utopia, caos e arquitetura: um ensaio arquitetônico disruptivo

utopia, caos e arquitetura: um ensaio arquitetônico disruptivo alexandre berneira

utopia, caos e arquitetura: um ensaio arquitetônico disruptivo capa 00. Jackson Pollock. Mural, 1943.

“Quando as circunstâncias desafiam a ordem, a ordem deve ceder ou quebrar: anomalias e incertezas dão validade a arquitetura.”

Robert Venturi.

01. Harrison Haines. Sem título.

preposição crítica

O projeto surge com o intuito de propor uma arquitetura diruptiva que reafirmasse de certa forma o caos em sua forma construída. Uma arquitetura potente em dimensões, provocativa a expressão individual em materialidade e ambigua na funcionalidade.

A proposta se encontra na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, em uma região portuária de alto fluxo de universitários. Pelotas, por ser uma cidade universitária recebe milhares de estudantes durante o período letivo. Porém, não há incentivo socio-cultural por parte da Prefeitura da cidade. Eventos públicos com segurança e que propiciem o lazer e a vida boêmia são escasos.

Contudo, os estudantes estão em constante busca de locais para convivência e interessão social e acabam encontrando em algumas ruas o seu espaço de lazer.

Sendo assim, o partido arquitetônico busca a ideia de identificar na arquitetura a utopia de um possível local de confraternização entre estudantes.

A ordem

Em uma sociedade onde tudo se tenta por em ordem. Numa cidade onde o traçado é ordem.

O universitário deve pensar desta forma também?

O caos

O caos está em tudo.

A fluidez do pensamento quando de insere a informação é reflexo do caos.

“O simples bater de asas de uma borboleta no Brasil pode ocasionar um tornado no Texas”.

Teoria do Caos. Edward Lorenz, 1969

conceito

A partir da preposição crítica tenta-se teorizar o que seria a relação do universitário com a cidade a qual ele vive durante certo período de tempo, entende-se que momentos de confraternização e interação social de lazer possibilitam a criação de vínculos afetivos com a cidade e suas respectivas urbanidades.

Busca-se a aproximação da teoria da complexidade, mais precisamente a teoria do caos e seu renomado efeito borboleta, como alternativa de descrever que pequenos momentos de interação social podem refletir em grandes memórias afetivas ao local de formação acadêmica do usuário.

“Se a ordem sem uma adequação a determinados fins gera um formalismo rígido, a subordinação incondicional a determinados fins sem ordem significa, é claro, o caos.” Robert Venturi.

02. Roman Odintsov. Sem título.

03. W.W. Sem título.

área de artesãos e feirantes

banco comercio pontual

palco

programa de necessidades

Localizado na rua José do Patrocínio entre as ruas Conde de Porto Alegre e Benjamin Constant o projeto pretende ser palco do evento Sofá na Rua, que ocorre neste local há anos e é extremamente valorizado e reconhecido pelos estudantes da região.

O evento tratá-se da união de artesãos, músicos e feirantes das mais diversas áreas de produtos. Com isso surge a premissa do desenvolvimento de uma área para shows, área de feirantes e área de expositores/comerciantes individuais.

A rua José de patrocínio contará com o palco, pórtico, bancos e mobiliário para comerciantes. Já na rua Conde de Porto Alegre se encontrará os artesãos e feirantes com expositores.

acesso principal

programação desenvolvida para a proposta