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TOPGLAMOUR É
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fa!!! Mais uma edição de TopGlamour, a de número 10, nas mãos de nossos leitores. Muita variedade, dicas úteis, informações e muita gente bonita. Nesta edição tivemos o privilégio de acompanhar Nilsa Inoue em um dia de compras e relax. Cliente Vip das principais boutiques de Passos, Nilsa dá uma aula de bom gosto. Destaque também para a entrevista com a arquiteta Marília Andrade, onde esta jovem profissional do município de Cássia traduz um pouco do que é o momento da construção civil no país. Outro entrevistado desta edição é o atleta faixa preta de judô e jiu-jítsu Flávio Henrique Reis. Ele nos conta um pouco sobre o polêmico MMA, modalidade que mistura diversas artes marciais e que é febre em todo o planeta. Temos matéria especial abordando as mudanças na Lei Seca brasileira e a realidade de outros países. Dicas de moda para quem gosta da infalível dupla branco e preto, ou, preto e branco, para quem preferir. Por fim, os registros dos melhores eventos e das melhores baladas da região. Uma boa leitura a todos e até a próxima edição. Um bom outono/inverno para todos!!!
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As Olimpíadas de Londres em Números por Cleber Martins
Londres 2012 deve ser uma das melhores edições dos jogos olímpicos
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ondres recebe os Jogos Olímpicos pela terceira vez (1908, 1948, 2012), mas o planejamento, trabalho e empenho envolvidos na organização dessas Olimpíadas supera de longe todos os eventos anteriores. Estima-se que aproximadamente oito milhões de ingressos estarão disponíveis para os Jogos Olímpicos e 1,6 milhões de ingressos para os Jogos Paraolímpicos. Com a finalidade de reduzir o tráfego, os portadores de ingressos terão transporte público gratuito nos dias dos seus respectivos eventos. As estimativas indicam que aproximadamente 82% dos ingressos olímpicos disponíveis serão comprados e 63% dos mesmos que estejam disponíveis para os Jogos Paraolímpicos. Confira outros números deste fantástico evento esportivo. • • • • • • • • • • • • • • • • •
Estádios: 28; Capacidade total dos estádios: 700.000 pessoas; Capacidade do Estádio Olímpico: 80.000 pessoas; Área total do Parque Olímpico: 238 hectares; Prédios demolidos para a costrução do novo Parque Olímpico: 200; Pontes construídas no Parque Olímpico: 30; Contingente (incluindo voluntáros e contra-tados): 200.000 pessoas; Pessoal envolvido na construção: 2.8 milhões; Custo dos jogos para os Londrinos: £625 milhões libras (R$ 1.7 bilhões); Audiência mundial na Cerimônia de Abertura: 4 bilhões de pessoas; Número de mudas de plantas aquáticas nos canais do Parque Olímpico: 300.000; Número de árvores plantadas no Parque Olímpico: 4.000; Número de medalhas a ser distribuído: 4.700; Número de atletas: 15.000; Esportes disputados: 26; Modalidades: 39; Profissionais de imprensa credenciados: 20.000 vindos de 200 países
TRATAMENTO “DE CANAL” por Dra. Elaine Cardoso
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ratamento de canal é o nome popular do TRATAMENTO ENDODÔNTICO, no qual endo= dentro; odontus = relativa ao dente. Então, é tratar por dentro do dente, ou seja, o(s) canal(is) onde está alojada a polpa do dente. Este tratamento consiste na retirada da polpa do dente (popularmente chamada nervo), uma vez que esta estrutura foi danificada seja por uma fratura, pancada ou por cárie profunda. O tratamento poderá ser feito em uma ou várias etapas dependendo do caso clínico e histológico. Cada tipo de tratamento endodôn-
tico requer um cuidado diferenciado, um tratamento específico. Existem alguns cuidados que devemos ter após um tratamento endodôntico. O primeiro cuidado é restaurar o dente o mais breve possível para evitar a fratura da coroa e a recontaminação do canal por microorganismos da saliva. Outro cuidado que se deve tomar é fazer controle clínico-radiográfico após 6 meses e repeti-lo com a indicação do dentista. O tratamento de canal tem um alto índice de sucesso, mas, em alguns casos, o dente poderá voltar a doer por diversos motivos: falha do tratamento anterior; dentes com raízes muito curvas (anatomia complicada); canais calcificados; quebra ou ausência da restauração do dente com canal tratado, com conseqüente recontaminação do canal, etc.
