Passei pela cerca e comecei a caminhar no meio do pasto e o atravessei de ponta a ponta para chegar até ela. — Ei Blue! Vem cá menina dos olhos azuis. Olha o que lhe trouxe. — Mostrei a ela a pera e assim veio toda faceira passo por passo até mim, ou melhor, até a pera. —Quer saber como eu estou? Eu estou muito mal, na verdade, péssima, parece que bebi todas às garrafas de tequila do planeta. — conversei sozinha. Blue comeu a pera dela e veio fuçar no meu bolso atrás da minha, então tirei do bolso e dei a ela. — Como tem sido seus treinos no redondel? Está gostando do Lucas? É eu sei, ele é apaixonante né? Eu parecia uma louca conversando com minha potra. Sai de perto dela e subi na cerca, ela saiu e deu alguns passos distanciando-se de mim. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS De longe avistei Greg cortando o pasto e vindo em minha direção. — Como está, amor? Melhorou? — perguntoume todo carinhoso. — Ainda com o estômago meio embrulhado. — Poxa, justo hoje. — O que tem hoje mesmo? — Nosso piquenique. — Jura, onde? — Essa parte é segredo. — Estou melhorando, só preciso voltar em casa e buscar outra fruta, Blue comeu as duas. — Busco lá para você, pode ser? Desci da cerca e caminhamos juntos, lado a lado cruzando o pasto cheio de potros como, Blue. — Já falei que hoje você está especialmente linda? — Já, já sim. — Louco para te beijar, sabia? Estou sedento de vontade de você, vamos lá para casa. Sandra vai estar o dia todo fora. — Não, nada disso. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Ah! Lia vamos, hein! Vamos. — Ainda não estou bem, vou indo lá e já volto. Ai meu Deus, eu estava louca para contar a ele o que estava acontecendo, mas antes precisava ter certeza. Entrei em casa, peguei uma pera, minha vontade era de comer pera, mordi e saiu até água da minha boca. Em seguida, fui até o chaveiro e apanhei à chave da Picape e sai da casa, quando fui abrir a porta, Greg interpelou-me: — Não me disse que iria sair, aconteceu alguma coisa? — Vou até Mairiporã comprar algo para meu estômago, resolvi que quero estar ótima para seu piquenique. — Vou com você, se não está bem, não deve ir dirigindo. — Greg, estou bem amor, eu juro que estou. — Tem certeza? — Absoluta, não se preocupe, volto logo. — Vai perder à cobertura. — Greg, é só uma cobertura, outro dia, assisto. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Ele assentiu e eu entrei na Picape, fechei a porta e liguei-a, saindo em primeira. Eu precisava comprar um teste de gravidez eu mesma, pois, não faria teste nenhum que minha mãe me trouxesse, ela não manda na minha vida e eu não me submeteria as suas vontades. Fui à farmácia, comprei o teste e alguns remédios que o farmacêutico me receitou, entre eles, Dramim, remédio para controlar o enjoo. Voltei já era perto das 11 da manhã e Greg me esperava ansioso na varanda. — Oi! Está melhor agora? Podemos ir, ou prefere não ir? - foi logo me questionando. — Oi! — Falei sem graça. — Claro que podemos, deixe-me só guardar minha bolsa e passar uma água no corpo, eu estava transpirando. Ele sorriu com aquela carinha de safado e disse: — Fique bem cheirosa para mim, porque hoje estou louco de saudade. Pisquei e entrei. No meu quarto, tomei um outro banho rápido, coloquei um vestidinho mais fresco e peguei uma PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS jaqueta e sai. — Uau!! Assim eu enlouqueço de vez. — comentou quando me viu. Entrei na caminhonete dele sem responder nada. — Humm! Que cheiro bom, o que foi que disse a Ana para que ela preparasse tudo isso? — Que íamos levar para doar como ato de caridade. — Greg!!! Mentiu para ela? — Que mal tem? Foi por uma boa causa. Greg, saiu do haras e foi em direção à floresta, e quando a estrada terminou ele parou para descermos. Ele deu à volta do meu lado e veio em minha direção me abraçando todo eufórico e me girando pela cintura. — Saudade louca de você minha potrinha. — Greg, lembra que agora sou sua eguinha? — Não, só quando está engatada em mim, quando não, ainda é minha potra gostosa. — beijou-me enlouquecido. — Você está irresistivelmente atraente hoje. — mordeu-me e PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS voltou a me devorar em um beijo intenso cheio de paixão e de tesão. — Vem vamos, quero que conheça um lugar. Greg abriu à porta de trás da caminhonete, pegou de lá uma cesta e a deu a mim, depois pegou um colchonete, uma sacola e cobertores. — Vamos, é pertinho. Caminhamos alguns metros dentro da mata, que cheirava muito bom, e não demorou nada já estávamos na porta de um Gruta. — Esse lugar é lindo, amor, quase ninguém sabe da existência dele. O lugar era mesmo maravilhoso, tinha uma abertura enorme como entrada, em seu interior havia pedras gigantescas, uma vegetação maravilhosa, e um lago com água da cor de esmeralda que saía fumaça. — Essa água é quente? — questionei-o. — Sim, são águas termais. Greg colocou tudo no chão e veio novamente até mim, me abraçou pela cintura e beijou-me lentamente. PERIGOSAS ACHERON


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Capítulo 30 PERIGOSAS ACHERON


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Greg Eu a trouxe para mim e para meus lábios, eu estava louco de saudade de tê-la em meus braços, uma semana sem amá-la era uma eternidade, eu já não aguentava só trocar beijos e carícias escondidos com ela, eu queria mais, queria estar dentro dela e sentir seu calor aquecer-me e simplesmente me inebriar. Quanto mais nossas línguas se acariciavam e se deliciavam, mais vontade eu tinha de comê-la, sua boca era carnuda, e seus lábios molhados, eram exigentes. Eu a devorava em um beijo intenso e cheio de tesão, enquanto minhas mãos percorriam as formas de seu corpo, sua cintura, seu quadril, seus seios fartos e bem desenhados que preenchiam minhas mãos, sentindo o tecido leve de seu vestido. De uma forma egoísta, querendo-a só para mim, retirei seu vestido por cima, deixando-a apenas de lingerie, apenas para meu deleite, único e exclusivo prazer. O desejo aumentava a cada encontro de nossas línguas eufóricas que se unem em um sexo livre e sem pudor. Eu a mordi em seu lábio inferior e em seguida o chupei, como quem bate e assopra ao mesmo tempo. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Oooh! Amor. — gemia nos meus lábios quando a mordia e chupava-a, e em seguida devolve-me a umidade de seus lábios, contornando os meus com a ponta da língua, enlouquecendo-me mais ainda em uma luxúria sem fim. Nossos corpos se desejavam, se esfregavam um no outro, e logo senti as mãos de Lia chegarem até os botões de minha camisa, abrindo um a um e encarando-me, acessando meu tórax deixando suas mãos percorrerem deleitosas por sobre meu abdômen e subiu novamente até meu peito. Ela os apertou, sentindo meus músculos saltarem de tesão em suas mãos e assim tirou minha camisa e a jogou longe. Voltou para minha boca sedenta e ávida por mais. Enquanto nos beijávamos ensandecidos de desejo um pelo outro, levei minhas mãos em suas costas macias e abri o fecho de seu sutiã, liberando a beleza que eram aqueles seios, que estavam inchados e entumecidos de prazer. Levei meus lábios neles e os chupei, fazendo Lia grudar em meu pescoço e se inclinar toda para trás de olhos fechados. Chupei-a em movimentos rotativos nos bicos PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS com a ponta de língua, e assim enfiei meus dedos no meio de suas pernas invadindo sua calcinha de renda branca sentindo toda sua umidade, Lia estava completamente molhada de tesão e assim levei meu dedo em sua boca e ela o chupou deliciando-se com o seu próprio sabor. Voltei meus dedos em sua vagina, e dessa vez eu mesmo saboreio seu gosto, e em seguida voltei para seus lábios e a beijei novamente, descendo minha boca por seu colo e deslizando minha língua em sua barriga, fazendo-a se arrepiar e gemer baixinho. — Oh! Levei minhas mãos em seu quadril e fui ajoelhando-me e levando sua calcinha em meus dedos, ao mesmo tempo que a arranhava de propósito, levando-a loucura, ela ergueu primeiro uma perna e em seguida a outra, libertando-se do micro pano. Agora estava nua só para mim, somente para meus olhos e quanta beleza existia naquele corpo alvo e delicado. Ergui-me novamente e fui retirando as botas do meu pé, e desabotoando minha calça e a tirando de meu corpo. Quando fui tirar a cueca, Lia segurou em PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS minhas mãos e disse: — Minha vez. Grudou em minha cueca e foi descendo com ela em seus dedos, e arranhando-me todo na lateral das pernas, imitando meu próprio gesto e fazendome ficar na ponta dos pés de tesão, com o pau latejando e dando trancos violentos de desejo por ela. Retirou minha cueca, e para me deixar ainda mais louco, segurou no meu pau e o chupou na cabeça, uma chupada enlouquecedora. Me atiçou, se ergueu novamente e veio até minha boca beijarme. — Senti o gosto que ele tem. — sussurrou safada e me beijou, enfiando sua língua em minha boca me deixando tarado, então segurei forte em sua bunda e dei um tranco, fazendo-a pular e se grudar em minha cintura, enquanto nos beijávamos, levei-a rumo às águas rasas da piscina natural e termal que ficava dentro da gruta de teto vazado. A água batia na altura de minhas coxas, e saía fumacinha do calor da temperatura maravilhosa. Coloquei Lia no chão de areia fofa, ela enlaçou-me no pescoço e voltou a me beijar, depois, pegou em minhas mãos e foi me puxando PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS rumo a uma pedra gigante que tinha dentro do lago e me fez encostar nela, se agachou dentro da água e passou a devorar meu garanhão, lambendo-o todo em sua extensão, fazendo-me contorcer, virando a cabeça para trás, era tesão demais ficar vendo-a chupando meu pau daquele jeito. — Oooh, Oooh, vai, vai, amor, assim, chupa ele, engole. — Ooooh, porra que delícia!

Lia Greg delirava enquanto eu o chupava em um movimento de vai e vem carinhoso, lambia todo seu comprimento. Eu o encarava e amava ver suas reações, quando fechava os olhos e quando seu abdômen se retorcia todo. Eu estava completamente excitada, e quando Greg me puxou pela mão para me colocar na pedra, simplesmente me recusei, eu o queria dentro de mim, me possuindo, me invadindo com seu pau, então grudei em seu pescoço, e lacei-o com minhas pernas em sua cintura, sentindo sua ereção encostar em mim. — Apressadinha hoje? — Sim, louca para galopar em você. — PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS respondi e o beijei novamente, primeiramente de forma mansa e carinhosa, e quando sua boca chupou minha língua de forma exigente e cheia de tesão, intensifiquei o beijo no meio de toda aquela fumaça que subia da água quente. Em meio a um clima de paixão e romance, senti quando fui penetrada por Greg e gemi no exato momento do contato de seu pau, invadindo meu interior lubrificado. E assim, passei a galopá-lo como em um cavalo enorme e forte, pois, era assim que aquele pau se enfiava e saia de mim. Forte e avantajado, fazendo-me contorcer toda. Greg me segurava pela cintura, enquanto eu segurava firme em seu pescoço, e dessa forma, ele se levantou comigo da pedra, e passou a me segurar apenas em seu pau e em suas mãos firmes, me comendo em pé, dentro do lago de água quente. Era um misto de sensações deliciosas, a água quente me deixava relaxada, e assim Greg metia, metia, metia gostoso naquela posição completamente nova e deliciosa para mim. Aquela penetração era intensa e ia funda cutucando-me no ventre. Ao senti-lo me estocar com força daquele jeito, louco e alucinado, sem parar, falei: PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Greg, está doendo assim. Na verdade, eu estava amando aquela posição, mas acabei me lembrando que eu poderia mesmo estar esperando um bebê, e dessa forma resolvi mudar de posição. — Vamos mudar então. — respondeu colocando-me no chão e puxando-me para o lugar mais raso. Greg se sentou na parte mais rasa do lago e me puxou para ele novamente, só que dessa vez encaixou-me em seu pau de costas, então passei a galopá-lo de forma invertida, com ele beijando-me no pescoço e friccionando seus dedos em meu clitóris. Eu subia e descia naquele pau gostoso, de olhos fechados e acariciando sua nuca. Sentia-me completamente preenchida por ele, e ao sentir seu dedo estimulando-me, sentia ainda mais vontade de sentir suas estocadas enquanto eu rebolava firme em seu pau, que latejava dentro de mim. Eu subia e descia, rebolava e rebolava fazendo-o gemer no meu ouvido enquanto mordia e chupava meu lóbulo. — Ooooh, Ooooh, mexe, mexe Lia. Gostosa, minha eguinha gostosa, galopa no meu pau, galopa. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Eu continuava subindo e descendo devagar, e aquele ritmo mais calmo, estava deixando-o louco de tesão. — Mexe, mexe, amor. — sussurrava ofegante, quase sem forças. Eu mexia, mexia e o engolia todo, com uma de suas mãos na minha cintura exigindo mais velocidade e a outra em meu clitóris, explorando-o e enlouquecendo-me. Galopei, galopei, subi, desci, subi, desci e os dedos de Greg estavam simplesmente me enlouquecendo, ao mesmo tempo, que seu pau estocava gostoso em mim, então senti uma moleza no corpo, e os espasmos do meu orgasmo veio de forma violenta, fazendo meu corpo todo tremer e eu me sentir fora do corpo com tudo ao meu redor, era o êxtase do prazer mais maravilhoso do mundo, foi a explosão dos segundos mais eternos que vivi. Gemi entrecortado, me deliciando com cada investida dele em mim que fazia a sensação se prolongar ainda mais. — A a a a a ah, te amo! Te amo Greg. — falei esbaforida de prazer. Greg continuou estocando em mim em busca PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS de seu prazer, mas aquela posição havia me cansado, e assim saí de seu pau e me virei de frente para ele e voltei a me sentar naquela tora enorme. Então Greg deitou seu corpo, e passou a chupar meus seios enquanto remexia seus quadris estocando-me com violência, estava enlouquecido de prazer, e eu completamente fraca, aquela água quente me deixou exausta. Greg metia, metia, estocava, e estocava decidido em busca de prazer, segurava firme em minhas nádegas e as forçavam para subir e descer numa velocidade alucinante, fazendo-me galopar nele mesmo sem ter mais forças. O pof pof pof tinha um atrito com a água e a fazia espirrar para tudo que era lugar. Buscava meus lábios, mas como estava enlouquecido metendo com velocidade, só encostava de leve, de olhos fechados e gemendo baixinho a cada estocada. — Oh, oh ah ah, oh, oh, oh. — até que Greg intensificou ainda mais e urrou feito um animal, vindo a gozar novamente dentro de mim, como vinha fazendo nas últimas vezes, sem pensar nas consequências. — Ooooooooh ooooooooh oooooho oooh PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS ownnnnn, porra, ohh meu amor, meu amor. Ohhhhh! — gemeu diminuindo o ritmo de suas estocadas e depositou em mim todo o seu prazer. Greg passou a dar-me beijinhos na boca segurando firme nas laterais da minha cabeça. Pendi meu corpo para frente, no tórax dele completamente exausta e desabei. — Você é demais meu amor, demais! — falou beijando-me e tirando o cabelo do meu rosto. Fiquei quieta deitada em seu corpo, sentindo seus braços me enlaçarem, e sua respiração eufórica, aos poucos ir se acalmando e os batimentos do seu coração desacelerar. Ficamos assim por alguns minutos. Quando por fim saí de cima dele, Greg se levantou e foi até à gruta e apanhou de uma sacola, uma toalha para mim e outra para ele. Me limpei na água, me levantei e fui me secar. Sair da água quente, fez com que eu ficasse com frio, então rapidamente fui pegando as peças de minha roupa e passei a me vestir. — Ah! Tão cedo para se vestir não acha? Eu ainda vou querer você. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Não estou me sentindo muito bem, acho que essa água fez minha pressão cair. — respondi. — Sério? — Sim, lembra que não estou muito bem hoje? — Tudo bem, vista-se e venha se sentar comigo, isso deve ser fome. Acabei de me trocar, e Greg também vestiu sua cueca e calça, mas ficou sem camisa. Ele jogou o colchonete no chão e nos sentamos nele, depois Greg abriu uma garrafa de vinho e acabei me recusando a beber, aquele cheiro também não estava me agradando, aliás, nada que tinha dentro da cesta da Ana estava me agradando. — Amor, não quero comer nada, estou enjoada. — Acho que uma sopinha vai cair muito bem, precisa se alimentar meu amor, chegando em casa vou pedir à Ana para que lhe faça uma sopa leve. — Uma sopa talvez eu consiga engolir. — Eu te amo tanto, Lia, assim que chegarmos em casa, e Sandra aparecer na minha frente, vou chamá-la para conversar. — Hoje? — questionei surpresa. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Fiquei inquieta, pois não sabia qual seria a atitude de minha mãe, eu temia por esse confronto. — Hoje, nem um dia a mais, quero que tudo isso acabe o mais rápido possível. Assenti apenas sem nada dizer. Passamos horas agradáveis dentro da Gruta, Greg e eu falamos de tudo que nunca havíamos falado um ao outro sobre nossas vidas. Ele contoume de seus pais e de sua linda história, e próximo das cinco da tarde resolvemos voltar para casa antes que minha mãe chegasse. Na estrada, de longe avistamos à Picape de minha mãe enfiada em um mato, e ao lado, estava Tornado, o cavalo do Lucas. Meu coração começou a disparar em desespero, não podia ser verdade, aquilo não estava acontecendo.

