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ano VIII l nº 43 l janeiro - fevereiro l 2012
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS LOCADORAS DE AUTOMÓVEIS
A copa
já começou!
O setor se prepara para aumento na demanda em 2014
NOVA SEDE EM BRASÍLIA Esta revista tem suas emissões compensadas por restauro florestal em mata ciliar
ABLA e FENALOC inauguram escritório na capital do país
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EDITORIAL EXPEDIENTE
CONSELHO GESTOR Paulo Gaba Jr., Paulo Nemer, Carlos Faustino, Simone Pino, Valmor Weiss, Aleksander Rangel, Alberto Vidigal, Alberto Faria da Silva, José Adriano Donzelli, Saulo Fróes, Nildo Pedrosa, Carlos Rigolino CONSELHO GESTOR (Suplentes): Mauro Ribeiro, Carlos Adão Teixeira, Emanoel Trigueiro, Marcelo Fernandes, Raimundo Nonato de Castro, Reynaldo Tedesco, Paulo Miguel Jr., João Carlos de Abreu Silveira, Luiz Carlos Lang, Eládio Paniagua, Nelma Cavalcanti, Cássio Gilberto Lemmertz CONSELHO FISCAL: Antonio Pimentel, Paulo Bonilha Jr., Jacqueline Mello, Ricardo Gondim, Eduardo Correa, Rodrigo Roriz
CONSELHO FISCAL (Suplentes): Joades Alves de Souza, José Zuquim Militerno, Emerson Ciotto, Alberto Jorge Queiroz, Felix Peter, Marco Antonio de Almeida Lemos COMISSÃO EDITORIAL: Marco Antonio Gomes, Marcio Gonçalves, Nelma Cavalcanti Sobral e Saulo Fróes. PRESIDENTE EXECUTIVO João Claudio Bourg
Revista Locação Projeto, criação e execução: Scritta (11) 5561-6650 - www.scritta.com.br Jornalista responsável: Paulo Piratininga (MTPS 17.095) - piratininga@scritta.com.br Coordenação geral: Aline Alvarenga Redação: Aline Alvarenga e Kátia Simões Revisão: Júlio Yamamoto e Leandro Luize Projeto gráfico e diagramação: Marcelo Begosso (11) 5449-5548 – marcelo.begosso@hotmail.com Impressão: Cia Gráfica Paulista Publicidade: Cibele Cambuí (11) 5087-4831 – cibele.pqa@abla.com.br
Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis Rua Estela, 515 – Bloco A – 5º andar CEP 04011-904 – São Paulo/SP Telefone: (11) 5087-4100 Fax: (11) 5082-1392 E-mail: abla@abla.com.br Site: www.abla.com.br
SAUS Quadra 1, Bloco J, Edifício CNT, na sala 510 - 5º andar - Torre A. CEP 70070-010 Telefone: (61) 3225-6728 Fax: (61) 3226-0048
A revista Locação não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nos artigos assinados. Permitida a reprodução das matérias desde que citada a fonte.
Novas inspirações contra velhos desafios
O ano de 2012 marca o início de mais uma gestão da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis. E, com muito empenho, vamos continuar nosso trabalho para sanar os problemas que dificultam a atuação de muitas locadoras. Das muitas conquistas que tivemos, uma é a inauguração da nova sede da ABLA em Brasília. Juntos com a FENALOc, estamos no centro de decisões do país e teremos mais força para lutar pelos interesses do setor – que tanto sofre com a alta incidência de roubos e furtos de automóveis, com destino à Bolívia. Nesta edição da revista, vamos dar continuidade ao assunto terceirização e destacar como esse modelo se estende para o setor público. Uma breve explicação dos aspectos legais e depoimentos de experts ajudam a esclarecer dúvidas desse tema essencial na agenda do segmento. Novo ano, tempo de buscar novas inspirações. Por isso, não deixe de conferir a entrevista com Klever Kolberg, o primeiro brasileiro a participar do Rali Dakar e com experiência de sobra para ensinar a formar uma equipe campeã no mundo dos negócios. É o momento também para projetar o futuro, com um artigo que aponta a importância da sustentabilidade como fator de diferenciação no mercado. Boa leitura!
Paulo Gaba Jr.
Presidente do conselho Nacional
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ÍNDIcE
ENTREVISTA
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João Paulo Toscano, gerente geral de vendas corporativas da Citroën, fala sobre o relacionamento da empresa com o setor de locação
NA ROTA CERTA PARA A COPA
O setor entra em campo e já se mobiliza para o aumento na demanda em 2014
Órgãos governamentais descobrem as vantagens da terceirização de frota
NO CENTRO DO PODER
ABLA e FENALOC inauguram nova sede em Brasília
ESPECIAL
Klever Kolberg, o primeiro brasileiro a participar do Rali Dakar, ensina como formar uma equipe campeã
22 Linhas de crédito
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PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA
28 Turismo 24 Test drive 34 Estivemos presentes 26 Objetos de desejo 35 Vida executiva 36 Artigos
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ENTREVISTA
João Paulo Toscano
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om 15 anos de experiência no setor automotivo brasileiro, João Paulo Toscano já atuou nas áreas de treinamento, pós-
vendas, comercial e vendas corporativas. Atualmente, ele é gerente geral de vendas corporativas da citroën do Brasil e falou sobre os rumos do mercado e os planos da empresa no país.
O fim do acordo com o México vai causar impacto sobre os negócios da Citroën no Brasil? João Paulo: A revisão do acordo com o México não impactará os negócios, já que 90% das vendas da marca têm origem no Mercosul. É importante ressaltar que decidimos investir no Brasil há mais de dez anos, época da construção de nosso centro de produção, no município de Porto Real, no Rio de Janeiro. Muitas montadoras estão investindo alta soma no mercado brasileiro. A empresa pretende seguir esse caminho? João Paulo: Os investimentos anunciados recentemente pelo Grupo PSA Peugeot citroën para a América do Sul chegam a € 700 milhões (€ 530 milhões para o Brasil e € 170 milhões para 8
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a Argentina) até 2015. Nossa meta: continuar a oferecer produtos inovadores e de grande qualidade construtiva, uma gama de serviços personalizados e diferenciados, como o programa de pós-venda com preços fixos, além de uma rede de concessionárias premium que não para de crescer. Aliás, só em 2012 serão 25 novas concessionárias em todo o Brasil! As vendas do Aircross contribuíram para o fortalecimento da imagem da marca no Brasil? João Paulo: Sim, o citroën Aircross é um modelo com vocação aventureira, repleto de novas tecnologias e que se destaca por apresentar um estilo audacioso e sedutor. Um autêntico SUV compacto premium, desenvolvido no Mercosul e feito sob medida para atender aos anseios e necessidades do mercado brasileiro. Desde seu lançamento comercial, em junho de 2010, acumulamos mais de 22 mil unidades vendidas, o que comprova seu sucesso. Quais as novidades previstas para este ano? João Paulo: Temos um Plano Produto ambicioso com novidades adequadas à nossa previsão de crescimento no Brasil em médio e longo prazo. Mas, por questões estratégicas, ainda é cedo para comentar. Em vendas corporativas, estamos lançando uma nova política comercial para estimular a rede de concessionárias a atuar de forma mais intensa no segmento B2B, com a rede mais próxima dos canais de vendas. O segmento de locadoras é um desses canais que estamos trabalhando de forma estratégica,
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em razão de seu grande potencial de crescimento. Para suportar esse trabalho, desenvolvemos um sistema de gerenciamento de vendas que possibilitará à equipe e à rede de concessionárias abordar o mercado de forma mais competitiva. Há a intenção de lançar algum veículo híbrido ou elétrico no Brasil nos próximos anos? João Paulo: A citroën já domina amplamente a tecnologia dos veículos elétricos e híbridos na Europa, sendo seu modelo de sucesso mais recente o c-Zero – que, inclusive, já é comercializado para clientes corporativos e frotas de entidades públicas. O lançamento de veículos elétricos no Brasil depende em grande parte da criação de uma infraestrutura que ainda não foi definida pelo governo. Qual é a expectativa para o setor automobilístico em 2012? João Paulo: A citroën trabalha com uma expectativa de mercado de automóveis e comerciais leves próxima
de 3,6 milhões de unidades para 2012, com um crescimento estimado de 4% a 5% sobre 2011. Por outro lado, lembro que a indústria de vendas corporativas vem crescendo nos últimos anos no país a taxas maiores do que a de vendas no varejo. Para 2012, nossa expectativa é a mesma, mas com um percentual menor que o de 2011, além de um equilíbrio maior em relação ao mercado como um todo. Como você analisa a competição com as montadoras chinesas em relação a preço e custo-benefício? João Paulo: Somos uma marca com mais de 90 anos de experiência e grande expertise na produção e comercialização de veículos. Uma marca reconhecida por oferecer produtos ousados, inovadores e que se tornaram referência técnica e construtiva em seus respectivos segmentos. O aumento da competição, com a chegada de novos players, é um processo natural e previsível. Fotos: Divulgação
