Revista Pão Express

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Revista do Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Estado do Ceará - Ano 19 - No 78 - SET-OUT/2012

o iã Un

Há 85 anos dignificando a economia cearense

GRUPO M. DIAS BRANCO


Editorial

Sumário

O poder da cooperação

A

sociedade contemporânea tem buscado pautar suas relações baseada em dois princípios fundamentais para a pavimentação de caminhos que levem ao de-

04 Institucional

senvolvimento sustentável: associativismo e cooperativismo. O primeiro está relacionado à adoção de métodos de trabalho que estimulem a confiança, a ajuda mútua, o fortaleci-

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mento do capital humano; enquanto o segundo traz a ideia

Matéria

de união de pessoas para o atendimento de aspirações e necessidades econômicas, sociais e culturais comuns. As organizações, na medida em que veem suas habilidades, conhecimentos e competências melhor desenvolvidas,

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se fortalecem para reunirem-se a outras entidades em bus-

Entrevista

ca de interesses comuns, sejam eles econômicos, sociais, filantrópicos, científicos, políticos ou culturais. Paralelamente, o cooperativismo lhes dá o capital organizacional e a cultura empreendedora, necessárias à ampliação da produção e distribuição de riquezas baseada em princípios como a

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ajuda mútua, a igualdade, a democracia e a equidade. O SINDPAN tem primado pela construção de relações tanto internas quanto externas, tendo como fundamento os preceitos emanados destes dois conceitos. No âmbito das relações interinstitucionais, as parcerias firmadas com a Associação

Expediente

Cearense das Indústrias de Panificação (ACIP), Associação

Projeto Gráfico e Editorial

Tratamento de Imagens

Brasileira das Indústrias de Panificação (ABIP), Federação

E2 Estratégias Empresariais www.e2solucoes.com e2@e2solucoes.com

Tobias Gaede

Realização

Jornalista Responsável

das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), têm contribuído de forma marcante para a capacitação e qualificação

SINDPAN

do setor de panificação cearense , tornando-o um dos mais

Editor Chefe

competitivos segmentos econômicos do estado.

Francílio Dourado Filho

Não por acaso, as panificadoras e confeitarias cearenses vem há tempos apresentando um crescimento superior aos demais segmentos econômicos do estado, com índices que

Direção de Arte Keyla Américo

Revisão Igor Alencar de Aguiar Gabriela Dourado - 2324/CE

Impressão Gráfica e Editora Tiprogresso 3000 exemplares

Diagramação e Arte Augusto Oliveira

superam a casa dos 12% ao ano desde 2007, segundo dados da ABIP. A consolidação de um modelo de negócios que inclui a criação de áreas especiais para atendimento especializado a diferentes públicos, como espaços para café, restaurantes e lanchonetes, vem criando verdadeiros “Centros Gastronômicos”, contribuindo assim, para o crescimento do food service como um todo. E ao que parece isto é só o começo. A cada nova ação associada e cooperada que promove, o SINDPAN reescreve o dito popular que afirma ser o todo muito mais que a soma das partes.

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Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria no Estado do Ceará - SINDPAN Avenida Barão de Studart, 1980 - 4o andar (85) 3261.0052 - www.sindpan-ce.org.br


Palavra do Presidente

DIRETORIA GESTÃO 2010-2013 Presidente Lauro Martins de Oliveira Filho (Panetutte) Vice-Presidentes Carlos Aristides Petrone Filho (Montecarlo) José Iranleide Alves de Lima (Costa Mendes) Melissa Macêdo Parente (Montmarttre) Francisco Hélio Bezerra de Morais (Frangopan)

Lauro Martins de Oliveira Filho Presidente do SINDPAN

PANIFICAÇÃO NOVAS PERSPECTIVAS

É

fato que setor de panificação e confeitaria cearense tem experimentado profundas transformações ao longo dos últimos anos. Fruto de um processo que teve na fidelização de clientes seu maior argumento, as empresas do nosso estado aprenderam, e bem, que era preciso atender aos seus públicos em suas diferentes necessidades, o que conseguiram via uma diversificação cada vez maior de produtos e serviços e customização do atendimento.

Fortalece ainda mais o setor a conscientização da importância de se buscar uma rentabilidade sustentável. Isto se fez via lançamento de produtos de produção própria, renovação contínua do mix e desenvolvimento de produtos com maior valor agregado. A palavra em voga é “inovação”. O empresário cearense já tem consciência de que é fundamental procurar alternativas de baixo custo, fazer o monitoramento contínuo, modernizar os equipamentos, ampliar a produtividade, melhorar a eficiência na gestão, além de outros aspectos responsáveis pela manutenção de um bom desempenho. E ao que tudo indica, o processo está só começando. Para nos consolidarmos como um setor econômico forte e sustentável, precisamos continuar aprendendo. E isto exige que sigamos firmes no propósito de reunir todas as forças que formam a cadeia produtiva da panificação para, juntos, construirmos estratégias adequadas ao aproveitamento das oportunidades de mercado que se desenham em um horizonte próximo.

Diretor Administrativo Everton Arruda Linhares (Pão na Massa) Diretor Administrativo Adjunto Francisco Orimar Soares Campos Junior (Panif. Tripoli) Diretor Financeiro Daniel Cansanção Jereissati (Casa do Frango) Diretor Financeiro Adjunto Alexandre Campos Machado (Panif. Art Pão) Diretores Ageu Nunes Joca (Panif. Priscila) Antônio Carlos de C. Malheiros (Plaza) Antônio Cavalcante Sobrinho (Pamil) Fernando Carlos Teixeira Fernandes (Panif. Delícias do Trigo) Francisco José Dantas Sampaio (Nosso Pão) José Sales Silva (Sales Pan) Manuel Xavier de Lima (Veneza) Paulo Pinto Moura (Pão de Trigo) Conselho Fiscal Efetivos Ângelo Márcio Nunes Oliveira (Panif. Panebox) José Airton Pitombeira Filho (Pão no Ponto) Vera Lúcia Oliveira de Lima (Panificadora D. Vera) Suplentes Francisco Reginaldo Alves Pereira (Panificadora Rayssa) Geane Maria Rabelo Guilherme (Pão da Praça) Tarquino Miranda Pinto (Panificadora Miranda) Delegados representantes junto à FIEC Efetivo Alexandre Pereira Silva (Pão de Forno) Suplente Ricardo Pereira Sales (Ricopane)