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Capítulo 31 Lia Não podia acreditar que Lucas tinha dado um vacilo daqueles. Ele havia me prometido que não voltaria a se encontrar com minha mãe, não podia ser, eu não queria mesmo que as coisas PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS acontecessem assim. — O que será que houve com o carro de sua mãe? Será que quebrou? — Acho que sim, melhor irmos embora, ela vai desconfiar se nos ver juntos. — Nada, direi a ela que fui levá-la na farmácia, pois estava passando mal. Greg foi encostando, mas por algum motivo, não parou muito perto, eu tinha para mim que ele estava cismado. Ele abriu à porta e desceu e disse: — Fica aqui, vou ver o que está acontecendo. Não tinha ninguém do lado de fora da Picape de minha mãe, e era 100% de certeza, que Lucas estava transando com ela, matando a saudade, ou vai ver nunca tinham mesmo se separado. Eu estava uma pilha e não aguentando abri minha porta e desci. Greg abriu à porta da Picape dela, e de onde eu estava, vi quando ele arrancou alguém de lá de dentro e jogou longe, no meio do mato. Apressei meus passos e passei a correr, então minha mãe desceu seminua, dizendo: PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Ai meu amor! Foi Deus quem te mandou aqui, ele estava me violentando. — olhou para mim, tentando se cobrir com suas roupas e falou. — Filha! Graças a Deus vocês chegaram a tempo de evitar uma tragédia. Greg estava junto do homem e o chutava, xingando e dizendo: — Cara, eu confiava em você! Todos esses anos trabalhando comigo, e olha o que ganhei? — Greg, posso explicar, ela está mentindo, não estava violentando ela. Então minha mãe se defendeu novamente: — Não seja mentiroso, André, você vinha me assediando há um tempão, como eu não quis saber de nada com você, agora fez isso comigo. Greg estava nervoso, levou as mãos em sua cabeça e rodou sobre seus calcanhares dizendo: — Cala a boca sua vadia! Você estava de quatro com ele engatado em você, enquanto você gemia e pedia para ir mais forte, sua dissimulada. Levanta daí André! — Greg mordia os lábios de tão nervoso. — Greg, meu amor, me escuta, ele me forçou, PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS me forçou fingir que estava gostando senão iria me matar. — Cala sua boca! Então era você André? Eu estava desconfiado que não era o pai do filho que essa mulher estava esperando, e agora sei de quem era. André meneou a cabeça em negativo, e respondeu firme, sem nenhum medo. — Não sou o único que saía com ela. Eu sou o cacho novo dela, o antigo é que deveria ser o pai. Eu estava atrás do Greg e assim pude fazer sinal com cabeça para que André não contasse nada sobre Lucas. Ele estava se esforçando e conseguindo ficar longe dela, e merecia uma nova chance. — De quem é que você está falando? — Greg, não dê ouvidos a esse peão imundo e fedido. — Sou fedido é? Achei que gostasse do meu cheiro de suor e de estrume de cavalo. — Greg ele está mentindo! —retrucou minha mãe que estava pálida. Já havia se vestido, enquanto que André estava em pé pelado na minha PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS frente. — Vista-se peão! Lia vire seu rosto para lá. — pediu Greg. — Greeegg… — insistia minha mãe. — Cala a boca! — respondeu para minha mãe que tentava ainda se justificar. — O que está fazendo com o cavalo do Lucas? — perguntou Greg para André. — Peguei o primeiro que estava selado na minha frente, patroa não gosta que demoremos quando ela nos chama. — Por que está falando no plural? — Costume. — respondeu André enquanto respirei aliviada. — Vou te esperar na sede, André, para acertarmos as contas, quero você bem longe das minhas vistas. — Greg, você está acreditando nele? Amor, por favor, chame à polícia, ele estava me estuprando. — dizia e de seus olhos escorriam lágrimas de verdade. — Lia, filha, você acredita em mim, não acredita? — indagou-me. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Vamos, Lia. — disse Greg indo em direção a sua Picape. Minha mãe veio até mim e me segurou firme pelos braços, e encarando-me, perguntou: — Mas e vocês dois? O que fazem juntos, posso saber? Greg parou e respondeu de costas sem olhar para trás. — Fui levá-la à farmácia, não estava passando bem. Greg subiu na Picape, e subi também, ele ligou o motor e foi direto para o Haras, com minha mãe na nossa cola. Assim que descemos, Lucas apareceu saindo de dentro da casa grande com sua mãe, perguntando preocupado: — Greg, viu o Tornado por aí, cara? Ele desapareceu, já rodei o haras todo atrás dele. Greg apontou para à estrada, onde André vinha a galope com Tornado. — Desgraçado! Pegou o animal sem que eu visse. — bufou Lucas, sem nem imaginar o que estava acontecendo. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Minha mãe estacionou logo atrás do Greg, e falou: — Foi levar Lia na farmácia? Espero que tenham comprado um teste de gravidez, pois, Lia e Lucas vão ter um bebê. Meu coração quase parou no meu peito quando Greg parou sua caminhada rumo à casa e me olhou de soslaio, sem me encarar. Lucas por sua vez logo reagiu: — Você está maluca, mulher? Como é que posso ter feito um filho em Lia, se nunca nem transamos? — Então esse filho que ela está esperando é do Espírito Santo? — questionou minha mãe. Greg se virou em nossa direção, me olhou com os olhos cheios de lágrimas e faiscando de ódio. Então falou sendo cruel: — Parabéns, Lucas, você vai ser um bom pai. — disse e ergueu seu pé e subiu o primeiro degrau rumo à varanda. Lucas me olhou e viu quando uma lágrima caiu furtiva de meus olhos, e assim ele retrucou sem medo: PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Greg!! Não sou pai deste filho que Lia espera. E se está mesmo grávida, não sei de quem é. Greg parou de subir a escada e se virou em nossa direção novamente: — Não há problema nenhum em ser pai, Lucas. — respondeu ressentido. — Eu sei, eu ia ser pai Greg, se Sandra não tivesse tomado um abortivo e jogado fora nosso filho. Minha mãe retrucou na hora: — Ai, meu Deus! Era só o que me faltava, mais um peão maluco. Um acabou de me violentar e o outro está mentindo para defender seu amorzinho. — resmungou minha mãe. Então achei que era minha hora de falar: — Lucas não é o pai do meu bebê, primeiro que nem sei mesmo se estou esperando um, ainda vou fazer o teste. Segundo, Lucas diz a verdade sobre ser o pai do bebê de minha mãe, e por último, ele diz a verdade sobre nunca ter transado comigo. — É um complô isso? — questionou minha mãe rindo cínica. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Menina Lia e meu Lucas dizem a verdade, Greg. Lucas era o pai do filho que Sandra abortou. — Ana manifestou-se bem na hora. Greg estreitou os olhos e balançou a cabeça em negativo. Tinha um rio de lágrimas em seus olhos, então falou. — Lucas também era amante de minha mulher e todos sabiam menos eu? — ele riu sarcástico de si mesmo.

Greg De repente descobri que todas as pessoas em quem eu confiava mentiam para mim e riam de minhas costas, enquanto Sandra me traia com Lucas e com André. Nunca me senti tão envergonhado na vida, eu mal sabia onde enfiar a cara, eu só queria abrir um buraco e me enfiar dentro dele e desaparecer feito um tatu. Meu corpo tremia internamente de nervoso, meu coração descompassado parecia que ia sair fora do meu corpo e minhas mãos suavam frio. Eu nem tinha como sair surrando todo mundo, não podia bater em Lucas, pois, se nem moral eu tinha para fazer isso se eu também era infiel a PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Sandra. Assim desconsolado, respirei fundo e perguntei: — Há quanto tempo, Lucas? — olhei-o nos olhos. — Muitos anos, desde quando eu tinha 17 anos, foi quando saímos pela primeira vez. — Você nasceu nessas terras, Lucas, confiei em você e lhe ensinei tudo que sei, você era meu braço direito, aqui. Essa foi a maior de todas as decepções, eu podia esperar tudo de qualquer um, menos de você. Lucas assentiu e respondeu: — Greg, meu único erro foi amar à mulher errada, foi acreditar feito um idiota em suas juras de amor, quando no fundo só queria me usar. — Você disse certo, Lucas. — disse Sandra intrometendo-se. — Eu queria muito um filho, e eu queria muito dar um filho ao Greg, por isso saía com você, para tentar engravidar. Mas todas às vezes que isso acontecia eu perdia o bebê, fosse do Greg ou fosse do Lucas. Você é um tolo Greg, nunca parou para pensar que o problema não era PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS você e sim eu?

Lia Greg, ouvia toda a confissão de minha mãe, atônito, ele não piscava e não falava nada. — Doutor Leonardo é meu amigo de anos, foi bem fácil pedir a ele para te diagnosticar com o esperma fraco, assim essa culpa não cairia sobre mim. — Você é um monstro, mulher! Me fez acreditar todos esses anos que eu não podia ter filhos. — Mas e o nosso bebê? — questionou Lucas. — Que bebê, Lucas?! Como você é bobinho, não tinha nenhum bebê dessa vez. Achei que inventando aquilo te afastaria da Lia, porque eu estava doente de ciúmes de vocês dois. — E o abortivo? — Lucas questionou. — Fazia parte do meu show. Minha mãe se viu num mato sem cachorro e sem nada mais a perder, começou a falar tudo. Greg concluiu por fim depois de tudo aquilo: PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Ana, ajude essa mulher arrumar as coisas dela, não quero nada nessa casa que me lembre dela, quando digo nada é nada, nem um único fio de cabelo. André, volte aqui amanhã para acertar as contas comigo. — Falou e passou a caminhar rumo às baias. — Greg! Está achando que vai ficar tudo por isso mesmo? — questionou minha mãe. — Procure seus direitos. — Greg respondeu apenas. Lucas foi em direção à sua casa e Ana entrou com minha mãe e foram arrumar as malas dela. Eu estava parada sem reação, então minha mãe disse: — Lia, arrume suas coisas, você o ouviu, não quer nada que me pertença nessa casa. Engoli em seco e subi as escadas logo atrás da minha mãe. Olhei em direção ao Greg, e ele foi simplesmente se afastando sem olhar para trás. Subi para meu quarto e me deitei na cama em posição fetal e chorei vertiginosamente. Greg, me odiava agora, juntamente com os demais. Odiavanos a todos. PERIGOSAS ACHERON


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Capítulo 32 Greg A cada passo que eu dava em direção às baias, via a grama embaixo dos meus pés se transformarem em capim seco, duro e esturricado. Tudo ao meu redor havia perdido à cor, eu não conseguia raciocinar direito devido a tantas informações juntas e misturadas, todas de uma única vez em minha cabeça, era um sentimento de PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS derrota inenarrável. Todos esses anos de casamento com aquela mulher que não consigo nem mais falar o nome, eu estava sendo enganado, enquanto a tratava como uma rainha, tinha tudo do bom e do melhor. No sexo sempre fui um garanhão, sempre pronto a satisfazê-la e me satisfazer, e em nenhum momento em todos esses anos, neguei fogo a ela, simplesmente não tinha como entender todas aquelas traições. Mas, uma coisa tinha ficado claro, não foram seus livros que nos afastou, e sim o fato dela estar sempre saciada quando eu a procurava, pois, estava sempre escrevendo e assim se demorava até de madrugada, pedindo-me para esperar e esperar. Foram tantas noites dormindo louco de tesão por ela, foram tantas noites me aliviando no banheiro e em nenhum desses momentos eu pensei em traí-la. Quando Lia voltou como um furacão em minha vida, meu casamento com Sandra já estava respirando com ajuda de aparelhos, completamente jogado em uma UTI pública qualquer. Caminhei com às vistas embaralhadas pelas lágrimas que insistiam em inundar meus olhos. Lucas, andei socando ele por ciúmes de Lia e PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS nunca imaginei que ele realmente merecia. Cresceu correndo por esses campos e quando Sandra chegou aqui ele era apenas uma criança. Como ele foi capaz? Quando esse questionamento me veio à mente, eu já estava dentro da selaria, primeira porta que vi na frente, eu entrei, pensar na traição do Lucas, última pessoa no mundo de quem eu esperava isso, fez uma fúria emergir no fundo de minha alma e dessa forma sai varrendo à mesa de madeira que estava no canto, com tudo quanto era troféu que ficava em cima dela. Tudo veio ao chão fazendo um barulho alto, não contente ainda, precisando descontar a raiva em alguma outra coisa, fui até as cordas, cabrestos, e sai jogando tudo no chão, e quando cheguei com meu ódio até as selas penduradas na parede, e encostei minha mão em uma delas, veio em minha mente uma fala. “Estou louca para galopar em você.” Deu-me um estalo na cabeça e assim sussurrei: — Lia! Sai disparado para fora, e passei a correr entre as baias e depois no gramado que me levaria até a casa grande, e como um cavalo desgovernado, no PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS meio de tantas informações desastrosas, deixei a mais importante de todas elas passarem batido. —Como eu pude? — perguntei a mim mesmo. Quando cheguei na frente de casa, Lia estava colocando suas malas na Picape de Sandra, com a mesma já dentro do carro, que desceu imediatamente assim que me viu, e disse: — Volto para buscar o resto de minhas coisas outra hora, é muita coisa. Vamos Lia, ande logo. Meus olhos estavam fixos em Lia e a voz de Sandra parecia bem ao fundo como se ela não existisse ali. Lia estava com os olhos vermelhos, havia chorado, eu a fiz chorar sem pensar, e tudo que eu mais queria ali naquele momento era abraçá-la forte e enche-la de beijos, mas não podia dar motivos para Sandra achar justificável suas ações. Lia estava diferente, eu sabia que estava, fui um tolo ao não perceber os sinais. Meu perfume a incomodando, sendo que ela sempre o elogiou, o estômago e as ânsias de vômito, o cheiro do vinho. Fui muito lerdo hoje. Pensei. — Vamos Lia! Quero sair logo desse lugar. — PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS a voz de Sandra voltou a ter força em minha mente, tirando-me do meu momento de observar Lia. — Lia não vai a lugar algum com você, Sandra, a menos que seja por livre e espontânea vontade. — falei com um tom de voz ríspido. — Ela ainda é funcionária desse Haras, faz parte da lista de pagamentos, e a menos que ela queira pedir demissão, não vejo motivos para ela ir com você. Sandra gargalhou, dizendo: — Acha mesmo que vou deixar minha filha aqui com você? Lia se virou em direção a Sandra, e por fim falou com a voz firme, porém, delicada como sempre. — Você não tem que deixar, mãe. Não manda em mim, não sou sua criança há muitos anos, lembra? — E por qual motivo mais você ficaria aqui além do seu emprego? Conte tudo ao Greg, seja mulher agora ou… — incentivou Lia a me dizer alguma coisa, e naquele momento meu coração voltou a disparar, porque eu não ia aguentar mais um segredo. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Lia balançou a cabeça, se fazendo de desentendida e questionou: — Do que a senhora está falando? — Ah! filha, não se faça de bobinha, conte tudo a ele, diga os reais motivos de você ter ido morar com seu pai aos doze anos. Conte a ele o motivo de odiá-lo tanto naquela época. — Mãe, para, por favor. — Lia, implorou. — Vamos, conte logo a ele e vamos embora daqui. — disse à cobra que eu criava em casa. Lia virou em minha direção, me olhou, com seus olhos cheios de lágrimas e repetiu a mim tudo o que já havia me dito no dia em que a busquei no aeroporto. — Eu o amava, eu amei assim que o vi entrar pela porta da minha casa junto com minha mãe. Eu o amei antes mesmo dela dizer seu nome e de me dizer quem você era. — Ownnn! Que bonitinha! — disse Sandra sendo cruel como só ela sabia ser. Os olhos de Lia brilhavam e um lindo sorriso brotou de seus lábios encarando-me como se Sandra tivesse evaporado, e assim continuou PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS falando: — Eu o amava naquele tempo, o amo agora mais que nunca e irei amá-lo amanhã mais e mais, assim que eu fizer o teste de gravidez e ele der positivo. Meu coração acelerou no meu peito, Lia chorava, e eu não queria vê-la chorar mais, eu tinha que me controlar na frente de Sandra, mas foi impossível Me aproximei de Lia e a peguei em meus braços agarrando-a pela cintura e a suspendi no ar, rodopiando de tanta felicidade. Lia esqueceu que Sandra ainda estava lá parada, olhando tudo feito uma estátua e me beijou, sussurrando: — E vou morrer te amando, Gregório Mattos. — E nesse dia eu também vou morrer. — respondi descendo-a ao chão. Sandra nos tirou de nosso momento mágico dizendo e aplaudindo ironicamente: — Bravo!! Então é isso? Naquela noite em que pensei que você estava com o Lucas, era para o meu marido que você estava dando em algum lugar? Não aguentei e a respondi: PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Na baia de Blue. Sandra ficou chocada, parecia não acreditar que eu não era o único enganado em meio a toda aquela história.

