Relat贸rio e Contas 2015
Índice Relatório de Atividades 2015 Órgãos Sociais.......................................................................................................................................... 7 Nota de Abertura................................................................................................................................... 11 Relatório de Atividades ......................................................................................................................... 15 Comemoração do Centenário da ALPM ................................................................................................ 17 Área da Infância e Juventude ...................................................................................................... 23 Creche Familiar e Creche................................................................................................................... 23 Pré-escolar......................................................................................................................................... 26 Centro de Atividades de Tempos Livres (CATL) ................................................................................. 30 Área Sócio Comunitária .............................................................................................................. 34 Centro de Acolhimento Temporário para Crianças em Risco “Casa da Palmeira” .......................... 34 Serviço de Atendimento/Acompanhamento Social – SAAS ............................................................. 36 Rendimento Social de Inserção (RSI)................................................................................................ 39 Banco de Bens Doados ..................................................................................................................... 43 Voluntariado..................................................................................................................................... 43 Ocupação de Tempos Livres – Programa OTJ .................................................................................. 45 Trabalho Comunitário ...................................................................................................................... 45 Cantina Social/Balneário Social ........................................................................................................ 46 Banco Alimentar ............................................................................................................................... 46 Área de Idosos ........................................................................................................................... 47 Serviço Social .................................................................................................................................... 48 Fisioterapia ....................................................................................................................................... 51 Animação.......................................................................................................................................... 53 Enfermagem ..................................................................................................................................... 57 Psicologia.......................................................................................................................................... 60 Área da Formação ...................................................................................................................... 61 Área Administrativa e Financeira ................................................................................................ 65 Área Administrativa.......................................................................................................................... 65 Área Financeira ................................................................................................................................ 66 Aprovisionamento/Compras ............................................................................................................ 67 Cozinha/Refeitório ........................................................................................................................... 68 Lavandaria/Tratamento de Roupa ................................................................................................... 69 Transportes ...................................................................................................................................... 70 Manutenção/Reparações/Aquisições de Equipamentos ................................................................. 71 Informática, Gestão de Redes e Controlo de Acessos ..................................................................... 71 Participação em Estruturas da Comunidade .................................................................................... 72 Conclusão ......................................................................................................................................... 73 Contas de Gerência 2015 ............................................................................................................ 75 Certificação e Parecer do Conselho Fiscal ...................................................................................119
Órgãos Sociais
Órgãos Sociais Relatório de Atividades 2015
Mesa da Assembleia Geral
P r e s i d e n t e – José António de Carvalho Barreira – Sócio nº 165 1º Sec retá ri o – António Alberto Mendes Maurício – Sócio nº 162 2º Sec retá ri o – Manuel Carpinteiro da Cruz – Sócio nº 86
Direção
P r e s i d e n t e – José Maria Silva Lourenço – Sócio nº 46 Vice-Presidente – Jorge Manuel Firmino Batista – Sócio nº 967 S e c r e t á r i o – Maria Adelaide Cruz – Sócia nº 934 T e s o u r e i r o – Luís Patrício da Silva – Sócio nº 222 V o g a i s – Carla Maria Batista – Sócia nº 494 – Lúcia Maria Henriques Silva – Sócia nº 1646 – Manuel Fialho Forjaz Rodrigues – Sócio nº 933 Suplente
– José Manuel Bastos Dias – Sócio nº 335
Conselho Fiscal
P r e s i d e n t e – Eugénio André da Purificação Carvalho – Sócio nº 154 V o g a i s – Ernesto Vicente Malvas Pereira – Sócio nº 33 – Domingos Capitão Esteves – Sócio nº 12 S u p l e n t e s – Vítor Manuel Maria Pereira – Sócio nº 217 – António Augusto Luís dos Santos – Sócio nº 105
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Nota de Abertura
Nota de Abertura Relatório de Atividades 2015
Nota de Abertura 2015 foi um ano histórico na Associação Luiz Pereira Motta – Comemoramos 100 anos de vida. Comemorar 100 anos significou, simbolicamente, relembrar os caminhos que foram percorridos por centenas de Associados que foram dando o melhor de si, para que pudéssemos estar aqui hoje a celebrar esta dádiva que é estar-se vivo e ativo na intervenção social que se foi concretizando ao longo de um século. Ao longo do ano 2015 fomos procurando celebrar com dignidade esse tempo festivo; Convivemos com voluntários e colaboradores, realizamos iniciativas com utentes e famílias, discutimos com Técnicos e Instituições as práticas na intervenção, juntamos os Associados, Colaboradores, Voluntários, Entidades e Amigos. Foi a oportunidade para prestar homenagem aos colaboradores com mais de 15,20 e 25 anos de serviço. Foi a oportunidade para prestar homenagem aos Associados com mais de 25 e 50 anos. Foi a oportunidade para homenagear aqueles que ao longo dos últimos 40 anos foram fundamentais na vida da Associação Luiz Pereira Motta e marcaram positivamente o seu percurso neste longo caminho de intervenção. Foi o lançamento do livro” Luiz Pereira Motta – O Legado na Associação Luíz Pereira Motta”. Tal como está escrito na contracapa do livro: “É necessário conhecer este homem de bem, que fez dos seus bens instrumentos de bem-fazer” para aqueles que desvalidos da sorte”, estavam à margem da sociedade, é necessário conhecer este homem que fez com que em Loures uma Instituição desempenhasse um papel fundamental no combate à pobreza e exclusão social ao longo dos últimos 100 anos. Pensamos que o lançamento deste livro foi uma oportunidade para conhecer o homem que deixou o seu nome ligado a uma obra e os homens e mulheres que ao longo de muitas décadas (até 1976) em Loures, deram o seu melhor no apoio à comunidade. A partir de 1977 numa nova era na intervenção social se abriu; no futuro os vindouros que registem a história da intervenção e tal como nós fizemos, honrem os homens e as mulheres que foram seus protagonistas. 2015 foi também um ano de esperança; esperança na melhoria das condições de vida da população, esperança que se alterassem algumas das situações que dificultaram a intervenção das IPSS’S e seus dirigentes – legislação sobre a proteção de crianças em risco, legislação sobre os paradigmas da intervenção social, legislação sobre os transportes escolares, o pagamento de Iva sobre os
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Nota de Abertura Relatório de Atividades 2015 equipamentos, reparações e obras fundamentais para o funcionamento das Instituições, a alteração ao estatuto das IPSS’S, etc. Em 2015 consolidámos a intervenção nas várias áreas, contudo não ficamos alheios à realidade que nos rodeia; À nossa volta continuam a existir pessoas a quem são negados os seus direitos básicos, continua a existir uma comunidade que pelo desemprego, pela doença, pela dependência ou até pela indiferença daqueles que estão á sua volta, necessitam de apoio. Quatro projetos foram lançados na tentativa de minorar as carências, na tentativa de melhorar a sua qualidade de vida. 1- Banco Alimentar 2- CLDS+ (contrato local de desenvolvimento social) 3- Projeto de voluntariado de proximidade dirigido a pessoa idosa, dependentes/deficientes isoladas e em risco social. 4- CAO – Centro de Atividades Ocupacionais p/Deficientes. 5- Lar Residencial para Deficientes Se alguns destes projetos estão ainda em fase de apreciação pelas Entidades competentes na matéria (CLDS,CAO e Lar Residencial), os restantes estão em marcha, cumprindo a ALPM com os objetivos propostos. 2016 esperamos ser o ano da concretização dos projetos pendentes; 2016 esperamos ser o ano em que as IPSS´S possam ver mais reconhecida a sua intervenção social e que a legislação existente seja alterada com vista á concretização dos direitos e da autonomia das Instituições.
A DIREÇÃO
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Relat贸rio de Atividades
Relatório de Atividades 2015
Comemoração do Centenário da ALPM A 12 de dezembro de 2015 a Associação Luiz Pereira Motta comemorou 100 anos de atividade ao serviço da comunidade. No decorrer do ano desenvolveu um conjunto de iniciativas que no essencial passaram por “honrar o passado”, “discutir o presente” e “perspetivar o futuro”; iniciativas que revêm os 100 Anos de luta contra a pobreza e exclusão social, imagem de marca de uma Instituição que soube adaptar-se à realidade em cada momento. Foram também homenageados aqueles que com a sua dedicação (colaboradores, voluntários, associados) fizeram com que a ação desta Instituição chegasse a milhares de crianças, jovens, idosos e famílias, contribuindo ativamente para a resolução dos problemas sociais da comunidade onde estamos inseridos. Este programa contou com 18 atividades, distribuídas por 12 datas destintas, com ações de cariz formativo, religioso, cultural e desportivo, aos quais se juntaram atos solenes para assinalar datas e homenagens a personalidades significativas para o percurso da ALPM. De uma forma geral, os objetivos das iniciativas passaram por promover o convívio e o bem estar entre os intervenientes da ALPM, valorizar a construção em grupo, incentivar e fortalecer laços, estimular os afetos e proporcionar momentos de lazer.
Na sua concretização estiveram envolvidos muitos colaboradores, voluntários, e dirigentes, pessoas, Entidades e Instituições, que contribuíram com o seu saber, trabalho e/ou com apoio financeiro.
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Relatório de Atividades 2015
Apoios para a realização das várias iniciativas: Academia de Dança Paula Manso; Agencia Funerária de Loures, Alfabares; Ana Isabel Valente; Ana Paula Assunção; Andreia Rodrigues; António Henriques; Arlindo Miranda; Artifofo; Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Loures; Azimute Radical; B2R; TIL - Teatro Independente de Loures; Biosama; CA Seguros; Camara Municipal de Loures; Carla Sofia Barreira Silva; Carlos Brás; Cláudia Vieira; Contubos; Crédito Agrícola de Loures, Sintra e Litoral;Dance Factory Studios; Eclodir Azul; Escola de Fado Amador e Criativo de Alverca; Fibeira; Fundação CEBI; Fundação COI; GelPeixe; Gráfica Manuel Barbosa; Grupo Vitor& Vitor; Hilarmoveis; Hugo Leal; Ivo Varanda;Junta Freguesia de Carnide;Junta de Freguesia de Loures; L'Agence; Liberty Seguros; Luis Capucha; Martins Alves;Megaclean; Noticias de Cá e de Lá; Novo Oculista de Loures; OndaGrafe; Orquestra Geração; Paróquia de Loures; Pastelaria Didu; Pastelaria Rebuçado; Paul Hartmman; Projeto Raízes; Raul Almeida; Riberprisma, Lda; Rita Redshoes; Rui Brito Fonseca; Sandra Tavares; Sapataria Viais; Sociedade Filarmónica União Pinheirense; StartSocial; Sónia Fertuzinhos;Sta. Casa Misericórdia de Torres Vedras; Sugurvest, Tébar Rodrigues; Tiviansport; União das freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal; Vitor Amaral Dias e Xana Carvalho.
1 - Workshop de Culinária (Dia do Pai) Enquadrou-se nas propostas de atividades regulares desenvolvidas pela área da infância e juventude e constava na planificação inicial do centenário como um dos fóruns temáticos. No entanto foi desenvolvida num modelo de workshop onde se privilegiaram atividades na dimensão do “saber fazer”. Dentro da temática “Arte no Prato”, no dia 19 de Março, comemorou-se o dia do pai com o funcionamento em simultâneo 9 atelieres envolvendo 430 pessoas.
2 - Noite de Fados Momento de franco convívio à volta da mesa e unidos pela música, no dia 18 de Abril, a Escola de Fado Amador e Criativo de Alverca proporcionou a cerca de 220 pessoas uma noite memorável. Contámos com a presença de muitos amigos e colaboradores, contámos também com o apoio da área da infância que proporcionando um serviço de babysiting permitiu a participação de muitos pais com filhos pequenos.
3 –Workshop de Dança ( Dia da Mãe) À semelhança do proposto para a comemoração do dia do pai, celebrou-se o dia da mãe, com ações de desenvolvimento da capacidade criativa e habilidades 18
Relatório de Atividades 2015 físicas, onde através das vivências individuais e grupais se propiciou o envolvimento, a harmonia, a melodia e o ritmo. Estavam previstos 4 atelieres dentro da temática “A arte da dança”, mas as condições meteorológicas não permitiram que esta fosse realizada conforme planificação, tendo sido reformulada momentos antes do seu início. Assim, no dia 4 de maio, funcionaram em simultâneo 3 atelieres em sistema de rotatividade (envolvendo 319 pessoas), na garagem e refeitório da infância que foram dinamizados por professores especializados da Academia de Dança Paula Manso.
4 – Maratona Desportiva (Dia da Família) Para assinalar o dia da família, a 16 de maio estimulámos a prática desportiva em grupo; participaram 236 utentes e suas famílias, sócios, colaboradores e voluntários. Às 09.30h acolheram-se os participantes e às 10.00h deu-se inicio à atividade física com balões e muito ritmo; seguiu-se a caminhada pelos “trilhos do Correio Mor”. Perto das 13.00h estenderam-se as mantas na relva para partilhar o almoço e ouvir a tuna sénior da ALPM, tendo havido também a realização de jogos tradicionais dinamizados pelos colaboradores da ALPM.
5 - Aniversário do CAI e Casa da Palmeira, Festas das Áreas, Homenagem Colaboradores e Inauguração da Mostra da ALPM “ 100 anos de história” No dia 6 de Junho na sede da ALPM viveu-se um dos momentos altos das comemorações do centenário. Colaboradores, voluntários, crianças, jovens, idosos e famílias juntaram-se a outros convidados e usufruíram de um dia marcado por diferentes momentos de animação. Vários grupos/pessoas associaram-se à iniciativa (Banda da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Loures, Eclodir Azul, Grupo Raízes, Xana Carvalho, Azimute Radical e Liberty Seguros). Para celebrar o 2º aniversário do Centro de Apoio Integrado e o 7º aniversário da Casa da Palmeira, estiveram presentes quase um milhar e meio de pessoas que ao longo de todo o dia permaneceram no recinto do CAI para assistir à atuação das crianças, jovens e idosos que comemoraram o fim de mais um ano letivo. Homenagearam-se os colaboradores com mais de 15, 20 e 25 anos de serviço e foi inaugurada a mostra da ALPM “100 anos de história”, que esteve patente de 6 junho de 2015 até 12 de janeiro de 2016, na moradia do Casal de S. Pedro, sede social da ALPM até 2012. Esta mostra ofereceu uma abordagem muti-sensorial, onde o lúdico-pedagógico teve um espaço singular, pois foi através destes que se fez uma retrospetiva secular (desde 1915) e se caracterizou o legado de Luiz 19
Relatório de Atividades 2015 Pereira Motta e a história da ALPM. Espelhou, igualmente, a ação destes últimos 100 anos, onde a ALPM escreveu história, desenvolveu atividades, criou serviços, postos de trabalho e aumentou as estruturas de apoio à comunidade.
6 – Descerramento de Placa na Travessa Luís Pereira da Mota Perante informação histórica sobre Luiz Pereira Motta, a ALPM sugeriu à Junta de Freguesia de Loures complementar a informação referente à placa toponímica da Travessa Luís Pereira da Mota. Esta proposta decorreu da investigação que a Mestra Ana Paula Assunção voluntariamente realizou para a Associação. Assim, no dia 12 de julho teve lugar o ato simbólico descerrando-se a placa alusiva ao nosso benemérito Luiz Pereira Motta, na Travessa Luís Pereira da Mota, em Loures.
7 - Festa do Associativismos de Loures Promovida pela Câmara Municipal de Loures, a ALPM foi convidada para estar presente nesta iniciativa que se realizou no pavilhão Paz e Amizade, em Loures, entre 17 e 19 de julho. Esta ação não estava prevista na planificação inicial das comemorações mas considerou-se o interesse em estarmos representados. O stand funcionou com o empenho dos colaboradores, dirigentes e voluntários que divulgaram a ação da ALPM nas várias respostas sociais e dinamizaram ateliers dirigidos às crianças (pinturas faciais e em papel, desenhos, e construções em cartão).
8 - Seminário No dia 16 de Outubro, para assinalar o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, no Palácio dos Marqueses da Praia e Monforte, em Loures, realizou-se o seminário com o tema: Intervenção Social – Que Práticas, Que Perspetivas, 20
Relatório de Atividades 2015 onde se objetivou como um espaço de encontro para o debate visando a abertura de horizontes, a partilha e a demonstração de boas práticas em diferentes áreas de intervenção. Assim, em conjunto com individualidades, instituições e representantes de diversos partidos políticos, 117 pessoas partilharam saberes, boas práticas e as políticas para o sector social. A animação ficou a cargo da Orquestra Geração, exemplo de boas práticas na intervenção social.
9 - Workshop “ Língua Portuguesa” Dia 20 de novembro, com título: Comunicação Eficaz e Bom Uso da Língua Portuguesa, realizou-se este workshop que contou com a colaboração da Sandra Duarte Tavares, Mestre em Linguística Portuguesa, autora de diversos livros entre eles “500 erros mais comuns da Língua Portuguesa” e foi com base neste livro que a autora dinamizou e abordou os participantes, apelando à sua atenção através dos erros mais comuns na escrita. Atividade direcionada para os pais e filhos das áreas da infância e juventude e colaboradores tendo contado com 39 participantes.
10 - Dia do Voluntariado Fundamentais na intervenção da ALPM, os voluntários mereceram a atenção devida. Assim, no dia 5 de dezembro, realizámos um workshop de Burlesque nas instalações da Dance Factory Studios, em Campolide. Após 2 horas destinadas à dança regressou-se à sede da APLM para dar lugar a um almoço convívio que contou com a participação de 56 voluntários, colaboradores e dirigentes, onde foi prestada uma singela homenagem àqueles que dão um pouco de si aos outros sem pedir nada em troca.
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Relatório de Atividades 2015
11 Jantar Aniversário, Homenagens e Lançamento Livro Dia 12 de dezembro foi um dia histórico para a Associação Luiz Pereira Motta. Nesta noite juntámos Governantes, Autarcas, IPSS’s, Coletividades, Empresas, Associados, Colaboradores, Voluntários e Dirigentes, num total de 405 pessoas. Contámos com a excelente apresentação da Andreia Rodrigues. A animação esteve a cargo do Chorus’UP, da Orquestr’UP, dos OId Friends e da Rita Redshoes. Todos eles contribuíram para o brilhantismo da iniciativa. Do programa constou o lançamento do livro “Luiz Pereira Motta – o legado na Associação Luiz Pereira Motta“, da autoria da Dra. Ana Paula Assunção. Foi prestada homenagem aos Associados com mais de 25 e 50 anos. Foram homenageados aqueles que, ao longo dos últimos 40 anos, foram fundamentais na vida da Associação e marcaram positivamente o seu percurso neste longo caminho de intervenção, nomeadamente:
António Luís Parreira Romano António Marques Ribeiro Adão Manuel Ramos Barata Rui António Ferreira da Cunha Carlos Alberto Dias Teixeira José António Carvalho Barreira
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Relatório de Atividades 2015
Área da Infância e Juventude Área da Infância e Juventude 600 Nº de Utentes
500 400 300 200 100 0
Creche Familiar
Creche
Pré Escolar
ATL
Total
72
76
200
156
504
Nº de Utentes
Creche Familiar e Creche Nota Introdutória A Creche pretende ser um espaço identificado pela excelência de cuidados prestados, onde a educação e estimulação do desenvolvimento físico e psíquico da criança privilegiam a qualidade dos afetos e proporcionam um ambiente seguro. Sabe-se que as experiências das crianças nos seus primeiros anos de vida estão relacionadas com a qualidade dos cuidados que recebem e do impacto que estes têm no seu desenvolvimento futuro. O principal objetivo de uma creche não é o simples “tomar conta das crianças”, mas sim o de proporcionar e cuidar da sua saúde, da sua alimentação e fundamentalmente da sua educação. Daí se privilegiar a educação de cada criança acompanhada por uma equipa pedagógica, constituída por educadores de infância e auxiliares de ação educativa. No contexto de creche cada criança tem a possibilidade de conviver com os seus pares, de se desenvolver num ambiente social de aceitação, de confiança, de contacto físico e sobretudo tem a possibilidade de brincar, adquirindo assim novas e positivas experiências cognitivas, afetivas, sociais e emocionais. Educar é assim possibilitar, a cada criança, o desenvolvimento das suas capacidades, incutindo-lhe os costumes, os conhecimentos e os valores que regem o ser humano. No decorrer do ano, garantimos que as experiências e rotinas diárias da criança assegurassem a satisfação das suas necessidades:
- Necessidades físicas (alimentação, repouso, higiene, saúde); - Necessidades de afeto (estabelecer relações calorosas e atentas); - Necessidade de segurança (de confiança, de um contexto previsível, de conhecer os limites e saber o que pode e o que não pode fazer); - Necessidade de reconhecimento e de afirmação (de se sentir aceite e apreciado, ser escutado, de ser parte de um grupo, sentimento de pertença); 23
Relatório de Atividades 2015 - Necessidade de se sentir competente (de se sentir capaz e sucedido, alcançar objetivos, procurar desafios). Ao garantirmos a satisfação destas necessidades, reunimos as condições necessárias para o bem estar emocional, potenciando o desenvolvimento e as aprendizagens. Ao longo do ano foi revista e adaptada a documentação pedagógica, nomeadamente o projeto pedagógico, planeamentos semanais (tendo em conta as faixas etárias), os registos de observação e os planos individuais, o que permitiu a reformulação/alteração de algumas práticas, sempre que se revelou necessário. Foram realizadas reuniões de acompanhamento, nas quais os encarregados de educação tomaram conhecimento das finalidades educativas, projeto pedagógico e desenvolvimento dos seus educandos. Neste percurso envolveram-se encarregados de educação / pais, amas, docentes e auxiliares de ação educativa.
