Relat贸rio e Contas
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Índice Relatório de Atividades 2014 A Associação em Números ..................................................................................................................... 7 Órgãos Sociais ....................................................................................................................................... 11 Nota de Abertura .................................................................................................................................. 15 Enquadramento .................................................................................................................................... 19 Relatório de Atividades ........................................................................................................................ 23 Área da Infância e Juventude ................................................................................................................ 25 Creche Familiar................................................................................................................................. 25 Creche .............................................................................................................................................. 26 Pré-escolar........................................................................................................................................ 27 Centro de Atividades de Tempos Livres (CATL)................................................................................ 31 ÁREA SÓCIO COMUNITÁRIA .............................................................................................................. 35 Centro de Acolhimento Temporário “Casa da Palmeira” ................................................................ 35 Rendimento Social de Inserção ........................................................................................................ 37 Atendimento /Acompanhamento Social ......................................................................................... 39 Área de Idosos ....................................................................................................................................... 40 Casa de St.ª Tecla ............................................................................................................................. 41 Centro de Apoio Integrado............................................................................................................... 42 Psicologia.......................................................................................................................................... 46 Fisioterapia ....................................................................................................................................... 48 Animação.......................................................................................................................................... 49 Enfermagem ..................................................................................................................................... 55 Áreas de Suporte e Logística ................................................................................................................. 57 Área Administrativa e Financeira .......................................................................................................... 61 Aprovisionamento/Compras ............................................................................................................ 63 Lavandaria/Tratamento de Roupa ................................................................................................... 67 Transportes ...................................................................................................................................... 67 Voluntariado..................................................................................................................................... 68 Cedência de Espaços ALPM .............................................................................................................. 70 Trabalho a Favor da Comunidade .................................................................................................... 70 Participação em Estruturas da Comunidade .................................................................................... 70 Contas de Gerência 2014 ..................................................................................................................... 73 Certificação e Parecer do Conselho Fiscal ........................................................................................... 113
A Associação em Números
Relatório de Atividades 2014
A Associação em Números
A Associação em Números Relatório de Atividades 2014
9,7 Milhões de euros de ativos fixos tangíveis 10,6 Milhões de euros de ativos totais 5,9 Milhões de euros de fundos próprios 5,9 Milhões de euros de rendimentos anuais 233,5 Toneladas de roupa lavada anualmente 142.844 Pequenos-almoços servidos anualmente 326.924 Almoços servidos anualmente 208.624 Lanches servidos anualmente 71.604 Jantares servidos anualmente 22.932 Ceias servidas anualmente 12 Viaturas ligeiras 7 Viaturas ligeiras de mercadorias 2 Autocarros 1 Carrinha adaptada 293 Colaboradores 38 Voluntários
Áreas de Intervenção 1ª e 2ª Infância 72 Crianças em creche familiar 74 Crianças em creche 200 Crianças em Pré-escolar 3ª Infância e Juventude 140 Crianças/jovens em ATL Área de Idosos 199 Idosos em Estrutura Residencial (em Loures e Apelação) 120 Idosos em Apoio Domiciliário (em Loures e Apelação) 60 Idosos em Centro de Dia (em Loures e Apelação) 25 Idosos em Centro de Convívio (em Loures) Área Socio Comunitária 200 Famílias em Apoio Social 150 Famílias em RSI 16 Crianças em Centro de Acolhimento Temporário para Crianças em risco 120 Refeições diárias em Cantina Social
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Órgãos Sociais
Relatório de Atividades 2014
Órgãos Sociais
Órgãos Sociais Relatório de Atividades 2014
Mesa da Assembleia Geral
P r e s i d e n t e – José António de Carvalho Barreira – Sócio nº 165 1º Sec retá ri o – António Alberto Mendes Maurício – Sócio nº 162 2º Sec retá ri o – Manuel Carpinteiro da Cruz – Sócio nº 86
Direção
P r e s i d e n t e – José Maria Silva Lourenço – Sócio nº 46 Vice-Presidente – Jorge Manuel Firmino Batista – Sócio nº 967 S e c r e t á r i o – Maria Adelaide Cruz – Sócia nº 934 T e s o u r e i r o – Luís Patrício da Silva – Sócio nº 222 V o g a i s – Carla Maria Batista – Sócia nº 494 – Lúcia Maria Henriques Silva – Sócia nº 1646 – Manuel Fialho Forjaz Rodrigues – Sócio nº 933 S u p l e n t e s – José Manuel Bastos Dias – Sócio nº 335
Conselho Fiscal
P r e s i d e n t e – Eugénio André da Purificação Carvalho – Sócio nº 154 V o g a i s – Ernesto Vicente Malvas Pereira – Sócio nº 33 – Domingos Capitão Esteves – Sócio nº 12 S u p l e n t e – Vítor Manuel Maria Pereira – Sócio nº 217 – António Augusto Luís dos Santos – Sócio nº 105
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Nota de Abertura
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Nota de Nota de Abertura Abertura
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Nota de Abertura Relatório de Atividades 2014
Nota de Abertura A Associação Luís Pereira da Mota (ALPM) é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) orientando a sua ação para o apoio a Crianças, Jovens, Idosos e famílias. Com sede na Rua Avelar Brotero/Praceta António Francisco da Silva Penetra, nº 6, em Loures, foi, de acordo com os estatutos, reconhecida pelo Governo Civil de Lisboa em 30 de Dezembro de 1915, contudo antes já a sua ação era desenvolvida em Loures através da Ordem Terceiros de S. Francisco de Assis. Ao longo da 1ª e 2ª Republicas, e até ao 25 de Abril/1974, desenvolveu a sua intervenção apoiando os “desvalidos da sorte”, através da distribuição de alimentos quando “a fome grassava em Loures”, medicamentos, guarida e garantindo um funeral digno quando nem isso era possível garantir por parte dos familiares. Após o 25 de Abril e ao longo dos 40 anos que já passaram, foi capaz de se adaptar à realidade social, criando respostas para o combate à pobreza e exclusão social, contribuindo para a criação de uma sociedade mais justa e solidária. Ao longo dos 99 anos de existência, a Associação Luís Pereira da Mota sempre disse presente quando os problemas sociais se agravaram, quando as estruturas do Poder Político não foram resposta, quando os direitos e anseios não foram respeitados. Conscientes da importância de honrar o passado para perspetivar o futuro, decidimos aprofundar a nossa história; assim, contamos com a colaboração voluntária da Mestre Ana Paula de Sousa Assunção que, enquanto historiadora, se disponibilizou para esta tarefa que é pesquisar e trazer até nós a história desta Instituição. Pelos dados que já conhecemos podemos desde já afirmar que, com o lançamento de um livro em Dezembro por altura do culminar das comemorações do Centenário, poderemos ter ainda mais orgulho no passado, podemos olhar o futuro com a convicção de que continuamos a honrar tanto aquele que pela sua ação benemérita permitiu que hoje possamos desenvolver toda a ação, como todos aqueles que, de forma altruísta e voluntária, contribuíram para que hoje a Associação Luís Pereira da Mota seja uma referência no panorama do apoio social de Loures e do País.
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Enquadramento
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Enquadramento Relatório de Atividades 2014
Enquadramento O Relatório de Atividades traduz as atividades realizadas pelas diversas respostas sociais da Associação Luís Pereira da Mota no decorrer de 2014. Há semelhança do que se verificou no ano anterior e, apesar dos sinais de recuperação económica anunciados, a crise económica e financeira que o país ainda atravessa e que agravou a situação de muitas famílias com o aumento do desemprego, o aumento do trabalho precário e a redução dos rendimentos, afetaram, naturalmente e como era expectável, a Instituição. Tendo por base a missão, valores e princípios organizacionais, bem como os eixos de intervenção definidos no Plano de Ação de 2014, a Associação Luís Pereira da Mota, no domínio das respostas sociais que desenvolve, tentou corresponder às diferentes problemáticas e dar respostas adequadas aos utentes e famílias, tendo em conta as suas dificuldades e anseios. No sentido de garantir a sua sustentabilidade a gestão interna caraterizou-se por um conjunto de práticas que se revestiram da maior importância para o seu equilíbrio financeiro: - A continuidade da uma gestão racional dos recursos humanos – em todas as áreas de intervenção houve a preocupação de otimizar o capital humano existente e reestruturar funções; - A redução de custos operacionais e de funcionamento que foi possível com uma gestão financeira assente num maior e melhor controlo orçamental; - A gestão adequada dos recursos provenientes dos Acordos de Cooperação com o Estado; - A gestão dos recursos provenientes de Entidades e particulares através de donativos em género ou monetários; - A gestão do património financeiro e logístico que permitiu o bom funcionamento das respostas sociais/equipamentos e concretização das atividades previstas. - A melhoria da qualidade dos serviços associada à melhoria de processos internos de trabalho, a participação e envolvimento de todos e à melhoria dos mecanismos de comunicação internos e externos; - A preocupação em elevar os níveis de qualificação profissional dos recursos humanos e as suas competências técnicas e relacionais, suportada na promoção de ações de formação internas e motivando à participação e frequência de ações externas; - O trabalho de parceria com diversas Entidades – Município, Associações Locais, outras IPSS, Instituições de Ensino, Escolas e Entidades formadoras, Empresas e Fornecedores. Na apresentação dos resultados da atividade das diversas Áreas de Intervenção, destacámos algumas das atividades desenvolvidas, quer pela sua dimensão, quer pelo impacto que as mesmas tiveram junto da comunidade e dos utentes/familiares que usufruíram das nossas respostas sociais e serviços. Importa, ainda, reforçar que, toda a intervenção assentou numa dinâmica de focalização nos utentes, nas suas necessidades interesses e motivações.
A Direção
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Área da Infância e Juventude Na área da infância, o trabalho realizado durante o ano letivo de 2014 teve como principais objetivos:
Adequar o projeto educativo às características de desenvolvimento das crianças;
Estimular o aproveitamento didático dos recursos educativos;
Promover a coordenação de conteúdos numa perspetiva de aprendizagem globalizante;
O conjunto de atividades realizadas ao longo do ano promovem a participação e envolvimento das crianças através de experiências que contribuíram para a sua evolução pessoal e social, com vista ao seu desenvolvimento global, respeitando as suas caraterísticas individuais. No gráfico seguinte indicamos o número de crianças que estão enquadradas nas respostas sociais da área da infância.
Área da Infância e Juventude 600 500 Nº de Utentes
400 300 200 100 0
Creche Familiar
Creche
Pré Escolar
ATL
Total
72
76
200
135
483
Nº de Utentes
Creche Familiar Introdução Ao longo do ano foram proporcionados ambientes familiares, afetivos e securizantes, permitindo que cada criança se desenvolvesse harmoniosamente, tendo em conta o ritmo e características individuais, estimulando a vivência diária e a aquisição de novas competências, ao nível do desenvolvimento motor, emocional, cognitivo e linguístico.
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Projetos A documentação pedagógica, permitiu implementar o projeto pedagógico, registos de observação e recursos de verificação e avaliação para, sempre que necessário, se proceder à reformulação das práticas. No âmbito do projeto pedagógico definido para a creche familiar desenvolveram-se os seguintes projetos: …”O Cuquedo” personagem de uma história construída por cada Ama, que ao fim de semana acompanhou as crianças, criando um espaço de leitura e relação afetiva. … “ Como é bom o sumo de frutas”, atividades sensoriais onde as frutas foram exploradas com através da cor, paladar e olfato, promovendo o incentivo a alimentação saudável e diversificada. … “ A casinha das crianças” pequeno caderno de apontamentos onde, aquisições e notícias das crianças foram registadas, promovendo a relação com as famílias.
Creche Introdução Proporcionou-se um clima relacional em que cuidar e educar estiveram intimamente interligados, em que o desenvolvimento motor, social, emocional, cognitivo e linguístico influenciou aprendizagens e desenvolveu relações afetivas.
Projetos …Vivências, decorreram com intencionalidade educativas, para que as crianças progressivamente se tornassem autónomas e independentes, apropriando- se do espaço físico da sala, realizando opções e tomada de decisões. Exemplos de vivências diárias:
Aquisição progressiva de um maior controle do corpo – subir escadas, lavar as mãos;
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Explorar e conhecer materiais disponíveis, identificando a sua localização – as peças dos jogos, os livros de histórias.
… A Galinha Ruiva – através desta personagem as crianças viajaram para o mundo da descoberta das cores e texturas. Com esta atividade as crianças ilustraram personagens, descobriram vocábulos, conheceram e inventaram lenga lengas. … “O batizado do Pato Artur”, no sentido de sensibilizar para o cuidado a ter com os animais e as suas necessidades as crianças cuidaram, observaram e registaram as etapas de crescimento de um animal – um pato; Organizaram o evento do batismo e uma festa onde crianças e idoso colaboraram. … “A Casa da Mariquinhas”, surgiu em forma de género musical cantarolado por um grupo de crianças. Esta atividade foi explorada com a construção de guitarras e com a ajuda de outros audiovisuais. Outra vertente da atividade foi a identificação de duas fadistas e de peças de vestuário típicas. Este projeto terminou com uma demonstração no final de ano letivo e exposição em sala.
Pré-escolar Introdução Pretendeu-se um desenvolvimento coerente e consistente do processo pedagógico estimulando-se um sentimento de bem-estar e vontade de interagir com os seus pares e o meio que rodeia a criança. Neste processo e com intencionalidade educativa, a criança foi o principal sujeito da construção dos seus saberes.
Projetos … “Vamos conhecer os sinais de trânsito”, surgiu de uma questão”… Porque é que os sinais de trânsito têm três bolinhas com cores diferentes?” (sinais luminosos). Neste tema trabalhou-se a comunicação verbal e escrita através de registos sobre os diversos meios de transporte:
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Realizaram tabelas de comparação dos diversos tipos de veículos e construção dos veículos com materiais de desperdício;
Visualizaram e interpretaram um circuito rodoviário;
Construíram um circuito com sinalética e percorreram-no com triciclos e bicicletas;
Conheceram as regras de trânsito e visitaram a Escola de Prevenção Rodoviária.
… “A importância da água…”esta temática foi abordada através do livro “ Gota, gotinha” – foi discutida a importância da água e a forma como se deve preservar este recurso natural. As crianças foram sensibilizadas através de experiências científicas (semana das ciências), da utilização de meios áudio visuais, construção de jogos interativos e construção de um livro “ O Sr. Agua”. Este projeto culminou com uma exposição para as outras crianças e encarregados de educação. …”Aprender com a horta pedagógica”, teve como objetivo a sensibilização para a importância de uma alimentação saudável, em que as crianças e famílias registaram e selecionaram os alimentos e elaboraram trabalhos alusivos ao tema. Foram confecionadas receitas saudáveis que partilharam com as outras valências. Realizaram-se visitas a hortas de familiares e plantaram-se diversos produtos: ervas aromáticas, nabiças, tomates e favas na horta da instituição, acompanhando o ciclo de desenvolvimento das plantas. Conheceram as ferramentas agrícolas, utilizadas na agricultura. …”Pintura em tela”, crianças e idosos com o apoio da professora de artes decorativas, voluntária na área de idosos, produziram telas com vários materiais e texturas, para colocarem no espaço físico dos idosos. Realçamos o trabalho conjunto de duas gerações que partilharam e interagiram através da arte.
…”Uma sacola”, um livro acompanhado de um boneco, promoveu junto das crianças e famílias o incentivo à leitura e partilha de afetos.
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Relatório de Atividades 2014 …“O artista que pintou o cavalo azul”, através de dois pintores, Franz Marc e Eric Carle, as crianças conheceram o mundo das cores e as suas potencialidades. Foram também realizadas pinturas de telas e caracterização dos pintores aos olhos das crianças. Exploração dos livros do Plano Nacional de Leitura…” O Cuquedo” que espantava todos os animais da floresta” e a “A galinha ruiva” foram os livros que nos auxiliaram no encontro da cidadania, valorizando a importância do respeito pelo próximo.
Atividades desenvolvidas (internas e externas) Ao longo do ano desenvolveram-se atividades com as outras respostas sociais da instituição – CAI , Casa de Santa Tecla e ATL - desde sessões de culinária, pintura de telas, dramatizações de histórias, festa de natal, venda de iguarias, feira do livro, noite da discoteca, comemoração do dia do Pai e da Mãe, dia Mundial da Criança, Santos Populares, festa de encerramento de atividades e semana da praia. Todas estas atividades tiveram como objetivo principal a partilha entre diferentes gerações, trabalho cooperativo e promoção da cidadania. No sentido de serem proporcionadas experiencias pedagógicas e atividades de lazer fora da instituição, foram várias as saídas ao exterior, como podemos verificar no quadro seguinte:
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Saídas ao Exterior (Nº de Crianças) 250 200 150 100 50 0
Parcerias Estabeleceram-se parcerias com a Camara Municipal de Loures e Junta de Freguesia de Loures (participação no desfile de carnaval), Centro de Saúde de Loures (sessões de esclarecimento às crianças), Bombeiros Voluntários de Loures (sessões de educação cívica), Instituto de Ciências Educativas (estágios de observação), Agrupamento de Escolas Luis Sttau Monteiro (intervenção precoce), Laboratório da Fala (intervenção de terapeutas com as crianças previamente sinalizadas) e Junta de freguesia de Sacavém e Portela (formação de colaboradores).
