Cadeira de
PATRIMÓNIO MUNDIAL e Turismo Cultural Professor Doutor
Artur Filipe dos Santos
Machu Picchu A Cidade Perdida dos Incas O Peru, coração dos Andes, cultura e gastronomia
Artur Filipe dos Santos - artur.filipe@uvigo.es
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AUTOR
Artur Filipe dos Santos artur.filipe@uvigo.es www.arturfilipesantos.wix.com/arturfilipesantos www.politicsandflags.wordpress.com www.omeucaminhodesantiago.wordpress.com • •
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Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista e vexilologista. Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo. Professor convidado e membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola Superior de Saúde do Insttuto Piaget (Portugal).Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal. Investigador do Património Cultural e Religioso dos Caminhos de Santiago, aborda esta temática em várias instituições de ensino e em várias organizações culturais.
Artur Filipe dos Santos - artur.filipe@uvigo.es
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A Universidade Sénior Contemporânea Web: www.usc.pt Email: usc@usc.pt Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com • A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição vocacionada para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que se sintam motivados para a aprendizagem constante de diversas matérias teóricas e práticas, adquirindo conhecimentos em múltiplas áreas, como línguas, ciências sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, entre outras, tendo ainda a oportunidade de participação em actividades como o Grupo de Teatro, Coro da USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de estudo. Desenvolve manuais didáticos das próprias cadeiras lecionadas(23), acessíveis a seniores, estudantes e profissionais através de livraria online.
Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.pt
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Machu Picchu é a “pérola sagrada dos Incas”. Conhecida como a “Cidade Perdida”, apenas da segunda década do séc. XX foi pela primeira explorada por investigadores norteamericanos e europeus. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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Ergue-se harmoniosamente encrustada no monte Huayna Picchu, envolvida pelo vale sagrado dos Incas, acessível pelo trilho ou caminho inca.
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Juntamente com os aztecas e os Maias, os incas foram uma das mais importantes civilizações pré-colombianas.
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Machu Picchu é um dos mais importantes bens classificados como Património da Humanidade, desde 1983 e é o espelho da grandeza do império no atual território do Peru e por toda a cordilheira dos Andes. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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Os primeiros indícios da presença humana no território peruano datam de aproximadamente 10 560 a.C. A
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Antiga cidade de Caral, Peru.
A mais antiga sociedade complexa conhecida no Peru e nas Américas, a Civilização de Caral, floresceu ao longo da costa do oceano Pacífico entre 3 000 e 1 800 a.C.
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Estes desenvolvimentos iniciais foram seguidos de culturas arqueológicas, como Cupisnique, Chavín, Paracas, Mochica, Nazca, Huari e Chimu. Linhas Nazca vistas do ar.
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No século XV, os incas emergiram como um poderoso Estado e, no espaço de um século, formaram o maior império da América précolombiana.
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Em 1532, um grupo de conquistadores e de nativos americanos liderados por Francisco Pizarro derrotou e capturou o imperador inca Atahualpa.
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Atahualpa aprisionado
Francisco Pizarro exigiu ouro e prata em troca da libertação do Sapa Inca e, apesar de Francisco Pizarro ter recebido uma sala de ouro e dois quartos seguintes com prata, até ao nível do alcance dos braços de Atahualpa.
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Atahualpa foi executado e Francisco Pizarro conquistou o império e impôs o domínio espanhol.
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Machu Picchu encontra-se a 2.430 m acima do nível do mar, no meio de uma floresta tropical, envolta num cenário extraordinariamente de rara beleza.
Machu Picchu (Continuação)
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Foi provavelmente a criação urbana mais surpreendente do Império Inca na sua época.
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Os seus muros gigantes, terraços e rampas parecem como se tivessem sido cortados naturalmente nas escarpas rochosas contínuas. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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O cenário natural, nas encostas orientais dos Andes, abrange a bacia amazónica superior, com sua rica diversidade de flora e fauna.
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De valor universal excepcional, Incorporada dentro de uma paisagem dramática no ponto de encontro entre os Andes peruanos e a Bacia Amazónica, o Santuário Histórico de Machu Picchu é uma das maiores realizações artísticas, arquitectónicas e de uso da terra e o legado tangível mais significativo da civilização Inca. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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Reconhecida por valores culturais e naturais, é uma propriedade mista no âmbito do Património Mundial, classificada em 1983.