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AR CONDICIONADO: USAR OU NÃO USAR? O Ar Condicionado tornou-se um companheiro essencial na vida de tantas pessoas. Atualmente, é normal entrarmos em qualquer estabelecimento comercial, meio de transporte ou prédio e lá está o aparelho. Porém, o Ar Condicionado pode não trazer somente benefícios, mas também alguns malefícios...
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por Cleber Martins
ão há dúvida que o Ar Condicionado consegue fazer verdadeiros milagres melhorando a temperatura do meio onde é instalado. Quando o calor aperta, não há nada melhor do que refrescar o ambiente ligando o aparelho. De fato, nestes tempos de desequilíbrios provocados pelo aquecimento global, as vantagens do Ar Condicionado são várias e proporcionam um ambiente muito mais acolhedor do que o tempo, que está lá fora. Normalmente, é no Verão que mais se utiliza o Ar Condicionado, refrescando o ar do forte calor. A prova disso é o fato do consumo de eletricidade aumentar consideravelmente nos meses de Verão. O Ar Condicionado depende especialmente da eletricidade, o que origina alguns malefícios para as condições de respiração saudável do meio ambiente, já que com a liberação do dióxido de carbono, o aquecimento da Terra aumenta substancialmente. Para além da liberação do dióxido de carbono, é ainda expelido o dióxido de enxofre e o gás que possibilita a chuva ácida, originando efeitos negativos nas matas, rios e bosques. Um aparelho de Ar Condicionado engloba sempre os mesmos elementos: contém elementos refrigerantes que submetidos à evaporação, originam a compressão dos vapores. Quando é absorvido o calor, o aparelho de Ar Condicionado através do elemento refrigerante tem a capacidade de refrescá-lo posteriormente. Infelizmente, ainda são utilizados os refrigerantes
compostos por clorofluorcarbonetos, principalmente no Ar Condicionado instalado em automóveis ou em empresas ligados ao ramo de produtos frios, que prejudicam bastante a camada de ozônio. O Ar Condicionado possibilita o bem estar geral de qualquer indivíduo, quer seja na sua casa, no seu automóvel, nos seus momentos de lazer ou no seu ambiente de trabalho. O calor e o frio são assim minimizados, ainda que prejudiquem a saúde do meio ambiente, se o
aparelho não for devidamente limpo com regularidade. É comum os micro-organismos conseguirem libertar-se devido ao pó que, ali se acumula em grandes quantidades. Por isso, os aparelhos de Ar condicionado devem ser devidamente limpos para que não acumulem sujeira, nem provoquem em pessoas mais sensíveis dores de cabeça, irritação da vista, etc. As condições de limpeza precária dos aparelhos de Ar Condicionado condicionam problemas aparentemente passageiros, mas que com o tempo podem afetar seriamente a saúde das pessoas que o respiram. Portanto, uma boa manutenção é imprescindível. Assim, se quer desfrutar de uma boa saúde e do ar saudável que a rodeia, nada melhor do que dar uma revisão ao seu Ar Condicionado freqüentemente. O seu bem estar agradece.