Conclusão Ter oportunidade de brincar livremente na creche ou no pré-escolar permitiu às crianças o desenvolvimento dos seus interesses, a tomada de decisões, a resolução de problemas; correrem riscos e tornaram-se mais independentes. Através da brincadeira as crianças, exprimiram a sua personalidade, desenvolveram a sua curiosidade, a criatividade, estabeleceram relações entre aprendizagens, melhoraram as suas capacidades relacionais e de iniciativa, fizeram escolhas e assumiram responsabilidades. A concretização de todos estes fundamentos e princípios educativos do dia- a dia da creche e préescolar exigiram por parte de todos os profissionais uma atitude reflexiva e atenta à vivência de cada criança e um interesse contínuo em melhorar a qualidade de resposta educativa. Neste sentido a
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Relatório de Atividades 2014 observação e registos permitiram a recolha de informações para avaliação e reflexão sobre práticas educativas (gestão das rotinas, organização do espaço e materiais e qualidade de relações estabelecidas), tendo sido essenciais para conhecer cada criança e sua evolução. As informações recolhidas permitiram a realização de diversas reuniões com encarregados de educação ao longo do ano letivo, atendimentos, adequação dos planos individuais de cada criança e reformulação dos projetos pedagógicos curriculares. No decorrer do ano, realizaram-se quinzenalmente reuniões pedagógicas com o corpo docente. Foram planeadas atividades e reformulados procedimentos. Foi feita uma nova reorganização das salas de pré-escolar devido ao desequilíbrio de idades existentes no início do ano letivo, o que dificultava a componente pedagógica. As salas foram constituídas com idades homogéneas, à exceção de duas que ficaram com crianças de 3 e 4 anos. Pretendeu-se com esta alteração melhorar e ajustar os conteúdos pedagógicos às idades das crianças.
Centro de Atividades de Tempos Livres (CATL) Introdução A funcionar no Centro de Apoio Integrado desde Outubro de 2013, 2014 foi o ano de consolidação do funcionamento desta resposta social. A aposta foi ganha, durante o Ano de 2014 foi Curva de Frequência
garantido pela Associação Luís Pereira da Mota, 160
um espaço físico adequado, em perfeitas condições
de
higiene
e
conforto, e
120
acolhedor, quer para atividades lúdicas, quer
100
para atividades de estudo. A equipa foi
80
proporcionando
um
clima
agradável
60
adequada ao bom funcionamento do ATL,
40
(atividades lúdico-pedagógicas). Foi feito um
20
áreas, para um Apoio ao Estudo mais eficaz.
92 Número de Utentes (Média)
61
reformulada e dotada de preparação técnica
investimento em Professores nas diversas
135
140
0 2012
2013
2014
31
Relatório de Atividades 2014 Foi com muita satisfação que observamos o crescimento do ATL, principalmente porque sentimos que o investimento que foi feito neste equipamento apresentou resultados favoráveis. No final do ano letivo de 2013/2014 apresentávamos uma média de 92 crianças/jovens, iniciando no entanto o ano letivo de 2014/2015 com 141 crianças/jovens. Este crescimento de 49 utentes deveuse a vários fatores, nomeadamente, à mudança de instalações, ao alargamento do protocolo com a Segurança Social, à abertura da Sala de Apoio ao Estudo e ao grande sucesso que foi o Programa de Férias de Verão de 2014.
Ateliers Decorreram quatro Ateliers pedagógicos; Atelier de Som e Video “Somvid” - foram desenvolvidas várias atividades nomeadamente os vídeos “Cuquedo” (Dramatização de um livro Infantil), Não ao Bullying (feito um pequeno vídeo no qual as crianças/jovens trabalharam a temática do bullying) e o “Videoarrepio” (no qual foi explicado às crianças/jovens de que forma se podem usar efeitos especiais em filmagens e assim desmistificar o mito urbano da “Maria Sangrenta”),foi ainda no decorrer deste atelier que as crianças/jovens fizeram as máscaras no Carnaval, o Presépio e Postais de Natal; Atelier de Culinária – teve como objetivo trabalhar com as crianças/jovens a preparação dos alimentos, mas também a importância de hábitos de higiene e segurança, introduzir conceitos de alimentação saudável, observar a transformação dos alimentos, apurar os sentidos, fortalecer o trabalho de equipa, trabalhar a expressão motora e ajudar a desenvolver o raciocínio matemático (medidas, duplicação de receitas). Foram elaboradas várias receitas: bolos, pratos quentes e frios, chocolate quente, limonada, etc.. Atelier “Histórias aos Retalhos” - Contar histórias vai muito além da diversão, encantamento e imaginação. A literatura tem a finalidade de instruir e educar, permitindo às crianças/jovens desvendar as ideias subjacentes às histórias. Como resultado do Atelier “Histórias aos Retalhos”, foi editado um livro “Este Reino é nosso…” feito com a colaboração das crianças/jovens. Atelier de Artes Plásticas – teve como objetivo proporcionar o desenvolvimento
de
capacidades
preceptivas,
capacidades
manipulativas, de experimentação e capacidades criativas. As atividades desenvolvidas no atelier de expressão plástica foram prendas para várias datas comemorativas (Natal, Dia do Pai, Dia da Mãe, Páscoa, etc…)
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Atividades desenvolvidas (internas e externas) Programa de Férias da Páscoa na qual contamos com 15 inscrições externas no qual as crianças/jovens, tiveram a possibilidade de participar, num Peddy Papel, Oficina Patchwork, Jogos Sem Fronteiras, etc.. Programa de Férias de Verão – teve como principais atividades: visita à Fábrica dos Gelados Olá, Semana de Praia (Praia da Mata - Costa da Caparica), Quinta da Granja (Quinta Pedagógica), Nutricientistas (Experiencias Cientificas), visita ao Convento de Mafra, Visita ao Parque das Nações (Curso "Pequenos Marujos” e Ciência Divertida), visita ao Buddha Eden Garden, organização de um Piquenique com os Pais (na ALPM), praticaram atividades radicais tanto no Cabeço de Montachique como nas Azenhas do Mar, visitaram a Reserva de Burros no Parque Natural de Mafra (onde tiveram a possibilidade de andar de Burro), visitaram o Museu Nacional do Traje e o Parque Recreativo do Alto da Serafina.
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Relatório de Atividades 2014 Nos
Programa de Férias Verão 2014 Nº de Participantes 120
períodos
de
interrupção
letiva
tentamos sempre que possível dar resposta também às pessoas que apesar de não
100
contratualizarem os serviços do ATL em
80
período letivo, não o dispensam em
60
períodos
40 20 0
de
férias,
desta
forma
os
programas de Férias foram abertos a participantes externos. No Programa de Férias da Páscoa em 2014 contámos com a participação de 15 utentes externos. No Programa de Férias de Verão contámos com 77 utentes externos. O período médio
de participação dos utentes externos foi de 2 semanas e meia. Durante 2014 foram ainda desenvolvidas outras atividades, nomeadamente a comemoração do S. Martinho que contou com a presença de um vendedor de castanhas no Espaço da Associação Luis Pereira da Mota , uma Discoteca destinada aos utentes do ATL (com dormida), na qual participaram 45 Crianças/Jovens. Esta iniciativa teve tanto sucesso, que foi posteriormente repetida com a participação do Pré-Escolar, em que as Crianças/Jovens jantaram no refeitório e disfrutarem da Discoteca e dormida, desta vez foi possível a participação de 150 Crianças/Jovens de ambas as respostas sociais.
Serviço de Transportes Escolares A partir do ano letivo de 2013/2014 alargámos a rede de transportes para 7 escolas na Freguesia de Loures, sendo efetuados aproximadamente 98 serviços de transporte por dia, nos quais conduzimos 118 Crianças/Jovens para as várias escolas. Este serviço só é possível com a utilização de duas carrinhas de 9 lugares, dois autocarros, um de 50 Lugares e um miniautocarro com 31 lugares, assim como 3 motoristas a tempo inteiro.
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Relatório de Atividades 2014
Área Sócio Comunitária Centro de Acolhimento Temporário “Casa da Palmeira” Inaugurada a 1 de Junho de 2008, a “Casa da Palmeira” destina-se a acolher 16 Crianças/Jovens em situação de risco, abrangendo a faixa etária dos 0 aos 12 anos. Durante o ano de 2014 mais uma vez foi possível a todas as Crianças/Jovens os cuidados adequados às suas necessidades e proporcionar condições que permitiram promover os seus direitos. Centro de Acolhimento Temporário, a “Casa da Palmeira” deveria ser um espaço de passagem para construção do seu “projeto de vida” com vista ao regresso à família/família alargada, à adoção ou a outro que se considerasse adequado às suas necessidades. Infelizmente cada vez mais verificamos o eternizar dos internamentos, o arrastar das tomadas de decisões por parte de quem de direito tem competência para o efeito (Tribunais), obrigando a que a maioria das Crianças/Jovens desespere com a eternização de uma situação que claramente é lesiva dos seus direitos. Durante o ano de 2014, infelizmente só se verificou o regresso à família de 2 crianças e à transferência de 1 para Lar de Infância e Juventude; todas as restantes crianças foram mantidas na Casa, algumas das quais há mais de 4 anos com todos os inconvenientes para o desenvolvimento e vida futura.
A Equipa / Sua intervenção Composta por 1 Diretora Técnica, 3 Técnicos, 9 Ajudantes de Ação Direta, 15 voluntários e com o apoio das estruturas da ALPM (Direção Técnica, Transportes, Cozinha, etc.) o ano de 2014 foi pautado por um esforço para garantir a estabilidade e o funcionamento adequado daquele equipamento. No âmbito da sua intervenção foram realizadas:
Reuniões regulares com as equipas da ECJ e CPCJ
Realização de visitas domiciliárias
Avaliação das visitas dos familiares
Participação nas audiências (Tribunal)
Acompanhamentos psicológicos
Elaboração de relatórios
Acompanhamentos no âmbito da saúde, Educação/outros
Desenvolvimento das atividades de vida diária
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Relatório de Atividades 2014
Participação nas estruturas da Comunidade Procuramos que a “Casa da Palmeira” funcionasse o mais possível como a “casa de cada um”; assim, ao longo de todo o ano fizemos a integração das Crianças/Jovens nas estruturas da Comunidade, nomeadamente:
Escolas
Creche
Pré-Escolar
ATL
Clubes Desportivos
Participaram também em atividades extra, nomeadamente o Karaté, Zumba e Futebol.
Atividades desenvolvidas
Visitas e passeios (Parques, Jardins, Teatro, Exposições, Praia, Piscinas, Jardim Zoológico, etc.)
Participaram nas atividades promovidas no âmbito do Programa de Ocupação dos Tempos Livres promovido pela Câmara Municipal e em todos os programas de férias e atividades promovidas pela ALPM no âmbito do funcionamento das outras respostas sociais (Creche, Pré-Escolar e ATL).
Parcerias Continuamos a contar com um conjunto de Parceiros que no dia-a-dia de forma voluntária e gratuita asseguram um conjunto de atividades e serviços, nomeadamente:
Centro de Estudos Saber Infinito – Apoio ao estudo
Clinica Sorria Sempre – Apoio na higiene horal e tratamento dentário
Novo Oculista de Loures – Reparações e fornecimento gratuito de óculos
Pastelaria Rebuçado – Fornecimento gratuito de todos os bolos de aniversário
Cabeleireiro Elsa – Corte de cabelo a todos os utentes
Moto Clube do Oriente – Oferta de mobiliário para a casa
Foi pela empresa Sofrapa iniciado o contacto no sentido de estabelecimento de parceria
Voluntariado Fundamentais para o apoio às crianças/Jovens, na casa da Palmeira ou no exterior, contamos com o apoio de 19 voluntários que ao longo do ano além de darem “um colo”, participaram nas rotinas da casa, acompanhamentos a consultas, internamentos, passeios e, no âmbito do projeto “famílias amigas”, durante os fins de semana e férias integraram crianças na sua família.
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Festa de Natal Ao contrário dos anos anteriores em 2014 a opção foi realizar uma única festa de Natal, centralizando as boas vontades de todos aqueles que quiseram participar, apoiando esta iniciativa. Assim, esta iniciativa contou com o apoio da Câmara Municipal de Loures, 4 jogadores do Sport Lisboa e Benfica, com a madrinha da Casa, Cláudia Vieira e com a empresa Sofrapa.
Rendimento Social de Inserção Introdução Com base neste protocolo são acompanhados 150 agregados familiares residentes na área geográfica da Freguesia de Loures. O objetivo é promover a intervenção social junto das famílias nas áreas identificadas como problemáticas, tanto ao nível socioeconómico como das dinâmicas familiares, sempre com o intuito de dotar as famílias de ferramentas favorecedoras da autonomização. Durante o ano de 2014 foram acompanhados mensalmente 162 agregados familiares num total de 470 indivíduos. No âmbito do acompanhamento das famílias foram realizados 1167 atendimentos e 924 visitas domiciliárias. Relativamente às contratualizações para a inserção procedeu-se à assinatura de 227 contratos de Inserção, cumprindo os tempos estipulados pela Segurança Social para o efeito. Neste âmbito foram contratualizadas 860 ações (áreas: social, emprego, educação, saúde, habitação) e foram cumpridas 855. Este diferencial de 5 deve-se ao facto dos utentes não terem cumprido com as mesmas e terem sido penalizados por incumprimento. De modo a fazer face às necessidades/pedidos de apoio económico foram solicitados e autorizados superiormente 18 apoios económicos, destinados ao pagamentos de despesas associadas à habitação, bem como para aquisição das prescrições terapêuticas. Em suma, durante o ano de 2014 no âmbito do protocolo de Rendimento Social de Inserção, concretizou-se a autonomização de 16 agregados, 7 processos foram indeferidos e 37 prestações foram cessadas.
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Relatório de Atividades 2014 Ao longo do ano foram realizados outros encaminhamentos para respostas da ALPM, nomeadamente: 13 foram integrados na Cantina Social, 5 crianças começaram a frequentar o equipamento de infância e 3 beneficiários iniciaram atividade profissional na instituição.
Projetos Cantinho Girassol Surgiu da necessidade de suprir/minimizar as
Nº de Utentes
Cantinho do Girassol 60 50 40 30 20 10 0
graves carências ao nível de aquisição de bens (Fraldas, alimentação para bebés, artigos de puericultura, artigos de higiene, vestuário para crianças e adultos, brinquedos, mobiliário, etc.). Na tentativa de prevenir as situações de Nº de Apoios
desproteção
social,
manteve-se
em
funcionamento este projeto no sentido de colmatar algumas carências ao nível da aquisição de bens de primeira necessidade. Foram Tipo de Apoios
distribuídos 83 apoios, descritos no gráfico.
De salientar ainda, que no período do Natal oferecemos 180 brinquedos/livros a crianças com idades inferiores a 15 anos, que integram os agregados familiares que acompanhamos. O Cantinho Girassol veio melhorar as condições de vida de alguns utentes RSI, proporcionando-lhes uma melhor qualidade de vida, melhoria de autoestima, bem como um maior conforto pessoal e habitacional.
Educa (c) ção Este projeto surgiu da análise efetuada no decurso do acompanhamento familiar, no qual se verificou que alguns agregados familiares demonstraram falta de envolvimento com as questões relacionadas com a educação dos filhos em contexto escolar. As situações de absentismo, abandono precoce, falta de pontualidade, falta de métodos de estudo, foram problemáticas que o protocolo tem vindo pontualmente a considerar na intervenção.
38
Relatório de Atividades 2014
Nº de Utentes
Quadro Resumo dos Projetos/Nº de participantes
Para colmatar esta necessidade, foi elaborado um projeto-piloto de Alfabetização e Português para
90 80 70 60 50 40 30 20 10 0
Estrangeiros, para tal recorreu-se ao Banco Local de Voluntariado de Loures para a sua concretização. Quadro Resumo dos Projetos
Este projeto teve início em Maio de 2014, abrangeu 55 utentes, divididos por três turmas, num total de 39 sessões. Com um outro objetivo, e no âmbito do acompanhamento às
Projetos
situações
de
absentismo
insucesso
escolar,
foi
e feita
articulação com os Diretores de Turma dos Agrupamentos Escolares com vista a um acompanhamento de proximidade ao nível escolar, minimizando estas situações. Com esta iniciativa foram acompanhados 15 menores que frequentaram e frequentam predominantemente a Escola Luís Sttau Monteiro. Foram ainda desenvolvidas algumas intervenções no âmbito de dois projetos “Mãos à Obra” e “Cuidar e Mimar” no sentido da promoção da educação ambiental e a promoção de hábitos de vida saudáveis. No âmbito destes projetos foi feita uma visita ao Centro de Triagem da Valorsul e desenvolvidas ações em parceria com o Hospital Beatriz Ângelo.
Atendimento /Acompanhamento Social Introdução No âmbito do protocolo de Atendimento/Acompanhamento Social, a ALPM tem como função apoiar indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade e emergência social, contribuir para a descoberta e desenvolvimento das potencialidades do individuo, assegurando o acompanhamento social na definição e efetivação do seu projeto de vida, reforçar a autonomia e autoestima do individuo, apoiando na agilização das suas redes afetiva, familiar e social e mobilizar os recursos da comunidade adequadas à progressiva inserção social, e bem-estar pessoal, social e profissional dos indivíduos/famílias.
39
Relatório de Atividades 2014
Durante o ano de 2014 foram feitos 470
Nº de Utentes
Apoios ALPM 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0
atendimentos a candidatos de Ação Social (AS), foram efetuadas 83 Visitas Domiciliárias (40 sem sucesso), tendo sido assinados 52 acordos. Foram informatizadas 266 processos, tendo sido efetuados 52 apoios económicos. Foram feitos 469 encaminhamentos e ocorreram 7 Apoios ALPM
intervenções em situações de crise. No âmbito do AAS ocorreram 3 reuniões gerais (Equipa de RSI e AS) e 8 reuniões da Equipa. A monotorização feita pela Segurança Social ocorreu
Tipo de Apoios
através de 40 reuniões anuais. De forma a garantir o acompanhamento adequado
a cada utente sinalizado, as técnicas de serviço social encaminharam 13 utentes para avaliação psicológica tendo ocorrido 1 alta psicológica.
