Especial Dia das Mães - jornal A Tribuna Regional de Cravinhos

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Especial Dia das Mães

Sábado, 11 de maio de 2019

Palavra pequena, mas com um signicado innito...

Amor, dedicação, força e sabedoria.

ADRIANA

Av. Pedro Amoroso, 1420 | Nova Cravinhos | Cravinhos/SP

(16) 3951-8093

99457-8761


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DONA DÚ foto: arquivo pessoal

AOS 97 ANOS, ‘DONA DÚ’ DÁ EXEMPLO DE CORAGEM E ALEGRIA AO CRIAR A FAMÍLIA Reportagem: Crislaine Messias

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ãe é sinônimo de amor, mas também é sinônimo de força e resiliência, e quem representa muito bem as definições dada a palavra mãe é a Durvalina Maria de Jesus Graciano, 97 anos, mais conhecida como dona Dú, senhora alegre, que contagia a todos com sua simpatia. Matriarca de uma família de 8 filhos, 27 netos, 37 bisnetos e 2 tataranetos, dona Durvalina nasceu no inte-

rior da Bahia, na cidade de Jacaraci, no ano de 1921, mas pode ser considerada uma cravinhense de coração, pois reside na cidade desde 1936. Dona Dú mudou-se para Cravinhos com o marido Francisco Xavier Santana (in memoria) e com o primeiro filho do casal, em busca de uma vida melhor, e assim que chegou em solo paulista foi morar e trabalhar na fazenda São José, em Cravinhos. “Na Bahia tudo era complicado, então viemos embora procurar oportunidades melhores. continua na página 06


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Sábado, 11 de maio de 2019 fotos: arquivo pessoal

DONA DÚ MÃE, AVÓ, BISAVÓ E TATARAVÓ, DONA DURVALINA IRÁ GANHAR O MELHOR PRESENTE NESTE DIA DAS MÃES: A PRESENÇA DA FAMÍLIA. Logo que chegamos em Cravinhos, a gente foi morar na fazenda e trabalhar apanhando café”, relembra. Pouco antes de deixar a fazenda São José, onde viveu 17 anos, para vir morar na área urbana, ficou viúva e junto com a tristeza da perda do marido veio também a responsabilidade de dar continuidade na criação dos filhos. “Quando meu marido morreu foi muito difícil. Eu tinha meu filho caçula que ainda precisava dos meus cuidados. Nessa época, para manter a casa, eu fui trabalhar no corte de cana e meus filhos mais velhos me ajudaram muito também”, conta Dona Dú. Apesar de todas as dificuldades enfrentadas, manteve sua força, otimismo e resiliência, que é a capacidade de superar obstáculos e resistir as situações adversas impostas pela vida e, hoje tem a oportunidade de ver a grande família que construiu e comprovar que todo empenho que teve como mãe não foi em vão. continua na página 07


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DONA DÚ fotos: arquivo pessoal

“GOSTO DE COMEMORAR O DIA DAS MÃES... FICO FELIZ NESTE DIA POIS TENHO MINHA FAMÍLIA” No auge dos seus 97 anos, ainda se mantem ativa, gosta de ajeitar a casa, de cozinhar, conversar e passear bastante. Quando questionada sobre o segredo para viver e, acima de tudo, viver sorrindo, dona Dú explica que o segredo é o amor que ela sente pelos filhos, pelos netos, bisnetos e também pelos dois tataranetos. ‘Eu sou de bem com a vida, amo minha vida, amo meus netos, meus filhos, meus bisnetos. Ver todos eles com saúde, me dá ânimo de viver”, disse. Neste ano de 2019, Dona Durvalina vai comemorar seu 81º Dia das Mães e diz que só tem motivos para agradecer pela família que tem.

“Eu gosto de comemorar o dia das mães. Eu já perdi a minha mãe, mas fico feliz nesse dia, pois tenho minha família. Ver todos bem e com saúde

é o mais importante. Daqui para frente o que eu mais quero é ter saúde para ver meus bisnetos se casarem (risos) ”, finaliza a matriarca da família.


