artspazios

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ÍNDICE Habitação Unifamiliar ABRAVESES CARRIÇA GALIFONGE PÓVOA SILGUEIROS

Habitação Colectiva

PÓVOA COMPLEXO RURAL PÓVOA COMPLEXO URBANO

Interiores

APARTAMENTO AVEIRO BOA ALDEIA S. SALVADOR

Serviços

ATELIER ARTSPAZIOS MÓDULOS 3X3 ANGOLA APARTAMENTOS TURÍSTICOS HOTEL ALCAFACHE LOJA DE DESPORTO LOJA ENERGIAS RENOVÁVEIS PASTELARIA RANHADOS REQUALIFICAÇÃO DA ZONA TERMAL DE ALCAFACHE

Equipamentos

CENTRO PAROQUIAL DE FONTE BOA CLUBE RECREIO E CULTURA DE PARADUÇA CAPELA +

Urbano

CONCURSO SIL 2007





PERFIL

EQUIPA

COORDENAÇÃO André Soares Oliveira, Liliana Fraga da Costa A ARTSPAZIOS é uma empresa destinada à prestação de serviços na área da arquitectura, urbanismo, design e investigação, organizada e gerida segundo estratégias inovadoras, recorrendo a tecnologias avançadas, como forma de integrar a concepção, a execução, a gestão e a comunicação do projecto. Somos uma equipa multidisciplinar de arquitectos, designers e engenheiros, que defendem a integração do conhecimento de todas as artes, simplificando o processo para o cliente, oferecendo um serviço integrado, gerindo as várias fases de um projecto, interagindo com os domínios certos para garantir a qualidade e rapidez do serviço.

GESTOR DE PROJECTO EM OBRA Fernando Melo. DESIGNER Ana Cristina Morais. COLABORADORES José Oliveira (Eng. Civil), Miguel Martins (Eng. Electrotécnico), Joaquim Tojal (Eng. Informático), Marlene Barros (Paisagismo), Amélia Cid (Apoio Jurídico), Alice Carvalho (Apoio Contabilístico), Francisco Vacas (Arquitectura), David Silva (Arquitectura), Melissa Capela (Designer).



ANDRÉ SOARES OLIVEIRA Viseu,1983

LILIANA CRISTINA BARROS FRAGA DA COSTA Figueira-da-Foz,1983

_Licenciatura em Arquitectura pela “Universidade Católica Portuguesa”, com a classificação final de 16 (dezasseis) valores. _Estágio com “J. M. Carvalho Araújo, arquitectos e designers” (www.carvalhoaraujo.com), colaboração periódica entre 2006/2009. _Participação num “Learning Program of Architecture” entre 12 de Maio e 15 de Junho de 2001, em Roma, na “Notre Dame University”. _Colaboração na proposta de “Requalificação e Valorização Funcional” da “Capela da Via-sacra em Viseu”, em Julho de 2001. _Distinguido pelo CEU “Council for European Urbanism” pelos trabalhos realizados na Universidade. _Participação na “International Conference and Council for New Urbanism”, em Junho de 2004. _Participação no “Prémio Secil Universidades 2006”, com o plano de desenvolvimento da Zona Termal de Alcafache em Viseu, projecto realizado em relação directa com a Câmara Municipal de Viseu, através do Protocolo entre a mesma e a Universidade Católica. _Conferencista convidado na “Festa da Arquitectura” da Universidade Católica, em Fevereiro de 2007. _Participação “Jornadas Nacionais de Reabilitação Urbana, Limitações e Potenciais” (SRU), organizada pela Santa Casa da Misericórdia e pela Ordem dos Arquitectos, em Maio de 2007 na cidade de Setúbal. _Participação no 3º Seminário de Divulgação de Resultados do InovaDomus – Projecto Casa do Futuro, “Produtos Inovadores no domínio do habitat”, que decorreu no dia 8 de Maio de 2007. _Realização das seguintes acções de formação (em 2007): Estatuto e Deontologia, Código Civil e Direitos de Autor, Ordenamento do Território e Urbanismo, Edificação – Enquadramento Legal, Desenho Universal e Acessibilidades, Desempenho Energético dos Edifícios, Proposta dos Honorários, Segurança em Obra. -Elemento da direcção do NARV- Núcleo de Arquitectos da Região de Viseu.

