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CLIPPING 11 de Dezembro de 2014
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GOVERNO Notícias estaduais
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Alimentação escolar de Santa Catarina terá mais produtos da agricultura familiar em 2015 A secretaria de Estado da Educação assinou nesta quarta-feira, 10, contrato com 18 cooperativas para compra de produtos da Agricultura Familiar de SC. Estiveram presentes o secretário de Estado da Educação (SED), Eduardo Deschamps, o diretor de Apoio ao Estudante da SED, Osmar Matiola, os representantes das Cooperativas e da Delegacia do Ministério do Desenvolvimento Agrário, os deputados Dirceu Dresch e Luciane Carminatti, e os técnicos da Secretária da Agricultura.
Foto: Osvaldo Nocetti / SED
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O valor da compra da agricultura familiar com as 18 cooperativas é de R$ 8,07 milhões, que representa 22% dos recursos do PNAE/FNDE. Entre os produtos que passam a ser adquiridos do agricultor estão: banana, frango, iogurte, maçã, suco de uva, aipim, alface, batata doce, batata biscoito caseiro, carne bovina, carne suína, cebola, farinha de milho, feijão, laranja, leite, pão caseiro, repolho, tempero verde e tomate. Para o representante da Delegacia do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Jurandi Teodoro, as cooperativas catarinenses há muito buscavam essa parceria. “É fundamental colocar os produtos da agricultura familiar na alimentação escolar. Trabalhamos agora na busca de alternativas para quem tem dificuldade na parte logística”, comenta. Os produtos estocáveis e menos perecíveis serão entregues nas Gerências Regionais de Educação (Gereds) ou nos locais previamente estabelecidos pela SED, sob supervisão das Secretarias de Desenvolvimento Regionais (SDRs). As frutas e os derivados do leite serão entregues diretamente nas escolas. De acordo com a Cooperativa da Agricultura Familiar do Vale do Itajaí (Cooperfave), Valdecir Cachoeira, boa parte dos municípios catarinenses são atendidos pela Cooperativa, sendo um grande ganho trabalhar com o Estado. “Estamos muito satisfeitos com a assinatura deste contrato e esperançosos com a entrega dos alimentos em 2015”, afirma. O governador Raimundo Colombo pediu ao secretário uma alimentação mais saudável aos alunos. Para isso, foi realizado um amplo trabalho junto às cooperativas. “Várias reuniões foram realizadas para que as cooperativas possam entregar os produtos da agricultura familiar. É preciso planejamento de produção junto aos produtores, definição de cardápio feito pelas nutricionistas, permitir a logística de entrega e armazenamento, contribuir com o modo de preparação nas escolas até o momento do alimento chegar à mesa dos estudantes”, explica Deschamps. A meta da secretaria para 2015 é realizar novas chamadas públicas e incorporar novos produtos. "A tendência é aumentar o processo de compra. Queremos fechar o ano com 30% do recurso da alimentação escolar sendo pago aos agricultores e colocar em definitivo a agricultura familiar na alimentação dos nossos alunos das escolas da rede pública estadual”, finaliza o secretário. Cooperativas contratadas e que irão fornecer produtos da agricultura familiar em 2015: COOP. REG. AURIVERDE - leite
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SABOR COLONIAL
– leite, suco de uva
VIDEIRENSE
– suco de uva
COOPERRICA
– doce de banana, mel e biscoito caseiro
COOPERDOTCHI
– mel
COOPERAQUI
– doce de banana, mel e biscoito caseiro
CECAF de uva
– arroz parboilizado, feijão preto, doce de banana, suco
NOVA VENEZA
– arroz parboilizado e integral, biscoito caseiro
VALE DO ITAJAÍ
– suco de uva integral
COOPERFAVI
– biscoito caseiro de milho e suco de uva
ASSENTADOS DA REGIÃO DO CONTESTADO – feijão preto NOVA PALMA milho
– arroz integral e parboilizado, feijão preto, farinha de
NOSSO FRUTO e banana
– feijão preto, farinha de milho, biscoito caseiro, maça fuji
COOPERTRINTA milho, suco de uva e mel
– arroz parboilizado, feijão preto, biscoito caseiro de
COOPERFAMILIAR
– doce de banana e mel
COLIMAR
– biscoito caseiro de milho
COOAFER
– farinha de milho e biscoito caseiro de milho
CONAFOR
– arroz parboilizado
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Pelo quarto ano consecutivo número de presos inscritos no ENEM bate recorde em Santa Catarina A aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade (ENEM PPL) terminou nesta quarta-feira, 10, nas unidades prisionais catarinenses. O ENEM PPL avalia o desempenho do estudante após término do ensino médio, ingresso no ensino superior e certificação do ensino médio. Todas as pessoas maiores de 18 anos que estão privadas de liberdade que já concluíram ou ainda estão cursando o ensino médio podem fazer a prova.
Neste ano, o número de inscritos no Exame teve um aumento de 58% (o aumento na média nacional foi de 25,65%). Foram 1.771 presos inscritos para realizar as provas em 43 unidades prisionais do Estado, o que representa mais de 50% do público-alvo catarinense. Na Unidade Avançada de Porto União, um preso de 87 anos fez a prova. Pelo quarto ano consecutivo o número de inscritos no ENEM PPL em Santa Catarina bate recorde. Em 2011, primeiro ano em que as provas foram aplicadas no Estado, foram apenas 212 inscritos. Em 2012 foram 683 e no ano passado 1.039.
“Garantir o acesso e incentivar a realização do ENEM no sistema prisional é uma de nossas metas no objetivo de garantir a cidadania e respeitar os direitos”, destacou Juliana Coelho de Campos, Gerente de Apoio Psiquiátrico do Deap e Coordenadora do do ENEM PPL em Santa Catarina. "Nosso Estado já lidera as estatísticas nacionais no número de presos trabalhando. O crescimento dos números no ENEM, no ENCCEJA e no PRONATEC mostra que poderemos também repetir a liderança na área da Educação”, lembrou o Diretor do Departamento, Leandro Antonio Soares Lima. Segundo a coordenação nacional do ENEM PPL, a divulgação dos gabaritos da prova está prevista para o próximo sábado.
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Seminário em Chapecó discute a sucessão na agricultura familiar As Gerências Regionais da Epagri de Chapecó, São Lourenço d´Oeste e Xanxerê se uniram para discutir a sucessão familiar e as políticas públicas voltadas para manter o jovem no meio rural. O tema será discutido num Seminário realizado nesta quinta-feira, 11, em Chapecó, no auditório do Centro de Pesquisa para Agricultura Familiar (CEPAF). A abertura do Seminário sobre Sucessão Familiar e Políticas Públicas será às 9h30 e às 13h30 está agendada uma palestra do secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Airton Spies. A programação inclui palestras sobre a contextualização da sucessão geracional na agricultura familiar no Oeste do Estado, com o pesquisador da Epagri Milton Silvestro; o trabalho da Epagri no contexto da sucessão familiar, com o agrônomo Osvaldo Vieira dos Santos; e a sucessão familiar no oeste catarinense na visão do Governo Federal, com o delegado federal do Desenvolvimento Agrário, Jurandi Gugel. O secretário da Agricultura, Airton Spies, falará sobre a sucessão familiar na visão da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca.
Procon e Junta Comercial assinam termo de cooperação para aperfeiçoar fiscalização nos cadastros das empresas O secretário de Estado da Justiça e Cidadania (SJC), Sady Beck Junior, a diretora do Departamento Estadual de Defesa do Consumidor (Procon), Elizabete Fernandes, e o presidente da Junta Comercial do Estado de Santa Catarina (Jucesc), Jaime Tonello, assinaram nesta quarta-feira, 10, em Florianópolis, um termo de cooperação técnica para que a Secretaria da Justiça tenha acesso ao banco de dados da Jucesc. “Com a assinatura deste Termo de Cooperação Técnica o Procon de Santa Catarina passa a ter acesso ao cadastro completo das empresas, com um maior número de dados e mais atualizados, sempre respeitando o sigilo das informações”, sublinha a diretora do Procon Estadual, Elizabete Fernandes. “A finalidade é aperfeiçoar o processo de fiscalização”, complementa Fernandes. De acordo com o presidente da Jucesc, Jaime Tonello, “ao disponibilizar para a SJC o acesso a sua base de dados, a Jucesc contribui para melhorar os mecanismos de controle e fiscalização”, enfatiza.
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Para o secretário de Estado da Justiça e Cidadania, Sady Beck Junior, é uma excelente iniciativa. “A assinatura do Termo de Cooperação Técnica passa a ser mais um recurso disponível para a secretaria da justiça”, sublinha Sady Beck. Participaram da solenidade, realizada no gabinete do secretário da justiça, o secretário Sady Beck Junior, a diretora do PROCON Estadual, Elizabete Fernandes, e a assessora jurídica do PROCON Estadual, Marita Glavam.
Assembleia presta homenagem a pessoas que lutaram pela democracia Na quarta-feira (10), Dia Internacional dos Direitos Humanos, a Assembleia Legislativa realizou sessão especial em homenagem a pessoas que lutaram em prol da democracia brasileira, em defesa dos direitos humanos e por mais justiça social durante a ditadura militar. A sessão foi solicitada pelo Coletivo Catarinense Memória, Verdade, Justiça aos deputados peemedebistas Ada De Luca e Edison Andrino. Familiares de 14 presos políticos já falecidos receberam a homenagem. Dentre 689 catarinenses presos durante a ditadura militar, o coletivo selecionou para a concessão da honraria um parlamentar, dois operários, uma mulher, um estudante, dois militares, um prefeito, um professor, um funcionário público, um dirigente partidário, dois advogados e um profissional da imprensa. Os critérios para definição dos homenageados foram: ter sido preso político, ser catarinense e já ter falecido. Membro da Comissão da Verdade da Assembleia Legislativa, Derlei Catarina de Luca (presa e torturada durante a ditadura) destacou a importância de registrar a memória dos anos de chumbo. No dia em que a Comissão Nacional da Verdade apresentou à presidente da República o relatório final, resultado de dois anos e meio de trabalho, que passa a limpo a história do Brasil, Derlei afirmou que “a memória não é espontânea, memória se forma com atos, com livros, com registros”. Nas palavras dela, “o que a ditadura fez em Santa Catarina foi indescritível. Esses fatos não podem ser esquecidos”.
