Património Cultural - O Caminho de Santiago Aula 4 - O caminho Português - Artur Filipe dos Santos -

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PATRIMÓNIO CULTURAL PORTUGUÊS Artur Filipe dos Santos

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PATRIMÓNIO CULTURAL PORTUGUÊS

http://omeucaminhodesantiago.wordpress.com

O CAMINHO PORTUGUÊS DE SANTIAGO PATRIMÓNIO CULTURAL DA FÉ

Do Porto a Compostela Aula 4

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Artur Filipe dos Santos artursantosdocente@gmail.com artursantos.no.sapo.pt http://omeucaminhodesantiago.wordpress.com • •

Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista, Sociólogo. Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo. Membro do ICOMOS (International Counsil on Monuments and Sites), consultor da UNESCO para o Património Mundial, membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado da Escola Superior de Saúde do Instituto Piaget. Estudioso do Mito Compostelano e dos Caminhos de Santiago, é orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior.

Artur Filipe dos Santos - artursantos.no.sapo.pt

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A Universidade Sénior Contemporânea Web: www.usc.no.sapo.pt Email: usc@sapo.pt Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com • A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição vocacionada para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que se sintam motivados para a aprendizagem constante de diversas matérias teóricas e práticas,adquirindo conhecimentos em múltiplas áreas, como línguas, ciências sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, entre outras, tendo ainda a oportunidade de participação em actividades como o Grupo de Teatro, Coro da USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de estudo. Desenvolve manuais didáticos das próprias cadeiras lecionadas(23), acessivéis a séniores, estudantes e profissionais através de livraria online. 4


O CAMINHO PORTUGUÊS DE SANTIAGO O CAMINHO PORTUGUÊS DE SANTIAGO

• "Eu, Bispo de Roma e Pastor da Igreja Universal, daqui, de Santiago, te lanço, velha Europa, um grito de amor - Volta a encontrar-te! Sê tu mesma, descobre as tuas origens, aviva a tuas raízes, revive aqueles valores autênticos que fizeram gloriosa a tua História e abençoada a tua presença nos outros Continentes! Santiago de Compostela, 9 de Novembro de 1982 João Paulo II" Associação dos Amigos do Caminho Português de Santiago Património Cultural – O Caminho de Santiago

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www.joaomarinho.com

• “Johannes Vasaeus, historiador e humanista flamengo, afirma na sua Rerum Hispaniae memorabilium annales (1577) que as peregrinações ao túmulo do apóstolo começaram no ano 849 (Peake 1919:213). 6


• Mas foi a abadia de Cluny, fundada em 910 pelo duque Guilherme da Aquitânia, um dos principais centros dinamizadores das peregrinações jacobeias.

cpsc-spa.blogspot.com

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www.sampabikers.com.br

• Os seus monges estabeleceram-se preferencialmente ao longo dos Caminhos de Santiago, onde fundaram mosteiros, ergueram igrejas, estabeleceram refúgios, hospícios e outras casas ou instituições de assistência aos peregrinos. «pode dizerse que a ordem de Cluny foi a primeira agencia de propaganda na Europa das peregrinações a Santiago» (Rocha 1993:103). 8


• Diego Gelmírez, um antigo escriba do conde D. Raimundo de Borgonha, senhor da Galiza, eleito em 1102 arcebispo de Santiago de Compostela, é o responsável pela compilação de um conjunto de documentos conhecidos como a História Compostelana. 9


afifedigital.blogs.sapo.pt

• A divulgação deste documento serviu para difundir a um vasto público a ideia de que Compostela era o pólo mais importante da cristandade depois de Roma, ou talvez mesmo depois de Jerusalém (Rocha 1993:101). 10


• Foi a partir do ano 1000 que as peregrinações a Santiago se popularizaram, tornando-se a cidade um dos principais centros de peregrinação cristã (a par de Roma e Jerusalém).

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• A cidade de Santiago é de facto o último grande centro de peregrinação na Idade Média, e fulcral para o processo de reconquista cristã.

