ABR MAI JUN 2015
MAGAZINE EMPRESARIAL
I N S T I T U I Ç Ã O D E U T I L I DA D E P Ú B L I C A
ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL FAFE CABECEIRAS DE BASTO CELORICO DE BASTO
Jornadas Empresariais
Países da CPLP – Uma Janela de Oportunidades
As primeiras jornadas empresariais subordinadas ao tema “Países da CPLP – Uma Janela de Oportunidades”, realizadas no passado mês de maio, em Celorico de Basto, constituíram um impulso para potenciar as exportações, através de parcerias com empresas instaladas no mercado global da lusofonia.
Sucesso na Formação distingue Associação Empresarial Secretário de Estado do Emprego, Octávio de Oliveira, enalteceu o papel da Associação Empresarial na promoção de ações e medidas ativas de combate ao desemprego na região.
ASSOCIADO EM DISCURSO DIRETO Desde que as condições do mercado sejam vantajosas para os empresários, faz todo o sentido aproveitar as missões empresariais José Manuel Oliveira Serralharia 311
MAGAZINEEMPRESARIAL EDITORIAL
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José Hernâni Costa Presidente da Associação Empresarial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto
estes tempos conturbados das economias à escala mundial, a Associação Empresarial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto está ciente dos grandes desafios que se colocam aos nossos empresários, posicionando-se hoje, mais do que nunca, como um parceiro económico e social, com capacidade de iniciativa e espírito empreendedor, sempre na perspetiva de alcançar novos patamares de crescimento e desenvolvimento empresarial. Sempre determinada e empenhada na defesa eficaz dos interesses da comunidade que representa, a Associação Empresarial lançou-se, há quatro anos, na estratégia incontornável da Internacionalização, como uma das chaves de sucesso da economia regional e nacional. Esta aposta na Internacionalização não pára e é para continuar, de que é disso exemplo as várias missões empresariais que temos vindo a realizar nos mercados da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), vistas como determinantes para o sucesso das nossas empresas no mercado da lusofonia. O grande desafio das empresas é conseguirem oferecer os seus produtos e serviços no mercado global, pelo que Associação Empresarial tem a preocupação de apoiar as empresas e os seus associados no objetivo estratégico da internacionalização. Neste campo, a Associação Empresarial tem assumido as suas responsabilidades, dando a conhecer potenciais mercados às empresas da sua área de abrangência territorial que têm intenções de se internacionalizarem, dispondo, para o efeito, dos serviços do departamento da Internacionalização. Não menos importante que a Internacionalização é a qualificação das nossas empresas, pelo que a Associação Empresarial tem noção da importância do novo programa comunitário Portugal 2020, encontrando-se acreditada para prestar serviços aos seus associados no âmbito dos projetos simplificados “VALES”, nos domínios da Internacionalização, Empreendedorismo e Inovação. É preocupação da Associação Empresarial dar uma resposta correta e transparente sobre todo o processo, pelo que as empresas nossas associadas serão encaminhadas e acompanhadas ao longo da candidatura, tendo ao seu dispor uma equipa de parceiros para apoio na preparação e apresentação da candidatura, assim como nas diversas fases do processo. Temos a consciência de que estamos no bom caminho, pois a Associação Empresarial continuará sempre apostada e fortemente empenhada na defesa eficaz dos interesses da comunidade que representa. Podem sempre contar connosco. As melhores saudações empresariais.
Fafe Rua Combatentes Grande Guerra, 491 - Ap. 79 4820-250 Fafe t 253 599 278 f 253 590 942 aefafe@aefafe.pt
Cabeceiras de Basto Av. Dr. Francisco Sá Carneiro Refojos de Basto 4860-150 CABECEIRAS DE BASTO t/f 253 664 764 e-mail d.cabeceiras@aefafe.pt
FICHA TÉCNICA Propriedade: Associação Empresarial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto Morada: Rua Combatentes da Grande Guerra, 491 - Ap. 79 - 4820-250 Fafe Contactos: Telefone 253 599 278 - Fax 253 590 942 - E-mail aefafe@aefafe.pt Direção: José Hernâni Costa Coordenação: Laurentino Ferreira Redação: Francisco Magalhães Costa
Celorico de Basto Rua Serpa Pinto - Ed. IRB 4890-226 Celorico de Basto t 255 323 884 f 255 323 810 d.celorico@aefafe.pt
Colaboração: Ana João Magalhães. Alice Soares, Fernando Coelho, Leonel Cunha, Liliane Morgado Luís Carvalho, Marta Oliveira, Natália Carvalho, Natália Magalhães, Sara Oliveira. Grafismo: Gabinete de Comunicação e Imagem da Associação Empresarial, Ricardo Alves Fotografia: Diogo Alves, Pedro Teixeira, arquivo fotográfico da Associação Impressão: Tipografia do Ave, S.A. Tiragem: 1500 exemplares, agosto de 2015 Distribuição gratuita
Isento de registo da ERC ao abrigo do Decreto Regulamentar 8/99 de 09/06 art.º 12.º n. 1/A.