Lia — Então esse era o amor do passado que a tinha deixado nas nuvens? — minha mãe perguntou com tanto ódio que achei que fosse voar no meu pescoço e me matar com as próprias mãos. — Foi mais forte que eu, meu amor por Greg falou mais forte. — respondi. — E assim teve coragem de seduzir e dormir com o marido da sua própria mãe? — Tive coragem de ficar muito acordada com o homem que eu amava loucamente. — Como pôde fazer isso comigo, Lia? — o tom da voz de minha mãe era outro agora, parecia estar chocada, pois, nunca imaginou o que estava acontecendo bem debaixo dos olhos dela. — Eu sinto muito, sinto muito, mãe. Ela balançou a cabeça inconformada. Greg, escutava tudo de braços cruzados sem PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS interferir em nenhum momento, aquele era o momento meu e dela. — Eu odeio você Lia, você veio no mundo para me tirar tudo, primeiro me tirou o direito de voltar a ser mãe e por sua culpa não pude mais engravidar para poder dar o filho que Greg tanto sonhou. — Ela chorava lágrimas verdadeiras. — Eu achava que Greg é que não podia ter filhos, e por conta disso, eu o traí com Lucas, só para ver se eu engravidava e dava um filho a ele, mas me apaixonei por Lucas e nunca consegui parar de estar com ele. Me tirou tudo, e agora está me tirando meu marido, único homem que amei de verdade na vida. Greg gargalhou alto e falou: — Amou? Que espécie de amor é esse? Podia ter me contado que não podia ter filhos, mas não, ao invés disso você pediu a um médico para me rebaixar a um homem infértil e me deixou acreditando nisso todos esses anos. Eu odeio você por isso, Sandra, odeio com todas as minhas forças. Não sou infértil, a prova disso está crescendo aqui. — Greg tocou no meu ventre com lágrimas caindo furtivas de seus olhos. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Minha mãe suspirou alto, deu-nos as costas e entrou na Picape dela, e antes que ela ligasse o motor, Greg foi até lá abriu à porta do banco de trás, que foi onde ele me viu colocar minhas malas e estendeu sua mão a mim, para que eu fosse até lá apontar quais eram as minhas, e assim retiramos minhas malas da Picape e Greg fechou à porta, batendo com muita força. Minha mãe ligou o motor e foi se distanciando. Greg virou para mim, segurou nas laterais do meu rosto, e questionou: — Um bebê, Lia? Vamos ter um bebê? — Todas as evidências nos levam a isso. — respondi sorrindo. Foi quando fui puxada para seus lábios e acalentada por um beijo tão terno e cheio de amor, que nada mais no mundo tinha importância. Quando Greg saiu dos meus lábios, nós dois tivemos a mesma ideia, e direcionamos nosso olhar para onde minha mãe seguia e por incrível que pareça, ela parou na porta da casa do Lucas.

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Capítulo 33 Lia Minha mãe parou na casa do Lucas, e simplesmente temi pelo que pudesse acontecer, seria uma pena se Lucas saísse do haras junto com ela, mas nada poderia ser feito, e assim Greg abraçou-me pela cintura e falou: — Será muita burrice dele, eu não sabia onde estava me metendo quando me casei com ela, mas ele sabe. Greg tirou os pensamentos de minha cabeça, e embora eu tivesse tido a imensa vontade de pedir a ele para interferir, não tive essa coragem. PERIGOSAS ACHERON


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Lucas — Filho por favor, não sai daqui assim sem ter outra conversa com o Greg. Lucas por favor, para onde você vai, filho? Parei de colocar as coisas na caminhonete, encarei minha mãe e a respondi: — Mãe, o Greg é um cara fantástico, não merece ter que me olhar na cara nem mais um minuto, eu fui um lixo com ele por conta daquela piranha da Sandra, fui cego. Olha, fica tranquila, vou voltar para buscar à senhora e o pai, assim que eu tive um lugar bom para gente morar. — Filho, Greg não mandou você embora, não mandou nenhum de nós, mandou o André, mas não mandou você. — O Greg estava de cabeça cheia, mãe, muita coisa num único dia, ele não mandou, mas vai, só espere. Quando me virei para o lado de minha caminhonete novamente, vi Sandra estacionando do lado, abriu à porta e desceu, com a cara mais deslavada da face da terra. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Parece que agora vamos poder ser felizes juntos, meu potrinho. — ela disse aproximando-se de mim. — Vai embora daqui dona Sandra, deixe meu Lucas em paz. — disse minha mãe nervosa. — Mãe, pode deixar, vou falar com a Sandra, entra para casa, por favor. Minha mãe abaixou a cabeça e saiu em direção à porta e entrou em casa. — Não está satisfeita, Sandra? O que mais você quer além de ter me usado todos esses anos? — Não usei você, Lucas, te amei e isso é diferente de usar. Cai na gargalhada com as mãos na cintura. — Me amou? Sabe que eu cheguei até acreditar nisso? Sério, eu acreditava nisso, e com isso perdi tantos anos da minha vida sendo só seu, que nem vi o amor da minha vida passar por mim, sim, porque ela deve ter passado e eu nem notei. — Lucas como você é romântico, como você é sonhador, pelo amor de Deus, acabe logo de guardar suas coisas e vamos logo embora daqui, antes que o Greg venha aqui e lhe expulse ele PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS próprio. — Eu vou embora daqui sim, mas sozinho, de você eu não quero mais nem saber da existência, não quero nem saber se morreu ou se está viva, então trate logo de desaparecer da minha frente. Vai procurar pelo André, aquele outro pobre coitado iludido. — Lucas, eu estava com raiva de você, tente me entender, o André foi só para fazer você saber que eu não precisava de você, mas, no fundo eu preciso e te amo. Veio até mim, abraçou-me e me beijou, e escorregou suas mãos em meu tórax e parou no meio de minhas pernas segurando firme em meu pau, dizendo: — Não saberemos viver um sem o outro. Não vai aguentar ficar sem mim, sem meu cheiro, meu gosto. — enquanto falava sedutora, fechei meus olhos e a senti acariciar meu pau fazendo-o crescer em suas mãos. Ela me enlouquecia. Tirei forças nem sei de onde e a empurrei dizendo: — Me fez acreditar que estava grávida de mim, me fez sofrer quando fiquei me martirizando sobre PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS você ter abortado meu filho, sendo que nunca existiu filho nenhum. Mulher! Você é louca, não tem outra explicação para as coisas que você fez. Desapareça da minha vida. — Vai se arrepender de falar assim comigo, Lucas, você acabou de entrar para minha lista negra, pode apostar. Dei-lhe as costas e entrei, só ouvi quando ela ligou sua Picape e desapareceu da porta da minha casa.

Greg Levei Lia para dentro de casa, em seguida busquei suas malas e coloquei na sala. — Preciso de um banho quente amor, estou com frio. — Lia disse. Estava escurecendo e esfriando, então eu a respondi: — Pode subir e ir tomando seu banho enquanto vou falar com o Lucas? — Posso sim, mas o que vai fazer, Greg? — Confia em mim? — Cegamente. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Fui até ela e a beijei na testa, passei a mão em seu ventre, sorri para ela todo bobo e saí. Caminhei em direção à casa dos Antonussi, e assim que cheguei na porta, Lucas ia saindo com uma mala. — Onde pretende ir? — questionei morrendo de pena daquele rapaz, embora ele tivesse traído minha confiança, não se perde o amor que se tem por um quase irmão por conta de uma mulher como Sandra. — Vou procurar um hotel em Mairiporã, e amanhã correr esses haras por aí atrás de emprego. Assenti ponderando, e falei: — Não acredito que vou te falar isso, mas não precisa ir embora do haras se não quiser, pode ficar, não sei como será nosso relacionamento daqui por diante, só o tempo vai nos dizer, mas se optar por ir, me diga que darei um telefonema. Quando terminei de falar, escutei a voz mansa de Ana que me cortou o coração em pedaços quando me perguntou: — Luiz e eu também vamos poder ficar? Virei-me na mesma hora e a abracei forte, PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS respondendo-a: — Ei, você é a mãe que eu não tive, achou mesmo que ia mandá-los embora daqui? Nunca volte a desconfiar do meu amor por você, e consideração. Ana me apertou em seus braços e estava chorando. — Greg, valeu por cuidar deles por mim, mas você não deveria me perdoar. — Não disse que te perdoo, disse apenas que você pode ficar, ainda é muito cedo para falar em perdão, mas não tenho como esquecer que você sempre foi o irmão que nunca tive. Sua mãe é a mãe que eu não tive, e vocês foram minha única família desde que meu pai faleceu. — Não vai me perdoar, mas eu preciso te pedir perdão, foi um erro ter me apaixonado por ela, eu era muito novo ainda, não sabia nada da vida, e ela foi se aproximando de mim. Você sabe como o amor acontece sem pedir permissão. — Não precisa me explicar nada, Lucas, eu sei sim como o amor acontece. — Pode fazer a tal ligação, eu aceito de bom PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS grado. — Fica hoje, e amanhã faremos nosso acerto. — Não, hoje eu só quero me sentir livre, estou livre daquela mulher. Sobre o acerto, você deposita na minha conta o que achar que eu mereço, e se achar que estou sendo demitido por justa causa, não precisa depositar nada. — Vou fazer o depósito, e te aviso pelo celular sobre a ligação. — Obrigado Greg. Lucas abraçou sua mãe, e em seguida seu pai, que era um homem humilde e de poucas palavras. Entrou em sua caminhonete, e Ana falou suas últimas palavras: — Fica longe daquela mulher meu filho. — Não tem nenhum risco dela se aproximar de mim de novo, mãe. Lucas ligou a caminhonete e foi embora estrada afora. — Ana, Luiz, nada mudou entre nós, e Lucas pode voltar quando quiser. — Obrigado patrão. — disse por fim, Luiz. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Me virei e voltei rumo à minha casa, e havia um sentimento diferente em mim ao olhar para ela, no mesmo lugar de sempre, com a mesma cor palha, mas algo estava diferente, eu sabia que quem me esperava lá, me amava de verdade, e ia me dar o que sempre sonhei e desejei, um filho. Cheguei na escada, e Lia estava debruçada na cerca da varanda, havia tomado banho e estava mais linda e radiante do que nunca. Subi e fui até ela, e a abracei pelas costas. — Humm! Adoro seu cheiro após o banho. No que estava pensando? — Em tudo isso que aconteceu, na minha mãe, e em como irá se virar por aí. — Lia, sua mãe é esperta, ainda não percebeu isso meu amor? Para de tentar colocar o mundo debaixo dessas suas asinhas, esquece ela, esquece tudo que aconteceu hoje aqui, estou tentando não pensar. — Eu roubei você dela, e ela é minha mãe. — Você não me roubou dela, você me libertou dela, e isso é bem diferente. Sobre ela ser sua mãe, infelizmente não podemos mudar essa parte da PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS história, mas só o fato de eu não ser o seu pai, já faz eu me sentir o homem mais sortudo do mundo. O amor faz escolhas, Lia. Ele faz, não a gente. Eu estava com a mão em sua barriga, e escutei quando seu estômago roncou, então brinquei: — Tem alguém aqui com fome, será um potrinho ou uma potrinha? Lia riu achando graça, e disse: — Tomara mesmo que seja, se eu estiver mesmo esperando um bebê já é o que me basta. — É, tem razão, mas seja como for, você está com fome. — Não quero que chame a Ana para cozinhar, eu mesma vou me virar lá na cozinha, deixa ela ficar sossegada. — Ok, mas lembra da sopinha que te falei hoje lá na gruta? — Sim, lembro. — Então, eu mesmo irei prepará-la para gente. — Jura? — Juro? — respondi, e fui puxando-a para à cozinha, a sentei na cadeira e comecei a preparar uma sopinha bem leve. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Lia pegou uma pera da fruteira e foi comendo enquanto eu ia preparando tudo. Abri um vinho e fui bebendo enquanto cozinhava, tentando relaxar e esquecer tudo que havia acontecido, eu queria só esquecer e pronto. Depois de tudo pronto, Lia colocou à mesa, e tomamos nossa sopinha com pão e fomos para o quarto da Lia, é claro, pois, agora eu tinha acesso livre e me mudaria de meu quarto, e o quarto onde foi daquela mulher, eu iria transformar em qualquer outra coisa e fazer desaparecer as lembranças dela. Entrei no banho e lá, eu me permitir remoer toda aquela história nojenta e sórdida. Depois, deitei-me na cama com Lia, e perguntei: — Quando mesmo vamos saber se está ou não esperando nosso bebê? — Quando amanhecer e eu fizer minha primeira urina.

Lia Greg fez de tudo para me deixar relaxada e esquecer de tudo que havia acontecido, cozinhou PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS para mim, deitou comigo no meu quarto, conversamos durante um bom tempo e então peguei no sono, mas dormir aquela noite foi tarefa difícil, pois, Greg me acordou de uma em uma hora me perguntando: — Amor, já amanheceu? — Não, não amanheceu amor, se passaram só uma hora desde a última vez que me perguntou isso. — Lia, acho que o dia está clareando. — acordou-me novamente. — Não amor, são 4: 45. — Ah! Não estou conseguindo dormir. — Percebi, — respondi sonolenta depois dele me acordar umas 10 vezes. — Lia! — Ai amor, vou levantar e fazer logo esse xixi ok? Depois você me deixa dormir? — Até você acordar. — ele disse e riu todo feliz. Peguei o teste de gravidez, entrei no banheiro e Greg ficou parado na porta me olhando todo eufórico, estava uma pilha. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Amor, se você ficar aí parado não vou conseguir fazer nada com você me olhando. — Ah! Tem isso também, é? — Tem, tem sim. — Hum! — fez um bico lindo e fechou à porta e senti quando ele se encostou nela. — Greg! — ele abriu a porta correndo todo nervoso. — E então? — Ainda nem fiz o xixi, não consigo sabendo que você está grudado na porta me ouvindo. — Ai meu Deus! Lia, quer me matar de curiosidade? Avisa logo. Vou me afastar ok? Vou até sair desse quarto. Ouvi quando à porta do quarto fechou e assim consegui urinar e fazer o bendito teste. — Greg!!! — chamei-o e ele logo abriu à porta do quarto, pois, estava grudado nela. — E então, amor?