Caracterização dos Utentes - Creche Familiar
Creche Familiar Título do Eixo
35 30 25 20 15 10 5 0
Nº Utentes
menos de 1 ano
1 ano
2 anos
3 anos
16
25
29
2
Projetos da creche familiar No âmbito do projeto pedagógico definido para a creche familiar, desenvolveram-se projetos que estiveram interligados, de acordo com o desenvolvimento motor, social, emocional, cognitivo e linguístico, influenciando as aprendizagens e desenvolvendo relações afetivas. ”10 Numa cama” um livro que viajou por casa das amas, evocando as relações de afeto entre as crianças e animais. “ Vamos cozinhar”, atividades sensoriais e degustativas onde as crianças tiveram oportunidade de amassar os ingredientes, cozinhar e consequentemente comer (bolo de iogurte, bolachinhas, gelatina,etc).
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Relatório de Atividades 2015
“ À descoberta dos sons ” exploração de vários sons com os instrumentos que estiveram em casa das amas – o professor Luís proporcionou às crianças de 2 anos de idade uma aula de música na sede. ” Teatro a Galinha Ruiva” as crianças deslocaram-se à sede para assistirem à peça. em casa das amas com farinha e água trabalharam a modelagem.
Caracterização dos utentes – Creche
Título do Eixo
Creche 40 30 20 10 0
Nº Utentes
nenos de 1 ano
1 ano
2 anos
3 anos
4
25
30
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Projetos da creche Rotinas diárias, decorreram com intencionalidade educativa, para que as crianças progressivamente se tornassem autónomas e independentes, apropriando-se do espaço físico da sala, realizando opções e tomada de decisões.
Exemplos de vivências diárias: Aquisição progressiva de um maior controle do corpo – subir escadas, lavar as mãos; Explorar e conhecer materiais disponíveis, identificando a sua localização – as peças dos jogos, os livros de histórias.
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Relatório de Atividades 2015 ” A descoberta dos animais”- foram realizadas atividades na área das expressões, com vista à descoberta dos diferentes sons e cores; ”Quem está na sala”- visou o sentimento de pertença, identificação dos seus pares, fotografando as crianças e construindo um mural com as suas fotografias em ponto grande. A partir deste mural, foram identificadas as diferentes partes do corpo, características físicas, noção de menino e menina. ” As histórias tradicionais”- iniciando com os três porquinhos e o lobo mau, foram vivenciadas através da dramatização, a aquisição e exploração de novos vocábulos, expressão de vários sentimentos, exploração de vários materiais, tijolos, palha, paus.
Caracterização dos utentes – Pré-Escolar
Título do Eixo
Pré-Escolar 80 60 40 20 0
Nº Utentes
3 ano s
4 ano s
5 ano s
6 ano s
62
70
55
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Pré-escolar Nota Introdutória Brincar permite à criança desenvolver os seus interesses, tomar decisões, resolver problemas, correr riscos e tornar-se mais independente. Através do brincar, a criança exprime a sua personalidade e singularidade, desenvolve curiosidade e criatividade, estabelece relações entre aprendizagens, melhora as suas capacidades relacionais e de iniciativa, faz escolhas e assume responsabilidades. Considerámos o “brincar” numa perspetiva de promoção do desenvolvimento e aprendizagem.
Projetos “À descoberta das ciências”- através do livro “ Jaime e a Bolota” foram desencadeados mini projetos sobre a germinação das plantas, as fases da lua e o sistema 26
Relatório de Atividades 2015 solar. Consolidando estes conhecimentos foram realizadas apresentações orais e vídeos com crianças de outras salas, realizaram-se algumas experiências e elaboraram-se cartazes. “Como nascem os bebés” - porque é que as barrigas das mães ficam “gordas”, fez com que as crianças observassem ecografias, entrevistassem os adultos dos berçários, desenhassem as diferentes fases de crescimento da criança, através da utilização de meios áudio visuais com recolha de informação e registos, finalizando com a construção de um livro. ”As bruxas saíram do castelo” - surgiu a partir da festa do Halloween. Curiosos em conhecer os castelos, se tinham mobílias, que divisórias tinham, etc. As crianças visitaram o castelo de S. Jorge e o castelo de Sintra. Após as visitas, construíram, um mega castelo pelos corredores do pré-escolar. O edifício do pré-escolar viajou até à época medieval durante 2 semanas. ”No tempo dos nossos avós” - ao vivenciarmos o dia da alimentação saudável, confecionaram bolos de agrião e beterraba, assaram maçãs para os lanches dos nossos idosos e pedimos a colaboração para recolha de receitas do tempo dos avós. As crianças tiveram oportunidade de ter em sala alguns avós, que confecionaram, em conjunto com as crianças, pão e compotas. Esta recolha de receitas originou um pequeno livro de receitas do antigamente e foi distribuído aos pais. A nutricionista também nos auxiliou com algumas dicas para as crianças. ”O elétrico”- um dos meios de transporte que as crianças repararam quando realizaram uma visita a Lisboa. Foi explicado que é um meio de transporte que circula dentro da cidade, visitaram o museu da Carris e tiveram oportunidade de andar de elétrico. O elétrico serviu de mote para viajar pelas várias regiões de Portugal. Construíram um elétrico que foi apresentado na festa final de ano transportando costumes e tradições escolhidas e exploradas pelas crianças. Exploraram os diferentes tipos de transportes existentes de acordo com a sua realidade. Chegaram a conclusão que o autocarro da “escolinha”, é o mais apreciado porque é grande e leva todos os amigos. ”O ciclo do Mel”- para comemorarmos o dia internacional do mel tivemos a visita de um apicultor da Cooperativa Agrícola de Loures. As crianças construíram abelhas e enfeitaram os corredores da instituição e ginásio, para receber a colmeia com a abelha rainha. Exploraram o ciclo do mel, viram as colmeias, as abelhas e ouviram o seu zumbido. Tiveram oportunidade de um pequeno-almoço diferente onde saborearam bolo de mel, tostas com mel e biscoitos de mel. ”Já sabemos escrever” - ao longo do ano foram realizadas brincadeiras e atividades lúdicas com as letras. Brincou-se à descoberta da identidade dos seus nomes, à seriação das letras, aos diferentes tipos de linhas e contornos. Aos olhos dos adultos por vezes são meros traços sem significado mas, para as crianças das diferentes faixas etárias, são reproduções com intencionalidade. Esta intenção por parte das crianças foi de escreverem cartas para os pais receberem nas suas casas. Realizaram visitas aos correios e descobriram o que lá se passava, tiveram oportunidade de comprar selos e enviar a sua mensagem para casa. ”Semana da matemática”- no decorrer do ano incentivou-se a brincadeira com a matemática, realizaram-se inúmeros jogos onde com consistência estão presentes noções de conjuntos, unidades de medida, pesagem de diferentes objetos do dia-a27
Relatório de Atividades 2015 dia da criança, resolução de problemas, construção de jogos (como o jogo do galo e jogo do mikado), construção de gráficos e apresentações destas atividades a outras salas. ”Energias renováveis”- o reforço da sustentabilidade da utilização das energias fez com que explorassem a necessidade de separar os resíduos nos ecopontos. As crianças tiveram ações de sensibilização organizadas pelo Parque de Santa Iria da Azoia. Foram sensibilizadas para a importância da eletricidade e para que serve a luz, realizaram projetos sobre o que é a luz, de onde vem, como era antigamente.
Atividades desenvolvidas (internas e externas) Ao longo do ano desenvolveram-se atividades em conjunto com as outras respostas sociais da Instituição – CAI, Casa de Santa Tecla e ATL - desde Sessões de culinária, dramatizações de histórias, S. Martinho (300 utentes), festa de Natal (700 pessoas), venda de iguarias, feira do livro, comemoração do dia do pai (375 encarregados de educação) e dia da mãe (295 encarregados de educação), festa de encerramento de atividades (1500 pessoas) e semana da praia (325 utentes). Resultante de um trabalho conjunto entre as diferentes respostas sociais da instituição, os utentes e respetivos familiares e profissionais, criaram um espaço comum de partilha de saberes, regras, valores e costumes. No sentido de serem proporcionadas experiencias pedagógicas e atividades de lazer fora da Instituição, foram várias as saídas ao exterior, como podemos verificar no quadro seguinte:
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Relatório de Atividades 2015
Saídas ao Exterior Nº Utentes 220 200
100 100 100
200
100 100 50
100 100 100 100 50
50
100
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Parcerias Estabeleceram-se parcerias com a Camara Municipal de Loures e Junta de Freguesia de Loures (participação no desfile de carnaval), Centro de Saúde de Loures (sessões de esclarecimento às crianças), Bombeiros Voluntários de Loures (sessões de educação cívica), Instituto de Ciências Educativas (estágios de observação), Agrupamento de Escolas Luis Sttau Monteiro (intervenção precoce), Laboratório da Fala (intervenção de terapeutas com as crianças previamente sinalizadas) e União de Freguesias Moscavide e Portela (formação de colaboradores), Parque de S. Iria da Azoia (como reciclar e as energias renováveis).
Conclusão A concretização de todas estas atividades exigiu, por parte de todos os profissionais, uma atitude reflexiva e atenta à vivência de cada criança e um interesse contínuo em melhorar a qualidade da resposta educativa. Neste sentido a observação e registos permitiram a recolha de informações para avaliação e reflexão sobre práticas educativas (gestão das rotinas, organização do espaço e materiais e qualidade das relações estabelecidas), tendo sido essenciais para conhecer cada criança e sua evolução. No decorrer do ano, realizaram-se quinzenalmente reuniões pedagógicas com o corpo docente. Foram planeadas atividades e reformulados procedimentos.
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Relatório de Atividades 2015 As informações recolhidas permitiram a realização de diversas reuniões com encarregados de educação ao longo do ano letivo, atendimentos, adequação dos planos individuais de cada criança e reformulação dos projetos pedagógicos e curriculares.
Centro de Atividades de Tempos Livres (CATL) Nota Introdutória O Centro de Atividades de Tempo Livres, visa promover o equilíbrio emocional da criança e do jovem, nomeadamente os seus sentimentos de segurança, estabilidade e equilíbrio, indispensáveis para todo o tipo de aprendizagens, ajudar a criança/ jovem a utilizar as suas capacidades psico-motoras, cognitivas e psicossociais, para descobrir, alcançar e explorar o mundo que a rodeia através da promoção da criatividade, espírito crítico e sensibilidade estética, ajudar a construção de normas individuais e sociais necessárias ao desenvolvimento da cidadania, promover a estruturação do pensamento e formação de carácter, prestar um apoio positivo que promova a autonomia individual e paralelamente a integração social das crianças e jovens no grupo, respeitando as diferentes culturas em presença, incutir a capacidade de exercer uma autonomia responsável, interiorizando as regras básicas que permitem a sã convivência em grupo, apoiar nas aquisições escolares nomeadamente na realização de trabalhos de casa e preparação para os testes e exames de avaliação escolar, estimular a inter-relação família/escola/comunidade/estabelecimento e criar formas de cooperação, aproveitamento e rentabilização de todos os recursos. Durante o Ano de 2015 foi garantido pela Associação Luiz Pereira Motta, um espaço físico adequado, em perfeitas condições de higiene e conforto, proporcionando um clima agradável e acolhedor, quer para atividades lúdicas, quer para atividades de estudo, e uma equipa com preparação técnica e cívica adequada ao bom funcionamento do ATL. Verificou-se, mais uma vez, um esforço no sentido de proporcionar um ambiente acolhedor com a instalação de sistemas de ar condicionado em todas as salas, assim como, com o reforço da equipa de ATL, com a contratação de mais um monitor e um professor para o apoio ao estudo. Continuamos com a tendência do crescimento do ATL, atingindo durante o ano letivo de 2014/2015 a lotação de 156 crianças/jovens. Com os resultados do apoio ao estudo atingimos uma taxa de sucesso acima dos 90% e um crescimento de inscrições de utentes externos, nos programas de férias (em 2014 78 inscrições para 184 inscrições em 2015).
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Relatório de Atividades 2015
Atividades desenvolvidas (internas e externas) Atividades Internas - Atividades de expressão plástica - estimulação da criatividade através da construção de máscaras de esponja e máscaras em gesso para o carnaval, criação do Jogo do galo em barro, construção de fantoches e pintura livre. - Atividades de Culinária - crianças/jovens foram “chocolateiros” por um dia; fizeram vários bolos, limonadas, etc. - Atividades na área do desporto - gincana, caça ao tesouro, jogos olímpicos da ALPM, tiro ao arco, Alpm splash, torneio de futebol, concurso de Just Dance, seringball, o ovo que se deixou caçar, entre outras.
Nº de Participantes Nº de Participantes Torneio de tiro ao arco
85
Torneio de matraquilhos
22
Torneio de futebol
105
SeringBall
95
Pequenos picassos
15
Karaoke Jogos de água
22 10
Jogos olimpicos da ALPM Festa da espuma
90 10
Criação do jogo do galo em barro
15
Construção de pega monstros
15
Construção de fantoches
10
Concurso Just Dance
10
Cinema
80
Chocolateiros por um dia
35
Caça ao tesouro
60
Atelier de pulseiras
90
Atelier de fotografia
90
Atelier de culinária ALPM splash
30 110
Atividades Externas Entre os Programas de Férias da Páscoa e de Verão tivemos 184 inscrições de utentes externos, programas que tiveram como principais atividades: uma caminhada pela Serra de Montemor, 2 semanas de praia na Praia da Mata (Costa da Caparica),visita à Quinta da Granja (quinta pedagógica), 31
Relatório de Atividades 2015 Cova da Baleia, Troca-tintas, Parque desportivo do Jamor e parque do Azimute Radical (desportos radicais). Foram à Tapada de Mafra (observação de aves de rapina), Parque Desportivo de Mafra, Parque Aquático de Santarém e Grutas de Mira D’Aire. Foram também ao Teatro, visualizaram Filmes, visitaram Parques, Aquedutos, Museus, Conventos e Quintas Pedagógicas, percorrendo aproximadamente 1300 Km´s, durante 3 meses bem passados.
Programas de Férias 2015 Nº de Participantes Azimute Radical Torre de Belém Teatro
85
60 22 27
Santa Tecla
43 53
Quinta da Regaleira
71
Parque Desportivo de Mafra 57 50
Parque Aquático de Santarém Museu da Marionete
103
79
96
33
Monte Selvagem
44
Karaoke Centro de Dia Jardim do Éden
81 75 75 65
Hippotrip 33
Gincana Cristo Rei Conventinho
16
Caminhada
Acantonamento (Sintra)
35
98 104 100
65 75 55 67 61 61
Borboletário
400
75
75
133 96
Nos períodos de interrupção letiva tentamos sempre que possível dar resposta também às pessoas que apesar de não contratualizarem os serviços do ATL em período letivo, não o dispensam em períodos de férias. Desta forma os programas de férias foram abertos a participantes externos. Nos programas de férias de 2015, demos inicio ao Programa Ocupação Temporária para Jovens (OTJ), tendo sido integrados jovens entre os 16 e os 30 anos, filhos de sócios ou colaboradores, tendo como principal objetivo a ocupação saudável dos tempos livres e dos períodos de férias escolares. No programa de férias da Páscoa e de verão contámos com a participação de 9 Jovens, sendo que todos passaram por um processo de seleção e formação (12 horas).
32
Relatório de Atividades 2015
Serviço de Transportes Escolares Durante o ano letivo de 2014/2015 alargámos a rede de transportes para 7 escolas na Freguesia de Loures, sendo efetuados aproximadamente 99 serviços de transporte por dia, nos quais transportámos 116 crianças/jovens para as várias escolas, totalizando 41 940 Km percorridos, sem que tenha havido nenhum incidente de transito relevante. Este serviço assim como outros serviços só foi possível com a utilização de duas carrinhas de 9 lugares, dois autocarros ( um de 51 Lugares e um miniautocarro com 27 lugares), com 3 motoristas a tempo inteiro.
Parcerias E porque o trabalho em parceria é essencial, durante 2015 marcamos mais uma vez presença na Rede Construir Juntos, através da integração de um grupo de jovens no seminário anual da Rede Construir Juntos, subordinado ao tema “A Maioridade de uma Rede – Paradigma do Presente, Perspetivas de Futuro” que decorreu durante 4 dias em Braga e em 3 Encontros Regionais que decorreram em Lisboa. Participámos também numa campanha de sensibilização que pode ser vista em https://www.youtube.com/watch?v=QSdwRV_k_vQ
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Relatório de Atividades 2015
Área Sócio Comunitária Centro de Acolhimento Temporário para Crianças em Risco “Casa da Palmeira” Nota Introdutória A Casa da Palmeira é uma resposta de proteção social para crianças em situação de emergência social, proporcionando acolhimento transitório para crianças e jovens dos 0 aos 12 anos que se encontrem em situação de perigo. No sentido de melhoria da qualidade dos serviços prestados, apostámos na correta planificação, monitorização e avaliação da intervenção, em resposta às necessidades individuais, aumentando o grau de cumprimento dos objetivos definidos em Plano Individual; procurámos ainda proporcionar o apoio educativo adequado à idade e características da criança ou jovem, procurando despistar e diagnosticar os aspetos mais carenciados de intervenção em termos de saúde, equilíbrio psicoafectivo, socialização e escolaridade, recorrendo, sempre que necessário, aos espaços educativos e lúdicos existentes, assim como mobilizar os recursos da comunidade adequadas à progressiva inserção social, e bem-estar pessoal, social e profissional dos / as indivíduos/famílias.
Caracterização da População O Centro de Acolhimento Temporário “Casa da Palmeira”, teve durante o ano de 2015 uma média de frequência de 16 utentes (lotação máxima do CAT). Foram realizadas 7 admissões e concretizouse a saída de 8 utentes (1 transferência para Lar de Feminino Masculino Infância e Juventude, 4 retornos à família de origem e 3 adoções). 1 entre os 0 e os 3 anos 1 Foram realizadas reuniões regulares e periódicas 2 com as equipas da ECJ, CPCJ e outras, no sentido entre os 3 e os 5 anos 2 de definir os planos de intervenção estipulados, a 4 aplicação de planos para treino de competências entre os 5 e os 12 anos parentais (auto e heteroavaliação), realização de visitas domiciliárias, avaliação das visitas familiares e participação em audiências nos tribunais.
Caracterização utentes Casa da Palmeira
6
Atividades Tal como nos outros anos, foi feito um esforço no sentido de todas as crianças terem a oportunidade de frequentar atividades desportivas e de enriquecimento pessoal, tais como karaté (6 Crianças), futebol (2 crianças) e ballet (2 Crianças), de acordo com as suas áreas de interesse. Todas as crianças a partir dos 6 anos frequentaram o ATL como forma de promover e trabalhar as suas competências sociais e pessoais. As crianças com faixa etária até aos 6 anos, têm acompanhamento em creche/ pré34
Relatório de Atividades 2015 escolar e contam com o precioso apoio de voluntários na Casa da Palmeira, que ajudaram na concretização de atividades, a tratar de rotinas diárias (como os banhos dos bebés e a alimentação) e acompanharam as crianças às atividades nas quais estão integrados. Foram realizados passeios ao exterior (parques, jardins, teatro, exposições, praia, piscina). Pontualmente o grupo de voluntários realizou saídas ao exterior, quer de forma individual quer em grupo (passeios ao ar livre, teatro, jardim zoológico), participaram como beneficiários em atividades da CML (carnaval, santos populares), no programa de ocupação dos tempos livres da Camara Municipal de Loures, assim como nos programas de férias da Associação Luiz Pereira Motta. O funcionamento da Casa da Palmeira durante o ano 2015 foi pautado pelo esforço e dedicação, tanto da equipa que a compõe como pela colaboração dos voluntários e parceiros; durante este ano foi efetuado acompanhamento a 446 consultas médicas das várias especialidades, assim como 2 internamentos; contámos também com 189 presenças dos 12 voluntários da Casa, voluntários estes indispensáveis ao seu bom funcionamento e ao desenvolvimento harmonioso das crianças. Mantivemos as parcerias anteriores com o Centro de Estudos Saber Infinito onde as crianças têm explicações gratuitas; todas as crianças têm tratamento dentário gratuito, graças à parceria com a Clinica Sorrir Sempre; os bolos e aniversário das crianças são uma gentil oferta da Pastelaria Rebuçado; o Novo Oculista de Loures faculta todos os óculos e reparações dos mesmos; os cortes de cabelo são feitos no Cabeleireiro Elsa; os acompanhamentos psicológicos das fratrias foram garantidos de forma gratuita graças ao protocolo celebrado com a Associação de Cultura Espírita Fernando de Lacerda; o futebol federado é resultado do protocolo com o Grupo Cultural e Recreativo Murteirense. Para terminar o ano de 2015 em beleza, proporcionámos às crianças e seus familiares uma festa de Natal inesquecível, com a participação de Mário o Magico e a atriz Cláudia Vieira. Esta só foi possível com a colaboração de várias entidades, nomeadamente a PSP, o BPI (Bucelas), o CLUB Motard Infantado, uma turma do Liceu José Afonso e particulares, através dos seus donativos e outros apoios.