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MAGAZINEEMPRESARIAL DESTAQUE Secretário de Estado do Emprego, Octávio de Oliveira, enalteceu o papel da Associação Empresarial na promoção de ações e medidas ativas de combate ao desemprego na região.
Sucesso na Formação distingue Associação Empresarial
O secretário de Estado do Emprego, Octávio Oliveira, enalteceu, no passado dia 12 de junho, em Fafe, o papel crucial da Associação Empresarial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto, na dinamização do tecido empresarial da região, e, em especial, na promoção de ações e medidas ativas de combate ao desemprego na sua área de jurisdição territorial. Octávio de Oliveira desafiou a Associação Empresarial a prosseguir o seu “caminho de sucesso” na promoção da qualificação profissional de desempregados. Aquele membro do Governo falava durante a cerimónia de celebração de novo protocolo entre a Associação Empresarial e o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), no âmbito da “Medida Vida Ativa”, evento que contou ainda com as presenças, entre outras individualidades, de Jorge Gaspar, presidente do IEFP, João Vieira Lopes, presidente do CCP – Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, e de Raúl Cunha, presidente da Câmara Municipal de Fafe. Octávio de Oliveira considerou a Associação Empresarial um “grande parceiro estratégico” na cooperação com o IEFP, reforçando o papel daquela associação naqueles que, em sua opinião, são os principais vetores de intervenção futura da ação governativa: a Formação e o Desenvolvimento Económico. O secretário de Estado do Emprego enalteceu, ainda, o trabalho “altamente meritório” da Associação Empresarial, com base nos resultados da Formação divulgados, na oportunidade, por Hernâni Costa, presidente desta associação, às mais de 500 ações de formação em unidades de curta duração, frequentadas por cerca de 10 mil formandos, dos quais apenas um décimo de ativos empregados, sendo os restantes desempregados.
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“São poucas as instituições que se podem orgulhar de possuir uma taxa de empregabilidade de 50% nos cursos EFA, ou 90% de empregabilidade nos jovens saídos da nossa escola profissional” Na sua intervenção, o dirigente empresarial manifestou algumas reservas relativamente às candidaturas ao programa “Portugal 2020”, fazendo notar que não existe um critério diferenciador positivo para instituições com o Estatuto de Utilidade Pública – como é o caso da associação a que preside – e com provas dadas no desenvolvimento e implementação de projetos. “São poucas as instituições que se podem orgulhar de possuir uma taxa de empregabilidade de 50% nos cursos EFA, ou a 90% de empregabilidade nos jovens saídos da nossa escola profissional”, exemplificou. O presidente da Associação Empresarial manifestou ao secretário de Estado do Emprego algumas reservas e preocupações quanto à abertura dos concursos para as escolas profissionais, o financiamento dos CQEPs (Centro para a Qualificação e o Ensino Profissionais), o início do programa Formação-Ação e a disponibilização da formação modular para a qualificação dos ativos, bem como dos EFAs para a qualificação dos desempregados. Nesta cerimónia protocolar entre a Associação Empresarial e o IEFP, que irá envolver 10 ações de formação para um universo aproximado de 200 novos formandos, procedeu-se à entrega de 25 certificados a formandos do concelho de Fafe, envolvidos na ação de Técnico Comercial, no âmbito da Medida Vida Ativa.
