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Setor de Orgânicos do Mercado Municipal de Curitiba é referência há 14 anos

O Setor de Orgânicos do Mercado Municipal completou 14 anos de existência no último domingo (12/2). O local foi o primeiro do país na oferta de alimentos e outros produtos orgânicos em um mercado municipal.

Entre os produtos oferecidos no setor estão carnes, grãos, sucos, leites, chocolates, cosméticos e até roupas. Atualmente, são cerca de 13 comerciantes de produtos sem agrotóxico ou algum tipo de hormônio (no caso das carnes, por exemplo).

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A garantia da procedência e de que os alimentos são realmente orgânicos é um dos diferenciais do setor no Mercado Municipal. Tudo é elaborado de for- ma sustentável, já que o orgânico não é somente um produto sem agrotóxicos ou insumos químicos. De acordo com o diretor do Departamento de Operação Agroali- mentar da Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, Eliseu Alves Maciel, todos os produtos comercializados, como hortifrutigranjeiros, ovos, carnes e cosméticos, passam por um constante monitoramento das equipes da Prefeitura.

“Nosso objetivo é garantir a qualidade para a população. Os consumidores que optam por consumir uma ver- dura ou fruta orgânica do nosso setor sabem que os produtos, além de saudáveis, têm procedência com sustentabilidade econômica e ecológica na sua produção”, afirma Eliseu.

Mais Saud Vel

Os orgânicos fazem parte da forte demanda por produtos saudáveis e sustentáveis. Segundo o secretário de Segurança Alimentar e Nutricional, Luiz Gusi, a produção de orgânicos não contém agrotóxicos, transgênicos ou fertilizantes sintéticos, ao contrário do sistema convencional.

De acordo com ele, outro fator considerável é a competitividade.

“Hoje nossas hortaliças no Setor de Orgânicos já estão mais acessíveis e têm preço bastante competitivo com o tradicional”, observa Gusi.

O setor de orgânicos do Mercado Municipal de Curitiba fica na entrada da Rua da Paz. O local abre de terça a sábado das 8hs às 18hs.

Rede De Org Nicos

Além do Setor de Orgânicos do Mercado Municipal, Curitiba conta com 14 feiras orgânicas da Prefeitura. Nos espaços, são comercializados, além de frutas e verduras, carnes, grãos, sucos, leites, chocolates, cosméticos e até roupas sem produtos químicos na fabricação.

São 12 feiras orgânicas diurnas, que ocorrem das 7h às 12h; e duas feiras orgânicas noturnas, que ocorrem das 16h às 20h.

RECEITA DA DANI Nachos feitos em casa AGENDA CULTURAL

Ingredientes:

- 1/2 xícara de farinha de milho (ou flocão de milho)

- 1/2 xícara de farinha de trigo

- 1 colher (sopa) de páprica picante ou defumada - 1 ovo

Modo de preparo: Comece misturando e batendo as farinhas e a páprica em um mixer ou liquidificador. Você também pode colocar uma pitada de sal, vai do seu gosto. Depois coloque essa mistura em um recipiente e quebre o ovo. Com as mãos, vá misturando tudo e dando a liga da massa. Se for necessário, se achar que a massa está muito seca, coloque 1 ou 2 colheres de água na mistura. Quando a massa estiver no ponto, descolando das mãos e bem homogênea, reserve. Enfarinhe a mesa ou um apoio e coloque a massa em cima. Vá enfarinhando e, com um rolo, vá abrindo a massa, o mais fino possível. Com uma faca, retire as sobras e faça os cortes triangulares dos nachos. Frite em óleo quente, retire e sirva a seu gosto!

Arte no Carnaval: abertos no feriadão, museus são passeios alternativos à folia

O feriado prolongado de Carnaval também reserva atrações para quem prefere um programa mais tranquilo. Os museus do Estado na Capital estarão abertos no período, com inúmeras exposições para moradores e turistas. O Museu Oscar Niemeyer (MON) abrirá, inclusive, na segunda-feira (20), tradicional dia de manutenção, para garantir o acesso de todos ao espaço.

Confira abaixo algumas exposições em cartaz:

MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA (MAC-PR)

20 anos de Faxinal das Artes: lacunas e processos – Com curadoria do pesquisador Jhon Erik Voese, a mostra apresenta um olhar retrospectivo e reflexivo sobre Faxinal das Artes, evento que foi e é um importante marco na história da arte contemporânea paranaense e brasileira.

