BIBLIOTECA PÚBLICA E ARQUIVO REGIONAL LUÍS DA SILVA RIBEIRO
O o
rquivo e ocumento 1948-2018
ANGRA DO HEROÍSMO 2018
Palรกcio Bettencourt. Aguarela da autoria de Erik Otto Hansen.
BIBLIOTECA PÚBLICA E ARQUIVO REGIONAL LUÍS DA SILVA RIBEIRO
O o
rquivo e ocumento 1948-2018
ANGRA DO HEROÍSMO 2018
FICHA TÉCNICA Coordenação, capa e revisão de textos Avelino Santos Elmiro Rocha Autor e editor Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro Título O Arquivo e o Documento: 1948-2018 Introdução Cláudia Cardoso Pesquisa Avelino Santos Carolina Costa Elmiro Rocha Fátima Borba João Silva Tradução João Silva Impressão Nova Gráfica, Lda. Captação de imagem Margarida Quinteiro Nuno Pamplona Patrícia Aguiar Tiragem 100 exemplares Depósito Legal 439287/18 ISBN 978-989-20-8390-2 Montagem da exposição Avelino Santos Elmiro Rocha Fátima Borba Paulo Freitas
Os primórdios do Arquivo Distrital de Angra Nos Açores, desde sempre a força da geografia determinou as circunstâncias históricas. Nas palavras de Nemésio para o açoriano a geografia “vale outro tanto como a história […]. Como as sereias temos uma dupla natureza: somos de carne e pedra. Os nossos ossos mergulham no mar”. Assim é verdadeiramente. A divisão administrativa por ilhas, o seu carácter individual, rodando na própria esfera fizeram das ilhas dos Açores muitas vezes territórios complexos e completos. A centralidade geográfica dos Açores, situadas a meio do Atlântico Norte, tornaram as ilhas um lugar de forçosa passagem e de demanda dos navios, e mais tarde dos aviões que sobre eles se cruzavam. Paradoxalmente, as ilhas assumiram uma feição cristalizadora de comportamentos, presas ao isolamento que derivava do afastamento do mundo, e da descontinuidade territorial interna. Nestas circunstâncias muito particulares, que isolavam o universal, os Açores viveram durante séculos. Com as idiossincrasias que derivam da divisão geográfica do arquipélago em nove parcelas muito desiguais. Ao longo do tempo, o arquivo foi sendo sucessivamente encarado como um depósito de documentação antiga e inacessível e, dentro dele, um profissional, o arquivista, visto como um simples funcionário que “ordena papéis antigos”. Porém, a consciencialização da importância dos arquivos públicos como repositórios de memória dos grupos sociais tem vindo a sedimentar-se. Neles se conservam relatos de cultura e da tradição de uma determinada comunidade, e pela reconstrução do seu passado, que só pode ser feita multidisciplinarmente, conjugando as virtudes do historiadores, tradicionalmente os seus mais assíduos frequentadores, com o trabalho operativo dos arquivistas. Na sociedade atual os arquivos públicos assumem a imprescindivel função de recolher, custodiar, preservar e conservar fundos originários de instituições, governos, serviços judiciais, ou mesmo familiares, e particulares e sustentam-se em suportes tão distintos como o pergaminho, o papel, e o audiovisual. Sendo o tratamento documental a sua função primordial, nesta não se deve extinguir, viabilizando a divulgação do seu
acervo aos utilizadores, no cumprimento do dever de se projetar junto da comunidade. Por isso, alguns arquivos possuem hoje serviços editoriais, de difusão cultural e serviços educativos associados. O trabalho desenvolvido pelo arquivista deve ser voltado para a valorização dos documentos, os fieis depositários dos registos históricos e sociais, guardiões de memória essenciais na construção de identidade e da história. O arquivista assume por isso o dever de ser simultaneamente um agente cultural, proporcionando atividades que cativem não só os investigadores, mas a população em geral, sobretudo os mais jovens, na senda da preservação da memória coletiva que a riqueza de um arquivo exige. O Arquivo Regional de Angra do Heroísmo foi criado a 20 de abril de 1948 com o intuito de evitar a saída da documentação local. O governo nacional estabelecera em 1931, através do Decreto-lei n.º 19.954, a doutrina a seguir nestes casos, que teria sempre de passar pela criação de um Arquivo Distrital. Já dez distritos do país possuíam arquivos distritais, pelo que se impunha a criação de um Arquivo em Angra do Heroísmo. Essa saída chegou a verificar-se. Em 1939 a Repartição do Património da Direção Geral da Fazenda Pública tomou a deliberação de autorizar a transferência da documentação da ilha Terceira para incorporar o Arquivo de Ponta Delgada, centralizando-a assim. Descontentes com o curso dos acontecimentos, e embora esta ideia tivesse surgido, anteriormente, entre vários estudiosos terceirenses, coube ao presidente do Instituto Histórico da Ilha Terceira à época, seu fundador, e patrono desta instituição, Dr. Luís da Silva Ribeiro, aliado à influência exercida então pelo chefe da Secretaria da Junta Geral, Dr. Teotónio Machado Pires, proporem a criação do arquivo Distrital de Angra do Heroísmo. Essa proposta foi apresentada na sessão de 2 de setembro de 1944 “para se evitar a saída desta ilha de valiosa documentação que nos termos da lei terá de ser enviada para outros arquivos, no caso de não ser instituído neste Distrito um arquivo privativo”. Tendo ficado encarregue o Dr. Teotónio Machado Pires, que desempenhava, à altura, as funções de deputado da Assembleia Nacional, de proceder às restantes diligências no sentido de dar cumprimento a esta determinação. Em 20 de abril de 1948, com a publicação do Decreto-lei n.º 36.842 que criou o Arquivo Distrital, dava-se cumprimento às aspirações do Instituto Histórico da ilha Terceira, coincidentes então com as aspirações da cidade