35
Relatório de Atividades 2015
Serviço de Atendimento/Acompanhamento Social – SAAS O Serviço de atendimento e acompanhamento social da ALPM é uma resposta social na qual são atendidos e/ou acompanhados cidadãos e/ou famílias residentes na freguesia de Loures, com o objetivo de promover a resolução, minoração ou prevenção de dificuldades geradas ou geradores de pobreza, vulnerabilidade, exclusão social e/ou emergência social. Para a concretização deste objetivo os técnicos elaboraram um série de procedimentos e diligências, sempre com a participação direta do próprio utente/agregado familiar, tendo como finalidade a resolução da situação de vulnerabilidade social /ou económica. Em 2015, o SAAS contou com uma equipa composta por 3 técnicos: 2 assistentes sociais e 1 psicólogo. 202 Processos em acompanhamento Neste mesmo período foram trabalhados 329 129 Processos atendidos processos, dos quais 202 tiveram um acompanhamento sistemático e contínuo, os 828 Total indivíduos acompanhados restantes 129 foram apenas atendidos uma vez ao 520 Atendimentos longo do ano, não necessitando de um apoio mais 142 persistente por parte dos técnicos. Visitas domiciliárias O trabalho realizado ao longo do ano refletiu-se nos 35 Visitas não concretizadas 520 atendimentos realizados, sendo que estes 89 atendimentos, parte deles terão sido de 1ª vez, ou Apoio económicos atribuídos seja situações novas, utentes que nunca antes tinham recorrido ao serviço, como também de utentes já acompanhados e com processo aberto. De salientar ainda os processos abertos após sinalização de Entidades de 1ª e 2ª linha, rede de vizinhança e familiares. Total de processos
329
Indivíduos acompanhados por Foram 142 as visitas domiciliárias realizadas e 35 não escalão etário concretizadas. Menor de 18 anos 281 Em 2015 foram atribuídos 89 apoios económicos. Esses apoios serviram para subsistência, para pagamento de 18 - 24 anos 70 caução, luz ou água, para aquisição de medicação, para 25 - 29 anos 30 pagamento de internamentos em comunidades terapêuticas. 30 - 39 anos 105 Fazendo uma análise à faixa etária dos indivíduos apoiados, 40 - 49 anos 115 verifica-se a existência de maior prevalência de indivíduos 50 - 59 anos 84 com idades entre os 30 e 49 anos. Verificou-se, ainda, um 60 - 64 anos 30 elevado nº de menores a cargo. De salientar o elevado nº de Mais de 65 anos 113 indivíduos com mais de 65 anos. Essa situação deve-se aos TOTAL 828 pedidos de integração em ERPI e ao facto dos idosos auferirem baixas pensões, não conseguindo fazer face às despesas e consequentemente terem necessidade de recorrer aos serviços para solicitar apoio económico.
36
Relatório de Atividades 2015
Problemática Dominante Violência Domestica
8
Toxicodependência
7
Isolamento Social
1
Refugiados
1 367
Insuficiência de Rendimentos 13
Habitação Precária
94
Doença
84
Desemprego 52
Dependência 5
Deficiência
57
Ausência de Rendimentos 10
Ausência de Habitação 0
100
200
300
Grupos de Risco
5
Menores em Risco
19
Violência Domestica 8
Toxicodependência
12
Sem Abrigo 1
Refugiado
120
Monoparentalidade Minoria Étnica
7
Indocumentados
8
Imigrantes
6 138
Idosos 2
HIV/SIDa
256
Desempregados 38
Dependência Idosos 14
Cidadão Portador de deficiência 0
100
200
300
400
Em termos de diagnóstico, das situações acompanhadas, verificou-se que o grupo de risco que mais recorreu ao serviço em 2015, foram indivíduos em situação de desemprego, idosos e agregados monoparentais. Associado ao grupo de risco as problemáticas que surgiram em maior número foram a insuficiência de rendimentos. No sentido de colmatar, minimizar as situações de vulnerabilidade social e económica, a 37
Relatório de Atividades 2015 intervenção foi realizada com a participação do utente, de modo a responsabilizá-lo para o processo de mudança, dotando-o de ferramentas para a definição do seu projeto de vida. Parte deste caminho foi feito pelo titular do processo através das diligências e encaminhamentos definidos pelos técnicos. Dos encaminhamentos realizados conseguiu-se colmatar algumas necessidades básicas destas famílias. Foram 155 as famílias que passaram a beneficiar do apoio alimentar através do Banco Alimentar e 80 famílias a beneficiar da Cantina Social. De salientar a integração profissional de algumas utentes em acompanhamento nas respostas sociais da ALPM. Em termos económicos, e na ausência de qualquer tipo de rendimentos, os agregados foram encaminhados para requerer a prestação social do Rendimento Social e Inserção. Conforme se salientou, o nº elevado de utentes idosos repercutiu-se nos encaminhamentos feitos, Assim, em 2015, foram sinalizados e encaminhados 72 indivíduos para Estruturas Residenciais para Idosos. ENCAMINHAMENTOS Habitação social / Arrendamento Apoio alimentar - ALPM 155 privado Cantina social - ALPM 72 IPSS Regularização do exercício das ERPI 72 responsabilidades parentais Banco bens doados da ALPM 28 Terapia familiar Centro saúde | Hospital 25 Pensão / Reforma / Invalidez /CSI Apoio domiciliário / Centro de dia 24 Respostas de deficiência Banco medicamentos 9 IEFP/ GIP/ Clube emprego Apoio jurídico 7 Prestações familiares Atividades lúdicas / pedagógicas para 7 Ministério publico crianças Comunidade terapêutica 4 Espaço vida Alojamento / Acolhimento de 4 RSI emergência CPCJ 3 Força de segurança publica DECO 2 Serviços psicologia CLAI 1 Respostas de infância SEF 1
7 5 4 1 7 1 6 4 5 2 55 1 3 13
As reuniões e/ou atendimentos conjuntos com as Entidades parceiras da comunidade foram uma constante ao longo do ano. Destas destaca-se a articulação com a Câmara Municipal de Loures, Junta de Freguesia de Loures, Segurança Social/Atendimento Integrado, Centro de Saúde, CPCJ/ECJ, Equipa de Idosos da ALPM, Hospitais, Comissão Social Inter-freguesias Loures/Lousa/Fanhões e Bucelas, Centro de Emprego de Loures, GIP de St.ª António dos Cavaleiros, IPSS´s, Agrupamentos escolares, Paróquia de Loures e outras. Ao longo do ano foi sempre priorizada uma intervenção centrada em cada individuo, adequado o acompanhamento de acordo com as necessidades e características de cada individuo/agregado familiar. O trabalho em rede foi também privilegiado de forma a permitir um acompanhamento social integrado, tendo-se agilizado com os parceiros alguns procedimentos e apoio ao nível da saúde e educação.
38
Relatório de Atividades 2015
Rendimento Social de Inserção (RSI) O RSI é um apoio económico que se traduz pela atribuição de uma prestação em dinheiro para satisfazer as necessidades básicas. Pretende apoiar os indivíduos e famílias. Este apoio obriga à efetivação de um contrato de inserção que visa a negociação das ações que o utente tem que cumprir ao nível da integração social, profissional entre outras. A equipa de RSI é composta por três gestores de caso, com formação superior na área das ciências sociais e humanas e por dois ajudantes de ação direta. Em 2015, esta equipa não foi estanque, tendo ocorrido algumas alterações no quadro de pessoal. No âmbito deste Acompanhamento Visitas Visitas não protocolo, no final de Atendimentos de Utentes a concretizadas concretizadas 2015 a equipa Serviços acompanhava, em média, um universo de 1274 1109 191 200 154 titulares da prestação RSI, perfazendo um total de 448 beneficiários. Todo o trabalho realizado ao longo do ano com os utentes e famílias refletiu-se numa série de tarefas que orientaram o trabalho dos técnicos, para a autonomização destas pessoas. Os atendimentos e visitas domiciliárias são duas fontes de contacto direto com os utentes, refletindo-se no quadro abaixo: A caracterização da população-alvo, nomeadamente no tipo de famílias que foram acompanhadas, revela uma predominância de agregados do tipo isolados do género masculino (56 beneficiários) e nuclear com filhos (43 agregados). Quanto à distribuição da população por escalões etários, existiu uma predominância do escalão etário acima dos 18 anos de idade, num total de 260 indivíduos, bem como do escalão etário entre os 6 anos e os 18 anos de idade, num total de 126 indivíduos. Relativamente às problemáticas sociais apresentadas pelas famílias, constatamos o predomínio das famílias de minoria étnica (50 agregados), seguido das famílias em situação de desemprego de longa duração (40 agregados). As famílias que apresentaram problemas de saúde também tiveram algum destaque (35 agregados). As situações de famílias com baixos rendimentos e as baixas qualificações apresentaram valores residuais (13 agregados). Saliente-se que a análise anteriormente apresentada teve em consideração os problemas/necessidades mais emergentes. Fazendo de seguida uma análise ao tempo de acompanhamento dos processos pela equipa, verificou-se que ao longo de 2015, foram acompanhados 87 processos: 31 famílias de etnia cigana; 25 famílias com problemas de saúde física e psíquica; 23 famílias por motivo de desemprego de longa duração e por baixas qualificações profissionais; 5 famílias estrangeiras, que não dominavam a língua portuguesa e não tinham escolaridade mínima; 3 famílias em que os processos foram suspensos por início de atividade profissional.
39
Relatório de Atividades 2015
Prestações cessadas & motivos
Tempo em Acompanhamento
Indisponibili dade para Inserção; 1
87
Há mais de 24 meses
Rendimentos superiores por trabalho ; 20
Outros; 12
21
Entre 12 - 24 meses
17
Entre 6 - 12 meses 4
Entre 3 - 6 meses
25
Há - de 3 meses 0
Rendimentos superiores (outros); 6
Incumprimen to Contrato Inserção; 32
20 40 60 80 100
Quando chegam à equipa, os requerimentos de RSI passam por um processo de confirmação dos dados apresentados para confirmação dos elementos apresentados, para determinar se a prestação é deferida ou indeferida. Em 2015, foram 21 os casos em que o processo de requerimento de RSI foi indeferido. Dos processos em acompanhamento foram cessados 71, pelos motivos apresentados no quadro; o motivo com maior relevância é o incumprimento do contrato de inserção. Em termos da articulação interinstitucional, em 2015, realizaram-se diversos encaminhamentos; destacam-se os encaminhamentos realizados na área da saúde (56), bem como na área da educação (42). Dos encaminhamentos para emprego, foram integrados pela equipa 3 utentes em respostas sociais da ALPM, ao abrigo da Medida Estímulo-Emprego do IEFP, tendo no total 20 utentes encontrado inserção profissional pelos seus próprios meios. O facto de a ALPM dispor de apoios complementares facilita o trabalho técnico, tendo sido possível agilizar o processo de satisfação de algumas necessidades. Assim, destaca-se o apoio do banco de bens doados, bem como a cantina social ou o banco alimentar. ENCAMINHAMENTOS 6 Prestações familiares 58 SEF 105 Outras pensões 23 Segurança Social – Apoio jurídico 24 Isenção taxas moderadoras/atestado junta de freguesia Banco de bens doados 36 MDV – Movimento em defesa da vida Banco de ajudas técnicas da ALPM 2 Ação social Voluntariado da ALPM 2 Ministério Publico Cantina social Banco alimentar RSI Apoio económico – fundo fixo Banco de medicamentos
Tribunal – Regulação do poder paternal
9
Integração em Pré-escolar, 1º, 2º ciclo e cursos de educação/formação Costura criativa
7 2 6 9 87 1 1 2 56
87
Saúde (consultas gerais, psiquiatria, psicologia, pedopsiquiatria, programas de desintoxicação, planeamento familiar, etc) Emprego
20
Alfabetização
48
84
40
Relatório de Atividades 2015 Ao longo do ano realizaram-se várias reuniões (internas e externas), das quais se destacaram as reuniões de equipa onde se teve como objetivo a partilha de informações e a apresentação/resolução de questões funcionais e de recursos. Em termos externos as reuniões com os parceiros do Núcleo Local de Inserção | NLI, com a finalidade de apresentar as problemáticas familiares, bem como os Contractos de Inserção delineados em função dessa realidade familiar para obtenção de aprovação dos mesmos. Finalmente, as reuniões realizadas com os parceiros da comunidade com o objetivo de unir esforços e delinear estratégias para tentar direcionar a intervenção dos vários parceiros para as reais necessidades das famílias, e por outro lado, tentar encontrar soluções alternativas para melhorar a intervenção. Destaca-se a articulação com: Paróquia de Loures, Centro de Saúde de Loures, CPCJ, ECJ, Agrupamentos Escolares, Banco Local de Voluntariado, entre outros.
Projetos no Âmbito do RSI Os projetos que foram implementados ao longo do ano e dirigidos à população alvo, foram planeados com base no diagnóstico que a equipa fez das necessidades dos utentes, quer ao nível da aquisição de competências básicas (educação/formação), quer ao nível de competências sociais e pessoais (costura criativa), bem como na área da saúde (projeto “Cuidar e Mimar”).
Projeto “Costura Criativa” Um dos principais constrangimentos à inserção social verificou-se, numa primeira linha, na necessidade de aquisição de competências pessoais e sociais por parte dos beneficiários. O trabalho junto da população alvo, visou a valorização da auto-estima, tendo sido um desafio constante na intervenção da equipa. Com este intuito definiu-se e implementou-se o Projeto “Costura Criativa”. O projeto teve como finalidade ser um espaço de aprendizagem, convívio, desenvolvimento de competências pessoais e sociais, assim como um espaço de partilha de conhecimentos e experiências entre os beneficiários, contribuindo para a otimização da economia doméstica. Destinado a 20 beneficiários de RSI do género feminino, com mais de 18 anos, durante 16 sessões, entre os meses Março a Novembro as participantes adquiriram competências do saber ser e saber fazer para a execução de trabalhos de costura e de artes decorativas.
41
Relatório de Atividades 2015
Projeto “Educa(c)ção” Tendo como realidade a baixa escolaridade da população apoiada, foi considerado de grande importância intervir na área da educação/formação, não só numa perspetiva preventiva mas também na perspetiva reabilitadora. Prevenir o absentismo e abandono escolar dos menores, através de ações de sensibilização e atendimentos com os pais, também se revelaram prioridades da equipa de RSI. Foram 35 Beneficiários RSI acompanhados pelo Protocolo da ALPM, sem escolaridade ou com baixas qualificações literárias e/ou sem domínio da língua portuguesa, que semanalmente participaram no projeto. Na sua concretização foram realizadas 2 sessões/aulas semanais de Alfabetização e Português para Estrangeiros, dirigidas a adultos, que se realizaram entre os meses de Janeiro a Junho e de Setembro a Dezembro de 2015.
Ao nível da prevenção do insucesso escolar das crianças e jovens, foi privilegiada a articulação com os profissionais dos equipamentos escolares e da área da infância. Realizaram-se reuniões de dois em dois meses com equipas multidisciplinares dos equipamentos escolares, com o intuito de analisar a situação escolar de 10 agregados familiares com crianças/jovens a frequentar o sistema de ensino, com dificuldades de aprendizagem e/ou questões comportamentais.
Projeto “Conhecer para Agir” Através do contacto com as famílias, constatou-se que a maioria da população vivenciava frequentemente situações que envolviam comportamentos violentos no seio familiar. Por outro lado, as características dos beneficiários, marcadas por fracas competências pessoais e sociais, conduziam a comportamentos desajustados no que se refere ao exercício da parentalidade e sexualidade responsáveis. Constatou-se ainda que, apesar de beneficiarem da medida RSI, os utentes desconheciam a legislação que regula a atribuição e manutenção do direito à prestação. Neste âmbito surgiu o projeto “Conhecer para Agir”, com o intuito de facilitar o acesso a conhecimentos acerca das diferentes problemáticas vivenciadas no quotidiano destas famílias.
42
Relatório de Atividades 2015 Assim, realizaram-se sessões de esclarecimento/formação com os seguintes temas: violência doméstica; formação parental; formação sobre gestão orçamental e prevenção do endividamento.
Projeto “Motivar-te” Os beneficiários acompanhados, apresentavam limitações em aceder às ofertas de emprego disponíveis, por não terem ao seu dispor os meios necessários para uma procura ativa, ou ainda quando os possuíam, não os sabiam utilizar ou rentabilizar. Neste sentido, foi criado o Projeto “Motivar-te”, que visou facilitar o acesso a ofertas de emprego, desenvolver estratégias de procura ativa de emprego e potenciar os beneficiários de competências promotoras de uma possível integração profissional. O projeto focou 15 beneficiários de RSI, desempregados e com o 4º ano de escolaridade. Com objetivo de facilitar a integração no mercado de trabalho, realizaram-se diversas atividades: técnicas de procura ativa de emprego; apresentação pessoal; execução do curriculum vitae, elaboração de carta de apresentação, etc. A avaliação deste projeto foi bastante positiva, tendo no final do ano, 10 utentes encontrado emprego, não só através dos seus próprios meios e competências, como também através da ajuda das ferramentas que este projeto lhes facultou.
Banco de Bens Doados O Banco de bens doados consiste na escolha, armazenamento e tratamento de todos os bens – vestuário, calçado, mobiliário, eletrodomésticos, brinquedos e outros, oferecidos à ALPM para posteriormente serem doados aos utentes apoiados pela Instituição. Ao longo do ano de 2015, foram feitos 120 apoios. Destes, destacam-se os apoios em termos de vestuários e calçado num total de 70. Em Dezembro, na época natalícia, foram entregues presentes a todos os bebés e crianças com menos de 16 anos que faziam parte dos agregados familiares em acompanhamento.
Voluntariado Voluntários 2015
50 50 40 30 20 10 0
28 10
Nº de Saídas de voluntários a voluntários 31 de Dez
Intregados em 2015
Ao longo de 2015 foram muitas as entradas de novos voluntários na ALPM. Como se pode observar no gráfico apresentado de seguida, houve também a desistência de 10 voluntários. Estas desistências estiveram associadas à redução da disponibilidade, questões de saúde, integração no mercado de trabalho, necessidade de dar maior apoio em casa e/ou à família ou ainda por não se terem conseguido integrar.
43
Relatório de Atividades 2015
Voluntários por Respostas Sociais 1
Outros Voluntariado de Proximidade Secretaria Infância Casa da Palmeira CAI Loures CAI Apelação Cafetaria Banco Alimentar ATL Arquivo Alfabetização
13 1 2 9 3 5 3 9 1 1 2 0
5
10
15
Na distribuição dos voluntários pelas várias respostas sociais e serviços da ALPM, pode observar-se, durante o ano de 2015, um maior nº de voluntários integrados no projeto Voluntariado de proximidade e no Banco alimentar. Esse destaque deve-se ao facto destes projetos se terem iniciado, precisamente, no ano 2015.
Projeto Voluntariado de Proximidade “Desfazemos Nós, Criando Laços” O projeto voluntariado de proximidade, foi implementado para apoiar idosos e indivíduos portadores de deficiência, quando se verifique a ausência de uma rede de suporte que os privam de integração social e comunitária. O objetivo é melhorar a qualidade de vida destes indivíduos que se encontram em situação de isolamento/risco social, através da participação de voluntários que têm como missão: - Estimular as competências sociais e pessoais; - Melhorar a assistência a pessoas que se encontrem em situação de isolamento social; - Proporcionar momentos de lazer/ocupação; - Facilitar o acesso a infra-estruturas básicas; - Facilitar o relacionamento comunitário e com pessoas de referência; - Deteção/encaminhamento e resolução de constrangimentos que limitam a melhoria da sua qualidade de vida. 44
Relatório de Atividades 2015 A PSP de Loures e o Serviço de apoio domiciliário da ALPM, com as sinalizações de idosos, foram também elementos chave para a concretização e sucesso deste projeto. Desde a implementação do projeto desenvolveu-se uma grande articulação e parceria com os seguintes projetos/respostas existentes na comunidade: Junta de Freguesia de Loures- pequenas obras de melhoramento de habitações; rentabilizar o Banco local de voluntariado; Grupo “Dar a Mão” da Paróquia de Loures, MIP (policiamento de proximidade) da PSP – identificação das situações de risco social existentes na freguesia, articulação com o Centro de saúde para acompanhamento permanente ao nível da saúde, entre outras parcerias.