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ENTREVISTA É claro que, no negócio de vendas corporativas, preço e custo-benefício são realmente pontos importantes, pois estamos falando de vendas mais racionais do que emocionais. Mas é justamente aí, na análise racional, que se encontram nossos principais atributos. contamos com uma rede de concessionárias estruturada, uma gama de produtos 100% adaptada às condições locais, oferta de serviços diferenciada e, o mais importante, fabricação local. O que o mercado de locação representa para a empresa? João Paulo: Em 2011, esse mercado representou 15% das vendas totais da citroën no segmento de vendas corporativas, em um trabalho basicamente voltado para as pequenas locadoras. com a atual reestruturação e desenvolvimento de nossas operações, conseguiremos incrementar o volume de vendas por cliente e demonstrar ao mercado toda a nossa força. A Citroën pretende aumentar seus planos de investimento no setor de locação? João Paulo: Sem dúvida, quando pensamos em duplicar as vendas no segmento de vendas corporativas. Isso quer dizer que teremos de atuar significativamente no segmento de locação. Esse
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investimento passa pelo desenvolvimento de processos e sistemas, pela melhoria contínua no atendimento, na implantação de políticas comerciais coerentes e competitivas, na oferta de novos produtos, nos investimentos em mídia etc. A empresa mantém uma política de relacionamento com o setor de locação? João Paulo: Sim. E, como parte de nosso planejamento de 2012, temos a missão de intensificar o relacionamento com o setor. Os números dessa indústria são fantásticos e continuaremos a aposta nesse relacionamento. Alguns de nossos produtos possuem excelentes oportunidades e estamos trabalhando intensamente para evoluir nesse mercado. Quais os modelos mais solicitados pelas locadoras? João Paulo: Em 2011, tivemos como grandes destaques o sedan c4 Pallas, o esportivo c4 Hatch e o compacto premium c3. Mas também acreditamos muito no sucesso do recém-lançado c3 Picasso e no SUV compacto Aircross, introduzidos no decorrer do ano passado e que já apresentaram grande força comercial. Em 2012, teremos muitas oportunidades de bons negócios para o segmento de locação.
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Fotos: Divulgação
PIT STOP
Menos roubos e furtos
Segundo pesquisa realizada pela Tracker, empresa de rastreamento e localização de veículos, o índice de roubo e furto de veículos no Brasil caiu 6,9% em 2011, em comparação com o ano anterior. Porém, os números não são favoráveis para os utilitários, em alta no país e com maior quantidade de SUVs no mercado. O levantamento aponta aumento de 5,7% no número de roubos nesta modalidade. No ranking, a Hilux, da Toyota, ocupa a primeira posição entre os utilitários. Para mais informações acesse www.trackerdobrasil.com.br.
O futuro chegou
Os carros do futuro já podem ser considerados “carros do presente”. Em 2012, começam a ser vendidos os dois primeiros modelos híbridos plug-in. O Renault Fluence Z.E vem com motor elétrico de 95 cavalos, com potência para acelerar de 0 a 100 km/h em 13,7 segundos. Já o Opel Ampera exibe um motor de combustão à gasolina que funciona apenas como gerador de energia para recarregar as baterias, o que permite ao carro rodar mais de 500 km. Mais oito modelos híbridos estarão no mercado internacional ainda neste ano.
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PERSPEcTIVA
É hora de a r a r a p e r p
casa
com a expectativa de aumento na demanda por conta da copa de 2014, as locadoras oferecem cursos de idiomas para suas equipes e estudam modernizar as frotas
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altam dois anos para que os brasileiros pintem o país de verde e amarelo e a seleção canarinho dê o pontapé inicial em busca do hexacampeonato mundial. Mas, se a copa do Mundo parece distante para o torcedor, o evento já começou há um bom tempo para os empresários dos mais diversos setores. Isso porque quem espera lucrar em 2014 tem de investir hoje na preparação e na busca de uma fatia do bolo milionário que o evento está colocando no mercado. Fatia, aliás, extremamente disputada. Além dos gastos de R$ 22,46 bilhões distribuídos entre infraestrutura e organização da copa no Brasil, a competição deverá injetar cerca de R$ 112,79 bilhões na economia nacional. No total, o país movimentará
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R$ 142,39 bilhões adicionais até 2014, gerando 3,63 milhões de empregos e R$ 63,48 bilhões de renda para a população. Os números são resultado do estudo Brasil Sustentável - Impactos Socioeconômicos da Copa do Mundo de 2014, realizado pela Ernest & Young e Fundação Getulio Vargas. De acordo com o levantamento, os setores mais beneficiados pela copa do Mundo serão construção civil, alimentos e bebidas, prestação de serviços, de utilidade pública e de informação, além de turismo, hotelaria e transporte. Juntas, todas as áreas deverão assistir a um aumento de demanda da ordem de R$ 50,18 bilhões. Estima-se que o fluxo turístico induzido direta e indiretamente pelo evento seja responsável por receitas adicionais de até R$ 5,94 bilhões para as empresas brasileiras. A atividade de locação de automóveis é uma das que se beneficiarão com boa parte desse crescimento, já que estima uma procura de até 50% superior nas locações nas 12 cidades-sede da competição. De acordo com a ABLA, até 2014 deverão ser investidos R$ 58 bilhões no setor, com previsão de 100% de crescimento da frota, que deverá girar em torno de 800 mil carros até 2016. A explicação para projeções tão otimistas é simples: o brasileiro passará a cultivar mais o hábito de alugar automóveis para turismo, negócios e necessidades eventuais, prática difundida entre os viajantes norte-americanos e europeus. Paralelamente à modernização da frota e à aquisição de novos veículos, as locadoras também têm se preocupado em aprimorar a qualificação de seus funcionários. Desde 2009, com parceria firmada entre o Ministério do Turismo e a ABLA, foram estruturados e realizados cursos on-line e seminários presenciais direcionados para profissionais focando na qualidade
do serviços e gestão empresarial, além de cursos que foram desenvolvidos por entidades parceiras do MTur para o aprendizado de línguas como o inglês e o espanhol. “Estamos desenvolvendo, com o Sebrae e a Secretaria de Turismo do ceará, cursos de idiomas técnicos, específicos para cada segmento, a fim de tornar o processo de aprendizado mais eficiente para as necessidades do evento”, ressalta Aleksander Rangel, proprietário de uma franquia da Rede Brasil, em Fortaleza. Atualmente, seus funcionários participam de aulas de inglês e espanhol in company, subsidiadas pela própria locadora. Para Rangel, 2012 será um ano crucial para a preparação dos prestadores de serviço, seja para melhor formação da mão de obra, seja para modernização e aumento da estrutura. “A ideia é aumentar a frota, porém é preciso ter em mente que, passada a copa, a demanda tende a retornar aos níveis normais, não admitindo gorduras na operação”, declara o empresário. A opinião é
Até 2014 deverão ser investidos R$ 58 bilhões no setor de locação, com previsão de 100% de crescimento da frota JANEIRO l FEVEREIRO 2012
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compartilhada por Valmor Weiss, presidente do Grupo Yes, rede de locadoras com 80 pontos espalhados pelo Brasil. “Embora as locações de balcão devam crescer 40% no período da copa, ninguém é louco de dobrar a frota, até porque não há nenhum subsídio do governo para isso”, observa. Segundo ele, um caminho para solucionar essa equação seria o trabalho feito em parceria pelas locadoras: quando uma não tem mais condições de atender, passa o pedido a outra. “Todas seriam beneficiadas, sem, necessariamente, ter grandes despesas com aumento da frota”, reforça. com 19 anos de mercado, Eládio
Bolso cheio
Paniágua, dono da Point Rent a car, com três unidades em São Paulo e uma em curitiba, investiu R$ 2 mil em aulas de inglês e espanhol in company para os 12 funcionários da área de atendimento e entrega. Mais adiante, ele pretende renovar alguns veículos da frota, basicamente com a substituição de modelos de câmbio manual para automático, uma exigência dos turistas estrangeiros. O volume de carros, contudo, será mantido na casa dos 450. “Para nós, a copa já começou”, revela. “Atendemos várias empresas de construção civil que estão trabalhando para erguer os estádios e as novas arenas, o que elevou nosso faturamento em 40%.”
