Atlas Ambiental de Guajará amazonas

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Atlas Ambiental

de

GuajarĂĄ - Amazonas Prof. JosĂŠ Augusto Rocha & Profa. Maria Francisca Rodrigues do Nascimento


Copyright©2012 Reserva Particular de Desenvolvimento Sustentável – RPDS Juruá Prefeitura Municipal de Guajará/SEMAT Fórum da Agenda 21 Local Guajará - Amazonas Coordenação Editorial Prof. José Augusto Rocha Profa. Maria Francisca Rodrigues do Nascimento Colaboradores Brisa do Nascimento Rocha – Aluna da Rede Pública Estadual - 7º período Maria Antônia de Oliveira Silva – Aluna da Rede Pública Estadual - 3º ano

Catalogação da Fonte: ROCHA, José Augusto, NASCIMENTO, Maria Francisca R. do., Atlas Ambiental de Guajará Amazonas. Edições RPDS Juruá/Prefeitura Municipal de Guajará/Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo de Guajará/Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental, Guajará- Amazonas, 2013 20pg.

1. Amazonas – Agenda 21 Local, 2. Guajará, 3. Educação Ambiental, 4 Atlas.

A Reserva Particular de Desenvolvimento Sustentável Juruá, através de seus proprietários idealizaram e elaborarão esta edição. A Prefeitura Municipal de Guajará, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo, contribui com dados e informações do município de Guajará.

O UNICEF, vem apoiando ações como esta, em busca de atingir as Metas Brasileira, para o Desenvolvimento Sustentável na região Amazônica O Programa Agenda 21 Nacional, determinou as matrizes de visão de futuro, o documento base, forneceu indicativos para tornar o diálogo mais interativo com os alunos do ensino fundamental. O governo Federal determina através da política Nacional de Educação, que cada material didático do ensino fundamental, seja adequado a realidade de cada educando, sendo focado na formação de brasileiro mais conscientes de seus deveres e direitos.


Entendendo o Atlas ATLAS – é uma COLEÇÃO DE MAPAS e dados que possibilita a localização e obtenção de informações gerais de uma região ou de toda a PAISAGEM em análise.

Neste Caso esse Atlas Ambiental de Guajará apresenta uma forma diferente de aprender a geografia de nosso município. Essa publicação convida os alunos com apoio de professores da rede municipal de educação a uma viagem do conhecimento sobre aspectos e problemas físicos e humanos abordados na geografia do ensino fundamental brasileiro. A intensão é de expor didaticamente assuntos de formação em cidadania, habitação, urbanismo conservação, mobilidade, história natural e até fontes de energia alternativas que temos em nosso território. O objetivo é dar apoio aos educadores na formação dos alunos, criando uma nova percepção da paisagem dentro e no entorno do território municipal, estadual e nacional e sua interação com outros espaços do planeta Terra. Como ler o Atlas Ambiental Todas as fichas, contém assuntos abordados entre o primeiro ao nono ano. De forma simples o professor e os alunos devem interagir com o mundo real: realizando expedições, anotando, desenhando, pintando, produzindo gráficos, jogando, construindo maquetes, enfim fazendo geografia com o sabor do saber. Bons trabalhos a todos. Guajará, inverno de 2012

Nossa localização no Amazonas, e avista aérea de nossa cidade

Proposta do Mapa do Zoneamento do Território de Guajará.


GEOGRAFIA na agenda 21 local AOPREPAR O CIDADÃO DO SÉCULO XXI, PRECISAMOS ELABORAR NOSSAS METAS, PARA QUE TODOS OS HABITANTES TENHAM UMA NOÇÃO MÍNIMA DE COMO NOS ORGANIZAMOS, VIVEMOS E SOBREVIVERMOS EM NOSSOS VALORES CULTURAIS, TRADIÇÕES E RELAÇÕES SÓCIO ECONOMICAS E POLÍTICAS, SEM ESTE SABER, NADA SE DESENVOLVE NADA ACONTECE ORDENADAMENTE. Não é muito fácil viver sem comunicação no interior da Amazônia, o isolamento é grande ainda, que digam os cabocos e ribeirinhos.

Todos dependemos de tudo para sermos o que queremos ser. Sendo assim temos de saber valorizar o pouco que temos e ainda não conhecemos.

• Urbanismo As novas bioindústrias já estão produzindo tecidos, óleos, produtos adequados as nossas necessidades e modo de conviver na floresta.

Mas no entanto apreciamos os pratos típicos onde as várias espécies de pescado e carne silvestre estão presente. Fonte da Biodiversidade

• Água

Mas se não soubermos valorizar com a sabedoria dos que sobrevivem durante anos aqui, não teremos chance frente ao futuro e as inovações NO FUTURO da humanidade.

• Mineração

Agenda Marrom

Agenda Amarela

Agenda Azul

Agenda Verde

Pensar com inovação, pesquisando sob as formas de utilizar os elementos disponíveis, é o desafio de cada jovem guajaraense em seus estudos e empreendimentos.

• Florestas

Quando pensamos em Espaços Amazônicos, temos uma visão contemplativa, é puramente de lazer

Produtos que só agora chegam ao mercado nacional (Açaí, ucuuba, cupuaçu, mulateiro, murmuru), vem mantendo a população regional com saúde durante anos, dentro da floresta e cuidando dela.