_Licenciatura em Arquitectura pela “Universidade Católica Portuguesa”, com a classificação final de 16 (dezasseis) valores. _Estágio com “J. M. Carvalho Araújo, arquitectos e designers” (www.carvalhoaraujo.com), colaboração periódica entre 2006/2009. _Participação num “Learning Program of Architecture” entre 12 de Maio e 15 de Junho de 2001, em Roma, na “Notre Dame University”. _Participação na Primeira Conferência Internacional sobre Typological Architecture, the built-in scale of the New Urbanism, a 6 de Junho de 2003. _Realização do curso sobre técnicas de levantamento, análise e representação técnica do património rural Pays de Retz, da academia de Verão de arquitectura La GarenneLemot (Loire-Atlantique-France), entre 12 de Julho a 9 de Agosto de 2003. _Participação na “International Conference and Council for New Urbanism”, em Junho de 2004. _Participação no “Prémio Secil Universidades 2006”, com o plano de desenvolvimento da Zona Termal de Alcafache em Viseu, projecto realizado em relação directa com a Câmara Municipal de Viseu, através do Protocolo entre a mesma e a Universidade Católica. _Conferencista convidado na “Festa da Arquitectura” da Universidade Católica, em Fevereiro de 2007. _Participação “Jornadas Nacionais de Reabilitação Urbana, Limitações e Potenciais” (SRU), organizada pela Santa Casa da Misericórdia e pela Ordem dos Arquitectos, em Maio de 2007 na cidade de Setúbal. _Realização das seguintes acções de formação (em 2007): Estatuto e Deontologia, Código Civil e Direitos de Autor, Ordenamento do Território e Urbanismo, Edificação – Enquadramento Legal, Desenho Universal e Acessibilidades, Desempenho Energético dos Edifícios, Proposta dos Honorários, Segurança em Obra. -Elemento da direcção do NARV- Núcleo de Arquitectos da Região de Viseu.

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ARQUITECTURA

DESIGN

HABITAÇÃO UNIFAMILIAR Casa Ranhados, Casa Ferreira-de-Aves, Casa Raúl, Casa Silgueiros (2007); Casa Aveiro, Casas iguais, Quinta Boa Aldeia, Galifonge, Carriça, Abraveses, Casa Póvoa (2008); Casa Soutinho, Casa Figueiredo (2009). HABITAÇÃO COLECTIVA Póvoa complexo rural (2008), Póvoa complexo urbano (2009). INTERIORES Loft rua formosa (2007); Casa S. Salvador, Apartamento Aveiro, Casa Boa Aldeia (2008); Apartamento Palácio Gelo, Casa S. Pedro de France (2009). SERVIÇOS Atelier Artspazios, Apartamentos Turísticos (2007); Hotel Alcafache, Módulos 3x3 Angola, Loja Mundo dos Fatos Viseu, Loja Energias Renováveis, Pastelaria Ranhados, Loja de Desporto, Albergaria Residencial Pascoal, Turismo Rural Ester (2008); Ampliação das instalações da Soma, Restruturação das instalações da Pomar de Ouro, Escritório AC Advogados (2009). EQUIPAMENTOS Centro Social e Paroquial de Fonte Boa: Infantário, Centrode-dia, Auditório, Sede Paroquial (2007); Clube Recreio e Cultura de Paraduça (2008); Capela +, Ampliação do Complexo Desportivo de Leomil (2009). URBANO Concurso SIL (2007); Empreendimento Tondelinha (2009).

DESIGN GRÁFICO 4BioInova (Grupo Catarino), SOMA, Pomar D’ouro, Adega Cooperativa de Mangualde, Amélia Cid Advogada, NARV (Núcleo de Arquitectos da Região de Viseu), Quinta do Cubo, Frutas Douro Sul, ARQMoment Arquitectos, FERMENTO DE OBRA, GPMP topografia, IdeaTool. DESIGN DE PRODUTO 4BioInova (Grupo Catarino), SOMA, Quinta do Cubo, Adega Cooperativa de Mangualde, Pomar D’Ouro. WEB DESIGN Quinta da Barroca, Fumados Douro, NOGourmet, Adega Cooperativa de Mangualde, FERMENTO DE OBRA, IdeaTool. DESIGN EDITORIAL Sé Gourmet, NARV (Núcleo de Arquitectos da Região de Viseu),


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ABRAVESES | HABITAÇÃO UNIFAMILIAR