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Capítulo 34 PERIGOSAS ACHERON


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Lia Assim que Greg entrou pela porta do quarto, questionou-me segurando em minha cintura. — E então, amor? Mostrei a ele o exame que havia ficado cor de rosa, indicando que era positivo, o que o fez abrir o sorriso mais lindo do mundo e gritar bem alto: — Eu vou ser papai! Abriu o meu roupão, me deixando só de calcinha, se ajoelhou e passou a beijar minha barriga, segurando-a com as duas mãos, depois veio subindo seus beijos e passou por meus seios e veio até meus lábios. — Greg para com isso, nem escovei os dentes ainda. — Eu te amo, te amo, te amoooooooo!! — gritou todo eufórico novamente. — Também amo você, meu amor. — Sabe o que me deixa mais feliz nesse momento? — perguntou. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Diga-me. Ele suspirou antes de falar: — É que você, a mulher que eu amo, é quem vai ser mamãe de um filho meu. — Também estou explodindo de felicidade por ser essa mulher. — toquei em sua face delicadamente, e ele estava lindo, com olheiras por não ter pregado o olho, e com os cabelos loiros todo desgrenhado. Me virei e voltei ao banheiro e fui escovar meus dentes com ele me olhando de braços cruzados na porta. A forma com que me olhava era simplesmente encantadora, tinha um brilho intenso em seus olhos, era muita felicidade estampada no rosto de um homem daquele tamanho. Quando peguei à toalha para secar meu rosto, ele me abraçou pelas costas levando suas mãos em minha barriga, dizendo: — Tem um inocente aí dentro. — Sim, e protegido também. Foi me beijando, e com as mãos na minha barriga abriu a fita que segurava meu roupão. Em seguida levou-as em meu ombro e puxou-o para PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS trás despindo-me com suavidade deixando-me só de calcinha. Voltou suas mãos em minha cintura e me puxou ainda mais para ele, e assim senti sua ereção viril roçar minha bunda, despertando assim minha libido e acelerando meus batimentos. Greg afastou meu cabelo do pescoço e passou a beijá-lo com carinho sussurrando: — Nunca te vi tão linda. — Greg! — sussurrei já queimando. — Você me deixou excitado com esse seu rosto corado. — passou à ponta da língua em meu pescoço, fazendo-me contorcer toda de desejo por ele, ao mesmo tempo, em que subiu suas mãos e segurou firme em meus seios que estavam sensíveis ao contato dele. Minhas pernas fraquejaram e minha vagina queimou de tesão, não era nem seis da manhã e aquele homem já estava me deixando enlouquecida por ele. Me virou em sua direção e buscou meus lábios com carinho e me beijou de uma forma mansa, e cheia de paixão, enfiou sua língua na minha boca como se estivesse me penetrando, e assim chupou e sugou a minha boca, despertando à mulher louca por ele que existia em mim. Greg era PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS um garanhão insaciável, não sei como vou segurálo durante os meses onde o sexo não é muito aconselhável em uma gravidez. — Quero você minha linda, eu quero agora. — sussurrou sofrido em meus lábios. — Sou sua agora, amanhã e sempre. — Só minha. — respondeu e voltou a me beijar, e de repente se abaixou em direção a minhas pernas e pegou-me em seu colo, dessa forma, caminhou comigo para à cama, me colocando delicadamente nela. Com um joelho na cama e outro pé no chão, ergueu seus braços e retirou de seu corpo à regata branca com que havia dormido, e em seguida seu short juntamente com sua cueca, era um deleite para meus olhos e uma tentação que me fazia entrar em ebulição. Greg tinha os braços fortes, o abdômen perfeitamente definido, e tinha um pau de causar inveja a qualquer garotão mais novo. Subiu na cama e veio engatinhando todo apaixonado em minha direção. Grudou em minha calcinha e foi tirando-a do meu corpo, que ergui assim que chegou em minha bunda. Veio subindo sobre mim, encarando-me sedutor, seu olhar me PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS deixava excitada, eu já estava toda molhada pronta para recebê-lo dentro de mim e sem deixar seus olhos desgrudarem dos meus, foi abaixando seu corpo sobre o meu, e quando encostou em mim, senti todo o calor que emanava dele, Greg estava em brasa e sentir o peso de seu corpo sobre o meu, fez-me sentir protegida. Com seus braços envoltos em minha cabeça, voltou a me beijar, fazendo com que o clima ficasse mais quente do que já estava, queria o dentro de mim sem demora, eu sempre queria. Beijava-me com carinho cada canto do meu corpo, descendo lentamente em meus seios e chupando-os, passando sua língua neles e mordiscando gostoso, levando-me ao delírio a ponto de arranhá-lo em suas costas. Foi descendo e beijando-me até chegar em minha barriga. Ah! Na barriga se demorou muito mais, beijando e acariciando com as mãos como quem já embalava em seus braços nosso potrinho, então enfiou a língua em meu umbigo e antes que descesse mais, eu já estava louca para senti-lo dentro de mim, e assim puxei sua cabeça, fazendoo voltar a mim. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Ele me encarou e questionou-me? — Por que toda essa pressa? Esqueceu que temos todo o tempo do mundo? Lambeu meus lábios devorando-me com um olhar gostoso e luxurioso, e assim voltou descendo com seus beijos pelo meu corpo fazendo-me contorcer toda, quando chegou em minha virilha e passou a dar beijinhos. Empurrou uma de minhas pernas com a mão, e foi mergulhando em minha vagina e abrindo-a com os dedos, então enfiou sua língua ali. — Ohhh! Greg. Contorci-me toda ao primeiro contado de sua língua com minha vulva sensível, sendo arranhada por sua barba por fazer. Amava ele com a barba por fazer e conforme ia me chupando e puxando meu clitóris para cima e soltando ao chupar, sua barba me arranhava fazendo-me grudar em seus cabelos. Chupava, acariciava com a ponta da língua e mordia de levinho me levando ao delírio em um sexo oral enlouquecedor, Greg adorava me ver contorcendo em sua língua, me olhava fixo quando me chupava. Lambia de cima em baixo, acariciava com os PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS dedos, chupava e mordia novamente e aquilo era torturante, pois o queria dentro de mim e ele queria me ver gozando em sua boca. — Greg! Gregg! Por favor, não me torture assim. Ao me ver implorar subiu de volta escalandome aos beijos até chegar em minha boca, me fazendo sentir meu gosto. — Gosta disso? Gosta do seu gosto? — Gosto da sua boca, tenha ela o sabor que tiver. — respondi e o grudei nas laterais de seu rosto e exigi um beijo enfurecido, cheio de desejo, uma vontade louca de ser penetrada pelo meu garanhão forte e grosso. — Me ame, Greg, se enfie em mim e me possua. — Você me quer dentro de você? Implore. — Todinho, por favor. — E o nosso bebê? — Ainda é muito pequenino, amor. — Humm! — disse e foi me penetrando devagar, carinhoso, cuidadoso, tão zeloso que até me emocionei, foi aos poucos se encaixando PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS perfeitamente em mim, fomos feitos um para o outro, e enquanto se enfiava em mim, beijava-me com tesão, e ia jogando o seu peso sobre mim e se enfiando, enfiando, me invadindo e me deixando atolada dele, preenchida por aquele pau que agora era só meu, pertencia apenas a mim. Não tinha nada que eu gostasse mais quando estávamos nos amando, do que ser penetrada enquanto ele me beijava, simplesmente ia a loucura quando era beijada ao mesmo tempo, em que estava sendo possuída por ele e preenchida. Quando estava todo em mim, passou a se mexer devagar, e assim voltou a falar: — Me avise se estiver doendo, se tiver tocando onde não devo. — Amor, só me ame como se eu não estivesse grávida, é muito pouco tempo para se preocupar dessa maneira, eu já estava grávida ontem, e você me amou feito um garanhão. Só me cubra. Assim que me ouviu falar, se enfiou fundo em mim, fazendo-me arranhá-lo, tamanha foi a delícia daquela estocada, então deu outra estocada, e outra, todas me encarando, e eu gemia e me contorcia em cada uma delas: PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Awh, awh, isso amor, vai, me ame como só você sabe. Estocou novamente, me olhando com tanta fome, com tanto tesão, e assim passou a esquecer suas neuras e me possuir de verdade, serpenteando em mim com maestria. Me amava de um jeito calmo e lento, entrando e saindo de mim com tanto carinho, tanta paixão que faziam seus olhos brilharem a cada estocada carinhosa que desferia em mim, éramos um único ser naquele momento. Eu esquecia do mundo, esquecia de tudo quando estávamos em junção, era carne e era alma, uma linda cumplicidade fazendonos viver um momento lindo e único, íamos ser pais e estávamos comemorando, grudados assim como quando concebemos aquele bebê. Encarava-me a cada estocada, beijam-me, subia e descia em um movimento alucinante ao ponto que ia aumentando a velocidade, me dizia coisas deliciosas ao pé do meu ouvido, deixandome ainda mais louca de tesão, aflorando em mim gemidos exprimidos e cheios de prazer. Nossos corpos suavam e estavam em ponto de explodir. — Oh, oh, ah, ah, oh, ohh Greg, isso amor, PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS assim. Oh, ohh. — Isso, geme minha eguinha, geme no meu pau, geme para mim. — Oh, ah, ah. — Gostosa, gostosa. Metia em mim sem parar com bombadas cadenciadas cheias de tesão e vontade, impôs um ritmo tão gostoso que me perdia em suas estocadas, e na sensação louca que a posição me proporcionava, pois, enquanto ele metia em mim, friccionava meu clitóris, e aquela união perfeita simplesmente me desestabilizava e me levava ao êxtase. Bombou, bombou, meteu, se enfiou gostoso e fundo, e quando viu que eu estava gemendo mais sufocada, levantou o tronco de seu corpo e passou a estocar mais forte e fundo. — Greeggg, ohh, Greg! Ele me olhou fixo nos olhos e continuou metendo em mim, queria me ver gozando. — Gozaaaa, gozaaa para mim, me olha nos olhos, gozaaa! — meteu exigente e sem nenhum esforço senti meu corpo entrar em erupção e inundar o pau dele com meu gozo, que fez meu PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS corpo todo tremer em espasmos que percorriam cada canto do meu corpo. — Ohhhhh, ohhhhh, a a a a Aaaaaah, amor, ohhh, ohh meu Deus! O frenesi foi tão violento que chegou a juntar na minha boca. — Adoro ver você gozando. — sussurrou. Contorcia-me de prazer sem conseguir controlar meus gemidos, eu estava literalmente grudada aos lençóis, aquele orgasmo fez-me gemer intensamente, foi maravilhoso e abrasador. Enquanto eu me recuperava das ondas de prazer que percorriam todo meu corpo, ele me colocou de lado na cama e segurou em minha cintura e voltou a me penetrar enquanto beijava meu pescoço e gemia sufocado em meu ouvido: — Ohh Porra! Tão molhadinha. — passou a se enfiar em um vai e vem lento e com sua mão direita entrelaçada a minha. Aquele homem agora era só meu, e como sonhei com isso. Greg me estocava com tesão, mexendo e rebolando dentro mim, e gemendo no pé do meu ouvido. Não tem nada mais gostoso do que ouvir o PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS homem que você ama gemer no seu ouvido, não tem nada mais excitante que isso. Greg gemia sofrido, e assim eu já o conhecia e sabia que ele estava ensandecido de prazer tentando encontrar seu orgasmo.

Greg Nunca em minha vida, eu havia feito um amor tão verdadeiro, tão cheio de paixão e de tesão, tinha algo na sensação que me consumia a alma, era amor, mas um amor sublime, e assim com medo de machucá-la e até o meu bebê, eu não investia minhas estocadas com tanta força como eu era acostumado antes. Eu a beijava e queria poder fazer muito mais que só acariciá-la com um beijo, eu queria tocar em sua alma com minhas próprias mãos, e protegê-la em meu coração de qualquer e todo mal. Lia rebolava em direção a meu pau e eu sentia sua exigência por mais, minha eguinha exigente, minha matriz. Estoquei-a de olhos fechados, em um movimento de vai e vem concentrando-me na sensação deliciosa que vinha me entorpecendo aos poucos e me deixando em um nirvana fora do PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS comum, era uma sensação de êxtase maravilhosa e que percorreu todo meu corpo, chegando na cabeça do meu pau num ímpeto nervoso sem que eu tivesse nem tempo de tirá-lo de dentro dela. — Oooooooooooooooh, ohhh, Porra Lia! ohhh, ooooooohhhhhhhhhh amor, — Urrei alto, segurando-a firme e dando estocadas leves depositando nela, todo o meu prazer. Lia acariciava-me o cabelo com o braço passado atrás do meu pescoço. prendendo-me a ela. — Amo você paixão! — falei quando me retirei de dentro daquele corpo que agora era sagrado, carregava nele o meu bem mais precioso, a maior de todas as minhas riquezas. Levei-a no colo até o banheiro, liguei o chuveiro e a limpei como se limpa uma peça de cristal de um valor inestimável. Eu havia me esquecido por completo do que havia acontecido no dia anterior, Lia me fazia flutuar e esquecer todas as tristezas que a outra havia me trazido. Com Lia não se sentindo muito bem, marquei uma consulta com o médico para o dia seguinte, e assim pedi a ela que ficasse em casa, não queria ela PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS trabalhando. Ana cuidou dela para mim, enquanto fui para lida, pisando em nuvens e sorrindo até para o vento. Cheguei nas baias e à primeira coisa que fiz foi pegar meu celular e ligar para o antigo criador da Blue, Jorge Mello, para recomendar Lucas a trabalhar com ele, visto que vivia me especulando sobre técnicas de inseminação. Atendeu dizendo: — Fala, Gregório Mattos. Vai finalmente me vender uma cobertura do Fantasma? — perguntoume assim que atendeu a ligação. Gargalhei no telefone e respondi: — Vamos estudar isso mais tarde. — Enfim uma notícia boa. Mas a que devo à honra do seu telefonema? — Queria saber se você não estaria precisando de um peão com conhecimentos na área de genética, para trabalhar aí com você. — Não me diga que você tem esse peão e está abrindo mão dele? — Lucas está precisando de um emprego novo. — Está brincando comigo? — Não, não estou. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — E o que está esperando que ainda não mandou ele me procurar? — Vou avisá-lo. — Só me diga, ele aprontou o que aí que você o descartou? — Não foi nada relacionado ao serviço dele, foi um desentendimento de família. — Nesse caso, manda ele aqui, Greg. — Ok, Jorge, obrigado cara, e até mais. — Até. Desliguei e fiz uma nova ligação e avisei ao Lucas que o Jorge o aguardava no Haras dele, e assim como se tivesse tido culpa pela saída do Lucas, senti-me de alma lavada. Não pelo Lucas, mas por Ana e Luiz.

