Ao Mergulhador PRESIDENTE E EDITOR: Ernani Paciornik VICE-PRESIDENTE: Denise Godoy
Daniela Maximo Editora - Chefe daniela@revistamergulho.com.br REDAÇÃO
VIAJAR É PRECISO! Sempre que ouço ou leio Mário Sérgio Cortella, filósofo que adoro, acabo aprendendo algo sobre a vida e a maneira como estou vivendo e acabo, invariavelmente, me indagando se estou aproveitando-a como deveria ou como gostaria. Esta é uma característica forte do Cortella: ele sempre nos “provoca” a reavaliar o modo como estamos passando nossos dias... ou se simplesmente estamos deixando que os dias passem. “Gente não nasce pronta e vai se gastando. Gente nasce não-pronta e vai se fazendo. O grande desafio humano é resistir à sedução do repouso, pois nascemos para caminhar e nunca para nos satisfazer com as coisas como estão. A insatisfação é um elemento indispensável para quem, mais do repetir, repetir, repetir, deseja criar, inovar, refazer, modificar, aperfeiçoar. Assumir esse compromisso é aceitar o desafio de construir uma existência menos confortável, porém ilimitada e infinitamente mais significativa e gratificante.” Sentada na minha mesa do alto do 10º andar de um belíssimo edifício na Av. Faria Lima, onde fica nossa editora, vez ou outra me vejo pensando que rumo minha vida teria tomado se não fosse o mergulho. Tirando uns e outros contratempos e até alguns arrependimentos, o mergulho só me trouxe coisas boas: viagens, amigos, trabalho, dedicação e acima de tudo, paixão. Como instrutora tenho o privilégio de passar meu conhecimento a novos mergulhadores e apresentar o fundo do mar a pessoas que nunca ali estiveram antes e observar seu olhar maravilhado, praticamente em êxtase, porque é isso mesmo que o mergulho faz com a gente. Como editora tento fazer com que as pessoas se apaixonem de forma irreversível e que aprendam algo novo a cada edição da revista. Para que isso aconteça, tenho ao meu lado grandes colaboradores, pessoas tão ou mais apaixonadas do que eu. Que o diga Ivan Cavas, autor da reportagem completa sobre os mergulhos na Bahia. Que o diga Áthila Bertoncini e Maira Borgonha, que na Suíça se descobriram ainda mais corajosos. Que o diga Alcides Falanghe e Tatiana Zanardi que no Caribe encontraram uma nova vida. Embarque conosco nessa paixão e descubra qual é o mergulho dos seus sonhos.
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DIRETOR DE PRODUTO: Alcides Falanghe EDITORA - CHEFE: Daniela Maximo EDITOR DE ARTE: Alexandre Sakihama TRATAMENTO DE IMAGEM: Paulo Nery ESTAGIÁRIA DE REDAÇÃO: Bianca Camargo COLABORARAM NESTA EDIÇÃO: Áthila Bertoncini, Ivan Cavas, João Paulo Cauduro Filho, Maíra Borgonha, Marcio Dottori, Marcio Lisa, Marcelo Szpilman, Osmar Luiz Jr. , Revisão: Jane Cantu PUBLICIDADE DIRETOR COMERCIAL: Afonso Palomares afonso@nautica.com.b EXECUTIVA DE CONTAS: Nadya de Castro Hochleitner nadya@revistapescaesportiva.com.br REPRESENTANTE PARANÁ: Gustavo Ortiz Sampaio gustavo@nautica.com.br ENDEREÇO Av. Brigadeiro Faria Lima, 3064 – 10º andar - CEP 01451-000 São Paulo – SP – Tel.: (11) 2186-1000 