serie senhores da tempestade 03 - temporada de vendaval

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Temporada de Vendaval

Marie Harte

Saga Storm Lords

Temporada de Vendaval

3º livro da Saga Storm Lords

Marie Harte O controle é mais uma questão de percepção do que realidade, um fato Aerolus percebe muito bem sobre a


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sua affair, uma mulher astuta o suficiente para desafiá-lo para um jogo que ele tem toda a intenção de ganhar, por um prêmio nada menos que o seu coração. Aerolus Storm, príncipe e mago do vento, não têm gosto pela idéia do matrimônio, e muito menos entusiasmo por uma fêmea revoltada destinada a ser sua. Os Aellei são uma raça travessa repleta de decepção, com um carinho verdadeiro pelos jogos. Eles fazem aliados pobres e inimigos ainda pior. Sendo autonomeado protetor, Alandra Le Aelle não tem intenção de tornar as coisas fáceis para ele, especialmente uma vez que cada olhar sobre a beleza dela quebra seu controle. Vadeando através de suas ilusões terá toda a habilidade que ele é construído como um mago, mas para encontrar a verdade do seu coração terá que aprender toda a habilidade como um homem.

Revisão Inicial: Julianna Lira Revisão Final: Cintia Bruno Visto Final: Katia Vasco Formatação: Meire Silvino


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Direitos autorais de © junho de 2006, Marie Harte A arte da capa por Eliza Pretejar, direitos autorais de © junho de 2006 ISBN 1-58608-863-7 Novos Conceitos Publicada por Parque do Lago, GA 31636 Www.newconceptspublishing.com Isto é um trabalho de ficção. Todos os personagens, fatos, e lugares são imaginação da autora e não podem ser confundidos com fatos. Qualquer semelhança com pessoas vivas ou os fatos é mera coincidência.

Prólogo Ela percebeu a presença do taciturno príncipe Storm Lorde ali. A última coisa que Alandra Le Aelle esperava ver no apartamento em Seattle era derramamento de sangue. Ela olhou para a luta em choque, em segurança, escondida pelas sombras do quarto. Vários Portadores da Luz, os ferozes Storm Lordes de Tanselm para sermos precisos, duelaram com 'Sin Garu, um malévolo Lorde das Trevas. Ela estava começando a ficar seriamente irritada com o feiticeiro. Não havia percebido os sinais de que ‘Sin Garu atacaria em breve, e pior, ele tinha tido a audácia de roubar uma das companheiras dos Storm Lordes, a amada affai do Príncipe Rio. Apenas três dos quatro Storm Lordes estavam lutando, e a prometida de Marcus estava inconsciente no chão. O Príncipe Darius, o quarto membro dos lendários Quatro Reis, tinha retornado para sua terra natal, Tanselm com uma nova esposa há um mês. Alandra tinha percebido que o casamento de Darius seria um ponto forte de bom presságio para terra de Tanselm contra ‘Sin Garu e seus Netharat, um terrível flagelo que ninguém, nem mesmo sua família, achava promissor. ― Tessa! Não! ― Marcus gritou de uma grande poça contaminante vermelha que ria alegremente em uma linguagem que somente Alandra podia ouvir. Olhando fixamente a gosma vermelha, Alandra respirou fundo, frustrada que sua intenção de permanecer invisível estivesse sendo ineficaz, teria que mudar. A massa metamorfa vermelha, um jovem imaturo mais comumente conhecido como um Nocumat agarrou-se a Marcus, seu irmão Cadmus, e até mesmo o seu par, o príncipe e Mago dos Ventos Aerolus Storm. Ela sabia que o jovem, Oxcen, não cederia até que tivesse devorado tudo. O apetite Nocumat era bem conhecido por ser um dos mais vorazes de Shadren. Pela Maldição da Sombra, ela não queria encontrar Aerolus desse jeito. Maldito Oxcen! Ela olhou para sua substância espalhada, para as muitas mãos e para o reflexo de Marcus que se moldava a partir de sua aura vermelha. Quando um Shadren vinha a este lugar, um mundo com


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tão pouca mágica que era quase inexistente, era algo de pasmar a mente. Ela mudou seu olhar para 'Sin Garu, que lutava contra a defesa impressionante de Marcus. Um fino brilho de água revestia o feiticeiro da cabeça aos pés, lentamente sufocando-o até a morte.

Bom. Um final apropriado para o Senhor das Trevas, considerando sua missão de subjugar não só os Storm Lordes e seu povo, mas todos os que se opunham a seu futuro governo de Tanselm. Para esse fim, ele tinha usado espectros de gelo, rebeldes Djinn e um punhado de Shadrens ignorantes dispostos a acreditar em seus planos obscenos. E por falar em Shadrens ignorantes... Ela olhou para Oxcen enquanto ele duelava com Marcus e seus irmãos e, deliberadamente, se aproximava de Aerolus. Seu Mago do Vento, como tinha previsto, tinha Oxcen em suas mãos, mas mesmo ele não poderia segurar o Nocumat para sempre. Nem, aliás, o poderia 'Sin Garu. O que ele tinha pensado ao trazer um Nocumat aqui, entre todos os lugares? Apesar de ‘Sin Garu lutar contra a magia de Marcus, Alandra notava uma outra complicação e sua cabeça começou a latejar. Cadmus, o Senhor da Terra, começou a piscar como se estivesse sob um feitiço. Ela esfregou sua têmpora, sombriamente desejando que nunca tivesse ouvido falar de Tanselm e dos Storm Lordes. Por tudo o que era a Escuridão, os quatro príncipes idênticos eram mais problemas do que eles valiam. Olhou Aerolus. Bem, quase. Um movimento à esquerda chamou sua atenção. Como se o estranho deslocamento de Cadmus não bastasse, a forma de ouro branco ardente de um homem coberto de chamas negras de outro mundo se arrastava lenta para ‘Sin Garu com a mão escura estendida, ameaçando-o com seu hálito. Um Djinn, um estúpido, arrogante, causador de problemas, interferiu abertamente na presença dos tacanhos Portadores da Luz. Ele não tinha noção nenhuma do que os Storm Lordes fariam com ele depois que livrassem seu mundo de ‘Sin Garu? Semelhante aos Shadren, os Djinn eram considerados como o mal, simplesmente porque eles preferiam, e ainda viviam, na Escuridão. Mas como Alandra, este Djinn parecia acreditar na dinastia Storm Lorde, sabendo que só com sua liderança poderosa poderia existir a possibilidade de que algum dia, de alguma forma, os Djinn e o povo de Alandra, os Aellei, pudessem ser autorizados a regressar a Tanselm, uma terra de celebrada prosperidade, riqueza e magia. Tessa, a affai de Marcus, desviou sua atenção para reunir e manejar uma quantidade incrível de energia elementar e psíquica contra 'Sin Garu, drenando parte da energia psíquica de Alandra no processo. Extraordinária, pensou ela, olhando para a guerreira ruiva com uma pitada de inveja. O que ela não daria para ser tão alta. ‘Sin Garu vacilou e, nesse momento, o Djinn agarrou seu tornozelo, fundindo a sua energia escura com a do feiticeiro. Comovida por seus esforços para libertar seu povo, mesmo à custa da própria vida, Alandra enviou a ele um toque de sua magia, empurrando ele e ‘Sin Garu na direção


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a um redemoinho negro no chão. Um momento depois, um estrondo soou, o ruído tinha sido produzido por sua desastrada reentrada na trajetória entre os mundos. Ela não tinha idéia para onde o Djinn levaria ‘Sin Garu, ou se os dois sequer sobreviveriam à viagem. Mas ela tinha dado ao Djinn uma chance, uma que ele não teria se tivesse usado sua energia restante para expulsar o feiticeiro deste mundo. ― Marcus. ― Exclamou Tessa, antes de cair ao chão. Rapidamente notando o que ela tinha ignorado em sua tentativa de ajudar o Djinn, Alandra relutantemente tomou a decisão de fazer sua presença conhecida. Aerolus não podia segurar Oxcen por mais tempo, seu parente vermelho estava lentamente consumindo um Storm Lorde enquanto facilitava seu caminho até os joelhos de Aerolus. E definitivamente não permitiria isso. Concentrando-se na imagem de sua tia, a rainha Aellei, Alandra assumiu ‘a presença real’ que tinha aprendido em seus miseráveis anos passados na corte e decidiu dar ao jovem Oxcen uma parte de sua mente. Seria demais esperar que ele mantivesse o conto da visita da rainha a Seattle para si mesmo. Sem dúvida, a esta hora amanhã todos em Aelle saberiam que alguém tinha personificado a rainha, um outro pecado para adicionar a extensa lista de crimes de Alandra contra seu mundo e a família real, da qual ela já não era considerada parte. Mas ela podia pelo menos ter a chance de se encontrar cara a cara com Aerolus e dar a ele a oportunidade de ver quem o tinha estado vigiando durante o seu tempo premente neste mundo. Ela o estudou avidamente da cabeça aos pés, os cabelos escuros e cintilantes, os olhos prata cheios de energia, o peito largo e musculoso e foi baixando o olhar, para aquela outra impressionante parte dele. Ela não pôde conter o sorriso maroto que escapou. Era tempo de mostrar à Aerolus que sua paciência tinha finalmente acabado. E que havia sido feita para ele, talvez, só talvez, finalmente conseguiria o irresistível Aerolus Storm para si mesma. O que ela não faria por cinco minutos sozinha no escuro com o Mago do Vento...

Capítulo Um Três semanas mais tarde

Um pouco a esquerda, não, pare, não mova. Certo, mais dois passos, ah,... aí. Agora,lentamente, um botão de cada vez. Sim, sim, está certo.


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AlandraTrudy Warner olhou através do telescópio cuidadosamente posicionado no canto do quarto, a vista obscurecida por cortinas fechadas e um grande vaso de samambaia para protegê-la do escrutínio do homem caso estivesse decidido a dar à sua janela uma segunda olhada. Ela se sentiu ridícula tendo uma samambaia perto de si com as cortinas fechadas, mas ela sabia melhor do que ninguém que era tolice subestimar um Lorde Storm. ― Oh sim, baby. ― Ela soltou a respiração e uma oração. ― Eu amo esse peito. Desamparadamente fascinada e cada vez mais excitada, ela viu seu alto e forte vizinho tirar a camisa enquanto se preparava para um banho ― Ela concluiu. ― A luz em seu banheiro contíguo estava acesa, e o vapor embaçava o espelho do banheiro. Ela engoliu em sua garganta seca, tomou um copo de água, mas se recusou a deixar de olhar Aerolus seminu na janela abaixo. Os longos dedos alcançaram o zíper de seus jeans, suas mãos graciosas e diretas enquanto ele abria o fecho da calça de brim, permitindo que uma faixa curta de cabelos escuros aparecesse. Mãe de tudo o que era sagrado. Ela parou de respirar, a antecipação fazendo-a quase tonta. Vamos, Aerolus. Tire-os, já. Estou morrendo aqui! Os jeans deslizaram lentamente por seus joelhos antes que ele chutasse-os, dando a ela uma desinibida visão da crepitante perfeição masculina. A pele dourada se agitava enquanto ele se movia sob a luz solar fluindo através de seu quarto, projetando belas sombras de um guerreiro em seu auge. Um salpicar de cabelo escuro e sedoso cobria a parte superior de seu tórax, estreitandose ao longo de um firme abdômen abarrotado com músculos claramente delineados. O cabelo arrastava–se levemente para baixo até seu ventre emoldurando uma espessa, e apetitosamente grande haste que sussurrava ‘seu’ quanto mais ela olhava para ele. Pelas sombras! Como ela queria tocar aquela parte dele. Ela engoliu ruidosamente, seu coração batendo como um toque de alarme de relógio que se recusava a desligar. Tentando controlar suas necessidades de ebulição, ela respirou fundo e, em seguida, exalou. Repetindo o processo várias vezes, ela finalmente suspirou, irremediavelmente em luxúria com a imagem desse deus diante dela. Aerolus era tão bonito, tão desejável e tão absolutamente lento. Suas mãos seguravam a base do telescópio enquanto ela o assistia alongar e esfregar seu peito, um movimento que ela poderia ter executado se o homem teimoso tivesse respondido a sua convocação. Em vez disso, Aerolus Storm, guerreiro e feiticeiro, Lorde Storm e Mago do Vento, agia como se não tivesse nada a temer, como se não tivesse salvado a ele e a seus irmãos da morte certa, apenas umas poucas semanas atrás. Bufou, perturbada que ela aparentemente fosse tão fácil de esquecer, enquanto seus olhos permaneciam colados ao mago nu esfregando seu pescoço e ombros, o que apenas ressaltava a


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abundante força física que possuía. Aerolus a atraia além de apenas um nível visual, infelizmente tornando a atração muito difícil de conter. O domínio extraordinário do homem da feitiçaria, principalmente considerando que ele era apenas um novato, e seu potencial para o poder, emocionava seu coração que pulsava com a magia. Ela ansiava estar perto dele, acariciar sua pele quente e sentir a energia que corria em seu sangue. Fechando a cara, ela amaldiçoou o dia em que Aerolus tinha selado sua casa a todos, exceto aos Portadores da Luz. Agora, mesmo que ela quisesse, não poderia simplesmente invadir sua casa. Apesar de seu tamanho de fada quando ‘ observava’, ela não poderia passar pelo escudo enfeitiçado que ele tinha erguido ao redor da casa. Mesmo sob o disfarce de uma formiga, ela seria expelida do recinto. Assim tinha seu disfarce como Trudy Warner, a vizinha intrometida. Aerolus terminou seu alongamento, capturando sua atenção mais uma vez. Ele fez a coisa mais estranha. Olhando para seu pênis, ele agarrou-o numa mão firme, então começou a esfregá-lo e fechou seus olhos. A ação parecia a princípio, clínico, mas então seu rosto mudou, tornou-se carregado com uma intensidade crua que causou um pulsar latejante em seu ventre. Os dedos dele esticaram sua carne, puxando quase viciosamente enquanto sua respiração acelerava. O suor escorria em sua testa e ela lambeu os lábios secos, desejando que ele estivesse ali, com ela, não se empurrando com sua mão, mas dentro dela com aquele eixo maciço. Entrando e saindo de seu corpo, terminando esta ânsia irritante que ela tinha por seu toque. Seus bíceps se contraíram e seu braço esticou. Ela pode ver seus mamilos erguendo-se eretos, tanto por causa da excitação, como pela brisa que erguia seu cabelo. Sua respiração ficou ofegante enquanto ela via a natureza elementar dele libertando-se da sua constrição. O vento chicoteando nos lençóis em sua cama, com os papéis abandonados em cima de seu armário, as cortinas emoldurando sua janela, interrompendo seu escrutínio, tal como pano escuro rodopiando contra as vidraças. Vislumbres de Aerolus mostravam que ele estava indo em direção ao clímax, os músculos do pescoço salientes, esticando-se enquanto ele rangia os dentes e bombeava mais rápido. Então, de repente as cortinas caíram, o vento cessou, e Aerolus virou sua cabeça, piscando diretamente ao telescópio escondido, a ela. Ele deveria ter ficado constrangido. As Sombras sabiam que ela teria estado. Mas Aerolus ficou desinibido, ainda segurando seu eixo, seu rosto numa máscara quase sem expressão, a menos que ele não soubesse para onde estava olhando. Ela olhou. E o ligeiro aperto em torno de seus olhos mostrou uma carranca silenciosa. Ele soltou seu pênis – um desperdício danado, em sua opinião – e deu um passo em direção à janela, seus olhos brilhando com a raiva desenfreada. Com uma maldição, ela voou de volta, sabendo que ele não poderia tê-la visto, mas ele tinha. Ela se sentia tanto irritada como envergonhada por ter sido pega espiando e afundou-se pesadamente sobre a cama. Bem, realmente, isso não era como se ele estivesse perto para curá-la deste desejo insaciável.


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Ela balançou a cabeça, murmurando por baixo de sua respiração e voltou ao o telescópio. ― Maldição. ― Ele desapareceu, e a porta do banheiro tinha sido fechada. Alandra brincou com a idéia de marchar para lá e pedir uma xícara de açúcar, um ovo, qualquer coisa só para entrar naquela casa de novo, um passo mais perto do homem que, por razões desconhecidas, enchia cada pensamento acordado. Sua obsessão crescente com Aerolus era irritante, assustadora e preocupantemente excitante. A última vez que ela tinha visto, Aerolus, seu irmão Cadmus e aquele feiticeiro imprevisível de Tanselm, Arim, estavam na residência. Nenhum deles iria reconhecê-la neste disfarce. Mas ela queria ter achance de saber se podia estar errada? Andando até o espelho da cômoda, ela olhou para o retrato da Doutora Trudy Warner, uma bela e chata mulher de meia-idade, no momento, de licença na Europa. O vigilante da casa da Professora Warner era um acéfalo, uma circunstância fortuita que ela estava esperando, quando tinha começado a observar Aerolus um ano atrás. Para Trudy, ela tinha sido uma ávida e ingênua estudante universitária precisando de algum dinheiro extra. Mas, para os Storm Lordes, ela permanecia Trudy Warner, uma vizinha comum que nunca chamava a atenção, a mesma professora maçante do dia a dia. O mês que ela tinha estado ali tinha sido um inferno, mas mesmo assim valia à pena se pudesse ver Aerolus nu. Seus lábios se curvaram. Este trabalho tinha regalias definitivas. E uma desvantagem de assassino. Com a fonte de sua atração tão perto, deveria ter sido fácil atender suas necessidades. Infelizmente, Aerolus não sentiu nenhum remorso por ela e ignorava a terrível situação, cada vez mais próximo da invasão. A campainha da porta tocou, interrompendo sua indignação, e ela apressadamente ajustou sua atitude e mentalidade para coincidir com Trudy. Enquanto ela se arrastava lentamente pelos degraus até a porta da frente, Alandra se focou na recordação da voz monótona de Trudy. As aparências eram fáceis de assumir, mas as vozes e maneirismos levavam habilidade e prática – tanto da qual ela estava trabalhando para melhorar. Sacando uma respiração profunda, ela abriu a porta e expirou lentamente, com um agradável sorriso em seu rosto. ― Sim? Marcus, não é? Aerolus franziu a testa, os olhos de prata brilhando com desconfiança. Ah, sim, ele tinha notado ela definitivamente observando-o. ― Na verdade, eu sou seu irmão, Aerolus. Nós nunca nos encontramos.

