Revista Arte Decor - 1ª Edição

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arteDECOR Edição 01 | Dezembro 2014

O ESTILO DE CATIA BACELLAR LUIZ HUMBERTO - A ARTE DE INTERPRETAR AMBIENTES CASA COR BAHIA2014 CASA FOA 2014 - BUENOS AIRES

Estilo Moderno de Cozinhas!


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DEZEMBRO 2014

SUMÁRIO

06

26 ARQUITETURA, DESIGN E DECORAÇÃO 06 A Arte de Interpretar – Luiz Humberto Carvalho

28 Charme de Cozinha

08 Brasileira de Coração – Ximena Dell Pilar

31 Ambientes Casa Cor Bahia 2014

10 Papel de Parede Moderno

40 Design Ética Técnicas

13 Homenagem - Sizininha Simões e Sérgio Rodrigues

43 Meias Palavras sobre Jardinagem

14 Nágila Andrade – Um Caso de Amor pela EBADE

44 Profissionais

16 Estilo Moderno de Cozinha

51 Gastronomia – Tipicamente Portuguesa

23 Casa FOA 2014 – Buenos Aires

52 Tendência – Fique Antenado

24 O Segredo de uma Cozinha

54 A Arte da Pintura

26 O Estilo de Catia Bacellar

56 Inauguração Criare

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expediente

ARTE DECOR

É com grande prazer e satisfação que concretizamos a primeira edição da “Revista Artedecor”. Nós procuramos engrandecer esse projeto com a produção de textos desenvolvidos por profissionais nas áreas de decoração e arquitetura, como também abrir espaços para publicações e divulgação no segmento de moda, paisagismo e gastronomia. Todos os textos publicados nesta primeira edição da revista foram submetidos à análise crítica do corpo editorial, que consta de cinco profissionais da área de jornalismo, design e áreas correlatas. A construção do projeto da Revista Artedecor, passou por diversas etapas até a sua conclusão. No decorrer do processo os responsáveis pela revista, tiveram a humildade de ouvir a opinião de diversos profissionais até o resultado final. Um dos grandes aprendizados que absorvemos nessa elaboração foi à ética, humildade e o amor pela profissão, pelo que se faz. Finalizamos agradecendo a Deus, a Terenzo Design, aos profissionais e a ABD, Associação Baiana de Decoração, em especial a diretora Catia Bacellar pela contribuição com sugestões, ideias, indicações e textos para concretização desse projeto.

• Projeto Gráfico e Diagramação • JV Design e Comunicação Visual • Editor Chefe • Núbia Passos • Corpo Editorial • Arnaldo Almeida, Jéssica Mendes, Milena de Oliveira Ribeiro, Núbia Passos e Rosânia Maxixe • Fotografia • Roberto Cunha • Revisão • Anna Maria Vasconcelos de Paula • Impressão • Halley S/A Gráfica e Editora • Colaboraram nesta edição • Ana Lúcia Almeida, Bianca Borges, Catia Bacellar, Cris Ávila Camerino, Decarla Senna, Fabiana Lessa, Isadora Alencar, Jefi Zavarize, Luiz Humberto, Luzia Vitório, Manuela Embiruçú, Marcelo de Oliveira, Mariana Pedrão, Marister Manfroi, Marizete Vieira, Nágila Andrade, Rosânia Maxixe, Paulo Jorge Mendes, Simone Drouillard, Tatiane Rodrigues, Ximena Del Pilar.

Arnaldo Almeida Filho

Diretor

A maior vitória numa competição é derivada da satisfação interna de saber que você fez o seu melhor, e que obteve o máximo daquilo que você deu.

Rua Euvaldo Santos Leite, nº 256 Loja 2, Centro, Lauro de Freitas, CEP 42700-000 Tels. +55 71 3508-0148 +55 71 9100-2553 +55 71 9600-0783 contato@artedecor.com.br www.artedecor.com.br ARTE DECOR - www.artedecor.com.br

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ARQUITETURA

A ARTE DE INTERPRETAR COM SIMPLICIDADE E ORIGINALIDADE POR: MILENA RIBEIRO

As primeiras residências surgiram na

modernas e arrojadas à moda do cliente.

porta ou parede invisível, salas que agre-

Antiguidade, no Oriente Médio e na Ásia

E não somente relacionadas ao perfil

gam áreas e móveis sociais e, até mesmo

Central. Naquele momento, a arquite-

histórico de um determinado país, como

a cozinha, apesar de ser atualmente o

tura, ainda rudimentar, era à base de

as próprias pirâmides são para o Egito.

espaço que mais diminuiu, tem sido um

construções com lama, argila e madeira.

No Brasil, nos primórdios do século

dos principais alvos da decoração.

O primeiro arquiteto da história, Imhotep,

passado, as casas e os apartamentos

Na onda da arte de “descombinar”, ter

300 a.C, foi o responsável pela construção

tinham um desenho mais comum e nada

uma cozinha aconchegante é ter o menor

da primeira pirâmide do Egito. A partir

versátil. Chamados de “caixa de fósforo”,

número de aglomerados e o maior

desse momento cronológico, a arquitetura

por serem quadrados e sem mais recortes

número de cores possíveis. A área, que

começou a criar sua identidade e, tempos

ou sem muitas divisões, as dependências

antes era tida como estritamente reser-

depois, fixou a forma geométrica impe-

eram montadas de acordo com a “deter-

vada a empregados domésticos, hoje

trada nas imponentes estruturas gregas.

minação natural” de onde o sol nascia,

valorizou-se e tornou-se um espaço

Séculos se passaram até o aparecimento

por exemplo. Internamente, os móveis e

muito peculiar. Chique mesmo é o pro-

da arquitetura pós-moderna que daria

decorações, eram praticamente fixos e

prietário preparar seus próprios pratos

origem à então conhecida como “arquite-

diretamente ligados aos cômodos, como

num ambiente agradável, antes de levá-

tura do futuro”. Do passado, algumas

uma mesa de jantar na cozinha.

los à mesa. Nesse contexto, a evolução

características permaneceram, ou, sim-

Somente no século XXI, mais precisa-

desse ambiente passou por um cometa

plesmente, foram readaptadas, como a

mente nos últimos 10 anos, o perfil práti-

de adaptações. Antes chamada de cozinha

formatação atual do “Museu do Louvre”,

co e versátil do consumidor imobiliário

americana, pelo modelo importado como

na Europa, por exemplo, que foi inspirado,

fez o mercado se reconfigurar. Hoje, as

sala e cozinha divididos apenas por uma

nas citadas pirâmides.

plantas - menores e menos subdivididas

estrutura de prateleiras, os grandes pro-

O advento da universalização, a troca de

– atendem à exigência e à praticidade

jetores de ambientes, apontam a cozinha

hábitos culturais e a adaptação de fatores

desse novo consumidor.