LEI SECA:
MULTA SERÁ DOBRADA PARA QUEM DIRIGE EMBRIAGADO por Cleber Martins
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Câmara dos Deputados aprovou, no dia 11 de abril, em votação simbólica, por unanimidade, o projeto de lei apresentado pelo deputado Hugo Leal (PSC-RJ), que amplia o número de provas que podem ser usadas para constatar o estado de embriaguez do motorista condutor de veículo. A medida visa a aperfeiçoar a chamada Lei Seca, que trata da punição de motoristas que dirigem sob efeito de determinado nível de álcool no sangue. O texto aprovado estabelece que podem ser usadas, para constar a embriaguez, provas testemunhais, exame clínico, imagens e gravações em vídeos. Pela lei atual, só podem ser aceitas como provas o teste do bafômetro e o exame de sangue. Ele também dobra a multa de quem dirigir sob efeito de álcool ou outras drogas que causam dependência. O valor da multa para quem dirigir sob influência de álcool, que hoje é R$ 957,70, passa para R$ 1.915,40. No caso de reincidência na infração
tivo apresentado pelo deputado Edinho Araújo (PMDB-SP) apresentado ao projeto de Hugo Leal. Caberá agora aos senadores discutirem e votar a ampliação de provas que podem ser usadas para constatar a embriaguez de motoristas. Se o texto for modificado, ele retornará para nova votação na Câmara. A decisão de votar no dia 11 de abril de 2012 a matéria foi tomada uma semana antes, em reunião do presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), com líderes partidários e com os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e das Cidades, Agnaldo Ribeiro. Recentemente o Superior Tribunal de Justiça (STJ) considerou válidas apenas as provas de exame de sangue e de teste do bafômetro. Em recente artigo publicado, o jurista Damásio de Jesus afirma que “é inacreditável que, num país que está matando no trânsito cerca de 30 mil pessoas por ano, algumas mortes decorrentes de embriaguez dos motoristas, haja uma lei sobre o assunto que, diante de sua péssima redação, não permita nem aos Ministros do STJ entendimento uniforme”. Ele cita que em uma das últimas votações a respeito do assunto, em 9 votos, houve 4×4, havendo o desempate da Ministra Maria Thereza da lei dentro de um ano, a multa chega até a de Assis Moura. Especialistas afirmam que, da forma como faixa de R$ 3.800,00. está a lei, se um condutor se recusa a submeA matéria foi aprovada na forma de substitu-
ter-se ao bafômetro e ao exame de sangue, ainda que haja no processo meios clínicos ou outras provas, como a testemunhal, atestando a embriaguez, ele ficará impune. A OAB de São Paulo e a Associação Paulista de Medicina (APM) defenderam lei para criminalizar o consumo de álcool na direção no “Fórum Sobre Uso Abusivo do Álcool no Trânsito”, promovido pelas entidades no dia 13 de abril, na sede da APM. O debate se centrou sobre a tolerância zero com a embriaguez no volante,
do ponto de vista da segurança e da saúde pública. Os representantes da OAB-SP e da APM ressaltaram a importância do Projeto de Lei de Iniciativa Popular, para que o acidente de trânsito promovido por motorista embriagado, especialmente o homicídio, deixe de ser ilícito administrativo (multa) e passe a ser ilícito pen al (crime). As entidades estão empenhadas em reunir um milhão de assinaturas para encaminharem o projeto ao Congresso Nacional, que já conta com 400 mil assinaturas. Outras modificações na Lei Seca para tornar mais rigorosas as punições para quem dirige
sob efeito de álcool deverão ser votadas no próximo mês de junho, segundo o deputado Hugo Leal. Ele acredita que deverão ser aprovadas penas maiores para motoristas pegos dirigindo bêbados.