Agradeça as Sombras. Agora, como jogar isto a seu favor... Se Arim não estivesse na residência, ela teria batido na porta de Aerolus e exigido sua colaboração semanas atrás. Mas, com a formidável Luz na casa, talvez até mesmo espionando Aerolus enquanto eles falavam, ela não


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queria a sorte de ser reconhecida. Quem sabia as repercussões que iria sofrer em suas mãos? E se os boatos do que estava fazendo chegassem até Aellei antes que estivesse pronta para enfrentá-los, ela estaria melhor morta. Aerolus olhou-a abaixo com curiosidade e ela percebeu que tinha estado olhando enquanto ela pensava. Ela corou e tentou agir timidamente, como Trudy faria. ― Sinto muito, por favor, entre. ― Ela recuou e esperou até que ele entrasse antes de trancar a porta atrás dele. Uma idéia se firmava em sua mente, de que ela estivera observando por semanas antes de ser pega. Mentiras e enganos funcionavam muito melhor quando uma pitada de verdade se juntava à mistura. ― Eu sei por que você está aqui, ― disse ela num sussurro estrangulado, olhando através da janela da frente nervosa antes de se voltar para ele. ― Desculpe? ― Sua voz profunda enviava arrepios através dela que trabalhou duro para suprimir. Por que isso acontecia apenas perto dele ela não tinha idéia. Ele era apenas um homem, embora o mais bonito que ela já tinha visto. ― É aquela mulher, ― ela sussurrou dramaticamente, satisfeita quando na verdade ele franziu a testa. ― Eu a vi rondando sua casa nos últimos dias. Eu tive um pressentimento que eu deveria ter dito mais cedo. ― A mulher. Ela concordou. Seus olhos estreitaram- se. ― Descreva-a. ― Ela tem cabelo muito claro, tem poucos centímetros a menos do que eu, e acho que você poderia dizer que ela é bastante bonita. Linda, realmente. Tão logo disse isso, quis se estapear na cabeça. Vaidade num momento como este? O Aellei a queria morta, Arim iria querer transformá-la num lagarto pintado se ele soubesse que ela interferia com um de seus preciosos Quatro Reis, e até agora, Oxcen tinha dito a todos que a rainha o mandou para longe de um Lorde Storm, a mesma rainha que tinha estado no Conselho nas últimas poucas semanas. Um palpite a respeito de quem teve a ousadia de personificar Sua Megera Real e eles estariam gravando ‘linda’ na lápide do funeral de Alandra. Oh, que inferno? Ela pode estar à beira da morte, mas pelo menos a faria estar bonita. ― Sim, ela estava especialmente atraente e tão encantadora de branco. ― Alandra franziu a testa. ― Ela tinha os mais intrigantes olhos.


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― Olhos violetas, um tom sensual e brilhante de lavanda, ― ele murmurou suas palavras elogiosas, embora sua maneira não fosse nada mais que isso. ― Sim. ― E você não mencionou uma mulher rondando minha casa porque...? Alandra corou e olhou para baixo. ― Você e Marcus são homens crescidos. Teria sido tolo presumir que a mulher parecia não ser convidada à sua casa. ― Então, por que o telescópio? ― ele perguntou ironicamente, ainda sem acreditar na sua história. ― Porque ela começou a agir estranho. ― Alandra lambeu os lábios. ― Eu sei que parece loucura, mas ela parecia reluzir, para quase sumir dentro e fora. Deve ter sido um truque da luz, eu sei. Mas então, eu pensei que eu a vi dentro de seu quarto no outro dia, e novamente agora. Ela não explicou porque seu telescópio estava fixado em seu quarto, ou por que ela estava observando. Esperançosamente ele estaria muito preocupado com uma invasão Aellei para se concentrar em seu voyeurismo. Ele esfregou a mão sobre o queixo não barbeado e cerrado. ― Droga, ela não tem paciência ― disse ele baixinho, depois olhou fixamente nos olhos dela. ― Eu aprecio a sua meticulosidade. ― Seu olhar escureceu mais ameaçador. ― Vou ficar de olho nela e em quaisquer outros transgressores invadindo minha privacidade. Ela piscou, deliberadamente parecendo culpada. Ele estava irritado? Já era sem tempo. Talvez agora ele movesse sua firme, sensual e gorda bunda no meio dos planos para aquela atrasada visita que lhe devia. ― Er, desculpe por qualquer mal entendido. Mas se você não se importa, eu tenho algum trabalho a fazer. Ele saiu com um agradecimento resmungado, deixando Alandra num dilema. Ela deveria ficar e continuar a observar, embora discretamente desta vez, ou seria essa a fase entre os planos? Ela poderia dizer que o tinha irritado com a menção da ‘mulher de branco’, mas teria ela acendido uma fogueira suficientemente grande na cabeça dele em sua direção? Entediada sendo Trudy, ela decidiu se aventurar nas sombras, quando uma batida na porta soou. Mais provavelmente Aerolus com mais perguntas. Droga, justo quando ela pensava que tinha o convencido a procurá-la. Ela abriu a porta com um sorriso gentil e congelou. ― Eu espero que você não se importe, mas eu tinha algumas perguntas minhas mesmo sobre a visita de meu sobrinho. ― Arim, o feiticeiro lendário de Tanselm e Assassino das Sombras, apareceu em sua porta com olhos negros e ardentes, que viam demasiadamente, olhando cada centímetro da perigosa Luz Trazida que tinha sido advertida a evitar desde o dia em que podia andar.


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Aerolus entrou de novo em sua casa com uma dúzia de advertências gritando em sua cabeça, mas deixou essas preocupações de lado quando notou Cadmus saindo de seu quarto. O rosto de seu irmão estava comprimido, os olhos feridos e escuros com raiva enquanto ele olhava fixamente para frente. ― Cadmus? ― Ele perguntou baixinho, assustado quando seu irmão arqueou um choque de energia em sua direção. Mentalmente convocando à tona um vento plano para protegê-lo, sentiu o choque brusco do poder elementar uma fração de segundo antes deste desaparecer. Cadmus empalideceu visivelmente, com seus olhos como buracos negros em seu rosto. ― Merda. Eu sinto muito, Aerolus. Droga. ― Ele enfiou a mão trêmula através de seu cabelo e se agachou, respirando profundamente para se acalmar. Depois de um momento ele olhou pra cima com um meio sorriso. ― Ei, não diga ao nosso cão de guarda nada sobre isso, ok? A intervenção de Arim me enlouquece. A última coisa de que preciso é dele perseguindo meu traseiro por causa da minha falta de controle. Aerolus concordou e estudou seu irmão. ― Você está horrível, ― disse ele, afirmando o óbvio. Durante a semana passada, mudanças sutis começaram a afetar seu irmão, o mínimo era sua preferência em dormir até o final da tarde. Em sintonia com a terra, um Senhor da Terra como Cadmus, normalmente saboreava as horas da madrugada, dormindo até mais tarde no dia anterior antes de sair para sentir a quietude da noite. Quando o sol nascia, seu irmão podia ser encontrado muitas vezes lá fora andando em volta do Green Lake e respirando os ricos aromas de terra e dos pinheiros que pontilhavam a pista de exercício. Ultimamente, porém, ele tinha vivido quase como, bem, como um Djinn. Aerolus fez uma pausa, recordando o momento há poucas semanas, quando seu irmão entrou em combustão Djinn – um fogo branco profano tragado por uma aura negra e poderosa. Os Storm Lordes não queimavam repentinamente, nem mesmo Darius, que controlava o fogo. E os Quatro Reis dependiam um do outro, ainda que recentemente Cadmus estivesse barrando a todos, inclusive Aerolus, fora de sua vida.

Como você estava barrando sua família a mando de uma irritante e erótica Aellei? Sua consciência espetava, embora ele se sentisse muito fora do estilo para se sentir adequadamente culpado por seus segredos. No minuto, em que se lembrou de seu rosto, ele não conseguiu parar de pensar nela. Ele ainda não conseguia acreditar que ela tivesse coragem de aparecer em sua casa na semana passada, disfarçada como uma fada, não menos. Arim a tinha visto, ele teria exigido uma explicação que Aerolus sabia instintivamente que traria a desgraça para a mulher sensual com


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asas. Pela Luz, ele não tinha idéia do que a Aellei pudesse fazer o que ela fez. O que diabos ela era? A malevolência manipulando-o para chegar a seus irmãos, uma parte da insidiosa trama sombria de ‘Sin Garu, ou uma mulher incrivelmente sensual, com absolutamente nenhuma paciência? Por mais que ele tivesse prometido a ela que não iria dizer a seus irmãos ou a Arim sobre seu auxílio ao afastar o Nocumat, ele teria gostado dos conselhos de seus irmãos sobre o assunto. Mas, com dois de seus irmãos em Tanselm com suas affai e Cadmus parecendo como um animal ferido, ele mantinha seus segredos para si. Concentrando-se novamente em seu irmão, ele cobriu seu coração como ele fazia quando eram crianças e prometeu: ― Eu prometo não dizer a Arim nada sobre isso. Cadmus sorriu, iluminando o coração pesado de Aerolus. Assim foi com nenhum pesar que ele o pressionou por respostas que sabia que iriam fazer seu irmão ficar taciturno novamente. ― Meus lábios estarão selados, se você me disser o que vem te incomodando ultimamente. E não me diga que não é nada ― acrescentou em tom cortante, um que fez seu irmão piscar de surpresa. ― Você nunca explicou como acendeu o fogo Djinn, e você está obviamente preocupado com algo que você pensa que eu não posso suportar. ― Não é que você não possa lidar com isso... ― Você não confia em mim. ― Não. ― Cadmus balançou a cabeça, frustrado. ― Não é isso, é só que eu... ― Pensa que sou um pálido substituto para um feiticeiro real, quando Arim... ― Droga! Pare de me interromper. Eu não posso te dizer, porque assim que você souber o quanto eu estraguei tudo... ― Cadmus ruborizava enquanto a verdade se despejava. ― Eu cometi um erro colossal. Merda. Você pode muito bem saber. ― Ele passou a mão pelo cabelo agitado. ― Eu dormi com uma mulher, uma pessoa que eu pensei que era uma mulher normal, e descobri que ela é uma Djinn. O inimigo. Aerolus piscou. ― Uma Djinn, você tem certeza? Seu irmão assentiu. ― Você não sabe o quanto foi difícil resistir a ela, mesmo suspeitando que ela era mais do que afirmava. ― Ele abaixou a cabeça. ― Mas eu estava fraco, eu admito. E, caramba, ela me seduziu. Eu me encontrei contando a ela sobre nós, sobre Samantha e Tessa, sobre a nossa


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necessidade de encontrar as nossas supostas affai. ― Ele apertou a mandíbula firmemente, a vergonha enchendo seu olhar enquanto ele se forçava a encontrar o olhar de Aerolus. ― Eu nunca vou me perdoar por ter traído a nossa família. ― O que? ― Eu disse que nos traí. Pela Luz, Aerolus. Não me faça repetir isso a mim mesmo. ― Cadmus cuspiu, desgostoso consigo mesmo de forma audível. ― Estou chocado, me dê um minuto. ― Aerolus ponderou sobre as palavras de seu irmão, tentando encaixar as peças desse crescente quebra-cabeça juntas. ― Eu estive refletindo sobre nossa batalha com 'Sin Garu. E eu não acho que a mudança que você tomou tenha sido uma coisa ruim. ― Hein? ― Eu discuti algo sobre isto com Arim, e teria falado com você, se você não estivesse trancado no quarto quando o assunto surgiu. O olhar de desaprovação a Cadmus fez seu irmão ficar de cara feia. ― O fato é, você quase não sofreu nenhum ferimento do Nocumat. Ao contrário de Marcus. ― E você ― resmungou Cadmus, com seu olhar astuto. ― Não pense que eu não percebi o seu cansaço e a fraqueza no dia seguinte ao da batalha. ― Ele bufou. ― Por que você acha que eu me coloquei em volta de você, tão chateado como eu estava? Para protegê-lo. Eu poderia facilmente ter ficado quieto no meu quarto essa semana, evitando Arim no processo. Aerolus se perguntava sobre isso, mas a interferência da Aellei com o Nocumat e a presença contínua de Arim tinham se revelado distrações inevitáveis. ― Sim, bem, estou melhor agora. Mas você não está. Ele murmurou sob sua respiração e observou que seu irmão começava a brilhar – uma iluminação fraca que mostrava a aura da Djinn entrelaçada com a de Cadmus. Ocasionando o escurecimento da aura de seu irmão, o poder da Djinn, visivelmente subjugava a aura de Cadmus,e impulsionava sua energia. Enquanto Aerolus estudava o brilho, ele distinguia facilmente a diferença. ― Incrível. ― Olhou maravilhado, encantado com a magia bruta. vê?

― O que foi? ― Cadmus perguntou rudemente, tentando não soar preocupado. ― O que você

― Você está mais forte agora do que nunca, Cadmus. Eu não posso acreditar que você não sinta isso. Assustado, seu irmão fechou os olhos. Um momento depois, ele abriu-os, a frustração revestindo a profundidade marrom. ― Eu não sinto isso. ― Provavelmente por que a sua Djinn não quer você. Meu palpite é que você a teve sob a sua


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proteção durante algum tempo. Seu domínio sobre você é bastante forte. ― Isso o preocupava, mas Aerolus manteve seus pensamentos para si mesmo. Se a Djinn tinha conseguido chegar tão perto de Cadmus, por certo que ela poderia tê-lo matado. Mas ao invés disso, ela usou seus poderes para protegê-lo? Mesmo que isso fosse deixá-lo ainda mais forte? Mesmo que os machos Djinn atacassem junto a ‘Sin Garu,as ações das fêmeas Djinn se mostravam outras na guerra dos Storm Lordes contra ‘Sin Garu e o Netharat. ― Cadmus, ― disse ele, chegando a uma decisão. ― Eu vou precisar de você para manter Arim ocupado por um tempo. Eu tenho que ir a um lugar, um lugar entre os mundos. Cadmus concordou sem hesitação, aceitando inquestionavelmente. Como se descarregando sua culpa interna em Aerolus tivesse incorrido em uma dívida a pagar, ele parecia pronto a fazer qualquer coisa que Aerolus pedisse. Aerolus não queria tirar vantagem, no entanto, tinha de deixar este mundo, e Arim não ficaria satisfeito. Mas Aerolus não poderia realizar o que precisava com seu tio respirando debaixo do seu pescoço. E ele estava relutante em colocar a Aellei - minha affai, forçou-se a admitir - em perigo deliberado. ― Boa sorte, Aerolus, ― disse suavemente Cadmus, o início de um sorriso malicioso curvando seus lábios, tornando-o o charmoso e despreocupado Cadmus de outrora. ― Se você precisar de mim, eu estarei aqui. E eu, estou contente que você seja o alvo que Arim irá atacar quando você voltar. Francamente, estou cansado de estar em sua lista negra do inferno. Balançando a cabeça, Aerolus retornou a seu quarto para embalar algumas coisas que pensou que poderia precisar. Enquanto ele fazia isso, olhou através da janela da frente para casa de Trudy Warner. Ele se perguntou o que ela tinha pensado de sua exposição anterior. Ele corou, incapaz de acreditar que, de todas as pessoas, ele tinha estado tão levado pelo desejo que tinha se masturbado em frente de uma janela aberta. Pela Luz, onde estava com a cabeça? Perdido em pensamentos de sua affai, em sua pele de alabastro, cabelos brancos neve e sua pequena e voluptuosa estrutura. Seu corpo retesou ao pensamento de entrar no calor dela, de fundir-se com a mulher que iria satisfazer a dor da solidão agarrada em seu coração, uma dor que ele não tinha tido conhecimento que existia até que a conheceu. Sua affai, uma mulher que veio de Aelle, um lugar conhecido por sua deslealdade e perigo, e por sua trajetória nas terras Shadren. Ele suspirou, então fez uma careta com a sugestão do telescópio que podia ver piscando entre as cortinas fechadas. Inferno, Trudy Warner tinha se portado tão mal quanto ele. Com um pequeno vento, fechou as cortinas e reuniu em uma pequena mochila alguns pertences. Guardando um breve momento de pesar por estar deixando Cadmus para lidar com Arim, um jogo desigual se alguma vez houvesse um, ele se teletransportou para o vazio a espera entre os mundos, buscando um fio de energia de sua affai. Pegando o que parecia ser dela, ele voou em sombras escuras de magia, ao seu futuro


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desconhecido e incontrolável.