Ocupação de Tempos Livres – Programa OTJ O Programa de Ocupação de Tempos Livres, implementado pela 1ª vez na ALPM em 2015, visou a ocupação das férias escolares de forma ativa e o desenvolvimento de algumas competências junto dos jovens envolvidos no programa. Os jovens que participaram no programa, foram integrados em atividades diferenciadas, de acordo com o perfil apresentado: ATL, cozinha e refeitório, área da infância, área de idosos Loures e Santa Tecla. Esta experiência revelou-se muito positiva na medida em que permitiu o contacto experimental com algumas atividades profissionais que potenciaram a capacidade de intervenção e participação social e cívica dos jovens, contribuindo para a aquisição de hábitos de trabalho e estimular a sua responsabilidade. O OTJ decorreu em 2 períodos distintos - o primeiro nas férias da Páscoa, a título experimental, e o segundo nas férias de verão. Apesar do nº de jovens a participar nas férias da Páscoa ter sido reduzido, foi possível avaliar como positiva a experiência e alargar a um maior número de jovens no verão, que, entre 22 de Junho e 11 de Setembro, teve a participação de 22 jovens. Neste programa inscreveram-se 32 jovens com idades compreendidas entre os 16 e os 25 anos, dos quais foram selecionados 22. O impacto desta medida foi muito positivo e pretende-se dar continuidade ao mesmo em 2016.
Trabalho Comunitário
Jovens em OTJ por Resposta Social St.ª Tecla
3
Idosos Loures
3 8
ATL 2
Jardim de Infância
Durante o ano de 2015 a ALPM acolheu 9 indivíduos com a medida de trabalho comunitário aplicada por parte do tribunal.
6
Creche 0
2
4
6
8
As horas de trabalho comunitário aplicadas variaram entre o mínimo 40 horas até ao máximo de 320h. Sempre que possível, o exercício das horas foi aplicado de acordo com a disponibilidade do individuo, contudo o facto de algumas pessoas terem uma atividade laboral e apenas poderem fazer o TC ao fim de semana, estendem no tempo o término da medida.
45
Relatório de Atividades 2015
Cantina Social/Balneário Social A resposta de cantina social, implementada pela Segurança Social em 2011/2012, tem como objetivo prestar apoio a indivíduos/famílias afetadas pela crise económica que assola Portugal, passando a prestar apoio a um tipo de população que não teria direito a outras prestações sociais da Segurança Social, como RSI ou Ação Social. Em 2015, continuamos a verificar a existência de beneficiários da cantina social que foram integrados desde o início. No entanto, foram integrados novos beneficiários que possuíam uma vida estável mas que devido a algum problema momentâneo, ou devido a dívidas/créditos, passaram a beneficiar deste serviço. Ao longo do ano o nº de famílias a beneficiar desta resposta foi variável – à data de 31 de Dezembro encontravam-se 35 agregados a beneficiar desta resposta social, o que se traduziu em 90 indivíduos apoiados. Os agregados familiares variaram entre o elemento isolado até aos 7 elementos por família. As refeições foram entregues de segunda a domingo, conforme existência de vagas e de acordo com o diagnóstico da situação. Através do diagnóstico feito a cada situação conclui-se que dos 35 agregados apoiados no final do ano, 19 famílias recorrem ao serviço devido aos baixos rendimentos, mesmo nas situações em que os utentes trabalham. Os vencimentos baixos, aliados ao elevado nível de despesas, colocou estas famílias em situação de carência. No ano de 2015 foi cessado o apoio de cantina social a 23 agregados e integrados outros 23. Os motivos para a cessação do apoio foram: a integração em comunidade terapêutica, integração no mercado de trabalho, melhoria na situação sócio económica, por preferirem receber apoio alimentar em género e por incumprimento no regulamento. O Balneário Social continua sem grande afluência por parte dos utentes. Ao longo do ano de 2015, foram 3 o número de utentes que utilizaram as instalações para fazer a sua higiene pessoal. A vergonha e a falta de hábitos de higiene poderão ser alguns dos motivos que justifiquem a baixa adesão.
Banco Alimentar Em 2015, a ALPM passou a ser entidade mediadora, entre Banco Alimentar e os beneficiários, no processo de atribuição de bens alimentares aos utentes em situação de carência socio económica. Foi a partir do mês de Junho que a ALPM passou a entregar semanalmente alimentos secos e frescos aos utentes. Foram 40 as famílias apoiadas, sendo que o nº de beneficiários apoiados foi variando conforme a saída/entrada de agregados e consoante o nº de elementos que compunham essas famílias. Alternadamente, de 15 em 15 dias, 20 famílias beneficiárias de RSI e 20 famílias acompanhadas em SAAS receberam um saco composto por produtos frescos e uma vez por mês, o cabaz também incluía produtos secos (arroz, leite, conservas,etc.).
46
Relatório de Atividades 2015
O funcionamento do Banco é assegurado por alguns elementos da equipa e com o apoio de voluntários, mas dada a necessidade de mais ajuda, 2016 terá como prioridade a divulgação e recrutamento de novos voluntários.
Área de Idosos Tal como já realizado no ano anterior procurámos espelhar neste documento o trabalho desenvolvido em 2015 na Área de Idosos da Associação Luíz Pereira Motta, nomeadamente no Centro de Apoio Integrado (CAI) em Loures e na Casa de Santa Tecla na Apelação. Apesar de algumas diferenças a vários níveis, como teremos oportunidade de verificar no corpo deste relatório, ambos os equipamentos desenvolvem respostas sociais dirigidas predominantemente ao público sénior:
Centro de Apoio Integrado Estrutura Idosos
Residencial
Nº utentes
para
Casa de Santa Tecla
68
Estrutura para Idosos
Residencial
Serviço de Apoio Domiciliário
100
Serviço de Domiciliário
Centro de Dia
40
Centro de Dia (extinto em 2015)
Centro de Convívio
25
Apoio
Nº utentes
131 18 ---
Visando a comunidade em geral desenvolvem-se ainda as respostas Banco de ajudas técnicas e Cantina social, sendo que esta última, em Loures, não está afeta à Área de Idosos mas à Área Sociocomunitária. As diferenças existentes, quer no tipo de acordos celebrados com a Segurança Social, quer no número de utentes que por eles são abrangidos e respetivos recursos humanos afetos aos quadros de pessoal, implicaram naturalmente diferenças no desenvolvimento das respostas em cada equipamento. 47
Relatório de Atividades 2015 Refletindo sobre o decurso geral deste ano sentimos de forma premente, em ambos os equipamentos, constrangimentos de atuação relacionados com o elevado, e comprovado, nível de dependência dos utentes, nomeadamente em ERPI. Falamos de dependência, de uma forma abrangente. No entanto e apesar das limitações físicas dos residentes serem muito significativas, de absorverem muitos recursos e exigirem estratégias de intervenção bem articuladas, são as limitações ao nível da saúde mental que se nos continuaram a apresentar como um desafio, quer do ponto de vista dos cuidados diretos aos utentes, quer ao nível da formação e preparação das equipas de trabalho.
Serviço Social Centro de Apoio Integrado A Área de Idosos do Centro de Apoio Integrado/Loures continuou, ao longo do ano de 2015, a proporcionar soluções individualizadas e adequadas à população idosa, assumindo uma política de proximidade na prática permanente da sua intervenção.
Atividades Neste âmbito foram realizadas ao longo do ano 194 sessões de atendimento às famílias, das quais: 18 relativas à Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI), tendo sido admitidos 17 utentes; 34 referentes ao Centro de Dia (CDIA), tendo sido admitidos 12 utentes; 120 respeitantes ao Serviço de Apoio Domiciliário (SAD), tendo sido admitidos 31 utentes; 5 respeitantes ao Centro de Convívio (CC), tendo sido admitidos 5 utentes; 17 referentes a outras necessidades Paralelamente às admissões realizadas, foram registados 89 encerramentos de processos: 26 relativos à Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) - 8 por falecimento, 1 por motivo de regresso a casa, 1 por inadequação de resposta e os restantes encerramentos foram relativos a integrações de caracter temporário. 17 referentes ao Centro de Dia (CDIA) - 8 por motivo de transição para ER, 2 por mudança de residência, 7 por aumento do grau de dependência. 56 respeitantes ao Serviço de Apoio Domiciliário (SAD) - 19 encerramentos por motivo de óbito, 11 por integração em ERPI e 26 por motivo de inadaptação. No âmbito do Serviço de Apoio Domiciliário foram realizadas 105 Visitas Domiciliárias de acompanhamento aos utentes desta resposta social (mais 92 do que no ano anterior). Esta tipologia de acompanhamento assumiu-se como uma importante estratégia de estabelecimento de relações de proximidade e confiança com os utentes, facilitando o aperfeiçoamento e qualidade dos serviços prestados e a adequação de resposta face às necessidades e expectativas dos utentes nela integrados.
48
Relatório de Atividades 2015 Ao nível dos cuidados prestados manteve-se o registo dos anos anteriores com uma maior prevalência de utentes a usufruir dos serviços de alimentação e higiene pessoal face à globalidade de serviços. Destacam-se ainda as reuniões (61 realizadas) como forma privilegiada de comunicação entre os vários elementos que compõem a equipa técnica, setor de ajudantes de ação direta e utentes.
Caracterização dos utentes A Estrutura Residencial para Pessoas Idosas em Loures caracteriza-se por uma população predominantemente feminina registando-se, a 31 de Dezembro de 2015, 42 utentes do sexo feminino num universo de 62. Relativamente à faixa etária registou-se, no mesmo período, 62% de população com idade igual ou superior a 85 anos. Relativamente aos níveis de dependência nesta mesma população, conclui-se que a maioria dos idosos institucionalizados apresentou níveis de dependência ou grande dependência (54%) enquanto que 25% mantem um nível considerado de autonomia face às suas atividades de vida diária.
UTENTES POR NÍVEL DE DEPENDÊNICA Utentes por Nível de Dependênica
5 3
5
6
7
9
11
16
Utentes por Nível de Dependênica
AUTÓNOMOS
PARCIALMENTE DEPENDENTES
DEPENDENTES
GRANDES DEPENDENTES
Casa de Santa Tecla Ao longo do ano 2015, houve um aumento do número de admissões em ERPI, comparativamente ao ano anterior. Foram realizadas 45 admissões, correspondendo 21 destas às atuais 4 vagas da Segurança Social ocupadas exclusivamente pela equipa da Linha Nacional de Emergência Social (LNES). Foram realizados procedimentos relativos ao encerramento de 44 processos de ERPI, 28 por óbito, e 16 referentes a utentes encaminhados pela LNES (Linha Nacional de Emergência Social), que saíram do equipamento na sequência dos encaminhamentos realizados pela equipa de acompanhamento da linha. Foram ainda realizadas 8 avaliações para possível integração em ERPI para integração nas vagas da Segurança Social, que ficaram sem efeito uma vez que os utentes recusaram a sua integração. Só estes processos envolveram 129 sessões de atendimento. 49
Relatório de Atividades 2015
No âmbito da reposta em Centro de Dia foram realizadas apenas 2 admissões, e dado que nos últimos anos temos vindo a assistir a uma procura cada vez menos significativa por parte da comunidade, foi cessado o acordo com a Segurança Social a 31 de Março. No Serviço de Apoio Domiciliário foram admitidos 10 novos utentes e procedemos ao encerramento de 8 processos - 1 por óbito, tendo os restantes deixado de necessitar destes serviços. Contabilizamos nestas diligências 28 atendimentos e 13 Visitas Domiciliárias. Foram ainda consideradas e avaliadas 9 candidaturas para integração em SAD, que acabaram por não resultar em integração por desistência dos próprios ou inadequação da reposta às necessidades destes candidatos. No âmbito do acompanhamento à equipa de SAD foram também promovidas e realizadas 13 reuniões com a técnica de serviço social. Para além de todos os procedimentos registados e contabilizados, foi ainda possível registar 347 atendimentos formais a utentes e famílias e 615 contactos telefónicos. Mensalmente, foram assegurados os procedimentos necessários à elaboração dos mapas de cada uma das respostas sociais, bem como de outros documentos de registo interno. Procedeu-se também ao levantamento de dados e atualização da Carta Social. Ao longo do ano, demos continuidade à participação nas Reuniões da Comissão Social Interfreguesias Camarate, Unhos e Apelação da Rede Social, quer nas reuniões alargadas, quer nas restritas ao grupo de trabalho de Idosos desta Comissão, num total de 10 reuniões. Demos continuidade à receção de pedidos e procedimentos inerentes à gestão do Banco das Ajudas Técnicas em articulação com a Câmara Municipal de Loures. De referir que o movimento do BAT não foi significativo dada a dificuldade de retorno dos produtos disponibilizados e consequente rotura de stock. No âmbito do Programa de Emergência Alimentar foi dada continuidade ao serviço de cantina social, com o fornecimento de refeições diárias à comunidade. Foi realizada a revisão e atualização de todos os processos individuais, tendo sido realizados 40 atendimentos neste contexto.
Caracterização dos utentes A 31 de Dezembro de 2015, na Casa de Santa Tecla, encontravam-se 126 utentes em ERPI. Destes, 48% eram do sexo masculino. 38% dos utentes tinham idade igual ou superior a 85 anos. Entre as mulheres, esta percentagem é de 51,5%. Era também esta a situação em 2014, não se verificando aqui alterações significativas. Relativamente ao grau de dependência, verifica-se que 44% dos utentes são dependentes ou grandes dependentes (58% entre as mulheres e 28% entre os homens), e que apenas 16% dos utentes são autónomos (8% entre as mulheres e 25% entre os homens). Em baixo está apresentada a caracterização dos utentes por grau de dependência.
50
Relatório de Atividades 2015
Utentes por Nível de Dependência 28
Mulheres Homens
23 21 17 15
14
5 3
Autónomos
Parcialmente Dependentes
Dependentes
Grandes Dependentes
Comparativamente a 2014, constatámos que a percentagem de utentes autónomos passou de 23%, para 16% em 2015.
Fisioterapia Centro de Apoio Integrado O número total de tratamentos prestados pelo setor de Fisioterapia apresentou um franco aumento comparavelmente ao ano anterior, num total de 3205, com maior evidência nos tratamentos realizados aos utentes institucionalizados; mais 837 do que no ano anterior. Os utentes integrados em Centro de Dia registaram mais 109 tratamentos face a 2014 e os utentes de serviço de apoio domiciliário obtiveram uma diminuição de tratamentos, menos 75 que no ano anterior.
Nº TOTAL DE TRATAMENTOS DE FISIOTERAPIA LOURES
ERPI
ERPI
2712
CDIA CD IA
231
262
SAD SAD 0
500
1000
1500
2000
2500
3000
A diversidade de patologias tratadas em fisioterapia foi bastante vasta, com maior prevalência, tal como registado no ano anterior, de utentes que tinham sofrido Acidente Vascular Cerebral (15 casos), seguindo-se a patologia Osteoarticular com 14 casos em acompanhamento. 51
Relatório de Atividades 2015
Nº de Patologias em Tratamento Distrofia Muscular Demência Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica Imobilização Prolongada Amputação Esclerose Lateral Amiotrófica Tumor Protese Total de Anca Dores Coluna Alzheimer Parkinson Patologia Osteoarticular AVC´S
1 4 3 7 2 2 4 6 1 5 5 14 15 0
2
4
6
8
10
12
14
16
Casa de Santa Tecla Tal como em anos anteriores as intervenções nesta área foram organizadas em função de 3 abordagens específicas: tratamentos individuais, tratamentos em classe e tratamentos a acamados. Para os resultados obtidos deveremos considerar não apenas as técnicas e intervenções realizadas, o empenho dos pacientes mas também os equipamentos e materiais disponíveis. Nesse campo destacamos o precioso contributo dos produtos doados pelo Rotary Club de Loures, que vieram dotar os nossos gabinetes, na Apelação e Ano 2015 em Loures, de recursos que permitem uma Nº de Patologias ( casos ) maior e mais rápida ajuda na recuperação Existentes dos doentes e patologias aqui tratados. em tratamento Como podemos verificar, os números destacam-se ao nível dos tratamentos AVC´s individualizados. Verificamos mesmo um Traumatism acréscimo ao nível desta intervenção, os vários 2 6 6 Lombalgias comparativamente com o ano de 2014. 52 Houve uma grande afluência aos 7 Dorsalgias tratamentos, entre manutenções e 4 Cervicalgias 10 entradas novas, sendo os tratamentos individualizados em gabinete os de maior Fraturas 3 número, seguindo-se os tratamentos em Artroses classe e por último os tratamentos a Sistema acamados. Nervoso Sistema Respiratório
52
Relatório de Atividades 2015
Animação O plano de atividades referente ao ano de 2015 foi programado e adaptado de acordo com o desenvolvimento da qualidade de vida dos mais velhos, sendo um estímulo permanente da vida mental, física e afetiva da pessoa idosa. As atividades e iniciativas foram organizadas de acordo com as competências pessoais e sociais, considerando os conhecimentos e a cultura de cada um. Tiveram os seguintes objetivos: mobilizar e reorganizar as funções mentais, consciencializar as sensações e perceções vivenciadas, desenvolver a destreza física, mental e artística, promover hábitos de vida saudável, contribuir para a valorização pessoal e social, prevenir a desorientação temporal e espacial, desenvolver todo o tipo de interação e comunicação e estimular o auto-conhecimento e a espiritualidade. Por outro lado, procurou-se criar condições para o divertimento, ocupar o tempo, promover o convívio entre gerações, troca de experiências e saberes, e abertura da instituição à comunidade. O plano foi desenvolvido com base em 6 dimensões da animação: 1. Animação física e motora, desenvolvendo atividades de movimentação. 2. Animação cognitiva, através da execução de atividades de leitura, jogos de estimulação, horticultura, informática, estimulação, estimulação das demências, estimulação sensorial, culinária, visita à biblioteca e reunião de utentes. 3. Comunicação e expressão artística e criativa, com a dinamização de ateliês de cerâmica, pintura, lavores, expressão dramática, plástica, musical e trabalhos manuais. 4. Desenvolvimento pessoal e social, proporcionando a participação em eventos religiosos, espirituais, ações de sensibilização, cumprimento do dever cívico e comemoração dos aniversários. 5. Animação lúdica e recreativa, envolvendo jogos tradicionais, visitas culturais, eventos gastronómicos e festas temáticas. 6. Animação comunitária, conjuntamente com as Instituições da comunidade proporcionando o convívio entre idosos e atividades intergeracionais.
53
0
Fisica/Motora Cognitiva
Nº sessões /ano
4 14
Comunicação e Expressão artística/criativa
7 6 1 4 1 3 Assembleia Geral da ALPM
1 Assembleia Extraordinária da ALPM
200 202
Desenvolvimento pessoal/social
39
10 6
Lúdica
Média Utentes
54
Jogos
34
Cinema
23
Praia
36
Passeios
22
47
Eleições
8 Acções Sensibilização
11
43 40 23 26 13 7 Acomp. dos utentes a funerais
11 47
Aniversários
1 8 48
Eucaristia
6 50
Expressão Musical
1
43
Baile
26 45 52
Expressão dramática
338
Lavoures/Costura
250
Cerâmica
11
Expressão plástica
350
Trabalhos Manuais
25
Biblioteca
9 50 41
Culinária
3
Reunião Utentes
45
Leitura
95
Estimulação Sensoriao
51
Estimulação Sensoriao pisoa 1 e 2
100
Estimulação
9
Jogos de Estimulação
51 44 29
Informática
11
Horticultura
45
Estimulação Demência
26
Movimentação pisos 1e 2
50
Movimentação TO
Relatório de Atividades 2015
400
Casa de Santa Tecla
300
230 199
150 154
89
49 30 10
Relatório de Atividades 2015
Centro de Apoio Integrado 119
107
106
101 74
71
52
Exp. Artistica/Criativa
Atuações
9
Colónia-Praia
5 Jogos Lúdicos
Passeios
16
Pequenos Passeios
7 Acuações da Tuna
Actuações do Grupo de Teatro
Desenv. Pessoal/social
3 Atuações Marcha
10 Terço
4 Ações de Sensibilização
12 Aniversários
Sessões de relaxamento com Reiki
Fisica/Motoras
12 Eucaristia
10 Ginástica
8 Ensaios Marcha
Movimento Corporal
33
Teatro
Biblioteca
Cognitiva
30
Expressão Musical
12 Estimulação Cognitiva
12 Reunião de Utentes
Informática
Expressão Plástica
Culinária
Costura
Arraiolos
Artes Decorativas
36
33
20
Tuna
40 25
Lúdica
Na Casa de Santa Tecla, o convívio social entre idosos foi desenvolvido com as Instituições da Comissão Inter-freguesias Camarate/Unhos/Apelação e Sacavém /Prior Velho, e Utentes do Centro de Apoio Integrado e RSI/ALPM com os quais foram realizadas diversas atividades partilhando, experiências e proporcionando momentos de animação. De igual forma, no Centro de Apoio Integrado, manteve-se a articulação com a Comissão Inter-freguesias Loures/Lousa /Fanhões / Bucelas resultando as seguintes atividades:
Casa de St.ª Tecla INSTITUIÇÕES
ATIVIDADES
Centro de Apoio Integrado INSTITUIÇÕES
ATIVIDADES
REDE SOCIAL (AURPIC, Associação Cantinho das Crianças, Centro Social Sacavém, ACRPIS, Associação Vida Cristã Filadélfia, Associação Krer+, Casa Repouso Motoristas de Portugal, Centro Social Nossa senhora das Graças, CLDS Camarate, Centro Convívio Bairro Santiago, Famílias diferentes
Carnaval Visualização de filme Atelier artesanato Santos Populares Aula de ginástica Seminário e exposição São martinho Festa de natal
CSIFLLFB (ALPM, Centro Social e Paroquial de Lousa, Lar Infanta D. Mafalda, Lar Cristão, Lar Encosta da Saúde, Centro Social e Paroquial de Fanhões)
Tarde de bingo Festa da primavera Atuação Grupo de Teatro ALPM VIII Encontro de Idosos da CSIFLLFB Atuação da tuna ALPM Tarde de Bingo (x2) Festa da Primavera
CAI-Casa de St.ª Tecla
Passeio à Montiqueijo Baie de carnaval Cinema Torneio malha Atuação marcha Teatro de Sombras
Casa de St.ª Tecla - CAI
Passeio à Montiqueijo Baie de carnaval Cinema Torneio malha Atuação marcha Teatro de Sombras
RSI-ALPM
RSI- Casa de St.ª Tecla
Considerando a importância do desenvolvimento da Intergeracionalidade foram também concretizadas diversas ações com o intuito de estimular a cultura, os conhecimentos, a experiência de vida e a partilha destes saberes entre gerações.