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Dez catarinenses foram mortos pelo regime militar – os corpos de quatro continuam desaparecidos. “O trabalho da Comissão da Verdade terminou, mas o nosso trabalho não se encerra. Precisamos formar a memória nacional”, frisou Derlei. O Dia Internacional dos Direitos Humanos foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) logo após a proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, ocorrida no dia 10 de dezembro de 1948, em assembleia da ONU. “O Brasil assinou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, mas não a cumpriu. Durante a ditadura militar, milhares de pessoas foram presas e centenas desapareceram”, relatou a deputada Ada De Lucca, que viveu os arbítrios do regime militar na adolescência. O pai dela, Addo Vânio de Aquino Faracco, era deputado estadual, foi preso e teve o mandato cassado pelos militares. “Quem viveu aquela época sabe o que foi a ditadura militar e tem o dever de transmitir ao jovem essa parte obscura da história brasileira”, recomendou a deputada. “Só sabe o tamanho da cicatriz quem enfrentou a dor.” Marco Aurélio Ramos Krieger falou em nome dos familiares dos homenageados. O irmão dele, Marcilio Ramos Krieger, era estudante de Direito quando os militares tomaram o poder no Brasil. Militante da Ação Popular, Marcilio foi para a clandestinidade e acabou preso na Operação Bandeirantes. “Durante 45 dias, ele sofreu no Dops [Departamento de Ordem Política e Social] paulista torturas físicas e emocionais. Foi salvo pelos padres da congregação do Sagrado Coração de Jesus e por dom Evaristo Arns”, relatou o irmão. Direitos humanos O secretário geral de Direitos Humanos da OAB de Santa Catarina, Alexandre Botelho, falou sobre a importância dos direitos humanos. “Precisamos acabar com a ideia de que direitos humanos são direitos de presos. Os direitos humanos são de todas as pessoas, que em algum momento da vida podem ou não ser presas.” Botelho frisou que as pessoas são detentoras de direitos, mesmo que eventualmente sejam apontadas pelo regime como criminosas. “Hoje, várias pessoas que no passado foram chamadas de criminosas estão sendo homenageadas pela Assembleia Legislativa.” Homenageados (in memoriam): Addo Vânio de Aquino Faraco. Filho e neto de políticos, era deputado estadual, foi preso e teve o mandato cassado pelo regime militar. Faleceu em 2005. Adolfo Luiz Dias. Estudante de Direito, foi o primeiro presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) livre da UFSC. Organizou o protesto conhecido como
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Novembrada, foi detido e enquadrado na Lei de Segurança Nacional, sendo mais tarde absolvido. Faleceu em 1999. Alecio Verzola. Militante e dirigente do Partido Comunista Brasileiro (PCB), extinto pelos militares, foi preso e torturado na Operação Barriga Verde, de forma injusta, ilegítima e ilegal. Faleceu em 2010. Alvaro Ventura. Estivador, anarquista, inquieto e combativo. Fundador da Liga Operária, participou da Revolução de 1930 e foi deputado classista, participando da Constituinte de 1934. Foi dirigente do PCB e, com o golpe militar, caiu na clandestinidade. Faleceu em 1989. Arno Lippel. Bancário e depois funcionário da Celesc, era militante do PCB e foi preso pela ditadura logo após o golpe de 1964. Faleceu em 1986. Elyani Marinho de Souza Santos. Era funcionária da Assembleia Legislativa. Durante o golpe, foi detida em sua residência, por guardas armados, nos meses de abril e maio, sem qualquer documento escrito. Foi indiciada pelo Exército e mais tarde inocentada por falta de provas. Mesmo assim, foi demitida da Assembleia Legislativa. Faleceu em 2010. Francisco Sales de Moraes. Policial militar filiado ao PCB, foi excluído da PM e perdeu as honrarias militares. Foi preso em 1964 e torturado pela Marinha, ficou surdo e muito machucado. Higino João Pio. Primeiro prefeito de Balneário Camboriú, eleito pelo PSD em 1965. Foi preso em fevereiro de 1969, juntamente com funcionários da prefeitura, e conduzido para a Escola de Aprendizes de Marinheiros de Florianópolis. No dia 3 de março, a família foi notificada de sua morte, por suicídio. A Comissão Nacional da Verdade nomeou três peritos para análise do laudo e a perícia confirmou o assassinato. Manoel Alves Ribeiro – Mimo. Operário eletricista, trabalhou na construção da Ponte Hercílio Luz. Foi vereador pelo PCB. Faleceu em 1994. Marcilio Cesar Ramos Krieger. Participou ativamente do movimento estudantil na década de 1960. Já advogado, militou na Ação Popular. Foi para o exílio e retornou ao Brasil em 1979. Faleceu em 2010. Nery Clito Vieira. Era capitão da Polícia Militar, comandante do Batalhão de Chapecó. Durante o golpe, recusou-se a prender pessoas da cidade por considerar tais prisões injustas e precipitadas, sem ordem judicial. Foi preso, cassado e expulso da corporação.
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Faleceu em 1999. Roberto Motta. Estudante, em outubro de 1968 foi detido no Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), em Ibiúna. Militante do PCB, foi detido novamente em 1975 na Operação Barriga Verde e bastante torturado. Faleceu em 1999. Sérgio Luís de Castro Bonson. Aluno do Instituto Estadual de Educação, participou ativamente do movimento estudantil que combatia a ditadura. Graduado em História, era cartunista talentoso e artista plástico autodidata. Faleceu em 2005. Valmir Martins. Em 1964, era membro da Ação Popular e participou do 30º Congresso da UNE, em Ibiúna. Formado em História, foi professor da UFSC. Faleceu em 2012.
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GOVERNO Notícias federais
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Brasil apresenta queda nos índices de mortalidade infantil De acordo com os dados das Tábuas Completas de Mortalidade divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de mortalidade infantil ficou em 15 bebês para cada mil nascidos vivos em 2013, considerando crianças de até 1 ano de idade. Em 2012, a proporção foi de 15,7 óbitos na mesma faixa etária para cada mil nascidos vivos. De 1990 a 2012, a taxa de mortalidade infantil no Brasil reduziu 70,5%. Em 2011, o governo federal lançou a Rede Cegonha. O programa tem o objetivo de proporcionar saúde, qualidade de vida e bem estar às mulheres durante a gestação, parto, pós-parto e o desenvolvimento da criança até os dois primeiros anos de vida, além de reduzir a mortalidade materna e infantil e garantir os direitos sexuais e reprodutivos de mulheres, homens, jovens e adolescentes. A proposta qualifica os serviços ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no planejamento familiar, na confirmação da gravidez, no pré-natal, no parto e no puerpério, que são os 28 dias após o parto. Atualmente, a Rede Cegonha desenvolve ações em 5.488 municípios, alcançando 2,6 milhões de gestantes. Entre as ações do programa está a implantação de Centros de Parto Normal (CPN), onde a mulher é acompanhada por uma enfermeira obstetra ou obstetriz, num ambiente preparado para que possa exercer as suas escolhas, como se movimentar livremente, ter acesso a métodos não farmacológicos de alívio da dor. Em depoimento nas Redes Sociais do Ministério da Saúde, Ana Cláudia Coelho Móre Félix compartilhou sua experiência na Maternidade Gota de Leite, localizada em Marília, no estado de São Paulo. “Sou paciente que utiliza frequentemente um plano de saúde, mas, ao optar por ter um parto normal, acabei sendo atendida pelo SUS na maternidade que escolhi. Foi uma experiência surpreendente e sensacional. O excelente atendimento foi realizado do princípio ao fim. Agradeço todos os dias à Deus por esta providência e parabenizo a
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cada profissional por tão bom atendimento. Não excluindo um funcionário sequer, foram todos excepcionais, desde a senhora que alegremente me trazia uma garrafa de água geladinha até o profissional da mais alta graduação”, conta. Um fator fundamental nos Centros de Parto Normal é a ambiência, com projetos arquitetônicos que buscam privilegiar cores harmônicas, conforto luminoso, térmico e acústico. A proposta é que o espaço proporcione a troca e o respeito entre as pessoas. Outro objetivo do CPN é reduzir cada vez mais a taxa de mortalidade materna e neonatal e as ocorrências de cesarianas desnecessárias na rede pública de Saúde. Os Centros de Parto Normal funcionam em conjunto com as maternidades para humanizar o parto, oferecendo às gestantes um ambiente mais adequado, privativo e um atendimento centrado na mulher e na família. O Ministério da Saúde também repassa incentivos aos municípios para implantação das Casas da Gestante, Bebê e Puérpera (CGBP), um espaço intermediário para aquelas mulheres e bebês que precisam de cuidados especiais, necessitando estar próximo ao hospital, mas não internadas. Outra medida incentivada pela Rede Cegonha é a ampliação e qualificação de leitos para gestantes de alto risco, UTI e UCI neonatal. Formação e Capacitação A Rede Cegonha desenvolve diferentes ações voltadas para a formação e capacitação de Enfermagem Obstétrica. Esses profissionais são estratégicos para mudança no modelo de atenção obstétrico e neonatal. As atividades desenvolvidas estão presentes em estados das cinco regiões do País, nas modalidades de Residência, Especialização e Aprimoramento em Enfermagem Obstétrica. Em 2014, foram ofertadas 306 vagas para Residência em Enfermagem Obstétrica, 315 para Especialização em Enfermagem Obstétrica e 248 para o Aprimoramento. Planejamento Reprodutivo O Ministério da Saúde garante o acesso a vasectomias e a laqueaduras pelo Sistema Único de Saúde (SUS), além da compra e distribuição gratuita de diversos métodos contraceptivos. De 2009 a 2014, foram comprados 2,46 bilhões de preservativos masculinos e femininos, somando um investimento de R$ 2,61 bilhões. No mesmo período, foram investidos cerca de R$ 256,2 milhões para a aquisição de: 80.057.331 cartelas de pílula combinada, 23.305.379 ampolas injetáveis mensais,
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9.485.899 ampolas injetáveis trimestrais, 2.328.180 cartelas de pílulas de emergência, 3.614.872 cartelas de minipílula, 1.717.433 unidades de DIU, 89.266 unidades de diafragma e 9.326 unidades de anéis medidores. Os usuários do SUS podem ter acesso a informações e métodos contraceptivos nas Unidades Básicas de Saúde. Desde o lançamento da Rede Cegonha, foram investidos mais de R$ 3,1 bilhões para o desenvolvimento das ações. Somente em 2013, foram realizadas 18,9 milhões de consultas pré-natais pelo SUS, o que representa aumento de 93% em relação ao ano de 2003.
Mais de 660 mil pessoas recebem atendimento de saúde em aldeias Atualmente, mais de 600 mil pessoas recebem atendimento em saúde nos 34 distritos especiais indígenas no País. São médicos, enfermeiros, dentistas, técnicos de enfermagem e agentes indígenas de saúde que levam assistência básica de saúde às aldeias brasileiras. O secretário da secretária especial de saúde indígena do Ministério da Saúde, Antônio Alves, explica as ações de saúde realizadas nos distritos indígenas. "Além da imunização, atendimento do pré-natal, nós fazemos o primeiro atendimento das doenças que são menos graves, acompanhamos as pessoas que tem pressão alta, se tem alguém com diabetes, nós fazemos esse acompanhamento na própria aldeia." O secretário acrescentou que, quando as equipes atendem um indígena cujo agravo não pode ser tratado na aldeia, o paciente é transportado para uma estrutura chamada de Casai - uma casa de saúde indígena que presta cuidados de enfermagem durante 24 horas para aquele que está doente e para o seu acompanhante. Outra ação importante no cuidado à saúde indígena foi a chegada dos profissionais do programa Mais Médicos às aldeias, como explica o coordenador do distrito sanitário especial indígena de Pernambuco, Antônio Fernando da Silva. "O Mais Médicos têm contribuído significativamente para essa garantia da Atenção Básica. Você resolver o problema dentro da própria aldeia, onde o índio mora, isso é um ganho muito significativo."
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De acordo com o Ministério da Saúde, o atendimento das equipes da Atenção Básica nas aldeias brasileiras reduziu o número de casos de encaminhamentos para os hospitais das cidades de referência próximas às comunidades indígenas.
Mais da metade das 434 vítimas da ditadura desapareceram O choque que o desaparecimento de uma pessoa causa a familiares e amigos parece ser muito maior que o da morte. Foi a partir dessa consciência, do impacto que um crime como esse poderia exercer sobre as famílias de militantes políticos e sobre as próprias organizações de esquerda, que estimulou o Governo Militar a adotar a prática enquanto política de Estado, entre os anos de 1964 e 1985, no Brasil. É o que revela o depoimento do ex-coronel Paulo Malhães, que faz parte do relatório final da Comissão Nacional da Verdade (CNV) divulgado nesta quarta-feira (10), em Brasília: “Isso foi uma grande lição que eu aprendi – o que causa maior pavor não é você matar a pessoa. É você fazer ela desaparecer. O destino fica incerto. O que aconteceu, o que irá acontecer comigo? Eu vou morrer? Não vou morrer? Entendeu? O pavor é muito maior com o desaparecimento do que com a morte. A morte, não, você vê o cadáver do cara, o cara ali, acabou. Já quando você desaparece – isso é ensinamento estrangeiro – quando você desaparece, você causa um impacto muito mais violento no grupo. Cadê o fulano? Não sei, ninguém viu, ninguém sabe.” Confira o relatório final da Comissão Nacional da Verdade (CNV). Segundo dados do relatório final da Comissão da Verdade, durante o regime militar brasileiro, 243 pessoas foram vítimas de desaparecimento forçado, o que representa mais da metade das 434 vítimas oficialmente assassinadas pela ditadura. Isso significa que até hoje grande parte das famílias desses presos políticos não souberam o que aconteceu com seus entes queridos nem puderam enterrar os restos mortais de parentes como filhos, pais e maridos. Pelo que aponta a CNV, o desaparecimento forçado fazia parte da estratégia da ditadura militar para ocultar crimes praticados pelo Estado. Nos primeiros anos após o golpe, os crimes de tortura e execuções eram encobertos por falsas versões de suicídios, confrontos, fugas e atropelamentos. Os corpos eram muitas vezes entregues às famílias em caixões lacrados, para ocultar as marcas da violência e aterrorizar e desorientar os grupos políticos.