O Espaço em que vivemos Para compreender o espaço onde vivemos temos de conhecer as suas características, e cada de seus importantes elementos, naturais ou construídos. Para que no momento de seu uso, sejamos conscientes, garantindo assim a nossa sobrevivência e das futuras gerações. O ser humano tem a capacidade de TRANSFORMAS em pouco tempo, qualquer MEIO NATURAL, mas ainda não tem o conhecimento o suficiente para restabelecer estas mesmas condições naturais. Isso chamamos de IMPACTO AMBIENTAL. Este material irá possibilitar aos leitores, uma nova PERSPECTIVA (visão) de como utilizamos os diversos espaços e seus elementos em Guajará, de forma a garantir nossa sobrevivência.

Boa Leitura.

Área Urbana

Área Rural

Na Região Amazônica, é um pouco difícil caracterizar um espaço urbano, porque na maioria dos casos não encontramos todos os equipamentos públicos da infra-estrutura necessária (rede de transporte coletivo, comunicação, energia, abastecimento de água potável, segurança e educação publica e uso do solo ordenado).

O Espaço rural tem como Características a existência de um grande número de espécies nativas em seu estado de desenvolvimento, que seja na floresta, beira de rio, lagos, serras ou igarapés. As construções são em sua maioria feitas com matéria prima local, organizadas em pequenas comunidades, assim como os poucos serviços existentes e disponíveis. A população utiliza as vias de transportes existentes (barcos, moto ou animais) os caminhos são de ramais ou paranás existentes.

DA POPULAÇÃO VIVE NA CIDADE

OS TIPOS DE ESPAÇOS QUE ENCONTRAMOS

Nossa Localização no Amazonas

Temos a cidade mais ocidental do Amazonas.

Território tem 7.579,3 km2

NÓS TEMOS 7 BAIRROS

•NATURAL – é o ambiente que não sofreu alterações devido a ação do ser humano. Exemplos como os lagos naturais, as florestas e os locais onde encontramos a natureza no seu estado menos agredido. •CONSTUIDO – são ambientes onde encontramos equipamentos urbanos (ruas, praças, prédios, residências etc.). Estes são implantados pelos ribeirinhos isolados, até os habitantes das cidades. •ALTERADOS – Nessa categoria enquadra-se os ambientes onde ocorre ou ocorreu a presença humana e por algum motivo essa presença causou sua alteração.

Perímetro Urbano 19,3 km2 e o maior bairro é o da Floresta, o menor e ó do Saborá.


A CULTURA amazônica HISTÓRIA NATURAL DA REGIÃO Tudo começa numa província de Dinossauros e plantas. A muito tempo, em outras eras esta região foi ocupada por animais enormes que se alimentavam de plantas e outros pequenos animais. Após a sua extinção o que restaram foram os FÓSSEIS espalhados entre nossos solos. OS EUROPEUS QUERIAM ERVAS Na chegada dos colonizadores as especiarias ervas nativas como guaraná, cacau, batatas, pimentas, óleos foram comercializados a peso de ouro como o pau-brasil, e o breu amazônico (almescas). A BIOPIRATARIA DE TUDO Mais recentemente com o aproveitamento das biodiversidades amazônicas pela indústria pneumática, o caso do látex da seringueira foi um marco, mas recentemente e polêmico foi o do cupuaçu. Como conhecemos pouco sobre as nossas plantas e animais. Quem sabe mais valoriza mais.

Nossa Demográfica Demografia é o estudo do crescimento da população humana um território. As comparações entre uma taxa de crescimento e o modo como vem aumentando ou diminuindo é o objetivo destes estudo. A estimativa de crescimento dessa população pode determinar que tipo de investimentos tem de ser realizado prevendo atender as demandas necessárias. Ela mostra a distribuição da população por faixa de idade e sexo em faixas de idade e atividade.

POVOS TRADICIONAIS DA REGIÃO

SERINGUEIROS – eram os trabalhadores que extraiam a seiva da arvores da seringueira para transformação em borracha. Até hoje este trabalho ainda existe. Mas somente em algumas localidades são mantidas as estradas, que eram os caminhos por onde chegava-se as árvores.

A POPULAÇÃO

local teve sua formação na chegada dos migrantes nordestinos, brasileiros que procuravam enriquecer com a extração da seiva da seringueira para fabricação da borracha. Trouxeram consigo a prática da lavoura de milho, arroz, feijão e a lida com gado e animais de pequeno porte. Em outras fase do povoamento chegaram os sulistas e paulistas através do instalado Estado do Acre através do sonho de exploração da exploração da Amazônia. Atualmente em vários ramais do município e ao longo dos igarapés e rios podemos ver a evolução da organização desta população. Na produção local. Os indígenas, que no tempo dos seringais eram excluídos como habitantes, hoje tem seu atendimento garantido em diversos serviços públicos do município. Os MARUBOS são os mais presentes na cidade. Mas também existem TSÉ, KULINA, KANAMARI etc.

PESCADORES ARTESANAIS – Este grupo fica localizado próximo aos lagos grandes rios do município. Suas moradias são itinerantes e feitas de material proveniente da floresta amazônica. Peneiras e potes.

RIBIEIRNHOS – São habitantes localizados as margens dos rios e paranás que praticam a agricultura de substância e a pesca artesanal. Fabricam seus utensílios e vivem sob os regimes das águas amazônicas, que tem duas estações distintas – verão e inverno. COLONOS – São em sua maioria pequenos criadores de gado e agricultores com plantio de mandioca, destinada a produção de farinha seca. As criação de pequenos animais (galinha, porcos, cabras e patos), são características desta população. Além da caça de subsistência de animais silvestres e extrativismo de baixo impacto.