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MAGAZINEEMPRESARIAL ESCOLA PROFISSIONAL DE FAFE
Alunos da Escola Profissional de Fafe vencem prémio em trabalho inovador Fábio Marinho, Cátia Nogueira e Vera Carvalho, alunos do Curso de Técnico de Multimédia, da Escola Profissional de Fafe (EPFafe), arrecadaram o 3º prémio no Concurso de Ideias Escolas Empreendedoras IN.Ave, iniciativa que visou sensibilizar e motivar os jovens para as práticas empreendedoras, promovendo o espírito e o dinamismo dos alunos participantes. Os alunos da EPFafe foram distinguidos com o projeto designado “ScutsPT” apresentado na final intermunicipal realizada, no passado dia 6 de junho, em Cabeceiras de Basto. Este trabalho mereceu da parte do júri o seu reconhecimento pela “inovação” e “exequibilidade” do projeto. No âmbito do concurso, os alunos deviam apresentar ideias de negócio úteis, exequíveis, inovadoras, originais, economicamente vantajosas e relevantes para a região do Ave. As ideias foram apresentadas numa final municipal, onde participaram os oito municípios da Comunidade Intermunicipal do Ave. Nesta fase, dos 9 projetos apresentados no Auditório da Câmara Municipal de Fafe, a EPFafe conquistou os dois primeiros lugares, com os projetos “ScustPT” (Fábio Marinho, Cátia Nogueira e Vera Carvalho) e “Pay Less” (Daniel Teixeira, Miguel Alves e Rui Gonçalves), respetivamente. Foi a primeira vez que a EPFafe aderiu a esta iniciativa, onde apresentou ainda a concurso os projetos “Água Multisabores”, dos alunos Fábio Gonçalves e Cláudia Castro, e “Multi-Batom”, das alunas Cláudia Silva, Marcela Costa e Sandrina Carvalho.
Tratando-se de uma mais-valia para os alunos participantes, a EPFafe não hesitou, desde a primeira hora, em aderir ao concurso de ideias, tendo realizado, para o efeito, várias sessões de acompanhamento e recebido os técnicos da GesEntrepreneur, que assim deram o seu apoio e contributo aos alunos participantes. Desta iniciativa também fizeram parte três docentes da EPFafe – Hercílio Costa, Carla Ferreira e António Almeida – que, de forma assídua e contínua, receberam formação adequada, no sentido de incentivar, motivar e orientar os alunos nas suas ideias de negócio.
EPFAFE ESPERA RECEBER 200 NOVOS ALUNOS Fase de inscrições revelou grande procura dos jovens estudantes pelos novos cursos profissionais. A Escola Profissional de Fafe vai registar, no ano letivo 2015/16, um acréscimo de aproximadamente 200 novos alunos, em resultado do arranque de oito novos cursos, quer pela via profissional quer pela via vocacional. Terminada a fase de inscrições, Alice Soares, diretora da Escola, revelou que a procura excedeu as expetativas, com o preenchimento de todas as vagas disponíveis. Os novos cursos profissionais, nível IV, com a duração de três anos, são destinados a jovens que completaram o 9º ano da escolaridade, conferindo o certificado de habilitações do 12º ano para acesso ao Ensino Superior, e que engloba quatro áreas temáticas: “Técnico de Vendas”, “Técnico de Multimédia”, “Técnico de Eletrónica e Automação de Computadores” e “Técnico de Frio e Climatização”. Por sua vez, os cursos vocacionais – com duração de um ano – orientam-se para jovens que não tenham completado o 6º,7º ou 8º ano, facultando-lhes o certificado de equivalência
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ao 9º ano. Os cursos selecionados são “Frio, Climatização e Informática”, “Informática, Apoio à Infância e Audiovisuais”, “Logística, Comércio e Tur ismo” e “Cabeleireiro, Estética e Atendimento ao Cliente”. Segundo Alice Soares, a escolha dos novos cursos não foi feita de forma aleatória, mas seguindo as diretivas do Estudo de Diagnóstico de Necessidades de Formação, levado a cabo, durante este ano letivo, pela Associação Empresarial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto, a entidade proprietária deste estabelecimento de ensino. A Escola Profissional de Fafe regista uma taxa de sucesso na ordem dos 72%, em relação aos alunos que completaram os seus cursos, bem como uma taxa de empregabilidade a rondar os 90%.
