LXXXIV Exposição do Acervo FIEO - TCESP

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Capa: detalhe da obra “Composição” do artista Sílvio Oppenheim (ver pág. 12)


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Tribunal de Contas do Estado de São Paulo De 10 a 29 de agosto de 2015 Segunda a sexta-feira, das 9h às 17h Local Tribunal de Contas do Estado de São Paulo Escola Paulista de Contas Públicas Av. Rangel Pestana, 315 – 1º Subsolo do Anexo I 01017-906 – São Paulo – SP

Entrada franca


Detalhe da obra “A Grande Vaca” do artista Claudio Tozzi (ver pág. 35)


Afinidade O Tribunal de Contas do Estado nos propicia grande alegria ao escolher, pela segunda vez, a FIEO–Fundação Instituto de Ensino para Osasco, para participar da Semana Jurídica que levará a efeito neste próximo agosto, expondo parte de nosso Acervo de Arte. São 26 obras, expressivas da chamada arte sobre papel, ou seja gravuras, litografias e xilogravuras de consagrados mestres brasileiros. A Semana Jurídica traz a recordação de antiga afinidade com a FIEO. É que nossa Faculdade de Direito, hoje às vésperas de seu cinquentenário e que constitui o nosso carro-chefe – o primeiro de um elenco de trinta cursos de graduação – recentemente foi visitada por experts do Ministério da Educação e deles recebeu elogios e grande aprovação, inclusive pelas quase 1800 obras do Acervo expostas permanentemente nos três campi. Por outro lado, poucos sabem, parece-nos importante ressaltar o liame histórico entre as duas instituições. Refiro-me ao longínquo ano de 1970, quando aqui compareceu o sempre lembrado José Luiz de Anhaia Mello, na

condição de Presidente da Corte de Contas que, em novembro, proferiu palestra sobre Direito Constitucional no I Ciclo de Estudos Jurídicos de nossa escola. Sua palestra, e mais as de Hely Lopes Meirelles, Washington de Barros Monteiro, Paulo José da Costa Júnior e Eurico de Andrade Azevedo, todos falecidos e que, à época, deram o necessário aval de seriedade à “escolinha” que estava nascendo. Reconhecemos sempre e sempre agradecemos essa moção de confiança. Daí porque a eminente Presidente do Tribunal de Contas de hoje, a insigne Conselheira Cristiana de Castro Moraes, prontamente sinalizou que: “Ao longo dos anos o Centro Universitário – UNIFIEO tem demonstrado a seriedade com que trata a educação, formando profissionais qualificados para o mercado em geral, não se olvidando dos aspectos culturais, importantíssimos na constituição do caráter individual do homem”. Em suma, sentimo-nos gratificados com essa análise. E é nesse sentido que, aqui, agradecemos e oferecemos, hoje e sempre, o empréstimo de obras de nosso Acervo. José Cassio Soares Hungria Reitor

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Detalhe da obra “Xilo Modular XXIII” do artista Odetto Guersoni (ver pág. 28)


Semana Jurídica com Arte Dentre as capacidades humanas a arte revela-se uma das mais nobres, porque congrega num mesmo espírito, puro e descompromissado, o artista que a produziu e seu admirador. Tenho para mim que essa relação expressa o que há de melhor em nós, porque a admiração independe de qualquer circunstância cognitiva prévia, qualificação ou mesmo condição social, originando-se na própria essência da alma. De outra parte, sem embargo do estudo que aperfeiçoa a técnica, o talento do artista é ainda uma qualidade que não é passível de explicação lógica, o que nos leva a conclusão que se trata de um mistério relacionado aos desígnios do criador. Possibilitar que cada vez mais pessoas desfrutem dessa relação “quase divina” é papel de todos, principalmente de instituições que possuem propósito de tornar melhor a sociedade, quer pela atividade sistemática de zelar pelo bom andamento da gestão pública, quer pelo oferecimento de um ensino de qualidade. O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo tem se tornado cada vez mais parceiro da sociedade procurando aperfeiçoar procedimentos que melhor avaliem a qualidade do gasto público, o que sem dúvida surte reflexos positivos em todos os setores do Estado, inclusive na cultura. Ao longo dos anos o Centro Universitário FIEO UNIFIEO tem demonstrado a seriedade com que trata a educação, formando profissionais qualificados para o mercado em geral, não se olvidando dos aspectos culturais, importantíssimos na constituição do caráter individual do homem.

