Etiqueta, Cerimonial e Protocolo: o protocolo do Vinho. Artur Filipe dos Santos

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Etiqueta, Cerimonial e Protocolo

O PROTOCOLO DO VINHO.

Artur Filipe dos Santos, Comunicação e Protocolo artursantosdocente@gmail.com


PROTOCOLO DO VINHO | Conselhos úteis para organizar um jantar

Escolher vinhos para acompanhar um jantar nem sempre é fácil, e tudo se complica quando se trata de determinar a ordem dos mesmos. A operação pode acabar por constituir um verdadeiro quebra-cabeças. Aqui ficam alguns conselhos para fazer honra ao paladar dos convidados

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A IMPORTÂNCIA CRUCIAL DO APERITIVO Para o amante de vinhos, o aperitivo é crucial: este primeiro vinho dará o tom a uma boa refeição. É útil para despertar os sentidos e o apetite dos convidados, sem comprometer o que vem a seguir. O ideal é champanhe ou espumante, bruto, já que a sua frescura, elegância e exuberância contribuem para criar uma entrada agradável – embora não se deva esquecer um Porto branco seco ou um Madeira Terrantez. Pode também optar-se por um branco ou por um tinto suave jovem. Em qualquer dos casos, devem evitar-se os vinhos excessivamente doces, que poderiam prejudicar a prova posterior dos vinhos secos.

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CUIDADOS A TER PARA ATINGIR A HARMONIA PERFEITA Podemos prosseguir a refeição com vinhos ligeiros e suaves, que não devem ser, obrigatoriamente, muito jovens. No momento do primeiro prato, tenha em conta o seu perfil aromático e a sua estrutura, e não hesite em rejeitar vinhos demasiado encorpados.

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Quanto aos vinhos doces licorosos e generosos, sublinham os sabores das sobremesas.. Com frutas vermelhas ou brancas, deve inclinar sobremesas inclinar--se para vinhos frutados, escolhendo um que reforce um aroma particular – ou então que se oponha, em busca do contraste, para criar uma relação original entre prato e vinho.. Em qualquer caso, a regra é a de preservar o equilíbrio do açúcar vinho açúcar:: quanto mais doce for a sobremesa, menos deve sê sê--lo o vinho vinho.. Mas não chegue ao ponto de servir um vinho seco com sobremesas doces doces..


PROPOSTA DE EMENTA E SELEÇÃO DE VINHOS

Se quer organizar um jantar com os amigos ou a família, aceite como base a seguinte refeição:: com o primeiro prato refeição – entrada de frios defumados – pode servir um branco seco estagiado em madeira e encorpado, com sabores a baunilha.. Por exemplo, um baunilha vinho argentino da casta Torrontés.. Torrontés

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Para segundo prato – uma carne de vitela, de preferência assada –, devemos arranjar um vinho que mostre personalidade. Escolha um vinho com algum tempo de garrafa, em que se vislumbra um carácter de especiarias, com uma boca um pouco taninosa.


Um bom tinto do Douro ou do Alentejo, também com estágio em madeira, serão adequados.. De seguida, com uma tábua de adequados queijos (de vaca, de cabra, de ovelha, etc etc..), o melhor é continuar com o vinho do prato anterior.. Se decidir mudar, não sirva um vinho anterior mais velho velho.. E se quiser tornar sublime o momento, então mude para um Vinho do Porto das categorias especiais Late Bottled Vintage ou Vintage – e verá como o queijo agradece agradece..

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A terminar, com uma sobremesa de chocolate ou de frutos vermelhos, a união é delicada, pois o cacau, com o seu sabor forte e aroma penetrante, anula quase todos os vinhos – ou, pelo menos, desvirtua--os desvirtua os.. Só um Porto das categorias anteriormente mencionadas brilhará neste momento.. Mas poderá atrever momento atrever-se com um Moscatel de Setúbal, ou com um Porto Colheita ou um Tawny datado datado.. De certeza que serão magníficos acompanhantes da sobremesa sobremesa..

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HÁ QUE SERVIR “BEM” O VINHO Como é natural, o anfitrião é quem se ocupa do serviço do vinho, salvo se quiser honrar uma pessoa que pense estar mais habilitada para isso isso.. Primeiro – e quanto mais não seja por elementar boa educação – deve servir--se as senhoras, começando por servir aquela que se encontra à direita do anfitrião.. anfitrião

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Depois, prossegue prossegue--se pela esquerda esquerda.. A seguir, serve serve--se os cavalheiros, começando pelo que se encontra à direita da anfitriã, antes de prosseguir no sentido dos ponteiros do relógio relógio.. Os copos, que devem ser apropriados, só se enchem até um terço da sua capacidade, para conservar os aromas.. aromas

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ALGUMAS REGRAS BÁSICAS: ■ Um vinho branco deve ser servido antes de um tinto. A ser de outro modo, o tinto deve ser ligeiro e o branco bem estruturado. ■ Um vinho ligeiro deve ser proposto antes de um vinho encorpado. ■ Um vinho jovem deverá preceder um vinho mais amadurecido. Se os vinhos forem da mesma colheita, o mais fino e elegante deverá ser servido em último lugar.


eiros devem acompanhar rticularmente ligeiros.. ligeiros encorpados deverão ser os pratos mais pesados e tados.. tados acidez notória casam bem de sabores acidulados acidulados.. aves ligam muito bem com es, molhos cremosos e com ticos.. ticos descuidar a temperatura o termómetro subir, sirva e frescos frescos..

Boa degustação Beba com moderação.

Artur Filipe Dos Santos

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AUTOR Artur Filipe dos Santos artursantosdocente@gmail.com artursantos.no.sapo.pt politicsandflags.wordpress.com 

Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista, Sociólogo. Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo. Membro do ICOMOS (International Counsil on Monuments and Sites), consultor da UNESCO para o Património Mundial, membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal.


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