Capítulo Dois Alandra engoliu alto e tentou quebrar o contato visual no momento que viu o insondável olhar de Arim tentando trespassar a ilusão que ela tinha tão cuidadosamente elaborado. ― Eu sou, ah, me desculpe. Eu acredito que nós ainda não nos conhecemos? ― Ela mentalmente se enrolou em si mesma enquanto ele chegava mais perto, tentando esconder a magia dela debaixo de uma manta da realidade mundana. Felizmente, ela não teve que fingir o medo que ele certamente percebeu. Boa noite, mas ele era um feiticeiro impressionante. Ele razoavelmente gotejava com a energia escura, ameaçadora. Como a maioria dos feiticeiros do seu mundo, ele tinha sido ensinado desde cedo a reverenciar seu poder, exaltando-se sobre aqueles com pouca magia. Parecido com os Dark Lordes, muitos dos Portadores da Luz pensavam em si mesmos como melhores do que aqueles que viviam fora de Tanselm. Considerando o que ela sabia de Arim o Feiticeiro, ela imaginou que veria truques e feitiços contra Trudy Warner, pois provavelmente ele a considerava indigna de seu tempo. Com sua arrogância evidente como um fator, ele sem dúvida pensaria nela como uma xiantope – um ser sem mágica – sem ser uma grande ameaça. ― Não, não nos conhecemos. ― Ele a obrigou a se mover para trás à medida que avançava. ― Agora o que é exatamente que meu sobrinho queria com você? Ela sentiu um sutil impulso mental e piscou para ele com surpresa. Isso tomou toda a sua vontade para se proteger de seu feitiço de penetração. Ter que se esconder de seu povo por um ano tinha dado a ela muita prática vivendo incógnita e percebeu que finalmente tinha uma razão


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decente para agradecer sua tia chata por forçá-la a fugir. Puxando para baixo a magia feroz de Arim, ela empalideceu, mas conseguiu olhar ansiosa a proximidade dele. Infelizmente, ele parecia menos do que satisfeito com o seu nervosismo. ― Aerolus não queria muito. ― Ela tentou um pequeno sorriso. ― Olhe, Senhor ...? ― Ele não completou o seu nome, e ela sentiu que ele não estava comprando sua versão de Trudy. Merda. Tempo para uma diversão. ― Eu disse a ele sobre a mulher que rondava a sua casa, e ele... ― Que mulher? Arim parecia prestes a mordê-la, e seu tom era claramente superior, exigindo uma resposta imediata. Sua maneira a fez pensar na rainha Aellei e ela interiormente arrepiou-se. Mesmo que ela formasse as palavras, teve certa dificuldade de fazê-las passarem por seus lábios. ― Desculpe-me. ― Ela olhou para ele com altivez e assumiu o melhor tom professoral de Trudy. ― Não me lembro de convidá-lo aqui. Quem diabos é você? Arim não piscou, mas ela podia ver um aperto sutil em sua testa, uma reação que em Aerolus significava perplexidade. Estudando o feiticeiro, Alandra notou as muitas semelhanças entre tio e sobrinho e queria saber se todos os Storm Lordes tinham a mesma arrogância e o mesmo fascínio potente e sexual. ― Meu nome é Arim, ― disse ele um pouco gelado. ― Agora, sobre aquela mulher que você mencionou? Ele retirou sua magia, e ela quase podia ouviu-o debatendo se a ergueria psiquicamente, fazendo-a pensar sobre seu povo. Em Aelle, quando algo ou alguém ameaçava a família real, como ocorria quase diariamente, a primeira ordem era ação, e perguntas, a segunda. Aparentemente, os Storm Lordes tinham uma melhor compreensão da maneira inteligente de desenterrar informações. Tomava muito esforço fazer os mortos falarem. O olhar de Arim começou a queimar. Alandra apressadamente se concentrou e disse-lhe o que ela tinha dito a Aerolus, percebendo que tinha usado sua paciência afinal. Como ela tinha planejado, sua descrição de si mesma, colocou-a em vantagem. ― Você diz que ela tinha um brilho em sua pele, cabelos brancos e olhos violetas? ― Sim. ― Como você pode dizer a cor dos olhos dela daqui? Ela corou. ― Eu tenho um telescópio que uso para ver estrelas. Deve ter estado apontado na casa do seu sobrinho no outro dia.


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― Eu vejo. ― Ele olhou-a de cima a baixo e ela sentiu que ele realmente via. Obrigado as sombras do manto físico de Trudy. ― Eu deveria ser grato por você ter apreço pelos corpos celestes. Embora ele falasse claramente, as palavras dele pingavam com sarcasmo. E, apesar do perigo da situação, o seu sangue Aellei clamava por alguma diversão enquanto empurrava-o para sair. ― Você sabe, ― disse ela com um lento, faminto sorriso, um que teve sua face limpa de toda a expressão. ― Você poderia me agradecer mais com um jantar à luz de velas e, talvez, um pouco de vinho? Ele simplesmente a encarou, e ela poderia dizer que o tinha desbaratado. ― Na verdade, eu tenho que voltar. ― Qual é a pressa, Arim? ― Ela piscou e fez beiço, e ele tomou um verdadeiro passo para trás. ― Por que não fica um pouco mais, ― ela parou e tocou no declive superior do seu peito sugestivamente. ― Marque uma data real, e eu vou cozinhar para você o café da manhã de amanhã, ― ela provoco u. ― Estou arrependido de ter tomado seu tempo, professora. Ela tentou parecer triste, mas com vontade de rir quando sentiu um grande empurrão mental para esquecer tudo sobre ele. ― Sinto muito, mas o que eu estava dizendo? Ah, esqueci seu nome. Ele balançou a cabeça. ― Eu nunca estive aqui. Ele desapareceu num piscar de olhos, e se tivesse estado em seu mundo, ela certamente teria esquecido tudo sobre Arim, o Portador da Luz. Como era, sua espécie preferia a magia Negra, e a raiva queimava brilhantemente em Arim contaminando a sua energia apenas o suficiente para fortalecer Alandra. Enchendo-se com bom humor, pois tinha conseguido enganar o poderoso feiticeiro e que em breve estaria retornando às sombras no espaço entre mundos, Alandra tremeluzia de volta em si e deixou a casa de Trudy.

****

No minuto em que ela entrou no bolsão do espaço entre os mundos, sentiu o chamado de Aerolus. Ela deixou um rastro sutil – um que só ele seria capaz de ver – semana passada, depois


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de ter afirmado que eles se encontrariam novamente antes de agora. Sentindo gavinhas de magia elementar, Alandra acenou sombriamente e procurou a fonte do seu desejo frustrante. Ela entrou na pequena e flutuante estrutura que lhe servia de lar temporário. Feita de uma rocha alienígena, um tanto protegida e que continha sua magia, a pequena casa parecia mais como uma pequena parte de uma grande propriedade, bem como o quarto da torre que havia deixado em Aelle. Nesta casa, no entanto, ela tinha reunido bastante bugigangas para permanecer confortável, senão satisfeita. Uma cama grande, um abajur pequeno e uma mesa e cadeiras estranhas estavam presentes em vários espaços na sua área de estar aberta. Um aspecto desta nova casa agradou-a tremendamente, no entanto. A Luz nunca parecia ir muito longe no bolsão entre mundos e as trevas gloriosas eram preenchidas com o potencial não utilizado de grande magia.

O potencial não utilizado, pensou ela, em busca de sua razão por trás desta visita. Lá, na riqueza da sombra e cercada por suas potentes energias de proteção, esperava Aerolus Storm. Ele estava sentado em sua mesa estudando, apressadamente, pergaminhos "emprestados" que ela tinha recentemente acrescentado à sua crescente coleção. ― Bem, bem, bem. ― Ela murmurou enquanto punha os pés no remendo liso do tapete que servia de piso em seu pequeno, mas confortável abrigo. ― Aerolus Storm, enquanto eu viva e respire. Ele olhou para acima de sua mesa, uma pitada de aborrecimento visível em seu rosto exótico. Seus olhos exibiam um brilho prata, era como se ela estivesse olhando novamente através do telescópio, Alandra sentiu o calor da luxúria arder em sua alma enquanto olhava para ele. ― A mulher de branco. ― Disse ele suavemente, subindo a uma altura que ultrapassou facilmente a dela. ― É hora de eu parar de te evitar, hein? Ouvi-lo admitir sua fuga a incomodava. ― Sim. É hora de nós falarmos, Mago do Vento. ― Meu nome é Aerolus, o que você já sabe. ― Ele circundou sua mesa e aproximou-se até que estava a poucos metros de distância. O fato de que ele se elevava sobre ela a irritava ainda mais. ― Por qual nome você é chamada, purie?

Purie. Pequena. Ela fez uma careta. ― Eu não sou nenhuma criança. ― Eu posso ver isto ― ele murmurou. ― E eu estive esperando por muito tempo. Tem alguma idéia em que tipo de problemas você está?


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Ele balançou a cabeça e se aproximou. ― Estamos sempre em apuros. ― Tenho certeza que você está. ― Ela fungou, querendo ser apaziguada. ― E eu gostaria de saber por que você demorou tanto para me encontrar. ― Ela cruzou os braços, a espera. Ele simplesmente olhou para ela, estudando-a como uma espécie intrigante que ele tinha descoberto recentemente. Ela queria jogar alguma coisa, bater o pé, gritar de frustração, mas sabia que ela ia só parecer infantil – a última coisa que ela iria querer parecer, se fosse se manter na dianteira. No ano passado ela tinha observado Aerolus e sabia de seus muitos humores. Agora, se eles estavam de volta, em Seattle, ela não tinha nenhuma dúvida de que ele iria fazer o seu melhor para prendê-la sob um microscópio para dissecação. Que maneira maravilhosa para estabelecer uma posição dominante, ela pensou com desgosto. ― Você está aqui, ― ele disse sem rodeios, sua voz uma rouca sedutora em si, uma que tinha de forçar-se a ignorar. ― Você é real. Ela franziu a testa. ― Sim, eu estou aqui e eu sou real. Honestamente, Aerolus, eu estive esperando muito tempo para ter esta discussão, e ainda tenho dúvidas de que você vale à pena. Ele era digno do problema e isso era o problema. Mas o que realmente a preocupava era seu desejo crescente, que não mostrava sinais de diminuir. A maneira como ele olhou para ela fez seu coração apertar e seu útero contrair. Infelizmente, conhecendo Aerolus, ele não sofria de luxúria, mas de um excesso de entusiasmo acadêmico. O homem tinha mostrado pouco ou nenhum interesse em sexo por um ano inteiro, pelo menos, até seu desempenho nesta manhã. Ela corou, esperando que ele desse crédito à sua coloração de raiva. Ele chegou mais perto, não mais que poucos centímetros os separavam. ― Você não tem idéia de quanto eu gostaria de ter respondido mais cedo.

****

Aerolus olhou para ela com fome. Se ela mordesse o lábio uma vez mais... ela mastigava a carne macia rosa em perplexidade, e ele quase rosnou com necessidade. ― Você pediu por isso. ― Ele murmurou antes de provar o que ele tinha estado morto por saborear por semanas. Assustada, ela congelou, e ele tinha que trabalhar para relaxá-la. Os minutos que eles se


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tocaram, seu corpo se esticou, querendo-a com todas as terminações nervosas que possuía. Droga ela estava quente, tão pequena e frágil em sua força ameaçadora, mas tão sexualmente intoxicante que ela o fez febril com o desejo. Ela cheirava como iria selvagem, a esquivo e ainda inestimável papoilas que crescia nos vales mais estimados de Tanselm. As flores eram mortais se utilizadas sem os feitiços apropriados e, apesar das similaridades das flores com a mulher, sua mente esvaziou-se de tudo, exceto seu toque, ignorando o sussurro de auto-preservação, que pedia para ser ouvido. O rugir em seu sangue dilatou-se e ele aprofundou o beijo, deslizando a seus lábios macios para provar a doçura da sua boca. Sua língua encontrou a dele quase timidamente, então exigiu igualdade de acesso, queimando sua alma com uma fome tão intensa que foi um milagre que ambos estivessem ainda na vertical. Ela empurrou-se em seus braços, pressionando seu necessitado pênis com a barriga enquanto ela fazia. Ele gemia, incapaz de resistir a ela. Era como se alguém tivesse lançado um feitiço sobre ele. Ele estava completamente enfeitiçado. Quando olhou para ela, podia ver um brilho de luz de energia envolvendo-se em torno dele, vinculando-os. Em vez de se preocupar com isso, um senso de retidão o engolfou e o fez muito mais excitado. beijo.

― Aerolus, o que... ― ela começou ofegantemente antes dele selar a sua pergunta com outro Incapaz de fazer mais do que experimentar sua affai ao máximo, Aerolus destinou-se, pela primeira vez em sua vida, a deixar ir seu intelecto e permitir que o guerreiro dentro de si reinasse livre. Só uma vez, ele queria experimentar a paixão e a emoção que um homem sentia quando acasalava com uma mulher como ela – o inferno. Tanto quanto ele precisava de seu corpo delicioso, ele se recusava a fazer amor com sua affai sem saber o nome dela. Tentando ignorar seu pênis inchado que exigia satisfação, ele não podia deixar de friccionar contra ela enquanto mordiscava seu pescoço. ― Purie, eu tenho que saber seu nome. ― Ele beliscava no seu pulso e deslizava suas mãos aos seios perfeitos, gemendo, sentindo o quanto precisava estar dentro dela. ― Meu... ― Ela fez uma pausa enquanto ele beliscava um mamilo. ― M... meu nome? Ele beijou-a, convencendo-a com seu corpo a responder rapidamente. Continuando a acariciar seus seios com uma mão, ele abaixou a sua outra para colher seu monte quente, se deliciando com a umidade que sentiu escoar através da seda. ― Meu nome, ― disse ela novamente, ofegando enquanto ele esfregava entre suas coxas, buscando a essência do seu prazer ― é Alandra. ― Ela agarrou em seus braços, tornando-o consciente de como ela era muito pequena, em contraste com ele. ― E você precisa, ah.... ― Ela parecia confusa, desorientada enquanto se concentrava em sua boca. ― Nós realmente precisamos conversar. ― Ela lambeu os lábios, as mãos crispadas em torno de seus braços. ― Mais tarde, Alandra. ― Murmurou ele e beijou no vão de sua orelha, soprando


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suavemente dentro dela, descrevendo em detalhes o que ele pretendia fazer com ela. Ele empurrou o vestido até os quadris, cobrindo com seus dedos sua cremosa e branca pele, buscando sua carne nua que era tão sensível ao seu toque. Ele logo encontrou o que estava procurando entre suas pernas, e esfregou mais em resposta a sua respiração acelerada, a seda do vestido flutuava sobre os braços dele, como uma corrente de vento de puro, e pleno sexo. Senhor, mas a sensação dela era como estar no céu. Quente e úmido, e irresistivelmente erótico. Tinha a necessidade de não pressioná-la muito, ele teria gostado de prová-la. Mas ele sabia que não iria durar muito mais tempo. Um tornado furioso de luxúria chicoteou-o, corroendo seus sentidos, querendo ir mais longe com ela do que já tinha ido. ― Devemos parar. ― Ela conseguiu falar, de olhos fechados, sua cabeça jogada para trás enquanto segurava em seus antebraços. ― Eu preciso... ― Ela estremeceu, seu corpo tremia à beira do clímax. Aerolus olhou para ela, consciente de que ele nunca havia testemunhado um momento tão bonito como este. ― Venha para mim, amor. ― Ele sussurrou antes que ele a beijasse e apertasse com força contra seu clitóris. Ela gemeu em sua boca enquanto estremecia, seu orgasmo se aproximando, sua estimulante energia de mulher um bálsamo que tanto aliviava e mais excitava ele. Incapaz de parar, ele enterrou sua pélvis contra ela, empurrando seu pênis contra seu corpo firme. Impaciente, ele pressionou seu jeans, abrindo sua braguilha para conceder acesso a ela. Agarrando uma das mãos dela, colocou-a dentro das calças, mais grato do que palavras podiam dizer quando sua pequena mão apertou firmemente ao redor dele e começou a pressionar. Ele enfiou um dedo dentro dela, depois outro, e sentiu suas paredes apertarem fechando em torno dele enquanto ela gozava empurrou-o para um furioso clímax em meros momentos. Ele gemeu quando ele jorrou sobre a mão dela e contra a sua barriga, empurrando para dentro dela com seus dedos como se ele quisesse impulsionar com seu pênis. Algum tempo depois, quando ele começou a recuperar o senso, percebeu que era sua a respiração ofegante que ressoava na sala silenciosa.