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• Os reis que mais apoiaram o Caminho, construindo uma série de infra-estruturas e locais de assistência aos peregrinos, foram Sancho III, o Grande, de Navarra e Afonso VI, o Valente (Rei de Leão entre 1065 e 1109, Rei da Galiza entre 1071 e 1109 e Rei de Castela entre 1072 e 1109).

maltez.info 13


www.vialusitana.org

• Já antes do nascimento da nacionalidade, a devoção a Santiago tinha raízes no território agora português. A localização geográfica, bem como as identidades histórica, cultural e religiosa portuguesas, geram proximidade com a Galiza. 14


• O Reino de Portugal é fundado a partir da família reinante em Leão, na Galiza e em Castela, e Santiago e o seu culto eram de importância primordial para esses reinos cristãos: «a devoção santiaguista manteve-se intacta quando o território portucalense foi doado ao conde D. Henrique em atenção a sua mulher D. Teresa» (Baquero Moreno 2000: 42). 15


• Existe também uma grande afinidade cultural entre os habitantes do território que veio a ser a Galiza e os do norte de Portugal, em virtude, nomeadamente, de todos falarem a mesma língua, que veio a ser definida como galego-português, e da qual proveio o português dos nossos dias. 16


• A primeira referência conhecida do culto de Santiago em território hoje português, data do ano de 862, altura em que Portugal fazia parte integrante do reino asturiano, com a sagração e dedicação ao Apóstolo da igreja de Castelo de Neiva, concelho de Viana do Castelo, por iniciativa do bispo Nausto de Coimbra. 17


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• Durante o reinado de Afonso III de Astúrias em 889 é doado o mosteiro de São Frutuoso de Montelios à igreja de Santiago e semelhantes doações são feitas nos anos seguintes.

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• O Apóstolo aparece como o “patrono da reconquista” e à medida que vão sendo conquistados territórios aos mouros, surgem as primeiras igrejas dedicadas, ou rededicadas, a Santiago.

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• Numerosas famílias portuguesas adoptaram a vieira e outros símbolos jacobeus no brasão das suas armas.

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• O primeiro registo de uma peregrinação a Compostela aparece no ano de 1064. Antes do cerco de Coimbra, reconquistada por Almançor em 987, Fernando Magno peregrina a Santiago para pedir ajuda ao apóstolo: «Depois da conquista de Coimbra, Fernando Magno e Sesnando, governador da cidade e da região, foram a Compostela agradecer ao Apóstolo tão importante vitória» (Cunha 2006:3).

Mendes, Ana Catarina (2009). Peregrinos a Santiago de Compostela: Uma Etnografia do Caminho Português. Lisboa: Tese de Mestrado, Universidade de Lisboa

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• Existe também um registo da peregrinação do Conde D. Henrique e da sua esposa Dona Teresa no ano de 1097 a Santiago.

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• O processo de reconquista, e a paz que dele advém, acompanha a evolução da peregrinação. Associado ao culto de Santiago, e às peregrinações em Portugal estão também os cultos de Santo Amaro, São Roque (peregrinos jacobeus segundo a tradição) e de São Cristóvão e São Gonçalo de Amarante, padroeiros dos caminhos, dos caminhantes e das travessias de rios. 23


• Depois de formado o Reino de Portugal, os nossos monarcas demonstraram uma contínua devoção pelo Apóstolo: D. Afonso II (O Gordo) peregrina a Compostela em 1220, o infante português Afonso de Bolonha faz o trajecto em 1243 e em 1244 segue-lhe os passos D. Sancho II. 24


• Por esta altura surgem também os primeiros registos da prática da peregrinação "por substituição" – pagando a alguém para ir em seu nome ou deixando em testamento a atribuição de uma verba a quem fosse a “a Santiago da Galiza” em seu nome.

umpardebotas.blogs.sapo.pt

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• Foi o caso de Dona Maria, filha de D. João I. • A mais famosa peregrina que partiu de Portugal é sem dúvida Isabel de Aragão.

lapetitetaina.blogspot.com 26


• A Rainha Santa Isabel peregrinou a Compostela duas vezes, na primeira, em 1325, seis meses após a morte de D. Dinis, foi acompanhada de um séquito real, em 1335, tentou uma abordagem mais modesta e um certo anonimato, e os relatos contam que fez todo o percurso a pé. diariodigital.sapo.pt 27


• Muitos monarcas embora não tenham peregrinado a Santiago, contribuíram para a peregrinação com doações para mosteiros, hospitais e albergarias que cuidavam dos peregrinos no Caminho, já que a peregrinação era muito intensa no final da Idade Média. 28


• Foram os casos de Penajóia (Lamego), Canavezes, Vila Nova de Cerveira, Ponte de Lima, Guimarães e Chaves que tinham como principal obrigação o cuidado dos peregrinos.