A sensibilidade para essa parcela da formação, como o compartilhamento de um verdadeiro tesouro artístico, deve ser sempre ressaltada, divulgando-se amplamente eventos da espécie. Por essas razões, muito nos honra poder abrigar nas dependências de nosso Tribunal uma exposição dessa magnitude, LXXXIV Exposição do Acervo FIEO, que se realizará durante a 13ª Semana Jurídica, propiciando ao público presente ao evento, servidores e a população em geral, uma possibilidade ímpar de admirar significativas obras que compõem o rico acervo da FIEO. Reconhecendo a importância da iniciativa, em nome do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo agradeço a generosidade da Universidade em compartilhar nessa Exposição trabalhos de renomados artistas, congratulando-me com todos que formam aquela universidade, corpo diretivo, profissionais, professores e alunos. Agradeço de forma especial ao Dr. José Cassio Soares Hungria, Reitor do Centro Universitário FIEO – UNIFIEO, e ao Dr. Luiz Fernando da Costa e Silva, Presidente da Fundação Instituto de Ensino para Osasco – FIEO, bem como aos colaboradores daquela instituição que se empenharam na organização do evento e na seleção cuidadosa das obras que irão compor a Exposição, tarefa em que só é possível atingir êxito quando realizada com carinho e interesse no sublime empreendimento de propiciar cultura em proveito da população. Desejo profundamente que o público desfrute dessa oportunidade com a mesma alegria com a qual recebemos a Exposição do Acervo FIEO, sempre com o sentimento que a arte agrega o que há de bom em nós, fazendo-nos muito melhores e mais humanos.

Cristiana de Castro Moraes Presidente do TCESP

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Detalhe da obra “Músicos” do artista Clóvis Graciano (ver pág. 31)


Apresentação É com enorme satisfação que mais uma vez a FIEO traz ao Tribunal de Contas do Estado de São Paulo uma seleção de obras de seu acervo de arte, dando assim sequência a uma colaboração que, iniciada em 2014 de modo tão auspicioso, animanos ainda mais a aprofundá-la daqui por diante. Nessa segunda exposição a escolha recaiu num conjunto de 26 obras de outros tantos artistas, brasileiros ou, se estrangeiros, radicados e ativos em nosso país. São modernistas históricos, como Di Cavalcanti, Cícero Dias, Burle Marx ou Graciano; representantes das segunda e terceira gerações modernistas – caso de Milton Dacosta, Odetto Guersoni, Carlos Scliar, Arcangelo Ianelli e Aldemir Martins; e enfim, mestres de diferentes gerações e obedientes às mais diversas tendências estilísticas, como Amílcar de Castro e Roberto Magalhães, Emanoel Araújo e Claudio Tozzi, Rubem Valentim e Sonia von Brusky, Luís Sacilotto e Vicente Kutka. Particularidade a destacar é que todos os artistas acham-se aqui representados com xilogravuras, litografias ou serigrafias, o que talvez exija uma breve explicação sobre cada uma dessas técnicas de gravura. De todas, a mais antiga e também a mais simples é a xilogravura, que consiste em escavar a canivete, estilete ou outro qualquer instrumento cortante, na dura superfície de um

taco de madeira que serve de matriz, um desenho em relevo, que após tintado e submetido a prensagem, dá origem à estampa; já a litografia, descoberta acidentalmente em fins do Séc. XVIII, utiliza como matriz um tipo especial de pedra porosa, sobre a qual o artista desenha a lápis graxo ou tinta oleosa um desenho invertido; a pedra é depois submetida a um banho de ácido nítrico, para fixar o desenho, e em seguida molhada: como a água e a tinta oleosa são incompatíveis, sobre o papel aparecerá apenas o desenho, em sua aparência correta, isto é, não mais invertido. Finalmente, e para resumir o que na verdade é bastante mais complexo, a serigrafia faz uso de tinta de impressão aplicada com um rodo sobre uma trama de seda, sendo o desenho filtrado através desta trama. Aproveitando para repetir o que disse certa vez o grande romancista José Lins do Rego aos que lhe pediam opinião sobre uma exposição de pinturas - Da arte dos pintores só entendo o que meus olhos aceitam: bebo da água sem análises químicas; resta-nos desejar a todos que parem, olhem e simplesmente vejam o que têm diante dos olhos, sem maiores elucubrações ou muito menos tediosas explicações técnicas.

José Roberto Teixeira Leite Curador do Acervo FIEO

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Antônio Peticov Antônio Peticov (1946)

Geógrafo do fantástico, escavador de mistérios, Peticov recua no tempo e reinventa o espaço para colocar lado a lado, neste cenário criado pela imaginação, o Parthenon, o Capitólio e a Pirâmide de Gizeh, as civilizações clássicas e mais ao longe o Egito dos faraós.