Consciente das dificuldades de um terreno limitado na sua dimensão e “entalado” numa envolvente descaracterizada procurou-se uma resposta sensível e integrada. Localizada numa zona de transição entre a malha urbana densa e um carácter disperso de aldeia, a proposta assume uma reinterpretação de referências rurais, através de um conjunto articulado por dois volumes que diferem em volumetria e programa funcional. A fragmentação gera novos espaços, cria barreiras físicas, barreiras visuais e acústicas e proporciona ao requerente espaços íntimos e expostos à relação social. Área- 350m2 Tipologia- T3



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CARRIÇA | HABITAÇÃO UNIFAMILIAR

Uma solução que tem como base as pré-existências e as necessidades do utilizador. Assumindo o papel de interface entre o utilizador e a obra, o projecto expressa a materialização dos hábitos vivenciais do cliente, onde a organização funcional simplificada é a estratégia da habitação. O terreno estreito e de declive acentuado, levou a uma proposta de volume único. Do característico palheiro e da grande eira inclinada, nasce a habitação, a uma cota inferior, como uma continuidade da eira existente. Dois braços de acessos verticais amarram a habitação às préexistências na cota mais alta, prolongando-se numa plataforma suspensa. O programa apresenta-se de forma sequencial, começando pela zona de chegada com garagem e áreas técnicas, seguindo-se a piscina contígua à área social que contém a cozinha e sala de estar em open-space. Um pequeno pátio interno serve de rótula entre a área social e a zona dos quartos, orientado de forma a optimizar o aproveitamento e exposição solar. A escolha do betão aparente como revestimento exterior representa o sentimento e a vontade de continuidade como o ambiente rural, despindo a habitação do supérfluo, deixando-a em cru.



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GALIFONGE | HABITAÇÃO UNIFAMILIAR

A localização do terreno reclama o silêncio da construção, optando estrategicamente por uma casa que se “encaixa” na topografia, permitindo conjugar o rural com a presença de actividade humana permanente. A implantação em U, permite criar um ambiente de privacidade exterior, sobre a vista da montanha. A chegada à casa, à cota da rua, é marcada por um volume técnico de acessos verticais. Toda a habitação desenvolve-se a uma cota inferior, envolvendo dois pátios, onde o pátio de chegada funciona como rótula entre o espaço social e o espaço íntimo. O volume social integra a cozinha e sala-de-estar em open space, dispondo de extensos vãos para os dois pátios. O corpo íntimo engloba a instalação-de-serviços e lavandaria, e os quartos, onde se destaca a suite com um pequeno pátio privado, tirando aproveitamento da exposição solar. Uma intervenção neutra, onde a escolha dos materiais procura as texturas rurais.



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PÓVOA | HABITAÇÃO UNIFAMILIAR

A casa está implantada numa clareira de pinheiros e desenvolvese ao longo de um percurso interceptado por pequenos pátios de estar. Toda a casa repousa num socalco virado a Sudoeste, abrindo-se sobre o seu amplo jardim. É uma casa feita para ser vivida no seu espaço quer interior e exterior, onde os pátios assumem esta ligação.



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SILGUEIROS | HABITAÇÃO UNIFAMILIAR

A construção foi delineada por forma a contribuir para a dignificação e valorização estética do conjunto envolvente em que se vai integrar. A sua aparência e volumetria vai de encontro a referências locais, contribuindo para uma unidade das povoações e do seu conjunto arquitectónico envolvente, não prejudicando a matriz da paisagem. O programa desenvolve-se num volume único de duas águas, pousado sobre o terreno existente, onde é privilegiada a relação visual com o envolvente através de grandes vãos sobre a paisagem, tirando o maior partido da sua implantação e exposição solar. O acesso à habitação é efectuado para um espaço de distribuição mutável que se relaciona directamente com toda a habitação mantendo no entanto a privacidade e individualidade de cada compartimento. O espaço interior é caracterizado pela possibilidade de “open space” da habitação, definido por paredes e armários ou volumes encerrados de serviços, que permitem, através de portas de correr, a mutação dos diferentes espaços. ÁREA- 220M2 TIPOLOGIA- T2 + 1