Institucional

CearáFest-Pão 2012

União pelo crescimento da Confeitaria e Panificação

C

om o objetivo de fortalecer o setor de panificação e confeitaria cearense, o Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Estado do Ceará (SINDPAN)

e a Associação Cearense da Indústria de Panificação (ACIP), uniram suas forças e realizaram, entre os dias 29 e 31 de agosto, a “Feira e Festival da Indústria de Panificação, Confeitaria e Gastronomia – CEARÁFEST-PÃO 2012”. O evento, que compõe o elenco de ações comemorativas do setor ao Dia do Panificador, nasce da fusão entre o Festival da Panificação e Confeitaria – Festpan, promovido pelo SINDPAN, e a Feira da Indústria de Panificação e Gastronomia – Ceara-Pão, realizado pela ACIP, que até o ano passado aconteciam paralelamente. Essa união pelo crescimento da confeitaria e panificação do estado do Ceará promete ser o maior evento deste segmento econômico no Norte e Nordeste do Brasil. Ao reunir em um mesmo espaço toda a cadeia produtiva da indústria de panificação e confeitaria – fornecedores e empresas, colaboradores e gestores, lideranças e organizações representativas – possibilitando, a um só tempo, a participação daqueles que fazem o setor no estado em oficinas técnicas, palestras de especialistas, e concursos de criatividade e modos de produção, o CEARÁFEST-PÃO se converte em espaço essencial à promoção da qualidade em produtos e serviços.

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Apoiado pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará – FIEC, Serviço Nacional da Indústria – SENAI e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Ceará – SEBRAE/CE, o evento conta ainda com o suporte institucional da Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria – ABIP, entidade que coordena a classe dos industriais da panificação e confeitaria constituídos em todo o território nacional. De acordo com o presidente do SINDPAN, Lauro Martins, “ao permitir que seja potencializado o retorno sobre os investimentos feitos por fornecedores, expositores e patroci-


nadores, ao congregar a um só tempo toda a cadeia produtiva da panificação e confeitaria, o CEARÁFEST-PÃO se converte desde a sua primeira edição em um evento vitorioso”. Durante seu discurso de boas vindas aos participantes, Lauro Martins, entusiasmado como não poderia deixar de ser, afirmava que “o Ceará Fest-Pão 2012 inaugura um novo momento para o setor de panificação e confeitaria do estado, que busca aproveitar os novos desafios do crescimento cearense para se desenvolver, tornar-se mais forte. Atuamos em todos os 184 municípios do Ceará e formamos um dos setores que mais tem crescido na economia brasileira nos últimos anos”. Solidário, o presidente da ACIP, José Antônio Nogueira, destacava o fato de que “ao realizarem ações isoladas, as duas instituições dividiam forças. A união apresenta-se como o único caminho para o fortalecimento deste segmento, que experimenta um dos mais altos índices de crescimento do cenário econômico brasileiro, e mais, que demonstra uma capacidade de modernização e atualização ímpares. É hora de inovar, de melhorar, de termos uma cadeia da panificação mais parceira e mais unida”. Já o presidente da ABIP, Alexandre Pereira, chamava atenção para uma realidade que vem se firmando a cada ano: “O Ceará é referência nacional por conta da qualidade de suas panificadoras. Formamos um setor que, por conta de sua diversidade e longevidade, congrega muito conhecimento; a panificação é o segundo maior setor da indústria de alimentos do Brasil, que estima faturar mais de R$60 bilhões em 2012”. Só a ABIP representa cerca de 64 mil padarias em todo o país, só no Ceará são mais de duas mil. Dados da ABIP revelam que o Ceará, apesar de ocupar apenas a 14ª posição entre os estados brasileiros em relação ao número de padarias, fica em terceiro lugar entre os principais mercados do país no que diz respeito à preferência pela compra do pão em padarias – 93% da população prefere este ponto de venda aos demais. Alexandre Pereira argumenta ainda que “a oferta de mais opções e variedades de produtos é o segundo item de maior atratividade deste canal junto à classe AB, só perdendo para a proximidade de casa ou do trabalho; e as principais tendências para o setor incluem a modernização, a adoção de processos mais eficientes de fabricação, novas tecnologias e inclusão de produtos com maior valor agregado”. O CEARÁFEST-PÃO 2012 trouxe expositores de nível nacional de produtos ligados à panificação e confeitaria, além de outros relacionados à gastronomia em geral. A exposição mostrou máquinas, equipamentos e ingredientes que fazem a diferença na hora de atrair o consumidor. Segundo Carlos

A união apresenta-se como o único caminho para o fortalecimento deste segmento. Cruz, superintendente do SEBRAE/CE, “a feira, além de proporcionar a possibilidade de modernização de equipamentos e a atualização de insumos, permitiu a promoção de ações de capacitação das pessoas ligadas ao setor que compareceram ao evento, além de ter contribuído para a troca de experiências tanto de gestão quanto de produção entre os panificadores e confeiteiros do Ceará”. Empolgado com o estágio alcançado pela panificação cearense, o presidente da FIEC Roberto Proença de Macêdo observava durante o evento que “esta feira é uma demonstração clara de que o setor de panificação, tanto no contexto estadual quanto nacional, a exemplo de outros setores, entendeu que o caminho do crescimento passa necessariamente pela união das diferentes forças que o formam”. Para 2013, argumenta Roberto Macêdo, “não tenho dúvidas de que o CEARÁFEST-PÃO se converterá na maior feira de panificação das regiões Norte e Nordeste do Brasil, até porque deverá acontecer no novo Centro de Eventos, com uma nova infraestrutura e contando com um suporte ainda maior de fornecedores e patrocinadores”.