Despesa com consumo dos visitantes durante a copa de 2014 (em R$ milhões)
ALIMENTAÇÃO
902,88
R$ milhões
TRANSPORTE
528,66
R$ milhões HOTELARIA
2.126,52
cOMUNIcAÇÃO
cOMPRAS
R$ milhões
273,24
831,60
R$ milhões
R$ milhões
cULTURA E LAZER SERVIÇOS MÉDIcOS E JURÍDIcOS
760,32
R$ milhões
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Fonte: Brasil Sustentável - Impactos Socioeconômicos da Copa do Mundo de 2014
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R$ milhões
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Importados mais caros em 2012
Fotos: Divulgação
Segundo a Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva), as 27 marcas afiliadas registraram 87,4% de aumento nas vendas em 2011, na comparação com 2010. Mas as projeções para este ano não são nada animadoras. com o preço dos importados, fora do eixo Mercosul-México, entre 15% e 28% mais caros por causa da alta do IPI, a entidade estima uma queda de 20% nos emplacamentos. Além do imposto oneroso, os importados pagam uma salgada taxa de importação
Investimento da Honda no Brasil
660
R$
1,02 bilhão
R$ milhões
2009 a 2011
2012 a 2014
Brasil na rota da Honda
Até 2014, a Honda pretende investir mais de R$ 1 bilhão no setor automotivo brasileiro. Mesmo com 73% dos componentes dos automóveis da indústria produzidos aqui, a Honda trabalhará para ampliar ainda mais esse número. No pacote também estão previstos recursos para a renovação da linha de modelos. Entre 2009 e 2011, a montadora injetou cerca de R$ 660 milhões no país. Os novos números representam um aumento superior a 160% em investimentos nos próximos três anos.
Cresce oferta de ABS no Brasil Stock.XcHNG/Darren Kidd
Pelo quinto ano consecutivo, o centro de Experimentação e Segurança Viária (cesvi Brasil) realizou um estudo sobre a oferta de freios ABS nos veículos vendidos em território nacional. O levantamento reuniu 767 versões de 287 modelos, considerando se o item é opcional, de série ou indispensável. Em 2011, subiu para 518,67% o total de veículos com ABS, contra 27,8% em 2008. No caso da categoria de hatches compactos, a mais vendida no Brasil, o equipamento de segurança é oferecido como item de série em 17% das versões e como opcional em 38%. Para mudar este cenário, em janeiro deste ano teve início o cronograma do contran – que define a obrigatoriedade da instalação dos equipamentos ainda nas linhas de montagem, gradualmente, até atingir 100% dos veículos em 2014. Atualmente, todos os carros nos Estados Unidos e na Europa contam com o ABS e o sistema ESP (controle de estabilidade) de série. Para conferir o estudo completo, acesse http://tinyurl.com/estudo-cesvi. JANEIRO l FEVEREIRO 2012
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Terceirização de frota no setor público
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A prática garante vantagens para locadora e cliente e poupa recursos para investir em benefícios à população
nvestir em terceirização traz reconhecidos benefícios, principalmente para as locadoras que pretendem diversificar os negócios. Entre os ganhos imediatos estão a estabilidade no fluxo de caixa e a redução significativa da ociosidade da frota. Agora, é a administração pública que começa a descobrir essas vantagens. Assim como para as empresas privadas, as vantagens para os órgãos governamentais são numerosas. “As locadoras ficam responsáveis pelo investimento, serviços e custos, como licenciamento, carros reservas e seguros. O contratante também passa a contar com um departamento especializado funcionando 24 horas”, explica Alberto Faria, diretor da Lupa Rent a car (BA). como o setor público incrementa cada vez mais sua frota terceirizada, a expectativa é de maior número de contratos para as locadoras. “Além do 16 ABLA
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crescimento econômico, a Lei de Responsabilidade Fiscal contribuiu para o aumento dos investimentos em terceirização. O Estado passa a concentrar esforços em suas atividades-fim, como saúde, educação, segurança e infraestrutura, deixando a atividade-meio a cargo de empresas especializadas”, observa Nildo Pedrosa, diretor comercial da Locavel (PE). com a terceirização, ganham os dois lados. Os governos reduzem a burocracia e os gastos com renovação periódica da frota, manutenção e impostos. “Atuamos no segmento com 100% da frota alocada em contratos corporativos”, comenta André Agra, diretor de desenvolvimento de negócios do grupo LM, com mais de 30 anos de experiência em terceirização e clientes no segmento de petróleo, gás, água e saneamento.
Divulgação/Lupa Rent a car
MERcADO
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Como funciona? Todos os órgãos do setor público contratam serviços de terceirização pelo processo licitatório. A Lei n° 8666 regulamenta os processos de licitações no Brasil e determina três critérios (menor preço; melhor técnica; menor preço e melhor técnica) para seis modalidades diferentes (concorrência, tomada de preços, convite, concurso, leilão e pregão eletrônico). Qual a modalidade mais comum? O pregão eletrônico ganha cada vez mais espaço. Os lances são dados via internet por meio dos portais de compras governamentais, nos quais o comprador e
o fornecedor não se identificam e qualquer cidadão pode acompanhar on-line toda a concorrência. A velocidade na contratação é maior, aumenta a transparência nos processos e na concorrência, além de o governo economizar recursos. Como são feitos os contratos? Os contratos são determinados pelos órgãos públicos, que definem as características como o número de veículos, os serviços prestados pela locadora e o tempo de duração. Quais são os modelos mais solicitados? Os modelos variam de acordo com as necessidades de cada ramo de atividade. Mas os veículos 1.0 são os campeões de solicitações. Destaque para Palio, Gol, Uno, Fiesta, clio, Sandero,
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Todos ganham! Desenvolvimento econômico: terceirizar aumenta o incentivo à constituição de empresas prestadoras de serviços, aumentando a oferta de empregos, a arrecadação e a competitividade. Sistema de custeio: a manutenção e a gestão da frota despendem tempo e expertise para otimizar os gastos sem comprometer o cronograma de atividades da empresa. Redução do desperdício: isso ocorre não apenas com relação ao material empregado no desenvolvimento das atividades, mas também na redução da ociosidade de equipamentos e mão de obra.
Agilidade na tomada de decisões: o relacionamento com as empresas prestadoras de serviços é mais ágil e livre de determinados procedimentos burocráticos, o que permite a mudança ou correção das atividades que necessitem alterações. Um exemplo disso é a facilidade de troca de pessoal em caso de desempenho insatisfatório, o que não é possível dentro do quadro de funcionários concursados, em razão da própria legislação. Contenção do crescimento do quadro de servidores: a terceirização evita o “gigantismo” da estrutura dos órgãos públicos.