55
Relatório de Atividades 2015
Casa de St.ª Tecla INSTITUIÇÕES REDE SOCIAL (Associação Vida Cristã Filadélfia)
Centro de Apoio Integrado
ATIVIDADES Pic-nic
INSTITUIÇÕES
ATIVIDADES
ATL-ALPM
- Elaboração de prenda alusiva à época Pascoal e visita às crianças e jovens. - Comemoração do dia dos avósKaraoke Jogos - Teatro Sombras - Caça ao tesouro
ATL-ALPM
Aulas de ginástica
JI-ALPM
Oferta dia do pai (biscoitos) Teatro sombras Construção de ninhos
JI-ALPM
Contar histórias Passeio – horta biológica Teatro
Casa da Palmeira-ALPM
Construção de ninhos
Escola Básica EB1 Apelação e JI
Atelier de construção instrumentos musicais Atelier culinária
Escola Básica de Bucelas
Concerto natal
IPTRANS
Musical de natal
Quinta do Grilo
Contar histórias
Escola João Villaret
Aula de ginástica
IPTRANS
Musical
Pré-escolar de Bucelas
Atuação teatro
Pré-escolar de Vila de Rei
Atuação Teatro
Lar de Caneças Ass. Drº João dos Santos
Atuação teatro/ tuna Atuação teatro
Ass. Bem-Estar Infantil Vila Franca Xira
Atuação teatro
Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (Bairro Alto)
Atuação tuna
de
56
Relatório de Atividades 2015 Diversas parcerias foram desenvolvidas com o Município no sentido de se ir ao encontro das necessidades dos utentes. Casa de St.ª Tecla INSTITUIÇÕES CML
JF Moscavide /Portela JF Camarate/Unhos/Apelação Paróquia da Apelação
Centro de Apoio Integrado ATIVIDADES
Despertares Ações de Informação e sensibilização Rastreios Jograis Passeio sénior Exposição de artes plásticas com recital de poesia Teatro Almoço sénior Concerto Natal Missa dos doentes
INSTITUIÇÕES
ATIVIDADES
CML
Ações de Sensibilização Rastreios de Saúde Janeiras Encontro de Poesia Jograis Arte Sénior Passeio Sénior
Paróquia de Loures
Missa dos doentes
O plano de animação programado sofreu algumas alterações devido a diversas situações, nomeadamente: mau tempo, inviabilidade de utilização dos transportes, impedimento de participação dos parceiros e incapacidade financeira dos residentes. Dados estes constrangimentos, foi necessário adaptar as atividades à realidade dos nossos utentes. Na Casa de Santa Tecla, em articulação com a Direção Geral de Reinserção Social de Lisboa para cumprimento de trabalho comunitário. Tivemos a colaboração de uma jovem que desenvolveu trabalho na animação de 26 de Março a 1 de Setembro, num total de 60 horas. Através da iniciativa da ALPM de ocupação de jovens em tempo de férias, o sector da animação integrou, quer em Loures quer na Apelação dois jovens nas diversas atividades. Desde o dia 10 de Novembro juntou-se a esta equipa uma voluntária que às terças-feiras conversa e estimula os idosos entregando-se à rotina da Instituição. De assinalar a doação de material de som através da EDP Solidária que nos proporcionou, também um momento de festa no dia de reis. Durante o ano foram vários os momentos em que conseguimos angariar dinheiro com a venda de produtos realizados pelos utentes que convertemos em compra de material e realização de atividades diversas em prol dos residentes. Destacamos a participação da equipa de animação em diversas formações com o intuito de melhorar práticas e conhecimentos.
Enfermagem O setor de enfermagem estabeleceu na sua intervenção e no âmbito dos cuidados a prestar aos utentes, intervenções interdependentes e intervenções autónomas. Assim, no que se refere às primeiras, tiveram por objetivos: a execução de prescrições médicas, a articulação com o/a médico/a assistente e assegurar cuidados de saúde personalizados.
57
Relatório de Atividades 2015
Tipo de Terapêutica Per-os (via oral) Subcutânea Intramuscular Inalatória Tópica Oftálmica Terapêutica EV
Metas Atingidas/Ano Centro de Apoio Casa de St.ª Tecla Integrado 657 000 comprimidos 5 475 administrações 21 900 aplicações 8 030 aplicações 12 045 aplicações 60 sessões de soroterapia e 100 administrações
70 776 comprimidos 1472 administrações Sem expressão 166 aplicações 1272 aplicações 7 sessões de soroterapia
Ao nível da articulação com o médico assistente, verificamos que na Casa de Santa Tecla foram realizadas 1600 triagens para consulta de medicina familiar, das quais resultaram 1000 consultas médicas no equipamento. Com vista à melhoria dos serviços prestados, durante o primeiro trimestre de 2015, a equipa técnica do Centro de Apoio Integrado passou a contar com a colaboração de um clinico geral que semanalmente assegurou esta consulta no equipamento. Desta forma, foram realizadas 40 consultas. No âmbito da prestação de cuidados de saúde personalizados foram, na Casa de Santa Tecla, na ausência da médica de medicina familiar, realizados pela equipa de enfermagem 150 encaminhamentos para o Serviço de Urgência. No mesmo âmbito, no Centro de Apoio Integrado foram registados pelo setor de enfermagem 37 encaminhamentos para Serviço de Urgência. Destacamos durante este ano e no contexto de acolhimento, intervenção e encaminhamento de utentes provenientes da Linha Nacional de Emergência Social, as inúmeras diligências que resultaram em 50 encaminhamentos para hospitais de dia, cuidados continuados, unidades de dor e outras instituições de acolhimento. Considerando agora as intervenções autónomas de enfermagem, teremos que considerar todas as ações de: -Organização, coordenação, execução e supervisão dos cuidados prestados nos três níveis de prevenção; -Utilização de técnicas e meios que potenciaram e rentabilizaram os recursos existentes; -Utilização de técnicas próprias da enfermagem com vista á manutenção e recuperação da saúde nomeadamente: respiração, alimentação, eliminação, circulação, comunicação, integridade cutânea e mobilidade; - Atendimento aos familiares no gabinete de enfermagem sempre que estes o solicitem, ou via telefone.
58
Relatório de Atividades 2015
Tipo de Intervenção Consultas de enfermagem Registo de dados para processo de enfermagem Registos de sinais vitais Glicémias capilares Pensos Aspiração de secreções Entubações nasogastricas Algaliações Atendimentos a familiares
Metas Atingidas/Ano Centro de Apoio Casa de St.ª Tecla Integrado 1600 60 Colheitas a utentes admitidos 3000 3600 Avaliações 2920 100 200 100 3600
Não contabilizadas Não contabilizadas 2995 1737 Avaliações 89 16 0 4 Não contabilizadas
Para além da participação na dinâmica organizativa da Instituição, na gestão de materiais e da enfermaria e na promoção de um ambiente seguro, de adaptação fácil e de prevenção e controlo de infeção, destacamos ainda a o papel da enfermagem ao nível das atividades formativas. Na Casa de Santa Tecla traduziu-se em 60 horas de formação contínua, em ambiente de trabalho; 3h de formação em área específica diagnosticada como importante para a melhoria dos cuidados, em sala, dirigida ao setor de ajudantes de ação direta e 5 h de formação inicial dirigida também às ajudantes de ação direta.
Consultas Médicas Decorrente do atendimento clinico ao nível da Medicina Familiar, realizado em ambos os equipamentos, registámos os atos médicos explanados no quadro abaixo, sendo que, no Centro de Apoio Integrado, a integração deste novo serviço é relativamente recente pelo que não foram contabilizados os registos inerentes a algumas das ações médicas desenvolvidas. A diferença de resultados contabilizados ou não, prendem-se também com a natureza da própria atividade clínica, isto é: na Casa de Santa Tecla a consulta de clínica geral/medicina familiar é, na maioria dos casos, assegurada pela médica do equipamento. Em contrapartida, no Centro de Apoio Integrado, esta consulta é realizada em regime de complementaridade, ou seja, não substitui os médicos de família que os utentes mantêm nos serviços da comunidade.
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Relatório de Atividades 2015
Ações médicas Atendimentos programados e urgentes Encaminhamento para outros serviços da comunidade ou unidades hospitalares Elaboração de relatórios clínicos Elaboração de declarações médicas Emissão de certidões de óbito Atendimentos a familiares Prescrição de terapêutica eletrónica Prescrição/requisição de meios complementares de Diagnósticos Reunião de equipa do sector Saúde
Metas Atingidas/Ano Casa de St.ª Tecla Centro de Apoio Integrado 1000 consultas
40 consultas
160
Não contabilizados
6
Não contabilizados
50
Não contabilizados
16 12
Não contabilizados Não contabilizados
5800 Receitas
Não contabilizados
1934
Não contabilizados
12
Não contabilizados
Na Casa de Santa Tecla registámos ainda 103 consultas de psiquiatria fruto da necessidade já referida ao nível da saúde mental da população residente. No âmbito da articulação com os serviços de saúde da comunidade, durante o ano, foram asseguradas 465 deslocações para realização de exames e consultas externas.
Psicologia Casa de Santa Tecla As competências desenvolvidas ao nível da psicologia prenderam-se prioritariamente com intervenções canalizadas para a resolução de problemas nos diversos níveis de intervenção e tiveram como objetivos gerais identificar, acompanhar e intervir nos problemas psicossociais que dificultam a integração do utente em ERPI, promovendo o seu bem-estar físico e emocional e garantir com a equipa que os serviços prestados estão centrados e orientados para o residente. Foram desenvolvidas as seguintes tarefas: Entrevista inicial aos utente admitidos em ERPI e elaboração de anamnese de forma a analisar detalhadamente as necessidades e reunir a informação suficiente para definir ações e estabelecer objetivos atingíveis, na interação com os utentes e seus familiares. Realização de entrevistas para avaliar problemas evidenciados pelos residentes no decorrer da sua estadia, identificados por colaboradores, técnicos ou mesmo através da observação e contacto direto.
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Relatório de Atividades 2015
A este nível, a atuação do técnico de psicologia centrou-se em avaliar os motivos relacionados com o mau estar físico e psicológico, expectativas e mecanismos de adaptação relativamente a doenças e limitações dos utentes, expectativas e limitações das famílias e, por fim, na resolução de conflitos internos. Colaboração com a equipa técnica na avaliação diagnóstica dos utentes de ERPI e definição dos seus planos individuais, de modo a definir a intervenção adequada de acordo com as necessidades, potencialidades e limitações de cada utente. Esta avaliação foi complementada com informação dos familiares, colaboradores e técnicos e foram realizados diversos encaminhamentos para o sector de saúde. Participação nas entrevistas de seleção de novos colaboradores, em colaboração com os Responsáveis de Serviço e Coordenadora.
Outras Atividades Transversais: Mensalmente foram elaborados os mapas de frequência de cada uma das respostas sociais, enviados posteriormente para o portal da Segurança Social direta e foi dada a continuidade à gestão e ocupação de vagas da Segurança Social de acordo com as orientações e procedimentos solicitados por aquele Organismo. Procedeu-se também ao levantamento de dados e atualização da Carta Social.
Estágios Ao longo do ano, a Casa de Santa Tecla e o Centro de Apoio Integrado receberam 24 Estagiários de diferentes áreas. Estes momentos de aprendizagem são extremamente importantes para os estagiários que integram uma vertente profissional, e para as Instituições que são beneficiadas.
Centro de Apoio Integrado ÁREAS DE ESTÁGIO Técnico profissional de animação Técnico de apoio à família
ESTAGIÁRIO (S) 1 estagiário
Casa de Santa Tecla ÁREAS DE ESTÁGIO Curso profissional de técnico auxiliar de saúde
ESTAGIÁRIO (S) 8 alunos
6 estagiários
Técnico auxiliar de saúde
4 estagiários
Agente de geriatria / Ajudante de ação direta
2 estagiários
Área da Formação A área da formação teve como principal objetivo identificar, desenvolver e promover ações de formação e sensibilização, de modo a dar resposta às reais necessidades de formação dos formandos (internos e externos) contribuindo para a valorização pessoal e profissional. O plano de formação de 2015 fomentou a concertação das necessidades institucionais com as expectativas e motivações dos colaboradores e formandos externos. As ações de formação foram
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Relatório de Atividades 2015 orientadas para uma vertente mais pragmática do “saber-fazer” mas também no desenvolvimento e reforço das competências na área comportamental. Em 2015, foram delineadas, estruturadas, concretizadas e acompanhadas 42 ações de formação, abrangendo diversas áreas. As ações de formação somaram um total de 509 participações.
Contabilizando também outras ações formativas que decorreram em 2015, nomeadamente cinco ações de sensibilização, nove workshops e os três cursos/projetos (alfabetização, português para estrangeiros e costura criativa) adicionamos mais 352 participantes ao leque de formandos. A formação interna assentou na necessidade dos profissionais adquirirem formação contínua, constante e adaptada à realidade e missão da ALPM, com o propósito premente da melhoria dos serviços prestados. Foram realizados internamente 8 módulos de formação que resultaram em 24 ações de formação. Tivemos 244 participações num total de 203 horas de formação. Com um dos nossos fornecedores (Exaclean) executámos, ainda, 1 módulo e 2 ações de formação. Tivemos 15 presenças de colaboradores nas 4 horas de formação administrada. As ações de formação contínua, dirigidas aos colaboradores da área de idosos, visaram fomentar a qualidade e humanização dos serviços prestados. No cumprimento deste objetivo, foram aprofundadas diversas temáticas através das ações de formação, sensibilização e workshops no âmbito da saúde, desenvolvimento técnico/especialização e do desenvolvimento pessoal, com particular ênfase nas questões relacionadas com a ética e deontologia profissional e prevenção da violência. A área da infância beneficiou da realização de ações dirigidas às diferentes funções desta área proporcionando aos formandos conhecimentos, técnicas e atitudes necessárias, no que respeita, às práticas e cuidados a ter com as crianças. Foi igualmente concebida e executada uma ação de formação e um Workshop dirigidos às amas da Creche Familiar que assim ampliaram as suas competências pessoais e técnicas.
Formação Externa Com o propósito de melhorar o desempenho dos seus colaboradores e de corresponder às suas expectativas pessoais, foram autorizadas diversas participações individuais em ações realizadas por 62
Relatório de Atividades 2015 entidades externas. A ALPM proporcionou a 29 dos seus colaboradores a participação em 22 formações externas, congressos ou seminários; 33 colaboradores participaram em 13 ações de Sensibilização/Informação e no Projeto Qualidade + Social estiveram presentes 32 colaboradores da ALPM. N.º de Colaboradores
N.º Horas
Congresso/ Seminário/ Conferência (H)
Sessão de Sensibilizaçã o/ Informação (H)
Projecto Qualidade + Social
Direção e direção técnica
2
56
51
5
0
Infância
15
354h30m
300h30m
0
54
Área Sociocomunitária
9
153h30m
3h30m
0
150
Área de Idosos
43
298
132
67
99
RSI/AAS
10
351h30m
291
33h30m
27
80
1213.30
832
105h30m
384
TOTAL
Os colaboradores participaram em ações formativas, em seminários, conferências, workshops e ações nas áreas comportamentais, saúde, envelhecimento, infância, voluntariado, gestão de IPSS e outras. O total de horas de presença em ações formativas e de sensibilização cifrou-se em 1213 horas e o n.º de formandos em 80. Nº de Colaboradores/Horas de Formação
Em 2015, 217 dos nossos colaboradores foram abrangidos por este programa de formação atingindo uma amplitude entre 1 e 120 horas de formação. Aumentámos significativamente o número de colaboradores que atingiu o número de horas exigido por lei, como também o grupo que se situou entre as 20 e as 34 horas. No âmbito da formação externa mantivemos a parceria com a Câmara Municipal de Loures no Projeto Qualidade + Social do qual foram concretizados 12 módulos de formação e 14 ações decorrentes do plano de formação para 2015. Estiveram envolvidos 235 colaboradores das diversas Instituições do concelho, incluindo 32 trabalhadores da ALPM. 63
Relatório de Atividades 2015 A bolsa de formadores foi constituída por técnicos/formadores das várias instituições do concelho aderentes ao projeto. Este projeto continua a ser avaliado muito positivamente por formandos, formadores e Instituições participantes.
Equipa formadora: Em 2015, a ALPM alargou internamente a sua equipa pedagógica para mais 7 elementos e contratou um formador externo para concretizar dois módulos de formação. Também ao nível do Projeto Qualidade + Social a equipa foi alargada e participaram 16 formadores. Continuámos a trabalhar em parceria a vários níveis de forma a fomentar por um lado a oferta formativa, o leque de formadores, os espaços físicos, mas também a troca de experiências, conhecimento e contenção de custos. Salientamos o nosso fornecedor EXACLEAN, a Câmara Municipal de Loures/Departamento de Coesão Social e Habitação/Divisão de Inovação Social e Promoção da Saúde, Rede Social, a União de Freguesias Moscavide/Portela, o Laboratório da Fala, a CPCJ, a Proteção Civil, Escolas e Instituições do concelho, entre outros. Tendo em conta os objetivos delineados para o ano de 2015 realizámos cerca de 80% do plano previsto, alargámos as equipas formativas, o número de horas de formação, o número de horas de formação/ colaborador, o número de ações e o número de formandos previstos. Elaborámos 494 certificados pela plataforma “Sigo” e cerca de 120 certificados referentes aos Workshops efetivados. Pensamos que foi um ano salutar em termos das atividades desenvolvidas, do esforço da equipa em concretizar o plano previsto e especialmente o Processo de Certificação da Formação que decorreu em Novembro.
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Relatório de Atividades 2015
Área Administrativa e Financeira Área Administrativa
No ano de 2015 foi dada continuação à consolidação dos serviços administrativos à nova realidade da Instituição. Procurou-se, durante este ano, a melhoria contínua dos serviços prestados, quer internamente quer para o exterior.
2759
Serviços Atendimentos da receção
13.186
Oficios/Declarações 5.518 Convocatórias para Assembleias 1.102
52.769
Faturas emitidas Quotas emitidas
Uma vez que é uma área cuja intervenção é transversal a todos os serviços da ALPM, efetuámos ajustes na organização dos serviços na tentativa de responder ao que é necessário para o bom funcionamento de todas as respostas sociais da Instituição. Com o intuito da melhoria da qualidade dos serviços, e oferta de uma resposta mais eficaz, célere e o aumento da fiabilidade, continuámos a digitalização dos processos de utente e iniciámos o dos trabalhadores: 65
Relatório de Atividades 2015
Concluímos o ano com cerca de 90% de processos de utentes digitalizados, com os dados introduzidos no programa e demos início à digitalização dos processos dos colaboradores e sua respetiva informatização. Efetuou-se a renumeração de associados, emissão de cartões com numeração correta e procedeu-se ao seu envio. Desta forma, foi possível aferir com fiabilidade o número correto de associados, (em 31 de Dezembro era de 2759). Foi criada uma base de dados que nos permitiu visualizar e consultar todos os associados existentes antes desta atualização. Implementou-se o sistema de controlo de acessos, que permitiu aumentar a segurança das pessoas e bens e controlar a entrada e saída de utentes e familiares. Iniciámos a implementação do sistema de gestão da assiduidade dos colaboradores, (por algumas falhas de operacionalidade do software, ainda não se encontra concluído). Foram implementadas medidas para melhorar o sistema de registo e controle do Banco de Horas (dos colaboradores). Atualmente, o registo está atualizado o que permite uma consulta fácil e possibilita a informação a coordenadoras, responsáveis e ao respetivo colaborador. Foram organizados processos de admissão de utentes associados e colaboradores. Foram feitas candidaturas junto do IEFP Foram executados todos os atos administrativos necessários ao normal funcionamento da Instituição.
Estas medidas e ações permitiram fiabilizar os números e assegurar dados relativos às novas admissões de utentes, sócios e colaboradores.