Programação A programação do CEARÁFEST-PÃO 2012 se estendeu por três dias, entre 29 e 31 de agosto, sendo iniciada com a realização da Solenidade de Abertura acontecida no Auditório do SEBRAE/CE, seguida da Abertura da Exposição com descerramento da Faixa no Centro de Negócios SEBRAE. Numa promo-

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ção da Central do Trigo, ainda durante o evento de abertura foi realizada a palestra “Tendência de chocolates no Mundo”, proferida pelos especialistas Alexandre Bispo e André Bispo. Os visitantes da feira tiveram contato com uma enorme escultura de chocolate em forma de sanfona, uma homenagem de Alexandre e André Bispo aos 100 anos do Rei do Baião, Luiz Gonzaga. Alexandre é chef chocolatier da Harald, de São Paulo, empresa que produz mais de 90 mil toneladas/ ano, é líder em coberturas e segunda empresa de chocolates do mercado B2B, atuando ainda em vários segmentos e exportando para mais de 30 países. No segundo dia de atividades, ocorreu o lançamento do livro “Gerência e Desafios: pode sonhar alto”, de autoria de Mauricio Fernandes. O livro traz uma diversidade de textos que “instigam o leitor a identificar seu perfil gerencial e tomar posição diante dos desafios apresentados pela competitividade do mercado atual”, observa o autor. No mesmo dia, numa promoção da Central do Trigo, aconteceu a “Aula Show da Gastronomia Cearense”, que contou com a participação de Geny France e Luciano Ferreira. Entendendo a inovação como fator essencial para o crescimento do setor, a diretora da Central do Trigo, Vladia Maciel, observa que “ao programar ações que contemplem novidades como as aulas show, queremos que as pessoas que fazem, de fato, a panificação adquiram conhecimento de forma lúdica e mudem o seu modo de produzir, agregando valor aos seus produtos”. A visitação à Feira e Festival da Indústria de Panificação, Confeitaria e Gastronomia, que aconteceu durante dois dias, permitiu que todos os participantes tomassem contato com o


Moinho Dias Branco Fornecedor do Ano

FIEC Amigo da Panificação Cearense

que há de mais inovador em produção de pães, doces, tortas e uma infinidade de outros produtos que formam o mix das panificadoras e confeitarias cearenses. O Concurso de Receitas das categorias Pães, Sanduíches e Tortas pôde ser observado por todos que compareceram à feira. Durante a cerimônia de encerramento foram divulgados os nomes dos vencedores de cada categoria, que receberam prêmios em dinheiro, além de certificado de ganhadores. Ainda durante a solenidade de encerramento da feira, que aconteceu na noite do dia 31, nos salões do La Maison Dunas, com a outorga da Comenda Santa Isabel, cujo nome homenageia a Padroeira da Panificação; o SINDPAN e a ACIP reconheceram o Fornecedor do Ano, o Amigo da Panificação e o Panificador do Ano.

Panificadora Costa Mendes Panificador do Ano

A honraria maior da panificação, a Comenda Santa Isabel 2012 foi entregue ao Moinho Dias Branco, reconhecido Fornecedor do Ano pela forma como vem conduzindo suas ações em prol do setor no estado do Ceará. A Federação das Indústrias do Estado do Ceará, em reconhecimento pelas ações empreendidas em parceria com o SINDPAN e a ACIP, recebeu a comenda na categoria Amigo da Panificação Cearense. Na categoria Panificador do Ano, o agraciado com a comenda foi José Iran Leite, proprietário da Panificadora Costa Mendes, destacado como um empreendedor de visão e sucesso. José Iran já havia recebido a mesma honraria nos anos de 2008 e 2010.

existem prazeres únicos na vida... Prazeres que nós e os nossos parceiros proporcionamos com alegria e eficiência, todo dia.


Institucional

CENTRAL de COMPRAS

Porém, reforça a coordenadora Silvia, os pagamentos e as entregas dos produtos, são feitos individualmente por cada empresa junto ao fornecedor específico. As reuniões da Rede Pan acontecem semanalmente, envolvendo os associados em todas as decisões importantes, o que acaba por melhorar o funcionamento da Central de Compras, especialmente no tocante às parcerias estabelecidas com fornecedores, momento em que as práticas de negociação são mais exigidas.

Silvia Ribeiro

Gestora da Central de Compras

D

ando vazão ao sentimento associativo que tem norteado suas ações, o SINDPAN fortalece cada vez mais o espírito cooperativo entre seus associados com a

estruturação da Central de Compras – Rede Pan. De acordo com o Diretor Alex Martins, proprietário da panificadora “Cinco Quinas Pães e Doces”, a Central de Compras, que já completa dois anos de atividades, “ao ser batizada como Rede Pan ganha uma conotação maior de unidade, reunindo as 22 (vinte e duas) empresas associadas num processo de realização de compras coletivas de produtos e insumos”. Silvia Ribeiro, que é a responsável geral pela condução das ações da rede, afirma que “para realizar as negociações com fornecedores, executar todas as transações que levam à con-

quista de vantagens competitivas para as associadas partici-

anuncio_Padaria_Expres_215mmX105mm.pdf

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30/05/12

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pantes, as negociações são feitas coletivamente”.

Para Silvia Ribeiro, a união dos panificadores é de grande importância para o setor, pelo fato de possibilitar a agregação de valores aos produtos e a diminuição dos custos, provocando, assim, uma maior rentabilidade para o setor. As expectativas do sindicato para com possíveis resultados desta rede é bastante positiva, uma vez que a Central tende a trazer resultados financeiros positivos para as empresas, despertando em todas elas o interesse pelo associativismo. Ademais, propicia a oportunidade de novos negócios, a criação de novos produtos, e a promoção de ações inovadoras extremamente necessárias para a adequação das padarias ao novo formato de atendimento ao consumidor. A estrutura da central não é pesada. Ela trabalha com datas agendadas e programa os itens. Há uma flexibilidade de entrar e sair individualmente, e vantagens na negociação coletiva. Conforme a central for se desenvolvendo, os negócios vão sendo ampliados. Finalizando, a coordenadora Silvia observa que, para que os associados possam usufruir dos serviços da Rede Pan, basta entrar em contato com o SINDPAN e fazer sua adesão.