Área de Idosos Introdução A intervenção desta área é feita a partir de dois núcleos/equipamentos existentes em loures e Apelação. Apesar dos objetivos transversais às duas áreas, cabe, no entanto, alertar para alguns dos aspetos diferenciadores uma vez que estes se refletem nos números apresentados e no tipo de serviços prestados durante o passado ano nestes dois universos. Referimo-nos concretamente e primeiro que tudo ao número de utentes por resposta social em ambos os equipamentos. No caso da resposta em ERPI a Casa de Santa Tecla tem um acordo para 131 residentes e o CAI acordo para 65. Ao inverso, o acordo em SAD no CAI prevê 100 utentes sendo o acordo da Casa de Santa Tecla apenas para 20. O mesmo acontece em Centro de Convívio, resposta que apenas funciona em Loures com capacidade para 40 utentes e com o Centro de Dia que em Santa Tecla não tem expressão apesar do acordo para 20 utentes e que em Loures funciona com 40 utentes. A diferenciação destes números reflete-se ainda no quadro de pessoal em cada equipamento.
40
Relatório de Atividades 2014 Ao nível dos recursos e dos acordos com a Segurança Social, subsistem também algumas diferenças nos cuidados prestados, nomeadamente ao nível dos cuidados de saúde. Assim, dada a existência de acompanhamento médico na Casa de Santa Tecla são mais expressivas as intervenções realizadas nesta área neste equipamento, uma vez que no CAI, para além dos cuidados de Enfermagem e de Fisioterapia, os cuidados médicos são garantidos pelo encaminhamento para os serviços de saúde da comunidade. Em contrapartida o número de colaboradores e respetivas horas de Fisioterapia, mais elevada em Loures acentua neste equipamento o número de intervenções realizadas. Sendo que, em ambos os equipamentos existe um Fisioterapeuta (a meio tempo), contudo o CAI conta ainda com a colaboração de um auxiliar de Fisioterapia a tempo inteiro.
Casa de St.ª Tecla
Serviço Social Ao longo do ano de 2014 foram realizadas 31 admissões em ERPI, correspondendo 6 destas admissões às duas vagas da Segurança Social ocupadas exclusivamente pela equipa da Linha Nacional de Emergência Social. Procedeu-se ao Encerramento de 28 processos, dos quais 21 devido a óbitos, 1 por regresso ao domicílio e 6 da Linha Nacional de Emergência Social (LNES) integrados noutros equipamentos. Foram realizadas 11 avaliações para possível integração em ERPI para as vagas da Segurança Social que ficaram sem efeito por os utentes recusarem a sua integração. Estes processos envolveram 111 sessões de atendimento. Relativamente à resposta social de Centro de Dia foram realizadas apenas 3 admissões, quer por ausência de solicitações quer por incapacidade de resposta face ao grau de dependência dos candidatos. A ausência de transporte constitui ainda uma limitação na ocupação destas vagas. Assistimos à saída de 5 utentes, 3 dos quais devido à sua integração na Casa de Santa Tecla.
41
Relatório de Atividades 2014 No Serviço de Apoio Domiciliário foram enquadrados 11 novos utentes, verificando-se a saída de 9, 4 dos quais por óbito, 1 por integração em Lar (Casa de Santa Tecla) e os restantes por terem deixado de necessitar destes serviços. Todas estas diligências envolveram a realização de 31 atendimentos e 13 Visitas Domiciliárias durante as admissões efetuadas e o acompanhamento aos serviços prestados. Para além destes atendimentos, foram ainda avaliados ao longo do ano, 17 novos casos, tendo estes ficado sem efeito quer por o serviço não se adequar às necessidades sentidas, quer por alguns destes candidatos terem dado entrada em Unidades de Cuidados Continuados e/ou Paliativos. No que se refere ao Serviço de Apoio Domiciliário, durante este ano verificámos que apesar da Higiene Pessoal continuar a ser um dos serviços mais requisitados foi, contudo, ultrapassado pelo Serviço de Alimentação que no final do ano era comum a praticamente todos os utentes do SAD. Realizaram-se 9 Reuniões entre a Técnica de Serviço Social e a Equipa de SAD de forma a melhorar a intervenção junto dos utentes. Demos continuidade à elaboração de Planos Individuais, procedendose à sua revisão e adequação, de acordo com as necessidades identificadas. De forma a manter a articulação e o bom funcionamento intersectorial foram promovidas durante o ano 11 reuniões com a equipa Técnica (TSS, Psicóloga Animadores, Coordenadora e Responsáveis de Sector). Realizaram-se com os sectores operativos 4 reuniões anuais, para além das 11 reuniões do sector de saúde.
Centro de Apoio Integrado
Serviço Social No CAI de Loures, foram realizadas em estrutura residencial (ERPI) 26 admissões, das quais 20 foram definitivas e 6 de integração temporária. Realizaram-se 9 encerramentos de processos, dos quais 6 devido a óbito e 3 por regresso ao domicílio. Foram realizados 29 atendimentos com vista à integração dos utentes nesta resposta social.
42
Relatório de Atividades 2014 No Centro de Dia foram realizados, 27 atendimentos, dos quais resultaram 19 admissões; simultaneamente foram encerrados 15 processos por motivos diversos: 1 por óbito, 3 por insatisfação/inadaptação ao serviço, 2 por falta de pagamento de mensalidade, 1 por passar a beneficiar da Resposta Social Cantina Social, 4 pelo facto da Resposta Social não satisfazer as necessidades e 3 por integração em ERPI (1 na casa de St.ª Tecla e 2 noutro equipamento). No Serviço de Apoio Domiciliário (SAD) demos entrada a 66 novos utentes; registaram-se 56 encerramentos de processos pelos seguintes motivos: 10 porque o Serviço não respondeu às necessidades; 4 já não necessitavam dos serviços; 2 foram integrados em Unidade de Cuidados Continuados; 3 por fata de pagamento de mensalidade; 8 por insatisfação/inadaptação ao serviço; 1 por ser a família a cuidar do idoso; 9 por óbito e 17 por integração em ERPI (1 – casa de St.ª Tecla, 6 para o CAI e 10 – noutros equipamentos). A integração destes utentes traduziu-se em 107 atendimentos e 37 visitas domiciliárias.
Ao nível da prestação de serviços no SAD, a
SAD - Serviços Prestados (Loures)
alimentação e higiene pessoal são os mais requisitados e essa tendência continua a persistir. Como podemos identificar no gráfico seguinte, o
52
55
49
43 9
serviço de higiene habitacional e fisioterapia são os menos solicitados.
4
2
Gestão e Coordenação das Equipas Realizaram-se em durante 2014, 24 reuniões com a equipa de SAD e respetiva responsável e 12 reuniões com a equipa de Centro de Dia e ERPI. No sentido de manter a boa articulação e trabalho de equipa, foram realizadas 22 reuniões com os profissionais da Equipa Técnica (Técnica de Serviço Social, Animadora, Responsável de Sector, Fisioterapeuta, Auxiliar de Fisioterapia e Enfermeira).
43
Relatório de Atividades 2014
Outras Atividades Transversais Mensalmente foram elaborados os mapas de frequência de cada uma das respostas sociais e foi dada a continuidade à gestão e ocupação de vagas da Segurança Social. Procedeu-se ao levantamento de dados e atualização da Carta Social. Na Casa de St.ª Tecla, para além dos atendimentos e diligências inerentes ao funcionamento das respostas sociais, foram registados 201 atendimentos a utentes e famílias e 378 contactos telefónicos. No entanto, diariamente é realizado um número muito mais elevado de diligências desta natureza cujo registo muitas vezes não é exequível, dado o ritmo de trabalho e a necessidade priorizar todas as solicitações. Ao longo do ano, participámos em 3 Reuniões da Rede Social - Comissão Social Inter-freguesias Camarate, Unhos e Apelação. Para além destas reuniões integramos o grupo de trabalho de Idosos desta Comissão com vista a uma maior dinâmica com as outras instituições parceiras. Estivemos presentes nas 9 reuniões deste grupo que resultaram na promoção de atividades conjuntas com outras instituições. Com a Comissão Social Inter-freguesias Loures, Lousa, Fanhões e Bucelas foram realizadas 2 reuniões, das quais resultaram na realização de 8 atividades/iniciativas conjuntas. Ao exemplo da prática dos anos anteriores, deu-se continuidade à receção de pedidos do Banco das Ajudas Técnicas que funciona em articulação com a Câmara Municipal de Loures, tendo esta resposta à comunidade resultado em:
Casa de St.ª Tecla: 10 atendimentos, entre novos processos e devoluções de equipamentos.
CAI de Loures: 13 atendimentos/empréstimo de equipamentos.
Paralelamente foram cedidos a título de empréstimo equipamentos da ALPM e Rotary Club de Loures. Lembramos que as respostas sociais que fazem parte do Centro de Apoio Integrado de Loures (CAI) em Junho de 2014 comemoraram 1 ano de funcionamento efetivo e este ano caraterizou-se por um grande esforço para estabilizar as equipas, nomeadamente das Ajudantes de Ação Direta (AAD´s). Dando continuidade aos esforços desenvolvidos na formalização das instruções de trabalho continuámos durante este ano a trabalhar na elaboração do Manual de Procedimentos. Destacamos ainda o esforço desenvolvido durante este ano na melhoria significativa das condições físicas da Casa de Santa Tecla. Sendo um edifício antigo necessita de permanentes reparações e intervenções de diversa natureza. Verificou-se também este ano um grande esforço na melhoria do conforto e bem-estar dos residentes. Foi o caso da substituição de mobiliário nas zonas de principal permanência dos utentes: sala de terapia ocupacional, bar e sala de estar, para além de outro
44
Relatório de Atividades 2014 mobiliário e equipamento que se encontra disperso pelo edifício, nomeadamente nos quartos e zonas de estar. No mesmo contexto, se incluiu a instalação de ar condicionado na sala de Terapia Ocupacional que permitiu um maior conforto durante os meses de Verão. Esta era uma necessidade há muito sentida, uma vez que este é um dos espaços mais requisitados pelos utentes mais dependentes com os quais é necessário observar maiores cuidados com a hidratação.
Caracterização dos utentes De forma a espelhar a realidade/realidades com que trabalhamos diariamente apresentamos alguns dados que caracterizam a população com que trabalhamos. No final de Dezembro de 2014
Utentes por Idade e Género(Sta. Tecla) Homens
15
14
13
na Casa de Santa Tecla, foram
17
contabilizados 126 utentes em Lar, dos quais 48% do sexo
Mulheres
8
7
8
7
8
7
masculino.
8
37%
5 3 1
0
2
0
Verificou-se
dos utentes
que
possuíam
idade igual ou superior a 85 1
1 1
35-4950-5960-6465-6970-7475-7980-8485-8990-9495-99
anos. Entre as mulheres, esta percentagem foi de 50%. Em Loures, na mesma data,
Utentes por Idade e Género (Loures)
foram registados 63 utentes, dos
Homens 24
Mulheres
masculino. 15%
10 2 0
0 0
35-49
50-59
1 2
1 1
60-64 65-69
0 2
2 3
70-74
75-79
20
Verificou-se
sexo que
dos utentes possuíam
idade igual ou superior a 85
80-84
>=85
percentagem foi de 38%.
20
Dependentes Grandes Dependentes
do
Na Casa de Santa Tecla, relativamente ao grau de dependência, apenas 23% dos utentes eram autónomos (12% entre as mulheres e 35% entre os homens). Em baixo estão apresentados a caracterização dos utentes por grau de dependência.
8
Parcialmente Dependentes
5
33%
anos. Entre as mulheres, esta
Utentes por Nível de Dependência Mulheres (Sta. Tecla)
Autónomos
10
quais
18
45
Relatório de Atividades 2014
Utentes por Nível de Dependência Homens (Sta. Tecla) 3 10
Autónomos
21
Parcialmente Dependentes
Em relação ao CAI, verificou-se que existiu maior número de utentes com grande dependência, sendo esta de 35% no total (15% entre os homens, e 19% entre as mulheres). No entanto, realçamos que 28% dos utentes eram autónomos.
Dependentes Grandes Dependentes
26
Utentes por Nível de Dependência(Loures) 12
12 10
10
8 Utentes por Nível de Dependênica Homens
6 2
Autónomos
Parcialmente Dependentes
Utentes por Nível de Dependênica Mulheres
3
Dependentes
Grandes Dependentes
Psicologia Na área da psicologia, coube ao profissional que exerce funções nesta área desenvolver as seguintes tarefas: 1) Preparar o acolhimento dos utentes - analisar detalhadamente as suas necessidades, de forma a obter informação suficiente para determinar as ações significativas a desenvolver e definir objetivos atingíveis; Neste parâmetro podemos assinalar o trabalho realizado, através de entrevista inicial e construção de anamnese, na interação com os utentes (17) e seus familiares (10) no sentido de proporcionar a sua integração e acolhimento ao longo do ano, analisando as necessidades e estabelecendo objetivos realistas e ajustados a cada situação. Preparar o acolhimento permitiu-nos estarmos mais atentos ao impacto emocional e alterações comportamentais para melhorar a adaptação e integração dos utentes.
46
Relatório de Atividades 2014 Assinalamos, também, a participação no processo de seleção de novos colaboradores, com base na análise e pré-seleção dos candidatos, tendo em conta os perfis de competências definidos para as categorias profissionais pretendidas e o contexto laboral do momento. 2) Avaliação diagnóstica adequada às dinâmicas e ao contexto, através de entrevistas, pesquisa e observação; Neste âmbito, os utentes integrados durante o ano foram acompanhados de modo a obter uma avaliação completa, encetar os seus processos e conceber projetos de vida. A avaliação foi suplementada com informação dos familiares, colaboradores e técnicos. Das avaliações de situações problemáticas podemos nomear diversas situações diagnosticadas, desde depressão, ansiedade, dificuldades na resolução de conflitos, baixa autoestima, alterações do estado de saúde, desinteresse familiar, corte de relações afetivas, reações às perdas, o que resultou conjuntamente, em diversos encaminhamentos para o sector de saúde. 3) Conceção, desenvolvimento e Intervenção psicológica de forma a alcançar os objetivos de uma forma direta e orientada à pessoa, à situação, ou indireta junto dos profissionais competentes; Neste ponto, registamos a conceção de projetos de vida concomitantes com as atividades programadas de animação e ou construídas individualmente o que nos remete para uma colaboração estreita com este sector. O acompanhamento e intervenção foram realizados a cerca de 50 utentes. Particularmente, trabalhámos o mau estar físico e psicológico, expectativas e mecanismos de adaptação de forma a preparar alguns destes utentes (12) para as limitações e morte, bem como as suas famílias (11). Efetuámos, também, a (6) colaboradores acompanhamento individual pontual no sentido de resolução de conflitos internos. 4) Analisar e comunicar os resultados alcançados e a eficácia das intervenções. Esta análise tem sido concretizada conjuntamente com os utentes, seus familiares colaboradores e técnicos de acordo com o plano de intervenção. O que resultou em momentos de orientação familiar, orientação a funcionários (7) e articulação com os diversos sectores. Numa perspetiva de dar início à implementação do apoio Psicológico na ERPI de Loures, em Novembro de 2014, com a colaboração de um Psicólogo de outro sector da ALPM, iniciou-se também o acompanhamento psicológico a 3 utentes (2 de ERPI e 1 de Centro de Dia).
47
Relatório de Atividades 2014
Fisioterapia
Durante o ano de 2014, as intervenções na área da fisioterapia basearam-se numa avaliação sistemática planeada, executando-se programas específicos de intervenção em tratamentos individuais, tratamentos em grupo e tratamentos a acamados. Foram definidas para cada problemática os respetivos
Ano 2014 Nº total de Tratamentos
programas de intervenção e terapias diversas, cujo resultado final foi avaliado no fim de cada série de
36
Individuais 113
73
Classe Acamados
tratamentos. Resultados estes que visaram a melhoria dos utentes e/ou a manutenção da suas capacidades físicas. Para isso muito contribuíram os materiais utilizados, as técnicas usadas em cada intervenção, o empenho e vontade dos utentes.
Ao longo do ano, entre manutenções e entradas novas, na Casa de Santa Tecla continuam a ser os tratamentos individualizados, em gabinete, os de maior número, seguindo-se os tratamentos em grupo e por último os tratamentos a acamados. É de referir que alguns pacientes acamados, em tratamento acabam por melhorar e seguir com a mesma terapêutica no gabinete, o que explica o menor número de acamados ativos nos gráficos.
Ano 2014 Nº Total de Tratamentos (Loures) Individuais
Classe
acamados
Em Loures, como se pode observar pelos dados abaixo apresentados, os tratamentos individuais foram o maior número de casos. Os tratamentos a utentes acamadas foram realizados quando os doentes não tinham condições para efetuar os
210 81
exercícios em gabinete. Para finalizar, os exercícios 1665
práticos em grupo/classe tiveram um impacto
48
Relatório de Atividades 2014 menor no global do trabalho feito pelo sector de Fisioterapia. O motivo ou patologia pela qual o utente é encaminhado para a Fisioterapia condiciona o tipo de tratamento a aplicar. Destacam-se os tratamentos realizados com doentes com sequelas de AVC´s, problemas reumatológicos ou sistema nervoso, por serem os que têm maior expressão.
