São Paulo é a maior rede de ensino da América Latina. Não apenas por sua grandeza caracterizada pelos mais de 4 milhões de alunos atendidos e dos 315 mil funcionários que atuam diariamente pela garantia do ensino, dos 5.300 prédios escolares, da merenda, do transporte escolar e do material didático para todos estudantes, mas, sobretudo, por sua prerrogativa de inclusão. Foi isso que fez com que São Paulo se tornasse um dos Estados com a mais elevada taxa de escolarização do País, com mais de 98% de crianças na escola no Ensino Fundamental, aprendendo. Os resultados em Educação, sempre graduais, embora não acompanhem a velocidade dos problemas e dificuldades impostas pela complexidade da rede pública paulista, já indicam que estamos no caminho certo. Se por um lado a política educacional possibilitou que a escola estivesse à disposição de todos, por outro nos incutiu responsabilidades ainda maiores: o desafio permanente de aprimorar o ensino e oferecer uma formação básica de qualidade. O Governo do Estado criou um currículo oficial, disponível para todos os estudantes, nos 645 municípios, ou seja, permitindo, por meio de materiais didáticos apropriados, uma base curricular única e disponível a todos. Ao longo dos últimos quatro anos, São Paulo deu passos importantes e construiu, conjuntamente com a sociedade, pais, mães, alunos e profissionais, o programa Educação - Compromisso de São Paulo. Um pacto de São Paulo pelo avanço da Educação. Ao longo de encontros com milhares de profissionais que atuam diariamente na rotina das escolas e salas de aula, formatou-se uma proposta com base nas demandas e anseios dos educadores. Sua principal meta é fazer com que a rede estadual paulista figure entre os 25 melhores sistemas de educação do mundo nas medições internacionais e posicionar a carreira de professor entre as 10 mais desejadas do Estado. O programa está estruturado em cinco pilares fundamentais: 1- Valorização do Capital Humano; 2- Gestão Pedagógica com foco nos Alunos; 3- Educação Integral;
4- Gestão Organizacional e Financeira; 5- Mobilização e Engajamento da rede e da sociedade. E desdobrados em 13 macro estratégias, 75 intervenções e 72 iniciativas em andamento. As estratégias são acompanhadas por um Escritório de Programas e Projetos ligado diretamente ao gabinete do Secretário da Educação. Sempre com foco na valorização dos profissionais que atuam diariamente na rotina das escolas, São Paulo criou em 2011 uma política salarial inédita para os professores paulistas, que possibilitou um aumento de 45,1% para cerca de 490 mil ativos e aposentados e elevou o piso salarial paulista ao patamar 42% superior ao praticado no País. Além disso, reforçou os investimentos na política de valorização pelo mérito, cujo repasse aos profissionais praticamente dobrou ao longo da gestão, passando de R$ 340 milhões para R$ 700 milhões. Os professores paulistas ganharam ainda com a implantação do primeiro plano de carreira da categoria, que permitiu maior evolução e aumentos salariais progressivos.
Investir nos profissionais é valorizar os protagonistas do ensino público: os alunos. Pensando nisso, São Paulo realizou o maior concurso de sua história: 59 mil novos professores, dos quais mais de 38 mil já foram nomeados. Se por um lado há um reforço expressivo no aumento do quadro funcional, por outro há uma política consistente de formação e capacitação. Por meio da Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores, a EFAP, somente nos últimos quatro anos, mais de 404 mil matrículas de professores e funcionários da Educação foram realizadas para cursos de formação.
E mais e melhores professores resultam em um ensino de mais qualidade. Os alunos paulistas têm a melhor taxa de alfabetização do Brasil. Isso porque as crianças em São Paulo aprendem a ler e escrever um ano mais cedo que o restante do País, aos 7 anos. Indicador essencial, uma vez que a alfabetização é uma das principais etapas da formação de crianças e jovens. É a partir dela que advêm os demais aprendizados e conhecimentos. Em prol de oferecer uma escola que dialogue com o jovem, criando uma maior aproximação entre ele e a escola, São Paulo investiu fortemente no ensino integral. Atualmente, mais de 280 mil estudantes têm acesso a programas que possibilitam a permanência dos alunos mais tempo na escola. Somente por meio do Vence, mais de 80 mil alunos têm a chance de terminar o Ensino Médio com dupla formação: regular e técnica.
Já a Escola de Tempo Integral, com novo modelo implantado em 2012, permite aos estudantes uma jornada de até nove horas, com disciplinas eletivas, grade curricular diversificada e gratificação de 75% sobre o salário-base dos profissionais que atuam em regime de dedicação exclusiva. Além do Centro de Línguas, onde mais de 67 mil alunos têm a chance de aprender, depois do período de aula, idiomas como, espanhol, japonês, inglês e alemão. A criação de novas plataformas possibilitou ainda aos alunos e professores uma complementação curricular e um ensino mais interativo. Por meio da Escola Virtual de Programas Educacionais do Estado de São Paulo (Evesp), ao longo da gestão, mais de 180 mil jovens tiveram a oportunidade de aprender inglês e espanhol no ambiente virtual, além de terem à disposição cursinhos pré-vestibular e de robótica. O curso de idiomas online também foi disponibilizado para todos os mais de 300 mil servidores da rede estadual.
Tendo na tecnologia um importante aliado do ensino e do conhecimento, a educação paulista digitalizou o currículo e, através do Currículo +, levou aos alunos e professores conteúdos digitais inovadores, que complementam o ensino dentro e fora da sala de aula. O resultado? Desde fevereiro de 2014, a ferramenta já totaliza cerca de 400 mil utilizações, de mais de 3.200 diferentes unidades de ensino. São Paulo resolveu ir além e a fim de auxiliar as prefeituras, responsáveis pela educação infantil (crianças de zero a cinco anos), lançou um programa inovador para aumentar a quantidade de vagas em creches em todo Estado. O Creche Escola já soma mais de R$ 1 bilhão em investimentos e 700 convênios assinados. O fortalecimento das parcerias municipais também possibilitou a milhares de alunos um transporte de qualidade. Desde dezembro do ano passado, a Educação estadual já entregou mais de 1,1 mil veículos para o transporte escolar, com investimento total de cerca de R$ 180 milhões. Mais de 550 municípios foram contemplados. E o esforço permanente pela melhoria do ensino já é reconhecido pela população. Segundo o Instituto Datafolha, divulgado em agosto de 2014, a Educação foi a área mais lembrada do governo pela população e citada positivamente por 12% dos entrevistados. São Paulo figura hoje entre os três melhores sistemas de ensino público do País, tanto no Ensino Médio como nos anos finais do Ensino Fundamental, de acordo com dados do último Ideb. O gigantismo intrínseco de uma rede de educação pública como a do Estado de São Paulo carrega consigo desafios na mesma proporção. E requer soluções igualmente audaciosas. Neste processo, a participação da sociedade no acompanhamento e avaliação das propostas é determinante para que os resultados sejam efetivamente alcançados, com o olhar atento sobre os principais atores deste processo: os nossos alunos.
EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO EM NÚMEROS
Ensino Fundamental
99,2% 95% 91% 93,9% 1,6% 4,4 5,7
é o número de crianças entre 6 e 14 anos na escola no estado de São Paulo, maior índice do Brasil. (Fonte: Pnad 2013); das crianças de até 7 anos já sabem ler e escrever. Em 2013, São Paulo atingiu a melhor meta de alfabetização do País. (Fonte: Saresp 2013); dos alunos estão estudando na série correta na rede estadual de São Paulo, o maior índice do País. (Fonte: MEC 2013); é o índice de aprovação de alunos na rede estadual paulista, a segunda melhor do País, atrás apenas do Mato Grosso (Fonte: MEC 2013); dos alunos abandonam a escola na rede estadual de São Paulo. O índice é o quarto menor do Brasil. Nos primeiros lugares do ranking estão: Mato Grosso, Santa Catarina, Distrito Federal e Rio Grande do Sul (Fonte: MEC 2013); foi a nota obtida no IDEB em 2013 nos Anos Finais do Ensino Fundamental. A rede estadual de São Paulo figura entre os três melhores sistemas educacionais do País, superada apenas por Minas Gerais e Goiás e dividindo a terceira posição com o Acre (Fonte: INEP 2014); foi a nota do IDEB na avaliação de 2013 nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. São Paulo está entre os quatro melhores do Brasil atrás de Minas Gerais, Paraná e Goiás (Fonte: INEP 2014);
Ensino Médio
85% 82,8% 81,5% 5,6% 3,7
dos jovens entre 15 e 17 anos estão estudando no Estado, o melhor percentual no Brasil de: (Fonte: Pnad 2013); é a proporção de alunos matriculados na escola na série e idade corretas, também a maior no País. (Fonte: MEC 2013); foi o índice de aprovação entre jovens do Ensino Médio, registrado em 2013. A rede estadual de SP mantém a quarta melhor média atrás apenas de Pernambuco, Goiás e Ceará (Fonte: MEC 2013); é a porcentagem de jovens que abandonam a escola no Ensino Médio, segundo menor índice do Brasil. A rede paulista perde apenas para Pernambuco (Fonte: MEC 2013); foi a nota conquistada pelos alunos na última edição do IDEB, em 2013. O Ensino Médio da rede estadual paulista é o segundo melhor do País. O ranking nacional é liderado por Goiás (Fonte: INEP 2014)
PRINCIPAIS AÇÕES
SUMÁRIO 1.Valorização dos profissionais da Educação......................... 15 1.1. Implantação de política salarial inédita para professores................... 15 1.2. Aumento do bônus da Educação................................................. 16 1.3. Expansão do Quadro de Servidores............................................. 16 1.4 Implantação de Plano de Carreira Inédito...................................... 18 1.5. Ampliação da Prova de Valorização pelo Mérito.............................. 19 1.6. Mais agilidade no ingresso dos professores.................................... 20 1.7. Professores ganham a possibilidade de acumular cargos.................... 20 1.8. Criação de Serviço próprio de Perícias Médicas............................... 20
2. Mais e melhores professores.............................................22 2.1. Realização do maior concurso da história da Secretaria da Educação.... 22 2.2. Criação do Programa Residência Educacional................................. 23
3. Investimento em Formação...............................................24 3.1. Ampliação no número de funcionários formados pela EFAP (Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores ..................................... 24 3.2. Cursos virtuais da Rede do Saber................................................ 25 3.3. Criação do programa de formação Melhor Gestão, Melhor Ensino aos professores e gestores das escolas estaduais....................................... 25 3.4. Ampliação na oferta de cursos de especialização para os professores da rede estadual nas melhores universidades do País................................. 26 3.5. Investimento na oferta de cursos de mestrado e doutorado................ 26
4. Auxílio aos municípios paulistas........................................28 4.1. Auxílio de R$ 1 bilhão para a construção de creches municipais........... 28 4.2. Distribuição de 1,1 mil ônibus Escolares para prefeituras municipais..... 30 4.3. Investimento de R$ 2,3 bilhões para o transporte escolar nos 645 cidades do Estado................................................................................. 31
5. Avanço na Alfabetização...................................................33 5.1. Alcance de nova meta de alfabetização....................................... 33 5.2. Ampliação do Programa Ler e Escrever......................................... 33
6. Incentivo à Leitura............................................................35 6.1. Distribuição de mais de 31 milhões de livros.................................. 35 6.2. Ampliação das Salas de Leitura.................................................. 36
7. Fortalecimento do Ensino Integral.....................................37 7.1. Ampliação do atendimento das escolas de tempo integral.................. 37 7.2. Implantação do Novo Modelo de Escola de Tempo Integral................. 37 7.3. Criação de modelo de ensino integral inédito no País para crianças do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental..................................................... 39 7.4. Expansão dos programas que possibilitam a permanência dos alunos mais tempo na escola................................................................... 39
8. Preparação para o Mercado de Trabalho...........................41 8.1. Implantação do Programa Vence................................................ 41
8.2. Oferta de opções de formação em diferentes áreas para 20 mil alunos do Ensino Médio......................................................................... 42
9. Ensino de Línguas............................................................ 43 9.1. Expansão de cursos de idiomas.................................................. 43 9.2. Criação da Evesp (Escola Virtual de Programas Educacionais).............. 44 9.3. Criação do Intercâmbio Internacional.......................................... 46
10. Tecnologia nas Escolas................................................... 47 10.1. Criação da Plataforma Currículo +............................................. 47 10.2. Lançamento da Secretaria Digital Escolar.................................... 48 10.3. Realização de parcerias com a Google e a Microsoft....................... 48 10.4. Implantação de laboratórios de informática em todas as 5,3 mil escolas da rede estadual......................................................................... 49
11. Combate à violência nas escolas.................................... 50 11.1. Fortalecimento do Sistema de Proteção Escolar............................ 50 11.2. Aumento no número de professores-mediadores............................ 51 11.3. Parcerias com instituições públicas e privadas.............................. 51 11.4. Implantação do Programa DEJEM Escolar, que coloca policiais na porta das escolas estaduais................................................................... 52 11.5. Ampliação de campanhas de combate ao Bullying.......................... 52
12. Inclusão Escolar..............................................................53 12.1. Reforço no atendimento aos alunos com deficiência....................... 53 12.2. Política de acessibilidade em ambientes escolares......................... 53 12.3. Aumento no número de cuidadores nas escolas............................. 54 12.4. Apoio de professores-auxiliares................................................ 54 12.5. Expansão das unidades do Centro de Apoio Pedagógico Especializado.. 54 12.6. Aumento de repasse para APAEs e entidades assistenciais................. 55 12.7. Ampliação no atendimento de Jovens e Adultos............................ 55
13. Aprimoramento do Ensino...............................................57 13.1. Boletim Escolar e Currículo Unificado......................................... 57 13.2. Reestruturação dos ciclos de ensino.......................................... 58 13.3. Ferramentas de reforço e recuperação....................................... 59
14. Infraestrutura e Obras....................................................60 14.1. Melhoria na estrutura das escolas............................................. 60 14.2. Criação de unidades de ensino sustentáveis................................. 60 14.3. Ampliação de vagas na rede estadual......................................... 61 14.4. Investimento no Programa Trato na Escola para melhorias das unidades na volta às aulas......................................................................... 61
15. Merenda Escolar.............................................................62 15.1. Aumento do repasse para os municípios...................................... 62 15.2. Criação de Programa para Alimentação Balanceada nas escolas.......... 63
16. Índices e Avaliações........................................................64 16.1. Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo)...................................................................................... 64 16.2. Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo)..................................................................................... 66 16.3. Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica...................... 66 16.4. ANA (Avaliação Nacional da Alfabetização)................................... 68
17. Cultura e Comunidade Escolar........................................70 17.1. Programa Escola da Família..................................................... 70 17.2. Programa Cultura é Currículo.................................................. 71
18. Administração e Gestão..................................................72 18.1. Reestruturação da Secretaria da Educação.................................. 72 18.2. Economia e otimização de recursos........................................... 73 18.3. Agilidade nos processos de gestão............................................. 75
19. Comunicação e Engajamento da sociedade.....................76 19.1. Assessoria de Imprensa, Marketing e Informativos.......................... 76 19.2. Portal e Redes Sociais............................................................ 83
1.Valorização dos profissionais da Educação 1.1. Implantação de política salarial inédita para professores Nesta gestão, o Estado de São Paulo criou uma política salarial inédita para todos os professores e implementou um plano para que pudessem receber aumento de salários em até oito níveis e oito faixas de progressão. Dentro da política de valorização dos funcionários, a Pasta também dobrou a premiação para quem atua na rotina das escolas e realizou o maior concurso de sua história: 59 mil novos professores. O salário de docentes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e Ensino Médio, que era de R$ 1.665,05 em 2011, chegou a R$ 2.415,89, em 2014, com carga horária de 40 horas semanais. O reajuste faz parte de política salarial inédita promovida desde 2011. A remuneração é 42% superior ao piso nacional da categoria. Com o aumento aos cerca de 490 mil servidores da Educação, o salário de um professor paulista passa a ser 42% superior ao piso nacional da categoria (que é de R$ 1.697,00). A ação quase dobrou a folha de pagamento da Educação em quatro anos, passando de R$ 11,4 bilhões em 2010, com a previsão de chegar a 18,5 bilhões em 2015. Gastos com Folha (R$ liquidado) x ano
Diferença em Valores (R$)
11.462.076.502,73
2010
0
12.840.385.875,55
2011
1.378.309.372,82
13.851.590.254,58
2012
1.011.204.379,03
15.593.019.887,14
2013
1.741.429.632,56
17.524.686.404,00
2014*
1.931.666.516,86
18.488.246.304,00
2015**
963.559.900,00
**previsto
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1.2. Aumento do bônus da Educação Embasada no conceito da Meritocracia, a Secretaria também garante a funcionários das escolas que atingirem metas de avaliação um pagamento anual de bônus por resultado. Em 2014, o benefício foi de R$ 700 milhões para 255 mil servidores, pago no mês de março. O valor é duas vezes maior que o pago em 2011, quando os servidores receberam R$ 340 milhões. Todos os funcionários (incluindo diretores, professores, educadores e equipe de limpeza) das escolas que atingiram ou superaram as metas estabelecidas pelo Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo) podem ganhar até 2,9 salários a mais por merecimento. 2014 – 255 mil funcionários (R$ 700 milhões) 2013 – 206 mil funcionários (R$ 590,2 milhões) 2012 – 205 mil funcionários (R$ 538,5 milhões) 2011 – 190 mil funcionários (R$ 340 milhões)
1.3. Expansão do Quadro de Servidores Além dos 73 mil novos professores contratados desde 2011, foram nomeados na gestão cerca de 24 mil servidores para compor os quadros da Educação. Destes, mais de 20 mil são agentes escolares, responsáveis por dar suporte às ações da secretaria e atender à comunidade das escolas estaduais, de acordo com as necessidades. A jornada de trabalho do Agente de Organização Escolar é de 40 horas semanais e o salário é de R$ 971,78. Outros 3 mil novos servidores aprovados em concurso, também já foram chamados para exercerem as suas funções na rede estadual. Os profissionais nomeados são para os cargos de executivo público, oficial administrativo e analistas administrativos. Os analistas auxiliarão as administrações regionais na gestão de recursos humanos, de compra de material, além da gestão financeira (R$ 2.320,84 de salário inicial por 40 horas semanais). O executivo público desenvolve atividades de assistência e assessoria em unidades técnicas (com salário inicial de R$ 3.626,23 para 40 horas semanais), apoiados pelo oficial administrativo, cargo também contemplado nas novas chamadas (R$ 1.032,00 de salário inicial e a carga horária é de 40 horas semanais).