Matéria

Técnicos cearenses participam de programa da aib

D

ois técnicos cearenses participaram de um treinamento na Academy of International Business (AIB), principal associação de estudiosos e especialistas na área de negócios internacionais. O treinamento aconteceu no ITAL (Instituto de Tecnologia de Alimentos), vinculado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) e Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, organização que realiza atividades de pesquisa, desenvolvimento, assistência tecnológica, inovação e difusão do conhecimento nas áreas de embalagem e de transformação, conservação e segurança de alimentos e bebidas. A Pão Express ouviu Rachel Teixeira de Castro, Especialista Técnica Comercial do Grupo M. Dias Branco, uma das participantes do treinamento.

Sobre as especificidades do treinamento: “aprender novas técnicas e atualidades da panificação com conhecimento dos processos e trocar estas experiências no âmbito de trabalho, aplicando-as no segmento de padarias e confeitarias das regiões em que atuamos”. Sobre a experiência de participação: “achei de grande valor, a troca de experiências que pudemos realizar durante o curso; pessoas de diversas regiões, com produtos e es-

AIB

INTERNATIONAL S i n c e 1919

pecificidades diferentes, onde pudemos agregar e adaptar à nossa realidade. Trazer novas tendências e processos para o segmento, tão escasso de mão de obra especializada e qualificada e implantar de forma consistente e atualizada, é o mais importante de tudo isso”. Sobre o processo completo: “o curso ainda está em andamento, pois se dará em 4 momentos (seminários) presenciais. Até agora só houve o primeiro, no ITAL em Campinas-SP, como também à distância, onde estamos sendo avaliados como absorvemos o conteúdo, em testes feitos via internet”.


Matéria

FIPAN 2012

Promovendo negócios para quem opera o Food Service

F

oram R$ 800 milhões em negócios iniciados e 60 mil visitantes vindos de todos os estados brasileiros, além de 50 países de todo o mundo. Esse é o balanço positivo da Feira Internacional de Panificação, Confeitaria e Varejo Independente de Alimentos — FIPAN 2012, que aconteceu no Expo Center Norte, Pavilhões Azul e Branco, entre os dias 17 e 20 de julho.

Considerada a quinta maior do mundo, e a maior da América Latina, a FIPAN 2012 demostrou a força alcançada pela panificação brasileira. Ao expor novidades dos mais diferentes cantos do planeta, o evento atraiu a atenção daqueles que fazem o mercado de panificação e confeitaria do país inteiro. Comparando com os anteriores, a modernização da FIPAN pode ser observada já nos estandes das empresas expositoras, que foram decorados de modo prático e acolhedor,

permitindo aos visitantes a demonstração e o contato direto com os produtos expostos. De acordo com os organizadores da feira, os lançamentos que mais atraíram atenção dos visitantes foram as máquinas robotizadas, como a da Topema, que facilita a produção de sorvete, permitindo que a massa saia com cobertura e confeitos sem contato manual. Outros destaques ficaram por conta da máquina de passar manteiga no pão sem contato humano, o forno de pizza que assa em dois minutos cada disco de pizza, os porta-cupcakes diferenciados e o push pop cake — uma forma de cupcake que permite guardar uma parte dele; uma de farinha de soja e de quinua para pães mais saudáveis, além do Bentamix Levain — mistura especial para pão rústico e integral e Bentamix Fácil, primeira pré-mistura para o pãozinho francês, com adição de fermento. Para o presidente do SINDPAN, Lauro Martins, que capitaneou um grupo de empresários cearenses presentes à feira, “uma das atividades que mais contribuíram para o melhor aproveitamento do evento foi a possibilidade de conhecer diversas panificadoras paulistanas, fato possível com as visitas técnicas organizadas pela coordenação da FIPAN 2012”.


O Instituto do Desenvolvimento de Panificação e Confeitaria (IDPC), uma instituição voltada à qualificação, requalificação, formação e treinamento de jovens e adultos para a atividade da panificação, foi uma das atrações do evento quando promoveu uma série de cursos ministrados por um grupo de especialistas, o que se revelou uma oportunidade ímpar para centenas de trabalhadores das panificadoras locais e de colaboradores de outros estados que compareceram à feira. Um dos pilares da FIPAN é sua visitação altamente qualificada e um alto fluxo de empresários nos stands de nossos expositores. Atualmente a feira procura gerar negócios a todos os segmentos do canal Food Service, não apenas a cadeia da panificação e confeitaria, mas também ao varejo independente de alimentos (restaurantes, bares, pizzarias, sorveterias, auto serviço e conveniência). Contando com o apoio da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), o SINDPAN organizou uma caravana de 60 (sessenta) empresários cearenses para participar da FIPAN 2012. A Pão Express ouviu alguns deles: Alexandre Machado: A FIPAN é um evento que já faz parte do meu calendário, apesar de ir todo ano, sempre me surpreendo com as novidades que a feira traz. Esse ano além de comprar algumas máquinas para produção, também fiz vários contatos com diversos fornecedores de utensílios e matéria prima. A panificação é muito dinâmica e o empresário tem que ficar sempre atento às novas tendências; só em participar da feira o panificador já volta para sua empresa com várias ideias e novidades. O SINDPAN levou esse ano muitos empresários e ,dentre eles, vários do interior; uma ação muito importante para levar todas essas novidades para suas cidades. Hanna Carvalho: Participei pela primeira vez da FIPAN e considerei o evento oportuno para estreitar vínculos com outros colegas da panificação, trocar experiências, conhecer as novas tecnologias de produção e ampliar a visão de que padaria é um celeiro de novas oportunidades empreendedoras.