O nome GUAJARÁ vem da denominação da língua tupi guarani, Guaraetá, que significa de árvore verdadeira ou madeira legítima. Também os donos das Chatas, chamavam o “João Mole”, que tinha muito nos lagos da região, em tempos atrás. Seus primeiros habitantes imigrantes chegaram aqui por volta do ano de 1908, com as primeiras instalações na fronteira com o então Vale do Jurhuá peruano, província de Pucallpa. Onde hoje fica o Estado do Acre. No iniciou do século passado, desbravadores implantaram Armazéns em áreas da união, que viraram Seringais, onde comercializar borracha e estivas em pontos como na Boca do rio Boa Fé, Foz do Campina, Lago do Guajará, lugar onde hoje é a sede de nosso município. (Fonte: Edilson Herculano)


Urbanismo na floresta As diversas manifestações do dia-a-dia da população, se traduz em um dos elementos mais ricos de nossas vidas. Nossas construções. Porém com o avanço muito rápido da chegada dos equipamentos tecnológicos, como eletrodomésticos, eletroeletrônicos e mecanismos de comunicação em massa, a falta de registro dos conhecimentos e o resgate dos valores locais deram lugar ao modelos degradantes da capacidade de adaptação e de convivência harmônica em espaços urbanos, isso faz com que a população guajaraense tem de conviver com os IMPACTOS que não tinham na floresta de tempos passado. Lixo, barulho, ar poluído, insegurança e falta de espaço etc... Isso que dizer que se não soubermos como usar o que a floresta e os rios nos dá de forma gratuita, não poderemos garantir que as gerações futuras terão os mesmos benefícios que temos atualmente. Essa transformação de destaca no perímetro urbano, onde a necessidade por alimento, espaço é maior.

NOSSO PERÍMETRO URBANO A manutenção da rede de saneamento é uma das necessidade de uma cidade

O ensino rural é adequado conforme a realidade, diferente da zona urbana.

A manutenção de ramais é uma constante nas áreas periféricas.

Reunião para a apresentação do Conselho da cidade, em 2009, na Câmara de Vereadores de Guajará. Ao lado um exemplo de via publica projetada.

URBANISMO E SANEAMENTO BÁSICO O desenvolvimento urbanístico, promovido pelo poder público, não pode se restringir a planos e indicativos do momento, para o setor privado, pois as normatizações urbanísticas se estabelece pelo contexto constitucional e tem como essência propiciar formas e direito e gerar obrigações aos indivíduos que habita e convive no espaço urbano. CÓDIGO DE POSTURA MUNICIPAL O ideal é que um macrozoneamento, coloque no mapa um conjunto de informações de elementos legais de forma a regulamentar a cidade. Contudo as formas de desenvolvimento da cidade são as mais diversas. A ocupação do solo pode adotar técnicas diferentes e fundamentadas em tecnologias mais adequadas para outras regiões que não para a Amazônia. Mas devem ser orientadas pelo Plano Diretor local. Alguns pequenos produtores rurais que abastecem a cidade chegam de canoas O transporte de Recreio tem nos portos a sua passagem e recarga

Construção da rede de esgoto no Centro da Cidade

Vista da praia no verão ao amanhecer Amazônico.

Festival de Verão são realizados nas praias da cidade.

O terminal hidroviário modificou a paisagem do beiradão.


A Cidade

É aqui, onde sobrevivemos e convivemos.

As RUAS e calçadas, são planejadas para receber plantas, rede de esgoto, e outros tipos de construções.

Estudamos, temos farmácias, posto de saúde, segurança, igrejas, comércios e espaços de lazer como as praças. Também é na CIDADE, onde encontramos as ruas e avenidas com pavimentos do tipo asfalto ou de tijolos. Os resíduos (lixo) da cidade devem ser jogados em locais apropriados. Senão eles poluem os rios, lagos e igarapés de nossa CIDADE.

As PRAÇAS, são espaços públicos, construídos para o lazer dos habitantes, cada praça tem seus equipamentos de lazer: bancos, jardins, palco e lanches.

Veja uma foto aérea de Guajará Agentes de Endemias em novembro de 2010.

BAIRROS, ZONAS E DISTRITOS

Vista da praça do Rio

As Zonas Espacial de Interesse Social podem ser modificadas para áreas rurais onde adquirem a mesma finalidade. Em Guajará foi adotado o modelo Vilarejo, para focar ações em comunidades ribeirinhos, ramais e algumas localizadas em igarapé e paranás. Comunidade do interior.

em capacitação sobre saneamento básico em controle de água potável na cidade. Em 2011 com técnicos em Saúde Pública .

As ZEIs são classificadas de acordo com as características de uso e ocupação de áreas urbanas.

Porto Flutuante e oficina de barcos.

Vista das ruas e comércio da cidade

Vista das praias no verão ao amanhecer

CLASSIFICAÇÃO DAS ZEIS TERRENOS públicos ou particulares ocupados de modo irregular e com populações de baixa renda, em relação as quais haja interesse público em promover a urbanização ou a regularização jurídica da posse da terra. LOTEAMENTOS irregulares que por suas características, coloca-se o interesse público na promoção da regularização jurídica do parcelamento na cidade. TERRENOS não edificados, subutilizados ou não edificados, necessários a implantação de programas habitacionais de interesse social.