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Criação de novos cargos Além disso, as 91 diretorias de ensino e os órgãos centrais da Secretaria da Educação contaram em caráter inédito, com os cargos de analista de tecnologia, analista sociocultural e agente técnico de assistência à saúde. São quase 600 postos para as funções inéditas na rede estadual. Analista sociocultural: é responsável pela organização de espaços e acervos do programa Sala de Leitura ou de centros de documentação, em ações voltadas à mediação cultural e promoção de leitura (vencimento inicial será de R$ 2.320,84 para 40 horas semanais). Agente técnico de assistência à saúde: tem como atribuições planejar, orientar e supervisionar a execução das atividades relacionadas à área de alimentação escolar e nutrição (o salário inicial é de R$ 1.269,02 para jornada de 30 horas semanais). Analista de tecnologia: a atuação deles é focada nos núcleos de informática e de edificação, departamento de extrema importância para a execução das obras. O salário inicial para o cargo é de R$ 2.169,02, com jornada de 40 horas semanais.
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Nomeações - 2011 a 2014 • Nomeação de 20.320 Agentes de Organização Escolar • Nomeação de 1.978 Oficiais Administrativos • Nomeação de 682 Analistas Administrativos • Nomeação de 547 Executivos Públicos • Nomeação de 226 Supervisores de Ensino • Nomeação de 101 Analistas Socioculturais • Nomeação de 96 Agentes Técnicos de Saúde Total: 23.950 servidores na gestão
1.4. Implantação de Plano de Carreira Inédito A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo implantou um Plano de Carreira inédito para todos os servidores da rede estadual. Elaborado a partir da criação e atuação de uma Comissão Paritária, formada pela Pasta e por entidades de classe (incluindo todos os sindicatos), a ação é resultado de amplo diálogo com a rede. A implementação deste plano possibilitou mudanças na evolução funcional de todos os integrantes que compõem os quadros da Secretaria de Educação. O Plano de Carreira instituiu a possibilidade de os mais de 300 mil servidores evoluírem de faixa com aumento salarial de até 10,5% por meio da realização de uma prova de valorização pelo mérito. Além disso, os profissionais do quadro do magistério têm ainda a opção de aumento em 5% por oito níveis de aceleração combinados, alcançados por meio de qualificações adquiridas pelos professores ao longo da carreira.
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1.5. Ampliação da Prova de Valorização pelo Mérito A medida permite um aumento salarial para professores, diretores de escola, assistentes de diretor, supervisores de ensino, coordenadores pedagógicos e servidores do quadro de apoio que atingirem as metas de avaliação. O aumento da remuneração por mérito é uma das formas de valorizar e estimular quem atua na maior rede de ensino do País. Desde 2010, quando o exame foi implantado, mais de 100 mil servidores já foram contemplados.
Para os professores: O exame é dirigido aos docentes que atuam nos Anos Finais do Ensino Fundamental e nas três séries do Ensino Médio. A aprovação garante a eles um reajuste salarial de até 10,5%. Com as novas metas, de evolução na carreira e aprovação nas provas de valorização do mérito, um professor de Educação Básica, que leciona nos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio e mantém uma jornada de trabalho de 40 horas semanais e recebe salário de R$ 2.415,89 poderá alcançar até R$ 6.838,13.
Para os servidores: As regras de progressão salarial em níveis para os servidores de apoio da Educação foram aprimoradas. A inédita progressão por desempenho vai garantir que todos os servidores que passarem por avaliação de desempenho tenham aumento salarial de 5%. A medida será aplicada anualmente e envolve critérios como assiduidade e comprometimento. As mudanças valem para agentes de organização escolar, secretários de escola e agentes de serviços escolares. Com a evolução por faixas e níveis, um agente de organização escolar que, por exemplo, hoje recebe um salário
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inicial de R$ 971,78 poderá chegar a R$ 2.373,71. Cada servidor será avaliado em um interstício de cada três anos de trabalho na rede.
1.6. Mais agilidade no ingresso dos professores De maneira inédita, os professores efetivos passaram a contar com a possibilidade de atribuir todas as suas aulas em sua unidade de escolha. Até 2013, os docentes tinham de atribuir parte das aulas na escola e a carga suplementar na Diretoria de Ensino. A mudança beneficiou diretamente os docentes efetivos, que se mantiveram na mesma escola, evitando deslocamentos. Além disso, o processo de ingresso ganhou agilidade e os alunos e a comunidade escolar foram beneficiados com a maior fixação dos professores em uma mesma unidade.
1.7. Professores ganham a possibilidade de acumular cargos Pela primeira vez, os professores efetivos puderam optar por acumular o cargo com a contratação temporária, ampliando sua carga horária na mesma unidade em que já atuam. Com isso, um professor com jornada de 40 horas semanais, por exemplo, pode acumular até 25 horas extras, o que representa um ganho financeiro de cerca de R$ 1.400 ao mês, além do salário-base. Mais uma vez, os alunos e a comunidade escolar foram positivamente impactados com a maior permanência de um mesmo professor na unidade escolar, reforçando os vínculos do profissional com a escola, as famílias e a equipe gestora.
1.8. Criação de Serviço próprio de Perícias Médicas Criado em 2013, o serviço de perícias médicas da Secretaria da Educação tem o objetivo de realizar um atendimento mais direcionado às características dos profissionais da Educação, aprimorando a readaptação dos funcionários nos seus locais de trabalho. Com investimento de R$ 17,7 milhões, 35 postos de consulta atendem, de forma mais ágil e eficiente, os 315 mil servidores da rede estadual de ensino. Os honorários vão de R$ 120 a R$ 300 por atendimento, de acordo com o tipo de perícia. O modelo é responsável por atender os servidores que apresentem atestado superior a 15 dias. Os demais casos permanecem no Departamento de Perícias Médicas do Estado (DPME), coordenado pela Secretaria de Gestão Pública. O processo de marcação de consultas dos casos assumidos pela Educação será feito pela escola ou
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unidade em que o funcionário atua. Os interessados em se cadastrarem no programa devem ter formação em Medicina, inscrição no Conselho Regional do Estado de São Paulo, certificação de residência médica e experiência mínima de dois anos comprovada. Os profissionais contratados prestarão os seguintes procedimentos: concessão e cessação de licença para tratamento de saúde, de licença por motivo de doença em pessoa da família e de readaptação; concessão de licença à servidora gestante, anteriormente ao parto; expedição de laudo favorável à aposentadoria por invalidez; emissão de declaração para comprovação de deficiência informada pelo candidato, inscrito a cargo público, em concurso promovido pela Secretaria da Educação; certificado de sanidade e capacidade física (laudo médico) para fins de posse e exercício de cargo público.
Novos professores Os novos professores poderão marcar a data por meio de um novo sistema informatizado. O docente deve enviar duas fotos 3x4 e o RG original com fotografia recente. Além disso, são exigidos alguns exames médicos. As orientações estão publicadas no Diário Oficial do Estado e também no Portal da Educação. O agendamento deve ser feito em até 10 dias, a contar do 1º dia útil após a publicação da nomeação. Antes, a perícia médica era agendada pelo Departamento após publicação no Diário Oficial.
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2. Mais e melhores professores 2.1. Realização do maior concurso da história da Secretaria da Educação A Pasta realizou, em 2013, o maior concurso da história para 59 mil professores. O concurso contou com 322,7 mil inscritos, número recorde se comparado ao exame realizado em 2010, quando foram registradas 260 mil inscrições. Entre 2011 e 2012, foram nomeados 34.232 professores e em 2014, cerca de 38 mil novos docentes. Sendo assim, já foram chamados cerca de 73 mil professores entre 2011 e 2014. Destes, 45 mil estão atuando na capital e no interior, distribuídos em todas as 91 Diretorias de Ensino do Estado (25.133 mil no concurso de 2011 e 19,7 mil do concurso do ano passado).
Professores para alfabetização Além disso, a Educação vai contratar 5.734 professores para atuarem nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. O exame é voltado para os docentes trabalharem na etapa de alfabetização dos alunos da rede estadual de ensino e estão matriculados do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental. Os novos docentes serão capacitados para atuar com programas como Ler e Escrever, para alfabetização, e o EMAI (Ensino de Matemática para Anos Iniciais). O processo seletivo será dividido em duas etapas, uma avaliação de títulos e o exame. A prova terá 80 questões objetivas e uma dissertativa. O certame prevê a contratação de docentes para a capital e região metropolitana de SP e também para as regiões de Campinas, Ribeirão Preto e Vale do Paraíba. Após serem selecionados, os servidores passarão por formação específica – na Esco-
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la de Formação e Aperfeiçoamento do Estado de São Paulo (EFAP) – simultaneamente ao estágio probatório. Os docentes serão capacitados para atuar no programa Ler e Escrever, responsável por colocar o Estado de São Paulo com o melhor número do País no que diz respeito à alfabetização: 94,6% dos alunos paulistas sabem ler e escrever aos 7 anos, um ano à frente da meta nacional que estabelece a alfabetização aos 8 anos. Esses professores também atuarão com o programa EMAI (Ensino de Matemática para Anos Iniciais). Em matemática, 99,5% dos alunos com 7 anos já dominam o conteúdo exigido na disciplina para a faixa etária. Uma nova cartilha pedagógica distribuída em 2014 orienta os docentes sobre uma metodologia inovadora para abordar os números e as operações matemáticas no cotidiano de uma geração que já nasce mexendo em computadores, aparelhos eletrônicos, televisão entre outros.
2.2. Criação do Programa Residência Educacional Para aproximar os estudantes de licenciatura do cotidiano das escolas estaduais e ao mesmo tempo incentivar a carreira do professor, foi criado o Programa Residência Educacional. A figura do residente da educação, inspirada na residência médica, é pioneira no Brasil. O projeto teve início em 2012 e, somente no primeiro ano, foram cerca de mil residentes em atuação, que participaram de todas as atividades pedagógicas, com toda supervisão de docentes e coordenadores. O modelo foi ampliado para as 91 diretorias de ensino. Apenas em 2014, foram 9 mil bolsas de estágio destinadas a universitários de cursos de licenciatura como história, ciências biológicas, matemática e letras. Os selecionados têm a chance de participar de todas as atividades escolares do Ensino Fundamental e Médio, inclusive na sala de aula e na programação pedagógica, sempre em conjunto com o professor titular. A carga horária diária é de até 6 horas, não ultrapassando 15 horas semanais e é válida como horas de estágio obrigatórias. As bolsas são no valor de R$ 600,00 e incluem auxílio transporte de R$ 180,00. Atuam como residentes nas unidades de ensino da rede estadual 1.950 universitários.
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3. Investimento em Formação 3.1. Ampliação no número de funcionários formados pela EFAP (Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores) Com o objetivo de atualizar constantemente os funcionários da Secretaria da Educação, foi criada em 2009 a Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Professores “Paulo Renato Costa Souza” (Efap), que oferece cursos de formação continuada para mais de 280 mil funcionários da Educação, das 5,3 mil escolas do Estado. Desde o início das atividades da Escola, foram mais de 404 mil matrículas de professores e funcionários do quadro de apoio passaram em 203 cursos de formação nas áreas de Educação e Currículo; Educação e Tecnologia; e Gestão. Na Efap são elaborados e desenvolvidos os cursos e os programas que aprimoram a formação de quem tem como ofício atuar no dia a dia de mais de 4 milhões de estudantes. São oferecidas ferramentas para auxiliarem o professor no trabalho com os estudantes e na organização das atividades escolares, além de levar novos conhecimentos aos docentes nas áreas de internet segura, alimentação saudável, ensino de matemática contemporânea, gestão empreendedora entre outros. Outra atuação de extrema importância da Efap é a formação oferecida aos ingressantes na rede, os professores aprovados nos concursos. Após passar pela perícia e tomar posse, os docentes recebem o cronograma de formação e aprendem as metodologias utilizadas no trabalho, além das políticas e diretrizes da Secretaria. O objetivo é aproximá-los do currículo e dos programas da Pasta. A Efap mantém parcerias com instituições de ensino, entidades públicas e privadas e organizações nacionais e internacionais dedicadas ao fomento à educação. Alguns parceiros atuais da EFAP são: USP, UNICAMP, UNESP, Universidade Anhembi Morumbi,
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Fundação Lemann, Instituto Crescer, British Council, Corpo de Bombeiros, Microsoft, Intel e Comgás. EFAP
2010
2011
2012
2013
2014 (até set)
Inscrições
14.491
22.231
129.666
308.159
73.073
Matrículas
13.490
20.879
104.413
243.491
57.625
(*cursos com tutoria e estudos autônomos)
3.2. Cursos virtuais da Rede do Saber A Efap conta com um ambiente virtual de aprendizagem na internet, chamada Rede do Saber. Por meio dela são realizadas videoconferências, que levam cursos às 91 Diretorias de Ensino de São Paulo, contemplando os 645 municípios do Estado. A participação nos cursos é válida para a evolução funcional dos profissionais e também contribui para o intercâmbio de conhecimento e multiplicação de informações.
3.3. Criação do programa de formação Melhor Gestão, Melhor Ensino aos professores e gestores das escolas estaduais Um dos exemplos é o curso Melhor Gestão Melhor Ensino (MGME) para professores e gestores das escolas do 6º ao 9º do Ensino Fundamental. Por meio de aulas presenciais e por videoconferência, os docentes fazem uma imersão no currículo, conhecem estratégias de gestão pedagógica e também realizaram intercâmbio das experiências de sucesso vivenciadas nas unidades estaduais. Em 2013, participaram os professores de Português, Matemática e Ciências. Em 2014, a atualização é oferecida aos profissionais de História, Geografia, Educação Física, Arte e Inglês.
Matemática para os anos iniciais Em 2014, todos os 24 mil professores que lecionam para os anos iniciais no Estado, do 1º ao 5º ano, e os 650 mil alunos deste nível receberam uma cartilha pedagógica com orientações sobre uma nova metodologia para abordar os números e as operações matemáticas no cotidiano dos alunos. Chamado de EMAI (Ensino de Matemática para Anos Iniciais), o material foi elaborado pelos próprios educadores da rede e integra o conjunto de livros didáticos de apoio às aulas para docentes e alunos.
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3.4. Ampliação na oferta de cursos de especialização para os professores da rede estadual nas melhores universidades do País Por meio de convênio firmado em 2010 com as três principais universidades do Brasil, Unesp, USP e Unicamp, o Governo do Estado oferece cursos de pós-graduação aos professores da rede estadual de ensino. Os cursos têm duração de 12 a 14 meses. A Redefor é uma rede de aperfeiçoamento dos professores do ensino, com cursos preparados por instituições de excelência. São cursos de especialização a distância com atividades presenciais (na escola de formação de professores Paulo Renato Souza) que já beneficiaram 30 mil professores da rede pública, que, desde 2010, já realizaram 38 cursos. A escolha das disciplinas foi baseada nos currículos do segundo ciclo do Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries) e do Ensino Médio. O programa também oferece especialização em Gestão da Escola para os diretores, Gestão de Currículo para professorescoordenadores e Gestão da Rede Pública para supervisores de ensino.
3.5. Investimento na oferta de cursos de mestrado e doutorado A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo paga até R$ 1,6 mil para professores da rede estadual cursarem mestrado e doutorado. Educadores com as especializações podem garantir evolução funcional e aumento de 5% em seus salários. O cadastro pode ser feito no Portal da Secretaria no link ‘cursos em andamento’. O programa é voltado a professores, supervisores de ensino e diretores das escolas estaduais.