de Angra. Na sequência desta determinação fez-se deslocar, então, o Dr. Manuel Baptista de Lima a Angra, com o propósito de diligenciar na orientação dos trabalhos de instalação e organização do Arquivo Distrital. E foi nestas circunstâncias que se procedeu, junto da Biblioteca Pública e Arquivo Distrital de Ponta Delgada, às providências necessárias para assegurar o regresso dos livros do Registo Paroquial do Distrito à cidade de Angra. Comemoram-se, neste ano de 2018, a passagem dos 70 anos sobre a criação do Arquivo Distrital de Angra do Heroísmo, um dos mais antigos e, eventualmente, o mais extenso dos três arquivos regionais, em virtude da tradicional concentração administrativa na cidade de Angra que ostenta o titulo de capital das ilhas, antes da revolução liberal do 1.º terço do século XIX. Esta comemoração versa por isso celebrar o passado, enaltecer o presente e concentrarmo-nos no futuro do Arquivo. Que deve ser celebrado na sua extensão, na sua ampla diversidade, e no seu capital de encantamento, atendendo a que só se ama o que se conhece. E por isso os açorianos têm o direito e o dever de conhecer melhor o seu Arquivo. O Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro é composto por documen tação produzida ao longo dos séculos pela administração política, adminis trativa, militar e religiosa. A Exposição agora patente nesta instituição pretende dar a conhecer uma panóplia diversificada dos principais núcleos documentais que constituem o Arquivo, que alicerçam a investigação e que reportam o valiosíssimo percurso da História das ilhas dos Açores. Sendo um Arquivo muito vasto e diverso, tornou-se imprescindível operar uma seleção dos conjuntos documentais mais significativos, que confiram ao visitante o espetro fiável da sua constituição e organização. De entre os quais se destacam aspetos político-administrativos e sociais, nos quais o conjunto documental dos municípios assinala uma faceta extremamente importante para o conhecimento da história da governação concelhia. Confere-se ainda justificado destaque à criação da Capitania Geral dos Açores e à centralização da governação na cidade de Angra, como ponto estratégico e como capital dos Açores, local determinante no desenrolar dos diferentes aspetos do quotidiano político, económico, social e religioso. O arquivo da Capitania Geral dos Acores reúne documentos relativos a todas as ilhas, no período compreendido entre 1766 e 1832. Esta exposição
abarca ainda a divisão dos Açores em distritos, aproveitando a estrutura criada anteriormente de Comarcas. Neste catálogo é, igualmente, atribuída justificada relevância ao Cartório da Mitra de Angra, como núcleo arquivístico de incomensurável valor, possuindo documentos relativos à criação do Bispado de Angra, a par deste também a documentação do Cabido, bem como a implantação dos conventos na ilha são núcleos religiosos considerados, sendo compostos por documentação oriunda da administração religiosa da diocese de Angra, que para além do Cabido e da Mitra, incluem os Conventos, as Irmandades, as Capelas e as Misericórdias. A exposição procura ainda revelar a estrutura paroquial nas suas diversas vertentes, que foram estruturantes do modelo de administração local e religiosa. No âmbito desta Exposição confere-se relevância ao papel determinante dos registos do Notariado para uma delimitação da estrutura proprietária de cada indivíduo, bem como aos registos judiciais que contribuem para o conhecimento da história da administração da Justiça em casos de processos crime, civil e orfanológico. Igualmente a integram exemplares dos Arquivos de Famílias e Arquivos Pessoais, donde constam as Cartas de Brasão de Armas, as Cartas Geográficas ou as Genealogias de Família. A que se soma o arquivo fotográfico que integra mais de 16.000 fotogramas, distribuídos por duas dezenas de coleções, de origem pública e privada. Entretanto, têm vindo a ser sucessivamente incorporados novos fundos no arquivo, em geral relativos ao século XX e provenientes de doações privadas, que tem contribuído para engrandecer e valorizar o espólio arquivístico desta instituição. Agradecemos aos beneméritos que, compreendendo o valor do património cultural comum, tem contribuído neste sentido. E desejamos, finalmente, que esta Exposição comemorativa possa elucidar os visitantes e os interessados pela inestimável riqueza documental do Arquivo da Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro, e que possa contribuir decisivamente para que este seja cada vez mais conhecido e estimado.