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PÓVOA COMPLEXO RURAL | HABITAÇÃO COLECTIVA

A sustentabilidade de um bairro passa pela responsabilização da comunidade. A intervenção urbana, assumida pelas diferentes áreas multidisciplinares presentes numa situação como a que aqui se apresenta devem promover uma nova forma de ocupação e gestão do espaço. A sustentabilidade de um local, deve apoiar-se no seu desenvolvimento como uma paisagem urbana motivadora, segura e com acessibilidades garantidas, urbanísticamente bem definida, onde se cria o conceito de que também se habita a rua ou a praceta, onde tudo é controlado e vigiado pela comunidade, promovendo assim uma sinergia entre os habitantes. As denominadas “hortas urbanas” apresentam-se como uma solução integradora para pequenos conjuntos habitacionais onde o aspecto didáctico e pedagógico se misturam com a sustentabilidade e manutenção de espaços verdes. “Contrariando” as extenções de zonas de relva, torna-se urgente repensar determinados aspectos da gestão do território, incutindo na população residente a responsabilidade de manutenção dos espaços que usufruem. Apesar de uma unidade construtiva, o projecto ambiciona proporcionar um carácter urbano em comunhão com uma volumetria fragmentada que se pretende para um ambiente “rural” caracteristicamente de aldeia com volumes alternados e aleatórios sob regras rígidas de implantação e de distribuição funcional.



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PÓVOA COMPLEXO URBANO | HABITAÇÃO COLECTIVA

A continuação da intervenção no espaço de transição entre o urbano e o rural levou à necessidade de apresentar uma proposta “mais urbana”. Sem entrar em definições de urbanidade e ruralidade, entendeu-se por “mais urbana” uma solução com uma escala menos humana e com uma maior ocupação do solo. A escala alargou-se e foi definido um plano de intervenção em todo o quarteirão. Foram feitos reajustes, foi necessário conciliar as condicionantes conhecidas com os novos factores da envolvente e chegar uma imagem de conjunto.



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APARTAMENTO AVEIRO | INTERIORES

“...O que encontrámos foi um apartamento de grande qualidade construtiva mas claramente marcado pelos gostos e modos de vida dos antigos donos. A maioria dos blocos de apartamentos deste bairro foram construídos pela enorme comunidade de venezuelanos emigrantes nesta zona da cidade. Os acabamentos do apartamento eram demasiado elaborados e coloridos para os actuais donos, sendo este um ponto de partida do nosso projecto....” A estratégia tem por base limpar e criar espaços amplos e claros, que se identifiquem com os actuais proprietários. O projecto foi desenvolvido até ao ponto da criação de mobiliário personalizado para cada espaço e função, tornando um pequeno apartamento num espaço vivido e prático para o seu dia-a-dia.



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BOA ALDEIA | INTERIORES

“...Sem referências tipológicas e formais locais, a solução passa pela fragmentação de um programa rígido num conjunto orgânico que estabelece barreiras e gera novos espaços, cria barreiras físicas, barreiras visuais e acústicas e proporciona ao requerente espaços íntimos e expostos à relação social...” A estratégia de requalificação tem por base a necessidade de criar mais espaço dentro do existente. “Limpar” barreiras e divisões nunca usadas, deixar a casa respirar, atribuindo um carácter de open space. Os espaços são definido por paredes/armários ou volumes encerrados de serviços, que permitem, através de “paredes móveis”, a multiplicação funcional dos diferentes ambientes, tornando toda a casa vivida.



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S. SALVADOR | INTERIORES

“...Pediram-nos para mudar os interiores de uma casa e ao mesmo tempo mudar o ambiente e modo-de-vida dos seus habitantes...” A arquitectura que propomos mexe com a forma de estar dos seus utilizadores, muda o ambiente logo muda o humor. Pediramnos para dar luz, alegria, vida, movimento, e este foi o nosso ponto de partida, quebrar com o peso das decorações rebuscadas e pesadas, tornando o ambiente luminoso e equilibrado. O uso da cor branca, com contraste de antracite em zonas mas recatadas e ainda pequenos elementos de madeira para transmitir calor, foram a base do projecto.



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ATELIER ARTSPAZIOS | SERVIÇOS

A nossa primeira obra foi a nossa “casa”, digo a nossa casa porque é intrínseca a relação arquitecto/gabinete de arquitectura. A escolha do lugar foi resultado da intersecção de vários factores, entre eles, a localização estratégica no centro histórico, a proximidade da rua e do contacto com as pessoas e a área necessária para o bom funcionamento dos processos de criação e execução de projectos.