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Desde que as condições do mercado sejam vantajosas para os empresários, faz todo o sentido aproveitar as missões empresariais
José Manuel Oliveira Idade 50 anos Função Gerente Empresa Serralharia 311, Lda. Localização Cabeceiras de Basto Área de Negócio Cozinhas em Alumínio, Janelas e Portas
O que o levou a participar na missão empresarial a Marrocos promovida pela Associação Empresarial? Quais as expetativas? Recebi o convite da Associação Empresarial, tendo aproveitado esta oportunidade para conhecer o mercado marroquino, tendo em vista futuros negócios no meu ramo de atividade industrial. Apesar de constituir um mercado complexo, quis-me inteirar das condições do mercado, saber aquilo que me esperava e do interesse que empresários de Marrocos podiam ter nos meus produtos.
O nome de Serralharia 311 teve origem na primeira oficina instalada – já lá vão 26 anos – na EN 311, entre Boticas e Fafe. Com 10 funcionários, a empresa acompanhou a evolução do mercado, depois de se aventurar na especialização do fabrico de cozinhas em alumínio, a par da tradicional oferta de fabrico de portas, janelas e soldaduras em alumínio. Hoje, a Serralharia 311 internacionalizou-se, sendo a França responsável por 50% da sua produção anual. A aposta futura centra-se no mercado suíço e no Congo.
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Na sequência da missão empresarial, surgiram novas oportunidades? Concretizou algum negócio? Houve contatos com empresários marroquinos, tendo apresentado duas propostas que aguardo agora por respostas em projetos na área habitacional, mais concretamente, na prestação de equipamentos de cozinhas. Como se tratou de uma primeira abordagem, fiquei com a sensação da necessidade de maior aprofundamento das relações com potenciais interessados nos meus produtos. Constatei, numa primeira análise, que o mercado privilegia o produto mais barato, em detrimento da qualidade dos materiais. Para quem aposta na qualidade do produto, como é o meu caso, as oportunidades de negócio podem ser mais reduzidas. Que balanço faz desta experiência? Acaba sempre por ser uma experiência positiva, tanto mais para quem está apostado na internacionalização e na expansão dos produtos além-fronteiras. A minha empresa trabalha já para França e, a médio prazo, pretende lançar-se no mercado suíço, onde antevejo boas perspetivas de negócio ao nível da prestação de serviços. A possibilidade de voltar a Marrocos está agora dependente do interesse dos empresários marroquinos face às propostas apresentadas. Como classifica o apoio prestado pela Associação Empresarial, desde o início até ao fim desta missão empresarial? Considera que estas ações se devem repetir no futuro? Desde que as condições do mercado sejam vantajosas para os empresários portugueses, faz todo o sentido aproveitar as missões empresariais, pois são sempre vistas como oportunidades únicas para a concretização de negócios. Tanto mais, quando contamos com o apoio da Associação Empresarial, que, nesta missão, demonstrou um trabalho excelente ao nível organizativo, programa de visitas e na preparação de contactos com os parceiros locais.
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JORNADAS EMPRESARIAIS ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE FAFE, CABECEIRAS DE BASTO E CELORICO DE BASTO
Países da CPLP – Uma Janela de Sob o tema “Países da CPLP – Uma Janela de Oportunidades”, a Associação Empresarial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto assinalou, no passado dia 16 de maio, em Celorico de Basto, a primeira edição das Jornadas Empresariais, que resultaram num “sucesso empresarial” ao nível da troca de informação e oportunidade de negócios com vista à internacionalização de empresas portuguesas nos mercados da lusofonia. O evento – enquadrado num plano estratégico de internacionalização das empresas portuguesas – contou com o apoio da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em colaboração com a Confederação Empresarial da CPLP (CECPLP) e da União de Exportadores da CPLP (UE-CPLP). O objetivo destas jornadas passou por esclarecer os empresários sobre os mercados da CPLP e as oportunidades de negócio que representam, nomeadamente sobre como dotar as empresas com os instrumentos indicados para impulsionarem as suas exportações, aumentarem a sua rede de contactos e potenciarem parcerias com empresas instaladas nos Países da CPLP. Para tal, numa sala composta por cerca de trezentos participantes, marcaram presença empresários, deputados da Assembleia da República, associações empresariais e especialistas de várias instituições de destaque nacional e internacional. O primeiro painel intitulado “Negócios nos Países da CPLP – Parceiros Estratégicos” contou com a presença do Presidente da Associação Empresarial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto, José Hernâni Costa, do Presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, Joaquim Mota e Silva, do Presidente da Confederação Empresarial da CPLP (CE-CPLP),