Magical Mistery Trip 68 x 90 cm - GRAV - CID - 1987 11


Sílvio Oppenheim Sílvio Frank Oppenheim (1941 - 2012)

Toda a obra desse artista revela antes de tudo um colorista. Geralmente equilibrando no plano duas grandes manchas de cores puras e contornos irregulares, suas pinturas e serigrafias pertencem ao campo do que se convencionou chamar de geometria sensível.

Composição 74 x 71 cm - SER - CID - 1991 12


Scliar Carlos Scliar (1920 - 2001)

Scliar ocupa lugar de destaque na história da gravura brasileira por sua atuação pioneira, em começos dos anos 50, à frente do Clube de Gravura de Porto Alegre, núcleo de um movimento que se espraiou pelo país, numa época em que essa técnica era pouco praticada no Brasil.

Flores 69 x 49 cm - GRAV - CID - 1982 13


Amílcar de Castro Amílcar Augusto Pereira de Castro (1920 - 2002)

Numa exposição organizada especialmente para o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo não poderia faltar uma obra de Amílcar, não só por ter sido um grande artista, como porque antes de se dedicar às artes ele foi advogado e tesoureiro do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

Composição 60 x 94 cm - GRAV - CID 14


Rubem Valentim Rubem Valentim (1922 - 1991)

Na arte do baiano Rubem Valentim repercute fortíssima a herança africana, com seu repertório de formas em que se destacam, como no caso presente, signos e símbolos que remetem diretamente à iconografia da religião afro-brasileira, na qual ele próprio foi iniciado.

Formas 61 x 41 cm - GRAV - CID - 1989 15


Roberto Magalhães Roberto Magalhães (1940)

Roberto Magalhães tem algo de mago ou bruxo quando incorpora figuras como esta – quem sabe um clown de alguma perdida galáxia –, bico adunco de pássaro, rosto em fatias de cor, boca rasgada em vermelho, à cabeça o que tanto pode ser um elmo quanto uma carapuça de ET.

Figura 70 x 50 cm - LITO - CID - 1992 16


Kutka Vicente Kutka Neto (1952 - 2006)

A obra de Kutka reflete suas constantes viagens pelo México, Inglaterra e Japão, e em especial o impacto que neste último país recebeu, em contato com a delicadeza, a sutileza e a sensibilidade da arte nipônica, da qual a sua não deixa de acusar influência.

Alegria, Alegria 100 x 72 cm - GRAV - CID - 1999 17


Tito de Alencastro José Tito Regis de Alencastro (1934 - 1999)

Nos anos finais de sua carreira, este artista chegou a um abstracionismo lírico de grande refinamento, no qual cor, linha e forma se intermesclam de modo harmonioso para criar, na superfície da obra, um puzzle de forte apelo visual.

Abstrato 78 x 66 cm - GRAV - CID 18


Di Cavalcanti Emiliano Augusto C. de Albuquerque Melo (1897 - 1976)

Idealizador da Semana de 1922, Di Cavalcanti teve na Mulher o leit-motiv de toda a sua imensa produção. O Brasil, dizia, é feminino, não é machista como por exemplo o México. E também não é branco nem preto: é mulato, reúne as melhores qualidades das duas raças.

Cabeça de Mulher 51 x 68 cm - XILO - CID 19


Burle Marx Roberto Burle Marx (1909 - 1994)

Por ter sido mundialmente consagrado como arquiteto-paisagista, autor de maravilhosos jardins, fez com que Burle Marx nĂŁo fosse tambĂŠm reconhecido como o excelente pintor que foi - como bem o atesta a presente obra, reveladora de seu mundo de ideias particular.

Sem TĂ­tulo 60 x 80 cm - LITO - CID - 1984 20


Ianelli Arcangelo Ianelli (1922 - 2009)

Partindo, nos anos iniciais de uma brilhante carreira, da reprodução dos seres e das coisas, Ianelli produziu, em sua maturidade artística, pinturas e obras gráficas em que a cor se transmuta em forma e a forma se dilui em cor.

Sem Título 100 x 70 cm - SER - CID - 1999 Doação Katia Ianelli - 10/2014 21


Aldemir Martins Aldemir Martins (1922 - 2006)

Nesta impactante gravura, verdadeira explosão de cores e de formas, Aldemir, como bom cearense (e a despeito dos longos anos vividos em São Paulo), presta homenagem ao caju, cuja silhueta inconfundível domina soberana o primeiro plano da composição.