Jean Fábio Vieira Carneiro: A participação na FIPAN enriqueceu muito meu conhecimento profissional, o contato com novas empresas, e novos produtos de diferentes marcas. A FIPAN é uma feira que oferece recursos reutilizáveis no dia-adia do panificador, por causa desses motivos todos deveriam participar. Reginaldo Pereira: Eu agradeço a minha participação na FIPAN 2012 ao SINDPAN, por estar sempre nos atualizando de eventos desta importância, onde o empresário enxerga muitas novidades no setor. Nos faz ver possibilidades de crescimento, nos ajudando o obter muitos contatos, fazendo com que nos tornemos competitivos no mercado.


Entrevista

GRUPO M. Dias Branco

Há 85 anos dignificando a economia cearense

A

história do Grupo M. Dias Branco começa em 1927, quando o português Manuel Dias Branco chega à pequena cidade de Cedro, Centro-Sul do Estado do Ceará, e inicia seu primeiro negócio. Na década seguinte, já em Fortaleza, instala a Padaria Imperial. Situada em uma das mais movimentadas avenidas da época, a Visconde do Rio Branco, a padaria do “Seu Manuel” se destaca desde cedo pela qualidade dos pães, biscoitos e do macarrão da marca Imperial, cativando e encantando os clientes que cotidianamente frequentam o estabelecimento. Passadas mais de oito décadas, o hoje Grupo M. Dias Branco se converteu na maior companhia de massas e biscoitos do Brasil, é líder nacional na fabricação e venda de biscoitos e massas alimentícias, atuando ainda nos segmentos de moagem de trigo, refino de óleo, gorduras, margarinas e cremes vegetais. Estando presente em todo o território nacional, possui 14 unidades industriais e 23 centros de distribuição de seus produtos, cobrindo, com equipe própria ou com distri-

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buidores/representantes, todo o território brasileiro e gerando quase 12 mil empregos diretos. As marcas do Grupo M. Dias Branco são reconhecidas nacionalmente como sinônimo de tradição e qualidade, estabelecendo vínculos de confiança e respeito com seus diferentes públicos. Para revelar um pouco mais do perfil desta empresa que é orgulho de todos os cearenses, a Pão Express entrevistou o presidente do grupo, Sr. Ivens Dias Branco.

Fale-nos um pouco sobre o Grupo M. Dias Branco – sua história, evolução e contribuição para a economia cearense. Para falar da história da M. Dias Branco tenho que referenciar meu pai, Manuel Dias Branco, que veio de Portugal muito jovem tentar a sorte no Brasil nos idos de 1926. Ele começou sua vida profissional em Belém do Pará, mas como não se adaptou ao clima de lá, optou por se mudar para o Ceará. De início, morou na cidade do Cedro, onde nasci, no interior do


Estado, depois veio para capital, iniciando uma série de empreendimentos relacionados a comércio, dentre eles uma pequena padaria. Em 1953 me juntei a ele na gestão deste negócio, e tive a oportunidade de contribuir e fazer essa empresa crescer, se diversificar, explorar novas áreas geográficas, utilizando tecnologia de ponta, produzindo produtos acessíveis e de qualidade reconhecida pelos nossos consumidores e clientes, contribuindo para o processo de geração de emprego e renda do nosso estado do Ceará e também do país.

Qual a visão pessoal do presidente de um dos mais respeitados grupos empresariais do país sobre as perspectivas da economia nacional e, particularmente, da cearense, considerando as transformações sociais, políticas e econômicas em curso? Minha visão tanto do Brasil como do nosso Estado foi e é otimista. Isso pode ser constatado pelos investimentos que fizemos ao longo da nossa história, e pretendemos continuar expandindo nossas operações. Sabemos que existe o desafio, mas acredito que o governo, tanto federal como estadual, com seus esforços com o propósito de um maior desenvolvimento econômico e social, em parceria com o setor privado, responsável por projetos que ofereçam bens e serviços, gerando também emprego e renda, sem dúvida irão contribuir para um cenário mais favorável no futuro. Mas é importante mencionar a necessidade de continuarmos avançando em vários aspectos, e temas recorrentes como educação, saúde, habitação, emprego e renda são essenciais nessa visão prospectiva.

Especificamente sobre os moinhos do Grupo M. Dias Branco, quais os seus diferenciais competitivos, a abrangência de atuação e, especialmente, suas relações diretas com o setor de panificação?

Ivens Dias Branco

Presidente do M. Dias Branco

Atualmente a Companhia possui quatro unidades de moagem, todas localizadas no Nordeste, nos Estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Bahia. Utilizamos uma tecnologia bastante moderna, que permite a produção de farinhas que atendam a finalidades específicas, sejam elas a produção de pães, biscoitos, massas, bolos, salgados ou outros produtos de confeitaria. Esses produtos requerem diferentes tipos de farinha, que produzimos conforme diferentes formulações, possibilitando um produto final mais adequado para o cliente, com os requisitos de qualidade por ele demandado e em condições de preço acessíveis. No mix de produtos vendidos por M. Dias Branco, farinha representa em torno de 43% do volume em toneladas, sendo que desse total em torno de 90% é direcionada para o setor de panificação.

Por falar em panificação, este é um setor que vem registrando vertiginosa expansão, apresentando cresci-

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mento contínuo superior à média da indústria nacional ao longo dos últimos anos. Como o senhor vê esse crescimento? Qual o papel dos moinhos neste processo? Isso é reflexo do crescimento do país. A melhoria dos padrões de emprego e renda, em função de políticas públicas, do desenvolvimento de todos os setores de nossa economia ,impactaram positivamente o consumo de alimentos no Brasil. No tocante à panificação, o surgimento de moinhos com tecnologia mais moderna a partir do início da década de 90 foi bastante importante para assegurar insumos em quantidade e qualidade adequadas para o atendimento de clientes e consumidores. Apesar disso, ainda temos indicadores de consumo per capita de pães, biscoitos e massas, por exemplo, em patamares abaixo de países desenvolvidos e de alguns países da América do Sul, como Argentina, Chile e Venezuela. Isso demonstra que ainda temos oportunidades.