Nº de Patologias em Tratamento AVC´S
1 4
Esclerose Lateral Amiotrófica
3
11
Amputação 3
13
Sistema respiratório
2
Fracturas Sistema Nervoso
7
10
Paralesia facial
2
Problemas reumatológicos
1
Parkinson Distrofia muscular Doente oncológico
A realidade de Centro de Dia e do Serviço de Apoio Domiciliário assume, em Loures, uma dimensão significativa. Sendo vasta a população apoiada, as necessidades e solicitações foram também elas elevadas, tendo sido necessário alargar o serviço de Fisioterapia a estas respostas sociais.
Nº de Tratamentos em CD e SAD (Loures) 337
Assim,
em
tratamentos
2014
realizaram-se
abaixo
os
referenciados,
destacando-se em maior nº os tratamento em SAD.
122
Centro de Dia
Serviço de Apoio Domiciliário
Animação O plano de atividades referente ao ano de 2014 foi programado e adaptado de acordo
com
necessidades
os dos
interesses utentes,
e das
Instituições com que trabalhámos e com os recursos internos disponíveis.
49
Relatório de Atividades 2014 Partimos da estimulação de competências pessoais e sociais valorizando os saberes e a cultura de cada um. Na Casa de Santa Tecla, a partir do mês de Abril a equipa de Animação foi alargada de forma a potenciar o trabalho desenvolvido e desta forma poder abranger um número cada vez maior de utentes e de atividades, o que se reflete no aumento do número de iniciativas concretizadas bem como, no acréscimo de novas ações conforme refletindo nos quadro de atividades apresentado. O plano foi desenvolvido com base em 6 dimensões da animação: 1. Animação física e motora, desenvolvendo atividades de movimentação e ginástica. 2. Animação cognitiva, através da execução de atividades de leitura, jogos de estimulação, horticultura, informática, estimulação das demências, culinária, visita à biblioteca e reunião de utentes. 3. Comunicação e Expressão Artística e Criativa, com a dinamização de ateliês de cerâmica, pintura, lavores, expressão dramática, plástica, musical e trabalhos manuais. 4. Desenvolvimento Pessoal e Social, proporcionando a participação em eventos religiosos, espirituais, ações de sensibilização, cumprimento do dever cívico e comemoração dos aniversários; 5. Animação Lúdica e Recreativa, envolvendo jogos tradicionais, visitas culturais, eventos gastronómicos e festas temáticas. 6. Animação Comunitária, conjuntamente com as Instituições da comunidade proporcionando o convívio entre idosos e atividades intergeracionais.
50
Relatório de Atividades 2014
Animação Fisica/Motora
Animação Cognitiva
Comunicação e Expressão artística e criativa
Nº sessões /ano
Animação associada ao desenvolvimento pessoal e social
Jogos
Cinema
Teatro
Praia
Passeios
Assembleia da ALPM
Eleições
Acções Sensibilização
Acomp. dos utentes a funerais
Aniversários
Eucaristia
Expressão Musical
Baile
Expressão dramática
Lavoures/Costura
Cerâmica
Expressão plástica
Trabalhos Manuais
Biblioteca
Culinária
Reunião Utentes
Leitura
Jogos de Estimulação
Informática
Horticultura
Estimulação Demência
Ginástica
Movimentação pisos 1e 2
Movimentação TO
200 173 Actividades de Animação (Sta. Tecla) 180 148 160 151 140 120 101 92 100 80 52 52 50 49 60 46 4540 40 50 45 42 35 34 28 27 40 25 2922 2221 20 18 24 15 13 13 13 10 13 11 10 10 9 9 9 9 8 7 5 7 1 24 77 4 20 6 1 5 3 4 1 1 0
Animação Lúdica
Média Utentes p/ sessão
Ao longo do ano foram vários os ateliês dinamizados pela animadora, mas também pelos vários voluntários que semanalmente estimulam os utentes. Estes últimos asseguram os ateliês de artes decorativas e arraiolos. As aulas de movimento corporal e ginástica estão aqui representadas em maior número, pelo facto de terem sido realizadas 2 sessões semanais. Salientam-se ainda as atuações do grupo de teatro e da tuna que refletem o trabalho “dos atores”, permitindo também dar a conhecer o trabalho desenvolvido pela Instituição.
51
Relatório de Atividades 2014
Actividades de Animação (Loures) nº de sessões/ano
60 46 40 40
39
35
40
35
9
Desportivas
Religiosas
Representações
PequenosPasseios
AcuaçõesdaTuna
ActuaçõesdoGrupodeTeatro
Terço
Eucaristia
Ginástica
EstimulaçãoCognitiva
Teatro
Culturais
31
1816
11 3
YogadoRiso
informática
Culinária
5
Ateliês
12
4
5 Colónia-Praia
18
MovimentoCorporal
6 Costura
18
12
ExpressãoPlástica
14
Passeios
23
Arraiolos
50
30 15
6
56
50
Passeios
9
Activ.c/outrasRespostas Sociais
O convívio social entre idosos foi desenvolvido com as Instituições
da
Comissão
Inter-Freguesias
Camarate/Unhos/Apelação e Sacavém /Prior Velho, CURPI- Apelação na Casa de Santa Tecla e pela Comissão Inter-freguesias de Loures/Lousa/Fanhões e Bucelas, bem como outras instituições do concelho. Salienta-se ainda, o trabalho desenvolvido pela área de idosos com as outras Respostas Social da ALPM com
os
quais
realizámos
diversas
4 ComATL
51
60
Tuna
56
ArtesDecorativas
74
ComCreche/Pré-escolar
72
ComCasadeSt.ªTecla
72
Média Utentes
actividades
partilhando experiências e grande animação.
52
Relatório de Atividades 2014 CASA DE St.ª Tecla INSTITUIÇÕES ACTIVIDADES REDE SOCIAL Tarde de Fados AURPIC, Associação Visita à Tapada de Mafra Cantinho das Crianças, Visualização de Filme Centro Social Sacavém, Santos Populares ACRPIS, Associação Vida Aula de Ginástica Cristã Filadélfia, Jogos Tradicionais Associação Krer+, Casa São Martinho Repouso Motoristas de Festa de Natal Portugal, Centro Social Nossa senhora das Graças, CLDS Camarate, Centro Convívio Bairro Santiago CURPI- Apelação Atelier de Costura e Pintura Atelier de Barro Aula de Movimentação Jogos Tradicionais Festa Convívio com exposição de trabalhos
CAI- ALPM
CAI Loures INSTITUIÇÕES ACTIVIDADES Instituições Várias Teatro “História da Centro Cultural de Carochinha” Moscavide, Centro Actuação da Tuna Social e Paroquial Teatro “Natal das Bruxas” Tomás de Aquino, Teatro – IPTRANS Centro Social de Concerto de Natal Paroquial de St.ª António dos Cavaleiros, Lar Solar de Caneças, Escola E. 2/3 de Bucelas, IPTRANS CSIFLLFB (ALPM, Centro Social e Paroquial de Lousa, Lar Infanta D. Mafalda, Lar Cristão, Lar Encosta da Saúde, Centro Social e Paroquial de Fanhões)
Tarde de Bingo (x3) Festa da Primavera Sessão de Teatro II piquenique da CSIFLLFB VII Encontro de Idosos da CSIFLLFB Sessão de Formação - Tema: “Estratégias de Intervenção na Finitude e no Luto”
Jogos Camara Municipal de Acções de Sensibilização Teatro “ O Natal das Loures Comemorações do 25 de Abril Bruxas” e Teatro de Encontro de Poesia Fantoches Arte Sénior Baile de Máscaras Arraial Sénior Demostração de Roda de Casa de Stª Tecla Pequenos Passeios Oleiro Torneio de Dominó Passeios História da “Galinha Ruiva Cânticos de Natal Teatro “ O Natal das Bruxas” Teatro de Fantoches Baile de Máscara Demostração de Roda de Oleiro Cânticos de Natal Actuação da Marcha Bingo Jogos tradicionais
Relativamente à promoção da intergeracionalidade foram também realizadas diversas iniciativas com o intuito de valorizar a cultura, os saberes, a experiência de vida e a partilha destes conhecimentos entre gerações.
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Relatório de Atividades 2014
CASA DE St.ª Tecla INSTITUIÇÕES
ACTIVIDADES
REDE SOCIAL (Associação Pomba da Paz e Jardim de Infância Nossa Senhora dos Anjos) ATL-ALPM
Jogos Tradicionais
CAI Loures INSTITUIÇÕES
ACTIVIDADES
REDE SOCIAL (CSPLousa)
Teatro “História da carochinha” Teatro “O Natal das Bruxas”
Elaboração de prenda alusiva à época Pascal e visita às crianças e jovens. Comemoração do dia dos avós Um dia na piscina
ATL-ALPM
JI-ALPM
Passeio à Quinta Pedagógica da Malveira Teatro “Galinha Pintadinha” Visita às Galinhas oferecidas pelo JI Comemoração do dia da Criança Teatro de Fantoches “A Casinha de Chocolate”
JI-ALPM
Colégio Pedro Arrupe
Comemoração dia dos Reis Festa da Poesia
Associação João dos Santos
História da “Galinha Ruiva”, Teatro “ O Natal das Bruxas”, Torneio de Dominó, Torneio de Matraquilhos, Jogos Tradicionais, Torneio de damas, Visita ao CAI; Contadores de Histórias Aula de movimento em conjunto História da “Galinha Ruiva” Teatro “ O Natal das Bruxas” Passeios Caça aos avos Cinema Elaboração de telas decorativas Festa do Pijama Passeio ao Planetário Teatro “a porquinha pepa” Teatro “História da carochinha”
Escola Básica EB1 Apelação
Ateliês de Pintura e Costura Trabalhos Manuais e Cânticos de Natal
Quinta do Grilo - Bucelas
Teatro “O Natal das Bruxas”
Em ambos os equipamentos foram planeadas e executadas ao longo do ano realizações de caracter temático/festas de calendário, numa perspetiva de envolvimento dos utentes e seus familiares na vida da Instituição, nomeadamente Festas de Natal, Carnaval, Páscoa, Santos Populares, Dia de Reis, Dia dos Avós, Dia da Família, São Martinho, Dia do Idoso, entre outras. Na articulação com a Direção Geral de Reinserção Social de Lisboa para cumprimento de trabalho comunitário, tivemos a colaboração de um jovem que desenvolveu trabalho no Atelier de Informática de 1 de Abril a 25 de Julho na Casa de Santa Tecla. Na Casa de Santa Tecla realizámos, também, uma ação de sensibilização dirigida aos Familiares dos residentes com o tema “Animação: o Nosso Papel” na qual quisemos divulgar o trabalho desenvolvido por este sector em prol dos utentes e da sua qualidade de vida. Em Loures realizamos igualmente uma ação de sensibilização dirigida aos Familiares cujo tema foi “A minha nova casa”, no contexto da integração de novos utentes em ERPI. Foram abordadas questões relacionadas com a integração dos utentes no equipamento.
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Relatório de Atividades 2014
Enfermagem Assegurar os cuidados de saúde personalizados em articulação com os médicos assistentes é um dos objetivos determinantes dos profissionais de enfermagem destes equipamentos.
Assim, de forma a executar as prescrições médicas foram asseguradas diariamente a preparação e administração de terapêuticas:
Tipo de Terapêutica
Metas Atingidas/Ano Casa de St.ª Tecla CAI Loures
Per-os (via oral) 584 000 Comprimidos 54 917 Comprimidos Subcutânea 156 Administrações 4 380 Administrações Intramuscular Inalatória 18 250 Aplicações 929 Aplicações Tópica 7 300 Aplicações 426 Aplicações Oftálmica 10 950 Aplicações 158 Aplicações Durante o ano foram também realizados 2000 pensos na Casa de St.ª Tecla e 935 em Loures. Em Santa Tecla, no que concerne à articulação com a médica assistente, foram realizadas durante o ano 1500 consultas de triagem, de rotina e urgentes, resultando em 900 consultas de clínica geral no Equipamento. Registámos ainda, dentro dos cuidados de saúde individualizados,150 encaminhamentos quer para os Serviços de Urgência, quer para outros serviços da comunidade para a realização de exames complementares de diagnóstico. No CAI foram realizados para os serviços de saúde da comunidade, consultas de acompanhamento e urgências, num total de 91 encaminhamentos. Durante todo o ano foram desenvolvidas ações de Organização, Coordenação e Supervisão nos três níveis de prevenção. Assim, foram prestados cuidados e aplicadas técnicas próprias da enfermagem com vista à manutenção e recuperação da saúde relacionados, nomeadamente, com cuidados respiratórios, de alimentação, eliminação, circulação, comunicação, integridade cutânea e mobilidade dos residentes. Estas ações traduziram-se ao longo do ano na execução de aspiração de secreções, entubações nasogástricas, algaliações e colocação de soroterapia sempre que necessário. De igual forma, constituiu prática diária e permanente a atualização dos processos individuais com os respetivos registos, nomeadamente os relacionados com colheita de dados de enfermagem, registos de sinais vitais, glicémias capilares, pensos e outros registos considerados pertinentes.
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Relatório de Atividades 2014 Durante o ano as equipas de enfermeiros participaram na dinâmica organizativa da instituição e na gestão de materiais e funcionamento das enfermarias, promovendo um ambiente seguro, de prevenção e controlo de infeções. Assim, foi promovida a Formação contínua em ambiente de trabalho, bem como a participação na Formação Inicial de colaboradores, esta última resultando em 2 ações formativas num total de 5h contando a com a participação das Ajudantes de Ação Direta dos dois equipamentos. Na Casa de Santa Tecla e no âmbito do Projeto Qualidade +Social foi assegurada a realização de 1 módulo formativo, num total de 12h de formação. Em Loures o sector de enfermagem dinamizou junto das crianças do Jardim de Infância algumas sessões de esclarecimento sobre “Saúde Oral”, onde através de jogos e dinâmicas se tentou sensibilizar esta população para a importância de cuidar dos dentes e boca.
Consultas Médicas No âmbito do Acompanhamento clinico realizado no equipamento pela médica de clinica geral, foram semanalmente realizadas diversas ações médicas conforme constam na tabela que se segue: Ações Médicas Metas Atingidas/Ano Atendimento programado e urgências 900 Consultas Encaminhamento para outros serviços da comunidade e 240 Encaminhamentos Serviço de Urgência hospitalar Elaboração de Relatórios clínicos 36 Elaboração de Declarações médicas 50 Emissão de certidões de óbito 15 Atendimento a familiares de utentes 120 Prescrição terapêutica 5 722 Receitas Requisição de meios complementares de diagnóstico 240 Pedidos de exames Reuniões de Sector de Saúde 12 reuniões De acordo com o Plano de Formação Interno foi também assegurada uma ação de formação de 2 h subordinada ao tema da “alimentação nos idosos”. Relativamente à Consulta de Psiquiatria que é realizada quinzenalmente no equipamento foram efetuadas durante este ano 108 consultas. Esta consulta resulta da necessidade de atender ás alterações de natureza comportamental dos residentes, na sua maior parte por demências, perturbações psicóticas e afetivas e situações de dependência do álcool.
Em articulação com os diversos serviços de saúde da comunidade, a Casa de st.ª Tecla assegurou o transporte e acompanhamento a 451 Consultas externas/exames complementares de diagnóstico e o CAI realizou 42 deste tipo de diligências.
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Relatório de Atividades 2014
Estágios Em 2014 como já vem sendo habitual a ALPM acolheu estagiários de várias áreas, assim destacam-se os seguintes:
CAI AREAS DE ESTÁGIO Saúde Ambiental
ESTAGIÁRIO (S) 4 Estagiários
Casa de Santa Tecla AREAS DE ESTÁGIO ESTAGIÁRIO (S) Curso Profissional de 8 Alunos técnico auxiliar de saúde Agente de Geriatria 1 Estagiário
Animação 3 Estagiários Técnico Psicossocial 1 Estagiário Agente de Geriatria / 2 Estagiários Ajudante de Acção Directa Nutrição 1 Estagiário De referir que em consequência do estágio curricular do Curso de Agentes de Geriatria realizado na Casa de St.ª Tecla resultou na sua contratação e integração no nosso quadro de colaboradores.
Áreas de Suporte e Logística Formação O plano de formação de 2014 promoveu a concertação das necessidades institucionais com as expectativas e motivações dos seus colaboradores. As ações de formação foram dirigidas para uma vertente mais pragmática do “saber-fazer” mas também no desenvolvimento das competências das áreas do comportamento. A nossa missão refletiu-se no trabalho contínuo e permanente da valorização dos recursos humanos. O primeiro dos objetivos propostos foi a execução do plano de formação delineado. Foram realizados internamente 8 módulos de formação que resultaram em 14 ações de formação e 35 sessões. Estiveram envolvidos 124 colaboradores num total de 150 horas de formação representando cerca de 18600 h de volume de formação. Promovemos dois workshops no âmbito da Saúde do Idoso (saúde mental do idoso e nutrição do idoso) dirigidos a 38 colaboradores dos sectores de ajudantes de ação direta e cozinha. Com três dos nossos fornecedores (Exaclean, Paul Hartmann e Mistolin) e a Associação Portuguesa de Profissionais do Sector Funerário, entidades que connosco colaboraram, executámos, ainda, 9 módulos de formação e 11 ações de formação. Tivemos 149 presenças de colaboradores nas 31 horas de formação administrada, o que representa um volume de formação de 4619h. No âmbito da formação externa mantivemos a parceria com a Câmara Municipal de Loures no Projeto Qualidade + Social do qual foram concretizadas, no início do ano, 2 ações refentes ao plano
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Relatório de Atividades 2014 de 2013 e também, a partir de Setembro, mais 7 ações decorrentes do presente ano. Estiveram envolvidos 150 colaboradores das diversas Instituições do Concelho, incluindo 31 trabalhadores da ALPM. A ALPM proporcionou a 19 dos seus colaboradores a participação em 23 formações externas, Congressos ou Seminários e a outros 14, a presença em 6 ações de sensibilização/informação. Na componente da formação externa, e em associação com o Banco de Voluntariado da CML pudemos facultar uma ação dirigida aos seus voluntários e aos da ALPM onde estiveram envolvidas 20 pessoas. Salientamos que 3 dos nossos voluntários participaram, também, numa das ações internas desenvolvidas particularmente para a infância. Na vertente da infância dirigimos uma ação para as Amas que connosco colaboram em regime de prestação de serviços, de forma, a proporcionar-lhes mais conhecimentos na área do desenvolvimento infantil e igualmente um momento de discussão e partilha de experiências.
