Deborah bladon pulse #5 impulse

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IMPULSE

The Companion to PULSE

Deborah Bladon


Sinopse

IMPULSE deve ser lido após a série PULSE completa. Da autora do New York Times e USA Today Bestseller, Deborah Bladon, a continuação da história de Nathan e Jessica. Nathan Moore tinha tudo o que qualquer homem poderia sonhar. Ele era um advogado bem sucedido em Manhattan, ele era apaixonado pela mulher de seus sonhos e ele podia ver o seu futuro planejado antes dele. Tudo isso mudou quando ele fez uma viagem ao passado de sua namorada. Jessica Roth só compartilhou os detalhes de sua vida que ela queria que Nathan soubesse. Ela tem sido cuidadosa e diligente na apresentação de um passado que ela acredita que vai ajudá-la a se encaixar em seu futuro. Ela não percebe que ele está prestes a descobrir o segredo que ela trabalhou arduamente para esconder durante os últimos seis anos. Ele não pode deixar que nada se interponha entre eles. Ela não vai deixálo amá-la do jeito que ele precisa. Será que eles vão ser capazes de finalmente ter o felizes para sempre que eles merecem?


Capítulo Um

S

r.

Moore? Sra. Ross está aqui para ver você. Eu rio enquanto saio da minha cadeira de couro do escritório desconfortável, depois de terminar a chamada com a minha secretária. Eu olho para o relógio na parede em cima da minha mesa. Duas horas. Jessica está atrasada. Ela está muito atrasada. Ela prometeu passar por aqui entre as aulas antes do almoço. — Ela fez de novo, Nathan. — seus lábios pairam sobre os meus, quase sem pensar, enquanto ela entra no meu escritório. — Meu sobrenome é Roth, não Ross. Ela nunca vai acertar. — Jessica, eu disse que ela tem a língua presa. — eu bato a porta com o pé antes de eu chegar para seu cotovelo. — Você está atrasada. — A escola está um inferno agora. — ela sutilmente tenta se libertar do meu alcance, mas não há nenhuma convicção por trás do movimento. — Lembre-me por que eu quis ser uma chef. Eu a puxo de volta para o meu peito, envolvendo seu corpo em meus braços. Delicio-me com a sensação do vestido de tecido mole trespassado que ela está vestindo. — É o seu sonho. Você vai abrir seu próprio restaurante um dia. — Eu não posso pagar por isso. — ela balança a cabeça. — Eu não tenho nem certeza se ainda quero.


Eu olho para baixo, onde as suas mãos delicadas estão cobrindo as minhas. O contraste é gritante. Ela sempre disse que se sente pequena perto de mim. Eu me delicio com esse sentimento. Amo protegê-la. Agradá-la e cuidar dela é a missão da minha vida agora. — Você quer isso, Jessica. — me inclino para baixo até correr meus lábios sobre sua orelha. — Você não vai desistir. Você não é covarde. Ela se vira rapidamente sobre os calcanhares, com as mãos correndo para o meu pescoço. Tenho pouco tempo para responder antes dos seus exuberantes lábios macios estarem nos meus. Minhas mãos caem para a bunda dela, apalpando-a, puxando seu corpo para mim. Eu já estou duro, duro e pronto para ela. Eu sempre estou. No momento em que ela me toca, toda a resistência que posso ter desaparece. Esta é a primeira e única mulher que eu já conheci que eu não posso viver sem. Não há nada que ela me peça que eu não faça de boa vontade e ansiosamente. Sou um maricas de quatro. Nós dois sabemos disso. — Você veio aqui para que eu pudesse te foder? — traço os meus lábios ao longo da curva suave do seu queixo. — Você fugiu quando eu estava no chuveiro esta manhã. Eu queria prová-la antes de eu sair para o escritório. Ela geme em meu cabelo. Eu sei que ela está molhada. Ela sempre fica molhada quando eu conto o quanto meu corpo dói por dela. Eu passei minhas mãos por suas coxas, roçando a bainha do seu vestido, puxando-o para cima. A maneira como ela desliza a língua sobre o lábio inferior apenas me incita ainda mais. Eu puxo a borda da calcinha de seda dela, sentindo o calor da sua excitação antes dos meus dedos deslizarem sobre as dobras suaves. — Hoje à noite eu vou chupar o seu... — as palavras escapam dos seus lábios perfeitos, envoltas por um gemido baixo. — Nathan. — ela diz o meu nome assim que eu empurro um dedo dentro dela. — Nathan, por favor. — Eu posso fazer você gozar só assim. — eu rosno. Não há arrogância nessa afirmação, de jeito nenhum. É a verdade. Eu posso tocar Jessica de um jeito que vai jogá-la nas garras mais profundas de um orgasmo intenso apenas


usando a minha mão. Eu fiz isso na primeira noite que nos conhecemos, e eu tenho aperfeiçoado a minha técnica em todas as oportunidades, desde então. — Faça isso. — ela ronrona em meu ombro. — Agora. Eu não preciso de nenhum incentivo. Meu corpo está dirigindo a minha necessidade de ouvir os gemidos suaves que fluem para fora das suas partes mais profundas quando ela se entrega para mim. Eu roço meu dedo indicador sobre seu clitóris, circulando o pequeno broto inchado antes de mergulhar dois dedos em seu canal apertado, molhado. — Nathan. — meu nome é pouco mais do que um gemido sussurrado. A respiração dela se altera e suas mãos agarram firmemente os meus ombros. — Eu vou... — Você vai gozar em toda a minha mão, Jessica. — eu interrompo. — Então eu vou lamber cada um dos meus dedos. Seu corpo fica tenso quando empurro meus dedos mais para dentro dela. — Oh, Deus, por favor. Eu me afasto apenas o suficiente para ver seu lindo rosto enquanto ela perde o controle contra mim. Seu corpo inteiro estremece. Seus joelhos enfraquecem e ela cai no meu peito. Minha mão continua a empurrar, tirar e amassar cada gota de prazer até que ela se acalma contra mim. — Você é tão sexy. — minha sobrancelha se levanta enquanto seus longos cílios vibram. Demora mais um momento antes dela lentamente abrir os seus grandes, belos olhos azuis. — Eu não vim aqui para isso. — as suas palavras são destinadas a soar forte, mas a respiração pesada que ela está puxando a transforma em algo sedutor, muito sedutor. Meu pau ainda está duro, querendo e precisando estar dentro dela. Eu a giro quase sem esforço até que suas costas estão contra a porta do meu escritório. Meus dedos caem para o zíper da minha calça. — Eu vou foder você, Jessica. É isso que você veio fazer aqui.


— Oh, merda. — seus olhos se arregalam quando seu olhar cai para a minha mão e meu pau grosso, pesado. Eu sorrio para a expressão em seu rosto. Não há qualquer dúvida que ela me quer tanto quanto eu a quero. Eu fodi seu belo corpo quase todos os dias desde que ela se mudou para o meu apartamento há um ano. Meu corpo fica abandonado no momento que eu entro dentro dela. A falta nunca cessa. O desejo de consumi-la nunca sossega. Eu não me canso dela. Eu não hesito enquanto eu puxo a sua calcinha para o lado antes de dirigir meu pau para dentro dela em um movimento fluido. Minha mão salta para o seu queixo, inclinando a cabeça dela para o lado para que eu possa capturar seu grito no meu beijo. Eu empurro minha língua em sua boca e a reivindico; da mesma maneira que o meu corpo a está reivindicando. Minha mão livre se move para sua perna, pegando-a quando eu bato nela, cada golpe mais profundo do que o último. Ela tenta falar. Eu sei que ela vai me dizer que as pessoas fora do escritório vão saber. Eles vão nos ouvir. Eu não me importo. As suas mãos agarram o meu cabelo, puxando os meus cachos negros. Ela sabe que eu amo essa picada requintada de dor quando estou perto da minha libertação. Eu bato mais rápido e mais duro. Eu sou como um homem que foi privado de comida por semanas. A verdade é que eu transei com ela ontem à noite antes de dormir. Eu a inclinei sobre a cama, empurrei para dentro dela até que gozei em cima do seu traseiro lindo. — Jessica, foda-se você é tão gostosa. Goze para mim. — eu não posso controlar as palavras ou os sentimentos, quando ela está desse jeito. Ela é uma parte de mim quando estou tão perto e tudo que eu quero e preciso é ouvi-la gozar. Ela se agarra ao meu cabelo, puxando minha cabeça para trás quando o meu nome escapa da sua boca uma e outra vez. Seu sexo aperta em torno de mim e eu perco todo o senso de espaço e tempo. Eu só consigo sentir quando esvazio dentro dela, eu estoco para frente, pressionando seu corpo em mim, absorvendo a fragrância da sua pele, o cheiro da sua respiração e a sensação do seu corpo levando até a última gota.


— Nathan, eu... Eu não a deixo falar. Eu corro meus lábios nos dela, mergulho em sua boca com a minha língua. — Merda, isso foi incrível. — eu rosno em seu pescoço. — Valeu a pena esperar. Ela se afasta e meu pau cai do seu corpo. Eu o coloco de volta na minha calça antes de estender a mão para trás e pegar um lenço de papel do suporte na minha mesa. Eu ajoelho e passo cuidadosamente o lenço entre suas dobras. Sinto-a passar a mão pelo meu cabelo antes de chegar à minha bochecha. — Eu não vim aqui para isso, Nathan. — não há absolutamente nenhuma diversão tecida nas suas palavras. — Eu vim porque você me pediu. Eu fico de pé, atirando o lenço no cesto de lixo que está bem cheio. Eu observo em silêncio, quando ele rola fora da borda de um copo de café descartável antes de cair no chão. — Eu tenho que te dizer uma coisa. — falo, antes de olhar para ela. Tenho evitado dizer isso pelas duas últimas semanas. Não é porque eu acho que ela vai receber mal a notícia. Ela não vai. Jessica é a minha maior incentivadora. Ela é aquela que constantemente me diz que grande advogado eu sou. A maioria das pessoas pensaria que eram palavras vazias, dado o fato de que ela tem pouca compreensão sobre o que eu realmente faço. Ser um advogado de seguros não me dá a mesma emoção de alto perfil que um advogado ou promotor. Na maior parte, o meu trabalho é medíocre. Ele consiste principalmente de longas horas e reuniões chatas. Eu o amo, porém, e adoro que Jessica esteja orgulhosa de mim. — O quê? — ela ajusta a bainha de seu vestido antes das suas mãos arrumarem seu longo cabelo loiro. Eu afasto as mãos dela, puxando os fios, ajeitando-o sobre os seus ombros. — É sobre o meu trabalho. Seus olhos vão para a minha mesa que está coberta com pastas, papéis e copos descartáveis meio vazios. — O que tem ele?


Eu corro o meu dedo ao longo do seu maxilar, saboreando a sensação da suavidade da sua pele. Seus lábios rosados abrem levemente no momento que os seus dentes superiores aparecem. Sua língua se lança e faz um caminho preguiçoso sobre os lábios. Cristo. Como diabos eu deveria falar de negócios quando eu estou olhando para isso? — Nathan. — sua voz me puxa de volta à realidade. — Você está me deixando nervosa. O que é? — Eu quero que você entenda uma coisa. — eu aceno para uma das duas cadeiras do escritório que ficam na frente da minha mesa. — Sente-se, Jessica. Ela concorda e cruza as pernas. Suas mãos se juntam em um amontoado nervoso no colo. — Basta dizer. Eu faço a varredura no seu rosto, notando como sua testa está enrugada. Ela está preocupada. É a mesma expressão que ela tinha no rosto três meses atrás, quando eu disse a ela que estava pensando em me mudar de volta para Boston, para aceitar um cargo em uma empresa de lá. Era uma fantasia passageira que me daria mais tempo com a minha irmã e seus filhos. Eu não tinha considerado seriamente, porque eu sei que a vida da Jessica está aqui agora. Depois de ser aceita em uma escola de culinária, quaisquer planos de carreira que eu possa ter pareceram triviais, comparados com o dela. Cozinhar é a sua paixão. Ser um advogado é o meu trabalho. Minha paixão é ela. — Nós temos que mudar? — sua voz falha apenas um pouco com a pergunta. — Para onde você quer que a gente se mude agora? A pergunta me atinge, mas não por causa da decepção óbvia que é tecida em cada uma das palavras, mas porque ela está disposta. Eu deslizo meu paletó antes de me abaixar na cadeira ao lado dela. Estendo a mão para as suas, puxando-as. — Nós não vamos a lugar algum. Eu vejo o alívio deixar seus ombros e rosto. Ela segura com força em minhas mãos. — Diga-me, Nathan. Por favor, diga-me.


O som do meu nome em seus lábios me impulsiona. Ninguém o diz igual a Jessica. Eu nunca disse a ela, mas eu às vezes deliberadamente deixo suas chamadas irem para a caixa postal para que eu possa ouvi-la dizer meu nome nas mensagens que ela me deixa. — Eu estou sendo cogitado para virar sócio do escritório. Seu corpo para e sua boca abre ligeiramente. É uma distração, tipo, distração pra caralho, para eu continuar. Como diabos eu deveria falar sobre o processo de verificação agora? Cristo, eu desejava que tivesse pedido para ela me chupar esta manhã. — Sócio? — seus lábios inferiores projetam para fora. Não está ajudando. Está apenas me lembrando de como ela puxa os lábios lentamente sobre a cabeça do meu pau enquanto acaricia o comprimento com as mãos. — Você quer dizer que vai ser Avery, Davidson e Moore? É a primeira vez que eu ouço alguém dizer isso, além de mim. Eu apenas aceno em resposta, observando o modo como seus olhos estão correndo do meu rosto para a minha mesa. — Nathan, eu estou tão... — ela move o seu corpo para a borda da sua cadeira. As mãos dela saltam para os meus ombros. Ela fecha os olhos e engole em seco. — Jessica. — eu digo o nome dela lenta e deliberadamente, querendo puxá-la de volta de onde quer que sua mente esteja vagando. Eu preciso que ela entenda que não vai mudar nada entre nós. — Ainda não é um negócio feito. Seus olhos abrem lentamente e eu sou imediatamente puxado para dentro deles. Eu vejo quando uma lágrima cai pelo seu rosto, puxando uma linha tênue de rímel preto. — O que está errado? — lanço o meu polegar para conter a lágrima, puxando-a para a minha pele. — Jessica, diga-me. — Estou tão orgulhosa de você, Nathan. — um pequeno sorriso surge no canto de sua boca. — Estou tão orgulhosa de você.


Capítulo Dois

—Q

uando

eles vão tomar uma decisão? — seu tom está tão inconstante quanto quando eu contei sobre a eventual sociedade há dez minutos. — Estou tão animada. — Em algumas semanas. — eu passo meu polegar sobre o seu lábio. — Eles estão considerando alguns dos outros advogados para isso também. — Por quê? — suas sobrancelhas sobem com a pergunta. — Quem poderia ser melhor do que você? Eu amo a sua exuberância. Eu amo que ela vê o melhor de mim agora. O início do nosso relacionamento foi um labirinto retorcido de confusão. Todos os meus últimos encontros de uma noite tinham nublado a percepção de Jessica sobre mim. Eu trabalhei duro para provar a ela que eu era honrado, bom e completamente apaixonado por ela. Nós estamos em um ótimo lugar agora e ver quão emocionada ela está com a minha notícia só solidifica a minha necessidade de conseguir que ela se case comigo. — Case comigo. — eu lanço, as palavras saem tão despreocupadas que sua cabeça quase estala para trás. — Você não acabou de dizer isso. — suas mãos agarram os braços da cadeira. — Diga-me que você não acabou de me pedir para casar com você de novo. — Eu pedi. — digo timidamente. — Eu disse que ia pedir-lhe todos os dias até que você dissesse que sim.


— Nathan. — seu tom é calmo e ilegível. — Isso não é romântico. É um argumento fraco, mas é o suficiente para afastar a conversa de um assunto que ela está sempre evitando. — Vou levar isso como um não? — eu forço a minha sorte. — Quando você vai saber sobre a sociedade? — os olhos dela me perfuram. — Você vai me contar logo que souber? Eu aceno, colocando um grande sorriso no rosto dela. — Temos que falar de outra coisa também. Eu não pedi para você vir até aqui só para falar sobre o meu trabalho. Ela examina meu rosto rapidamente e vejo o véu da decepção que paira sob o seu olhar. — O que é? — a pergunta parece verdadeira, mas nós dois sabemos que é apenas uma gentileza. Ela sabe o que eu estou prestes trazer à tona. É um tema que está nos cercando por semanas. No entanto, o tempo está se esgotando e eu preciso pressionar isso. Não só por ela, mas por mim também. — É sobre o casamento. — eu bato meu dedo sobre a ponta do seu nariz. — Sua irmã me enviou e-mail novamente na noite passada. Ela precisa de uma resposta, Jessica. Suas bochechas ficam pálidas quando ela ouve as palavras. — Eu disse que não queria ir, Nathan. Eu nunca conheci a família de Jessica. Eu amo essa mulher há mais de um ano e eu nunca tive a oportunidade de ir à Connecticut para ver as pessoas que a amaram enquanto ela estava crescendo para se tornar o que ela é hoje. Eu escutei a conversa dela com a irmã. Eu segurei sua mão enquanto ela deu vislumbres despedaçados com a dor do divórcio dos seus pais, e eu me sentei de braços cruzados quando ela falou para o pai que ele não podia visitá-la durante as férias por causa do seu horário de trabalho. Ela não vai compartilhar isso comigo. Eu não vou forçar, mas este casamento é um bilhete para o seu passado, e eu quero estar a bordo desse trem.


— Sua irmã realmente quer que você seja sua dama de honra, Jessica. — eu digo suavemente. Eu já tentei persuadir, ser arrogante e manipulador. A abordagem de hoje é culpa compassiva. Eu estou esperando que finalmente funcione. — Julie tem um monte de amigos. — suas mãos caem em seu colo. — Eles não precisam de mim lá. Eu chego para frente na minha cadeira, puxando o tecido da minha calça para me dar o espaço para me manobrar para mais perto dela. — Eu vou estar ao seu lado o tempo todo. Eu não vou sair do seu lado por um segundo. — E se Josh estiver lá? Eu sinto a veia no meu pescoço pulsar ao som do nome do seu exnamorado. Esse é o cara que liga para ela como um relógio todos os meses, tentando fazer seu caminho de volta para a vida dela. Ela sabe exatamente como lidar com ele. Ela exerce controle magistral sobre ele ao telefone, como um domador de leões profissional. Eu tenho que admitir, a ideia de vê-los juntos em uma sala não está fazendo nada bem para o meu temperamento. Eu não suporto o pensamento de qualquer homem estar perto dela. A ideia dela conversar frente a frente com um cara que ela costumava foder faz meu estômago revirar. — Ele é amigo de Julie. Você sabe que ele é. — ela está quase implorando. Eu posso ouvi-la tentando criar um novo problema para não ir ao casamento. Mas eu não estou a ponto de deixá-la se livrar tão facilmente. — Sua irmã quer você lá. — eu corro minha mão sobre a sua panturrilha exposta. — Julie ama você. Ela é sua única irmã, Jessica. Este é o dia mais importante da vida dela. — E Josh? — ela força, sabendo que o nome dele me queima como brasas. Eu não vou desistir dessa vez. Depois de ler o e-mail que a sua irmã me enviou ontem à noite, eu estava certo e determinado a levar a bunda de Jessica para Connecticut. — Foda-se ele. Não é sobre ele. Sua expressão fica em branco. — Eu não quero ir, Nathan. Eu não quero.


— Você vai se arrepender se não for. — eu suspiro. Nós estivemos dançando em torno do assunto há mais de um mês. Ela tem que tomar uma decisão firme agora para que sua irmã possa escolher alguém para ser sua dama de honra, se Jessica não organizar a sua merda o suficiente para colocar a sua bunda em um avião. — Faça isso por ela. Sua boca cai aberta e eu meio que espero um rosário de palavrões voar sobre mim. Ela a fecha no momento que ela finalmente fala. — Ok, eu vou. Mas você não pode sair do meu lado. — Nunca, Jessica. — eu passo meus lábios nos dela. — Eu nunca vou sair do seu lado.


Capítulo Três

— E

ntão,

este é ele? — sua respiração corre pelo meu rosto e eu sou imediatamente agredido com a combinação desagradável de uma cerveja nacional barata e cigarros ainda mais baratos. — Jessie, por que você não me disse que ele era um garanhão? O rosto de Jessica fica carmesim quando ela agarra firmemente a minha mão. — Enviei uma foto nossa, mãe. — Ele não pareceu tão vistoso na foto. — sua mão roça por cima do meu antebraço direito antes de eu sentir os dedos arrastando para baixo da minha camisa em direção à minha bunda. Eu viro para a esquerda, puxando Jessica em meu corpo. — Devemos chegar ao hotel. — o esforço para evitar a mão errante da sua mãe foi pouco, uma vez que a sinto agarrar um punhado da minha bunda através das minhas calças. Cristo. Ela não está nem mesmo tentando esconder. Estamos de pé em uma sala cheia de parentes de Jessica e sua mãe está fazendo um caminho mais curto para os meus bens. — Boa ideia. — a expressão de Jessica é aflita. Eu posso ver o desconforto lá. Sinto uma breve sensação de arrependimento, sabendo que eu sou aquele que incessantemente empurrou-a para vir a este casamento. Chegamos à casa da sua mãe a menos de cinco minutos atrás e eu já desejo que estivéssemos de volta ao nosso apartamento em Manhattan.


— Isso é loucura. — Hillary, a mãe de Jessica, praticamente cospe em cima de mim conforme as palavras voam para fora dos seus lábios. — Eu tenho um monte de espaço extra. Vocês dois devem ficar aqui. O aperto que Jessica dá na minha mão só aumenta. Eu não preciso olhar para ela para saber que ficar aqui não é uma opção. Inferno, não é uma opção para mim. Eu só posso imaginar o que vai acontecer comigo se eu caminhar até a cozinha à noite para comer um sanduíche. Hillary deixou claro com a contínua apalpação na minha bunda que ela quer qualquer merda que possa conseguir de mim. — Mãe, eu não acho que é uma boa ideia. — ela diz com uma voz doce. Ninguém na sala, incluindo sua avó pode ouvir o desgosto velado tecido nas palavras. Por que eu não ouvi quando ela disse que não queria voltar aqui? Eu sinto como se eu tivesse entrado em um circo e minha bunda é a atração principal. — Bobagem. — a palavra é um insulto. — Eu posso arrumar seu antigo quarto. Minha máquina de costura está lá agora, mas seu companheiro forte pode arrastá-la de lá. Eu aposto que ele tem músculos enormes. Jessica me lança um olhar confuso. — Nathan já reservou o hotel. Nós estamos mais confortáveis lá. — Ela está certa. — eu grito. Desta vez, o dedo de Hillary chegou mais perto do que o urologista durante o meu exame de próstata. — Estou cansado. Nós vamos para o hotel. — Você vem para o jantar de ensaio, não é, Jess? — Julie, a irmã da Jessica, enfia a cabeça em torno de um canto e para o quarto. À primeira vista, você nunca saberia que as duas são irmãs. O cabelo e olhos escuros de Julie são perfeitos com tom oliva da sua pele tonificada. Fisicamente, ela é exatamente o oposto de Jessica. Ela é quase da minha altura e seu corpo é elegantemente tonificado e bem tratado. — Eu vou... nós estaremos lá. — Jessica olha para mim para se tranquilizar.


Eu deslizo minha mão no seu pescoço, puxando sua cabeça no meu peito. — Nós vamos estar lá. — Eu mal posso esperar. — Hillary assobia no meu ouvido.

***

— Nathan, eu não posso. — ela choraminga nos lençóis ásperos sobre a cama. — Eu não posso fazer isso de novo. Eu corro minha língua sobre as suas dobras novamente. — Você precisa voltar, Jessica. Eu preciso disso. Ela empurra para trás e eu chupo seu broto inchado entre meus lábios, arrastando meus dentes sobre ele. Eu agarro suas coxas com força, abrindo-as ainda mais. Eu sou recompensado com um gemido suave. Eu posso dizer pelo jeito que seu corpo está em movimento, que ela já está perto de novo. O momento em que entramos no hotel e deixamos cair as malas no chão, eu tirei a roupa dela, a fiz ficar de quatro e mergulhei meu rosto entre as suas pernas. Eu queria sentir o gosto dela. Eu queria ouvir o belo som do seu gozo sob a minha língua. Vê-la tão vulnerável e exposta é toda a recompensa que eu preciso. Suas costas arqueiam quando o orgasmo a atravessa. Eu me inclino para trás, para observar o movimento dos fluidos do seu corpo quando ele é superado com o prazer. Suas pernas colapsam, sua bunda rebola e suas mãos agarram firme o lençol, tirando-o do colchão. Meu nome tremula na quietude do ar uma e outra vez enquanto ela cai de costas da borda do seu desejo. — Nathan, foda-me. — é um meio sussurro, quase inaudível. Meu coração está batendo muito de assistir seu corpo reagindo ao meu toque. — Foda-me com força. Eu fico de joelhos, abrindo minhas calças e liberando meu pau. Eu não perco um momento antes de empurrá-lo para dentro dela, lentamente no


início. Ela está tão molhada, mas ainda é muito para ela. Sempre é muito e o aperto

requintado

quase

me

empurra

para

um

orgasmo

profundo

imediatamente. Eu tenho que puxar um pouco para temperar o que estou sentindo. Ela olha para trás, seu cabelo voando sobre o rosto dela. A umidade estabelecendo sobre o seu lábio superior, o que só a deixa muito mais sedutora. Não é surpreendente que eu não consegui me controlar no primeiro momento em que coloquei os olhos nela no clube em Manhattan. Eu queria tudo dela depois e nada mudou. Estou consumido com a minha necessidade por ela. — Porra, isso é tão bom. — eu assobio entre dentes. Eu pauso enquanto desfaço as minhas abotoaduras. Eu as atiro na cama. Deslizo a camisa azul dos meus ombros antes de agarrar seus quadris com força. — Eu amo quando você me fode duro. — ela é uma mulher sedutora e sabe disso. As palavras que ela usa quando estou com as bolas enterradas profundamente em seu corpo me levam para um lugar que eu nunca estive antes. Eu comi centenas de mulheres, mas esta é a única mulher com quem já fiz amor. Eu preciso senti-la gozar de novo antes que eu possa liberar. Eu tenho que sentir. Meu corpo não vai permitir qualquer outra coisa. Eu apoio para trás em meus calcanhares e puxo-a com força pelos quadris conforme bato meu pau incansavelmente nela. — Cristo, você é apertada pra caralho, Jessica. Eu nunca vou me acostumar com isso. — Mais forte, Nathan. — ela empurra de volta contra mim, sua umidade envolvendo meu pau como uma luva lisa, tensa. Ela levanta seu corpo, empurrando as mãos no colchão para ter mais flexibilidade. Eu assumo o desafio, mergulhando-me mais e mais para dentro dela. — Maldição. — eu grito. — Eu vou atirar minha porra em você. Ela vai te encher. Isso é o suficiente para levá-la ao limite. Ela grita enquanto seus músculos ficam tensos em volta do meu pau, empurrando-me para o meio de um orgasmo intenso e desgastante.


— Cristo, merda. Jessica. — eu grito com o peso absoluto do prazer correndo por todas e cada uma das minhas células. — Porra, eu não consigo acreditar nisso. — eu não posso. É tão bom. Isso só está ficando melhor e melhor. Conhecemos o corpo um do outro tão bem. Ela sabe como me fazer gozar tão forte. — Nathan. — ela sussurra meu nome do jeito que só ela consegue. — Eu amo isso. — Eu te amo. — eu me enrolo ao lado dela, puxando seu corpo quente em meu peito nu. — Porra, eu te amo.


Capítulo Quatro

S

eus

peitos são grandes demais para esse vestido. — Eu sei. — ela joga as palavras para mim no momento que se olha no espelho de corpo inteiro na parte de trás da porta do armário. — Enviei as medidas para a minha irmã, mas eu sinto que meus peitos vão pular pra fora desse vestido. — Eu não me importo. — eu brinco. A verdade é que eu me importo. Se aquele pedaço de merda de ex-namorado dela estiver neste casamento, ele vai ficar se babando todo na Jessica nessa desculpa triste de vestido que a sua irmã mandou para ela. — Talvez tenham trocado seu vestido com o de outra dama de honra. — Elas estão usando uma cor diferente. — ela dá de ombros para seu próprio reflexo no espelho enquanto levanta mais uma vez o vestido tomaraque-caia azul marinho, que vai até o chão. — Eu estou ridícula. Ela não está. Ela está de tirar o fôlego, porra. Ela puxou o seu cabelo para cima em um coque bagunçado no topo da cabeça. Está usando o mínimo de maquiagem e sua forma cheia de curvas está em plena exibição no vestido. Eu não posso entender por que sua irmã escolheu este vestido para ela. Qualquer homem na igreja vai cair de joelhos e louvar os céus com esta visão. — Você está linda. — eu lanço um sorriso piegas conforme a observo tentando prender o fecho do colar que eu comprei para o seu aniversário há alguns meses. A corrente é delicada, a única pedra de safira no centro do pingente prata é um


lembrete constante da cor dos seus olhos. Eu fiz minha amiga, Ivy, projetá-la em seu estúdio apenas para Jessica. Ela o usa quase diariamente e cada vez que o vejo em seu pescoço, eu venero como a beleza dele contribui para a dela. — Ajude-me, por favor. — ela sorri para o meu reflexo no espelho. — Eu só preciso da sua ajuda com o colar. Não toque no vestido. Eu jogo minha cabeça para trás numa gargalhada. A primeira vez que ela me pediu para fechá-lo esta tarde, eu empurrei o vestido para baixo e belisquei seus mamilos enquanto ela esfregava sua mão sobre a sua umidade até gozar no espelho para mim. Desta vez eu vou tentar e me comportar. — Eu não vou tocar o vestido. — eu levanto as minhas mãos no ar em sinal de rendição. — Vou ajudar com o colar e, em seguida, nós vamos. Ela balança a cabeça enquanto seus olhos encaram os meus no espelho. — Você é tão bonito, Nathan. Eu afasto meu olhar dela. Eu faço isso tanto para me concentrar no pequeno fecho do colar, como para recuperar a compostura. Ela enxerga as minhas partes mais profundas. Ela me conhece melhor do que ninguém e ainda me adora, com defeitos e tudo. São momentos como este, em que questiono se eu sou bom o suficiente para ela. Ela é a perfeição e a inocência tecida na criatura mais linda que eu já vi. Eu sou aborrecido, abusado e cínico. Eu não consigo evitar, mas pergunto o que eu fiz nesta vida para merecer tanta felicidade. — Nathan? — a sua voz suave flutua enquanto encaro o fecho. Meus dedos ainda estão a centímetros de distância. Eu não me mexi desde que ela me disse o quanto me acha bonito. — Está quebrado? — Não. — eu prendo e ajusto a corrente no pescoço. — Está perfeito, Jessica. Assim como você.