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Capítulo 35 Lucas Depois de deixar o Haras do Greg, assim que ele descobriu tudo sobre mim e Sandra, fui me hospedar em um hotel na cidade. Estava deitado na cama, pensando no que iria fazer da vida, e por sorte, mesmo depois de ter descoberto minha traição, em nome da consideração que tinha por PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS minha mãe, Greg disse que daria um telefonema e que arrumaria um novo emprego para mim caso eu viesse mesmo a sair do Haras dele. Disse-me que não me perdoaria tão cedo, mas que eu poderia continuar vivendo lá, porém, não me sentindo bem com a situação, agradeci-o, mas não poderia continuar no Haras, não havia mais clima para nós dois, então resolvi seguir meu caminho. Greg me ligou avisando para ir até o Haras do Jorge Mello, um dos maiores criadores de Paint horse do Brasil, que também ficava em Mairiporã. Então sem pensar duas vezes, levantei-me da cama, e fui direto para minha caminhonete, liguei o motor e segui direto para o Haras do Jorge, que ficava a meia hora mais ou menos de onde eu estava hospedado. Greg se mostrou além de tudo que fiz a ele, um grande homem, eu sabia que tudo que ele estava fazendo por mim naquele momento era por consideração a meus pais e por me considerar um irmão, e foi sempre assim que o vi na minha vida, como um irmão. Eu deveria ter levado isso em consideração quando em meus 17 anos de idade, Sandra fez sua primeira investida em mim. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Dirigindo na estrada de terra batida, deixei-me perder em lembranças, no primeiro dia que ela tocou em mim. — Lucas, pode vir em meu quarto trocar uma lâmpada para mim, traga à escada. — chamou Sandra da janela de seu quarto enquanto eu passava na frente da casa grande. — Sim senhora! — eu a respondi e entrei na casa, peguei a escada e fui até seu quarto. Lá, ela estava vestida dentro de um daqueles vestidinhos de seda de dormir, e assim que a vi, vestindo aqueles trajes, senti meu pau crescer no meio de minhas pernas, foi involuntário, pois, sonhei com ela vestida daquele jeito muitas vezes. Arregalei os olhos e fui até ela e peguei a lâmpada de sua mão. Subi na escada sem falar nada para trocar a lâmpada. Ela foi até à porta do quarto e a trancou. Greg não estava no haras, tinha ido em um leilão em São Paulo. — Vejo como você me olha, Lucas, imagino até que você se masturbe em seu banheiro pensando em mim. — disse ela, me fazendo esquentar, e meu coração acelerar. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Do que a senhora está falando? — Que sei que você me deseja. — sussurrou. Ela deu a volta na escada e me tocou por cima da calça jeans, fazendo-me fechar os olhos de tanto tesão. Grudei firme na escada porque senti minhas pernas bambearem quando ela abriu o botão da minha calça e depois o zíper e a abaixou até os meus joelhos. Meu coração ia sair pela boca. Pensei em vestir as calças e sair correndo, mas quando vi, ela já estava com meu pau na boca, engolindo-o todo, e assim ele terminou de crescer em sua boca. Naquele nosso primeiro dia, ela me chupou até me fazer gozar em sua boca, e depois daquele dia nunca mais paramos. Greg viajava e eu a comia dentro do quarto deles, sem pensar nas consequências, só na paixão que eu nutria por ela. Aquela maldita mulher não me saia da cabeça por nada no mundo, fui à estrada toda reproduzindo nossas transas na mente. Eu era simplesmente louco por ela, e aquela desgraça de sentimento não passava, nem sabendo que ela não prestava, mas ia passar, eu sabia que iria, pois, jamais voltaria a permitir que encostasse em mim. E jurei a mim PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS mesmo, que jamais voltaria a me envolver com nenhuma mulher comprometida. Se ela não pudesse ser só minha, metade é que eu não ia querer nunca mais. Quando vi a placa com a escrita Haras Veloz, saí dos meus devaneios e parei na guarita e conversei com o senhor que estava lá: — Bom dia senhor, vim falar com o Jorge, ele me espera. — Lucas Antonucci? — Sim senhor, eu mesmo. — Pode entrar, o patrão te espera. — Obrigado. O homem gordo de bigode abriu o portão eletrônico e assim cruzei rumo ao meu destino, ou, quase isso. Toquei adiante pela estrada com o caminho de paralelepípedos cercado por enormes coqueiros, até parar próximo das instalações do Haras. Abri a porta e desci. Era de manhã e o cheiro da relva despertou-me lembranças de toda uma vida. Não demorou, um dos caras que estavam ali por perto feio falar comigo: PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Mais olha só quem está por aqui! Se não é o Lucas, do Haras Mattos. Antônio, um dos peões que trabalhavam no Haras veio até mim, cumprimentando-me com um aperto de mãos. — Como vai, Tonho? — Bem, e você? O que o traz aqui? Greg vai finalmente vender uma cobertura do Fantasma para o Jorge? — Não estou aqui por isso, não. Na verdade, Jorge deveria esquecer essa cobertura, duvido muito que Greg faça isso algum dia. -Hum, mas está aqui por que então, peão? — Emprego, não estou mais com o Greg, e Jorge vai ver o que pode fazer por mim. — Ah! entendi. Mas cara, o que você aprontou lá no Haras Mattos? — ele gargalhou. — nunca que imaginei você saindo de lá e vindo pedir emprego aqui. — Quer saber o que foi que fiz lá? Tive problemas familiares. — Está certo. Olha, eu já esperava por você, viu. Jorge foi tomar café na sede, mas já está por PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS aqui, enquanto isso vou fazer um tour com você aqui nas instalações. — Tonhooo! — um outro peão gritou chamando-o. Ele se virou em minha direção e avisou-me: — Lucas, aguenta aí cara, já volto, só um instante. — Vai lá, estou de boa. Tonho foi em direção as baias, que foi de onde o homem o chamou, e eu abri à porta da caminhonete, encostei-me nela e acendi um cigarro. Estava distraído, olhando para minha esquerda quando escutei o atrito de bota com o chão, e assim me virei na direção oposta, e lá, tinha uma mulher que havia acabado de apear do cavalo, bem na minha frente. Próximo da porta onde eu estava. Era linda de doer os olhos e me lembrava de tê-la visto no Celeiro, vez ou outra, mas nunca assim tão de perto. Seus olhos eram azuis e seus cabelos castanho escuros emolduravam uma face delicada e alva, ostentando em suas bochechas um par de covinhas. Era alta e magra, e vestia jeans, uma camiseta branca, um colete marrom por cima, e botas de montaria. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Ela me tirou de meu estado bestificado, dizendo: — Ei peão, não fique aí parado feito um idiota, leve a Mel para seu banho. — entregou-me as rédeas da égua, deu-me às costas e foi saindo. Eu estava congelado com tanta beleza diante de meus olhos, e assim sem nem raciocinar, falei: — Perdão moça, não sou peão desse lugar, não ainda. — ela se virou em minha direção com o olhar de recriminação, e assim devolvi-lhe as rédeas do animal. — Bom, nesse caso o que faz parado aí? — Estou esperando o Jorge. — E o que quer com o meu pai, posso saber? A voz dela saiu aveludada de seus lábios delicados e levemente rosados, e enquanto ela falava, não conseguia tirar meus olhos deles, sem prestar atenção em sua pergunta, fiz a minha sem nem mesmo me dar conta do atrevimento: — Seu nome, qual é moça? Ela gargalhou e respondeu-me: — Mas é muito atrevido mesmo, te fiz uma pergunta e você me responde com outra nada a ver. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — O que foi que me perguntou mesmo? — indaguei-a, fazendo-me de bobo. — Sobre o que quer falar com meu pai. — Isso é assunto meu com ele. — sorri para ela, piscando dando uma de garanhão. Não acredito que perguntei o nome dela. Pensei. — Você é bem abusado não é, peão? Quebrei o pescoço para o lado e respondi: — Você quem está dizendo. Não vai mesmo me dizer seu nome? — refiz a pergunta. Ela veio bem pertinho de mim, pude até sentir seu cheiro. Encarou-me com aqueles olhos enormes e lindos, e olhando em meus lábios ela respondeu: — Não é da sua conta, e além do mais, odeio homens que cheiram a cigarro. Colocou as rédeas da égua na minha mão novamente e se virou de costas com aquela bunda gostosa, e saiu caminhando, rumo à sede. Que diaba de mulher gostosa era aquela? Meu pau relinchou no meio de minhas pernas quando ela chegou tão perto de mim. Eu não estava acreditando no que estava me acontecendo. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Eu a observava ir embora, sem nem mesmo se virar para me olhar, quando Tonho apareceu do meu lado, colocou suas mãos na cintura e ficou olhando na mesma direção que eu e disse: — Ih! Já conheceu a filha do patrão, foi? — Foi! — respondi entregando-lhe as rédeas da égua da mulher petulante. — Vou te falar uma coisa, tira seus olhos dela, já tem dono, é noiva de um deputado lá de São Paulo. João Guilherme Carrasco. — Tirar o olho? Que olho, homem? Nem vi ela passar por mim e entregar-me essas rédeas. — Humm! Bom mesmo que não tenha visto, porque o João tem ciúmes até da sombra dela. Tome tento peão, se quiser mesmo trabalhar aqui. Que diacho de mulher mais gostosa eu fui encontrar no meu caminho! Pensei de novo. Ela vai falar a porra do nome dela sussurrando ele no pé do meu ouvido, ah! Se vai! E só de pensar naquilo meu pau deu um tranco dentro da calça. O telefone celular do Tonho tocou e ele atendeu: — Fala patrão. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — O Lucas já chegou? — Sim, senhor, já está aqui nas dependências do Haras. — Traga-o aqui para falar comigo. — Sim, senhor, é pra já. Ele desligou o celular e disse-me: — Vamos lá cara, patrão já vai te receber. — Só se for agora. — respondi. Juntos subimos o morro, pois, a sede e o escritório ficavam no alto do terreno. Chegando lá, Tonho me deixou na porta e saiu.

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Capítulo 36 Dois meses depois

Lia PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Amor, há que horas é a audiência com o juiz? — perguntei em um tom mais alto, pois Greg estava no banho. — Oi! Não entendi, vem aqui, amor. Levantei-me da cama, e fui em direção ao banheiro e abri à porta do box onde meu garanhão estava tomando seu banho, e como estava lindo, fiquei olhando-o passar o sabonete em seu corpo e ele era simplesmente perfeito, sorriu para mim e perguntou: — O que foi? Está com saudades? — piscou insinuante para mim. — Bobinho você hein! — sorri passando a mão em minha barriga que ainda era pequena, mas perceptível, visto que eu já estava de quase 4 meses. — O que foi que me perguntou? — ele quis saber. — Perguntei que horas é a audiência com o juiz. — Ah! Nem me lembre que terei que ficar frente a frente com sua mãe. Suspirei alto e ele disse por fim: PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — A audiência é às quatro e meia da tarde. — Nossa, mas por que tão tarde assim? — Não sei dizer, amor. — Preciso que passe no supermercado para mim, vou precisar de algumas coisas para o jantar. — Ok, faça à lista que na volta passo lá. — Tudo bem. Fechei a porta do box e voltei a me deitar, não estava mais trabalhando com Greg, ele havia me proibido de andar a cavalo, e não me queria muito tempo circulando entre as baias e nos pastos. Blue estava linda, e eu sempre arrumava um jeitinho de ir vê-la e de levar algumas frutas a ela. Mesmo Greg não gostando muito que eu fizesse aquilo. Ele saiu do banho enrolado na toalha, se sentou ao meu lado na cama, e passou a acariciar minha barriga com carinho. — Como está se sentindo essa manhã? — Estou bem, não tive ânsia ainda. Eu passava muito mal com ânsias e vômitos, aquela fase estava demorando a passar, então eu tomava Dramim e ficava com sono o dia todo. Greg me beijou, se levantou e foi se trocar para PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS ir trabalhar. Vestiu uma camisa de xadrez vermelha e azul que eu simplesmente amava, pois, ele ficava incrivelmente sexy. No almoço, fizemos a refeição juntos e combinamos de ir a São Paulo no dia seguinte para comprarmos algumas coisinhas do enxoval do bebê que estavam faltando. Greg era um sonho de homem, em todos os sentidos possíveis, era carinhoso, atencioso, estava sempre atento a qualquer expiro meu, ele era exageradamente protetor. Cozinhava para mim, cuidava da minha alimentação, já que se deixasse eu ficava o tempo todo comendo bobagens. Quatro horas da tarde, Greg foi a audiência de separação de minha mãe. Nesses dois meses eles não voltaram a se ver e nem se falar, na verdade, eu também não voltei a vê-la. Greg estava apreensivo com o fato de ficar cara a cara com ela, mas aquilo precisava mesmo acabar. Já era quase cinco e meia da tarde quando ele me ligou: — Amor, está tudo bem aí com vocês? — Sim amor, tudo certo aqui, eu e o bebê estamos muito bem, mas loucos de saudades. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Ele gargalhou do outro lado. — A audiência terminou agora, estou indo ao supermercado. É só isso mesmo que está na lista que você precisa? — Sim, é só isso. Me diga, como foi aí? — Péssimo, uma experiência terrível, sua mãe ficou furiosa, mas depois falamos disso, ok? —Tudo bem. Beijo. — Beijo amor. Eu estava na varanda, e como começou a esfriar fui para dentro, eu havia dispensado à Ana, pois, iria eu mesma cozinhar para meu amor. Passei pela sala e coloquei uma música bem suave, e deixei tocando bem baixinho. Entrei na cozinha e comecei a preparar nosso jantar, Greg gostava muito de lasanha ao molho branco com brócolis, então fui preparando o molho da lasanha até que ele viesse com os brócolis. Estava completamente distraída quando ouvi a voz dizer: — Hum! Que cheiro maravilhoso, minha querida. Virei-me rapidamente em direção à porta com PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS o coração em pulos, pois, reconheci a voz dela. — O que faz aqui? — indaguei-a assustada. — Vim visitar minha filha, ou você deixou de ser minha filha? Me afastei e encostei-me na pia de costas olhando-a ali, parada encostada na porta de braços cruzados, como se nada tivesse acontecido. — Sua barriguinha já está levemente perceptível, eu sonhei muito com uma barriga dessas com um filho do Greg dentro, mas parece que não aconteceu, não é? O tom de voz era irônico, falso como ela sempre foi. Greg não chegava, e eu já estava entrando em pânico e ficando asfixiada ali na cozinha. — Está com medo de mim, Lia? Não fique minha querida, não vou te fazer nenhum mal, só acho que você não merece carregar esse bebê no ventre, eu merecia, eu era à esposa dele e você o tirou de mim. — Não, você o tirou de sua vida quando só tinha tempo para seus casos extraconjugais e seus livros. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Você se acha muito esperta não é Lia? Mas não é, eu a criei como minha filha, e no fundo você era uma cobrinha pronta para dar o bote, maldita hora que escutei o Ronaldo e coloquei nosso nome naquele banco de adoção. Balancei à cabeça sem nada entender, ela estava mesmo louca, pobre coitada. — Mãe, a senhora não está bem, não está dizendo coisa com coisa. — Eu estou ótima, você nem sabe o quanto. Não está acreditando que você não é minha filha? Tolinha, eu tive um aborto de um filho do Ronaldo, e junto com aquela filha, que não era você, eu perdi todas as chances de ser mãe. Por isso nunca pude dar um filho ao Ronaldo, e nem ao Greg. Comecei a suar frio, minhas mãos gelaram e senti uma forte vertigem, assim virei-me em direção à pia e me escorrei nela. Ela foi se aproximou de mim e me tocou nas costas dizendo: — Ah! Não passe mal meu amor, afinal de contas, estou tirando um peso das suas costas, não estou? PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Não me toca, não me toca? — exigi nervosa com a última informação me dilacerando. A informação de não ser filha dela, de certa forma era um alívio. Explicava muita coisa. Mas não ser filha do meu pai, Ronaldo, me destruiu. Não podia ser verdade. — Mentirosa!! — gritei deixando uma fúria explodir. — Eu amava você. Amava até o dia em que vi o brilho nos seus olhos olhando para Greg, quando você tinha 12 anos de idade, já era uma cobrinha querendo roubar o meu homem. A informação de que eu não era filha dela, ainda estava sendo mastigada em minha cabeça, o gosto era amargo e eu não conseguia engolir aquilo. — Sai da minha casa? — exigi encarando-a. — Sua casa!? — alterou o tom de voz e em seguida gargalhou. — Tudo, tudo que tem aqui dentro fui eu quem escolheu, cada canto dessa casa, fui eu quem decorou, cada quadro, cada copo desses, cada talher, tudo, tudo nessa casa tem a minha identidade. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Vou providenciar uma limpeza geral aqui dentro, nada que você tenha colocado a mão vai ficar mais aqui. — Acha mesmo que trocando os móveis, os copos e os pratos você vai conseguir esquecer que roubou o homem da mulher que te criou? Assim sendo sua mãe? — Você é uma mentirosa, está dizendo isso para me confundir. No dia em que foi expulsa daqui você me disse que eu era a responsável por você não ter filhos. — Eu menti, fazia parte da minha encenação. — Você é louca, só pode. — Não, eu não sou. Eu te amava sabia? Como uma filha, como se você tivesse saído do meu ventre. Mas passei a odiá-la, no dia em que a vi escondida atrás de uma baia, observando o Greg, e sorrindo feito uma boba. Você era só uma criança, mas já sabia o que queria. — Acho que você já pode ir embora, Greg está chegando aí, e não vai gostar nada de ver você aqui. — Greg vai pagar caro pelo que fez comigo PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS hoje lá no fórum, ele me tirou tudo, não fiquei com nenhum metro dessas terras. — Vocês casaram em regime de comunhão parcial de bens, é justificável a decisão do juiz, pois Greg já era dono dessas terras, dessa casa e de metade do plantel que ele tem hoje aqui. Ela suspirou alto. — Não precisa me lembrar de nada disso. — Então não o culpe, por isso. — Ele poderia ter levado em consideração todos os anos que ficamos casados, mas não, a mim, deixou apenas um apartamento em São Paulo e pouco mais de 500 mil Reais. — Mãe, e você queria mais o que? Isso está ótimo. — Acha mesmo que acredito que ele não tinha mais dinheiro guardado? Ela estava furiosa, soltando fogo pelas ventas. — Menina, Lia, está tudo bem aqui? — perguntou Ana da porta. — Vai embora daqui, Ana, essa conversa é entre mim e minha filha. — respondeu minha mãe de forma grosseira. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Não fale assim com ela. — falei e fui acompanhando Ana, saindo da cozinha até à varanda, mas minha mãe veio logo atrás de mim. Eu tinha a intenção de ir com Ana para à casa dela, e ligarmos para o Greg, mas assim que acabei de descer os degraus, ela disse: — Fica parada aí, não dê mais nenhum passo, Lia. Quando me virei, ela estava apontando uma arma para mim, e assim falei baixinho: — Corre, Ana, vai para sua casa. Ana me olhou assustada e me obedeceu. — Não vou perder mais nada para você, Lia. E se eu não posso ter um bebê do Greg, nem você também terá. Ela desceu os degraus e chegou bem próxima de mim. Fechei os olhos assim que apontou a arma para minha barriga, e por instinto coloquei minhas mãos na barriga para proteger meu bebê, como se aquilo fosse possível. Passei a chorar e esperar pelo disparo. Meu coração estava desgovernado em meu peito. PERIGOSAS ACHERON


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Greg Chegando em casa, vi Ana correndo rumo a sua casa desesperada, ela corria no meio da estrada e assim brequei imediatamente em sua frente. Abri a porta e desci. Ela veio em minha direção toda aflita, dizendo: — Greg, Lia, é a Lia. — estava cansada respirando afobada. — O que tem a Lia? — Sandra está na casa, está com Lia, e está armada. Por um instante entrei em órbita, era como se o mundo tivesse parado e eu já poderia pular dele. O que Ana me falou, deixou-me em transe por alguns segundos e me levou direto para à escadaria do fórum, uma hora antes. — Greg, isso não vai ficar assim, eu vou cobrar cada centavo do meu dinheiro, ao seu bebê. Lembrei-me do que ela havia dito, e me virei imediatamente em direção à caminhonete, e assim que coloquei meu pé na soleira para subir, escutei o barulho de um tiro. Um som seco que me fez entrar PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS em desespero. — Liaaaaaaaaa!