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*Fonte: Sindloc-PR
Divulgação/Lupa Rent a car
Concorrência aberta
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PIT STOP Divulgação/G5 Blindagens Especiais
Proteção contra a violência
A blindagem automotiva e a locação deste tipo de veículo vêm crescendo a cada ano no Brasil. A recente filiação da Audi à Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin) confirma a tendência. Esse nicho de mercado de luxo ganha evidência à medida que aumentam a preocupação e as estatísticas relacionadas à violência urbana. Segundo estudo da ONG mexicana conselho cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal, divulgado em janeiro, 14 cidades brasileiras despontam entre as 50 mais violentas do mundo. Divulgação
Portas reabertas aos importados
O governo pretende flexibilizar o IPI para carros importados de montadoras que estão construindo fábricas no Brasil. É o que garantiu o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Mauro Borges Lemos. Outra intenção é reduzir a alíquota no decorrer dos próximos quatro anos, medida que entraria em vigor a partir de janeiro de 2013 e incluiria veículos com níveis maiores de economia, segurança e nacionalização. As alternativas para aplicar a redução ainda estão em análise, mas já abriram os olhos das montadoras dispostas a montar bases no mercado brasileiro. Entre elas estão a JAc Motors, que planeja instalar uma fábrica em camaçari (BA), e a chery, que já constrói uma unidade em Jacareí, no interior paulista.
Nova lei em Curitiba
A partir de maio, todas as locadoras da capital paranaense deverão ter um percentual de carros com câmbio automático destinado a pessoas portadoras de necessidades especiais. A determinação está na Lei municipal nº 13.872/2011. Para frotas de até 200 veículos, 10% deverão ter câmbio automático. De 201 a 500 automóveis, a cota passa a ser 5%. Acima de 501 carros, 2% devem seguir a exigência. Até o momento, não está prevista punição para empresas que descumprirem a lei.
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http://blogdocadeirante.blogspot.com
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Nova ferramenta à disposição do Fisco
A partir de março deste ano, as empresas deverão entregar o Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) PIS/cofins à Receita Federal. A nova obrigação tributária, que pretende aumentar a capacidade fiscal da Receita e simplificar o cumprimento das obrigações tributárias, facilitará a integração da administração dos diversos entes federativos ao permitir a troca de dados. “As informações estarão constantemente à disposição para as verificações necessárias. O contribuinte passa a ser monitorado a distância e de maneira muito menos burocrática”, explica Adriano castro, assessor jurídico da ABLA. como o SPED não se restringe à simples transferência dos registros contábeis anteriores para a versão eletrônica, as empresas deverão se adaptar à escrituração digital. A perspectiva é aumentar a agilidade na apuração de eventuais ilícitos tributários para efetuar cruzamentos e conferências típicos da fiscalização.
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INSTITUcIONAL
ABLA e FENALOC inauguram escritório em Brasília
O novo espaço reforça a presença das entidades no centro administrativo do país e fortalece o empresariado para os desafios da locação de veículos Fotos: Divulgação
Entrada do complexo
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Paulo Gaba Jr. e José Adriano Donzelli inauguram oficialmente a nova sede
o dia 15 de dezembro de 2011, a ABLA e a FENALOc (Federação Nacional das Empresas Locadoras de Veículos Automotores) inauguraram sua nova sede em Brasília. O novo escritório ocupa 200 metros quadrados no prédio da confederação Nacional do Transporte (cNT) com salas e equipamentos para maior interatividade nas reuniões. com a presença dos conselheiros eleitos no ano passado e os principais líderes do setor de locação e transporte do país, a ABLA comemorará 35 anos de história em março deste ano, com atuação fortalecida e gestão mais integrada com a FENALOc em Brasília. A sede é a base para as discussões sobre os desafios do setor e reflete o lema da nova gestão: Modernizar para Perpetuar. A data foi celebrada em um almoço com a participação do presidente do conselho Nacional, Paulo Gaba Jr., do vice, Paulo Nemer, do presidente executivo,
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: Divulgação
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João claudio Bourg, bem como conselheiros e diretores regionais. Durante o discurso, representaram a FENALOc o presidente José Adriano Donzelli e o vice Valmor Weiss. O complexo administrativo recebeu o nome de Erozalto Nascimento, em homenagem póstuma ao membro do conselho Nacional, que foi eleito para o biênio 2010/2011. Ele foi um dos empresários mais atuantes do setor, responsável por inúmeras conquistas. Rafael Nascimento, filho do conselheiro, esteve presente para receber as homenagens. O novo espaço reforça a presença de ambas as entidades no centro de decisões políticas do país e visa a fortalecer o relacionamento com dirigentes dos segmentos de transporte e turismo, além de entidades e associações do trade. Assim, o setor de locação ganha mais representatividade em todo o Brasil.
Almoço de inauguração que aconteceu no prédio da Confederação Nacional dos Transportes
Parceria estratégica
criada em março de 2010, durante o 13° Encontro dos Sindlocs, em Salvador, na Bahia, a FENALOc é a única entidade Sindical que representa a indústria de locação de veículos brasileira, com dirigentes regionais eleitos em todo o território nacional. A federação surgiu para preencher uma lacuna de uma representação legal no setor, pois une e representa os Sindlocs em questões que não se limitam a fronteiras estaduais. Além de coordenar e nortear as ações desses sindicatos, a entidade criou uma identidade única, mas com prerrogativas próprias para representação classista judicial, em toda e qualquer instância. Juntas, a ABLA e a FENALOc respondem pela defesa de interesses da atividade de locação no Brasil. A sede fica na SAUS quadra 1, bloco J, Edifício CNT, na sala 510 - 5º andar - Torre A
José Adriano Donzelli, Paulo Nemer, Rafael do Nascimento, Paulo Gaba Jr. e Valmor Weiss
Marco Antonio Gomes, Rafael do Nascimento, Nildo Pedrosa, deputado Gonzaga Patriota, Marco Antonio Lemos, João Claudio Bourg, José Adriano Donzelli, Paulo Gaba Jr. e Antonio Pimentel
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SETOR
Aumente seus
negócios
As linhas de crédito especiais para locadoras são as melhores opções na hora de ampliar ou renovar a frota
I
nvestir na renovação da frota não sai barato. Em muitos casos, as locadoras de veículos utilizam recursos de outras empresas para atender à demanda de novos contratos de terceirização ou para substituir os veículos depreciados. E, na verdade, essa é uma das melhores formas de alavancar os negócios sem prejudicar o fluxo de caixa. Para aproveitar o que os bancos oferecem sem cair em ciladas, confira quais são as modalidades de crédito ideais para o setor de locação, as vantagens e como evitar problemas que, muita vezes, são simples de resolver.
Linhas de crédito
Para a locação, as alternativas mais comuns são o crédito Direto ao consumidor (cDc) e o Arrendamento Mercantil (leasing). Atualmente, o mercado tem dado preferência ao cDc, que apresenta maior flexibilidade, como a quitação da dívida em qualquer fase do contrato. Esse tipo de operação é o mais utilizado para contemplar as 22
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pequenas e médias locadoras, com prazos de pagamento que variam de três a 60 meses. As taxas de juros e as condições de prazo oferecidas podem variar de acordo com o porte da empresa. Segundo Marcelo Ferreira, coordenador comercial da Itaucred Veículos, os empréstimos são feitos mediante avaliação de crédito e da finalidade da compra. “As condições de pagamento são determinadas de acordo com a necessidade e o perfil de cada cliente, com contratos feitos com prazos preestabelecidos e parcelas fixas”, comenta. Porém, para liberar a operação, os bancos exigem garantias, o que acarreta a alienação do veículo até o pagamento total do contrato. com relação aos juros praticados no mercado, as locadoras têm acesso às taxas mais baixas. Outra vantagem é ter margem para trabalhar melhor o fluxo de caixa. “Ao optar por uma linha de crédito, a empresa deixa de imobilizar expressivos valores de seu capital (patrimônio), ficando com os
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e Art
recursos livres para serem utilizados no dia a dia (capital de giro), em troca de pequenos desembolsos mensais, normalmente originários da atividade de locação dos veículos”, explica José da costa Muniz Netto, gerente executivo de vendas e marketing da Ford credit Brazil.