***


— Alguma vez você já fodeu no banco de trás de um Cadillac? — uma voz de mulher me assalta à direita. Eu sinto como se eu tivesse sido transportado de volta para a minha adolescência. A julgar pelo salão da recepção e as roupas da maioria dos convidados, eu diria que acertei no alvo com aquela avaliação. Agora, eu estou sendo abordado por uma mulher que parece com uma bibliotecária, meias de lã no joelho e tudo. — Você me ouviu, lindo? — ela dá um passo mais perto e eu me volto para o bar de madeira improvisado. — Eu vou querer um Bourbon puro, e... — Eu vou querer um Bloody Mary. — ela me interrompe com uma piscadela e eu literalmente tremo. Olho por cima do meu ombro para onde Jessica está amontoada em um grupo, com a irmã e as damas de honra. Eu sorrio para mim mesmo quando a vejo puxar a parte superior do seu vestido, tentando manter os seus seios onde eles pertencem. Meus olhos vasculham todo o salão procurando por Josh Redmond, seu ex-namorado. Ele está sentado à sua mesa, seus olhos afiados em cima da mulher com a qual vou rastejar para a cama mais tarde esta noite. — Obrigada por me comprar uma bebida. — a bibliotecária se inclina mais perto ainda. Eu estou preso entre ela e uma parede. Eu fico olhando para ela por alguns instantes. — As bebidas são de graça. — Você não é daqui, não é? — sua mão salta para a minha lapela. — Seu terno é muito legal. Quero chegar e esmagar a mão dela, mas não tenho ideia de quem ela é. Tudo o que eu sei, é que ela é uma das amigas mais antigas e queridas de Jessica. Isso é difícil de imaginar, dado o fato que ela não fala de ninguém que deixou para trás quando fugiu daqui para Manhattan. — De onde você é? — ela pergunta conforme pressiona seu corpo no meu.


Eu balanço meus quadris para trás rapidamente, tentando fundir com o gesso que cobre todas as paredes neste ginásio da escola. Por mais que a irmã de Jessica e seu marido gostariam que parecesse ser um salão de recepção, isso não aconteceu. As tabelas de basquete nas extremidades opostas do salão não podem ser disfarçadas, embora pareça que alguém tentou escondê-las debaixo de um quilômetro de flâmulas coloridas. — Manhattan. — eu falo. Quanto menos detalhes, melhor. Esta conversa está indo rápido a lugar nenhum. — Alguma vez você já teve um caso de uma noite só? Eu quase cuspi todo o gole de bourbon que acabei de engolir no seu vestido amarelo claro. Se eu já tive uma noite só? Jesus. Esta mulher não tem ideia com quem está falando. — Por quê? — eu rebato. Minha vida sexual não é da sua conta. — Estou com tesão. É uma afirmação que eu deveria ter visto chegando como um trem de carga descontrolado nos trilhos. A forma como ela está se movendo para trás e para frente sobre os seus saltos marrons é indicio suficiente de que a virilha da mulher está em chamas. Mesmo que Jessica não estivesse na foto, eu dispensaria essa. Algo me diz que ela me comeria vivo antes mesmo de chegar até o estacionamento. — Mantenha sua calcinha. — eu aponto a minha bebida em sua direção. — Estou comprometido. — Com quem? — ela inclina o queixo e levanta uma sobrancelha, desafiando-me a responder. — Jessica Roth. — eu replico. — É aquela loira bonita ali. Ela se vira bruscamente em direção à Jessica. Ambos olhamos embasbacados enquanto a assistimos passar as mãos ao longo da frente do seu vestido mal ajustado. Sua mão esquerda para brevemente conforme ela sutilmente traça um caminho lento sobre seu peito esquerdo com o dedo indicador.


— Uau. — a bibliotecária respira profundamente. — Ela está ainda mais sexy agora. Eu fico olhando para Jessica enquanto ela me sopra um beijo do outro lado do salão. Normalmente, um gesto doce pegajoso como esse seria um fora, mas ver os lábios dela contraídos daquele jeito faz o meu pau saltar para a vida. Eu tenho que puxar uma respiração de aço antes da bibliotecária perceber isso. — Você a conhece? — eu pergunto, esperando que ela mantenha o seu olhar no meu rosto e não na minha virilha. — Nós fomos para a escola junto. — seus olhos vão até a minha calça e eu juro que eu vi a sua língua trilhar um caminho suave ao longo do seu lábio inferior. — Sou Charity. O nome não combina nem um pouco com ela1. — Nathan. — eu ofereço de volta antes de terminar o copo de plástico de bourbon que o barman me ofereceu. — Outro? — eu abaixo o copo e aceno para ele. Ele murmura algo baixinho no momento em que enche o copo até a metade. — Vocês dois estão namorando? — ela passa a mão pelo cabelo castanho curto. Eu tomo um pequeno gole do líquido, grato pelo leve zumbido que eu estou começando a sentir. Não como nada desde esta manhã e a julgar pela falta de comida nas mesas de banquete, eu diria que o jantar está a horas de distância ainda. — Nós moramos juntos. — Você é o seu rebote? A pergunta arde e eu tenho a impressão inequívoca de que essa era a sua intenção. Por que não arderia? Praticamente todas as pessoas nesta festa conhecem Jessica como a outra metade de Josh. Até os nomes deles combinam. Por que diabos eu continuei insistindo em vir a este casamento? Eu

1

Fazendo referência ao significado do nome, Charity, que significa, compaixão, caridade, misericórdia.


poderia estar de volta no meu apartamento enterrado no corpo de Jessica ouvindo-a gritar meu nome e só o meu nome. — Eu não sou o rebote dela. — eu não quero parecer tão irritado quanto estou. — Jessica me ama. Ela nunca amou Josh do jeito que ela me ama. Seus olhos vão para Jessica antes de voltarem para mim. — Eu não estava falando sobre Josh. — ela ri. — Eu estou falando sobre ele. — ela para por aí, bem antes de adicionar qualquer outra coisa do caralho. Olho para ela desejando que eu soubesse do que diabos ela estava falando. A quem diabos ela está se referindo? Eu sei que Jessica teve três amantes. Ela me disse. Eu praticamente os fodi para fora da sua boca meses atrás. Eu tinha que saber. Minha imaginação não calaria a boca até que eu soubesse quantos homens estiveram dentro dela. Eu só presumi que Josh era o mais importante. Ele é o único de quem ela falou. Eles estavam juntos há anos antes dela fugir de Bloomfield, Connecticut e desembarcar em Nova York. Charity não consegue calar a boca. — Você não tem ideia de quem eu estou falando não é? — seu tom é impertinente. Eu fico olhando para Jessica do outro lado do salão. Eu assisto alguns cabelos rebeldes caírem do coque para os seus ombros. Olho para o seu corpo. É tão lindo. É macio, suave e feito para foder. Pela primeira vez desde que eu me apaixonei por ela, eu me sinto totalmente no escuro. Não há nenhuma maneira no inferno de deixar a bibliotecária ter a satisfação de saber que eu não tenho a mínima ideia sobre o que ela está falando. Eu não posso acreditar que eu nunca ouvi Jessica falar de qualquer um dos outros dois caras que ela dormiu. Por que eu não pressionei por mais? Por que eu deixei para lá? — Charity, por mais que a conversa tenha sido encantadora eu preciso ir ver a minha menina. — coloco meu copo, agora vazio, no bar. O movimento faz com que o balcão oscile para trás ligeiramente. Eu passo por ela tentando manobrar ao seu redor. Ela dá um passo em meu caminho, quase tropeçando em seus próprios sapatos. É óbvio que ela é um peso leve. Ela não pode sequer lidar com a metade


de um Bloody Mary. Eu estendo a mão para pegar o seu cotovelo e ajudá-la a equilibrar seus passos. Minha mente está acelerada, meu coração está batendo e tudo que eu posso ouvir mais e mais em minha mente é a palavra ele. — Nenhum de nós pensou que Jessica superaria o senador. — ela sussurra. — Precisaria de alguém como você para fazer isso acontecer. O senador? O senador porra? Que diabos Jessica estava escondendo de mim? Eu fecho meus olhos por um instante tentando lavar a imagem de uma Jessica adolescente com um homem velho o suficiente para ser um senador. Não funciona. Eu vasculho a minha memória, ávido por qualquer coisa que ela possa ter me contado sobre um homem que trabalhava para o governo. Por que diabos ela não me contou isso? — Há quanto tempo você está com ela? — Charity não é de desistir facilmente. — Ela ficou com você logo depois que se mudou? A pergunta parece um tapa afiado na minha bochecha. Jessica estava naquele clube duas semanas depois de se mudar de Connecticut para Manhattan. Ela me disse que tudo o que ela queria era uma merda qualquer. Eu pensei que fosse tudo apenas por diversão na noite em que a conheci. Então eu pensei que era porque ela estava fugindo de Josh. Talvez o tempo todo ela estivesse fugindo do homem que ela ama. Talvez seja por isso que ela não pode dizer sim sempre que eu a peço para casar comigo.


Capítulo Cinco

— E

u estou

tão feliz que acabou. — ela diz em voz baixa. — Josh nem sequer tentou falar comigo nenhuma vez. Eu me inclino contra a parede do elevador, meus olhos colados no seu rosto. — Ele sabia que eu o teria derrubado se ele tivesse. — de brincadeira, fechei minhas mãos em punhos conforme assumi a postura de um boxeador. Sua mão subiu para cobrir sua boca enquanto ela ria. Eu soube no momento em que dancei com ela, que ela tinha tomado muito champanhe. — Você é meu cavalheiro de armadura brilhante. Você sempre vai cuidar de mim, Nathan. Não vai? As palavras me apunhalam como uma lança quente. — Eu faria qualquer coisa por você Jessica. Qualquer coisa. — eu digo, sem qualquer hesitação. É verdade. Eu faria qualquer coisa que ela me pedisse. Ela olha para mim do outro lado do elevador que sobe lentamente para o vigésimo segundo andar do único hotel que tinha quartos disponíveis. — Você vai me deixar chupar seu pau? — ela passa a sua língua sobre o lábio superior, as palavras enchem o pequeno espaço. Suas mãos deslizam para cima da sua cintura até a parte superior do vestido. Ela lentamente, deliberadamente, e sedutoramente o puxa para baixo revelando seus seios fartos, arredondados. — Cristo, Jessica. — eu rosno para ela. — E se alguém entrar?


Ela dá pequenos passos pelo elevador até que ela está de pé na minha frente. — Eu acho que eles vão ter que assistir. — as mãos dela saltam para a minha cintura. Seus lábios trilham um caminho através de meu queixo. — Eu estive pensando em te provar a noite toda. O elevador estronda em uma parada súbita no nosso andar. Eu rapidamente deslizo meu paletó dos meus ombros e o envolvo ao redor do seu corpo. — Eu vou gozar tão forte na sua boca, Jessica. — eu puxo-a para mim quando a porta se abre. — Eu vou te dar tudo que você precisa. Ela está em mim no momento em que eu abro a porta do quarto do hotel. Eu não tenho tempo para reagir. O vestido dela está no chão. Sua calcinha logo atrás. Ela está na minha frente, completamente nua e exposta, exceto pelos saltos nude que ela está usando. — Tire suas calças, Nathan. — Faça você mesma, Jessica. — aceno com a cabeça em direção ao chão acarpetado. — Fique de joelhos e deslize meu pau em sua boca. Chupe forte. Bem feito. Faça-me gozar. Ela cai de joelhos sem um pingo de indecisão. — Fale comigo, Nathan. Diga-me o que você quer. Eu não resisto quando ela desabotoa minhas calças e desliza o zíper para baixo. Eu me inclino contra a parede, olhando para ela. — Enrole a sua língua sobre a cabeça. Deslize as suas mãos em torno dele. — Eu amo isso. Seu pau é lindo. — seus lábios cheios envolvem a cabeça antes dela o enfiar inteiramente em sua boca. — Porra. — a palavra escapa de dentro de mim. Eu não posso controlar isso. Fui

chupado

por

tantas

mulheres

cujos

nomes

eu

nem

me

lembro. Nenhuma delas chegou perto de se comparar a ela. Nenhuma delas me fez sentir do mesmo jeito que Jessica. — Pegue minhas bolas em sua mão. Esprema-as, Jessica. Ela geme em torno do meu pau pesado. — Nathan, isso é tão bom.


— É tão bom. — eu digo com os dentes cerrados. Minhas mãos caem para a cabeça dela. Eu enrolo meus dedos no seu cabelo, solto o coque. Eu agarro os fios com força, ajudando-a a encontrar seu ritmo. Fodo sua boca lentamente e ritmicamente. Ela ajusta-se no chão. Suas mãos circulam meu pau enquanto deslizam para cima e para baixo, puxando o meu desejo de dentro de meu núcleo. — Eu vou gozar na porra da sua garganta, Jessica. — eu assobio. — Você vai engolir até a última gota. — Faça isso. — ela desafia. — Dê tudo para mim, Nathan. Esse é todo o incentivo que eu preciso. Eu empurro meus quadris para frente e agarro no seu cabelo quando sinto a primeira corrida do meu desejo atirar em sua boca. — Maldita seja, Jessica. Foda-me.

***

— Você escova meu cabelo para mim? — ela sai do banheiro cheio de vapor, a única toalha a cobrindo, enrolada em volta da sua cabeça. — Eu amo quando você faz isso por mim. Eu a ajudo a colocar um dos roupões que encontrei pendurado no armário de nossa suíte de luxo. Ela assiste em silêncio enquanto eu ergo os braços e ajusto o cinto. É óbvio que o roupão foi feito para alguém duas vezes seu tamanho. — Eu vou pegar a sua escova de cabelo. — eu a beijo suavemente em sua testa. — Você se senta ali, na beira da cama. Eu não olho para trás, quando entro no banheiro. Eu ligo o secador. O zumbido alto é outra indicação da idade do edifício. O papel de parede verde rasgado e desvanecido que cobre a área atrás do espelho está úmido do vapor. Corro a minha mão sobre o espelho, olhando para o meu reflexo. Eu preciso perguntar a ela. Eu mal disse duas palavras desde que ela me surpreendeu. Ela


queria que eu tomasse um banho com ela, mas eu não pude. Minha mente ficava imaginando-a sobre os joelhos, com o pau de algum senador sem rosto, recheado em sua garganta. Eu tenho que apagar as imagens. Eu preciso entender o que ele significava para ela, e se sua relutância em comprometer-se comigo é porque ela ainda está ligada a ele em seu coração. — Nathan? — sua voz suave atravessa a porta. — Eu esqueci de trazê-la? Trazê-la? A porra da escova de cabelo. Eu vasculho a bolsa onde ela arrumou todos os seus produtos. Eu mexo a minha mão até o fundo e puxo a escova de cabelo. — Achei. — Estou feliz que podemos ir para casa amanhã. — ela diz no momento que volto para o quarto. A toalha está espalhada sobre a cama agora. Seu cabelo loiro molhado, grudado no seu rosto. A imperfeição dos fios só contribui para sua beleza. Quando ela está assim, natural e exposta, eu me sinto como se não houvesse nada que pudesse interferir entre a gente. Ela conhece o pior de mim e ainda me olha com tanto amor em seus olhos que eu nunca soube que existia. Agora, eu tenho que abrir algo que está enterrado dentro dela. Eu continuo dizendo a mim mesmo que, se o senador era uma parte importante da sua vida, que ela teria mencionado. Honestamente, ela nunca fala sobre seu passado. Sempre foi um mistério para mim. Eu passo a escova carinhosamente pelo seu cabelo, trabalhando através dos pequenos nós em silêncio. Sua respiração é lenta, forte e calma. Ela se move um pouco cada vez que a escova passa. — Você está bem? — ela pergunta baixinho. É a pergunta que eu sabia que estava por vir. Eu não minto para Jessica. Eu já contornei a verdade no passado e sempre foi um desastre. Ela espera honestidade total e completa de mim e eu quero dar isso a ela. Preciso. Eu não posso deixar isso apodrecer dentro de mim. Está me deixando louco pra caralho imaginar todos os cenários possíveis. Eu preciso perguntar a ela sobre o senador para que ela possa me dizer que era um pontinho esquecível em seu passado. Eu quero que ela me diga que ela não pode sequer lembrar seu nome.


Sua cabeça mergulha ligeiramente para frente quando a escova enrola em um fio. Sua mão instintivamente se lança para o local. — Isso dói, Nathan. Eu não quero que ela diga o meu nome agora. Deixa-me fraco. Eu não posso sentir fraco para isso. — Sinto muito. — as palavras são destinadas a soar mais verdadeiras do que são. — Eu vou ter mais cuidado. Ela coloca os pés em cima da cama, circulando seus braços em volta dos joelhos. — Alguma coisa está te incomodando. Sem segredos, lembra? As palavras me rasgam. Eu não sou aquele que guarda um segredo. É ela. — Não há segredos. — repito, num tom quase inaudível. — Eu não quero que haja segredos. Sua respiração pausa. Eu assisto os seus ombros ficarem tensos sob o tecido fino do roupão. — Você tem um segredo? — a pergunta é calma e sensível. Ela não está pulando a seus pés ou em qualquer conclusão de jeito nenhum. Ela cresceu em confiança. Ela sabe que a minha vida é dela e que tudo é um livro aberto. — Você tem. — eu digo sem pensar. Não é assim que eu queria essa conversa. Eu não queria jogar isso para ela de surpresa antes que ela estivesse pronta. Estou dando-lhe pouco tempo para se preparar. É uma tática que eu uso constantemente na sala de audiências, mas Jessica não está em julgamento. Eu tenho que parar de assumir que ela é culpada de alguma coisa, exceto se importar com um homem que ela teve anos antes de me conhecer. — O quê? — ela se vira tão rápido que a escova cai da minha mão e no chão. — Eu pego. — eu me abaixo, sabendo que eu não dou a mínima para a escova. Preciso de um minuto para me recompor antes de eu olhar em seus olhos. Eu preciso confrontá-la sobre algo que provavelmente não tem mais significado para ela. Eu sinto o movimento sobre a cama.


Ela está de pé, puxando o roupão firmemente ao redor dela. Eu olho para cima e a vejo juntando a frente do seu roupão, cobrindo a pele exposta do seu peito. — É sobre o meu pai? O pai dela? Ela não fala dele há meses. Eu me pergunto, brevemente, por que ele não estava no casamento da sua irmã, mas uma coisa que eu aprendi sobre Jessica é que ela não compartilha, se não estiver pronta. Eu nunca a forcei a falar o relacionamento dela e do seu pai. Eu não vou. — Seu pai? — eu repito, sabendo que eu deveria corrigi-la imediatamente e perguntar sobre o senador. Essa é a coisa certa a fazer. É o que eu quero fazer, mas eu sento na beira da cama, congelado. — Ele não estava no casamento. — ela se agita, movendo-se para trás e para frente, de um pé para o outro. É algo que ela sempre faz quando ela está emocionalmente desconfortável. — Percebi. — eu sussurro. Por que eu estou deixando essa conversa continuar? Tornou-se óbvio, apenas pelo tempo que eu passei aqui com a família dela, que nenhum deles valoriza a relação com seu pai. Eu acho que eu não ouvi alguém mencionar seu nome uma vez. Ela puxa uma respiração pesada antes de deixá-la escoar lentamente entre os lábios. — Meus pais se odeiam. Eu quero saltar para os meus pés e envolvê-la em meus braços. Ela está tremendo. — Jessica, não vamos falar sobre eles. — Ele abandonou todos nós. — seu lábio inferior treme com as palavras. — Isso aconteceu um pouco antes da minha irmã se formar no colegial. Ele foi embora. Um dia ele apenas se mudou sem qualquer explicação real. Meu coração se parte com as palavras. Eu sei que a saída dele a impactou profundamente. Eu posso ver isso agora, pela expressão em seu rosto. — Isso deve ter sido muito difícil para todos vocês. — eu digo, em voz baixa. Quero ser solidário e amoroso. Eu quero ser aquele cara compassivo que segura sua namorada enquanto ela confessa sobre sua dor do passado.


Seus olhos examinam o meu rosto como se ela estivesse procurando apoio atrás das minhas palavras. — Seus pais ainda estão juntos. É difícil para você entender. Se alguém cuspisse essas palavras para mim, eu tomaria como ofensa. Eu as classificaria como ciúme ou inveja, mas eu não posso fazer isso com Jessica. Eu estava lá quando ela conheceu meus pais e eu vi a maravilha impressionada em seus olhos quando eles explicaram como se conheceram a mais de 35 anos atrás. Eu a observei quando ela estava com a minha mãe e olhou para todas e cada foto do álbum de casamento deles. Eu sei que ela deseja que sua família tivesse viajado pelo o mesmo caminho que a minha. Mata-me que não funciona dessa maneira para ela. Essa é uma das razões que eu quero tão desesperadamente me casar com ela. Eu quero mostrar que ela pode ter essa vida. Eu vou dar-lhe essa vida. Para sempre, com Jessica, é tudo o que eu quero. — Não quis dizer isso. — ela me lança um olhar de desculpas fraco. — Eu não deveria ter dito isso. Eu levanto em um pulo e puxo-a para os meus braços. — Eu sei que você não quis. — Doeu que ele não estava lá hoje, mas... — sua voz se arrasta no tecido da minha camisa quando ela descansa seu rosto contra meu peito. — Minha irmã não o convidou. Eu acho que ele nem mesmo soube que ela se casaria hoje. Cada confissão sensível que ela está compartilhando está ajudando-a a se sentir mais próxima. Eu posso dizer pelo jeito que ela está agarrada a mim. O único problema é que a cada palavra que ela fala, eu não estou mais perto de descobrir sobre o senador.


Capítulo Seis

—V

ocê acha

que eu deveria convidar meu pai para vir nos fazer uma visita? — suas mãos acariciam preguiçosamente a minha coxa enquanto eu dirijo. Eu olho para baixo e para a sua mão, sabendo que, se ela seguir o seu caminho, eu vou estar correndo solto na interestadual com um tesão furioso em cerca de trinta segundos. — Claro. — eu digo distraidamente. Depois que ela confessou sobre seu pai não ter sido convidado para o casamento na noite passada, ela quis ir para a cama comigo. Eu não podia fodê-la. Depois de ver a dor que ela estava, eu sabia que eu não podia tirar nada dela. Eu segurei seu corpo junto ao meu, até que ela adormeceu. Seu dedo traça um leve caminho subindo a perna da minha calça. — Você vai para o escritório quando voltarmos? — Eu tenho que ir. — concordo com a cabeça quando olho para frente na estrada congestionada. — Eu estou lidando com uma cadela de um caso agora. — O caso é uma cadela, ou sua cliente é uma cadela? — ela sutilmente tenta puxar a sua mão livre da minha. Eu sei que se eu deixá-la vagar, ela vai acabar dentro da minha calça. Eu normalmente amaria a distração, mas não hoje. Eu preciso voltar para Manhattan e para o escritório. Eu afasto a sua mão, colocando-a em seu próprio colo. — O cliente é um homem. O caso é um pesadelo. — Ainda há algo te incomodando? — ela pergunta em um tom abafado.


Eu olho por cima do seu ombro antes de mudar de faixa. Eu não dirijo suficiente. Eu pago um preço elevado a cada mês apenas para manter este carro em uma garagem sob o meu prédio. Eu sinto falta de estar atrás do volante. Quando eu morava em Boston, antes de mudar para Nova York, eu dirigia para quase toda parte. Eu ainda penso em me mudar de volta, por vezes, mas com a carreira de Jessica em ascensão, é pedir demais. Recuso-me a trazer isso à tona novamente. Eu posso viver em Manhattan. Inferno, eu posso viver em qualquer lugar, desde que Jessica esteja comigo. — Nathan? — ela bate de leve no meu antebraço. — O que está incomodando você? Você está quieto desde que saímos de Connecticut. Ela está certa. Eu tenho ficado quieto. Eu ainda estou cambaleando depois de ouvir sobre o senador e agora eu tenho que colocar a minha mente de volta para o modo de trabalho. Eu estou mal-humorado e frustrado comigo mesmo. Eu deveria ter empurrado através da discussão inesperada sobre seu pai ontem à noite e chegado ao fundo do que o senador significava para ela. Cristo, por tudo que eu sei, Charity inventou aquela besteira para que eu pegasse uma carona com ela no banco de trás de seu carro. — Eu preciso falar com você sobre algo. — eu pego a saída mais fácil e mantenho os olhos grudados na estrada. Estamos finalmente chegando à cidade, o que significa que o tráfego só está piorando. — Sobre o trabalho? — há esperança na pergunta. — Não. — eu olho rapidamente para o meu lado. Meus olhos vão para o seu rosto, mas eu não me permito ficar tempo suficiente para avaliar sua reação. — É outra coisa. — eu não quero parecer tão misterioso e com mau pressentimento. Esse não é quem eu sou. — É sobre nós? — ela pressiona. Eu posso sentir o movimento ao meu lado. Ela está se remexendo. Ela está desconfortável emocionalmente e seu instinto interior de correr está tentando assumir o controle. Eu não posso ter essa conversa, enquanto eu estou tecendo através do tráfego no meio da manhã. Eu não vou ter. Alcanço às cegas a sua mão e sinto


uma sensação imediata de alívio quando ela entrelaça seus dedos magros nos meus. — Você pode me dizer, Nathan. — Jessica. — eu puxo a sua mão aos meus lábios — Eu te amo. É insignificante. Podemos falar sobre isso hoje à noite. Eu sinto sua mão ficar mole. Ela claramente não está convencida de que não é nada. Eu também não. Hoje à noite eu vou perguntar à queima-roupa sobre o senador para que possamos deixar isso para trás.

***

— Sr. Moore, eu acho que você não compreendeu totalmente o que estou dizendo. Eu fico olhando através de minha mesa para o homem de cabelos grisalhos que se inclina para frente, tanto quanto pode, sem cair no chão. — Eu entendo completamente, Sr. Wilkinson. Você me contratou para representá-lo e eu estou fazendo exatamente isso. — Eu estive aqui na semana passada. — ele bate com a mão enrugada em seu antebraço logo acima da pulseira desgastada, de couro do seu relógio. — O que você tem feito desde então? Já se passaram seis dias. Eu passo a minha mão em minha testa. — Eu tenho feito telefonemas diariamente, senhor. Eu tive várias reuniões relacionadas com o seu caso. — entrar em detalhes minuciosos agora é apenas um desperdício do meu tempo e do dele. Eu estou sendo pago uma porcentagem do que ele ganhar se eu ganhar o seu caso. Toda essa conversa e reunião extra, está acabando com a minha paciência. — Quanto você acha que vai conseguir me devolver? — sua voz racha.


Eu olho para cima e vejo a preocupação que lava a sua expressão. Aqui está um homem de quase oitenta anos de idade, que deu a maioria das suas economias para um perfil de alto investimento, que agora está enfrentando acusações criminais. Ele está olhando para mim como se eu estivesse segurando cada resposta o seu futuro financeiro. De muitas maneiras, eu estou. Por que diabos mesmo eu assumi esse caso? Tentando equilibrar suas preocupações, com a constante recusa do conselho de oposição para discutir um acordo, pendendo sobre mim. — Sr. Wilkinson. — eu me inclino para trás em minha cadeira do escritório, esperando que ele siga o mesmo caminho. Eu me sentiria muito melhor se ele tivesse mais fé em mim. Ele me procurou por causa da indicação do advogado que tratou da propriedade da sua falecida esposa. Meu amigo, Garrett Ryan, dirigiu o Sr. Wilkinson em minha direção com um aviso. Garrett disse-me para fazer isso direito. Ele pintou um retrato do quanto o Sr. Wilkinson tinha ficado despedaçado depois da morte da sua esposa há um ano. Ele era vulnerável e tinha caído na palma da mão de um consultor de investimentos, que agora está sentado em uma pequena cela de prisão, aguardando julgamento por uma longa lista de acusações relacionadas a títulos. — Quanto? — ele cospe a questão de volta com um toque na borda da minha mesa. — Eu preciso saber quanto. A minha neta e seus filhos estão se mudando comigo na próxima semana. Ela deixou o bastardo de um marido infiel. Eu tenho um monte de bocas para alimentar. Que jeito de adicionar mais um tijolo para a carga de culpa que eu já estou carregando sobre os meus ombros, Sr. Wilkinson. — Eu estou fazendo o meu melhor. — eu estou. Eu gasto quase todo o meu tempo acordado pensando sobre este caso. — Você tem filhos, Sr. Moore? Eu olho para cima da minha mesa e para o seu rosto. — Não. — eu já sei para onde vai essa conversa, e estou considerando me enfiar sob a minha mesa para evitar a colisão de frente que está vindo em minha direção.


