Património Cultural - O Caminho de Santiago Aula 5 - A Catedral de Santiago - Artur Filipe dos Santo

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Cadeira de

PATRIMÓNIO CULTURAL PORTUGUÊS Artur Filipe dos Santos

Angel González, Flickr


O CAMINHO DE SANTIAGO PATRIMÓNIO CULTURAL DA FÉ http://omeucaminhodesantiago.wordpress.com

Aula 5

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http://upload.wikimedia.org/

CATEDRAL DE SANTIAGO Fim do Caminho - SEDE DO MITO COMPOSTELANO

Aula 5

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Artur Filipe dos Santos artursantosdocente@gmail.com artursantos.no.sapo.pt http://omeucaminhodesantiago.wordpress.com • •

Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista, Sociólogo. Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo. Membro do ICOMOS (International Counsil on Monuments and Sites), consultor da UNESCO para o Património Mundial, membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado da Escola Superior de Saúde do Instituto Piaget. Estudioso do Mito Compostelano e dos Caminhos de Santiago, é orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior.

Artur Filipe dos Santos - artursantos.no.sapo.pt

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A Universidade Sénior Contemporânea Web: www.usc.no.sapo.pt Email: usc@sapo.pt Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com • A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição vocacionada para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que se sintam motivados para a aprendizagem constante de diversas matérias teóricas e práticas,adquirindo conhecimentos em múltiplas áreas, como línguas, ciências sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, entre outras, tendo ainda a oportunidade de participação em actividades como o Grupo de Teatro, Coro da USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de estudo. Desenvolve manuais didáticos das próprias cadeiras lecionadas(23), acessivéis a séniores, estudantes e profissionais através de livraria online. 5


Catedral de Santiago de Compostela

http://www.uv.es/sejuanjo/camino_santiago/mapa.jpg

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http://www.catedralescatolicas.com/


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http://www.arquivoltas.com/


http://www.wondermondo.com/

• PORTA SANTA

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• Apenas se abre nos Anos Santos Xacobeos (quando 25 de Julho coincide com um Domingo)

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http://pt.wikipedia.org/

Sede de um dos mais célebres lugares de peregrinação da cristandade e símbolo da luta dos cristãos espanhóis contra o Islão, esta cidade do noroeste espanhol foi arrasada pelos muçulmanos no final do século X, tendo sido poupado apenas o túmulo do Apóstolo.

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• Totalmente resconstruída no século seguinte, Santiago de Compostela é uma das zonas urbanas de maior beleza do mundo, realçada pelos seus monumentos românicos, góticos e barrocos. Património Cultural – O Caminho de Santiago

www.acelerada.com.br

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www.slideshare.net

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• Os mais antigos concentram-se em volta da catedral, túmulo do apóstolo Santiago, à qual se acede pelo magnífico Pórtico da Glória.» — in sítio do Património Mundial da UNESCO

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• A Catedral de Santiago de Compostela é um templo católico situada na cidade de Santiago de Compostela, capital da Galiza, Espanha. www.elvelocipedo.com

Fonte: Wikipedia Património Cultural – O Caminho de Santiago

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http://www.fuenterrebollo.com/

Património Cultural – O Caminho de Santiago

• É a sé da arquidiocese homónima e foi construída entre 1075 e 1128, em estilo românico, na época das cruzadas e durante a Reconquista Cristã, tendo sofrido depois várias reformas que lhe adicionaram elementos góticos, renascentistas e barrocos. 14


• Segundo a tradição, acolhe o túmulo do apóstolo Santiago Maior, padroeiro e santo protetor de Espanha, o que a converteu no principal destino de peregrinação cristã na Europa a seguir a Roma durante a Idade Média, através do chamado Caminho de Santiago, uma rota iniciática na qual se seguia a Via Láctea que se estendia por toda a península Ibérica e Europa Ocidental.