Natureza Morta 50 x 67 cm - GRAV ACRI - CID - 1995 22



Checcacci Pietrina Checcacci (1941)

Nascida na Itália e radicada no Rio de Janeiro há muitos anos, Pietrina elegeu como tema favorito braços, pernas, dedos e demais detalhes da anatomia humana, que vem enfocando em sucessivas pinturas, esculturas e – como no caso presente –, gravuras.

A Corda e a Mão 63 x 63 cm - LITO - CID - 1982 24


Emanoel Araújo Emanoel Alves de Araújo (1940)

Se já houve quem definisse a gravura como a música de câmera das artes visuais, não assim a entendeu Emanoel Araújo, cuja xilogravura aqui exposta, a começar pelas dimensões inusuais, abandonou o intimismo de pastas e mapotecas para explodir na amplidão da parede.

Abstrato 104 x 70 cm - GRAV - CID - 1972 25


Fang

Chen Kong Fang (1931 - 2012)

Fang representa o caso singular de um pintor chinês que, ao se radicar no Brasil, e embora integrado ao novo habitat, passou a praticar um tipo de arte em que se mesclam, a elementos ocidentais localmente adquiridos, os traços indeléveis de sua ancestralidade milenar.

Terraço 70 x 95 cm - GRAV - CID - 1987 26



Guersoni Odetto Guersoni (1924 - 2007)

Em obras como a presente, Guersoni foi buscar, num simples taco de madeira, uma guirlanda de formas coloridas que, dispostas em padrões repetitivos de alto a baixo do plano, criam modulações de forte impacto visual e contribuem para a harmonia da composição.

Xilo Modular XXIII 75 X 55 cm - XILO - CID - 1993 Doação José Roberto Teixeira Leite - 06/2002 28


Cícero Dias Cícero Santos Dias (1908 - 2003)

Figura histórica do Modernismo brasileiro, o pernambucano Cícero Dias radicou-se em Paris em fins da década de 1930, ocasião em que substituiu o ingênuo surrealismo das primeiras aquarelas pelo não-figurativismo geométrico, exemplificado pela obra aqui reproduzida.

Composição 96 x 70 cm - GRAV - CIE 29


Dacosta Milton Rodrigues da Costa (1915 - 1988)

Em obras como a presente, Dacosta, que começou como pintor figurativo nos anos 30, revela a extrema síntese formal a que atingiu ao longo da carreira: está-se diante de uma natureza-morta na qual garrafas e copos foram reduzidos a um diálogo de formas geométricas puras.

Abstrato 80 x 102 cm - GRAV - CID 30


Graciano Clóvis Graciano (1907 - 1988)

Há qualquer coisa de mágico ou suprarreal neste par de músicos (um dos quais flutua, momentaneamente liberto da lei de gravidade), enquanto dos seus instrumentos a música que flui concretiza-se poeticamente numa chuva de formas coloridas...

Músicos 42 x 60 cm - SER - CID - 1971 31


Tuneu Antônio Carlos Rodrigues (1948)

Apuro formal, rigor na composição e esquema cromático reduzido ao essencial caracterizam a presente obra de Tuneu – na verdade uma paisagem, ou quem sabe uma marinha, depurada até quase à total abstração.

Abstrato 69 x 50 cm - GRAV - CID - 1969/1977 32


Sonia von Brusky Sonia von Brusky Sales (1951)

Numa sucessão de sinuosidades, Sonia von Brusky consegue dar vida a um jogo sutil de pernas que parecem executar algum balé sensual, mais uma vez confirmando suas qualidades de desenhista excepcional, servida por fértil imaginação.

Figura III 71 x 51 cm - SER - CID - 1975 Doação Artista - 02/2001 33


Cleber Machado Cleber Machado Neto (1937)

Numa gravura plena de significados, Cleber Machado equilibrou contra um fundo infinito, em gradações de azul e como se flutuassem, três triângulos que parecem dialogar, cada qual revelando apenas três de suas faces – não fosse o 3 o número simbólico por excelência.

Homenagem 50 x 70 cm - GRAV - CID - 2000 Doação Prof. José Cassio Soares Hungria - 10/2003

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Tozzi Claudio José Tozzi (1944)

Que ninguém tente encontrar, nesta grande vaca, a reprodução naturalista do animal: decomposta como num puzzle e em seguida remontada pelo artista, ela apenas serviu de ponto de partida para a realização de uma obra de arte, e como tal deve ser apreciada.