— Minha esposa e eu trabalhamos a vida inteira para poupar dinheiro. — ele começa. — Quando ela morreu, que Deus a tenha, eu queria dar mais para as minhas netas. Eu aceno com a cabeça. Ele me contou essa história várias vezes desde que assumi seu caso, há três semanas. Cada vez, desde a primeira, estou tentado a dizer que eu já ouvi isso. Eu suspeito que ele sabe que está repetindo, mas quer compartilhar. Isso o ajuda. Eu posso ver e ouvir isso. — Eu dei a Anthony aquele dinheiro para que ele pudesse ganhar mais dinheiro para mim. — ele balança a cabeça como se estivesse repelindo todos os pensamentos de Anthony Mercado, o homem em quem ele confiou seu império financeiro. — Ele era gentil, foi bom para mim, ele disse que entendia o que eu estava sentindo depois que Nancy morreu. — seu lábio inferior treme diante da menção do nome da sua falecida esposa. Eu já ouvi histórias suficientes sobre ela para entender que era uma esposa amorosa e muito dedicada. A primeira vez que ele falou sobre ela, eu pensei sobre Jessica e qual seria a sensação se eu a perdesse. Duvido que eu seria capaz de fazer quaisquer decisões racionais também. Anthony Mercado mirou em Phil Wilkinson um mês depois que sua esposa morreu. Esse cara não era um caçador de ambulância. Ele era um caçador do caralho de carro fúnebre. Eu dou uma respiração profunda. — Eu não consigo imaginar o quão difícil foi perdê-la. — devo ter dito essa mesma frase para ele uma dúzia de vezes ou mais, desde que eu o conheci. Cada vez é carregado de mais e mais significado. — Eu me sinto como um idiota. Eu queria dar às minhas netas uma chance na vida. Elas estão ambas em casamentos desfeitos, têm filhos, e eles precisam da minha ajuda. — ele torce as mãos. — Nancy e eu iríamos construir uma casa grande com o dinheiro dos investimentos. As meninas e seus filhos iriam morar com a gente. Você tem que conseguir isso de volta para mim. Eu apoio as minhas mãos contra a minha mesa, lentamente levantandome. Ele está certo. Eu tenho que fazer alguma coisa. Eu não posso deixar aquele idiota se safar dessa. — Deixa comigo, o Sr. Wilkinson. Você escolheu o homem


certo para o trabalho. — as palavras soam críveis, agora eu só tenho que tornálas realidade.


Capítulo Sete

— D

eu

tudo certo no escritório hoje? — Jessica pergunta, enquanto ela pega o guisado de legumes que ela fez para nós dois para o jantar. Eu pego um bocado de comida e mastigo lentamente. Eu me sinto desgastado. Depois do meu encontro com o Sr. Wilkinson, eu tinha ido ao bar na mesma rua do meu escritório. Dois copos de uísque mais tarde e eu ainda me sinto uma merda. Eu sei que ela está esperando que eu fale sobre o que está me incomodando. — Foi tudo bem. — eu digo antes colocar outra garfada de comida na minha boca. Ela move a comida em torno do seu prato. Eu só a vi dar uma pequena mordida. — Eu sei que você está sob um monte de estresse. Eu sei que o seu trabalho não é fácil. As palavras são destinadas a me pacificar. Ela não está tão interessada no meu trabalho. Não é culpa dela. Quando ficamos juntos pela primeira vez, ela me fez um monte de perguntas sobre o que eu faço para viver. Naquela época, eu só estava interessado em uma coisa. Eu queria transar e só isso. Eu odeio que eu não tenha lhe dado mais de mim no começo. — É apenas um caso difícil. Há muita pressão. Ela pega o copo de vinho tinto e toma apenas um pequeno gole antes de abaixá-lo de volta. — Eu sei que você não pode falar sobre isso. Há toda essa coisa de advogado e confidencialidade do cliente.


Eu aceno. Ela está certa. Eu não posso dar os detalhes. Eu posso falar em generalidades embora. — Meu cliente perdeu tudo. Ele perdeu sua esposa e suas economias de vida, quase ao mesmo tempo. Ela puxa a mão ao peito como se fosse afastar algo que pudesse tocar seu coração. — Isso é horrível, Nathan. Eles eram casados há muito tempo? Eu engoli o que sobrou na minha própria taça de vinho. — Eles foram casados por 54 anos. Ela solta um pequeno suspiro como se não houvesse ar suficiente no quarto. — Isso é muito tempo. Eles devem ter se casado muito jovem. Eu não quero que as palavras me incomodem, mas elas fazem isso. Estou com 32 anos de idade. Eu quero estar casado e quero ser pai. Eu quero tudo isso com Jessica e eu quero agora. — Ele me disse que não se lembra de como era antes de se casar com ela. Seu lábio inferior treme como se as palavras atingissem o seu coração. — Isso é lindo. Isso é amor verdadeiro. Eu pressiono, não para explicar mais sobre o meu cliente, mas para tocar essa parte dela. Eu quero que ela esteja aberta e vulnerável. Eu quero que ela se inspire com um amor que é tão profundo e duradouro. — O primeiro dia que eu o conheci, ele me disse uma coisa. Ela se inclina para frente sobre a mesa, os cotovelos apoiados em cada lado do seu prato. — O que foi? O que ele disse? Eu imito a sua postura e cubro suas mãos com as minhas. Eu olho diretamente em seus belos olhos azuis quando digo: — Ele me disse que era o homem mais sortudo. Ele disse que todos os dias, antes de sair da cama, que ele pensa sobre ela e como ele é sortudo por amá-la. Ela olha para nossas mãos. — Você quer dizer o quão sortudo ele era por amá-la. Quero dizer antes que ela... — Morrer? — eu interrompo. — Não é isso que eu quero dizer.


Ela morde o canto do lábio inferior. Eu sei que ela está procurando a coisa certa a dizer. Essa conversa está tocando-a da mesma forma que eu. — O que você quer dizer? Eu engulo em seco antes de respirar profundamente. — Ele a ama tanto hoje como no dia em que se casou com ela. Ele me disse que nunca vai deixar de amá-la. Ela possui a outra metade do seu coração. Seus olhos se enchem de lágrimas, as suas mãos agarram firmemente as minhas enquanto ela sussurra as palavras: — Você já possui o meu coração também. Você possui.

***

— Que diabos você está falando? — eu pergunto, o tom da minha voz inconfundível, alta e clara. Ela passa por mim o tempo todo sussurrando algo no microfone do fone de ouvido ligado a ela. — Eu não tenho tempo para isso agora. Você não pode ver que estamos completamente lotados? Eu rapidamente olho ao redor do restaurante perto da capacidade. — Eu não me importo. Onde diabos está Jessica? Ela se vira bruscamente para me enfrentar. — Eu sou uma hostess. Eu não sou uma babá. Eu não sei onde Jessica Roth está. Eu sei que ela ficou doente apenas uma hora antes de abrir. É a terceira vez desde o mês passado. A terceira vez em um mês? O que diabos está acontecendo? Jessica não tem estado doente. Eu parei no apartamento no meu caminho para casa do trabalho para deixar meu laptop e ela não estava lá. Eu vim aqui para vê-la, porque eu me senti mal sobre a noite passada. Eu fui chamado para uma conferência logo após o jantar. Nós dois estávamos exaustos de emoção depois de falar sobre o Sr. Wilkinson e a morte da sua esposa.


— Eu não tenho tempo para ficar e conversar com você. — a anfitriã não é muito hospitaleira. — Quando você a vir, diga que ela está em um terreno perigoso agora. Há um monte de pessoas que querem trabalhar aqui. Eu dou um passo mais perto dela, bloqueando seu caminho para longe de mim. O único caminho em torno de mim é por mim. — Meu nome é Nathan Moore. Eu sou um advogado. — inferno, sim, eu vou jogar aquela carta. — Soa como se você estivesse ameaçando a Sra. Roth. — Você é um advogado. — ela diz as palavras com desdém óbvio. — Eu deveria ter adivinhado pelo terno. O que há com todos os ternos que querem falar com Jessica? Ela está com algum tipo de problema? Mais uma vez, eu estou sendo jogado no meio do ringue de confusão que é a vida de Jessica. — O que o outro terno queria? — Cristo, que haja apenas outro homem de terno querendo falar com a minha namorada, de repente popular. Ela examina o meu rosto com os olhos antes de olhar atrás de mim. — Estou ocupada demais para isso. Ele parecia um advogado também. Eu dou um passo à frente. Intimidar esta mulher não vai ser fácil. É óbvio que ela acha que seu trabalho de hostess é vital para a terra continuar girando sobre seu eixo. — Como ele é? — eu não sei por que eu estou perguntando. Eu não tenho nenhuma ideia do que um cara de terno viria conversar com Jessica no trabalho. Eu também não tenho ideia de por que diabos ela não falou comigo sobre isso. Ela bate o pé como se isso fosse fazer com que eu magicamente desaparecesse. — Ele era mais velho do que você. Eu diria que ele é ainda mais bonito do que você. — não há qualquer dúvida do despeito pingando disso. Tanto faz. Jesus, esta mulher é tão chata quanto toda fodida. Ela deve ser nova, ou ela é tão esquecível que eu não consigo identificá-la dentro da minha mente. — Você o viu falando com Jessica? — eu sei que parece desesperado. É porque estou. Obviamente, eu preciso procurar por alguém, incluindo esse


estranho, para me ajudar a entender o que está acontecendo com a mulher que eu estou compartilhando minha cama. — Sim. — seus olhos saltam de volta para o meu rosto. — Eles conversaram no canto e então ela começou a chorar e ele saiu. — a mão dela voa pelo ar, pela minha cabeça em direção à entrada de Axel NY. — Ele só veio dessa vez? — a pergunta não sai com toda a apreensão que estou sentindo. Merda. Quem é o cara que ela está conversando? — Não. — ela para, como se não estivesse disposta a compartilhar mais. Eu arriscaria um palpite de que é mais sobre ela gostando de estar no controle. Ela sabe que está balançando algo que eu quero bem na frente do meu rosto e eu vou ter que concordar com tudo o que ela quiser, para tirar tudo dela. — Ouça. — faço uma pausa. Meus olhos procuram em seu vestido preto liso por um crachá. Não há nada. — Sasha. — ela oferece. Sasha? Realmente? A única Sasha que conheci estava em Boston. Eu a conheci em um clube e ela definitivamente fazia jus ao nome. Esta Sasha parece nem sequer compreender o significado da palavra sexy. Ela é séria, em todos os aspectos. — Sasha. — repito de volta no melhor tom que eu consigo reunir. — O homem que veio para ver Jessica, só a visitou aqui uma vez? — isso soa semiprofissional. — Você está namorando ela, não é? — ela mudou de assunto a toda velocidade. — Eu vi você aqui antes. Eu vi a sua mão na bunda dela. Culpado. Como é que eu vou manter minhas mãos fora da Jessica? Isso é quase impossível. — Namoramos, sim. — muito artificial, Nathan? — Ela está saindo com ele também? — essa é uma pergunta que eu nunca vi chegando. — Quer dizer, ela tem uma coisa por advogados?


Eu passo as mãos no meu rosto, massageando minhas têmporas com círculos vigorosos e simples. — Ela tem uma coisa por mim. — eu digo com confiança. Eu apostaria a minha mão direita e pé que Jessica não está me traindo. Não pode ser isso que está acontecendo. Talvez seja só meu orgulho masculino falando, mas a maneira que a mulher olha para mim e a forma como reage ao meu corpo, eu sei que há pouca chance de que ela esteja pulando na cama de outro cara. — Ela o beijou. A afirmação salta ao redor dos meus ouvidos antes de afundar em meu cérebro. —

Jessica

o

beijou?

repito

de

volta. Eu

não

ouvi

isso

corretamente. Não há nenhuma maneira no inferno de Jessica colocar os lábios em outro homem. — Eu vi com meus próprios olhos. — sua mão se lança para o ar e ela aponta para o rosto dela. — Quando ela o viu pela primeira vez, ela o beijou. Nos lábios, eu quero perguntar, mas eu não sou um garoto do ensino médio, que acabou de descobrir que a sua namorada ficou com o capitão da equipe de futebol da escola adversária. Eu sou um advogado talentoso, eu possuo um apartamento com vista para o Central Park, eu tenho mais dinheiro do que a maioria das pessoas consegue em dez vidas. Sou confiante. Eu não caio aos pedaços por causa de um beijo. — Desculpe por estragar isso para você. — ela me bate de leve no ombro. — O quê? — eu cuspo de volta. — Desculpe eu ser aquela a te contar que Jess está saindo com outra pessoa. — ela passa esvoaçando por mim, em seguida, e eu não tento impedila. Eu não posso. Não posso me mover. Tudo o que posso pensar é na minha linda Jessica, enfiada nos braços de outro homem, seus lábios correndo quentes sobre cada centímetro dele. Enfio a minha mão no bolso interno do meu paletó. Estendo a mão para a caixa. É a mesma caixa que eu carrego comigo nos últimos seis meses. É o meu futuro. É o anel que eu venho tentando dar a ela. O


mesmo anel que ela nunca vai aceitar. Talvez agora o motivo esteja claro. NĂŁo estĂĄ apenas claro; estĂĄ vestindo a porra de um terno.


Capítulo Oito

—J

essica. —

eu grito seu nome enquanto entro pela porta do nosso apartamento. Eu fui para o bar ao lado do Axel após Sasha me fazer sentir como um maldito nada. Eu tomei três bourbons e agora eu estou no modo de argumento primitivo. Eu tive que me defender uma e outra vez nessa relação. Eu nunca traí Jessica. Eu fui claro com tudo. Agora é a vez dela. Sou recebido com um silêncio sombrio. Eu lanço meu paletó no sofá. Meu polegar traça um caminho rápido sobre a tela do meu smartphone. Eu subo as minhas mensagens de texto. Não há uma resposta às seis mensagens de texto que enviei a ela na última hora. Onde quer que ela esteja agora, é óbvio que eu sou a sua última prioridade. — Nathan? — sua voz entra no espaço antes mesmo de eu perceber que ela abriu a porta. Ela não poderia estar a mais do que alguns metros atrás de mim quando eu entrei no prédio. — Por que você está de pé, no escuro? — ela aciona o interruptor de luz e duas luzes de teto pálidas e frias acendem. — Eu acabei de chegar aqui. — eu não viro para olhar para ela. Eu juro que eu vou perder a porra do meu controle, se ela estiver ali de pé com seu uniforme de chef. Se ela mentir para mim sobre estar no trabalho eu vou enlouquecer. Eu não consigo tolerar o pensamento de outro homem beijandoa. Como diabos eu deveria agir se ela estiver fodendo os miolos de outro cara? Eu a ouço jogar a sua bolsa sobre a mesa ao lado da porta. O chocalho afiado das suas chaves batendo na madeira segue. — Você trabalhou até tarde?


Eu não quero ser interrogado no momento. — Não. — é franco e direto. É um sinal do quão frustrado estou agora. — E você? Há um pesado sentimento de hesitação no ar. Eu posso ouvir sua respiração ofegante. — Não. — ela diz calmamente. Ela não complementa e eu tenho que agarrar a borda do sofá para me equilibrar. Cristo, eu a amo tanto. Meu coração está literalmente desabando agora. Não deixe que esta seja a minha realidade. Por favor, deixe que haja alguma explicação lógica para o porquê dela ter faltado trabalho. Eu preciso ouvir que Sasha na verdade não viu Jessica beijar alguém. Eu quero refazer toda esta noite. — Como foi o trabalho? — eu solto a pergunta. Eu faço isso porque eu preciso de um lugar para começar. É um dos princípios fundamentais que aprendi na faculdade de direito. Dê ao réu apenas corda suficiente para se enforcar. Ouço-a mexer os seus pés. Eu não posso dizer se ela está tirando seus sapatos ou colocando-os de volta de modo que ela possa correr de volta para fora da porta. Jessica não consegue lidar com confronto. Se há uma briga, ela vai procurar pela saída mais próxima. Eu trabalhei duro com ela, ao longo do ano passado, para afastar o seu instinto natural de fugir, quando temos um problema. Agora, eu estou com medo de que, se ela correr, eu posso nunca mais vê-la. — Jessica. — eu digo o nome dela, tanto para ganhar sua atenção como para acalmar minha própria confusão furiosa. — Eu te fiz uma pergunta. — Eu sei. — sua voz é baixa e nervosa. Eu posso ouvir a apreensão nela. Eu me viro. Não devia ser tão complicado. Eu não deveria ter que fazer a mesma pergunta duas vezes antes de conseguir uma resposta definitiva. É uma questão simples. Eu só quero uma resposta. — Eu... — minha voz para quando eu olho para ela. Ela está usando uma das minhas camisetas sob seu casaco preto. O jeans que ela está usando está enrolado na bainha, mas não há dúvidas de que ela pisou em algumas poças no seu caminho para casa. Seu cabelo está


uma bagunça emaranhada. — Jessica. — Estendo a mão para ela, mas ela dá um passo atrás. — Você foi no Axel. — ela acena com a cabeça, quando diz as palavras. — Sasha me disse que você esteve lá. Ela tinha um aviso. Ela sabia que eu estaria esperando por ela com uma mente cheia de perguntas. — Eu estava procurando por você. — eu trabalho duro para manter minha voz calma. Seus olhos examinam o meu rosto. — Eu não me senti bem hoje. — Você está doente? — essa pergunta é para ser feita com compaixão. Não contém nada disso quando sai dos meus lábios. Se isso soa tão acusador para ela quanto para mim, ela vai se fechar. Ela não fala. Sua cabeça apenas movimenta distraidamente de um lado para outro. Eu sinto que eu estou falando com meu sobrinho ou sobrinha sobre uma nota ruim que eles tiraram em um teste de ortografia. Não há nenhuma oferta de ajuda. Ela não está nem mesmo tentando amenizar minha preocupação ou interesse. — O que está acontecendo? — eu solto a pergunta. — Nathan. — ela dá um passo em minha direção. — Sinto muito. As palavras me batem com a mesma força que a primeira vez que ela deu um tapa no meu rosto quando pensou que eu estava traindo a minha exnamorada, Cassandra, com ela. Eu sinto muito. A frase é destinada a aplacar e agradar. É feita para afugentar a má ação e substituir tudo com sentimentos de esperança e promessa. Tudo que eu posso ouvir é a confissão velada de uma mulher que eu amo desesperadamente. Tudo o que posso ver é ela cair na cama de um homem que não sou eu. Tudo o que sei é que este é o meu futuro à minha frente me dizendo que sente muito. — Pelo quê? — eu sei que a minha voz está tremendo. Eu não posso controlar isso. Eu não quero ouvir sua resposta, mas sei que preciso. Esta é a


razão pela qual eu evitei relacionamentos a maior parte da minha vida. É por isso que eu não permitia que meu coração sentisse muito profundamente. — Eu fiz coisas. — sua respiração engata quando ela diz as palavras. — Eu estive ausente do trabalho. Eu não dou a mínima para o seu trabalho. Eu não dou a mínima para nada, exceto as coisas que ela está fazendo com o outro cara que valsou para dentro do Axel em um terno. O cara que ela beijou. — Por quê? — eu pergunto, tentando desesperadamente não estender a mão e puxá-la para mim. Uma parte de mim sente repulsa com a ideia dela com alguém. A outra parte está assistindo-a tremer. Ela precisa de mim para ancorar suas emoções. Ela precisa se segurar firme em mim para que possa encontrar a força dentro de si para confessar. Eu fecho as minhas mãos em punho ao meu lado, tentando afastar a necessidade quase compulsiva que eu sinto para abraçála. Seu olhar cai para as minhas mãos e eu a vejo ficar nervosa. — Estou com medo de te dizer. Eu nunca machuquei Jessica. Eu não posso. Não está tecido dentro do meu corpo ou da alma causar-lhe qualquer desconforto, exceto a mordida fugaz de quando eu estou completamente enterrado dentro dela. — Eu não vou te machucar, Jessica. — eu digo as palavras para apaziguá-la. Eu preciso que ela saiba que está segura comigo. Independentemente do que ela está prestes a confessar, eu não vou atacá-la. Eu não consigo, verbalmente ou fisicamente. — Eu nunca o machucaria. — seu tom é inflexível. — Eu cortaria a minha perna antes de machucar você, Nathan. Eu avanço, puxando seu pequeno corpo em meu peito. Eu descanso meu queixo contra o topo de sua cabeça. Envolvo meus braços ao seu redor. Ela está chorando agora. — Diga-me. — Eu não posso. — suas mãos correm através da frente da minha camisa. — Eu não sei como.


Estendo a mão para alcançar o seu rosto. Eu passo meus lábios suavemente em sua testa. — Você pode me dizer qualquer coisa. Eu posso te dizer qualquer coisa. Isso somos nós. Ela balança a cabeça enquanto as lágrimas fluem constantemente dos seus olhos. — Eu te amo mais do que tudo, Nathan. Eu vejo a promessa dessas palavras em seus olhos. Ela fala sério. Ela não está dizendo apenas para acalmar algo que está rugindo dentro de mim. Ela está dizendo isso porque é a sua verdade. É o que ela sente. Eu vejo isso. — Sasha disse que outro homem veio para ver você no Axel. — eu digo as palavras com cuidado. — É sobre ele? Antes que eu possa reagir, ela se afasta, seu rosto perde toda a sua cor, suas mãos voam no ar e ela está em seu calcanhar dirigindo-se para a porta. — Não, não, não... — ela repete mais e mais. — Ela não tinha o direito de te contar. Eu não me movo. Eu não posso. A reação dela está gritando para mim. — Não saia daqui, Jessica. Ela se vira para trás, seu rosto está uma bagunça, nublado de lágrimas e raiva. — Você estava me vigiando. É imatura e imprudente. Ela está voltando a ser a mesma garota que era quando eu a conheci no clube. Ela é a garota que se precipitava ao primeiro sinal de problemas. — Eu estava procurando por você, porque eu senti sua falta. — eu não meço as palavras. Não há nenhuma razão para isso. É a verdade, pura e simples. — Você tem estado diferente desde que voltamos do casamento da minha irmã. Eu tomo um momento para processar a afirmação. É acusatório, mesmo que não seja para ser. Ela está realmente jogando isso nas minhas costas? Ela vai me culpar por aquilo que ela está fazendo? — O quê? — eu cuspo as palavras


enquanto dou um passo opressivo em direção a ela. — Você está brincando comigo, Jessica? Ela empurra suas costas para a porta. Sua mão salta para a maçaneta. É instintivo. Ela está procurando sua rota de fuga se isso ficar muito pesado. Eu tenho que admitir, estou impressionado por ela não ter deixado o prédio em uma corrida louca ainda. — Não, eu não estou brincando com você, porra, Nathan. — ela sussurra. — Alguma coisa está te incomodando, desde então, e você se recusa a falar sobre isso. — Você está certa. — minha mão voa no ar e por ela, e se fixa na porta. Eu avanço novamente, prendendo-a onde ela está de pé. — Há algo me incomodando. — O quê? — ela inclina o queixo para cima, em um ato de rebeldia. Ela não está recuando. Ela não vai recuar nessa. — O que aconteceu lá? Eu me inclino para baixo, meus lábios pairando perto dos dela. Eu olho para ela diretamente nos olhos, quando bem baixinho e claramente, sussurro: — O senador, Jessica. Você fodeu um senador.


Capítulo Nove

O

tempo não passa

pelo que parecem momentos intermináveis conforme seus olhos cheios de lágrimas saltam dos meus lábios para os meus olhos. Eu vejo quando um véu de confusão toma conta dela. Seus joelhos se dobram, as mãos dela alcançam a prancha de madeira que é a porta, enquanto ela lentamente desliza para baixo. — Jessica. — eu envolvo meu braço em torno da cintura dela, pegando-a no meio da queda. — Jessica, por favor. Ela não fala. Eu não sei se é porque ela não está disposta ou se o peso do ar entre nós está segurando-a. Ela levanta a mão para proteger o rosto. Seus soluços a dominam. Eu a abraço, desejando que eu não tivesse jogado isso para ela, do jeito que eu fiz. Ela é frágil. Ela sempre foi muito frágil para o seu próprio bem. — Você deve se sentar. — eu a pego em meus braços em um movimento fácil e a levo para a sala. Seus braços penduram moles do seu lado. Seus olhos estão procurando por um caminho direto através de mim. Coloco-a cuidadosamente no sofá. — Sinto muito. — as palavras escapam dos seus lábios em um tom tão calmo que eu tenho que me esforçar para entender cada palavra. — Sinto muito. — ela repete, desta vez não mais alto do que a última. Eu me ajoelho na frente dela. Qualquer resistência que ela estivesse segurando na porta evaporou. Ela está quebrada e fraca. Está balançando para frente e para trás sobre a almofada, o movimento rítmico do seu corpo fazendo


um som deslizante no couro. É o único som que invade o silêncio interminável na sala. — Sinto muito. — as palavras são ainda tão suaves que eu tenho que me esforçar para ouvi-las. — Jessica. — eu coloco minhas mãos sobre os seus joelhos. Ela não se afasta. — Jessica. Sinto muito. Espero que os seus olhos me encarem para a confirmação das palavras, mas isso não acontece. Em vez disso, ela puxa a cabeça mais perto do seu peito. — Por favor, olhe para mim. — eu insisto. Estou com medo. Eu já a havia empurrado para lugares emocionais no passado, mas nunca foi assim. Ela nunca desligou tão completamente de mim antes. Eu me arrependo de trazer isso à tona da maneira que eu fiz. Lamento não perguntar sobre ele logo após o casamento, quando ela estava tão feliz, aberta e composta. — Não. — ela diz através de um soluço. — Eu não consigo. Quero agarrar seus ombros e sacudi-la. Eu quero que ela volte para mim e fale sobre isso. Quero que ela segure o meu rosto em suas mãos e me diga que ela está exagerando e que tudo isso é apenas um simples mal-entendido. — Eu preciso que você me escute, Jessica. Sua cabeça se inclina para cima. Eu vejo enquanto as pálpebras lentamente se abrem. Ela olha para o meu rosto, seus olhos varrendo a minha testa, antes de se estabelecerem em minha boca. — Por favor, Nathan. — sua mão passa da sua perna para o meu braço. — Por favor. — Eu não vou a lugar nenhum. — eu me aproximo para correr meus lábios sobre a sua bochecha. — Eu vou ficar bem aqui. — eu sei que estou falando sério nesse momento. Se ela me disser que está transando com o cara que estava no Axel, eu não posso prometer-lhe qualquer coisa. Ela acena com a cabeça. Sua mão se move para cima do braço. — Quem te disse?


Eu puxo sua mão para minha e passo em meus lábios. — Eu estava conversando com uma mulher no casamento. O nome dela era Charity. Ela me disse que você esteve envolvida com um senador. — Charity. — ela repete o nome enquanto olha por mim, para a parede. — Quem é Charity? Eu não posso dizer que estou surpreso por ela não se lembrar da mulher. Ela era completamente esquecível. — Ela se parece com uma bibliotecária. — eu não tenho outro ponto de referência, de modo que é o que sai. — Ela disse que vocês foram para a escola juntas. Sua testa franze. — Ela tem cabelo castanho e óculos? — Sem óculos. — eu balanço minha cabeça de um lado para o outro. — Ela tem cabelo castanho curto. A borda do seu lábio treme um pouco. — Eu acho que eu me lembro dela. O que ela disse para você? Eu decido que este momento exige que eu modere a minha necessidade interminável de contar tudo para Jessica. Ela não quer ouvir sobre como Charity queria montar meu pau no banco de trás do seu Cadillac. — Ela mencionou que você estava envolvida com um homem que estava no Senado. — é uma afirmação estranha, mesmo agora, quando eu tive tempo para processar a informação. Eu não estou a ponto de dizer para Jessica que depois que ela foi dormir na primeira noite que voltamos a Nova York, eu passei horas online tentando decifrar de qual senador Charity estava falando. Eu fiquei de mãos vazias. A sua mão sai do meu braço e pula para o rosto dela. Ela o esfrega através de seus olhos. — Foi há muito tempo. Sinto-me imediatamente aliviado. — Charity disse que aconteceu logo após o colegial. — Foi aí que tudo começou. — é uma correção sutil, mas está em aberta. — Eu o conheci depois do colégio.


Tenho tantas perguntas flutuantes de todos os cantos da minha mente ao mesmo tempo. Elas estão colidindo. Meus sentidos estão sobrecarregados. — Quando acabou? — Foi um pouco antes de eu conhecer Josh. Eu não preciso do lembrete do seu ex-namorado. Inferno, eu não quero falar sobre nada disso. Eu quero que ela volte a ser a Jessica Roth que eu seduzi no clube naquela noite em que coloquei os olhos nela. Eu fui aquele que a seduziu, certo? Ela não estava me perseguindo, estava? — Quando foi a última vez que você o viu? — é uma pergunta egoísta. Eu não estou perguntando porque eu quero dar-lhe uma oportunidade para limpar sua alma. Estou perguntando porque eu quero saber quando foi a última vez que a porra do senador dirigiu seu pau no corpo bonito macio de Jessica. — Hoje.


Capítulo Dez

E

u recuo em meus

calcanhares. Minhas mãos saltam do seu corpo ao mesmo tempo. Foda-se. Ela acabou de me dizer que viu o maldito senador hoje. — Nathan? — nada segue o meu nome. Que tipo de pergunta do caralho é essa? — O quê? — eu estou de pé agora. Não consigo respirar. Eu cegamente alcanço a minha gravata, puxando o nó. Eu a jogo ao seu lado no sofá quando eu consigo tirar. Eu ainda não tenho ar suficiente nos meus pulmões. Eu rasgo os dois primeiros botões da camisa branca que estou usando. Eles caem silenciosamente no piso de madeira. — Eu não fiz nada. — é fraco. É tão malditamente fraco que eu não acredito em porra nenhuma. Viro, e então minhas costas ficam para ela. Eu não posso olhar para ela agora. Minha raiva está bem ali. Bem ali, na superfície, e se eu não temperá-la, eu vou dizer coisas que eu nunca vou ser capaz voltar atrás. São as coisas que ela disse de volta para mim quando ela descobriu um telefone celular que eu tinha preenchido com os nomes de centenas de mulheres que eu tinha fodido. Como diabos ela superou isso? Eu não consigo nem pensar direito agora. — O que diabos isso significa? — Eu não dormi com ele... — a pausa faz pouco para controlar a minha raiva crescente. — Hoje não, eu não dormi com ele hoje.