****

Alandra só podia olhar para ele, temendo o que tinha acabado de experimentar. Nunca, nem uma só vez em sua vida, ela tinha se sentido tão consumida por outra pessoa. Os encontros agradáveis e sem compromisso com machos em Aelle a tinha deixado fisicamente satisfeita, por um breve momento, mas nunca extremamente fraca. E pensar que poderia ter sucumbido tão facilmente, condicionando tão pouca resistência ao


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homem que tinha estado guardando durante tanto tempo, a fez se sentir fora do chão. Porra, ela era Aellei, uma criatura mágica, uma que devia se sentir superior mentalmente tanto quanto mais forte do que o macho que ela protegia. O macho que até agora permanecia enterrado dentro dela, depois de ter substituído todo e qualquer pensamento para negá-lo. Ele lentamente retirou a mão de entre suas pernas e endireitou-se, fazendo-a ruborizar do desejo repentino que dilatava dentro dela por mais dele. Ela só conseguia pensar se ele era tão bom com os dedos, em como poderia se sentir com seu grande e pulsante eixo dentro dela. Ela mordeu os lábios e tentou expulsar as imagens lascivas de sua mente. Mas quanto mais tentava ignorá-las, mais as imagens batiam nela. Passando a mão sobre os olhos na tentativa de deter a maré de luxúria crescente novamente, ela surpreendeu-se ao sentir uma coisa que nunca pensou sentir. Arrependimento. Ela lamentou profundamente o fato de que tinha estado íntima com Aerolus Storm, quando por meses tinha apreciado a idéia de finalmente saciar-se com ele. Um orgasmo dado pelo Storm Lorde e ela tinha se transformando numa ninfa de pernas abertas. Por mais que ela sempre desprezasse a Mágica nativa de Shadren, ela agora podia compreender o apego deles para basear a experiência do sexo desinibido. Considerando que ela tinha sido uma vez seletiva e modesta em seus amantes, não podia deixar de querer se saciar com Aerolus Storm até que já não pudesse mais funcionar. Um olhar a ele e o viu olhando para ela com curiosidade e uma névoa de fome que a fez pulsar em resposta. Sombras, mas ele era mais do que perigoso. Todas as suas fantasias não poderiam se aproximar da realidade potente da sua sensualidade desencadeada. A ilusão de luz na câmara cintilou, trazendo com ela a realidade do lugar onde eles estavam e porque estavam ali. Preocupada que ele pudesse fazê-la se esquecer, até mesmo por um breve tempo, Alandra sabia que precisava se reagrupar e rever sua estratégia. Limpando a garganta, ela empurrou, e escondeu sua libido atrás de uma parede de bom senso e sobriedade. Tomando o controle do encontro, como deveria ter feito desde o início, ela respirou profundamente.

Eu estou no comando. Eu estou no controle. Eu sou Aellei. ― Aerolus Storm. ― Disse ela numa voz magnífica e acenou com a cabeça respeitosamente, ignorando completamente sua intimidade anterior. ― Eu sou Alandra le Aelle, a mulher que não só salvou sua vida várias noites passadas, mas quem manteve uma estreita vigilância sobre você desde o momento em que você pisou neste plano. Ele não piscou, mas um aperto sutil em seu corpo lhe disse que o havia surpreendido. Ele estudou-a por um momento, como se estivesse pensando no que dizer. Esperando que ele tomasse a iniciativa, ela estava mais feliz que ele estivesse se concentrando sobre o real motivo da sua visita, e não no que eles tinham compartilhado. ― Por que os Aellei se preocupariam com os Storm Lordes? ― Perguntou ele calmamente. Boa pergunta. Agora que iria dizer a ele?


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― Na verdade ― ela fez uma pausa e deu um passo para trás, se controlando para não fazer caretas pela umidade entre suas coxas. Infelizmente, seu olhar prateado brilhava positivamente enquanto ela disparava em direção a sua virilha, fazendo sua barriga palpitar com desejo. Droga. ― O que os Aellei fazem não é sua preocupação. ― Não já. ― Por enquanto, sabemos que estão pesando as nossas decisões. Sua luta com 'Sin Garu aumenta, se espalhando como uma doença em todo mundo. Ele balançou a cabeça. ― Obviamente que tem, ou não teríamos lutado com um Djinn e com um Nocumat. ― Ele cruzou os braços e ampliou sua posição, como se preparando para a batalha. ― Se não estou enganado, o Nocumat é Shadren, não é? ― Sim, ele é. ― Com apenas uma pergunta ele sutilmente lembrou o quão longe seus mundos realmente eram. O que ele considerava um monstro, ela considerava um amigo. Bem, talvez não Oxcen, mas a irmã dele, certamente. ― Você controlou isso – ele – facilmente. ― Na verdade, a ameaça de sua mãe o controlava. ― Ela não podia manter um sorriso satisfeito para as preocupações de Oxcen. O pequeno estranho. Talvez da próxima vez ele pense antes de oferecer sua ajuda a um Dark Lorde. ― Não vejo humor na situação. ― Aerolus falava baixinho, mas seu corpo estava rígido. ― Oxcen quase matou meu irmão. Ela tentou direcionar sua raiva. ― Uma brincadeira infantil. Oxcen só estava sendo ele mesmo. Você quer alguém para culpar pela quase perda do Príncipe do Rio, culpe o Lorde das Trevas. ―'Sin Garu. ― Ele olhou para ela de sua altura impressionante, suas sobrancelhas desenhadas denotando que estava imerso em pensamento. ― Os Aellei lutaram ao lado dos Dark Lordes em Tanselm. ― Mil anos atrás. ― Juntos, no entanto. Dark Lordes e Shadren, e agora Djinn e fantasmas também. ― Agora, espere um minuto. ― Ela olhou para ele. ― O meu povo pode ter lutado com os Dark Lordes no passado, mas muita coisa mudou desde então. Não nego que os Dark Lordes cresceram contaminados com muita matéria mágica. ― E os Aellei e os Djinn? ― O duro e condenante olhar em seus olhos tinha passado, substituído por uma curiosidade tangível de interesse em sua história comum.

Este Aerolus ela conhecia muito bem, o sábio e feiticeiro em formação. Ela deu-lhe um aceno de aprovação.


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― Em nosso passado, muitas culturas se enfrentaram, muitos mundos colidiram. O que vocês Portadores da Luz não conseguiram perceber foi que, como resultado de tanta turbulência, os Clãs Escuros se dividiram. Ele exalava uniformemente. ― Eu sei disso, Alandra. ― O nome dela em seus lábios fizeram seu sangue formigar. ― Os Aellei desapareceram, raramente ouvimos algo sobre deles. No entanto, vossos irmãos, os Shadren, se voltaram contra todas as coisas da Luz, como fizeram os Djinn e os fantasmas. ― Tecnicamente não é ‘os fantasmas’, é espectros de gelo. E não, os Shadren não se voltaram contra todas as coisas da Luz. ― Ela caminhou desconfortavelmente em direção a um pequeno armário no canto do seu santuário e tirou um vestido limpo. Sem considerar Aerolus, ela deslizava com facilidade para fora sua roupa suja e deslizou em seu vestido branco e limpo com um suspiro. ― Isso está muito melhor ― disse ela voltando-se para enfrentá-lo. O olhar estranho em seu rosto a deteve. Certamente ele não agia de forma divertida com um pouco de nudez, não depois do que eles tinham compartilhado? ― O que foi? Ele limpou a garganta. ― Nada. ― Onde eu estava? ― Ela caminhou até sua poltrona mais confortável, tinha uma forma de bola superestufada e sem nódulos, que tinha encontrado em Seattle. Com um aceno para o pequeno anel de pedras no chão, ela viu um clarão verde de chamas aparecer, calmante, assim aquecendo seu corpo e mente cansados. Aerolus simplesmente olhou, abaixando-se em uma poltrona semelhante que apareceu de repente como o fogo, com uma pequena onda de sua mão. ― Obrigado. ― Disse ele gentilmente. Aerolus nunca era menos do que um cavalheiro, que fazia seu comportamento anterior intrigante.

Pare esse trem de pensamentos. Agora. ― Você estava falando sobre como eu estava errado sobre o Shadren e, suponho eu, sobre os fantasmas de gelo e Djinn? ― Ele incentivou, como se falasse a uma criança. ― Não seja complacente comigo, Aerolus. ― Ela suspirou, querendo se aconchegar em seu assento. Ela se sentia tão relaxada, tão em paz ali, sob o calor do fogo Aellein, com ele á seu lado. Todas as noites agitadas dos últimos meses, a falta de sono, os grandes gastos de energia se transportando entre os mundos, apesar do encanto Mir, todos eles pareciam desabar sobre ela enquanto lutava para se concentrar no aqui e agora. Aerolus olhou para ela, seu rosto inescrutável. E então ele sorriu, uma honesta e aberta expressão de emoção que teria sacudido o coração dela se não se lembrasse de permanecer independente.


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Distância, você deve permanecer educada, mas distante. Sem mais sexo, e definitivamente sem mostrar mais vulnerabilidade diante do Storm Lorde. ― O que? ― Ela perguntou desconfiada enquanto ele continuava a sorrir. ― Nada. Só que purie parece ainda menor agora. Essa cadeira quase engole você inteira. Ela fez uma careta, mais uma vez sentindo como se ele tivesse chegado a alguma vantagem em um jogo que ela pensou que estava ganhando. ― Eu vou esquecer que você disse isso. Agora você quer saber a verdade sobre seus supostos inimigos ou não? Ela bocejou, aguardando sua resposta enquanto olhava sonolenta para o fogo. Quando ela tinha dormido? Há algumas semanas atrás? Pelo menos não desde a sua interferência com Oxcen e 'Sin Garu. Aerolus resmungou alguma coisa, e ela teve que piscar várias vezes para colocá-lo em foco. Então, sentiu que estava sendo levantada. ― Não, não, purie, continue deitada. ― Apesar de seu plano de permanecer à margem, não podia deixar de se curvar no calor debaixo dela, no constante bater de seu coração mais reconfortante do que qualquer coisa que experimentara desde que tinha sido banida de seu mundo. ― Shh, ― ele sussurrou numa voz profunda. Um golpe suave roçou seu rosto ― durma, Alandra. Eu estarei aqui quando você acordar. Ouvindo a verdade em suas palavras, ela enredou seu punho na magia de seu ser e apertou bem, em paz como ela não tinha estado por um tempo muito longo.

Capítulo Três ― O que exatamente você quer dizer, quando diz que não sabe onde ele está, ou quando ele estará de volta? ― Arim olhou através do perturbadoramente sincero olhar marrom de seu


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sobrinho, vendo claramente infidelidade neles. Cadmus deu de ombros, estimulando a leve sensação de irritação em Arim que ameaçava explodir. Primeiro, a voyeur acadêmica da porta ao lado, agora seu sobrinho. Será que ninguém neste plano diria a verdade? E como é conveniente o seu outro parente recalcitrante, o normalmente constante Aerolus, só aconteceu de desaparecer momentos após a descoberta de Arim de uma presença Aellein. Se ele não tivesse pensado melhor, Arim teria pensado na questão do envolvimento de ‘Sin Garu nesta bagunça. No entanto, sua intuição lhe disse o contrário. Tendo sucessivamente empurrado tanto Darius e Marcus às suas respectivas affai, ele pensou na parte mais difícil de seu trabalho. Quem sabia se Aerolus e Cadmus viriam a ser o mais difíceis da Tetrarca Real? Tendo que permanecer em Tanselm para ajudar a conduzir o restante dos Netharat de volta para a escuridão de onde eles vieram, Arim tinha estado muito ocupado protegendo as últimas novidades dos Storm Lordes, ou seja, Samantha e Tessa, para manter um olho aberto em Aerolus e Cadmus. Mas com 'Sin Garu aparentemente sugado da terra pela Luz, ele pensava que tinha tempo para estabelecer o Príncipe do Fogo e o Príncipe do Rio aos seus novos reinos antes de se aventurar de volta a Seattle. Pelo período, ele estava começando a desejar que nunca tivesse ouvido falar desta cidade terrível. Arim encarou Cadmus, não divertido com o sorriso lento que se curvava sobre o rosto de seu sobrinho. ― Desculpe, tio. Eu disse alguma coisa para irritar você? ― Perguntou ele inocentemente.

"Inocente" minha bunda. Com uma necessidade premente de destruir algo acima de tudo na sua mente, Arim respirou fundo e forçou suas tendências destrutivas para fora, se concentrando em Cadmus. Em seu olhar, o sorriso arrogante de seu sobrinho vacilou e, finalmente vendo o estalo nas defesas de Cadmus, Arim mergulhou profundamente. Ele foi logo se afogando no escuro, fervilhando de energia. Ondas negras de fogo frio sugavam o seu poder, ameaçando quebrar seu domínio sobre a mente de Cadmus. Foi um incrivelmente poderoso feitiço de proteção, uma avançada demais para um jovem Senhor da Terra ter se desenvolvido por si mesmo ou com o seu inexperiente irmão feiticeiro. Enquanto Arim esforçava-se para fazer o sentido das imagens gaguejantes nos pensamentos de Cadmus, ele continuou a ser atormentado pelos brilhantes olhos azuis e um sorriso abafado. Lampejos de calor, de sedutiva excitação e forte poder imaculado se lançou através dele até que se sentiu como se a terra tremesse muito abaixo dele. Atordoado, Arim renunciou a sua espera sobre Cadmus e sentou atordoadamente numa cadeira próxima.


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― Ah, Arim? Que diabo tinha Cadmus procurado aqui? Luz e Sombra, mas ele enviou o restante dos Storm Lordes para este plano para mantê-los seguros, e não para servir-lhes nas mãos de seus inimigos. ― Quem é ela, Cadmus? Ele viu uma tensão sutil envolver seu sobrinho, mas para crédito dele, o astuto Senhor da Terra sorriu, sua boca alargou com alegria. ― Ela? Não quer dizer, quem são elas? ― Cadmus riu e inclinou-se perto. Batendo seus dedos, ele nomeou várias mulheres. ― Em primeiro lugar, há Sherry, bonita, mas não muito brilhante. Então há Maggie, inteligente, mas reservada ao sair da cama. Jean gosta de um monte de homens, então ela é menos do que eu preciso para relaxar. Beth não pode conseguir o bastante de mim, por isso estou mantendo meu olho nela. E depois há... ― Chega. ― Arim encarou, desejando que ele tivesse Aerolus aqui, que os dois poderiam quebrar a resistência de Cadmus com a preocupação afetuosa – algo que ele não era nada confortável projetando – ao invés de feitiçaria. Tanto como ele gostaria, ele não podia usar magia para quebrar seu sobrinho. Para quebrar as paredes mentais de Cadmus, ele seria obrigado a exercer a força real, potencialmente, prejudicar e até mesmo matá-lo. Infelizmente, o membro de olhos castanhos da Tetrarca Real tinha um poço de poder mental incrível, para não falar na teimosia em espadas. Essa força, porém, fez Arim parar e o teve facilmente de volta. Pela Luz, Cadmus parecia muito mais com ele do que qualquer um de seus irmãos, incluindo Aerolus. Cadmus, o residente encantador e trapaceiro, possuía profundezas ocultas que só poderiam ser sua ruína. Atrás de seu riso espreitava uma dor, uma vulnerabilidade abafada que foi surpreendentemente reduzida pela ajuda temporária do poder Djinn. ― Você sabe, tio, ― Cadmus disse com um sorriso. ― Eu adoraria ficar e conversar com você sobre esse meu teimoso irmão, mas eu não posso. Eu simplesmente tenho que encontrar minha affai ou eu vou morrer. ― Ele colocou a mão sobre o coração dramaticamente, e Arim não pode evitar lhe estapear na parte de trás da cabeça. ― Ouch! Que diabos foi isso? ― Sua mãe deveria ter feito mais isso quando vocês eram mais jovens. ― Arim não pode evitar o choque de diversão que aqueceu seus olhos. ― A Luz sabe que seu pai era louco demais por vocês. Cadmus sorriu, sua expressão, uma mistura de saudade e tristeza. ― Sim. Ele era, não era? Amava rir de todas as minhas piadas. Disse que eu ia ser o rei do castelo um dia. ― Em suas palavras, seus olhos se arregalaram, e ele se tornou positivamente branco. ― Ah, merda! Por favor, diga-me que ele não quis dizer soberano do castelo. Arim o estudava pensativo ainda incapaz de prever qual dos seus sobrinhos um dia


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assumiria a soberania sobre toda a Tanselm. Embora o terror no rosto de Cadmus parecesse real, Arim não podia ter certeza. Ele balançou a cabeça. ― Você é bom, Cadmus, realmente muito bom. Mas toda essa conversa fútil não irá me desviar da energia Djinn fervente dentro de você. Ou de olhar para o feiticeiro impaciente do seu irmão. Cadmus grampeou a boca fechada e deu de ombros, as desculpas não atingindo seus olhos. ― Desculpe, Tio. Eu realmente gostaria de poder ajudar. ― Ele olhou para a porta da frente, depois de volta para seu quarto. ― Eu tenho seis horas antes que precise ir ao Outpour, misturar bebidas como Darius Storm. ― Acrescentou com firmeza. Ele sorriu, mas seus olhos permaneciam escuros. ― Eu já agradeci também por nos enviar para cá? Bem, obrigado, Tio, do fundo do meu coração. Ele abriu a boca para dizer mais, olhando os olhos brilhantes de Arim e sacudiu a cabeça. ― Que se lixe. Não vou deixar você me transformar em uma rocha, porque eu tenho um temperamento. Eu vejo você mais tarde. Preciso dormir antes que eu bata o circuito fodendo a noiva novamente. E sim, 'foder' é a minha palavra oficial do dia. Ele pisou fora de seu quarto, parando antes que ele entrasse no clarão de volta a Arim. ― E só pra você saber, eu tenho trabalhado para fortalecer minha mente e minha clarividência. Não venha para Outpour a menos que você queira vê-la novamente. E você sabe exatamente sobre quem eu estou falando, assim não me pergunte mais nada. Você sabe que eu não sei. Arim olhou em choque enquanto Cadmus fechava a porta do quarto atrás dele. Ele estava vagamente consciente de que Cadmus o tinha desviado de Aerolus, como, sem dúvida, o astucioso príncipe tinha intencionado. Nem tanto lançou Arim, mas a menção a ela tinha. Por mais que ele precisasse encontrar o seu Mago do Vento, ele não poderia evitar persistir em seu último vislumbre de Lexa e sobre o papel que ela poderia desempenhar no futuro de Tanselm, ou no seu, se ele de fato teria um mais.