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O Programa da Secretaria paga aos docentes paulistas bolsas mensais de até R$ 1,3 mil para cursos de mestrado e de até R$ 1,6 mil para doutorado. Os profissionais precisam apresentar projeto acadêmico para concorrer às bolsas. Além disso, os candidatos devem atender a alguns critérios como estar matriculado em uma especialização na disciplina de exercício e ser titular de cargo efetivo ou estável da Secretaria, por exemplo. Os educadores da rede estadual de ensino com formação em mestrado e doutorado têm aumento de 5% em seus salários. O programa é voltado a professores, supervisores de ensino e diretores das escolas estaduais e integra o plano de formação continuada da Secretaria, realizado pela Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Professores (Efap).
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4. Auxílio aos municípios paulistas 4.1. Repasse de R$ 1 bilhão para a construção de creches municipais Desde 2011, o governo do Estado já investiu R$ 1 bilhão na construção de creches e na ampliação de vagas na educação infantil em auxílio aos municípios paulistas. A oferta de recursos permanece à disposição das 645 prefeituras. Já são cerca de 600 convênios assinados e 46 unidades entregues. Outras 256 creches estão em obras e 171 em processo para licitação. O programa Creche-Escola foi desenvolvido pelo Governo do Estado para auxiliar as prefeituras, responsáveis pelo atendimento de crianças de zero a 5 anos, na ampliação de vagas em unidades de ensino infantil. A Pasta efetua o repasse das verbas em quatro parcelas, mediante a execução das obras por parte das prefeituras e só após o laudo da vistoria de conclusão, emitido pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE). Para a viabilização da obra, os municípios devem apresentar um terreno compatível com um dos três modelos de plantas oferecidos pela Secretaria da Educação, além da documentação requerida.
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Creches concluídas no interior: Município MARIÁPOLIS NOVA INDEPENDÊNCIA BALBINOS LENÇÓIS PAULISTA ANHEMBI CESÁRIO LANGE ITATINGA PRATÂNIA SÃO JOÃO DAS DUAS PONTES RESTINGA CACHOEIRA PAULISTA QUELUZ UNIÃO PAULISTA SANTA GERTRUDES BIRITIBA MIRIM SÃO BENTO DO SAPUCAÍ PIRAPOZINHO LUIZ ANTÔNIO CACONDE
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Creches concluídas na capital: DISTRITO ARTUR ALVIM CAMPO LIMPO CANGAÍBA CAPÃO REDONDO CIDADE LÍDER CIDADE TIRADENTES FREGUESIA DO Ó GRAJAÚ ITAIM PAULISTA ITAQUERA JARAGUÁ JARAGUÁ JARDIM HELENA JARDIM SÃO LUIZ JOSÉ BONIFÁCIO PIRITUBA PONTE RASA SÃO LUCAS SÃO MATEUS SÃO MIGUEL SÃO RAFAEL SÃO RAFAEL SAPOPEMBA SAPOPEMBA TREMEMBÉ VILA CURUÇÁ
4.2. Distribuição de 1,1 mil ônibus Escolares para prefeituras municipais Desde 2013, a Secretaria já entregou mais de 1,1 mil veículos para o transporte escolar, com investimento total de cerca de R$ 180 milhões. São ônibus e micro-ônibus, adquiridos por meio de pregão eletrônico. Foram cedidos às prefeituras três modelos diferentes de veículos, todos adaptados especialmente para oferecer conforto e segurança aos estudantes, incluindo alunos com deficiência. No total, foram distribuídos 1.144 veículos para 558 municípios.
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4.3. Investimento de R$ 2,3 bilhões para o transporte escolar nas 645 cidades do Estado Todos os alunos da rede estadual que tenham necessidade recebem da Secretaria da Educação o transporte escolar gratuito. Por isso, além da cessão dos ônibus, a Pasta faz convênios com os municípios paulistas ou contrata o serviço diretamente pela FDE – Fundação para o Desenvolvimento da Educação ou ainda pela Diretoria Regional de Ensino. O convênio é aberto a todos os municípios do Estado de São Paulo. Somente em 2014 foram investidos R$ 913 milhões para garantir o atendimento dos mais de 452 mil estudantes em todas as 645 cidades de São Paulo.
Convênios com as prefeituras • Investimentos em 2012/2013: 362 milhões. - Alunos: 350.586. • Investimentos em 2013/2014: 449 milhões. - Alunos: 352.907. • Investimentos em 2014/2015: 498 milhões. - Alunos: 347.298.
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Contrato/FDE • Investimentos em 2013: 249 milhões. - Alunos: 98.588. • Investimentos em 2014: 270 milhões. - Alunos: 102.179 (atual). • Investimentos em 2015: 290 milhões (estimado). - Alunos: 105.000 (estimado).
Transporte ligado • Investimentos em 2012/2013 (12 meses): 29 milhões. - Usuários: 986. • Investimentos em 2013/2014 (12 meses): 68 milhões. - Usuários: 1786. • Investimentos em 2014/2015 (18 meses): 145 milhões. - Usuários 2.593 (atual)
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5. Avanço na Alfabetização 5.1. Alcance de nova meta de alfabetização A Secretaria da Educação anunciou, em 2013, a meta audaciosa de alfabetizar crianças aos 7 anos de idade (um ano antes do que a meta estipulada para todo o Brasil, de 8 anos de idade). Atualmente a rede estadual tem cerca de 157 mil alunos nesta faixa etária, destes, mais de 149 mil estão alfabetizados. A meta foi atingida neste ano, em 2014, de acordo com os dados do último Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo), que evidencia que 94,6% alunos do 2º ano do Ensino Fundamental avaliados (com 7 anos de idade), já sabem ler e escrever.
5.2. Ampliação do Programa Ler e Escrever O projeto inclui formação, acompanhamento, elaboração e distribuição de materiais pedagógicos que garantem a qualidade de ensino aos alunos de 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental. A iniciativa atende, hoje, cerca de 1,5 milhão de alunos de 2.320 escolas estaduais. A ação envolve o trabalho de 65 mil professores de 457 cidades paulistas. Este número aumentou 41% desde 2011, quando o programa atingia 1,2 milhão de alunos de 364 municípios. Pouco mais de 39 mil professores faziam parte. Desde o início da ação, o índice de crianças alfabetizadas até os oito anos cresceu
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sete pontos percentuais, saltando de 88%, em 2007, para 95% em 2011. As escolas que integram o programa recebem material específico para educadores e alunos e possuem um acervo literário para auxiliar os docentes a criar estratégias de leitura para os estudantes. Ao todo, mais de 1,8 milhão de livros foram enviados para as unidades escolares. As salas ainda recebem globo terrestre, calculadora e letras móveis, entre outros, para aprimorar o aprendizado das crianças.
EMAI Em 2014, mais de 650 mil alunos receberam um novo material para o aprendizado de matemática. Chamada de EMAI (Ensino de Matemática para Anos Iniciais), a cartilha pedagógica orienta os docentes sobre uma nova metodologia para abordar os números e as operações matemáticas no cotidiano de uma geração que já nasce mexendo em computadores, aparelhos eletrônicos, televisão entre outros. Elaborado pelos próprios educadores da rede, o EMAI passa a integrar o conjunto de materiais didáticos entregues pela Secretaria para subsidiar docentes e alunos.
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ANO
Prof. Atendidos
Alunos Beneficiados
Nº de livros
Municípios Conveniados
Investimento (R$)
2011
39.380
1.295.737
1602140
364
24.803.436
2012
63.784
1.244.980
1570517
357
39.321.626
2013
75.402
1.472.898
1857960
417
104.650.997
2014
65.821
1.562.238
1790865
457
7.947.307
6. Incentivo à Leitura 6.1. Distribuição de mais de 31 milhões de livros A Secretaria da Educação investiu cerca de R$ 200 milhões na aquisição de 31 milhões de livros desde o início desta gestão, em 2011. Neste período a Secretaria enviou, em média, 5.800 livros para cada uma de suas 5 mil escolas, ou 9 livros por dia letivo (600 dias letivos nos três anos). Foram cerca de 9 milhões de exemplares somente para os espaços destinados às consultas e empréstimos de livros. Além das novas aquisições, os acervos das escolas são ainda maiores, porque já contavam com milhares de exemplares. Todas as escolas estaduais têm acervos de clássicos da literatura brasileira, disponíveis para leitura e empréstimo aos alunos de todas as idades. Acrescido aos materiais distribuídos para compor o acervo da escola, a Secretaria conta com outros programas de incentivo à leitura, detalhados abaixo:
Apoio ao Saber Foi lançado em 2008 e destina um kit literário a cada aluno de 6º ao 9º ano, Ensino Médio e EJA da rede pública estadual de ensino. Cada aluno leva para casa três livros, sendo um de poesia, um de narrativa curta (contos, crônicas, teatro) e um de narrativa longa. O objetivo é que tanto os alunos quanto seus familiares tenham acesso a obras literárias de qualidade, promovendo a valorização da leitura e o enriquecimento cultural das comunidades.
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Leituras do Professor O programa destina anualmente a cada sala de aula de toda a rede pública estadual de ensino um módulo composto por 50 títulos de todas as áreas e literatura. O objetivo é assegurar aos professores o acesso a obras estética e literariamente relevantes e obras informativas, necessárias ao aprimoramento pessoal e ao exercício de suas funções docentes.
6.2. Ampliação das Salas de Leitura A partir da criação do programa Sala de Leitura, em 2009, os alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos passaram a usufruir em suas escolas de ambientes para pesquisa, atividades de apoio ao currículo e de incentivo à leitura livre. Professores preparados e dedicados a esse trabalho, garantem o atendimento aos alunos todos os dias da semana e nos diferentes turnos da escola. O acesso à informação, a livros, revistas, jornais e diferentes mídias, em espaços pedagógicos especialmente planejados para alunos e professores, tem repercutido significativamente no interesse dos alunos pela leitura e nos resultados de aprendizagem. Atualmente existem 3.028 escolas com salas de leitura na rede estadual, o que representa 68,15 % do universo de 4.443 escolas de 1º ao 5º ano – não exclusivas -, 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e Médio. São 598 municípios alcançados e 2,5 milhões de alunos atendidos.
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7. Fortalecimento do Ensino Integral 7.1. Ampliação do atendimento das escolas de tempo integral Estas unidades priorizam a permanência dos jovens nas escolas sempre com atividades atreladas ao currículo e estão articuladas aos outros programas da Secretaria que também possibilitam mais tempo de estudo e de atividades pedagógicas aos jovens do Estado de São Paulo. O aumento do atendimento nessas escolas foi ampliado em 45% durante a gestão. Hoje, são 111.302 alunos atendidos, considerando dois modelos. Em 2011, antes da criação do novo modelo (ETIs), eram 79.381 estudantes atendidos em tempo integral. Atualmente, já são 437 escolas em tempo integral onde estudam 112 mil alunos em todo Estado.
Sobre as ETIs (antigo modelo) Implantado em 2006, contabiliza hoje 255 escolas que atendem a cerca de 57 mil alunos do Ensino Fundamental. A jornada diária varia entre 7 e 9 horas. Em um turno, os estudantes têm as aulas de todas as disciplinas do currículo obrigatório e, no contraturno, são oferecidas oficinas culturais com atividades esportivas, de dança, música, etc.
7.2. Implantação do Novo Modelo de Escola de Tempo Integral Trata-se de uma modalidade inovadora de Escolas de Tempo Integral. Nela, além
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das disciplinas obrigatórias, os alunos contam com disciplinas eletivas, definidas por cada escola. Os alunos contam com atividades complementares como orientação vocacional, desenvolvimento do projeto de vida, astronomia, moda, música, teatro, aulas experimentais, preparação acadêmica e para o mundo do trabalho. Neste modelo, a jornada é de oito horas e meia no Ensino Fundamental e de nove horas e meia no Ensino Médio, incluindo três refeições diárias. A estrutura conta com salas temáticas de português, história, arte e geografia, além de salas de leitura e informática. Os professores que atuam nestas unidades recebem gratificação salarial de 75% por trabalharem em regime de dedicação exclusiva. Atualmente o modelo funciona 182 escolas com mais de 55 mil alunos em todo o Estado. O número é 11 vezes maior do que os 5 mil matriculados nas primeiras 16 unidades que, em 2012, estrearam na modalidade pioneira. Para 2015 serão mais 59 unidades (dessas, 7 são ETIs). Em 2012 eram 16 escolas (todas do Ensino Médio), em 2013 eram 69 (sendo 31 do Ensino Médio) e em 2014 são 182 (73 do Ensino Médio).
Adesão Cabe ressaltar que a participação dos professores ao novo modelo de escolas de tempo integral depende de um processo de adesão do Conselho de Escola, em que a comunidade, professores, alunos e funcionários são consultados. Esta etapa é fundamental para a integração da escola ao programa. Além disso, os professores e gestores destas unidades atuam durante todo o horário de funcionamento da escola, totalizando 40 horas semanais, em um regime de dedicação plena e integral, que inclui uma gratificação de 75% sobre o salário-base.
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7.3. Criação de modelo de ensino integral inédito no País para crianças do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental No próximo ano letivo, a Educação vai levar um modelo de ensino integral inédito no País para 17 escolas da rede que atendem crianças do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental. As unidades se somam às 437 em funcionamento integral e oferecem jornada estendida de até nove horas e meia a alunos dos Anos Finais e Ensino Médio. O modelo pioneiro no País tem como principal foco atividades pedagógicas artísticas e lúdicas. Além das aulas que fazem parte da base nacional comum serão introduzidas outras disciplinas como Linguagens Artísticas, Práticas Laboratoriais, Cultura do Movimento e Língua Estrangeira Moderna (inglês). O objetivo é dar início aos conceitos de protagonismo juvenil. Para atender a faixa etária entre 6 e 11 anos, os espaços físicos das escolas também serão remodelados. O objetivo é que refeitório, brinquedoteca e parque sejam também ambientes de conhecimento. Outro ponto de destaque é a participação efetiva dos pais nas decisões da escola. Eles farão parte de uma assembleia, cujos encontros devem ser semanais. Nesta primeira fase, sete municípios receberão o modelo. A previsão é que o número de educadores em cada unidade aumente 40% em relação a uma escola regular. Quanto aos alunos, a projeção de demanda é de 5 mil em 2015.
7.4. Expansão dos programas que possibilitam a permanência dos alunos mais tempo na escola Atualmente, mais de 280 mil estudantes em São Paulo têm acesso a programas que possibilitam a permanência por mais tempo na escola. Escolas que contam com jornada de estudos de até nove horas e meia. Programas que oferecem aos alunos a possibilidade de cursar o Ensino Técnico aliado ao Ensino Médio. Centros de Línguas que ensinam idiomas gratuitamente aos estudantes da rede estadual no turno seguinte ao das aulas regulares. Essas são algumas das iniciativas da Secretaria da Educação focadas em oferecer aos jovens paulistas ensino de tempo integral.
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MODELO
ALUNOS INSCRITOS EM 2014
Escola de Tempo Integral (novo modelo)
55 mil alunos
Vence
85 mil alunos
Escola de Tempo Integral (antigo modelo)
57 mil alunos
Centros de Línguas (CELs)
67 mil alunos
Via Rápida
20 mil alunos
TOTAL
284 mil alunos
8. Preparação para o Mercado de Trabalho 8.1. Implantação do Programa Vence A Secretaria da Educação implantou, em 2012 e de maneira inédita, o Programa Vence, que oferece dupla formação - no ensino básico e técnico - a estudantes do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) matriculados na rede estadual de ensino. Em 2014 o programa chegou para mais 20 mil alunos de novas 13 cidades. Com o Vence, os estudantes podem frequentar o ensino regular nas escolas da rede estadual e, no contraturno, cursar o ensino técnico em uma das instituições credenciadas. Desde 2012, já foram oferecidas 64 mil vagas (sem contar o novo processo seletivo). No total, serão 84 mil. Os cursos técnicos oferecidos pelo Estado são distribuídos em 10 áreas tecnológicas divididas em diferentes setores da economia, como sucroalcooleiro, automação industrial, análise clínica, logística, informática, entre outros. Os cursos do VENCE duram entre 12 e 24 meses. O Programa é oferecido atualmente (considerando as últimas quatro edições) em 116 diferentes municípios paulistas e registra a matrícula de estudantes de 429 cidades. Adolescentes e adultos de todos os 645 municípios podem participar do programa de ensino técnico. As instituições conveniadas devem oferecer aos estudantes da rede estadual infraestrutura composta por laboratórios específicos para os cursos ofertados, acesso à internet e espaços para leitura e empréstimo de livros.