Evite as ciladas!
Um dos maiores problemas ao contratar uma linha de crédito é a falta de planejamento financeiro. Escolher uma modalidade que não se enquadra com as necessidades e a realidade da empresa
o oss Beg elo c r Ma
também é outro erro. Para financiar a aquisição de veículos, a locadora deve se certificar da finalidade, do recurso mais adequado e se terá receita suficiente para não comprometer o fluxo de caixa. Para garantir o crédito, a boa reputação no mercado conta muito. Para Paulo Pinho, diretor comercial e de vendas da Volkswagen Serviços S.A., “o que define a condição de crédito são os números econômico-financeiros, que são avaliados pelos bancos por meio de informações e balanços, assim como bom conceito de pontualidade dos pagamentos”, comenta.
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TEST DRIVE
m a e v a i o c Nreferên o t r o f n o c
Espaço interno e boa dirigibilidade são os principais atributos do novo cobalt, da chevrolet * Por João claudio Bourg
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le impressiona pelo tamanho. O cobalt, da chevrolet, é o tipo de carro em que motorista e passageiro não precisam se acotovelar para colocar o cinto. Desenvolvido pelo centro Tecnológico da GM do Brasil e comercializado em mais de 40 países da Europa, África, Oriente Médio e América do Sul, o sedã é robusto, mas sem perder o requinte, e tem bons níveis de acabamento. O motor 1.4 Econo Flex gera 102 cv de potência e conta com o System Zero, que consiste em um gerenciamento controlado por torque e melhora a dirigibilidade, com respostas mais rápidas, embora haja limitações no quesito desempenho quando o veículo está com cinco pessoas e bagagem. Outra vantagem é a redução na emissão de poluentes. O sistema de escape é feito de aço inox, e o câmbio reúne componentes de alumínio e plástico para reduzir a incidência de ruídos e vibrações.
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Fotos: Divulgação
raio x
Carroceria Sedã
5 passageiros 4 portas
Motorização dianteira, tração dianteira
Combustível recomendado Gasolina comum e/ou etanol
Ponto positivo também para o conjunto mecânico, mais silencioso. O propulsor ganhou novas peças para diminuir o barulho, e o câmbio possui cabos para tornar o engate mais suave. A suspensão é independente na frente e semi-independente atrás, o que assegura a devida manutenção da estabilidade do carro e absorve as irregularidades comuns nas ruas brasileiras.
Design e espaço interno
As linhas externas do cobalt deixam uma sensação de estranhamento e lembram o Ágile, quando visto de frente. Já o acabamento no interior agrada bastante, com linhas modernas no volante e no painel, o que fica interessante com a mistura de velocímetro digital e conta-giros analógico. A distância entre-eixos de 2,62 m mostra por que o espaço interno é o forte desse sedã. É possível acomodar até cinco adultos confortavelmente. O teto da parte traseira mais retraído amplia o espaço, e até os mais altos vão se sentir bem acomodados. A bagagem de toda a família cabe com folga no porta-malas de 536 litros, o maior da categoria. É um carro tipicamente familiar e robusto, que não perde a classe nem a sofisticação.
Tanque de combustível (litros)
54
Distância entre-eixos (mm)
2.620
Comprimento total (mm)
4.479
Largura da carroceria (mm)
1.735 2.005
Largura total (mm)
1.514
Altura (mm) Altura mínima do solo (mm)
121,6
Peso em ordem de marcha (kg)
1.072
Velocidade máxima (km/h)
170 Gasolina: 170 Etanol:
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LUXO
Fotos: Divulgação
Hora certa Relógio 108 AM, com caixa de metal alloy prata escovado, vidro de cristal, pulseira de borracha preta e com fundo amarelo. Função analógica. Preço: R$ 172. SAc: (11) 3101-3683
Objetos DE Desejo
Acessório sofisticado Livre-se daqueles chaveirinhos de brinde e opte por um acessório mais elegante, como o chaveiro de aço com visual clean da Vivara. Por R$ 250. SAc: 0800 77 44 999
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Sobre duas rodas Acabaram as desculpas para não pedalar. A nova bike caloi Uribe dobrável é feita de alumínio e pesa apenas 11,90 kg. Outros diferenciais: rodas de 20 polegadas com paredes duplas, câmbio Shimano de sete marchas com trocador Revoshift, V-Brake e selim com gel. O modelo conta com pára-lamas dianteiro e traseiro, descanso lateral, bagageiro e sacola para transporte. Preço: R$ 1.499. SAc: 0800-701 8022
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Moda inverno Para quem quer seguir os passos da moda na próxima
estação, a Samello lançou uma linha sofisticada de calçados
de amarrar, com bicos arredondados, perfurações e cortes a laser, além de solados rústicos de couro lixado. Preço: a partir de R$ 245,60. SAc: (16) 3711-2400
Muito fashion É um luxo só a capinha desenhada especialmente pela Swarovski para o Iphone 4. O acessório fashion é produzido em capa de vitela com malha de crystal Mesh Violet Diamond Light. Preço: R$ 220. SAc: (11) 3816-7111
Só para eles Três funções em um só produto. O sabonete Trium Mahogany For Men permite fazer a barba com o mínimo de agressões. Funciona como sabonete líquido e como xampu. Ideal para levar na mochila do clube. Preço: R$ 32. SAc: (11) 3686-6999
Amiga do meio ambiente com design arrojado, a nova mala assinada pela Lexon é confeccionada com microfibra 100% reciclada, de acordo com o conceito eco friendly. Rico em divisórias, o modelo mochila transforma-se em uma sofisticada pasta. Distribuída no Brasil pela Redfax. Preço: R$ 634. Tel.: (11) 5561-3344
Último volume Funcional, divertido e inovador. Assim pode ser definido o rádio AM/FM emborrachado, da francesa Lexon. Disponível nas cores azul, amarelo e vermelho. Preço: R$ 204. Tel.: (11) 5561-3344 JANEIRO l FEVEREIRO 2012
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Bc&VB/Aníbal Sciarretta
TURISMO
Búzios S
Estátua de Brigitte Bardot, uma homenagem à musa francesa que revelou Búzios ao mundo
Um toque divino no litoral brasileiro
e Deus é brasileiro, com certeza o paraíso fica em Búzios. Esse santuário de beleza foi descoberto duas vezes. A primeira em 1501, quando os portugueses aportaram com uma expedição para explorar o litoral brasileiro e, posteriormente, defender a região dos ataques franceses. Os patrícios venceram e tudo ficou como deveria ser por séculos. Mas, em 1964, outra investida, dessa vez francesa, revelou Búzios ao mundo. E não foram necessários navios e milhares de homens em combates sangrentos. Bastou uma única mulher de alma livre para tornar aquela pequena vila de pescadores no seu refúgio particular. A cidade foi conquistada pela atriz francesa Brigitte Bardot, mas também a fez cair de amores pelo Brasil. Logo, a curiosidade foi despertada e todos queriam saber o que tinha aquela pequena vila que arrebatou o coração da musa do cinema. O passar do tempo só fez bem a Armação de Búzios, simplesmente Búzios para os íntimos. O lugar ainda é o paraíso de Brigitte Bardot, mas ganhou ares de sofisticação e requinte sem perder a tranquilidade e o jeito simples. chiques e famosos estão sempre circulando por suas ruas, mas a cidade é eclética e reserva diversão para todos os bolsos.