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Alandra acordou de seu sono sentindo-se mais revigorada do que tinha sentido há meses. Enquanto ela se esticava, empurrou contra um peito sólido, uma quente e pulsante energia que a tentava em todos os níveis. ― Droga, ― ela murmurou, completamente embaraçada, ela tinha adormecido em cima dele. Suplicando às Sombras que ela não tivesse babado. Ela discretamente olhou para Aerolus e suspirou de alívio porque ele ainda dormia. Pelo menos ela poderia reunir seus rumos e sua dignidade, antes de enfrentá-lo novamente.


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Lentamente, desembaraçando-se a si mesma, ela tomou uma respiração enquanto ele agarrava seus quadris e envolvia suas pernas para que ela montasse sobre ele. Ele murmurou algo baixo, então relaxou para trás no sono, suas mãos cobrindo suas coxas. Soprando fora um sopro suave de frustração, ela se debatia entre a possibilidade de saltar fora dele ou ficar quieta para não acordá-lo. Ela precisava parecer no controle da situação, para arrancar dele a ilusão de poder sobre ela. Olhando para baixo em suas coxas à mostra escancarando seu duro corpo de guerreiro, ela sentiu um impulso renovado de luxúria pelo mago de olhos prata. Para uma mulher que se valorizada em conhecer seu corpo, ela não poderia pela vida dela repudiar seu desejo sempre que ele se aproximava. Seu corpo nunca esfriava quando perto dele. Isso a excitava e a deixava quente num piscar de olhos. Fazendo caretas para baixo por sua vulnerabilidade, ela percebeu o quão difícil seria manter-se distante do homem que deveria ter considerado abaixo dela. Olhando para ele, ela não poderia desconectar-se dele, literalmente. Aerolus suspirou e se enrolou em seus quadris, fazendo-a morder o lábio para não gemer pelas sensações que ele despertara. Como poderia um homem durante o sono ser tão incrivelmente fascinante? Vibrantes tons de ouro e prata entrelaçados em sua aura, um sinal claro da força latente que a puxava como nada mais poderia. Seus olhos estreitaram-se como estudo. Nada sobre Aerolus Storm era débil. Depois de um ano passado a observá-lo, a única possibilidade de vulnerabilidade que ele parecia possuir era o profundo amor que tinha por sua família. Embora os Aellei considerassem qualquer demonstração de aberta emoção um risco, Alandra não podia deixar de admirar Aerolus por seus sentimentos. E num nível mais profundo, ela não podia ignorar que ela sentia uma pontada de inveja, desejando ter tanto cuidado por seus parentes de sangue, como ele fazia com os seus. Infelizmente, se ela conhecia a realeza Aellei, eles iam provavelmente assinar um juramento de sangue para se juntar aos Dark Lordes enquanto ela estava aqui sentada com o inimigo, intimamente próximos. Pensar nos Dark Lordes a fez franzir o cenho, e ela inconscientemente começou a tocar os dedos contra o peito de Aerolus, enquanto mais uma vez ponderava a conexão de 'Sin Garu aos rumores de agitação na corte real. Seu exílio não teria sido exatamente um desperdício de tempo. Apesar de que apenas algumas semanas passaram em Aelle, aqui neste plano ela tinha tido um ano inteiro para coletar informações – um diferencial de tempo que peculiarmente trabalhava em sua vantagem. Enquanto evitava os ocasionais Aellei buscando partido e ficando um passo à frente dos Storm Lordes, ela tinha ouvido coisas. Sussurros de organização surpreendente na comunidade fantasma. Rumores da rainha de Aellei fora do comum, insaciáveis apetites sexuais, de sua relutância ímpar de compartilhar seu amante Dark Lorde com mais alguém, um estado completamente contrário aos desejos distantes da Rainha Lidra. Os pensamentos de Alandra se voltaram para o Senhor das Trevas enquanto ela olhava para o musculoso peito de Aerolus coberto por uma camisa de brim grosso. Os grupos de busca achavam estranho o fato de que ele nunca tinha dado seu nome. Considerando quão bem ‘Sin Garu


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gostava de se gabar de suas conquistas para quem quisesse ouvir, Alandra achava essa qualidade do amante da rainha a mais curiosa. As respostas a todas as perguntas pairavam fora de seu alcance e se não tivesse sido tão distraída com Aerolus, tinha certeza de que teria descoberto o plano de Sin Garu's no momento. Obviamente, ele queria Tanselm. Mas por que essa terra particularmente, quando havia outras com tantas, senão mais magia, e como é que ele pensa ganhar domínio sobre os Storm Lordes e seu feiticeiro onipresente, Arim? Uma mão pegou seus nervosos dedos, e ela piscou em surpresa ao intenso olhar de Aerolus. Olhando para a sua consciência, para o foco central do seu poder, era como olhar para o turbilhão de uma tempestade – uma que podia matar ou passar calmamente num piscar de olhos. ― Purie? ― Ele murmurou e trouxe a palma da mão à boca. Ele estudou-a através de um olhar semicerrado, sua língua lambendo avidamente em seus lábios, enquanto ele esperava pela resposta dela. Conciliando este Aerolus com o mago acadêmico que passou um ano sem sexo fez com que ela piscasse em confusão e receptividade erótica indesejada. ― Meu nome é Alandra, ― respondeu ela, sem fôlego, irritada com a facilidade com que ele a fazia esquecer sua determinação de permanecer firme contra sua atração. ― Olha, Aerolus ― ela começou, só para parar quando alguma coisa incomodou na parte traseira de sua mente – um formigamento desagradável que a fez tremer. ― Você é muito mandona para uma coisa tão pequena, ― ele disse com humor, sua voz rouca resmungando que a distraísse por tempo suficiente para permitir seu cabo-de-guerra com a mão dela. Com um empurrão rápido a tinha fora de equilíbrio e totalmente em seus braços, seus seios beijando seu peito, seu necessitado sexo tomado sobre sua excitação dura como a rocha. ― Há algo acontecendo aqui, ― ela tentou novamente, a necessidade de ouvir os seus instintos, em vez de sua libido. ― Está certa. ― Ele arrastou-a para ele para um beijo que enviava vendavais de desejo cursando através de seu sangue. O sabor selvagem dele tinha razão de recuar para trás de uma tempestade de desejo tão intensa que a sacudiu com o seu poder. Uma pequena parte dela se emocionava de que ele estivesse tão travado quanto ela. Os anéis de energia se envolviam em torno de ambos, sua latente energia elementar de alimentando sua natureza sombria, aumentando seu ardor até que ela estivesse pronta para desnudá-lo e montá-lo até que nenhum deles pudesse andar novamente. Ela se contorceu sobre o cume crescente entre suas coxas e ele gemeu e aprofundou o beijo, uma mão envolvida em seu cabelo enquanto ele se inclinava sobre a sua boca, a outra na parte inferior das costas, batendo-lhe mais duro contra sua ereção. Quando sua língua acariciou a dela, ela gemeu de prazer, surpresa de quão dependente se encontrava de seu gosto. A magia pura do homem, surpreendente para um Portador de Luz, chamado a sua Energia escura, a sombra que morava dentro dela. ― Tão doce, tão quente, ― ele murmurou contra os lábios dela, recostando-se para olhar para ela. ― Seus olhos são como estrelas, seus lábios como o vinho.


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Ela corou, contente de ouvir tais elogios. Mas quando ele parou simplesmente para olhar para ela, ela incitou: ― E a minha pele? Como puro mármore branco? Ou como neve caída, talvez? Se ele soubesse como era fácil seduzir com palavras, ela nunca estaria no controle dele, então apressadamente calou-se e apertou sua boca na dele novamente, suspirando sob suas carícias. ― Como um grosso e doce creme, ― ele murmurou, correndo um dedo em seu rosto para o pescoço, repousando acima de seu vibrante pulsar. Seu interior derreteu-se com o olhar sensual que ele passou sobre os seios e mais abaixo. ― Creme? ― Hum-hum ― Sua mão percorreu mais abaixo, deslizando entre suas pernas para cobrir seu monte. Ele esfregou sua palma da mão sobre seus cachos umedecidos, provocando-a ao roçar sua junta contra seu clitóris inteiro. ― Doce e leitoso creme que apenas continua vindo e vindo, ― ele sussurrava enquanto ele olhava em seus olhos enquanto a mão molhava mais com a excitação dela. Ela engasgou e não podia continuar montando sua mão. ― É isso, amor. ― Ele acariciou seu pescoço e lambeu-lhe o pulso, fazendo-a tremer ao esforço que isso não levou vindo de suas carícias eróticas. ― Eu quero que você goze de novo. Mas desta vez eu vou acompanhar você. Ele finalmente parou de se esfregar nela para liberar a pressão sobre o seu jeans. Infelizmente, antes que ele pudesse puxar o zíper, o senso interior de Alandra bradou o risco, causando-lhe tremor tão violento que Aerolus não poderia confundi-lo com paixão. ― Alandra? ― Ele parou de mover-se e olhou para ela. ― Amor, fale comigo. Ela tentou falar, mas não conseguiu recuperar o fôlego. O quarto parecia tão frio, tão desprovido de vida. ― Alguma coisa está vindo. ― Seus dentes começaram a vibrar, e ela arregalou os olhos na mancha de energia ruim que enchia o seu pequeno paraíso. A luz azul escura cercada de maldade, fazendo seus dedos ondularem em desânimo. ― Espectros de gelo. Um monte deles. Como ao dizer as palavras os tivessem conjurado, uma dezena de fantasmas de gelo apareceram de repente. Altas e magras, as criaturas viviam na Escuridão, famintas pela Luz em outros para trazer-lhes algum alívio do frio eterno que martelava seus ossos. Alandra olhou com curiosidade mórbida. Ela tinha visto espectros normais e estava familiarizada com os Shadren, mas nenhum deles chegou perto de possuir este tipo de Trevas. Pele frágil manchada com machucados pretos e azuis estragava o amarelo doentio da carne podre dos espectros de gelo. Os encaroçados e calvos crânios sentavam obscenamente sobre o


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pescoço fino, seus corpos esguios incrivelmente fortes, apesar da sua aparência frágil. Uma dúzia de pares de olhos brancos procuravam fixamente por sua presa, e os espectros de gelo riam e gritavam de prazer ao ver Alandra e Aerolus juntos na cadeira. Ao comportamento típico de um fantasma, Alandra relaxou. ― Eles poderiam escovar os dentes. ― Ela murmurou, desapontada que isto era o melhor que 'Sin Garu poderia fazer. Pelo menos um Nocumat mostrou alguma criatividade. Em seguida vários dos espectros assobiaram, expondo cada três fileiras de dentes negros e uma língua bifurcada que cintilava azul quando se encontrava com o ar. Após uma inspeção mais próxima, ela observou as ensanguentadas entranhas pendurando de várias bocas, e sua primeira impressão que as aparições eram mais tolas que a ameaça desbotada de crescente alarme. ― 'Sin Garu tem muito a responder. ― Disse Aerolus estoicamente enquanto estudava o perigo de invasão. Alandra silenciosamente concordou, surpreendida tanto pela calma pulsação de Aerolus, como pelo exército monstruoso de ‘Sin Garu. Seu Storm Lorde não percebia o que o azul faiscado que os espectros de gelo conjuravam significava? ― Hum, Aerolus, eu sei que teve que lidar com espectros antes, mas estes são uma raça diferente da que você está acostumado. ― Eu sei, purie. ― Ele endureceu seu apertão em torno de sua cintura e olhou nos olhos dela. ― Nós vamos ter de lutar à nossa maneira fora daqui. Eu terei que nos teletransportar para a liberdade, mas não tenho dúvidas de que eles vão seguir nosso rastro no minuto em que sairmos. As aparições de gelo circularam, mantendo uma pequena medida de distância entre si mesmos e as suas presas, brincando com eles para aumentar o prazer em matar. Se Alandra não tivesse sido sua vítima intencional, ela poderia ter encontrado uma pequena medida de respeito pela tentativa dos fantasmas de se divertirem em batalha. Como ela era, só podia esperar que seus órgãos não fossem logo pendurados numa de suas bocas espinhosas. De acordo com a previsão de Aerolus que eles precisavam ficar e lutar, no entanto, ela instintivamente estendeu a mão para o pequeno encanto de Mir que ela usava em torno de sua garganta. Ela congelou em choque quando descobriu que desapareceu. Sem isso ela não poderia viajar entre os planos ou o espaço. Seus olhos voaram para Aerolus, notando seu silêncio e do ligeiro aperto dos seus lábios quando ele olhou para seu pescoço e ao longe. ― Onde ele está? ― Ela rosnou com os dentes cerrados, observando os fantasmas atrás da cadeira com desgosto. ― Você trouxe esta confusão à minha porta, e você o rouba de mim? Sua própria protetora? ― Ela bateu no peito e olhos dele se estreitaram, um enorme indicador de que ele não estava satisfeito com a sua acusação. ― Estive aqui durante um ano sem incidente. Você aparece e dentro de poucas horas que eu tenho pragas. ― Ela olhou sobre seu ombro. ― Eu não creio que ocorreu-lhe esconder sua máscara. Por causa da sua confusão, ela suspirou. ― Você mascarou seu rastro aqui, mas cobriu essa máscara com um engano? Um bom caçador percebe o que não está lá, tanto quanto o que está.


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Ele manteve os olhos sobre os circulantes fantasmas. ― Você cobriu sua magia, quando você voou até aqui, sim, mas você a cobriu com uma enorme bola de nada, que anuncia claramente seu rastro. Ele permaneceu em silêncio, mas ela podia ver um rubor fraco em seu rosto. Apesar da difícil situação que eles enfrentavam, não poderia evitar o enorme prazer que sentia por instruir um arrogante Storm Lorde, seu Storm Lorde em particular. Os Portadores de Luz sempre pensavam que sabiam tudo. Há! Quando chegava à magia bruta, Aerolus era um novato. ― Peço desculpas. ― Disse ele com firmeza, os olhos escurecendo enquanto olhava por cima do ombro. ― Siga o meu conselho e segure-se. Isso tinha que ser o mais breve pedido de desculpas que já tinha recebido. ― O que... A pressão densa invadiu seu corpo e mente, um sutil estalo nos ouvidos quebrando o vazio onde o pensamento uma vez havia estado. Enquanto ela piscava para recuperar seu rumo, ela assistiu Aerolus se teletransportar de volta para o lado oposto da sala, puxando a maioria dos Netharat em sua direção. Espantada, ela só podia olhar, estupefata, como ele passava de um calmo e controlado feiticeiro num guerreiro selvagem determinado na dizimação de seu inimigo. Os ventos uivavam e pequenos redemoinhos de ar aspiravam as criaturas e os esmagavam em nada. Ele murmurou feitiços sob sua respiração e alguns fantasmas de gelo começaram a derreter, enquanto outros implodiram, gritando infernos sangrentos a tudo à sua volta. Chocada com a violência real jorrando do homem que achava que conhecia, ela não estava preparada para a explosão de fogo azul de um fantasma próximo. Ao seu pequeno grito agudo, Aerolus atirou um jato de pura Luz em seu agressor, empurrando-o para a parede, espirrando sangue e tripas fantasmas através da pedra. Ele piscou para o lado dela e piscou de novo, para levá-la com ele para a casa de Trudy. ― Você está bem? ― Ele parecia ofegante, seu olhar brilhante de preocupação, enquanto ele passava as mãos sobre seu ventre, onde a explosão tinha batido nela. Ela olhou para baixo e viu o grande e queimado buraco em seu vestido e amaldiçoou. ― Você tem alguma idéia de quanto custa esse vestido? Ele piscou, incrédulo, enquanto sua pele absorvia o aspecto débil do azul ao redor da queimadura, curando como se ela nunca tivesse sido marcada. Tocando em seu estômago, ele causou nós de necessidade de se desenvolver em seu interior. Que ele o fez então e não parecia perceber que isso a irritava ainda mais. ― Leve-nos lá, agora. ― Ela o encarou e enfiou a mão em sua barriga, apenas aliviando a dor dentro dela. A frustração sexual, a necessidade e a raiva guerrearam pelo domínio, e ela