Conselho de Meio Ambiente analisando o combate a malária, em 2012. Os igarapés poluídos, são os vetores da dos mosquitos, em destaque


Zoneamento do território Em 2009, através da assessoria de planejamento, foi dado início a elaboração do Zoneamento Ecológico Econômico de Guajará, pelo Grupo Gestor de Planejamento, envolvendo servidores das áreas de saúde, educação, segurança, obras, meio ambiente, cultura, finanças, administração e jurídico (4). Em 2013 após apresentação e aprovação do Conselho da Cidade, foi enviado o texto base para a câmara dos Vereadores para aprovação dos uso e ordenamento territorial nas seguintes Zonas: ZONA DE USO INTENSIVO; ZONA DE USO CONTROLADO, ZONE URBANA, ÁREAS DE ATENDIMENTO PRIORITÁRIO, ÁREAS DE DESENVOLVIMENTO E UNIDADE DE PRODUÇÃO AQUÍCOLA E TERRAS INDÍGENAS. Esse documento é a base para o planejamento a longo prazo do território guajaraense, serve como referencia, por exemplo para saber onde serão estruturas os ramais, as escolas rurais, as áreas de atendimento dos agentes de saúde, etc... Abaixo apresentação do prefeito e curso com professores (5). (4)

(1)

(2)

(3)

Atividades de gestão ambiental (1), que ajudaram na elaboração da Proposta do Zoneamento e depois no Plano Diretor de Guajará. As ações foram realizadas pela assessoria de planejamento da Prefeitura de Guajará (20092013) (2, 3).

(5)

Este é o mapa final com as propostas de uso do colo no território de Guajará-Am. (2013). As áreas de entorno, são do Estado do Acre e municípios do Amazonas.

PLANO DIRETOR É A BASE DA GESTÃO DA CIDADE O instrumento fundamental para melhorar as cidade é o Plano Diretor, que por excelência da política urbana municipal. As novas práticas tratam o Plano como um processo político, por meio do qual a CIDADE canaliza seus esforços, capacidade técnicas e potencialidades locais e o solo urbano, no sentido de reconhecer a cidade real, e intervir sobre os mercados imobiliários e efetivar a função social da propriedade.

É uma lei municipal aprovada pela Câmara de Vereadores, que regulamenta os termos e cumprimentos da função social da propriedade nas diferentes parte dos municípios. Deve constar com a participação da população em todas as etapas, desde as primeiras leituras da realidade local até a implementação e revisão periódica. (Almanaque Abril, (2009) p.303) Se você anda não conhece qual é o nome do seu bairro, veja no mapa acima, e fale com seus vizinhos, eles precisam saber, também.


OS SOLOS

Os materiais que originam os solo da região são sedimentos de rochas acidas de formação geológica chamada de Formação Solimões , que são sedimentos de origem marinha e matéria bem triturado.

Os solos organizam-se em camadas horizontais com características próprias, sobrepostas, denominadas horizontes. A sequência de horizontes e suas características definem o tipo de solo. A camada mais superficial, (horizonte A) geralmente apresentam maior teor de matéria orgânica, é mais escura e mais fértil e contém a maior do sistema radicular das plantas. A camada abaixo (horizonte B) apresenta características distintas determinadas pelos fatores de formação do solo e que definem o tipo de solo. Por fim, sobre a rocha consolidada está o horizonte C, que apresentam material pouco alterado, mais semelhante à rocha de origem que ao solo – rocha matriz. Fonte: Almanaque Brasil Socioambiental, 2005

O território apresenta diversas classes de solos, as principais características são: SOLO ALISSOLO – O alumínio é um elemento tóxico para as plantas e fonte de acides ativa no solo. Desta forma este tipo de solo possui restrições para a exploração agropecuária, pois além do excesso de alumínio, tem problemas de má drenagem (solo encharcado). Ocorrem em manchas no território. A aptidão deste solo é restrita devendo ser corrigido (com adubos e corretivos de acidez) para poderem ser utilizado.

Evolução das classes de solos Durante anos com o processo de erosão os morros e serras, vem se desgastando e acumulando próximo aos rios lagos e igarapés desta forma são formado todos os solos da Terra. Ao lado um exemplo de perfil dos dois tipos de solos, mais presentes em nosso município.

Nos igarapés começa notamos como formam as camadas dos sedimentos

Toda a floresta está ajudando a manter o solo vivo, e garante seus nutrientes, todo tempo

MAPA DE SOLOS DE GUAJARÁ

SOLO CAMBISSOLO – São solos pouco profundos ou rasos, com pequenas diferenciação entre as camadas. Estes solos ocupam a porção ocidental do município. Apesar de rasos possuem grande riqueza de nutrientes, o que lhe confere grande potencial com culturas de raízes superficiais. Um bom exemplo de uso destes solo é o plantio de abacaxi na região do Alto Pentecostes. SOLO GLEISSOLO – Os solos desta classe são permanentemente ou periodicamente encharcados com água. Caracteriza-se pela coloração acinzentadas devido aos encharcamentos do solo por longo período ou durante todo o ano. Ocorre nas margens de rios e igarapés. SOLO NITOSSOLO ou PLANOSSOLO – São solo pouco desenvolvidos e com poucos horizontes, como exemplo temos os solos arenosos das margens do rio Môa, os solos rasos da Serra do Môa e os solos arenosos das campinaranas, no trecho entre a BR 307 e o rio Boa Fé.

Esta é o mapa de solos de Guajará que estão descritos ao lado.


A FLORA

OS EXTRATOS – CAMADA DA FLORESTA Guajará é o

O município de Guajará tem uma [ FLORA ] cobertura vegetal Tropical, e de grande importância por acomodarem uma grande biodiversidade de elementos naturais que ainda são fonte de estudos e geração de renda para as comunidades tradicionais e nossa cidade.

nome de uma planta muito comum nas florestas de várzea da Amazônia. Popularmente conhecida como Joãomole usado como isca de tambaqui e outros peixes.