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• Santiago foi protector do exército português até à crise de 1383-1385, altura em que foi substituído por São Jorge, por influência inglesa. Para além da necessidade de chamar por um Santo diferente, esta adopção de São Jorge marca a necessidade de separação e independência de Castela: «por influência do tratado de Windsor Portugal toca o patrono militar Santiago por São Jorge numa verdadeira atitude de anticastelhanismo, nem por isso os portugueses esmoreceram na devoção ao Apóstolo, sendo numerosos os documentos que comprovativos de que as peregrinações continuaram» (Rocha 1993:104). 30


• Ainda hoje existem em território português paróquias dedicadas a Santiago e inúmeras misericórdias, albergarias, hospitais, igrejas e ermidas dedicadas ao Apóstolo espalhadas pelo nosso país www.cpisantiago.pt 31


• A própria toponímia portuguesa foi muito marcada pela sua influência, Santiago do Cacém, São Tiago, Caminho, Albergaria e Hospital estão ainda presentes nos nomes de muitas localidades portuguesas. 32


• Refira-se a título de exemplo: Santiago do Cacém, Santiago da Guarda (Ansião) Santiago de Cassurrâes (Mangualde), Santiago de Besteiros (Tondela), São Tiago de Custóias (Porto), São Tiago de Lobão (Santa Maria da Feira), S. Tiago de Silvalde (Espinho), entre muitas outras. Algumas destas localidades estão associadas à acção da própria Ordem de Santiago. 33


pt.wikipedia.org Praça da Oliveira, no Centro histórico de Guimarães, com o Padrão do Salado

• As próprias lendas Jacobeias estão intimamente ligadas ao nosso país. Conta a lenda que em Guimarães Santiago colocou uma imagem da Virgem Maria num templo pagão onde foi erigida uma capela dedicada ao Apóstolo que foi demolida em finais do século XIX. 34


• Em Rates (Póvoa de Varzim) teria ordenado São Pedro de Rates, o primeiro bispo de Braga entre os anos 45 e 60, que teria sido decapitado enquanto celebrava uma missa.

• Mosteiro de S. Pedro de Rates

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• As lendas mais famosas são sem dúvida a do Cavaleiro Caio (Vila Nova de Gaia) e a lenda do Galo de Barcelos

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• Os Caminhos de Santiago são hoje percorridos por milhares de peregrinos nas suas sete rotas históricas: o Caminho Francês, o Caminho do Norte, a Via da Prata, a Rota Marítimo Fluvial, o Caminho Inglês, o Caminho Primitivo e o Caminho Português. 37


• Além destas rotas, existe ainda o Caminho de Finisterra, que faz a ligação entre as cidades de Santiago e Finisterra.

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• O Caminho Português de Santiago, Caminhos de Santiago dos Portugueses, Via Lusitana ou simplesmente Caminho Português são designações das rotas de peregrinação com origem em Portugal e destino ao túmulo do apóstolo Santiago Maior na Catedral de Santiago de Compostela, no centro da Galiza. 39


• É um dos vários Caminhos de Santiago, o conjunto de rotas de peregrinação milenar mais importante da Europa, classificados desde 1998 como Património Mundial pela UNESCO.

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• É frequente que a designação de Caminho Português se refira apenas às rotas em território galego, embora num contexto mais alargado, essa designação se possa aplicar também às rotas que percorrem todo o território português, do Algarve até a Trás-os-Montes e Minho. 41


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http://caminhoportuguesdesantiago.com/PT/e tapa_1_1.php

O Traçado • Os caminhos percorridos pelos peregrinos portugueses eram muitos e variados. Em geral, eram escolhidos os caminhos mais comuns e mais frequentados, para evitar encontros indesejados com bandidos e salteadores.