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Além disso, a prática de enterrar as vítimas com nomes falsos ou como indigentes – em valas clandestinas – ou de jogar os corpos em lagos, rios ou mar também tornou-se constante no País. O objetivo era dificultar a identificação das vítimas e isentar o Estado da responsabilidade pelos assassinatos. Essa mudança nos métodos de repressão política pode ser constatada no trecho da Carta encaminhada ao presidente da OAB, por presos políticos, em outubro de 1975: “O uso do expediente de procurar encobrir o assassinato de opositores ao regime com “tiroteios”, “atropelamentos”, “tentativas de fuga”, “suicídios” predominou até o ano de 1973. Desde então preponderou a prática dos “desaparecimentos” de presos políticos [...]. Na verdade, os repetidos comunicados oficiais sobre a morte de presos políticos em “tiroteios” etc. não estavam sendo convincentes.” Angústia das famílias A violação dos direitos humanos e individuais fazia parte da política de Estado adotada pelo governo brasileiro durante os anos da ditadura militar. Prova disso é que grande parte dos casos de detenção de opositores do regime não era devidamente comunicada à autoridade judicial competente ou a seus familiares. Desse modo, as vítimas eram mantidas incomunicáveis, o que levava os parentes a empreender buscas intermináveis e inúteis por informações do paradeiro de seus familiares, que lhes eram sistematicamente negadas pelos órgãos de repressão. Os testemunhos dos familiares colhidos pela Comissão da Verdade demonstram que os órgãos de Estado tinham conhecimento do paradeiro dos desaparecidos, mas o omitiam. Segundo os relatos, as autoridades procuradas sugeriam que a pessoa desaparecida vivia na clandestinidade, teria abandonado o núcleo familiar ou partido para o exílio. Os depoimentos dos familiares revelam ainda que as autoridades da época faziam questão de destacar o perfil “subversivo” “perigoso” e “terrorista” dos presos políticos, atribuindo às próprias vítimas a culpa por seu destino “desconhecido” ou “ignorado”. Em alguns casos, algumas vítimas tiveram a morte reconhecida pelo Estado, por meio de notas oficiais enviadas à imprensa que comunicavam falsas versões, apesar de os restos mortais nunca terem sido entregues aos familiares. Em outras situações, as notícias chegavam às famílias por meio de relatos de militantes que teriam testemunhado a prisão, tortura ou morte das vítimas. As investigações efetivas, contudo, jamais foram realizadas. A dimensão da angústia dessas famílias pode ser percebida no comportamento dos familiares dos ex-presos políticos Ruy Carlos Vieira Berbert e Cilon Cunha Brum que
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decidiram fazer o enterro simbólico dos dois militantes desaparecidos, enterrando urnas vazias ou com pertences pessoais. No entanto, o relato dos parentes das vítimas atesta que a angústia dessas famílias só termina quando os restos mortais são encontrados. É o que se constata pelo relato Gertrud Mayr, ao receber a confirmação que a ossada do seu filho, Frederico Eduardo Mayr, havia sido identificada, em 1992: “Senti-me gratificada e só agora, com a identificação, com o traslado e o sepultamento, é que a coisa foi consumada. Antes era uma coisa só para dentro, não que eu não quisesse tirar de dentro de mim, mas eu não conseguia, não saía. Agora é o normal, acontece com qualquer pessoa: morrer e ser enterrada. Eu comecei a viver (essa normalidade) só agora”, afirmou na época. Investigações Nos últimos dois anos e sete meses, a CNV se comprometeu com a investigação do paradeiro dos presos políticos desaparecidos, por meio de verificações em possíveis locais de sepultamento ou de eliminação de corpos, de análises em livros de cemitérios e em registros do Instituto Médico Legal (IML) sobre sepultamentos de desconhecidos entre os anos de 1964 e 1985. Além disso, foram solicitadas informações às Forças Armadas, muitas delas ignoradas. Organizações perseguidas De acordo com o levantamento divulgado nesta quarta pela CNV, as principais organizações afetadas pelo crime de desaparecimento foram o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), a Ação Libertadora Nacional (ALN), a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), o Partido Comunista Brasileiro (PCB) e o Movimento de Libertação Popular (Molipo), que somam 61% do total de casos de desaparecimento. A prática atingiu tanto militantes como dirigentes e lideranças partidárias, em sua maioria homens (89% dos casos), estudantes ou jovens profissionais.
Viveiros-escavados beneficiam 21 mil famílias O Ministério da Pesca e Aquicultura fecha 2014 com mais uma conquista para o setor aquícola: o financiamento de aproximadamente 10 mil hectares de lâmina d’água em viveiros-escavados, também conhecidos como tanques de criação de pescado em cativeiro. Estes viveiros vão beneficiar quase 21 mil famílias de aquicultores e têm capacidade para produzir cerca de 105 mil toneladas de pescado por ano.
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Este é o balanço dos últimos dois anos de ações direcionadas à implementação de viveiros-escavados em todo o País. “Neste período, atuamos em diferentes frentes com o intuito de fomentarmos o aumento da produção nacional de pescado. Tanto aquela em menor escala – que é o caso da aquicultura familiar – como também a produção industrial, voltada ao abastecimento do mercado consumidor”, destaca a secretária de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura, Maria Fernanda Nince. Diversas espécies podem ser criadas em viveiros-escavados. As mais cultivadas, atualmente, são a tilápia, o pirarucu e o tambaqui. A produtividade por meio deste sistema de criação é bastante expressiva. Para se ter uma ideia, em um hectare de lâmina d’água é possível obter cerca de dez toneladas de tilápia, por ano. Para ter acesso aos incentivos financeiros do governo federal, prefeituras e governos estaduais devem atender a três condicionantes. “É necessário apresentar, ao MPA, a relação dos aquicultores beneficiários no processo seletivo; a licença-ambiental ou a dispensa dela, fornecidas pelo órgão ambiental local; e o documento de dominialidade da área onde o viveiro será escavado”, explica Adalmyr Borges, diretor de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura em Estabelecimentos Rurais e Áreas Urbanas da Sepoa/MPA. Esta política pública de incentivo à implementação de viveiros-escavados também conta com o apoio do legislativo como destaca o deputado César Halum (PRB/TO): “Eles nos oportunizam uma condição muito grande, de alta produtividade”, afirma. E não podemos esquecer o outro lado, onde estão os assentados, os pequenos produtores e os aquicultores familiares, que têm uma necessidade de ter água na sua propriedade e que nós podemos aproveitar este mesmo tanque para a criação de pescados; aumentando, assim, a nossa produção”, completa Halum. O líder do PSD na Câmara, deputado Moreira Mendes (RO), também aposta na aquicultura brasileira. “Nós temos um potencial enorme para crescermos na produção de pescado”, observa. “O grande problema do mundo, nos próximos 20 anos, será a produção de alimentos. São dados da ONU (Organização da Nações Unidas) e que são alarmantes. O pescado poderá contribuir, de maneira extraordinária, para minimizar a fome no mundo porque ele ocupa pouca área e produz bastante. E o Brasil tem avançado muito, tecnologicamente, neste setor”, acrescenta Moreira Mendes. O pescado é a proteína animal mais consumida no mundo. O Fundo das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) estima a necessidade de acréscimo da produção mundial de pescado em 50 milhões de toneladas por ano. A expectativa é que, em 2030, o Brasil contribua com a projeção da FAO e atinja a produção de 20 milhões de toneladas de pescado por ano.
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Apoio financeiro Para apoiar financeiramente os aquicultores de todo o País, R$ 4,1 bilhões em crédito são ofertados só pelo Plano Safra. Os recursos podem ser acessados por meio da apresentação de projetos junto aos bancos públicos, que oferecem juros abaixo da inflação e das taxas praticadas pelo mercado, com três anos de carência e dez anos para a quitação do empréstimo. O MPA também oferece programas de capacitação e assistência técnica aos aquicultores por meio de parcerias com entidades renomadas na área como Embrapa, Emater, Senar e Sebrae, entre outros. Avanços na aquicultura Além de incentivar a implementação de viveiros-escavados em todo o País, o MPA também ampliou o acesso de aquicultores às chamadas “Águas da União”, tanto em ambientes marinhos quanto em continentais (destaca-se os reservatórios de usinas hidrelétricas). “A cessão destas áreas movimenta substancialmente a economia do estado e da região onde estão localizadas. Também se aumenta o número de empregos, gera-se renda, melhora-se a qualidade de vida dos aquicultores e amplia-se a quantidade e a qualidade de pescado à população”, ressalta a secretária Maria Fernanda Nince, doutora em Biologia pela Universidade de Brasília (UnB) e à frente da Sepoa desde 2012. No Brasil, a aquicultura cresce em ritmo acelerado, graças principalmente a ações continuadas de estruturação da cadeira produtiva, capacitação técnica dos produtores, pesquisas, repasse de tecnologias e linhas de financiamento para a atividade. A aquicultura já responde por aproximadamente 40% da produção nacional. De 2010 até 2013, a produção de pescado mais que dobrou no País. Só em 2013, novos parques aquícolas foram implementados em 14 estados de todas as regiões. A aquicultura marinha também possui um grande potencial de desenvolvimento devido à ampla costa nacional – o Brasil possui a maior reserva de água doce do mundo (12% do volume mundial) e tem um litoral com mais de 8 mil quilômetros de extensão – e às políticas governamentais direcionadas ao aumento da produção de organismos aquáticos e o incentivo ao consumo de pescado. “Podemos considerar que nestes últimos dois anos a aquicultura brasileira deu o salto que faltava para o setor continuar se desenvolvendo e em um ritmo cada vez mais
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célere”, afirma Maria Fernanda Nince. Entre os principais avanços do setor aquícola nacional, destacam-se: Ampliação do acesso a áreas aquícolas Somente neste ano, a Sepoa anunciou a oferta pública de um total de 1.662 áreas localizadas em 18 novos parques aquícolas contemplando quatro estados: Pará, Maranhão, Sergipe e Paraná. Juntos, eles têm capacidade para produzir cerca de 15 mil toneladas de ostra nativa por ano e criar mais de 8,3 mil empregos diretos e indiretos. Em 2014, a Sepoa também avançou na cessão de um total de 146 áreas aquícolas em reservatórios de usinas hidrelétricas e ambientes marinhos de cinco estados: Goiás, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. Nestas áreas, poderão ser produzidas mais de 3,3 mil toneladas de diferentes tipos de pescado por ano. Mais “fazendas de criação de pescado” Nos últimos dois anos (de 2012 a 2014), novos parques aquícolas, – também conhecidos como “fazendas de criação de pescado”, foram implementados em 14 estados de todas as regiões. Por meio de licitações ou concorrências públicas, o governo federal ampliou o acesso dos aquicultores às Águas da União a partir da oferta pública de aproximadamente mil hectares de áreas. A estimativa é que a cessão destas águas resulte no crescimento da produção em cerca de 220 mil toneladas de pescado por ano e na criação de aproximadamente 10 mil empregos. Comitês participativos No último dia 28, foram publicadas portarias que instituíram os Comitês de Parques Aquícolas. Os Comitês têm o objetivo de estimular a gestão participativa dos parques; ou seja, abrir o canal de discussão direta com os produtores, sobre todas as questões relativas ao planejamento e ordenamento dos Parques Aquícolas marinhos e continentais, em todo o País. Os Comitês serão integrados por representantes do MPA, do setor produtivo e de outros órgãos envolvidos no processo de implementação dos parques. Audiências públicas Entre outubro e novembro, a Sepoa promoveu uma série de audiências públicas com o objetivo de democratizar a discussão do ordenamento dos Parques Aquícolas Marinhos.
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As audiências começaram por Salinópolis (PA) e também foram realizadas nos municípios de Humberto de Campos (MA) e Estância e Pacatuba (SE), além de Guaratuba (PR). Nestas cinco audiências, o ministério anunciou a oferta pública de um total de 1.662 áreas localizadas em 18 parques aquícolas nos quatro estados. Juntas, elas têm capacidade para produzir cerca de 15 mil toneladas de ostra nativa por ano e criar mais de 8,3 mil empregos diretos e indiretos. Simplificação do licenciamento Foi aprovada, em setembro de 2013, nova Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). A partir das novas diretrizes nacionais do Conama, o licenciamento ambiental para parques aquícolas tornou-se único, simplificado e mais ágil, sem perder a foco na preservação da natureza e das espécies. Incentivo à produção de espécies A criação de tambaqui na Bacia do Tocantins foi liberada. Outra ação relevante é o Projeto Pirarucu da Amazônia, que tem vigência até 2015 e conta com recursos totais da ordem de R$ 4,5 milhões. Mais de R$ 1 milhão corresponde a investimentos do MPA. O Projeto tem o objetivo de desenvolver atividades de pesquisa e transferência de tecnologia em Unidadesde Observação (UOs) de engorda e reprodução do pirarucu, nos sete estados da Região Norte. O pirarucu e o tambaqui são espécies que predominam na Amazônia e, portanto, estão no melhor habitat e têm condições muito favoráveis para serem preservadas e terem a produção aumentada. Parcerias internacionais O Brasil também vem firmando diferentes cooperações com outros países para o intercâmbio de conhecimentos e também para a incorporação de novas tecnologias no setor aquícola. O objetivo final dessas parcerias internacionais é aumentar a qualidade e a segurança do pescado brasileiro. Neste ano, Brasil e Noruega oficializaram Cooperação Técnica Bilateral para o desenvolvimento de ações conjuntas voltadas ao aperfeiçoamento da aquicultura nos dois países. A cooperação entre o Brasil e a Noruega prevê ações nas áreas de pesquisa, capacitação e gestão do espaço aquícola continental e marinho.