ASSINATURAS GERENTE DE ASSINATURAS: Luciana Kawano luciana@gr1editora.com.br ASSISTENTE DE ASSINATURAS: Ana Paula Lenk anapaula@gr1editora.com.br ASSISTENTE DE E-COMMERCE: Sandra Barreto sandrabarreto@gr1editora.com.br www.mergulho.com.br/lojavirtual ATENDIMENTO AO LEITOR Roberta Coelho atendimento@revistamergulho.com.br Mergulho é uma publicação mensal da GR Um Editora Ltda. ISSN 1413-408X. Agosto de 2013. Jornalista responsável: Denise Godoy MTB 14037. Artigos assinados não representam necessariamente a opinião da revista. Todos os direitos reservados. Mergulho é distribuída com exclusividade no Brasil pela Distribuidora Nacional de Publicações – Dinap. Números atrasados poderão ser adquiridos mediante disponibilidade de estoque e ao preço da última edição em banca, mais as despesas de postagem, pelo site www.mergulho.com. br/loja. Assinaturas: www.assinemergulho.com.br. A Editora garante aos assinantes desta publicação que a interrupção na entrega dos exemplares contratados implicará na restituição, em reais, do valor pago correspondente aos exemplares a entregar devidamente corrigido, de acordo com as disposições legais. CTP, IMPRESSÃO E ACABAMENTO IBEP Gráfica
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Operação
Verzasca Texto e Fotos: Maíra Borgonha e Áthila Bertoncini
Cenários magníficos, arquitetura impecável e o mais saboroso chocolate do mundo. O que mais a Suiça poderia oferecer? Mergulhos além da imaginação, é claro!
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I
números e especialmente atrativos, os ambientes de água doce tem ganho relevância à medida em que são descobertas cavernas, cenotes, rios e lagos espalhados pelos quatro cantos. Fatores como visibilidade, grau de dificuldade e nível técnico, beleza cênica entre outros têm contribuído para que cada vez mais o mergulho nesses locais ganhe novos adeptos. Assim, nosso hotspot surgiu a partir de uma imagem vista na internet sobre um peculiar rio localizado nas terras do fondue e do chocolate. Mergulhar nesse lugar foi uma aventura que lembra os filmes de James Bond. Em uma primeira tentativa, a curta janela anual de tempo propício para mergulho não ajudou muito. Assim, a duras penas, descobrimos que programar a operação de mergulho em um vale gelado (apesar de todas precauções como pesquisas na internet, e-mails, ligações e ajuda de amigos meses antes de viajar) não seria fácil. Nada parecia funcionar. Dez meses depois, decidimos fazer nova tentativa. Dessa vez por conta própria e em quatro dias teríamos que buscar todo o tipo de arranjos necessário: contatos, deslocamento, estadia, operadora, guia e mais o fundamental: aguardar as condições ideais para realizar os mergulhos. Mas foi então que nossa sorte mudou, e, felizmente, todo o tipo de acontecimento se pôs a nosso favor. Um imprevisto, um voo perdido e ao dobrar a esquina, em pleno centro de Zurique nos deparamos com uma das principais operadoras de mergulho do país. Verzasca ainda não era uma garantia, mas pelo menos haveriam mergulhos! Segue nossa história...