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5ª edição Em 2014 foram oferecidas 20 mil novas vagas e 60 cursos diferentes para os alunos paulistas, que se cadastraram para uma das 659 turmas que serão formadas. A procura por vagas foi enorme: mais de 86,1 mil alunos já se inscreveram para participarem do Vence. O sorteio regionalizado do Programa definiu os 20 mil alunos que farão aulas duplas em 2015.
Números gerais do programa (dados de outubro/2014) • 2.019 cursos ofertados • 313 instituições de ensino credenciadas • 106 municípios com instituições credenciadas • 429 municípios que contam com alunos no programa • 3.145 escolas estaduais com alunos no programa • 64.852 matrículas • 85,7% das escolas contam com algum aluno no programa
8.2. Oferta de opções de formação em diferentes áreas para alunos do Ensino Médio Além do Vence, a Secretaria implantou neste ano o programa “Via Rápida - Educação Integral” em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação. Cerca de 20 mil alunos do Ensino Médio participam do projeto, que oferece 13 opções de formação em diferentes em áreas como “Cuidando de Idosos”, “Agentes de Turismo”, “Gestor de Projetos Sociais” e “Organizador de Eventos”. As aulas, com o foco no mercado de trabalho, são complementares à grade regular de ensino, o que amplia a jornada dos estudantes na rede estadual.
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9. Ensino de Línguas 9.1. Expansão de cursos de idiomas Em 2011, o governador Geraldo Alckmin anunciou investimento de R$ 13 milhões para a expansão dos Centros de Estudos de Línguas (CELs) da rede estadual de ensino. A medida possibilitou a criação de mais 126 unidades, ampliando o número de centros dos 103 que existiam na época para 229 em todo o Estado. Os CELs são locais onde é possível aprender até sete idiomas diferentes. Os cursos duram três anos e têm o objetivo de enriquecer o currículo de futuros profissionais, oferecendo acesso a outras culturas. Vale destacar que houve um aumento das matrículas em cursos de idiomas em 25%, de 52 mil no primeiro semestre de 2010 para os 65 atendidos no primeiro semestre de 2014 (inglês, espanhol, francês, italiano, alemão, japonês e mandarim) nos Centros de Estudos de Línguas.
Cursos virtuais de idiomas Além das aulas presenciais nos CELs, a Secretaria da Educação passou a oferecer aulas de inglês e espanhol online por meio de plataforma lançada no início da gestão, a Escola Virtual de Programas Educacionais do Estado de São Paulo (Evesp). O curso de inglês foi lançado em 2012 e o de espanhol em 2013. Desde então, mais de 140 mil jovens tiveram a oportunidade de aprender os dois idiomas no ambiente virtual de aprendizagem, apresentado em uma plataforma lúdica e dinâmica. O principal diferencial dos cursos é a mobilidade que ele garante aos jovens, que
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podem acessar a plataforma de qualquer computador, na hora em que desejarem realizar suas tarefas. Durante as aulas, os alunos são acompanhados por tutores, presencialmente ou online, que os ajudam a completar suas atividades e esclarecem suas dúvidas.
9.2. Criação da Evesp (Escola Virtual de Programas Educacionais) A Evesp é pioneira na oferta de cursos digitais e formação a distância. Ela foi criada em 2011 com a proposta de inserir iniciativas de maneira prática na vida dos estudantes das escolas estaduais paulistas. Dentro da plataforma, os alunos têm acesso a cursos online gratuitos sobre diferentes temas. Além das aulas de inglês e espanhol online, os jovens podem realizar um cursinho online de preparação para o vestibular. Essa ferramenta está disponível para 1,8 milhão de alunos do Ensino Médio. Os estudantes podem, também, ter acesso a diversos jogos online, feitos em parceria com a Defesa Civil, que auxiliam de forma lúdica os adolescentes a prevenirem acidentes domésticos, enchentes, raios entre outras ocorrências. Há ainda um curso inédito de Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS), voltado a estudantes surdos. Desde o início da Escola, já foram oferecidas mais de 1,6 milhão de vagas. Atualmente, a Escola Virtual tem mais de 700 mil vagas abertas para seis cursos diferentes: Inglês, Espanhol, Libras, Defesa Civil, Pré Universitário e Robótica com Arduíno. Além disso, a Evesp abriu possibilidade de que ex-alunos, professores, servidores e funcionários do Metrô também realizem as aulas virtuais.
2012 Inglês Online: 50 mil vagas Foram 49.948 inscritos 9.798 receberam certificado
2013 Inglês Online (alunos/servidores): 360 mil vagas Foram 144.258 inscritos Certificação realizada pela EFAP Espanhol Online: 25 mil vagas Foram 12.452 inscritos Certificação realizada pela UNIVERSIA Libras Online (alunos/servidores): 19 mil vagas
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Foram 14.949 inscritos Certificação realizada pela EFAP Defesa Civil: 30 mil vagas Foram 1.200 inscritos Ao término do curso o sistema gera um certificado para o cursista. Pré-Universitário: 500 mil vagas Foram 8.143 inscritos Não há certificação, o curso é apenas um complemento de estudos.
2014 Inglês Online: 70 mil vagas Foram 17.080 inscritos Ao término do curso o sistema gera um certificado para o cursista. Inglês Metroviários: 9.500 vagas Foram 810 inscritos Certificação realizada pela UNIMETRO Espanhol Online: 12.500 vagas Foram 8.966 inscritos Certificação realizada pela UNIVERSIA Libras Online (alunos/servidores): 55 mil vagas Foram 10.878 inscritos Certificação realizada pela EFAP
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Defesa Civil: 30 mil vagas Foram 2.804 inscritos Ao término do curso o sistema gera um certificado para o cursista. Pré-Universitário: 500 mil vagas Foram 20.692 inscritos Não há certificação, o curso é apenas um complemento de estudos. Robótica com Arduíno: 10.500 vagas Foram 11.000 inscritos Não houve certificação. É uma disciplina curricular das ETIs.
9.3. Implantação do Intercâmbio Internacional Dentro do fortalecimento do ensino de idiomas na rede estadual de ensino, a Secretaria de Educação passou a levar estudantes para uma experiência internacional no exterior. Para participar do Intercâmbio, os alunos participantes devem estudar em um dos CELs. Na primeira fase (2013), 356 estudantes viajaram para a Inglaterra, França e Argentina. Nas próximas férias escolares, em dezembro de 2014, a Secretaria vai levar 219 jovens para a Europa. Durante 20 dias, os alunos participarão de um curso intensivo de idiomas na Espanha, França ou Inglaterra, além de passeios culturais monitorados. Todas as despesas com curso, passagem, trâmite para a emissão de documentação, acomodação e refeição serão pagos pela Secretaria. A viagem acontece no período de férias escolares, com duração de 20 dias.
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10. Tecnologia nas Escolas 10.1. Criação da Plataforma Currículo + Por ter na tecnologia uma grande aliada do ensino, como ferramenta associada ao projeto pedagógico e, principalmente, às diretrizes curriculares do Estado, a Secretaria lançou em fevereiro de 2014 o Currículo +. Trata-se de uma ferramenta digital que faz parte do Programa Novas Tecnologias – Novas Possibilidades (NTNP) e é destinado a todos os professores do Ensino Fundamental e Ensino Médio, além de pais e universitários. O projeto reúne sugestões de jogos, animações, vídeos, simuladores, áudios e infográficos elaborados pelos próprios educadores da rede e que dialogam com o currículo do Estado. A principal ideia é incentivar o uso desses conteúdos digitais como recurso pedagógico complementar às aulas regulares e tornar a aprendizagem mais dinâmica e diversificada. Os professores participam da página de três formas: interagindo com a plataforma nas opções ‘curtir’ e caixa de comentários; compartilhando conteúdo via e-mail, Facebook e Twitter; e recomendando um conteúdo próprio ou disponível na internet. Nos primeiros dois meses, foram registrados 20 mil acessos. Dentro da plataforma, já estão disponíveis para download mais de 1.700 materiais como, por exemplo, um infográfico que identifica as colônias de imigrantes na cidade de São Paulo ou software que possibilita a produção de histórias em quadrinhos pelos alunos de acordo com o conteúdo trabalhado em sala de aula.
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10.2. Lançamento da Secretaria Digital Escolar A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo já conta com um espaço online inovador de consulta e armazenamento de dados sobre as atividades da rede de ensino paulista, a maior do Brasil. A Secretaria Digital Escolar é a primeira do País a integrar escolas, professores e pais. A proposta é otimizar o acesso às informações dos quatro milhões de alunos matriculados nas cinco mil escolas de todo o Estado. A nova plataforma é personalizada para cada tipo de usuário. Para os pais dos estudantes, por exemplo, estarão disponíveis o caderno do aluno, relatório de frequência, boletim e ocorrências registradas na escola. O espaço servirá ainda para consultar as avaliações e o calendário de eventos durante o ano letivo. É a partir da Secretaria Digital Escolar que esses mesmos responsáveis poderão participar mais de perto da rotina dos estudantes. Basta solicitar um login na direção da unidade escolar. Além disso, a ferramenta oferece aos mais de 300 mil servidores da Secretaria da Educação consultas online e rápidas sobre aspectos da vida funcional e informações concernentes a publicações da Pasta de interesse dos funcionários.
10.3. Realização de parcerias com a Google e a Microsoft Os quatro milhões de alunos da rede estadual de ensino já podem utilizar os serviços e conteúdos personalizados do Google e da Microsoft oferecidos à Secretaria da Educação de São Paulo. A parceria inédita firmada com as duas empresas tem o objetivo de facilitar a prática escolar de crianças e jovens do Ensino Fundamental e Médio, além de professores e funcionários. Para isso, basta acessar a Secretaria Digital Escolar (sed.educacao.sp.gov.br) e um e-mail corporativo será criado automaticamente. Entre as ferramentas e aplicativos disponíveis, está uma caixa de mensagem com capacidade para até 25 GB. O sistema cloud (ou nuvem), tendência entre as grandes empresas para o armazenamento de arquivos de texto, áudio e vídeo, também faz parte da cooperação. Outra vantagem é entrega de cinco licenças do pacote Office 365 (com programas como Word, Windows e Power Point) para cada um dos estudantes paulistas. Para os educadores, um dos destaques é o canal de transmissão (hangout) que mediará a interação em tempo real com os alunos, além da criação de grupos por disciplina ou área de interesse. Será possível ainda a criação de redes sociais e canais para escolas, diretorias e setores administrativos facilitando a comunicação virtual.
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10.4. Implantação de laboratórios de informática em todas as escolas estaduais Todas as 5,3 mil escolas da rede estadual de ensino tem laboratórios de informática. Dessas, 4,2 mil contam com o Programa Acessa Escola que além do laboratório disponibiliza um estagiário de ensino médio da própria escola como instrutor. Nas outras 830 escolas do Ciclo I (1º ao 5º ano) também já existem salas de informática para serem usadas pelos professores e alunos, porém sem o instrutor do Acessa Escola. As escolas da rede estadual contam com 75,6 mil computadores e disponibiliza mais de 10 mil estagiários que atuam como monitores nas salas de informática. Desde 2009, mais de 50 mil estudantes tiveram a chance de conquistar o primeiro emprego trabalhando na própria unidade de ensino. Entre 2010 e 2014, foram 1.223 projetos criados por usuários do Acessa Escola, sendo 969 deles (aproximadamente 80%) elaborados pelos estudantes estagiários. Todas as escolas estaduais oferecem acesso à internet, 54% delas com velocidade superior a 8 megas, chegando a 34 megas. O Programa, criado em 2008, é pioneiro de inclusão digital e oferece aos alunos e comunidade escolar acesso gratuito à internet. O espaço é ainda local de pesquisa e pode ser utilizado para os cursos da Escola Virtual de Programas Educacionais (Evesp). Além da equipe de tecnologia presente nas 91 Diretorias de Ensino, a Secretaria disponibiliza equipes externas contratadas para a manutenção dos equipamentos. Por ano, a Pasta investe mais de R$ 100 milhões em reparos e modernização das máquinas do Acessa Escola. Além do Acessa Escola, vale destacar que a Secretaria de Educação realizou parcerias com as gigantes da tecnologia Google e Microsoft, que além de propiciarem novos conteúdos digitais a custo zero para estudantes, professores, diretores e agentes escolares, também ampliam o alcance dos recursos para além das escolas.
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11. Combate à violência nas escolas 11.1. Fortalecimento do Sistema de Proteção Escolar Desde 2009 a Secretaria de Educação desenvolve em todas as 5 mil escolas estaduais formas de orientação e apoio para que gestores e alunos possam lidar melhor com as situações de conflito. O programa, denominado Sistema de Proteção Escolar, consolida um conjunto de ações, métodos e ferramentas que visam disseminar e articular práticas voltadas à prevenção de conflitos no ambiente escolar e à integração entre a escola e as famílias. O programa dispõe de manuais de apoio que contêm orientações de como os gestores escolares podem lidar com diferentes temáticas envolvendo conflitos e problemas sociais. O processo educativo e de prevenção ao comportamento agressivo exige várias frentes de atuação, incluindo a participação dos pais, da comunidade e da polícia. Além do Programa de Videomonitoramento por alarmes e câmeras (em fase de licitação), a Secretaria de Educação trabalha, com foco no aspecto pedagógico, com mecanismos para combater a violência dentro do ambiente escolar.
Prevenção Também se Ensina Desenvolvido nas escolas da rede pública estadual de ensino desde 1996. A iniciativa é voltada à promoção da cidadania saudável e à redução da vulnerabilidade da comunidade escolar, como gravidez na adolescência, uso indevido de drogas e DST/ Aids. A iniciativa abrange todas as escolas das 91 Diretorias de Ensino do Estado, beneficiando alunos dos ensinos Fundamental e Médio, com a capacitação de professores, assessoria de projetos e realização de dinâmicas nas escolas.
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11.2. Aumento no número de professores-mediadores Entre as ações instituídas no Sistema de Proteção Escolar, responsável por reunir iniciativas para promoção de modelos de convivência pacífica e democrática na rede estadual, está a figura dos professores-mediadores. São educadores capacitados para criar ações preventivas nas escolas e ainda aproximar a comunidade das unidades em campanhas de prevenção à violência, racismo e outras formas de discriminação como o bullying. Hoje, existem 3.328 professores atuando em 50% das escolas da rede estadual de ensino. O número foi ampliado 166% em relação ao ano de 2010, quando a função foi criada. Uma das funções deste profissional é idealizar projetos que mobilizem a escola para proteger os alunos de fatores de risco e também coibir comportamentos discriminatórios (racistas, homofóbicos, entre outros). Para isso, os professores - que podem ser de qualquer disciplina - passam por capacitação oferecida pela Secretaria, em que aprendem técnicas de justiça restaurativa e a elaborar jogos, dinâmicas, rodas de conversa com as temáticas preventivas, sempre em linguagem jovem e que envolva toda a escola. Pesquisa feita pela Secretaria da Educação, no fim de 2013, nas escolas estaduais que contam com os professores-mediadores mostra que o projeto é aprovado por 90% das unidades, que apontaram que a atuação desses profissionais resultou em melhor convivência entre os estudantes, fortaleceu a participação das famílias nas atividades escolares ou melhorou o desempenho escolar dos alunos.
11.3. Parcerias com instituições públicas e privadas Outro aspecto importante relacionado ao Sistema de Proteção Escolar é o desenvolvimento e a manutenção de parcerias com diversas instituições públicas e privadas. Merece destaque o termo de cooperação, firmado em 2013, entre a Secretaria da Educação e o Ministério Público para difundir entre os educadores conhecimentos específicos sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente-ECA, Direitos Humanos e Justiça Restaurativa, tema de curso para educadores de várias diregionais regionais esopalhadas pelo Estado. Mais de mil gestores já passaram por capacitação em conceitos introdutórios de Justiça Restaurativa. Destaca-se também a parceria entre a Secretaria de Educação e a Polícia Militar do Estado, que mantém desde 2009 um oficial com a função de assessorar o Secretário da Educação em assuntos de segurança escolar.
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Proerd Outra importante parceria, firmada em 2011, o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência realiza uma formação com os alunos para que seja o elo preventivo ao uso de drogas na comunidade. Em 2013, passaram pela capacitação 102.613 mil estudantes de 10 a 14 anos, de 345 escolas estaduais da capital e 534 de unidades escolares do interior.
11.4. Implantação do Programa DEJEM Escolar, que coloca policiais na porta das escolas estaduais A ação inédita, realizada pela Secretaria da Educação em parceria com a Segurança Pública do Estado, vai se somar aos programas do Sistema de Proteção Escolar e levará maior segurança para a porta e entorno das escolas estaduais de São Paulo. Trata-se do DEJEM Escolar. Ação que visa disponibilizar duplas de policiais para atuarem, em seus momentos de folga, na porta das unidades de ensino. Foram selecionadas 421 unidades na região metropolitana, Baixada Santista e Campinas, de acordo com a localização geográfica e índices criminais do Estado. São 123 unidades na Capital, 238 na Grande São Paulo, 31 na região de Campinas e 29 na Baixada Santista. O policiamento na porta das escolas e entorno será feito em duplas, com turno de oito horas. A parceria foi possível graças à Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho Policial Militar (DEJEM). Firmada em 2013, pelo governador Geraldo Alckmin, a lei complementar permite aos policiais trabalharem voluntariamente em suas folgas com direito a remuneração adicional.