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defensivamente soltou sua raiva. ― Não estou feliz com o Netharat de todo. E você deixou quatro deles vivos. ― Quando ele só ficou ali olhando para ela silenciosamente, ela o agarrava e colocava seus braços ao redor de sua metade. ― Então? Enquanto somos jovens, Aerolus. Balançando sua cabeça, no entanto, ele a apertou com força. ― Nós vamos falar sobre isso quando terminar. ― E de repente ela estava tonta e de costas em seu refúgio sangrento novamente. ― Deixe-os para mim. ― ela ordenou, correndo para se livrar do nevoeiro persistente de sua mente. ― Alandra... As restantes quatro aparições gritaram com indignação e surpresa quando ela e Aerolus reapareceram. Antes que as criaturas pudessem fazer mais dano, porém, ela jogou um feitiço sombrio sobre eles, embaçando sua visão. Imediatamente correndo ao centro, ela ignorou a mensagem de Aerolus e brilhava na forma de um fantasma de gelo. Entrando no seu pequeno grupo, ela começou a chupar a energia dos dois atrás dela, nuvens invisíveis do seu poder de difusão em seu núcleo. Ela podia ver facilmente a transferência, um ser com magia. Ela se perguntava se Aerolus viu alguma outra coisa além de sombra. Removendo o feitiço obscuro das aparições, ela viu como eles constataram cinco e não quatro deles, agora estando juntos. ― Como? ― Perguntou um deles. ― Trapaça! ― gritou outro enquanto ele sentia o seu poder sendo drenado. Ela deliberadamente alimentava seus poderes para o espectro através disso. ― Aquele! ― Gritou, apontando para o mais brilhante do lote. ― Trata-se do animal de estimação, o Mago do Vento, um Aellei ilusório! Mate-o! A criatura saudável na frente dela começou a chover golpes cortando em cima do fantasma acusado que se debatia pela liberdade enquanto ele morria. Alandra sentia mais do que viu as criaturas atrás dela esvaziando a força lamentável que chamaram de vida e teria se sentido triste se ela não tivesse aprendido no passado que a maioria dos espectros justificava tal retaliação. Duas pancadas suaves informou-lhe que eles também tinham atravessado até o Outro. Apenas dois espectros permaneceram agora, Alandra e o inimigo. Eles olharam um ao outro antes de mover seu foco para Aerolus, que olhou para eles com um olhar inescrutável em seu rosto. ― O mestre quer vê-lo morto. ― Mas não podemos jogar um pouco? ― Ela lamentava, apreciando sua decepção. Ela não podia ajudá-lo. Enganar o espectro era brincadeira de criança, mas os pensamentos de enganar Aerolus fizeram-na tonta de alegria. Jogos e trapaças eram melhores para um Aellei do que um chocolate e ela não fazia apenas uma analogia ligeiramente.


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Aerolus olhou para os dois, sem dúvida, perguntando qual das aparições era real. Como a criatura ao lado dela deu um passo em direção a ele, ventos fortes bateram a ele os cabelos do mago e rasgou a sua roupa, tanto um escudo como arma impressionante de ataque. Sua postura defensiva a fez suspirar. Ele não ia ser desportivo sobre isto. Tanto por jogar com o último. ― Oh, diabos, você pode tê-lo ― ela murmurou e tremeluziu de volta a si mesma. Não tanto como piscava, enquanto ele limpava o espectro remanescente para o esquecimento com um aceno de mão direita, na única parte sem mancha de seu quarto. ― Isso vai demorar uma eternidade para limpar. Seus olhos se recusaram a deixá-la, a intensidade do seu olhar fazendo-a desconfortável. ― O que foi? ― Eu acho que é hora de você me contar mais sobre os Aellei e do que você é capaz. Porque até hoje, eu teria jurado os únicos seres impermeáveis ao fogo azul eram os fantasmas e seus parentes demoníacos, os Senhores das Trevas. Os olhos prateados queimavam através dela, demorando em seu estômago ileso. ― Diga-me novamente como os Aellei e os Senhores das Trevas se afastaram todos aqueles anos atrás. Ela não gostou da acusação em seu tom e cruzou os braços sobre seu peito. Atingindo seu charme perdido, a irritação se transformou em raiva quando ela percebeu que ele provavelmente não tinha a intenção de devolver a pedra Mir. Isto depois de tudo o que ela tinha feito por Tanselm, por ele. ― Eu não tenho que me explicar para você por todas as pessoas, Portador da Luz. ― Ela sorriu desdenhosamente, feliz por sentir raiva em vez de estar constantemente em luxúria com ele, uma mudança. ― O que está errado, Aerolus? Eu insultei seu orgulho viril, não precisando de você lá dentro? Ou será que eu sou obviamente mais forte do que você quando se trata de mágica? Eu nunca iria deixar um rastro tão brilhante para um espectro poder segui-lo. ― O olhar desdenhoso que ela lançou por cima dele tinha fechado sua mandíbula. ― Eu ainda tenho dificuldade em lembrar-me porque você vale o esforço, então caia fora antes que você realmente me ofenda.

Oh, isso era bom. Ela afagou-se mentalmente nas costas. Dane-se se ela não tivesse soado exatamente como a rainha. Assim como ela odiava sua tia, a Rainha Lidra tinha sua utilidade. ― Acho que houve um mal-entendido, ― Aerolus disse baixinho, o rosto ameaçador desprovido de qualquer expressão. Até mesmo a linguagem do corpo dele era demais ainda e que expressava volumes. Sentindo uma agitada inquietação, Alandra deu um pequeno passo de distância dele, disfarçando seu refúgio sutil para virar as costas para Aerolus como se estudasse a bagunça em


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suas paredes e piso. Um erro caro. Antes que ela pudesse dar um segundo passo, braços duros envolveram em torno dela e a levaram de volta a Seattle, e não na casa de Trudy, mas ao lado, na porta central Storm Lord.

Capítulo Quatro A bruxinha. De pé exatamente no meio do quarto dele em Seattle, Aerolus olhou para ela, consciente de que ele nunca antes tinha se sentido tão cobrado sobre qualquer coisa. Quando seu pai passou através da Luz, tinha ficado triste, mas firme, uma rocha para sua mãe se apoiar. Quando os Netharat haviam invadido sua terra natal, ele sentiu raiva, mas, além disso, uma calma que o manteve focado no que fazer. Agora, porém, ele fervilhava de ressentimento, de frustração e de desejo não correspondido. A conivente e maquinadora Aellei olhando para ele o fez sentir como metade de um homem. E ninguém, ninguém falava com o Príncipe Aerolus Storm desse jeito sem duras consequências. Ele não disse nada, apenas olhou para Alandra até que ela corou furiosamente e empurrou o queixo para fora, como se desafiando-o a tomar uma atitude. Mas debaixo de sua bravata, ele sentiu a excitação e uma ventania de nervos. Seus mamilos cutucavam através de seu vestido de seda. A pele pálida de sua barriga brilhava como um farol, prendendo sua atenção e deixando-a decididamente nervosa. Ele deu um passo mais perto, e ela recuou. Ameaçadoramente sorrindo a ela desconfortável, ele trouxe-a para ele nas asas do ar, alarmando-a com a facilidade com que ele pudesse controlar sua miúda estrutura. ― Deixe-me ir ― ela resmungou e empurrou a sua restrição, a bandas de vento segurando suas mãos aos lados dele, as pernas afastadas e ainda diante dele. ― Ainda não, princesa ― ele murmurou, intrigado quando ela olhou para ele chocada. Vendo o seu interesse, ela engoliu alto e assumiu uma postura de preocupação casual. Assim, sua affai tinha sangue real. Maravilhoso. Agora eles tinham algo em comum além da luxúria. Seu pênis pressionou duramente contra seu jeans, implorando por uma chance de sentir seu calor escorregadio em torno dele. Olhando seus seios suntuosos, ele lambeu os lábios, com fome para apreciar o que de direito lhe pertencia. Só de pensar que ele queria fazer com ela o fez querer gozar. ― Você vê, eu estou de repente curioso sobre tudo o que você pode fazer, purie. ― Seus olhos se apertaram, e ele sorriu, fazendo-a piscar em surpresa. Ele não se importava. Ele não tinha


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intenção de manter suas emoções sob controle em torno dela. Com ela, ele tinha a intenção de se comportar tão selvagemente, tão apaixonadamente como qualquer guerreiro Storm Lord com sua noiva. ― Aerolus? ― Perguntou ela, hesitante. Ele esfregou furioso seu jeans, extremamente consciente do quanto ele precisava dela agora. Seus olhos ardiam com o desejo enquanto ela notava a protuberância pesada entre as pernas, mas não disse nada mais do que seu nome. ― Parece-me que, se você pode assumir qualquer forma que você quiser, ― ele fez uma pausa e olhou para a janela com cortinas de seu quarto de frente para casa de Trudy Warner. ― E se você não poderia simplesmente aparecer para me ver sem a minha intervenção direta, ― ele se referia à magia de proteção ao redor da casa ― então talvez antes, quando eu estava me masturbando aqui pensando em você, eu estava agradando não a só mim mesmo, mas a você também. Ela o olhou de boca aberta, o tom rosado nas bochechas foi resposta suficiente. Precisando dela mais do que seu fôlego, ele chegou ao fecho de seus jeans, extremamente satisfeito quando seu olhar seguiu o movimento com mais interesse. Sua respiração acelerou quando ele desabotoou e abaixou o zíper da calça. ― Isso é o que você faz comigo, purie, ― ele murmurou e retirou seu pênis, agarrando firmemente e puxando a carne para cima e para baixo, imaginando-a fazendo isso para ele. ― E eu posso me ver fazendo algo a você também. Ela lambeu os lábios e tentou desviar o olhar, mas seu olhar voltou a ele novamente e novamente enquanto ele impulsionava na palma da mão. ― Você não prefere que eu goze em você, ao invés de para você? ― Maldição, você não pode me controlar com sexo! E ela ainda estava respirando com dificuldade, seu corpo tenso de desejo, seus olhos brilhando com puro desejo. Satisfeito além da medida, ele aumentou a pressão sobre seu pênis e ficou tão próximo que seu pênis roçou a pele branca de sua barriga exposta por seu vestido queimado. Ela suspirou e fechou os olhos, tentando segurar as pernas juntas. Mas ele não deixava. ― Se eu tocar você agora, ― ele trincou os dentes, seu orgasmo subindo perigosamente próximo, ― você estaria molhada, não é? Molhada e quente para mim. Você quer isso, não quer, amor? Diga-me quanto você quer isso. Ele arrastou seu pênis contra sua pele, gemendo ao delicado arrepio de necessidade dela. ― Alandra? ― Sim, sim, tudo bem! Eu quero você tão mal posso prová-lo. É isso que você queria ouvir? ― Ela jogou os cabelos com raiva de seu rosto, a excitação dele fazendo com que o ar à sua volta agitasse. ― Aerolus, eu quero você. Eu admito isso. O que você quiser, eu vou fazer. ― Ela olhou


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para ele, em desafio, ela ousava despertá-lo ainda mais. ― Diga-me o que você realmente quer. Sua fantasia mais escura, mais profunda. ― Ela fechou os olhos e se inclinou em direção a ele, seus seios empurrando através da seda, os globos duplos de feminilidade atiçando sua excitação. ― De joelhos ― ele rosnou. Ela abriu os olhos, um sorriso sensual curvou seus lábios. ― Eu não sei... ― Eu quero que você suplicante, diante de mim, de joelhos. ― Ele exigiu, chocando-se com o quanto ele queria isso. Algo em Alandra trouxe o dominante nele, uma posição dominante ele nunca soube que tinha. ― Eu quero que você me faça gozar, em sua boca. ― Oh, ― ela respirava. ― Eu... ― Ela olhou para seu pênis, sem dúvida surpreendida com o seu tamanho e a pré-ejaculação brilhando de repente em sua ponta. No entanto, sua expressão satisfeita revelou seu meio sorriso e a "escura fantasia”, do comentário sugerido. ― Sim, ― ela sussurrou, parecendo não envergonhada, mas excitada. Ele aliviou-a de seus joelhos diante dele e deixou que os ventos caíssem no quarto. ― Você gostou de me olhar através da janela, Trudy? ― Ele segurou seu pênis para ela, desesperado para sentir suas mãos sobre ele. Ele permaneceu imóvel, no entanto, à espera da resposta dela. ― Eu gostei. ― Ela admitiu sem pausa. ― Eu queria tanto estar com você. Você é tão bonito. ― ela sussurrou e estendeu a mão para tocá-lo. ― Faça-o. ― Ele rangeu os dentes, como ela fechou um punho pequeno em torno dele. ― Mais. ― Ela colocou as duas mãos em torno dele, bombeando-o enquanto ela observava. ― Não, purie, ― disse ele, parando suas mãos. Ele enfiou a mão na sedosa e branca massa de cabelo enquadrando o rosto perfeito dela e puxou-a para ele. ― Chupe-me, forte. Agora. ― Ele proferiu suas ordens numa voz rouca, mas ele queria do seu jeito. Com Alandra ele intuitivamente sabia que teria de assumir o controle sexual para eles se encontrarem ainda no seu meio relacionamento. Uma mostra da força mental com sua affai que percorreria um longo caminho para mostrar que ele não seria privado. ― Mas... ― ela resistiu sem inspiração enquanto ela o puxava para sua boca. Ele podia ver o brilho nos seus olhos. Ela amava esse jogo. ― Agora, ― ele empurrou além de seus lábios separados. Ela o consumiu como se fosse uma festa. Uma vez que ele tocou seus lábios, Alandra ansiosamente congratulou-se com ele. As mãos dele ataram no cabelo dela, empurrando corajosamente enquanto ela o aceitava mais e mais profundo em sua garganta. ― Ah, sim. ― Ele suspirou, encantado por sua qualificada língua e boca aquecida. Ele estava tão perto de gozar, muito em breve, mas ele não quis esperar. Não tinha que esperar. Ela colheu suas bolas e chupava mais, passando a língua ao longo da parte inferior sensível da sua coroa, e foi


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tomada a decisão de suas mãos. Ele ejaculou, incapaz de parar o fluxo de esperma enchendo sua boca. ― Alandra. ― Ele gemeu quando estremeceu, incapaz de fazer mais do que encher a boca dela com a sua semente. Seu auge durou mais e foi mais forte que qualquer outro a que ele tinha experimentado. Quando finalmente conteve o fôlego, ele abriu a boca para perguntar a Alandra se ela estava bem quando ele notou uma mancha de ouro na aura branca em torno de sua pele normalmente pálida. ― Shh. ― ela emitiu um som em torno de seu pênis. Embora ela tivesse ordenhado a semente dele, ela continuou a provocá-lo com a língua, lambendo o seu eixo com um calor reconfortante que foi lentamente, surpreendentemente tornando-o duro novamente. Atordoado, ele começou a pressão ao tempo com ela chupando, a necessidade de prová-la, fodê-la, para cimentar o seu vínculo inquebrável. ― Não mais. ― Ele respondeu asperamente e puxou-a a seus pés. Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, ele selou sua boca com a sua e teletransportou-os, nus, para sua cama. Ela engasgou de surpresa quando o cabelo do peito dele roçou seus seios cheios, mas seu suspiro virou um gemido quando os lábios dele deixaram os seus para engolir um bico vermelhocereja. Sua boca provou a dele, e o pensamento deixou-o tão duro como ele tinha estado anteriormente. Empurrando contra sua coxa, ele ficou perdido no turbilhão sensual de sua affai. Pela Luz! Ela era rica, uma recompensa erótica de necessidade, sexo e magia que o deixou delirante. Ela gemeu o nome dele quando ele beliscou e sugou duro em seus seios, a pélvis dela empurrando contra ele, querendo o que ele precisava dar a ela. ― Eu quero foder você ― ele murmurou contra seu peito. Beliscando o outro, ele provocou seus mamilos com os dedos firmes, apertando com pressão suficiente para fazê-la implorar por misericórdia e banhando com sua língua até que ela toda gozasse, quase que por si só. ― Aerolus, por favor. ― Por favor, o que, Alandra? Diga-me, amor. Diga-me exatamente o que você quer. Ele pressionou a boca em seu abdômen, utilizando sua magia elementar para acariciar seus seios e pescoço, beijando-a com a energia eólica, bem como os lábios. Ele se arrastou mais abaixo, mais perto do cheiro e do calor abafado da vagina dela. Ela gemeu e estremeceu, sua nata branca se acumulando em sua boca com um sabor perfeito. ― Diga-me. ― Ele agarrou seus quadris com firmeza, segurando-a ainda quando o vento continuou a acariciá-la. ― Droga, Aerolus! Foda-me! Possua-me.