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correiodobrasil.com.br

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www.acemprol.com

Património Cultural – O Caminho de Santiago

A peregrinação foi um fator determinante para a afirmação política dos reinos cristãos hispânicos medievais e na sua participação nos movimentos culturais da sua época.

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Praça do Obradoiro, diante da catedral de Santiago de Compostela. Getty Images

• Atualmente continua a ser um importante destino de peregrinação, para o que contribui a renovada popularidade do Caminho de Santiago a partir dos anos 1990, que levou à catedral mais de 270 000 peregrinos registados. Património Cultural – O Caminho de Santiago

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commons.wikimedia.org

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A catedral foi declarada Bem de Interesse Cultural em 1896 e a chamada cidade velha de Santiago de Compostela, que se concentra em torno da catedral, foi incluída na lista do Património Mundial da UNESCO em 1985. 18


delcaminodesantiago.wordpress.com

• Após dois mil anos de história como centro espiritual, e quase mil do seu actual edifício, a Catedral apresenta-se hoje como um conjunto heterogéneo de espaços e elementos estéticos que permitem ler na própria pedra a extraordinária história compostelana. Fonte: Santiago de Compostela Turismo Património Cultural – O Caminho de Santiago

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• Na sua longa existência o templo foi cenário de diversos episódios sacros e mundanos, desde a coroação dos reis da Galiza na Idade Média até ao aquartelamento de soldados franceses durante a Guerra da Independência, passando por séculos de concórdias e discórdias, exaltações e linchamentos, conspirações políticas e esplendor religioso, ataques incendiários e custosas campanhas de embelezamento, pompa e beneficência, doações e espólios, cobros de prebendas e patrocínios, solenes ofertas e, sobretudo, incessantes peregrinações ao túmulo do Apóstolo. Património Cultural – O Caminho de Santiago

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História • Segundo a tradição católica, o apóstolo Santiago Maior difundiu o cristianismo na península Ibérica nos anos 36–37 ou 40. No ano 44 foi decapitado em Jerusalém por ordem de Herodes Agripa I (neto de Herodes, o Grande) e os seus restos mortais foram depois trasladados para a Galiza numa barca de pedra. Património Cultural – O Caminho de Santiago

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wikitravel.org

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Devido às perseguições dos romanos aos cristãos da Hispânia, o seu túmulo foi abandonado no século III. Ainda segundo a lenda, este túmulo foi descoberto na segunda década do século IX pelo eremita Pelágio (ou Paio) depois de avistar umas luzes estranhas no céu durante a noite. 22


www.turismo.inatel.pt

• Tendo comunicado a descoberta ao bispo de Iria Flávia, Teodomiro, este reconheceu o feito como um milagre e informou da descoberta o rei Afonso II das Astúrias e da Galiza. Património Cultural – O Caminho de Santiago

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O rei ordenou a construção de uma capela no local da sepultura, dedicada ao culto do apóstolo. Diz a lenda que o rei foi o primeiro peregrino do santuário. www.artehistoria.com

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• A capela foi substituída por uma primeira igreja em 829, a qual deu lugar em 899 a uma outra, em estilo préromânico.Esta última foi construída a partir de 872 por ordem de Afonso III e foi consagrada por dezassete bispos. Património Cultural – O Caminho de Santiago

www.soyviajes.com

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O local tornou-se um destino de peregrinação cuja popularidade e importância foi aumentando gradualmente. www.hdwalls.xyz

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avista.naocoisas.com • Em 997, Almançor, o poderoso hájibe (governador) e comandante do exército do Califado de Córdova, saqueou a cidade e arrasou a igreja, apenas deixando intacto o túmulo de Santiago. Património Cultural – O Caminho de Santiago

avista.naocoisas.com

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www.revistaecclesia.com

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As portas e os sinos da igreja destruída foram levadas aos ombros pelos cativos cristãos para Córdova, onde foram usados numa mesquita.