— Hoje? — eu jogo a palavra para ela quando me viro. Minhas mãos estão em minhas abotoaduras agora, puxando sem pensar nelas. Estou em superaquecimento. A sala de repente parece que está no meio do verão e eu estou de pé no meu terno em uma rua cheia de gente. — Você não fodeu o senador hoje? — Thomas. — ela contraria. — Eu não quis foder Thomas hoje. Thomas. Ele tem a porra de um nome. É claro que ele tem. Ela não deixou esse detalhe escapar sem razão. Por que diabos ela está deixando isso mais pessoal? Eu não quero saber o nome dele. Eu não quero saber nada sobre ele. — Ele estava no casamento. — ela balança a cabeça como se estivesse lembrando-se do fato. — Ele estava no casamento da Julie. Eu arregaço as mangas da minha camisa. O ato não era apenas para me ajudar a arrefecer fisicamente, mas emocionalmente também. Eu estava tão concentrado em mantê-la longe de Josh Redmond, aquele pedaço de merda de ex-namorado dela, que eu nem percebi que um outro homem que ela fodeu estava na sala. — Você falou com ele? Ela balança a cabeça rapidamente. — Falei. Foi só por um minuto. — Onde diabos eu estava? — eu pergunto, sabendo que soa territorial. Embora seja quem eu sou. Eu não vou me esconder atrás do véu de alguma coisa, eu não estou para apaziguá-la agora. Eu não posso acreditar que ela falou com ele naquela noite e hoje. Tudo isso está estimulando o meu próprio desejo de fugir. — Eu não sei. — ela joga as palavras de volta sem esforço. — Você estava falando com um monte de pessoas diferentes naquela noite. Mulheres. É o que ela quer dizer. Eu estava conversando com um monte de mulheres. A maioria delas eram relacionadas à Jessica de alguma forma. Passei uma boa parte da noite tentando me esquivar das mãos excessivamente zelosas da sua mãe. Eu também passei mais de uma hora


ouvindo sua avó e tia me contarem histórias sobre Jessica quando era uma menina. Quem diria que, enquanto eu estava viajando pela estrada da memória com seus parentes, ela estava se familiarizando com um ex-amante? — Eu estava começando a conhecer a sua família. — eu assobio as palavras lentamente. — Eu estava tentando me tornar parte de sua família. — inclino meu dedo indicador em sua direção. Eu não posso dizer se as palavras são compreendidas ou não. Ela está estoica. — Isso não significa nada, Nathan. — O que não significa nada? — dou um passo pesado para ela quando as palavras me deixam. — Falar com ele naquela noite não significou nada? Ou falar com ele hoje? — Ele é uma parte do meu passado. — é um desvio. Ela está evitando a pergunta. Eu empurro a mão pelo meu cabelo, exasperado. — Naquela maldita porta... — minha mão se projeta para a direita em direção à porta do apartamento. — Naquela porta quando eu o trouxe à tona você praticamente desmaiou. Que diabos foi aquilo? — Eu vim para casa para lhe dizer. — ela olha para o chão. — Eu queria dizer-lhe desde o casamento. — Por que não disse? — Eu sabia como você reagiria. — ela começa antes de olhar diretamente para mim. — Eu sabia que você reagiria assim. Ela está certa. Como é que eu vou discutir um assunto que é tão descaradamente correto? Eu sempre piro sobre Jessica e outros homens. Meu sangue ferve sempre que vejo um cara olhando para ela na rua. Eu quase perco o controle quando os homens ficam em cima dela. Não é nenhuma merda de surpresa que ela tentaria muito nos proteger disso.


— Você sempre ataca a mim e aos outros homens. — ela encolhe os ombros. — Thomas e eu não nos víamos por anos. Fiquei surpresa no casamento. Eu não queria arruinar a nossa noite. Nossa noite? Essa foi a noite em que ela queria me foder sem sentido no elevador. Foi a noite em que ela pegou meu pau em sua boca no minuto em que estávamos de volta ao nosso quarto de hotel. Ela não conseguia tirar suas mãos gananciosas de cima de mim. — Você me chupou naquela noite, porque você estava pensando nele? — lamento as palavras no instante em que deixam meus lábios. Elas têm o objetivo de machucá-la. A intenção delas não está envolta em nada. Elas são quentes, perfurantes e vão direto ao alvo. Sua boca cai aberta. Ela lentamente se levanta. Segura o braço do sofá por equilíbrio. Eu espero que ela ande na minha direção, grite um rosário de palavrões para mim. Ela para na minha frente. — Cristo, Jessica. — vou em direção a ela. — Eu não quis dizer isso. Eu fodidamente não quis dizer nada disso. Ela dá um pequeno passo para trás, de modo que ela fique fora do meu alcance. Sua mão se projeta para o ar entre nós. — Eu não tenho nenhum lugar para ir. — lágrimas escorrem pelo seu rosto agora. — Eu vou dormir no quarto de hóspedes. — Não. — eu me movo para pegar seu cotovelo, para impedi-la. Eu não posso deixá-la sair desta sala. Eu não quero que ela pense constantemente sobre as minhas palavras rancorosas, insignificantes enquanto tenta cair no sono. — Ouça-me, Jessica. Ela puxa o braço da minha mão. — Não há mais nada a dizer, Nathan. Nada. Eu não tento impedi-la. Eu só fico de pé com meu arrependimento, enquanto ela caminha pelo corredor.


Capítulo Onze

— T

homas

Lane é ex da sua namorada? Governador Lane? — Garrett não consegue esconder sua diversão no comunicado. — Quando diabos isso aconteceu? Ela não acabou de se formar no ensino médio? A idade de Jessica sempre foi besteira para a incessante brincadeira de Garrett sobre ela. Eu o conheço desde a faculdade de direito. Eu o conheço bem o suficiente para perceber que ele é incapaz de ser sério quando se trata dela. Isso porque ele está tão fodido de inveja por eu estar com ela e ele ainda estar sozinho. — Cale a boca. — eu atiro da minha mesa para ele. — Você sabe que ela não é tão jovem. Isso aconteceu quando ele ainda era um senador. — Como é que você descobriu? — seu tom de voz muda. Na verdade, é mais sério, o que diz muito sobre isso. — Quando foi que você descobriu? — Ontem à noite. — eu belisco o meu nariz com o dedo indicador e o polegar. — Eu a cerquei porque ela faltou ao trabalho quando ela chegou em casa e de alguma forma, acabamos falando sobre esse cabeça de merda. — Cabeça de merda? — ele ergue uma sobrancelha. — Governador Lane é responsável por uma grande parte da mudança positiva em Connecticut. Ele soa como um maldito comercial de campanha. Eu não ficaria surpreso se ele colocasse um alfinete na lapela com o rosto do governador sobre ele. Eu não me lembrava do seu rosto. Depois que Jessica foi se esconder no quarto de hóspedes, eu fiz outra busca por senadores em Connecticut chamado Thomas. Tudo levou uma fração de segundo antes que seu rosto sorridente


estivesse olhando de volta para mim. Tanto quanto eu odeio admitir isso, Sasha estava certa; O Governador é fácil de olhar. Eu pude ver imediatamente por que Jessica se apaixonou por ele. — Eu não me importo com ele. — soa petulante e juvenil. — Eu me preocupo com Jessica. — Então, ela costumava transar com ele. — ele se inclina para trás na cadeira. — Você não é nenhum anjo, Nate. Eu não preciso do lembrete. Estive pensando nesse argumento desde que Jessica caminhou para fora da sala. Eu não tenho o direito de ficar com raiva. Eu nem me lembro da maioria das mulheres que eu fodi. Por que diabos eu estou deixando isto afundar tanto sob a minha pele? Ela fodeu algum cara anos atrás e agora ele está de volta a farejando. Quem pode culpá-lo? — Eu sei. — eu aquiesço. — Por que você se importa? — ele cruza a perna direita sobre a esquerda. — Isso aconteceu há muito tempo, certo? Eu aceno. Eu espero que tenha sido há muito tempo. O único grão de fé que Jessica jogou no meu caminho ontem à noite foi de que ela não o tinha fodido ontem. Minha mente lógica está me dizendo que ele não esteve dentro dela há anos. Minha mente infantil, ciumenta e mesquinha está me dizendo que ele está na perseguição agora, tentando conseguir aquele pequeno corpo, doce e apertado dela de volta na sua cama. — Isso foi há muitos anos. — Isso faz sentido. Quero dizer, ele é casado agora. Minha cabeça subiu. Por que eu não li os artigos na noite passada, em vez de apenas olhar para a imagem do cara? — Ele é casado? Garrett ergue uma sobrancelha. — Como você não sabe nada disso? — Há quanto tempo ele está casado? — talvez o seu interesse em Jessica não é nada mais do que um passeio rápido pela estrada da memória. Talvez ele esteja em Nova York em algo não relacionado a ela e ele a seguiu até Axel.


— Eu não sei. — ele encolhe os ombros. — Ele e sua esposa têm um casal de filhos. Essa informação só contribui para o meu alívio. Não há nenhuma maneira no inferno de Jessica se envolver em um relacionamento com um homem casado. Eu me sinto como merda. Eu me sinto como um idiota por ter criado um caso com ela por um cara que ela transou quando era adolescente. — Eu preciso comprar algumas flores. — pego o telefone na minha mesa. — Pelo som disso... — Garrett mergulha o queixo na direção do telefone. — Você provavelmente deve pedir todos os buquês que eles tiverem.

***

— Eu gostei das flores. — sua cabeça não se move quando as palavras deixam os seus lábios. Ela não olhou na minha direção desde que eu sentei ao lado dela neste banco no Central Park. — Deixei-as no restaurante. Vou buscálas no caminho para casa. — Eu parei por lá para ver você. — eu chego mais perto. — Eu não sabia que você estava no turno da manhã de hoje. — é verdade. Eu não tinha ideia do turno que ela estava trabalhando. Quando bati suavemente na porta do quarto de hóspedes no início desta manhã, não houve resposta. Eu não pressionei. Não iria empurrá-la para um lugar onde ela ficasse completamente desligada de mim. Ela acena com a cabeça, seu olhar ainda dirigido para frente. — Eu só precisava de um tempo para me acalmar. É mais do que ela teria me dado há alguns meses. Eu a pego. Porra, eu abraço. — Eu estava descontrolado, Jessica. — Você foi um idiota. — o canto de sua boca se encaixa em um pequeno sorriso. Ela me oferece o pretzel cozido mole que está segurando em sua mão.


Eu retiro um pedaço antes de jogá-lo na minha boca. Eu sabia que ela estaria aqui no momento em que o chef de cozinha no restaurante me disse que seu turno tinha acabado. É o lugar que ela sempre vem quando precisa pensar. — Você está certa. — eu tiro outro pedaço. — Estou com fome pra caralho. — Você sempre diz isso. — sua cabeça se vira para mim. — Você come muito. — Sorte minha que você é uma chef incrível. — meu tom é leve e alegre. Eu não estou tentando mascarar a profundidade do que aconteceu ontem à noite. Estou tentando encontrar um local onde ela vai me deixar voltar. Eu quero que ela saiba que eu não quis dizer aquela merda. Ela levanta a mão para roçar os dedos ao longo do lado do seu rosto. — Eu queria que você tivesse sido meu primeiro. As palavras rasgam-me com mais força do que posso suportar. O meu coração salta no peito. Eu tenho que passar meu dedo na minha testa para temperar o ataque pesado de emoções que estou sentindo. — Jessica. — Você não tem que dizer que você queria que eu fosse a sua primeira. — ela morde o lábio inferior. — Eu não estou procurando por isso. Eu sei que ela não está. Eu também sei que ela está bem ciente de que, se eu pudesse mudar alguma coisa sobre o meu passado, antes de eu conhecê-la, eu mudaria. Eu estava sem rumo, em busca de algo dentro de todas as mulheres. Cada encontro que eu tinha era mais vago e vazio do que o anterior. Eu estava no piloto automático, fodendo uma nova mulher quase todas as semanas, apenas para saciar o poço vazio que estava dentro de mim. Ele só se tornou maior, até que Jessica entrou no clube. — Eu sei, Jessica. — eu digo as palavras para acalmar minhas próprias emoções. Eu sei que ela me aceita exatamente como sou. Ela ignorou muita merda minha. Por que diabos eu estou fazendo um negócio tão grande sobre um homem que ela dormiu a tanto tempo atrás? — Sasha me disse que falou com você sobre ele. — ela me dá o pedaço restante do pretzel. — Ela disse que eu beijei Thomas.


Eu aceno. — Ela disse. — Não foi isso que aconteceu. — ela suspira pesadamente. — Ele me beijou quando eu saí da cozinha. Pensei que você estivesse lá para me ver. — Eu? — Sasha foi lá trás e disse que um homem lindo em um terno queria falar comigo. — sua mão toca minha perna. — Você é o único homem lindo em um terno que eu quero falar. Sinto euforia repentina com as palavras. Eu não preciso de uma confirmação de que Jessica me ama. Eu vejo isso todos os dias quando eu acordo ao lado dela. Eu sinto isso no seu beijo e na maneira como ela segura minha mão. — Gosto de ser aquele cara. Eu quero ser sempre aquele cara. — Eu cometi tantos erros, Nathan. — sua mão chega para mim. — Eu gostaria de poder refazer partes da minha vida. Eu seguro sua mão com força na minha enquanto as pessoas passam correndo por nós, indiferente do peso da conversa que estamos tendo. — Eu tenho esse mesmo desejo, Jessica. Eu acho que a maioria das pessoas tem. — Talvez. — ela olha para mim. — É diferente para mim. — Por quê? — eu aperto a mão dela, encorajando-a a desabafar. Eu quero que ela confesse. Eu quero que ela se abra e despeje tudo que está segurando firmemente. — Eu era tão jovem. — ela balança a cabeça. — Eu achava que sabia tudo sobre o amor naquela época. Amor. É a primeira vez que a palavra apareceu quando ela está falando de Thomas. — Você o amou? Seu olhar captura o meu por um breve momento. Eu vejo a confusão em sua testa. Ela empurra o cabelo para trás do seu rosto antes de responder: — Quem?


Eu fico mais confortável com a sua resposta do que deveria. Tenho certeza de que ela está apenas confusa, se estou falando de Thomas ou Josh. Agora, eu não dou a mínima. Eu quero que ser o único homem que já possuiu seu coração. Eu sou ganancioso assim. Eu quero que essa seja nossa realidade, mesmo que seja completamente irrealista. — Thomas. — eu respondo, porque preciso. Eu não posso parar esta conversa por causa das minhas próprias inseguranças. — Você pode amar alguém antes de conhecer a si mesmo? Eu não sei a resposta. — Eu não amava a mim mesmo antes de te conhecer. — essa é a minha verdade. Eu nunca fui apaixonado por ninguém até que Jessica me tirou da minha concha egoísta e me mostrou o que era amor. — Eu não sei nem se me amo agora. — seus ombros se movem adiante um pouco, com as palavras. — Talvez eu nunca me amei. — Você é uma pessoa incrível. — eu me aproximo dela, no banco, antes de eu envolver meu braço em volta dos seus ombros. — Você é a melhor pessoa que eu conheço. — Eu não sou. — ela balança a cabeça tão rapidamente de um lado para o outro que seu cabelo bate no meu ombro. — Eu não sou uma boa pessoa, Nathan. Eu aperto seu corpo no meu, tentando afastar todas as suas dúvidas. Eu já vi esse lado dela antes. Ela se culpou muito tempo pela morte do avô de Josh. Jessica estava sozinha com ele, quando ele sofreu um ataque cardíaco fulminante. Ela acreditava que a formação que tinha como paramédica deveria ter sido suficiente para trazê-lo de volta da beira da morte. A verdade era que ninguém poderia ter salvado a vida do homem. O problema era que Josh enfiou a versão de realidade dele em seu cérebro por meses depois. Ela ainda se culpa por essa morte. Vejo a mesma auto aversão escoando dela agora. — Você vai me dizer que eu estou errada. — sua mão se projeta para o ar como se para me impedir de falar. — Mas desta vez eu estou certa. Eu fiz coisas que pessoas boas não fariam.


Eu quero acreditar nas suas palavras, mas eu sei por experiência que ela sempre vê as coisas no limite do drama. Ela provavelmente está fazendo uma montanha do que eu consideraria um montículo humilde. Eu não vou insultá-la, dizendo que está exagerando. — Todos nós cometemos erros, Jessica. Ela se move um pouco para que possa me enfrentar diretamente no banco. — Meus erros não são como os seus erros. — Eu não posso comparar. — eu ofereço. — Você não me contou sobre o seu. Ela recua um pouco como se as palavras a queimassem. Porém, ela mantém a compostura. — E se você me deixar? — Você transou com ele desde que você esteve comigo? — eu preciso perguntar. É uma questão que está pendurada na borda da minha língua desde que eu descobri que ele estava de volta em sua vida. Ela não responde imediatamente. Seus dedos tocam os meus. — O que você acha, Nathan? Sua escolha constante de responder a uma pergunta com outra pergunta é sedutora às vezes. É divertido e fala da sua necessidade de proteger seu coração. Agora mesmo, neste instante, ele está fazendo nada além de alimentar a minha imaginação hiperativa. — Sem perguntas, Jessica. Apenas me diga. Você já transou com ele desde que você esteve comigo? — Não. — não há absolutamente nenhuma hesitação na palavra. É calma, é controlada e é ouvida alta e clara.


Capítulo Doze

— E

le

era

casado. As palavras vêm da porta do meu escritório. Minha cabeça se lança para cima. Ela está lá usando o mesmo vestido que estava meses atrás, quando veio para romper comigo. Agora, ela está confessando um dos seus pecados mais sombrios para mim. — Você me ouviu? — ela dá um passo para dentro antes de bater a porta atrás dela. — Eu disse que ele era casado. — Eu ouvi você. — eu não me levanto. Eu fiz as contas na minha cabeça ontem à noite depois que chegamos em casa, do parque. Eu li tudo o que poderia chegar em minhas mãos sobre o governador. Eu sabia que o filho da puta seduziu minha namorada para levá-la para a cama, quando ela era uma adolescente inocente. Ela se senta em uma das cadeiras, seu corpo inteiro tremendo. — Eu disse que meus erros eram piores do que os seus. Eu levanto agora. Eu não posso permitir que ela se torture por algo que aconteceu há muito tempo. — Jessica. — eu sussurro seu nome quando meus lábios passam sobre a testa dela. Eu me inclino para trás contra a borda da minha mesa enquanto olho para ela. — Eu estou razoavelmente certo de que pelo menos algumas das mulheres que eu comi eram casadas.


Ela fecha os olhos e balança a cabeça como se fosse afastar a imagem mental do meu pau deslizando na mulher de alguém. — Não diga isso. — É verdade. — eu me inclino para frente. — Você era muito jovem para saber melhor. A culpa é toda dele. Seus dedos vão para os seus olhos. Ela empurra as sobrancelhas. — Você não sabe disso. — Eu sei o tipo dele. — eu me ajoelho na frente dela. — Você estava disponível e era ingênua. Ele tirou o que pôde de você. Seu corpo muda quando ela puxa uma respiração pesada. — Não é assim. Eu conheço o suficiente sobre as mulheres para saber que não há nenhuma viva, disposta a confessar que ela foi seduzida por um homem mais velho, apenas para sexo. Todas querem acreditar que o amor estava entrelaçado no relacionamento em algum lugar. Talvez isso seja um mecanismo de enfrentamento. Talvez elas tenham que dizer para si mesmas, para que possam superar os desgraçados uma vez que são dispensadas. — Ele não me seduziu, Nathan. — eu ouço a negação em seu tom. Ela precisa acreditar nisso. É muito difícil imaginar uma adolescente Jessica não receber um monte de atenção masculina. Eu não quero pressionar isso, mas está abrindo uma fenda entre nós. Nós não transamos desde que voltamos do casamento. Ela está me evitando e isso está me matando por dentro. — Ele seduziu. Ela bate a mão no braço da cadeira. — Você está errado. Você não sabe. Eu ouço a raiva temperada em seu tom. Ela está tentando se controlar. — Eu conheço o seu tipo. — eu assobio as palavras. Se ela vai brigar comigo sobre isso, eu vou brigar também. Vamos limpar o assunto de Thomas, O Governador, da nossa intimidade agora mesmo. Eu não vou deixar que o bastardo interfira no meu relacionamento com Jessica nem mais um minuto.


— Eu o seduzi. — ela inclina o queixo. — Eu fiz ele me querer e então fui aquela que o fodeu. Eu me levanto e inclino para trás na minha mesa. Meus dedos curvados sobre a borda, tanto para o equilíbrio, quanto para conter meu desejo de limpar tudo fora da minha mesa em um só movimento. Não há como esconder minha raiva neste momento. Eu acabei de ouvir a mulher que eu amo confessar que seduziu um homem casado. A doce e inocente Jessica Roth acabou de sair do prédio. Sem espera. Ela acabou de cair da porra do planeta. — Você não sabe como eu era quando eu tinha dezoito anos. Eu não sei. Ela está certa. Eu só sei como ela é desde metade do ano passado. Eu sei que a mulher que eu conheci no clube estava ansiosa e nervosa sobre ter uma noite só, comigo. Eu sei que ela usou seu corpo de uma forma que me surpreendeu, dada a limitada experiência que ela alegou ter. Eu sei que ela pode chupar um pau melhor do que qualquer uma que envolveu seus lábios em torno de mim. Talvez eu não a conheça tão bem quanto eu acho. — Você sabia que ele era casado? Ela empurra-se para trás na cadeira do escritório, como se isso fosse ajudá-la a ganhar alguma distância da pergunta. — Isso não é importante. Aí está a minha resposta. Ela acabou de me dar um tapa na cara. — Você sabia. Ela balança a cabeça ligeiramente. — Eu sabia que ele estava envolvido com alguém. Foi bem na época em que se casaram. É o suficiente para me acalmar. Eu não me importo se ele era casado. Isso é sobre ele. Ele deveria ter mantido o seu pinto dentro das suas calças se estava planejando uma caminhada até o altar. — Quando isso acabou? — novamente, é uma pergunta que não tem qualquer influência no aqui e agora. Por que diabos importa quando terminou? Por que não posso simplesmente aceitar que a mulher que eu estou morrendo de vontade de casar tem um passado mais sórdido do que eu percebi?


— Meses depois de ter começado. — ela embaralha os saltos contra o chão acarpetado. — Quem terminou? — Por que isso importa? — sua cabeça pende para o lado. — Agora acabou. Acabou há anos. Eu sei que ela está certa. Não importa. Não deveria, mas eu preciso saber. — Quem terminou, Jessica? — repito a pergunta como se eu não tivesse ouvido nada que ela disse em resposta à primeira vez que eu perguntei. Ela desliza as mãos sobre a saia de seu vestido. — Foi mútuo. Nós dois terminamos. Não é isso que eu queria ouvir. A parte com ciúmes do meu coração queria que ela dissesse que ela o abandonou porque percebeu que era tudo errado para ela. Quero que ela me diga que sabia que iria encontrar alguém melhor e então eu cheguei. — Eu não sabia que ele estaria no casamento, Nathan. — sua mão passa sobre a perna da minha calça. — Eu não teria ido se eu soubesse que ele estaria lá. — É por isso que você estava tão relutante em concordar com isso? — a primeira pergunta que me ocorreu quando ela me disse que Thomas tinha ido no casamento. Todas as peças do quebra-cabeças finalmente se encaixam. Fazia sentido que ela tentaria evitar ir a uma festa, onde sabia que ele estaria. — Não. — sua mão me solta e cai de volta em seu próprio colo. — Você deveria ter me dito naquela noite, Jessica. — eu tento não soar tão irritado, quanto estou. — Você deveria ter me dito que o viu. — Você vê o tempo todo, as mulheres que você fodeu. Eu odeio quando ela empurra meu passado de volta para mim. Eu tremo quando ela o usa como uma ferramenta para se esconder atrás de suas próprias falhas. — Eu vi uma vez. — isso só tinha acontecido uma vez. Por uma fração de


segundo no tempo, uma mulher que eu comi em Boston estava trabalhando como garçonete em Axel NY. O nome dela é Alexa. Ela não podia sequer registrar a nossa noite juntos em sua mente. Jessica e eu rimos sobre isso juntos naquela noite. — Você só me contou sobre uma, Nathan. — ela levanta o dedo indicador para exagerar seu ponto. Eu cruzo meus braços sobre o peito. Sua necessidade de se desviar durante toda conversa importante é exasperante. Eu não vou pagar para sempre pelos pecados que ela acha que eu cometi antes de nos conhecermos. — Jessica. Por que ele está em Nova York? — Ele está aqui por mim. — ela nem sequer tentar adoçar isso. — Ele veio aqui para falar comigo. — Eu quero encontrá-lo. — eu passo para trás da minha mesa e alcanço o telefone. — Você ainda tem o número dele? Dê-me. — Eu não tenho. — ela diz muito facilmente para que seja uma mentira. Ela sempre hesita antes de falar alguma coisa que não é cem por cento verdade. — Ele tentou me ligar eu acho, mas eu não atendi. — Você não tem o número dele? — eu pergunto. Eu nem sequer tento esconder a surpresa na pergunta. Eu assumi, por causa da minha imaginação ciumenta excessivamente ativa, que tinham estado em contato constante desde o casamento. — Não. — ela se abaixa e puxa sua pequena bolsa de mão no seu colo. Eu assisto em silêncio enquanto ela se desloca através dela. — Você pode verificar o meu telefone e veja por si mesmo. É um gesto nascido da sua necessidade de transparência em nosso relacionamento. Depois que ela tropeçou em um telefone que eu mantinha, repleto de números de mulheres, eu deixava o telefone ao alcance do seu braço sempre que estávamos no mesmo lugar. Nós temos um entendimento tácito de


que ela possa pegá-lo e percorrê-lo sempre que quiser. Não tenho nada a esconder. — Pegue-o e veja. — ela empurra-o para mim. Eu não cedo à tentação irresistível que eu sinto de vasculhar em grande velocidade. Eu preciso mostrar que eu acredito nela, tanto quanto ela acredita em mim. — Eu não preciso. — eu quero. Porra eu quero rasgar o telefone da mão dela e procurar cada mensagem de texto, e-mail e telefonema. — Você não precisa falar com ele. — é uma afirmação que está madura com insinuações não ditas. — Eu disse a ele para não entrar em contato comigo. — Quando você disse? — eu levanto uma sobrancelha. — Ontem. Quero sondar sobre por que ela não mencionou isso para mim até agora, mas eu mordo minha língua. — Ele deixou Nova York? Seu olhar cai para a mão dela. Eu vejo quando ela bate seu dedo indicador e o polegar juntos. — Eu não sei. Eu disse a ele para ficar longe de mim. — Jessica. — ajoelho-me agora, meu joelho esquerdo toca o chão. — Quando você não compartilha as coisas comigo, minha mente salta para lugares que não deveriam estar acontecendo. Ela acena com a cabeça em compreensão. Sua mão desliza sobre meu rosto. — Eu sei, Nathan. — Se você tivesse me dito no casamento, poderíamos ter esclarecido naquela noite. — é uma ilusão da minha parte. Ela não o mencionou, porque não estava pronta. É o que eu estou dizendo a mim mesmo. Pode ter sido muito mais o fato de que ela queria falar com ele antes de dividir alguma coisa comigo. Eu quero acreditar que ela é um livro aberto, tanto quanto eu sou, mas estas últimas semanas não estão fazendo nada para reforçar isso.


— Eu te amo tanto. — seu polegar desliza sobre meus lábios. — Eu sabia que você ia estourar. Eu sorrio com as palavras. Ela está certa. Eu tenho provado isso para ela. Os últimos dias eu fiquei no limite apenas por segurar dentro de mim o conhecimento de que ela estava falando com um homem que ela já compartilhou a cama. — É por isso que você deveria ter me dito logo de cara. — eu pressiono. — Eu poderia ter estourado lá em Connecticut. Eu teria evitado que ele aparecesse aqui. — Eu não precisava de ajuda. — ela olha para os meus lábios. — Eu precisava lidar com isso sozinha. Concordo com a cabeça em compreensão. Eu quero pressioná-la sobre por que ela faltou o trabalho e o que era tão importante que ele tivesse que viajar todo o caminho de Connecticut para vê-la. As perguntas estão todas no ar, na fila, esperando que eu pergunte. Eu não posso agora. Tudo o que posso fazer é aceitar o que ela me disse. Forçá-la agora não vai me levar para mais perto do que eu quero. Eu quero que essa mulher seja minha esposa e se isso significa aceitar que ela tem alguns esqueletos no seu armário, eu vou. Eu preciso. Eu não posso viver sem ela.