A Diretora da BPARLSR Cláudia Cardoso
The early days of the District Archive of Angra In the Azores, the force of geography has always determined historical circumstances. In the words of Nemésio, to the azorean, geography “is worth as much as history […]. Like the mermaids, we have a double nature: we are made of flesh and stone. Our bones dive into the sea”. That is how it truly is. The administrative division in islands, their individual character, rotating on their own sphere, have often made the islands of the Azores both complex and complete territories. The geographic centrality of the Azores, placed in the middle of the North Atlantic Ocean, has made the islands an obligatory stopping point, where ships could be supplied, and later, the airplanes that crossed their paths above them. Paradoxically, the islands have become a place where behaviors crystalize; tied to the isolation derived from being far from the world, and from their internal discontinuity. In these very particular circumstances, which isolated the universal, the Azores have lived for centuries. With the idiosyncrasies that come from the geographic division of the archipelago in nine very dissimilar parcels. Over the course of time, the archive has always been looked upon as a deposit of very old and inaccessible documentation, and, in it, a professional, the archivist, seen as a simple worker who “organizes old papers”. However, conscience of the importance of public archives as depositories of the memory of social groups has been building up. In them, records of the culture and tradition of a particular community are preserved, and through the reconstruction of their past, which can only be done interdisciplinarily, joining the virtues of the historians, traditionally their most assiduous users, with the operative work of archivists. In modern society, public archives take on the indispensible role of colecting, taking care of, and preserving archives originated from institutions, governments, judicial services, and even families and individuals, which are kept through means as distinct as parchment, paper, and audiovisual devices. The caretaking of documents being their primordial function, it must not, however, be limited to it, making way to the disclosure of its contents to users, in the fulfillment of its duty of projecting itself onto
society. Therefore, some archives today possess editorial services, and services for cultural diffusion and associated educative services. The work of the archivist must be turned towards the valorization of documents, the faithful depositories of historical and social records, guardians of memory, essential in the construction of identity and history. The archivist, therefore, takes on the duty of being simultaneously a cultural agent, offering activities which will captivate not only investigators, but the general public, and, most of all, the youngest generations, in the path of preservation of colective memory that the richness of an archive demands. The Regional Archive of Angra do Heroísmo was created on the 20th of April 1948, with the intent of keeping local documentation from leaving the island. The national government had established in 1931, through the Decree-Law no. 19954, the doctrine to follow in these cases, which would always have to imply the creation of a District Archive. Already ten districts in the country had their district archives, so it was time enough for that of Angra to be created. The departure of local documents came to be a reality. In 1939, the Heritage Department of the General Direction of the Exchequer authorized the transference of documentation from Terceira island to be incorporated in the archive of Ponta Delgada, thus centralizing it. Greatly displeased by this, and though this idea had arisen before among various scholars in Terceira, it was up to the president of the Historical Institute of Angra do Heroísmo at the time, its founder, and the patron of this institution, Dr. Luís da Silva Ribeiro, with help from the power then exerted by the Chief of Bureau of the General Assembly, Dr. Teotónio Machado Pires, to propose the creation of the District Archive of Angra do Heroísmo. That proposal was put forward in the session of the 12th of September 1944 “to avoid the exit of precious documentation from this island, which in the terms of law may have to be sent to other archives, in case a privative archive is not established in this District”. It was up to Dr. Teotónio Machado Pires, who at the time was a deputy in the National Parliament, to do everything necessary to get this done. On the 20th of April 1948, with the Decree-Law no. 36842, which created the district archive, the aspirations of the Historical Institute of Terceira came to life, coinciding with those of the city of Angra. Subsequently, Dr. Manuel Baptista de Lima traveled to Angra, with the intent of helping