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CAPA

A MAGIA DE UM NASCIMENTO ESPECIAL foto: Kátia Bionês

Reportagem: Crislaine Messias

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ão há momento mais mágico do que o nascimento de uma criança. É um momento de alegria, expectativas e em algumas situações pode ser um momento de surpresas inusitadas também. Recentemente, os papais Maira Talita Gaspar Gomes, 23 anos, cabeleireira, e Júlio César dos Santos, 27 anos, designer gráfico, passaram pela experiência mais emocionante de suas vidas, o nascimento da pequena Júlia Bárbara Gomes dos

Santos. A história do nascimento do segundo filho do casal foi muito parecida com os casos fictícios que normalmente são produzidos para os filmes e novelas da televisão. Grávida de 41 semanas, no dia 16 de abril, por volta das 9 horas da manhã, a mamãe Maira começou a sentir fortes dores na barriga, porém achou que as dores fossem cólica intestinal. As dores foram ficando cada vez mais intensas e quando ela já não estava mais aguentando, pediu para o esposo levá-la para o hospital. continua na página 09


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CAPA O casal saiu de casa por volta das 10h da manhã rumo ao hospital, e a princípio o destino era o Centro de Referência Em Saúde da Mulher (Mater,) localizado em Ribeirão Preto, mas no meio do caminho tudo mudou. “Saímos de casa às pressas, eu não estava mais aguentando de dor na barriga. Meu marido pegou nosso filho Arthur, colocou no banco de trás do nosso carro e fomos correndo para a Mater, em Ribeirão. Mas quando a gente estava subindo a rua do Pronto Socorro de Cravinhos eu falei para o meu marido parar o carro porque a bebê estava nascendo. Meu marido deu uma ré, parou o carro no meio da rua e saiu gritando que a bebê estava nascendo e pedindo por um médico”, contou Maira.

foto: Kátia Bionês

Júlio César, o pai da bebê, disse que vendo toda a situação e confirmando que realmente não daria tempo de chegar com a esposa até o hospital de Ribeirão Preto, voltou para carro e o estacionou na entrada da Santa Casa. O pai disse que ficou muito nervoso e que o enfermeiro Jorge Ricardo Messias Faustino deu um suporte muito importante para que tudo desse certo. “Quando percebi toda a situação fiquei louco e muito nervoso. Fiquei com muito medo de acontecer alguma coisa com as duas. O Jorge, enfermeiro, deu uma ajuda muito importante para gente, pois ele viu que não daria tempo de colocar minha mulher na maca para entrar no hospital, então ele entrou no carro, sentou no lado do motorista e

foi nos orientando sobre o que fazer. A ajuda do Jorge foi fundamental para que tudo terminasse bem”, falou Júlio César. A bebê Julia nasceu dentro do carro da família, um gol de cor prata, ano 2006, em frente a Santa Casa de Cravinhos. “Minha filha nasceu às 10h20 dentro do nosso carro. Foi tudo muito rápido, eu comecei a sentir a cabeça da bebê apontando aí fiz força e a bebê nasceu. O parto durou uns 5 minutos, foi realmente muito rápido. O parto foi dentro do carro, o cordão umbilical foi cortado dentro do carro. Foi muito emocionante. O Jorge, enfermeiro, ficou muito emocionado, pois perdeu o pai faz pouco tempo, e agora estava ajudando a trazer uma vida ao mundo”, disse a mamãe Maira. continua na página 10

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CAPA foto: Kátia Bionês

Juntos há 8 anos e casados há 4, o casal explicou que todos os filhos foram planejados e por isso, muito esperados. Maira contou que o pré-natal de Júlia foi bem tranquilo e que ela já havia decidido que optaria pelo parto normal. Apesar de já ter um filho, a mãe falou que em nenhum momento achou que a dor que estava sentindo na barriga fosse as contrações do parto. “Eu não sabia que as dores na minha barriga fossem dores de contração, porque foi tudo muito diferente do meu primeiro filho. Quando tive o Arthur, que também foi parto normal, a bolsa estourou, então eu sabia que era hora do Arthur nascer. Agora da