150
149
124
144
150
79 68,3
100 21 9
Acções
4
Horas
16
8 2
4 1 Formação -Amas
Acções Formação Fornecedores e APPSF
Acções de Formação Internas
0
8
Formação Voluntários
11
23
Acções sensibilização(Familia res) e Workhops
14
Projecto Qualidade + Social
50
Formandos
Realizámos ainda, 2 Ações de Sensibilização (“A minha nova casa” e “Animação: O nosso papel”) para cerca de 40
familiares
dos
idosos
residentes
nos
dois
equipamentos da Instituição. Pretendemos alertar os familiares para a complexidade da vivência em Residência
para
idoso
nas
diversas
dimensões
existenciais da vida humana. Foram momentos de
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Relatório de Atividades 2014 partilha de experiências, de reflexão mas também de convívio e confraternização.
Este ano, 201 dos nossos colaboradores foram
Nº Colaboradores
abrangidos por todo este programa de formação atingindo um volume de 397377horas (1977h x 4%
7%
≥ 35h 20h-34h
25% 64%
10h-19h
201) com uma amplitude entre 1 e 55 horas como mostra o quadro.
1h-9h
Não realizámos 3 módulos de formação previstos: a) Desenvolvimento Infantil (ATL), Cuidados Básicos de Saúde, e Necessidades Educativas Especiais estes módulos transitarão para 2015 tendo em conta a disponibilidade dos formadores. b) Cuidados Paliativos- a Formadora Externa desmarcou os vários agendamentos devido a problemas pessoais e familiares. c) Socorrismo Pediátrico – conseguimos apenas realizar um módulo de Primeiros Socorros através do Projeto Qualidade + Social sem custos adicionais, no qual participaram colaboradoras da Casa da Palmeira e EPRI. Todavia, para além do plano delineado realizámos mais duas ações de formação: “Tratamento de feridas” e “Incontinência”, em parceria com a Empresa Hartmann. Relativamente a objetivo de direcionar a formação para uma vertente mais pragmática do “saberfazer”, referimos que a planificação dos módulos concebida por cada formador incluiu uma componente prática com role-playing ou exercícios, promovendo a participação e discussão de cada temática. Ao nível do desenvolvimento de competências, propusemo-nos organizar atividades várias no sentido de melhorar as competências motivacionais dos vários grupos de colaboradores e por outro lado trabalhar no sentido da prevenção do burnout profissional. Iniciámos este projeto em Santa Tecla com a concretização de 4 atividades, sendo que, três delas foram realizadas por colaboradores da casa de acordo com as suas aptidões técnicas e profissionais. Algumas destas atividades passaram por dinâmicas específicas, ligadas à atividade física, relaxamento e ateliers:
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Relatório de Atividades 2014
1- Aula Body Balance - aula de ginástica que combina princípios da Yoga, Tai-chi e Pilates para um trabalho de flexibilidade, força e condicionamento postural. 2- Relaxamento muscular progressivo – treino de vários grupos de músculos em todo o corpo, permite reconhecer a tensão corporal e instruir-se a relaxar reduzindo, desta forma, também o nível de ansiedade. 3- Defesa pessoal-com o Mestre Armando Ribeiro, Presidente da Federação Portuguesa de Taekwondo, que nos proporcionou um momento de aprendizagem de técnicas de defesa para fazer face a uma situação de risco/perigo. 4-Aula de cerâmica- utilizar a arte da cerâmica como recurso expressivo e de criatividade, fornecendo o contacto com a subjetividade e estruturação de uma forma individual. Em Santa Tecla decorreu a habitual entrega de diplomas da formação concretizada no ano de 2013 com dinâmicas de grupo expressas e interpretadas a partir de temas como “dar as mãos”, “não há mão que agarre o tempo”.
Finalmente, no sentido de promover parcerias e candidaturas como forma de contenção de custos, salientamos o trabalho desenvolvido conjuntamente com os nossos fornecedores (EXACLEAN, MISTOLIN e HARTAMANN) e com a Associação portuguesa de Profissionais do Sector Funerário. Salientamos, também a continuidade da parceria com a Câmara Municipal de Loures/Departamento de Coesão Social e Habitação/Divisão de Inovação Social e Promoção da Saúde e a concretização do Projeto
Qualidade + Social e a participação em ações de Sensibilização/Informação que o Município de Loures organizou com entidades como Alzheimer Portugal, Associação Portuguesa de Doentes de
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Relatório de Atividades 2014 Parkinson, a Escola Superior de Tecnologias da Saúde, Faculdade de Medicina Dentária e Fundação Ernesto Roma. Realçamos também o estabelecimento de um Acordo de Cooperação com a Junta de Freguesia Moscavide/ Portela que nos permitiu a realização de ações de sensibilização para os pais das crianças da Creche Familiar e Pré-Escolar, nomeadamente: “Mudança de rotinas/transição para o 1º ciclo” e “Processo de Adaptação ao berçário- Dificuldades e ansiedades”. Participámos também nos encontros com a UPI (Unidade de Primeira Infância) do Hospital Dona Estefânia; estes encontros foram um espaço de debate e troca de informações sobre a vida emocional e o desenvolvimento das crianças pequenas dirigido às Educadoras de Infância.
A formação continua a ser um projeto sem custos adicionais que tem revelado resultados bastante positivos. Existiram alguns constrangimentos no aumento do número de horas de formação e do número de colaboradores envolvidos devido à dificuldade em mobilizar os recursos humanos nas diversas áreas de trabalho.
Área Administrativa e Financeira O ano de 2014 foi um ano de consolidação dos serviços nas novas instalações. As novas instalações permitiram o alargamento dos acordos com a Segurança Social para algumas respostas sociais e o funcionamento em pleno da Estrutura Residencial para Idosos. Foi necessário efetuar novos ajustes na organização dos serviços, tendo sido alocado um elemento específico na receção do Lar para atendimento, encaminhamento de familiares, visitantes e suporte administrativo. Os serviços administrativos e financeiros, sendo a estrutura de suporte a todas as áreas da ALPM, durante o ano 2014 sofreram um acréscimo de trabalho, nomeadamente a nível de atendimento, admissão de pessoal, faturação, pagamento a fornecedores, havendo desta forma um consequente aumento de documentação nestas áreas, pelo que foi feita a contratação de mais um elemento para este setor.
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Relatório de Atividades 2014 Alguns Números
46.458 Atendimentos efetuados durante o ano 2014 nas duas receções da sede;
11.400 Faturas emitidas;
676 Ofícios/Declarações para entidades externas;
620 Processos informatizados (Utentes);
8.163 Convocatórias para Associados;
341 Admissões de Sócios, abertura da ficha de Associado e emissão de cartão e quotas;
392 Admissões de utentes;
7 Candidaturas, ao IEFP, ao Programa Estimulo 2014 e CEI;
26 Admissões de trabalhadores (sede);
18 Encerramentos de contas e processos junto do IEFP.
Na área Financeira foi necessário criar novos procedimentos de forma a um ajustamento à nova realidade da Instituição.
Assim, foram feitas algumas alterações, nomeadamente:
Nova parametrização das Rubricas existentes no Plano de Contas de forma a permitir uma Contabilidade ajustada à nova realidade;
Criação de novas Tabelas de repartição de custos/receitas, aplicadas a todas as Resposta Sociais, permitindo apurar mensalmente, de forma real o resultado de cada uma dessas respostas;
Análise exaustiva da Conta Correntes de utentes (cerca de 500 utentes);
Iniciou-se o pagamento, mensal a Fornecedores, através de Transferência Bancária.
O objetivo do nosso trabalho ao longo do ano passou pela melhoria da qualidade dos serviços de forma a dar resposta às necessidades dos utentes, colaboradores, voluntários e associados.
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Relatório de Atividades 2014
Aprovisionamento/Compras Após a consolidação do setor de Aprovisionamento/Compras, no ano de 2014 foi possível organizar o programa de gestão de stocks, tendo como objetivo promover a eficácia e eficiência e redução de custos nomeadamente:
Manter o nível de stocks mínimo para se poder comprar, de forma mais económica e prevenir uma salvaguarda de possíveis incumprimentos.
Garantir o fornecimento de bens nas melhores condições de qualidade, quantidade e preços.
Autonomia para alterar as quantidades de produtos encomendados relativamente às necessidades expressas, de forma a evitar as sobras de produtos.
Conferencia das faturas dos fornecedores de bens através de notas de encomenda e das guias de remessa recebidas e conferidas pelo sector de aprovisionamento, tanto do economato de Sede-Loures como da Casa de Santa Tecla. Após essa validação, foi feito o devido envio dos documentos para processamento contabilístico.
Doações Ao longo do ano, através dos protocolos estabelecidos com diversas Entidades, recebemos doações de produtos que podem ser verificadas no mapa anexo. Os produtos são variados e são consumidos na ALPM sendo canalizadas principalmente a área sociocomunitária, especialmente no apoio a famílias carenciadas e acompanhadas pelas equipas do Rendimento Social e Inserção e Ação Social. A estas famílias foram dados diversos tipos de apoios: alimentação, vestuário, e tudo o que necessitaram de bens essenciais. Ao nível de apoio alimentar, durante 2014 apoiamos cerca de 75 famílias com produtos alimentares diversos (massas, arroz, peixe, carne fruta, lacticínio e outros).
Do ao Banco Alimentar recebemos um total de 60.565,01KG em géneros alimentares.
Do Pingo Doce-Loures não é possível apurar a quantidade exata de géneros alimentares, uma vez que os produtos são diversificados e não vêm separados por tipologia.
ENTIDADES
Grupo Jerónimo Martins (PINGO DOCE)
VALOR PRODUTOS
Banco Alimentar
14.709,02 € Sobremesas Refeições prontas Bolos Pão Iogurtes
73.315,66 €
Frutas Legumes Iogurtes Bolachas
Grupo Sonae (MODELO & CONTINENTE)
Entreajuda (BANCO BENS DOADOS)
19.784,67 €
2.969,84 €
Brinquedos Material Escolar Produtos Higiene Têxteis
Roupas Produtos Higiene
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Relatório de Atividades 2014 Ao longo do ano de 2014 tivemos um consumo de produtos alimentares de acordo com o quadro e gráfico seguinte: PRODUTOS ALIMENTARES
VEGETAIS E
CARNE
PEIXE
FRUTOS
PRODUTOS LACTEOS
SEDE
23.497,053
14.587,250
87.771,850
35.724,300
63.133,692
SANTA TECLA
15.985,629
11.627,900
72.911,750
30.631,500
52.854,280
TOTAL
39.482,682
26.215,150
160.683,600
66.355,800
115.987,972
LEGMINOSAS
(KG)
Cozinha/Refeitório Na área da cozinha/refeitório podemos verificar o grande volume de refeições confecionadas na instituição: NÚMERO DE REFEIÇÕES DIÁRIAS Nº ACTIVOS
SEGUNDA - SEXTA
ÁREAS EXISTENTES PEQ. ALMOÇO
FINS DE SEMANA
ALMOÇO LANCHE JANTAR CEIA
PEQ. ALMOÇO
ALMOÇO LANCHE JANTAR CEIA
SEDE 164
COLABORADORES
80
150
20
200
PRE-ESCOLAR
45
195
195
76
CRECHE
15
76
76
72
CRECHE FAMILIAR
35
72
72
135
ATL
30
80
80
16
CASA PALMEIRA
16
0
0
88
AP. DOMICILIÁRIO
54
35
CENTRO DIA
35
35
25
CENTRO CONVIVIO
10
10
63
LAR
63
63
80
CANTINA SOCIAL
63
8
5
16
21
24
3
8
16
16
16
16
5
54 2
33
12
63
80
2
2
2
63
63
33
12
80
SUB-TOTAL DA SEDE DIÁRIO
284
815
551
57
17
100
241
86
57
17
SUB-TOTAL DA SEDE SEMANAL
1420
4075
2755
285
85
200
482
172
114
34
6
30
50
10
6
6
17
12
17
2
2
131
131
131
40
SANTA TECLA 105
COLABORADORES
60
10
6
19
AP. DOMICILIÁRIO
17
12
17
2
CENTRO DIA
2
2
131
131
131
LAR
40
CANTINA SOCIAL
SUB-TOTAL DA SANTA TECLA DIÁRIO SUB-TOTAL DA SANTA TECLA SEMANAL TOTAL DIÁRIO TOTAL SEMANAL
30
131
131
40
131
40
40
161
250
155
154
46
161
240
155
154
46
805
1250
775
770
230
322
480
310
308
92
445
1065
706
211
315
261
481
241
211
63
2225
5325
3530
1055
1575
522
962
482
422
126
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Relatório de Atividades 2014 Durante o ano de 2014 pode-se verificar o número de refeições confecionadas, através do quadro seguinte: Nº REFEIÇÕES ANUAIS
PEQUENO ALMOÇO
ALMOÇO
LANCHE
JANTAR
CEIA
SEDE
84.240
236.964
152.204
15.548
6.188
STEC
58.604
89.960
56.420
56.056
16.744
TOTAL
142.844
326.924
208.624
71.604
22.932
Segurança Alimentar No que se refere ao cumprimento das normas inerentes ao HACCP (Segurança Alimentar),cumprimos e mantemos todos os procedimentos e registo, pois cada vez mais a segurança alimentar apresenta uma relevância significativa para os consumidores, e de uma forma geral para todos os elos da cadeia alimentar. O facto de terem sido desenvolvidas novas técnicas de produção, preparação, distribuição e fornecimento de alimentos, associados a novas formas de estar, a novos hábitos de consumo, onde tudo é global, levou ao aparecimento de novos perigos. O controlo eficaz da higiene e da segurança dos alimentos tornou-se, assim, imprescindível, de forma a serem evitadas doenças e danos provocados pela deterioração dos alimentos. A qualidade de uma refeição depende, em grande parte, dos cuidados que se tiverem com os alimentos durante o seu transporte, armazenamento, conservação, confeção e distribuição ao consumidor. No sentido de fazer cumprir todas as exigências da segurança alimentar, foi admitido um Fiel de armazém na área da logística para rececionar os produtos alimentares, conferir as quantidades, estado e qualidade e proceder ao seu armazenamento em local próprio e adequado à sua conservação. A sua função passou pelo controlo das entradas e saídas dos produtos alimentares necessários ao consumo diário nos diversos sectores da Instituição. Esta contratação permitiu também organizar toda área de armazenagem de produtos doados (mobiliário, brinquedos, roupas e outros). Esses bens foram devidamente separados e arrumados de acordo com a sua especificidade de forma a ser mais fácil satisfazer as necessidades identificadas.
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Relatório de Atividades 2014
Manutenção/Reparações/Aquisição de Equipamentos Ao longo do ano de 2014 foi garantida a manutenção /reparação por parte dos responsáveis da manutenção tanto na sede como em Santa Tecla, executando todo o tipo de tarefas inerentes á operacionalidade dos equipamentos e das instalações, traduzindo-se em centenas de intervenções nos vários estabelecimentos. Realçamos as intervenções de maior dimensão, nomeadamente:
1. Centro de Acolhimento Temporário para crianças em risco Casa da Palmeira
Impermeabilizações
Pinturas
2. Casa de Santa Tecla
Substituição de pavimentos (bar, sala de estar, biblioteca)
Substituição das bombas de rega (que tinham sido roubadas).
Criação de uma “casa forte” para instalação das bombas de rega
Sistema de tratamento das águas
Instalação de um sistema de correção da “energia reativa”
Instalação de sistema de ara condicionado na sala de atividades do piso 3
Impermeabilização de vários terraços
Pinturas de vários espaços
Aquisição de mobiliário diverso
3. Centro de apoio Integrado (Sede)
Correção e arranque do sistema AVAC
Instalação de um sistema de correção da “energia reativa”
Reparação e substituição de vários pavimentos
Substituição dos estores do Pré-Escolar
Reparação de fachadas e pinturas no Pré-Escolar
Substituição de brinquedos do Parque Infantil do Pré – Escolar
Instalação do sistema de ar condicionado no ATL
Instalação do sistema de controlo de acessos
Aquisições várias (triturador Industrial, máquina de descascar batatas, máquina de lavar roupa industrial de 25 kg, mobiliário diverso para a Estrutura Residencial, autocarro.