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Abrange 32.592 hectares de encostas das montanhas, picos e vales que circundam o seu coração, o monumento arqueológico espetacular de " La Ciudadela " (Cidadela) a mais de 2.400 metros acima do nível do mar. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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Construído no século, XV Machu Picchu foi abandonada quando o Império Inca foi conquistado pelos espanhóis no século XVI.
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Apenas em 1911 é que o complexo arqueológico foi dado a conhecer ao mundo exterior.
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As cerca de 200 estruturas que compõem este excelente centro religioso, cerimonial, astronómico e agrícola são definidas num cume íngreme, atravessada por terraços de pedra.
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Na sequência de um rigoroso plano da cidade é dividida em uma parte superior e inferior, separando o cultivo das áreas residenciais, com uma grande praça entre os dois.
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Para este dia, muitos dos mistérios de Machu Picchu continuam por resolver, incluindo o exato papel que pode ter desempenhado na compreensão sofisticada de astronomia e domesticação de espécies de plantas selvagens dos Incas. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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A arquitetura maciça de Machu Picchu combina excepcionalmente bem com o ambiente natural deslumbrante, com a qual está estreitamente ligada. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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Uum extenso sistema de estradas e caminhos, canais de irrigação e terraços agrícolas testemunho de longa data, atestam o curso da humanidade nestas paragens, com merecido destaque para o passado inca. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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A topografia acidentada faz-nos percorrer algumas áreas de difícil acesso, resultando num mosaico de áreas utilizadas e diversos habitats naturais.
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As encostas orientais dos Andes tropicais com sua enorme gradiente de alta altitude, pastagens "Puna" e matas Polylepis, nuvens cobrem todos os caminhos para as florestas tropicais, conhecidas por abrigar uma rica biodiversidade e alto endemismo de importância global. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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Apesar de seu pequeno tamanho da propriedade contribui para a conservação de um rico habitat e diversidade de espécies com notáveis flora e fauna endémicas e relíquias.
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Os Incas • Fixados na região dos Andes, os incas constituem uma grande civilização que dominou uma ampla faixa de terras pelo território sul-americano. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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Bandeira do Império Inca
De acordo com um relato de natureza mítica, o povo inca se fixou inicialmente na região de Cuzco e teve como primeiro grande líder Manco Capac.
Por causa das condições geográficas mais favoráveis, a presença inca se concentrou primeiramente na região central dos Andes.
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Por volta do século XV os incas estabeleceram um processo de expansão territorial que buscou os planaltos encravados entre as montanhas andinas e as planícies do litoral Pacífico.
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Sob a tutela do imperador Pachacuti Yupanqui, outras populações foram militarmente subordinadas ao poderio inca.
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Com isso, a civilização passou a tomar a feição de um grande império.
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“O Inca” era a mais importante autoridade política entre o povo inca. Venerado como o descendente do deus-sol Inti Raymi, o imperador era o principal guardião de todos os bens pertencentes ao Estado, incluindo a propriedade das terras. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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Os terrenos cultiváveis eram divididos em três parcelas distintas: a terra do Inca, destinada ao rei e seus familiares; a terra do deus-sol, controlada pelos sacerdotes; e a terra da população.
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A religiosidade dos incas era marcada pela adoração de vários elementos da natureza, como o sol, a lua, o raio e a terra.
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No sistema de valores da religião inca, todos os benefícios alcançados deveriam ser retribuídos com algum tipo de sacrifício que expressava a gratidão dos homens.
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Por esse fato, observamos que os incas organizavam vários rituais onde os sacrifícios, inclusive de humanos, eram comuns. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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Para interligar as cidades que integravam o Império Inca, uma série de estradas em pedra foi construída com o objetivo de facilitar a comunicação e o deslocamento entre as pessoas.
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Vale a pena ressaltar que as cidades incas contavam com vários projetos arquitectónicos complexos que incluíam a construção de palácios, fortalezas, e templos com dimensões surpreendentes. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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No século XVI, momento que marca a chegada dos espanhóis à América, a civilização inca sofria com uma série de conflitos de ordem interna.
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Aproveitando dessa instabilidade, os colonizadores europeus empreenderam um violento processo de dominação.
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No ano de 1571, os remanescentes desta civilização foram subordinados após a morte de seu líder, Atahualpa.
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Machu Picchu (em quíchua Machu Pikchu, "velha montanha"), também chamada "cidade perdida dos Incas", é uma cidade pré-colombiana bem conservada, localizada no topo de uma montanha, a 2400 metros de altitude, no vale do rio Urubamba, atual Peru. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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Foi construída no século XV, sob as ordens de Pachacuti.