11.5. Ampliação de campanhas de combate ao Bullying Em 2013, 1,5 milhão de alunos do Ensino Médio contam com mais um aliado no combate ao bullying, um jogo de RPG distribuído a todas as escolas deste nível de ensino. A Pasta também é uma das parceiras da campanha “Chega de Bullying, não fique calado”, do Cartoon Network. A proposta é que os 4 milhões de alunos da rede estadual assumam o compromisso de prevenir e combater ofensas e agressões no ambiente escolar por meio da campanha. Através da parceria, os professores têm acesso a apostilas online para o desenvolvimento de atividades e discussões sobre o tema.
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12. Inclusão Escolar 12.1. Reforço no atendimento aos alunos com deficiência A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, pioneira no processo de inclusão escolar, conta com uma série de materiais e salas de recursos para atender os 62.594 mil alunos com algum tipo de deficiência matriculados na rede estadual. As salas de recursos são equipadas com scanner de voz, impressoras para ampliação de livros e máquinas de Braille. Nas classes, os alunos têm à disposição computadores com softwares adequados e o caderno do aluno impresso em Braille e em fonte ampliada. Com esse suporte físico e acompanhamento dos educadores da rede, os estudantes conquistam a autonomia e têm garantidos o direito à educação.
12.2. Política de acessibilidade em ambientes escolares Todas as novas escolas já são construídas dentro dos padrões de acessibilidade. Além disso, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo saiu na frente e firmou uma parceria com o Ministério Público por meio de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) para que todas as 5 mil escolas estaduais de São Paulo sejam plenamente acessíveis. A parceria prevê um plano de trabalho e investimento de R$ 1 milhão pelo Estado em cada uma das obras de acessibilidade. Pela parceria, a Educação fica responsável pelas obras de adequação das escolas estaduais e por enviar ao Ministério Público, a cada três anos, o cronograma de intervenções que serão realizadas dentro do período.
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A Pasta conta com o Núcleo de Apoio Pedagógico Especializado (Cape), responsável por capacitar educadores e gestores no atendimento de estudantes com deficiência. Os alunos são atendidos de três formas, de acordo com suas necessidades: salas regulares (com o apoio do cuidador, se necessário), salas de recursos e nas próprias entidades assistenciais, para as quais a Secretaria destinou em 2014, R$ 6,4 milhões para os atendimentos dos alunos. Por fim, a Diretoria Regional de Ensino está à disposição para atender a comunidade escolar.
12.3. Aumento no número de cuidadores nas escolas A Educação paulista oferece aos alunos que necessitam de apoio para locomoção, higiene e alimentação a figura do cuidador, profissional que tem como função acompanhar esses estudantes fora da sala de aula. Ao longo da gestão houve aumento no número de cuidadores na rede estadual de ensino. Entre 2013 e 2014 foram contratados 635 profissionais, um aumento de mais de 40%. Atualmente, são 2.220 cuidadores nas unidades paulistas de ensino. Além disso, os estudantes com deficiência auditiva da rede também são acompanhados por 1.201 professores interlocutores de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), que atuam em sala de aula com os demais docentes para transmitir o conteúdo.
12.4. Apoio de professores-auxiliares As 1.770 salas de recursos são frequentadas pelos alunos no contraturno das aulas regulares. São ambientes regidos por 1.660 professores especializados, equipados com materiais pedagógicos específicos, de acordo com o tipo de deficiência para complemento do currículo ministrado em sala de aula e desenvolvimento das habilidades de cada estudante. Além dos professores especializados, que atuam nas salas de recurso e auxiliam os professores das salas regulares na inclusão educacional dos alunos, a rede estadual de ensino conta ainda com professores-auxiliares que podem atuar, se necessário, no processo de inclusão e acompanhamento dos alunos com deficiência. Esses profissionais atuam junto ao professor de sala de aula e estão disponíveis para recuperação contínua dos alunos e acompanhamento para inclusão.
12.5. Expansão das unidades do Centro de Apoio Pedagógico Especializado A rede estadual mantém 15 unidades do Cape regionalizadas (Centro de Apoio Peda-
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gógico Especializado), distribuídas em todo Estado. Ao longo da gestão, esses equipamentos ganharam investimentos e foram ampliados. Até 2013, havia somente uma unidade de atendimento. Neste mesmo ano, a Secretaria criou mais cinco Capes. Eles contam com equipes multidisciplinares para o atendimento de alunos da rede e oferecem o serviço de especialistas, como psicopedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais que prestam suporte à inclusão escolar dos alunos público da Educação Especial na assistência às escolas. Atualmente, 22.357 professores receberam capacitação oferecida pelo Cape para atendimento especializado aos estudantes. Outros 1.600 estão fazendo cursos de Especialização pelo Programa REDEFOR Educação Especial.
12.6. Aumento de repasse para APAEs e entidades assistenciais Entre 2010 e 2014, a Secretaria da Educação repassou a APAEs e entidades assistenciais do Estado R$ 429,2 milhões. A Pasta efetuou repasses anuais. O último, realizado em 2014, totalizou R$ 115,4 milhões, 25% maior que o realizado no início da gestão, quando R$ 92,3 milhões foram repassados. Atualmente, do total de instituições atendidas 258 são APAEs e as demais 37 são entidades que também atendem alunos deficientes e autistas. Todas oferecem atendimento pedagógico e educacional para crianças e jovens com deficiência motora, visual, mental ou auditiva, e também para autistas. Além do repasse, a Secretaria também entregou 541 veículos para as entidades. O investimento total foi de R$ 81 milhões. São três modelos de transporte, com 10, 15 e 23 lugares.
12.7. Ampliação no atendimento de Jovens e Adultos A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo atendeu em 2014 cerca de 173 mil pessoas que não tiveram acesso à escolarização na idade certa ou que tiveram que interromper os estudos, por meio da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Os estudantes frequentam as aulas em todas as modalidades na Educação de Jovens e Adultos (EJA), regular e flexível. Ao todo, são 1.167 unidades de ensino oferecem EJA regular no Estado e 17.106 professores. Além das salas regulares da EJA, a rede estadual também oferece curso com presença flexível e atendimento individualizado nos Centros Estaduais de Educação de Jovens e Adultos (CEEJA). Em 2014, foram inaugurados oito novos Centros.
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A distância Para ampliar ainda mais as oportunidades de acesso à sala de aula, a Secretaria da Educação inaugurou mais oito unidades do Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos (CEEJA). São agora, no total, 31 em funcionamento, que atendem a 78.795 alunos e contam com 607 professores. O modelo é voltado aos estudantes maiores de 18 anos que querem voltar a estudar ou por não terem tido acesso à escolarização na idade certa ou por terem interrompido os estudos. As novas unidades estão instaladas em cidades da Região Metropolitana de São Paulo, no Vale do Paraíba e nas regiões de Araçatuba, Barretos, Bauru e Sorocaba. Levantamento feito com 70 mil alunos matriculados nos CEEJAs identificou que essas unidades com carga horária de aulas flexível favorecem o retorno das mulheres às salas de aula. Do total pesquisado, seis em cada dez (60%) são do sexo feminino. A pesquisa mostra ainda que a maioria dos participantes – homens e mulheres - tem tripla jornada (trabalho, filhos e estudo), já que além de estudar 43% estão com emprego formal (19% informal) e 44% têm de um a dois filhos.
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13. Aprimoramento do Ensino 13.1. Boletim Escolar e Currículo Unificado As notas dos mais de 4 milhões de estudantes (que variam de zero a dez) são entregues bimestralmente aos pais e responsáveis e também estão disponíveis online, no Portal da Secretaria da Educação e na Secretaria Digital Escolar. Levantamento da Pasta aponta que 61% dos pais acompanham o boletim dos alunos da rede estadual. Estudo divulgado pela Secretaria aponta que 61% dos pais acompanham o boletim dos alunos da rede estadual. O questionário que avaliou a participação dos pais na vida escolar dos filhos foi aplicado nas 91 Diretorias Regionais de Ensino para que o mapeamento sobre a participação das famílias na vida escolar das crianças e adolescentes fosse identificado em todas as regiões de São Paulo. O levantamento mostra ainda que 17,8% dos pais não costumam se manifestar mediante à publicação das notas. Para acessar o boletim online é necessário apenas informar o número do Registro do Aluno (RA) no site da educação. Segundo o levantamento, entre os boletins entregues na forma impressa, 80% têm o protocolo de recebimento assinado e devolvido às escolas. Em 96% das unidades de ensino são realizadas reuniões entre professores e responsáveis para realizar a entrega. Os responsáveis também podem verificar nas escolas as datas agendadas para a reunião de pais e mestres.
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Currículo unificado Além disso, todos os alunos nos 645 municípios aprendem, por meio do material didático também unificado, o mesmo conteúdo. Desde 2007, através do programa São Paulo Faz Escola (Ensino Fundamental e Ensino Médio) e Ler e Escrever (alfabetização), todos os alunos da rede estadual recebem o mesmo material didático e seguem o mesmo plano de aula. Vale destacar que a Secretaria também investiu na produção de exemplares dos cadernos do aluno e do professor, em Braille. Além disso, a Secretaria, por meio de convênio, fornece os materiais do São Paulo Faz Escola para as prefeituras municipais. No início da gestão, em 2011, eram beneficiados 189 mil de alunos da rede municipal, este número aumentou 693% em 2014.
Rede Estadual ANO
2011 2012 2013 2014
Escolas 4.144 4.279 4.289 4.312
Alunos
Rede Municipal
Cadernos Cadernos Nº Municído Pro- do Aluno(2) pios Confessor veniados
3.380.594
0
3.476.860
0
3.240.310
1.010.160
3.102.125
673.040
139.723.280 129.572.264 115.283.550 68.163.620
Alunos
Custo Aproximado
96
189.266
55.965.018,40
71
82.170
58.344.495,30
66
75.030
48.874.870,80
82
1.544.720
89.384.352,60
Os professores da rede estadual paulista também recebem material de apoio, com planos de aula. O Caderno do Professor segue a proposta curricular estabelecida pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo e indica com clareza o conteúdo a ser ministrado aos alunos da rede pública estadual. Apenas em 2014, foram distribuídos 39,3 milhões exemplares para os professores e alunos, num custo total de R$ 60 milhões, incluindo os materiais do Ler e Escrever e São Paulo Escola.
13.2. Reestruturação dos ciclos de ensino Em 2014, a rede estadual de São Paulo passou a ter três ciclos no Ensino Fundamental. Com a mudança no sistema de progressão continuada, essa fase da escolaridade passou a ser dividida em três etapas: do 1ª ao 3º ano, do 4º ao 6º ano e do 7º ao 9º ano. A medida mudou a vida escolar de 2,5 milhões de estudantes. A reorganização foi pensada em conjunto com os servidores da rede estadual de en-
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sino, durante mais de 70 reuniões, iniciadas pelo Secretário Herman Voorwald em 2011. As conversas resultaram na elaboração de um documento, que serviu de base para a construção do novo plano de ensino. Antes, o Ensino Fundamental estava dividido em duas etapas, os anos iniciais, do 1º ao 5º ano, e os anos finais, do 6º ao 9º ano. Com a nova formatação em três ciclos, os estudantes podem ficar retidos três vezes ao longo do Ensino Fundamental, ao final de cada uma das etapas. Esses estudantes passam por uma recuperação intensiva, ao longo de um ano, onde fazem a revisão dos conteúdos com estratégias pedagógicas diferenciadas e específicas, de acordo com as suas necessidades.
13.3. Ferramentas de reforço e recuperação Todas as escolas estaduais contam com um currículo unificado, avaliações bimestrais, boletins (disponíveis na versão online e impressa), material didático para todos os alunos e professores, além de diversas modalidades de recuperação e reforço escolar para acompanhamento dos estudantes. Em 2013 foram realizadas duas modalidades inéditas de recuperação: o reforço aos sábados e também durante as férias escolares. O encaminhamento ao reforço, nestes casos, foi definido com base nos conselhos de classe, que contavam com o diagnóstico dos educadores de todas as disciplinas. Além de recuperar eventuais defasagens, o projeto foi aberto aos jovens com bom desempenho que puderam reforçar o conteúdo caso fosse de seu interesse. Em ambos os casos, a participação se deu por adesão com autorização dos pais. Os professores que participaram receberam adicional pelas horas trabalhadas. Atualmente, os mais de 4 milhões de alunos da rede estadual de ensino tem a possibilidade de fazer duas modalidades de recuperação: contínua e intensiva. Na modalidade “contínua”, professores-auxiliares dão suporte aos docentes titulares na recuperação imediata de conteúdo para os estudantes do Ensino Fundamental e Médio. Apenas em 2014, foram 2,5 milhões de alunos, que além de terem os professores regulares, também foram atendidos por mais 32 mil professores auxiliares (segundo professor em sala de aula), quando necessário. Já no reforço “intensivo”, são atendidos os alunos que frequentam classes regulares com estratégias pedagógicas específicas para suas necessidades.
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14. Infraestrutura e Obras 14.1. Melhoria na estrutura das escolas Em quatro anos, a Secretaria de Educação investiu mais de R$ 3,7 bilhões em reformas, coberturas de quadras, adequações e restauros de escolas em todo o Estado. Foram 556 municípios beneficiados diretamente com melhorias de infraestrutura, 86,2% da totalidade das cidades paulistas. Foram concluídas 8.492 intervenções nos prédios escolares de todo o Estado desde 2011. As obras incluem de pequenos reparos, reformas e adaptação de ambientes até a acessibilidade completa, instalação de coberturas de quadras e novas construções. Além destes valores, todas as escolas estaduais de São Paulo contam, por meio da Diretoria de Ensino, com equipes volantes para efetuar reparos e consertos emergenciais. Há ainda uma verba anual, enviada no início do ano letivo para as unidades de ensino (Programa Trato na Escola, especificado abaixo), que disponibiliza recursos para as escolas efetuarem intervenções menores para receber os alunos na volta às aulas.
14.2. Criação de unidades de ensino sustentáveis A preocupação ambiental foi uma marca da gestão. Por isso, 36 escolas do Estado estão sendo planejadas dentro de um modelo que aposta em economia de energia
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e água. Atualmente a rede estadual tem 19 escolas na capital e Grande São Paulo com o certificado de Alta Qualidade Ambiental AQUA-HQE International. Há outras 17 escolas sustentáveis em fase de projeto e de obras. Concedida a projetos arquitetônicos que são exemplos de sustentabilidade, a Certificação AQUA avalia uma série de requisitos que levam em consideração aspectos como baixo impacto ambiental em todas as fases da obra, além de conforto e soluções projetadas com foco na saúde dos alunos, como a iluminação natural e o tratamento acústico. A auditoria é feita pela Fundação Vanzolini, que é gerida por professores do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). A primeira escola da rede estadual com certificação ambiental foi a EE Ilha da Juventude, inaugurada na zona norte da capital, em 2012.
14.3. Ampliação de vagas na rede estadual A Educação paulista deu mais um importante passo em prol da expansão da rede física, o que resultou na criação de vagas para educação básica de São Paulo. Nos últimos quatro anos, foram mais de 131 mil novas vagas geradas em 98 novas construções em 115 municípios paulistas. Estão incluídas ainda 70 ampliações de salas em escolas já existentes. No total, foram investidos cerca de R$ 169,7 milhões.
14.4. Investimento no Programa Trato na Escola para melhorias das unidades na volta às aulas Em quatro anos, a Secretaria da Educação do Estado investiu R$ 167,2 milhões nas atividades do projeto que organiza, limpa e recupera todas as 5 mil escolas estaduais no início dos anos letivos. O mutirão acontece desde 2008 e abrange serviços como pintura, jardinagem, pequenos reparos e higienização. A iniciativa é organizada pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), órgão da Secretaria responsável pela realização das obras escolares. O objetivo é que as escolas fiquem de “cara nova” para a chegada dos milhões de estudantes na volta às aulas. Os repasses são feitos para que cada escola fique responsável por contratar os serviços de reforma, adequação, consertos e instalações de equipamentos que compõem o patrimônio escolar. Algumas unidades podem inovar e usar a verba para grafitar muros ou levar outros conceitos artísticos à unidade.