A Lei Seca no Mundo Embora a Lei Seca do Brasil seja uma das mais rigorosas do mundo, ela não é exclusividade do país. Em outros países, como Estados Unidos e Inglaterra, vigoram leis bem semelhantes. Nos Estados Unidos, é classificado como crime dirigir sob efeito de oito decigramas de álcool por litro (8dg/L) de sangue, no entanto, a quantidade pode variar de acordo com o estado. Se o motorista for menor de 21 anos, ele perde a carteira de motorista. No geral, além da multa, o motorista tem a carteira invalidada por 90 dias e, nos casos em que o condutor se nega a realizar o teste do bafômetro, já fica constatado o estado de embriaguez, diferentemente do Brasil, onde o motorista tem o direito de se negar a realizar o teste, impossibilitando a comprovação. Igualam-se ao Brasil ao fixar 2 dg/L os países nórdicos, como Suécia e Noruega. Na Inglaterra, também é considerado crime dirigir sob influência de oito decigramas de álcool por litro de sangue. O infrator flagrado dirigindo embriagado é multado em cinco mil libras, tem o direito de dirigir suspenso por 12 meses e pode pegar um ano de prisão. Em países vizinhos ao Brasil, como Argentina, Venezuela e Uruguai, o limite legal de concentração de álcool no sangue varia de 5 decigramas por litro a 8 dg/L. Na Europa, países como Alemanha, França, Espanha e Itália têm limites de 5 dg por litro, acima do brasileiro. Menos tolerantes que o Brasil estão algumas nações do leste europeu, como Romênia e Hungria, onde o limite é zero. Em alguns lugares, a lei é mais abrangente e proíbe a condução de barcos, como no Canadá, ou de bicicletas, como a Califórnia (EUA). A Suíça avalia se o carona poderia ou não beber para não prejudicar a habilidade do condutor.
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SUA CASA SEU ESTILO Projeto audacioso e inovador promete sacudir o mercado de Luxo na cidade de Passos - MG.
A E&E DESIGN empresa conceito conhecida pelos audaciosos projetos comerciais tem o prazer de apresentar o projeto “CASA MODELO” sua primeira grande mostra de decoração e design de interiores a ser realizada em junho de 2012 na cidade de Passos-MG. O projeto “CASA MODELO” tem como foco e objetivo divulgar o trabalho da empresa no ramo de decoração e design de interiores. A “CASA MODELO” será um grande marco para todos profissionais envolvidos, a mostra tem como inspiração a Casa Cor /São Paulo e no Salão do Móvel de Milão, mostrando as principais tendências do design, arquitetura, decoração, moda e tecnologia. Contando com uma equipe técnica especializada e responsável envolvida neste projeto, desde engenheiros, arquiteto, mestre de obras e designers a E&E DESIGN através da “CASA MODELO” mostrará que está apta para oferecer o melhor para seus clientes no ramo de construção civil, projetos arquitetônicos e decoração. A “ CASA MODELO” é um projeto que vem sendo pensado e elaborado há cerca de dois anos, desde a escolha do terreno em um condomínio o “Vale Verde” a elaboração de seu projeto pensado em cada detalhe para a satisfação do cliente. A “CASA MODELO” da E&E DESING é a fusão de estilos, onde o clássico e o moderno se unem de forma contemporânea, com todo requinte sofisticação e harmonia traduzidas em ambientes altamente decorados e elaborados de forma funcional e comercial, tendo como fonte de inspiração para esta mostra o Château de Versailles na França. A E&E DESIGN convida vocês a entrar nesta casa de Sonhos onde o impossível se faz real aos olhos de quem vê! Venha fazer parte deste universo!
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orte p s E A revista Top Glamour entrevista o Atleta Faixa Preta de Judô e Jiu-jitsu,
ORGANIZADOR DO “2ºEXTREME FIGHT MMA” FLÁVIO HENRIQUE REIS.
TOP GLAMOUR PERGUNTA: O QUE É O MMA? Flávio responde: O MMA é definido como uma modalidade de luta, em que os praticantes não precisam seguir um estilo específico de arte marcial. Vem daí o nome “técnico” do esporte: MIXED MARTIAL ARTS (artes marciais mistas). O MMA possibilita ao praticante utilizar qualquer golpe ou técnica das mais diferentes artes, como o boxe, jiu-jitsu, caratê, judô, muay thai entre outras. O bom lutador é aquele que domina boa parte das principais técnicas de uma grande variedade de lutas e sabe aplicá-las no momento certo.