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A parceria também abrange questões para a transferência de tecnologia em segmentos da aquicultura como produção e infraestrutura, sanidade e biossegurança, cadeia de suprimentos, capacidade de suporte, escape de pescado em cativeiro e ração para peixes. Outro objetivo do acordo com a Noruega é estreitar a relação entre os dois países para a formulação de uma legislação internacional no setor de aquicultura. Em 2013, o Brasil firmou parceria com Israel. Entre as ações previstas no acordo está o intercâmbio de estudantes brasileiros que quiserem fazer pós-graduação na área de aquicultura em Israel, país reconhecido pelo know how na criação de pescado. A cooperação também abrange pesquisas conjuntas e troca de conhecimentos para a produção de vacinas para alevinos (filhotes) e o melhoramento genético de peixes apreciados no mundo inteiro, com a tilápia. Outras importantes parcerias foram firmadas, também em 2013, entre Brasil e Portugal. O objetivo é trocar experiências voltadas para pequenos pelágicos (peixes marinhos que vivem em profundidade intermediária), à gestão pesqueira e à transferência de tecnologia no setor de insumos. Com Portugal, também foram firmados acordos para o cultivo de microalgas (especialmente, para a produção de combustíveis alternativos) e o desenvolvimento de projetos conjuntos de capacitação técnica. Brasil no centro das discussões A Política Brasileira de Parques Aquícolas foi um dos principais temas da 31ª Reunião do Comitê de Pesca (COFI) da FAO, realizada neste ano, em Roma/Itália. O desempenho do governo brasileiro na condução da política nacional de aquicultura foi reconhecido internacionalmente e, como resultado, o Brasil foi escolhido para sediar a próxima reunião da COFI, em 2015.
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Tereza Campello: “Cumprimos todas as metas do Brasil Sem Miséria” No lançamento do livro O Brasil sem miséria, ministra Tereza Campello comemorou o cumprimento dos compromissos assumidos no plano brasileiro de superação da extrema pobreza
Brasília, 11 – “No encerramento desse ciclo do Brasil Sem Miséria, podemos dizer com orgulho para a população que mais precisa que cumprimos todas as nossas metas.” A afirmação é da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, durante o lançamento do livro O Brasil sem miséria, nessa quarta-feira (10), em Brasília. A publicação traz 32 artigos sobre o plano de superação da extrema pobreza que explicam como ele foi elaborado, implantado, monitorado e avaliado, além de apresentar seus resultados. “Estamos entregando um livro que registra o cumprimento de todos os compromissos assumidos em junho de 2011 para que não haja mais retrocesso”, completou. Campello lembrou que o Brasil Sem Miséria foi construído com o esforço coletivo de 22 órgãos e que o plano coroa esse novo desenho do Estado brasileiro, que se coloca à disposição da população mais pobre. “Isso só aconteceu porque cada um se imbuiu com o que tinha de melhor no seu espírito militante para construir um novo país”, disse, acrescentando que a liderança e a determinação da presidenta Dilma Rousseff foram fundamentais para a construção e o sucesso do plano. “A presidenta priorizou e impulsionou essa agenda transformadora.” Segundo a ministra, para que o Estado brasileiro alcançasse a população mais pobre foi necessário redesenhá-lo. “Chegar a quem mais precisa exigiu uma reconstrução em cada uma das nossas políticas públicas. Isso foi o Brasil Sem Miséria, uma nova estratégia do Estado para chegar à população mais pobre.” Campello ainda destacou que o livro registra a construção de um novo piso social no país. “Vamos lutar para que esse seja o piso, ou seja, daqui é só para frente e para cima. O plano estabeleceu um patamar e temos obrigação de continuar construindo um Estado cada vez mais inclusivo.” Na solenidade de lançamento, o ministro da Educação, Henrique Paim, ressaltou que o Brasil
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11 /12/2014 Sem Miséria representa uma grande inovação na gestão pública. “A partir do plano, criamos uma cultura de inovação na área social que deve seguir e permitir que tenhamos mais sucesso em relação às políticas sociais brasileiras.” Para o ministro, a segmentação e a fragmentação das ações são entraves para o êxito das políticas sociais, mas o plano brasileiro de superação da pobreza mudou isso. “No Brasil Sem Miséria, conseguimos romper essa lógica a partir de uma ação articulada que permitiu que tivéssemos o sucesso e cumprimento de todas as metas.” O coordenador residente das Nações Unidas no Brasil e representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Jorge Chediek, disse que o Brasil tem mostrado ao mundo nos últimos anos que é possível resolver numa geração problemas seculares com compromisso político de alto nível. “O Brasil pode mostrar que um Estado complexo e difícil pode mudar para melhorar a vida das pessoas. O exemplo está refletido neste livro e mostra que é possível.” Chediek ressaltou ainda que o Brasil Sem Miséria é um exemplo de um programa de direitos humanos. “Como podemos falar de direitos humanos para uma pessoa com fome, que não tem o mínimo para comprar a roupa do filho ou que é escravo da sua própria miséria? Além de um programa modelo e de um exemplo para o mundo, o Brasil Sem Miséria é um exemplo de programa de direitos humanos.”
Brasil Sem Miséria garante futuro melhor para crianças Resultados do plano de superação da extrema pobreza são debatidos representantes de movimentos sociais e do governo federal durante Diálogos Governo-Sociedade Civil
Brasília, 11 – Um dos maiores resultados que o Plano Brasil Sem Miséria alcançou desde seu lançamento, em junho de 2011, é o de dar oportunidades para que crianças e jovens tenham uma vida melhor que seus pais tiveram. “Pela primeira vez em nossa história, temos uma geração sem fome. São crianças que estão estudando, se alimentando bem e que têm um grande futuro pela frente”, destaca a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. A ministra participa nesta quinta-feira (11), em Brasília, da 6ª edição dos Diálogos GovernoSociedade Civil: Brasil Sem Miséria (ver programação completa). O evento reúne
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11 /12/2014 representantes de movimentos sociais e do governo federal para apresentar e debater os resultados do plano de superação da extrema pobreza, que atingiu suas principais metas. O Plano Brasil Sem Miséria tem o objetivo de superar a extrema pobreza. Para isto, ele foi organizado em três eixos: um de garantia de renda, para alívio imediato da situação de extrema pobreza; outro de acesso a serviços públicos, para melhorar as condições de educação, saúde e cidadania das famílias; e um terceiro de inclusão produtiva, para aumentar as capacidades e as oportunidades de trabalho e geração de renda entre as famílias mais pobres. Com ele, 22 milhões de pessoas superaram a extrema pobreza a partir de inovações feitas no Bolsa Família, 1,37 milhão de famílias foram incluídas no Cadastro Único pela Busca Ativa e já saíram da extrema pobreza, mais de 1,5 milhão de pessoas de baixa renda se inscreveram em cursos de qualificação profissional, 349 mil agricultores receberam Assistência Técnica e melhoraram de renda, entre outros objetivos alcançados. Acesso à educação – O Brasil Sem Miséria reconhece que a educação é a forma mais definitiva de superação da pobreza, por romper o ciclo intergeracional que a reproduz. Por isso, o plano possui ações e programas que aprimoram desde a educação infantil até a qualificação profissional, passando pelos avanços na oferta de educação integral, graças à atuação coordenada com o Ministério da Educação. Hoje, a oferta de educação em tempo integral para o ensino fundamental nas escolas públicas onde a maioria dos alunos é beneficiária do Programa Bolsa Família foi ampliada por meio do Programa Mais Educação. Em 2014, do total de 58,3 mil escolas que aderiram à educação em tempo integral, 35,7 mil tinham maioria de estudantes do Bolsa Família. A contrapartida do Bolsa Família, que mantém o acompanhamento da frequência escolar de 17 milhões de estudantes, trouxe como resultado uma evasão menor entre os beneficiários e desempenho equiparado à média dos estudantes do ensino público brasileiro. Uma pesquisa concluída na Universidade de Sussex, na Inglaterra, indica que o tempo de participação no programa, associado ao valor da transferência paga às famílias, permite a melhora dos resultados escolares dos estudantes beneficiários. Com a Ação Brasil Carinhoso, lançada em 2012, aumentou a quantidade de vagas para as crianças de 0 a 48 meses nas creches públicas ou conveniadas com o poder público, especialmente para as que recebem o Bolsa Família. Resultados preliminares do Censo Educacional de 2014 apresentam dados muito positivos: 3,1 milhões de crianças nesta faixa etária estão na educação infantil, dentre as quais 702,8 mil são de famílias beneficiárias do
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11 /12/2014 Bolsa Família. Em outra frente de atuação, o Ministério da Educação passou a custear os valores do Fundeb para as vagas em novas turmas de educação infantil abertas pelos municípios e pelo Distrito Federal previamente à realização do Censo Escolar da Educação Básica. Com isso, os municípios não precisaram mais de esperar pela divulgação dos resultados do Censo Escolar (que é quando as novas vagas abertas são oficialmente detectadas para fins de repasses do governo federal), deixando de arcar com ônus adicionais pela abertura de novas turmas. De 2013 a outubro de 2014, foram criadas mais de 1.187 novas turmas em 303 municípios. Mais saúde – Estudo do Ministério da Saúde aponta que a desnutrição crônica vem caindo ano a ano entre os beneficiários do Bolsa Família de até 5 anos que tiveram acompanhadas as condicionalidades de saúde. Uma das ações do governo federal que apoiou este resultado positivo foi o crescimento da merenda escolar. Por dia, 43 milhões de alunos de escolas públicas recebem refeições, um número maior que toda a população da Argentina. Já o déficit de estatura média das crianças beneficiárias do Bolsa Família acompanhadas nas condicionalidades de saúde reduziu em 51%, no período de 2008 a 2012. Além disso, em 2012, os meninos de 60 meses de idade alcançaram altura média de 108,6 cm, enquanto as meninas chegaram a 107,9 cm. Este resultado vem crescendo a cada ano e aproxima os brasileiros desta faixa etária à referência da Organização Mundial da Saúde (OMS) – que é de 110 cm e 109,4 cm, respectivamente. Renda para quem mais precisa – Entre 2001 e 2012, a renda dos 20% mais pobres cresceu três vezes mais do que a renda dos 20% mais ricos. Esse movimento foi garantido pelos programas sociais, mas também por políticas de valorização do salário mínimo e de geração de emprego e renda no país. Desde 2003, 1,7 milhão de famílias beneficiárias de todo o país deixaram o Bolsa Família por meio do desligamento voluntário ou por terem superado a pobreza e conquistado renda maior. Além desse número dos que saíram voluntariamente, mais 1,1 milhão de famílias deixaram o programa porque não realizaram a atualização dos cadastros. Muitas famílias que melhoraram de renda costumam deixar o programa dessa forma: simplesmente não atualizam o cadastro. Articulação intersetorial – O grande legado do Plano Brasil Sem Miséria é a clareza de que é possível construir junto com os parceiros soluções criativas, que dêem conta dos problemas
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11 /12/2014 sociais. “O plano trouxe essa ideia de que é a procura conjunta, considerando as especificidades de cada município, as dificuldades da ponta, que damos conta dos desafios”, afirma o secretário extraordinário para Superação da Extrema Pobreza do MDS, Tiago Falcão. O Cadastro Único é a porta de acesso da população aos programas e serviços sociais e uma poderosa ferramenta de gestão, que orienta os governos e permite a atuação integrada. No Brasil Sem Miséria, por exemplo, os valores do Programa Bolsa Verde, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente são pagos no mesmo cartão do Bolsa Família, assim como os recursos do Programa Fomento às Atividades Produtivas, para agricultores familiares. Falcão destaca que os resultados do plano de superação da extrema pobreza são um exemplo de que o Estado brasileiro hoje atua para atender a quem mais precisa. “Não pode ser o beneficiário que vai buscar em cada um dos órgãos e instituições as políticas e ações necessárias para o seu direito e que são necessárias para romper seu ciclo de vulnerabilidade”, destacou. Ele cita a Busca Ativa como exemplo dessa nova postura, “de um Estado proativo que busca o cidadão e o inclui nas ações a que tenham direitos”.