O local é, provavelmente, o símbolo mais típico do Império Inca, quer devido à sua original localização e características geológicas, quer devido à sua descoberta tardia em 1911.
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Apenas cerca de 30% da cidade é de construção original, o restante foi reconstruído. As áreas reconstruídas são facilmente reconhecidas, pelo encaixe entre as pedras.
Templo do Sol ou Torreão
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A construção original é formada por pedras maiores, e com encaixes com pouco espaço entre as rochas.
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Consta de duas grandes áreas: a agrícola formada principalmente por terraços e recintos de armazenagem de alimentos; e a urbana, na qual se destaca a zona sagrada com templos, praças e mausoléus reais. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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A disposição dos prédios, a excelência do trabalho e o grande número de terraços para agricultura são impressionantes, destacando a grande capacidade daquela sociedade. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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• No meio das montanhas, os templos, casas e cemitérios estão distribuídos de maneira organizada, abrindo ruas e aproveitando o espaço com escadarias. Segundo a história inca, tudo planeado para a passagem do deus sol. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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A DESCOBERTA DE MACHU PICCHU
Machu Picchu, como foi encontrada pelo Professor Bingham em 1911.
• Em 1865, no curso de suas viagens de exploração pelo Peru, o naturalista italiano Antonio Raimondi passou ao pé das ruínas sem sabê-lo e menciona o quão escassamente povoada era a região na época.
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Porém, tudo indica que foi por esses anos que a região começou a receber visitas por interesses distintos dos meramente científicos. Escavações em Machu Picchu, Expedição de 1912.
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Machu Picchu, após as operações de limpeza da vegetação em 1912.
De fato, uma investigação ainda em curso e divulgada em 2008 pelo diário espanhol ABC, realizada pelo historiador e explorador Paolo Greer revela que o empresário alemão Augusto Berns não só havia "descoberto" as ruínas em 1867, quarenta anos antes da data conhecida, mas também havia fundado uma empresa mineradora para explorar os "tesouros" que abrigava (a "Compañía Anónima Explotadora de las Huacas del Inca"). Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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Templo do Sol a descoberto após as escavações realizadas em 1912.
Ainda de acordo com Paolo Greer, entre 1867 e 1870 e com a aprovação do governo Peruano de José Balta, que cobrava 10% dos lucros, esta companhia havia operado na zona e vendido "tudo o que encontrara" a colecionadores europeus e norte-americanos.
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• Conectados ou não com esta suposta empresa (cuja existência espera ser confirmada por outras fontes e autores) o certo é que nesta época que os mapas de prospecções mineiras começam a mencionar Machu Picchu. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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Assim, em 1870, o norteamericano Harry Singer coloca pela primeira vez em um mapa a localização do Cerro Machu Picchu e se refere ao Huayna Picchu como "Punta Huaca del Inca".
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O nome revela uma inédita relação entre os incas e a montanha e inclusive sugere um caráter religioso (uma huaca nos Andes antigos era um lugar sagrado). Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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Mas foi o professor norteamericano Hiram Bingham quem, à frente de uma expedição da Universidade de Yale, redescobriu e apresentou efetivamente ao mundo Machu Picchu em 24 de julho de 1911.
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Este antropólogo, historiador ou simplesmente, explorador aficionado da arqueologia, realizou uma investigação da zona depois de haver iniciado os estudos arqueológicos.
Hiram Bingham (esquerda) e três membros da sua equipa
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Bingham criou o nome de "a Cidade Perdida dos Incas" através de seu primeiro livro, Lost City of the Incas.
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Porém, naquela época, a meta de Bingham era outra: encontrar a lendária capital dos descendentes dos Incas, Vilcabamba, tida como baluarte da resistência contra os invasores espanhóis, entre 1536 e 1572. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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Quando Bingham chegou à cidade pela primeira vez, obviamente encontrou a cidade tomada por vegetação nativa e árvore. E também era infestada de víboras. Machu Picchu, como foi encontrada pelo Professor Bingham em 1911.
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Depois desta expedição, Bingham voltou ao lugar em 1912 e, nos anos seguintes (1914 e 1915), diversos exploradores levantaram mapas e exploraram detalhadamente o local e os arredores.
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Machu Picchu em 1911
As suas escavações, não muito ortodoxas, em diversos lugares de Machu Picchu, permitiram-lhe reunir 555 vasos, aproximadamente 220 objetos de bronze, cobre, prata e de pedra, entre outros materiais.