with the works related to the establishment of the District Archive and its organization. These were the circumstances in which the right measures were taken with the Public Library and District Archive of Ponta Delgada to see that the books of the Parish Record of the district returned to Angra. In this year of 2018, we celebrate the 70th anniversary of the creation of the District Archive of Angra do HeroĂsmo, one of the oldest, and eventually the largest of the three regional archives, because of the traditional concentration of administrative power in the city of Angra, which bore the title of capital of the islands before the liberal revolution of the early decades of the 19th century. Therefore, this celebration means to honour the past, to extol the present, and to concentrate on the future of the Archive, which must be celebrated in its extension, in its vast diversity, and in its worth of charm, bearing in mind you only love what you know. This is why the azoreans have the right and the responsibility of getting to know their Archive better. The Regional Archive LuĂs da Silva Ribeiro is made up of documentation produced over the centuries by political and administrative power, as well as military and religious. The Exhibition now in display in this institution intends to show the public the diverse array of the main documental nuclei that constitute the Archive, which are fundamental to investigation and report the immensely valuable course of History of the Azores. Because it is such a vast and diverse archive, it became indispensible to select the most significant branches of documentation, which present the visitor with a faithful image of the spectrum of its constitution and organization. Among them, political, administrative and social aspects stand out, where municipal documentation reveals itself to be extremely important for the knowledge of the history of town administration. A justifiable place of prominence is also conferred to the creation of the General Captaincy of the Azores, and to the centralization of the government in the city of Angra, as a strategic point and as the capital of the Azores, a crucial place in the development of the different aspects of everyday political, economic, social and religious life. The Archive of the General Captaincy of the Azores holds documents which relate to all the islands, in the period between 1766 and 1832. This exhibition also comprehends the division of the Azores into districts, which took advantage from the already existent structure of the
Comarcas. In this catalogue, we also give justifiable relevance to the Archive of the Diocese of Angra, as a documental nucleus of immeasurable value, encompassing documents which relate to the creation of the Diocese of Angra, along with documentation from the Cathedral Chapter, as well of the establishment of convents on the island. They are religious nuclei to be taken in consideration, made up of documentation originated from the religious administration of the Diocese of Angra, which also includes, besides the Diocese Archive and the Cathedral Chapter, the Convents, Fraternities, Chapels and Misericórdias. The exhibition also intends to reveal the Parish structure in its various aspects, which built up the structure of the local and religious administration. In the context of this Exhibition we also point out the relevance of Notary records for the delimitation of the property structure of each individual, as well as judicial records, which contribute to the knowledge of the history of Justice administration in the cases of legal and orphanological processes. It also encompasses examples of Family and Individual Archives, which include Grantings of Arms, Maps and Genealogies. To this we must add our photographical archive, which withholds more than 16 000 photographs, divided in two dozens of collections of public and private origin. Meanwhile, new documental nuclei have been incorporated into the Archive, mostly related to the 20th century and originated from private donations, which have contributed to the richness and value of the documental treasure of this institution. We thank the honourable people who, understanding the value of common cultural heritage, have contributed in this sense. Finally, we also wish that this commemorative Exhibition may elucidate our visitors and those interested in the inestimable documental richness of the Public Library and Regional Archive Luís da Silva Ribeiro, and may make a decisive contribution for it to be better known and more esteemed.
The director of the BPARLSR Cláudia Cardoso
CATÁLOGO
O Arquivo e o Documento: 1948-2018
Decreto-lei n.ยบ 36842 de 20 de abril de 1948.