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Divulgação/Bc&VB e AHB
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A tranquila Praia dos Ossos onde aportam diversos barcos
a que
De tirar o fôlego!
chegar a Búzios é fácil. Para quem vai de avião, a dica é descer no Rio de Janeiro, alugar um carro e percorrer a Região dos Lagos pela Rodovia Amaral Peixoto (RJ 106), uma das mais importantes e movimentadas do estado. No caminho, muitas belezas vão se descortinando. Muitos rios cortam essa estrada que contorna a Região dos Lagos. Grande parte do trajeto é feito em pista simples, e alguns trechos merecem atenção redobrada por causa das curvas fechadas e sinuosas. Por esse caminho, vale a pena esticar a viagem e conhecer Arraial do cabo. A cidade mantém a tranquilidade de uma vila de pescadores, com ótimos pontos de mergulho em suas águas cristalinas de diversificada vida marinha. Os costões funcionam como mirante para observar
as dunas de areia branquinha, a vegetação de restinga, as lagoas e as praias. Ao lado de Arraial do cabo, a badalada cabo Frio tem visual impecável e ótima infraestrutura. Bares, baladas e restaurantes animam a vida noturna na cidade, com praias deslumbrantes que atraem milhões de turistas todos os anos. Mais alguns quilômetros e o viajante chega a Búzios, o destino final.
A Saint-Tropez brasileira
Não é difícil entender o motivo de tanto frisson quando o assunto é Búzios. A cidade tem águas cujas cores variam dos tons de azuis aos verdes, emolduradas por paisagens de tirar o fôlego. O clima é sempre quente e convidativo, com uma brisa mais fresca à noite. As construções são JANEIRO l FEVEREIRO 2012
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TURISMO modernas, mas mantêm um estilo rústico. Para esticar a toalha e curtir o sol e o sossego ao som do mar de águas quentes, a dica é seguir ao norte da península, para a Praia do canto e a Praia João Fernandes. A Praia de Geribá, com águas frias e agitadas, é propícia para a prática do surfe. Quem se aventura até a Praia das Virgens não se arrepende. É deserta e quase intocada. Outra mais isolada é a pequena Olho de Boi, frequentada por adeptos do naturismo. Para curtir a noite buziana, um sapato baixo e Fonte: Google Maps
confortável é a pedida. O passeio começa na charmosa Rua das Pedras, onde carros não passam. A pé, os visitantes desfrutam o que há de melhor na gastronomia, na arte e na moda. É claro que não poderiam faltar homenagens a Brigitte Bardot. Além de dar nome à orla central, a atriz ganhou uma estátua em sua homenagem em que exibe toda sua simplicidade quando visitava o Brasil, sentada em uma mala, contemplando o oceano. Ponto de parada obrigatório para uma foto ao lado da musa. Divulgação/Bc&VB e AHB
Praia de Geribá: ondas fortes e muito procurada por surfistas
DISTÂN
ZIOS CIAS DE BÚ
Cabo Frio
23 km
Rio de Jane
iro 182 km
km Vitória 543 São Paulo
620 km te 625 km
Belo Horizon
28 km Curitiba 1.0 39 km Brasília 1.3 1.739 km Porto Alegre .749 km Salvador 1
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como chegar
Conheça as praias: Para ir de uma praia a outra, a dica é seguir de carro alugado. Há passeios de escuna, acqua-taxis, trolley (uma pequena caminhonete para visita às praias do lado sul) e bugues. Vai de avião? Na chegada ao Aeroporto Internacional Tom Jobim (Rio de Janeiro) ou ao Aeroporto Internacional de cabo Frio, alugue um carro e siga até Búzios. A partir da capital fluminense, a viagem dura cerca de duas horas. De cabo Frio, cerca de 30 minutos. Vai de carro? Saindo de São Paulo pela Via Dutra, é só seguir rumo à saída 166A e acompanhar as placas de sinalização. De Vitória, o caminho estendese pela BR - 101 até a entrada de Rio das Ostras, e depois pela RJ - 106 até Búzios. De Belo Horizonte, os mineiros podem optar pelo caminho de Petrópolis e trafegar pela BR - 101 até a entrada de São Pedro da Aldeia. Depois é pegar a RJ - 106 no sentido Macaé/Búzios.
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confira as opções de locadoras no Rio de Janeiro e em Búzios no site www.abla.com.br.
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PIONEIRISMO
Na
trilha do sucesso
Vitor Sendra
E
nfrentar o rali mais difícil do mundo é um desafio para poucos. Klever Kolberg e o amigo André Azevedo, brasileiros pioneiros no Rali Dakar, enfrentaram a descrença e a falta de recursos para encarar uma aventura no deserto. Engenheiro de Porto Alegre, Kolberg estreou na competição em 1988 na categoria motos. Desde então, contabiliza a participação em 22 edições. com vitórias e experiência no currículo, ele contou à revista Locação sua história, que combina superação e empreendedorismo.
Divulgação
Como surgiu a ideia de participar do Rali Paris-Dakar? Klever Kolberg: A ideia de participar do Dakar nasceu numa conversa com o André Azevedo. Nossa primeira presença no maior e mais difícil rali do mundo aconteceu em janeiro de 1988. Antes disso, eu e ele participávamos de provas de enduro de regularidade com motos. Vencemos as mais importantes provas brasileiras, mas não estávamos satisfeitos. E foi dessa vontade de evoluir que nasceu esse sonho. Qual foi a reação de seus amigos e familiares? Kolberg: Na época, 99% das pessoas não acreditaram, não deram
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bola ou até debocharam. Só 1% acreditou que nós tentaríamos. Mas, além de todas as dificuldades, havia o problema financeiro, pois não tínhamos recursos próprios nem patrocínio. Foram poucos que demonstraram um pouco de confiança. Mas falavam: “Klever, você vai acabar morrendo no deserto”. Ao menos acreditavam que conseguiríamos largar. Quais foram os maiores obstáculos que vocês enfrentaram no início? E o que fizeram para superá-los? Kolberg: A falta de recursos foi uma grande dificuldade para viabilizar a estreia. Mas não nos deixamos abater. começamos pequenos, mas a atitude proativa foi muito importante para não recuarmos. Em vez de desperdiçar energia com lamentações, nós arregaçamos as mangas e fomos à luta. Esse sonho atraiu críticos e apoiadores, envolveu vários colaboradores sem que precisássemos dar nenhum tipo de remuneração. Na época, não havia internet para pesquisar informações. como eu e o André somos engenheiros, temos uma mania de querer planejar tudo. Então saímos garimpando informações, já que esse rali é uma competição muito perigosa. Para quem tem experiência e recursos, seria recomendável um ano de muita preparação para enfrentar 20 dias no deserto. E nós tínhamos apenas quatro meses. Se faltavam tempo, recursos e experiência, sobrava convicção, o que nos ajudou a ir em frente. Quem quer vencer deve ter persistência e saber trabalhar com as adversidades. Isso é superação! Qual foi o diferencial entre a primeira participação no rali e a primeira vitória? Kolberg: Na primeira participação fomos só eu, o André e duas motos, que nem eram as mais indicadas. Não havia equipe de apoio, e o dinheiro 32
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Dakar 2010 em Córdoba, Argentina
mal dava para pagar um quarto em um hotel zero estrela em Paris. Ou seja, não deu para levar alguém para tirar uma foto e dar um tchau na hora da largada. Na terceira participação, concluímos pela primeira vez a prova. Na quarta veio a vitória. Os dois primeiros anos, se você pensar em resultado, foram um fracasso. Mas não pensamos no curto prazo, pensamos em metas para chegar a um objetivo maior. A primeira foi conseguir largar. A segunda era completar a prova. E, a terceira, vencer uma categoria. O que significava fracasso para a maioria, para nós era aprendizado. Ganhamos experiência, aprendemos com os erros, aperfeiçoamos o planejamento e aos poucos montamos uma equipe, já que sozinho não se chega a lugar algum. Como formar uma equipe vencedora? Kolberg: Tínhamos um sonho, que ao mesmo tempo era um enorme desafio. Essa mistura tem o poder de atrair os melhores, porque os fracos e
Eliton Torno/Dfotos
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médios não querem saber de dificuldades. Mas, por outro lado, se você vai enfrentar um belo desafio, vai priorizar a convivência com pessoas em quem pode confiar. Portanto, a integridade sempre veio em primeiro lugar, para depois pensar na motivação e na capacidade. É quando o planejamento começa a ajudar, quando se projeta onde está e aonde quer chegar, analisando os pontos fortes e os pontos fracos da equipe. Depois, é necessário compartilhar essa meta estabelecida com o grupo, de uma maneira que todos entendam qual é o objetivo de cada um. É aí que entra a comunicação, que é essencial. Os líderes acham que estão perdendo tempo se não estão com a mão na massa, mas deveriam passar mais tempo comunicando, dividindo metas com a equipe, dando apoio e também cobrando resultados. Nunca soube de uma equipe campeã sem esse tipo de monitoramento e controle. Finalmente, mas não menos importante, é o reconhecimento.