66
Relatório de Atividades 2014
Lavandaria/Tratamento de Roupa
O tratamento da roupa (lençóis, atoalhados, babetes, cobertores, edredons, etc) e das roupas dos utentes do Serviço de Apoio Domiciliários e Estruturas Residenciais para Idosos é assegurado pelo funcionamento de duas lavandarias – uma no equipamento de Santa Tecla e outra no CAI – loures. O quadro seguinte resume a quantidade de roupa que é tratada neste setor: QUANTIDADE DE ROUPA TRATADA
Total Semanal
Total Anual
SEDE
2.658 kg
138.216 kg
CASA DE SANTE TECLA
1.833 kg
95.316 Kg
Transportes A frota da Associação Luís Pereira da Mota é composta por 23 viaturas, que estão distribuídas por algumas Respostas sociais em função do serviço que efetuam: Nº Viaturas 4 7 1 2 1 1
Serviço Casa de Santa Tecla – Serviço de Apoio Domiciliário e outros Serviço de Apoio Domiciliário e Transporte utentes Centro Dia (Loures) Fisioterapia e RSI/Ação Social Creche Familiar e outros Infância Casa da Palmeira
Manutenção da Frota No decorrer do ano 2014, para além das revisões de manutenção e reparações necessárias feitas a todas as viaturas, houve algum investimento no sentido de reparar e pintar todas as viaturas que se encontravam em pior estado – foram reparadas e pintadas, 12 viaturas, com o objetivo de melhorar a imagem da Instituição.
67
Relatório de Atividades 2014 Para dar resposta às necessidades de transporte das crianças do ATL para as escolas, foi adquirido um Minibus (com 30 lugares), permitindo às restantes Respostas Sociais o uso do outro autocarro da Instituição para atividades diversas.
Doações Em 2014 foi doada uma viatura à ALPM (Renault Kangoo) por parte de um particular. Esta ajuda constitui uma mais valia para a instituição, pois as necessidades de transporte para diversas respostas sociais são muitas e todas as viaturas são necessárias.
Cedência de Viaturas Para além do uso diário para serviço da Instituição, a ALPM disponibiliza as suas viaturas a Entidades, Sócios ou Colaboradores que delas necessitem a título pessoal. Deste modo, em 2014 foram respondidos os seguintes pedidos: A Funcionários 8 cedências
A Entidades/Instituições 10 cedências
Voluntariado Em 2014 estiveram inscritos 38 Voluntários, distribuídos pelas várias Respostas Sociais:
1
3
2
2
15
2 5 8
Casa da Palmeira Centro Dia/Bar Centro Dia/Lar Creche/P.E. ATL Secretaria/sede St.ª Tecla RSI
68
Relatório de Atividades 2014 O trabalho dos voluntários tem sido um importante contributo nas Respostas Sociais em que estão integrados:
Casa da Palmeira - ajudam nas atividades da vida diária e nas atividades lúdicas das crianças. Apoiam quando necessário, as saídas ao exterior (consultas, cabeleireiro, e outras), e levam também crianças aos fins de semana, para passarem um dia diferente.
Cafetaria do CAI – o funcionamento deste serviço é assegurado por voluntários que frequentam o Centro de Convívio.
Lar/Centro de Dia - promovem aulas de pintura, de costura, sessões de yoga do riso, atividades religiosas, apoiam nas refeições e fazem companhia aos utentes.
Creche e Pré-Escolar - estão integradas em sala e apoiam as Educadoras nas atividades necessárias.
ATL - estão integrados nas Salas de Estudo, apoiando a realização dos trabalhos de casa e ajudando na preparação para testes.
RSI - dão aulas de Alfabetização e Português para Estrangeiros, a utentes beneficiários do Rendimento Social de Inserção.
Secretaria – apoio em atividades diversas (fotocópias, arquivo, informatização de documentos, etc.)
Casas de Santa Tecla - acompanham e promovem atividades religiosas e lúdicas.
Contamos ainda com um voluntário, que vai semanalmente fazer o transporte dos donativos dos supermercados Pingo Doce e Continente para a Instituição.
Ao longo do ano, dos 38 Voluntários, 14 foram novas admissões e 8 terminaram a sua atividade.
Ações de Formação No dia 21 de Março de 2014 realizou-se uma Formação Inicial para Voluntários da ALPM e Voluntários do Banco Local de Voluntariado de Loures (CML), basicamente sobre os seus direitos e deveres. No dia 5 de Dezembro, comemorámos o Dia Internacional do Voluntariado, promovendo uma visita às várias Respostas Sociais da ALPM, um almoço convívio e uma apresentação sobre o trabalho desenvolvido pelos Voluntários.
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Relatório de Atividades 2014
Cedência de Espaços ALPM A ALPM disponibiliza alguns dos seus espaços, aos seus colaboradores, utentes e associados, bem como a Entidades, para realização de festas ou outras atividades. Ao longo de 2014, a ALPM recebeu 20 pedidos para realizações, por parte de Entidades diversas Paróquia de Loures, Escuteiros de Loures, Hospital Beatriz Ângelo, Verde Minho, Irmãos Menonitas de Portugal, Guias de Portugal, Escola do Fanqueiro e Enjoy Home Condomínios. Foram também rececionados e autorizados 25 pedidos de instalações para realização de festas por parte dos sócios/utentes, na sua maioria pais de crianças das nossas Respostas Sociais (Creche, Pré Escolar e ATL).
Trabalho a Favor da Comunidade Através da parceria com o Instituto de Reinserção Social, ao longo do ano 2014, foram integradas nas várias áreas da ALPM, 12 pessoas em regime de Trabalho a Favor da Comunidade. Das 12 pessoas, 7 cumpriram com todas as horas de trabalho comunitário, 2 interromperam o trabalho e 3 estão ainda a cumprir.
Participação em Estruturas da Comunidade
CPCJ - Comissão restrita e alargada
Conselho Local de Ação Social
Conselho Municipal de Educação
Conselho Municipal da Juventude
Conselho Municipal de Proteção Civil
Conselho Municipal de Segurança
Conselho Geral do Agrupamento de Escolas Luis Sttau Monteiro
Comissão Social Comissão Inter-Freguesias Camarate/Unhos/Apelação/ Sacavém e Prior Velho
Comissão Inter-Freguesias de Loures/Lousa/Fanhões e Bucelas
No final de mais um ano de atividade, vem a Direção, expressar o seu reconhecimento a todos quantos tornaram possível os nossos resultados:
Aos órgãos sociais do Triénio 2014/2016;
Aos colaboradores pelo seu empenho e pela qualidade do trabalho que prestam;
Aos nossos utentes por nos escolherem;
Aos nossos sócios, pelo seu apoio solidário e participativo na vida da instituição;
Aos nossos parceiros que nos apoiam na concretização da nossa missão;
70
Relatório de Atividades 2014
A todos os voluntários que nos ofereceram tão generosamente: tempo, talento e solidariedade;
Aos nossos fornecedores que também são parceiros e colaboram para a melhoria contínua qualidade dos serviços que prestamos;
Aos nossos benfeitores que com as suas contribuições financeiras, nos ajudam a concretizar os nossos objetivos. A Direção José Maria Silva Lourenço
Jorge Manuel Firmino Batista
Maria Adelaide Cruz
Luís Patrício da Silva
Carla Maria Batista
Lúcia Maria Henriques Silva
Manuel Fialho Forjaz Rodrigues
José Manuel Bastos Dias
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Contas de GerĂŞncia 2014
Contas de GerĂŞncia 2014
73
73
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Contas de Gerência 2014
Associação Luis Pereira da Mota BALANÇO INDIVIDUAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
RUBRICAS
EURO
NOTAS
DATAS 31-12-2014 31-12-2013
ACTIVO Activo não corrente Activos fixos tangíveis Propriedades de investimento Investimentos financeiros
Activo corrente Inventários Clientes Adiantamentos a fornecedores Estado e outros entes públicos Associados Outras contas a receber Diferimentos Caixa e depósitos bancários
5 6
9.706.597,25 322.559,49 3.310,12 10.032.466,86
9.760.641,67 0,00 616,63 9.761.258,30
7 8 10 12
6.456,17 17.248,92 551,53 8.609,47 15.116,50 175.538,22 11.978,47 410.588,86 646.088,14 10.678.555,00
12.449,88 72.507,24 885,13 70.089,61 20.613,50 161.934,98 13.472,66 205.565,16 557.518,16 10.318.776,46
149.875,98 229.654,05 5.276.203,47 5.655.733,50 260.089,58
149.875,98 69.961,77 5.081.673,64 5.301.511,39 37.046,55
5.915.823,08
5.338.557,94
10
2.885.235,84 2.885.235,84
2.318.306,38 2.318.306,38
11 8 12
234.091,64 96.087,81 143.289,02 50.500,00 722.737,26 630.790,35 1.877.496,08 4.762.731,92 10.678.555,00
200.265,80 78.668,56 128.124,23 57.800,50 1.413.310,84 783.742,21 2.661.912,14 4.980.218,52 10.318.776,46
8 4
Total do activo FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO Fundos patrimoniais Fundos Resultados transitados Outras variações nos fundos patrimoniais Resultado líquido do período
9 9 9 e 14 9
Total do fundo de capital Passivo não corrente Financiamentos obtidos Passivo corrente Fornecedores Adiantamentos de clientes Estado e outros entes públicos Associados Financiamentos obtidos Outras contas a pagar Total do passivo Total dos fundos patrimoniais e do passivo Direcção
10 11
Técnico Oficial de Contas
75
75
Contas de Gerência 2014
Associação Luis Pereira da Mota DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DOS RESULTADOS POR NATUREZAS PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
RENDIMENTOS E GASTOS Vendas e serviços prestados Subsídios, doações e legados à exploração Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas
EURO
NOTAS 13 14 7 15 16 13 17
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos/reversões de depreciação e de amortização
5
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados
13 12 e 17 Resultado antes de impostos
Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período Direcção
PERÍODOS 2014
2013
1.941.114,45 3.344.439,55 -671.543,90 -1.285.455,47 -3.174.299,25 -47.358,87 599.946,45 -24.717,68
1.464.982,58 2.883.681,31 -557.383,83 -1.105.360,50 -2.910.679,42 -6.227,59 427.611,36 -18.692,34
682.125,28
177.931,57
-245.228,82
-133.181,72
436.896,46
44.749,85
4.703,75 -181.510,63
4.345,40 -12.048,70
260.089,58
37.046,55
0,00
0,00
260.089,58
37.046,55
Técnico Oficial de Contas
76
Contas de Gerência 2014
Associação Luis Pereira da Mota DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DE FLUXOS DE CAIXA PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
RUBRICAS
EURO
NOTAS
PERÍODOS 2014
2013
Fluxos de caixa das actividades operacionais - método directo Recebimentos de clientes e utentes Recebimentos de subsídios Pagamento a fornecedores Pagamentos ao pessoal Caixa gerada pelas operações Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento Outros recebimentos/pagamentos Fluxos de caixa das actividades operacionais (1)
2.059.218,69 3.344.439,55 -1.796.403,78 -3.114.950,73 492.303,73 0,00 179.843,22 672.146,95
1.537.406,86 2.883.681,31 -1.549.125,04 -2.923.773,59 -51.810,46 0,00 580.891,62 529.081,16
-150.101,26
-1.158.361,87
-322.559,49 -2.693,49
0,00 0,00
81.000,00 330.785,74 -63.568,50
105.000,00 620.342,83 -433.019,04
0,00
16.758,49
-218.166,69 -181.510,63 -3.877,43 -403.554,75
0,00 -12.048,70 0,00 4.709,79
205.023,70 0,00 205.565,16 410.588,86
100.771,91 0,00 104.793,25 205.565,16
Fluxos de caixa das actividades de investimento Pagamentos respeitantes a: Activos fixos tangíveis Activos intangíveis Investimentos financeiros Outros activos Recebimentos provenientes de: Activos fixos tangíveis Investimentos financeiros Fluxos de caixa das actividades de investimento (2)
4
Fluxos de caixa das actividades de financiamento Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos Pagamentos respeitantes a: Financiamentos obtidos Juros e gastos similares Outras operações de financiamento Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) Efeito das diferenças de câmbio Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período Direcção
4 4
Técnico Oficial de Contas
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Contas de Gerência 2014
Associação Luis Pereira da Mota DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DAS ALTERAÇÕES NOS FUNDOS PATRIMONIAIS NO PERÍODO DE 2013 EURO
Fundos Patrimoniais atribuídos aos instituidores da entidade-mãe Outras Resultado Resultados variações nos Fundos líquido do Total transitados fundos período patrimoniais
Total dos Fundos Patrimoniais
149.875,98
214.962,40
5.440.877,08
-145.000,63
5.660.714,83
5.660.714,83
0,00
-145.000,63 -145.000,63
69.185,07 69.185,07
145.000,63 145.000,63
69.185,07 69.185,07
69.185,07 69.185,07
3
37.046,55
37.046,55
37.046,55
4=2+3
37.046,55
37.046,55
37.046,55
0,00 0,00
-428.388,51 -428.388,51
-428.388,51 -428.388,51
37.046,55
DESCRIÇÃO
NOTAS
Posição no início do período 2013 Alterações no período Primeira adoção de novo referencial contabilístico Alterações de políticas contabilísticas Diferenças de conversão de demonstrações financeiras Realização do excedente de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis Excedentes de realização do excedente de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis Ajustamentos por impostos diferidos Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais
1
9
2 Resultado líquido do período RESULTADO EXTENSIVO OPERAÇÕES COM INSTITUIDORES NO PERÍODO Fundos Subsídios, doações e legados Outras operações 5 Posição no fim do período 2013 Direcção
6=1+2+3+5
9
0,00
0,00
-428.388,51 -428.388,51
149.875,98
69.961,77
5.081.673,64
5.338.557,94 5.338.557,94 Técnico Oficial de Contas
78
Contas de Gerência 2014
Associação Luis Pereira da Mota DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DAS ALTERAÇÕES NO FUNDOS PATRIMONIAIS NO PERÍODO DE 2014 EURO
Fundos Patrimoniais atribuídos aos instituidores da entidade-mãe DESCRIÇÃO
Posição no início do período 2014
NOTAS
6
9
Alterações no período Primeira adoção de novo referencial contabilístico Alterações de políticas contabilísticas Diferenças de conversão de demonstrações financeiras Realização do excedente de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis Excedentes de realização do excedente de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis Ajustamentos por impostos diferidos Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais 7 Resultado líquido do período RESULTADO EXTENSIVO
Fundos 149.875,98
Outras Resultado variações líquido do Total nos fundos período patrimoniais 69.961,77 5.081.673,64 37.046,55 5.338.557,94
Resultados transitados
159.692,28 0,00 159.692,28
5.338.557,94
0,00 -37.046,55 0,00 -37.046,55
122.645,73 122.645,73
122.645,73 122.645,73
8
260.089,58
260.089,58
260.089,58
9=7+8
260.089,58
260.089,58
260.089,58
0,00 0,00
194.529,83 194.529,83
194.529,83 194.529,83
OPERAÇÕES COM INSTITUIDORES NO PERÍODO Fundos Subsídios, doações e legados Outras operações 10 Posição no fim do período 2014 Direcção
Total dos Fundos Patrimoniais
11=6+7+8+10
0,00 9
0,00
194.529,83 194.529,83
149.875,98 229.654,05 5.276.203,47 260.089,58 5.915.823,08 5.915.823,08 Técnico Oficial de Contas
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Contas de Gerência 2014
ANEXO
Exercício de 2014
1. Identificação da entidade: 1 – Designação da entidade:
Associação Luís Pereira da Mota
2 – Sede:
Rua Avelar Brotero, nº 42 – 42A, Loures
3 – Natureza da actividade:
A Associação Luís Pereira da Mota (ALPM) assume como missão colocar práticas de qualidade e inovadoras ao serviço do desenvolvimento da comunidade, promovendo a autonomia e o bem-estar das pessoas em todas as fases da sua vida, envolvendo e valorizando simultaneamente todos os colaboradores, associados, fornecedores, parceiros e membros numa perspectiva de melhoria contínua e satisfação pessoal
As quantias apresentadas nas notas seguintes são referidas em euros. As notas não mencionadas não se aplicam à Entidade ou respeitam a factos ou situações não materialmente relevantes ou que não ocorreram no exercício de 2014.
2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras: 2.1 – Referencial contabilístico utilizado: As demonstrações financeiras encontram-se preparadas de acordo com a Norma Contabilística e de Relato Financeiro para as Entidades do Setor Não Lucrativo (NCRF-ESNL) aprovado pelo Decreto-Lei n.º 36-A/2011, de 9 de Março.
80
80
Contas de Gerência 2014 O Anexo II do referido Decreto, refere que o Sistema de Normalização Contabilística para Entidades do Setor Não Lucrativos é composto por:
Bases para a Apresentação das Demonstrações Financeiras (BADF);
Modelos de Demonstrações Financeiras (MDF) – Portaria n.º 105/2011 de 14 de Março;
Código de Contas (CC) – Portaria n.º 106/2011, de 14 de Março;
NCRF-ESNL – Aviso n.º 6726-B/2011, de 14 de Março.
2.2 – Indicação e justificação das disposições do ESNL que, em casos excepcionais, tenham sido derrogadas e dos respectivos efeitos nas demonstrações financeiras: Não foram derrogadas quaisquer disposições do ESNL.
2.3 – Indicação e comentário das contas do balanço e da demonstração dos resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do exercício anterior: As contas do balanço e da demonstração dos resultados são comparáveis com as do exercício anterior.
2.4 – Adopção pela primeira vez das NCRF-ESNL – divulgação transitória: A adoção da NCRF-ESNL ocorreu pela primeira vez em 2012, pelo que à data da transição do referencial contabilístico anterior (Plano Oficial de Contas das Instituições Particulares de Solidariedade Social - POCIPSS) para este normativo é 1 de Janeiro de 2012. Salientamos que as demonstrações financeiras do ano de 2012 foram as primeiras demonstrações financeiras apresentadas de acordo com as NCRF-ESNL.