Que cenários podem ser desenhados para o setor de panificação, tanto no contexto regional, quanto nacional e internacional, considerando o modelo de desenvolvimento em curso? Creio que veremos uma mudança gradual no mix de produtos ao longo dos próximos anos. Em função especialmente do crescimento da renda, haverá uma tendência natural do consumidor buscar produtos mais sofisticados, de maior valor agregado, que irá gerar a necessidade do setor de panificação trabalhar uma maior especialização e diversificação de seus produtos. Também deveremos constatar um aumento do consumo de produtos fora do lar. No entanto, não podemos esquecer tradições e hábitos de consumo delineados por várias gerações. A mudança provavelmente não ocorrerá de forma rápida.

Grupo M. Dias Branco Unidades Industriais • Isabela (Rio Grande do Sul) • Fábrica Fortaleza (Ceará) • GME - Divisão de Gorduras e Margarinas Especiais (Ceará) • Grande Moinho Aratu (Bahia) • Grande Moinho Potiguar (Rio Grande do Norte) • Grande Moinho Tambaú (Paraíba) • Jaboticabal (São Paulo) • Lençois Paulista (São Paulo) • Maracanaú (Ceará) • Moinho Dias Branco (Ceará) • Moinho Santa Lúcia (Ceará) • Pillar (Pernambuco) • Vitarella (Pernambuco) • São Caetano do Sul (São Paulo)

Como o Grupo M. Dias Branco tem contribuído para o fortalecimento da cadeia produtiva do setor de panificação, em âmbito local, regional e nacional? Temos buscado trabalhar em sintonia com as associações de classe, buscando, em conjunto, fomentar e promover ações de interesse do setor, instituindo programas de treinamento e capacitação de mão-de-obra, fortalecendo a parceria com nossos clientes e consumidores.


Matéria

SINDPAN divulga benefícios do cartão BNDES

O

cartão BNDES é um instrumento de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES lançado em 2002. Entendendo a importância desse instrumento, o SINDPAN promoveu, no dia 3 de junho de 2012, um evento voltado para a cadeia produtiva do trigo no intuito de aproximar fornecedores dos insumos para o setor e seus clientes em potencial uma aproximação de geração de negócios entre os elos da cadeia.

De acordo com Cláudia Camille, Gerente de Relacionamento da CIELO para a região CE/PE, o evento serviu para que fossem abordados os benefícios de ter um cartão BNDES, um produto que, baseado no conceito de cartão de crédito, visa financiar os investimentos das micro, pequenas e médias empresas brasileiras. Podem obter o Cartão BNDES as empresas com faturamento bruto anual de até R$ 90 milhões, sediadas no País, de controle nacional, que exerçam atividades econômicas compatíveis com as Políticas Operacionais e de Crédito do BNDES e que estejam em dia com o INSS, FGTS, RAIS e tributos federais. O portador do Cartão BNDES efetuará sua compra, exclusivamente no âmbito do Portal de Operações do BNDES (www. cartaobndes.gov.br), procurando os produtos que lhe interessam no Catálogo de Produtos expostos e seguindo os passos indicados para a compra. O Bradesco, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Banrisul e o Itaú são os bancos emissores do Cartão BNDES e a Visa e Mastercard, as bandeiras de cartão de crédito. As condições financeiras em vigor são: • Limite de crédito de até R$ 1 milhão por cartão, por banco emissor* • Prazo de parcelamento de 3 a 48 meses** • Taxa de juros pré-fixada (informada na página inicial do Portal) *O limite de crédito de cada cliente será atribuído pelo banco emissor do cartão, após a respectiva análise de crédito. Uma empresa pode obter um Cartão BNDES por banco emissor, podendo ter até 5 cartões e somar seus limites numa única transação.

**Os Cartões BNDES emitidos pela Caixa Econômica Federal/Mastercard aceitam apenas as condições de parcelamento em 12, 18, 24, 30, 36, 42 e 48 parcelas. Cláudia Camille destaca ainda que os diferenciais para os panificadores incluem o fato de a Cielo ter credenciado o M. Dias Branco e o Grande Moinho Cearense como fornecedores do BNDES e, a partir de agora, os panificadores podem comprar utilizando os créditos aprovados em seus cartões BNDES e financiar o trigo em até 48 meses. A Pão Express ouviu também, Fernando César Frota Aragão, Gerente da Unidade de Articulação de Crédito da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), que falou sobre as vantagens do cartão. Segundo Fernando, “o cartão conta hoje com mais de 200 produtos credenciados para que as micro, pequenas e médias empresas possam financiar seus investimentos. O crédito é rotativo, pré-aprovado e com a menor taxa de juros do mercado para o segmento: 0,91% a.m. (outubro/2012), financiamento automático em até 48 vezes e parcelas fixas. No âmbito das panificadoras, Cartão BNDES permitirá o financiamento de insumos para fabricação de pães, além de máquinas e equipamentos, software, certificações, dentre outras possibilidades”.


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Matéria

Pão Mix - Sobral

Nova cara da panificação cearense IV

U

m dos negócios mais antigos e carismáticos da história do homem, as padarias conseguem a proeza de permanecer no coração da população ao longo dos

anos, acompanhando as transformações que se dão entre empresa e cliente, para sempre oferecer produtos e serviços de qualidade e o atendimento que o freguês merece. Constituindo um nicho de mercado praticamente isento de crises, o setor da panificação cresce cada vez mais e dá uma aula de como uma empresa deve estar constantemente adaptando-se ao comportamento do cliente. Investir em seu conforto e fazer da simples pausa para um cafezinho uma experiência agradável tem sido o grande diferencial das padarias bem sucedidas. Diversos casos de sucesso podem ser encontrados no estado do Ceará. O empresariado cearense tem mostrado que possui criatividade de sobra para encarar os desafios que surgem no decorrer da gestão de seus negócios. Observadores, donos de padaria conseguem identificar perfis de fregueses e elaboram atendimentos diferenciados para cada um. A Pão Mix, situada na região norte do estado, no município de Sobral, é um exemplo de empreendimento de sucesso do setor. Disponibilizando uma ampla diversidade de produtos e serviços, conseguiu fidelizar clientes e conquistar novos.