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Salimo Abdula, do Diretor-geral da Associação Empresarial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto, Laurentino Ferreira, e do Presidente da União de Exportadores da CPLP (CECPLP), Mário Costa. Para sublinhar a intenção de parcerias estratégicas, a Associação Empresarial assinou dois protocolos de colaboração, um com a Câmara Municipal de Celorico de Basto, e um outro com a UE-CPLP. O Protocolo assinado com o município celoricense tem como objetivo o estabelecimento de ações de cooperação entre ambas as entidades que permitam apoiar a ação ao nível da dinamização económica, formação e internacionalização das empresas do município de Celorico de Basto. Por sua vez, o protocolo com a UE-CPLP teve como objetivo tornar a Associação Empresarial entidade formadora da UECPLP, bem como a concretização de outras formas futuras de cooperação entre as duas entidades. Nesta sua primeira edição, as Jornadas Empresariais contemplaram ainda uma mesa redonda sobre os “Desafios da Internacionalização”, moderada por Mário Costa, da UE-CPLP, onde o Presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), João Vieira Lopes, o Presidente da Fundação AIP (Associação Industrial Portuguesa), Jorge Rocha de Matos, o administrador da AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Exyterno de Portugal), Vital Morgado, o banqueiro João Figueiredo e o empresário celoricense Daniel Fernandes, da Fabrimatex, debateram e abordaram esta temática, bem como os apoios atualmente disponíveis para a internacionalização das empresas, nomeadamente no quadro do novo programa comunitário Portugal 2020. Terminada a mesa redonda, seguiu-se o momento de homenagem a Casimiro Magalhães Costa, Vice-Presidente da Associação Empresarial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico
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Oportunidades
de Basto, e homem ilustre na sociedade celoricense, pelos 25 anos ao serviço dos interesses dos empresários da região e, simultaneamente, pela dedicação inestimável demonstrada a esta instituição. O terceiro painel, em jeito de encerramento do evento, ficou a cargo do Vice-Presidente da Câmara Municipal de Fafe, Pompeu Martins, do Presidente da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, Francisco Alves, e do vereador do Município de Celorico de Basto, Carlos Peixoto. As últimas palavras foram dirigidas pelo Secretário Executivo da CPLP e, simultaneamente, embaixador de carreira diplomática da República de Moçambique, Isaac Murargy, o qual expressou a sua satisfação por verificar que as diversas entidades do mundo empresarial da CPLP têm vindo a criar novas sinergias e estão cada vez mais unidas, o que contribuirá para o progresso dos negócios das empresas lusófonas.
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A Associação Empresarial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto aproveitou ainda estas Jornadas Empresariais para fazer um balanço das ações realizadas no âmbito do seu plano de internacionalização, bem como divulgar as ações previstas até ao final do ano. Para além dos mercados dos países da CPLP, esta instituição tem vindo a destacar-se pelo seu know-how em outros mercados, nomeadamente na França, Senegal e Marrocos, este último onde a Associação Empresarial possui uma delegação permanente. No final da sessão, José Hernâni Costa, Presidente da Associação Empresarial, fez um balanço positivo do evento, referindo que o resultado estimulante do mesmo conduzirá, brevemente, à realização de novas edições das Jornadas Empresariais e a outras iniciativas similares, tudo sempre a pensar numa lógica dos interesses dos seus associados.
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OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO NA GUINÉ-BISSAU A Associação Empresarial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto integrou uma delegação da CE – CPLP (Confederação Empresarial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) que marcou presença nas reuniões ordinárias da Direção e Assembleia Geral da Confederação Empresarial da CPLP, realizadas entre 21 e 23 de abril último, na Guiné Bissau. O evento – que contou com a presença do Presidente da República da Guiné Bissau, Mário Vaz, e do Primeiro-Ministro, Simões Dias, na cerimónia de abertura – contemplou um Encontro Empresarial e uma Conferência de Bissau, sob o lema: “A CPLP e o Futuro”. Representada pelo diretor Laurentino Ferreira, a Associação Empresarial aproveitou esta deslocação à Guiné-Bissau para encetar contactos bilaterais, quer com entidades institucionais quer com empresários locais, onde foram identificadas oportunidades de negócio para empresários da Associação, a serem implementadas até ao final deste ano.
ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL ACREDITADA NO Novo programa comunitário – que decorre, por fases, até 31 de março de 2016 –financia até 75% as empresas nos domínios da Internacionalização, Empreendedorismo e Inovação. A Associação Empresarial é uma das entidades acreditadas pelo novo programa comunitário “Portugal 2020” para prestar serviços no âmbito dos projetos simplificados “VALES”.
O Gabinete de Apoio Técnico ao Empresário encontra-se ao dispor dos associados que pretendam efetuar projetos no âmbito deste programa, que visa estimular proativamente a capacidade competitiva e produtiva das empresas e dos trabalhadores.
ENTIDADE ACREDITADA pelo Portugal 2020 para os VALES
VALES
PROJETOS SIMPLIFICADOS INTERNACIONALIZAÇÃO INOVAÇÃO
75%
FUNDO PERDIDO
EMPREENDEDORISMO I&D
LINHA DIRETA
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*O incentivo corresponde a uma taxa de financiamento não reembolsável de 75% das despesas elegívieis, até um máximo de 15.000 Euros
t 00351 253 495 778 e-mail 2020@aefafe.pt
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SENEGAL – O MOTOR AFRICANO Associação Empresarial prepara visita do embaixador do Senegal em Portugal ao norte do país A Associação Empresarial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto está apostada no contínuo plano de internacionalização das empresas portuguesas. Desta vez, a estratégia passa pelo mercado do Senegal, após reunião estabelecida entre representantes da Associação Empresarial com o embaixador do Senegal em Portugal, CheikhTidianeNdogu, no passado dia 3 de junho, em Lisboa.
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ASSOCIAÇÃO “PISCA O OLHO” ÀS EXPORTAÇÕES PARA MARROCOS
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O encontro serviu para o estreitar das relações institucionais entre as partes, com vista à preparação – ainda no decorrer deste ano – de uma visita do embaixador do Senegal ao Norte do país, nomeadamente a Fafe, onde a Associação Empresarial procura alargar os horizontes das suas empresas associadas para o mercado senegalês, considerado por algumas reputadas instituições internacionais, de que é exemplo o FMI, como o país africano com maior potencial de crescimento. É, neste contexto, e na forte perspetiva de crescimento de negócios com o Senegal verificado já, nos últimos anos (onde Portugal, desde 2009 até finais de 2014, regista um aumento de 27% no seu volume de exportações para aquele país), que a Associação Empresarial foca o seu plano de internacionalização para os seus associados de forma a aproveitar oportunidades de negócio existentes naquele país africano.
Missão Empresarial levou a Casablanca empresários ligados ao ramo da Construção A Associação Empresarial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto promoveu, entre 13 e 17 de junho deste ano, uma nova missão empresarial a Marrocos, onde foram estabelecidas reuniões bilateriais com empresários marroquinos, ligados ao ramo da Construção. Esta missão, a exemplo de outras já realizadas àquele país africano – além de outra que se vai realizar entre 13 e 16 de Setembro próximo –, integrou-se na estratégia de internacionalização delineada pela Associação Empresarial para os empresários portugueses na procura e concretização de oportunidades de negócio naquele país africano. Numa ação concertada com a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Marroquino, onde a Associação Empresarial
assume o cargo da vice-presidência, a missão empresarial teve como destino a cidade de Casablanca, tendo os empresários portugueses estabelecido contactos com potenciais parceiros locais, com vista à exportação de produtos nacionais, nas áreas das Energias Renováveis, Mobiliário de Escritório e Mobiliário de Cozinha. Neste contexto, foram apalavrados alguns acordos e parcerias com empresários marroquinos, num trabalho que contou com o apoio de uma equipa técnica da Associação Empresarial, chefiada por Liliane Morgado, do departamento da Internacionalização. Presentemente, Marrocos é um país com um ambiente económico propício ao investimento e aos negócios, onde a Construção tem registado um grande impulso, sendo hoje um fator de atração ao investimento estrangeiro.