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A cerâmica mostra expressões da arte inca e o mesmo deve dizer-se das peças de metal: braceletes, brincos e prendedores decorados, além de facas e machados.
Exposição na Universidade de Yale da Expedição e pesquisas arqueológicas de Bingham em Machu Picchu
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A expedição de Bingham, patrocinada não somente pela Universidade de Yale como também pela National Geographic Society, foi registrada em uma edição especial da revista, publicada em 1913, contendo um total de 186 páginas, que incluía centenas de fotografias. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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O lugar foi elevado à categoria de Património mundial da UNESCO, tendo sido alvo de preocupações devido à interação com o turismo por ser um dos pontos históricos mais visitados do Peru.
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A organização suíça New Open World Corporation (NOWC) em votação mundial gratuita pela internet e ligações telefónicas (mais de 100 milhões de votos pelo mundo) e com analise de arquitetos e arqueólogos classificou Machu Picchu como umas das sete maravilhas do mundo moderno. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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Foi considerada em 2007 uma das sete maravilhas do mundo moderno.
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Há diversas teorias sobre a função de Machu Picchu, e a mais aceita afirma que foi um assentamento construído com o objetivo de supervisionar a economia das regiões conquistadas e com o propósito secreto de refugiar o soberano Inca e seu séquito mais próximo, no caso de ataque. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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Machu Picchu é composta de mais de 150 edifícios que vão desde banhos e casas de templos e santuários.
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A área edificada em Machu Picchu é de 530 metros de comprimento por 200 de largura e inclui ao menos 172 recintos.
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O complexo está claramente dividido em duas grandes zonas: a zona agrícola, formada por conjuntos de terraços de cultivo, que se encontra ao sul; e a zona urbana, que é aquela onde viveram seus ocupantes e onde se desenvolviam as principais atividades civis e religiosas. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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As duas zonas estão separadas por um muro, um fosso e uma escadaria, elementos que correm paralelos pela face leste da montanha.
Muitos arqueólogos modernos acreditam agora que Machu Picchu serviu como uma propriedade real para imperadores e nobres incas.
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Outros teorizaram que era um local religioso, apontando para sua proximidade às montanhas e outras características geográficas que os incas realizada sagrado.
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Dezenas de hipóteses alternativas surgiram nos anos desde que Machu Picchu foi apresentado pela primeira vez ao mundo, com estudiosos interpretando-a várias vezes como uma prisão, um centro comercial, uma estação para testar novas culturas, retiro de mulheres ou de uma cidade dedicada à coroação dos reis, entre muitos exemplos. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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À VOLTA DE MACHU PICCHU • Machu Picchu encontrase a 13º 9' 47" de latitude sul e 72º 32' 44" de longitude oeste. Faz parte do distrito de mesmo nome, na província de Urubamba, no Departamento de Cusco, no Peru. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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A cidade importante mais próxima é Cuzco, atual capital regional e antiga capital dos incas, a 130 quilómetros de Machu Picchu.
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O HUAYNA PICCHU • Huayna Picchu ou Wayna Pikchu (em quíchua: “jovem montanha”) é uma montanha localizada no Peru, que forma parte oriental do maciço de Salcantay, em torno da qual o rio Urubamba segue seu curso. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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• É a montanha icónica das fotos de Machu Picchu. • O pico de Huayna Picchu esta por volta de 2.720 metros acima do nível do mar. • De acordo com guias locais, no topo da montanha era a residência do sumo sacerdote. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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Todas as manhãs, antes do nascer do sol, o sumo sacerdote, com um pequeno grupo ia a pé a Machu Picchu para assinalar a chegada do novo dia.
O Templo da Lua, um dos três templos principais na área de Machu Picchu, situado no lado da montanha, a uma altitude inferior a Machu Picchu.
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Trilho Inca para Machu Picchu • O trilho inca para Machu Picchu (também conhecida como Camino Inca ou Camino Inka ) passa por vários tipos de ambientes andinos, incluindo floresta chuvosa e tundra alpina . Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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Assentamentos, túneis e muitas ruínas incas estão localizados ao longo da trilha antes de terminar o terminal na Porta do Sol em Machu Picchu.