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• A construção da catedral atual foi iniciada em 1075, durante o reinado de Afonso VI, com o patrocínio do bispo Diego Páez. Uma inscrição na capela do Salvador comemora o acontecimento: «Aos trinta anos do milésimo septuagésimo quinto depois da Encarnação do Senhor, em cujo tempo se fundou esta igreja de Santiago». Património Cultural – O Caminho de Santiago

LUIS FELICIANO, Flickr

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Jose R. Abuin Hermida, Flickr

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Foi construída segundo o mesmo plano que a igreja de tijolo monástica de São Saturnino de Toulouse, provavelmente o maior edifício românico de França.

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• A construção foi interrompida em várias ocasiões, pelo que se consideram três fases construtivas, a primeira das quais foi terminada em 1088, quando o bispo Diego Páez foi preso por traição, o que originou a primeira paragem das obras. Património Cultural – O Caminho de Santiago

Manxel Alvarez, Flickr

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Manuel Fdez., Flckr

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A segunda fase de construção decorreu de 1100 a 1140, tendo sido iniciada quando o Conde da Galiza Raimundo de Borgonha nomeou Diego Gelmires bispo de Compostela em 1100 e terminado com a morte do último. 32


• As obras decorreram sob a direção de Bernardo, o Velho («um mestre maravilhoso»), coadjuvado por Galperinus Robertus.

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Fachada de Azabachería - Santiago de Compostela por Juan Figueirido

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É provável que mais tarde a direção das obras tivesse passado para o Mestre Estêvão (o Mestre de Pratarias)

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• As capelas absidais foram consagradas em 1105 e segundo o Códice Calixtino, a última pedra foi colocada em 1122, tendo a catedral sido consagrada em 1128. No período final desta segunda fase, Bernardo, o Moço terminou o edifício, enquanto Galperinus coordenou a construção. Bernardo construiu também uma fonte monumental diante do portal setentrional (da Acibechería) em 1122. Património Cultural – O Caminho de Santiago

Fachada de Azabachería - Santiago de Compostela por Juan Figueirido

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A terceira e última fase de construção foi iniciada em 1168, quando o capítulo da arquidiocese encarrega das obras o Mestre Mateus. Este respeita o projeto inicial e termina a construção dos últimos quatro tramos na nave maior, a cripta e o Pórtico da Glória. Património Cultural – O Caminho de Santiago

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• A catedral é definitivamente consagrada em abril de 1211 na manhã de quinta-feira da segunda semana da Páscoa, pelo arcebispo Pedro Muñiz e na presença do rei Afonso IX de Leão, do filho deste e de numerosas autoridades eclesiásticas e civis. Património Cultural – O Caminho de Santiago

Xacobeoland.por Alberte Couto, Flickr

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Eduardo Roberto Olivera Hernández, Flickr

A igreja ganha o estatuto de sé episcopal em 1075, substituindo Iria Flávia, em grande medida graças à ação do bispo Gelmires e à sua importância crescente como lugar de peregrinação.

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• O papa Calisto II (irmão de Raimundo de Borgonha) consolida-a como sé arcebispal em 1120. MIRADOR DE SANTIAGO DE COMPOSTELA por DAVID MARTÍNEZ PEÓN, Flickr

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• Ao longo dos séculos seguintes, a catedral foi objeto de numerosas ampliações e reformas, tanto no exterior como no interior.

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Reformas dos séculos XVII e XVIII • Durante os séculos XVII e XVIII foram levadas a cabo transformações profundas na catedral, tendo sido introduzidos elementos barroco, tanto no interior como no exterior da basílica. As obras começaram a partir de 1643, quando Filipe IV outorga um renda anual para financiar as obras na cabeceira.

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Fonte: Santiago de Compostela Turismo

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www.revistaecclesia.com

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Em 1649 chega a Santiago José Vega y Verdugo, que introduz verdadeiramente o barroco na catedral. Em 1657 o arquiteto madrileno Pedro de la Torre inicia a remodelação da capela mor. 43


• No século XVIII, o arcebispo Malvar decide modificar a cabeceira, ampliando-a em direção à Praça da Quintana, para o que encomendou a Miguel Ferro Caaveiro os planos da obra. Património Cultural – O Caminho de Santiago

www.acelerada.com.br

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www.acemprol.com

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Este entregou pelo menos dois esboços, seguindo «as ideias do excelentíssimo senhor arcebispo», tendo os plantas sido desenhadas pelo arquiteto Melchor de Prado y Mariño.