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Episódio 007 Primeira parada: Zürichsee
Vista da margem do Verzasca, por onde é feita a entrada na água
Quedas d’água
Diversas piscinas menores são encontradas ao longo do Verzasca
Foi com muitas garotas ao sol, casais felizes, churrascos em família, pessoas de barco, a pé e bicicleta que partimos para o mergulho no lago Zurique, ou Zürichsee. Nossa estreia em companhia dos buddies suíços aconteceu em pleno domingo, no ponto conhecido por Kleiner Parkplatz, (pequeno estacionamento) na cidade de Erlenbach. Para nossa surpresa, mergulhadores surgiam por todos os lados! Os suíços são de fato, entusiastas da atividade. Nesse aspecto, nem as baixas temperaturas, nem a distância do mar pareceu fazer qualquer diferença. A operação foi simples e de fácil acesso. Após o briefing, que incluiu enfatizar informações sobre as multas passíveis por infringir regras (vide box), o guia sinalizou o local de mergulho e caímos na água. Importante considerar que para ter algum conforto durante o mergulho é imprescindível trajar uma roupa semisseca ou cair nas graças das confortáveis roupas secas. Apesar dos dias de verão suíço, na água faz mesmo frio. O mergulho realizado no Zürichsee (localizado a 406 metros acima do nível do mar e podendo chegar aos 140 metros de profundidade) é um mergulho multinível que consiste em rapidamente conhecer o talude (borda) do lago e depois aproveitar as áreas mais rasas e “quentes”. Começa com a descida tranquila atravessando a termoclina do lago que faz a temperatura variar dos confortáveis 20oC a cerca de 8 metros para os 6oC abaixo dos 12 metros. Quase instantaneamente é possível sentir os efeitos da água fria no corpo que começa a responder com leve dormência. O extrato entre os 8 e 12 metros é caracterizado por baixa visibilidade (não ultrapassa os 2 metros), mas após atravessá-lo, a melhora é significante. No entanto, mesmo até os 20 metros, apesar da boa visibilidade, tudo é escuridão. Nessa profundidade, passados cinco minutos, o frio começa a atrapalhar, sinalizando que é hora de subir. Transpor a espessa camada de mistura proporciona ainda uma sensação de conforto excepcional que faz temperaturas na casa dos 16oC lembrarem águas quentes.
Para o mergulho no vale, consideramos alguns fatores complicados do pontodevistaoperacional.Primeiro,a dificuldadeemcontatarumdivecenter mesmoemumdestinoreconhecidoe em segundo a disponibilidade de um guia para realizar o mergulho. Como a maioriadasoperaçõesaparentaacontecer por grupos guiados e excursões, chegar sem agendamento pode não resultar em mergulhos, mesmo com condições favoráveis. O melhor período para a atividade éoverãoeuropeuespecialmenteentre julho e setembro. Mergulhar alguns diasapósumaenxurradapoderesultar num ambiente com as rochas livres de algas, o que proporciona maior aproveitamento da experiência.
Com atenção, as diversas formas de vida surgem por entre as rochas. É possível ver pequenos moluscos e crustáceos até peixes como bagres, percas, carpas (essas introduzidas na virada do século XX na região) até o curioso peixe-Lúcio (Esox lucius) escondido junto ao fundo. Ainda no que diz respeito à vida subaquática destacam-se especialmente algas (macrófitas) das mais diferentes espécies que recobrem o lago. As condições locais exigem extremo cuidado não apenas com a orientação, mas com a flutuabilidade, pois o fundo é composto por uma fina camada de sedimento que ressuspenso pode desorientar e dificultar o mergulho. Ao sair da água, a expectativa do grupo que nos acompanhava e via com curiosidade dois brasileiros tão longe do mar era grande. Para nossa felicidade, a experiência foi muito mais agradável que o esperado. Finalizado o mergulho, tudo acabou em pizza e em histórias de mergulhador! O “Trüsche” (Lota lota), uma espécie de bacalhau da água doce que habita as fendas do talude do Lago Zurique
Feições no Pozzo de la Misura
Comomuitosmergulhadoresjásabem,lagos e rios apresentam diferenças em relação ao maremalgunsaspectosfundamentais:aágua doce é menos densa que a água do mar e por issoomergulhadorflutuarámenos,portanto, é necessário ajustar o seu lastro. É preciso tambémficaratentoàorientação,equipamento e alguns cuidados essenciais, como ajustar seucomputadorparaaltitudesacimados300 metros.Devidoàbaixavisibilidadeemalguns locais, somado ao risco de correnteza nos rios, osmergulhossãosempreguiados.Atentetambém para o tráfego de embarcações.
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Para mergulhar no Misura é preciso passar por trilhas íngrimes
As bandas de diferentes cores do granito gnaisse se destacam na paisagem subaquática
Lavertezzo, e suas típicas casas com telhado de rocha
Águas turbulentas das cataratas de Rhine ao norte do país
Ticino: o lado Bond da história Vista do alto da Ponte Romana. Você teria coragem de saltar?