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• Em rigor, não podemos, pois, apontar apenas um Caminho Português. Antes da marcação efectiva do Caminho no terreno, não havia nem início, nem um percurso definido. Historicamente, a partir de Lisboa, podemos falar de dois grandes caminhos que atravessam o país de Sul a Norte, um na costa e um no interior. 44


• O caminho da costa, o mais conhecido, que começa na Sé de Lisboa, segue para Santarém, passando pela Golegã, Tomar, Coimbra, Porto, Barcelos, Ponte de Lima e atravessa a fronteira em Valença.

http://caminhoportuguesdesantiago.com/

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• Em Espanha, passa por Tui, Porriño, Redondela, Pontevedra, Caldas de Reis, Padrón e chega finalmente a Santiago.

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• O caminho foi sinalizado para Santiago (de sul para norte) com setas amarelas e placas de identificação.

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• Mas embora o percurso esteja definido desde 2006, muitos europeus resolvem seguir os seus antepassados à letra e sair da porta de casa, como os peregrinos do passado que peregrinavam guiando-se pelas estrelas até Santiago, seguem caminhos alternativos, historicamente documentados como vias de peregrinação medievais.

www.snpcultura.org

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• Há registo histórico das seguintes ligações: de Lisboa a Coimbra por Leiria; de Braga à Portela do Homem, Ourense, Santiago; de Ponte de Lima a Ponte da Barca e Vilarinho das Furnas; de Coimbra a Viseu, Chaves e Verin. 49


• A alternativa de Barcelos a Viana do Castelo, Caminha, Vila Nova de Cerveira, Valença está a ser sinalizada pelo responsável pelo Albergue de São Pedro de Rates.

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• A Via da Prata passa também por Portugal. Entra no nosso país em Alcanices e passa por Bragança, Segirei, Soutochão, atravessa a fronteira em Feces de abaixo para Verin, Ourense e Santiago. www.mulherviajante.com.br 51


• Encontrámos ainda relatos de vários peregrinos que viajaram para Santiago do sul do nosso país e, embora saibamos que existiam rotas de peregrinação, ainda não foi feito o levantamento de nenhum percurso a Sul de Lisboa.

ceg.fcsh.unl.pt 52


www.vialusitana.org

• Todos estes Caminhos são considerados pelas estatísticas oficiais como fazendo parte do Caminho Português. No ano de 2008, 12 5141 peregrinos solicitaram o comprovativo de conclusão do caminho, a Compostela, à chegada a Santiago. 53


• Destes, 9770 percorreram o Caminho Português. Com cerca de 8% do total de peregrinos, este traçado é o segundo mais percorrido (depois do Caminho Francês), tendência que se mantém pelo menos desde 2006 54


• Etapas do Caminho • • • • • • • • •

Porto > Vilarinho Vilarinho > Barcelos Barcelos > Ponte de Lima Ponte de Lima > Valença Valença > Redondela Redondela > Pontevedra Pontevedra > Caldas de Reis Caldas de Reis> Padrón Padrón > Santiago de Compostela

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• Caminho Português Etapa 1 • Do Porto a Vilarinho, Vila do Conde • Trecho 1 Saída do Porto • Trecho 2 Passagem por Leça • Trecho 3 Maia 2 • Trecho 4 Cruzando Mosteiró • Trecho 5 Chagada a Vilarinho

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Etapa 2 • De Vilarinho (Vila do Conde) a Barcelos • Trecho 1 Saída de Vilarinho • Trecho 2 Arcos • Trecho 3 Pelo Alto da Mulher Morta • Trecho 4 Pedra Furada • Trecho 5 Chegada a Barcelos www.portugal-reiseinfo.de

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A Rota do Caminho Português de Santiago desde o Porto www.almadeviajante.com

Etapa 3 • De Barcelos a Ponte de Lima • Trecho 1 Saída de Barcelos • Trecho 2 S. Pedro Fins de Tamel • Trecho 3 Cruzando o Rio Neiva • Trecho 4 Vitorino de Piães • Trecho 5 Facha • Trecho 6 Chegada a Ponte de Lima