Você conquistou seu espaço com pioneirismo e espírito empreendedor. Como aplicar essas qualidades no mundo dos negócios? Kolberg: O dia a dia no deserto tem muito em comum com o mundo dos negócios. Temos de lidar com rotinas, equipe, estratégia, competitividade, tecnologia e constantes mudanças. Eu destaco alguns pontos que considero importantes. • Investir na preparação e no planejamento prévio antes de partir para a execução, estabelecendo uma meta audaciosa e factível. • É preciso saber trabalhar com erros, ser persistente para não desanimar, mas também é necessário aprender com eles. Durante o planejamento, crie indicadores para monitorar e alertar sobre desvios. • Sem paixão pelo que se faz, nunca se chega aos 100%. com paixão, você sempre quer fazer melhor, superar-se a cada dia. • Sozinho não se vai a lugar nenhum. Foi muito importante começar como uma equipe, mesmo que de duas pessoas. Uma das grandes vantagens é valorizar as diferenças e, assim, chegar a um equilíbrio, um dos principais pontos positivos de uma equipe vencedora. • Dê o exemplo com atitude e não apenas com conversa. • A palavra-chave em uma equipe é confiança. como posso dormir tranquilo ou me concentrar na pilotagem a 200 km/h, se não confiar no trabalho realizado pelos mecânicos ou nas orientações do meu navegador? Sem transparência, não há a menor chance de um time ser campeão. • Reconheça o esforço dos outros. Pratique elogios e não tenha medo de colocar a mão no bolso. Assim, você conquista as pessoas. • Relacionamento é o diferencial. E um sorriso é sempre a melhor ferramenta. JANEIRO l FEVEREIRO 2012
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ESTIVEMOS PRESENTES o cVc lgaçã / Divu ninus to n A : Paco Fotos
O workshop apresentou novidades e tendências para o setor em 2012 e 2013
ABLA debate assuntos do setor em
workshop
O 18º Workshop & Trade Show cVc, ocorrido em São Paulo nos dias 8 e 9 de fevereiro, levantou o debate sobre o desenvolvimento do turismo. Foram 20 reuniões durante a programação, mobilizando numerosas entidades e lideranças setoriais. O conselho Gestor da ABLA esteve presente, prestigiou a cerimônia de abertura e durante todo o dia 8 reuniu-se para debater assuntos do setor. Os temas de destaque foram as ações que estão sendo desenvolvidas sobre a migração de carros roubados e furtados para a Bolívia e o alinhamento do calendário da associação para 2012. Outro ponto discutido diz respeito à Resolução 363 do conselho Nacional de Trânsito (contran), que determina o reconhecimento de firma da assinatura do motorista para a transferência de multas. Essa medida pode trazer prejuízos para a atividade de locação, cujas empresas seriam obrigadas a localizar clientes em outras cidades e estados. A associação já atua em conjunto com os Sindlocs de todo o país para rever esse quadro no Ministério das cidades.
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VIDA EXEcUTIVA
Hora de cuidar da saúde Excesso de trabalho ou muitas viagens não são mais desculpas para deixar a atividade física de lado. Segundo um levantamento da operadora de saúde Omint, com 15.230 diretores e gerentes, 96% não mantêm uma alimentação equilibrada, 43,5% são sedentários, 31,7% apresentam índice elevado de estresse e 42,4% têm excesso de peso. Para não fazer parte dessa estatística, é importante colocar na agenda um tempo para a prática de exercícios. Vale caminhada, natação, academia ou até aulas de dança.
Fotos: Divulgação
Empreendedorismo: Transformando Ideias em Negócios Na edição comemorativa de dez anos de lançamento, o autor José carlos Dornelas analisa o processo empreendedor com as peculiaridades do Brasil. O livro traz novos estudos de caso e um infográfico com os principais acontecimentos da década associados ao empreendedorismo no país. Para complementar o material, o autor reúne em seu site vídeos, exemplos e modelos de planos de negócios.
Sessão pipoca Vale a pena conferir o filme Margin Call - O Dia Antes do Fim, do diretor J.c. chandor. com Jeremy Irons, Kevin Spacey e Demi Moore, o roteiro traz o drama de um grupo de executivos que luta para evitar a falência de um banco no contexto da crise de 2008. Além de mostrar o jogo político, o filme pode trazer boas dicas de como agir em momentos de crise.
www.johanholmquist.no
Impressione os amigos Entre chiques e famosos, até a rainha Elizabeth já provou o martíni de Salvatore calabrese. conhecido como “maestro”, ele comanda um bar cheio de glamour em Londres e revelou como prepara o martíni mais celebrado do mundo. Para encantar os amigos, pegue um copo de coquetel gelado pela haste e coloque 90 ml de gim. Em uma garrafa de angostura vazia e limpa, coloque vermute seco e agite. Adicione duas ou três gotas da bebida sobre o gim, sem mexer o drinque. corte uma fatia fina de limão e deixe cair algumas gotas. Depois, passe o limão pela borda do copo. Se preferir, acrescente uma azeitona e sirva. JANEIRO l FEVEREIRO 2012
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ARTIGO
Autolib
Paris lança novo modelo de locação de veículos A cidade de Paris deu início, em dezembro de 2011, ao Autolib, programa público de carsharing. O carsharing é uma modalidade negocial pela qual a locadora disponibiliza veículos por hora ou fração e pode ser um importante legado da autoridade pública que quiser replicá-lo. Trata-se de boa oportunidade para apresentar ao mercado brasileiro algumas considerações sobre o que acreditamos ser forte tendência da locação de veículos e da mobilidade urbana para as próximas décadas.
O modelo de negócios
O Autolib traz várias inovações em relação às modalidades tradicionais de contratação e operação da locação de veículos. O apoio ostensivo do poder público é a mais marcante característica do novo modelo. O Autolib é resultado do avanço de políticas públicas de mobilidade urbana, apresentando-se inclusive como evolução de iniciativa anterior, o Velib, programa de locação de bicicletas. Os governos atuam em divulgação, financiamento e operação do programa, além de oferecer equipamentos urbanos para ampliar a comodidade do sistema ao usuário, como as vagas de estacionamento. A motorização é outra inovação ao se optar pela propulsão exclusivamente elétrica. O Autolib pretende ser instrumento de política urbanística para redução da poluição sonora e atmosférica em Paris, melhorando a qualidade de vida dos moradores. Embora os veículos elétricos poluam na geração e transmissão da energia, essa poluição pode ser deslocada para locais distantes dos grandes centros urbanos, o que reduziria a exposição da população a poluentes atmosféricos. E a diminuição da poluição sonora 36
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urbana é real e efetivamente acarreta impactos positivos para a qualidade de vida nas metrópoles. Os estacionamentos são componente-chave do Autolib. Parece impossível uma estrutura tarifária módica que inclua a aquisição ou aluguel de 10 a 20 vagas de estacionamento em cada uma das aproximadamente 250 estações Autolib – espalhadas nos valorizados terrenos de Ile-de-France. Essa capilaridade de espaços para estacionamentos torna viável, inclusive, outro elemento que agrega comodidade ao usuário: a possibilidade de devolver os veículos em local diferente daquele no qual a locação foi iniciada, questão que restringe a expansão dos serviços de carsharing privados. O tarifário do Autolib é diferente do das demais modalidades de locação de veículos. Há grande variedade de tarifas e estrutura de adesão por meio de assinaturas. O usuário “assina” o sistema e a partir de então tem acesso aos veículos, com pagamento de aluguel conforme a utilização. A assinatura pode ser anual, semanal ou diária, com aluguéis decrescentes conforme o maior prazo de contratação. O serviço é modelado tarifariamente para incentivar locações de curtíssima duração (duas a três horas no máximo) e oneroso para locações por prazo superior a um dia. A necessidade de continuidade operacional é acentuada no modelo do Autolib. O usuário pode contratar a locação em qualquer dia da semana, em qualquer hora e em qualquer lugar, inclusive fazendo reservas. A central de monitoramento remoto não apenas efetua o rastreamento veicular, como também presta suporte remoto aos usuários. Em caso de pane ou acidente, há equipes de plantão para acudir os locatários. E a locação só se encerra quando o usuário conecta o veículo à estação de reabastecimento elétrico, o que soluciona de forma simples o problema logístico do reabastecimento.