Os Significadores do Insignificante – A exposição inédita de Efigênia Rolim e Hélio Leites tem concepção de Estela Sandrini, com curadoria de Dinah Ribas e Maria José Justino. São apresentadas cerca de 260 obras, muitas inéditas, advindas de acervos institucionais e particulares.

MUSEU DA IMAGEM E DO SOM (MIS-PR)

Kalk – 91 anos de história – Com a curadoria de Sérgio Sade, a mostra homenageia a trajetória do curitibano José Kalkbrenner, expert da fotografia publicitária e do fotojornalismo por meio de retratos, histórias e objetos pessoais.

Tridimensionais – O museu é guardião de um grande acervo de tridimensionais como TVs, rádios, radiolas, vitrolas, máquinas fotográficas, projetores e outros equipamentos audiovisuais encontrados por todo o seu espaço.

Sala FotograMe-se – Um espaço interativo criado para despertar a imaginação dos visitantes, que incentiva a experimentação fotográfica do local. Seguindo a temática de Carnaval, durante o período festivo o ambiente conta com um painel fotográfico decorado especialmente para a data.

MUSEU PARANAENSE (MUPA)

Lange de Morretes: entre-paisagens – Com curadoria de Marco Baena, a exposição apresenta um significativo conjunto de obras do artista paranaense Lange de Morretes, como pinturas, desenhos de paisagens e autorretratos, além de materiais relacionados às suas investigações científicas.

Ante ecos e ocos – A mostra de longa duração traz a cultura afro-brasileira por meio de um recorte mais local, abrangendo as heranças africanas no Paraná, a partir de objetos que integram o acervo do MUPA.

Ephemera/Perpétua –Com caráter amplamente multidisciplinar, a exposição conta com mais de 180 peças do acervo do Museu Paranaense, que é um dos mais importantes da América Latina nos campos da Antropologia, Arqueologia e História.

Conflitos Armados no Paraná – Na exposição, o visitante pode tomar contato com a Guerra da Tríplice Aliança, a Revolução Federalista e o Movimento do Contestado por meio de objetos, fotografias e documentos do acervo do MUPA.

Arqueologia Pré-Colonial do Paraná – Na exposição podem ser observados vestígios relacionados a diferentes ocupações humanas, a partir de 15.000 anos atrás, no atual território paranaense. Na visita faz-se uma grande viagem no tempo e no espaço por cerca de mil peças arqueológicas dispersas em vitrines, dioramas e contextualizadas com painéis e maquetes.

Museu Oscar

NIEMEYER (MON)

Carne Viva – Ambiguidade da Forma – Com curadoria de Bruno Marcelino e Jhon Voese, a mostra conta com 55 obras dos artistas Washington Silvera, Hugo Mendes, Eliane Prolik, Cleverson Salvaro, Cleverson Oliveira, Cíntia Ribas e

Carina Weidle. Também traz textos poéticos de Arthur do Carmo. Sala 07.

Poty, entre Dois Mundos – Com curadoria de Maria José Justino e assistência de curadoria de Juliane Fuganti, a exposição traz um recorte da maior coleção já doada à instituição, com aproximadamente 4,5 mil obras. Possibilita ao público perscrutar um Poty ambivalente: a experiência mística e transgressiva, a contemplação e os sentidos, o amor divino e o carnal narrados por belas imagens.

Sou Patrono – As 78 obras de arte adquiridas nos últimos anos com recursos do patronato pelo MON podem ser vistas pelo público. Sala 02.

Fora das Sombras: Novas Gerações do Feminino na Arte Contemporânea – A mostra reúne a produção recente de 40 artistas mulheres do Rio Grande do Sul, com curadoria de Ana Zavadil. Sala 11.

Luz & Espaço – A mostra tem a proposta de materializar, por meio do design, objetos iluminantes e instalações luminosas, colocando arte e design no mesmo patamar. Diversas correntes de estilo e abordagens, da rica produção local, reforçam suas conexões profissionais e lançam cenários criativos. 3º andar da Torre do Olho.

Bancos Indígenas do Brasil – Com curadoria de Marisa Moreira Salles e Tomas Alvim, a mostra reúne mais de 200 bancos, pertencentes à Coleção BEĨ, provenientes de 40 etnias da Amazônia. Sala 06.

MON sem Paredes – A mostra traz instalações dos artistas Gustavo Utrabo e Mariana Palma no jardim do museu, conhecido como Parcão. A proposta e a curadoria do projeto são de Marc Pottier. A intenção é que as obras se renovem periodicamente e o local se torne uma referência de arte urbana para contemplação pública gratuita.

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