TG: AS LUTAS TEM REGRAS OU VALE TUDO? ESTA É UMA PERGUNTA QUE SEMPRE GERA MUITA DÚVIDA E PRECONCEITO EM RELAÇÃO A ESTE ESPORTE. Fr: Atualmente, o MMA é disputado com limite de tempo, regras, luvas, categorias de peso e toda uma estrutura, voltada para a preservação da integridade física do atleta. Ao término das lutas, os oponentes se abraçam e se respeitam, mostrando todo o profissionalismo desta atividade esportiva. A introdução destas regras fez o esporte crescer, sendo cada vez mais praticado e difundido no mundo, além, é claro, de estar perdendo aquele preconceito perante a sociedade.
TG: COMO ATLETA, SEUS TÍTULOS SÃO EM QUAL MODALIDADE, JIU-JITSU OU MMA? Fr: Sou Hexacampeão Brasileiro de Jiu-jitsu, Bicampeão Sul-americano de Jiu-jitsu, Campeão da Copa do Brasil de Judô, entre dezenas de títulos regionais, estaduais e nacionais. O MMA é meu próximo passo. Estou me empenhando nos treinamentos e montando uma equipe de alto nível de MMA para competições como o “2º EXTREME FIGHT”.
TG: SOBRE O “2º EXTREME FIGHT”, VAMOS TER ATLETAS DE PASSOS LUTANDO? Fr: Vamos sim, o Dione Souza, atleta do Jiu-jitsu Passense vai nos representar nos pesos leve e Apoena Sgreccia, vai ter uma revanche contra Édipo Lima nos pesos médios, sendo esta uma das grandes lutas da noite.
TG: FALE UM POUCO SOBRE O EVENTO EM GERAL. Fr: Além de mim, fazem parte da equipe mais três integrantes para melhor estruturação do evento. Nilson Júnior, Márcio Monteiro e Sanner Moraes estão se empenhando para conseguir trazer a maior estrutura que já foi vista no estado de Minas Gerais, com um octógono oficial e iluminação própria para lutas que serão um espetáculo para jamais ser esquecido.
“... O PROBLEMA DO ‘BOOM’ CONSTRUTIVO É
A FALTA DE PLANEJAMENTO DAS CONSTRUÇÕES NO CONTEXTO DA CIDADE”
por Cleber Martins
A entrevistada desta edição, Marília Andrade é natural de Cássia e atua como arquiteta e urbanista desde julho de 2000. Graduou-se pela Puc-BH e é pós-graduada em Revitalização Urbana e Arquitetônica pela UFMG. Tem experiência em patrimônio histórico e já executou projetos inéditos e reformas, tanto no setor privado quanto no setor público no sudoeste de Minas Gerais e também no nordeste de São Paulo. Atualmente concilia seu trabalho junto à Associação dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Grande com o seu trabalho autônomo.