Julia eu não senti a bolsa estourar, na verdade a bolsa não estourou, por isso pensei que estava sentindo cólica intestinal, contou a mãe. TESTEMUNHA DO NASCIMENTO EMOCIONANTE A jovem Natalia Cristina Venturin Cardoso estava na Santa Casa para passar pelo médico devido uma dor nas costas quando foi surpreendida pela situação. “Eu estava saindo da Santa Casa quando vi um carro parado onde geralmente ficam as ambulâncias. Na hora achei que tivesse acontecido algum acidente, mas aí ouvi o marido da Maira dizendo que ela estava ganhando bebê. Nesse

momento os enfermeiros já vieram correndo e a ajudaram, pediram para tirar o outro filho da Maira do carro e em menos de cinco minutos, a mãe já estava com o bebê nos braços”, disse Natalia. Natalia contou que o atendimento da equipe médica da Santa Casa foi bem rápido. “Assim que a bebê nasceu já prestaram os primeiros socorros. Veio médico, pediatra, aí já levaram a bebê para dentro e logo voltaram para pegar a mãe e enquanto ela era colocada na maca todos diziam ‘parabéns mamãe”. Ela ainda falou que foi tudo muito rápido, cheio de emoção, e conta como foi a reação do pai da bebê e das pessoas que esta-

vam assistindo a cena. “Tudo foi muito rápido e ao mesmo tempo muito emocionante, nunca imaginei passar por uma

cena assim. Foi tudo tão emocionante que muitas pessoas choraram, inclusive eu. O pai da bebê estava bobinho e a todo

momento dizia ‘nunca imaginei passar por isso, nunca pensei que ia nascer assim’. Foi lindo ver tudo isso”, contou Natalia. continua na página 13


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CAPA Mãe de um recém-nascido, Natalia falou que acompanhar de perto o nascimento da bebê de Maira foi um momento mágico. “Tenho um bebê recém-nascido também, ele tem apenas dois meses. Poder ver todo o nascimento dessa bebê foi um momento mágico para mim, pois foi um momento só da mãe, ela teve sua bebê sem a ajuda de médicos. Ela foi a primeira a pegar a filha dela no colo. Foi muito gratificante, eu me emocionei mais do que quando meus próprios filhos nasceram. Ela sim teve um parto normal, foi o mais natural possível, pois ela trouxe a bebê dela ao mundo sozinha”, falou Natalia.

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foto: Kátia Bionês

SENTIMENTO DE INFINITA GRATIDÃO Julia nasceu no dia 16 de abril, às 10h20 da manhã, pesando 3,080 kg e com 49 cm. De acordo com a mãe, a bebê é bem tranquila. “Minha filha nasceu forte e é uma bebê muito calminha, ela dorme o dia todo e só acorda para mamar. Aliás, ela mama muito bem, tanto que em uma semana já engordou 400 gramas”, disse a mãe orgulhosa. Após o nascimento, tanto a bebê quanto mãe foram encaminhadas para a Santa Casa de Ribeirão Preto para fazer os exames de rotina. “Assim que saiu vaga, eu e minha filha fomos levadas para a Santa Casa de Ribeirão. Lá nos fizemos

todos os exames necessários e no outro dia e já tivemos alta, pois estávamos bem”, disse Maira. Os pais da bebê Júlia também são gratos pelo atendimento recebido na Santa Casa de Cravinhos. “O atendimento da Santa Casa de Cravinhos foi muito bom, pois todos foram muito rápidos e muito atenciosos com a gente. Juntou uma equipe de aproximadamente 9 pessoas e todos ajudaram de alguma forma, não temos nenhum motivo para reclamar do atendimento”, contaram. A jovem mamãe falou que ainda estão processando tudo o que aconteceu, mas que a sensação é de gratidão, pois foi algo que tinha tudo para ter-

minar mal, acabou tudo bem. “Ainda não caiu minha ficha de tudo o que aconteceu. Eu ainda não consigo colocar em palavras tudo o que estou sentindo de tanta alegria, mas no futuro quero contar para minha filha

como foi o nascimento dela e o quanto ela é especial”, disse a mamãe emocionada. Depois da experiência vivida no nascimento de Julia, a mamãe Maria afirmou que a comemoração do Dia das Mães nun-

ca mais será a mesma. “De agora em diante meu Dia das Mães será ainda mais mágico e inesquecível. Ter meus dois filhos, que foram planejados com muito amor, é uma dádiva de Deus. Só tenho motivos para agradecer”, concluiu.