gourmet como o diferencial de quase 70

estrangeiros, bem como a evolução da

A partir de 2010, é possível perceber

% dos lares.

tecnologia nas últimas décadas propi-

um hiato no tempo. Os cômodos agora

Há mais de 40 anos no mercado, o

ciaram um novo alcance do conceito de

são vistos e desenhados como áreas de

arquiteto e também artista plástico

arquitetura.

interação e não mais individualizados. A

Luiz Humberto Carvalho, proprietário da

Atualmente, assim como o setor de ves-

modernização passa pelos quartos, que

empresa LHC Arquitetura e Designer, em

tuário, as residências estão cada vez mais

se integram entre si através de uma única

Salvador, explica o fenômeno: “

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A Arquitetura deixou de ser arte para ser

tende decorar uma moradia e também

parou no tempo e anda na contramão

consumo de moda. As pessoas atrelam

para os profissionais da área: “Já que

da modernização: “as últimas referências

isso a uma expressão de que eu não gosto,

estamos falando do cômodo que mais

da arquitetura da capital, de fato repre-

que é a tendência”, desconstrói.

se modernizou com o passar do tempo,

sentativas, são a Casa do Comércio e o

Luiz Humberto garante que entende essa

vamos pensar a arquitetura como um

Centro Administrativo da Bahia, construí-

mobilização pela praticidade, mas con-

prato de comida: Se é para fazer, que

dos ainda nos anos 80”.

dena a americanização da arquitetura:

seja bem feito, com filé mignon ou chupa

Para quem está lendo essa matéria, o

“A cozinha é simplesmente uma cozinha.

molho”.

arquiteto manda um recado muito impor-

É possível se pensar em elaborar um

Tanta tecnologia que mexe com a cabeça

tante: “Não comece a se desesperar e que-

local aconchegante para se preparar as

do consumidor imobiliário só se tor-

rer desconstruir tudo. Tudo se reaproveita

melhores comidas. É importante lembrar

nou possível a partir da inserção de

na arquitetura, nada se joga fora”.

que a moda é atemporal, mas ainda assim

um equipamento: o condicionador de ar.

Luiz Humberto define a arte com a qual

é possível manter a identidade do pro-

Luiz Humberto lembra que existem dois

se consolidou no mercado como a lei dos

prietário em seus espaços particulares.”,

momentos, um antes e um depois do

espaços. Para ele, a sensação da área é o

acrescenta.

aparelho. O condicionador de ar propor-

profissional que dá, e a arquitetura é a

O arquiteto alerta aos novos consumi-

cionou uma adaptação da arquitetura, de

arte de interpretar espaços de acordo com

dores de imóveis que é necessária uma

forma independentemente de estações,

cada cliente.

avaliação do profissional da área antes

por exemplo. Isso porque as pessoas não

Questionado sobre dicas para uma boa

da contratação. “Muitas vezes, o cliente vê

mobíliam mais as suas moradias pen-

moradia e modernização de cozinha, o

um exemplo de construção na televisão

sando em posicionar cômodos a favor

artista dos lares não pensou duas vezes e

e quer fazer o mesmo em sua própria

da climatização. E esse é outro fator de

garantiu que, nos últimos cinco anos, indi-

casa e, por isso, a qualquer custo, escolhe

influência nas mudanças promovidas pela

cou um advento prático, que é o triturador

uma pessoa sem experiência na área, que

Arquitetura: o clima.

para reduzir o lixo orgânico. No entanto,

realiza o pedido, sem mesmo encaminhar

Cidade tipicamente quente, Salvador tem

para ele, morar com modernidade inde-

o melhor projeto que se adeque ao perfil

uma arquitetura única, não somente nas

pende de um fator único como a decora-

do contratante.”

cozinhas que precisam ser mais arejadas,

ção ou apenas objetos, e sim do equilíbrio

Com muitos trabalhos pelo exterior e

como na manutenção dos próprios espa-

entre localização e orientação, além do

grandes construções na capital baiana,

ços públicos. Mas o Luiz Humberto faz

acesso facilitado.

Luiz Humberto dá a dica para quem pre-

uma pausa para lembrar como a cidade

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PERFIL

BRASILEIRA

DE CORAÇÃO

Ximena Del Pilar

POR: NÚBIA PASSOS

“Todo arquiteto é um psicólogo”, é assim

renomadas. Del Pilar afirma que o segredo

quando chamada para atender um cliente

que a arquiteta chilena, Ximena del Pilar,

para agradar o cliente é seguir sempre o

mais moderno, ela opta por acrescentar

define a profissão que escolheu desde cri-

seu perfil. “Quando alguém nos chama

uma peça, um detalhe clássico ao local,

ança. Se Ximena é chilena de nascimento,

para fazer alguma intervenção na casa, é

pois acha que uma peça clássica valoriza

é brasileira e baiana de coração. Isso

porque ela quer também mudar alguma

muito a decoração e ainda garante sua

porque, quando ainda tinha nove anos,

coisa interna. E o arquiteto tem que

marca no ambiente.

seu pai, tecnólogo em Petróleo, resolveu ir

entender isso, nós precisamos entender

E falando em marca, Ximena revela que a

para São Paulo junto com toda a família, a

isso”, explica.

iluminação é uma marca de seus projetos.

trabalho. Depois de mais 10 anos, a famí-

Para a arquiteta, não adianta decorar

Para a chilena, não adianta gastar uma

lia toda migrou para Salvador, na Bahia. E

um ambiente e não deixar marcas da

fortuna em móveis se a iluminação não

foi com o seu pai, arquiteto não de forma-

personalidade do cliente no local. “Não

está adequada. “É a mesma coisa que uma

ção, mas de coração, que ela começou a

podemos acabar com seus sonhos”, pon-

mulher que investe muito na roupa, mas

se apaixonar por arquitetura e decoração.

tua. Sendo assim, a avaliação deve ser

vai à festa sem maquiagem. Ninguém vai

Formada em Arquitetura e Urbanismo pela

cuidadosa, ouvindo bem as necessidades

olhar”, comparou. A iluminação para ela é

Universidade Federal da Bahia há mais de

do cliente, para buscar de forma inteli-

fundamental.

vinte anos, Ximena conta que começou a

gente e criativa atender às expectativas

Sobre a dúvida na hora de contratar um

rabiscar os primeiros traços ainda criança,

e superá-las.

profissional para decorar sua casa, Ximena

enquanto via seu pai trabalhando. E hoje

“Se o cliente é clássico, eu sou clássica; se

orienta que o cliente procure referências

afirma que não consegue se ver atuando

o cliente é moderno, eu sou moderna.”, é

antes da contratação. Para ela, é impor-

em outra área.

assim que ela se define. Ximena também

tante conhecer o trabalho do arquiteto

Ximena, que atualmente atua em home

ressalta que, com essa afirmação não quer

ou decorador antes de negociar. E levar

office, é também arquiteta da Fundação

dizer que ela não tenha estilo e preferên-

em consideração a empatia que teve com

José Silveira e presta assessoria para o

cias pessoais. Ela, por exemplo, afirma que

o arquiteto. “Precisa ter afinidade, pois é

Outubro Rosa do Shopping Barra. Com

é mais adepta ao estilo clássico, então,

alguém que irá entrar não apenas na sua

vasta experiência no mercado baiano,

casa, mas na sua vida e conhecer seus sen-

já tendo passado por diversas empresas

timentos”, afirma.