Números de 2015 373 400
295
300 200 100
34
30
0 Admissão de Admissões de Admissões de Candidaturas utentes sócios colaboradores ao IEFP (sede) (programa Estimulo)
Área Financeira A área financeira é uma das estruturas de suporte a todas as respostas sociais da Associação Luiz Pereira Motta. A consolidação de algumas medidas iniciadas em 2014, bem como outras implementadas já em 2015, permitiram uma maior eficácia no cumprimento dos objetivos específicos propostos para o ano de 2015,nomeadamente:
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Relatório de Atividades 2015
Gestão e controlo dos recursos financeiros; Análise, registo e conferência da faturação; Cumprimento dos compromissos económico-financeiros.
Com o encerramento das contas ao dia 12 do mês seguinte, foi possível disponibilizar informação que permitiu o acompanhamento e controlo de custos de toda a atividade da Instituição. Tendo por base valores reais, obtidos dos mapas da contabilidade financeira, foram elaborados Modelos Financeiros previsionais, atualizados mensalmente, bem como os Relatórios Financeiros mensais. Desta forma, além da informação sobre os custos e proveitos, a análise relativa às atividades desenvolvidas em cada resposta social e a inclusão do mapa de fluxos de caixa mensais, a Direção foi obtendo toda a informação necessária para a tomada de decisões de gestão, fundamental para o desenvolvimento da Instituição.
Aprovisionamento/Compras Ao longo de 2015 no setor de aprovisionamento/compras, foi possível organizar o programa de stocks. Conseguimos otimizar a relação preço/qualidade, com a entrada de alguns fornecedores novos; Obteve-se uma maior rentabilidade dos produtos provenientes do Banco Alimentar, Pingo Doce e Continente; Adequámos as ementas aos respetivos utentes (crianças e idosos), de forma a melhorar a qualidade e reduzir o desperdício alimentar.
Doações Como tem sido habitual, já à vários anos, continuamos a receber bens de diversas Entidades, que após a sua triagem vão para as respetivas respostas sociais, e aí serão encaminhados para o consumo ou para as famílias beneficiárias apoiadas pela ALPM.
ENTIDADES
Grupo Jerónimo Martins (PINGO DOCE)
Banco Alimentar
Grupo Sonae (MODELO & CONTINENTE)
Entreajuda (BANCO BENS DOADOS)
VALOR
16.603,99€
72.178,36€
15.225,77€
4.917,70€
PRODUTOS
Sobremesas Refeições prontas Bolos Pão Iogurtes
Frutas Legumes Iogurtes Bolachas Outros
Brinquedos Roupas Material Escolar Produtos Higiene Produtos Higiene Mobiliário Têxteis
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Relatório de Atividades 2015
Ao longo do ano de 2015 foram consumidos produtos alimentares adquiridos pela ALPM, de acordo com o quadro seguinte. Verifica-se uma diferença de valor nos frutos da Sede e de Santa Tecla, devido aos produtos que recebemos do Banco Alimentar, que são consumidos em maior quantidade na sede:
QUANTIDADE PRODUTOS ALIMENTARES (Kg)
CARNE
PEIXE
VEGETAIS E LEGUMINOSAS
FRUTOS
PRODUTOS LACTEOS
SEDE
29.436,590
14.633,670
87.677,210
27.463,500
51.624,796
SANTA TECLA
22.484,219
11.560,430
68.137,300
26.507,000
42.324,000
TOTAL
51.920,809
26.194,100
155.814,510
53.970,500
93.948,796
VALORES PRODUTOS ALIMENTARES (€)
CARNE
PEIXE
SEDE
85.659,58 €
71.120,88 €
34.148,54 €
19.266,98 €
20.916,97 €
SANTA TECLA
52.294,87 €
60.446,33 €
33.570,90 €
24.302,61 €
18.612,51 €
137.954,45 €
131.567,21 €
67.719,44 €
43.569,59 €
39.529,48 €
TOTAL
VEGETAIS E LEGUMINOSAS
PRODUTOS LACTEOS
FRUTOS
Cozinha/Refeitório Durante o ano de 2015 foram confecionadas as seguintes quantidades de refeições:
Nº REFEIÇÕES ANUAIS
PEQ. ALMOÇO
ALMOÇO
LANCHE
JANTAR
CEIA
SEDE
88.192
247.676
164.632
22.361
5.460
STEC
58.604
89.232
55.692
56.056
16.744
Total
146.796
336.908
220.324
78.417
22.204
TOTAL GERAL
804.649 refeições
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Relatório de Atividades 2015
Segurança Alimentar Ao longo de todo o ano, foram cumpridos os procedimentos no âmbito do HACCP. A empresa contratada para o efeito efetuou regularmente auditorias e análises, no sentido de aferir o cumprimento dos procedimentos e a qualidade da intervenção no campo da higiene e segurança alimentar.
Lavandaria/Tratamento de Roupa
Quantidade de Roupa tratada – cerca de 234.000 Kg As duas lavandarias da ALPM – uma na casa de Santa Tecla (Apelação) e outra no CAI (Loures), asseguram o tratamento da roupa das respostas sociais da ALPM- Estrutura Residencial para Idosos/Serviço de Apoio Domiciliário/Creche/Pré-Escolar/Refeitório. Para o efeito dispomos de equipamentos adequados para garantir a que o tratamento da roupa seja feito atempadamente e com qualidade.
ESPAÇOS Refeitório Ginásio 40 TOTAL DE CEDÊNCIAS
11
Salas Outros de Urmeiras espaços ATL 7 22 7 87
Cedência de Espaços Ao longo de 2015, a Direção manteve a sua política de abertura às Instituições/Coletividades, Associados, utentes e colaboradores.
Assim, especialmente aos fins de semana foram cedidos gratuitamente os espaços para a realização de iniciativas diversas (aniversários, angariação de fundos, etc.), de acordo com o quadro. 69
Relatório de Atividades 2015
Instalações Segurança de Pessoas e Bens Legionela – foi elaborado e posto em prática procedimento no sentido da prevenção e deteção da bactéria. Medidas de Autoproteção – foram elaborados e aprovados pelo Serviço Nacional de Proteção Civil o Plano de Segurança Interno/Medidas de Autoproteção referente às instalações do CAI (Estrutura Residencial para Idosos, Centro de Dia, Creche, PréEscolar, ATL e Serviços Administrativos), sitos na Praceta António Francisco da Silva Penetra.
Transportes A Frota da Associação Luiz Pereira Motta é composta por 24 viaturas, que estão ao serviço de todas as suas respostas sociais, de acordo com a necessidade das mesmas.
Descrição da Frota da ALPM Nº de Viaturas
Características
12
Ligeiras de passageiros
9
Ligeiras de mercadorias
1
Ligeira de passageiros - adaptada
2
Pesadas de passageiros
Durante o ano de 2015, além da normal manutenção da frota, a mesma foi também uniformizada, sendo substituídos nas viaturas mais antigas o logos, já que apesar de o logo da ALPM ter sido alterado/modernizado há cerca de 5 anos, algumas das viaturas apresentavam ainda o Logo antigo. Foram ainda estofados os acentos de um dos ligeiros de passageiros, abatidas 2 viaturas e adquiridas 3 com 0 quilómetros.
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Relatório de Atividades 2015 Cedências de Viaturas Além da utilização diária a que a viaturas estão sujeitas, a ALPM também possibilita a sua utilização a entidades parceiras, Sócios, Utentes, Voluntários e Colaboradores, distribuídos conforme o gráfico apresentado.
50
42
40 30 16
20 10 0 Entidades
Particulares Cedências
Manutenção/Reparações/Aquisições de Equipamentos Tal como nos anos anteriores foi necessário uma atenção permanente para ser garantida a operacionalidade dos equipamentos e instalações e prevenir a sua degradação. Ao longo de 2015 nos vários estabelecimentos foi necessário a execução de reparações, beneficiações e aquisições, sendo assim garantida a sua operacionalidade. Deu-se continuidade à aquisição de algum mobiliário e equipamentos, no sentido da melhoria do funcionamento das várias respostas sociais. Pela sua importância destacamos: •Correções no sistema AVAC (Sede) •Instalações de TV Cabo na ERPI (Zonas comuns e quartos – Sede) •Alteração /beneficiação do sistema de aquecimento das águas (Sede) •Aquisição e montagem nas viaturas de sistema de controle de utentes (ATL) •Instalação de ar condicionado nas salas de estudo (ATL) •Substituição de uma parte das lâmpadas incandescentes por Leeds (Casa da Palmeira e Sede) •Troca do autocarro adquirido em 2014 por deficiências detetadas – destacamos a correção e disponibilidade da IVECO, fornecendo a custo zero um novo autocarro. •Aquisição de 2 carrinhas para serviço de Apoio Domiciliário. •Obras de remodelação do edifício sede; estas obras permitiram repor a dignidade do edifício, fazer dele a Sede da mostra “ALPM- Cem anos de história” e perspetivar o seu uso futuro.
Informática, Gestão de Redes e Controlo de Acessos No sentido da melhoria dos serviços prestados por parte do ATL foram instalados 7 terminais de controlo de acesso, 3 pontos fixos e 4 dispositivos móveis nas viaturas ao serviço do ATL, sendo atualmente possível, a cada momento e em tempo real, saber onde estão todas as Crianças/Jovens do ATL desde que dão entrada na ALPM até ao momento em que saem. Para a instalação dos referidos equipamentos foi necessária a articulação com os parceiros Fastcall, Kimaldi e Compuworks.
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Relatório de Atividades 2015
Para a melhoria do Sistema Informático da ALPM e dos seus utentes foram efetuadas as seguintes diligências: Implementação/instalação de discos para backups no servidor com o parceiro Compuworks; foi instalado o SQL 2012, para melhorar o desempenho das aplicações F3M e Innuxtime (registo biométrico/acessos), parceiro Compuworks; Migração das bases de dados da F3M e Innuxtime para a versão 2012, articulando com Compuworks, F3M e Project Time; Implementação de 1 router + 1 telefone móvel, no Lar de Santa Tecla, articulando com a Ribatel Connect (comercial) / Vodafone; Instalação/implementação e resolução de problemas associados aos acessos/registo biométrico, articulando com a Projectime; Implementação de uma solução para colocação da box Vodafone na cafetaria, articulando com a Compuworks; Instalação da fibra/serviço de TV da Vodafone.
Participação em Estruturas da Comunidade
CPCJ - Comissão restrita e alargada (A ALPM durante este ano teve que abandonar esta estrutura por não autorização por parte da Segurança Social) Conselho Local de Ação Social Conselho Municipal de Educação Conselho Municipal da Juventude Conselho Municipal de Proteção Civil Conselho Municipal de Segurança Conselho Geral do Agrupamento de Escolas Luís Sttau Monteiro Comissão Social Inter-Freguesias Camarate/Unhos/Apelação/ Sacavém e Prior Velho Comissão Social Inter-Freguesias de Loures/Lousa/Fanhões e Bucelas IPTRANS 72
Relatório de Atividades 2015
Conclusão O ano de 2015 foi marcado pelas comemorações do Centenário e pela adesão maciça às iniciativas realizadas; foi marcado pelo funcionamento pleno das várias Respostas Sociais. Foram dados alguns passos na concretização dos objetivos e a criação de novos serviços de apoio à Comunidade. Foi também a consolidação e o reconhecimento da importância da participação dos voluntários nas várias Respostas Sociais. Não podemos terminar sem referir a importância das pessoas individuais e coletivas, bem como das entidades nossas parceiras e expressar o reconhecimento a todos aqueles que contribuíram para o êxito da intervenção; um obrigado a todos:
Aos Órgãos Sociais Aos Colaboradores pela sua grande participação na vida da Instituição Aos Utentes e Familiares Aos Associados Aos nossos parceiros Institucionais (Câmara Municipal, Juntas de Freguesia do Concelho, Ministério do Trabalho e Solidariedade, Ministério da Educação, Ministério da Saúde) Aos nossos parceiros formais (Coletividades, Associações, Serviços, Empresas e Fornecedores) Aos nossos Voluntários que deram muito de si sem receber nada em troca Aos nossos Benfeitores que ao longo do ano ajudaram a concretizar os objetivos da ALPM Loures, 31 de Dezembro de 2015 A DIREÇÃO José Maria Silva Lourenço Jorge Manuel Firmino Batista Maria Adelaide Cruz Luís Patrício da Silva Carla Maria Batista Lúcia Maria Henriques Silva Manuel Fialho Forjaz Rodrigues José Manuel Bastos Dias 73
Contas de GerĂŞncia 2015
Contas de Gerência 2015
Análise Económica e Financeira O ano de 2015 foi o da consolidação do grande projeto das novas instalações e que nos permitiu aferir a nova realidade económica e financeira com todas as respostas sociais em pleno funcionamento. Assim apresentam-se seguidamente alguns indicadores económicos e financeiros bem como a respetiva análise. Rendimentos Os rendimentos totais obtidos em 2015 atingiram o valor de 6.005.802€ contra 5.890.204€ em 2014, apresentando assim um crescimento de 1.96% e em valor absoluto de 115.598€. Deste valor global, os utentes contribuíram com 2.164.724€ em 2015 contra 2.017.509€ em 2014 correspondendo a um aumento de 8% em valor absoluto de 147.215€. Os associados através das quotas contribuíram com 65.339€ em 2015 contra 63.361€ em 2014. A segurança social através dos protocolos assinados com a ALPM atribuíram 3.250.161€ em 2015 contra 3.310.352€ em 2014 menos 60.191€ fruto de algumas correções para menos efetuadas em 2015 relativas a 2014. Os donativos, que assumem uma grande importância no equilíbrio financeiro da ALPM, atingiram o valor 182.278€ em 2015 contra 202.649€ em 2014 menos 20.370€. Gastos Os gastos totais atingiram o valor global de 5.867.028€ em 2015 contra 5.630.114€ em 2014 mais 4.21% e em valor absoluto mais 236.913€. Deste valor global assume grande importância os gastos com pessoal que atingiu o valor 3.428.588€ em 2015 contra 3.174.299€ em 2014 que correspondo um aumento percentual de 8% e em valor absoluto de 254.289€. Comparando o peso relativo dos subsídios recebidos versus gastos com pessoal verificamos que em 2015 os subsídios cobriram 96% da massa salarial e em 2014 106%, indicando-nos que a alteração de algumas regras na atribuição dos subsídios estão a afetar negativamente a situação financeira das IPSS. Relativamente às outras duas rubricas de gastos com bastante peso como sejam os alimentos e os fornecimentos e serviços de terceiros foram idênticos atingindo o valor de 1.955.289€ em 2015 contra 1.956.998€ em 2014. Conclusão Apesar do resultado ter sido inferior ao do ano anterior, 138.774€ contra 260.089€ permite-nos concluir que depois de consolidadas todas as variáveis da gestão da ALPM esta irá libertar meios financeiros na ordem dos 250.000€ anuais para amortizar o capital em dívida aos bancos, solvendo atempadamente todos os restantes compromissos (pessoal, fornecedores e estado). Por último salientamos que a autonomia financeira passou de 56% em 2014 contra 57% em 2015.
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Contas de Gerência 2015
Associação Luiz Pereira Motta BALANÇO INDIVIDUAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015
RUBRICAS
EURO
NOTAS
DATAS 31/12/2015 31/12/2014
ATIVO Ativo não corrente Ativos fixos tangíveis Propriedades de investimento Outros ativos
Ativo corrente Inventários Clientes Adiantamentos a fornecedores Estado e outros entes públicos Associados Outras contas a receber Diferimentos Caixa e depósitos bancários
5 6
9 575 771,57 323 487,03 6 788,96 9 906 047,56
9 706 597,25 322 559,49 3 310,12 10 032 466,86
7 8 10 12
6 693,40 39 272,25 677,47 27 315,69 14 210,50 68 323,58 15 942,99 487 038,06 659 473,94 10 565 521,50
6 456,17 17 248,92 551,53 8 609,47 15 116,50 175 538,22 11 978,47 410 588,86 646 088,14 10 678 555,00
149 875,98 412 504,99 5 287 198,77 5 849 579,74 138 774,17
149 875,98 229 654,05 5 276 203,47 5 655 733,50 260 089,58
5 988 353,91
5 915 823,08
10
2 768 304,50 2 768 304,50
2 885 235,84 2 885 235,84
11 8 12
221 068,29 107 131,82 160 000,41 50 000,00 507 604,35 763 058,22 1 808 863,09 4 577 167,59 10 565 521,50
234 091,64 96 087,81 143 289,02 50 500,00 722 737,26 630 790,35 1 877 496,08 4 762 731,92 10 678 555,00
8 4
Total do ativo FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO Fundos patrimoniais Fundos Resultados transitados Outras variações nos fundos patrimoniais Resultado líquido do período
9 9 9 e 14 9
Total do fundo de capital Passivo não corrente Financiamentos obtidos Passivo corrente Fornecedores Adiantamentos de clientes Estado e outros entes públicos Associados Financiamentos obtidos Outras contas a pagar Total do passivo Total dos fundos patrimoniais e do passivo
Direção
10 11
Contabilista Certificado
78
Contas de Gerência 2015
Associação Luiz Pereira Motta DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DOS RESULTADOS POR NATUREZAS PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015
RENDIMENTOS E GASTOS Vendas e serviços prestados Subsídios, doações e legados à exploração Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas
EURO
NOTAS 13 14 7 15 16 13 17
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos/reversões de depreciação e de amortização
5
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados
13 12 e 17 Resultado antes de impostos
Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período
Direção
PERÍODOS 2015
2014
2 230 063,09 3 268 297,18 -661 497,00 -1 293 792,69 -3 428 588,43 34 438,82 467 845,80 -77 916,73
1 941 114,45 3 344 439,55 -671 543,90 -1 285 455,47 -3 174 299,25 -47 358,87 599 946,45 -24 717,68
538 850,04
682 125,28
-249 786,07
-245 228,82
289 063,97
436 896,46
5 157,77 -155 447,57
4 703,75 -181 510,63
138 774,17
260 089,58
0,00
0,00
138 774,17
260 089,58
Contabilista Certificado
79
Contas de Gerência 2015
Associação Luiz Pereira Motta DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DAS ALTERAÇÕES NOS FUNDOS PATRIMONIAIS NO PERÍODO DE 2014 EURO
Fundos Patrimoniais atribuídos aos instituidores da entidade-mãe DESCRIÇÃO
Posição no início do período 2014
NOTAS
1
Resultado líquido do período RESULTADO EXTENSIVO
149 875,98
Resultado líquido do período
Total
Total dos Fundos Patrimoniais
69 961,77
5 081 673,64
37 046,55
5 338 557,94
5 338 557,94
159 692,28 0,00 159 692,28
0,00 0,00
-37 046,55 -37 046,55
122 645,73 122 645,73
122 645,73 122 645,73
3
260 089,58
260 089,58
260 089,58
4=2+3
260 089,58
260 089,58
260 089,58
Alterações no período Primeira adoção de novo referencial contabilístico Alterações de políticas contabilísticas Diferenças de conversão de demonstrações financeiras Realização do excedente de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis Excedentes de realização do excedente de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis Ajustamentos por impostos diferidos Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais 2
9
Fundos
Outras Resultados variações nos transitados fundos patrimoniais
80
Contas de Gerência 2015 Fundos Patrimoniais atribuídos aos instituidores da entidade-mãe DESCRIÇÃO
NOTAS
Fundos
Outras Resultados variações nos transitados fundos patrimoniais
Resultado líquido do período
Total
Total dos Fundos Patrimoniais
OPERAÇÕES COM INSTITUIDORES NO PERÍODO Fundos Subsídios, doações e legados Outras operações 5 Posição no fim do período 2014
Direção
6=1+2+3+5
0,00
194 529,83 194 529,83
0,00 0,00
194 529,83 194 529,83
194 529,83 194 529,83
149 875,98 229 654,05
5 276 203,47
260 089,58
5 915 823,08
5 915 823,08
0,00 9
Contabilista Certificado
81
Contas de Gerência 2015
Associação Luiz Pereira Motta DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DAS ALTERAÇÕES NO FUNDOS PATRIMONIAIS NO PERÍODO DE 2015 EURO
DESCRIÇÃO
NOTAS
Posição no início do período 2015
6
9
Fundos Patrimoniais atribuídos aos instituidores da entidade-mãe Outras Resultado Resultados variações nos Fundos líquido do Total transitados fundos período patrimoniais 149 875,98 229 654,05
5 276 203,47
260 089,58 5 915 823,08
Total dos Fundos Patrimoniais
5 915 823,08
Alterações no período Primeira adoção de novo referencial contabilístico Alterações de políticas contabilísticas Diferenças de conversão de demonstrações financeiras Realização do excedente de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis Excedentes de realização do excedente de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis Ajustamentos por impostos diferidos Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais
-260 089,58 -260 089,58
-77 238,64 -77 238,64
-77 238,64 -77 238,64
8
138 774,17
138 774,17
138 774,17
9=7+8
138 774,17
138 774,17
138 774,17
7 Resultado líquido do período RESULTADO EXTENSIVO
182 850,94 0,00 182 850,94
0,00
82
Contas de Gerência 2015 Fundos Patrimoniais atribuídos aos instituidores da entidade-mãe Outras Resultado Resultados variações nos NOTAS Fundos líquido do Total transitados fundos período patrimoniais
DESCRIÇÃO
Total dos Fundos Patrimoniais
OPERAÇÕES COM INSTITUIDORES NO PERÍODO Fundos Subsídios, doações e legados Outras operações 10 Posição no fim do período 2015
Direção
11=6+7+8+10
0,00
10 995,30 10 995,30
149 875,98 412 504,99
5 287 198,77
0,00 9
0,00 0,00
10 995,30 10 995,30
10 995,30 10 995,30
138 774,17 5 988 353,91
5 988 353,91
Contabilista Certificado
83
Contas de Gerência 2015
Associação Luiz Pereira Motta DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DE FLUXOS DE CAIXA PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015
RUBRICAS
EURO
NOTAS
PERÍODOS 2015
2014
Fluxos de caixa das atividades operacionais - método direto Recebimentos de clientes e utentes Recebimentos de subsídios Pagamento a fornecedores Pagamentos ao pessoal Caixa gerada pelas operações Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento Outros recebimentos/pagamentos Fluxos de caixa das atividades operacionais (1)
2 474 242,16 3 268 297,18 -1 904 468,20 -3 373 292,48 464 778,66 0,00 83 106,06 547 884,72
2 059 218,69 3 344 439,55 -1 796 403,78 -3 114 950,73 492 303,73 0,00 179 843,22 672 146,95
-198 157,88
-150 101,26
-83 867,54 -3 478,84
-322 559,49 -2 693,49
48 000,00 263 100,56 17 060,00 42 656,30
81 000,00 330 785,74 0,00 -63 568,50
0,00
0,00
-340 761,00 -155 447,57 -17 883,25 -514 091,82
-218 166,69 -181 510,63 -3 877,43 -403 554,75
76 449,20 0,00 410 588,86 487 038,06
205 023,70 0,00 205 565,16 410 588,86
Fluxos de caixa das atividades de investimento Pagamentos respeitantes a: Ativos fixos tangíveis Ativos intangíveis Investimentos financeiros Outros ativos Recebimentos provenientes de: Ativos fixos tangíveis Investimentos financeiros Outros ativos Fluxos de caixa das atividades de investimento (2)
4
Fluxos de caixa das atividades de financiamento Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos Pagamentos respeitantes a: Financiamentos obtidos Juros e gastos similares Outras operações de financiamento Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3) Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) Efeito das diferenças de câmbio Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período
Direção
4 4
Contabilista Certificado
84
Contas de Gerência 2015
ANEXO Exercício de 2015 1. Identificação da entidade: 1 – Designação da entidade:
Associação Luiz Pereira Motta
2 – Sede:
Rua Avelar Brotero, nº 42 – 42A, Loures
3 – Natureza da atividade:
A Associação Luiz Pereira Motta (ALPM) assume como missão colocar práticas de qualidade e inovadoras ao serviço do desenvolvimento da comunidade, promovendo a autonomia e o bem-estar das pessoas em todas as fases da sua vida, envolvendo e valorizando simultaneamente todos os colaboradores, associados, fornecedores, parceiros e membros numa perspetiva de melhoria contínua e satisfação pessoal
As quantias apresentadas nas notas seguintes são referidas em euros. As notas não mencionadas não se aplicam à Entidade ou respeitam a factos ou situações não materialmente relevantes ou que não ocorreram no exercício de 2015. 2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras: 2.1 – Referencial contabilístico utilizado: As demonstrações financeiras encontram-se preparadas de acordo com a Norma Contabilística e de Relato Financeiro para as Entidades do Setor Não Lucrativo (NCRF-ESNL) aprovado pelo Decreto-Lei n.º 36-A/2011, de 9 de março. O Anexo II do referido Decreto, refere que o Sistema de Normalização Contabilística para Entidades do Setor Não Lucrativo é composto por:
Bases para a Apresentação das Demonstrações Financeiras (BADF); Modelos de Demonstrações Financeiras (MDF) – Portaria n.º 105/2011 de 14 de março; Código de Contas (CC) – Portaria n.º 106/2011, de 14 de março; NCRF-ESNL – Aviso n.º 6726-B/2011, de 14 de março.