Capítulo 37 Greg Subi na Picape e fui em direção à casa, aqueles foram os 500 metros mais longos da minha vida, eu estava em prantos e apavorado com meu estômago embrulhando só de imaginar o que poderia ter acontecido. Quando desci da caminhonete, minha visão se embaralhou, Sandra estava caída no chão, PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS desfalecida, e Lia ajoelhada ao seu redor chorando desesperada com as mãos cheias de sangue. Foi tudo que consegui ver em um momento inicial, e assim corri até Lia e falei: — Vai ficar tudo bem, tudo bem, amor. Lia estava em choque e tremia quando a abracei. No primeiro momento, imaginei que ela tivesse atirado na mãe, mas olhando para Sandra no chão, vi que ela ainda se encontrava com a arma em sua mão direita com o dedo no gatilho. Virei o rosto de Lia para que ela não continuasse vendo aquela cena, e quando levei meus olhos para a varanda, bem no primeiro degrau, Seu Luiz, o pai de Lucas estava também em choque, nem piscava segurando uma arma na mão. Nem tive tempo de juntar aquela imagem na cabeça, e Lia murmurou em pânico: — Meu bebê, nosso bebê, Greg! — Levou as mãos no meio de suas pernas, por baixo do vestido e estendeu-as a mim, toda ensanguentada, então entendi de onde saiu o sangue das mãos dela. Lágrimas vertiam de seus olhos penosos, e nunca um olhar me destruiu daquela forma, mas ali PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS naquele momento eu precisava ser forte. Luiz, sentou-se no degrau e lá ficou, estava com o olhar perdido enquanto Ana o abraçava aflita. Peguei meu celular no bolso com urgência, pois, nenhum tempo poderia ser perdido ali, após três chamados Hernandes atendeu. — Fala Greg. — Cara, vem logo aqui no Haras, o Luiz, pai do Lucas atirou na Sandra, liga para polícia e vem logo para cá. — Pode deixar, cuido de tudo, fica tranquilo. Estou indo. Peguei Lia no colo, e antes de entrar na Picape, falei: — Ana, meu advogado está vindo para cá, não se preocupe, vai ficar tudo bem. — ela apenas assentiu chorando, e ficou grudada ao marido. Coloquei Lia no banco, entrei e dei à partida. Lia estava completamente em choque, nem piscava, só chorava segurando a barriga, como que tentando segurar nosso bebê. Eu chorava disfarçado em ver seu sofrimento, em saber que meu potrinho havia PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS morrido dentro dela. No hospital, levaram-na com urgência para à sala de ultrassonografia, onde o médico faria uma transvaginal, somente para confirmar a perda do bebê. Fiquei do lado de fora, pois, minha covardia não me permitiu entrar, o mundo havia desabado em minha cabeça e tudo que eu mais queria naquele momento, era que não acontecesse aquilo como aconteceu com Sandra, de não poder mais ter filhos. Na sala de espera eu sentava, me levantava, roía as unhas, rezava, encostava na parede, e voltava a me sentar. Nunca uma espera foi tão angustiante, eu sabia, tinha fé que o doutor entraria pela porta e me diria que Lia ainda iria poder ter tantos filhos quanto quiséssemos. Meia hora depois à porta se abriu e fui logo para cima do médico interpelando-o: — E então doutor, me diz que ela vai poder ter outros filhos. — Vai falar com sua esposa, ela mesma quer te contar tudo. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Ele deu dois tapinhas em minhas costas, e aquilo foi pior que abrir uma cova e me jogar dentro. Abri à porta todo receoso, Lia estava deitada com aquela camisola verdinha, com o rosto virado para a esquerda, onde não me possibilitou ver seus olhos, e assim que falei, ela se virou em minha direção, e estendeu seu braço a mim. Peguei em sua mão e fui até próximo dela. Dei-lhe um beijo em seus lábios e não consegui me segurar, cai em prantos em cima dela, com ela me afagando nos cabelos. E quando consegui me controlar, falei: — Só me diga que poderemos ter outros bebês. — Outros? Amor, um de cada vez, por favor, primeiro vamos conhecer o rostinho da Alicia, e depois quando ela estiver andando pensamos em outros, pode ser? Meu coração parou no peito, e se não morri naquele momento, eu nunca mais morreria. — Alicia? É uma potrinha? E ela ainda está aqui dentro? — toquei-a na barriga. — Claro meu amor, onde mais a filha de um garanhão como você estaria? Ela é tão forte quanto o pai. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Não perdemos nosso, bebê? — perguntei novamente feito um bobo. — Não perdemos, meu amor, não perdemos. — ela me confirmou com os olhos brilhando. — Ai meu Deus! — falei e a beijei na barriga. Em seguida, corri para à porta da sala, abri e gritei: — Eu vou ter uma potrinhaaaa!! — Xiiii! — fizeram para mim, e assim voltei para o quarto e enchi Lia e Alicia de beijos. Era tanta felicidade que nem cabia em meu peito, ia transbordar e inundar aquele hospital. — Greggg! Para com esse barulho todo, amor. — Te amo, te amo, te amo Alicia, minha potrinha. Lia balançou a cabeça em negativo e sorrindo lindamente. Oh! mulher linda, eu queria amá-la. Estava louco de saudades dela. — Me deu uma vontade louca de você. — falei enquanto a beijava. — Saudade? Fizemos amor hoje de manhã, lembra? PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Sim, mas estou feliz e queria você. — Pode ir parando com isso, o doutor me disse, que agora minha gravidez é de risco, não vamos mais poder fazer amor. — Hum! Sendo assim vamos encontrar outras formas de nos amarmos. — Greggg! Para de ser garanhão desse jeito. Eu a encarei e pisquei.

Dois dias depois Lia Era o dia do enterro de minha mãe, eu não pude ir, pois ainda estava de repouso sobre ordens médicas, mas Greg fez questão de estar presente. Luiz, prestou depoimento na delegacia e foi liberado, não ficaria preso, pois, além de ser réu primário, ele agiu em legítima defesa de terceiros, no caso, eu. Pensar que ela teria me matado, caso ele não aparecesse pelas costas dela, me deixava uma tristeza enorme na alma. A mulher que amei como mãe, iria me matar. Eu pensava naquela situação, e não conseguia odiá-la, pois, mãe é PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS aquela que cria, e até meus doze anos, ela foi a melhor mãe do mundo. Eu estava na varanda, descansando em uma poltrona, e tomando à brisa da tarde, quando à Picape do Greg parou no gramado, estava chegando do enterro. Ele desceu, deu à volta e abriu a outra porta. Alguém desceu de lá e então ele veio trazendo-a em seus braços, ela caminhava com dificuldade e Greg a ajudou subir às escadas. Minha visão se embaçou, pois, a emoção foi tanta quando vi minha avó materna subindo os degraus, que meus olhos se encheram de lágrimas. — Lia, minha neta. — ela estendeu seus braços, e assim levantei-me com cuidado e fui até ela, era minha avó Melissa. Eu a abracei com tanta força, soluçando de emoção de tanto chorar, que achei que iria matá-la sufocada. — Me perdoa, vó, me perdoa, — falei emocionada demais. — Não minha querida, não me peça perdão. Greg a sentou em uma outra poltrona, e assim vi Tia Clara, atrás do Greg. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Tia Clara? — Sim, eu mesma. — ela veio até mim, e juntas também choramos um rio de lágrimas, era muita emoção vê-las ali depois de tudo que aconteceu, aquilo foi a última coisa que imaginei. Ana nos serviu café com biscoitinhos de nata, e ali ficamos conversando por muito tempo. — Sabe, Lia, depois de tudo que falamos aqui, queria que soubesse, que Sandra não era de todo mal. — disse minha avó. — Ela ficou transtornada depois que perdeu seu primeiro bebê e não podia mais ter outros. Ela não se conformava com aquilo, ela culpava o Ronaldo por não conseguir engravidar novamente e com isso até o traiu indo atrás de outro homem que pudesse lhe dar um filho. Ela tinha todos os defeitos do mundo, mas cuidava de mim com muito amor, nunca me deixou faltar nada, nem a mim e nem a Clara. Talvez não tenha sido boa mãe, mas era sem dúvida uma boa filha. Sempre presente e prestativa. — Ela foi a única mãe que conheci, e quando foi mãe de verdade, ela foi a melhor. — falei. — Sim, eu sei que sim. — Ela ia me matar, vovó. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — Sim, disso eu também sei. Ela estava rancorosa, cheia de mágoas e fantasmas falando em sua cabeça. No fundo, ela sabia sentir amor, pois, ela tinha um amor muito grande por ... — minha avó parou de falar e olhou para o Greg, que fez sinal de positivo, incentivando-a falar. — Lucas, ela tinha um amor sem medida por um tal de Lucas, que a desprezou. Nesses meses que ela esteve comigo, ela ligava para ele o dia todo, e o rapaz não a atendia. Olhei para Greg, que estava em pé, parado de braços cruzados. Piscou para mim e sorriu o sorriso mais franco e fofo do mundo. Ana, estava parada na porta, e quando ouviu o nome de seu filho, tratou logo de entrar em casa. Greg, levou-as de volta para sua casa, não quiseram ficar para o jantar. Por Lei, tudo que havia ficado para minha mãe na separação de bens com Greg, era meu agora, mas eu não queria nada que fosse dela, então, ficou combinado ali, entre mim, vovó e tia Clara, que assim que tudo fosse liberado pela justiça, seria passado a vovó, pois, ela merecia mais que PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS ninguém, usufruir seus últimos dias com conforto. Minha gravidez era de risco, e Greg cuidava de mim, como se cuida de um bebê, era muito amor, muito carinho e muito me carregava no colo, cheio de exageros. Nos amávamos de uma forma deliciosa, sem penetração, mas que nos levava ambos à loucura, mas isso foi me proibido de um certo ponto em diante, já que Greg, fez-me passar a maior vergonha do século, perguntando ao meu médico, se os orgasmos não prejudicariam minha gravidez. E assim o médico nos explicou, que como minha gravidez era de risco, não era muito bom que ficasse tendo as contrações que o orgasmo criava. Pronto! Bastou ouvir isso para não brincarmos mais. Greg era o homem que nem em meus sonhos eu imaginava. Se ele tinha um defeito eu ainda iria conhecer, pois, estávamos apenas no início de nossa vida juntos.

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Epílogo Lia Nos dias que se seguiram ao acontecido, não tinha um único dia em que eu não fosse sair de casa pela porta da frente, que eu não dava de cara com a imagem de minha mãe, estirada morta no chão. Aquela imagem triste não me saía da cabeça, e sempre que eu pisava na varanda, eu tinha aquele sobressalto e parava quase que instantaneamente. Greg, havia percebido esse meu desconforto e resolveu mudar toda à entrada da casa, na verdade, ele fez uma reforma completa e mudou tudo, à sala não era mais à sala, à cozinha não era mais cozinha, o quarto dele não mais era um quarto, havia se transformado em sala de tv e jogos, pois, era um moleque que amava jogos. Tudo foi trocado na casa, desde as camas até os garfos. A entrada da casa agora ficava virada para o oeste, de onde eu PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS sempre contemplava o pôr do Sol, sentada na nova varanda. Greg era o homem mais maravilhoso da face da terra, mas era muito perfeccionista e metódico, gostava de tudo certinho e na hora certa, e eu como sempre muito estabanada, completamente o oposto dele, estava tendo que me acostumar com suas manias. Se, ser todo certinho for considerado um defeito, esse era o do Greg, que por vezes me tirava do sério. Lucas, vinha sempre visitar os pais e vez ou outra vinha me ver também e saber como eu e Alicia estávamos. Ele nunca falou sobre minha mãe comigo, mas falava sem parar de uma tal de Marina, uma oncinha que estava dando-lhe trabalho. Ele me disse que estava todo empacado naquela morena de olhos azuis e lindas covinhas na bochecha. Mas que a tal era brava como uma onça. Era ele o novo administrador do Haras do Jorge Mello e se sentia todo orgulhoso por isso. Os meses se passaram e no dia 11 de Novembro. Greg estava tomando seu banho matinal enquanto eu ainda estava deitada na cama. Senti um jato de água quente escorrer por minhas pernas, e PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS pensei: Ai meu Deus! Fiz xixi na cama. Mas assim que o segundo jato de água saiu espontaneamente de mim e escorreu novamente pelas pernas, foi que me veio à mente: A bolsa do bebê! e nesse momento eu gritei: — Greeegg! Nem acabei de pronunciar seu nome e ele saiu do banheiro nu, molhado, sem toalha, sem nada, chegou até a cama e perguntou: — É agora? Balancei a cabeça afirmando. — Minha bolsa estourou. — avisei. -Ai meu Deus! — falou e saiu em direção ao closet, abriu a gaveta e se enfiou em uma cueca e depois em um jeans. — Amor estou toda molhada! Nesse momento, Ana já estava no quarto, pois, ouviu meu grito, e atenciosa como era, veio correndo. — Fique calma, menina, Lia, fique calma. — pediu-me ela. Sentei-me na cama e Greg foi me ajudando a tirar à camisola, e em seguida me levou ao PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS chuveiro, e lá, a água de minha bolsa não parava de sair em jatos. Sai do banho e me troquei, enfiando-me em um vestidinho verde com flores delicadas. Greg me pegou no colo e me levou escada abaixo e me colocou na Picape. As malas, minha e do bebê, já estavam há duas semanas lá dentro. Greg não deu paz enquanto não arrumei tudo. No hospital tive parto natural, sem problemas, sem dores enormes, e assim, Alicia, nasceu rapidamente, linda e perfeita como o pai. Já no quarto, Greg veio trazê-la para mim nos braços, parecia um bobo com ela no colo, nunca vi tanta felicidade em um só homem, seus olhos brilhavam ao mesmo tempo, que seu sorriso ia de ponta a ponta em seu rosto. — Olha amor, fala se não é a minha cara, olha os cabelinhos dela. — Ownn! ela é a sua cara mesmo, amor. — confirmei deixando-o todo sorridente. — Ei! Papai babão, alguém precisa aprender a mamar na mamãe aqui. — disse à enfermeira, pegando Alicia dos braços do Greg, e ajeitando-a em meu peito. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS E assim, encarei-a frente a frente com mais lucidez, pela primeira vez, e ela tinha os lindos olhos verdes do pai. Nunca a felicidade teve nomes tão fortes em minha vida. Alicia e Gregório Mattos, um amor maior que tudo no mundo. Fim.