“Não adianta decorar um ambiente e não deixar marcas da personalidade do cliente no local”.

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Ele transforma os ambientes da sua casa. Faz uma grande mudança sem os transtornos de uma reforma.

PAPEL DE PAREDE

MODERNO

A diversidade vai de cores, estampas, até texturas, possibilitando harmonizar o ambiente e o projeto com o papel.

POR: ANA LÚCIA ALMEIDA

O

desafio da decoração para um profissional é

Parede como elemento decorativo ocorreu na China, aproximada-

expressar no ambiente as características e indi-

mente 200 a.C. Os primeiros papéis foram produzidos rudimen-

vidualidades de cada morador. Existem alguns

tarmente com palha de arroz, totalmente brancos, sem qualquer

elementos no projeto que os profissionais usam

tipo de detalhe, e, posteriormente, passaram a ser feitos com

para imprimir essa característica. O principal são os objetos de

pergaminho vegetal, ganhando motivos e cores para embelezar

decoração, mas o que mais se destaca e é o queridinho, atual-

os ambientes.

mente, é o papel de parede. Sua utilização tem se destacado

No início, as pinturas eram feitas à mão por artesãos, depois

devido á facilidade de instalação e o baixo custo de manutenção,

evoluíram para grandes carimbos de madeira decorativos que,

ou seja, esse acessório de decoração está em alta e o mercado

depois de entalhados por artistas, eram embebidos em tinta para

apresenta diversas inovações que o tornam mais atraente.

imprimir os desenhos em sequência. No Brasil, o papel de parede

Historicamente, o primeiro registro sobre a utilização do Papel de

apareceu devido à forte imigração europeia no final do século

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XIX. Porém, até 1930, a importação desse

no mercado, para todos os gostos e bol-

produto era pequena, em função dos altos

sos. Segundo a Designer de Interiores

custos, sendo, em seguida, esquecido por

Leiva Perensin, o papel “veste” a

anos. Em 1960, com a modernização da

parede e dá ao ambiente um ar

indústria brasileira e com a redução dos

mais aconchegante.

custos, o papel tornou-se um popular

A diversidade vai desde

revestimento decorativo de paredes.

cores, estampas, até tex-

Hoje, os papéis de parede são criados

turas, possibilitando

por vários estilistas que utilizam diversos

harmonizar o ambiente

elementos na sua criação. Já é possível uti-

e o projeto com o

lizar até mesmo cristais, como faz a empre-

papel. As principias

sa austríaca Swarovski, por exemplo, que

novidades e tendên-

utilizou diversos cristais em uma coleção

cias

luxuosa de papéis de parede.

contemporânea

Existem várias opções de papel de parede

variações na textura e

da

decoração são

no efeito do revestimento. Os destaques ficam para a

No início, as pinturas eram feitas à mão por artesãos.

palha, os tecidos, e o papel com efeito em 3D. Com tantas opções, agora é só “ousar”!

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HOMENAGEM

SIZININHA SIMÕES

PIONEIRISMO E OUSADIA POR: NÚBIA PASSOS

Q

uando a decoração no Brasil ainda estava engatinhando e, na Bahia, pouco ou nada se encontrava sobre o assunto, Sizininha

Simões, hoje com 85 anos, foi pioneira no estudo e na aplicação da decoração soteropolitana. De família tradicional, Sizininha foi uma autodidata, com cursos no Rio de Janeiro, São Paulo e Paris. Ao lado do italiano Carlos Georgetti, ela revolucionou o mercado baiano na década de 50, trazendo originalidade e elegância para a Bahia. Como autônoma, começou a atuar em Salvador em 1957 e, na década de 70, trabalhou em instituições como a Associação de Poupança do Estado da Bahia (ASPEB), quando decorou apartamentos em Conjuntos Habitacionais na

Pandoras” – e, como sempre, com instinto

outdoor tridimensional tinha ambienta-

Calçada, no Cabula, Bonocô e Politeama

inovador e pioneiro, em 1991, ela criou

ções diferentes a cada semana e tornou-

(Edifício Minhocão).

o outdoor tridimensional, que foi insta-

se referência em divulgação e valori-

Por cerca de 30 anos Sizininha manteve a

lado em via pública, no bairro do Rio

zação do espaço do ponto de vista do

loja de artigos e decoração - “As

Vermelho. Com um espaço de 10m², o

decorador.

SÉRGIO RODRIGUES

O CRIADOR DA POLTRONA “MOLE”

H

omenageado este ano pela

juntamente com nomes como David

Arte Moderna de Nova York, e, em 1961,

“Casa Cor”, o arquiteto e

Azambuja, Flávio Régis do Nascimento e

quando ganhou o Concurso Internacional

designer

Olavo Redig de Campos, chegou ao auge

do Móvel de Cantù, na Itália.

da sua carreira nos anos 50 e 60.

Bastante influenciado pelo Modernismo

bro de 2014, ficou conhecido mundial-

Reconhecido internacionalmente por seu

no Brasil, Rodrigues trouxe para seus tra-

mente ao transformar o design brasileiro

pioneirismo no design industrial, con-

balhos a identidade brasileira, tanto nos

em design industrial. O profissional, que

solidou sua carreira também ao pro-

desenhos, quanto nos materiais tradicio-

iniciou sua carreira na arquitetura do

duzir móveis inovadores, como a poltrona

nais – couro, palhinha e madeira - exal-

projeto do Centro Cívico de Curitiba,

“Mole”, de 1957, exposta no Museu de

tando a cultura brasileira e indígena.

carioca

Sérgio

Rodrigues, falecido em setem-

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MINHA VIDA

NÁGILA ANDRADE

UM CASO DE AMOR PELA EBADE POR: BIANCA BORGES

F

Nágila Andrade

alar sobre Nágila Andrade é

O profissional de Design de Interiores tem

uma profissão que já era um dom. Então,

traduzir competência e dedicação

de gostar de viver o momento e estar dentro

entrei na EBADE para ter mais bagagem e

ao que faz: Design de Interiores!

desta profissão, na qual as portas estão aber-

conhecimento sobre o mundo do Design

Particularmente, entrevistá-la, estar

tas para o Design em suas mais diversas

de Interiores.

perto dela é algo que me deixa imensa-

especializações: interiores, mobiliário, ilu-

A minha descoberta e desejo em atuar na

mente, feliz por ser uma Design de Interiores

minação, etc. Nossa profissão, em relação

profissão aconteceu quando Neilton Dórea

graças ao seu convite. Faz alguns anos que

ao futuro, vai ser construída pelos jovens

e Luis Humberto (na época sócios da

fui me matricular em um curso de vitrinismo

talentos que estão se inserindo no mer-

Escola) me falaram e aconselharam a fazer

na EBADE (Escola Baiana de Arte e

cado de forma plena, técnica, responsável

o curso de decoração. Foi o norte que pre-

Decoração) que não aconteceu, e ela logo

e respeitável.

cisei para tomar a decisão acertada que só

falou, quando me viu na secretaria: “Por que você não faz Design de Interiores?” Conversas e pensamentos aconteceram e

faz me encher de alegria: minha profissão.