Félix Ponte Frota, Diretor Administrativo da Pão Mix, enfatiza a importância do apoio do SINDPAN para o crescimento do estabelecimento e pra o consequente aumento em sua competitividade. De acordo com Félix, foi graças ao SINDPAN que empresários do setor puderam levar para a região projetos como o CESPAN - Competitividade Empresarial para o Setor de Panificação e o PROCOMPI – Programa de Apoio à Competitividade das Micro e Pequenas Indústrias. “Através destes programas, fomos privilegiados com inúmeros benefícios que me permitiram criar, na empresa, o laboratório de pré-pesagem e realizar treinamentos técnicos para os colaboradores da produção, modernizando toda a estrutura do empreendimento”, conta Félix Frota. Após reformas que lhe conferiram uma maior capacidade para acomodar e servir clientes, a Pão Mix conta atualmente com instalações climatizadas e equipamentos modernos em toda a área de vendas, aproximando-se ainda mais da sua missão de “oferecer produtos alimentícios com qualidade e sabor garantindo a melhor satisfação do consumidor”. Satisfeito com o rumo que seu negócio vem tomando, Félix encerra dizendo: “espero obter maior volume de vendas e ser reconhecido na região pelos colaboradores e clientes como melhor referência em qualidade no mercado alimentício”.

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Finno Pães - Fortaleza Uma forte representante do setor de panificação no mercado fortalezense é a Finno Pães. Aliando inovação e criatividade, o empreendimento vem investindo em meios para propiciar o máximo de conforto, higiene e qualidade aos clientes, sempre com o profissionalismo adequado, destacando-se entre os demais empreendimentos locais. Através de uma parceria com o SINDPAN, a padaria passou por reformas a fim de modernizar suas instalações com novos balcões, refrigeração, piso e climatização, tudo de acordo com as exigências dos órgãos fiscalizadores e, acima de tudo, de seus clientes. De acordo com José Eduardo Saad Ruguê, gerente da panificadora, a Finno Pães estará oferecendo a seus fregueses café-da-manhã e refeições. “A perspectiva com o investimento é de manter nossos clientes atuais e aumentar o fluxo de pessoas dentro da loja, pois temos um ambiente favorável, com produtos mais selecionados e com valor agregado mais satisfatório. Nossa meta de incremento de vendas é de 30% nos próximos seis meses”, afirma o gerente. José Eduardo explica que o conceito adotado a partir desta reforma é o do conforto, do “aconchegante”. Tudo foi pensado para facilitar a vida do consumidor em qualquer situação. Seja em permanências mais longas ou em compras rápidas,

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“Tudo foi pensado para facilitar a vida do consumidor em qualquer situação”. o cliente deve ser cativado e é tarefa de todos os funcionários incutirem em cada freguês a vontade de voltar ao estabelecimento outras vezes. Com um ambiente favorável, produtos selecionados, atendimento diferenciado e localização privilegiada, a Finno Pães é um ótimo exemplo a ser seguido por outros empreendimentos do segmento. Investimentos em modernização das instalações, capacitação de pessoal e seleção criteriosa de fornecedores são alguns de seus grandes diferenciais. Seus funcionários e parceiros qualificados trabalham incansavelmente para conquistar o cliente do momento em que entra na padaria até o momento de sua saída. Os laços de amizade criados entre empregados e clientes são um grande atrativo e um dos principais fatores responsáveis pela fidelização dos fregueses. Fazendo jus ao nome, a Finno Pães empenha-se para oferecer tudo que há de mais fino àqueles que confiam na qualidade de seus produtos.


Matéria

SINDPAN E SEBRAE INTENSIFICAM AÇÕES NO CARIRI

O

crescimento econômico da região do Cariri inclui os mais diferentes segmentos industriais. Especificamente no tocante à indústria de panificação, uma parceria firmada entre o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e o Sindicato da Indústria de Panificação do Estado do Ceará (SINDPAN), vem contribuindo de forma marcante para o crescimento setorial, por meio do Projeto Industrial da Região do Cariri Cearense – Setor Panificação. De acordo com o presidente do SINDPAN, Lauro Martins, “por conta do crescimento alcançado pela panificação caririense, já temos informações sobre panificadores de outras regiões, que estão ‘de olho’ no setor, planejando montar padarias, por observarem que o mercado é promissor”.

o desenvolvimento sustentável e fortalecimento da cadeia produtiva do setor de panificação, agregando valor aos produtos industrializados pelas panificadoras locais”. Dados apresentados pela coordenadora mostram que atualmente participam do projeto cerca de 15 (quinze) empresas do segmento da panificação dos municípios de Juazeiro do Norte, Caririaçu, Aurora e Barbalha. As empresas participantes recebem capacitações e consultorias nas áreas gerenciais e tecnológicas – ações integrantes do programa SEBRAETEC –, e são incentivadas a participar de eventos e feiras nacionais, por conta de uma estratégia denominada de Missões Empresariais.

Para Ana Carla Luna Ramos, coordenadora do SEBRAE Ca-

“A participação dessas empresas no 1º Cariri Pão – Jua-

riri, “o projeto, como um todo, tem por objetivo contribuir para

zeiro do Norte, realizado em parceria com o SINDPAN, em

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junho/2012, permitiu um avanço no processo de produção

durante a realização do CEARÁFEST-PÃO, em agosto/2012

e ampla melhoria na gestão do negócio. Durante o evento

em Fortaleza, evento realizado em parceria pelo SINDPAN

as empresas puderam participar de oficinas tecnológicas e

e ACIP (Associação Cearense de Panificação e Confeitaria).

assistir palestras gerenciais, ações que deram significativa

Na ocasião, lembra Ana Carla, “contamos com um número

contribuição para o fortalecimento do segmento em âmbito

de 24 (vinte e quatro) pessoas de um universo de 12 (doze)

regional”, argumentou Ana Carla.

empresas, dentre as 15 (quinze) que participam do projeto”.