FLORESTA ABERTA COM PALMEIRA + FLORESTA DENSA – Floresta que a luz chega com mais facilidade ao sub-bosque e com grande quantidade de Palmeiras, mais Floreta fechada (que impede a passagem de muita luz para o sub-bosque. Sendo assim procuramos resumir os aspectos de formação destes tipos de vegetação: FLORESTA ABERTA COM BAMBU DOMINANTE – é caracterizada pela grande quantidade de luz solar (sol) que chega ao interior da floresta (sub-bosque) Neste subbosque o bambu ocupa grandes espaços geralmente em clareiras naturais, nas roças abandonadas e as margens dos rios. FLORETA ABERTA COM BAMBU + FLORESTA ABERTA COM PALMEIRA – Trechos de floresta que é dominada pela grande presença de bambu e trechos apresentam grande quantidade de Palmeiras. Caracterizada pela presença de muita luz solar no sob-bosque. FLORESTA ABERTA COM PALMEIRA E ÁREAS ALUVIAIS - É marcante a grande quantidade de luz solar que chega ao sub-bosque, em que ocorre muitas palmeiras nas áreas de inundações e cheias ou baixos.

Os detritos de um galho

A flora de um galho

FLORESTA ABERTA COM BAMBU + FLORESTA COM BAMBU – Apresenta grande quantidade de luz no sub-bosque com trechos dominantes pela palmeiras e trechos com bambu. FLORESTA ABERTA COM BAMBU EM ÁREAS ALUVIAIS – É marcante a grande que chega ao sub-bosque, em que ocorra muito bambu nas áreas de inundação e cheias. FLORESTA DENSA - Caracteriza-se por apresentar um sub-bosque com pouca presença de luz solar e poucas espécies florestais. FLORESTA DENSA SUBMONTANA – Sua principal característica está em repetir as espécies vegetais constantemente e apresentar muitos galhos e muitas árvores mortas, de troncos esbranquiçados e ainda em pé no interior da florestas.

A fauna de um galho

Os musgos de um galho


O clima E O TEMPO Para entender melhor o clima, temos de aprender o ciclo da água, nos estados da matéria: líquido, sólido, gasoso. Quanto mais quente a água mais gasosa ela é, quanto mais fria mais sólida, gelada, fica. Ao lado colocamos uma ilustração onde está apresentado o ciclo da água na Terra. Observe O CLIMA NÃO É O TEMPO. O clima de uma região é classificado levando em consideração as variações das condições climáticas em um período de Tempo . Daí temos climas , áridos, tropicais, equatorial, subtropical, polar etc...

A TEMPERATURA é medida com o termômetro de mercúrio na escala de Graus Célsios. O símbolo é ºC. Pode ser Alta quente, Baixa e fria ou gelada.

Nós moramos, onde o vento faz a curva...

O VENTO É O MOVIMENTO DO AR em alguns sentidos. Se deslocamento é realizado pela diferença de pressão pode ser baixa ou alta. Pode variar de acordo com as condições. relevo

A UMIDADE RELATIVA DO AR é a condição em que um ambiente está em um momento. Pode ser baixa, quando está muito seco, e quando está muito alta fica molhado, vaporizando. AS ESTAÇÕES DO ANO, acontecem devido ao movimento da Terra ao redor do Sol, que leva 365 dias. O tempo de rotação em seu eixo leva 24 horas, um dia.


NOSSAS biodiversidade A BIODIVERSIDADE regional tem em sua composição uma fauna rica. Estamos em um dos cinco grandes pontos de maior diversidade biológica da Terra. A fauna Amazônica contribui muito nessa referencia. Mas a exploração desordenada das florestas, que envolve o desflorestamento e degradação, de ecossistemas, onde vivem os animais, é uma das principais causas da extinção de muitas espécies. Estima-se que na queima de um hectare de floresta cerda de 10 mil espécies vivas. Aqui ainda temos peixe boi e pirarucu em nossas águas, harpia, macaco uacari. todos estão na lista de espécies em perigo.

MANEJO E MERCADO REGIONAL No Estado do Amazonas já esta regulamentada a criação de pirarucu, jacaré, capivara, tartaruga da Amazônia e abelhas silvestres. As espécies mais indicadas para se manejar em nosso município são os peixes, répteis e abelhas. O Peixe-boi-da-amazônia vem sendo outra alternativa, para incrementar o ecoturismo na região do rio Boa Fé, e as tartarugas nos tabuleiros do rio Juruá.

AS AVES SILVESTRES E CASEIRAS Nossa região do Alto rio Juruá é uma das mais ricas em observação de aves migratórias e endêmicas. Registros realizados no Parque Nacional da Serra do Divisor, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do rio Gregório apontam um alto grau de concentração de avifauna. Devido a localização em zona migratória e pela presença de Florestas de Várzeas com uma abundância de lagos e pequenos platôs para reprodução, a variação de ambientes propicia para reprodução de várias espécies. Como os beija-flores.

OS INDIOS E OS INSETOS A diversidade regional deve-se a grande variedade de insetos existentes: besouros, vespas, formigas, moscas, grilos, cigarras, arranhas, pulgões, carrapatos... Todos fazem o conjunto vivo da alimentação de populações tradicionais e também é a base para remédios aos seres humanos. Os indígenas sabem o uso de muitos remédios que não tem nas farmácias.