Coisas da Suíça:
Caricabombole:Hádezenasdeestaçõesderecargaespalhadasaolongodosprincipaisdestinosdemergulhonopaís.Bastaacessarumapormeiodeumcartão-chave e pronto! Você mesmo faz a recarga da sua garrafa “pré-paga”. Educaçãosuíça:Conhecidopelaseveridadeemcumprimentodeleis,aaplicação das regras de um mergulho seguro na Suíça seguem o mesmo padrão: O mergulho emlocaisamenosde200metrosdeatracadouros,emáreasdecirculaçãodeembarcações,foradoslocaispermitidos,ouainda,sembandeiraalfademarcandoapresença de mergulhadores pode chegar a 350 francos (R$ 864,00). Se você fizer uma dive trip pela Suíça, lembre que o país é um dos 10 mais caros do mundo. Assim, mergulhos, estadia e alimentação são ítens que realmente pesam no bolso dos brasileiros. Algumas alternativas permitem economizar recursos, como a opção por acomodações que oferecem estrutura onde é possível preparar as próprias refeições.
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No dia seguinte, empacotamos equipamento e seguimos em direção a fronteira da Suíça com a Itália em busca do nosso objetivo maior. O vale Verzasca compreende oito municípios do distrito de Locarno, Cantão de Ticino. A elevação média da região ultrapassa os 2.000 metros acima do nível do mar. Durante o trajeto se avista Corippo, o menor município da Suíça que não passa de uma vila medieval com 12 habitantes apenas. O rio Verzasca percorre o Vale de mesmo nome formando o lago artificial de Vogorno. Ticino encontra-se a 215 quilômetros ao sul de Zurique. É a Suíça que fala italiano, então, se seu italiano anda meio esquecido, esteja preparado para boas risadas! O Vale Verzasca ficou conhecido pelo filme da Franquia 007 – James Bond GoldenEye, onde o galã Pierce Brosnan se lança da represa do Lago di Vogorno. Com 220 metros, o bungee jump que leva o nome do filme da série tem a fama de ter o mais alto e melhor salto do mundo. De fato a altitude é intimidante. Para os interessados o tamanho da experiência tem preço condizente: um salto no GoldenEye bungee jump custa em torno de 300 francos (R$ 740,00). Os pontos recomendados para mergulho no Vale dependem das variações diárias da correnteza. As condições podem ser checadas diretamente no website http://www.verzasca.com/river/, colaboração entre a polícia, a comissão de segurança e associação de mergulho (Gruppo Sub Verzasca) locais, que apresenta um prontuário diário para o mergulho. Seguindo a previsão e orientados por nosso guia especialista Igor, exploramos dois pontos clássicos do lugar: Misura e Ponte dei Salti.
O charmoso bondinho suíço
GoldenEye bungee jump tem a fama de ter o mais alto e melhor salto do mundo: 220 metros de queda livre
Detalhe da bela arquitetura suíça
Vista geral de Zurique Igreja Madonna degli Angeli, do século XVIII, às margens do Verzasca
As bandas do granito gnaisse ressaltam as formações no Verzasca
Pozzo dela Misura
Paredes monumentais tendo ao fundo a delicada ponte romana
Misura, primeiro ponto que caímos no Vale Verzasca, exibe formações voluptuosas e apresenta um percurso de aproximadamente 100 metros de extensão. No período de degelo a velocidade da água ultrapassa 100 m3 por segundo, o que pode ser realmente perigoso (considerase condição ideal abaixo dos oito metros cúbicos). Para alcançar o Pozzo é preciso percorrer a trilha com o equipamento já posto, o que é um pequeno e árduo teste de resistência, pois os acessos são íngremes. Assim, vale o cuidado com a declividade dos terrenos para não machucar-se. A profundidade de Misura não ultrapassa os 10 metros. As formações rochosas arredondadas, repletas de falhas e intrusões de diferentes minerais compõem o cenário subaquático. Alguns “salões” são formados no trajeto percorrido e chamava atenção o intrigante hábito dos suíços de empilhar pequenas porções de rochas. Ao final, antes de retornar ao ponto de saída, é possível vencer a correnteza de uma pequena queda d’água e atingir a superfície: Espetacular! Ao final do mergulho mais um hábito local notável: a praticidade de deixar as cervejas para gelar diretamente nas águas do rio a 15oC.