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As duas rotas mais longas exigem uma subida para além de 4.200 metros (13.800 pés) acima do nível do mar, que pode resultar na doença de altitutude (falta de oxigenação, levando à perda dos sentidos). Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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A preocupação com o uso excessivo levando a erosão tem levado o governo peruano para colocar um limite no número de pessoas que podem caminhar esta trilha por temporada, e para limitar drasticamente as empresas que podem fornecer guias. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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Como resultado, a reserva antecipada é obrigatória. Um máximo de 500 pessoas são permitidos na trilha a cada dia, dos quais apenas 200 são trekkers, sendo o restante guias e carregadores. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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O Vale Sagrado dos Incas • O Vale Sagrado dos Incas está composto por numerosos rios que descem por pequenos vales; possui numerosos monumentos arqueológicos e povoados indígenas. O principal rio é o Urubamba. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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• Este vale foi muito apreciado pelos Incas devido a suas especiais qualidades geográficas e climáticas.
Foi um dos principais pontos de produção pela riqueza de suas terras e o lugar onde se produz o melhor grão de milho no Peru.
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• COMO CHEGAR A MACHU PICCHU • A partir da cidade de Cuzco a viagem de trem leva três a quatro horas, até chegar ao povoado de Águas Calientes.
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Neste local há miniautocarros frequentes, que levam cerca de 30 minutos para chegar a Machu Picchu, pela rodovia Hiram Bingham (que sobe a encosta do cerro Machu Picchu desde a estação ferroviária "Puente Ruinas", localizada no fundo do desfiladeiro. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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Pode ainda chegar à "cidade perdida" seguindo o Caminho Inca em uma caminhada de quatro dias e chegar a Machu Picchu pela "porta do Sol".
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Para isso é necessário apanhar o comboio até o km 82 da ferrovia CuscoÁguas Calientes, de onde parte o caminho a pé.
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Pode-se realizar a trilha completa, caminhando os 45 km em quatro dias com pernoites nos acampamentos com infraestrutura, ou fazer a trilha curta, que pode ser realizada de duas maneiras: Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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• em dois dias, com pernoite no alojamento próximo às ruínas de Wina Wayna, chegando à Porta do Sol pela manhã ou caminhar os 12 km num único dia, chegando em Machu Picchu no final da tarde. • Fácil!!!! Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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O Peru, berço da civilização Inca
• Atualmente, o Peru é uma república presidencialista democrática dividida em 25 regiões. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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A sua geografia é variada, exibindo desde planícies áridas na costa do Pacífico, aos picos nevados dos Andes e à floresta amazónica, características que proporcionam a este país diversos recursos naturais. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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As principais atividades económicas incluem a agricultura, a pesca, a exploração mineral e a manufatura de produtos têxteis.
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Após a sua independência em 1821, o Peru passou por períodos de alternância entre turbulência política e crise fiscal e estabilidade e crescimento económico.
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A população peruana, estimada em 31 milhões, é de origem multiétnica com um alto grau de mestiçagem, incluindo ameríndios, europeus, africanos e asiáticos.
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O país é considerado uma nação em desenvolvimento com um nível de pobreza de 34%.
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O idioma oficial é principalmente o espanhol, ainda que um número significativo de peruanos fale quíchua e outras línguas nativas.
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A mistura de tradições culturais produziu uma diversidade de expressões nas artes, na culinária, na literatura e na música.
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O país faz fronteira com o Equador e a Colômbia ao norte, o Brasil a leste, a Bolívia a sudeste, o Chile ao sul e o oceano Pacífico a oeste.
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PATRIMÓNIO MUNDIAL E TURISMO CULTURAL
As montanhas dos Andes e o oceano Pacífico definem as três regiões tradicionalmente usadas para descrever o país geograficamente.
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PATRIMÓNIO MUNDIAL E TURISMO CULTURAL
A costa (litoral), a oeste, é uma planície estreita, em grande parte árida, exceto por vales criados por rios sazonais.
A serra (planalto) é a região da cordilheira dos Andes, que inclui o planalto Altiplano, bem como o pico mais alto do país, o Huascarán, a 6 768 metros de altura.
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A terceira região é a selva (florestas), uma vasta extensão de planícies cobertas pela floresta Amazónica, que se estende a leste. Quase 60 por cento da área do país está localizada dentro desta região. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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• A maioria dos rios peruanos tem origem nos picos da cordilheira dos Andes e correm através de três bacias.
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Aqueles que correm em direção ao oceano Pacífico são íngremes e curtos, fluindo apenas intermitentemente.
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Os afluentes do rio Amazonas são mais longos, tem um fluxo muito maior e são menos íngremes, uma vez que saem da serra.