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• O primeiro projeto previa a demolição da parede construída por Peña de Toro na Praça da Quintana para fechar a fachada oriental, a Porta Santa e as capelas do Salvador e de Nossa Senhora, a Branca, para erigir um corpo retangular na continuação da abside, junto ao coro, situado na nave maior, e abrir espaço para a sacristia e um panteão para os arcebispos. Património Cultural – O Caminho de Santiago

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O segundo projeto, maior do que o primeiro, implicava a demolição das capelas de São Pedro, São João, São Bartolomeu e do Espírito Santo, que seriam trasladadas para a zona ampliada, assim como a construção de um novo pórtico em frente à fachada das Pratarias «com o fim de conservar os monumentos que há na antiga (que permanece ilesa) à semelhança da principal ou do Salvador». Património Cultural – O Caminho de Santiago

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Exterior da catedral • A Catedral de Santiago foi modificada em numerosas ocasiões desde a sua construção, com diversas obras e ampliações (torres, claustro, paredes, capelas, etc.) que foram alterando substancialmente a planta em cruz latina original. Património Cultural – O Caminho de Santiago

LUIS FELICIANO, Flickr

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Atualmente é um edifício complexo, do qual dificilmente o visitante consegue ter uma perceção clara da sua arquitetura e distribuição dos diversos espaços e estruturas.

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• Para ter uma visão global do edifício, é mais eficaz apreciar a grande maqueta atualmente exposta na secção da Praça de Pratarias do Museu das Peregrinações e de Santiago. Património Cultural – O Caminho de Santiago

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Julio G.González, Flickr

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Na atualidade, cada uma das fachadas forma com as respetivas praças conjuntos urbanísticos magníficos. A fachada barroca do Obradoiro foi realizada por Fernando de Casas Novoa em 1738 e protege o Pórtico da Glória, uma obra-prima da escultura românica, concluída pelo Mestre Mateus em 1188. 51


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http://pt.wikipedia.org/

• A porta de Acibechería (que serve de acesso aos peregrinos do caminho francês, primitivo e inglêss) é também barroca; foi iniciada por Lucas Ferro Caaveiro e Clemente Fernández Sarela e terminada por Lois Monteagudo. A única fachada medieval que ainda subsiste, ainda que também com modificações, é a das Pratarias, construída pelo Mestre Estevo em 1103.

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Matilde Canosa, Flickr

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A fachada ocidental do Mestre Mateus • Quando se diz que o Mestre Mateus completou os últimos tramos da nave principal da catedral, está falar-se da cripta ou catedral velha, do Pórtico da Glória e da fachada ocidental que se abria para o que é hoje a Praça do Obradoiro. 53


• Esta fachada conservou-se intacta até que no início do século XVI se fizeram as primeiras modificações, que consistiram no fecho dos arcos de acesso à igreja (então aberta dia e noite para os peregrinos) com grandes portas, o que implicou a retirada das primeiras estátuas e outros elementos da fachada exterior. Património Cultural – O Caminho de Santiago

celta4, Flickr

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Foram também feitas outras modificações, como a instalação de novas escadarias de acesso ao templo, mas seria a construção da fachada barroca de Casas Novoa em 1738 que modificaria substancialmente a fachada originalmente românica de Mateus, da qual apenas se mantiveram os dois corpos inferiores das torres laterais. Património Cultural – O Caminho de Santiago

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Pórtico da Glória • O Pórtico da Glória é um pórtico românico realizado pelo Mestre Mateus e pela sua oficina por encomenda do rei Fernando II de Leão e da Galiza (r. 1157–1188), que para o efeito atribuiu cem maravedis anuais, entre 1168 e 1188. Património Cultural – O Caminho de Santiago