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15. Merenda Escolar 15.1. Aumento do repasse para os municípios A Secretaria de Educação investiu R$ 245 milhões para aprimorar a merenda servida aos alunos da rede estadual. Em 2013, houve aumento de 100% na verba para os 616 municípios conveniados, que passaram a receber do Estado R$ 0,50 por estudante atendido diariamente em escolas regulares. No caso das escolas de tempo integral, o repasse teve acréscimo de 555%. Essas unidades, que recebiam R$ 0,36 por aluno por dia mais alimentos, passaram a receber R$ 2,00 por estudante atendido diariamente. O Estado de São Paulo é o único que complementa esse repasse por meio de convênio (Decreto 55.080/09). Do total das 5,3 mil escolas da rede, 3,8 mil têm a merenda fornecida pelas prefeituras, com repasse de verbas do Governo do Estado e Ministério da Educação. Além disso, a Secretaria manteve a distribuição de uma merenda saudável e balanceada nas escolas. A Pasta oferece às unidades produtos exclusivos, elaborados por nutricionistas, com baixo teor de sódio, gordura e ricos em vitaminais. Os profissionais que trabalham na manipulação dos alimentos também recebem treinamento diferenciado na Cozinha Experimental, da Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores (EFAP). No espaço, as merendeiras testam receitas, como as do rocambole integral e da farofa nutritiva de frango, que depois serão reproduzidas nas escolas.
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15.2. Criação de Programa para Alimentação Balanceada nas escolas A Secretaria da Educação do Estado está de olho na saúde dos alunos das escolas estaduais. Com o apoio da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), foi traçado o primeiro perfil nutricional da rede estadual de ensino com 12 mil estudantes, de 6 a 18 anos de idade. De acordo a amostragem, 71% desses alunos estão no peso ideal. Por outro lado, o índice de sobrepeso, que no Brasil chega a 30% e preocupa especialistas, é de 19% em São Paulo. O programa “Alimentação Saudável” teve início em 2013, quando cerca 500 educadores capacitados – entre diretores, vice-diretores, professores coordenadores e professores de educação física –mediram o peso e a altura de alunos e alunas de 128 unidades escolares estaduais do interior, capital e Região Metropolitana de São Paulo. A amostra foi aleatória. Com os dados tabulados pela SBC, a proposta da Secretaria é acompanhar de perto esses alunos que estão acima ou abaixo do peso (cerca de 10% dos alunos avaliados).
Distribuição de cartilhas Os alunos com sobrepeso receberão cartilha de orientação com dicas e atividades para incentivar a adoção de hábitos saudáveis. Para isso, dentro e fora da escola, foram elaborados dois guias: um com orientações de alimentos e exercícios físicos e outro com atividades para serem feitas em casa. A ideia é que os estudantes compartilhem com as suas famílias o conhecimento adquirido para também melhorar os hábitos em casa. Ainda está sendo articulado com as redes de saúde o encaminhamento do estudante com peso em desacordo, caso seja constatada necessidade de intervenção médica.
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16. Índices e Avaliações 16.1. Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) Criado em 1996, o Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) conta com a participação de todas as escolas da rede pública estadual com a finalidade de produzir um diagnóstico da situação da escolaridade básica paulista, visando orientar os gestores do ensino no monitoramento das políticas voltadas para a melhoria da qualidade educacional. Desde 2013, o Saresp foi ampliado também para os alunos do 2º ano do Ensino Fundamental. A adesão desse grupo foi possível graças à nova meta de alfabetização aos 7 anos - um ano a menos que o estipulado pelo País que define a idade certa aos 8 anos. Hoje, no Estado de São Paulo, 95% das crianças até 7 anos sabem ler e escrever.
Língua Portuguesa Percentuais de Alunos da Rede Estadual por níveis de proficiência dos Alunos 2010/2011/2012/2013 5º/4ª 9º/8ª EM Níveis de Proficiência 2010 2011 2012 2013 2010 2011 2012 2013 2010 2011 2012 2013 Abaixo do Básico
19,8
17,4
18,1
16,2
28,4
28,0
28,5
30,0
37,9
37,5
34,4
39,7
Básico
39,3
37,5
33,6
34,8
54,9
55,0
55,9
55,0
38,3
38,0
38,8
36,5
Adequado
31,1
32,9
33,5
34,0
14,9
15,0
14,0
13,4
23,3
23,0
26,3
23,1
Avançado
9,8
12,3
14,8
15,1
1,7
1,8
1,6
1,6
0,6
0,7
0,5
0,8
Fonte: SEE-SP / CIMA – Coordenadoria de Informação, Monitoramento e Avaliação Educacional
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Matemática Percentuais de Alunos da Rede Estadual por níveis de proficiência dos Alunos 2010/2011/2012/2013 5º/4ª 9º/8ª EM Níveis de Proficiência 2010 2011 2012 2013 2010 2011 2012 2013 2010 2011 2012 2013 Abaixo do Básico
29,0
26,0
27,9
26,0
34,9
33,8
36,6
36,4
57,7
58,4
55,8
55,0
Básico
37,0
36,2
35,4
35,8
56,6
55,9
53,2
52,4
38,4
37,1
39,4
40,6
Adequado
25,7
28,1
24,1
28,0
7,7
9,2
9,1
9,9
3,6
4,2
4,5
4,2
Avançado
8,2
9,6
9,7
10,1
0,8
1,0
1,0
1,2
0,3
0,3
0,3
0,2
Fonte: SEE-SP / CIMA – Coordenadoria de Informação, Monitoramento e Avaliação Educacional
Resultados Os últimos resultados do Saresp e do Idesp mostraram que São Paulo está no caminho certo no que diz respeito à formação dos estudantes. A tese é corroborada pelos números identificados no Ciclo I do Ensino Fundamental, mais especificamente nas 2ª e 3ª séries, período de ingresso dos estudantes na vida escolar. Por meio de programas como o Ler e Escrever, implantado em 2007 e que visa a alfabetização, São Paulo atingiu a marca de 95% das crianças alfabetizadas aos 8 anos. Com isso, lançou em 2013 uma meta ainda mais audaciosa: de alfabetizar aos 7 anos. As ações empreendidas deram certo e os resultados do Saresp indicaram que 95% dos estudantes da rede estadual de ensino paulista estão alfabetizados aos 7 anos. O dado coloca São Paulo à frente do País, com a meta mais ambiciosa e com os melhores resultados. No Ensino Médio, desafio das maiores potências em Educação no mundo, São Paulo apresentou queda em relação ao ano anterior, seguindo resultado e tendência do País. Para mudar esse cenário, o Estado entende a necessidade da revisão do currículo e já participa de discussões junto ao Ministério da Educação. De qualquer forma, São Paulo já investe em alternativas para atrair os estudantes nesta faixa. Desde 2011, o aumento do atendimento em tempo integral, presente hoje em 437 unidades, foi ampliado em 45%. Hoje, são 112 mil alunos atendidos nas escolas de tempo integral. Há ainda o Vence - que oferece ensino regular simultaneamente ao técnico o que corresponde a 18% do total de alunos na modalidade no Estado - e também os Centros de Ensino de Línguas (CELs) em que são ministradas aulas de idiomas no contraturno das classes, por exemplo. No caso do Ciclo II do Ensino Fundamental, apesar da oscilação das médias anuais, os estudantes se mantiveram no nível básico de proficiência. Ou seja, eles demonstram desenvolvimento parcial dos conteúdos, competência e habilidades requeridas
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para a série escolar em que se encontram. A manutenção dos índices é resultado de ações como a implantação da Avaliação de Aprendizagem em Processo, que detecta o desempenho do aluno e traça estratégias individuais para corrigir as dificuldades.
16.2. Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo) O desempenho da unidade escolar no Saresp também é parâmetro para o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp), um dos principais indicadores da qualidade do ensino paulista. Criado em 2007, O Idesp estabelece metas que as escolas devem alcançar ano a ano combinando os resultados das disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, do Saresp, com indicadores de aprovação, reprovação e abandono. Por meio do Idesp é calculado o bônus por desempenho pago aos servidores da Educação. Em 2014, 255 mil servidores da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo receberam R$ 700 milhões em bônus por resultado. O montante representa um aumento de cerca de 24% no número de servidores beneficiados com até quase 3 salários (2,9 salários) a mais, em comparação ao ano passado (quando 206 mil receberam). A ampliação acarreta acréscimo de R$ 100 milhões do que foi pago em 2013.
16.3. Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica O Índice de Desenvolvimento do Ensino Básico (Ideb) foi criado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), órgão do Ministério da Educação, em 2007, como parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e é hoje o principal medidor da educação brasileira. O índice é calculado a cada dois anos com base na taxa de rendimento escolar (aprovação e evasão) e no desempenho dos alunos. A taxa de rendimento escolar é obtida a partir do Censo Escolar, realizado anualmente pelo Inep. Já para o desempenho utiliza-se a Prova Brasil (para escolas e municípios) e o Saeb (sistema de avaliação/prova que mede estados e Brasil). Ou seja, quanto maior for a nota da instituição no teste e quanto menos repetências e desistências a rede registrar, melhor será a sua classificação, numa escala de zero a dez. O Ideb pode ser divulgado de duas maneiras distintas: rede pública de determinado Estado (redes municipais e estadual) ou somente rede estadual. De acordo com o mais recente índice, referente ao ano de 2013 (redes estaduais), divulgado em setembro de 2014, o Estado de São Paulo avançou nas duas fases do
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Ensino Fundamental (ciclo 1 e ciclo 2). No Ensino Médio, São Paulo manteve-se como a segunda melhor rede.
Ciclo 1 do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) O índice de São Paulo passou de 5,4 em 2011 para 5,7 em 2013. O Estado superou a meta estabelecida pelo governo federal: 5,5. No ranking nacional, SP ocupa a 4ª posição (caiu uma posição).
Ensino Fundamental (ciclo 1) – redes estaduais Estado Índice Minas Gerais
6,2
Paraná
6,2
Goiás
6,0
São Paulo
5,7
Santa Catarina
5,7
Ciclo 2 do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) O Estado avançou de 4,3 em 2011 para 4,4 em 2013. A meta do governo federal (4,6) não foi atingida. No ranking nacional, SP manteve a 3ª posição.
Ensino Fundamental (ciclo 2) – redes estaduais Estado Índice Minas Gerais
4,7
Goiás
4,5
São Paulo
4,4
Acre
4,4
Mato Grosso
4,2
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Ensino Médio O Estado caiu de 3,9 em 2011 para 3,7 em 2013. A meta do governo federal (3,9) não foi atingida. No ranking nacional, São Paulo manteve-se em 2º lugar (0,1 ponto atrás de Goiás). Ensino Médio – redes estaduais Estado
Índice
Goiás
3,8
São Paulo
3,7
Rio Grande do Sul
3,7
PE, MG, RJ e SC
3,6
RO, ES, PR e MS
3,4
São Paulo x Brasil Em comparação com as redes estaduais do País, o Estado de São Paulo supera as médias nacionais em todos os níveis de ensino. São elas: 5,4 no ciclo 1 do Ensino Fundamental, 4,0 no ciclo 2 do Ensino Fundamental e 3,4 no Ensino Médio.
16.4. ANA (Avaliação Nacional da Alfabetização) A Avaliação Nacional da Alfabetização foi aplicada pela primeira vez em 2013 e os dados divulgados no ano seguinte. Participaram da prova alunos do 3º ano do Ensino Fundamental do ensino público (federal, estadual e municipal). São analisados os desempenhos desses alunos em Leitura, Escrita e Matemática. A ANA é composta por 40 itens. No caso de língua portuguesa, o teste tem 17 itens objetivos de múltipla escolha e três itens abertos, de produção escrita. Em matemática, são aplicados aos estudantes 20 itens objetivos de múltipla escolha. Além dos cadernos dos questionários para os alunos, a aplicação da ANA inclui questionários para professores e gestores que devem ser respondidos online. O foco é coletar informações sobre as condições de infraestrutura, formação de professores, gestão escolar, organização do trabalho pedagógico, entre outras temáticas.
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Rede Estadual SP Leitura nível 1
nível 2
nível 3
nível 4
13,07
29,06
42,52
15,35
Escrita nível 1
nível 2
nível 3
nível 4
sem pontuação
11,66
13,50
34,62
37,64
2,58
Matemática nível 1
nível 2
nível 3
nível 4
11,89
27,85
21,56
38,70
Em 26/09/14, o jornal Folha de S. Paulo elaborou um ranking por Estados. Embora o MEC considere o nível 2 como “adequado”, o jornal considerou a categoria baixa. Desta forma, o Estado de SP ficou em 3º lugar nas três áreas.
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17. Cultura e Comunidade Escolar 17.1. Programa Escola da Família Desde o início, em 2003, o Programa Escola da Família já distribuiu cerca de 205 mil bolsas de estudo para universitários. Somente em 2014 foram disponibilizadas 30 mil. Os universitários do programa desenvolvem atividades com a comunidade. Com isso, eles têm seus estudos custeados por um dos maiores programas de concessão de bolsas de estudo do País - o Programa Bolsa Universidade. A Secretaria de Educação custeia 50% do valor da mensalidade do curso de graduação, até o limite de R$ 500, e o restante é assumido pelas Instituições de Ensino Superior conveniadas. O valor este ano foi ampliado de R$ 310 para R$ 500. O Escola da Família proporciona a abertura de escolas aos sábados e domingos e funciona principalmente em áreas socialmente vulneráveis, regiões do Estado em que as escolas públicas constituem o principal – ou, muitas vezes, o único – equipamento público, localidades em que há pouca ou nenhuma opção de lazer e cultura. Atualmente, o programa atua em cerca de 2.610 unidades escolares paulistas, dentre essas 2.316 são da rede pública estadual e 294 unidades da rede municipal.
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17.2. Programa Cultura é Currículo A iniciativa promove visitas de professores e estudantes da rede estadual a centros culturais, parques, museus, teatros, espetáculos de teatro e dança, além de organizar exibições de filmes nas escolas. Na gestão, foram investidos mais de R$ 21 milhões para que os estudantes da Capital, Grande São Paulo e Interior participassem das atividades propostas. O transporte e a alimentação dos estudantes são custeados pela Secretaria. Em 2008, quando foi lançado, o Cultura é Currículo contava com 26 instituições parceiras. Em 2014, o número de instituições subiu para 170. Somente no interior, foram acrescidos 20 novos destinos na programação. Também foram firmadas parcerias com prefeituras, secretarias municipais e ampliado o convênio com o SESC São Paulo. Todas as ações do programa são desenvolvidas com base na grade curricular da rede estadual a fim de aprimorar a aprendizagem dos alunos do Ensino Fundamental, Médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) para além da sala de aula, em ambientes culturais. Para isso, os professores desenvolvem atividades antes e depois das visitas. É dividido em três segmentos: Lugares de Aprender – A Escola Sai da Escola, com visitas de alunos e professores a espaços culturais; Escola em Cena, que leva alunos e professores a espetáculos de teatro e dança; Cinema Vai à Escola, voltado para exibições de filmes dentro das unidades. O programa conta com mais de 2 milhões de alunos participantes e é desenvolvido pela Educação em parceria com a Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE).
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18. Administração e Gestão 18.1. Reestruturação da Secretaria da Educação A reformulação do antigo modelo instaurado na administração da Secretaria da Educação de São Paulo, em vigor por 35 anos, foi pensada em parceria com a Fundação para o Desenvolvimento Administrativo (Fundap) e levou três anos para ser concluída. Na nova estrutura, cada coordenadoria passa a cuidar integralmente de sua área, antes as tarefas administrativas estavam divididas entre os setores. A mudança permitiu ainda que escolas e professores se dediquem exclusivamente ao processo de ensino e aprendizagem, delegando parte dos serviços administrativos aos órgãos centrais e às Diretorias de Ensino. No novo modelo, as tarefas administrativas deixam de ser desempenhadas por educadores. Houve ainda um importante reforço administrativo, com a contratação de técnicos e novos funcionários. No novo organograma, a Secretaria tem como órgãos vinculados o Conselho Estadual de Educação (CEE) e a Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE). Na sequência estão posicionadas a Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Professores – “Paulo Renato Costa Souza”, e as coordenadorias de Gestão da Educação Básica, de Informação, Monitoramento e Avaliação Educacional, de Infraestrutura e Serviços Escolares, de Gestão de Recursos Humanos e de Orçamento e Finanças.
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18.2. Economia e otimização de recursos A Secretaria de Educação tem uma preocupação permanente com a otimização dos gastos. A economia gerada em decorrência da implantação de programas de conscientização, da reavaliação de contratos, serviços e da instalação de dispositivos para melhor aproveitamento dos recursos públicos foi de cerca de R$ 55,5 milhões, apenas em 2013.
Pura Em 2008, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, em parceria com a Sabesp, deu início ao Pura (Programa do Uso Racional da Água), que prevê a capacitação de professores e gestores para o desenvolvimento de atividades pedagógicas com o objetivo de reduzir o consumo de água nas escolas estaduais da capital e da região metropolitana. Os multiplicadores do Pura recebem formação pela Secretaria e são responsáveis por ações de conscientização junto a alunos, pais e comunidade escolar para a mudança de hábitos e eliminação do desperdício. O programa vai além da campanha educacional. Desde 2008 já foram investidos mais de R$ 89 milhões para a modernização do sistema hidráulico de 1.721 unidades de ensino da capital e RMSP. Pelo PURA, as escolas recebem a troca de equipamentos sanitários que possibilitam maior economia e também a instalação de hidrômetros com telemediação que indicam anormalidades no uso da água e permite, por exemplo, detectar eventuais vazamentos. O objetivo é que as escolas tenham uma redução entre 10 e 20% no consumo.