2) Conte-nos sobre sua trajetória profissional.

hoje me encontro totalmente envolvida e

3) O que acha do mercado de Design de Interiores na Bahia?

fascinada por minha profissão que tanto

Minha trajetória começou na EBADE! Após

amo: Ser Designer de Interiores!

uma separação fui reconstruir minha vida

Crescente e em ascensão, apesar do

e cheguei na EBADE, onde fui acolhida e

momento de crise que nosso país está

contemplada com uma bolsa de estudos.

vivenciando, mas esta ainda não chegou a

Sair de um casamento com quatro filhas

nossa profissão. O mercado baiano cresceu

pequenas foi o grande motivador para exercer

muito com os lojistas investindo

1) Nágila, qual o futuro profissional do Design de Interiores a partir do seu olhar?

A EBADE é tudo para mim, é minha “bebida”, minha “cachaça” meu vício! Ninguém consegue lembrar de Nágila Andrade sem lembrar da EBADE,

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lembrar da EBADE, bem como não se fala

Por que Nágila Andrade? Pois, com tanta

da EBADE sem falar de Nágila Andrade.

gente boa por aí, é bom ouvir do cliente

Assim, deixarei um legado, uma experiên-

tudo o que ele espera de você.

cia de vida e de profissionalismo para as

Ter ética sempre! Colocar o cliente em primeiro, segundo, terceiro e quarto lugar. Além de respeitar todos os envolvidos no projeto.

gerações futuras com a Escola Baiana de Arte e Decoração, fundada desde de 1978,

7) O que é ser um Designer de Interiores para Nágila Andrade?

capacitando profissionais egressos do segundo grau e do ensino superior. Têm

Ter ética sempre! Colocar o cliente em

saído da Escola profissionais fantásticos, e

primeiro, segundo, terceiro e quarto lugar.

você (Bianca) é uma delas (fiquei emocio-

Além de respeitar todos os envolvidos

nada!) e isto me deixa muito orgulhosa.

e parceiros do projeto, pois, a partir do momento em que sabemos respeitar, sabe-

5) Como você enxerga o Design de Interiores

mos passar de forma tranquila nossos

no contexto atual do nosso país?

limites.

Estamos numa luta muito bem repre-

8) O que o profissional formado ou recém formado deve buscar para obter uma trajetória de sucesso?

sentada pela Diretora Regional da ABD (Associação Brasileira de Designer de Interiores) Catia Bacellar. Mostrando de forma ética,

tanto no mercado quanto nos produtos

responsável e técnica que Designer

Estudar e pesquisar sempre. Não pode

em Salvador, bem como a aparição de

de Interiores é Designer de Interiores;

parar!

bons profissionais nutrindo positivamente

Arquiteto é Arquiteto e Engenheiro é

o nosso mercado.

Engenheiro. Eu, como

Designer

de

Interiores, sou segura e muito satisfeita

4) Conte-nos um pouco sobre a EBADE.

9) Qual sua principal fonte de inspiração?

com todo profissionalismo que exerço. O amor! O amor pelo que eu faço, o amor

A EBADE é tudo para mim, é minha “bebida”, minha “cachaça” meu vício! Ninguém consegue lembrar de Nágila Andrade sem

6) Qual a pergunta imprescindível que você faz aos seus clientes no momento da primeira entrevista?

da minha família e o amor pela vida! Se você tem amor, só sai coisa boa. Entre elas, o sucesso!

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ESTILO MODERNO

COZINHA POR: ROSÂNIA MAXIXE

H

à algum tempo atrás a cozinha deixou de ser apenas o local de preparação de alimentos, para se tornar um ambientes de convivência e bem estar, atendendo as modificações e novos hábitos

da sociedade moderna. A area isolada com pouca luminosidade e pequeno espaço, vem se transformando a cada dia em ambientes bem planejados, com toques de cor e boa iluminação, associado a utilidade e funcionalidade dos utensílios e aparelhos eletrodomésticos de tecnologia avançada. A integração da cozinha a sala de jantar está se tornando muito comum nas residências, ganhando mais adeptos a cada dia melhorando o espaço, associando beleza, praticidade e funcionalidade, ampliando e harmonizando, além de proporcionar uma melhor comunicação dentro dos lares, contribuindo de forma agradável nas relações familiares e com os amigos. O hábito de cozinhar, assistir TV ou conversar com as pessoas que estão na sala de jantar tornou o momento prazeroso. Uma cozinha conjugada pede mais atenção na decoração, com a utilização de materiais adequados e de bom acabamento. O uso de azulejos coloridos, utilização das cores em materiais como o vidro, laminados e madeira de reflorestamento, vem ocupando espaço nesse ambiente, trazendo muito estilo e sofisticação . A cozinha colorida se tornou o charme do momento.

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A mescla do madeirado com as portas de vidro cor platina, proporcionam um contexto arrojado e

acolhedor para a cozinha.


CHARME INOVAÇÃO ESTÉTICA

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“A cozinha colorida se tornou o charme do momento” Rosânia Maxixe

O contraste dos padrões tornam o ambiente ideal para momentos extrovertidos.

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Leveza e modernidade em uma combinação ideal, de cores naturais e claras, para um ambiente com estilo sofisticado.

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TENDÊNCIA

FIQUE ANTENADO

TENDÊNCIA POR: DECARLA SENNA

B

om, dizem que o mais difícil é dar o primeiro passo, mas vamos lá. Na verdade para mim é muito mais fácil falar....