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Este último ano está inscrito em pedra na catedral como sendo o da sua finalização. A 1 de abril de 1188 foram colocados os lintéis do pórtico e a conclusão do conjunto prolongou-se até 1211, ano em que o templo foi consagrado com a presença do rei Afonso IX. Património Cultural – O Caminho de Santiago

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Jesús Domínguez, Flickr

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• O pórtico é constituído por três arcos de meio ponto que correspondem às três naves da igreja e são suportados por grossos pilares com colunas adossadas. O arco central é maior do que os restantes e o único que tem tímpano; é dividido por uma coluna central, o mainel, com a figura de Santiago. 58


• Verticalmente, a parte inferior é formada pelas bases das colunas decoradas com animais fantásticos, a parte média é constituída por colunas que sustentam as estátuas adossadas dos apóstolos e a parte superior pelos arcos que coroam as três portas.

Gonzalo Sanmartín Fidalgo, Flickr

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• O conjunto escultório é uma representação iconográfica de diferentes símbolos do Apocalipse de São João e de outros textos do Antigo Testamento.

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A estrutura arquitetónica do pórtico tem três níveis verticais: em baixo, a cripta simboliza o mundo térreo; o pórtico propriamente dito, que constituía a porta de entrada ocidental da catedral, que durante a Idade Média estava sempre aberta, representa a Jerusalém Celeste; acima do pórtico situava-se a tribuna, na qual rosáceas faziam com que o interior da catedral estivesse iluminada durante todo o dia.

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Património Cultural – O Caminho de Santiago

Martin, Flickr

• No mainel encontra-se a figura sentada de Santiago Apóstolo com um bastão de peregrino, como padroeiro da basílica. Santiago segura um pergaminho onde está escrito "Misit em Dominus" ("enviou-me o Senhor").

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A coluna termina sobre a sua cabeça com um capitel onde se representam as tentações de Cristo em três das suas faces; na que está virada para o interior da igreja rezam dois anjos ajoelhados. Património Cultural – O Caminho de Santiago

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• Ao pé do santo há outro capitel com as figuras da Santíssima Trindade. Por baixo do apóstolo é representada a Árvore de Jessé, nome dado à árvore genealógica de Jesus Cristo desde Jessé, o pai do rei David. Património Cultural – O Caminho de Santiago

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Esta é a representação mais antiga deste tema na iconografia religiosa da península Ibérica.

Robert Grant , Flickr

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• Ao pé desta coluna central, na parte superior interior virada para o altar maior da catedral, encontra-se uma figura ajoelhada que segundo a tradição representa o próprio Mestre Mateus, segurando uma cartela no qual está escrito "Architectus". Esta imagem é conhecida popularmente como "santo dos croques" em galego ou "santo dos coscorrones" em castelhano,um nome ligado à tradição dos estudantes baterem com a cabeça contra a figura em vésperas de exame, tradição essa que foi posteriormente adotada pelos visitantes da catedral. Património Cultural – O Caminho de Santiago

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bolhaseampollas.blogs.sapo.pt

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Diz-se que que Mateus foi castigado pela sua soberba a ficar eternamente de costas para a sua obra, impedido de contemplar a sua obra.Este hábito provocou danos à escultura, pelo que o acesso a ela tem vindo a ser limitado. 67


Uxio Rivas, Flickr

Interior da catedral

• A estrutura do edifício ocupa uma área de 8 000 metros quadrados. Consta de uma planta basilical de cruz latina de três naves, também no transepto, e trifório (chamado localmente tribuna), o qual liga diretamente com o paço episcopal, conhecido na atualidade como Paço de Gelmires. Na cabeceira situa-se a capela-mor, rodeada por uma charola pela que se acede a cinco capelas radiais menores. Esta estrutura segue os exemplos franceses dos templos de peregrinação, novas formas construtivas chegadas através do Caminho. Património Cultural – O Caminho de Santiago

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P. Medina. Flickr

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• As naves central e laterais têm cerca de 100 metros de comprimento e o cruzeiro cerca de 70 metros. A altura da nave central é de 22 m na chave da abóbada em todo o seu percurso e na abóbada do cruzeiro atinge a altura máxima de 32 m. O zimbório (parte superior da cúpula), de estilo gótico, é do final do século XIV e início do século XV e substitui o antigo em estilo românico; situa-se sobre o centro do transepto.