Integrar inclusão produtiva à geração de riquezas é desafio em 2015 Ações para os próximos anos foram debatidas por especialistas em Brasília nessa quarta-feira (10) Brasília, 11 – Ampliar os programas de inclusão produtiva rural e integrá-los às estratégias de desenvolvimento econômico do Brasil é um dos desafios do governo federal a partir de 2015, para garantir o crescimento da renda e melhor qualidade de vida nas áreas rurais. A continuidade das ações desenvolvidas entre 2011 e 2014 pelo Plano Brasil Sem Miséria foram debatidas na tarde dessa quarta-feira (10), durante o seminário Inclusão Produtiva Rural – Experiências, Perspectivas e Desafios a partir do Plano Brasil Sem Miséria. O secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Arnoldo de Campos, defendeu um estreitamento do diálogo entre as políticas de inclusão produtiva rural com o mercado privado, como forma de suprir o que é produzido pela agricultura familiar. “Até mesmo porque as compras públicas do Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) não suportam toda a oferta de produção.”
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Na avaliação do oficial de Políticas de Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) para a América Latina, Adoniram Peraci, o Brasil vem fazendo o dever de casa na melhoria de renda da população que vivia em condições de extrema pobreza no campo e se destaca de outros países que aplicam modelos semelhantes ao Bolsa Família. “Junto com a mobilização de recursos, há o bom uso deles. Uma coisa extremamente importante é que aqui os recursos chegam aos mais pobres entre os mais pobres, o que nem sempre acontece em outros países”, afirmou O encontro, promovido pelo MDS, em parceria com o Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) e o Banco Mundial, reuniu especialistas no assunto, em Brasília.
Livro destaca diversidade dos povos tradicionais Estudo realizado a partir dos dados do Cadastro Único mapeou 1,5 milhão de famílias em 16 grupos e populações específicas Brasília, 11 – Mais de 1,5 milhão de famílias em situação de pobreza, de 16 grupos de povos e comunidades tradicionais e específicas, estão incluídas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. O levantamento, feito pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), também inclui um perfil econômico detalhado desses povos. Os dados resultaram no livro Diversidade no Cadastro Único – Respeitar e Incluir, que será lançado nesta quinta-feira (11), em Brasília (DF). Até o final de 2010, havia apenas 150 mil famílias cadastradas de dois grupos: quilombolas e indígenas. O esforço para conhecer melhor esse público, que ainda se encontra entre os excluídos, começou há quatro anos com a implantação do novo formulário do Cadastro Único. Ele permitiu a identificação de mais segmentos como ciganos, comunidades de terreiro, extrativistas, assentados da reforma agrária, população carcerária e pessoas em situação de rua. Com a mudança, a busca ativa também foi intensificada, com apoio dos estados e munícipios que têm a visão ampla do que acontece em seus territórios. O levantamento e o cadastramento mais detalhado permitirão ao governo federal construir, a partir de agora, políticas públicas voltadas exclusivamente para essa parte da população. “São grupos populacionais que sofrem uma dupla exclusão: uma pela própria pobreza e falta de renda e outra pelo preconceito. São grupos não valorizados”, explicou a coordenadora do Cadastro Único do MDS, Denise Direito. Por estarem, até então, fora
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do Cadastro, eles tinham menos acesso aos serviços públicos. Os povos e comunidades tradicionais são prioritários para o governo federal entre a parcela de 1,7% dos brasileiros que ainda permanecem na linha da subnutrição. A publicação mostra que eles possuem perfil mais vulnerável do ponto de vista econômico e educacional, com moradias mais precárias e renda menor. A diretora do Cadastro Único do MDS, Joana Mostafa, explica que a correta identificação dos grupos possibilita que sejam desenvolvidas ações e políticas específicas de combate à exclusão desse segmento. “Entender quais são as camadas de vulnerabilidade de cada um desses subgrupos e por que eles se distanciam do acesso pleno a cidadania é importante.”
Governo reconhece que não tem infraestrutura para lidar com aumento de imigrantes O Secretário Nacional de Justiça do Ministério da Justiça, Paulo Abrão, admitiu, nesta quinta-feira (11) que o Brasil não possui uma infraestrutura adequada para atender as milhares de pessoas que tem buscado o Brasil, principalmente nos últimos anos. Abrao participa da audiência promovida pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) sobre o aumento do fluxo de imigrantes e refugiados para nosso país. Ele afirmou que o atendimento a essas populações nunca foi uma prioridade do Estado brasileiro, e também sofreu pela mentalidade restritiva dada pelo regime militar no caso do Estatuto do Estrangeiro. Por isso, segundo o secretário, o governo resolveu investir em convênios com os estados mais afetados, como Acre e São Paulo, visando a abertura de centros de atendimento ao imigrante. Segundo o Ministério da Justiça, essa abordagem está de acordo com o entendimento do Governo de que o país não sofre de uma crise de "excesso de estrangeiros". Menos de 1% da população brasileira é de estrangeiros, número pequeno se comparado com o da Argentina (cerca de 5%) ou de algumas nações europeias com alto índice de desenvolvimento econômico, onde o índice chega a 15%.
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— A crise é de infraestrutura. O Brasil passou a ser percebido nos últimos anos como uma espécie de terra de oportunidades, e hoje não atrai só latino-americanos, mas também africanos e até asiáticos — disse Paulo Abrão.
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Bolsonaro diz que não teme processos e faz nova ofensa: "Não merece ser estuprada porque é muito feia" Ex-ministra de Direitos Humanos e PT prometem entrar com representações contra o deputado federal do PP Dizer que "não estupraria" a deputada federal e ex-ministra de Direitos Humanos Maria do Rosário (PT-RS) porque ela "não merece" não foi suficiente para o também deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ). Nesta terça, em entrevista a ZH, o candidato mais votado no Rio de Janeiro nas eleições deste ano "explicou" a declaração: – Ela não merece porque ela é muito ruim, porque ela é muito feia. Não faz meu gênero. Jamais a estupraria – disse, por telefone, Bolsonaro. Leia todas as notícias de política Talia Negrão: Por que se ataca a mulher Maria do Rosário? Na conversa de quase uma hora, o paulista diz que respondeu uma frase da deputada, dita em 2003 ("o senhor é quem promove essas violências"), e garante não se importar com a representação feita pelo PT contra ele, muito menos com o possível processo judicial prometido por Maria do Rosário na manhã desta terça. Bolsonaro parece tranquilo com o que disse. Para ele, foi "uma ironia": – Eu sou a vítima. Ela é a agressora. Leia a entrevista com o deputado federal Jair Bolsonaro: Deputado, o que o senhor quis dizer com aquela frase? Que eu não sou estuprador. Mas por que a deputada Maria do Rosário "não merece" ser estuprada? Ela não merece porque ela é muito ruim, porque ela é muito feia, não faz meu gênero,
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jamais a estupraria. Eu não sou estuprador, mas, se fosse, não iria estuprar, porque não merece. Mas o senhor acha que tem gente que "merece" ser estuprada? O estuprador é um psicopata, ele escolhe suas vítimas. Não pega aleatoriamente. Não é a primeira mulher que passa ali numa área de penumbra que ele vai pegar e estuprar. Foi uma resposta, uma ironia naquele momento. Em seus discursos e atitudes, o assunto que mais lhe parece caro é a segurança e a ordem. Porém, no discurso de ontem, o senhor trata com ironia um dos mais graves problemas de violência no Brasil. Segundo a Secretaria de Políticas para as Mulheres, uma mulher sofre violência a cada 12 segundos no país. O discurso do senhor não diminui a gravidade desse crime? Você está usando a mesma linguagem de quando se fala em homofobia. O projeto 5398, de 2013, de minha autoria, aumenta a pena para estupro e propõe a castração química para estuprador. Aumento a pena para estupro de vulneráveis, até 14 anos, pedofilia. Ok, mas o senhor entende que são duas coisas diferentes? O senhor fala de penalização para quem comete crimes, eu falo de uma cultura de diminuição da mulher. Não lhe parece que o senhor acaba fazendo com que o estupro se torne um assunto menos problemático do que ele de fato é? Concordo, mas quem começou foi ela. Mas isso importa? Importa, sim. O que eu falei foi ironia. Mas estupro é um assunto passível de ironia? Lógico que é passível de ironia. Para cima dela... Ora, ela me chamou de estuprador, você queria que eu respondesse como? Ela, como mulher, pode diminuir a questão chamando qualquer um de estuprador? Ela que começou o negócio. Mas não era o caso de tratar seriamente o assunto? Mas como? Ela é uma desequilibrada! Mas o senhor respondeu com equilíbrio naquele momento? Ô, companheiro, a minha reação não foi maior que a ação dela. Eu sou homem e não tenho nenhum prazer de ser chamado de estuprador. Tenho filho, tenho família. Deputado, esse discurso não trata a mulher como objeto e acaba perpetuando uma cultura de estupro? Olha, vou te dizer uma coisa... Vou renunciar o meu mandato, porque já me acusaram
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11 /12/2014
de ser responsável por uma porrada de crimes no Brasil, por causa da minha conduta. E eu sou o cara que mais bate nessa questão de segurança. Se eu for começar a pensar em palavras politicamente corretas, vai ficar difícil de conversar. Não sou politicamente correto. O senhor é muito criticado pela forma agressiva com que trata seus opositores. O que acha dessas acusações? Não é agressiva. Se eu dou uma martelada em você por trás, você vai levantar puto, xingar minha mãe. E eu vou falar que é você que está sendo agressivo. A esquerda é especialista nisso, se vitimizam, igualzinho ao período militar: invertem de réu para vítima. Todo mundo foi preso sob tortura, mas ninguém fala o que fez antes de ser preso. Ninguém fala nada. É a especialidade deles, e é o que fizeram agora. O senhor está sendo processado pelo PT, e a deputada Maria do Rosário disse que vai processá-lo judicialmente. Tudo bem. É um direito dela. Pode recorrer à vontade, representação, conselho de ética, corregedoria, Justiça. Não quero me defender, não. Eu estava na tribuna da Câmara debatendo um fato passado. O senhor acha que a sua frase configura quebra de decoro? Não. Eu recordei um fato passado, nada além disso. Mas deputado, a quebra de decoro se configura por "tratar com desrespeito os colegas". O senhor acha que não aconteceu isso? Não, negativo. Tratei com verdade. A verdade tortura esses caras da esquerda. PT, PSOL, PC do B não podem ouvir a verdade. O senhor, como deputado progressista, não tem o papel de trazer a discussão sobre os direitos das mulheres à tona? Eu sou liberal. Defendo a propriedade privada. Se você tem um comércio que emprega 30 pessoas, eu não posso obrigá-lo a empregar 15 mulheres. A mulher luta muito por direitos iguais, legal, tudo bem. Mas eu tenho pena do empresário no Brasil, porque é uma desgraça você ser patrão no nosso país, com tantos direitos trabalhistas. Entre um homem e uma mulher jovem, o que o empresário pensa? "Poxa, essa mulher tá com aliança no dedo, daqui a pouco engravida, seis meses de licença-maternidade..." Bonito pra c..., pra c...! Quem que vai pagar a conta? O empregador. No final, ele abate no INSS, mas quebrou o ritmo de trabalho. Quando ela voltar, vai ter mais um mês de férias, ou seja, ela trabalhou cinco meses em um ano.
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11 /12/2014
Mas qual seria a solução? Por isso que o cara paga menos para a mulher! É muito fácil eu, que sou empregado, falar que é injusto, que tem que pagar salário igual. Só que o cara que está produzindo, com todos os encargos trabalhistas, perde produtividade. O produto dele vai ser posto mais caro na rua, ele vai ser quebrado pelo cara da esquina. Eu sou um liberal, se eu quero empregar você na minha empresa ganhando R$ 2 mil por mês e a Dona Maria ganhando R$ 1,5 mil, se a Dona Maria não quiser ganhar isso, que procure outro emprego! O patrão sou eu.