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Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro
1. Criação do Arquivo Distrital de Angra do Heroísmo Diário da República, I Série, n.º 91, decreto-lei n.º 36 842, 20 de abril de 1948, pp. 316-317. 2. Ata da Sessão ordinária da Junta Geral de 18 de novembro de 1939 Junta Geral do Distrito Autónomo de Angra do Heroísmo, Atas, lv. n.º 33, fl. 93v. JGAAGH/Atas
3. Edifício do extinto Convento de Nossa Senhora da Graça
Primeiro edifício onde foi instalado o Arquivo Distrital de Angra do Heroísmo.
Fotografia, 14x9 cm, p&b.
JCRA, Álb. n.º 10, fl. 1 - fot.1
Edifício do convento de Nossa Senhora da Graça. Alto das Covas.
O Arquivo e o Documento: 1948-2018
Edifício do extinto Convento de Nossa Senhora da Graça. Depósito de Arquivo – CPF
4. Edifício do extinto Convento de Nossa Senhora da Graça
Depósito de Arquivo
Fotografia, 17,5x11,5 cm, p&b.
Arquivo Distrital de Angra do Heroísmo: memória sobre a sua instalação: problemas a considerar no plano de actividades para o próximo ano.
Comunicação apresentada pelo diretor do Arquivo Distrital de Angra do Heroísmo, Dr. Manuel Coelho Baptista de Lima, 10.09.1949.
CPF
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O Arquivo e o Documento: 1948-2018
Palácio Bettencourt. Rua da Rosa.
Sinal do tabelião António Dias (1577).
Sinal do tabelião João Rodrigues (1598).
Sinal do tabelião Roque Pereira (1617).
Sinal do tabelião José Rodrigues de Andrade (1670).
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Planta do castelo de de S. Filipe do Monte Brasil da ilha Terceira da autoria de Luís de Figueiredo Falcão (Séc. XVII). RES. Gav. 14, nº 102
O Arquivo e o Documento: 1948-2018
Livro Terceiro da FĂŠnix Angrence. Alento 1.Âş Lustros da primeira Dezena de 1610, fl. 174. RES/Ms/1
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Brasão de Armas de Rui Dias de Sampaio (1560).
Brasão de Armas de António Borges da Silva do Canto (1724).
O Arquivo e o Documento: 1948-2018
Brasão de Armas de António Bernardo Pamplona (1770).
Brasão de Armas de Francisco José Teixeira de Sampaio (1789).
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Efeitos do ciclone de 28 de agosto de 1893 na freguesia de S. Mateus da Calheta. RAV/Alb. 26, fl. 20-45.
Projeto para uma escola de ensino primário na freguesia de Fonte do Bastardo. 7 de janeiro de 1880. DOPAGH
O Arquivo e o Documento: 1948-2018
Registo das marcas dos oficiais de tanoeiro. Livro n.º 5 de registo da Câmara de Angra, 15 de julho de 1705, fl. 68. CMAGH/C-A/005/0005
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Plantas de Angra do Heroísmo e Praia da Vitória. Planta, 85x47,5 cm. RES/CART, n.º 13
O Arquivo e o Documento: 1948-2018
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Treslado da sentença dos tecelões sobre os pesos (1537-1583). Livro n.º 1 do Tombo da Câmara da Vila da Praia, fl. 65. RES/CMPV
Convite para o jantar por ocasião da visita régia de Suas Majestades, o Rei D. Carlos e a Rainha D. Amélia à ilha Terceira. 2 de junho de 1901. CPF/Cx. 5
O Arquivo e o Documento: 1948-2018
Ementas de jantares oferecidos pelo Governo Civil e Câmara Municipal de Angra do HeroĂsmo. CPF/Cx. 5
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Palácio do Governo Civil onde ficaram hospedados o Rei D. Carlos e a Rainha D. Amélia. 1901. HVB/01-13
Livro n.º 3, de escrituras de dotes, compras, vendas e distrates, do Convento de Nossa Senhora da Esperança da cidade de Angra. CEAGH/001/0003
O Arquivo e o Documento: 1948-2018
Escritura de venda de uma casa na rua da Palha. Angra, 10 de julho de 1617. Livro n.ยบ 3, de escrituras de dotes, compras, vendas e distrates, do Convento de Nossa Senhora da Esperanรงa da cidade de Angra, fl. 491. CEAGH/001/0003
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Biblioteca PĂşblica e Arquivo Regional LuĂs da Silva Ribeiro
Livro de registo do voto da nobreza da cidade de Angra a Nossa Senhora dos Milagres pelo qual se obrigam a fazer-Lhe anualmente uma festa. 11 de setembro de 1764. CCPV
O Arquivo e o Documento: 1948-2018
Treslado do compromisso e estatutos da Casa do Hospital desta cidade de Angra. Livro n.ยบ 2 do Tombo da Misericรณrdia de Angra. 15 de marรงo de 1492, fl. 410v. MISAGH
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Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro
Carta de D. Sebastião. Sintra, 29 de julho 1568. Cabido de Angra, Pt. 1, doc. 6
O Arquivo e o Documento: 1948-2018
5. Telegrama endereçado ao governador civil do Distrito Autónomo de Angra do Heroísmo.
Telegrama remetido ao governador civil do Distrito de Angra do Heroísmo que se encontrava em Lisboa. 26 de abril de 1947.
CPF
6. LIMA, Manuel Coelho Baptista de
O Arquivo Distrital de Angra do Heroísmo: memória sobre a sua instalação: problemas a considerar no plano de actividades para o próximo ano. Comunicação apresentada na I Conferência Administrativa do Distrito de Angra do Heroísmo, [texto datilografado]. Angra do Heroísmo, 10 de setembro de 1949.
CPF
7. Palácio Bettencourt.
Projecto das obras de reparação, modificação e ampliação do edifício destinado a Museu e Arquivo Distrital: alçado de frente. Coimbra, abril de 1950.
Serviços Administrativos da BPARLSR. Processo de conservação e beneficiação do edifício do Arquivo e Biblioteca Pública.
8. Palácio Bettencourt.
Fotografia, 15x10 cm, color. Edifício onde funcionou a Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Angra do Heroísmo de 1951-2016.
9. Assinatura de S. Ex.ª o Secretário Regional da Educação e Cultura, Avelino de Freitas de Meneses, no ato inaugural das novas instalações da Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro, 16 de setembro de 2016.
Fotografia, 21x16 cm, color.
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Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro
Escritura de venda de 2 alqueires de terra que faz Pedro Gonçalves a Martim Luís. Praia, 31 de maio de 1577.
O Arquivo e o Documento: 1948-2018
10. Testemunho de S. Ex.ª o Secretário Regional da Educação e Cultura, Avelino de Freitas de Meneses, no ato inaugural das novas instalações da Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro, 16 de setembro de 2016.
Livro em que ham de assentar seus nomes todas as pessoas que visitarem a Livraria pública e Archivo da cidade d’Angra d’esta ilha Terceira de Nosso Sr. Jhs. Xpo.
11. Sinais dos tabeliães.
António Dias – 1577, João Rodrigues – 1598, Roque Pereira – 1617, José Rodrigues de Andrade – 1670
MON/CEAGH/Cx1
12. Autos de processo de querela.
Autor: Ministério Público. Réu: José Caetano do Canto, conhecido por José Quinteiro. Processo instaurado no âmbito do crime perpetrado contra Maria Vieira da Silva em 4 de junho de 1940.
JUD/TJCAGH/Mç. 41, Proc. 3
13. Registo de batismo de Francisco Ferreira Drumond 21.01.1796.
Livro de registo de batismos de S. Sebastião n.º 7 (1790-1808), fl. 32v.
PAR/AGH15
14. Ermida da Boa Nova – Angra do Heroísmo.
Fotografia, 17,5x12,5 cm, p&b.
BPARLSR/Cx. 2 - 135
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Registo de batismo de Francisco Ferreira Drumond.
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15. Lista da gente que tem a Companhia que goarnece o Porto da Prainha do Galeão formada no lugar da Terra do Pão, freguesia de São Matheos, da vila da Magdalena do Pico de que he capitão Sebastião Silveira
Mapa das ordenanças da ilha do Pico, 1816.
CGA/Ordenanças, Mç. 7
16. FALCÃO, Luís de Figueiredo.
Traça do Castelo de São Filipe e do Monte Brasil da Terceira.