Capítulo Treze

—S

r. Moore,

a menos que você me consiga alguns resultados em breve, eu vou ter que encontrar outro advogado. As ameaças não são a minha coisa. Correção. Elas são a minha coisa, se eu estou ameaçando Jessica com a promessa de um orgasmo de explodir sua mente. Tecnicamente, você pode argumentar que não é uma ameaça de jeito nenhum. Eu sei, com certeza, ela diria que não é uma ameaça. Eu preciso fazê-la gozar. Eu vou passar pelo restaurante esta noite e sussurrar palavras sobre fodêla em seu ouvido. — Você está me ouvindo, Sr. Moore? — sua voz rompe a minha fantasia de lamber os seios bonitos, redondos de Jéssica. — Sr. Wilkinson. — eu tento me concentrar em seu rosto. É chocante após as imagens lindas que estavam apenas dançando na minha cabeça. Ele bate a bengala contra o chão acarpetado e faz pouco para dar efeito. O som é abafado. — Eu posso encontrar alguém para me ajudar, se você não estiver disposto. Ele não pode. Ele pode pensar que pode, mas o contrato que eu o fiz assinar é sem furo. Ele não vai a lugar nenhum, quer ele perceba ou não. — Não há necessidade para isso. — eu ofereço em um tom meio estúpido. O homem me perseguia quase todas as horas pelos últimos dois dias. Minha secretária engoliu muito da sua atitude mal colocada. Ele está frustrado com os progressos limitados que estou fazendo no seu caso. Eu não posso culpá-lo. É um processo


lento, mas estou chegando a algum lugar e com um pouco de paciência, ele pode ao menos conseguir parte do seu dinheiro de volta em suas mãos dentro do próximo ano ou dois. — Eu vou ter mais a relatar no final da semana. — eu levanto, o que indica que a reunião agora está suspensa. O Sr. Wilkinson não se move. — Nós não acabamos. — Acabamos. — eu aceno. — Quanto mais tempo passamos conversando, senhor, menos tempo tenho para trabalhar no seu caso. — eu apenas solto aquilo no ar. Estou impressionado. — Bom argumento. — ele oscila impotente no ar por um breve momento, enquanto se levanta. Eu ando em torno da minha mesa para oferecer uma mão, mas ele dispensa. Não se ofenda. O homem é orgulhoso. Eu senti isso no primeiro momento em que ele entrou no meu escritório. — Eu te ligo na quinta-feira. — eu digo, quando abro a porta e o observo caminhar. — Você é Moore? — uma voz desconhecida à esquerda puxa meu olhar do Sr. Wilkinson à margem dos elevadores. Eu inclino minha cabeça para a esquerda. Minhas mãos imediatamente saltam para os bolsos das minhas calças. Se eu deixá-las livres, uma delas vai se conectar com o seu rosto. É ele. Governador Thomas Lane está de pé, a menos de dois metros de distância de mim.

***

— Eu pensei que você tinha deixado a cidade. — eu não faço movimento para ele se sentar. Eu não me importo se ele fica de pé. Eu só quero o bastardo fora do meu escritório e da vida da minha namorada, o mais breve possível.


— Jessie lhe disse isso? — o nome é distante e inadequado para ela. Eu nunca a vejo como ninguém além de Jessica. Jessie é a pessoa que ela era em Connecticut. Já ouvi inúmeras outras pessoas chamá-la de Jess ou Jessie. Eu sempre luto para me acostumar com isso. — Jessica me disse que ela lhe pediu para deixá-la em paz. — eu digo em um tom uniforme. — Por que diabos você ainda está aqui? Ele ri. Encaro-o quando ele finalmente abaixa-se na cadeira que o Sr. Wilkinson acabou de sentar. Eu posso ver por que Jessica era atraída por ele. É óbvio que ele é atraente. Ele é mais velho do que eu. Eu acho que por mais de uma década. Seu cabelo castanho está mostrando os primeiros toques de cinza. Seus olhos azuis estão afiados em mim. — Você é um advogado. É uma afirmação, não uma pergunta. Ele ouviu sobre mim de Jessica ou do homem que fez sua pesquisa. — Isso não é novidade, Governador. Ele inclina a cabeça em minha direção. — Jessica me falou de você. Sinto uma onda de orgulho com o comentário. Ela não tenta esconder o fato de que estava envolvida com alguém. — Por que você está aqui? Ele se inclina para frente em sua cadeira. Sua voz assume um tom de sussurro. — Ela explicou o acordo de confidencialidade com você? Tento em vão moderar a minha reação às suas palavras. Ele não acabou de dizer que há um acordo de confidencialidade em jogo? Eu passo meu dedo atrás da minha orelha tentando desesperadamente encontrar algo para dizer em resposta que não vai me fazer parecer como se ele não tivesse acabado de me dar um soco e me acertado entre os olhos. — Nós não temos segredos. — Vocês têm. — ele repousa o cotovelo no braço da cadeira. Sua aliança de casamento simples de ouro trava a luz do teto quando ele move sua mão. — Se vocês não tiverem, Jessie está em um monte de problemas. Odeio cada palavra que acabou de sair da sua boca vil. Eu odeio que aquela boca a beijou e tocou nos mesmos lugares que eu. — É por isso que você


veio para Nova York? — minha mão voa atrás de mim para o banco de janelas com vista para o centro de Manhattan. — Você veio aqui para intimidar Jessica? — Eu vim aqui para lembrá-la de que ela precisa manter a sua boca bonita e pequena fechada. — ele estala os dedos, juntamente com um pop alto. — Ela mencionou algo no casamento que não está autorizada a falar. Eu vim aqui para lembrá-la das consequências se ela compartilhar essa informação com alguém. Não há nenhuma maneira no inferno que ele esteja falando sobre o seu caso. Eu preciso de esclarecimentos sobre o que está acontecendo. — Jessica assinou um acordo? — Ela assinou um acordo. — ele começa quando bate seu dedo indicador na borda da minha mesa. — Ela também levou um cheque enorme com ela... — sua voz se arrasta. Um sorriso simples domina seus lábios. — Ela pegou o dinheiro em troca do seu silêncio. Há um pequeno problema em relação ao nosso assunto que ela nunca pode falar. Eu fico olhando para seu rosto presunçoso. Ele me pegou pelas bolas e sabe disso. Ele não passou por aqui para me perguntar se Jessica quebrou o acordo de confidencialidade que ele a obrigou a assinar. Ele veio aqui especificamente para jogar o seu relacionamento passado na minha cara. — Pode deixar. — eu faço um movimento em direção à porta do meu escritório. — Você é um homem de sorte, Moore. — ele lentamente levanta-se da cadeira. Eu não respondo. Eu não me movo um centímetro. Recuso-me a dar-lhe a satisfação. — Eu ainda tenho que encontrar uma mulher que sabia como me chupar do jeito que ela fazia. — as palavras são claras, frias e feitas para me irritar. Levanto apressado. Minhas mãos fechadas em punhos ao meu lado. — Sai fora. — eu assobio entre dentes. Ele levanta a mão. — Quando você vê-la, diga que eu sinto falta dela.


— Cala a boca seu desgraçado. — eu grito atrás dele enquanto ele abre a porta e passa por ela sem olhar para trás.


Capítulo Catorze

—J

essica. —

eu chamo o seu nome antes de mesmo de abrir a porta do apartamento. — Jessica. Eu passo pela porta de entrada e imediatamente percebo que ela já está aqui. Suas sapatilhas pretas descansam perto da porta, o casaco está lançado de forma imprudente sobre o encosto do sofá e sua bolsa está em cima da mesinha ao lado da porta. Minha intenção era voltar para casa imediatamente depois que o babaca do Thomas, deixou meu escritório. Eu queria vir aqui e aliviar a tensão antes de eu ir para o restaurante. Na minha mente, eu me vi confrontando-a ali, no trabalho. Era um plano sem mérito. Felizmente, fui chamado para uma reunião sobre o caso Wilkinson. Eu passei as últimas três horas ouvindo números que estão sendo lançados, juntamente com os termos. Eu estou chegando perto de um acordo. Eu deveria estar feliz, mas o único pensamento que estava correndo pela minha mente é sobre que Jessica concordou em ficar calada. O que aconteceu entre ela e o Governador? Eu deslizo meu paletó antes de eu chamar seu nome mais uma vez. Eu sou cumprimentado com nada além de um silêncio de morte. Ela está em algum lugar neste apartamento me ignorando. Aposto que aquele idiota ligou para ela depois de deixar o meu escritório para atualizá-la. Ela sabe que eu sei sobre o seu acordo. Ela vai estar pronta, com armas emocionais em punho, para contrariar tudo o que eu disser.


Eu me dirijo para o corredor, parando primeiro no quarto principal. A cama está feita. Ela arrumou esta manhã depois que levantamos. Eu queria transar com ela no momento em que ela abriu os olhos, mas ela preguiçosamente saiu da cama para fazer café. Eu não queria acreditar que ela estivesse evitando o sexo de propósito, mas estava parecendo muito isso a cada dia. Eu viro sobre o meu calcanhar e lanço meus olhos para o meu escritório. Ela não está lá também. Ele funciona como um quarto de hóspedes e a cama parece intocada também. Eu fico no lugar, ouvindo atentamente. Eu ouço o som fraco de água corrente. Eu vou pelo corredor em direção ao banheiro de hóspedes. Eu abro a porta para uma névoa de vapor. — Jessica. — eu digo o nome dela cegamente para o espaço. — Jessica, eu estou aqui. A única resposta é o som velado de soluços. Ela está chorando. Eu posso ouvir suas respirações trabalharem. Cristo, o que diabos a deixou tão despedaçada? O que Thomas está segurando sobre a cabeça dela? Eu me aproximo mais do box de mármore do chuveiro. Eu olho para baixo, onde seu casaco e calça preta de chef estão atiradas no chão. Sutiã e calcinha estão no chão, nas proximidades. — Jessica. — eu sussurro seu nome no espaço. Não quero alarmá-la. Eu não quero assustá-la para que volte para si mesma. Ela está vulnerável agora. Ela está aberta e crua. Eu preciso fazê-la confiar em mim. Eu quero uma explicação para o que está acontecendo com ela e a porra do Governador. — Estou em casa. — eu falo pelo box. Eu posso ver o contorno de seu corpo através do vidro enevoado da porta. — Jessica, eu estou aqui. O choro para abruptamente. — Eu só estou tomando um banho. — sua voz é silenciada. Eu posso dizer que ela está cobrindo a boca com a mão, tentando conter suas emoções.


Eu abro a porta. Ela não está de frente para mim. Suas mãos estão reunidas em seu rosto. Ela está pressionando seu corpo contra a parede úmida, a água batendo um caminho para baixo, nas suas costas. — Jessica. — eu alcanço através do spray para tocar sua pele, não me importando que o braço da minha camisa agora está encharcado. — Por favor, Jessica, me diga o que está acontecendo. Ela recua quando meus dedos passam sobre a sua pele. Ela dá um passo para o lado, sabendo que está fora do meu alcance. — Eu só preciso de mais alguns minutos. — as palavras são suaves e estáveis. — Não. — eu passo para o chuveiro, a água correndo solta em mim, absorvendo todas as minhas roupas instantaneamente. Minhas mãos estão nas suas costas, puxando-a em meu peito. — Você está desmoronando por dentro, Jessica. Deixe-me ajudá-la. Qualquer resistência que ela pode ter sentido é levada para o ralo com a água. Ela cai em meu corpo, suas mãos segurando firmemente as minhas, que circundam a sua cintura. — Diga-me, Jessica. — eu sussurro em seu ouvido. — Diga-me o que está acontecendo. Ela se vira imediatamente e suas mãos estão na minha camisa. Ela está puxando os botões, tentando desesperadamente me livrar das minhas roupas. Eu tento pegar suas mãos. Eu preciso que ela pare. Eu não posso desejála agora. Meu pau não pode responder do jeito que está. Eu estou duro só de olhar para sua nudez, molhada. — Não. — eu aperto firmemente seus pulsos. — Não transforme isso em sexo. Seus olhos firmam nos meus com um olhar aquecido. — Você me quer. — ela sussurra contra os meus lábios. — Você me quer, Nathan. Eu quero. Eu não posso negar isso. Seria uma mentira óbvia. Meu pau está lutando contra as minhas calças. Eu quero empurrá-la contra a parede do


chuveiro, puxar as suas coxas em volta da minha cintura e enfiar meu pau nela até que ela esteja gritando meu nome. Eu quero isso mais do que tudo neste momento. Seus lábios estão nos meus antes de eu ter tempo para pensar. Ela desliza a língua sobre meu lábio inferior, forçando seu caminho em minha boca. Eu aperto seu cabelo, inclinando a cabeça para que eu possa reivindicar mais dela com o beijo. Ela derrete com o meu toque. — Por favor, me foda, Nathan. — as palavras caem dos seus lábios para dentro dos meus. — Eu preciso sentir você dentro de mim. Meu melhor juízo cai no esquecimento quando tiro minhas roupas encharcadas. Eu estou de joelhos na frente dela, abrindo suas pernas lisas. Eu iço a esquerda sobre o meu ombro. Eu não perco um momento antes de eu passar a minha língua sobre suas dobras úmidas. Ela projeta seus quadris enquanto suas costas pressionam a parede do chuveiro. A água quente continua batendo em nós dois. Eu não consigo parar. Eu tenho desejado o gosto dela por alguns dias. Eu preciso dar-lhe isso. Eu tenho que mostrar a ela que eu a quero. Eu preciso que ela sinta que ainda estamos ligados neste nível muito básico. — Sim. — ela sussurra para o espaço aquecido. Eu tomo meu tempo, cuidadosamente girando minha língua sobre seu clitóris. Eu sei que ela gosta lento e constante. Ela adora quando eu construo a tensão tirando o orgasmo lentamente dela. Eu arrasto minha língua para baixo, correndo em sua entrada, pegando o doce desejo que já está fluindo para fora dela. Ela está molhada. Mesmo que estejamos no chuveiro, e a água está fluindo sobre nós dois, posso dizer que ela está desejando muito. Ela precisa gozar. Eu preciso dar isso a ela. — Por favor, assim. — as palavras caem dos seus lábios enquanto suas mãos torcem no meu cabelo molhado. Ela puxa bruscamente em um esforço para orientar a minha língua de volta para seu clitóris.


Eu dou tudo o que ela quer. Eu lambo meu dedo indicador lentamente antes de empurrá-lo em seu canal escorregadio. Eu acaricio dentro e fora em um ritmo constante enquanto torço o broto inchado em minha língua. Eu lambo mais e mais rápido. Seu sexo aperta ao redor do meu dedo, então eu deslizo outro. Ela é tão apertada. Seu corpo é involuntariamente responsivo ao meu. Seus quadris sacodem um pouco quando ela se aproxima da sua liberação. — Nathan, por favor. — sua voz se perde na batida da água nas minhas costas. Eu puxo seu clitóris entre meus dentes enquanto bato meus dedos dentro e fora da sua boceta. Eu sinto o seu corpo tenso. Eu sinto a umidade em torno da minha mão quando ela joga a cabeça para trás e um gemido profundo foge dela enquanto o orgasmo atravessa lentamente o seu corpo. Eu não me movo. Continuo lambendo, sondando e chupando. Preciso de outro. Quero ouvi-la chamar meu nome novamente. Ela está me dando tanto neste momento, tanto quanto estou dando a ela. Sinto-me próximo a ela. Estamos conectados neste pequeno espaço da forma mais primitiva. Eu ouço sua cabeça bater na parede do chuveiro novamente quando todo o seu corpo convulsiona em um longo e lento orgasmo. Eu a seguro firme até a cintura, deixando-a descer a partir da borda com os meus lábios ainda contra ela. Eu finalmente sinto a sua perna ficar mole no meu ombro. Eu cuidadosamente puxo-a para baixo. — Foda-me, Nathan. — é uma afirmação, não uma solicitação. Não há mais nenhuma urgência atrás disso. A necessidade que era tão evidente em sua voz quando eu pisei pela primeira vez no chuveiro não está mais lá. Ela não está ansiando para que o meu corpo esteja no dela. Francamente, eu também não. Ouvi-la gozar e sentir o fluxo do desejo através do seu corpo é toda a satisfação que eu preciso agora. Eu só quero abraçá-la. Eu quero que ela saiba que pode confiar em mim, não só com seu corpo, mas seus segredos também. Eu levanto e a puxo para o meu peito. Eu a seguro contra mim, enquanto a sua respiração, finalmente estabiliza. Eu roço meus lábios em sua testa. — Você quer sair agora?


Ela apenas balança a cabeça contra mim em resposta. Suas mãos ainda se apegam firmemente na minha cintura. Eu tenho que chegar atrás dela para desligar o chuveiro. Eu a puxo comigo. Eu não posso deixá-la ir. Eu ouço o gemido antes de senti-lo correr por ela. Ela soluça brevemente, suas mãos movendo-se da minha cintura para meu peito. Ela bate as mãos contra mim. — Sinto muito. — Pelo quê? — eu acaricio seu cabelo úmido enquanto ficamos lá, agarrados um ao outro, nus. — Diga-me. — Eu não posso. — há raiva tecida na resposta. Não é dirigida a mim. Eu posso sentir isso imediatamente. Ela está lutando com ela mesma. Abro a porta e nós dois recuamos com o ar frio que se projeta para dentro do chuveiro. Eu pego uma grande toalha branca. Eu envolvo-a nela, puxando-a de volta para o meu corpo. — Vamos deixá-la vestida. Ela balança a cabeça. — Não. Eu quero ir para a cama. Perdi a noção do tempo, mas eu sei que é o mais tardar, sete. Ela trabalhou no turno do almoço hoje, o que significa que ela saiu às seis. Eu deixei meu escritório logo depois disso. — Você quer ir para a cama? — Eu quero que você me abrace. Eu não posso discutir. É exatamente o que eu quero. Eu a guio para fora do chuveiro antes de pegar outra toalha. Eu seco cada centímetro do seu corpo com cuidado enquanto ela me observa em silêncio. Eu enrolo a toalha que eu usei para secá-la na minha própria cintura. — Eu te amo, Nathan. — sua voz quebra com as palavras. Eu a puxo de volta para mim. Eu descanso sua cabeça no meu peito. — Eu também te amo, Jessica. Eu te amo tanto.


Capítulo Quinze

E

la adormeceu quase

imediatamente depois que eu a levei para a cama. Eu tenho a observado dormir por mais de três horas agora. A única pausa que tomei foi para correr para a cozinha para pegar uma maçã. Eu não posso me afastar dela. Esta bela mulher que eu adoro mais do que tudo nesta terra está em uma batalha com ela mesma. Ela está lutando contra seus próprios demônios e eu estou preocupado pra caralho que ela esteja fodendo alguém mais e eu não tenha notado isso. O som estridente de um telefone celular rompe, através do silêncio escuro. Ela empurra contra mim antes que seus olhos se abram. É preciso um momento para ela registrar onde está. Eu vejo isso dentro da sua expressão. — Você caiu no sono. — eu digo baixinho entre o som do telefone. — Eu queria que você dormisse a noite toda. — É o meu telefone? — ela está sentada agora, o seu olhar fluindo sobre o espaço escurecido. Eu aponto para a mesa de cabeceira. — É o meu telefone. — Você devia atender. — ela se inclina sobre mim, os seios cheios, redondos roçando meu peito. — Pode ser importante. — Não é importante. — Você não sabe. — ela se aproxima do telefone. — E se for sobre o trabalho?


Eu agarro a sua mão para impedi-la. — Eu não me importo com quem é. Isso é mais importante. — ela para e olha para mim. — Me desculpe por estar chorando no chuveiro. Minha mão vai para o meu peito com as palavras. Eu sinto uma dor instantânea dentro de mim. — Você sente muito por chorar? — eu pergunto. — Você sente muito por estar chateada? Por quê? — Você tem um trabalho que é tão tenso. — ela se inclina para trás e eu solto a mão dela. — Eu não quero te trazer mais preocupação. É uma desculpa fraca. Jessica nunca foi muito preocupada com o estresse do meu trabalho. Não é por falta de interesse. Ela está sempre me pressionando para trabalhar menos e viver mais. Agora, ela está usando isso como desculpa para se esconder atrás da própria parede de segredos. Ver seu corpo tomado pela tristeza quando cheguei em casa me rasgou. — Temos que falar sobre o que está acontecendo. Vejo-a desligar bem diante dos meus olhos. Ela não está prestes a iniciar uma confissão sobre ela e o governador. Eu vou ter de arrancar todos os detalhes dela com perguntas incisivas. Eu entendo isso. Eu vejo isso. — Eu estava apenas tendo um dia ruim. — Você está mentindo. — eu não vejo nenhuma razão para medir as palavras. Eu não vou deixá-la perder o meu tempo, levando por um caminho que não tem destino final. Ela é melhor para desviar do que eu, o que diz muito, considerando a minha carreira. Sua reação não é instantânea. Ela pausa antes de finalmente falar. — Você não tem direito de me chamar de mentirosa. É uma defesa fraca. — Eu chamo por causa do que vejo, Jessica. Não me venha com besteira mais.


Sua sobrancelha levanta e na penumbra do quarto eu não posso registrar algo mais em sua expressão. — Você ainda está preso a Thomas falando comigo, não é? Se a mulher soubesse como atirar com uma arma, ela seria uma exímia atiradora. Aquilo bateu e doeu. Seu alvo atingido, ou seja, eu, nem sequer vi acontecendo. — Não. Eu o vi. Eu espero pela sua reação. Vai me dizer muito sobre se ela falou com ele desde esta tarde. Ela é horrível em disfarçar seus verdadeiros sentimentos. — Quando? Eu arqueio minha testa. — Você não sabe? — Saber o quê? — ela se inclina para trás em seus cotovelos, criando distância entre nós na cama. — Cristo. — eu digo sob a minha respiração. — Não vamos começar com jogos. — Eu não estou começando nenhum jogo. — Você sabe exatamente do que eu estou falando, Jessica. — eu empurro em seu antebraço. — Eu vi Thomas. Eu o vi hoje. Ela está sentada em um instante, os lençóis caem para revelar seus seios fartos. — Eu disse que eu lidei com isso. Por que você foi vê-lo? Eu nivelo os meus olhos em seu rosto. Eu não posso olhar para o seu corpo maduro, bonito se eu quiser fazer algum progresso com isso. — Ele veio me ver. — Por quê? Eu preciso estar ao nível dos olhos com ela enquanto discuto isso, então eu sento e inclino as minhas constas na cabeceira pesada de madeira. — Ele queria que eu te enviasse uma mensagem.


Sua mão se lança para puxar o lençol sobre o peito. Ela se sente exposta. Eu posso ver isso, não apenas pelo movimento de seu corpo, mas posso ouvir pela forma como sua respiração tornou-se de repente. — Que mensagem? Eu quero tocá-la. Se eu tocá-la, ela vai saber que estamos conectados, independentemente do que um ex-amante idiota me disse. Eu roço minha mão ao longo da sua perna. — Ele me disse que você assinou um acordo. Sua cabeça se lança para o lado. Ela olha diretamente para mim. — Isso é tudo o que ele disse? Eu a poupo dos detalhes juvenis da necessidade do Governador falar sobre suas habilidades orais. Minha pele ainda está em chamas com o comentário. — Ele queria que eu te lembrasse que você assinou um acordo de confidencialidade. — Ele não disse mais nada, além disso? — há um tom esperançoso em sua voz que não estava lá antes. Eu posso sentir o alívio lavar os seus ombros. De repente, ela está menos tensa. Ela se inclina para frente, deixando seus braços relaxarem ao seu lado. — Ele não disse. — eu me inclino para frente, também tentando desesperadamente pegar seu olhar. — Você vai me dizer mais. Sua respiração para. Ouço-a engolir em seco. — Eu vou te contar mais? — Você vai. — eu digo, tentando não soar tão completamente impaciente como me sinto. — Você vai me dizer exatamente o que ele está segurando sobre a sua cabeça. Ela passa os dedos pelo cabelo antes de derrubá-los no colo. — Eu não posso fazer isso. — não há nenhum desafio em seu tom. É um simples fato, afirmado. — Por que não? — Eu assinei esse acordo, Nathan. — ela joga as pernas para o lado da cama. — Se eu quebrá-lo, ele pode me processar.


— Eu sou a porra de um advogado, Jessica. — eu puxo seu braço parando-a no lugar. — Você pode me dizer. — Eu não posso. — ela tenta em vão se libertar do meu alcance. — Eu não posso contar a ninguém. Aumento meu aperto, desejando que ela se vire e me encare. — Você sabe que você pode me dizer. Eu entendo as ramificações. Ela apenas balança a cabeça de um lado para o outro com as costas ainda viradas para mim. — Ele vai descobrir que eu disse a você. — Ele não vai. — eu forço. — Não tem nenhum jeito do caralho que ele saiba. Ela empurra seu braço da minha mão. — Eu não vou dizer a você. Eu não posso arriscar. Eu não registro as palavras. Elas só têm um significado para mim. — Você não confia em mim. — Não é isso. — suas costas para mim. — Não é sobre você. As palavras são vazias. São as ações que estão gritando para mim. — Se você confiasse em mim então você me diria o que esse idiota está segurando sobre a sua cabeça. — Eu não estou falando sobre isso. — ela está em seus pés, alcançando o roupão. — Você não pode me fazer falar sobre isso. Eu passo minha mão na minha testa em frustração exagerada. — Eu não deveria ter que fazer você falar sobre qualquer coisa, Jessica. Cristo, eu te amo porra. Eu quero ajudá-la. Você não consegue ver isso? — Você está me pedindo para quebrar uma promessa que eu fiz. — sua voz racha quando ela diz as palavras. — Eu não posso fazer isso. A referência tácita a Thomas me atinge. Ela está falando sério? Ela acabou de dizer que não pode quebrar uma promessa por causa daquele


babaca? — Você está preocupada com a quebra de uma promessa que fez para o filho da puta? — Não para ele. — ela gira em torno de seu calcanhar, com o cabelo pegando o lado do seu rosto. — Para mim mesma. Eu me prometi que não iria falar sobre isso jamais. Eu sei que eu deveria entender. Entendo que eu deveria ser a pessoa mais madura, baseado no fato de que sou oito anos mais velho do que ela, mas eu não consigo. Eu não posso entender o fato de que a mulher que eu daria qualquer coisa, não compartilha este segredo comigo. — Isso está me matando por dentro, Jessica. — eu levanto agora também. — Você está me afastando. — Não faça com que isso seja sobre você. — seu dedo ondula através do ar, para mim. — Você tem segredos também. Eu não. Eu me despi diante dela. Eu dei a ela tudo o que ela já me pediu. Eu não segurei nada. — Você sabe tudo sobre mim, Jessica. Tudo. Ela balança a cabeça em frustração. — Eu não. Eu não sei tudo. Eu não vou segui-la pelo caminho da cova das minhas indiscrições passadas. Eu era um homem prostituto antes de nos conhecermos. Eu já admiti isso. Eu fiz algumas coisas, imprudentes estúpidas quando estávamos juntos pela primeira vez. Eu merecia tudo aquilo. Eu não vou deixá-la arrastar o meu passado de volta ao presente. — Eu não vou deixar você usar o meu passado de novo. Não tem nada a ver com isso. Ela congela no lugar. Seus olhos passam ao redor do quarto. Ela está procurando uma rota de fuga, não no sentido físico, mas emocional. Ela quer sair. Eu vejo em sua expressão. Ela quer que esta conversa acabe. — Eu não posso fazer isso agora. — ela sussurra suavemente. — Eu não posso continuar vivendo no escuro. — estendo a mão para o meu próprio roupão que eu joguei em uma cadeira, esta manhã. — Eu tenho sido nada, além de transparente com você, Jessica. Você sabe tudo sobre mim. É a sua vez de me contar o que está acontecendo.


— Está no passado. — ela dá um passo em direção ao pé da cama antes de parar. Eu me movo em direção a ela. Eu não quero sufocá-la, mas de jeito nenhum eu vou deixá-la sair deste quarto. — Pode confiar em mim com qualquer coisa. — eu preciso soar tão certo em relação a isso, como me sinto. Estou com medo. Estou me borrando de medo de que ela vai me dizer algo que jogue o meu coração em órbita. Eu nunca me permiti a chance de amar uma mulher antes. Este é um território novo para mim. Eu preciso que ela confie em mim, tanto quanto eu confio nela. — Não é tão simples assim. — ela diz, a derrota correndo sobre as palavras. — Eu nunca disse a ninguém sobre isso. Isso é progresso. É uma pequena confissão, mas ela está dizendo. Isso está se arrastando com ela por anos. Ela manteve escondido de todos. — Eu não posso dizer a você, Nathan. — ela se abaixa para o canto da cama, ainda de costas para mim. — Eu não posso falar sobre isso. Ele a machucou. Ele a machucou de uma maneira que agora a define. — O que ele fez para você? — Eu fiz isso para mim mesma. — sua voz é tão suave. Isso entra no quarto com um silêncio calmo. — Eu fiz minhas próprias escolhas. — Posso te ajudar. — estou ao redor da cama agora, de pé na frente dela. — Deixe-me ajudá-la. Ela olha para cima e naquele instante eu vejo uma pessoa diferente dentro dos seus olhos. A alma suave e gentil que está sempre olhando para mim, foi substituída por uma concha vazia. — Ninguém pode me ajudar. Eu estou de joelhos agora, minhas mãos descansando em ambos os lados de seu corpo. — Jessica. Sou eu. Nós dizemos tudo um ao outro. Só me diga, porra.