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Os rios que vão em direção ao Lago Titicaca são geralmente curtos e têm um grande fluxo.
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Os maiores rios do país são o Ucayali, o Marañón, o Putumayo, o Yavarí, o Huallaga, o Urubamba, o Mantaro e o Amazonas.
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Cultura e tradições • O Peru é um país surpreendente em todos os aspetos. Além de possuir uma cozinha e gastronomia impressionantes, variada e cheia de cor e sabores, a sua divisão em costa, serra e selva oferece-nos uma variedade cultural que torna o Peru num país cheio de matizes e de encantos que sempre surpreendem e apaixonam.
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Viaje para o Peru • Para viajar até ao Peru, deve fazê-lo a partir do Aeroporto de Barajas, em Madrid, Espanha. • A moeda peruana é o “Sol” (desde 2015)
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Arte e Artesanato • O artesanato peruano encontra-se entre o mais variado do mundo, como o testemunha a ampla rede de exportadores que todos os anos expõe o engenho dos peruanos em mercados europeus, asiáticos e norteamericanos. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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A sua diversidade, colorido, criatividade e múltipla funcionalidade tornam-no numa atividade fundamental não apenas para a configuração da identidade peruana como também para a sobrevivência de milhares de famílias e mesmo de povoações inteiras, como as de Sarhua e Quinua, em Ayacucho.
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A excelência dos ofícios artesanais no Peru manifesta-se, por exemplo, na harmonia dos desenhos geométricos nos tecidos, na minuciosa representação da vida campestre nas abóboras gravadas, na mestiçagem cultural e no colorido dos presépios. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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Mas também na finíssima escultura das pedras de Huamanga, no complexo barroquismo das talhas em madeira, na beleza das peças de ouro e prata e nas múltiplas formas que o barro toma na cerâmica.
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Esculturas de pedras de Huamanga
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Esculturas de pedras de Huamanga
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Estas obras são só algumas das manifestações de um povo que se comunica principalmente através da arte, utilizando para isso uma linguagem cujas chaves fundamentais são a abundância, a fertilidade e a aposta no futuro. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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Festas e Rituais • Celebram-se no Peru cerca de 3000 festas populares por ano. A maioria delas organiza-se em redor de um santo padroeiro e inscrevese no calendário cristão adotado na época colonial, mas cuidadosamente fundido com as crenças mágico-religiosas de uma região em particular. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
Festividades da Semana Santa Em Ayacucho
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A estas festas religiosas somam-se outras claramente pagãs como as que estão vinculadas a mitos ancestrais nas comunidades nativas da selva e as numerosas festas criadas nos últimos séculos ou décadas. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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Além disso, no mesmo dia da celebração, os migrantes organizados em quatro mil clubes montam réplicas urbanas das diversas festas que se realizam nas povoações de origem.
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Música e danças • O folclore do Peru é rico e variado, com as suas danças e canções próprias: Na costa, marineras e tonderos. Na serra, huaynos e mulizas. Na selva, música e dança que imita a natureza. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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• A música mais conhecida a nível internacional, de inspiração inca mas de títúlo espanhol chama-se "El Condor Paza" e retrata uma antiga lenda que surge no cancioneiro aquando da morte do último imperador inca, Athualpa. 136
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Gastronomia Peruana • A cozinha peruana, considerada como uma das mais privilegiadas do mundo, herdou da história seu engenho, sua mestiçagem e seu sabor. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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A fusão de sua cozinha se deve ao intercâmbio cultural ao longo do tempo, onde se destacam a imigração espanhola, africana, chinesa, japonesa e italiana.
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A variedade dos seus pratos nasceu à medida que a mestiçagem crescia, ou enquanto os imigrantes chegavam ao porto do Callao.
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Da mestiçagem se destaca o inigualável anticucho de coração, o tacu-tacu e a carapulcra, pratos que trazem a herança africana.
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Receita de Anticucho de Corazón Peruano INGREDIENTES •
•
½ kg. Coração de boi. 1 colher de sopa de pimenta do reino 1 colher de sopa de cominho 4 colheres de sopa de alho moído ½ Xícara de vinagre 8 colheres de sopa ají panca 3 colheres de sopa de ají amarrillo ½ Xícara óleo 2 colheres sopa Sal a gosto 2 colher de chá de “o segredo” um pó mágico que realça o sabor dos alimentos. 1 brocha feita de folhas de palha de milho.