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― Como? ― Ele perguntou delicadamente, lambendo entre suas dobras, lambendo o mel cremoso fluindo entre suas coxas. ― Eu quero seu pênis na minha vagina, suas mãos, sua boca sobre mim. Eu preciso de você, Mago do Vento, por favor ― gritou em voz rouca. Sua paixão desencadeou a ele próprio. Mamando fundo, puxou o clitóris em sua boca e lambeu até que ela estivesse resistindo e implorando para ele acabar com ela. Quase a ponto da dor, seu pênis chorou com o desejo, na necessidade absoluta de entrar dentro dela. ― Eu vou te foder tão duro que você gozará de novo e de novo ― ele prometeu, conhecendo seu olhar desesperado. Ela foi além do afetuoso, além de qualquer coisa, mas do que apenas desejo puro. Deslizando até o seu corpo elegante, ele não deu a ela nenhum toque suave, nenhum amável alívio para permitir sua familiaridade com ele. Ele impulsionou profundo e duro através de seu sexo liso, bombeando com tanta força que a cama bateu contra a parede enquanto ele a tomava. ― Oh, sim, sim ― ela gritou e envolveu as coxas em torno de sua cintura. O movimento chamou a seu clitóris contra o abdome dele enquanto ele cavalgava e em poucos segundos, ela estava gozando. Soluçando seu nome, ela vibrou ao seu redor, seu calor apertado urgindo-o a se juntar a ela. Mas ele precisava empurrá-la mais duro. Ele continuou a mergulhar mais e mais enquanto ela contraía, até que ela começou a subir outro pico e depois outro. Enquanto orgasmos múltiplos rasgavam-na em pedaços, ele sucumbiu às demandas de seu corpo e gritou a sua libertação. ― Alandra. ― Ele fechou os olhos e continuou a jorrar, o orgasmo tão feroz quanto o último. Eles tensionaram e prenderam um ao outro, seu corpo drenando-o até seu último vestígio de energia. Ejaculando tão forte a ponto de ver estrelas, Aerolus estava suando e ofegando para respirar, antes que pudesse novamente pensar racionalmente. Erguendo-se sobre os cotovelos acima dela, ele ergueu a fronte dela e parou com o que viu. ― Alandra? ― Perguntou ele, alarmado com o olhar em seus olhos arregalados. Ele não havia sido gentil... Ah, merda, o que eu fiz? ― Eu não posso acreditar o quanto você é quente na cama. Ele olhou por um minuto enquanto as palavras dela penetraram, em seguida, soltou um suspiro aliviado. Ela parecia absolutamente atordoada, não abalada, e ele não podia deixar de se sentir um pouco irritado que ela parecesse tão surpresa. ― Alandra... ― Eu não tinha idéia do que você tinha em você. ― Ela olhou para baixo, onde ainda estavam unidos. ― Você ficou celibatário por muito tempo ― disse ela baixinho, olhando para ele com admiração. Ao seu olhar, ele começou a sorrir. ― Não posso acreditar que você é tão, tão... ― Incrivelmente talentoso? Tão grande e tão hábil? ― Ele acrescentou, assumindo ser um


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convencido em seu relacionamento. Ela franziu o cenho. ― Grande é certo. Você realmente me deixou ter isso. ― Um suspiro substituiu o franzido da testa, e com isso, sua vagina apertou-se ao redor dele. ― E eu vou fazer isso de novo e de novo, quando eu quiser ― disse ele friamente, consciente de que ele se aventurou novamente no domínio sexual. Surpreendentemente, para um homem dado a falar claro, ele gostava de sua propensão para o jogo da cama. Dane-se se ele não estava endurecendo novamente. E ele se sentia como se tivesse usado um feitiço reabastecedor. O que era que a megera fazia com ele? ― Alandra, o que... ― Shh. ― Ela colocou um dedo sobre os lábios e sorriu. ― Estou dando o que você procura, meu príncipe ― ela ronronou e girou seus quadris para empurrá-lo a meio caminho, só para trazêlo de volta ― Você me deixou tão molhada. Seu gozo e o meu, deslizando juntos. ― Sua falta de ar não foi um cena, nem os mamilos ardonados marcando seu peito e o olhar vidrado em seus olhos agora cinza-violeta. Algo estava acontecendo entre eles, algo mágico e extraordinário, mas Aerolus estava muito ocupado empurrando dentro de sua affai novamente para lhe dar a devida atenção que merecia. ****

Primeiro Aerolus, e agora faltava Cadmus. A saída rápida não tinha rendido respostas salvo a possibilidade de que ele poderia ver Lexa, assim Arim procurou a outra única vantagem que ele tinha sobre o inusitado. Ele olhou desconfiado para Trudy Warner em sua sala de estar, só sabia que a mulher tinha desempenhado algum papel no desaparecimento de seus sobrinhos. Hoje alguma coisa sobre a mulher estava decididamente errado. Ela não lhe deu nenhum indício do desejo que ela tinha professado ontem, nem ela possuía nada da timidez que ela tinha tido em lidar com ele. Não, hoje a Dra. Trudy Warner era toda gelada irritável, e o leve brilho ao seu redor revelou isso tudo. Ele não imaginava que ela havia estado brilhante na última vez que a tinha visto. Mas agora ele não podia ter certeza de nada. Se os Aellei estavam envolvidos, ele poderia muito bem ter se encontrado com uma impostora ontem, que pelo menos teve o bom senso de mascarar-se melhor do que ela estava agora. Estudando o brilho luminoso em torno da mais alta, mas ainda robusta mulher, ele observou a maneira abrupta que ela ficou de pé, as pernas esticadas ligeiramente mais abertas que a posição de uma mulher, o diálogo arcaico vomitando da boca dela num erro óbvio. E o jeito que ela olhava para ele... "Ela" era mais provável um "ele". Quem diabos tinha ensinado este jovem filhote a transformar?


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― Bem, Senhor Arim? Eu suspeito que você tem a sua licença antes de eu chamar as autoridades competentes. ― Trudy cruzou os braços sobre o peito e deu-lhe um olhar que prometia vingança cruel se ele não deixasse "ela" sozinha. Arim suspirou. ― Eu posso matar você, ou você pode me dizer o que realmente está acontecendo. Estou me sentindo generoso, então a escolha é sua. Trudy gaguejou. ― Eu... Eu não sei o que acontece para que você diga uma coisa dessas, mas se você der mais um passo que eu vou chamar... ― As autoridades competentes. Eu sei. ― A corda fina de sua paciência ameaçava esticar. ― Seu discurso é patético. Eu acho que o seu tipo visita este plano com bastante frequência. Trudy empalidecia e olhava para além de Arim, dando a ele apenas o suficiente para observar estritamente evitando uma explosão de fogo verde de sua imediata esquerda. Penetrando os dedos em direção à fonte do ataque, ele ouviu um grito abafado antes da figura se transformar em pedra. Em uma ação relâmpago muito rápida para ser realmente vista, Arim tinha Trudy pela gola do casaco e pendurou-a no ar num aperto muito forte para escapar sem incorrer em enormes danos. ― Transforme-se de volta, agora ― ele ordenou, a voz dele numa sedosa ameaça. O jovem Aellei tremeluziu de volta em sua forma original. Cabelos longo e castanho-claros brilhavam em torno de um rosto sensual e quase feminino. Como sua espécie, esse Aellei era exótico o suficiente em aparência para nunca passar pelos humanos. Ele era alto, seus pés agora chegando ao chão, e seus olhos eram de um pálido azul, quase sem cor. Mas foi a sua brilhante pele branca que colocou-o mais distante. Arim sacudiu-o. ― Vamos cortar o papo furado. Você sabe quem eu sou. O macho jovem assentiu com a cabeça, tremendo como uma folha ao vento forte. A raia da satisfação desgastante mundana acertou Arim, que a sua reputação como um feiticeiro e Assassino das Sombras era tão forte em Aelle como tinha sido há centenas de anos. Infelizmente, ele teve que ganhar essa reputação. Tinha levado as Tribos sombrias a verdadeiramente dividirem-se, e ele tinha pouca escolha no assunto para aceitar a morte nas mãos das Trevas, ou lutar com a Luz. Ele olhou para o jovem Aellei. ― O que devo fazer com você agora?


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Suas palavras fizeram o jovem macho tremer, lançando seu olhar ao seu companheiro congelado na cozinha. ― Eu ... Eu desejo, eu, ah, não sei o que... ― Diga-me porque você está aqui, ou sua morte vai ser um processo muito longo. O Aellei ingeriu aldivelmente. ― Estamos aqui apenas para obter um dos nossos perdido. ― Um Aellei perdido? Assentindo furiosamente, o Aellei explicou: ― Nosso povo prosperou em mudança. Várias vezes por ano, principalmente durante a época de festival, viajamos para outros lugares para brincar, para nos divertir. ― Mas o reino da terra foi declarado fora dos limites séculos atrás, quando o homem começou a "ver" coisas estranhas. Puck e seu senso sub-apreciado de humor ― Arim acrescentou sarcasticamente. O macho assentiu e ruborizou. ― Certo, também. Então, nós estamos... Estou aqui para reunir um dos nossos entes perdidos de volta antes que a rainha tenha que explicar por que rompeu a fronteira novamente. Arim o olhou. Algo sobre o jovem estava decididamente errado. Alterando sua percepção, Arim rosnou baixo em sua garganta e jogou o jovem Aellei tão forte que quebrou a parede. ― Chega, jovenzinho. Eu cansei desses jogos. ― Seu humor escureceu enquanto o Aellei ria. ― Diga-me o que eu quero saber, ou eu vou alimentá-lo com a Luz, a um pedaço de carne de cada vez. O macho sorriu desdenhosamente, mas brilhava em outra forma, este para um dos mais maduros Aellei, seu cabelo atingindo seus quadris, seus olhos de um azul amargo e cheio de enganos. ―Tomou-lhe tempo suficiente, oh, grande Portador da Luz. Temo que os rumores de sua grandeza tenham sido exagerados. Arim arqueou uma sobrancelha, e o pé do macho se transformou em pedra. Gritando e xingando em várias línguas, o Aellei puxava freneticamente seu pé, mas só poderia movê-lo alguns centímetros de cada vez, como se o apêndice pesasse vários quilos. ― Isso é rocha Noraeviana. Ele responde fortemente à força gravitacional neste plano. Agora, tente outra vez, antes que eu esqueça-me e deixe-lhe aqui a apodrecer com seu amigo. ― Estou aqui atrás de um traidor. É negócio Aellein, nada a ver com um Portador da Luz. ―


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O Aellei parecia que queria chorar, enquanto olhava para o pé, sem dúvida, mais preocupado com a forma como o que seu pé parecia do que como se sentira. Uma vulnerabilidade ímpar, o Aellei era agarrado à vaidade quase como a uma religião. Em seu aborrecimento, a coloração do macho tornava-se tão brilhante que Arim teve que proteger seus olhos. Ele amaldiçoou e permitiu que metade do pé do macho "descongelasse". ― Um traidor? ― Ela não está aqui, obviamente. ― Mesmo sob o poder de Arim o Aellei teve a coragem de soar desdenhoso. ― Olha, isso realmente não é negócio seu. ― O tom arrogante do homem esmaeceu um pouco e ele parecia quase apologético enquanto ele olhava de seu pé para Arim. ― Lamento que tenha testemunhado um negócio Aellein. Eu não quero nenhum problema. Só... Sentindo outra presença, Arim abaixou e rolou para trás do sofá de Trudy. Vários Aellei mais chegaram de repente para se juntar ao seu amigo. Arcaicos feitiços, o fogo verde e uma desaceleração brusca do tempo torcia a casa de Trudy Warner em outro plano completamente. Familiarizado com as táticas Aellein, embora não tivesse enfrentado eles em anos, Arim lançou um feitiço rápido de proteção, permitindo-lhe lidar com os atacantes Aellein, destruindo sua máquina do tempo. ― Merda, ele não está funcionando ―, disse um xingando. ― A minha nuvem escura não está funcionando também ― murmurou outro. ― Meha! Ah ele feal rul tser. ― Outro amaldiçoou. ― Peguem ele, equipes de prontidão. Arim teletransportou-se para cozinha de Trudy, apenas para encontrar-se diante de quase uma dúzia de Aellei cautelosos. Todos pareciam ser guerreiros experientes, sua equipe de batalha marcada e calculando expressões indicativas de malevolência aproveitada. ― Ah, o infame Assassino das Sombras, o muito temido bruxo de Tanselm. ― O mais alto deles falava, os olhos de um verde luminescente. ― Eu tenho vontade de fazer isso por mais tempo. Ele apontou sua equipe, que começou a brilhar numa nebulosa cinzenta, no meio de Arim. Um fluxo de energia sombria voou da equipe no escudo de Arim. Mas, em vez de desviar longe, a explosão de energia, fundida com a sua defesa, canalizou através da raiva de Arim até que o escudo se desintegrou em uma camada neutra de magia. Uma vez que o escudo caiu, os outros começaram a disparar à vontade, o borbulhante e deslocantes pulsos cinza como uma queimadura glacial, esforçando-se para invadir e tomar posse da sua pessoa. À medida que ele se segurava no seu pequeno semicírculo, os guerreiros Aellein riam, sua alegria transbordante a planejar com antecedência. Arim permaneceu calmo, lutando incessante agarrando à sua mente e magia. Ele defendeu-se com a Luz de Tanselm e as magias que ele nasceu sabendo, percebendo que a luta com esses guerreiros não seria tão fácil como derrotar fantasmas simples.


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Os Aellei e aqueles que viveram na Escuridão eram muito mais perigosos do que pareciam. Os Moradores das Trevas possuíam características da Luz e da Escuridão, tornando-os resistentes a muitas magias e capazes de penetrar barreiras de energia com facilidade. Arim entoava um feitiço em sua mente, satisfeito quando alguns dos guerreiros começaram a piscar desconfortáveis. Vários derrubaram seus escudos e começaram a se contorcer, a luz dentro deles ameaçando quebrar livre. ― Rainku. ― O líder amaldiçoou e apertou a boca fechada, combatendo os efeitos da magia. Com uma voz ilegível, acrescentou ― Fian, leve-o. Arim estava de costas para a geladeira, mantendo-se seguro em pelo menos uma frente. Ou assim ele pensou. Um brilho de magia beijou seu pescoço, e ele virou-se para enfrentar a ameaça de trás, mas não foi rápido o suficiente. Onde o aparelho ficava, um ogro gigante moveu-se desajeitadamente. Ele jogou-o através da sala como um dardo nos Jogos de verão de Tanselm. Ele aterrissou em uma pilha contra o centro de entretenimento de Trudy, quebrando seu braço direito através da TV de plasma dela antes de se chocar em um ferido amontoado no chão. ― Filho da puta ― ele murmurou, uma das novas frases de Cadmus veio a calhar quando ele caiu aos seus pés. Ele cuidadosamente embalou seu braço e lançou um feitiço de cura antes de enfrentar o ogro. Olhando para o Shadren decididamente feio, ele se perguntou se ele poderia falar à parte desta batalha. Grandes e lentos ogros, no entanto, eram rápidos na mente, ao contrário dos que pensaram que eles eram tão estúpidos como eram feios. Sua pele de um embaçado e marcado cinza, este ogro era surpreendentemente limpo e vestido em roupa fina, um tipo diferente dos ogros que Arim tinha lutado há muito tempo. Seus olhos eram grandes, negros e claros, raramente sóbrios. Perigoso, mas interessante. ― Se eu pudesse fazer uma pergunta ― disse Arim formalmente, balançando a cabeça em relação à criatura que se arrastava mais perto. ― Mate-o, Fian, ― o líder pediu, esfregando os olhos em chamas. ― Faça-o antes que ele enfeitice você. O ogro piscou lentamente e parou alguns metros de distância. ― Pergunta? ― Ele resmungou e apontou para Arim continuar. Atrás dele diversos Aellei estouraram em luz brilhante enquanto outros gradualmente sumiam, deixando apenas quatro remanescentes que pareciam estar superando seu feitiço de Luz. ― Por que você faz dessa a única ordem? O ogro olhou por cima do ombro no líder. ― Zartic não é tão ruim. Ele promete o secreto elixir de Landra. ― Fian, cale-se e mate-o. Eu não estou pagando por sua conversa, seu cretino mal-educado. Zartic aparentemente se recuperado e reuniu seus três guerreiros restantes perto da


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cozinha. Fian voltou sua despretensiosa visão para Arim, uma banda vermelha e grossa de pêlos grossos enquadrando o rosto como uma juba de leão – só que este “leão” mais parecia um macaco raivoso. O ogro parecia irritado, no entanto, provocando em Arim um golpe de esperança. Seu cotovelo ainda pulsava, mas não era nada comparado com o fogo queimando em seu intestino. A Magia Escura não misturava bem com a Luz, Arim e ainda não tinha sido capaz de lidar com a escuridão cinzenta viajando por todo seu corpo. Ele precisava de uma distração, ou pelo menos ajuda para lidar com os Aellei. ― Fian, não é? ―Arim cedeu, mas manteve os olhos no ogro. ― Eu sou Arim, um Portador da Luz de Tanselm. Eu não tenho nenhum desacordo com você, amigo ogro, mas com os que consideram que existe tão pouco dos costumes e da honestidade. ― Ele olhou para Zartic e seus cúmplices. ― Landra nunca teve o elixir, Fian. Eu o tenho, e eles querem para si próprios. Fian ficou olhando firme para Arim, fazendo Arim se perguntar se esta “Landra” realmente tinha o elixir que o ogro queria. Desde que conhecia os de sua raça, os ogros fariam quase qualquer coisa por um fino e envelhecido “cinarum”. ― Por uma questão de fato ― ele blefou, esfregando sutilmente a dor em seu esterno, enquanto ele se manteve firme e elevado. ― Eu vou te dar um barril das coisas certas agora se você eliminar esses patifes para mim. ― Ele acenou com a mão, e um barril de cinarum real apareceu, o melhor “elixir” em toda Tanselm. A Rainha Ravyn teria sua cabeça se ela soubesse, mas suas comemorações poderiam se fazer sem mais um barril do material. ― É um fodida mentira. ― Zartic olhou para ele, empurrando seu cajado na direção de Arim, que, infelizmente para o Aellei, também separava o ogro. Os guerreiros Aellein aceitaram sua sugestão e viraram as suas armas sobre Arim, assim, fazendo desse olhar como se tivessem virado traidor do seu ogro. Fian tomou o insulto e a ameaça ao coração. ― Não com trapaças. Quero pagamento. Quero pedir desculpas ― disse numa voz clara e com raiva. ― Agora. ― Merda. Apenas mate o feiticeiro ― Zartic bufou. Mas o ogro não caiu sob as suas constantes explosões, e logo ele estava sobre eles, seus sólidos punhos surrando o primeiro guerreiro que ele alcançou. ― Droga, Zartic. Controle-o! ― O guerreiro sob ataque parecia estrangulado, sua garganta envolvida pelo punho do ogro. ― Fian, pare! Você é meu, eu possuo você! Arim sacudiu a cabeça e começou a curar a queimadura que permeava seu corpo. ― Tsk, tsk, Zartic. Para um líder, você sabe muito pouco sobre aqueles que 'comanda'. Os ogros são uma raça orgulhosa. E você Aellei sabe tudo sobre orgulho, não é? ― Ele perguntou


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baixinho. ― Se não fosse por sua lamentável vaidade, você ainda poderia estar em Tanselm, hein? Sabendo que o insulto irritava ainda mais o Aellei, ficou agradavelmente surpreso quando o guerreiro perfeitamente contornava Fian, que agora estava fazendo uma bagunça ao restante dos Aellei, e moveu-se para matar. No minuto que o pessoal de Zartic fez contato com Arim, no entanto, Arim fechou a mão em torno dele, desviando a sua polaridade. Zartic gritou em desespero e assistiu, impotente, a equipe queimar numa pilha de cinzas diante de seus olhos. ―Venha agora, diante de mim ― murmurou Arim e escravizou Zartic com um feitiço da mente.

