Ano 8 • nº1855 Junho de 2014 Augusto Severo
Boletim Informativo do Programa Uma Terra e Duas Águas
Hortaliças Orgânicas, diversificadas e saudáveis mudaram Roberto de Nazareno A cerca de 3 km da sede do município de Campo Grande/RN brota uma esperançosa atividade agrícola com o plantio de hortaliças orgânicas feito pela família de Roberto de Nazareno (43), Sonaly Azevedo (43) e seus 2 filhos Rodrigo (20) e Renatinho (25) recém casado com a prima Sara (18). “Logo que o Sertão Verde implantou o projeto eu não acreditei muito no resultado positivo, mas hoje eu sei que é bom porque tenho dinheiro todo dia e não falta verdura lá em casa”, analisa Roberto que nos momentos de pico consegue até R$ 2.100,00 por mês.
Cuidar das hortas “experimento”, comenta Roberto ao lado da companheira Sonaly
Barragem sucessiva no Rio próximo a propriedade aumenta a disponibilidade de
Cisterna Calçadão (ao lado) garante a produção o ano inteiro
Boletim Informativo do Programa Uma Terra e Duas Águas
Articulação Semiárido Brasileiro – Rio Grande do Norte
Filho mais novo (Rodrigo) diz que “ sente orgulho Roberto de Nazareno é um daqueles de ser um Jovem Rural” agricultores que só “acredita no resultado quando vê”. Mas a vida dele começou a mudar quando pegou um financiamento do PRONAF e comprou os primeiros animais. “Paguei as prestações com as crias e comecei uma criação que hoje já soma 12 rezes”, afirma. Em seguida, recebeu o Projeto Agroecológico Integrado e Sustentável – PAIS, da PETROBRAS. “Eu pedi as hortas na reunião da associação, mas não acreditava que desse certo”, reconhece. Hoje em dia, Roberto de Nazareno é um agricultor mudado que acredita na produção agroecológica e nas tecnologias sociais. “Aqui na minha propriedade eu fui beneficiado com a barragem sucessiva, a cisterna de 16.000 litros e agora vi a chuva enchendo a minha cisterna de calçadão. É uma coisa muita bonita e que dá certo para garantir um futuro melhor a nós agricultores nordestinos”, celebra o novo Roberto que pelo visto, mudou de “Tomé” para profeta da agroecologia.
Roberto de Nazareno: “Eu gosto da tranqüilidade do Campo”
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