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• Em redor do altar mor, o deambulatório era originalmente composto por cinco capelas românicas absidais, a central, do Salvador, de planta quadrada, e outras quatro nas naves transversais. Sobre as naves que flanqueiam a nave principal, da qual estão separadas por quarenta e dois pilares de núcleo quadrado e colunas adossadas, há um trifório (Galeria estreita, no interior de uma igreja, por cima das arquivoltas das naves laterais e que apresenta geralmente três aberturas entre cada vão) coberto com uma abóbada Património Cultural – O Caminho de Santiago

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catedraismedievais.blogspot.com

Património Cultural – O Caminho de Santiago

• Capela-mor • A capela-mor era originalmente românica, mas foi completamente reformada durante o período barroco, a partir de 1657, por ordem de José Vega y Verdugo, o mestre de obras nomeado pelo papa Inocêncio X. 71


• No centro da capela encontra-se o mausoléu do apóstolo, conhecido como o camarín. • Por cima deste ergue-se o altar, construído igualmente por Andrade. Este desenhou três representações do santo. Património Cultural – O Caminho de Santiago

www.englishwordplay

www.englishwordplay.com

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Dentro do camarin está uma imagem sentada de pedra policromada de 1211 de Santiago Apóstolo vestido como peregrino com uma esclavina (manto de peregrino, opa) de prata profusamente adornada com pedras preciosas, com uma cartela onde se lê «Hic est corpus divi Iacobi Apostoli et Hispaniarum Patroni» ("Este é o corpo de Santiago Apóstolo e Padroeiro da Espanha"). Património Cultural – O Caminho de Santiago

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• É tradição que os visitantes da catedral subam pela parte posterior do altar, através de uma escadaria dupla ali existente que liga os dois lados do deambulatório, para o "abraço do santo", que consiste em abraçar a imagem pelas costas. Sobre o tabernáculo está representado Santiago peregrino, a quem quatro reis prestam homenagem: Afonso III, Ramiro I, Fernando, o Católico e Filipe IV; as estátuas dos quatro reis são da autoria do leonês Pedro del Valle. Património Cultural – O Caminho de Santiago

www.pambretours.com

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www.catedraldesantiago.es

Património Cultural – O Caminho de Santiago

Capela das Relíquias e Panteão Real • Foi construída entre 1520 e 1535 por encomenda do arcebispo Alonso III de Fonseca ao arquiteto Juan de Álava (discípulo de Juan Gil de Hontañón) e pioneiro do estilo plateresco. Coberta com uma abóbada em cruzaria, inicialmente era uma dependência para uso do cabido e em 1535 acolheu o Panteão Real. Em 1617 foi convertida para a função atual de capela das relíquias. 75


Património Cultural – O Caminho de Santiago

www.arquivoltas.com

Capela da Corticela • Teve a sua origem num oratório dedicado a Santa Maria, chamado da Corticela, que se situava fora da catedral e que foi destruído no século IX. Foi reconstruído em 1213 pela oficina do Mestre Mateus e foi integrado na catedral no século XVIII. Acede-se à capela por um corredor da ala norte do cruzeiro e desde 1527 que cumpre o papel de paróquia dos estrangeiros, substituindo nessa função a capela de São Nicolau.