Seus olhos examinam o meu rosto e por um breve momento, seus lábios abrem. — Eu... — sua voz arrasta quando o meu celular começa a tocar novamente. Eu olho para onde ele está, na mesa de cabeceira. É tarde demais para qualquer um estar ligando a menos que seja uma emergência. Eu ignoro. Eu preciso. Nada do que qualquer outra pessoa tenha para me a dizer, vai ser tão importante como isso. — Eu preciso que você me conte o que aconteceu entre você e ele. Ela se vira para olhar o telefone ainda tocando. — Você devia atender. Eu balancei minha cabeça rapidamente de um lado para o outro. — Não Jessica, me escute. — Atenda ao telefone. Eu não me movo. Eu espero até que o toque pare. — Você está rasgando meu coração. Apenas me diga o que diabos aconteceu com você. Sua mão desliza do colo dela, até o meu braço, para o meu rosto. Ela embala meu rosto dentro da sua pequena mão. No momento que ela morde o lábio inferior, uma única lágrima cai do seu olho. — Eu fiz uma coisa ruim. Eu sinto sua dor me atravessar. Aperta o meu coração. — Eu posso ajudála. Apenas me diga. Ela hesita antes de se inclinar para frente para me beijar suavemente na minha boca. Seus lábios são exuberantes e quentes. Eu me inclino para o beijo. Eu sei que ela precisa de uma conexão física para se sentir perto de mim. Eu preciso disso também. Sinto-me perdido no momento em que ela se afasta. — Foi há muito tempo, Nathan. Eu não posso mudar nada disso agora. Eu pego a sua mão na minha e trago-a para os meus lábios. Eu preciso beijá-la ainda. Eu quero sentir meus lábios a tocando. — Você não precisa mudar. Você pode compartilhar. Isso vai ajudar.


— Nada vai ajudar. — seu tom é mais forte e mais determinado. — Nada vai mudar o que eu fiz. Ela quer que eu desista. Eu posso ver nos seus olhos que ela está ficando cansada. Eu estou esgotando-a com meu ataque sem fim. Eu preciso chegar ao fundo do que está acontecendo com ela. Eu preciso que ela me diga, antes que isso a afaste de mim para sempre. — Eu não vou desistir, Jessica. — eu digo com clareza determinada. — Você tem que me dizer. Ela se afasta, sua mão caindo da minha. — Eu não consigo. — Eu preciso que você consiga. Ela bate o pé no chão de madeira. Ela está inquieta. Ela está doendo para fugir, mas eu estou prendendo seu corpo com o meu. É tanto para ter conforto com a proximidade, quando para mantê-la no lugar. — Eu não vou dizer a você. Eu me inclino para frente descansando minha cabeça brevemente no seu colo. — Você tem que me dizer. Eu sinto seus dedos tecerem através do meu cabelo antes que ela duramente puxe minha cabeça para cima. Ela olha para mim em silêncio, seus olhos nunca vacilando dos meus. — Você não está me ouvindo, Nathan. Estou exasperado. Eu não posso continuar correndo no mesmo círculo tentando pegá-la. Ela tem que me dar um pouco. Se ela não der, eu não sei como nós dois podemos avançar. — Eu estou te ouvindo. Estamos em um relacionamento, Jessica. — eu digo cada palavra com força. — Eu te amo. Eu preciso que você seja honesta comigo. Eu preciso que me conte o que diabos aconteceu entre você e Thomas. Suas costas ficam tensas. Eu vejo a força retornar para o rosto dela. Seu queixo se projeta para cima, os ombros agitam para frente e ela me olha bem nos olhos. — Não é da sua conta.


Eu recuo com tanta força que caio para trás. Minha bunda atinge o piso de madeira com um baque surdo. Eu olho para ela. Sua expressão é vazia e desprovida de qualquer coisa. Eu não digo uma palavra quando ela se levanta, passa por cima de mim e sai do quarto.


Capítulo Dezesseis

E

le

morreu? — repito a pergunta novamente, certo de que eu não ouvi a resposta corretamente na primeira vez. — O que quer dizer com ele morreu? Brian, um dos outros advogados juniores em nossa empresa, acena com a cabeça. — Ele foi tirar um cochilo e uma de suas netas o encontrou na cama. Ele estava morto. As palavras são tão duras e definitivas. Eu vi o homem ontem. Eu estava com tanta pressa para tirá-lo do meu escritório que eu não tinha lhe oferecido qualquer garantia sobre o seu caso. Eu nem sequer me preocupei em ligar ontem à noite, depois da minha maratona de reuniões. Eu queria chegar até ele para dar-lhe esperança. Eu pensei que eu iria ter tempo para fazer isso hoje. — Tentei ligar para você ontem à noite para dizer a você, mas você deve ter ido para a cama cedo. Leva-me um minuto para registrar o que ele está dizendo. Era ele ligando. Depois que Jessica se trancou no quarto de hóspedes, eu tomei alguns uísques. Eu não me incomodei nem mesmo de olhar para o telefone naquele momento. Eu não dei a mínima para nada, exceto para a minha relação, que parecia estar no modo de queda livre. — Você já falou com as netas dele? — Brian continua mantendo a conversa se movendo em um ritmo adiante do jeito dele.


— Não. — eu digo em um tom abafado. — Eu não falei com nenhuma delas. — Uma delas me ligou esta manhã. — ele pega seu smartphone. — Eu mandei flores em seu nome. Eu aceno. — Eu preciso do número. Dê-me o número de uma delas. Ele passa o dedo sobre a tela do seu telefone. — Eu mandei uma mensagem para você. Seu nome é Pam. Ela está realmente despedaçada. — Obrigado. — eu jogo a palavra para ele. Eu não sou grato. Eu gostaria que ele não tivesse vindo correndo em meu escritório no momento em que cheguei para despejar esse monte de merda no meu colo. Como diabos eu deveria lidar com isso? Eu lido com a morte o tempo todo. Uma grande parte da minha empresa se concentra em pessoas vendendo ações ou empresas após a morte de alguém que amam. De repente, tudo parece muito mais real. — Você precisa de alguma coisa? — ele está pairando e isso me deixa completamente desconfortável. Eu preciso que ele dê o fora do meu escritório, mas ele foi designado para ser meu assistente para a próxima metade de um ano. Se eu virar sócio, a primeira coisa vai ser transferir sua bunda para o escritório de outra pessoa. — Nada. — eu resmungo quando aceno minha mão para ele. — Volte para o seu escritório. Ele não se ofende com a forma como as palavras saem mal humoradas. — Chame-me se você precisar de alguma coisa. Pelo seu tom, você pensaria que eu tinha sofrido uma perda pessoal, esta manhã. Eu acho que de certo modo, eu tinha. Minha namorada me empurrou para um canto. Ela deixou bem claro que nunca vai compartilhar os segredos que definiram seu passado. O toque do meu telefone fixo me traz de volta para a realidade do momento. Eu o alcanço.


— Sr. Moore, Ryan está aqui. — Deixe-o entrar. Eu tinha chamado Garrett esta manhã no meu caminho para o escritório. Eu vim andando. Normalmente eu pego o metrô, mas eu acordei cedo e sabia que tanto o exercício, quanto ar fresco, não fariam mal para o meu humor. Porém, foi um esforço desperdiçado. Depois de tentar tecer o meu caminho através de uma série de turistas no Central Park South, eu quase me perdi. Mau humor e tráfego de pedestres não se misturam no meu mundo. — Desculpe, eu perdi a sua ligação. — ele caminha através da porta aberta do meu escritório. — Você quer que feche? Eu aceno. — Feche e sente-se. — Você está tagarela. — ele brinca. — Que diabos está acontecendo com você? Confidenciar com Garrett não é a minha primeira escolha. A minha primeira escolha é minha irmã, Sandra. Quando eu liguei para ela hoje de manhã, ela não perdeu tempo em me informar que ambos os seus filhos estavam mal com uma gripe. Ela estava estressada, sem ânimo e totalmente preocupada. Eu não poderia despejar nada em seu colo. — Você parecia chateado ao telefone. — ele continua. — É Jessica? Eu aceno. Este é o ponto onde eu digo que tenho dúvidas sobre a mulher que eu venho implorando para casar comigo nos últimos seis meses. Eu tenho que engolir meu orgulho se quero conseguir seu estímulo. Eu preciso deixar isso de lado e apenas derramar. — É ela. — É sobre o Governador Lane? — ele pergunta, fazendo pouco para cobrir a sua atitude, eu sei de tudo. — Eu pensei que tivesse alguma coisa acontecendo lá. Eu sabia que isso era uma má ideia. O que diabos eu estava esperando quando eu liguei para Garrett? Não há nenhuma maneira no inferno que eu


possa dizer a ele o que está acontecendo com Jessica sem ele jogar tudo na minha cara. Ele nunca acreditou que fosse uma boa relação. Ele sabe que eu a amo, mas ele me disse mais de uma vez que eu posso ter algo melhor do que ela. Ele está errado. — Nós apenas tivemos uma discussão. — eu tento parecer indiferente. — Eu exagerei quando liguei para você. Ele olha-me do outro lado da mesa. — Isso é besteira. — Besteira? — eu abro um sorriso quando atiro a palavra de volta para ele. — Você estava rasgado no telefone. — ele bate o dedo indicador na borda da mesa. — Você não me ligou porque vocês dois discutiram. É mais do que isso. Ele está certo. Nós dois sabemos disso. O problema é que eu sinto que estou traindo Jessica. Eu não posso fazer isso. Independentemente do quanto ela me deixa de fora, eu não posso começar a compartilhar o que está acontecendo entre nós com qualquer um. Eu não posso fazer isso com ela. — É mais do que isso. — eu minto. — Eu perdi um cliente esta manhã. — Eu não os culpo. — ele ri. — Eu o dispensaria também se você fosse meu advogado. — Não fui dispensado. — eu balanço minha cabeça. — Meu cliente morreu. — Foda-se. — ele puxa uma respiração pesada. — Isso é duro, homem. Viro a cadeira para que eu fique de frente para as janelas com vista para a cidade. Ele conhece o Sr. Wilkinson. Garrett é a pessoa que me recomendou a ele. Eu não quero entrar em detalhes da sua morte no momento. — Você nunca sabe quando será o fim. Um dia você está fazendo telefonemas, reuniões com as pessoas, e vive a sua vida e depois vai dormir e nunca mais acorda. — Quantos anos ele tinha? — Velho. — eu lanço a palavra atrás de mim. — Ele tinha bisnetos.


Ouço-o deslocar-se na cadeira. — Ele viveu uma vida longa. Nem todos podem dizer isso. — Você está certo. — concordo. Sr. Wilkinson tinha vivido mais tempo do que a maioria das pessoas pode esperar. Ele viveu uma vida que foi cheia de amor e família. Ele trabalhou duro para sustentar as pessoas que amava e depois, no final, ele morreu com a preocupação de que tudo foi roubado dele. — O que acontece com o seu caso agora? Eu olho para frente, meus olhos fixos no fluxo de pessoas que enchem as calçadas. Cada um deles tem uma história para contar. Todos eles perderam pessoas que amam. Eu vou perder a pessoa que eu amo mais do que ninguém, se eu não consertar as coisas agora. — O caso dele? — eu repito as palavras. — O seu cliente? — ele fala devagar e claramente. — Nate, o que acontece com o seu caso agora? Viro rapidamente na minha cadeira, colocando meu paletó novamente enquanto levanto. — Eu ganho o tanto quanto eu puder para sua família. Eu não desisto até eu ganhar. — as palavras possuem muito mais significado do que Garrett jamais poderia imaginar.


Capítulo Dezessete

— E

la

é

muito gentil. — sua voz combina completamente com a sua aparência. — Eu também penso assim. — eu digo, enquanto inclino o meu copo de água da direção dela. Ela pega o menu da mesa. — Já estão juntos há muito tempo? Eu sorrio para ela, examinando seu crachá. — Não por muito tempo, Cindy. — eu ofereço. — Eu gostaria de tê-la conhecido no dia em que ela nasceu. Sua mão salta para o seu peito. — Isso é tão romântico. Jess tem tanta sorte. — Não. — eu franzo os lábios. — Eu tenho sorte. Você pode me dizer quanto tempo mais até seu intervalo? Ela se inclina para mais perto. Suas mãos se lançam para o lado da sua boca como se ela fosse compartilhar um segredo nacional comigo e quer garantir que mais ninguém na vizinhança ouça. — Ela já teve seu intervalo, mas ela disse que vai terminar e logo estará aqui para falar com você. Meu coração está martelando. Eu não fiquei tão nervoso para falar com Jessica desde a segunda noite que eu a vi no clube. A primeira noite, adormeci antes que eu a levasse para a minha cama. Voltei para o clube novamente, na noite seguinte, com a esperança de que ela magicamente reaparecesse. Ela apareceu. Eu soube no momento em que a vi, que eu nunca a deixaria fora da


minha vista novamente. Eu não posso. Meu coração não aguenta. — Eu ficarei esperando aqui. — Eu vou pegar seu sanduíche. — ela vira e caminha em direção à cozinha. Eu uso o momento a sós para olhar para o meu telefone. Eu tentei ligar para Pam Wilkinson duas vezes e não houve resposta. Eu estou realmente grato por isso. Eu não tenho certeza do que posso oferecer em termos de condolências. Eu só quero reiterar que eu estou trabalhando tão duro quanto eu posso para resolver o caso do seu avô. Eu vou. Eu preciso voltar o meu foco no trabalho. Eu só posso fazer isso se Jessica e eu estivermos em um bom lugar. — Nathan. — sua mão passa sobre a minha, enquanto ela toma um assento à minha frente. — Você não tinha que vir aqui para me ver. Eu olho para cima. Seu cabelo loiro está puxado para trás em um coque apertado. Ela não está usando nenhuma maquiagem. Isso só acrescenta à forma como ela é linda. Ela parece jovem, fresca e viva. O seu casaco de chef está manchado com uma infinidade de cores. Eu posso dizer que ela está trabalhando duro. Ela tem trabalhado duro há meses. Entre seu trabalho aqui e suas aulas na escola, é uma maravilha que ela tenha qualquer momento no meio de tudo. — Você é tão bonita. — eu não planejo as palavras que fogem de mim, mas eu não consigo moderá-las. — Eu pareço como merda. — ela sussurra de volta com um pequeno sorriso. — Eu não consegui dormir. — A cama no quarto de hóspedes é feita de pedras. — eu ergo a sobrancelha. — Você precisa parar de correr para lá quando as coisas ficam difíceis. Ela torce os lábios. — Eu sei. — Eu forcei você por uma razão. — eu não vejo qualquer vantagem em dançar em torno do assunto. Se eu mergulhar direto, ela vai entender


exatamente de onde eu estou vindo. — Você é minha vida, Jessica. Você é a porra da minha vida. Cindy reaparece com um prato na mão. Ela o coloca em cima da mesa, na minha frente. — Posso te conseguir mais alguma coisa? — ela pergunta, com os olhos grudados em mim. — Isso está bom. — eu não olho para a comida. Eu não consigo parar de olhar para Jessica. — Tudo bem. — Cindy se vira rapidamente em seus calcanhares e desaparece na multidão do almoço tardio que agora se reúne no Axel NY. Jessica alcança do outro lado da mesa em direção ao prato. — Eu estou realmente com fome. Eu não hesito quando empurro para mais perto dela. — Coma. Por favor, Jessica, coma. Ela pega o sanduíche e dá uma mordida saudável. É uma das coisas que eu absolutamente amo sobre ela. Ela não se borra de medo de alimentos. Ela come e come até que esteja satisfeita. Seu corpo mostra isso. Ela é voluptuosa, saudável e forte. — Eu não posso conversar por muito tempo. — ela diz entre mordidas. Eu sigo seu exemplo e dou uma mordida na outra metade do sanduíche. — Você fez isso? — aceno com a cabeça em direção ao prato. Ela sorri amplamente. — Eu fiz. — Você é incrível. — as palavras deixam os meus lábios com tanta emoção. Há muita emoção em si. Estou falando de uma porra de um sanduíche pelo amor de Cristo. — Eu nunca conheci alguém como você. Ela mergulha o queixo em direção à mesa tentando mascarar o rubor que está correndo em seu rosto. — Você sempre diz isso.


Eu estendo a mão para tocar sua bochecha. Eu corro o meu dedo indicador para baixo do seu queixo. — Eu falo sério. Não há outra mulher neste planeta como você. Simplesmente não há. — Eu não quero que isso fique entre nós. — seus olhos travam com os meus. — Eu não posso te perder, Nathan. São as palavras que eu tenho necessitado desde que saímos do casamento de sua irmã. — Eu não vou a lugar nenhum, Jessica. Eu nunca vou te deixar. — Eu não falei sério. — ela se inclina sobre a mesa para passar sua mão contra a minha. — Me desculpe, eu te ataquei. Por favor, me perdoe. — Eu já perdoei. — não é uma mentira. Eu não consigo ficar bravo com ela. Eu não consigo.

***

— Maldita seja. — eu digo em um tom baixo. — Porra, isso é tão bom. Ela não vacila. Sua boca ainda está enrolada em volta do meu pau. No momento em que ela entrou no apartamento depois do trabalho, ela estava em cima de mim. — Sim. — ela sussurra em volta do meu pau. — É tão bom. Eu puxo seu cabelo duramente, guiando meu pau ainda mais fundo na sua garganta. Ela consegue o levar inteiro. Ela geme com a sensação de tocar o fundo da sua garganta. Eu quase me perco. — Eu preciso gozar. Suas mãos arremessam-se para envolver a espessura. Ela lentamente bombeia meu pau dentro e fora da sua boca. — Foda-me, Jessica. — eu empurro meus quadris para cima do colchão. — Deixe-me foder a sua boca.


Suas pernas abrem e eu posso ver o quão molhada ela está. Eu tenho que prová-la. Assim que soltar minha carga para baixo em sua garganta, eu vou lamber aquele lindo corpo dela até que ela goze. — Você vai me fazer gozar forte. — as palavras me escapam em uma confusão torcida. Minha respiração está pesada e barulhenta. Eu não posso controlar os gemidos guturais. Eu não consigo controlar nada, quando é assim. Ela se afasta até que a cabeça do meu pau salta para fora de sua boca. — Atire tudo na minha boca, Nathan. — ela ronrona. — Encha-me com isso. Meu corpo assume. Meus quadris sacodem para fora da cama enquanto eu empurro a cabeça dela, direcionando sua boca de volta para o meu pau. Eu sinto o primeiro fluxo quente de porra deixar o meu corpo. Ela geme com o gosto, sua língua habilmente sugando mais e mais dele, até que eu paro. Eu olho para baixo maravilhado com o quão erótica do caralho ela parece quando enrola a língua sobre a cabeça, lambendo até a última gota. — Eu preciso te provar, Jessica. — eu me movimento para ela vir em cima de mim. — Sente-se em meu rosto para que eu possa comê-la. Ela se move rapidamente, avançando para agarrar a borda da cabeceira conforme suas pernas se escarrancham sobre minha cabeça. O doce aroma da sua excitação traz meu pau imediatamente de volta à vida. Eu fico olhando para suas dobras, minha língua corre sobre os meus lábios. Eu juro que eu poderia gozar apenas com o gosto dela. É inebriante, é doce e é tudo que eu preciso. — Jesus, você está tão pronta. — eu mergulho minha língua dentro dela e ela grita de alegria. Ela abre mais as pernas me dando ainda mais acesso ao seu centro. — Lamba lá, Nathan. — ela diz em um tom sem fôlego. — Ah, sim, apenas desse jeito. Eu deixo que ela lidere e esfrego a minha língua sobre seu clitóris. Eu seguro firme nas suas coxas enquanto ela cavalga o meu rosto. Seu corpo se entrega inteiro para o prazer. Seus quadris balançam para trás e para frente de forma rápida e urgente enquanto ela corre para encontrar sua libertação.


— Eu estou tão perto. — eu não preciso ouvir as palavras. Eu posso sentir isso. Eu posso sentir isso pelo jeito que as suas pernas estão se movendo. Eu posso ouvir em sua respiração. Eu lambo mais rápido e mais duro. Eu movo minha cabeça para combinar com o ritmo da minha língua. Eu poderia comer sua boceta doce por horas e nunca me cansaria disso. Este é o meu céu. Esta é a mulher com quem eu deveria gastar o meu para sempre. Seu corpo se inclina para trás quando um orgasmo a captura. Suas mãos seguram firmemente à cabeceira da cama. Eu olho para cima. Seus belos peitões estão saltando fortemente com o peso da sua excitação. Ela permite que o orgasmo a leve. Ela cavalga a onda até que esteja terminada. — Eu não posso acreditar no quanto foi bom. — ela move as suas pernas, puxando seu corpo para longe da minha boca. — É sempre tão bom, Nathan. Eu sorrio com o elogio. — Eu amo isso, Jessica. Eu não posso te dizer como é bom te comer desse jeito. Ela se instala ao meu lado na cama. — Você gosta disso? — Porra, eu amo isso. — eu a puxo em meu peito. — Você tem um corpo tão doce. Eu amo o gosto dele. Ela suspira profundamente quando envolve o braço na minha cintura. — Tenho sentido falta disso. Tenho saudades de nós. Eu beijo o topo de sua cabeça suavemente. — Eu odeio quando não estamos perto. — mas, é mais do que isso. Não é apenas sobre o sexo. Eu odeio quando há algo dividindo nossos corações. Eu não consigo funcionar. Eu fico perdido quando eu sinto que Jessica se afastou de mim. — Eu tenho me sentido muito sozinha. Eu me afasto para que eu possa olhar para o rosto dela. Há uma tristeza que paira sobre ele. — Você nunca está sozinha. Estou sempre aqui. Sempre.


Capítulo Dezoito

— V

ocê

esteve com raiva de mim. — ela sussurra. São as palavras que você esperaria que uma criança travessa dissesse para o seu pai. Nós nunca falamos sobre a nossa diferença de idade, mas há um entendimento tácito de que ela me vê como alguém que vai cuidar dela. Ela me vê como aquele que a orienta em alguns aspectos, e eu tentei o meu melhor para viver de acordo com isso. — Eu não estava com raiva de você. — eu a corrijo com um golpe suave em suas costas nuas com os dedos. — Eu estive zangado com a situação. — Você quer dizer a situação com Thomas? — ela diz seu nome com tanta facilidade que me atinge diretamente. Eu não quero que ela o mencione a cada vez. Eu não suporto o som do seu nome. — Sim. — eu não ofereço mais. — É muito complicado. — ela bate a mão no meu peito antes do seu dedo circundar um caminho em volta do meu mamilo. — Eu sou muito bom com as coisas complicadas, Jessica. — eu puxo sua mão na minha. — Eu compartilhei todos os segredos que eu tenho com você, porque você queria isso. — ela balança a cabeça e puxa o cabelo dela em minha pele. — Eu precisava que você fizesse isso.


É a abertura que eu estive esperando impacientemente. — Eu preciso disso de você também. — O que acontece se eu quebrar o acordo de confidencialidade? — ela levanta os cotovelos no meu peito, por isso ela está olhando diretamente para o meu rosto. — O que vai acontecer comigo? — Nada. — eu coloco uma mecha de cabelo atrás da orelha. — Eu sou um advogado, eu não vou contar a ninguém. — E o dinheiro? Eu espero por mais, mas esse é o fim da questão. Dinheiro? Que porra de dinheiro que ela está falando? — Que dinheiro, Jessica? Seus dedos puxam a parte inferior do seu cabelo em um gesto nervoso, impensado. — O dinheiro que eu ganhei quando assinei o acordo. Ela soa simples e ingênua. Eu não posso dizer se ela está fazendo isso de propósito ou se há uma verdadeira pergunta por trás das suas palavras. — Isso é parte do acordo de confidencialidade que assinou? Você não deveria dizer às pessoas que você foi paga? — Eu acho. — ela encolhe os ombros. — O advogado de Thomas disse que eu não poderia falar sobre isso com ninguém, ou eles precisariam do dinheiro de volta. Aquele babaca a ameaçou. Ele a ameaçou para que ela mantivesse a boca fechada sobre o assunto. — Quanto dinheiro foi? — a quantidade é irrelevante. Eu não dou a mínima para isso. Eu quero saber o quanto ele pensou que seu silêncio valia a pena. — Era muito dinheiro. — ela olha para cima no ar. — Eu nunca disse a ninguém sobre isso. Eu posso ver como ela está aflita por compartilhar tudo isso. Eu sei que isso está a consumindo por dentro. — Você pode me dizer.


— Nathan. — sua mão se projeta para o meu queixo. — Eu não sou uma pessoa ruim. Eu vejo através das lágrimas que agora estão nublando seus olhos. Vejo o conflito que está a destruindo, de dentro para fora. — Você é a melhor pessoa que eu conheço. — Eu gostaria que isso fosse verdade. — sua voz rompe com um soluço. — Eu deveria ter sido uma pessoa melhor. Eu era jovem. É uma confissão reveladora. Ela me repreendeu tanto quando nos conhecemos, sobre a vida que eu tinha antes de nos encontrarmos. Esta é a primeira vez que eu a ouço falar sobre suas próprias falhas. À exceção do breve momento em que ela se culpou pela morte do avô de Josh, eu nunca vi Jessica rachar desse jeito. — Todos nós cometemos erros. — Seus erros não foram nada parecidos com os meus. — ela se aproxima mais. — Eu sou muito pior do que você. Eu sorrio com a declaração. Eu trabalhei duro para mudar quem eu sou. Antes de conhecer Jessica, eu não pensaria nada sobre pegar uma mulher com uma bebida, transar com ela sem sentido e, em seguida, enviá-la para casa, mesmo sem saber o nome dela. Eu raramente pensava nas mulheres com quem eu estava depois que saía do meu quarto de hotel. Eu era um idiota. Eu as usava para meu próprio prazer egoísta. — Eu estou tentando ser uma pessoa melhor. Seus olhos fitam os meus. — Eu não quis dizer isso. — Eu sei. — Eu conheci Thomas um verão depois de me formar no ensino médio. — ela olha diretamente para mim. — Eu tinha dezoito anos. Ele era muito mais velho do que eu. Eu aceno. Eu não sei a sua idade exata. Não importa. Eu só sei que ele era muito velho para ela, enquanto ela era tão jovem. Ela devia ser ainda mais frágil do que é agora. — Onde vocês se conheceram?


— Eu trabalhava em seu escritório de campanha. — ela puxa sua mão em meu peito. — Foi um trabalho de verão e eu precisava do dinheiro. — O escritório dele era em Bloomfield? — é uma cidade pequena. Eu não sabia exatamente o quão pequena, até que eu fui para o casamento. É difícil imaginar qualquer senador montar um escritório em uma cidade fantasma daquela. — Não. — ela faz uma pausa antes de continuar. — Foi em Greenwich. Eu não imaginava que ela tinha passado um tempo longe de casa depois do colégio. Nós nunca falamos sobre esse tempo, de qualquer de nossas vidas. Lamento isso instantaneamente. — Você foi lá para trabalhar? Ela acena com a cabeça e o queixo bate no meu peito com cada movimento. — Meus amigos estavam alugando uma casa lá para o verão. Eu não podia me dar o luxo de ficar sem um emprego no lugar, então eu perguntei ao redor e alguém me disse que Thomas estava à procura de ajuda. Era tão inocente. Ela só queria a chance de passar um verão longe com seus amigos. Quem sabia que ela ia acabar na cama do homem que a contratou para trabalhar para ele? — Você trabalhou para ele todo o verão? — Trabalhei. — ela solta um suspiro. — Eu fui para a escola no outono, mas ainda mantive contato. Manteve contato? Ela quer dizer que eles foderam direto durante o segundo semestre. — Quando isso acabou? — Perto dos feriados. — ela fecha os olhos brevemente. — Fui para casa para ver minha mãe, então muita coisa mudou. — Como o quê? — eu não quero parecer insensível, mas eu estou ouvindo sobre um relacionamento que definiu completamente a mulher que eu me importo. Eu quero pular todos os detalhes irrelevantes e mergulhar direto na parte da razão pela qual ela teve que assinar um acordo de confidencialidade.


Ela para e olha por mim, para a cabeceira da cama. Seus lábios se abrem ligeiramente e sua respiração acelera. — Minha mãe teve câncer. Ela foi diagnosticada um pouco antes dos feriados. É a primeira vez que a ouço falar disso. A julgar pela forma como sua mãe estava me acariciando; eu diria que ela se recuperou bem. — Câncer? — Câncer de mama. — ela esclarece. — ela precisou de uma mastectomia dupla. — Cristo, Jessica. — eu corro minha mão pelas costas dela. — Eu não sabia. Ela treme um pouco. — Nós não falamos sobre isso. Ela não gosta que a gente fale sobre isso. É difícil imaginar uma adolescente sendo jogada no meio de uma confusão médica desse jeito. — Sinto muito, Jessica. Isso é um monte para lidar. — Era. — seus olhos lançam de volta para o meu rosto. — Minha irmã foi embora. Ela foi para a escola, na costa oeste. Ela não voltou para a cirurgia. — Você teve que cuidar da sua mãe sozinha? Suas sobrancelhas se juntam. Eu posso dizer que ela está se lembrando do que sentiu na época. — Minha avó ajudou, mas ela não estava tão bem também. Eu pulei um semestre para ficar em casa para ajudar. — Você teve que sacrificar muito. — as palavras não significaram um elogio. Elas são simplesmente uma afirmação. É a verdade. É óbvio que ela teve que desistir de parte da sua vida para ajudar a mãe. Seus olhos se fixam na minha boca quando ela corre o seu polegar sobre meu lábio inferior. — Ela é minha mãe. Eu tive que me sacrificar. Eu quero voltar para o ponto onde ela falou sobre Thomas, mas eu não posso. Eu não posso afastá-la disso. — Ela está bem agora? — é uma pergunta que não se baseia na preocupação real. Eu vi por mim mesmo o quão bem a sua mãe estava. Quero que Jessica a reconheça isso também.