Peregrinos no Caminho Português de Santiago

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A Rota do Caminho Português de Santiago desde o Porto Etapa 4 • De Ponte de Lima a Valença / Tui • Trecho 1 Saída de Ponte de Lima • Trecho 2 Calheiros • Trecho 3 Romarigães • Trecho 4 Cruzando o Rio Coura • Trecho 5 Fontoura • Trecho 6 Valença ou Tui

ajflouro.blogspot.com

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A Rota do Caminho Português de Santiago desde o Porto Etapa 5 • De Valença / Tui a Redondela • Trecho 1 A Caminho de Redondela • Trecho 2 Ribadelouro • Trecho 3 Junto ao Rio • Trecho 4 O Porriño • Trecho 5 Vilar de Infest • Trecho 6 Chegada a Redondela

Wikipedia

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Etapa 6 • De Redondela a Pontevedra • Trecho 1 Saída de Redondela • Trecho 2 Pontesampaio • Trecho 3 Bértola • Trecho 4 Chegada a Pontevedra

hitosdelcamino.blogspot.com

A Rota do Caminho Português de Santiago desde o Porto

“Por el Camino Portugués se entra en Pontevedra a través de las calles de A Virxe do Camiño” 61


A Rota do Caminho Português de Santiago desde o Porto Etapa 7 • De Pontevedra a Caldas de Reis • Trecho 1 Saída de Pontevedra • Trecho 2 Portela • Trecho 3 Briallos • Trecho 4 Chegada a Caldas de Reis www.elsecretodelola.es

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A Rota do Caminho Português de Santiago desde o Porto

Etapa 8 • De Caldas de Reis a Padrón • Trecho 1 Saída de Caldas de Reis • Trecho 2 Carracedo • Trecho 3 Chegada a Padrón

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A Rota do Caminho Português de Santiago desde o Porto

Etapa 9 • De Padrón a Santiago de Compostela • Trecho 1 Saída de Padrón • Trecho 2 Cruces • Trecho 3 A Casalonga • Trecho 4 Agrela e Agro dos Monteiros • Trecho 5 Chegada a Santiago de Compostela 64


A Rota do Caminho Português de Santiago desde o Porto

• Porto Vilarinho (Vila do Conde) 25 kms, Saída do Porto • Se programar a Peregrinação a partir do Porto, o local a escolher para o seu início deverá ser, naturalmente, a Sé Catedral. Aponta a saída pelas oito horas da manhã, pois embora a jornada não seja longa, farás muitos quilómetros em área urbana, atravessando as cidades do Porto e da Maia, com tráfego intenso e, em alguns locais, até com algum perigo.

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A Rota do Caminho Português de Santiago desde o Porto

• Do largo da Sé, desces uma escadaria até à Rua Escura e à Rua da Banharia, dois estreitos arruamentos do burgo medieval, atravessas a movimentada Rua Mouzinho da Silveira e a das Flores e pela Rua dos Caldeireiros alcanças o Campo dos Mártires da Pátria, a antiga Cordoaria, extramuros da cidade. 66


A Rota do Caminho Português de Santiago desde o Porto

• À direita, a pouca distância, a Torre dos Clérigos, o ex-libris da cidade invicta. Atravessamos o Campo, paramos junto à Igreja do Carmo e entra-se na Rua de Cedofeita, uma das principais artérias comerciais do Porto e que percorrerás na sua totalidade até à Capela da Ramada Alta.

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• Daí, pelo Carvalhido e com a Quinta da Prelada à mão esquerda (Parque de Campismo, que te pode ser útil), passas por baixo da Via de Cintura Interna e vai-se até ao Monte dos Burgos, onde atravessamos a Via da Circunvalação. 68


• Mantemos sempre esta direcção até ao Padrão da Légua e a Aráujo, já subúrbios da cidade do Porto e aqui deveremos optar por uma das duas alternativas que o Caminho tem para atravessar o rio Leça pela ponte romana de Barreiros ou pela ponte romana de Moreira. 69


• A primeira é mais antiga, apresentando, contudo, o óbice do atravessamento da N13, uma via rápida de intenso tráfego, e em local perigoso. Google Maps, Via Norte, N14

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• É um percurso interessante até as proximidades da cidade da Maia, perdendo depois com a passagem pela Zona Industrial até Vilar do Pinheiro.