ESPECIAL DITADURA Ideia de copiar documentos do período tinha o objetivo de não deixar que atrocidades caíssem no esquecimento Reportagem: Thiago Santaella Edição: Mayara Rinaldi Projeto Gráfico: Roberta Brizola Fotografia: Ricardo Wolffenbüttel O trabalho de registro de processos do regime militar realizado pelo irmão de Paulo Stuart Wright, Pastor Jaime, em parceria com Dom Evaristo Arns. foi importante para manter viva a memória de arbitrariedades que ocorreram durante a ditadura. A busca por um catarinense evita novas vítimas Uma missa contra a ditadura. Milhares de pessoas reunidas na Catedral da Sé no centro da cidade de São Paulo, naquele 31 de outubro de 1975, para o culto ecumênico em homenagem ao jornalista Vladimir Herzog, morto pelo regime militar. A cerimônia era conduzida por três líderes religiosos – um católico, um protestante e um judeu –, dom Paulo Evaristo Arns, pastor Jaime Wright e rabino Henry Sobel. Um encontro raro de religiões que uniu figuras em torno de uma missão: não permitir que as violações cometidas contra os perseguidos políticos fossem esquecidas. O acesso de veículos às ruas do Centro chegou a ser fechado por barreiras, pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, mas a maior parte das pessoas já tinha combinado de chegar em pequenos grupos, a pé, para não chamar a atenção dos militares. Foi a primeira grande manifestação civil em protesto, silencioso, contra o
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regime, desde o endurecimento da repressão com o AI-5, em 1968. Foi também o momento em que Arns e Wright se conheceram e passaram a atuar juntos. Fazia dois anos que o pastor tinha perdido o irmão, Paulo Stuart Wright, nos “porões da ditadura”. O trágico evento fez o pastor, já ligado à defesa dos direitos humanos, se voltar para a proteção dos oprimidos pelo regime. Dom Paulo já fazia há anos a defesa de perseguidos políticos e de suas famílias, usando a posição de líder da Igreja Católica para interceder junto às autoridades militares. Naquela catedral, ninguém sabia ainda, mas começava um trabalho histórico. Em um primeiro momento a atuação dos dois era informal, de apoio a vítimas e famílias. A partir do momento em que se conheceram, não houve mais um dia em que não conversaram. Jaime Wright foi nomeado “bispo auxiliar não oficial para assuntos ecumênicos” pelo cardeal-arcebispo católico romano de São Paulo, Paulo Evaristo Arns. Trabalhava em uma sala próxima à de Dom Paulo, para onde eram encaminhadas as pessoas que procuravam o religioso em busca de ajuda ou proteção contra a perseguição. Virou o “pastor do torturados”. “Estávamos conversando, Jaime Wright e eu, sobre as consequências do golpe militar, quando um disse para o outro, não sei mais quem tomou a palavra: “Isso tudo vai ser esquecido na próxima geração, como foi esquecido tudo o que Getúlio praticou no tempo dele, e foram horrores”, disse Dom Paulo Evaristo Arns em entrevista concedida a José Maria Mayrink, em 1999, pouco depois do falecimento do reverendo. A decisão de Wright e Arns foi documentar as atrocidades, os julgamentos, os nomes dos perseguidos e seus torturadores. De 1979 a 1985, uma equipe coordenada pelos dois trabalhava na clandestinidade copiando os processos militares. Advogados pediam vistas das ações junto ao Superior Tribunal Militar. Fotógrafos faziam a microfilmagem de todo o material, para evitar que as informações se perdessem se a papelada fosse destruída antes da conclusão do processo de reabertura política – o que acabou, de fato, acontecendo. “Sabíamos que muitos presos políticos tiveram a coragem de denunciar, perante juízes militares, as torturas que sofreram, as mortes que ocorreram ‘dando nome aos bois’. Também sabíamos que juízes militares fizeram constar nos autos processuais essas denúncias e esses nomes. E se a gente conseguisse copiar esses processos e trabalhar com eles, pelo menos uma amostragem mínima que desse base científica ao projeto? Se isso fosse possível teríamos então recuperado a memória das torturas, dos assassinatos de presos políticos, das perseguições policiais, dos julgamentos tendenciosos. E tudo a partir dos documentos oficiais da própria repressão”, escreveu Wright, em um documento de 1990, ao explicar o projeto que foi intitulado Brasil: Nunca Mais.
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11 /12/2014
O resultado: mais de um milhão de páginas copiadas de 707 processos contra perseguidos políticos, armazenados em 538 rolos de microfilmes e a identificação de 444 torturadores apontados à Justiça Militar. No início, o advogado Luiz Eduardo Greenhalgh foi o encarregado de montar as equipes de trabalho, pesquisa e redação do projeto. Mas o papel de Wright foi aumentando ao longo do andamento. Foi o pastor que conseguiu os recursos financeiros para viabilizar a iniciativa: obteve US$ 500 mil, junto ao Conselho Mundial de Igrejas. “A atual ‘abertura democrática’ poderá oferecer a única oportunidade de acesso ao referido material e para sua preservação. (...) Achamos que as igrejas precisam tomar a iniciativa para assegurar que, através da publicação desse material, tais coisas não aconteçam mais”, escreveu o arcebispo de São Paulo a Phillip Potter, secretário-geral do conselho em Genebra, na Suíça, no dia 21 de agosto de 1979. Logo após a reabertura política, concluída em 1985, foi lançado o Brasil: Nunca Mais, uma enciclopédia de 6.891 páginas, divididas em 12 volumes. Foram feitas 30 cópias, enviadas para entidades de direitos humanos, de pesquisa e de documentação do país e do exterior. Foi feito também um resumo de tudo, em livro. Lançado sem nenhuma publicidade em julho daquele ano. Em agosto, ele já era o mais vendido no território nacional, posição em que permaneceu por 91 semanas. À época, o nome de todos os envolvidos foi deixado em segredo, menos o de Dom Paulo e de Jaime Wright. Foi a forma encontrada para evitar represálias por parte do aparato do regime militar, ainda não inteiramente desfeito. O próprio pastor assumiu o risco de levar os rolos de filme das páginas copiadas em viagens internacionais para a Suíça. Lá depositava o material em um local seguro, para evitar que ações dos militares no Brasil pudessem destruir todo o trabalho clandestino dos dois religiosos. Uma ação em defesa dos direitos humanos que repercute até hoje. Coordenador da Comissão da Verdade de Santa Catarina, Anselmo Machado afirma que sem o trabalho do Brasil Nunca Mais o esforço das comissões da verdade de buscar as histórias daquele período seria infinitamente mais difícil. O trabalho de Dom Paulo, do pastor Wright e dos envolvidos no projeto serviu de base para a apuração de boa parte dos casos nesse novo esforço de resgate do passado. Jaime Wright residiu em Vitória, Espírito Santo, nos últimos 10 anos de sua vida, até 31 de maio de 1999, quando faleceu após um infarto fulminante. Durante todo esse tempo o pastor manteve um hábito: tornou-se guardião do projeto. Era comum vê-lo aguardando ao lado do telefone a cada nomeação suspeita para algum alto cargo público. Já esperava. Recebia o telefonema de algum jornalista e ia até os arquivos.
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11 /12/2014
Checava os dados referentes à pessoa e retornava feliz com as informações pedidas, para tentar impedir que mais alguém envolvido com a tortura voltasse à carreira pública.
COMISSÃO RECOMENDA REVISÃO DA LEI DA ANISTIA Recomendada no relatório final da Comissão Nacional da Verdade (CNV), a revisão parcial da Lei de Anistia, a fim de punir agentes do Estado que cometeram crimes durante a ditadura, revigora um debate polêmico e recorrente: o perdão aos torturadores. Na própria CNV é admitida a dificuldade em atender a recomendação, seja por meio de alteração da legislação no Congresso ou por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que já manteve a validade da lei em julgamento há quatro anos, que está em fase de recurso. Presa e torturada, a presidente Dilma Rousseff indicou de forma velada que não apoia a revisão. Em seu discurso, ontem, ela disse reconhecer e valorizar “os pactos políticos que nos levaram à redemocratização”. No relatório, a CNV recomenda uma nova interpretação da lei, ao pedir a responsabilização jurídica (criminal, civil e administrativa) dos agentes públicos que cometeram graves violações de direitos humanos, como tortura, execuções e desaparecimentos forçados. Contudo, na própria comissão não houve unanimidade, já que o conselheiro José Paulo Cavalcanti Filho foi contrário ao pleito. A CNV apontou 377 agentes do Estado responsáveis de forma direta e indireta pelas violações, sendo que considera os crimes contra a humanidade imprescritíveis e não passíveis de anistia. Ex-ministro da Justiça e membro da comissão, José Carlos Dias indicou que a anistia não se estende aos agentes do Estado. – A ditadura julgou, prendeu, torturou e matou aqueles acusados de praticar crimes políticos, mas os agentes do Estado, ao matarem e torturarem, não praticaram crimes políticos, eles cometeram crimes comuns – disse Dias. ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SANTA CATARINA HOMENAGEIA 14 PRESOS POLÍTICOS O Dia Internacional dos Direitos Humanos foi marcado, em SC, por uma homenagem da Assembleia Legislativa a 14 presos políticos detidos ilegalmente durante a ditadura militar. Uma lembrança foi entregue a familiares dessas pessoas que atuaram em busca da volta de liberdades civis e ideológicas.
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11 /12/2014
Na lista daqueles que não quiseram seguir os caminhos do regime militar, há desde partidários do PCB, militantes de organizações clandestinas e até militares que se recusaram a agir fora da lei. É o caso do coronel Nery Clito Vieira, comandante da PM que foi detido por não aceitar prender pessoas sem mandado judicial, apenas pela vontade dos oficiais ligados ao golpe. – Ele recebia a ordem, mas não executava. Dizia que as prisões eram ilegais porque nem declaravam o motivo para a pessoa ser detida – conta seu filho, João Fúlvio Furtado, que recebeu a homenagem pelo pai já falecido. Por se negar a fazer essas prisões e cobrar um maior salário para os soldados, foi acusado de subversivo. Sem nunca ter se considerado comunista ou de esquerda, o militar acreditava simplesmente que estava sendo justo. Há também dois políticos perseguidos pelo regime, um deles assassinado. Higino João Pio, primeiro prefeito de Balneário Camboriú, foi preso pela Polícia Federal e morto dentro da escola de marinheiros de Florianópolis. E Addo Vânio Faraco, deputado preso durante oito meses pela ditadura, que viu seu mandato ser cassado de dentro da cela em que estava, sem chance de defesa. Ele é pai da deputada estadual Ada Faraco de Lucca (PMDB). DEFESA DA DEMOCRACIA DEVE CONTINUAR, DIZ DERLEI CATARINA Completam a lista Adolfo Dias, advogado e estudante; Alecio Verzola, dirigente comunista; Alvaro Ventura, operário anarquista participante da Revolução de 30, Arno Lippel, funcionário da Celesc e filiado ao PCB; Ellyani Marinho, secretária de Paulo Stuart Wright; Francisco Sales de Moraes, soldado e filiado ao PCB; Manoel Alces Ribeiro, operário que ajudou a construir a Ponte Hercílio Luz; Marcílio Ramos Krieger, advogado; Roberto Motta, advogado; Sérgio Luiz Bonson, caricaturista e filiado ao PCB e Valmir Martins, militante da Ação Popular. – O trabalho da Comissão da Verdade se encerra agora, mas o nosso trabalho não acaba. Nós temos que continuar na defesa da democracia e na formação da memória nacional – disse Derlei Catarina, representante da Comissão Estadual da Verdade.
VESTÍGIOS DO NAZISMO
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11 /12/2014
Santa Catarina teve a primeira sede do partido nazista no Brasil Para o advogado e jornalista Aluízio Batista Amorim, autor do livro Nazismo em Santa Catarina, a colonização alemã que começou no século 19 pode ajudar a explicar os dados no Estado. O Vale do Itajaí teve a primeira sede brasileira do partido nazista, em Timbó, ainda na década de 1920. A historiadora Marlene de Faveri, pesquisadora da Udesc, conta que se estimava, durante a 2ª Guerra Mundial, que 10% dos imigrantes no Sul do país eram nazistas. Na época, quem tivesse o nome na lista dos “quinta-coluna”, os traidores, estava sujeito a perder bens e a liberdade. Campos de concentração na Capital e em Joinville reuniram os suspeitos de nazismo catarinenses – de gente simples a figurões, alguns deles com sobrenomes ainda hoje muito comuns por aqui, que foi detida, interrogada e em alguns casos torturada sob a acusação de trabalhar para o nazismo alemão.