— Ela está bem. — um pequeno sorriso puxa no canto de sua boca. — Ela passou por tratamento e se saiu muito bem. Ela está livre do câncer desde então. As peças do quebra-cabeça não estão juntando do jeito que deveriam. Ela está me dizendo que cuidou de sua mãe até se recuperar após um susto de câncer. Ela contou que perdeu um semestre da escola para cuidar dela e ainda assim elas não se dão bem. Não havia um pingo de proximidade entre elas no casamento. — Estou feliz que ela esteja bem. — eu ofereço, principalmente porque eu não sei o que diabos dizer. — Eu tive que contratar uma enfermeira para cuidar dela. Eu não poderia fazer por conta própria. — ela não encontra o meu olhar. — Eu usei o dinheiro para isso. — O dinheiro que você ganhou para assinar o acordo? — Sim. — ela empurra o rosto contra meu peito. — Eu usei esse dinheiro. — O acordo era sobre o quê? — eu sei que ela quer que eu ignore isso. Eu sei que eu deveria. — Você concordou em não falar sobre o caso? Foi isso? — eu já sei que não é isso. A julgar pela forma descuidada que Thomas falou sobre Jessica o chupando, eu arrisco um palpite de que ela não era a sua única indiscrição. — Não. — sua cabeça voa de volta para cima. — Ele tinha outros tantos casos. Eu me conforto com a confirmação, embora eu saiba que o conhecimento deve atormentá-la. — O que foi, então? Ela hesita antes de empurrar seu corpo contra o meu. Eu posso sentir cada fenda da sua forma. A suavidade dos seus seios acaricia meu lado, a umidade do seu núcleo toca meu quadril enquanto ela puxa a perna em cima de mim. — Você vai parar de me amar, Nathan.


Eu não choro. Não é algo que vem naturalmente para mim. Não é que eu seja um bastardo frio e insensível. Eu só não sinto as coisas tão profundamente como os outros. Eu sei disso. Eu sempre soube disso. — Nada que você possa me dizer me faria deixar de amar você, Jessica. Nada. — eu sinto as lágrimas se construírem dentro de mim. Ela chora um pouco. — Isso vai. — Eu prometo que não. — tento conter minhas emoções. Eu estou tão perto de entender a dor que ela está levando com ela durante anos. — Eu sou uma boa pessoa. — ela acena com a cabeça para cima e para baixo contra mim. — Você é uma pessoa notável. — eu asseguro, com um beijo na sua testa. — Você é a pessoa mais incrível que eu já conheci. — Eu mudaria isso se eu pudesse. — ela sussurra em meu peito. — Gostaria de mudar tudo, se eu pudesse. Eu coloco minha mão em seu rosto, a segurando. Eu enxugo o fluxo constante de lágrimas. — Diga-me, Jessica. — Eu penso nisso todos os dias. — sua voz é calma e controlada agora. — Eu choro todos os dias. Meu coração está partido por ela. Eu posso literalmente sentir a dor em seu coração que escoa para o meu. Ela está quebrada. Ela está torturada. Esta mulher tem carregado um fardo que vem tirando a vida dela. Thomas apenas trouxe tudo à superfície novamente. — Compartilhe comigo, Jessica. Eu vou te ajudar. Eu vou. — Eu a entreguei a ele. — ela puxa uma respiração profunda enquanto as lágrimas fluem novamente. — Eu apenas a entreguei a ele. Eu fecho meus olhos. Eu sinto meus pulmões em colapso sob o peso das palavras. Eu tenho que perguntar, embora meu coração já saiba. — Quem você entregou para ele?


— Eu entreguei a minha filha.


Capítulo Dezenove

P

or

favor, me diga que você não me odeia. — ela está de joelhos no chão ao lado da cama. Eu caio ao lado dela. Eu tive que sair do quarto para recuperar o controle de minhas próprias emoções após a sua confissão. Meu coração se partiu em dois ao ouvi-la me contar sobre sua filha. Jessica tem uma filha. Jessica é mãe de alguém. — Eu amo você, Jessica. — eu envolvo minhas mãos em volta do seu rosto, colocando-o em minhas mãos. — Nunca questione isso. — Eu me odeio. — ela tenta abaixar a cabeça, mas meu controle é muito forte. — Você não pode fazer isso a si mesma. — eu beijo a ponta do seu nariz. — Você tomou uma decisão que era certa, no momento, para você. — falo sério. Ela era jovem e sobrecarregada. Ela acena com a cabeça, mas não há nenhuma convicção por trás disso, de jeito nenhum. — Eu tento não pensar muito nela. Eu não posso. Isso dói. — sua mão salta para o peito. — Você não pode pensar sobre isso. — quero tranquilizá-la. Eu quero que ela acredite que ela fez o que era melhor para ela e sua filha. Ela examina meus olhos com os seus. — Eu perguntei a Thomas sobre ela no casamento.


— É por isso que ele surtou? — eu corro a ponta do meu polegar sobre sua bochecha. — O que você perguntou a ele? Ela encolhe os ombros. — Eu só queria saber como ela era. Eu perguntei se ela estava feliz. É a Jessica pura. É natural que ela tenha perguntado. Eu não posso imaginá-la não se preocupando com uma criança que ela deu à luz. — O que ele disse? — Ele me disse para cuidar da minha vida de merda. Meus ombros ficam tensos com as palavras. Thomas é um pedaço fodido de merda. — Por que ele estava mesmo lá? — No casamento de Julie? Eu aceno. — Ele ao menos conhece a sua irmã? Ela morde a borda do seu lábio inferior. — Ele conhece o marido dela. Há alguma conexão de negócios lá. — Eu queria que você tivesse me dito sobre ele naquela noite, Jessica. — eu digo baixinho. Eu não quero soar como um idiota. Ela acabou de confessar ter um filho com outro homem e eu estou enchendo sua paciência por não me contar sobre isso. Eu posso ver como isso a destruiu. — Você se lembra de quando eu descobri sobre você e Cassandra? O nome de Cassie sai de repente. Eu tomo um momento para registrálo. — Quando ela te trouxe para o meu apartamento? Ela passa a mão sobre seu rosto antes de cair sobre os meus dedos. — Não. Foi mais tarde. Foi o dia em que você me contou sobre como você saiu com ela por causa dos gêmeos. Eu me lembro dessa conversa. Quando eu conheci Cassandra eu estava procurando alguém para sossegar. O fato de que ela tinha duas crianças foi empurrão suficiente para que eu desistisse de ter apenas uma noite. Eu amava


seus filhos. Passava horas apenas saindo com eles. Se eu pudesse ter forjado um relacionamento com eles e deixado Cassie fora da equação, eu teria feito isso. — Sim, eu me lembro disso. — Eu quase disse a você sobre a minha filha naquele dia. — Por que não disse? — tento parecer simpático e compreensivo. A verdade é que eu ainda estou sofrendo com a notícia de que Jessica teve um filho. Como a amo por tanto tempo e era completamente inconsciente disso? Ela grava uma linha invisível ao longo do meu lábio superior com o dedo. — Você quer ser um pai. É uma declaração que não me surpreende de jeito nenhum. É verdade. Eu estive dando dicas durante meses sobre o desejo de ter um bebê com Jessica. — Eu quero isso. — Eu pensei que se eu... bem, eu imaginava... — ela gagueja. — Você pensou que se você me dissesse que desistiu de uma criança, que eu procuraria outra pessoa? — a ideia por trás das palavras é mais cruel do que parece. — Você realmente acreditou nisso? — Drew. — seus olhos se enchem de lágrimas novamente. — Eu não te disse por causa do que você conversou com Drew naquele dia. A conversa está fazendo tantas curvas que eu mal posso entender. — Drew? Do que você está falando? — A noite que eu vi você no bar com ele. — ela hesita com um profundo suspiro. — Naquela noite, eu dei um soco nele. Você se lembra daquela noite? Eu aceno. Como eu poderia esquecer? Eu assisti todo o seu 1,60m derrubar um cara trinta centímetros mais alto do que ela. — Eu nunca vou esquecer aquela noite. — Nem eu. — o olhar dela é estável e medido. — Essa foi a noite em que você disse a Drew que ele era uma desculpa horrível para um pai porque ele abandonou seus filhos.


Eu não posso pensar agora. Eu tento empurrar minha memória de volta para a noite, mas eu bloqueei a maior parte dela. Eu machuquei muito Jessica naquela noite. Eu arranquei seu coração e atirei-o contra o chão. Levou meses para levá-la a confiar em mim novamente depois disso. Não há nenhuma maneira no inferno que eu me lembre exatamente o que eu disse para Drew. — Isso não era sobre você. Isso era sobre Drew. — Eu ouvi você dizer que ele não estava cuidando dos filhos dele. — Jesus, Jessica. — eu corro meus dedos sobre seu rosto. — Isso era sobre ele. Ele estava jogando tudo fora. Ele não estava cuidando dos seus próprios filhos. Cassie estava lutando para se arranjar sozinha com essas duas crianças. — Exatamente. — ela empurra minhas mãos. — Eu não cuidei da minha filha também. Tentar argumentar com ela não vai funcionar. De jeito nenhum eu poderia saber que ela deu sua filha para o pai quando eu disse aquelas coisas sobre Drew. — Jessica, me escute. — Estou ouvindo. — ela diz com pouca emoção. — Eu sempre escutei você. Eu observei você. — ela está em pé agora. Eu levanto e sento na borda da cama. — O que quer dizer com você me observou? — Eu observei você com sua sobrinha e sobrinho. Eu vejo o quanto você os ama. — ela se abaixa ao meu lado na cama. — Você a amaria também, Nathan. Você teria amado a minha filha também. Arrependimento. Está lá, lavando-a como uma onda. Não é apenas sobre o fato de que ela deseja ter mantido sua filha. É mais do que isso. É sobre a família que já poderia existir. — Se eu a tivesse comigo quando nos conhecemos, você a amaria também, não é?


Eu não posso mentir para ela. Eu prometi isso a ela quando nos conhecemos. — Sim, Jessica. Eu a amaria também. Ela está de pé novamente. Eu não a impeço, enquanto ela vai pelo corredor, batendo a porta banheiro atrás dela.


Capítulo Vinte

E

u

gostaria de ver o contrato. — eu estou ao seu lado, na cama. Eu tinha ido trabalhar em meu escritório em casa enquanto ela estava no banheiro. Eu sei quando Jessica precisa de espaço. Eu dou a ela. Eu não posso tirar isso dela. Ela não vira para olhar para mim. — Eu tenho isso em algum lugar. Eu acho que eu posso encontrá-lo. — É importante. — minhas pernas contraem-se. Quero subir na cama ao lado dela. Eu quero envolver meus braços e pernas ao seu redor. Eu quero puxála em meu peito e nunca deixá-la ir. Ela se vira em um movimento fácil. — Por que é importante? Eu não vou lhe dar falsas esperanças. Naturalmente, minha mente saltou para a validade do acordo. Eu preciso saber se ela desistiu de todos os seus direitos maternais. Eu preciso saber se o contrato que assinou é legal e obrigatório. Eu preciso saber se essa menina, que é uma parte da mulher que eu amo, está feliz na casa em que está vivendo. — Nathan, me diga por que você precisa ver isso. — Eu sou um advogado, Jessica. — eu deslizo sob o lençol. — Eu tenho que dar uma olhada.


Eu vejo a derrota em seus olhos. Ela estava à procura de algo mais. Ela tem que saber que, mesmo se houver uma brecha que anule o contrato, afastar uma criança de seis anos da sua família tem consequências profundas. — Eu vou procurar por ele amanhã. — ela se vira. — Eu não olhei para ele desde que assinei. Concordo com a cabeça enquanto abraço seu corpo firmemente. — Obrigado, Jessica. — Pelo quê? — ela estica o seu pescoço para o lado. — Por que você está me agradecendo? — Obrigado. — eu começo enquanto coloco a minha mão contra o seu peito. — Obrigado por finalmente me deixar entrar aqui.

***

— Pam. — eu digo o nome dela como se fôssemos amigos por anos. Com base no abraço que ela me deu quando entrou em meu escritório mais cedo, parece que nós nos conhecemos a vida inteira. — Estou muito perto de um acordo agora. — Meu avô ficaria feliz. — ela aperta as mãos em seu colo. — Ele era um grande cara. — eu ofereço. Desde que o Sr. Wilkinson tinha morrido, eu estava lutando com o advogado de Anthony Mercado para chegar a um acordo. Eu estava feliz pela distração. Jessica tinha se jogado de volta com força total em seu trabalho escolar e seu trabalho no Axel NY. Eu sabia que era uma ferramenta de enfrentamento. Ela estava tentando abafar o conhecimento de que ela nunca teve um relacionamento com a filha. Nós só falamos brevemente sobre isso uma vez desde aquela noite. Ela explicou em detalhes doloridos como sua mãe está constantemente lembrando-a de como ela roubou


sua única neta dela. Agora, a distância emocional que eu vi quando eu estava em Bloomfield faz todo o sentido. — Ele falou muito bem de você, Sr. Moore. — É Nate. — eu digo. Eu não quero que ninguém me chame de Nathan, exceto Jessica. Eu amo o jeito que meu nome soa quando ela diz. Ela alimenta uma parte de mim que eu nunca soube que existia, até que a conheci. — Isso é difícil de imaginar. — eu rio. — Ele nunca pareceu muito impressionado comigo. — Sério? — há uma verdadeira surpresa na pergunta. — Ele falou muito sobre você. Ele disse que sua ética de trabalho é incrível. Estou começando a me perguntar se ela não entende o significado de sarcasmo. Eu posso imaginar o Sr. Wilkinson jantando com suas netas enquanto resmunga sobre o grande cara que eu sou, o tempo todo fervendo, porque eu ignorei todos os seus vinte e cinco telefonemas naquele dia. — Ele era bastante surpreendente. — Eu não poderia ter pedido por um avô melhor. — ela sorri suavemente. — Ele sempre dizia que foi especialmente escolhido para ser meu avô. — Isso é lindo. — eu sorrio. — Eu espero que um dia eu possa ser o tipo de avô que ele era. — Ele praticamente adotou a mim e minha irmã depois que a nossa mãe morreu. — Sua mãe morreu? — Quando eu era jovem. — ela diz em um tom suave. — Foi uma overdose. Foi acidental, eles disseram. Eu não sei como responder, a não ser com o que é esperado. — Sinto muito. — O vovô não perdeu tempo em nos levar. — ela dobra sua mão esquerda sobre a direita em seu colo. — Foi uma transição fácil para nós. Ele morava ao


lado, com sua esposa, por isso só pegamos os nossos travesseiros e roupas e nos mudamos. — Você foi morar com ele e sua avó? — Sim. — ela ri baixinho. — Eu quero dizer não. Eu ergo a sobrancelha. — Eu não estou entendendo. — Ela nunca pensou em nós como seus netos. — ela acena sua mão através do ar. — Ela nunca realmente prestou muita atenção na gente. — Sua avó não as considerava suas netas? — O vovô não explicou isso para você? — ela inclina a cabeça para o lado. — Você não sabe, não é? Parece que eu não sei muita coisa ultimamente. — Ele explicou que você e sua irmã eram próximas a ele. — eu ofereço como ponto de partida. Eu, obviamente, preciso que ela preencha muitos dos espaços em branco. — Nós vivíamos ao lado dele e da sua esposa quando éramos crianças. Eu não interrompo. Eu apenas aceno, incentivando-a a continuar. — Ele era o nosso vizinho. Ele e sua esposa não tinham filhos. Espere. O quê? — Sua mãe não era filha dele? — Não. — seu tom de voz é firme. — Ela morava na casa com nosso pai até que ele nos deixou. — Sr. Wilkinson era o seu vizinho? Ela suspira profundamente. — Ele era isso no início. Então, ele se tornou nosso avô. Nós o amávamos tanto. Eu encontro seus olhos com os meus. — Ele as amava muito também. Ele me disse tanto.


— Ele sempre disse que as famílias não são sobre sangue. Elas são sobre o amor. — ela inclina o queixo para baixo com as palavras. — Tive a sorte de tê-lo. — Ele teve sorte de tê-la também.


Capítulo Vinte e Um

—N

athan?

— Sim? — minha cabeça se lança para cima da mesa em meu escritório em casa. — Você precisa de alguma coisa, Jessica? — Você está ocupado? — seus olhos se movem do meu rosto para a tela do meu laptop. Eu a fecho com um movimento rápido do meu pulso. — Eu nunca estou ocupado demais para você. — Você é encantador. — ela sorri para mim da porta. Eu sorrio de volta, saboreando o quão bonita ela está, vestindo calças esfarrapadas e uma das minhas camisas de futebol. Seu cabelo está puxado em um rabo de cavalo alto na cabeça. — Diga-me o que eu posso fazer por você. Ela ergue uma sobrancelha. — Eu não sei nem por onde começar com isso. Eu corro minha língua sobre o meu lábio inferior. Eu não faço amor com ela há dias. A última vez foi quando eu a comi, antes que ela confessasse tudo para mim. Eu a quero tanto. Eu anseio por seu toque, mas eu quero que ela se cure. Eu quero que ela se sinta forte o suficiente para compartilhar comigo em todos os sentidos. — Você sabe que eu vou fazer o que você quiser que eu faça com o seu corpo. — Isso não mudou?


Eu não consigo digerir a pergunta. — O que você quer dizer? — Você não me quer menos agora que você sabe? — seu olhar cai para os seus pés descalços. — Que eu sei que você é uma mãe? — Sim. — ela sussurra baixinho. — Você não tentou transar comigo desde aquela noite. — Jessica. — seu nome me escapa em um sussurro sem fôlego quando me levanto da minha cadeira. — Meu corpo dói pelo seu a cada minuto do dia. Isso nunca vai mudar. Sua testa franze um pouco com a minha resposta. — Eu senti como se tudo estivesse diferente. — Por quê? — eu dou alguns passos fortes em todo o cômodo até que eu estou em pé diretamente na frente dela. — Por que você sente isso? — Você tem estado tão quieto. — as mãos dela alcançam a gola da minha camisa. — Você veio para o seu escritório todas as noites trabalhar. — Tem sido um ajuste para nós dois. — minhas mãos circundam sua cintura. — Meus sentimentos não mudaram em nada. Eu acho que eu te amo mais, na verdade. — Mais? — ela mergulha a cabeça para pegar o meu olhar. — Como você pode me amar mais? — Eu não acho que eu posso explicar isso. — Você pode tentar. — ela contraria. — Por favor, tente. Eu posso sentir como isso é importante para ela. Ela precisa encontrar conforto em meu amor por ela. Ela se abriu emocionalmente para mim há alguns dias. Eu tenho que mostrar a ela que valeu a pena. Eu preciso que ela veja que eu a aprecio e amo ainda mais agora.


Estendo a mão até tocar na ponta de seu nariz. — A Jessica pela qual me apaixonei tem um coração bonito. — Eu gosto que você ache isso. — Eu não acho isso, Jessica. É a verdade. — eu digo, meus olhos focados nos dela. — Você nunca desistiu de mim. — Eu nunca desistiria de você. — sua mão cai para o meu peito. — Eu não posso, Nathan. Eu puxo sua mão na minha. — Eu vi algo em você que eu nunca vi em ninguém antes. — a dedução é qualquer outra mulher. Nós dois sabemos disso. Eu não tenho que lhe dizer. Ela entende que em meus olhos, não há outra mulher andando neste planeta que se compare a ela. — Você ainda vê isso agora? Eu chego para frente e passo meus lábios nos dela. — Quando você me contou sobre o seu bebê... eu quero dizer a sua filha. — eu gaguejo. — Quando você me contou sobre ela, eu vi uma parte de você que eu nem sabia que estava lá. — Qual parte? — suas mãos agarram com força a frente da minha camisa. — Você é tão forte. — eu sorrio. — Você é a pessoa mais forte que eu já conheci. — Eu não sou forte. — ela bate as mãos em meu peito. — Eu não sou forte de jeito nenhum. — Eu tive este cliente, Jessica. — eu inclino a cabeça para que ela olhe diretamente para mim. — Ele era um homem mais velho. Ele morreu recentemente. — Sinto muito. — ela diz, sem um pingo de falsidade. Há compaixão tecida profundamente nisso. Concordo com a cabeça em resposta. — Ele tinha duas netas.


— Elas são jovens? — Sua idade. — eu ofereço. — As duas estão em seus vinte anos. Ela sorri para o lembrete da diferença de idade. — Elas não são velhas como você? Eu pisco para ela antes de enrugar minhas sobrancelhas em raiva simulada. — Não. Elas não são velhas como eu. — Sinto muito que elas perderam o avô. — Elas o amavam tanto, muito embora ele não fosse o seu avô por nascimento. — eu quero que isso soe suave e eu quero trazer-lhe conforto. — O que você quer dizer? — ela ergue a cabeça para o lado. — Elas foram adotadas? — Ele era o seu pai adotivo. — eu beijo sua testa levemente. — Ele nunca as adotou formalmente, mas ele as tomou e se preocupou com elas quando sua mãe morreu. — Eles eram uma família. — ela diz com entendimento em seus olhos. — Duas noites atrás, quando eu cheguei em casa, você estava no meu laptop. — eu gesticulo atrás de mim. — Eu sei que você o fechou quando me ouviu entrar pela porta. Ela não mostra nenhuma surpresa. — Sim. Eu estava procurando alguma coisa. Eu puxo uma respiração pesada. — Você estava lendo sobre ela. Seus olhos se enchem de lágrimas. — Estava. — ela balança a cabeça rapidamente. — Eu queria saber mais. — O que você descobriu? — eu forço porque preciso. Eu preciso que ela compartilhe. Eu não quero que ela carregue essa culpa com ela para sempre.


— O nome dela é Jenna. — ela fecha os olhos com força, enquanto as lágrimas descem pelo seu rosto. — Ela adora cavalos. — Ela é linda. — eu ofereço. Eu tive que fechar a porta do meu escritório depois de ler o artigo que apareceu na tela do meu laptop quando eu o abri, depois que Jessica foi para a cama. Era um perfil da família do governador. Um parágrafo inteiro era dedicado a Jenna Lane. Ela é uma bela menina de seis anos, de cabelos compridos, olhos azuis, loira. A menina tem uma semelhança inconfundível com Jessica. — Ela se parece comigo. — a sombra de um sorriso trilha sobre a sua boca. — Ela é bonita. — Ela é linda. — eu sussurro em sua testa. — Ela é realmente linda. Ela acena com a cabeça através das lágrimas. — Ela está feliz. Eu pensei a mesma coisa quando li o artigo. O sorriso em seu rosto era cheio de alegria pura. Quando o repórter que escreveu a reportagem perguntou qual era a coisa favorita de Jenna, ela respondeu que era seu irmão mais novo. Ela

é

parte

de

uma

família

que

a

ama

profundamente

e

incondicionalmente. — Eu senti isso também. — Eu só desejo que eu pudesse vê-la uma vez. — ela luta para conter as lágrimas. — Eu nunca pude segurá-la ou abraçá-la ou qualquer coisa. As palavras me rasgam. Eu não tinha ideia de que o bebê foi tirado dela tão rapidamente. — Eu sinto muito. Eu gostaria de poder mudar isso. — Ela está onde pertence. — seus ombros tremem enquanto ela diz as palavras. — Ela é parte da família agora. — Ela é. — eu sussurro de volta. Jenna é parte da família deles e Jessica é a minha.


Capítulo Vinte e Dois

—V

ocê quer

se casar comigo? Eu quase caí da minha cadeira. — O que você disse? Ela puxa uma respiração profunda antes de bater a porta do meu escritório atrás dela. — Eu perguntei se você se casaria comigo. Eu me atrapalho com o meu paletó. Eu tinha jogado-o sobre a parte de trás da minha cadeira quando cheguei em meu escritório esta manhã. Eu tive uma manhã cheia de ligações e reuniões relacionadas com o caso Wilkinson. Se tudo correr de acordo com a resolução que eu trabalhei tão duro para conseguir, as netas começarão a receber os pagamentos dentro dos próximos três meses. — Eu tenho que encontrar o anel. — Você tem um anel? — Jessica coloca a mão no peito, fingindo surpresa. — Eu tenho um anel há seis meses. — eu empurro minha mão em um bolso e saio de mãos vazias. — Onde diabos eu coloquei o maldito anel? — Isso é romântico. — ela bate seu dedo contra a mesa. — Eu não posso ter isso como lembrança do nosso noivado. — Você acabou de me pedir para casar com você, Jessica. — eu estou de pé agora. — Você não pode voltar atrás. Foda-se, por favor, não volte atrás. — Eu vou sair agora pela porta e pedir que a sua secretária anuncie que eu estou aqui. — ela aponta para a porta do escritório. — Ela vai me chamar de


Sra. Ross, mas seja o que for. Quando eu voltar, você vai ter o anel em sua mão e você vai se abaixar em um joelho e dizer algo romântico. Eu esfrego minha mão no meu rosto. — O quê? Você acabou de me dar um passo a passo sobre a forma de propor a você? — Eu dei. — ela acena com a cabeça. — Você consegue? Você sabe o que fazer? — Não. — eu ando em direção a ela, enquanto ela se aproxima da porta. — Isso não vai acontecer assim. Ela tenta abrir a porta, mas minha mão a segura fechada. — Nathan. — ela praticamente grita meu nome. — Eu tenho que ir para a aula em breve. Eu não tenho tempo para isso. Deixe-me sair para que eu possa voltar e você possa pedir a minha mão. Eu sorrio para ela, a imersão em sua frustração óbvia. — Isso não vai acontecer, Jessica. Você não pode controlar isso. — Eu vou dizer que sim, se você me perguntar hoje. — ela bate seus saltos no chão. — Você vai dizer sim, quando eu pedir e não vai ser hoje. Ela me bate na ponta do nariz, vira-se para a porta, abre e caminha para o conjunto de elevadores sem se virar.

***

— Estou aqui como um cliente, não como um advogado. — eu lanço o acordo que Jessica me deu para o outro lado da mesa do meu amigo, Lyle Benson. — Você é o especialista em direito de família. Me diga o que você pensa.


Ele pega os papéis e os verifica rapidamente. — Este é o caso de que me falou no telefone? — Eu risquei todos os nomes. — eu tinha meticulosamente gastado a última noite copiando todas as páginas do documento antes de riscar os nomes. Confio em Lyle, mas a última coisa que eu preciso é um vazamento para a imprensa. Jessica não precisa do seu nome arrastado para alguma coisa relacionada com a família do Governador. Ele joga os papéis para o lado. — Dê-me um ou dois dias para passar por cima disso. — Eu não tenho muito tempo. — eu minto. Eu tenho todo o tempo do mundo. Estudei esses documentos por horas. Eu não consigo encontrar sequer a menor brecha. Eu não sei sequer o que está dirigindo a minha necessidade incessante de encontrar alguma maneira de Jessica ter um papel na vida da sua filha. Eu só posso atribuir isso à minha necessidade de dar a ela tudo o que ela anseia. — Sente-se. — ele faz um gesto para um sofá contra a parede, perto da sua mesa. — Dê-me dez minutos. Eu normalmente não tolero isso facilmente, mas para Jessica vou abaixar a cabeça, se necessário. Ando devagar até o sofá, abaixo-me e rezo para que haja algo nesses documentos que dará a ela a chance que ela quer de ver sua filha.


Capítulo Vinte e Três

— E

u

vou

terminar a escola em poucas semanas. — ela se acalma no meu colo, no sofá. Eu empurro o meu telefone para o lado enquanto envolvo meus braços em torno nela. — Eu sei. Estou animado para ter a minha menina de volta. — as palavras poderiam ser interpretadas como egoístas. Elas não são. Eu sou o maior apoiador de Jessica. Eu a empurrei para se matricular em uma escola de culinária. Eu dou-lhe todo o espaço que ela precisa para se concentrar em sua carreira. Cozinhar é a sua paixão. Eu quero que ela se destaque no que faz. Eu quero que ela tenha tudo que ela deseja na vida. Eu vou sacrificar tudo o que puder para dar isso a ela. — Você está animado por que eu vou ter mais tempo para chupar seu pau. Eu rio alto com a forma como as suas palavras são impetuosas. — Você está começando a soar cada vez mais como eu a cada dia. — ela está. Ela é tão aberta sobre o seu desejo por mim, assim como eu sou com ela. Falamos facilmente e confortavelmente sobre sexo. Nós sempre transamos. É apenas uma parte do nosso relacionamento que eu aprecio profundamente. — Você não pode negar isso, Sr. Moore. — ela traça um caminho ao longo do meu queixo com os lábios. — Você ama quando eu deslizo o seu bonito pau grande, entre os meus lábios. Eu agarro a sua cabeça, inclinando-a para o lado para que eu possa deslizar meus lábios sem esforço sobre os dela. Eu empurro entre eles com a


minha língua, puxando-o ao lado dela antes de morder o seu lábio inferior fortemente. — Você quer me foder com sua boca agora, não é? — Não. — ela se afasta um pouco para que possa trabalhar nos botões da minha camisa. — Eu quero que você me lamba até que eu goze. Eu envolvo minha mão ao redor da cintura dela e nos viro para cima com pouco esforço. Ela está deitada embaixo de mim no sofá agora, seu belo corpo envolto em um vestido preto simples. Ela me provocou incessantemente durante o jantar mais cedo, inclinando-se para que eu pudesse ter um vislumbre do lado do seu peito redondo. — Você quer que eu coma sua bela boceta até que você goze por todo o meu rosto, não é? Ela acena com a cabeça lentamente. — Faça isso agora. Eu puxo o cinto do vestido dela, abrindo-o. Ela parece magnífica, esparramada diante de mim em um sutiã e calcinha pretos combinando. — Eu amo seus peitos. Sua testa franze por um momento enquanto ela assiste minhas mãos destravarem a frente do seu sutiã. Os seios dela caem. Eles estão perfeitamente em forma, os mamilos já endurecidos com a promessa de um orgasmo. — Eu quero que você me lamba. — ela diz, quase implorando. — Eu vou. — pego ambos os seus seios, amassando a carne leitosa em minhas mãos. — Eu preciso morder seus mamilos primeiro. Um gemido escapa dela antes que meus lábios sequer toquem sua pele. Eu corro minha língua ao redor do seu mamilo direito, puxando-o com atenção integral. Eu o sopro, observando sua reação natural com a explosão de ar frio. Suas mãos puxam meus ombros. — Eu estou tão excitada, Nathan. É uma confissão que ela não precisa fazer. Seu corpo inteiro está tremendo. Ela está louca para gozar. Eu preciso que ela anseie por isso. Eu quero que ela sinta cada mordida única de prazer através dela antes que ela caia


sobre a borda. — Você vai gozar, Jessica. Quando eu quiser que você goze, você vai. Ela xinga em voz baixa antes de eu senti-la relaxar sob o meu toque. Eu lambo um caminho para o seu seio esquerdo antes de eu morder duro em seu mamilo. Eu sou recompensado com um profundo gemido baixo. — Você gosta disso, não é? — eu rosno. — Você gosta quando eu mordo seus belos mamilos. — Eu gosto. — ela murmura. — Eu amo isso. Eu arrasto meus lábios através do seu estômago, saboreando o quão suave é a sua pele. A fragrância natural do seu corpo me consome. Deixa-me instantaneamente duro. Meu pau está lutando pela sua própria libertação contra minhas calças. Eu não posso pensar nisso. Tudo o que posso focar é quão doce vai ser quando eu passar minha língua sobre suas dobras quentes. — Lamba-me, por favor. Eu amo quando ela está assim. Eu não suporto o quanto é bom saber que ela me quer tão desesperadamente quanto eu a quero. — Eu amo o seu gosto. Você é tão doce. Você é gostosa pra caralho, Jessica. Sua mão puxa meu cabelo, tentando guiar o meu rosto para baixo. Eu lambo sua coxa, meu rosto esfregando ao longo de sua calcinha. Ela choraminga com o toque intimista. — Você vai gozar tão duro. Você vai gozar tão forte por todo o meu rosto. — as palavras derramam de mim. Eu não consigo controlá-las. — Faça isso. — ela persuade. — Por favor, agora. Eu não hesitaria um momento mais. Eu puxo sua calcinha para baixo e fora, jogando-a sobre o meu ombro. Eu rapidamente empurro as pernas dela enquanto olho para a umidade brilhando. Ela está tão pronta. Seu corpo precisa do meu tão desesperadamente. — Foda-me. — ela grita a palavra em seus lábios devagar e suavemente.