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• A segunda é já posterior ao séc. XV mas segue um percurso mais fácil, pelo Convento de Moreira da Maia, também até Vilar do Pinheiro, onde reencontra aquela.

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• A partir daqui o traçado volta a ser um só, ganhando com a progressiva transição do meio urbano para o rural. Vais encontrar Mosteiró, um lugar onde poderás descansar e improvisar um almoço.

Igreja Mosteiró

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• Depois vem Gião e a seguir Vairão, onde a envolvência é caracterizada por uma intensa actividade agrícola que marca profundamente a paisagem. E saímos do Distrito do Porto

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• O Caminho tornou-se muito popular nos últimos anos devido a vários factores: as autoridades espanholas e as juntas locais trabalham para atrair peregrinos, publicitando o Caminho e melhorando as infraestruturas para os receber, já que são estes “turistas” que mantêm vivas muitas das aldeolas ao longo da rota. 75


• Outra das razões prende-se com o surgimento de cada vez mais associações que promovem peregrinações em grupo.

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• Existe também uma mudança de mentalidade que promove a ligação com a natureza e publicita este tipo de rotas. Em Portugal, o apoio é escasso e contam-se apenas com a colaboração e incentivo de alguns autarcas e associações. 77


Bibliografia – Mendes, Ana Catarina (2009). Peregrinos a Santiago de Compostela: Uma Etnografia do Caminho Português. Lisboa: Tese de Mestrado, Universidade de Lisboa – http://www.caminhoportosantiago.com/PT/santiago.html – http://www.caminhoportuguesdesantiago.com/PT/caminho.ph p – http://pt.wikipedia.org/wiki/Caminhos_de_Santiago – http://www.spain.info/pt/que-quieres/rutas/grandesrutas/camino-santiago/ – http://atc.pt/files/72/7201.pdf – http://www.santiago.org.br/caminho-de-santiago-historia.asp – http://www.santiago.org.br/caminho-de-santiago-o-que-e.asp – http://www.confrariaapostolosantiago.com.br/depoimentos/his toria-do-caminho.pdf Património Cultural – O Caminho de Santiago

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Bibliografia – http://whc.unesco.org/en/list/669 – http://pt.wikipedia.org/wiki/Codex_Calixtinus – http://www.galeon.com/projetochronos/chronosmedieval/santi ago/codex.htm – http://pt.scribd.com/doc/54472683/O-Codex-Calixtinus#scribd – http://camino.xacobeo.es/pt-pt/caminhos/caminho-portugues – http://pt.wikipedia.org/wiki/Caminho_Portugu%C3%AAs_de_Sa ntiago – http://www.caminhoportosantiago.com/PT/santiagohistoria.html – http://ocaminhodecompostela.blogspot.pt/2006/12/historiade-santiago-de-compostela.html – http://pt.wikipedia.org/wiki/Caminho_Portugu%C3%AAs_de_Sa ntiago Património Cultural – O Caminho de Santiago

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Bibliografia – – – –

http://whc.unesco.org/en/list/669 http://pt.wikipedia.org/wiki/Cruz_de_Santiago http://www.caminhoportuguesdesantiago.com/PT/ http://www.caminhodesantiago.com.br/guia_portugues.h tm – http://www.caminhoportuguesdesantiago.com/PT/caminh o.php – http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/299/1/20587_uls d_dep.17914_M_1.pdf

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Bibliografia fotográfica – http://2.bp.blogspot.com/6sjIwT7QqoQ/VNld6pmPkKI/AAAAAAAAsrY/0N-OhbkMGU/s1600/Teodomiro%2Bdescobre%2Bo%2Bt%C3%BAmul o%2Bde%2BSantiago.jpg – http://images.world66.com/sa/nt/ia/santiago_peregrino_g alleryfull

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