3. Principais políticas contabilísticas: 3.1 – Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras: As Demonstrações Financeiras foram preparadas de acordo com as Bases de Apresentação das Demonstrações Financeiras (BADF).
81
Contas de Gerência 2014 Com base na informação disponível e as expectativas futuras, a Entidade continuará a operar no futuro previsível, assumindo não há a intenção nem a necessidade de liquidar ou de reduzir consideravelmente o nível das suas operações. Para as ESNL, este pressuposto não corresponde a um conceito económico ou financeiro, mas sim à manutenção da atividade de prestação de serviços ou à capacidade de cumprir os seus fins. Os efeitos das transações e de outros acontecimentos são reconhecidos quando eles ocorram (satisfeitas as definições e os critérios de reconhecimento de acordo com a estrutura conceptual, independentemente do momento do pagamento ou do recebimento) sendo registados contabilisticamente e relatados nas demonstrações financeiras dos períodos com os quais se relacionem. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos são registados nas respetivas contas das rubricas Devedores e credores por acréscimos e Diferimentos. As Demonstrações Financeiras estão consistentes de um período para o outro, quer a nível da apresentação quer dos movimentos contabilísticos que lhes dão origem, exceto quando ocorrem alterações significativas na natureza que, nesse caso, estão devidamente identificadas e justificadas neste Anexo. Desta forma é proporcionada informação fiável e mais relevante para os utentes. A relevância da informação é afetada pela sua natureza e materialidade. A materialidade depende da quantificação da omissão ou erro. A informação é material se a sua omissão ou inexatidão influenciarem as decisões económicas tomadas por parte dos utentes com base nas demonstrações financeiras influenciarem. Itens que não são materialmente relevante para justificar a sua apresentação separada nas demonstrações financeiras podem ser materialmente relevante para que sejam discriminados nas notas deste anexo. Devido à importância dos activos e passivos serem relatados separadamente, assim como os gastos e os rendimentos, estes não devem ser compensados. A informação comparativa deve ser divulgada, nas Demonstrações Financeiras, com respeito ao período anterior. Respeitando ao Princípio da Continuidade da Entidade, as políticas contabilísticas devem ser levados a efeito de maneira consistente em toda a Entidade e ao longo do tempo e de maneira consistente. Procedendo-se a alterações das políticas contabilísticas, as quantias comparativas afetadas pela reclassificação devem ser divulgadas, tendo em conta: a) A natureza da reclassificação; b) A quantia de cada item ou classe de itens que tenha sido reclassificada; e c) Razão para a reclassificação.
82
Contas de Gerência 2014 A Entidade optou pelas bases de mensuração abaixo descritas. 3.2 – Politicas de reconhecimento e mensuração Activos fixos tangíveis Os bens adquiridos são mensurados ao custo de aquisição, o qual inclui as despesas adicionais de compra. Posteriormente são mantidos ao custo histórico líquidos das respectivas depreciações e perdas por imparidade acumuladas. De ressalvar que o custo histórico não inclui o respectivo valor do IVA nos casos em que foi solicitada a restituição deste imposto ao abrigo do Decreto-Lei n.º 20/90, de 13 de Janeiro. As depreciações são efectuadas tendo por base as taxas definidas fiscalmente, sendo que a Entidade considera que reflectem adequadamente a vida útil estimada dos bens, sendo apresentadas como segue: Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Equipamento administrativo
25-50 anos 8-12 anos 4-5 anos 3-5 anos
Associados As quotas, donativos e outras ajudas similares procedentes de associados que se encontram com saldo no final do período sempre que se tenham vencido e possam ser exigidas pela entidade estão registados no activo pela quantia realizável. Valores a receber Os valores a receber são inicialmente mensurados ao custo, podendo posteriormente ser reduzidos pelo reconhecimento de perdas por imparidade, sendo esta perda apenas reconhecida quando existe evidência objectiva de que a Entidade não receberá a totalidade dos montantes em dívida. Caixa e equivalentes de caixa A caixa e seus equivalentes englobam os valores registados no balanço com maturidade inferior a doze meses a contar da data de balanço, onde se incluem a caixa e as disponibilidades em instituições de crédito.
83
Contas de Gerência 2014 Fundos patrimoniais A rubrica Fundos constitui o interesse residual nos ativos após dedução dos passivos. Os Fundos Patrimoniais são compostos por:
Fundos atribuídos pelos fundadores da Entidade ou terceiros;
Fundos acumulados e outros excedentes;
Subsídios, doações e legados que o Governo ou outro instituidor, ou a norma legal aplicável a cada entidade, estabeleçam que sejam de incorporar no mesmo.
Rendimentos e gastos Os rendimentos e gastos são registados no período a que se referem independentemente do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o princípio de contabilidade em regime de acréscimo. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas são registadas nas rubricas de Outros activos ou passivos conforme sejam valores a receber ou a pagar.
Subsídios governamentais Os subsídios governamentais são reconhecidos inicialmente quando existe uma certeza razoável que o subsídio será recebido e que a Entidade irá cumprir com as condições associadas à atribuição do subsídio. Os subsídios que compensam a entidade pela aquisição de um activo são reconhecidos inicialmente no capital próprio e registados em resultados numa base sistemática de acordo com a vida útil do activo. Os subsídios que compensam a entidade por despesas incorridas são reconhecidos inicialmente como diferimento (passivo) e registados na demonstração dos resultados numa base sistemática, no mesmo período em que as despesas são reconhecidas.
Provisões Periodicamente, a Entidade analisa eventuais obrigações que advenham de pretéritos acontecimentos e dos quais devam ser objeto de reconhecimento ou de divulgação. Assim, a Entidade reconhece uma Provisão quando tem uma obrigação presente resultante de um evento passado e do qual seja provável que, para a liquidação dessa obrigação, ocorra um exfluxo que seja razoavelmente estimado.
84
Contas de Gerência 2014 O valor presente da melhor estimativa na data de relato dos recursos necessários para liquidar a obrigação é o montante que a Entidade reconhece como provisão, tendo em conta os riscos e incertezas intrínsecos à obrigação. Na data de relato, as Provisões são revistas e ajustadas para que assim possam refletir melhor a estimativa a essa data. Por sua vez, os Passivos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, no entanto são divulgados sempre que a possibilidade de existir exfluxo de recursos que incorporem contributos para o desenvolvimento das atividades presentes e futuras da entidade. Tal como os Passivos Contingentes, os Ativos Contingentes também não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, ocorrendo a sua divulgação apenas quando for provável a existência de um influxo.
Estado e outros entes públicos O imposto sobre o rendimento do período corresponde ao imposto a pagar. Nos termos do n.º 1 do artigo 10.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (CIRC) estão isentos de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC): a) As pessoas colectivas de utilidade pública administrativa; b) As instituições particulares de solidariedade social, bem como as pessoas colectivas àquelas legalmente equiparadas; c) As pessoas colectivas de mera utilidade pública que prossigam, exclusiva ou predominantemente, fins científicos ou culturais, de caridade, assistência, beneficência, solidariedade social ou defesa do meio ambiente. Assim, a ALPM encontra-se isenta de IRC ao abrigo do atrás descrito.
4. Fluxos de caixa: 4.1 – Comentário dos Órgãos Sociais sobre a quantia dos saldos significativos de caixa e seus equivalentes que não estão disponíveis para uso: Não existem saldos indisponíveis para uso.
85
Contas de Gerência 2014 4.2 – Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários:
Descrição
2014
2013
10.757,26 399.831,60 0,00
4.146,44 41.918,72 159.500,00
Caixa e seus equivalentes
410.588,86
205.565,16
Caixa e depósitos bancários constantes do balanço
410.588,86
205.565,16
0,00
0,00
Numerário Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis Outras disponibilidades
Saldos credores de depósitos evidenciados no passivo
5. Activos fixos tangíveis: 5.1 – Divulgações por cada classe de activos fixos tangíveis: Exercício de 2014
Rubricas Movimentos
Terrenos e recursos naturais
Edifícios e outras construções
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Equipamento Outros activos administrativo fixos tangíveis
Total
Saldo inicial: Valor de aquisição Depreciação acumulada Valor líquido inicial
1.724.643,58
8.353.168,12
628.715,91
560.398,70
179.932,68
65.505,64 11.512.364,63
0,00
-556.603,33
-415.998,01
-557.147,94
-157.672,08
-64.301,60
-1.751.722,96
1.724.643,58
7.796.564,79
212.717,90
3.250,76
22.260,60
1.204,04
9.760.641,67
239.891,79
Movimentos do ano: Aquisições
0,00
21.222,91
116.933,67
98.400,00
3.335,21
0,00
Alienações
0,00
-55.209,27
0,00
0,00
0,00
0,00
-55.209,27
Depreciação do exercício
0,00
-171.239,88
-51.123,10
-16.301,14
-2.862,10
-3.702,60
-245.228,82
Reg. da depr. das alienações
0,00
6.501,88
0,00
0,00
0,00
0,00
6.501,88
0,00
-198.724,36
65.810,57
82.098,86
473,11
-3.702,60
-54.044,42
1.724.643,58
8.319.181,76
745.649,58
658.798,70
183.267,89
65.505,64 11.697.047,15
0,00
-721.341,33
-467.121,11
-573.449,08
-160.534,18
-68.004,20
-1.990.449,90
1.724.643,58
7.597.840,43
278.528,47
85.349,62
22.733,71
-2.498,56
9.706.597,25
Total de movimentos Saldo final: Valor de aquisição Depreciação acumulada Valor líquido final
86
Contas de Gerência 2014 Exercício de 2013 Rubricas Terrenos e recursos naturais
Edifícios e outras construções
1.744.819,95
2.900.793,23
397.368,03
560.398,70
179.043,39
65.505,64
0,00
-529.261,89
-297.270,80
-554.699,94
-147.968,00
-133.040,39
0,00
-1.662.241,02
Valor líquido inicial 1.744.819,95 2.371.531,34
100.097,23
5.698,76
31.075,39
-67.534,75
4.716.764,36
8.902.452,28
231.347,88
0,00
889,29
0,00
0,00
1.030.620,40 -82.949,07
Movimentos
Equipamento Outros Equipamento Equipamento de activos fixos básico administrativo transporte tangíveis
Activos fixos tangíveis em curso
Total
Saldo inicial: Valor de aquisição Depreciação acumulada
4.716.764,36 10.564.693,30
Movimentos do ano: Aquisições
0,00
Alienações
798.383,23
-20.176,37
-62.772,70
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Transferências
0,00
4.716.764,36
-73.164,67
0,00
0,00
73.164,67
-4.716.764,36
0,00
Depreciação do exercício
0,00
-71.041,22
-45.562,54
-2.448,00
-9.704,08
-4.425,88
0,00
-133.181,72
Reg. da depr. das alienações
0,00
43.699,78
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
43.699,78
-20.176,37 5.425.033,45
112.620,67
-2.448,00
-8.814,79
68.738,79 -4.716.764,36
858.189,39
Total de movimentos Saldo final: Valor de aquisição
1.724.643,58
8.353.168,12
628.715,91
560.398,70
179.932,68
65.505,64
0,00
-556.603,33
-415.998,01
-557.147,94
-157.672,08
-137.466,27
0,00
-1.824.887,63
Valor líquido final 1.724.643,58 7.796.564,79
212.717,90
3.250,76
22.260,60
1.204,04
0,00
9.760.641,67
Depreciação acumulada
0,00 11.512.364,63
As bases de mensuração utilizadas dos activos fixos tangíveis têm uma vida útil finita, sendo utilizado o método da linha recta no registo das amortizações, imputadas numa base sistemática pelo período de vida útil que estimámos, conforme descrito na Nota 3.2.
5.2 – Existência e quantias de restrições de titularidade de activos fixos tangíveis dados como garantia de passivos: Existem activos, edifícios e outras construções, dados como garantia de passivos, financeiros.
5.3 – Depreciação, reconhecida nos resultados ou como parte de um custo de outros activos, durante um período: A depreciação reconhecida no ano é de 245.228,82 euros.
87
Contas de Gerência 2014 5.4 – Montante e natureza dos bens do património histórico, artístico e cultural: Não existem bens desta natureza.
6. Propriedades de investimento: 6.1 – Modelo aplicado (justo valor ou custo): As propriedades de investimento são mensuradas inicialmente aquisição/doação, o qual inclui os encargos com a transacção.
ao
custo
de
6.2 – Modelo do custo: Exercício de 2014
Movimentos
Rubricas Terrenos e Edifícios e recursos outras naturais construções
Total
Saldo inicial: Valor de aquisição Depreciação acumulada Valor líquido inicial
0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00
Movimentos do ano: Outras alterações Depreciação do exercício Total de movimentos
5.920,00 0,00 5.920,00
316.639,49 0,00 316.639,49
322.559,49 0,00 322.559,49
Saldo final: Valor de aquisição Depreciação acumulada Valor líquido final
5.920,00 0,00 5.920,00
316.639,49 0,00 316.639,49
322.559,49 0,00 322.559,49
88
Contas de Gerência 2014 7. Inventários: 7.1 – Políticas contabilísticas adoptadas na mensuração dos inventários e fórmula de custeio usada. Os inventários são inicialmente reconhecidos pelo seu custo de aquisição ou de produção, o qual inclui os custos de compra, de conversão e outros custos incorridos para colocar os inventários no seu local actual e na sua condição. Subsequentemente, são mensurados e apresentados pelo mais baixo entre o custo histórico e o valor realizável líquido.
7.2 – Quantia total escriturada de inventários e quantia escriturada em classificações apropriadas.
Categoria de Inventários
Matérias-primas
2014
6.456,17
2013
12.449,88
7.3 – Quantia de inventários reconhecida como um gasto durante o período.
Natureza Inventário inicial Compras Reclassificação e regularização de inventários Inventário final Gasto dos inventários vendidos e consumidos
2014 12.449,88 665.550,19 0,00 6.456,17 671.543,90
2013 14.536,99 555.296,72 0,00 12.449,88 557.383,83
89
Contas de Gerência 2014 8. Clientes e outras contas a receber: 8.1 – Bases de mensuração utilizadas para os instrumentos financeiros e outras políticas contabilísticas utilizadas para a contabilização de instrumentos financeiros relevantes para a compreensão das demonstrações financeiras. Categorias de activos e passivos financeiros: Os instrumentos financeiros detidos pela Entidade encontram-se mensurados ao custo ou custo amortizado, menos qualquer perda por imparidade, ou, nos casos aplicáveis, ao justo valor, com as alterações de justo valor a serem reconhecidas na demonstração dos resultados. O detalhe da rubrica de clientes apresenta-se como segue:
Natureza Clientes/utentes conta corrente Clientes/utentes de cobrança duvidosa Total bruto Perdas por imparidade acumuladas Total líquido Adiantamentos de clientes - Cauções
2014
2013
17.248,92 53.586,46 70.835,38 -53.586,46 17.248,92
72.507,24 6.227,59 78.734,83 -6.227,59 72.507,24
96.087,81
78.668,56
A exposição da Entidade ao risco de crédito é atribuível às contas a receber da sua actividade normal. Os montantes apresentados no balanço encontram-se líquidos das perdas acumuladas por imparidade para cobranças duvidosas que foram estimadas pela Entidade de acordo com a sua experiência e com base na sua avaliação da conjuntura e envolvente económica. A Entidade entende que o valor contabilístico das contas a receber é próximo do seu justo valor. A 31 de Dezembro 2014 não temos indicações de que não serão cumpridos os prazos normais de recebimento dos valores incluídos em clientes não vencidos e em clientes vencidos para os quais não existe imparidade registada.
90
Contas de Gerência 2014 O detalhe das outras contas a receber apresenta-se como segue:
Natureza
2014 608,00
Adiantamentos operações com outro pessoal Devedores por acréscimos Entidades devedoras por subsídios Outros devedores Total
2013 733,00
16.442,50
0,00
115.849,22
115.849,22
42.638,50
45.352,76
175.538,22
161.934,98
9. Fundos Patrimoniais: A variação ocorrida, nos anos de 2013 e 2014, nos Fundos Patrimoniais encontra-se devidamente evidenciada na Demonstração das alterações nos Fundos Patrimoniais.
10. Financiamentos obtidos: Os financiamentos obtidos respeitam às seguintes dívidas:
Passivo não corrente
Tipo de financiamento obtido Empréstimos bancários
Locações financeiras
Total
Passivo corrente
Total
2.805.139,69 2.805.139,69
708.310,84 708.310,84
3.513.450,53 3.513.450,53
80.096,15 80.096,15
14.426,42 14.426,42
94.522,57 94.522,57
2.885.235,84
722.737,26
3.607.973,10
91
Contas de Gerência 2014 10.1 – Informação a prestar referente a locações financeiras (locatários):
Categoria de activo
Valor Líquido
IVECO DAILY (85-PB-62)
Divisão temporal Superior a 1 Superior a 5 Inferior a 1 ano ano e inferior a anos 5 anos
98.400,00
14.426,42
80.096,15
0,00
De salientar que não existem rendas contingentes reconhecidas.
10.2 – Política contabilística adoptada nos custos dos empréstimos obtidos: Os custos de empréstimos obtidos foram reconhecidos como um gasto no período no valor de 181.510,63 euros.