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HOMENAGEM

AS MELHORES MÃES

Entre os avanços e os recuos da vida, as curvas e os obstáculos, os caminhos em linha reta e as inesperadas mudanças de direção, é maravilhoso saber que existe tamanha constância e segurança na nossa vida – vocês, queridas mamães! Vocês são a compaixão do nosso sofrimento, o riso da nossa alegria, o conforto da nossa ansiedade e a sabedoria da nossa inexperiência. Te amamos muito, queridas mães! Chamar vocês de mãe

é um orgulho e um privilégio sem par. Vocês são mães completas, que geraram e criaram com amor, paciência, retidão e sabedoria. Vocês são exemplo de mãe, de mulher, de pessoa. Vocês são inspiração, não apenas para nós como para todos os que conhecem vocês, e homenagear vocês com total correção será sempre impossível, pois nada haverá nunca que nós possamos fazer para lhes retribuir tudo o que vocês já fizeram por nós.

AGRADECIMENTO

DOCINHO DE MÃE Quatro passos como se fosse um. O olhar de ternura até a porta. A bala que adocicava a despedida e tornará menos amargo a partida. O dia era cheio de brincadeiras, pintar, brincar, correr, pular. Mas quando chegava os dois ponteiros no seis acontecia, a magia e a hora esperada era só alegria. E quando o portão se abria o gosto doce não era da bala, e sim da mamãe que eu tanto esperava. E aqueles olhinhos que de longe me olhava de encontro com minha alma brincava. Homenagem a todas as mães, em especial a minha mãe Maria Helena Ramos (nasc. 25/09/1953 - fal. 06/12/2011) As minhas professoras do EJA 1TA noturno, Escola Moacir e Souza Campos: Profes-

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POESIA

AMOR DE MÃE Por: Waldemar Medeiros

soras Regina Favaro, Carla Perossi, Claudia N. Ferreira, Ana Lúcia N. Constazi, Ana Maria Pereira, Jaqueline, Daniele Nunes Ferreira dos Santos. Essas mulheres são mãe em período integral, dedicando seu bem mais precioso seu conhecimento, carinho, dedicação e tempo. Sucesso a todas recebam nosso carinho e admiração e respeito. De sua aluna Maria Rosa.

Amor, palavra bonita Relíquias de uma paixão São quatro letras escritas Gravadas no coração É uma joia enriquecida Que nas belezas da vida É a mais profunda afeição.

No aconchego da vida Ela se entrega ao dispor De seus filhos ela é querida Pois os alimenta com amor E se ver um filho triste Com paciência o assiste Em todos os instantes de dor.

O nome de mãe é sagrado É o símbolo da bondade No lar é considerado O dom da felicidade Seu nome é glorificado E é por Deus abençoado Na santíssima trindade.

Se os vê ao caminho da droga Ou um filho na perdição Ao Bom Deus Pai ela roga Que o livre da tentação Pede a Deus em um momento Que o tire do sofrimento Das trevas da escuridão.

Humilde, santa, tão boa Para os filhos ela é carinhosa No seu lar ela é a pessoa Que se compara a uma rosa No jardim se desabrochando Com o perfume se exalando Das suas mãos tão generosa. Ao ver o filho doente Ela fica preocupada A dor que ela às vezes sente Não a deixa sossegada Se dorme o sono não vem Contudo ela não fica bem E passa a noite acordada.

Toda mãe que ama o filho Com paciência, amor e fé Se não encontra empecilhos Mãe feliz sempre ela é Mesmo pobre ela se contenta É como a mãe que representa A “Família de Nazaré”. Desejo um excelente Feliz Dia das Mães, que ofereço às minhas filhas mamães, a todas as mães de Cravinhos e do nosso querido Brasil verde e amarelo, com as benção de Deus em todos os seus lares!


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