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3X3 MÓDULOS ANGOLA | SERVIÇOS

A chegada do século XXI coloca novas questões para a concepção e construção de espaços habitáveis, quanto vários aspectos passam a merecer especial atenção desde o projecto arquitectónico, passando pela fase da fabricação, uso e ciclo de vida das construções, tais como: _Gestão dinâmica da produção e custo das soluções; _Sistema construtivo modular; _Pronta entrega dos módulos espacias; _Uso responsável de materiais industriais e recicláveis; _Optimização dos espaços e do mobiliário; _Flexibilidade, Mobilidade e Transportabilidade dos espaços construídos; _Adaptabilidade a diferentes programas, terrenos e topografias; _Transferibilidade e acoplamento das adoptadas; _Optimização do uso de energias e das águas; _Uso activo da vegetação. Projecto em co-autoria com Arqmoment Arquitectos



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APARTAMENTOS TURÍSTICOS | SERVIÇOS

A proposta é caracterizada por um edifício de dois pisos, aproveitando a topografia do terreno, resultando num piso com o Restaurante e 6 células/apartamentos, e no segundo piso um jogo volumétrico com 4 células/apartamentos. A articulação entre o restaurante e os módulos é feita através da zona de recepção e de serviços que apoiam ambos os programas. Todo o programa se desenvolve em volumes aleatórios pousados sobre um “muro fronteira” que dá continuidade aos socalcos existentes, diluindo assim o volume construído. O “muro” contém todo o programa de restaurante, recepção, serviços e apoios do restaurante e dos respectivos apartamentos turísticos, assim como 6 apartamentos. O presente projecto surge como extensão/melhoramento do restaurante “Recanto da Ribeira”. Expressa a vontade de incentivar e apoiar a aposta turística para a região, a viabilidade do projecto passará pela integração do actual restaurante num complexo turístico multi-funcional, com maior oferta de possibilidades, passando pela restauração ao alojamento temporário. Assim, o conjunto proposto engloba 10 células/apartamentos e um restaurante com funcionamento independente como descrito na legislação em vigor. A proximidade da “Ribeira da Pantanha” coloca-se como ponto favorável ao empreendimento, mas ao mesmo tempo como responsabilidade maior na preservação da mesma. Numa preocupação clara pela valorização da ribeira todos as células se apoiam visualmente da beleza natural da zona. Comum à vontade do cliente em promover e dinamizar Caldas da Felgueira valorizando o seu potencial natural, o projecto procura um equilíbrio e uma boa inserção na envolvente, sem descontextualizar os elementos caracterizadores da região Projecto em co-autoria com Arqmoment Arquitectos.



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HOTEL ALCAFACHE | SERVIÇOS

…o desafio de desenvolver um “novo conceito” de hotel aplicado ao termalismo bem-estar com as referências do lugar… O conceito deste novo hotel tem por base as seguintes premissas: “o espaço rural aumenta-se e requalifica a sua oferta turística, reabilitando o seu património edificado e natural.” “a paisagem é tudo: a importância do equilíbrio do homem e das suas diferentes actividades com o espaço que ocupa.” “projecto da evocação do passado, da natureza, da vida ao ar livre e da sensualidade que submerge das densas cortinas de pedra…”



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HOTEL ALCAFACHE | SERVIÇOS

O hotel surge da junção de dois momentos: a reabilitação do existente e a renovação com introdução de novos elementos. Estes momentos determinam a estrutura e a organização fragmentada do hotel. Ao existente correspondem todas as zonas sociais e serviços principais do hotel, e, aos novos elementos, todas as novas estruturas como os quartos e áreas de serviço secundárias que, por questões de qualidade de conforto ou requisitos construtivos específicos, a estrutura existente não se adequa. Por outro lado, as estruturas existentes dispõem-se em dois socalcos principais, a que correspondem as entradas para os dois corpos distintos. Num patamar inferior, à cota do percurso ribeirinho, temos a entrada principal à qual vai corresponder a entrada principal do hotel. Neste patamar, privilegiou-se os espaços sociais como a recepção do hotel e as salas de estar. No patamar superior, com acesso pela grande escadaria de pedra que caracteriza o conjunto existente, temos a parte de restauração do hotel, composta por zonas de restaurante, piano bar e esplanadas exteriores.