O Gabinete de Apoio à Internacionalização da Associação Empresarial apoia a sua empresa: > No diagnóstico à empresa > Na avaliação da sua capacidade para exportar e o seu grau de preparação para enfrentar o mercado global > No encaminhamento para uma seleção de mercados externos mediante a área de negócio > Na elaboração da candidatura aos programas de incentivo existentes Para mais informações, contacte o Gabinete de Apoio à Internacionalização
Telefone 253 599 278 Email international@aefafe.pt
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MAGAZINEEMPRESARIAL INSTITUCIONAL
Associação Empresarial divulga serviços no 1º Fórum Exportador A Associação Empresarial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto marcou presença no 1º Fórum Exportador, realizado, nos passados dias 26 e 27 de junho, no Centro de Congressos de Lisboa, numa iniciativa promovida pela União dos Exportadores da CPLP (UE-CPLP), em conjunto com a Confederação Empresarial da CPLP (CE-CPLP). O evento, que teve como objetivo a criação de novas oportunidades de negócio no espaço da CPLP – por forma a estimular as exportações e a internacionalização –, contou com a participação de empresários, entidades oficiais e públicas e as mais diversas instituições e organizações empresariais, como foi o caso da Associação Empresarial que, através de um stand próprio, apresentou, entre outros, os seus serviços nas áreas de Consultadoria e Formação. A delegação da Associação Empresarial fez-se representar neste Fórum pelo seu presidente José Hernâni Costa, Laurentino Ferreira (diretor-geral), Liliane Morgado e João Rocha (departamento da Internacionalização), Leonel Cunha e Mónica Oliveira (Gabinete de Apoio Técnico ao Empresário), Pedro Teixeira e Diogo Alves (departamento de Comunicação e Imagem) e Rui Filipe, Patrícia Gonçalves e Daniel Teixeira (alunos do Curso Técnico Multimédia, da Escola Profissional de Fafe).
A presença da Associação Empresarial no fórum está intimamente associada à sua ligação com a União de Exportadores da CPLP e com a Confederação Empresarial da CPLP, com quem mantém protocolos de cooperação, no âmbito de políticas concertadas de apoio às empresas e nos seus planos estratégicos de internacionalização.
PLANO DE FORMAÇÃO
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Formação Não Financiada Curso
Dados Gerais
Início
Local
Higiene e Segurança Alimentar no Setor das Carnes - RECICLAGEM
ÁREA: Não aplicável / Duração Sala: 7 h
A definir
Fafe
Higiene e Segurança Alimentar no Setor das Carnes - INICIAÇÃO
ÁREA: Não aplicável / Duração Sala: 15 h
A definir
Fafe
Formação Não Financiada / Formação Modular Certificada – VIDA ATIVA Curso
Dados Gerais
Início
Local
Técnicas de Apoio à Hotelaria e Restauração - Nível 4 UFCD’s: 8284; 4667; 4665; 4668; 8294
ÁREA: 0811 – Hotelaria e Restauração Duração Sala: 200h
A definir
Fafe / Cabeceiras de Basto / Celorico de Basto
Técnico de Apoio à Economia Social - Nível 4 UFCD’s: 7208; 7209; 7217; 7222; 7227
ÁREA: 762 – Trabalho Social e Orientação Duração Sala: 200h
A definir
Fafe / Cabeceiras de Basto / Celorico de Basto
Técnicas de Apoio para o Comércio, Indústria e Serviços - Nível 4 UFCD’s: 0355; 0368; 0357; 3839; 0350
ÁREA: 0341 – Comércio Duração Sala: 200h
A definir
Fafe / Cabeceiras de Basto / Celorico de Basto
Técnicas de Apoio para o Comércio, Indústria e Serviços - Nível 2 UFCD’s: 0364; 0351; 0355; 0357; 0360
ÁREA: 0341 – Comércio Duração Sala: 200h
A definir
Fafe / Cabeceiras de Basto / Celorico de Basto
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E M P R E S A R I A L
MAGAZINEEMPRESARIAL CASO DE SUCESSO