Preciso ter muito cuidado, pois quero que vocês fiquem ansiosos para saber o que virá na próxima edição. Segundo um dicionário, o termo tendência significa: s.f. Ação, força pela qual um corpo é levado a mover-se em direção a alguma coisa.../ Fig. Pendor, inclinação....// Psicologia: Dizse para designar certos instintos, certos

uma percepção do que poderá vir acon-

dins verticais, ou até mesmo, da presença

impulsos do homem, especialmente na

tecer daqui a um determinado tempo.

do verde de forma essencial nas grandes

medida em que esses instintos ou impul-

Hoje, estando todas as distâncias encurta-

feiras de lançamentos e exposições.

sos são conscientemente experimentados

das com o advento do mundo cibernético,

Mediante esse momento conflitante,

no comportamento que determinam.

as tendências começam a ser percebidas

polêmico e violento que percebemos hoje,

Temos ainda:

por uma quantidade maior de pessoas,

espero que as novas tendências venham

“O termo tendência também é usado

podendo, inclusive, já ser vivenciada, como

resgatar vibrações positivas e respeito ao

como sinônimo de moda, no sentido de

a Arquitetura Eco sustentável. Isto me

próximo.

se tratar de uma espécie de mecanismo

faz lembrar de uma matéria falando de

social que regula as escolhas pessoais.”

um arquiteto italiano, Alessandro Mendini,

Palavra

empregada de diversas for-

que fez uma palestra em São Paulo onde

mas, seja para indicar fluxo - em termos

apresentou cinco macrotendências. Irei

econômicos ou estar diretamente vin-

citar duas:

culada à palavra moda. No universo de

• Live in the city na qual Mendini defende

design e arquitetura, não é diferente, e, a

o fato de que não vamos somente viver

cada ano nos é apresentada a cor do ano

nas cidades; vamos querer transformá-las.

pelas grandes fábricas de tintas.

Como exemplo, temos as pichações pelas

A meu ver, tendência é uma consequência

cidades que são verdadeiras obras de arte.

de um conjunto de fatores, que podem ser

• Insperiences seria como um contato

econômicos, sociais e culturais, em que é

direto com a nossa essência. Podemos

feita uma análise criteriosa e chega-se a

falar das casas de telhado verde, os jar-

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O termo tendência também é usado como sinônimo de moda, no sentido de se tratar de uma espécie de mecanismo social que regula as escolhas pessoais.


CASA FOA 2014

BUENOS AIRES

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ILUMINAÇÃO

O SEGREDO DE UMA

COZINHA POR: BIANCA BORGES

PONTOS DE LUZ EVIDENCIAR DETALHE CANTOS SEM SOMBRA FOCOS DE DESTAQUE

P

ara o sucesso de qualquer pro-

Para iluminar a cozinha devem-se usar as

é fundamental para evitar que o corpo do

jeto de Design de Interiores,

lâmpadas de 4.000 K (luz neutra) a 6.000

cozinheiro faça sombra sobre o mobiliário

é necessário um bom projeto

K (luz branca-azulada). Essas temperaturas

e a comida. Para essa função, busque lâm-

de iluminação! E, falando em

de cor são adequadas aos espaços de

padas com IRC de 80 a 100, para que não

cozinhas, a iluminação é essencial, por

trabalho, porque são mais semelhantes

haja distorção das cores dos alimentos.

ser uma área de trabalho onde se arma-

às luzes do dia, o que proporciona a

Nas casas e apartamentos com cozinha e

zenam e se preparam comidas, além de,

reprodução de cor autêntica. Em relação à

salas integradas, invista em uma mesma

atualmente, ser a vedete das residências,

disposição dos pontos de luz, em primeiro

linguagem visual por meio das luminárias

sendo integradas ao living ou até mesmo

lugar, deve ser pensado em uma ilumina-

e da temperatura de cor. Por exemplo,

ganhando ares de espaço gourmet nas

ção geral que garanta cantos sem sombra

se escolher um pendente redondo para

varandas.

e, se houver elementos decorativos, plane-

iluminar a mesa de jantar, use luminárias

Na cozinha, assim como nos demais

jar os focos de destaque.

embutidas também de formato redondo

ambientes, necessita-se de uma ilumi-

Importantes e muitas vezes esquecidos,

na cozinha. Então, cozinha iluminada já!

nação geral, podendo ter outros pon-

são os bicos de luz sobre as áreas de

Além do conforto visual, ela evidencia

tos para fortalecer e evidenciar algum

preparo e cocção, que são luzes distribuí-

pontos de elementos na decoração, tor-

detalhe projetado, como revestimentos,

das ao longo do perímetro da bancada e

nando o ambiente lindo e fiel às especifi-

cores e texturas.

encostadas às paredes. Essa luminosidade

cações dos profissionais

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COZINHA: CRIARE LAURO DE FREITAS

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O ESTILO DE

CATIA BACELLAR POR: JÉSSICA MENDES

A

Bahia tem uma grande representante no Designer de Interiores: além de Diretora Regional da Bahia da ABD ( Associação Brasileira de Designer de Interiores ) Catia Bacellar é uma verdadeira mãezona para todos, desde os estudantes até os profissionais

renomados, além de uma profissional atuante no mercado. Há quatro anos a frente da ABD Bahia, Catia faz questão de ser presente na vida dos estudantes, seja em eventos e palestra nas escolas, ou realizando outros eventos pela ABD, além de ouvi-los nos bastidores. Nascida em uma família com 05 irmãos, era a menina jeitosa que, nas festas de fim de ano, a mãe pedia para arrumar a casa, trocar o tecido das cortinas e do sofá. Mais tarde foi trabalhar como telefonista, até ser secretária executiva em uma empresa de construção civil na capital, e, aos 26 anos, resolveu fazer EBADE. Catia afirma que desde que ingressou na profissão, nada passa por ela despercebido. Desde um filme em que presta atenção aos detalhes de um ambiente, até nos locais por onde passa, o olhar clínico nunca desliga. Mas, para a Designer, saber ouvir o cliente é um dos aspectos mais importantes para essa profissão: “Saber ouvir é o sucesso do projeto. É do cliente que vem a minha inspiração” afirma Catia. Em sua casa, prefere um ambiente mais clean, mas gosta de luxo com a comodidade da automação. Mesmo assim, sua casa tem um toque de ousadia, com uma parede preta. Para Catia o que está in hoje é o amarelo, queridinho das designers e arquitetas. Já na Feira de Milão, a tendência foi a cor verde e as hortas verticais. O out é exagerar, forçar a barra, ter muitos móveis e passar se batendo: “O exagero é out!” conclui. Em seus projetos, sempre tenta incluir um balizador de chão e uma iluminação diferenciada. Acredita que essa seja sua marca. Seu sonho atual é a regulamentação da profissão de Designer de interiores. Esteve em Brasília em prol dessa luta e não cansa de levantar essa bandeira. Faz questão de apoiar os estudantes e fazê-los se associar a ABD, para ter respaldo e benefícios nacionais, como escritório para receber os clientes e consultoria contábil e jurídica. Além disso, gosta de salientar as habilidades técnicas dos designers, como revestimento de superfícies, rebaixamento de teto, remanejamento de pontos elétricos e hidráulicos, sugestão de pontos de iluminação, instalação de marcenaria e divisórias de madeira, gesso e outros matériais.