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HOTEL ALCAFACHE | SERVIÇOS

O MÓDULO é ainda a referência para os abrigos. O hotel pretende dar corpo ao conceito de turismo saúde e bem-estar. Neste sentido, pretende-se fomentar a relação do hóspede com o deambular na natureza. Assim, para além dos módulos de quartos integrados no percurso do hotel, propõem-se um percurso exterior, natural, que interliga uma série de módulos soltos – os abrigos. Estes módulos vão integrar-se num percurso natural, á beira-rio, pontuado por algumas ruínas de habitação. Esta estratégia foi proposta como parte integrante do plano de desenvolvimento e reabilitação local, abrindo caminho para a reabilitação destas estruturas existentes, atribuindo-lhes uma função e a possibilidade da sua integração neste complexo hoteleiro. Os abrigos constituem assim, um alojamento com maior grau de privacidade e isolamento, possibilitando ao hóspede diferentes qualidades de ambiente natural, cada vez mais procuradas como refúgio e prevenção da nossa saúde.



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LOJA DE DESPORTO | SERVIÇOS

Criar uma loja para o desporto, onde a sua imagem é explicita e convida o cliente a ver os artigos. A estratégia é amarrar a loja a um tema desportivo, a pista de competição, onde tudo se desenvolve a partir desta pista. Desde as bancas de exposição de material ao balcão, os elementos da loja surgem duma pista que se solta da parede e do chão e se molda consoante a necessidade funcional. Escondidas atrás do vazio das pistas temos os acessos ao provador e ao armazém.



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LOJA ENERGIAS RENOVÁVEIS | SERVIÇOS

Uma loja com um carácter comercial directo, mas com um conceito pedagógico vincado era o pretendido pelo promotor. Um tema geral, as “energias renováveis”, uma resposta directa, materiais reciclados e uma intervenção mínima e controlada que demonstrasse preocupação com os custos e com o uso de materiais. Do sujeito caracterizador da funcionalidade do espaço nasce uma referência volumétrica e de percurso. A loja sinuosa existente é desregulada, e isso obrigou à selecção de uma cor que neutralizasse o contexto geral. A proposta apresenta-se como um volume autónomo e próprio mas que resulta directamente da morfologia do espaço que o acolhe. Define um percurso público de exposição de materiais e uma área de projecção de vídeos alusivos às energias renováveis. A sua relação com as paredes existentes “constrói” os espaços necessários para o bom funcionamento diário da loja, entre eles, zona de recepção, sala de reuniões e áreas técnicas e de arquivo. A intervenção caracteriza-se pelo uso de dois elementos, a cor cinza como adjectivo de uniformização da envolve espacial e um único material reciclado que preenche os planos verticais e horizontais e marca o espaço a ser percorrido.



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PASTELARIA RANHADOS | SERVIÇOS

Foi pedido para criar, numa loja existente de implantação bastante irregular e pontuada de pilares, uma pastelaria onde os clientes gostassem de estar, de passar as suas tardes a conviver com os amigos ou até a estudar. Desta forma, estruturou-se o projecto tendo em conta 4 elementos: a cor (cor amarela, cor viva que promove o convívio e a fome!), a acústica do lugar (lugares muito barulhentos não promovem a conversa), e elementos de entretenimento. O espaço é estruturado por 3 zonas: a zona de vitrine e compra ao balcão, a zona de comer em pé, onde se pode ler as noticias do dia, e, a zona de estar. A zona de vitrine está exposta à montra, convidando o cliente a entrar e provar as especialidades. Atrás da vitrine temos toda a zona de preparação com acesso directo também à zona de estar. A zona de comer em pé surge para o cliente habitual, que toma o seu pequeno-almoço e lê as noticias da manhã a correr. Por fim, a zona de estar, com maior controle acústico, através da grande massa de tecido que absorve o som, está pontuada de elementos de entretenimento como a banca de jornais e a revistas para os mais velhos, e, um quadro de desenhar para os mais novos.



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REQUALIFICAÇÃO DA ZONA TERMAL DE ALCAFACHE | SERVIÇOS

_ intervenção pontual, regular a malha urbana, planos de requalificação e intervenção em edifícios existentes, equipamentos adicionais de suporte e complemento às Termas, refazer a zona de chegada, parque automóvel distribuído por bolsas em toda a área de intervenção, revitalizar ambas as margens com diferentes actividades, limitação do tráfego automóvel, criação de uma rede de percursos que interliga todo o núcleo com a envolvente, minimização do impacto construído\não construído, restabelecer a estabilidade ecológica Vertente Turística _ Promoção do “Conceito Saúde do Corpo” _ Melhoramento das Condições Hoteleiras locais _ Criação de uma nova unidade com capacidade para 30 quartos _ Divulgação das termas e do conceito “Salus Per Aqua” _ Promover O Desporto \ Natureza André Soares Proposta arquitectónica e urbanística _ Uma intervenção de baixa densidade em que se privilegia o coberto vegetal existente _ Comunicação directa e cordial do natural com o edificado _ Cada parcela tem cerca de 1000m2, a área máxima de construção permitida é de 150m2 -Expansão Habitacional -Novas Termas de Alcafache -O novo hotel surge como mais um percurso -Um novo parque desportivo para Viseu