Paulo Sérgio Pires Costa Caso de Sucesso de Empregabilidade Percurso Dividido entre emigrar ou tirar uma formação, optou pela segunda solução. Em situação de desemprego, depois de já ter trabalho numa tinturaria e numa imobiliária, decidiu-se por recorrer, há quatro anos, à Associação Empresarial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto, no propósito de frequentar o curso de Técnico Assistente Administrativo, tendo-o concluído com sucesso. A formação abriu-lhe portas ao emprego, encontrando-se a trabalhar na empresa que o recebeu para realizar o estágio. De que forma tomou conhecimento da oferta formativa desenvolvida pelo departamento de Formação da Associação Empresarial? Quais as expetativas iniciais? Tive conhecimento através de amigos que já frequentaram ações de formação na Associação Empresarial, alguns deles que acabaram até por arranjar emprego, após realização de estágio em contexto real de trabalho. Fiquei animado pela ideia, pelo que consultei o departamento de Formação, tendo deixado os meus dados para frequentar um curso de Assistente Administrativo. Esta oportunidade surgiu passado dois meses, ao ter sido chamado para frequentar este curso na delegação de Celorico de Basto da Associação Empresarial. Qual o balanço que faz da formação que frequentou? O balanço é muito positivo, por duas ordens de razão: Primeiro, porque era o curso que estava determinado a frequentar, enriquecendo assim as minhas aptidões profissionais e, simultaneamente, conferindo-me a equivalência ao 9º ano de escolaridade. Segundo, porque esta formação permitiu-me alargar os conhecimentos sobre os conteúdos abordados na formação, além da troca de experiências com os formadores e colegas do curso, bastante enriquecedoras em todo o nosso processo de aprendizagem. Este curso teve um caráter muito participativo, o que agradou aos formandos, a par do estágio que permitiu pôr em prática os conhecimentos adquiridos. Que conselhos daria a quem pretende frequentar uma ação de formação na Associação Empresarial? Acima de tudo, é uma oportunidade de aprender e tirar partido dos conhecimentos adquiridos ao longo da formação para uma plena integração no mercado de trabalho. Contudo, o maior conselho que daria tem a ver com a opção do curso. A qualquer candidato, é importante que escolha uma área do saber que se identifique com o ramo de trabalho que pretende seguir na sua vida profissional. Só assim se pode sentir motivado e empenhado na concretização dos seus objecivos. Por vezes, há pessoas que desistem da formação, porque estão no curso errado. Acima de tudo, devemos aproveitar estas oportunidades para a nossa valorização pessoal e profissional, principalmente quando se trata de formandos com baixo nível escolar. Como surgiu a oportunidade de trabalho que exerce atualmente? A oportunidade de trabalho surgiu no âmbito do estágio integrado no curso de Assistente Administrativo, realizado no Complexo Turístico de Rilhadas, em Fafe. Após o estágio, recebi uma proposta de trabalho, a qual aceitei. Já lá vão quase três
F A F E
C A B E C E I R A S D E B A S T O
Idade: 33 anos Nível de Formação: 9º ano Nome da Empresa Empregadora: Complexo Turístico de Rilhadas anos, e sinto-me bem com o trabalho que faço. Integro uma equipa multidisciplinar na coordenação de atividades deste complexo turístico, tendo a meu cargo a gestão das piscinas. A nível profissional, como se vê daqui a 10 anos? Não sou muito de pensar no futuro a médio e longo prazo. Sou ambicioso, todos o somos, mas vivo o presente, sempre com a preocupação de ter uma vida normal e pautada pela estabilidade profissional.
EMPREGADOR Nome: Ricardo Gonçalves Designação da Empresa: Complexo Turístico de Rilhadas, Fafe Considera que os conhecimentos adquiridos ao longo da formação de Técnico de Assistente Administrativo da Associação Empresarial têm aplicação prática e útil no contexto real da sua empresa? Diretamente, direi que sim. No entanto, mais importante que isso, é a formação das pessoas, o sentido de responsabilidade e o trabalho em equipa. O Paulo Costa respondeu de forma positiva a todas estas exigências que são pedidas por qualquer empresa. Como avalia o desempenho de Paulo Costa ao longo destes meses/anos? A avaliação que faço é muito positiva. O Paulo Costa desempenha um cargo que não estava preenchido na nossa empresa. Adaptou-se facilmente às suas novas funções, demonstrando até hoje grande competência técnica para as tarefas que lhe estão confiadas. Estamos satisfeitos.
C E L O R I C O D E B A S T O
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