A Grande Vaca 50 x 70 cm - GRAV - CID Doação Artista - 08/1996 35


Tomoshigue Tomoaki Kusuno (1935)

Na senda aberta pelos grandes calígrafos nipônicos, Kusuno concretiza, nesta gravura, os rápidos contornos de um kanji – a fascinante forma de escrita que os japoneses herdaram da China: é breve, sucinto, certeiro como a flecha disparada pelo arco de um samurai. Abstrato 50 X 70 cm - GRAV - CID - 1986

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Sacilotto Luís Sacilotto (1924 - 2003)

Em composições como a aqui exposta, Sacilotto, um dos pioneiros da arte concreta no Brasil, revela a importância que dava à pesquisa ótica, à relação entre os diferentes planos em que se decompõe o espaço do quadro e à organização desse mesmo espaço em padrões repetitivos.

Composição 70 x 70 cm - SER - CID - 2003 37


Ângelo de Aquino Ângelo Rodrigo de Aquino (1945 - 2007)

Há artistas que, por obsessão ou qualquer outro motivo, elegem certo tema ao qual se aferram e pelo qual passam a ser conhecidos. É o caso do Cachorro – não qualquer cachorro, esse cachorro -, tantas vezes retratado por Ângelo de Aquino que passou a ser sua marca registrada.

Cão 70 x 100 cm - SER - CID 38



Índice José Cassio Soares Hungria – FIEO.......................................................................................5 Cristiana de Castro Moraes – TCESP.....................................................................................7 José Roberto Teixeira Leite – Curador................................................................................9 Artistas Aldemir Martins (Aldemir Martins)...................................................................................22 Amílcar de Castro (Amílcar Augusto Pereira de Castro)............................................14 Ângelo de Aquino (Ângelo Rodrigo de Aquino).........................................................38 Antônio Peticov (Antônio Peticov)....................................................................................11 Burle Marx (Roberto Burle Marx).......................................................................................20 Checcacci (Pietrina Checcacci)...........................................................................................24 Cícero Dias (Cícero Santos Dias)........................................................................................29 Cleber Machado (Cleber Machado Neto).......................................................................34 Dacosta (Milton da Costa)....................................................................................................30 Di Cavalcanti (Emiliano Augusto C. de Albuquerque Melo)....................................19 Emanoel Araújo (Emanoel Alves Araújo)........................................................................25 Fang (Chen Kong Fang).........................................................................................................26 Graciano (Clóvis Graciano)..................................................................................................31 Guersoni (Odetto Guersoni)................................................................................................28 Ianelli (Arcangelo Ianelli)......................................................................................................21 Kutka (Vicente Kutka Neto).................................................................................................17 Roberto Magalhães (Roberto Magalhães).....................................................................16 Rubem Valentim (Rubem Valentim).................................................................................15 Sacilotto (Luís Sacilotto).......................................................................................................37 Scliar (Carlos Scliar)................................................................................................................13 Sílvio Oppenheim (Sílvio Frank Oppenheim)...............................................................12 Sonia von Brusky (Sonia vom Brusky Sales)...........................................33 Tito de Alencastro (José Tito Regis de Alencastro).....................................................18 Tomoshigue (Tomoaki Kusuno).........................................................................................36 Tozzi (Claudio José Tozzi).....................................................................................................35 Tuneu (Antônio Carlos Rodrigues)...................................................................................32 Abreviaturas ............................................................................................................................41 Expediente................................................................................................................................42 40


Abreviaturas FIEO – Fundação Instituto de Ensino para Osasco UNIFIEO – Centro Universitário FIEO TCESP – Tribunal de Contas do Estado de São Paulo EPCP – Escola Paulista de Contas Públicas CID – Assinada no Canto Inferior Direito CIE – Assinada no Canto Inferior Esquerdo GRAV – Gravura GRAV ACRI – Gravura Acrílica LITO – Litografia XILO – Xilogravura

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Presidente Luiz Fernando da Costa e Silva

Presidente Cristiana de Castro Moraes

Reitor José Cassio Soares Hungria Departamento de Artes Diretora Mariana Hungria Curador José Roberto Teixeira Leite Catalogação Adriana Carrara Conservação Marcos Xavier Diagramação Mariana Todorov Fotos Jaqueline Venâncio Impressão Flor de Acácia

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Coordenadora Silvana de Rose


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Agosto | 2015

Campus Narciso Rua Narciso Sturlini, 883

Campus Vila Yara Av. Franz Voegeli, 300 OSASCO - SP

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