Reprodução fotográfica de uma planta do séc. XVII, contida no Livro de Plantas da Casa Cadaval, cedida pelo Instituto dos Arquivos Nacionais/ Torre do Tombo ao Gabinete da Zona Classificada de Angra do Heroísmo.
RES/Gav.14, doc.102
17. Fénix Angrense.
Livro Terceiro da Fénix Angrence. Alento 1.º Lustros da Primeira Dezena de 1610, fl. 174.
RES/Ms/1
18. Ciclone de 1893.
Fotografia, 17x11,5 cm, sépia. Efeitos do ciclone de 28 de agosto de 1893 na freguesia de São Mateus, concelho de Angra do Heroísmo.
RAV/Álb. n.º 26, fl. 20 - 45.
19. Sismo de 21 de novembro de 1937, na ilha de Santa Maria.
Fotografia, 12,5x8,5 cm, p&b. Efeitos do abalo de terra ocorrido na ilha de Santa Maria.
JA. 1.2.2, Mç. 3 – Env. 6
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Ermida da Boa Nova
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Sismo de 21 de novembro de 1937 na ilha de Santa Maria
Sismo de 21 de novembro de 1937 na ilha de Santa Maria
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20. Erupção dos Capelinhos, ilha do Faial (1957-1958).
Fotografia, 11,5x8,5 cm, p&b. Imagem da erupção dos Capelinhos, na Ilha do Faial, colhida por Viriato Garrett.
VG/DP/17/Cx. 73 - 38
21. Sismo na ilha de S. Jorge, 15 de fevereiro de 1964.
Fotografia, 17,5x12,5 cm, p&b. Efeitos do abalo de terra ocorrido na freguesia de Rosais, ilha de S. Jorge.
GCAGH. Álb. n.º 6
22. Sismo de 1980, na ilha Terceira.
Fotografia, 15x11 cm, p&b. Vista da Rua de Santo Espírito, Angra do Heroísmo, Terceira.
PME. Cx. 2. Fot. 216
23. Cadastro dos prédios danificados pelos abalos sísmicos de 5 de abril e 31 de agosto de 1926, ilha do Faial.
DEGRA. Mç. 9, pt. 7, Doc. 63
24. Memória de alguns sucessos ou castigos que houve nesta ilha 3.ª lançados neste livro o anno de 1762 em que he provedor o R.mo P.e Vigr.o das Lageas. Manoel da Costa.
Livro do Tombo da Casa da Santa Misericórdia da Vila Nova, fl. 131.
MISVN/002/0001
O Arquivo e o Documento: 1948-2018
Sismo de 15 de fevereiro de 1964 na ilha de S. Jorge
25. Carta de Brasão de Armas.
Carta de Brasão de Armas de nobreza e fidalguia de Francisco José Teixeira e Sampaio. Lisboa, 2 de setembro de 1789.
CCPV
26. Carta de Brasão de Armas.
Carta de Brasão de Armas de nobreza e fidalguia de António Borges da Silva do Canto. Pergaminho. Lisboa 20 de novembro de 1724.
CCPV
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Sismo de 1 de janeiro de 1980 na ilha Terceira.
O Arquivo e o Documento: 1948-2018
27. Pública forma de Carta de Brasão de Armas.
Pública forma de Carta de Brasão de Armas de Rui Dias de Sampaio. Lisboa, 18 de fevereiro de 1575.
CPV
28. Carta de Brasão de Armas.
Carta de Brasão de Armas, de nobreza e fidalguia de António Bernardo Pamplona. Pergaminho. Lisboa, 7 de fevereiro de 1770.
CCPV
29. Reflexões sobre a possibilidade de se converter em doca toda a bahia d’Angra, e de se isolar uma porção de terreno contíguo a esta, para se estabelecer um porto franco, e enumeração das vantagens que resultarião d’este estabelecimento. CCPV
30. Planta d’uma doca para o Porto de Pipas na Cidade d’Angra do Heroísmo. CCPV
31. Relatório
Relatório justificando a construção da doca do Porto de Pipas e previsão orçamental contendo também um orçamento total das obras necessárias. Angra do Heroísmo, 6 de setembro de 1849.