A coordenadora segue lembrando que, posteriormente, outras 6 (seis) empresas de panificação da região participaram, em São Paulo, da FIPAN – Feira Internacional de Panificação, Confeitaria e Varejo Independente de Alimentos, uma das principais feiras do mundo para o segmento de panificação, e que se reverte em importante canal entre a indústria e os segmentos transformadores, na geração de negócios e mostra de equipamentos de panificação e inovações tecnológicas.

Durante o evento foram realizadas visitas técnicas ao M. Dias Branco e às panificadoras Costa Mendes e Empório do Pão. As participações acabaram por fomentar a necessidade de novas iniciativas, o que culminou com a definição de novas capacitações nas áreas de tecnologia aplicada a panificação e confeitaria (práticas e processos), a realizar-se em outubro de 2012, na sede do SEBRAE Juazeiro do Norte, com a participação dos consultores Dário Scremim e Xavier Moreira, em

Ainda por conta do projeto, outra importante participação das empresas de panificação da região do Cariri aconteceu

uma parceria firmada com o moinho M. Dais Branco e apoio do SINDPAN.

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Dicas

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Doce

Massa esponja

Massa

• 850g de farinha de trigo medalha de ouro

• 1300g de farinha de trigo

• 15g de fermento seco

• 20g de fermento seco

• 480ml de água gelada

• 135ml de água gelada

Massa reforço • 150g de farinha de trigo Finna Mix Integral • 16g de sal • 25g de especiarias desidratadas (cebola, salsa e alho) • 50ml de azeite de oliva Mode de Preparo Preparo massa esponja: Misturar a farinha de trigo e o fermento na masseira na velocidade 1 até misturar bem, acrescentar a água gelada e misturar até homogeneizar por dois minutos. Misture por mais um minuto e deixe descansar por no mínimo 30 minutos. (isso tudo você pode fazer na mão, mas vai levar mais um tempinho até tudo ficar homogêneo). Massa reforço: junte o reforço com a esponja e faça uma massa lisa e homogênea. Em seguida divida a massa em pedaços de 350g, boleie e deixe descansar por dois minutos. Em seguida modele no formato de “filão” e deixe fermentar por mais 1 hora e 30 minutos. Depois disso, polvilhe com farinha de trigo e leve ao forno para assar por 30 minutos (temperatura média 190 graus)

• 100g de iogurte natural • 300g de uvas passas • 500ml de vinho tinto suave Mode de Preparo Preparo massa esponja: Misturar a farinha de trigo e o fermento na masseira na velocidade 1 até misturar bem, acrescentar a água gelada e o iogurte. Misturar até homogeneizar por dois minutos. Misture por mais um minuto e deixe descansar por no mínimo 30 minutos. (isso tudo você pode fazer na mão, mas vai levar mais um tempinho até tudo ficar homogêneo). Massa reforço: misture a esponja com todos os ingredientes do reforço, exceto as passas, e bata na masseira até formar o ponto de véu, em seguida coloque as passas.e bata cuidadosamente, para não quebrar as uvas. Divida a massa em pedaços de 300g e modele no formado de bola e deixe-as fermentar por 3 horas. Após isso levar ao forno quente para assar por 35 minutos (temperatura média 170 graus)

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Convênios

Serviços

MAQ SERVICE – Equipamentos e automação comercial.

Central de Negócios – Compras Coletivas de insumos para as panificadoras associadas.

MM Informática – Programa SAT – ABIP - Programa de informática para o setor de panificação.

SISACOM – Sistemas de automação comercial. SENAI/CERTREM – Parceria com o SENAI e CERTREM para desenvolvimento de cursos em tecnologia de alimentos e formação de mão-de-obra. SESC – Convênio de Prestação de Serviços com finalidade de permitir participação nas atividades do SESC para as empresas associadas ao SINDPAN, seus dependentes e funcionários devidamente credenciados. Serviços oferecidos: Lazer, Educação, Esportes, Saúde, Cultura e Assistência. Toledo do Brasil – Convênio firmado com o objetivo de facilitar o acesso do panificador aquisição de equipamentos novos e em condições especiais de preço e pagamento, em relação ao que está sendo oferecido no mercado. Filizola – Convênio firmado para facilitar a aquisição de equipamentos em condições especiais de preço e pagamento. SS Assessoria em Segurança no Trabalho – Parceria que concede aos associados SINDPAN descontos especiais quando necessitarem realizar PPRA, PCMSO, PCMAT, LTCAT, CIPA, PPP, EPI, Laudo de Caldeiras, Laudo de Compressores e prevenção de incêndio.

Recursos Humanos – Seleção e recrutamento de pessoal para panificadoras associadas.

Assessoria em Arquitetura – Serviços de Assessoria em Arquitetura, com profissionais habilitados e qualificados em projetos de atualização e modernização do layout das lojas. Convenção Coletiva – Negociações junto ao sindicato laboral para o Dissídio Coletivo. Consultoria Jurídica Gratuita - Consultorias/ acompanhamento jurídico para empresas associadas. Projeto Panificação Profissional – Parceria com o SEBRAE para oferecer capacitação, qualificação e consultoria para as empresas associadas. PROPAN – O Programa de Apoio à Panificação desenvolvido pela ABIP e ABITRIGO, objetivando oferecer às padarias consultorias e treinamentos, organizados pelo Instituto Tecnológico da Panificação e Confeitaria ITPC, a fim de fazer com que as panificadoras conquistem e fidelizem clientes.

Qualytri – Empresa de consultoria alimentar que presta serviços a empresas de micro, pequeno, médio e grande porte na área, ajudando a orientar de forma personalizada a desenvolver ações que garantam a segurança alimentar e a qualidade do seu produto de acordo com a legislação vigente. SEBRAE – Serviço de Apoio a Pequena e Média Empresa. EcoColeta – Coleta seletiva de materiais inorgânicos e óleo de fritura.

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