Extra 1 PERIGOSAS ACHERON


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Matando a saudade. Lia Trinta e cinco dias haviam se passado após meu parto que havia sido natural, com a correria por conta de Alicia, que era uma bebê chorona, por causa das cólicas e dores de ouvido, Greg e eu mal tínhamos tempo de pensarmos em nós dois, revezávamos cuidando de Alicia, que quase não nos deixava dormir. Greg tomou seu banho enquanto eu cuidava da bebê, e assim que ele saiu do banho, pegou Alicia em seu colo e foi minha vez de tomar um banho. Eu estava exausta, então depois de um dia cansativo, me demorei bastante no chuveiro deixando a água quente cair em minhas costas me deixando relaxada. De dentro do banheiro parei de ouvir o choro da Alicia, eu tinha que admitir, que com Greg ela sempre dormia melhor do que comigo, ele tinha um mel, um doce que encantava até nossa princesinha. Ele balançava ela e cantava para ela com tanto amor, que às vezes eu me perguntava: Esse homem existe mesmo? PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Quando saí do banho, enrolada em uma toalha de cor salmão, bati meus olhos em cima da nossa cama, e Greg estava lá deitado, todo sensual só de cueca preta. Há tempos que eu não sentia um desejo tão grande só de olhá-lo, minha libido deu pulo do alto de onde se escondia, e se escorregou direto para meu ventre, senti todas as terminações nervosas do meu corpo se estremecerem. Greg me olhou com paixão e bateu a mão na cama, indicando-me que me queria ali, junto dele. Então questionei-o: — Alicia? — Dorme feito um anjo, veja você mesma. Fui de ponta de pé até seu berço, que ficava ali mesmo em nosso quarto, e estava mesmo dormindo tranquila, chupava a chupeta devagarinho e às vezes até parava de mexer a boquinha, e quando a chupeta ia cair da boca ela voltava a chupar com vontade. Tranquila em vê-la em um sono tão profundo, caminhei em direção à cama, e ver meu garanhão Palomino me olhando com tanto desejo daquele jeito, implorando por mim com os olhos, fez-me abrir à toalha e deixa-la cair ali mesmo, em meus PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS pés. Subi na cama, e fui me jogando em cima do corpo daquele homem, que era só meu, me pertencia e me desejava com paixão. Greg segurou em minha cintura e me levou para seus lábios, e antes de me beijar sussurrou: — Como esperei por esse dia, amor. — olhando-me com luxúria, contornou seu polegar em meus lábios antes de beijá-los, e falou novamente: — Estou tão tarado por você que nem sei por onde começar. Sorri respondendo-o exigente: — Me beija. Greg segurou em meu rosto, me puxou para seus lábios e passou a beijar-me com carinho, sem pressa, com saudade. Parecia que era nosso primeiro beijo. Ele enfiou sua língua dentro da minha boca, penetrando-a com carinho, e assim tocou minha língua com a sua, e aquilo despertou nossa paixão e deixou-me em erupção, havia me esquecido de como era o toque de sua língua, já que raramente tínhamos tempo para nos deixarmos incendiar daquela forma. — Saudades, saudade dessa boca, amor. — ele PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS sussurrou enquanto se deleitava. Jogou seu corpo sobre mim e intensificou o beijo com voracidade, era uma gana, uma fome, um desejo latejante, que me fazia sentir sua ereção febril encostar em mim, exigindo atenção, queimando e me incendiando. Fiz força com meu corpo e o joguei de costas na cama, queria estar no comando, ele mais que merecia meus carinhos. Quando o joguei e fiquei por cima dele, disse me mordendo o lábio inferior: — Uauu! Que égua violenta! Eu o encarei sedutora e voltei a seus lábios, em seguida fui descendo com meus lábios, explorando cada canto daquele corpo forte e musculoso. beijei, mordi, chupei e lambi cada canto de seu tórax e abdômen, e Greg se contorcia todo quando sentia meus lábios. Desci com as mãos retirando sua cueca, e voltei com urgência para explorar meu garanhão que estava como uma tora, duro e enorme. Era o cavalo onde iria galopar e saciar todo meu desejo. Greg se sentou na cama, queria ver com nitidez cada investida minha em seu pau viril. Levei minha boca nele e passei a chupá-lo e a segurá-lo com a PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS mão, escorregando-a em um movimento de sobe e desce. Chupava e lambia-o em toda sua extensão, do cabo à cabeça, e nela eu me demorava, saboreando-a e enlouquecendo Greg, que dava trancos no abdômen, e se inclinava todo para trás de tesão. Greg juntou meus cabelos em um rabo de cavalo e com delicadeza, acompanhava o movimento de sobe e desce, sem me forçar muito e gemia sofrido. — Oh! Oh! oh!oh!oh!oh! Greg não aguentou e se deitou na cama dizendo: — Não aguento mais, amor, sobe nele, monta no seu garanhão. — Quer que eu monte nele? Implore! — falei e continuei a chupá-lo investindo na cabeça, enfiando minha língua em seu buraquinho, judiando dele com força. — Ahhhh, Ooooh, Ohh, oh Lia, sobe nele, sobe amor, eu imploro! Dessa vez, foi ele quem implorou por mim, e assim judiei mais um pouco dele, e então, toda PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS molhada de tesão, ao vê-lo me desejando daquele jeito, olhei em seus olhos, sorri para ele satisfeita, e ele me surpreendeu, puxando-me para seu corpo. Fui me encaixando em seu pau, eu estava toda apertada, tudo em meu corpo já havia voltado ao normal, fui descendo com cuidado e explorando cada centímetro daquele garanhão. Eu controlava a penetração, com Greg me segurando pela cintura, de boca aberta de tanto tesão. Eu subia e descia e o beijava enlouquecida, era tanto tesão, tanta paixão, tanta saudade, afinal de contas estávamos sem penetração há muitos meses, e senti-lo me invadir quente daquele jeito, me enlouqueceu, eu queria cavalgar nele como nos velhos tempos, feito uma amazona enlouquecida em cima de seu garanhão, mas eu precisava ir com cuidado, e assim, ia devagar nele, acostumando meu corpo ao dele, moldando-me. Greg era paciente, e sabia que na nossa primeira noite de amor após o parto, teríamos que ir com cuidado, nos descobrindo, e explorando nossas limitações imediatas. Ele suspendeu seu corpo, e assim ficamos na minha posição preferida, pois, amava o contato de suas mãos em minhas costas exigindo e ditando o PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS ritmo das estocadas. Os músculos de seus braços ficavam saltados, tamanha era a força que fazia ao me erguer e abaixar rumo as fincadas que dava em mim. Estocava-me e beija-me deliciosamente, lambia meus seios com a ponta da língua, mas não os chupou em nenhum momento. Só a forma como os lambia, já me deixava em êxtase. Rebolava lentamente em direção a seu pau, beijando-o e grudada em seus cabelos, sentindo seus dedos penetrarem em meu ânus, me deixando com mais tesão ainda. Greg se enfiava em mim, estocando, estocando, metendo, e me penetrando com os dedos em lugares que me davam um prazer incontrolável. Greg sempre fazia isso, ficava louco quando enfiava seu dedo em meu ânus, e eu sabia que aquilo era um fetiche dele, mas ele nunca me falou nem nunca se atreveu a me penetrar lá. Quanto mais eu subia e descia no pau dele, com ele me penetrando lá atrás com os dedos, mais prazer em sentia e mais vontade de senti-lo me comendo lá eu sentia. Então sussurrei no pé do seu ouvido: — Amor, eu quero. — falei sufocada de tesão. — quero senti-lo me penetrando aí atrás. — Tem certeza, ãn? Tem, me diga, tem amor? PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS — perguntava com a voz gostosa cheia de tesão. —Sim, eu quero, quero você lá. — Precisamos de algo para lubrificar, não quero machucá-la. Assenti com a cabeça e saí de cima dele, fui até as coisinhas da bebê, e peguei seu óleo de limpeza, e voltei a Greg, mostrando a ele, toda safada. — Uau!! Hoje você me mata mulher. Voltei para cama, e entreguei o produto a ele, que jogou em suas mãos e lambuzou-me com ele. Assim voltamos a mesma posição que estávamos, pois, Greg achou melhor que eu controlasse aquela penetração, e antes voltou a me penetrar na vagina, ascendendo nosso fogo novamente, e assim voltamos ao mesmo nível de excitação anterior, me levava em direção a seu pau e me penetrava com os dedos no ânus, primeiro um dedo, depois dois dedos. — Quando estiver preparada. — sussurrou gostoso no meu ouvido, fazendo-me arrepiar toda. O Óleo havia me esquentado, e aquele vai e vem enlouquecedor, aquela excitação delirante, sentindo-o com os dedos, me faziam quase babar. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Sentindo seus dedos me penetrar, e seu pau me comer gostoso, não aguentei, joguei meu corpo para trás, e com Greg segurando em minha cintura e me estocando enquanto chupava meus seios, gozei antes mesmo dele me penetrar com o pau no ânus. — Ooooooooh, ohhhhh, aaa a a a aah, Greg, ohh, ohhh amor, amor. — os espasmos me invadiram sem pedir permissão e percorreram todo meu corpo entorpecendo-me e deixando-me mole. — Gozaaa, geme pra mim, gemeee, isso, isso meu amor. Perdi completamente a noção de tempo e espaço. Deixando os espasmos vibratórios me possuir em um orgasmo enlouquecedor. Como aquilo era bom, como era gostoso voltar a me sentir fora de mim e em órbita. — Vou cobri-la, vou montar em você, é muito tesão, quero montá-la. — disse. Em seguida, eu estava toda mole, e quente. Greg virou-me de costas e com carinho passou a beijar minhas costas até chegar em minhas nádegas, com minhas pernas esticadas, passou a me penetrar devagar em meu ânus, enquanto mordia e chupava PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS o lóbulo de minha orelha, gemendo no meu ouvido enchendo-me de tesão novamente. Eu estava completamente relaxada, não sei se pelo orgasmo, ou pela forma carinhosa com que Greg ia me penetrando lá, passando-me segurança. A sensação inicial não era boa, tinha algo entrando em mim, e meu corpo queria expulsá-lo, mas o óleo o fazia escorregar para dentro de mim, sem dor, apenas um pequeno incômodo. Era como se algo devesse ser expulsado. E com carinho, e em câmera lenta, Greg se mexia em cima de mim, dizendo: — Ohh! Delícia, tão apertado e quente. Delícia, amor, delícia, obrigado. Greg estava ofegante. E quando viu que meu corpo se acostumou, e que eu estava curtindo cada estocada dele, passou a desferir com mais vontade, mas sem agressividade, apenas o ritmo é que foi aumentando gradativamente, conforme eu mesma ia exigindo mais e mais, rebolando em sua direção, grudada nos lençóis. Aquilo era muito bom, no momento em que consegui relaxar e aproveitar, parei de sentir a sensação incômoda, e era tanto tesão que eu sentia, que eu gemia e gritava alto de tesão. E Greg PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS estava enlouquecido em cima de mim, gemendo delicioso e urrando. — Ooooh, oh, oh, oh, Porra Lia, oh, oh gostosa, minha eguinha, gostosa, oh oh oh ohh ah ah ah. Gemia delicioso enlouquecendo-me. Puxou meu corpo e me fez ficar de quatro literalmente, e dessa forma, continuou a investir suas estocadas em meu ânus. Pof pof pof pof pof pof, era atrito de pele com pele, era o cheiro de sexo misturado ao óleo, inebriando-nos e enchendo-nos ainda mais de prazer. Puxava meu pescoço e buscava meus lábios e continuava se deliciando, descobrindo novos prazeres em nossos corpos, que queimavam ao contato um com o outro, e que se mexiam em busca um do outro, em uma cumplicidade nunca explorada por nós. — Oh, oh, oh, oh, ah, ah, — gemíamos sufocados por nossos desejos luxuriosos.

Greg Lia nos permitiu explorarmos juntos um sexo PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS mais ousado, eu a penetrei em seu ânus, e aquela sensação apertada e quente, simplesmente me inebriou, era um êxtase nunca antes sentido por mim, era um fetiche de anos, que somente agora, com Lia, foi que vim realizar. Era muito tesão, muito gostoso sentir-me sendo expulso e ficar ao mesmo tempo, lutando contra as contrações involuntárias do corpo dela, que me queria fora a qualquer custo, era uma sensação única, meu pau sendo esmagado e apertado. Sai de cima dela e a coloquei de lado, e me deitei atrás dela, novamente voltei a penetrar seu ânus com cuidado, enfiando-me gostoso enquanto eu a escutava gemer baixinho. Eu a estocava gostoso, bombava com o atrito e o barulho de óleo, me deixando enlouquecido cada vez mais. Eu estava literalmente em uma montaria deliciosa, me sentindo exatamente como se sente os garanhões soltos nos pastos. A sensação de possui-la e dominá-la era única. A cada investida em seu ânus, ela esfregava e estimulava seu clitóris com os dedos, gemendo enlouquecida. A cada estocada eu conseguia me controlar PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS menos, e quando sentir os batimentos do meu coração disparar, a adrenalina circular por todos os poros suados do meu corpo, e explodir de uma forma intensa, que me levou a perda momentânea dos meus sentidos, urrei feito um animal montado nela, explodindo em ondas de prazer que percorreram cada espaço do meu corpo se liberando em um orgasmo intenso e forte, fazendo-me despejar-me todo dentro dela. — Ooooooohhhhh, ooooooooh, ohohohohoh, oh oh porra, porra que delícia amor. — gemia sufocado jogado em suas costas depositando nela cada gota do meu prazer intenso e assim percebi que Lia também estava gozando novamente, gemia baixinho completamente entregue e exaurida. Nem bem eu havia acabado de gozar, escutei o chorinho de Alicia, e era um choro exigente e nervoso. Sorrindo e satisfeito, sai de dentro de Lia, e ambos caímos na risada juntos, por termos tido tempo de nos amarmos, com tanto prazer. —Eu vou amor, vai se limpar. — Falei, desci da cama e fui ao banheiro rapidinho limpar meu pau e lavar minhas mãos. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Fui até o bercinho dela, e passei a balançá-lo, sem tocar nela, que ao me ver ficou quietinha, enquanto Lia se limpava e tomava outro banho. Quando veio até mim, estava cheirosa, e linda. Pelo jeito, seriam breves nossos momentos de amor de agora em diante. — Vai para o banho, cuido dela agora. — disse-me, Lia. Beijei-a e sai deixando os dois amores da minha vida, juntas, em um dos momentos mais lindos do mundo, o de amamentação de Alicia.