A recompensa
Diversão dos suiços que se banham no Verzasca: empilhar pedras
Enfim, o mergulho mais esperado da estada em Ticino: o encontro com a Ponte dei Salti ou Ponte Romana. Principal cartão-postal de Verzasca e nosso objetivo maior no Vale: a ponte formada por um duplo arco belíssimo. Antes de mergulhar, fomos até a vila de Lavertezzo por duas vezes, talvez para checar horários, acessibilidade, condição de luz, talvez para ter certeza de que aquilo era mesmo real e admirar o espetáculo de incrível beleza. Nesse ponto o rio forma uma galeria a céu aberto com um conjunto de formas rochosas inacreditáveis e complexas. Estar naquele lugar foi como sentir-se parte de uma pintura: simplesmente perfeito. O mergulho na Ponte dei Salti (Ponte do Salto) aconteceu num dia lindo de sol em que várias pessoas se espalhavam pelas margens do rio buscando o melhor
Termoclina:
você certamente já deve ter sentido
A termoclina é um fenômeno de estratificação da água por variação abruptadatemperatura.Implicana formaçãodecamadasconsolidadas nacolunad’água,umamaisquente em cima, outra mais fria embaixo e uma zona de transição (mistura) entre elas.
local para se refrescar nas águas que beiram os 16oC. O espetáculo ficava por conta dos corajosos que se lançam à água do vão central da ponte e eram recebidos com aplausos. Foi essa prática que deu o apelido à ponte. Para iniciar o mergulho, mais um teste de resistência: equipar-se e cruzar mais de 300 metros por uma trilha rochosa após a ponte desviando de picnics, pessoas, árvores e causando risos entre os banhistas. Já na água, notamos que havia algo substancialmente diferente. Para além da ótima visibilidade e, claro, da baixa temperatura, as enormes rochas acompanhavam o orbe de água doce e uma leve correnteza nos carregava pelo leito do rio. Foi então que aquela imagem que nos fez iniciar a busca por Verzasca surgiu: em grande angular, duas paredes monumentais de rochas esculpidas pela força das águas turquesa cristalinas tendo ao fundo a delicada ponte de dois elos coroando a cena: sim era o tão sonhado Rio Verzasca. Ao fim do mergulho e até o entardecer aproveitamos aquela cena que havia sido tão desejada e nos feito vencer distâncias e incertezas para se tornar realidade. Como em um bom filme de ação, todo esforço havia resultado na melhor das recompensas. Arrivederci! Agradecimentos a Bruno Tuescher da Scuba Viva Zurique, Max Carenzi da Dedalus Divers e a família Vargas Mallman pelo suporte em Zurique e Ticino para a produção dessa reportagem. Oceanógrafos, Áthila e Maíra trabalham em prol da conservação marinha através do mergulho científico e da fotografia subaquática. Endereço para correspondência: athilapeixe@gmail.com e mairameros@gmail.com..
Vai lá:
A operadora Scuba Viva promove mergulhos frequentes nos lagos suíços e faz expedições para outros locais ao longo do país incluindo Verzasca (agende com antecedência). As saídas de mergulho custam cerca de R$200,00 por pessoa (incluso BCD + regulador) mais R$180,00 do guia por mergulho. Visite a página da operadora no Facebook. Em Verzasca mergulhamos com a operadora DedalusDivers. Cada saída custa emmédiaR$150,00porpessoaeincluioguiaealugueldeequipamentocompleto: ww.dedalusdivers.ch NoValeVerzascaumaopçãocombomcusto-benefícioparahospedageméohotel Pizzo Vogorno. As diárias variam entre R$310,00 a 450,00 com café da manhã.
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