OPORTUNIDADE no ECOTURISMO As opções para o desenvolvimento do setor turístico em Guajará são diversas e a pesca esportiva, o turismo rural, a observação de pássaros, culinária regional, atividades de praia, cafés regionais, recreios fluviais, trilhas orientadas, arborismo etc. Todas estas opções trazem valor agregado a qualquer produto que faça parte da cadeia produtiva deste setor que vem crescendo. Uma dica: falta pousadas com leitos na cidade. E lojas esportivas.


FAUNA Em extinção Migrar ou Morrer. Os peixes boi da Amazônia migram Pelos rios e lagos como seus primos do mar. Agora se sabe por quê o PEIXE BOI DA

AMAZÔNIA é um animal belo, dócil e ameaçado de extinção. Herbívoro, passa a vida pastando nas várzeas da Amazônia. Seus primos marinhos migram pelo Caribe. Em 2002, descobriu-se que o peixe-boi amazônico também migra. Mas por quê? O biólogo Eduardo Moraes Arraut, de 33 anos do Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (INPE), achou a resposta, publicada no JOURNAL OF ZOOLOGY.

DO CARIBE À BACIA AMAZONICA A incrível saga de um peixe boi marinho que ficou ilhado na Amazônia e se adaptou à água doce para não desaparecer. A Amazônia, de 23 milhões de anos aos nossos dias. E que pouco conhecemos sobre seus hábitos. ORIGENS

EVOLUÇÃO

EXTINÇÃO E ADAPTAÇÃO

Arraut prendeu anéis com radiotransmissores num grupo de peixes boi na região de Mamirauá, Amazonas. Ao rastreá-los, viu que passavam a cheiras na várzea inundada. No início de vazante, migravam para o Lago . Assim escapavam de predadores. “Quando chega a seca, os animais se concentram nos lagos perenes. Sé saem com a volta das chuvas. Seu alimento, as plantas aquáticas, cresce na várzea inundada”. FUGINDO DOS PREDADORES Todos os peixes-boi. o amazônico, o único de água doce, também migra pelos rios da Bacia Amazônica. Ele busca alimento e foge dos predadores e caçadores. Os animais do rio Boa Fé são os últimos desta espécie vivas na região que já teve fama por pescarias de encher praia de animais mortos a tiro e com arpão.

PESQUISA COM RESULTADOS Para estudar a migração do peixe boi, entre 1994 e 2006 biólogos adaptaram anéis com rádios em 13 amimais na região dos Lagos. Eles foram rastreados por um período de 6 meses a 4 anos. E descobriram as fases de migração

Há 23 milhões de anos, havia na Amazônia um braço de mar, o Lago Pebas. Era habitado por manatis, os peixes boi caribenhos.

Há 8 milhões de anos, o Lago Pebas fechou. Os peixes boi marinho ficaram ilhados num ambiente de água doce.

Apele é preta (a dos marinhos cinza escuro e amaronzada)

Ausência de unhas nas nadadeiras (as espécies marinhas têm).

A evolução Fez o peixe-boi Perder as patas traseiras. As dianteiras viraram nadadeiras. E o corpo diminuiu para ficar mais ágil nos rios

O peixe-boi marinho descende de antigos manatis, que se adaptaram à vida nos lagos e rios da Bacia Amazônica.

Em média nadam a uma velocidade média de 5 a 8 km/h.

Há uma mancha na barriga sua digital


OS FÓSSEIS DA REGIÃO A PALEONOTOLOGIA, é a ciência que estuda os vestígios e restos de animais e plantas que habitavam nosso planeta a tempos atrás. A linha do tempo (ao centro) demonstra que já encontramos vários vestígios na região do Juruá. Jacarés, Preguiças, jabutis, plantas, insetos já estão sendo estudados por pesquisadores da Universidade Federal do Acre e outros centros de pesquisa.

Purarucu

Esqueleto do Purussaurus na UFAC de Rio Branco

Buriti, fruto.

AMOSTRA DA RIQUEZA Mais recentemente tivemos a analise detalhadas das rochas que estão depositadas em nossa região e como foi a sua formação. Os estudos da PETROBRAS, indicaram grande deposição de resíduos de carbono, durante a formação geológica e tectônica da região. Agora é possível estudar em detalhes o nosso subsolo, desconhecido.

FOSSEIS VIVOS Os estudos na região apontam que plantas como samambaias, buritis, vitórias régias, são amos no nosso tempo.

A equipe do Museu de Paleontologia da UFAC, conseguiu montar um ancestral do jabuti e parente do Tatu canastra, esse último vive nas Campinarana do Badejo.

Trilobites no Museu José Augusto, podemos ver alguns exemplos de fósseis coletados em nossa região


Elas ESTÃO Em perigo A tartaruga da Amazônia é a que mais frequenta nossas praias, elas são espécies migratórias e endêmicas da região norte. Esse infográfico publicado no jornal Estado de São Paulo no dia 29 de janeiro de 2010, mostra os detalhes da tartaruga marinha, espécie também em perigo. Nós adaptamos alguns dados para a tartaruga da Amazônia, que ocorrem aqui no Juruá.