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REVESTIMENTOS

CHARME DE

COZINHA POR: TATIANE RODRIGUES

A cozinha é um dos ambientes mais charmosos de uma casa ou apartamento. “No meu projeto, quero uma cozinha maravilhosa!”, esse é o desejo de muitos clientes ao contratar um profissional. Antes, a cozinha era afastada da área social, onde ficavam os criados. Os azulejos portugueses faziam a composição das paredes, enquanto o chão era de pedra. Acreditava-se que o fogão à lenha e a

máximo de economia na produção em

ção às tendências anteriores.

fumaça incomodavam os nobres convi-

larga escala, a linha de correspondência

A cozinha Americana

dados.

entre a forma e função.

As grandes mesas foram substituídas por

Após a abolição da escravatura, as patroas

Isso abriu o mercado para utensílios da

balcões, fazendo, assim, com que a exigên-

assumiram o comando do processo de

cozinha mais inovadores, leves e com

cia do revestimento fosse ainda mais

produção de alimentos. A cozinha era

designer. Os revestimentos teriam um

nobre, pois seria visto pela visita quando

imensa para acolher as fornalhas, chami-

destaque para proporcionar essa pratici-

se entrasse na casa. Também as varandas

nés, panelas de cobre, bancadas em pedra

dade e figurações artísticas; os armários,

ganharam de presente: algumas atividades

ou ferro fundido, os pendures para as

planejados, ganharam espaço de destaque

desenvolvidas na cozinha, estão presentes

colheres e outros utensílios. Assim, alguns

nesse cômodo.

hoje em 80% dos projetos das residên-

equipamentos tiveram uma modificação

Nos anos 80, a inovação do rejunte colorido

cias ou apartamentos, chamadas varandas

para facilitar o manuseio e as atividades

dava a cor no ambiente, junto com revesti-

gourmet.

nesse cômodo, que antes eram feitas

mentos brancos de 15 e de 10cm. O piso

A integração da visita com a elaboração

pelos escravos.

também acompanhava esse tamanho de

dos pratos a serem servidos nos eventos

O estilo Colonial Português e o Neoclássico

bitola ou dava espaço para o granito na

seria uma realidade que exigiria mais

que prevalecia acabaram dando lugar

cozinha também, conferindo às cozinhas

glamour aos utensílios, bem como mais

ao estilo modernista com a Revolução

um ar nobre como os ambientes da sala.

estética e conforto à cozinha. O visual

Industrial. Muitos arquitetos destacaram-

Os revestimentos foram aumentando de

conta como um convite a um bom menu

se nos projetos inovadores com linhas

tamanho quando nos anos 90 as inova-

servido aos amigos.

retas, formas simples e leves, expressando

ções das indústrias do ramo começaram

Atualmente, a depender do tamanho da

uma habitação mais funcional, prática.

a produzir a Monoporosa e o Porcelanato

casa, a cozinha sempre tem um lugar de

Arquitetos como Niemeyer, Le Corbuiser,

técnico. Os revestimentos, então, foram

destaque. É a querida dos profissionais.

Mis Vander Rohe, Walter Gropius, por

ganhando as bitolas de 25x 33, 25 x 41,

A questão é que, com tantas opções de

exemplo,

são dessa época. A cozinha

33x 45. O porcelanato foi o divisor de

revestimentos, temos um grande trabalho

ganhou um destaque com linhas retas

águas na inovação de padrões estéticos e

na escolha e no direcionamento do proje-

e utensílios mais eficientes , fáceis de

resistentes nos revestimentos da parede e

to. O porcelanato ganhou lugar na parede

manuseio e leves. Porém, foi com a Escola

do piso. Só que era para poucos, devido ao

, piso , teto etc, e tornou-se mais acessível.

Alemã, Bauhaus, Walter Gropius, que se

preço alto em relação à cerâmica tradicio-

Encontramos, nas diversas marcas, opções

formaram profissionais imbuídos de uma

nal. A cozinha passou a integrar-se com

de porcelanatos uniformes , imitando

renovação estética com novos materiais

a área social, diminuindo, muitas vezes

pedra, cimento, madeira, aço, ouro, ferru-

como aço, couro, vidro e metal, com o

significativamente, de tamanho em rela-

gem , couro, pastilhas e ladrilhos .

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ganha destaque.


A dica fica em dar prioridade às partes que não podem impregnar sujeiras, como atrás do fogão e acima da pia. Pode-se revestir toda a cozinha, mas isso já não é mais uma regra. Temos opções de mosaicos, porcelanatos e ladrilhos, mas o importante é utilizar produtos com absorção quase zero, pois ainda temos muitas opções em cerâmicas, para não ter problemas com a limpeza e a umidade. Isso serve para o rejuntamento também. Existem peças que imitam o mosaico, mas o rejuntamento é mínimo. Daí tem-se a opção de rejuntes específicos como epóxi e os que recebem aditivos na hora da aplicação, assim não mudam de cor após as limpezas. A harmonia da parede com o piso é importante, além de atender ao gosto do cliente. Usar estampa na parede e o piso liso; parede e piso lisos;

porcelanatos

que imitam a madeira; porcelanatos que imitam o couro; usar a estampa chão e parede; usar a estampa apenas no chão; o mosaico apenas onde se vê o revestimento... Hoje a variedade oferece um leque vasto de opções. O grande trunfo é sempre estar atento às inovações e aos lançamentos das marcas do ramo. Só assim, tem-se mais facilidade para unir elementos harmônicos conforme o gosto do cliente. É importante também sempre visitar as lojas como forma de visualizar e compor criativamente; sair um pouco dos nossos escritórios. Lembrando que as cores têm um fator determinante nas nossas atividades, principalmente na culinária, e a harmonia delas com os materiais sempre vai dar o que falar.

A harmonia da parede com o piso é importante, além de atender o gosto do cliente.

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Ambientes

Casa Cor bahia 2014

nรกgila andrade 30

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catia bacellar

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isadora alencar 36

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DESIGN

ÉTICA

TÉCNICAS POR: ANA LÚCIA ALMEIDA

Tudo que você precisa saber sobre o curso de Design de Interiores e Ambientes.

A

profissão de Design de Interiores consiste na arte de criar, desenvolver e planejar espaços seguindo as normas técnicas e a tendência

de mercado. A história do design de interiores compreende as artes plásticas, a arquitetura, a decoração e as histórias social, econômica e cultural. Porém, existe uma diferença entre arquitetura, design de interiores e decoração. A arquitetura estrutural caracteriza os espaços, o decorador tem a função de escolher acessórios, móveis, tecidos e cores. Já o designer de interiores é um profissional que tem a função de elaborar um ambiente de forma coerente, seguindo as normas técnicas de ergonomia, acústica, térmica e luminotécnica.