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OPGLAMOUR: MUITA GENTE PENSA QUE ARQUITETURA É UM “PRODUTO DE LUXO”. COMO VOCÊ CLASSIFICA O SETOR NESTE MOMENTO? MARÍLIA: A arquitetura é antes mais nada o planejamento do espaço tendo em vista os ideais e as necessidades humanas. Nesse sentido, ela pode ser utilizada tanto para a produção do luxo e ostentação, quanto para a descoberta de soluções inteligentes que aliem a economia, conforto, estética e sustentabilidade, vai depender do contexto e do conceito utilizado. Vejo, como todos, que o setor nesse momento está carente de mão de obra e que esta deverá estar cada vez mais profissionalizada e especializada. Já que aparecimento de novos tecnologias e emprego de novos materiais é constante, é necessário
entender que seu emprego deve ser no sentido de viabilizar o processo construtivo de maneira eficiente. Algumas dessas tecnologias despertam novas possibilidades estéticas, mas também podem promover sustentabilidade na construção como é o caso da tecnologia LED aplicada à iluminação, que visa uma gama de possibilidades estéticas aliadas à eficiência energética, embora isso venha acontecendo devagar e a um custo ainda um pouco alto. De qualquer forma, ainda que não estejam explicitadas as interfaces de um trabalho arquitetônico, a atividade teve sua popularidade ampliada e algumas soluções aplicadas também na arquitetura vernacular. TG: O SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL É UM DOS QUE MAIS CRESCEU NOS ÚLTIMOS QUATRO ANOS, EM ESPECIAL NO QUE DIZ
RESPEITO ÀS MORADIAS POPULARES. COMO OS ARQUITETOS ENCARAM A REPRODUÇÃO EM SÉRIE DE PROJETOS? HÁ, DE ALGUMA FORMA, A ANULAÇÃO DO TRABALHO DE VOCÊS? MARÍLIA: Como citei, algumas soluções tecnológicas e estéticas se tornaram mais populares e foram incorporadas à arquitetura vernacular e moradias populares. Isso, de certa forma, promoveu uma padronização estética da arquitetura. Assim, o problema do “boom” construtivo é a falta de planejamento das construções no contexto da cidade, isto é, quando as soluções são encaradas como um modelo a ser seguido e são aplicadas genericamente deixa-se de lado o fator da identidade do ser humano, da rua, do bairro, da cidade e de regiões inteiras. Isso incorre, por exemplo, no risco da adoção de pa-
drões estéticos não coerentes com a personalidade, com o clima, com o espaço ambiental urbano onde está inserida a edificação. Por exemplo, em alguns lugares da cidade deveríamos utilizar mais materiais permeáveis, mais jardins, se o arquiteto está presente e pensa não apenas o projeto em uma visão unilateral e sim no contexto citadino. Portanto, ele saberá propor soluções inteligentes tirando partido de fatores que outrora possam ser considerados limitantes e cria um diferencial e identidade ao projeto. Nesse sentido, o trabalho de um arquiteto que concebe o projeto com visão mais ampla nunca será anulado e pode estar presente sim na produção em série popular. Para se alcançar um padrão construtivo passa-se por um processo de pesquisa que envolve a técnica, a tecnologia, a estética e os contextos socioeconômicos e culturais.
tetura de interiores, a releitura de objetos que trazem sentimentos e lembranças revigoradas com toques modernizados na cor e acabamento, uma geladeira Vintage, repintada e adaptada para armário ou adega, uma poltrona com tecidos atuais, um móvel recuperado com cores e técnicas que valorizem sua estética. Pode-se tirar partido da arquitetura em si, como no caso de um imóvel de valor histórico cultural revitalizado e adaptado a novas tecnologias de iluminação dentre outras que lhe venham valorizar e destacar suas características estéticas e formais. De modo que “o pensar a arquitetura”, seus objetivos, e sua função têm muito a oferecer a quem quer um espaço que reflita o mínimo da própria personalidade.
TG: O QUE A ARQUITETURA ATUAL TEM A OFERECER A QUEM QUER UM ESPAÇO QUE REFLITA O MÍNIMO DA PRÓPRIA PERSONALIDADE? MARÍLIA: A arquitetura já vem demonstrando tendência a releituras estéticas e reutilização de cores e materiais que retomam identidades e conferem uma personalidade aos lugares. Os materiais naturais e artesanais, a valorização do feito a mão, aplicados tanto em materiais como pisos e revestimentos como na decoração. No caso da arqui-
TG: O AUMENTO DO PODER AQUISITIVO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA TEM PERMITIDO QUE ELA COMPRE PRODUTOS DE MAIOR QUALIDADE, QUASE SEMPRE MAIS CAROS. ALGUMAS PESSOAS ACABAM POR PECAR EM EXCESSOS, MISTURANDO MUITA COISA, DESCONSIDERANDO CONCEITOS COMO HARMONIA, UTILIDADE, CONFORTO, ETC.