Eu lambo com força, lambendo tudo o que ela já ofereceu para mim. Eu anseio pelo gosto. — Isso é tão bom. — É tão bom. — ela repete enquanto suas mãos tecem entre os fios do meu cabelo. — Faça-me gozar. Eu agarro a bunda dela em minhas mãos enquanto eu a como com força. Eu puxo seu clitóris em minha boca, segurando firme em seu corpo enquanto ela mexe embaixo de mim. Eu empurro um dedo dentro dela, depois outro. Eu mantenho o ritmo, a fodendo lentamente com a mão enquanto minha língua movimenta em seu clitóris uma e outra vez. Eu dobro meu dedo dentro dela, afiando para aquele ponto que a leva ao limite de forma rápida e desesperada. Ela puxa mais forte o meu cabelo enquanto goza. Seu desejo flui para fora e para os meus lábios. Eu gemo com a sua doçura. Eu lambo suas dobras, tentando capturar até a última gota que seu corpo me presenteou. Eu paro e descanso minha bochecha contra a sua coxa. — Você é tão gostosa, Jessica. — eu digo em sua pele. — Jesus, você nem sabe o quão bom é o seu sabor. — Deixe-me chupá-lo. — suas mãos se agitam no ar tentando desesperadamente alcançar meus ombros. — Eu quero sentir isso. — Não. — eu rastejo sobre seu corpo, lenta e metodicamente. Eu paro para beijar cada um dos seus mamilos. Eu empurro suas coxas, abrindo espaço com os meus joelhos. — Eu vou foder você, Jessica. Eu preciso sentir meu pau dentro de você. — Oh, Deus. Não perco tempo removendo minha camisa. Eu não posso. Eu preciso estar dentro dela agora. Eu desfaço meu cinto antes de eu puxar o zíper da minha calça para baixo. — Você está tão pronta. Ela acena com a cabeça em resposta, suas mãos puxando meus ombros. — Agora.


— Agora. — repito enquanto dirijo meu pau até dentro dela profundamente. Eu gemo alto com o prazer imediato que corre através de todo o meu corpo. — Foda-se, sim. — ela sussurra. Seus quadris involuntariamente levantando do sofá, persuadindo-me a começar a minha abordagem suave. As mãos dela saltam para a minha bunda. — Foda-me duro. Eu paro. — Não, Jessica. — Não? — seus lábios correm sobre a minha bochecha antes de encontrar minha boca. Ela beija-me profundamente e com força, saboreando seu próprio gosto que ainda é persistente em minha respiração. Eu me afasto do beijo. — Vou gozar se me mover. Eu não suporto o quão gostoso é isso. Ela geme com as palavras. — Você gosta de me foder? Eu rio com o quanto isso é minimizado. — Porra, eu amo isso. — Eu quero gozar. — Eu vou te comer de novo. — Não. — ela repousa as mãos sobre meus ombros. — Não se mexa. — Meu pau a preenche. — eu amo o som das palavras. Adoro saber como ela é despertada pelo meu corpo. Duvido que se possa comparar com o que eu sinto sobre ela, mas eu preciso ouvir. Eu quero saber que eu sou tudo o que ela sempre quis. — É tão grande. — ela mexe as sobrancelhas. — Você tem um pau tão grande. Eu rio da afirmação. — É tudo o que você quer. — Para sempre. — ela suspira quando aperta seu sexo tenso, molhado ao meu redor.


— Jesus, Jessica. — minha respiração para. — Eu vou gozar, se você continuar com isso. Ela mexe os quadris levemente. — Eu quero que você me foda duro, Nathan. Mostre-me o quanto você me quer. — eu me firmo em meus calcanhares para trás, a pedido. Eu agarro com força os seus quadris conforme empurro meu pau tão profundamente nela quanto possível. Ela grita um pouco na mistura de dor e prazer. — Não pare, Nathan. — Eu não posso. — eu me movo mais rápido, encontro o meu ritmo, batendo nela repetidas vezes. — Eu vou fazer você gozar tão duro. Ela levanta as mãos acima da sua cabeça para que seus peitos fiquem em plena exibição. Eu olho para seu rosto e seu corpo lindo enquanto a fodo duro e rápido. — Eu nunca vou parar isso. — eu cuspo as palavras entre impulsos. — Você foi feita para mim, Jessica. Eu nunca vou me cansar de você. — Prometa-me. — ela resmunga. — Prometa. — Eu sou seu. — eu empurro com força para dentro dela conforme encontro minha própria doce liberação dentro do seu corpo.


Capítulo Vinte e Quatro

— E

u quero

que a gente converse sobre algo. — sento-me ao lado dela na cama. Ela aperta o botão no controle remoto para desligar a televisão antes de colocá-lo em seu colo. — Não faça isso agora. — O quê? — Não proponha agora. — ela bate a mão sobre o lençol. — Eu pareço como merda e eu não quero lembrar disso assim. Eu não posso segurar o sorriso. — Você está linda. — ela está. Depois que eu a peguei, eu a levei para o quarto e a coloquei debaixo dos lençóis. Então eu tomei um banho rápido e um copo de uísque enquanto eu organizava minha mente em torno das palavras que eu preciso dizer a ela. — Por favor, não agora. — seu dedo toca o meu joelho. — Talvez você possa pedir amanhã. — Não é sobre isso. — eu me aproximo para que eu possa embalar a mão dela na minha. — Trata-se de outra coisa. — Você fez a sociedade? — a vertigem em seu tom é contagiante. Nós não conversamos sobre o meu trabalho há dias. Eu sei que uma decisão sobre a sociedade vai ser tomada nos próximos dois dias. Tenho grandes esperanças. Eu quero isso mais do que eu estou disposto a admitir.


— Ainda não. — eu beijo a palma da sua mão. — Eu ligo para você assim que eu souber. Ela aperta minhas mãos nas dela. — Promete? — Eu sempre digo a você tudo de imediato, Jessica. — eu digo. Bem, quase tudo. Eu não contei a ela sobre o acordo ainda. Ela não mencionou. Ela relaxa seu aperto na minha mão. — É sobre o quê, então? — Eu levei o acordo que você assinou para um advogado amigo meu. — eu paraliso para a sua reação inevitável. — Não, você não fez isso. — negação. Não é o que eu esperava, mas eu vou levar pela raiva. — Eu levei. — eu não vejo nenhuma razão para contornar isso. Eu fiz isso por ela. Eu fiz isso com a esperança de que um dia ela conseguiria ficar na frente da filha dela e ver seu precioso rosto em pessoa. Ela puxa as mãos. Eu assisto em silêncio enquanto ela traça sua unha do polegar esquerdo sobre o direito. — Não há esperança, não é? Eu tenho que dizer a ela agora. Este é o momento em que eu confesso a ela. — Você quer vê-la, Jessica? Seus olhos se enchem de lágrimas instantaneamente. Seu lábio inferior treme um pouco. — Eu quero vê-la mais do que qualquer coisa. — Seria apenas uma vez. — eu seguro firme a sua mão. — Você pode vê-la uma vez e você não pode dizer a ela quem você é. Seu corpo inteiro balança para frente. Os soluços a dominam. — Eu quero isso. Por favor, por favor, deixe-me ter isso.

***


— Eu não entendo como você fez isso acontecer. — sua mão está segurando com tanta força a minha que eu me pergunto com toda a honestidade, se ela vai quebrar meus dedos. Eu

não

quero

explicar

todos

os

detalhes

pontiagudos

para

ela. Chantagem não é a minha coisa. Legalmente não pode ser minha coisa. Eu poderia perder minha licença para exercer advocacia por causa deste golpe, mas eu sabia que o Governador iria me dar o que eu queria. — Eu liguei para o Thomas depois que o meu amigo revisou o acordo. Ele concordou com esta reunião. — eu não ofereço mais. Eu não posso. — Eu não posso te agradecer o suficiente por isso. — ela puxa uma respiração pesada antes da sua mão cair da minha. Eu assisto em silêncio enquanto ela brinca com os botões do vestido branco simples que ela escolheu para vestir. — Eu queria que você tivesse isso, Jessica. — eu queria. Depois de saber que não havia nada no acordo que lhe daria acesso a sua filha, eu levei o assunto com as minhas próprias mãos. Liguei para o Governador, e gravei a conversa. Ele confessou tudo sobre Jessica. Ele não conseguia fechar a porra da boca sobre como ela era boa na cama e como ele trocaria sua esposa por ela. Tudo o que eu tive que fazer foi jogar isso de volta para ele uma hora depois. — Ela sabe que sua mãe não é sua mãe? — sua testa enruga com a pergunta. — Quer dizer... você sabe o que quero dizer. Eu envolvo meu braço em torno do seu ombro. — Ela não tem ideia. Ela acena com a cabeça lentamente. Eu posso ver a informação afundando. — Eu não posso dizer nada a ela sobre quem eu sou? — é a mesma pergunta que ela me fez sete vezes desde que saímos do nosso apartamento para vir para o Museu de Arte Moderna. — Thomas vai nos apresentar como velhos amigos. — eu digo, enquanto ajusto a gola do seu vestido. — Se você não se sente forte o suficiente, você aperta a minha mão e vamos embora.


— Não. — ela balança a cabeça. — Eu não vou fazer isso. Eu sou forte. Ela é incrivelmente forte. Está tomando cada pequeno pedaço de força que ela carrega dentro dela para fazer isso. Ela entende completamente que esta pode ser a única vez que vai falar com sua filha em sua vida. Ela entende. No entanto, ela encontrou a coragem para fazer isso. Eu disse a ela uma e outra vez o quanto eu a admiro. Eu admiro. Ela é mais forte do que eu posso ter a esperança de ser. — Eles estarão aqui em breve. — eu gesticulo para um grande relógio na parede. — Eu disse a ele para nos encontrar aqui a uma. Ela olha por mim, para a parede. — É quase uma. Eu aceno. — Tem certeza que é isso que você quer? — é uma pergunta fútil. É tudo o que ela quis desde que eu lhe disse que era sua única chance de ver Jenna. — Nada pode me impedir de fazer isso. — seus olhos correm para o canto da sala. Eu me viro para onde ela olha e vejo o Governador caminhar através da porta com uma pequena menina, segurando firmemente na sua mão. — É isso. — eu puxo a mão flácida de Jessica para a minha. — Lá está ela. — ela sussurra suavemente no ar. — Olhe para ela, Nathan. Olhe. Eu arrasto meu olhar de Jenna para Jessica. O sorriso que está cobrindo o rosto dela é inconfundível. — Você pode fazer isso. — eu a tranquilizo. — Você é tão forte. Ela acena com a cabeça, enquanto olha para mim. — Eu posso.


Capítulo Vinte e Cinco

— J

essie e

Nate. — Thomas chama nossos nomes quando ele se aproxima pela direita. — Que coincidência. Eu fico olhando para Jessica, desejando que ela mantenha a compostura. — Governador. — eu solto a saudação. — O que você está fazendo aqui? — Jessie, esta é a minha filha, Jenna. Jessica

se

move

para

frente

e

solta

minha

mão. Sinto-me

instantaneamente perdido. Eu preciso dela para me ajudar com isso tanto quanto ela precisa de mim. — Eu sou Nathan. — eu digo mesmo que os olhos da pequena menina estejam colados à Jessica. — Seu vestido é muito bonito, Jessie. — ela desliza sua pequena mão sobre a saia. — Eu gostaria de ter um vestido assim. Jessica se inclina, acariciando com a mão o cabelo da pequena menina. — Seu vestido é lindo também. — Minha mãe fez para mim. — seu largo sorriso se abre e a diferença inconfundível de um dente perdido nos cumprimenta. — Você perdeu um dente. — a voz de Jessica racha e eu me aproximo um pouco para colocar a minha mão em suas costas. — Quando você perdeu um dente?


— Na semana passada. — ela diz, orgulhosa. — Isso significa que eu sou uma menina grande. — Você é uma menina grande. — sua voz está firme e forte. — Eu perdi outros dentes antes. — ela aponta para a boca aberta. — A fada do dente veio ao meu quarto três vezes já. — Três vezes. — Jessica repete de volta. — Sim. — Jenna acena lentamente. — Você é amiga do meu pai? Thomas limpa a garganta e eu intervenho, tanto para salvar Jessica de vir com uma resposta, como para afastá-lo. — Eu sou amigo do seu pai. — Isso é legal. — ela chega para pegar a mão do pai. — Você gosta do museu? A pergunta é dirigida a mim. Seus pequenos olhos azuis estão colados ao meu rosto. Eu não respondo. Eu quero dar a Jessica cada momento precioso com a filha que eu puder. — Nós gostamos muito. — ela responde, assim como eu esperava que ela fizesse. — Você gosta? — Não muito. — Jenna franze o nariz. — Eu gosto mais de cavalos. — Os cavalos são bons. — eu posso ouvir a derrota na voz de Jessica. Isso é demais. Como não poderia ser? Ela é forçada a encarar a criança que ela desistiu a anos atrás. — Minha mamãe e papai me deram um cavalo. — ela olha amorosamente para Thomas. — Eu ganhei no meu aniversário. — Você é realmente uma menina muito sortuda. — Jessica dá um passo para trás e para cima de mim. Eu envolvo minha mão em torno da sua cintura. — Estou feliz que você tenha tanta sorte.


— Eu também. — ela salta no lugar. — Podemos ir para casa agora, papai? Eu sinto falta da mamãe. A mão de Jessica desliza sobre a minha. Eu sinto o tremor que está correndo através dela. — Vamos. — Thomas puxa suavemente em sua mão. — Diga adeus aos meus amigos. — Adeus amigos. — ela coloca sua pequena mão na boca enquanto ri. Meu coração dói quando eu vejo. É o que a minha linda Jessica faz. Nós dois assistimos em silêncio enquanto Jenna vai embora, segurando firmemente a mão do seu pai.

***

— Eu não consegui a sociedade. — Isso é fodido. — ela deixa cair sua bolsa na mesinha ao lado da porta. — Quem tomou essa decisão? — Os outros sócios. — digo antes de tomar o resto do bourbon que eu coloquei para mim quando cheguei em casa há uma hora. — Eles são idiotas fodidos. — ela senta perto de mim. Eu rio das suas palavras. Elas são, na verdade, as minhas palavras. São as mesmas palavras que usei inúmeras vezes ao falar sobre as pessoas com quem trabalho. É óbvio que Jessica presta muito mais atenção ao que eu estou reclamando do que eu dou-lhe crédito. — O que você vai fazer agora? — ela pergunta, com a mão arrastando um caminho por cima do meu joelho.


— Eu não sei, porra. — eu respondo com toda a honestidade. Eu queria agir como uma criança de merda e dar um ataque quando recebi a notícia. Se eu for honesto, parte de mim está grato por eu não ter sido o escolhido. Isso teria significado mais tempo no escritório. Eu veria Jessica ainda menos. — Você poderia servir mesas no Axel. — ela oferece. — Eu ouvi hoje que algumas pessoas se demitiram, por isso há algumas vagas. — Sério? — eu poderia usar a distração de uma fofoca local de trabalho no momento. — Por que eles saíram? — Ninguém me diz nada. — ela encolhe os ombros enquanto desabotoa o casaco de chef. — Eu só ouvi dizer que eles estão com pouco pessoal. O proprietário está voando para lidar com isso. — Hunter? — eu questiono. Hunter Reynolds é amigo de um amigo. Eu nunca conheci o cara, mas eu ouvi muito sobre ele. Aparentemente, ele é um garoto prodígio no ramo de restaurantes. Talvez eu tenha que ir até lá e me apresentar uma vez que ele está na cidade. — Eu provavelmente deveria conhecê-lo em algum momento. — Você não conhece Hunter? — ela inclina a cabeça para o lado. — Ainda não. — Isso parece estranho para mim. — seus lábios se juntam. — Por que é estranho? — eu fico olhando para o meu copo vazio. Eu deveria levantar e despejar outra dose. Eu não tenho energia para isso agora. — Você conhece um monte das mesmas pessoas que ele conhece. — Eu acho que conheço. — eu digo baixinho enquanto a assisto deslizar o casaco do seu corpo revelando uma camiseta branca lisa. — Você não está usando um sutiã, Jessica. — Eu sei. — ela pega o copo da minha mão e levanta. — Eu vou pegar outra. Parece que você precisa.


— Por que você não está usando um sutiã? — Às vezes é desconfortável quando estou trabalhando. Eu tomo o copo, agora cheio da sua mão. — Você deve usar um sutiã. — Você deve aliviar. — ela morde na borda da sua unha. — Vamos falar mais sobre Hunter. — Por quê? — Eu ouvi alguma coisa no trabalho hoje. — ela está brincalhona. Está escondendo algo de mim. Reconheço no som da sua voz. Ela está desgostosa e fechada desde que vimos Jenna no museu na semana passada. Dei-lhe o espaço que ela precisa para processar isso. Eu a deixei enfrentar à sua maneira e no seu próprio ritmo. — O que foi? — eu queria não estar tão para baixo como eu me sinto. A rejeição não é uma parte regular da minha vida. Mesmo que eu não estivesse totalmente vendido para a ideia de ser sócio, eu não queria que eles me rejeitassem. Seria muito melhor se eu fosse aquele a dizer que não queria o trabalho. — Eles estão procurando por um chef junior. — o ligeiro sorriso no rosto dela é todo o incentivo que eu preciso para sair do meu embaraço. — Um chef junior? — eu ergo a sobrancelha. — Você tem as qualificações para isso agora. — Eu tenho. — ela passa a mão sobre seu ombro. Não consigo me concentrar. Os seios dela estão saltando sob a blusa fina. Ela olha para mim na expectativa. Ela quer me dizer alguma coisa que não está relacionada à forma como seus seios estão gostosos. Como que essa conversa saiu do rumo tão rápido? Não é de admirar que eu não consegui a sociedade. Tenho pouco foco. — Nathan. — ela estala os dedos na frente do meu rosto. — Eu posso ter o trabalho, se eu quiser.


— Você precisa pegar, Jessica. — pego sua mão. — Eu quero que você pegue. Estou tão orgulhoso de você. Ela puxa o copo da minha mão e o coloca na mesa de café. Quero reclamar. Eu deveria reclamar, mas ela está tão perdida com suas próprias realizações agora, que eu não posso. — Há apenas uma coisa. — as palavras arrastam sobre a minha testa enquanto ela rasteja no meu colo. — Não é no Axel NY. — O quê? — minhas mãos deslizam sobre as suas coxas. — Onde? As mãos dela saltam para o meu rosto, inclinando-o para cima, por isso ela está olhando diretamente nos meus olhos. — Eu ia dispensar por causa da sociedade. — Foda-se a sociedade. Eu não entendi. — eu levanto as minhas mãos até a sua cintura. — Onde é, Jessica? — Nós não mudamos a menos que você queira. — seus lábios pairam ao lado dos meus. — Nós temos que decidir juntos. Eu vou a qualquer lugar que ela for. Eu seguiria essa mulher até aos confins da terra se isso significasse que eu poderia acordar e olhar para o seu rosto todos os dias para o resto da minha vida. — Diga-me onde é. — Boston. — seus lábios deslizam sobre os meus. — Vamos mudar para Boston.


Capítulo Vinte e Seis

— E

stou

morrendo de fome. — eu chego para pegar o pretzel macio da sua mão. — Por que não nos encontramos em um restaurante para comer um sanduíche? — Você me disse para encontrá-lo aqui, Nathan. — ela toma um copo de limonada do canudo. — Eu tenho que voltar em breve. Hoje é meu último turno. Concordo com a cabeça quando olho para longe. — Dê-me mais daquele pretzel. Eu não comi o dia todo. Ela entrega o resto para mim e eu enfio um pedaço grande em minha boca. — Você flertou com o cara pretzel hoje? — pergunto antes de engolir. — Eu flerto toda vez que compro um pretzel. — Ele gosta de você. — eu pisco para ela e ela sorri de volta. — Ele me ama pra caralho. — ela franze os lábios antes de passar a mão para tirar o cabelo do seu rosto. Está ventando no Central Park hoje. Eu não disse a ela o quanto eu vou sentir falta deste banco. É um lugar especial para mim. Eu não sou daqueles afogados em sentimentalismo, mas Jessica está me ensinando que os pequenos momentos podem oferecer uma série de memórias. Eu preciso desses. Eu preciso começar a me concentrar no nosso futuro juntos.


— Eu tenho que voltar em breve. — ela se inclina para frente no banco. — Você quer que eu traga alguma coisa para casa do restaurante para o jantar? — eu balanço a minha cabeça. — Não esta noite. Eu vou cozinhar. Ela ri alto. Eu fico olhando para ela, vendo quando ela coloca a mão na boca. — Nathan, você não pode realmente cozinhar. — Você nunca me deixa tentar. — eu me oponho. — Eu quero cozinhar para você esta noite. — Por quê? É isso. Este é o momento que eu tenho planejado em minha mente por semanas a fio. Minha vida vai mudar no momento em que eu fizer isso. Tudo vai ser diferente. Tudo vai ser perfeito. Sua testa franze. — Eu não deveria me atrasar para voltar. Quer dizer, eles não podem me demitir ou qualquer coisa, mas eu não quero estragar nada com o meu novo trabalho no Axel em Boston... não acho que eu... Eu não ouço mais nada que ela diz. Eu não posso. Tudo que eu posso ouvir é meu coração batendo, me dizendo apenas para fazer. Eu tenho que fazer isso. Eu me viro para ela antes de deslizar do banco e para o meu joelho. — Oh meu Deus. — ela sussurra as palavras através de lágrimas instantâneas. — Jessica. — eu olho para o seu rosto. — Minha linda, linda Jessica. Ela acena com a cabeça uma e outra vez. Sinto começar minhas próprias lágrimas. — Naquela noite, no clube quando você entrou pela porta, toda a minha vida mudou. — A minha também. — ela diz em voz baixa. — A minha também. — Eu te disse uma vez que a terra parou naquela noite para que eu pudesse subir.


— Eu lembro de você dizer isso. — É verdade. Eu estava vagando antes disso. Eu não tinha sentido. Nada na minha vida tinha qualquer significado. Meu coração estava completamente fechado. — minha mão salta para o meu peito. — Eu não conseguia sentir nada. Eu não tinha ideia do que era o amor. Ela puxa o braço do seu suéter, que está sobre sua pequena mão, antes que ela passe em seu rosto. Seu rímel pinta um caminho através da sua bochecha. — Você foi feita para mim. — eu tomo uma respiração profunda, calculada. — Você foi colocada aqui, nesta terra, só para mim. Eu não duvido disso. Eu nunca duvidei disso. — Eu sei disso também. — Eu não posso viver a minha vida sem você. Metade do meu coração está aqui. — eu bato meu punho contra meu peito. — A outra metade está aí. — eu aponto para o seu peito. — Você o carrega sempre com você. Onde você estiver, eu estou bem aqui dentro de você. — Você está, Nathan. — sua mão segura firmemente contra o peito. — Você está aqui comigo. — Você me ensinou a te amar. — eu roço meu dedo sobre a sua bochecha pegando uma lágrima. — Você me ensinou a amar a mim mesmo. — Eu te amo tanto. — ela empurra o rosto na minha mão. — Jessica Roth. — eu alcanço o meu paletó, puxando a pequena caixa azul. — Eu te amo mais do que há estrelas no céu. Você é minha vida. Você é o meu futuro. Por favor, deixe-me ser seu marido. Quer se casar comigo? — abro a caixa para revelar um belo, anel de diamante e esmeralda. Seus olhos saltam dos meus para o anel. — Sim. Eu quero. Sim. Eu caio em seu beijo.


Ela se afasta quando seu olhar se lança para baixo para a caixa do anel. — É o anel mais lindo do mundo. — É o seu anel. — eu digo baixinho. — Isso significa que você pertence a mim. — Eu quero isso para sempre. — Prometa-me que é para sempre, Jessica. — Para sempre e sempre, Nathan. — ela sussurra em meus lábios. — Eu nunca vou deixar você ir.


Epílogo

Um ano depois...

— E

u acho

que ele se parece comigo. — eu empurro o cobertor para baixo para revelar seu pequeno queixo. — Ele se parece exatamente como eu. — Nathan. — Jessica passa por mim para cobrir Aiden de novo. — Você vai acordá-lo. — Ele está dormindo por horas. — eu não cedo meu lugar ao lado de onde ele está descansando em nossa cama. — Ele quer brincar com seu pai. — Ele tem três dias de vida. — ela ri. — Ele ainda não sabe o que é brincar. — Eu vou ensiná-lo. — eu corro minha mão ao longo da pequena quantidade de cabelo preto cobrindo a sua cabeça minúscula. — Eu vou ensinarlhe tudo. — Você já é um bom pai. — Jessica sussurra em meu rosto. — Você ensinou-lhe muito quando ele ainda estava dentro de mim. — ela acaricia a barriga. Eu fico olhando para o seu belo corpo. Ela está ao lado do nosso filho recém-nascido, que descansa ao seu lado. Seu corpo coberto por uma camisa fina, rosa, combinando com a calcinha. Eu não consegui ter o suficiente dela quando ela estava grávida. Ela me disse que estava esperando o nosso filho no


dia em que nos casamos aqui em Boston. Foi uma pequena cerimônia. As únicas pessoas no cartório com a gente, eram os meus pais, minha irmã, seu marido e seus dois filhos. — Estou muito feliz. — eu digo as mesmas palavras que eu tenho dito todos os dias. — Eu não posso imaginar ser mais feliz do que isso. — Eu também. — sua mão repousa sobre a minha na testa de Aiden. — Eu não sabia que nós faríamos um bebê tão bonito juntos. — Eu sabia. — eu brinco. — Ele é parte de cada um de nós. — Ele tem o seu cabelo. — ela brinca. — Eu aposto que ele vai ser como você. — Ele tem o seu coração. — eu bato no seu peito minúsculo. — Ele vai ser carinhoso, generoso e gentil. Ela sorri docemente enquanto se inclina para trás para descansar a cabeça sobre o travesseiro. — Eu quero que ele seja uma boa pessoa como você é. As palavras significam mais do que ela percebe. — Ele vai ser uma boa pessoa. Nós dois vamos mostrar-lhe como. — Você vai levá-lo para o seu escritório, quando ele estiver mais velho? Ela está tão orgulhosa de mim. Ela me diz todos os dias quando chego em casa do meu pequeno escritório. Eu trabalho para a mesma empresa que eu estava, antes de me mudar para Nova York. O lugar é familiar, as pessoas são amigáveis e elas apreciam tudo o que eu sugiro. É calmo, tranquilo e os casos são exatamente o que eu preciso. A pressão de todas as fusões e aquisições que me atormentavam em Nova York , Wall Street desapareceram. Chego em casa do trabalho feliz todas as noites. — Eu vou fazer isso e você vai ensiná-lo a cozinhar.


— Eu gostaria de ensinar isso a ele. — ela fecha os olhos brevemente. — Quando eu terminar a licença maternidade, vamos descobrir os nossos horários, certo? Você vai ficar mais aqui e eu vou trabalhar no turno da tarde. Eu amo como ela está preocupada com isso agora. Ela está de licença maternidade pelos próximos meses. — Minha mãe e minha irmã vão nos ajudar muito. Elas já prometeram. Observar Jessica passar tempo com minha família tem sido uma das partes mais ricas da nossa mudança para Boston. Ela abraçou todos eles e eles a amam como uma família agora. Não há distinção entre ela e eu. Minha mãe a ama tão profundamente, quanto me ama. É o que Jessica precisa. Ajuda a se curar e se sentir inteira novamente. — Eu estou caindo de sono. — seus olhos abrem brevemente. — Você vai vê-lo dormir enquanto eu tiro um cochilo? — Eu vou estar aqui ao lado de vocês dois. — eu rastejo na cama ao lado da minha esposa e filho. — Eu vou estar ao lado de vocês para sempre.

Fim


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