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O profissional é habilitado para atuar na gestão de projetos, analisando o layout do espaço, reestruturando-o, através da ampliação ou redução dos efeitos cênicos, e aplicação de novas técnicas e tendências, e no desenvolvimento de peças exclusivas. Além de realizar o trabalho de um decorador criando um determinado espaço com harmonia, escolhendo móveis, alterando revestimentos, objetos e acessórios, como cortinas e tapetes, procurando conciliar conforto, praticidade e beleza. Para criar um ambiente, o profissional necessita realizar uma entrevista com seu cliente e reunir todas as informações: seu desejo principal, suas solicitações, cores e estilo que lhe são agradáveis, fluxograma do uso diário dos espaços, composição familiar ou empresarial entre vários outros elementos. Com essas informações é possível realizar um perfil psicológico/ social do cliente. Após essa etapa o profissional começa o trabalho para gerar as alternativas de projetos que possam preencher suas expectativas. Com essa etapa concluída o design apresenta as opções para análise e aprovação do seu projeto. Caso não seja aprovado, o trabalho continua até que o profissional consiga apresentar um projeto que atenda as expectativas do cliente. É aconselhável criar um manual de uso para o cliente saber como lidar com os equipamentos e materiais utilizados no ambiente. Como o mercado imobiliário está lançando empreendimentos cada vez menores, o design de interiores é requi-

Evolução técnica e estética da decoração.

sitado com mais frequência a fim de atender à necessidade de espaços cada vez mais detalhados e personificados. Para isso, é essencial que o profissional de Design tenha boa afinidade com os avanços tecnológicos em equipamentos, materiais e uso destes espaços.

Fases do projeto: • Entrevista com o cliente. • Medidas (Planta baixa). • Estudo da circulação e Ergonomia. • Distribuição do mobiliário. • Escolha de acabamentos e revestimentos. • Paginação de piso. • Revestimento de parede. • Detalhamento de teto – rebaixo, sancas e molduras. • Iluminação. • Desenho de mobiliário. • Tecidos, objetos e acessórios decorativos. • Detalhamento de todas as soluções propostas. • Execução do projeto. • Acompanhamento à obra.

Softwares que o designer de interiores precisa dominar para realizar o trabalho Existem vários softwares disponíveis, porém os melhores e mais comumente usados são: AutoCAD (2D e 3D), Promob, Sketch Up e 3D Max. Escolas que oferecem o curso de Designer de Interiores: Escola Baiana de Arte e Decoração – Ebade. Universidade Federal da Bahia – Ufba. Universidade Salvador – Unifacs. Universidade Jorge Amado – Unijorge.

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PAISAGISMO

MEIAS PALAVRAS SOBRE

JARDINAGEM POR: MARIZETE VIEIRA

O

homem

sempre

sentiu-se

atraído pela beleza das plantas. Sempre sentiu curiosidade em cultivar os vegetais

para o seu deleite, seja este vegetal, silvestre ou exótico. As plantas de jardim são todas cultivadas, e distinguem-se das plantas silvestres que, em cuja vida, o homem não tem qualquer intervenção. As plantas silvestres crescem em condições naturais mais ou menos favoráveis. E é na luta pela conservação da espécie que todas elas se multiplicam. Já as plantas exóticas, que se cultivam nos jardins, são frequentemente provenientes de outros países e de climas diferentes. É necessário que o jardineiro, apaixonado por jardim tenha o conhecimento dos fenômenos e das possibilidades de aclimatação. A jardinagem consiste essencialmente em: • Criar e cultivar plantas; • Adaptar ao nosso jardim plantas de outros lugares ou climas; • Transformar as plantas silvestres em planta de jardim. As três operações da transformação: Poda, Hibridação e Conservação de estames em pétalas (flores dobradas) deram origem às plantas e flores de jardim já completamente diferenciadas das plantas e flores silvestres. A jardinagem é, portanto, a arte de cultivar as plantas para o nosso prazer. Muitas vezes esse cultivo é para aproveitamento útil ou por um propósito puramente estético.

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PROFISSIONAIS

CLEAN, JOVEM

MODERNO

P

Mariana Pedrão

ara compor o espaço foi priorizado a união familiar como conforto e bem

O ambiente foi projetado pela arquiteta e

estar. Primeiramente focamos na interligação das áreas com fechamento tipo

urbanista mariana pedrão, para um casal

reike proporcionando total conexão entre home, espaço gourmet e piscina,

que valoriza arte e curte receber os amigos,

também na mesma linha foi realizado um projeto de sonorização ambiente

por isso foi feita a reforma unindo cozinha

que atende todos os três espaços. bNa piscina, instalação de cascata para proporcionar

com living.

um entretenimento das crianças sem esquecer da iluminação que sofistica o ambiente à noite.

A intenção foi traduzir o bem-estar, num ambiente clean, jovem, moderno com o

Não esquecemos das plantas com sua iluminação direcionada. No muro da varanda lateral

toque clássico, utilizando de cores atempo-

instalação de jardineiras suspensas em madeira para disponibilização do orquidário. No

rais, matérias - primas naturais, dando uma

home foram instaladas persianas, sofá L, puffs sempre proporcionando descontração

pitada de nobreza, destacando-se assim

deste espaço. Os souvenirs de viagens realizadas, os veleiros componentes de coleções

nos elementos arquitetônicos e nos aca-

por hobby, também foram inseridos na decoração!

bamentos. Os móveis da loja terreno design foram de fundamental importância para compor o espaço projetado, dando um ar moderno o bufê amarelo se coloca como peça coringa e o sofá complementa a leitura do moderno com o clássico.

NOBREZA MATÉRIAS - PRIMAS NATURAIS CORES ATEMPORAIS

MÓVEIS: CRIARE LAURO DE FREITAS WWW.TERENZO.COM.BR

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Os móveis da loja Terenzo Design foram de fundamental importância para compor o espaço projetado, dando um ar moderno.

BEM-ESTAR MODERNO COM O CLÁSSICO PROJETADO

MÓVEIS: CRIARE LAURO DE FREITAS WWW.TERENZO.COM.BR

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“Não adianta decorar um ambiente e não deixar marcas da personalidade do cliente no local”.

Bianca Borges

A harmonia da parede com o piso é importante, além de atender o gosto do cliente.

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Jefi Zavarize

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Cris テ」ila Camerino

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Rita Gomes

Viviane Dias

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JĂŠssica Mendes

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GASTRONOMIA

TIPICAMENTE PORTUGUESA POR: N Ú BI A PAS S OS

A

s tradicionais padarias foram

Neide explica que muitas receitas portu-

Portuguesa tem o cuidado de selecionar

introduzidas no Brasil com

guesas foram “abrasileiradas” aqui, como

muito bem os seus fornecedores, para

a chegada de portugueses a

por exemplo, a Broa. “A Broa portuguesa

que as guloseimas mantenham-se com o

partir da virada do século XX.

é grande, dura, tem uma tampa, como

sabor original, e qualidade incomparável.