Terra dAs águas Os Recursos Hídricos que dispomos em nosso território está concentrado em bacias hidrográficas. Para facilitar o entendimento espacial vamos detalhar melhor: Bacia do Rio Juruá: corresponde ao principal provedor de produção e meio de transporte da região, com aproximadamente 6 mil km passa em nosso município.. Bacia do rio Boa Fé: é o segundo maior rio e esta totalmente dentro de nosso território, conta com 31 comunidade Rio Campinas: é um dos mais conservados devido a dificuldade de locomoção tanto no inverno quanto no verão. Paraná do Alagoinha: é um dos braços do rio Juruá que tem seu regime alterado completamente quando no período de inverno pois fica às margens da várzea do Juruá. Bacia do rio Môa: é a mais alterada do ponto de vista econômico é a que concentra mais propriedade com pastagem. As demais bacias possibilitam a manutenção do fluxo natural dos cursos naturais além de servir de meio de transporte para todos.

NOSSOS LAGOS COLORIDOS Temos três tipos de águas distribuídas conforme a concentração de sedimentos, luz e vegetação ao redor: ÁGUAS PRETAS: cor verde-oliva, a marromcafé, e transparente, predomina no solo pdsolico. ÁGUA BRANCA: cor amarelada, com presença de argila e turva, predomina os solos argilosos. ÁGUA CLARA OU BRANCA: cor amarela turqueza a transparente, predomina o argisolo.

Para entender as nossas O regime das nuvens que evaporam dos oceanos seguem sobre as florestas, e deságuam através das chuvas, que correm pelos rios e tratam os peixes e promove espaços de lazer para todos os amazonidas.

Prato Tìpico:Caldeirada de Surubum Foto: Em nosso município as variedade de lagos (112), e a sua disposição ao longo do rio Júruá, possibilita a formação de uma visão mesopotêmica de paisagem sem igual. Segundo alguns estudos esta característica permite aos peixes e outros animais terem diversos ambiente para sua reprodução além de permitir uma percepção visual diferente para cada lago ou braço de paraná.

Botos e ariranhas fazem a diferença Famosos por suas brincadeiras esses mamíferos da água são verdadeiros atletas, pois além da destreza em água, também tem uma inteligência capaz de enganar os pescadores, que em muitos casos seguem suas “golfadas” para saber onde o cardume de peixe está.


Frutos da várzea Os recursos das FLORESTAS DE VÁRZEAS, são chamados de frutos dos rios. Em todo o território Guajará tem aproximadamente 30% de suas áreas em espaços ocupados com vegetação de Várzea. Neste caso necessitamos de informações mais detalhadas sobre alternativas de uso e de convivência com os elementos deste vasto bioma. A produção natural de uma série de plantas e animais. todos convivendo durante anos em uma vegetação típica que oferece desde castanhas nativas, óleos vegetais, frutos de palmeiras, cipós dentre outros produtos ainda não explorados pelo homem. Mas que ainda aproveitamos muito pouco.

NOSSOS VALORES

Azeite de Castanha do Brasil

Várias espécies da várzea podem fornecer matéria prima para retirada de óleos essenciais que são utilizados na culinária amazônica. Atualmente alguns restaurantes de outros países já mantém em seu cardápio uma variedade de produtos da Amazônia, taboas de carne, gamelas, colheres de madeira também são utilizados. A baunilha, castanha, cacau, açaí são exemplos desta riqueza natural, da nossas florestas. Já existem pratos com pizza de tambaqui, com leite de castanha.

Castanha do Brasil Cerâmica

Azeites

Cestaria em cipós

A PRODUÇÃO ARTESANAL TRADICIONAL Vários animais e plantas já vem sendo criados e ou reproduzidos pela população ribeirinha, extrativista e caboca, durante anos de convivência harmônica sempre sobrevivendo de forma equilibrada com as adversidades locais. Além dos utensílios doméstico o artesanato é muito variado. NATURA DA EXEMPLO Os produtos da linha Ecco são retiradas de produtos da várzea: murmuru, ucuuba...

Cacau nativo

Vanila- baunilha

FIQUE LEGAL E TUDO BEM Incentivado pela regularização do manejo algumas espécies como o jacaré, pirarucu, tambaqui, e aves silvestres podem ser criadas por interessados. Os projetos devem ser aprovados pelo IBAMA e contar com um médico veterinário realizando a supervisão dos trabalhos. Ou estar de acordo com a legislação da atividade.

Tartaruga da Amazônia

Aruanã Pacu

Paturi de lagoa

Jacaré açu

Em 2005 através de uma iniciativa do INPA e outros parceiros promoveram várias pesquisas, tendo como foco o ambiente de várzea. O PROVÁRZEA, como ficou conhecido, tornou-se um marco na utilização de produtos nativos como o mel de abelhas silvestres e açaí.


Ecoturismo E ECONOMIA A riqueza e o patrimônio ambiental brasileiro vem atraindo cada vez mais um público associado a um ramo do turismo que aprecia as belezas e os sabores regionais. Os visitantes desta indústria de lazer, aprecia locais com hospedagem harmônica com o ambiente, além de apoiarem ações que promovam a melhoria da qualidade de vida local, ou seja revertam suas ações as populações tradicionais como são conhecidos os ribeirinhos, extrativistas, indígenas e cabocos amazônicos. O amazonas se destaca nesse campo.

Açaí, é um produtos de exportação, mas pouco comercializado na região, além do buriti, patoá e abacaba.