Telefonia A campanha para melhoria de gasto público com telefonia gerou nos últimos dois anos, 2012 e 2013, uma economia de R$ 590 mil. • 2012: R$ 102,9 mil • 2013: R$ 487 mil
Programa de Eficiência Energética Parceria entre a Secretaria de Educação e a CPFL para troca de luminárias, lâmpadas e reatores por modelos mais econômicos. O objetivo é conter desperdícios para diminuir o impacto no meio ambiente e racionalizar os gastos da Pasta.
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A ação foi iniciada em 2010 e já contemplou 1.331 escolas no interior, o que proporcionou uma economia total de 17,7 mil MWh/ano. Em 2011, o programa beneficiou 342 escolas no interior. Atualmente, o total de economia anual é de R$ 13,2 milhões.
Coffee Break Em 2013, a mudança da contratação do serviço de Buffet (R$ 20 por pessoa) para Kit Lanche (R$ 8 por pessoa) fez com que as despesas passassem de R$ 7 milhões para 4,7 milhões. Uma economia de cerca de R$ 2,3 milhões.
Rede de suprimentos A implantação da rede de suprimentos, que disponibiliza uma quantia virtual de dinheiro para as diretorias de ensino e escolas do Estado possibilitou a melhor administração das despesas e do reabastecimento dos suprimentos nas unidades. No total, foram economizados R$ 11,9 milhões. Saldo disponível: R$ 82.071.384 Investido/Pedido: R$ 70.161.493
Combustível Os gastos com combustível também apresentaram queda, com uma diminuição de 33% em 2013. No total, foram economizados R$ 800 mil. • 2012: R$ 2.426.967,95 • 2013: R$ 1.625.855,91
Diárias A reavaliação das diárias gerou uma queda de gastos de 18% frente ao ano anterior, passando de R$ 49 milhões para R$ 40 milhões. No total, a economia foi de cerca de R$ 9 milhões. • Previsto: R$ 49.495.625 • Atual: 40.588.100
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18.3. Agilidade nos processos de gestão Os últimos quatros anos também foram marcados pela implantação de sistemas facilitadores da administração e da gestão pedagógica da Secretaria de Educação. A área de tecnologia da Pasta foi fortalecida e teve um investimento de cerca de R$ 180 milhões para que as diversas operações ligadas às coordenadorias fossem integradas e sistematizadas. Neste período, mais de 150 sistemas foram criados e ajustados para atender as necessidades das coordenadorias, diretorias e escolas estaduais. O principal deles foi a Secretaria Digital Escolar, que informatiza todas as operações das secretarias das escolas, possibilitando que alunos, professores e pais, tenham acesso a informações através de celulares, computadores e dispositivos móveis em tempo real. Destaca-se ainda a otimização dos processos envolvendo a Coordenadoria de Recursos Humanos da Secretaria (CGRH). A partir de agora, todos os servidores da educação podem consultar os seus dados cadastrais, informações da vida acadêmica, o andamento de seus processos de promoção e gratificações, além de terem a permissão para escolha de vagas nas Diretorias Regionais. Os servidores também já podem efetuar a contagem de tempo de serviço para aposentadoria. O sistema é integrado com a São Paulo Previdência (SPPREV) e está em fase final de certificação digital para reduzir significativamente o tempo de aposentadoria. A melhoria dos processos alcançou também a Coordenadoria de Gestão da Educação Básica (CGEB). Houve a disponibilização online de apostilas e materiais utilizados pelos estudantes e a criação do Professor 2.0, plataforma colaborativa que gera um banco de dados de práticas pedagógicas para auxiliar a aprendizagem. Há também o Plano de Ação Participativo para Escolas (PAP). Por meio dele, por exemplo, os professores puderam se credenciar para trabalhar nas escolas de tempo integral sem a necessidade de deslocamento às Diretorias Regionais de Ensino. O objetivo de todos esses projetos é oferecer, além dos recursos inovadores de aprendizagem, maior agilidade e eficiência ao ambiente escolar. São novos instrumentos de tecnologia, criados para facilitar a rotina e a interação entre servidores, professores e estudantes da rede estadual de ensino.
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19. Comunicação e Engajamento da sociedade 19.1. Assessoria de Imprensa, Marketing e Informativos Desde junho de 2013, a Atelier de Imagem e Comunicação trabalha na Assessoria de Comunicação e Imprensa da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Contratada para executar serviços de Assessoria de Imprensa, a agência, que entende que um projeto de sucesso parte da integração de diversas áreas da Comunicação, além de desenvolver novos produtos e serviços, abarcou outras áreas do setor, normatizando procedimentos e implantando estratégias alinhadas. A reorganização do setor, com mudanças nas equipes, implantação de processos de trabalho e de novas ferramentas de gestão possibilitou a integração das diferentes áreas que integram o Núcleo de Comunicação da Educação (Assessoria de Imprensa, Portal e Redes Sociais, Informativo e Marketing e Eventos), Foram realizadas dezenas de encontros abrangendo todos os funcionários da Assessoria, Coordenadores das principais áreas da Secretaria e gestores de programas e ações, permitindo o alinhamento de estratégias de divulgação, bem como o aumento significativo na proposição e criação de eventos. Além disso, o novo projeto e seus desdobramentos foram apresentados em encontros com os 91 dirigentes de ensino da rede estadual de ensino paulista, responsáveis regionalmente pelas escolas e ações da Pasta. Foi criado ainda um núcleo estratégico de ações com foco no interior do Estado, fortalecendo a figura dos dirigentes e supervisores de ensino como porta-vozes da Secretaria da Educação. Com um cronograma de visitas às redações dos principais veículos de comunicação de cada região, a nova equipe elaborou relatórios deta-
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lhados por Diretoria de Ensino, com números, ações e novidades da Pasta com a finalidade de alimentar a imprensa regional com pautas e eventos. Somente nos primeiros seis meses, 23 regiões foram visitadas.
Produtos e serviços desenvolvidos: - Torpedo-Imprensa Educação Por meio de mensagens de texto recebidas diretamente no celular, a equipe gerencial da Secretaria da Educação passou a ser informada praticamente em tempo real sobre matérias veiculadas na imprensa envolvendo a Pasta, tanto na capital como no interior do Estado.
- Criação do Núcleo de Informações da Comunicação A área dos Informativos, responsável apenas pela produção do material contendo dados para subsidiar o Secretário de Educação em suas agendas, foi reestruturada e passou a funcionar como núcleo de informações da Comunicação. Hoje, com o dobro de funcionários, passou também a subsidiar todos os setores da Comunicação (Imprensa, Portal, Marketing) e acumulou uma série de outras atribuições, como o atendimento diário à Casa Civil e a Secretaria Particular do Governador.
- Novo formato de Informativos do Governador e do Palácio do Governo O material contendo informações sobre programas e projetos da Secretaria para subsidiar eventos e visitas com a figura do Governador foi reformulado, ganhou cara nova, mais conteúdo e hoje é produzido também para eventos que envolvam a
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Secretária-Adjunta, o Chefe de Gabinete e demais coordenadores da Secretaria de Educação.
- Informativos do Secretário da Educação Material contendo todas as informações relevantes para encontros, reuniões e eventos do Secretário da Educação. O material é de uso exclusivo do Chefe da Pasta e tem como objetivo subsidiá-lo em suas agendas.
- Papers para especialistas A fim de melhor esclarecer e informar os principais especialistas em Educação, a Comunicação criou um material com informações de projetos e ações. Seu conteúdo é disseminado em períodos de lançamentos de ações ou mudanças estruturais envolvendo a rede estadual paulista. O objetivo é esmiuçar as novidades àqueles que são fontes de informação para a imprensa e sociedade.
- Papers para a Comunicação do Palácio Para a construção de um discurso homogêneo e o melhor entendimento da equipe e dos principais assessores que acompanham o Governador, a Comunicação da Educação criou um material contendo informações sobre projetos e ações que serão lançadas pela Secretaria. O material é repassado antes da divulgação de assuntos à imprensa ou à sociedade civil e possibilita um melhor alinhamento na estratégia de Comunicação empregada por ambas as equipes.
- Criação e desenvolvimento do Boletim “Na Tribuna” Material de Comunicação criado para melhor subsidiar os parlamentares na Assembleia Legislativa. Com o objetivo de dar transparência às ações e possibilitar um melhor acompanhamento dos deputados sobre os projetos empregados pela Pasta, o material permite ainda uma participação mais efetiva dos deputados nas discussões envolvendo a Educação.
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- Criação e desenvolvimento do Boletim Parlamentar Distribuído em encontros promovidos entre o Secretário da Educação e os parlamentares, o material possibilita uma visão regional das ações desenvolvidas pela Secretaria. São criados boletins regionalizados, divididos pelas regiões administrativas de São Paulo, com números, dados e informações envolvendo todas as escolas dos municípios de atuação de cada parlamentar.
- Criação e desenvolvimento de Caderno Informativo para a Reunião de Polo Material que visa subsidiar o Secretário da Educação nas reuniões que realiza com educadores da rede estadual. Os encontros aglutinam os profissionais por regiões do Estado. Os cadernos com informações e dados de todos os 15 polos regionais trazem cenários detalhados da Educação em cada uma das regiões visitadas.
- Criação e desenvolvimento do Boletim Mensal Sua Notícia Enviado por e-mail pela equipe de Comunicação a todos os 91 dirigentes de ensino mensalmente, o material traz as principais notícias publicadas na mídia regional ao longo do período. O objetivo é manter os representantes da Pasta informados sobre os resultados da estratégia de divulgação empregadas em cada uma das regiões.
- Criação e desenvolvimento de cartazes Criação de layout e briefing de cartazes sobre as principais ações e projetos da Secretaria. O material é distribuído para escolas, diretorias de ensino, órgãos centrais da Educação ou mesmo outras entidades, de acordo com o foco e a estratégia de divulgação da Comunicação.
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- Criação de layout e diagramação de apresentação do Gabinete A Comunicação cria, dentro do padrão editorial da Secretaria, as apresentações realizadas pelo Secretário para os diferentes públicos.
- Criação de Manual para Veículos Escolares Material criado e produzido pela equipe de Comunicação para melhor informar e esclarecer os municípios conveniados com a Secretaria para a aquisição de veículos escolares.
- Apresentação de proposta para criação da Revista da Educação A Comunicação apresentou ao gabinete proposta de criação de uma Revista da Educação. O material tem como foco melhor informar professores e funcionários da Pasta sobre boas práticas desenvolvidas pela rede para inspirar ações e projetos nas escolas estaduais. Com um enfoque menos institucional e mais voltado para o tema da educação, a publicação permite uma discussão mais ampla e uma participação efetiva da rede no debate sobre temas da área.
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- Criação do projeto gráfico e apresentação de proposta do Livro da Educação O projeto foi desenvolvido com o objetivo de reunir todas as ações, números e informações da maior Secretaria de Educação da América Latina. Juntamente ao projeto foi apresentado o projeto gráfico, contendo fotos e temas a serem abordados na publicação.
- Formulação de planejamento para envio de torpedos a alunos e professores Ensejando aproximar o diálogo com estudantes, educadores e pais e responsáveis de alunos, a Comunicação produziu um planejamento estratégico, que contempla todas as principais ações realizadas ao longo do ano e que estipula quando e como cada tema será repassado aos diferentes públicos.
- Criação de briefing e indicação de personagens para campanhas Para melhor subsidiar as campanhas realizadas pela Subsecretaria de Comunicação do Governo do Estado, a Comunicação da Educação criou um banco de personagens e indicações, utilizado tanto para as divulgações de ações junto à imprensa, como para as campanhas sobre educação promovidas pelo Palácio dos Bandeirantes.
- Criação de roteiro para eventos As equipes de Marketing e Informativos, que fazem parte da Assessoria de Comunicação, são responsáveis pela proposição de agendas e criação de eventos a serem sugeridos tanto para a agenda do Governador como para o gabinete da Secretaria da Educação. Também é de responsabilidade deste núcleo a preparação e acompanhamento de toda estrutura do evento.
- Aprovação de layout de materiais institucionais A fim de organizar o fluxo e melhorar a qualidade dos materiais institucionais produzidos para a Secretaria da Educação, a Assessoria de Comunicação reorganizou o departamento de Marketing e estabeleceu novos processos de trabalho para a aprovação e criação de materiais. Como resultado, o novo projeto possibilitou, entre outros, um importante crescimento no número de matérias publicadas sobre a Secretaria da Educação, com foco
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em suas ações, projetos, nas iniciativas de sucesso de seus funcionários e, principalmente, na construção de ferramentas que pudessem possibilitar que elas fossem replicadas e difundidas pela rede estadual de ensino.
Ao longo de 2013, foram publicadas 24.509 matérias sobre a Secretaria da Educação, um aumento de 81,6% em comparação ao ano anterior, quase duas vezes mais, quando foram registradas 13.496 reportagens. A implantação de um novo projeto para o setor fez aumentar já em junho, em seu primeiro mês, em 99,4% a quantidade de matérias publicadas sobre a Secretaria. Destas, 1.431 foram positivas, exaltando programas e iniciativas da Pasta. Em agosto o destaque foi para a ampliação de mais de 200% nos releases divulgados, o que repercutiu diretamente na ampliação de mais de 70% no número de matérias positivas publicadas sobre a Pasta. No último mês de análise, novembro, vale destacar a diminuição de 53% nas veiculações negativas. Ao longo do ano, foram produzidos e divulgados para a imprensa 1.642 releases, uma média de 136 por mês. Levando-se em conta os últimos seis meses de 2013 (junho, julho, agosto, setembro, outubro e novembro), foram divulgados um total de 1.118 releases com foco na agenda positiva da Secretaria. O número é mais que
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o dobro do material divulgado no mesmo período do ano anterior, quando foram disparados 490 releases. A quantidade de material trabalhado junto à imprensa repercutiu diretamente nas matérias e reportagens publicadas sobre a Secretaria da Educação na imprensa de todo Estado nos últimos seis meses de 2013. Foram 11.874 publicações envolvendo a Pasta, frente a 6.702 matérias em 2012. Um aumento de 77% de material veiculado por jornais, rádios, revistas e TVs. Somente as matérias positivas tiveram um crescimento de mais de 82% e as negativas uma diminuição de quase 40%. O mesmo ocorre na comparação com o ano de 2014. De janeiro a setembro, foram publicadas 16.218 matérias sobre a Secretaria da Educação e seus projetos. O número é cerca de 58% maior com relação ao mesmo período de 2012, quando 10.305 reportagens foram veiculadas. Há também queda no que tange as repercussões negativas envolvendo a Pasta: 34,6% a menos. E aumento de matérias positivas, passando de 9.475 para 10.952. Além do importante crescimento na divulgação de ações na chamada “mídia espontânea”, a criação de novos produtos com foco nos diferentes públicos possibilitou a pavimentação do canal de comunicação interna, com o início do diálogo com os públicos que se relacionam com a Pasta, além da maior proximidade com gestores e, principalmente, dirigentes de ensino da Secretaria da Educação.
19.2. Portal e Redes Sociais Projeto de Comunicação Digital da Secretaria da Educação do Estado de SP Em agosto de 2011, primeiro ano da atual gestão, a A2ad assumiu o desenvolvimento e execução do plano de Comunicação Digital para a Secretaria da Educação com o objetivo de ampliar a audiência da instituição em seus canais oficiais, além de
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gerir sua comunicação de forma concisa, para dessa forma, posicionar a Educação na internet de acordo com seus valores e objetivos, oferecendo serviços essenciais para a rede. Disseminar a cultura digital entre os públicos interno e externo, a partir de conteúdos relevantes e de estratégias interativas é um dos objetivos de projetos de internet em grandes organizações. No caso de governos e entidades públicas, o aumento do número de pessoas conectadas e que acessam a web mundialmente torna esse ambiente virtual, cada vez mais, um ponto de interesse comum e também de diálogo constante. Dessa forma, além de desenvolver um Portal da Educação totalmente novo, foram criadas ou aprimoradas pelo projeto contas oficiais em algumas das redes sociais digitais mais acessadas do mundo, como Facebook, Twitter e YouTube, nos quais o contínuo crescimento de acessos, em especial no Brasil, ratifica o trabalho intensivo da Secretaria da Educação em ampliar a audiência de seus canais oficiais. Para atuar, então, nessas diferentes plataformas foram produzidos pelos profissionais da agência diversos formatos de conteúdo multimídia, como textos, vídeos, fotos e infográficos, de modo a atingir os diversos públicos que constituem a rede estadual de ensino paulista, a maior da América Latina. De modo a aprimorar sempre o que é produzido, foi criada uma rede de relacionamentos dentro da Secretaria com as diferentes áreas de atuação, para que a comunicação digital da Educação estivesse sempre atualizada e em sintonia com os diversos projetos criados e desenvolvidos no Estado.