11. Fornecedores e outras contas a pagar: 11.1 — Bases de mensuração utilizadas para os instrumentos financeiros e outras políticas contabilísticas utilizadas para a contabilização de instrumentos financeiros relevantes para a compreensão das demonstrações financeiras. Categorias de activos e passivos financeiros: Os instrumentos financeiros detidos pela Entidade encontram-se mensurados ao custo ou custo amortizado, menos qualquer perda por imparidade, ou, nos casos aplicáveis, ao justo valor, com as alterações de justo valor a serem reconhecidas na demonstração dos resultados. O detalhe da rubrica de fornecedores apresenta-se como segue:
Natureza
2014
Fornecedores conta corrente Total Adiantamentos a fornecedores
2013
234.091,64 234.091,64
200.265,80 200.265,80
551,53
885,13
92
Contas de Gerência 2014 As outras contas a pagar apresentam-se como segue:
Natureza
2014
Pessoal Remunerações a liquidar
983,83
1.523,53
406.678,04
361.866,82
194,92
115.171,61
0,00
3.697,48
222.933,56
301.482,77
630.790,35
783.742,21
Fornecedores de investimentos Outros acréscimos de gastos Outros credores Total
2013
12. Estado e outros entes públicos: A rubrica do Estado e outros entes públicos respeita às seguintes naturezas:
2014 Natureza
Activo corrente
Retenção de impostos sobre rendimentos Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) Contribuições para a Segurança Social Outras tributações Total
2013 Passivo corrente
Activo corrente
Passivo corrente
0,00 8.609,47 0,00
29.358,77 0,00 113.633,88
0,00 70.089,61 0,00
29.639,67 0,00 98.400,98
0,00
296,37
0,00
83,58
8.609,47
143.289,02
70.089,61
128.124,23
13. Rédito: 13.1 – Políticas contabilísticas adoptadas para o reconhecimento do rédito incluindo os métodos adoptados para determinar a fase de acabamento de transacções que envolvem a prestação de serviços. O rédito compreende o justo valor da prestação de serviços, líquido de impostos e descontos, e é reconhecido com referência à sua execução relativamente aos serviços prestados.
93
Contas de Gerência 2014 13.2 – Quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida durante o período incluindo o rédito proveniente de:
Natureza
2014
2013
Prestações de serviços: Quotas e mensalidades Quotizações e inscrições Comparticipação de utentes Total de prestações de serviços
1.597.332,88 63.361,00 280.420,57 1.941.114,45
1.149.507,88 60.809,50 254.665,20 1.464.982,58
Outros rendimentos e ganhos: Rendimentos suplementares Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros Imputação de subsídios para investimentos Donativos Reembolsos Outros Total de outros rendimentos e ganhos
94.589,04 32.292,61 136.255,91 202.649,32 100.526,78 33.632,79 599.946,45
38.729,05 65.750,71 69.185,07 146.192,17 81.280,62 26.473,74 427.611,36
Juros, dividendos e outros rendimentos: Juros obtidos Total de Juros, dividendos e outros rendimentos
4.703,75 4.703,75
4.345,40 4.345,40
No Apêndice I apresentamos a prestação de contas por tipologia de valências.
14. Subsídios, doações e legados à exploração:
14.1 — Política contabilística adoptada para os subsídios do Governo, incluindo os métodos de apresentação adoptados nas demonstrações financeiras. Os subsídios do Governo são reconhecidos após existir segurança de que a Entidade cumprirá as condições a eles associadas e que os subsídios serão recebidos.
94
Contas de Gerência 2014 Em termos de contabilização: Os subsídios do Governo relacionados com resultados serão registados como rendimentos caso os gastos já estejam incorridos, ou a rendimentos diferidos na proporção dos gastos a incorrer. Os subsídios do Governo relacionados com activos são inicialmente contabilizados nos Fundos patrimoniais e, subsequentemente, imputados a rendimentos durante a vida útil do activo caso sejam activos depreciáveis ou amortizáveis, ou, mantidos nos Fundos patrimoniais, caso esses activos não sejam depreciáveis ou não amortizáveis.
14.2 — Natureza e extensão dos subsídios do Governo reconhecidos nas demonstrações financeiras e indicação de outras formas de apoio do Governo de que directamente se beneficiou. Os rendimentos provenientes dos Subsídios decompõem-se da seguinte forma:
Descrição
2014
Subsídios do Estado e outros entes públicos Subsídios de outras entidades Total
2013
3.344.439,55 0,00
2.883.568,71 112,60
3.344.439,55
2.883.681,31
95
Contas de Gerência 2014 As outras variações nos fundos patrimoniais respeitam a subsídios e doações, conforme segue:
Descrição
2014
Subsídios Autarquias Instituto Segurança Social - PARES DREL Casa da Palmeira Junta Freguesia Ministério da Saúde Sec. Est. Habit./Renov. Urbana Outros Doações Diversos Particulares Joaquim Andrade Alexandre Isaura S. Marques Heranças Maria Luíza Fonseca Salvador Caetano Câmara Municipal de Loures Daniel Carvalho António Matos CCAM - Loures Secretaria Estado Ins. Social Outros Total
2013
1.962.007,98 1.082.863,69 412.145,09 258.340,16 195.666,71 153.317,28 119.976,93 102.907,68
2.011.162,02 1.111.058,17 405.676,45 262.907,60 199.666,67 182.936,76 125.726,85 109.246,91
393.885,03 234.690,00 87.289,64 48.532,68 46.240,00 37.409,84 24.939,89 23.942,30 20.000,00 15.562,41 12.469,96 44.016,20
393.885,03 0,00 87.289,64 34.776,94 0,00 37.409,84 24.939,89 23.942,30 0,00 15.562,41 12.469,96 43.016,20
5.276.203,47
5.081.673,64
No Apêndice II pode ser verificado o mapa de controlo dos subsídios para investimentos.
14.3 — Condições não satisfeitas e outras contingências ligadas ao apoio do Governo que foram reconhecidas. Não aplicável.
96
Contas de Gerência 2014 14.4 — Benefícios sem valor atribuído, materialmente relevantes, obtidos de terceiras entidades. A ALPM tem obtido diversos apoios referentes a géneros alimentares, nomeadamente, através do Banco Alimentar, Continente e MARL.
14.5 — Principais doadores/fontes de fundos Os principais doadores de fundos têm sido a Segurança Social e o Município de Loures.
15. Fornecimentos e serviços externos: Os fornecimentos e serviços externos decompõem-se da seguinte forma, por ordem de grandeza:
Natureza Honorários Limpeza, higiene e conforto Eletricidade Vigilância e segurança Outros fluídos Conservação e reparação Meios de Correcção e Compensação Trabalhos especializados Água Seguros Diversos Total
2014
2013
247.054,12 116.788,84 115.583,66 115.481,76 109.618,97 106.090,90 67.946,58 65.485,53 43.438,19 37.894,17 260.072,75
251.153,21 88.048,89 95.009,91 82.164,13 108.237,52 64.380,17 51.796,66 61.594,80 37.217,41 35.865,68 229.892,12
1.285.455,47
1.105.360,50
97
Contas de Gerência 2014 16. Gastos com pessoal: Os gastos com pessoal decompõem-se da seguinte forma:
Natureza
2014
Remunerações do pessoal Indeminizações Encargos sobre remunerações Seguros de acidentes de trabalho Outros gastos com o pessoal Total
2013
2.577.312,41 14.638,54 541.545,17 23.581,71 17.221,42
2.339.905,93 0,00 480.844,14 13.146,76 76.782,59
3.174.299,25
2.910.679,42
O número médio de pessoas ao serviço da Entidade foi de 247. No Apêndice III apresentamos um resumo do n.º de colaboradores e de utentes por tipologia de valências.
17. Outros gastos e perdas e gastos e perdas de financiamento: Os outros gastos e perdas e os gastos e perdas de financiamento decompõem-se da seguinte forma:
Natureza Outros gastos e perdas: Impostos Correcções relativas a períodos anteriores Outros não especificados Total de outros gastos e perdas: Gastos e perdas de financiamento: Juros suportados Total de gastos e perdas de financiamento
2014
2013
5.757,37 18.155,22 805,09 24.717,68
10.542,27 7.123,55 1.026,52 18.692,34
181.510,63 181.510,63
12.048,70 12.048,70
98
Contas de Gerência 2014 18. Acontecimentos após a data do balanço: 18.1 — Autorização para emissão: a) Data em que as demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão e indicação de quem autorizou. A Direcção autorizou a emissão das demonstrações financeiras na data estipulada no relatório da Direcção.
b) Indicação sobre se os proprietários, ou outros, têm o poder de alterar as demonstrações financeiras após esta data. Os associados detêm o poder de alterar as demonstrações financeiras após a data acima referida.
18.2 — Actualização da divulgação acerca de condições à data do balanço. Indicação sobre se foram recebidas informações após a data do balanço acerca de condições que existiam à data do balanço. Em caso afirmativo, indicação sobre se, face às novas informações, foram actualizadas as divulgações que se relacionam com essas condições. Não existiram situações significativas que alterem a posição financeira relatada.
Direcção
Técnico Oficial de Contas
99
100
100
Contas de Gerência 2014
APÊNDICE I
101
102
102
Contas de Gerência 2014
Associação Luís Pereira da Mota DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR RESPOSTA SOCIAL Unidade Monetária: Euros
PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 RENDIMENTOS E GASTOS Vendas e serviços prestados Subsídios, doações e legados à exploração Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos/reversões de depreciação e de amortização Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados
1ª e 2ª INFÂNCIA Creche Creche PréFamiliar Tradicional Escolar 87.975,91 147.960,45 320.570,63 203.934,09 183.525,18 386.950,88 (24.503,44) (15.659,37) (65.210,42) (171.024,02 (159.571,22) (49.181,74) ) (443.631,96 (88.105,23) (239.888,36) ) (866,67) (4.323,87) (14.416,04) 8.356,08 37.166,04 135.807,97 (633,73) (3.162,24) (3.872,09) 26.585,79 (2.885,34) 23.700,45 85,87 (3.308,29)
56.436,11
TOTAL 556.506,99 774.410,16 (105.373,22) (379.776,98) (771.625,54) (19.606,58) 181.330,10 (7.668,05)
145.174,97
228.196,87
(19.649,81) (75.485,54)
(98.020,69)
36.786,30
69.689,43
130.176,18
428,52 1.438,67 (16.561,73) (55.207,44)
1.953,06 (75.077,47)
Resultados antes de impostos
20.478,03
20.653,08
15.920,65
57.051,77
Resultado líquido do período
0,00 20.478,03
0,00 20.653,08
0,00 15.920,65
0,00 57.051,77
Imposto sobre o rendimento do período
103
Contas de Gerência 2014
Associação Luís Pereira da Mota DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR RESPOSTA SOCIAL Unidade Monetária: Euros
PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 RENDIMENTOS E GASTOS
Vendas e serviços prestados Subsídios, doações e legados à exploração Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos/reversões de depreciação e de amortização Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados Resultados antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período
3ª INFÂNCIA E JUVENTUDE ATL Ludoteca
TOTAL
127.314,36 137.160,26 (23.071,39) (67.882,84) (160.660,05) (3.547,20) 32.095,24 (2.528,46)
0,00 20.079,70 (875,23) (3.565,42) (13.312,60) 0,00 0,00 (46,04)
127.314,36 157.239,96 (23.946,62) (71.448,26) (173.972,65) (3.547,20) 32.095,24 (2.574,50)
38.879,92
2.280,41
41.160,33
(18.459,77)
(4.893,76)
(23.353,53)
20.420,15
(2.613,35)
17.806,80
342,62 (13.242,15)
0,00 0,00
342,62 (13.242,15)
7.520,62 0,00 7.520,62
(2.613,35) 0,00 (2.613,35)
4.907,28 0,00 4.907,28
104
Contas de Gerência 2014
Associação Luís Pereira da Mota DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR RESPOSTA SOCIAL PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
Unidade Monetária: Euros 3ª IDADE
RENDIMENTOS E GASTOS Vendas e serviços prestados Subsídios, doações e legados à exploração Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos/reversões de depreciação e de amortização Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados Resultados antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período
450.897,13 332.035,03
65.816,95 47.997,68
3.412,09 15.402,43
131.400,48 248.386,85
560.859,03 1.173.463,89
5.116,44 11.720,92
Serv. Ap. Domic. STEC 33.323,48 103.614,87
(91.996,64)
(25.775,41)
(28,73)
(65.946,74)
(255.065,64)
(3.048,71)
(30.271,96)
(472.133,83)
(160.966,77)
(27.559,75)
(5.151,36)
(58.480,73)
(12.627,89)
(772.125,15)
(448.708,59)
(71.962,38)
(504.306,33) (3.032,33) (1.039.723,23 (11.357,39 (13.298,28) (211.685,73) ) )
(74.760,16)
(1.871.495,76)
(14.027,70)
(2.604,74)
(170,47)
(7.160,66)
0,00
0,00
0,00
(23.963,57)
176.604,93 (10.588,45)
30.104,90 0,00
5.617,17 (190,50)
31.987,56 (2.676,43)
104.524,85 (321,40)
13,14 0,00
65,55 0,00
348.918,09 (13.776,77)
233.248,95
16.017,25
5.592,35
65.824,60
39.431,17
(587,94)
19.343,89
378.870,27
(70.442,28)
(5.654,94)
(3.858,88)
(14.866,75)
(3.608,45)
0,00
(0,59)
(98.431,89)
162.806,67
10.362,31
1.733,47
50.957,85
35.822,72
(587,94)
19.343,30
280.438,38
1.390,23 (53.863,86) 110.333,04 0,00 110.333,04
258,13 (2.976,94) 7.643,51 0,00 7.643,51
25,81 (2.997,70) (1.238,42) 0,00 (1.238,42)
372,20 (26.455,83) 24.874,22 0,00 24.874,22
0,00 0,00 35.822,72 0,00 35.822,72
0,00 0,00 (587,94) 0,00 (587,94)
0,00 0,00 19.343,30 0,00 19.343,30
2.046,38 (86.294,34) 196.190,42 0,00 196.190,42
Lar Loures
Centro de Dia L.
Centro de Convívio L.
Serv. Ap. Domic. L
Lar STEC
Centro de Dia STEC
TOTAL 1.250.825,60 1.932.621,66
105
Contas de Gerência 2014
Associação Luís Pereira da Mota DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR RESPOSTA SOCIAL PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 RENDIMENTOS E GASTOS Vendas e serviços prestados Subsídios, doações e legados à exploração Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos/reversões de depreciação e de amortização Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados Resultados antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período
Unidade Monetária: Euros Apoio a Cantina Social Famílias 24,31 2.358,50 75.139,63 98.607,50 (1.645,47) (54.227,57) (5.184,85) (12.873,85) (65.413,36) (20.892,34) (28,41) (184,70) 251,98 712,58 (20,68) (90,43)
TOTAL
CAT
RSI
4.058,16 225.127,78 (12.647,38) (42.630,29) (191.486,08) 0,00 36.271,15 (566,47)
26,53 81.292,86 (1.569,80) (1.416,08) (79.413,52) (28,41) 367,33 (20,78)
18.126,86
(761,88)
3.123,14
13.409,69
33.897,81
(19.636,54)
(93,65)
(93,64)
(5.598,88)
(25.422,71)
(1.509,68)
(855,53)
3.029,50
7.810,81
8.475,10
347,70 (5.941,64)
2,84 (108,87)
2,78 (108,84)
8,37 (737,33)
361,69 (6.896,68)
(7.103,61)
(961,56)
2.923,43
7.081,85
1.940,11
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
(7.103,61)
(961,56)
2.923,43
7.081,85
1.940,11
6.467,50 480.167,76 (70.090,23) (62.105,07) (357.205,31) (241,52) 37.603,03 (698,36)
106
Contas de Gerência 2014
Associação Luís Pereira da Mota DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR RESPOSTA SOCIAL PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
Unidade Monetária: Euros Total
RENDIMENTOS E GASTOS
TOTAL Área SocioComunitária 6.467,50 1.941.114,45 480.167,76 3.344.439,55 (70.090,23) (671.543,90) (62.105,07) (1.285.455,47) (357.205,31) (3.174.299,25) (241,52) (47.358,87) 37.603,03 599.946,45 (698,36) (24.717,68)
1ª e 2ª Infância 556.506,99 774.410,16 (105.373,22) (379.776,98) (771.625,54) (19.606,58) 181.330,10 (7.668,05)
3ª Infância e Juventude 127.314,36 157.239,96 (23.946,62) (71.448,26) (173.972,65) (3.547,20) 32.095,24 (2.574,50)
1.250.825,60 1.932.621,66 (472.133,83) (772.125,15) (1.871.495,76) (23.963,57) 348.918,09 (13.776,77)
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos
228.196,87
41.160,33
378.870,27
33.897,81
682.125,28
Gastos/reversões de depreciação e de amortização
(98.020,69)
(23.353,53)
(98.431,89)
(25.422,71)
(245.228,82)
130.176,18
17.806,80
280.438,38
8.475,10
436.896,46
1.953,06 (75.077,47)
342,62 (13.242,15)
2.046,38 (86.294,34)
361,69 (6.896,68)
4.703,75 (181.510,63)
57.051,77 0,00 57.051,77
4.907,28 0,00 4.907,28
196.190,42 0,00 196.190,42
1.940,11 0,00 1.940,11
260.089,58 0,00 260.089,58
Vendas e serviços prestados Subsídios, doações e legados à exploração Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados Resultados antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período
3ª Idade
107
108
108
Contas de Gerência 2014
APÊNDICE II
109
110
110
Contas de GerĂŞncia 2014
111
112
112
Certificação e Parecer do Conselho Fiscal
Certificação e Parecer do Conselho Fiscal
113
114
115
115
116
117
A eliminar A incluir