“É em casa, não em um outdoor” RODRIGO MARCHETTI, delegado regional de Blumenau Surpreso com a repercussão nas redes sociais da suástica na piscina de uma casa em Pomerode, o delegado Rodrigo Marchetti conversou com o repórter Diogo Vargas, do Diário Catarinense, por telefone ontem: Qual a sua leitura sobre a suástica na piscina da casa? O senhor tem a mesma opinião do delegado de Pomerode de que não há crime nisso? A minha opinião não é diferente da dele. O dono da casa é um historiador, colecionador, já foi investigado, inclusive pela Polícia Federal. O senhor então não vê apologia ao nazismo? Não. Está dentro da casa, não é um outdoor, por exemplo, ou algo para difundir. Está dentro da piscina e só foi vista do alto, pelo helicóptero. Há possibilidade de avocar (tomar para si) o inquérito? Pelo estatuto da Polícia Civil cabe (se for o caso de entendimento diferente) ao
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11 /12/2014
delegado-geral da Polícia Civil avocar o inquérito e abrir a investigação. O pedido de abertura de inquérito também pode ser feito pelo Ministério Público, mas pelo que sei até agora não houve manifestação nesse sentido.
Um professor, duas versões Há duas descrições de Wander Pugliesi, o dono da piscina que tem a suástica ao fundo em Pomerode. A do professor camarada, capaz de fazer adolescentes se apaixonarem por história, e a do mestre que fazia clara apologia ao nazismo de Hitler. Ambas saíram das salas de aula que ele frequentou. O polêmico Pugliesi foi titular em alguns dos mais importantes cursos pré-vestibulares de Santa Catarina. É descrito pelos alunos como um excelente professor, dono de grande magnetismo pessoal. Uma figura curiosa, já que as histórias sobre a coleção de objetos nazistas do mestre, que foi recolhida pela Justiça, eram assunto nos corredores dos colégios. – Muitos alunos o idolatram por ser diferente dos demais e outros o odeiam por se sentirem afetados por seus preconceitos latentes – afirma um aluno que não quer ser identificado. Uma estudante de Blumenau, que também preferiu ficar anônima, traz outra versão: – Ele nunca, jamais foi preconceituoso. Dizia que existem dois lados da verdade e que as informações são manipuladas, mas nunca achei que fez apologia. O fato é que Pugliesi não parece se importar com polêmicas. Em 1994 mostrou em rede nacional, no Fantástico, a coleção de objetos nazistas que acabaria confiscada pela Justiça anos depois. Em 1995 apareceu em reportagem do jornal Zero Hora, do Grupo RBS, sobre o avanço do nazismo na internet. O texto relata que ele batizou o filho como Adolf e possuía pôsteres do líder alemão nas paredes de casa. Mais recentemente foi ouvido pela Agência RBS sobre o filme alemão A Queda, que mostra os últimos momentos da vida de Hitler. Disse que não assistiria a obras “mentirosas”.
Dos cogumelos à saudação nazista Não se sabe há quanto tempo a piscina de Wander Pugliesi é decorada com a suástica nazista. A residência fica no alto de um morro e é impossível ser vista da estrada. Os
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11 /12/2014
vizinhos mais próximos vivem a mais de um quilômetro de distância. Wander Pugliese teria se mudado para a zona rural de Pomerode há cerca de 12 anos. Recentemente o professor começou a plantar cogumelos, que são vendidos a restaurantes locais. A julgar pelas descrições de quem o conhece, Pugliesi parece mesmo um homem de hábitos simples e vida tranquila. Emocionou-se, porém, no dia em que uma turma de colégio, em 2002, decidiu homenageá-lo fazendo a saudação nazista durante a formatura.
Polêmica de volta ao Vale Imagens de símbolo nazista em piscina de Pomerode reacende o debate sobre a presença dos ideais propagados por Adolf Hitler na região A imagem da suástica decorando o fundo de uma piscina em Pomerode, Vale do Itajaí, fez emergirem discussões sobre a presença e a influência do neonazismo em Santa Catarina. Assunto que mexe com raízes históricas profundas, expõe defesas e ataques acalorados, alimentados por uma linha tênue: o limite entre liberdade de expressão e apologia ao racismo e à segregação. A lei brasileira considera crime a divulgação do nazismo. Proíbe fabricar, vender ou distribuir imagens e objetos que levem a suástica, sob pena de multa e prisão. Em tese não impede, porém, que alguém use o símbolo dentro de casa. Foi o que levou o delegado Luiz Gross, de Pomerode, a decidir não instaurar inquérito sobre a piscina do professor Wander Pugliesi, que tem a imagem desenhada ao fundo. É uma questão de interpretação. A mesma lei levou à prisão dois jovens em Itajaí este ano. Em abril eles espalharam cartazes pela cidade, com a assinatura de um grupo denominado White Front (Frente Branca). Eram procurados pela polícia, mas a prisão só ocorreu depois que publicaram em seus perfis no Facebook imagens em que apareciam enrolados em uma bandeira nazista. O delegado Celso Pereira de Andrade deteve os dois em flagrante pela veiculação das imagens na rede social. Eles receberam o benefício da liberdade provisória um dia depois e aguardam julgamento. – No caso de Pomerode também entendo que não caberia prisão. Mas isso não quer dizer que o caso não devesse ser investigado – diz Andrade.
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11 /12/2014
Enquadrados na Lei 7.716/1989, que trata sobre os crimes de racismo, os rapazes de Itajaí disseram na época que apenas gostam de história. Um deles, localizado esta semana pela Agência RBS, não quis mais tocar no assunto. Afirma ter perdido o emprego após a prisão e que só se manifestará a respeito após o julgamento, que ainda não tem data para ocorrer.
POLÍTICA | AVE DE RAPINA
MP pede revogação de 10 prisões Ministério Público denunciou ontem 13 pessoas envolvidas na investigação da Polícia Federal. O órgão sugeriu também a prisão do vereador de Florianópolis Cesar Faria (PSD) e recomendou a liberdade da maioria dos detidos, entre eles o Badeko Sinal verde para um inquérito, amarelo para outro. Assim podem ser resumidos os primeiros encaminhamentos do Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) para as investigações realizadas pela Polícia Federal na Operação Ave de Rapina. Na parte que envolve supostos esquemas de corrupção envolvendo radares e sinalização de trânsito em Florianópolis, o promotor Alexandre Graziotin denunciou os 13 envolvidos à Justiça e pediu a prisão preventiva do vereador Cesar Faria (PSD). Por outro lado, pediu que seja solto o vereador Marcos Aurélio Espíndola (PSD) e outros dois envolvidos no ramo da investigação que apurou fraudes em licitações na Fundação Cultural Franklin Cascaes. A prisão de Faria e a liberdade de Badeko dependem da avaliação do juiz Marcelo Volpato, da Vara do Crime Organizado da comarca de Florianópolis. Para ambos, Graziotin também solicitou o afastamento dos cargos de vereador. A diferença nas posturas é resultado do entendimento do promotor de que a parte da trama supostamente liderada por Faria já teria elementos para a apresentação da denúncia à Justiça, protocolada ontem. Ao mesmo tempo, ele fez um pedido à Polícia Federal para que reúna mais documentos e informações sobre o esquema que seria liderado por Badeko. – Fiz uma manifestação requerendo diligências que complementam diversas situações – disse Graziotin.
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11 /12/2014
COLUNISTAS
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11 /12/2014
MOACIR PEREIRA MEMÓRIA
PREFEITO PAULO FONTES, GOVERNADOR JORGE LACERDA, DESEMBARGADOR FERREIRA BASTOS, PRESIDENTE DA ACM, MONIZ DE ARAGÃO, MONSENHOR FREDERICO HOBOLT E SECRETÁRIO PELÁGIO PARIGOT DE SOUZA NO ATO DE CRIAÇÃO DA FACULDADE DE MEDICINA EM 1957. INICIATIVA DA ACM.
O LEGADO DE ALCANTARO CORRÊA O industrial Alcantaro Corrêa, tragicamente desaparecido na BR-101 que tanto defendeu em termos de mais segurança e melhorias, deixa belos e marcantes exemplos de trabalho e amor a Santa Catarina. Representava, em primeiro lugar, a qualidade do ensino da engenharia da UFSC, uma obra de educação que formou técnicos de alto nível e exemplares cidadãos. Alcantaro Corrêa escreveu páginas históricas nas instituições que dirigiu. As de maior repercussão, na presidência da Fiesc e na vice-presidência da CNI. Era um incansável lutador pelas legítimas bandeiras do setor industrial, todas elas identificadas com o desenvolvimento do Estado. Mas era, sobretudo, um infatigável advogado nas principais aspirações populares no governo federal. Deve-se a sua permanente crítica a agilização da duplicação do trecho sul da BR-101 e os estudos técnicos mostrando que Santa Catarina continua órfã de Brasília. Organizado e disciplinado, revela rígida formação germânica em relação a cumprimento das leis, respeito a normas e, sobretudo, a princípios e valores. Não engolia enrolado. Íntegro e de sólida formação moral, tomava posições firmes, muitas vezes até duras em relação a atitudes de políticos e de autoridades. Não sabia conviver com demagogos e enroladores. Mas na relação pessoal, era interlocutor privilegiado para temas ligados a música e cultura. E sempre afável e generoso com os amigos e colegas.
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11 /12/2014
Um líder empresarial ético, competente, batalhador e exemplar que deixa um extraordinário legado para todo Estado.
RENÚNCIA Está causando surpresa nos meios políticos da Grande Florianópolis a decisão do prefeito de Biguaçu, José Castelo Deschamps, do PP, de renunciar ao cargo. Inconformado com a decisão da Câmara de eleger a vereadora Salete Cardoso, do PV e da oposição, para a presidência do parlamento, Castelo passou o bastão ao vice Ramon Wollinger. Estava, também, enfadado com a burocracia.
ABSURDOS O trade turístico está indignado com a decisão da Justiça Federal de proibir uso de cadeiras, guarda-sóis e serviços nas praias da Capital. O presidente do Sindicato dos Hotéis, Estanislau Bresolin, desabafou: – Enquanto os procuradores e a justiça se preocupam com os beach clubs e o turismo, a corrupção generalizada e outras desordens grassam por aí. E o nosso turismo sofre abalos irreparáveis com essas medidas desnecessárias e que não se veem em outros destinos turísticos do Brasil.
VISIONÁRIO O centenário do governador Jorge Lacerda e o início das comemorações do cinquentenário do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda serão celebrados hoje, às 19h30min, no Teatro do Centro de Cultura e Sustentabilidade do Parque Ambiental da Tractebel, em Capivari de Baixo. A Assembleia Legislativa realizará sessão solene, com lançamento do livro Jorge Lacerda — jornalista, humanista e estadista.
ARQUIVAMENTO A promotora de justiça Luciana Pilati Polli decidiu arquivar o processo que investigava denúncia de utilização indevida de servidores da Secretaria Regional de Ibirama na campanha eleitoral do segundo turno. O fato foi denunciado pela oposição. As servidoras da secretaria que participaram de manifestações estavam fora do horário de trabalho.
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11 /12/2014
RECURSO Encontra-se para análise do desembargador Ernani Guetten de Almeida o recurso interposto pelo escritório Espíndola & Valgas pedindo revogação da prisão preventiva de Elizeu Mattos (PMDB). Giancarlo Castelan, advogado, recorreu, pedindo a liberação de Antônio Simas, motorista do prefeito.
REVISIONISMO Historiador argentino Victor Ramos profere conferência hoje, às 18h30min, na UFSC, sobre revisionismo histórico. O presidente do Instituto Nacional do Revisionismo Histórico Ibero-Americano, lançará o primeiro livro da série Pensadores da Pátria Grande, editado pela Insular. A coleção internacional terá oito volumes no total.
LANÇAMENTOS A jornalista Lena Obst lança hoje o livro ACM 77 anos, história da Associação Catarinense de Medicina. O livro Rancho Queimado na Rota das Neves terá autógrafo do autor Philippe Debled, na Assembleia Legislativa hoje às 19h.