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Adriano Augusto Pereira de Castro
A exigência por atendimento de qualidade é elevada. O nível de serviço e os custos envolvidos, aparentemente, ultrapassam aqueles praticados na locação turística e aeroportos no Brasil. O Autolib mantém um “centro receptivo” (centre d’accueil) na região central da capital francesa, com funcionários treinados para esclarecimento de dúvidas, demonstração do serviço e contratação. Há diversos “espaços Autolib” (espaces Autolib), com quiosques para assinaturas, equipes de vendas, manutenção veicular e segurança, que prestam atendimento pessoal 12 horas por dia, e continuamente estão acessíveis aos usuários assinantes. E, nas “estações Autolib” (stations Autolib), são disponibilizados ponto de recarga da bateria, quiosques de contratação remota e vagas de estacionamento. As receitas acessórias possuem perfil diferente das demais modalidades de locação. com GPS, monitoramento e seguro incluídos no aluguel, o Autolib aproveita a infraestrutura para auferir duas receitas acessórias: recarga de baterias e estacionamento. Os proprietários de veículos elétricos podem aproveitar as centenas de espaços e estações Autolib para recarregar a bateria de seus veículos, independentemente de serem ou não assinantes do Autolib. O estacionamento é receita auferida com os próprios assinantes, pois, durante a locação, as paradas de mais de 15 minutos nas estações são tarifadas à parte.
conclusões
A moderna concepção da locação como serviço público não está distante. O Autolib é o primeiro serviço público de locação de veículos elétricos implementado em uma grande metrópole europeia. É interessante observar como ele se posiciona
claramente como alternativa de mobilidade urbana para os cidadãos parisienses, articulando interesses públicos e privados para a inserção da locação como componente do sistema de transporte público. Trata-se de inovação com potencial para transformar positivamente a dinâmica das cidades. O modelo do Autolib não concorre com as outras formas de locação. Seu tarifário parece correto ao estar vinculado ao limite de três horas de locação. As locações industriais de terceirização de frota não são afetadas, bem como as locações turísticas, de substituição de veículos por curta duração e de mobilidade urbana (modalidade “rent a car”). Normalmente, os usuários dessa última modalidade preferem o serviço de transporte público à locação diária quando necessitam de veículos por um prazo inferior a 24 horas. O Autolib representa a expansão do mercado de locação a categorias de consumidores ainda não atingidas pela atividade. O compromisso do poder público de construir cidades democráticas e humanizadas do ponto de vista da mobilidade urbana parece indissociável do modelo Autolib. Sem os governos para viabilizar a infraestrutura de recarga de baterias e estacionamentos dispersos, não se vislumbra outro modo de o mercado oferecer alternativa às mais de mil estações Autolib e à frota de 3 mil veículos elétricos projetados até junho de 2012.
Adriano Augusto Pereira de Castro
Advogado especializado na indústria de locação de veículos. Mestre e professor de Direito Empresarial na Faculdade de Direito Newton Paiva.
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Mauro Ambrósio
Sustentabilidade: investimento para o futuro
Tenho visitado muitas empresas para discutir seus projetos de sustentabilidade. Algumas vezes no sentido mais amplo, que envolve os aspectos sociais, ambientais, econômicos e de governança corporativa. Outras apenas consideram o assunto dentro de um contexto social ou ambiental. Mas todas estão buscando uma alternativa para se tornarem mais competitivas e, mais do que isso, serem respeitadas e se sustentarem em suas atividades. com os negócios cada vez mais complexos e o surgimento constante de novas tecnologias, buscar uma gestão sustentável pode ser, muito mais do que um diferencial, questão de sobrevivência. Essa é uma estratégia que pode aumentar a rentabilidade e atrair novos clientes, já que o consumidor está mais exigente e privilegia as empresas consideradas “sustentáveis”. A sustentabilidade busca um comportamento ético nos negócios, contribuir para o desenvolvimento econômico e social, a preservação do meio ambiente e melhorar a qualidade de vida de seus colaboradores e da comunidade local. Além disso, é vantajosa economicamente para a empresa. No fim das contas, todos ganham. Mas, para que essa ideia saia do papel e tenha resultados efetivos, é preciso muito planejamento. Nos últimos anos, eu acompanhei empresas e executivos alardeando suas ações sociais e ambientais. Mas, na realidade, muitos ainda não fazem a lição de casa e investem seu tempo em um Planejamento Estratégico de Sustentabilidade – que possibilita investir recursos de maneira consciente, planejada e estruturada para saber quanto, como e onde investir. Assim, evita-se o desperdício de tempo e dinheiro em projetos sem fundamento, presentes na pauta do dia sem que alguém ao menos os tenha questionado. A grande sacada é apostar em projetos de sustentabilidade que tenham relação com a atividadefim da companhia, estratégias e planos futuros. Que tenham a ver com a sociedade e a comunidade com as quais a empresa está envolvida. E como se consegue isso? com uma clara definição de como a 38
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companhia pretende crescer, aonde ela quer chegar e como será o envolvimento das áreas-chave da organização. Tudo deve estar listado e mapeado para saber a influência dessas ações nos chamados grupos de interesse (stakeholders), na cadeia produtiva e de fornecimento, no meio ambiente, no corpo de funcionários e seus familiares, na comunidade e no relacionamento com os governos. Para completar o cenário, vem a figura da peça orçamentária. confesso que tenho visto pouca utilização dela quando o assunto é sustentabilidade. Mas não há por que diferenciar o orçamento de negócio, que a maioria das empresas tem, do orçamento de sustentabilidade. A estratégia de negócio e a sustentabilidade devem caminhar lado a lado e ambas devem constar do orçamento anual. O retorno não é somente financeiro. A sustentabilidade cria novas demandas e confere uma identidade premium para um produto ou serviço. O valor agregado torna-se muito maior e a empresa passa a integrar um grupo com oferta distinta do mercado, muito valorizada pelos clientes. A imagem também é beneficiada. Quando se é transparente em conformidade com a lei, com as práticas de mercado e com a boa governança, a organização ganha credibilidade e passa a ser respeitada por todos. Sustentabilidade empresarial não é só filantropia, muito menos um modismo ou tendência de marketing. É uma conscientização estratégica que deve estar vinculada à gestão e fazer parte dos objetivos corporativos. Quando a comunidade se desenvolve, cria-se um cenário positivo que reverte em ganhos para a empresa. É como um ciclo. O retorno financeiro e a imagem positiva são boas consequências. E, com a exigência cada vez maior do consumidor, as companhias que não seguirem essa lição poderão ter problema de continuidade.
Mauro Ambrósio
é sócio-diretor da BDO RcS para a área de sustentabilidade
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