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Botafumeiro • O botafumeiro é um enorme incensário de latão banhado a prata, que pesa 62 kg vazio e mede 1,60 m de altura. É o maior incensário do mundo. Numerosas fontes apontam outros pesos, referindo-se ao peso quando está carregado, a modelos anteriores ou a simples erros. O botafumeiro atual pesava 60 kg, mas em 2006 um banho de prata fez aumentar sua massa para os 62 kg atuais. Pepe Manteca, Flickr Património Cultural – O Caminho de Santiago

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• A corda que o suspende, presa ao cimo do cruzeiro da catedral, é atualmente de um material sintético, mede 65 metros, tem 5 cm de diâmetro e pesa 90 kg. Anteriormente as cordas eram feitas de cânhamo ou de esparto. O botafumeiro é enchido com cerca de 40 kg de carvão e incenso e é atado à corda. Património Cultural – O Caminho de Santiago

Iaski Ruiz de Azua | Photography, Flickr

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Composição Flickr

Património Cultural – O Caminho de Santiago

É elevado e movido ao longo da nave mediante um mecanismo de roldanas. Para tal, um grupo de oito homens, os chamados "tiraboleiros", começam por empurrá-lo para pô-lo em movimento e depois puxam cada um cabo preso à corda para ir conseguindo e mantendo a velocidade pendular. 79


Tiraboleiros A origem da palavra Tiraboleiro deriva do latim turiferarium ou seja “o que move o incenso”. Composição Flickr

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Belannaer, Flickr

• O movimento pode alcançar 68 km/h de velocidade durante o percurso ao longo do cruzeiro, desde a porta da Acibechería à porta das Pratarias, descrevendo um arco de 65 metros e uma altura máxima de 21 metros (com um ângulo de 82º). Para alcançar essa altura máxima são necessários 17 percursos completos. Património Cultural – O Caminho de Santiago

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Juan J., Flickr

Segundo a tradição, o uso do incensário na catedral remonta ao século XI, tendo como objetivo perfumar a igreja e eliminar o mau cheiro que deixavam os peregrinos, suados e sujos, muitos deles doentes. Em 1200 o sistema inicial de roldanas foi substituído por um sistema que permitia o deslocamento lateral numa extensão de 150 cm, a distância permitida pela corda. Em 1400, o rei Luís XI de França doou à catedral dinheiro para substituir o incensário medieval, o que só viria a concretizar-se em 1554.

Património Cultural – O Caminho de Santiago

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• O mecanismo atual foi instalado em 1604. O incensário de 1554, feito integralmente em prata, foi roubado pelas tropas de Napoleão em abril de 1809, durante a Guerra Peninsular. Foi substituído pelo atual, fabricado pelo pelo ourives Xosé Losada em 1851. Património Cultural – O Caminho de Santiago

Gmn01, Flckr 83


• Desde o Ano Santo de 1993 que o governo autonónomo galego promove o valor cultural da peregrinação a Santiago, focando-se principalmente na sua vertente de recurso turístico dirigido sobretudo a pessoas com o perfil do peregrino religioso tradicional. Património Cultural – O Caminho de Santiago

www.susofestamps.es 84


stamps.sellosmundo.com

Património Cultural – O Caminho de Santiago

Nesse ano foi lançada um programa, o "Xacobeo 93", que envolveu um grande campanha publicitária e o restauro de tramos das rotas do Caminho de Santiago e de infraestruturas de apoio aos peregrinos, para o que teve a colaboração das comunidades autónomas espanholas por onde passa o Caminho. 85


• As diversas rotas foram então devidamente sinalizadas com flechas amarelas, conchas de vieira (o símbolo da peregrinação jacobeia), cruzes de Santiago e outros sinais. Em 1993 a UNESCO inclui os Caminhos de Santiago na lista de Património Mundial. Património Cultural – O Caminho de Santiago

www.susofestamps.e

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Património Cultural – O Caminho de Santiago

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Património Cultural – O Caminho de Santiago

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• Mas o Caminho não termina aqui...