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Extra 2 Greg Tirei meu celular do bolso e conferi às horas, 17: 45. Às sete começava o leilão do Haras Santa Fé, eu ainda tinha um bom tempo até ir para casa me trocar para ir ao leilão. Dei dois passos no corredor das baias, rumo à saída, mas do nada parei novamente e me peguei sorrindo sozinho ao perceber que minhas lembranças haviam invadido minha cabeça, como se um filme viesse a passar em minha mente devolvendo-me momentos do dia em que fui buscar Lia no aeroporto e em seguida fomos ao leilão do Jorge Mello. Naquele dia, Lia confessou seu amor por mim, e nada mais em minha vida voltou a ser o mesmo, aquela mulher fez minha cabeça dar um giro de 360 graus. Eu ainda tinha muito trabalho a fazer, mas aquelas lembranças vieram para me lembrar de que Lia, a mulher da minha vida, estava lá dentro de casa com nossa bebezinha me esperando chegar, e PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS assim, com as imagens do primeiro dia que a revi, foi que apressei meus passos, sai da ala das baias e caminhei sobre o gramado em direção a nossa casa. — Ana! — chamei da sala assim que pisei dentro de casa. Nem precisei chamar novamente e Ana apareceu na sala perguntando-me: — Me chamou filho? — ela não era minha mãe, mas era como se fosse, já que ela havia ajudado em minha criação. — Ana, você tem algum compromisso essa noite? — Não, raramente saio daqui e não seria hoje que eu iria sair. — Posso te pedir um favor? — Claro, Greg, sempre pode, você sabe disso. — Será que poderia ficar com a potrinha essa noite? Queria muito levar a Lia comigo ao leilão, mas levar a bebê junto, Lia não quer de jeito nenhum. — Vocês podem ir tranquilos, pode deixar que cuido da minha netinha. Ana amava demais Alicia, e a tratava como se PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS fosse mesmo sua netinha. — Vou subir e falar com Lia. Obrigado, Ana. — Não me agradeça, você sabe que sou louca por ela. Fui até ela e dei-lhe um beijo no rosto, dizendo-lhe: — E nós somos loucos por você. Ela sorriu para mim, e em seguida fui até meu quarto procurar por Lia, que por sinal não a via desde à hora do almoço, pois à tarde tinha sido corrida demais. — Amor! — chamei-a todo eufórico. — Lia! — olhei em todos os cantos e não a encontrei, assim logo deduzi que ela estava no quartinho da Alicia, então sai do nosso quarto e entrei no quarto a frente do nosso. Sem fazer barulho, caminhei rumo à Lia que se encontrava em pé na frente do berço, estava linda como sempre, usando um shortinho preto curto e uma camiseta branca, completamente à vontade. Seus cabelos loiros caiam ondulados em suas costas como uma cascata, aproximei-me lentamente sem que ela percebesse e toquei com uma das mãos em sua cintura e com a outra afastei seus cabelos para o lado e levei meus PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS lábios em seu pescoço e o beijei sentindo o cheiro de sua pele e o gosto dela. Nem um dia em minha vida, depois que me entreguei a ela, se passou sem que eu continuasse desejando-a como quando ela voltou e me enlouqueceu. — Oi! Meus amores! — falei cobrindo-a de beijos em seu pescoço. — Oi! — Lia respondeu com a voz arrastada, estava mole em minhas mãos. — Adoro quando me beija assim. — É? Eu sei. — parei com os beijos e coloquei minha cabeça em cima do ombro de Lia para observar melhor nossa bebê dentro do berço, e ela dormia feito um anjinho. — Nossa potrinha está crescendo, amor. — Greg! Quantas vezes vou precisar te pedir para não chamá-la de potrinha? — Esquece de me pedir isso, amor. Alicia é minha potrinha e não se fala mais nisso. Lia se virou em minha direção, ergueu seus braços e os passou por cima do meu pescoço, dizendo-me: — O que faz em casa tão cedo, amor? — levou PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS seus lábios até os meus e me beijou. — Hoje vou ao leilão, lembra-se? — Claro que me lembro, você falou disso logo nos primeiros minutos do dia hoje, e falou ontem, e anteontem. — sorriu para mim com os olhos brilhando. — É, não tenho falado de outra coisa, não é? — Gostaria muito de ir com você, de ostentar meu homem e mostrar que você é meu. — E eu gostaria muito de ostentar uma esposa maravilhosa como você, e deixar aqueles caras babando. — Já conversamos sobre isso, Alicia ainda é muito pequena para ficarmos levando ela nesses lugares. — É, sei disso, e foi por isso, que pedi a vovó Ana para tomar conta de Alicia essa noite, o que me diz? — Greg! Não acredito que foi incomodar a Ana. — Lia, você sabe que Ana é louca por Alicia, se sente uma verdadeira avó, não vejo nada de mal em deixar Alicia com ela por algumas horinhas, e PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS além do mais, Ana amou a ideia. Lia suspirou, se virou em direção ao berço, onde Alicia dormia profundamente. — Nem me arrumei para isso, amor. — E você nem precisa se esforçar muito para ficar linda. Diz que sim vai, Lia, por favor, vem comigo. — Só se me prometer que voltaremos direto para casa assim que o Leilão terminar. — Prometo que assim que eu arrematar os lotes que desejo, vamos embora. Lia tocou em meu rosto, e a maciez de suas mãos fizeram-me fechar os olhos, e assim senti quando seus lábios tocaram os meus. — Vou tomar um banho e me arrumar para ir com você, afinal de contas, merecemos um pouco de distração. — disse, beijou-me novamente, mas dessa vez, beijou-me insinuante, deixando-me todo acesso, e quando percebeu que eu estava me animando, ela mordeu meu lábio inferior e disse: — Não se anime tão cedo meu amor, não temos tempo para isso agora. — deu-me às costas e deixou-me a ver navios no meio do quarto de nossa PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS filhinha. Um pouco mais tarde, quando saí do banho enrolado na toalha, tive a imagem mais perfeita que eu poderia ter de Lia, estava linda de doer os olhos. Por um instante até arrependi-me de dizer que queria ostentá-la, na verdade, eu deveria querer o contrário, deveria impedir que outros homens a cobiçasse. Estava maravilhosa, vestindo um longo com uma fenda na perna esquerda, a cor era de terra com estampas palha, e usava também uma bota marrom de cano alto que deixou seu visual mais perfeito ainda. Estava linda demais, tinha uns cachos mais soltos em seus cabelos e a maquiagem discreta deixou-a mais bela ainda. — Uau! Está linda meu amor, acho até que mudei de ideia, não quero mais ostentar você para aqueles caras. — Bobo mesmo. — respondeu-me e voltou para o espelho novamente. Como todo homem, troquei-me rapidamente e questionei: — Podemos ir? PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Lia veio até mim, arrumou a gola de minha camisa preta e disse: — Também mudei de ideia, acho que deveríamos ficar aqui em casa, vou morrer de ciúme se alguma mulher te olhar mais de uma vez. Puxei-a para mim e a respondi: — Qualquer mulher, seja ela quem for, pode me olhar um milhão de vezes que não te troco por nenhuma nesse mundo. Lia suspirou firme e respondeu: — Então podemos ir. Passamos pelo quarto de Alicia, e Ana já estava com ela em seus braços, Lia vez milhões de recomendações, deu um beijo em Alicia e saiu. — Cuida bem da nossa potrinha. — falei antes de sair do quarto atrás de Lia. — Pode deixar. — Ana respondeu-me. No leilão, nos encontramos com Jorge Mello e sua namorada Alana, travamos uma guerra feroz para ver quem arrematava um lote de 3 animais, fui ao leilão de olhos naqueles garanhões, e Jorge também, no final das contas, no meio da briga de lances altíssimos, apareceu um outro criador que PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS acabou arrematando o lote, deixando-nos a ver navios. Lia e Alana se divertiram com a situação, riram das nossas caras. Pouco depois das dez da noite, depois de arrematar outros dois lotes, chamei Lia para irmos para casa, eu bem percebi que ela estava inquieta, louca para ir por conta de Alicia, mas mesmo saindo do leilão muito cedo, fiquei satisfeito, comprei excelentes animais, e ainda de quebra passei horas deliciosas junto com Lia e nossos amigos. Na volta, na estrada de terra que nos levaria ao haras, fui vidrado na estrada a fim de não perder o ponto certo, e assim que avistei a enorme figueira, lugar onde eu havia parado com Lia da outra vez, freei o carro e encostei. Lia nem se tocou de nada, então questionoume: — O que foi amor? Por que parou aqui? — Esse lugar não te lembra de nada? Olha em volta e me diga. Lia se ajeitou no banco, olhou em sua volta e PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS olhou para frente, e quando seus olhos bateram na árvore enorme, ela questionou: — Foi aqui que paramos aquele dia? — Exatamente aqui. Me lembrei daquele dia hoje à tarde quando fui conferir às horas para ir ao leilão, então pensei que estava na hora de terminarmos o que começamos aqui. — pisquei para ela. — Greggg! — falou meu nome de forma deleitosa, olhou para seu cinto de segurança e soltou, se livrando da única coisa que nos separava ali dentro da caminhonete, então ela veio em minha direção, olhando-me extremamente sensual, passou para o meu banco e se sentou em meu colo prendendo minhas pernas com as suas. — Planejou isso, não planejou? — questionou ao pé do meu ouvido, e antes que desse conta de respondê-la, senti seus lábios úmidos tocarem no lóbulo de minha orelha e chupar. — Oh! — gemi sem conseguir responder, pois quando seus lábios me tocaram, um arrepio percorreu meu corpo, chegou em meu abdômen e refletiu em meu pau que deu um tranco. Retirei os cabelos de Lia de seu rosto, queria PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS vê-la melhor em meio toda aquela escuridão, então ela disse: — Amor, podemos ir para casa, aqui pode passar algum carro e nos ver aqui. — Que se dane, quero você aqui. Grudei em seus lábios e passei a beijá-la ardentemente, e quando nossas línguas se tocaram solicitas, reconhecendo-se, o fogo se acendeu de forma incontrolável, com Lia explorando cada canto do meu corpo com suas mãos, explorando cada músculo da minha boca, chupando, mordendo e gemendo sufocada em meio ao tesão ardente que nossas línguas refletiam ao se explorarem famintas, e gulosas, levando-me ao um frenesi enlouquecedor de um desejo entorpecente de possuí-la ali dentro da caminhonete no meio do nada. — Te amo demais, Lia! — falei com nossos lábios grudados, tentando buscar ar. — Também te amo. — respondeu-me, voltando para meus lábios. Éramos perfeitos juntos, uma simetria, uma química que fazia qualquer momento entre nós virar uma explosão de adrenalina, aflorando a libido e nos entorpecendo nos sabores um do outro. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Com os lábios ainda grudados aos dela, retirei de seu corpo a jaqueta de couro marrom que usava, e com uma gana sufocante, grudei minhas mãos na frente de seu vestido e rasguei o tecido fino com violência, que deram a mim imediatamente a visão dos seios de Lia, que ainda eram a visão do paraíso, duros e com os mamilos rosados e intumescidos. Segurei-os com minhas mãos, e encarando-a, passei minha língua em um deles fazendo movimentos circulares, em seguida enfiei-o inteiro em minha boca, mas não o suguei, apenas apreciei a maciez e a rigidez dos bicos, então eu o mordi de levinho recebendo a resposta sonora de Lia, que se contorceu serpenteando enlouquecida em cima de mim: — Ohhhh! Greg! Eu queria que aquele momento fosse a reprise do que havíamos deixado passar no passado, e sei que a fome que nos movia aquele dia, era a mesma de agora, e assim, com à adrenalina circulando a mil por hora em minhas veias, enfiei minhas mãos por baixo de seu vestido, grudei meus dedos em sua calcinha e fiz menção de tirá-la em desespero. Lia então voltou para o banco do passageiro e retirou a PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS calcinha de seu corpo e a jogou no banco de trás, e ao invés de voltar a me montar, ela voltou em minha direção e para meus lábios, beijando-me e acariciando meu pau do por cima da calça jeans, subindo e descendo e me devorando em um beijo quente que fazia tudo em mim ferver. Massageando-me por cima da calça, só aumentava a intensidade do meu desejo, e assim, depois de me deixar enlouquecido, ela abriu o zíper de minha calça e com minha ajuda, abaixou a calça e a cueca até meus joelhos, e voltou a acariciar-me, mas dessa vez, carne com carne, pele com pele, subindo e descendo sua mão na extensão do meu pau, como se o tivesse medindo. As mãos dela estavam quentes, e calor maior ainda eu senti, quando Lia inclinou-se na direção de minhas pernas, ficando de quatro no banco do passageiro vindo a engolir meu pau em sua boca, fazendo sumir em seus lábios, que chupavam, lambiam, e exploravam à cabeça demoradamente. E enquanto ela me chupava, levei minhas mãos em sua bunda e enfiei meus dedos em sua vagina quente e molhada, sentir o líquido lubrificante dela, fez-me querê-la em cima de mim com urgência, então murmurei sedento: — Porraaa! Vem aqui, Lia, monta no meu pau. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Antes de vir a mim, ela ainda chupou meu pau me encarando, e sem tirar o vestido do corpo, ela o puxou para cima e subiu em meu colo novamente, entrelaçando-se entre minhas pernas, olhou em meus olhos com o acinzentado de seus olhos brilhantes, então busquei seus lábios com urgência, com um desejo entorpecido que simplesmente me deixava fora do ar, Lia sabia como me enlouquecer com aquele olhar penetrante. Meu pau estava como uma tora erguido no meio de minhas pernas, dessa forma, Lia não precisou nem segurar nele para montá-lo, ela simplesmente levantou um pouco seu corpo e desceu encaixando-se nele, deixando nossos corpos se unirem em uma perfeita simetria. — Oh! Oh! Minha eguinha deliciosa. — gemi assim que fui completamente engolido. Quando fui devorado por ela, senti o calor e a umidade de sua vagina envolverem meu pau, era um tesão incontrolável, e com os lábios grudados aos meus, segurando meu rosto, com a respiração começando a ofegar, Lia passou a se mexer em cima do meu pau, subindo e descendo nele de forma mansa e sensual. Seus seios descobertos roçavam em meu rosto conforme o corpo dela PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS cavalgava no meu garanhão. Lia mexia sensual, rebolava, subia e descia devagar, explorando cada centímetro da extensão do meu pau, me devorava em seus lábios gemendo sufocada, e com os dedos tentou abrir os botões de minha camisa, então sussurrou: — Greg, amor tira a camisa, quero sentir você. Puxei minha camisa para cima com urgência, sem nem desabotoar os botões, eu teria tirado o vestido dela de seu corpo também, não estivemos no meio do nada em uma estrada onde outros carros poderiam passar. Lia segurou em minha nuca com a mão esquerda, e direita levou suas mãos em meu tórax e apertou meu peito. — Tão forte! — disse e voltou a se mexer de forma cadenciada, e aquele movimento de sobe e desce, que engolia meu pau, foi me embriagando, me deixando extasiado querendo mais e mais, e assim, com a adrenalina circulando feroz em minhas veias grudei minhas mãos em suas nádegas, e com firmeza eu a puxei em direção a mim, afundando-me inteiro dentro dela, sentindo inclusive encostar-me em seu útero. Passei a exigir PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS rapidez naquela cavalgada deliciosa, enquanto minha outra mão, sentia a maciez de suas costas embaixo do tecido, enquanto a forçava para frente no mesmo ritmo das mãos em suas nádegas. Lia correspondeu minha urgência, mexendo com mais intensidade, subindo, descendo, me engolindo, me engolindo, e cavalgando a pleno galope me enlouquecendo, subindo e descendo, subindo e descendo e esfregando seus seios em meus lábios, que vez ou outra a lambia deliciosamente. Lia galopava em mim energicamente, e meu corpo se mexia embaixo dela involuntariamente, fazendo a penetração ser mais funda e intensa. Pof pof pof pof pof pof pof pof pof pof pof pof pof pof pof pof pof Um atrito delicioso que me enlouquecia ainda mais, e assim eu afundava meus dedos na bunda dela e acompanhava os movimentos dela forçandoa e trazendo-a para mim cada vez mais forte. Eu conhecia minha mulher, sabia que aquela posição era a preferida dela, sabia que aquele sobe e desce no meu pau a enlouquecia e que quanto mais rápido, mais seu clitóris era friccionado deixando-a extasiada. Minha mão em sua costa sentia a maciez PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS de sua pele e vestígios da umidade de seu suor. Lia inclinou-se para trás, segurou firme em meu pescoço e cavalgou alucinada no meu pau de olhos fechados. Subiu, desceu, subiu, desceu, subiu, desceu, cavalgou, cavalgou, devorando meu pau com destreza, então Lia gemeu sufocada dizendo meu nome. — Greg! Greg! Eu sabia que ela estava em seu ápice, ela voltou seu corpo em direção ao meu, encostou seu rosto em meu pescoço e já estava toda mole no meu corpo, com os movimentos de sua cavalgada diminuindo gradativamente, enquanto gemia grudada no pé do meu ouvido, enlouquecendo-me mais ainda: — O o o o o o o o o o o oh! Ooooooo, Greg, isso é muito bom. Añ ãn ãn ãnnnn. Estava completamente largada nos meus braços, sem forças, plenamente entregue ao arrebatamento de seu orgasmo. Minhas mãos continuavam guiando-a em direção a meu pau, que saía e entrava dela, e sentia toda a umidade excessiva que se formou em sua vagina. PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Lia se mexia em silêncio em cima de mim, ondulando seu corpo e rebolando com meu pau enfiado nela até o cabo, e assim voltou a explorar meus lábios, beijando-me saciada, plena, enquanto que eu aproveitava cada segundo dos seus lábios grudados aos meus. Sem que eu dissesse nada, Lia saiu de minhas pernas e voltou para o banco do carona, me olhando sedutora, ela afastou o banco para trás e o deitou um pouco mais, retirou o vestido de seu corpo encarando-me profundamente e o jogou para trás, então se virou no banco e se empinou de quatro para mim, meu pau enlouqueceu quando a viu naquela posição esperando-me, e assim, retirei minhas botas e minha calça e fui em sua direção, cerquei-a no banco e inclinei-me em suas costas beijando-a toda, cada canto até chegar em suas nádegas, onde beijei, mordi e enfiei meus dedos em suas carnes e a penetrei forte, urrando alto quando me enfiei todo nela em um solavanco firme. — Ohhh! Gostosa! — minha boca se encheu de água quando o som do gemido sufocado de Lia chegou aos meus ouvidos. — Oooh Greg, meu garanhão! PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Naquela posição eu me sentia mesmo um garanhão, e assim passei a cobri-la em uma monta deliciosa, me enfiando fundo e forte nela, dando trancos violentos regados a um prazer intenso que eu já vinha sentindo. Meti forte e parei, meti forte e parei, mordi suas costas e em seguida a lambia, desferindo estocadas curtas e fundas. Lia estava com suas mãos grudadas no banco, aguentando firme minhas fincadas violentas e deliciosas nela. Então voltei a meter forte e intenso novamente, grudei em sua bunda, afundando meus dedos nela, e passei a bombar enlouquecido, cheio de tesão extasiado com a visão que aquela posição privilegiada me dava. Bombei, bombei, bombei, meti, meti, meti, meti enlouquecido de olhos fechados deixando todo aquele clima de luxúria me embriagar. Eu sentia todos os músculos do corpo se enrijecerem, minhas coxas, meu pau ficando mais duro ainda, minha respiração ofegar e meus batimentos acelerarem na cadência violenta de minhas estocadas gulosas. Pof pof pof pof pof pof pof pof pof pof pof pof pof pof pof Senti os pelos do meu corpo se arrepiarem, e PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS assim debrucei-me sobre Lia, e levei meus dedos em seu pescoço e a apertei com carinho, puxei-a em minha direção fazendo-a ficar ereta, e dessa forma, continuei desferindo estocadas alucinantes nela, que gemia sem parar a cada fincada minha. Meu corpo já estava mole, meu suor já caia em minha testa, e assim fui entorpecendo-me, saindo de mim e metendo forte nela, metendo, metendo, metendo com a sensação de prazer inundando-me, enchendo a taça e vindo a se derramar dentro de Lia, quente e em plena ebulição. — Ohhhhhhhh! Ohhhhhhh, ohhhhhhhhhhhhh, Porra, Lia! Ohhhhhhhhhh Gemi urrando gostoso com o corpo mole, foi tesão demais, foi forte demais. — Você ainda vai acabar me matando de prazer. — falei. — Não vou não, você é forte. — respondeu-me e sorriu. Lia e eu éramos fogo puro, sabíamos as vontades um do outro, amávamos loucamente e aquele momento acabou por realizar uma de minhas fantasias, já que todos os dias que eu passava por ali, me imaginava terminando o que PERIGOSAS ACHERON


PERIGOSAS NACIONAIS Lia e eu começamos no dia em que chegou. Deixei meu corpo cair sobre o corpo de Lia, e ela estava simplesmente entregue deitada no banco. — Por isso fazia tanta questão de que viesse com você? — perguntou-me ela. — Sim, sonhei com o dia em que terminaríamos o que começamos aqui. — E foi como você imaginou? — Foi simplesmente melhor e mais intenso. — respondi, enchendo-a de beijos. Assim que chegamos em casa, não encontramos com Ana, não antes que Lia pudesse se trocar e vestir uma roupa que não estivesse rasgada. Encontramos nossa potrinha dormindo feito um anjo, com Ana dormindo na poltrona ao lado. Beijos Julia.

Agradecimentos. Agradecimentos PERIGOSAS ACHERON


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Em primeiro lugar, gostaria de agradecer a Deus pelo dom a mim concedido, a escrita é uma benção para mim por diversos motivos. Segundo, gostaria de agradecer imensamente a minha amiga e revisora Valéria Jasper, que foi quem me estendeu sua mão no momento em que eu havia desistido de lançar esse livro. Gratidão é a palavra que define meu sentimento nesse momento. Jamais irei esquecer. Terceiro, gostaria muito de agradecer o carinho dos meus leitores, onde em sua maioria se tornaram amigos queridos, e que sempre me deram muita força, quando em meio a muitas críticas, eu quase abandonei esse livro, que foi perseguido e deletado do Wattpad. Sem vocês ele não existiria. Gratidão a todos, e como não posso citar um a um, sintam-se agraciados. Julia Mendez.

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