VISOR - RAFAEL MARTINI ROUBARAM A CENA
Durante a cerimônia de entrega do Troféu Gustavo Kuerten de Excelência no Esporte, na terça-feira à noite, em Florianópolis, destaque para o Centro de Dança da Escola
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11 /12/2014
Básica Professor José Rodrigues Lopes, de Garopaba. antônio prado/fesporte, divulgação INVERSÃO DE VALORES Fiscais da Secretaria Executiva de Serviços Públicos da administração da Capital viveram uma situação inusitada durante operação de combate ao comércio irregular de ambulantes no Centro ontem. Ao enquadrar vendedores de produtos de procedência duvidosa, que atuavam sem qualquer autorização do município, quase foram atacados por transeuntes, que saíram em defesa dos ambulantes ilegais. É mole? ATRASO NO SAMU O Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina notificou ontem extrajudicialmente a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) pelo atraso no pagamento dos salários dos médicos do Samu. O prazo para a regularização é de 48 horas. A SPMD informa que não fez o pagamento, pois ainda não recebeu o repasse da Secretaria de Estado da Saúde. BÚSSOLA DE VERÃO Secretaria Municipal de Turismo está lançando a sexta edição do Guia Rápido de Mobilidade da Grande Florianópolis, com dicas para o turista sobre como se deslocar pela cidade. Agora, se um carro quebrar nas pontes, é melhor guardar o guia e esperar sentado... Porque vai parar geral. MESTRE Como diria um certo alguém, nunca antes na história se viu tamanho movimento de fãs, amigos e colegas durante uma sessão de autógrafos como a de Sérgio da Costa Ramos, terça à noite, no Bocaiúva. A fila tomava conta da calçada. DATA MARCADA Agora a data é oficial: a Prefeitura de Bombinhas escolheu o dia 20 de dezembro para dar início à cobrança da Taxa de Preservação Ambiental (TPA). A definição, feita uma semana após a decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina que liberou o pedágio, levou em conta o período necessário para os ajustes. SALADA GERAL
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11 /12/2014
Bem que a prefeitura poderia acatar a sugestão do vereador Afrânio Boppré e divulgar no site do município o percentual que pretende aplicar do IPTU 2015 para os imóveis e terrenos. ALIÁS O limite de 50% já foi autorizado pela Justiça. Agora o Executivo só precisa definir onde aplicará eventualmente índices menores. Mas o reajuste do próximo ano não depende mais da Câmara. RESSOCIALIZAÇÃO A CAMINHO Cerca de 12% dos presos em regime fechado do sistema prisional catarinense prestaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Foram 1.776 detentos em 41 unidades que realizaram a prova. Um deles, com 87 anos.
ENQUANTO ISSO... Relatório do Tribunal de Contas do Estado constatou que a criação das 6.736 vagas previstas no Pacto pela Segurança – lançado em outubro de 2012 – não atenderá a demanda projetada até 2016.
CACAU MENEZES
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11 /12/2014
A publicitária Mariana Fontes passa a integrar o time da editora Lamonica Comunicação Integrada. Ela é a responsável pelo relacionamento comercial com todas as agências no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul
O piloto de stock car Cacá Bueno, a jornalista Adriana Althof e o fotógrafo Rogerio Amendola conferiram a abertura do bar erótico Valen Bar18+, em Balneário Camboriú. O projeto é tocado pelos empresários Alexandre Godoy, Guilherme Alf, Bruno Bubadra e Mauricio Soares e o Grupo WDS S/A. Os sócios pretendem abrir filiais em São Paulo, Curitiba, Brasília, Salvador e no Rio de Janeiro
A loja-conceito da Infinita Superfícies, em Balneário Camboriú, leva a assinatura dos designers Junior Schmitt (E) e Salvio Júnior. A expansão da marca está nas mãos da diretora executiva Deise Meinert
O lutador Rogério Minotouro falou sobre a sua carreira na Associação Empresarial de Joinville. Ele estava acompanhado da mulher, a ex-miss Santa Catarina Aline Zermiani, e do presidente da Athletic, Jaime Grasso
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11 /12/2014
IRREGULARIDADE SOBRE RESTINGA A 5ª Promotoria do Ministério Público de Santa Catarina em Balneário Camboriú instaurou inquérito para investigar o avanço de uma obra que pertence a empresa da família do senador paranaense Álvaro Dias (PSDB) sobre área de restinga, na praia do Estaleirinho, próximo a Balneário Camboriú. As informações são da colunista de O Sol Diário, Dagmara Spautz. O relatório do Cuida afirma que o aterro do terreno avançou 25 metros sobre a vegetação protegida por lei. Procurado para falar sobre o caso, o senador disse que os limites impostos pela prefeitura foram respeitados e alegou estar sendo alvo de perseguição política por ter apoiado Dado Cherem, candidato do PSDB à prefeitura, derrotado pelo atual prefeito Edson Piriquito (PMDB) nas eleições de 2008. – Não sei o que houve e nem por que dão tanta importância a isso. Talvez a Lava-Jato não seja suficiente – disparou Dias.
DÚVIDA O que será feito com o dinheiro se realmente entrarem para os cofres públicos todos os milhões que foram desviados durante a operação Lava-Jato?
MAKING OF Esta semana o Continente Shopping se transformou em cenário para a gravação do longa catarinense Lua em Sagitário, de Marcia Paraiso. Pelo menos três cenas foram gravadas no empreendimento: uma discussão entre os protagonistas na escada rolante, uma encenação no estacionamento e outra na Livrarias Catarinense. O filme saiu do eixo Rio – São Paulo e está sendo rodado na Grande Florianópolis.
CHÁ DA TARDE Pensando em deixar as tardes mais charmosas, a empresária Cris Peccin se inspirou nos tradicionais chás ingleses e criou o Tour Délice, uma torre com várias delícias salgadas e doces do Chez Cris. A nova opção pode ser acompanhada por espumante, Aperol Spritz ou chá.
SOM NA CAIXA
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11 /12/2014
Com o som dos DJs Maurício Albatroz e Du Pereira, o empreendimento Vivá Cacupé realizará sua primeira festa de Réveillon para 200 pessoas.
EM FÉRIAS O Paradigma Cine Arte, na SC-401, que neste ano bombou com filmes raros, exclusivos e fora do eixo comercial, vai dar um stop neste final de ano. Quem avisa é o gestor e cinéfilo, Frederico Didoné, que a partir do dia 20 passa a chave no prédio. Mas o espaço volta com tudo no dia 2 de janeiro, e com um supersucesso da indústria cinematográfica europeia: As Férias do Pequeno Nicolau. Quem viu e se emocionou com o famoso O Pequeno Nicolau, já está contando os dias para a estreia por aqui.
VIZINHOS E FESTEIROS Um grupo de vizinhos do Amoraeville, em Jurerê Internacional, promete causar com a festa que está organizando para o Réveillon deste ano. A ideia foi reunir a turma da rua, contratar uma banda e a melhor enogastronomia, e fazer um encontro pra lá de divertido. Na direção: Fabiana Muller e Pedro Luís, Greice Costa e Jacinto Silveira, Giselle e Giorgio Donini, Eloísa e Miguel Parente e Karin Verzbickas e Róger Bitencourt.
BEM LEMBRADO É proibida a presença de cães, gatos e outros animais nas praias catarinenses, segundo lei criada em 2001. Porém, o leitor Gilberto Coelho bem lembra que é difícil ver placas nas praias sobre a proibição, bem como uma fiscalização atuante. “Ninguém quer se incomodar com fezes de animais, muito menos ser mordido por um deles”, diz.
SOLIDARIEDADE O abrigo Casa de Apoio Liberdade está se mobilizando para preparar ceias de Natal itinerante para moradores de rua. Quem confecciona os quitutes são pessoas que foram resgatadas da rua e hoje querem ajudar quem ainda vive em condições precárias. A ceia será distribuída no dia 24 na Praça XV e em Capoeiras, em Florianópolis.
RENOVOU
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11 /12/2014
Argel Fucks não esperou a eleição para presidente do Figueirense para tomar a decisão de continuar no clube até dezembro de 2015. A notícia foi apurada na terça-feira, às 23h30min, pelo colunista Roberto Alves.
Estela Benetti UM LÍDER COM VISÃO GLOBAL
A importância de as indústrias competirem no mercado mundial e a necessidade de infraestrutura de ponta foram as principais bandeiras defendidas pelo empresário Alcantaro Corrêa, ex-presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) que faleceu tragicamente na madrugada de ontem, num acidente na BR-101. Ele promoveu missões empresariais ao exterior, especialmente à Ásia, para que industriais buscassem fornecedores internacionais. Uma das últimas missões em que Corrêa (D) participou foi a Cingapura, em março deste ano, com o então secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Paulo Bornhausen ( segundo à esq.), onde um dos eventos foi com trabalhadores de SC em treinamento no estaleiro Keppel, que tem filial em Itajaí. A viagem foi para conhecer o modelo inovador e exportador de Cingapura. Soja avança na área de milho no Estado Santa Catarina deve registrar safra recorde de soja com crescimento de 7,63% da área plantada enquanto o milho perde espaço para a oleaginosa há 10 anos e registra queda de 5,12% na área cultivada este ano, segundo dados do IBGE. Isso sinaliza que SC continuará com déficit de 2,5 milhões de toneladas na oferta do cereal. Conforme o IBGE, a área plantada de 420 mil hectares de milho é menos da metade da cultivada em 2003, que foi de 856 mil hectares. Em compensação, a de soja mais que dobrou, passando de 257 mil hectares em 2003 para os atuais 602 mil hectares.
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11 /12/2014
De acordo com a doutora em Economia e analista do Centro de Socieconomia e Planejamento Agrícola da Epagri, Gláucia de Almeida Padrão, os motivos dessa mudança é que a lavoura de milho tem um custo maior e a lavoura de soja tem dado melhor rendimento para o agricultor. Mesmo com a redução da área a safra de milho deve ser similar à de 2013, de 3,1 milhão de toneladas devido ao aumento de 7% na produtividade, fruto de investimento em melhores sementes, adubação e tecnologia. SC deve colher este ano cerca de 4,5 milhões de toneladas de milho e 1,96 milhão de toneladas de soja. O estilo de Alcantaro Com opiniões firmes e até críticas diretas a interlocutores quando avaliava necessário, Alcantaro Corrêa era coerente com sua trajetória. Engenheiro mecânico graduado pela UFSC, foi trabalhar na Electro Aço Altona, de Blumenau. Numa fase difícil da empresa, foi o responsável pela sua recuperação e se tornou acionista. A Altona avançou como fornecedora de peças de precisão para usinas nucleares do exterior e à gigante de máquinas Caterpillar. Corrêa sempre defendeu boa gestão nas empresas e combateu a elevada carga tributária. Foi para a rua em passeatas contra a CPMF. O empresário estava finalizando o mandato à frente do conselho do Sebrae-SC. Pretendia dedicar mais tempo à família e a viagens.
Luxo dupla-face
A Trussardi, marca de luxo da Karsten, de Blumenau, lançou coleção de toalhas inspiradas nas praias italianas. Cores vivas conferem modernidade à primeira linha do mercado brasileiro com estampa dupla-face, técnica utilizada somente pelas grifes premium da Europa. O design é especial até na embalagem. Karstein, divulgação Contra IPVA para tratores
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11 /12/2014
A decisão de instituir o IPVA para tratores desagradou aos produtores rurais do Estado. O presidente da Federação da Agricultura (Faesc), José Zeferino Pedrozo, solicitou ao governador Raimundo Colombo a suspensão dessa cobrança. De Natal Após promover o Natal Luz, com descontos e chegada do Papai Noel no último sábado em Penha, a loja de materiais de construção e climatização Varianthe lançou a Árvore dos Sonhos. Vai viabilizar a pintura ou iluminação de algum ambiente da casa de um cliente. O sorteio será dia 23 e os serviços serão definidos pela pessoa contemplada. Saúde em Debate A Qualirede,empresa de SC que faz gestão de planos de saúde, é a única do Sul do Brasil em congresso sobre bem-estar no Arizona, EUA. Apresenta o case “Sua Saúde”, programa que promove qualidade de vida de segurados. Presentes Catarinenses planejam gastar, em média, R$ 426,99 em presentes de Natal, 2,3% mais do que o valor do ano passado. A pesquisa Fecomércio-FCDL aponta também que 71% pagarão à vista. Isso anima o varejo, avaliaram os presidentes das duas entidades, Bruno Breithaupt e Sergio Medeiros. Colaborou Darci Debona
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11 /12/2014
COLUNA ANDREA LEONORA
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11 /12/2014
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11 /12/2014
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