COMO VOCÊS LIDAM COM ESSAS SITUAÇÕES? MARÍLIA: Uma das principais responsabilidades do arquiteto é interpretar o gosto, as aspirações e necessidades de um cliente. Assim, tentamos equacionar e direcionar esses fatores segundo um conceito que deve estar por trás de cada projeto, seria a alma do projeto a parte subjetiva do mesmo, a parte relacionada à personalidade do cliente e a função construtiva. E aí sugerimos alternativas calcadas nos conceitos de harmonia, utilidade, conforto, etc, que você citou. TG: A CATEGORIA DOS ARQUITETOS ACABOU DE GANHAR UM CONSELHO PROFISSIONAL EXCLUSIVO, O CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO – CAU. O QUE REPRESENTA ESTA CONQUISTA? MARÍLIA: Essa é uma conquista, há muito tempo desejada pela maioria dos arquitetos e um ponto de muita polêmica. Acredito que promoverá um fortalecimento da categoria e de suas atividades, mas continuo a enfatizar que o trabalho em equipe e a valorização de cada área/ função farão o setor da construção e o almejado desenvolvimento sustentável da cidade se enriquecer. Afinal, vivemos em um tempo em que é primordial saber reconhecer as diferenças e ter atitudes calcadas no respeito, generosidade, tolerância e responsabilidade que são imprescindíveis para quem quer um lugar melhor.
OPERADORES DE CAIXA DA REGIÃO TERÃO PROGRAMA DE SAÚDE
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Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador – CEREST, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde de MG e o Sindicato dos Empregados no Comércio de Passos e Região – SINDCOM, prepara um programa para identificar o perfil da saúde ocupacional de operadores de checkouts – caixas, tendo como base riscos ocupacionais, ergonômicos e mentais. O programa inicial está previsto para durar doze meses e está estruturado conforme o anexo I da Norma Regulamentadora NR-17. Essa Norma visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. A NR-17 também diz que as condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho. Segundo o coordenador do Cerest, o técnico de segurança do trabalho Herlon de Castro, a equipe responsá-
por Cleber Martins
vel pelas ações do projeto efetuará inspeções e reconhecimento dos ambientes e locais de trabalho, além de avaliações e análises da saúde ocupacional de acordo com os dados colhidos. “Com estas informações em mãos nós poderemos propor medidas de controle e de eliminação dos riscos existentes nas empresas e também monitorar a aplicação e a efetividade das medidas de controle propostas”, explica Castro. Para o presidente do Sindcom, Davi de Oliveira, esta é uma oportunidade para se conhecer a realidade dos trabalhadores de caixa, atividade reconhecidamente como uma das mais “pesadas” do setor comercial. “Mesmo com a automação dos sistemas de caixa ainda há muitos casos de operadores com problemas de saúde, em especial em função da atividade repetitiva, de situações ergonômicas desfavoráveis e sobrecarga de trabalho”, explica. É em função do alto índice de doenças ergonômicas e psicossociais existentes nos trabalhadores de checkouts, mesmo em empresas adequadas ao anexo I da NR-17, que a equipe da Vigilância em Saúde do Trabalhador – VISAT realizará inspeções, avaliações e análises da saúde ocupacional dos profissionais. Os gestores do projeto afirmam que dentre as finalidades deste programa não está prevista a punição das empresas que não estiverem adequadas à NR-17 e que o mesmo poderá representar um auxílio na busca de melhores condições de trabalho. A iniciativa, a princípio relacionada aos operadores de caixa, posteriormente será estendida a outras atividades, poderá significar economia às empresas já que há uma tendência natural para a redução de afastamentos dos trabalhadores por motivo de saúde.
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