É uma atividade promissora para os países ricos em BIODIVERSIDADE, pois além de ser alternativa de geração de renda, empregos consciência socioambiental. Mas o termo foi batizado e hoje, se refere a qualquer tipo de turismo na natureza, e seus encantos. O açaí nativo é uma delas. Muitas agências e serviços o utilizam de seu grande apelo de mercado não necessariamente atendendo aos princípios básicos que norteia a atividade turística sustentável, onde estaria inserido o ecoturismo, ameaçando, assim regiões de grande importância para a biodiversidade brasileira, como é o caso do Cerrado, Pantanal, Mata Atlântica e a Floresta de Araucária e a nossa Amazônia. Ao lado o centro de recepção do Macuco Safari em Foz do Iguaçu. Na ESTAÇÃO BIOLÓGICA DE ANAVILHANAS os turistas são levados aos locais onde a população pratica suas atividades de subsistência, e fazem parte destas atividades reconhecendo-o modo tradicional de convivência dos povos. Tem até uma pousada comunitária, em pleno lago.

TURISMO SUSTENTÁVEL – Todos os segmentos turísticos que promovem o uso sustentável dos patrimônios ambiental e cultural. Além disso, conservam o ambiente visitado para que as gerações futuras também possam usufruir dele, com os mesmos (ou até mais) benefícios. Tem por base um tripé: ambiental, social e econômico. ECOTURISMO – O verdadeiro ecoturismo não é apenas a atividade nos meios naturais(como montanhas, lagos, florestas, rios...) é também a maneira como os viajantes interagem com o local, incentivando a preservação e o desenvolvimento de uma consciência socioambiental. TURISMO DE AVENTURA – Essa modalidade de turismo inclui na programação atividades com uma conotação de desafio, como escaladas, safáris, expedições em florestas, cavernas e montanhas. TURISMO ESPORTIVO – Promove a prática de atividade esportiva tanto por amadores quanto para profissionais. A pesca é o exemplo mais emblemático desse tipo de turismo, que vem dando lugar ao alpinismo, mergulho, canoage, rafting. TURISMO CULTURAL – A ênfase desse segmento é mostrar elementos dos costumes e da cultura de um determinado povo ou região, por meio da culinária, artesanato e demais manifestações da arte popular.


ECONOMIA SOLIDÁRIA NOSSAS AGROINDUSTRIAS Os tipos de transformação industrial A base industrial de Guajará está na transformação de polpas de frutas tropicais; açaí, graviola, cupuaçu, buriti, banana, mamão, castanha, jambo etc, tanto para produção de vinhos amazônicos como os vários tipos de doces, cremes para sorvetes. Além da carne de gado onde atualmente concentra-se os investimentos.

A indústria da madeira

As marcenarias e movelarias são de pequeno porte. A maior demanda são por camas, janelas, guarda-roupas e conjunto de mesas e cadeiras, já no campo da construção civil o madeiramento por telhado vem crescendo.. Técnicos do CETAM já atuam no setor, em aproveitamento de madeira para móveis.

As casas de Farinha e os Engenhos de cana estão distribuídos ao longo das comunidades rurais, atualmente contamos com mais de 600 casas distribuídas por todo o interior. Os engenhos são em menor número mas encontramos alguns.

Mesmo com um grande investimento nas 40 mil cabeças dispersas pela propriedades existentes. Nenhum dos locais de comercio de carne estão Certificados para atuação na áreas. Alguns até estão insalubre, mas aos poucos adquirindo balcões e câmaras frias modernas.

AVES: Carijó, caipira, indiano, caipirão, gigante negra, label ruge, rodhie, pato comum, patão silvestre, marreco e ganso. SUINOS: Duroc, piau, landrace, comum, casco de burro, large watt, baé e pietran. CAPRINO: Apalusa, pampa, quarto de milha, árabe, campolina, manga larga, burro e jumento.

OS VEGETAIS ARROZ: Agulhinha, agulhão, três mês e vermelho. FEIJÃO: Quarentão, peruano, manteguinha, preto, carioca, gorgutuba branco, gorbutuba roxo, mudumbim, enxofre, mudumbim de vara. MILHO: Safrinha, pipoca, roxo, branco de massa e BR 316 da EMPBRAPA. CANA: Caiana, piojota, amarelinha e roxa grande.

A indústria de pescado Os produtos não tem transformação completa, pois grande parte deste são comercializados in natura em bancas de isopor e no mercado público. Ambos sem registro significativo de investimentos pois os espaços de industrialização e comércio adequado não estão adequados. O Mercado Público Municipal e Restaurantes são os principais pontos de agregação de valor ao pescado.

CAPRINOS: Boer, Sta. Gertrudes,Sta, Inês, Bergamo.

GADO BOVINO: Nelore, holandez, Gair, simental, Zebu, Red angus, pé duro.

Os açougues e peixarias

Agroindústria Familiar

OS AMINAIS

Agricultura Familiar A população ribeirinha, tem sua forma de transformação caseiras com técnicas de curtimento, defumação, secagem, moagem, desidratação de vegetais, e armazenamento de sementes, e outros produtos.

Tipos de Frutas Açaí, abacaba, buriti, buritirana, marajá, pupunha, paxiuba, joari, jaci, caranaí, tucum, najá, ouricuri, jarina, murmuru, cocão, açaí branco e tucumam...

LARANJA: Vermelha, lima, comum pecam (laranjinha), da terra, vermelha e miudinha. BANANA: Prata, pacova, maça, nanica, baé, naja grande roxa, grande cifre de bode, sapo, ouro, tosquinha. LIMÕES: galego, da terra, cidra e tangerina. ABOBORA: Gerimum de leite, caboco e abobora lisa. PIMENTAS DA REGIÃO: de Cheiro verde, de cheiro vermelha, dedo de moça, olho de peixe, peito de moça, pimentão vermelho, pimentão amarelo, pimentão verde, esporão de galo, pimenta-do-reino


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