CCPV
32. Carta de Egas Moniz Barreto dirigida ao administrador do concelho de Angra do Heroísmo.
Carta de Egas Moniz Barreto, mordomo-mor da Confraria do Santíssimo Sacramento da Sé, informando da indisponibilidade de contribuir para
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a construção de uma doca no Porto de Pipas. Angra do Heroísmo, 9 de junho de 1849. CCPV
33. Pedido de donativos para suportar as despesas de construção de uma doca no Porto de Pipas
Cópia remetida da Secretaria de Estado dos Negócios do Reino em 13 de abril de 1849.
CCPV
34. Projecto para uma Escola Parochial
Projeto para uma escola paroquial de ensino primário dos dois sexos, na freguesia de Fonte do Bastardo, da ilha Terceira. Elaborado por Germano César de Morais Pereira Sarmento, 7 de janeiro de 1880.
DOPAGH
35. Registo das marcas dos oficiais de tanoeiro
Livro n.º 5 de registo da Câmara de Angra, 15 de julho de 1705, fls. 67-68v.
CMAGH/C-A/005/0005
36. Treslado da sentença dos tecelões sobre os pesos (1537-1583)
Livro n.º 1 do Tombo da Câmara da vila da Praia, fls. 65-68v.
RES/CMPV
37. Convite de Suas Majestades para o jantar de 2 de junho de 1901
Jantar por ocasião da visita régia de Suas Majestades, o Rei D. Carlos e a Rainha D. Amélia à ilha Terceira.
CPF/Cx. 5
O Arquivo e o Documento: 1948-2018
38. Jantares de Homenagem: ementas
Ementas de jantares oferecidos pelo Governo Civil e Câmara Municipal de Angra do Heroísmo.
CPF/Cx. 5
39. Comprovativo de depósito no cofre da Administração Geral da Casa de Bragança
Comprovativo do depósito de oitenta mil reis, no cofre da Administração Geral da Casa de Bragança, pelo Conde de Seisal, para o Instituto D. Amélia. Lisboa, 29 de dezembro de 1886.
CCPV
40. Carta de agradecimento dirigida ao governador civil do Distrito de Angra do Heroísmo, 2.ºconde da Praia da Vitória, pelo conde de Seisal
Carta de Pedro Maurício Correia Henriques, 2.º Conde de Seisal, em nome de D. Carlos e D. Amélia, Duques de Bragança, agradecendo o donativo para o Instituto D. Amélia. Paço de Belém, 26 de dezembro de 1886.
CCPV
41. Os reis D. Carlos e D. Amélia na rua de S. João
Passeio de charrete dos reis D. Carlos e D. Amélia, na Rua de São João. Angra do Heroísmo, em 1901.
Fotografia, 13,5x8,5 cm, sépia.
RAV/Álb. n.º 1, fl. 3v. - 31
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Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro
Passeio de charrete dos reis D. Carlos e D. Amélia, na Rua de São João. Angra do Heroísmo, em 1901.
O Arquivo e o Documento: 1948-2018
42. Palácio do Governo Civil.
Palácio do Governo Civil, onde se hospedou a comitiva real.
Fotografia, 23x16 cm, sépia.
HVB/01-13
43. Carta de D. Sebastião.
Carta de D. Sebastião, acrescentando anualmente 200$000 reis ao mantimento dos bispos da Diocese de Angra, na condição de estes residirem no bispado e visitarem as respetivas igrejas. Pergaminho. Com suporte de selo pendente. Sintra, 29 de julho 1568.
Cabido de Angra, Pt. 1, doc. 6
44. Escritura de venda de uma casa na rua da Palha. Angra, 10 de julho de 1617.
Livro n.º 3, de escrituras de dotes, compras, vendas e distrates, do Convento de Nossa Senhora da Esperança da cidade de Angra, fls. 491‑496v.
CEAGH/001/0003
45. Voto que fez a nobreza da cidade de Angra a Nossa Senhora dos Milagres.
Livro de registo do voto da nobreza da cidade de Angra a Nossa Senhora dos Milagres pelo qual se obrigam a fazer-Lhe anualmente uma festa. 11 de setembro de 1764.
CCPV
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46. Treslado do compromisso e estatutos da Casa do Hospital desta cidade de Angra.
Livro n.º 2 do Tombo da Misericórdia de Angra. 15 de março de 1492, fls. 410v.-413.
MISAGH
47. Plantas de Angra do Heroísmo e Praia da Vitória.
Planta, 85x47,5 cm.
RES/CART, n.º 13
Ă trio da BPARLSR. Foto de Margarida Quinteiro.