2.2 – Indicação e justificação das disposições do ESNL que, em casos excecionais, tenham sido derrogadas e dos respetivos efeitos nas demonstrações financeiras: Não foram derrogadas quaisquer disposições do ESNL. 85
Contas de Gerência 2015
2.3 – Indicação e comentário das contas do balanço e da demonstração dos resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do exercício anterior: As contas do balanço e da demonstração dos resultados são comparáveis com as do exercício anterior. 2.4 – Adoção pela primeira vez das NCRF-ESNL – divulgação transitória: A adoção da NCRF-ESNL ocorreu pela primeira vez em 2012, pelo que à data da transição do referencial contabilístico anterior (Plano Oficial de Contas das Instituições Particulares de Solidariedade Social - POCIPSS) para este normativo é 1 de janeiro de 2012. Salientamos que as demonstrações financeiras do ano de 2012 foram as primeiras demonstrações financeiras apresentadas de acordo com as NCRF-ESNL. 3. Principais políticas contabilísticas: 3.1 – Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras: As Demonstrações Financeiras foram preparadas de acordo com as Bases de Apresentação das Demonstrações Financeiras (BADF). Com base na informação disponível e as expetativas futuras, a Entidade continuará a operar no futuro previsível, assumindo não há a intenção nem a necessidade de liquidar ou de reduzir consideravelmente o nível das suas operações. Para as ESNL, este pressuposto não corresponde a um conceito económico ou financeiro, mas sim à manutenção da atividade de prestação de serviços ou à capacidade de cumprir os seus fins. Os efeitos das transações e de outros acontecimentos são reconhecidos quando eles ocorram (satisfeitas as definições e os critérios de reconhecimento de acordo com a estrutura conceptual, independentemente do momento do pagamento ou do recebimento) sendo registados contabilisticamente e relatados nas demonstrações financeiras dos períodos com os quais se relacionem. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos são registados nas respetivas contas das rubricas Devedores e credores por acréscimos e Diferimentos. As Demonstrações Financeiras estão consistentes de um período para o outro, quer a nível da apresentação quer dos movimentos contabilísticos que lhes dão origem, exceto quando ocorrem alterações significativas na natureza que, nesse caso, estão devidamente identificadas e justificadas neste Anexo. Desta forma é proporcionada informação fiável e mais relevante para os utentes.
86
Contas de Gerência 2015 A relevância da informação é afetada pela sua natureza e materialidade. A materialidade depende da quantificação da omissão ou erro. A informação é material se a sua omissão ou inexatidão influenciarem as decisões económicas tomadas por parte dos utentes com base nas demonstrações financeiras. Itens que não são materialmente relevantes para justificar a sua apresentação separada nas demonstrações financeiras podem ser materialmente relevantes para que sejam discriminados nas notas deste anexo. Devido à importância dos ativos e passivos serem relatados separadamente, assim como os gastos e os rendimentos, estes não devem ser compensados. A informação comparativa deve ser divulgada, nas Demonstrações Financeiras, com respeito ao período anterior. Respeitando ao Princípio da Continuidade da Entidade, as políticas contabilísticas devem ser levados a efeito de maneira consistente em toda a Entidade e ao longo do tempo e de maneira consistente. Procedendo-se a alterações das políticas contabilísticas, as quantias comparativas afetadas pela reclassificação devem ser divulgadas, tendo em conta: a) A natureza da reclassificação; b) A quantia de cada item ou classe de itens que tenha sido reclassificada; e c) Razão para a reclassificação. A Entidade optou pelas bases de mensuração abaixo descritas. 3.2 – Políticas de reconhecimento e mensuração Ativos fixos tangíveis Os bens adquiridos são mensurados ao custo de aquisição, o qual inclui as despesas adicionais de compra. Posteriormente são mantidos ao custo histórico líquidos das respetivas depreciações e perdas por imparidade acumuladas. De ressalvar que o custo histórico não inclui o respetivo valor do IVA nos casos em que foi solicitada a restituição deste imposto ao abrigo do Decreto-Lei n.º 20/90, de 13 de janeiro. As depreciações são efetuadas tendo por base as taxas definidas fiscalmente, sendo que a Entidade considera que refletem adequadamente a vida útil estimada dos bens, sendo apresentadas como segue: Edifícios e outras construções 25-50 anos Equipamento básico 8-12 anos Equipamento de transporte 4-5 anos Equipamento administrativo 3-5 anos Associados As quotas, donativos e outras ajudas similares procedentes de associados que se encontram com saldo no final do período sempre que se tenham vencido e possam ser exigidas pela entidade estão registados no ativo pela quantia realizável. 87
Contas de Gerência 2015 Valores a receber Os valores a receber são inicialmente mensurados ao custo, podendo posteriormente ser reduzidos pelo reconhecimento de perdas por imparidade, sendo esta perda apenas reconhecida quando existe evidência objetiva de que a Entidade não receberá a totalidade dos montantes em dívida. Caixa e equivalentes de caixa A caixa e seus equivalentes englobam os valores registados no balanço com maturidade inferior a doze meses a contar da data de balanço, onde se incluem a caixa e as disponibilidades em instituições de crédito. Fundos patrimoniais A rubrica Fundos constitui o interesse residual nos ativos após dedução dos passivos. Os Fundos Patrimoniais são compostos por:
Fundos atribuídos pelos fundadores da Entidade ou terceiros; Fundos acumulados e outros excedentes; Subsídios, doações e legados que o Governo ou outro instituidor, ou a norma legal aplicável a cada entidade, estabeleçam que sejam de incorporar no mesmo.
Rendimentos e gastos Os rendimentos e gastos são registados no período a que se referem independentemente do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o princípio de contabilidade em regime de acréscimo. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas são registadas nas rubricas de Outros ativos ou passivos conforme sejam valores a receber ou a pagar. Subsídios governamentais Os subsídios governamentais são reconhecidos inicialmente quando existe uma certeza razoável que o subsídio será recebido e que a Entidade irá cumprir com as condições associadas à atribuição do subsídio. Os subsídios que compensam a entidade pela aquisição de um ativo são reconhecidos inicialmente no capital próprio e registados em resultados numa base sistemática de acordo com a vida útil do ativo. Os subsídios que compensam a entidade por despesas incorridas são reconhecidos inicialmente como diferimento (passivo) e registados na demonstração dos resultados numa base sistemática, no mesmo período em que as despesas são reconhecidas.
88
Contas de Gerência 2015 Provisões Periodicamente, a Entidade analisa eventuais obrigações que advenham de pretéritos acontecimentos e dos quais devam ser objeto de reconhecimento ou de divulgação. Assim, a Entidade reconhece uma Provisão quando tem uma obrigação presente resultante de um evento passado e do qual seja provável que, para a liquidação dessa obrigação, ocorra um exfluxo que seja razoavelmente estimado. O valor presente da melhor estimativa na data de relato dos recursos necessários para liquidar a obrigação é o montante que a Entidade reconhece como provisão, tendo em conta os riscos e incertezas intrínsecos à obrigação. Na data de relato, as Provisões são revistas e ajustadas para que assim possam refletir melhor a estimativa a essa data. Por sua vez, os Passivos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, no entanto são divulgados sempre que a possibilidade de existir exfluxo de recursos que incorporem contributos para o desenvolvimento das atividades presentes e futuras da entidade. Tal como os Passivos Contingentes, os Ativos Contingentes também não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, ocorrendo a sua divulgação apenas quando for provável a existência de um influxo. Estado e outros entes públicos O imposto sobre o rendimento do período corresponde ao imposto a pagar. Nos termos do n.º 1 do artigo 10.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (CIRC) estão isentos de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC): a)As pessoas coletivas de utilidade pública administrativa; b)As instituições particulares de solidariedade social, bem como as pessoas coletivas àquelas legalmente equiparadas; c)As pessoas coletivas de mera utilidade pública que prossigam, exclusiva ou predominantemente, fins científicos ou culturais, de caridade, assistência, beneficência, solidariedade social ou defesa do meio ambiente. Assim, a ALPM encontra-se isenta de IRC ao abrigo do atrás descrito. 4. Fluxos de caixa: 4.1 – Comentário dos Órgãos Sociais sobre a quantia dos saldos significativos de caixa e seus equivalentes que não estão disponíveis para uso: Não existem saldos indisponíveis para uso. 89
Contas de Gerência 2015
4.2 – Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários: Descrição
2015
2014
Numerário Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis Outras disponibilidades
4.845,18 482.192,88 0,00
10.757,26 255.887,01 143.944,59
Caixa e seus equivalentes
487.038,06
410.588,86
Caixa e depósitos bancários constantes do balanço
487.038,06
410.588,86
0,00
0,00
Saldos credores de depósitos evidenciados no passivo
5. Ativos fixos tangíveis: 5.1 – Divulgações por cada classe de ativos fixos tangíveis: Exercício de 2015 Rubricas Terrenos e Recursos Naturais
Edifícios e outras construções
1.724.643,58 0,00
8.319.181,76 -721.341,33
745.649,58 -469.644,11
658.798,70 -573.449,08
183.267,89 -160.534,18
Valor líquido inicial
1.724.643,58
7.597.840,43
276.005,47
85.349,62
22.733,71
24,44
9.706.597,25
Movimentos do ano: Aquisições Alienações Depreciação do exercício Reg. da depr. das alienações
0,00 0,00 0,00
37.915,43 -1.046,66 -172.656,33
24.962,93 0,00 -53.805,65
125.127,60 -98.400,00 -19.402,68
7.087,15 0,00 -3.518,09
1.056,79 0,00 -403,32
196.149,90 -99.446,66 -249.786,07
0,00
0,00
0,00
22.257,15
0,00
0,00
22.257,15
Total de movimentos
0,00
-135.787,56
-28.842,72
29.582,07
3.569,06
653,47
-130.825,68
1.724.643,58 0,00
8.356.050,53 -893.997,66
770.612,51 -523.449,76
685.526,30 -570.594,61
190.355,04 -164.052,27
1.724.643,58
7.462.052,87
247.162,75
114.931,69
26.302,77
Movimentos
Saldo inicial: Valor de aquisição Depreciação acumulada
Saldo final: Valor de aquisição Depreciação acumulada Valor líquido final
Equipamento Equipamento Equipamento básico de transporte administrativo
Outros ativos fixos tangíveis
Total
65.505,64 11.697.047,15 -65.481,20 -1.990.449,90
66.562,43 11.793.750,39 -65.884,52 -2.217.978,82 677,91
9.575.771,57
90
Contas de Gerência 2015 Exercício de 2014 Rubricas Terrenos e recursos naturais
Edifícios e outras construções
Saldo inicial: Valor de aquisição Depreciação acumulada
1.724.643,58 0,00
8.353.168,12 -556.603,33
628.715,91 -415.998,01
560.398,70 -557.147,94
179.932,68 -157.672,08
65.505,64 -64.301,60
11.512.364,63 -1.751.722,96
Valor líquido inicial
1.724.643,58
7.796.564,79
212.717,90
3.250,76
22.260,60
1.204,04
9.760.641,67
0,00 0,00
21.222,91 -55.209,27
116.933,67 0,00
98.400,00 0,00
3.335,21 0,00
0,00 0,00
239.891,79 -55.209,27
0,00
-171.239,88
-51.123,10
-16.301,14
-2.862,10
-3.702,60
-245.228,82
0,00
6.501,88
0,00
0,00
0,00
0,00
6.501,88
Total de movimentos
0,00
-198.724,36
65.810,57
82.098,86
473,11
-3.702,60
-54.044,42
Saldo final: Valor de aquisição Depreciação acumulada
1.724.643,58 0,00
8.319.181,76 -721.341,33
745.649,58 -467.121,11
658.798,70 -573.449,08
183.267,89 -160.534,18
65.505,64 -68.004,20
11.697.047,15 -1.990.449,90
Valor líquido final
1.724.643,58
7.597.840,43
278.528,47
85.349,62
22.733,71
-2.498,56
9.706.597,25
Movimentos do ano: Aquisições Alienações Depreciação do exercício Reg. depr. das alienações
Equipamento Equipamento Equipamento básico de transporte administrativo
Outros ativos fixos tangíveis
Total
As bases de mensuração utilizadas dos ativos fixos tangíveis têm uma vida útil finita, sendo utilizado o método da linha reta no registo das amortizações, imputadas numa base sistemática pelo período de vida útil que estimámos, conforme descrito na Nota 3.2. 5.2 – Existência e quantias de restrições de titularidade de ativos fixos tangíveis dados como garantia de passivos: Existem ativos, edifícios e outras construções, dados como garantia de passivos, financeiros. 5.3 – Depreciação, reconhecida nos resultados ou como parte de um custo de outros ativos, durante um período: A depreciação reconhecida no ano é de 249.786,07 euros. 5.4 – Montante e natureza dos bens do património histórico, artístico e cultural: Não existem bens desta natureza.
91
Contas de Gerência 2015 6. Propriedades de investimento: 6.1 – Modelo aplicado (justo valor ou custo): As propriedades de investimento são mensuradas inicialmente ao custo de aquisição/doação, o qual inclui os encargos com a transação. 6.2 – Modelo do custo: Exercício de 2015
Movimentos
Rubricas Terrenos e Edifícios e outras recursos naturais construções
Total
Saldo inicial: Valor de aquisição Depreciação acumulada Valor líquido inicial
5.920,00 0,00 5.920,00
316.639,49 0,00 316.639,49
322.559,49 0,00 322.559,49
Movimentos do ano: Adições Alienações Outras alterações Depreciação do exercício Total de movimentos
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
82.940,00 -82.940,00 927,54 0,00 927,54
82.940,00 -82.940,00 927,54 0,00 927,54
Saldo final: Valor de aquisição Depreciação acumulada Valor líquido final
5.920,00 0,00 5.920,00
317.567,03 0,00 317.567,03
323.487,03 0,00 323.487,03
7. Inventários: 7.1 – Políticas contabilísticas adotadas na mensuração dos inventários e fórmula de custeio usada. Os inventários são inicialmente reconhecidos pelo seu custo de aquisição ou de produção, o qual inclui os custos de compra, de conversão e outros custos incorridos para colocar os inventários no seu local atual e na sua condição. Subsequentemente, são mensurados e apresentados pelo mais baixo entre o custo histórico e o valor realizável líquido. 7.2 – Quantia total escriturada de inventários e quantia escriturada em classificações apropriadas. Categoria de Inventários Matérias-primas
2015 6.693,40
2014 6.456,17
92
Contas de Gerência 2015 7.3 – Quantia de inventários reconhecida como um gasto durante o período.