Entre os anos 1950 e 1960 desembar-

se fosse uma moranga e recheada,

“Nossas tortas são feitas com o mínimo

caram no País cerca de 240 mil portu-

geralmente, com bacalhau, couve e nata.

de gordura hidrogenada, e usamos

gueses. Esses imigrantes chegaram a

Essa é a Broa tipicamente portuguesa”,

chocolate de verdade, que compramos

dominar 90% do mercado de padarias

explica.

em Ilhéus. Nós pensamos na saúde de

em São Paulo e foram passando esse

Neide se diverte quando conta as

quem vai comer. Não vou vender uma

comércio de pai para filho e, hoje somam

experiências dos brasileiros com certos

‘bomba’ que pode entupir as artérias do

63 mil unidades em todo Brasil. Mas

pratos típicos de Portugal. “Têm pes-

cliente. Fazemos também uma torta com

essas padarias foram perdendo a essên-

soas que pedem Broa e depois voltam

o pão de ló português”, frisou.

cia lusa e se transformando em padarias

reclamando que é dura, pois estão acos-

Com um investimento para o público A,

luso-brasileiras.

tumadas com a Broa luso-brasileira, que

a empresária, que inaugurou a Padaria

Porém, muitas pessoas gostam mesmo

é bem diferente. Então, após essas situa-

Portuguesa há quatro meses, afirma que

é de um pão português autêntico ou do

ções, alguns produtos não são expostos

já existem interessados em comprar

famoso Pastel de Belém. Então, um casal

na vitrine: só fazemos por encomenda,

franquias da marca, e reitera que é a

luso-brasileiro (ela é brasileira e ele por-

geralmente para portugueses, holande-

intenção deles também, mas que antes

tuguês) resolveram montar uma Padaria

ses e espanhóis”, afirma.

pretendem consolidar a marca no

Portuguesa em Vilas do Atlântico, bairro

Para a produção de seus doces, a Padaria

mercado.

de Lauro de Freitas. Neide Nascimento, a esposa do português Luís Carlos, conta que a ideia de abrir uma padaria com produtos portugueses veio do marido, pois ele sentia falta da culinária natal aqui na Bahia. Ele, que é um conhecedor da culinária mundial, dá dicas e ideias das delícias portuguesas, e ela executa. Para trazer o tempero de Portugal, eles trouxeram um confeiteiro e dois padeiros portugueses para trabalhar no estabelecimento e, também, decoraram o ambiente com um clima português. ARTE DECOR - www.artedecor.com.br

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A ARTE DA

PINTURA Marister Manfroi

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“Solidão”. A ilusão se desfaz quando tudo se desvenda... A dor não é lugar de morada. Para a luz somos feitos. A timidez se desnudará e o homem chegará ao seu lugar atravessando o insondável Universo.

intar é apenas uma das muitas expressões disponíveis para a comunicação. Comunicação é a base e o impulso para nossa evolução. Os símbolos que desenvolvemos são necessários para entendermos e aperfeiçoarmos

os nossos pensamentos, manifestando-os plenamente em ações criativas. Quando estivermos preparados, sem preconceitos e com pureza de coração, filtraremos as infinitas informações que permanentemente recebemos e rapidamente nos harmonizaremos uns com os outros, com reflexos positivos no ambiente. Para isso, Arte é essencial. É a sensibilidade e o comprometimento com o qual nos expressamos. É o sopro que gera o próximo instante. É a beleza de toda intenção e movimento, é a continuação que leva à eternidade. Arte não é comparação, mas contínua elevação. Enfim, Arte é a sinceridade, a integridade com que nos relacionamos e fazemos todas as coisas. É a verdade com a qual pessoas se expressam nas

SOLIDÃO

ruas, em seu trabalho, nos círculos sociais, em suas casas. O mundo carece de Arte, porque o homem abraça estereótipos, torna-se limitado imitador, esquecendo-se da singularidade das suas diferenças, de seus valores individuais ainda ocultos. Muitos acessam às distâncias sem conhecimento das proximidades, da intimidade. Arte, é a percepção de si e do outro. Egoísmo não é Arte. Arte, é a evolução a partir do que sou, do que tenho. Arte não é inveja, é a troca, é o calor do acolhimento. É a trama que tecemos juntos para soluções definitivas na eterna caminhada. Como observadora da vida a partir da Arte, meu objetivo não é focal, é linear. É aberto, expansivo. Desde as proximidades e além. Arte não salta as etapas, vive-as. Estou neste trajeto aprendendo, sendo transformada pela dor, pela alegria, pela realização e insatisfação, até chegar a entender o amor que move montanhas e retira toda carga inútil que pesa sobre o homem no mundo inteiro. A sutil beleza de todas as coisas só alcançamos com Arte. Nos detalhes da Criação, vemos a Suprema Arte. Arte é o que nos aperfeiçoa. Todo o resto é efêmero. 50

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NOITE DE FESTA


Arte é a sinceridade, a integridade com que nos relacionamos e fazemos todas as coisas.

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“Noite de Festa”. Nada há para nos aprisionarmos. Todas as noites se vão para um lugar. Uma noite, surgem as lágrimas, na outra, o lam-

POR DO SOL

pejo, a faísca de alegria. Suficiente para recomeçar

3

“Por do Sol”. Se formos livres, nos pertenceremos, como um jogo de cores no mar, ao final da tarde, intermediando formas em movimento. Imagens assimiladas, projetadas, e lançadas ao olhar do que busca a integração da própria natureza. É a Graça do Amor, receptáculo e doação transbordante e infinita, que, sem censura, nos é entregue na perfeição do encontro. O PEIXE

4

“O Peixe”. Não há magia sem um sentimento de assombro que antecipe ao olhar... Nada é belo, nada é diferente se não estivermos dispostos a receber. A essência, quem poderá percebê-la?...

ARTE NÃO É INVEJA É A TROCA É O CALOR DO ACOLHIMENTO.

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INAUGURAÇÃO CRIARE

LAURO DE FREITAS

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2- Viviane Dias, Márcio Lima, Cleonice de Jesus, Felipe Lima, 3- Thiago Orlandi e Arnaldo Almeida, 4- Tuvinha Papaleo, Juliana, Ana Lúcia e Catia Bacellar, 5- Paulo Mendes, Catia Bacellar e Ana Lúcia, 6- Viviane Lobo, Linda Nascimento, Cristiane Paixão, Ana Lúcia, Daniela Granjo e Decarla, 7- Jéssica Mendes e Mônica , 9 - Rita Barros, Nádia Barros, Rosa Lamelas e Edjaimes Geitenes, 10- Ângela Rios, Paulo Mendes, Ana Lúcia e Rosânia Maxixe, 11- Barbara e Ana Lúcia, 12- Mariana Pedrão e Marizete Vieira, 14- Arnaldo Almeida e Ana Lúcia, 15- Ana Lúcia, Decarla, Paulo Gehlen, Marcelo, Rafael e Marcos Bruno, 16- Cleonice, Ângela Rios e Rosânia Maxixe, 17- Elizama e Elisângela Chaves



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