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CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL DE FONTE BOA | EQUIPAMENTOS

Um edifício público em “O” de cave + 2 pisos maximizando o terreno, traduz o esforço para uma solução adequada. Uma referência clara à Arquitectura Clássica com uma estrutura de pátio central e distribuição programática perimental. A proposta distribui os diferentes programas numa construção mutável e multifuncional que dará resposta às necessidades momentâneas dos utilizadores. Como a estrutura funcional se divide em dois pisos, ambos serão apoiados por baterias de instalações sanitárias e uma zona técnica que poderá servir de apoio a necessidades básicas generalizadas. Um leque variado de programas específicos englobando nuam imagem uniforme que relaciona construção, sociedade e sistemas biofísicos. Área- 2500 m2 Tipologia: Infantário+ Centro de Dia+ Sala de Espetáculos



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CLUBE DE RECREIO E CULTURA DE PARADUÇA | EQUIPAMENTOS

Um edifício em “U” de um piso e cave aproveitando o desnível do terreno, traduz o esforço para uma solução adequada ao local a proposta procura ser consciente da dificuldade de um terreno limitado na sua dimensão e com uma forma triangular e encontrar uma resposta sensível a todos os factores condicionantes. A construção em zona rural, foi linha geradora para a concepção da volumetria geral. O proposto foi delineado por forma a contribuir para a dignificação e valorização do aglomerado rural envolvente. A sua aparência e volume correspondem a uma reinterpretação das referências locais, contribuindo para uma nova unidade das povoações e do seu conjunto arquitectónico envolvente, não prejudicando assim a beleza da paisagem que se deve manter como referência dominante. A proposta de uma sede para a Associação de Paraduça apresentou-se como um desafio de definição tipológica e funcional. O cliente não consegue definir uma ou todas as actividades ao qual este edifício se destinará. Como conclusão de todas as vontades da Comissão de Associação de Paraduça a nossa proposta distribui os diferentes programas numa construção mutável e multifuncional que dará resposta às necessidades momentâneas da Associação. Como a estrutura funcional se divide em dois pisos, ambos serão apoiados por baterias de instalações sanitárias e uma zona técnica que poderá servir de apoio a necessidades básicas a actividades generalizadas. O programa divide-se pelos pisos de entrada e cave servido esta como embasamento onde assenta o corpo visível do edifício, caracterizado pelos dois braços salientes desse embasamento e pelas coberturas inclinadas, onde é privilegiada a abertura visual com a envolvente exterior através de grandes vãos sobre a paisagem, tirando assim, maior partido da sua implantação e exposição solar. O tratamento exterior visa uma melhor relação do edifício com a envolvente construída, criando uma transição feita por uma plataforma orgânica que engloba o estacionamento automóvel e resolve as diferenças de cotas encontradas nos terreno.



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CAPELA + | EQUIPAMENTOS

Pedido: Criar uma zona exterior móvel, envolvente à capela, que proteja cerca de 20 pessoas que assistem às missas; Esta zona exterior tem de abrigar da chuva e dos ventos e, ainda deve ter iluminação e sistema de som; Criar um espaço exterior para guardar material da Igreja. Proposto: Criar um volume em estrutura leve e desmontável, que possa estar aberta ou fechada, sem comprometer a presença da capela; Pretende-se que a construção proposta seja digna mas silenciosa, como um monomento sensível e neutro à capela existente. Utillizar material adequado à envolvente rural, como a madeira e o metal, que juntos criem uma estrutura leve e translúcida.



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CONCURSO SIL | URBANO

Mais do que edifícios sustentáveis, necessitamos de bairros e cidades sustentáveis. Dada a actual conjuntura de crise financeira, económica e ambiental é necessário pensar, pensar o presente, aprender com os erros do passado e corrigir o futuro. Projecto em co-autoria com Arq.º Carolina D’Antas Ferrão e Ivo Guerra.



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CONCURSO SIL | URBANO




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