Natureza
2015
Inventário inicial Compras Reclassificação e regularização de inventários Inventário final Gasto dos inventários vendidos e consumidos
6.456,17 661.734,23 0,00 6.693,40 661.497,00
2014 12.449,88 665.550,19 0,00 6.456,17 671.543,90
8. Clientes e outras contas a receber: 8.1 – Bases de mensuração utilizadas para os instrumentos financeiros e outras políticas contabilísticas utilizadas para a contabilização de instrumentos financeiros relevantes para a compreensão das demonstrações financeiras. Categorias de ativos e passivos financeiros: Os instrumentos financeiros detidos pela Entidade encontram-se mensurados ao custo ou custo amortizado, menos qualquer perda por imparidade, ou, nos casos aplicáveis, ao justo valor, com as alterações de justo valor a serem reconhecidas na demonstração dos resultados. O detalhe da rubrica de clientes apresenta-se como segue:
Natureza Clientes/utentes conta corrente Clientes/utentes de cobrança duvidosa Total bruto Perdas por imparidade acumuladas Total líquido Adiantamentos de clientes - Cauções
2015
2014
39.272,25 19.147,64 58.419,89 -19.147,64 39.272,25
17.248,92 53.586,46 70.835,38 -53.586,46 17.248,92
107.131,82
96.087,81
A exposição da Entidade ao risco de crédito é atribuível às contas a receber da sua atividade normal. Os montantes apresentados no balanço encontram-se líquidos das perdas acumuladas por imparidade para cobranças duvidosas que foram estimadas pela Entidade de acordo com a sua experiência e com base na sua avaliação da conjuntura e envolvente económica. A Entidade entende que o valor contabilístico das contas a receber é próximo do seu justo valor. A 31 de dezembro 2015 não temos indicações de que não serão cumpridos os prazos normais de recebimento dos valores incluídos em clientes não vencidos e em clientes vencidos para os quais não existe imparidade registada. 93
Contas de Gerência 2015 O detalhe das outras contas a receber apresenta-se como segue: Natureza
2015
2014
510,79
Adiantamentos operações com outro pessoal
608,00
Devedores por acréscimos
0,00
16.442,50
Entidades devedoras por subsídios
0,00
115.849,22
67.812,79
42.638,50
68.323,58
175.538,22
Outros devedores Total
9. Fundos Patrimoniais: A variação ocorrida, nos anos de 2014 e 2015, nos Fundos Patrimoniais encontra-se devidamente evidenciada na Demonstração das alterações nos Fundos Patrimoniais. 10. Financiamentos obtidos: Os financiamentos obtidos respeitam às seguintes dívidas: Passivo não corrente
Tipo de financiamento obtido Empréstimos bancários Locações financeiras Total
Passivo corrente
Total
2.688.464,82 79.839,68
484.224,71 23.379,64
3.172.689,53 103.219,32
2.768.304,50
507.604,35
3.275.908,85
10.1 – Informação a prestar referente a locações financeiras (locatários):
Categoria de ativo
Valor líquido
Iveco Daily (85-PB-62) Citroen Berlingo Van (08-QJ-50) Citroen Berlingo Van (08-QJ-51) Total
Divisão temporal Superior a 1 Inferior a 1 ano ano e inferior a 5 anos
Superior a 5 anos
98.400,00 13.290,00 13.290,00
18.466,92 2.456,36 2.456,36
61.649,00 9.095,34 9.095,34
0,00 0,00 0,00
124.980,00
23.379,64
79.839,68
0,00
De salientar que não existem rendas contingentes reconhecidas. 94
Contas de Gerência 2015
10.2 – Política contabilística adotada nos custos dos empréstimos obtidos: Os custos de empréstimos obtidos foram reconhecidos como um gasto no período no valor de 155.447,57 euros. 11. Fornecedores e outras contas a pagar: 11.1 — Bases de mensuração utilizadas para os instrumentos financeiros e outras políticas contabilísticas utilizadas para a contabilização de instrumentos financeiros relevantes para a compreensão das demonstrações financeiras. Categorias de ativos e passivos financeiros: Os instrumentos financeiros detidos pela Entidade encontram-se mensurados ao custo ou custo amortizado, menos qualquer perda por imparidade, ou, nos casos aplicáveis, ao justo valor, com as alterações de justo valor a serem reconhecidas na demonstração dos resultados. O detalhe da rubrica de fornecedores apresenta-se como segue: Natureza
Fornecedores conta corrente Total Adiantamentos a fornecedores
2015
2014
221.068,29 221.068,29
234.091,64 234.091,64
677,47
551,53
As outras contas a pagar apresentam-se como segue: Natureza
2015
Pessoal Remunerações a liquidar Fornecedores de investimentos Outros acréscimos de gastos Outros credores Total
2014
3.498,26
983,83
443.120,08
406.678,04
0,00
194,92
51.730,03
0,00
264.709,85
222.933,56
763.058,22
630.790,35
95
Contas de Gerência 2015 12. Estado e outros entes públicos: A rubrica do Estado e outros entes públicos respeita às seguintes naturezas: 2015 Natureza
Ativo corrente
Retenção de impostos sobre rendimentos Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) Contribuições para a Segurança Social Outras tributações Total
375,00 26.940,69 0,00
2014 Passivo Ativo corrente corrente 34.214,02 0,00 0,00 8.609,47 125.395,90 0,00
Passivo corrente 29.358,77 0,00 113.633,88
0,00
390,49
0,00
296,37
27.315,69
160.000,41
8.609,47
143.289,02
13. Rédito: 13.1 – Políticas contabilísticas adotadas para o reconhecimento do rédito incluindo os métodos adotados para determinar a fase de acabamento de transações que envolvem a prestação de serviços. O rédito compreende o justo valor da prestação de serviços, líquido de impostos e descontos, e é reconhecido com referência à sua execução relativamente aos serviços prestados. 13.2 – Quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida durante o período incluindo o rédito proveniente de: Natureza Prestações de serviços: Quotas e mensalidades Quotizações e inscrições Receitas bar Comparticipação de utentes
2015
2014
Total de prestações de serviços
1.796.092,73 65.339,50 56.021,81 312.609,05 2.230.063,09
1.597.332,88 63.361,00 0,00 280.420,57 1.941.114,45
Outros rendimentos e ganhos: Rendimentos suplementares Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros Imputação de subsídios para investimentos Donativos Reembolsos Outros Total de outros rendimentos e ganhos
5.917,05 85.120,49 136.256,04 182.278,94 42.665,53 15.607,75 467.845,80
94.589,04 32.292,61 136.255,91 202.649,32 100.526,78 33.632,79 599.946,45
Juros, dividendos e outros rendimentos: Juros obtidos Total de Juros, dividendos e outros rendimentos
5.157,77 5.157,77
4.703,75 4.703,75
96
Contas de Gerência 2015
No Apêndice I apresentamos a prestação de contas por tipologia de resposta social. 14. Subsídios, doações e legados à exploração: 14.1 — Política contabilística adotada para os subsídios do Governo, incluindo os métodos de apresentação adotados nas demonstrações financeiras. Os subsídios do Governo são reconhecidos após existir segurança de que a Entidade cumprirá as condições a eles associadas e que os subsídios serão recebidos. Em termos de contabilização: Os subsídios do Governo relacionados com resultados serão registados como rendimentos caso os gastos já estejam incorridos, ou a rendimentos diferidos na proporção dos gastos a incorrer. Os subsídios do Governo relacionados com ativos são inicialmente contabilizados nos Fundos patrimoniais e, subsequentemente, imputados a rendimentos durante a vida útil do ativo caso sejam ativos depreciáveis ou amortizáveis, ou, mantidos nos Fundos patrimoniais, caso esses ativos não sejam depreciáveis ou não amortizáveis. 14.2 — Natureza e extensão dos subsídios do Governo reconhecidos nas demonstrações financeiras e indicação de outras formas de apoio do Governo de que diretamente se beneficiou. Os rendimentos provenientes dos Subsídios decompõem-se da seguinte forma:
Descrição
Subsídios do Estado e outros entes públicos
2015
3.268.297,18
2014
3.344.439,55
97
Contas de Gerência 2015 As outras variações nos fundos patrimoniais respeitam a subsídios e doações, conforme segue:
Descrição
2015
Subsídios Autarquias Instituto Segurança Social - PARES DREL Casa da Palmeira Junta Freguesia Loures Ministério da Saúde Sec. Est. Habit./Renov. Urbana Outros Doações Heranças Salvador Caetano Câmara Municipal de Loures CCAM - Loures Secretaria Estado Ins. Social Diversos Particulares Joaquim Andrade Alexandre Isaura S. Marques Maria Luíza Fonseca Daniel Carvalho António Matos Outros Total
2014
1.913.097,41 1.118.737,08 403.513,73 253.772,72 191.666,63 123.697,80 114.227,01 96.568,44
1.962.007,98 1.082.863,69 412.145,09 258.340,16 195.666,71 153.317,28 119.976,93 102.907,68
948.495,61 37.409,84 24.939,89 15.562,41 12.469,96 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 33.040,24
48.532,68 37.409,84 24.939,89 15.562,41 12.469,96 393.885,03 234.690,00 87.289,64 46.240,00 23.942,30 20.000,00 44.016,20
5.287.198,77
5.276.203,47
No Apêndice II pode ser verificado o mapa de controlo dos subsídios para investimentos. 14.3 — Condições não satisfeitas e outras contingências ligadas ao apoio do Governo que foram reconhecidas. Não aplicável. 14.4 — Benefícios sem valor atribuído, materialmente relevantes, obtidos de terceiras entidades. A ALPM tem obtido diversos apoios referentes a géneros alimentares, nomeadamente, através do Banco Alimentar, Continente e Pingo Doce. 14.5 — Principais doadores/fontes de fundos 98
Contas de Gerência 2015
Os principais doadores de fundos têm sido a Segurança Social e o Município de Loures. 15. Fornecimentos e serviços externos: Os fornecimentos e serviços externos decompõem-se da seguinte forma, por ordem de grandeza: Natureza
Honorários Produtos de limpeza Eletricidade Vigilância e segurança Outros fluídos Conservação e reparação Meios de correção e compensação Trabalhos especializados Água Comunicação Diversos Total
2015
2014
282.015,25 113.332,15 125.406,42 115.481,76 89.877,45 123.453,40 43.069,27 60.660,16 41.581,82 39.196,06 259.718,95
247.054,12 116.788,84 115.583,66 115.481,76 109.618,97 106.090,90 67.946,58 65.485,53 43.438,19 36.492,49 261.474,43
1.293.792,69
1.285.455,47
16. Gastos com pessoal: Os gastos com pessoal decompõem-se da seguinte forma: Natureza
2015
Remunerações do pessoal Indemnizações Encargos sobre remunerações Seguros de acidentes de trabalho Outros gastos com o pessoal Total
2014
2.775.629,97 362,07 595.264,01 25.046,59 32.285,79
2.577.312,41 14.638,54 541.545,17 23.581,71 17.221,42
3.428.588,43
3.174.299,25
O número médio de pessoas ao serviço da Entidade foi de 263. No Apêndice III apresentamos um resumo do n.º de colaboradores e de utentes por tipologia de resposta social.
99
Contas de Gerência 2015 17. Outros gastos e perdas e gastos e perdas de financiamento: Os outros gastos e perdas e os gastos e perdas de financiamento decompõem-se da seguinte forma: Natureza
18.
2015
2014
Outros gastos e perdas: Impostos Dívidas incobráveis Correções relativas a períodos anteriores Donativos em géneros para a comunidade Outros não especificados Total de outros gastos e perdas:
7.944,90 34.438,82 5.493,93 18.289,43 11.749,65 77.916,73
5.757,37 0,00 18.155,22 0,00 805,09 24.717,68
Gastos e perdas de financiamento: Juros suportados Total de gastos e perdas de financiamento
155.447,57 155.447,57
181.510,63 181.510,63
Acontecimentos após a data do balanço:
18.1 — Autorização para emissão: a) Data em que as demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão e indicação de quem autorizou. A Direção autorizou a emissão das demonstrações financeiras na data estipulada no relatório da Direção. b) Indicação sobre se os proprietários, ou outros, têm o poder de alterar as demonstrações financeiras após esta data. Os associados detêm o poder de alterar as demonstrações financeiras após a data acima referida. 18.2 — Atualização da divulgação acerca de condições à data do balanço. Indicação sobre se foram recebidas informações após a data do balanço acerca de condições que existiam à data do balanço. Em caso afirmativo, indicação sobre se, face às novas informações, foram atualizadas as divulgações que se relacionam com essas condições. Não existiram situações significativas que alterem a posição financeira relatada.
Direção
Contabilista Certificado 100
Contas de Gerência 2015
APÊNDICE I
101
Contas de Gerência 2015
Associação Luiz Pereira Motta DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR RESPOSTA SOCIAL PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 RENDIMENTOS E GASTOS
Vendas e serviços prestados Subsídios, doações e legados à exploração Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos/reversões de depreciação e de amortização Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados Resultados antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período
Unidade Monetária: Euros 1ª e 2ª Infância
Total 3ª Infância e 3ª Idade Juventude
Área SocioComunitária
TOTAL
569.203,64 775.888,75 -110.561,00 -383.712,45 -832.216,93 13.620,54 167.814,02 -19.960,42
194.693,35 123.440,08 -26.346,20 -83.686,43 -206.726,18 2.755,11 56.721,17 -8.901,08
1.459.327,37 1.867.504,77 -450.332,62 -775.744,08 -2.005.523,09 12.766,47 213.418,27 -40.877,43
6.838,73 501.463,58 -74.257,18 -50.649,73 -384.122,23 5.296,70 29.892,34 -8.177,80
2.230.063,09 3.268.297,18 -661.497,00 -1.293.792,69 -3.428.588,43 34.438,82 467.845,80 -77.916,73
180.076,15
51.949,82
280.539,66
26.284,41
538.850,04
-95.700,75
-28.241,95
-104.709,76
-21.133,61
-249.786,07
84.375,40
23.707,87
175.829,90
5.150,80
289.063,97
2.056,98 -62.236,21
518,08 -14.879,63
2.337,78 -72.216,71
244,93 -6.115,02
5.157,77 -155.447,57
24.196,17 0,00 24.196,17
9.346,32 0,00 9.346,32
105.950,97 0,00 105.950,97
-719,29 0,00 -719,29
138.774,17 0,00 138.774,17
103
Contas de Gerência 2015
Associação Luiz Pereira Motta DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR RESPOSTA SOCIAL PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 RENDIMENTOS E GASTOS
Vendas e serviços prestados Subsídios, doações e legados à exploração Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos/reversões de depreciação e de amortização Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados Resultados antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período
Unidade Monetária: Euros 1ª e 2ª INFÂNCIA Creche Familiar Creche
Pré-Escolar
TOTAL
95.866,06 204.252,23 -28.359,77 -168.048,34 -90.873,94 2.834,31 6.640,60 -3.857,86
158.141,62 182.373,52 -17.032,76 -52.101,75 -257.571,40 2.913,52 31.395,52 -6.471,20
315.195,96 389.263,00 -65.168,47 -163.562,36 -483.771,59 7.872,71 129.777,90 -9.631,36
569.203,64 775.888,75 -110.561,00 -383.712,45 -832.216,93 13.620,54 167.814,02 -19.960,42
18.453,29
41.647,07
119.975,79
180.076,15
-3.014,18
-20.821,14
-71.865,43
-95.700,75
15.439,11
20.825,93
48.110,36
84.375,40
98,26 -2.940,59
501,36 -14.951,09
1.457,36 -44.344,53
2.056,98 -62.236,21
12.596,78 0,00 12.596,78
6.376,20 0,00 6.376,20
5.223,19 0,00 5.223,19
24.196,17 0,00 24.196,17
104
Contas de Gerência 2015
Associação Luiz Pereira Motta DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR RESPOSTA SOCIAL PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 RENDIMENTOS E GASTOS
Vendas e serviços prestados Subsídios, doações e legados à exploração Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos/reversões de depreciação e de amortização Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados Resultados antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período
Unidade Monetária: Euros 3ª INFÂNCIA E JUVENTUDE ATL
TOTAL
194.693,35 123.440,08 -26.346,20 -83.686,43 -206.726,18 2.755,11 56.721,17 -8.901,08
194.693,35 123.440,08 -26.346,20 -83.686,43 -206.726,18 2.755,11 56.721,17 -8.901,08
51.949,82
51.949,82
-28.241,95
-28.241,95
23.707,87
23.707,87
518,08 -14.879,63
518,08 -14.879,63
9.346,32 0,00 9.346,32
9.346,32 0,00 9.346,32
105
Contas de Gerência 2015
Associação Luiz Pereira Motta DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR RESPOSTA SOCIAL PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015
Unidade Monetária: Euros 3ª IDADE
RENDIMENTOS E GASTOS
Vendas e serviços prestados Subsídios, doações e legados à exploração Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) Outros rendimentos e ganhos
Lar Loures
Centro de Dia Loures
Centro de Convívio Loures
Serv. Ap. Domic. Loures
Lar STEC
Centro de Dia STEC
Serv. Ap. Domic. STEC
TOTAL
541.488,54
69.442,31
6.825,66
157.183,67
644.981,75
858,01
38.547,43
1.459.327,37
320.629,13
43.014,82
15.654,42
282.935,73
1.126.730,64
424,50
78.115,53
1.867.504,77
-85.281,34
-22.705,08
-592,88
-74.367,82
-242.211,90
-525,03
-24.648,57
-450.332,62
-191.494,29
-29.439,65
-4.066,27
-81.009,51
-454.047,09
-889,73
-14.797,54
-775.744,08
-466.506,07
-72.737,84
-13.182,10
-222.054,90
-1.150.322,65
-4.832,74
-75.886,79
-2.005.523,09
7.662,64
2.131,76
0,00
2.972,07
0,00
0,00
0,00
12.766,47
74.642,12
29.718,10
1.784,02
6.438,58
99.575,72
0,00
1.259,73
213.418,27
-25.960,76
-4.121,81
-215,55
-6.294,89
-2.312,75
-1.850,17
-121,50
-40.877,43
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos
175.179,97
15.302,61
6.207,30
65.802,93
22.393,72
-6.815,16
2.468,29
280.539,66
Gastos/reversões de depreciação e de amortização
-70.449,87
-7.593,65
-3.914,23
-20.297,41
-2.454,60
0,00
0,00
-104.709,76
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)
104.730,10
7.708,96
2.293,07
45.505,52
19.939,12
-6.815,16
2.468,29
175.829,90
Outros gastos e perdas
106
Contas de Gerência 2015 3ª IDADE RENDIMENTOS E GASTOS
Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados
Resultados antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período
Lar Loures
Centro de Dia Loures
Centro de Convívio Loures
Serv. Ap. Domic. Loures
Lar STEC
Centro de Dia STEC
Serv. Ap. Domic. STEC
TOTAL
1.596,19
296,30
29,80
415,49
0,00
0,00
0,00
2.337,78
-45.033,61
-3.863,52
-2.889,81
-20.429,77
0,00
0,00
0,00
-72.216,71
61.292,68
4.141,74
-566,94
25.491,24
19.939,12
-6.815,16
2.468,29
105.950,97
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
61.292,68
4.141,74
-566,94
25.491,24
19.939,12
-6.815,16
2.468,29
105.950,97
107
Contas de Gerência 2015
Associação Luiz Pereira Motta DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR RESPOSTA SOCIAL PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 RENDIMENTOS E GASTOS
CAT
Unidade Monetária: Euros ÁREA SOCIO-COMUNITÁRIA TOTAL Apoio a Cantina RSI Famílias Social
Vendas e serviços prestados Subsídios, doações e legados à exploração Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos
3.568,31 227.629,07 -12.964,61 -28.973,24 -204.036,42 1.914,80 21.369,12 -2.436,68
26,39 94.393,89 -1.252,69 -2.707,44 -89.948,02 130,87 231,60 -154,95
15,88 77.175,85 -1.998,80 -3.031,00 -66.740,31 51,66 212,97 -1.319,51
3.228,15 102.264,77 -58.041,08 -15.938,05 -23.397,48 3.199,37 8.078,65 -4.266,66
6.838,73 501.463,58 -74.257,18 -50.649,73 -384.122,23 5.296,70 29.892,34 -8.177,80
6.070,35
719,65
4.366,74
15.127,67
26.284,41
Gastos/reversões de depreciação e de amortização Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)
-15.348,80
-106,91
-106,55
-5.571,35
-21.133,61
-9.278,45
612,74
4.260,19
9.556,32
5.150,80
123,18 -776,00
3,44 -1.102,01
3,39 -1.102,01
114,92 -3.135,00
244,93 -6.115,02
Resultados antes de impostos
-9.931,27
-485,83
3.161,57
6.536,24
-719,29
Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período
0,00 -9.931,27
0,00 -485,83
0,00 3.161,57
0,00 6.536,24
0,00 -719,29
Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados
108
Contas de Gerência 2015
APÊNDICE II
109
Contas de GerĂŞncia 2015
Contas de GerĂŞncia 2015
111
Contas de Gerência 2015
APÊNDICE III
113
Contas de Gerência 2015
QUADRO PESSOAL ALPM 2015 Administrativos Ajudantes Acção Directa Ajudantes de Cozinha Ajudantes de Acção Educativa Animadora Social Auxiliares Serviços Sociais Costureira Cozinheira Director Administrativo Directora Pedagógica Directora Técnica Educadora Social Educadoras de Infância Empregado Balcão Encarregado de Oficina Encarregada Serviços Gerais Encarregado Manutenção Fiel Armazém Jardineiro Lavandaria / Engomadeira / Roupeira Monitora de Artes Criativas Monitores Motoristas Pedreiro Professores Psicólogo Clínico Técnica Auxiliar de Fisioterapia Fisioterapeuta Técnicas de Reinserção Social Técnicas de Serviço Social Telefonista /Recepcionista
15 110 28 22 2 26 1 6 1 1 1 3 16 2 1 2 1 2 1 10 1 6 2 1 2 4 1 2 2 7 1
Total 280
115
Contas de Gerência 2015
COLABORADORES EM REGIME DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Revisor Oficial de Contas
1
Técnica Oficial de Contas
1
Amas
18
Professor de Educação Musical
2
Professor de Inglês
1
Professora Ballet
1
Professor de Karaté
1
Professor (sala de estudo)
1
Enfermeiros
9
Advogado
1
Assessor Recursos Humanos
1
Fisioterapeuta
1
Médico Pediatra
1
Médicos Clinica Geral Psiquiatra
2 1
Total
42
116
Contas de Gerência 2015
Nº de Utentes
Quadro Resumo Respostas Sociais - ALPM Creche Familiar
Área da Infância/ Juventude
(Rua António Francisco da Silva Penetra, Nº 6)
Centro de Apoio Integrado
CAI
Área de Idosos
Área Sócio Comunitária
Nº de Utentes (Capacidade)
72
72
Creche
74
60
Pré-Escolar
200
165
ATL
140
140
Centro de Convívio
25
25
Centro de Dia
40
40
Serviço de Apoio Domiciliário
100
90
Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI)
68
56
RSI
150 (agregados)
150 (agregados)
Atendimento/ Acompanhamento a Famílias
200 (agregados)
200 (agregados)
Cantina Social
80
80
Banco Alimentar
CAT (Av. Major Rosa Bastos, nº11)
Casa de Santa Tecla (Rua dos Casalinhos Apelação)
Área de Idosos
(Acordo de Cooperação Segurança Social /Outros Acordos)
40
Centro de Acolhimento Temporário (Casa da Palmeira)
16
16
Serviço de Apoio Domiciliário
20
18
Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI)
131
131
Cantina Social
35
35
117
Certificação e Parecer do Conselho Fiscal
121
122
123