Ver mais em http://comidaperuana.altervista.org/como-fazeranticucho-de-corazon/
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Receita de Tacu tacu
Ver mais em: https://www.comidaereceitas.com.br/carnes/t acu-tacu-de-lomo-saltado.html
Ingredientes • Base tacu tacu • 150 g feijão cozido • 150 g feijão cozido processado • 300 g arroz cozido • 30 g pasta de pimenta amarela (pimenta peruana) pode trocada por pasta de pimenta biquinho • Orégano (uma pitada) • Cominho (uma pitada) • Sal e pimenta do reino ao gosto
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PATRIMÓNIO MUNDIAL E TURISMO CULTURAL
As nutritivas massas chegaram com os imigrantes italianos, e suas adaptações deram como resultado pratos caseiros como os talharines verdes ou vermelhos. O ceviche, prato insígnia peruano, nasce da fusão com a cozinha nipónica. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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A culinária andina é um novo estilo de culinária que surgiu do interesse de gastrónomos locais em retomar os hábitos alimentares do passado pré-hispânico de recriar -los , resgatando e revalorizando tantos ingredientes locais. Nesta recriação de elementos da culinária andina vêm de outras culturas, como a Europa.
Finalmente, a corrente novo-andina promove os ingredientes autóctones servidos em toalha branca, resgatando desta maneira o sabor nacional com o qual nos sentimos plenamente identificados.
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O Património Mundial do Peru para além de Machu Picchu
• O Peru mostra ao mundo 12 lugares reconhecidos pela Unesco como Património da Humanidade: oito culturais, dois naturais e dois mistos. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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O seu valioso legado à cultura e à biodiversidade constituem um valor de admiração universal.
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PATRIMÓNIO MUNDIAL E TURISMO CULTURAL
Também existe uma grande diversidade de manifestações como: danças, música, peregrinações, arte têxtil, entre outras expressões tradicionais, 6 das quais fazem parte da relação do Património Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO, e uma delas consta como programa especial. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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PATRIMÓNIO MUNDIAL E TURISMO CULTURAL
Cidade de Cusco • Ao percorrer as ruas da cidade de Cusco, seus enormes muros e palácios construídos pelos Incas exibem a colossal arquitetura da capital do Tahuantinsuyo (“império inca” em quichua). Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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Quando chegaram, os conquistadores espanhóis usaram como base as construções incas de pedra sobre pedra e edificaram sobre elas igrejas, conventos e casarões, formando-se uma simbiose peculiar que deu um caráter único à cidade, que foi declarada Património Cultural da Humanidade em 1983. 149
PATRIMÓNIO MUNDIAL E TURISMO CULTURAL
Arte Virreinal, Musxeu Santa Teresa, Cusco
A grande mostra de Arte Virreinal, através de pinturas de cenas religiosas com molduras folhadas a ouro, transporta-nos a uma época onde o encontro da cultura andina com a espanhola deu como resultado a famosa Escola Cusquenha.
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SĂŁo herdeiros desta arte os artistas que moram nas casas-atelier do tradicional Bairro de San Blas, que expressam atravĂŠs de suas pinturas, esculturas e diversas formas de artesanato os aspectos mais representativos da arte de Cusco.
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PATRIMÓNIO MUNDIAL E TURISMO CULTURAL
Parque Nacional Huascarán • O Parque Nacional do Huascarán é Património Natural da Humanidade e Reserva da Biosfera, devido à sua excepcional beleza formada pela Cordilheira Branca, por lagoas de origem glaciar de uma cor turquesa intensa, assim como por uma grande variedade de flora e fauna andina. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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Lama Um dos símbolos mais conhecidos relacionado com os Andes em geral e com o peru, o lama (português europeu) ou Lhama (português brasileiro) (Lama glama), da palavra quíchua llama, é um mamífero ruminante da América do Sul, da família dos camelídeos, género Llama. Este animal tem pelagem longa e lanosa, e é domesticado para a utilização no transporte de carga, produção de lã, carne e couro. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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PATRIMÓNIO MUNDIAL E TURISMO CULTURAL
Aqui se encontram os picos nevados tropicais mais altos do mundo, dentre os quais se destaca o Huascarán, o pico de maior altitude do Peru, com 6.768 metros sobre o nível do mar.
A zona é um paraíso para os praticantes de desportes de alta montanha e os amantes do turismo de natureza.
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PATRIMÓNIO MUNDIAL E TURISMO CULTURAL
Devido ao seu importante valor natural, é considerado Reserva da Biosfera desde 1977; e desde 1985 é Património Natural da Humanidade.