Principais produtos e serviços desenvolvidos: - Aumento do número de acessos e visualizações de páginas do Portal O Portal, antes utilizado prioritariamente por servidores para a prática de rotinas de trabalho, ganhou um novo público e se tornou a principal plataforma de informação e serviço da Educação. Pais, alunos, professores e funcionários passaram a consumir e compartilhar notícias, utilizando os canais criados para falar sobre a rede e dividir experiências, gerando conteúdo espontâneo. O resultado foi uma mudança drástica no perfil dos usuários e um aumento expressivo no número de visitantes. Os números conquistados ao longo dos últimos três anos reforçam os impactos positivos da estratégia adotada. Entre agosto de 2011 e outubro de 2014, o Portal da Secretaria da Educação alcançou a marca de 255,8 milhões de visualizações de página e 45,5 milhões de usuários. Se comparados aos acessos obtidos antes da reformulação do Portal, em agosto de 2011, o crescimento da audiência chega à marca de 279%.
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- Reformulação estrutural do Portal e criação de identidade visual Para se chegar a esse resultado acima, a primeira etapa da implantação do projeto de Comunicação Digital consistiu em uma reformulação do Portal da Secretaria da Educação, sua homepage, páginas internas e organização de conteúdo. A medida garantiu um padrão de identidade visual para a instituição e facilitou o acesso dos usuários às informações sobre programas e projetos da Pasta, o que foi reforçado pela produção de material multimídia próprio, com público-alvo definido.
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- Produção de conteúdo exclusivo, com foco no público-alvo Com a definição da nova linguagem visual, o trabalho esteve focado na criação de conteúdo multimídia. Em nova versão, a produção de material para o Portal da Secretaria da Educação se manteve sempre em crescimento. Entre agosto de 2011 e outubro de 2014 foram 3.671 notícias, 645 vídeos e 6.603 fotos publicadas.
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- Produção de conteúdo multimídia e inovação em videorreportagem A produção de conteúdo audiovisual próprio foi uma das novidades do projeto. Com novo projeto editorial, as 645 videorreportagens publicadas ao longo dos três anos tiveram como foco as boas práticas realizadas nas escolas estaduais, anúncios e ações sobre os programas e projetos da Secretaria. Para integrar esse conteúdo ao Portal e facilitar a identificação desse material nos diferentes canais oficiais, foi definida uma identidade visual para os vídeos. A opção por produzir conteúdo desse tipo partiu da própria demanda de alunos e professores da rede estadual por materiais audiovisuais.
- Criação e fomento do canal de vídeos do YouTube As videorreportagens publicadas no canal da Secretaria da Educação no Youtube foram assistidas mais de 1,4 milhão de vezes. Ao todo, o público passou 1.931.273 minutos assistindo aos vídeos da instituição, tempo que corresponde a 3 anos e 245 dias de exibição. A página é uma das líderes em audiência quando comparada a outros canais governamentais sobre educação pública no Brasil.
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- Implantação de projeto e acervo fotográfico próprio Para dar apoio a todo o conteúdo em texto e atualizações constantes do Portal, foi implementado um projeto fotográfico específico, que contou sempre com fotógrafos especializados na captura das melhores imagens e registros de eventos e dia a dia da rede estadual de ensino em todo o Estado de São Paulo. Dessa forma, foram postadas até outubro de 2014 mais de 6.600 fotos no Flickr da Secretaria, canal oficial de imagens criado pela A2ad para ser o acervo online de tudo o que foi registrado.
- Produção de infográficos para utilização nos canais oficiais Com uma equipe de arte e webdesign própria, o projeto de comunicação digital da Educação foi capaz de oferecer infográficos explicativos sobre ações da Secretaria, como a Política Salarial desenvolvida e entrega de ônibus escolares. Foram produzidos mais de 70 infográficos ao longo do projeto, divulgados nas redes sociais e integrados ao Portal da Educação.
- Integração de sites e páginas ao Portal da Educação Ao assumir o projeto de comunicação digital da Secretaria, foi detectada pela equipe uma dificuldade na integração e identificação dos diferentes sites e páginas de programas existentes pelos profissionais e alunos da Educação, além do público em geral. O conteúdo estava disperso e desorganizado. Dessa forma, foi realizado um esforço contínuo para que todas as informações ficassem no mesmo domínio, revendo e reformulando conteúdos existentes para integrar tudo ao Portal. Em um segundo momento, foram desenvolvidas pelo projeto páginas totalmente reformuladas, com proposta inovadora, segmentadas em “Programas e Projetos” e “Serviços” e sites das coordenadorias - tudo já integrado ao domínio da Educação, conforme pode ser visto nos próximos três itens.
- Criação de landing pages para programas e projetos Programas e projetos da Pasta ganharam páginas específicas, como o Educação – Compromisso de São Paulo, Creche Escola, Ensino Integral, Sistema de Proteção Escolar e Residência Educacional. Esses novos produtos, desenvolvidos pela A2ad, agrupam todo o conteúdo produzido, entre vídeos, fotos, infográficos e textos, e foram idealizados para serem ferramentas estratégicas de comunicação, com forte material institucional e de serviços, integrados ao Portal e divulgados nos demais canais oficiais.
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- Criação de páginas específicas de serviços prestados pela Educação A Educação presta diversos serviços para seus públicos. De modo a facilitar o acesso
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à essas informações foram desenvolvidas landing pages no mesmo modelo das de Programas e Projetos (acima), porém focadas totalmente em auxiliar pais, alunos, professores e servidores a encontrar e acessar esse conteúdo, integrado ao Portal e divulgado nos demais canais oficiais. Por exemplo, foram desenvolvidas landing pages de “Cursos para Professores”, “Atividades para a Comunidade” e acesso ao “Boletim Escolar”.
- Desenvolvimento de sites das coordenadorias da Secretaria As coordenadorias, como CGRH e CIMA, ganharam novos sites voltados à prestação
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de serviços para servidores, professores, alunos e sociedade. Foram desenvolvidas ferramentas como o “Localizador de Escolas”, de modo a auxiliar na atribuição de aulas de professores da rede. Com o objetivo de facilitar o acesso a outros serviços como esse e às informações gerais dessas áreas em si, essas plataformas digitais foram integradas ao Portal da Educação.
Já foram produzidas 48 páginas e sites, entre Programas e Projetos, Serviço e novos sites. Até o final de 2014, mais de 60 novas páginas terão sido entregues, com o objetivo de facilitar a navegação do usuário pelo Portal e garantir a ampla divulgação de números, serviços e ações da Pasta.
- Treinamento de profissionais da coordenadoria na gestão dos novos sites Para que esses novos sites citados acima fossem gerenciados pela equipe das coordenadorias, foram treinados na ferramenta online de gerenciamento de conteúdo profissionais indicados pelas respectivas chefias, com apoio constante dos especialistas da agência.
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- Desenvolvimento de projeto editorial e identidade visual para as redes sociais Páginas oficiais no Facebook, Twitter, Flickr e Youtube, desenvolvidas ou aprimoradas pelo projeto, tornaram-se ferramentas fundamentais para difundir as boas práticas da rede estadual de ensino na internet e gerar discussões reais acerca de medidas, ações e rumos da educação paulista. Para atuar nessas plataformas, o projeto desenvolveu projetos editorais e estratégias de comunicação segmentadas. Hoje, as postagens da instituição atingem mensalmente milhares de usuários.
- Criação da Fan Page da Educação no Facebook A Fan Page da Educação, hoje com cerca de 200 mil fãs, foi criada e gerenciada pela equipe do projeto de comunicação digital da A2ad. As postagens na página da Pasta conquistaram, desde então, mais de 100 mil comentários e cerca de 500 mil compartilhamentos, além de 573 mil curtidas em todas as publicações, tornando-se um dos principais canais de divulgação da Pasta na internet.
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- Aprimoramento e posicionamento do Twitter oficial da Secretaria nas redes A conta da Educação no Twitter, que já possui mais de 47 mil seguidores e teve crescimento de 352% desde 2011, foi considerada uma das 15 mais influentes entre as instituições governamentais do Brasil e recebeu o Selo de Conta Verificada, atestado que determina a autenticidade de indivíduos, marcas e instituições importantes no microblog.
- Implantação e gerenciamento do SAC 2.0 As redes sociais também se tornaram um eficaz meio de comunicação entre a Secretaria e seu público e permitiram encurtar o tempo de resposta às dúvidas e sugestões enviadas por servidores, alunos e comunidade. O projeto do SAC 2.0, desenvolvido no projeto, posicionou a Educação como prestadora de serviços nas redes. Com a estratégia adotada, 2.028 dúvidas foram respondidas pelo Twitter. Por meio do Facebook, outras 10.123 mensagens chegaram por meio do SAC 2.0 no Facebook, sendo que 51% delas foram respondidas.
Números do SAC 2.0
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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Governador Geraldo Alckmin Vice-Governador Guilherme Afif Domingos Secretário da Educação Herman Voorwald Secretária-Adjunta Cleide Bauab Eid Bochixio Chefe de Gabinete Fernando Padula Novaes Assessoria de Comunicação Atelier de Imagem e Comunicação Coordenação: Flávia Braz Produção e edição: Manuela Sá Colaboração: Adriana Oliveira - redação Fernanda Tripolli - redação Fotos A2 Fotografia
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Subsecretaria de Articulação Regional – SAREG Raquel Volpato Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores «Paulo Renato Costa Souza» - EFAP Silvia Galletta Coordenadoria de Gestão da Educação Básica – CGEB Maria Elizabete da Costa Coordenadoria de Avaliação, Monitoramento e Avaliação Educacional - CIMA Ione Cristina Ribeiro Assunção Coordenadoria de Infraestrutura e Serviços Escolares – CISE Dione Maria Whitehurst di Pietro Coordenadoria de Gestão de Recursos Humanos –CGRH Cleide Bauab Eid Bochixio Coordenadoria de Orçamento e Finanças – COFI Claudia Chiaroni Afuso
Diretorias de Ensino Diretoria de Ensino de Adamantina Vera Lúcia Godoy Cazu Diretoria de Ensino de Americana Marilda Aparecida Leme Diretoria de Ensino de Andradina Selênia Sílvia Witter de Melo Diretoria de Ensino de Apiaí Ana Paula Dorini Pelegrina Diretoria de Ensino de Araçatuba Aparecida Lúcia Cantareira e Freitas Sabino Diretoria de Ensino de Araraquara Maria José Serra Vicente Zaccaro Diretoria de Ensino de Assis Leide Celia Dainese Correia Diretoria de Ensino de Avaré Lucimeire Gomes Mendonça Molina Diretoria de Ensino de Barretos Solange de Oliveira Bellini Diretoria de Ensino de Bauru Gina Sanchez
Diretoria de Ensino de Birigui Sônia Maria Santana de Abreu Diretoria de Ensino de Botucatu Rosilene Aparecida Palugan Vargas Diretoria de Ensino de Bragança Paulista Salim Andraus Junior Diretoria de Ensino de Caieiras Celso de Jesus Nicoletti Diretoria de Ensino de Campinas Leste Nivaldo Vicente Diretoria de Ensino de Campinas Oeste Antonio Admir Schiavo Diretoria de Ensino de Capivari Deise Regina de Godoy Bresciani Diretoria de Ensino de Caraguatatuba Edina Paula Roma Teixeira Diretoria de Ensino de Carapicuíba Airton Cesar Domingues Diretoria de Ensino de Catanduva Maria Aparecida Cheruti Diretoria de Ensino - Centro Maria de Fátima Lopes Diretoria de Ensino - Centro Oeste Rosangela Aparecida de Almeida Valim Diretoria de Ensino - Centro Sul Maria Isabel Faria Diretoria de Ensino de Diadema Liane Oliveira Bayer Diretoria de Ensino de Fernandópolis Adélia Menezes da Silva Diretoria de Ensino de Franca Ivani de Lourdes Marchesi de Oliveira Diretoria de Ensino de Guaratinguetá Maria de Lourdes Coelho Viterbo Diretoria de Ensino de Guarulhos Norte Maria Inez Molinari Sofia Diretoria de Ensino de Guarulhos Sul Maria Aparecida do Nascimento Barretos Diretoria de Ensino de Itapecerica da Serra Reinaldo Inácio de Lima Diretoria de Ensino de Itapetininga Vera Lucia Viana Vieira de Paula Diretoria de Ensino de Itapeva Edilene Aparecida Simão Freitas
Diretoria de Ensino de Itapevi Marta Maria Campos Diretoria de Ensino de Itaquaquecetuba Marli Rodrigues Siqueira Constantino Diretoria de Ensino de Itararé Vera Lucia Dias Espíndola Diretoria de Ensino de Itu Anivaldo Roberto de Andrade Diretoria de Ensino de Jaboticabal Vânia Regina Passos Diretoria de Ensino de Jacareí Ana Claudia Maia Diretoria de Ensino de Jales Marlene Medaglia C. Jacomassi Diretoria de Ensino de Jaú Carla Matar Karam Diretoria de Ensino de José Bonifácio Luiz Reinaldo Lopes Diretoria de Ensino de Jundiaí Adão Aparecido Souza Diretoria de Ensino- Leste 1 Amarildo Luchetti Diretoria de Ensino – Leste 2 Eva Maria Pereira da França Santos Diretoria de Ensino de – Leste 3 Maria Helena Tambellini Faustino Diretoria de Ensino de – Leste 4 José Carlos Francisco Diretoria de Ensino de - Leste 5 Solange Teresa Galleti Diretoria de Ensino de Limeira José Roberto Varussa Diretoria de Ensino de Lins Miyoko Tanji Diretoria de Ensino de Marília Ivanilde Elias Zamae Diretoria de Ensino de Mauá Marilene Pinto Ceccon Diretoria de Ensino de Miracatu Ademilda Pereira Moreira Suyama Diretoria de Ensino de Mirante do Paranapanema Sebastião Canevari Diretoria de Ensino de Mogi das Cruzes Rosania Morales Morroni
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Diretoria de Ensino de Mogi Mirim Elin de Freitas Monte Claro Vasconcellos Diretoria de Ensino – Norte 1 Lucia Regina Mendes Espagolla Diretoria de Ensino – Norte 2 Rosana Guerriero Diretoria de Ensino de Osasco Nilcea Fátima Stella Almeida Diretoria de Ensino de Ourinhos Silvia Maria Rodrigues Nunes Cantarin Diretoria de Ensino de Penápolis Sueli Aparecida Silva Bonfietti Diretoria de Ensino de Pindamonhangaba Gicele de Paiva Giudice Diretoria de Ensino de Piracicaba Fábio Augusto Negreiros Diretoria de Ensino de Piraju Maria Ignez Carlin Furlan Diretoria de Ensino de Pirassununga Lucimeire dos Santos Diretoria de Ensino de Presidente Prudente Naide Videira Braga Diretoria de Ensino de Registro Claudia Ferreira Pitsch Simoni Diretoria de Ensino de Ribeirão Preto Simone Maria Locca
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Diretoria de Ensino de Santo Anastácio Lidia Terezinha David Turella Diretoria de Ensino de Santo André Ariane Aparecida Butrico Diretoria de Ensino de Santos João Bosco Arantes Braga Guimarães Diretoria de Ensino de São Bernardo do Campo Suzana Aparecida Dechechi de Oliveira Diretoria de Ensino de São Carlos Debora Gonzalez Costa Blanco Diretoria de Ensino de São João da Boa Vista José Carlos Pereira Diretoria de Ensino de São Joaquim da Barra Reni Sema Gomes Mazarão Diretoria de Ensino de São José do Rio Preto Maria Silvia Zangrando Nakaoski Diretoria de Ensino de São José dos Campos Adriane Carvalho Toledo Rigotti Diretoria de Ensino de São Roque Maria Zilda Cesarotto Diretoria de Ensino de São Vicente Maria Nazareth Guimarães Cardoso Diretoria de Ensino de Sertãozinho Cássia Regina Furtado
Diretoria de Ensino de Sorocaba Marco Aurelio Bugni Diretoria de Ensino Sul 1 Sandoval Cavalcante Diretoria de Ensino Sul 2 Maria Ligia Fernandes Branco Diretoria de Ensino Sul 3 Samuel Alves dos Santos Diretoria de Ensino de Sumaré Dirceuza Biscola Pereira Diretoria de Ensino de Suzano Vera Lucia Miranda Diretoria de Ensino de Taboão da Serra Maria das Mercês Martins Bighetti Diretoria de Ensino de Taquaritinga Leda Maria Zanardi Miguel Diretoria de Ensino de Taubaté Irani Auxiliadora Alves da Silva Diretoria de Ensino de Tupã Lucimeire Rodrigues Adorno Diretoria de Ensino de Votorantim Tereza Leonor Aparecida Barros Guimarães Milano Diretoria de Ensino de Votuporanga José Aparecido Duran Neto