Património Cultural – O Caminho de Santiago Artur Filipe dos Santos, Muxía

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A Virxe da Barca • Fundado na Idade Média, pelos Monges de Moraime , o atual Santuário da Virgem da Barca data de 1719.

Artur Filipe dos Santos

Património Cultural – O Caminho de Santiago

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A imagem em retábulo da Virgem, de estilo gótico do séc. XIV foi destruida a 25 de Dezembro de 2013 por um aparatoso incêndio que quase destruiu por completo este templo.

Património Cultural – O Caminho de Santiago

Artur Filipe dos Santos

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• Junto ao mar encontram-se junto ao Santuário as famosas pedras de Abalar e de Os Cadris.

• Conta a lenda que...

Património Cultural – O Caminho de Santiago

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Património Cultural – O Caminho de Santiago

www.perroviajante.com

• “Não se sabe quanto, mas muito tempo se passou em que o Apóstolo Santiago tentava inutilmente converter os galegos, até que um dia, sem ânimo, sentado nas rochas da praia de Muxia, pensava seriamente em desistir e retornar à Palestina para tentar caminhos mais fáceis.

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• De repente, com o olhar fixo no horizonte, viu aproximar-se uma barca que parecia vir de mais além do Fim do Mundo (Cabo Finisterra), inexplicavelmente começou a encher-se de uma estranha alegria e quando a barca estava bem próxima se deu conta que era de pedra e que nela estava Nossa Senhora em pessoa! Património Cultural – O Caminho de Santiago

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• A barca atravessou a margem da praia e a Virgem dirigiu-se a Santiago, dando-lhe ânimo para seguir com sua tarefa, assegurando-lhe que tanto ela quanto seu filho estariam ao seu lado nos momentos mais difíceis. Património Cultural – O Caminho de Santiago

Artur Filipe dos Santos

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Artur Filipe dos Santos Património Cultural – O Caminho de Santiago

• Dito isso, se esfumaçou no ar, não antes de deixar como prova de sua visita, uma imagem sua e os restos da barca de pedra que a havia trazido até ali, que ficaram espalhados pela praia por muitos séculos. 96


• O fragmento que constituía a quilha é conhecido hoje como “A Pedra dos Cadrises”.

Património Cultural – O Caminho de Santiago

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• Tem fama de ser remédio seguro para os males das costa, que melhoram totalmente se o doente se arrasta pelo buraco que a pedra deixa.

Artur Filipe dos Santos Património Cultural – O Caminho de Santiago

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• A outra pedra é considerada o resto da vela, a chamam de “A Pedra d’Abalar” e é uma rocha plana e oscilante que se move quando quem pisa está livre do pecado, mas que permanece firmemente agarrada as outras rochas, se quem sobe nela é pecador insensível! Património Cultural – O Caminho de Santiago

Artur Filipe dos Santos

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• A visita de Nossa Senhora devolveu o ânimo ao Apóstolo e com grande entusiasmo voltou a sua tarefa evangelizadora antes de voltar à Palestina e ser martirizado.” Artur Filipe dos Santos

Fonte: https://katiaesteves.wordpress.com/2009/11/ 04/a-virgem-da-barca-de-pedra/

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http://www.nomadeviagens.com.br/

• Regressaria antes do fim do século I, pelas mãos dos seus fiéis discípulos, Teodoro e Atanasio, às costas da Galiza, para ter a sua última morada “perto do Cabo do Mundo”, na terrra vestida de “Xoiva e Prata”

• COMPOSTELA POR TI AGUARDA! 101


• Fim da Matéria...

... Mas não do Caminho! Património Cultural – O Caminho de Santiago

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Bibliografia – – – – – – – –

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Património Cultural – O Caminho de Santiago

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Bibliografia fotográfica – http://2.bp.blogspot.com/6sjIwT7QqoQ/VNld6pmPkKI/AAAAAAAAsrY/0N-OhbkMGU/s1600/Teodomiro%2Bdescobre%2Bo%2Bt%C3%BAmul o%2Bde%2BSantiago.jpg

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