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PATRIMÓNIO MUNDIAL E TURISMO CULTURAL
• Os picos mais importantes para ascensão são: Vallunaraju, Pisco, Ishinca, Huascarán, Chopicalqui e Alpamayo. • Tenha em conta que para realizar turismo de aventura é necessário contratar uma agência autorizada ou um guia credenciado. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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PATRIMÓNIO MUNDIAL E TURISMO CULTURAL
Zona Arqueológica Chan Chan • Chan Chan é a maior cidade de barro da América précolombiana, e calculase que abrigou cerca de cem mil pessoas entre os anos 850 d.C. e 1470 d.C. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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• O complexo é formado por dez cidadelas pequenas e amuralhadas, algumas pirâmides, canais, cemitérios e outras pirâmides. Foi a capital do reino Chimú, cultura pré-incaica que se expandiu pela costa norte. • Incluído na lista do Património Mundial em 1986. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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Parque Nacional do Manu • O parque protege uma das zonas mais importantes do planeta em termos de diversidade de espécies biológicas.
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O seu território compreende uma grande variedade de ecossistemas, desde gélidas punas acima dos 4.000 metros sobre o nível do mar, até bosques de neblina em floresta alta e floresta tropical. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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Grande parte do parque é território indígena, onde habitam várias comunidades com diferentes níveis de contato com o exterior.
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O Manu está situado entre os departamentos de Cusco e Madre de Dios, no sudeste do Peru.
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PATRIMÓNIO MUNDIAL E TURISMO CULTURAL
Incluído na lista do Património Mundial em 1987.
• É um dos melhores lugares para o turismo de natureza, especialmente para a observação de flora e fauna. Foram registradas mais de 4.300 variedades de plantas, 1.000 espécies de aves, 350 espécies de mamíferos, anfíbios e serpentes; além de 1.300 espécies de borboletas.
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Centro Histórico de Lima • Lima, Cidade dos Reis, foi, desde sua fundação espanhola e durante o Vice-reinado do Peru, centro político e cultural de primeira grandeza do novo continente. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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Uma amostra disso é o seu Centro Histórico, que conserva igrejas, conventos e casarões com elegantes sacadas em diversos estilos como barroco, o renascentista ou o neoclássico.
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A cada passo, a cidade mostra uma especial combinação do moderno com o ancestral, e se destaca a conservação de suas tradições na gastronomia, música, dança e outras expressões artísticas. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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PATRIMÓNIO MUNDIAL E TURISMO CULTURAL
• Em 1988, o Convento de San Francisco foi incluído na lista do Património Mundial. • Em 1991, o Centro Histórico de Lima recebeu o mesmo reconhecimento.
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Lago Titicaca • Titicaca (na grafia hispanizada) ou Titiqaqa (quéchua) é um lago nos Andes, na fronteira entre o Peru e a Bolívia. Em volume de água, é o maior lago da América do Sul. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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PATRIMÓNIO MUNDIAL E TURISMO CULTURAL
É muitas vezes considerado o lago navegável mais alto do mundo, visto que sua superfície está a 3.812 metros acima do nível do mar.
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PATRIMÓNIO MUNDIAL E TURISMO CULTURAL
O lago tem cerca de 8300 km² e situando-se a 3821 metros acima do nível do mar, é o lago comercialmente navegável mais alto do mundo e o segundo em extensão da América Latina, superado apenas pelo Lago de Maracaibo, na Venezuela. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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PATRIMÓNIO MUNDIAL E TURISMO CULTURAL
Localizado no altiplano dos Andes, na fronteira do Peru e da Bolívia, tem uma profundidade média de 140 a 180 m, e uma profundidade máxima de 280 m. Mais de 25 rios desaguam no lago Titicaca, e o lago tem 41 ilhas, algumas densamente povoadas. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
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Bibliografia • Dos Santos, Artur Filipe (2012) A importância da Comunicação na Atribuição, Preservação e Divulgação do título de Património Mundial no âmbito da UNESCO aos Centros Históricos Urbanos.. Pontevedra: Universidade de Vigo • http://whc.unesco.org/en/list/274 • https://www.lonelyplanet.com/peru/machu-picchu • https://www.tripadvisor.com.br/Attraction_Reviewg294318-d668949-Reviews-Machu_PicchuMachu_Picchu_Sacred_Valley_Cusco_Region.html 178
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