Se eu tivesse sido capaz de fazer isso com Cadmus . Arim fez uma careta. Olhou distraidamente ao ogro. ― O cinarum é seu, Fian. E boa saúde para você. Fian resmungou que ele tinha ouvido e continuou a quebrar seus punhos no não muito móvel Aellei. ― Agora, ao menos que você queira se juntar ao destino de seus irmãos, talvez você possa explicar melhor por que você está aqui. Diga-me tudo sobre este traidor, e ao contrário de Fian, eu poderei deixar você partir com todos os seus membros intactos. Zartic arquejou enquanto um de seus homens gritava, o som de sucção de carne separando de um osso como uma tentação estimulante para conversar. Ele falou rapidamente, as suas palavras fazendo o já mau humor de Arim cada vez pior.


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Capítulo Cinco

Alandra olhou para o rosto de Aerolus, que mesmo em sono parecia cortante, pronto para a batalha. Ela acariciou seu rosto, sentindo-se segura para demonstrar afeto, agora que ele dormia ao seu lado. Inconscientemente, ela absorveu uma quantidade enorme de sua energia enquanto os dois fizeram amor, colocando-a no Mago do Vento em um quase transe. Ela sorriu, não certa do por que achava o pensamento de Aerolus tirando uma soneca tão engraçado. Seu sorriso desapareceu quando olhou para ele, e se encheu de calor de novo, somente horas depois de eles terem revelado seus corpos um ao outro. Ela arrastou a mão sobre seu rosto mal barbeado e maravilhou-se com seu esplendor natural. Que criatura sensual. Ela não pode deixar de escapar um suspiro quando olhou para o resto de seu corpo delicioso. É todo meu. Ela riu e colocou a mão sobre a boca para abafar o som. Ter relações sexuais no quarto de Aerolus não era o mais inteligente para uma Aellei determinada a evitar Arim o Portador da Luz. Mas Aerolus a tinha arrastado até ali, afinal. E como ela se demorara com ele na cama, um vago estupor como o efeito de drogas turvava sua mente deixando-a querendo saber o que era realmente seguro e o que poderia ser prejudicial. Encolhendo os ombros, ela acariciava seu Storm Lorde, correndo os dedos sobre seu ventre rasgado, fortemente atraída por seu erotismo sem restrições. Ele gemia baixinho e curvava-se em direção a ela, agitando um reservatório incomum de emoção que ela normalmente mantinha guardado. ― Tanto poder ― ela pronunciou, sabendo que não estava em seu juízo perfeito, mas impotente para evitar outra risada. ― Eu preciso de um pouco de água. Ou chocolate, qualquer um que possa ajudar. ― Alandra saiu da cama sobre seu traseiro, sua queda menos graciosa fazendo-a rir ainda mais. Agarrando a primeira peça de roupa que viu, ela vestiu uma camiseta preta muito grande e tropeçou na porta. ― Alandra? ― Aerolus murmurou. ― Só vou pegar um copo de água, Aerolus le Aelle ― brincou ela, o imaginando muito facilmente como Aelle ao seu lado. Sombras, mas ele estava tão incrivelmente lindo. Olhando para ele, ela observou como carinhosamente as sombras brincavam sobre seu corpo, como a luz sabia


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exatamente quando deixá-lo. Piscando na sobreposição repentina de sua aura mágica sobre seu corpo físico, ela notou a curva leve da Sombra, sua sombra, que agora se agarrava a ele como uma segunda pele. Satisfeita além da medida, ignorando o aviso interior que gritava a ela para recuar, ela cantarolava baixinho e fechou a porta atrás de si enquanto saltava para descer as escadas. ― Ah, abençoada vida. ― Sentia-se tão livre de todos os problemas que tinha causado a conspiração da Rainha Lidra contra Tanselm. Seu amor por Aerolus deixou-a absolvida de preocupação e culpa, da sensação persistente de que o castigo estava logo acima do horizonte. Como se todos os seus problemas tivessem sido resolvidos, ela se divertia com a energia elementar que preenchia os espaços vazios dentro dela. Agora, enquanto o sol se levantava sinalizando um novo dia, o mundo parecia mais brilhante, o ar mais doce e som mais rico do que tinha ouvido até mesmo em Aelle. Ela sorria com as comparações e entrou na cozinha procurando algo para beber. Antes que Aerolus tivesse lançado um furioso feitiço protetor sobre a casa, ela tinha sido uma visitante regular. Ela conhecia o esboço da grande casa de três andares como a palma da sua mão, apesar da perspectiva de um duende. Lembrando daquela parte de si mesma, que ela estava proibida de revelar ao mundo exterior, ela fechou os olhos e tentou se concentrar. Um erro. Ela tropeçou e deu uma risadinha, o equilíbrio definitivamente a tinha abandonado. Uma vez que o riso passou, ela franziu a testa com sua falta de coordenação, um sinal definitivo de que oscilava à beira da embriaguez.

À beira? Sua voz interior suspirou. Tente caminhar sobre a borda. ― Hum. Eu sou uma desordeira. Poderia também me divertir. Sabendo que provavelmente parecia uma idiota, Alandra jogou com cuidado ao vento e relaxando a segurança em sua magia. A sensação de liberdade a enchia enquanto ela sentia a agitação familiar de asas em suas costas. Uma presença mística, suas asas eram a parte mais pura de sua magia que podia se manifestar fisicamente. Aumentando o desejo de voar, perdeu-se no sentimento, ela flexionou suas costas e conheceu o prazer da criação. Olhando por cima do ombro, observou duas finas e meio baixas asas que brilhavam como se cobertas com glitter. Desde vários centímetros acima de sua cabeça até suas panturrilhas, suas asas haviam sido comparadas às de um anjo caído e borboletas de seda até mesmo pelos mais arrogante dos nobres Aellei. Na necessidade de expressar seu deleite completo com a vida nesse momento, ela bateu as asas e levantou do chão. O rápido movimento agitou o ar, ventilando a magia não refinada que corria espalhada pela casa como pequenos montes de ouro nos cantos esquecidos. E, enquanto suas asas se moviam, a magia gravitava em direção a ela, aumentando a beleza de sua nova liberdade. ― Eu amo tanto o vento ― disse ela com a respiração vertiginosa e girou no ar. Espontaneamente veio o pensamento de que tinha escolhido o Storm Lorde certo para observar. Aerolus controlava os ventos, e ele tinha um talento óbvio para estimular o trabalho, assim como o ar – um talento seu de decisão permanente que o Mago do Vento, sem dúvida negaria.


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Sorrindo, ela brincava com suas dimensões, reduzindo ao tamanho de uma fada, em seguida, voltava a crescer em sua estrutura normal. Marcas das Sombras, mas ela não se sentia tão despreocupada em anos! A visão de Aerolus nu na cama a levantou mais, tomando seu tempo para recriar a noite passada. ― Aerolus Storm ― disse ela com um sorriso, desejando-lhe de novo enquanto seu nome rolava de seus lábios. Ela encolheu ao tamanho de uma noz. ― Eu poderia realmente crescer a... ― O que é preciso fazer para convencer as suas criaturas a nos deixarem em paz? ― Uma voz corajosa resmungava diante dela batendo a porta do refrigerador com força suficiente para tirar a magia em sua asa esquerda. Ela gritou e caiu, o ataque estimulando sua reserva para lutar. Instintivamente crescendo ao seu tamanho normal e perdendo as asas, ela se virou e olhou para seu agressor, a raiva em sua intrusão livrando-a do medo que deveria ter sentido. ― Bem, se ele não é o poderoso Arim. ― Ela xingou acaloradamente enquanto a clareza descia com uma torção afiada sob o aguilhão do ataque mudo dele. Que canalha! Ela tentou flexionar sua magia e ficou tonta, com uma dor insuportável. Ele tinha cortado literalmente sua liberdade fazendo-a ver tudo vermelho, e ela sentiu uma vontade incrível de machucá-lo fisicamente.

Quão típico de um Portador da Luz macular os prazeres simples da vida . Irritada, ela jogou as mãos na direção dele, os dedos espalmados para fora, e exigiu recompensa pela sua detestável presença. Uma rajada de vento de repente saiu das pontas de seus dedos, a fúria do ar crescendo até que a cozinha se encheu de vários mini-tornados destruindo tudo em seu caminho. Arim bateu no teto, três vezes nas paredes e duas vezes no chão antes que pudesse se proteger, incorrendo em vários hematomas e um lábio sangrando quando caiu no chão. A maneira como ele olhou para ela debaixo dos seus cabelos negros distorcidamente lembraram-na de Aerolus, e tão rapidamente quanto a sua raiva tinha queimado, ela desapareceu. Embora ela gostasse de jogar, ela não gostava de causar danos indevidos. Arim tinha iniciado o problema, certamente. Mas a partir de sua perspectiva, ela era a intrusa. Sem dúvida, ela se sentiria ofendida estando as suas posições invertidas. No entanto, sua represália espontânea tinha atiçado uma resposta desnecessária e perigosa de uma pessoa que ela nunca tinha sido ensinada a enfrentar. Estúpida, estúpida, estúpida. Quando ela iria aprender a pensar antes de agir? Ela podia ver os pulsos vermelhos de raiva ardendo na aura de Arim, e sua preocupação aumentou quando percebeu que ele pretendia destruí-la. Ela ainda não conseguia acreditar que tinha se chocado com ele de volta, e com o vento, nada menos. De onde diabos tinha vindo isso? Alandra não era guerreira. Ela era, verdade seja dita, uma estudiosa com inclinação para o dano. Apressadamente construindo um escudo de Sombra, ela engasgou e puxou rápido sob o enorme sobressalto de Luz de Arim. Fervendo numa calma que alarmou-a mais do que se ele


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tivesse gritado e ameaçado, ele golpeou-a com tanta magia para absorver, oprimindo seus sentidos com a raiva pura que ele projetava. Enfraquecida a ponto de entrar em pânico, ela compreendeu, tarde demais, justo quem ela tinha ousado atacar – Arim o Portador da Luz, Assassino da Escuridão. Arim levantou um braço, sua mão estendida enquanto reunia a magia latente em torno dele. Seus olhos já não eram negros, mas rodando em uma infinidade de cores, de modo totalmente estranho de tudo o que ela já tinha visto que temia se enraizou e floresceu quando olhou para o rosto de sua morte. ― O que está acontecendo aqui? Ela virou-se para ver Aerolus e notou que Arim se transformou, assim, seus olhos ainda estavam fazendo essa coisa caleidoscópica vibrante. Não tendo certeza de que ele estava totalmente no controle de si mesmo, ela instintivamente abaixou seu escudo para arremessar entre ele e Aerolus, seu impulso de proteger seu amante foi maior que sua necessidade de se proteger. Nesse instante Arim atacou.

A dor foi insuportável . Ela mal conseguia pensar enquanto o gelo queimava um buraco em seu peito e se espalhava por seus membros, congelando sua tentativa de fugir, de temer, até mesmo importando mais. Seus ossos esticaram, e sua carne começou a afundar, o frio a secava de dentro para fora. Rachaduras fissuravam sua pele em torno dos olhos e da boca, e feixes de luz atravessavam-na. No entanto, em meio a dor e do medo, pensamentos de perder Aerolus torturaram-na mais do que o conhecimento de que estava morrendo.

****

― Arim, pare! ― Aerolus tentou, mas seu tio estava alheio a tudo, exceto destruir Alandra. Seu rosto retorcido de dor, e seus olhos procuraram Aerolus, não com um pedido para fazê-lo parar, mas com um lamento estranho. ― Pela Luz, Tio, pare! Arim piscou os olhos, um sinal de que ele finalmente ouvia Aerolus, mas não parava seu ataque. ― Merda. ― Tomando uma decisão precipitada, Aerolus se pôs entre Arim e Alandra, congelando enquanto o poder de Arim procurava uma armazenagem em seu ser. Sob o ataque mágico, ele reconheceu a magia e tentou relaxar. Seu tio usou um feitiço contra a Escuridão, que não devia ter causado muita dor, um pouco de desconforto, talvez, mas não mais.


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No entanto, a angústia de Aerolus crescia enquanto a Luz realmente feria-o. Em vez do calor, ele teria pensado sentir um punho gelado fazendo sua respiração prender e seu corpo enrijecer. A dor o envolvia, congelando tudo exceto sua mente. ― Aerolus, ― ele ouviu falar vagamente Arim berrar ― o que você está pensando? Arim pressionou uma mão ao coração de Aerolus, aumentando a dor em seu peito. Gradualmente, a dor latejante parou, e os espinhos agravantes de gelo desapareceram num calor reconfortante. ― Isso realmente dói. ― Aerolus resmungou antes de balançar a cabeça e virar-se para Alandra. ― Purie ― disse ele bruscamente, assustado com sua falta de cor. Ele a movia rápido ao seu lado e atingiu o ponto abaixo de seu coração para sentir o pulso de sua aura, amaldiçoando quando ele nada sentiu. ― O que você está fazendo com uma Aellei? ― Arim perguntou, seus olhos se estreitaram com suspeita. Ele olhou dela para Aerolus e um surto de calor acendeu o seu olhar. ― Não me diga que você dormiu com ela? ― Ele ficou olhando firme para Alandra, exalando com um som estranho de alívio. ― Pelo menos ela é mulher. ― Vou perguntar-lhe somente mais tarde o que isso significa. Agora eu preciso de você para curá-la. Diga-me o que posso fazer e eu vou ajudar. ― Aerolus... ― Apenas faça isso! ― O ar fervia e balançava os armários pendurados na cozinha, enquanto o estresse de Aerolus batia a ponto de quebra. Agitando a energia partida que pratos e copos permaneciam intactos. Mas o ar em torno de Alandra vibrou suavemente, acariciando com voltas quentes do vento. Arim murmurou algo em voz baixa e agachou. Carrancudo, ele colocou a mão na testa de Alandra e começou um cântico de cura. Aerolus se juntou a ele, querendo que ela ficasse bem, rezando para ela acordar então ele poderia agitar algum sentido nela. Passados alguns momentos. ― Ela não está se movendo, ― ele disse estupidamente. ― Eu sei disso. Passei os últimos minutos tentando garantir que ela nunca mais se mova, e eu ainda não estou certo que eu deveria ter parado. ― Arim olhou para ele, esperando por uma explicação, que ele não estava pronto para dar. Olhando para Alandra, vendo-a deitada assim e ainda sem resposta, finalmente se quebrou o silêncio que Aerolus havia prometido a ela. Ela não podia confiar nos Storm Lordes, mas ele confiava. E já era tempo de ele se lembrar apenas quem e o que ele era. Ele iria usar tudo à sua disposição, todos os seus pontos fortes e ativos, para salvar sua affai. A culpa amontoava nele. Se ele tivesse confiado em sua família sobre ela mais cedo, isto nunca teria acontecido. Arim podia tê-la prejudicado, mas a culpa dobrava nas mãos de Aerolus.


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― Ela salvou Marcus do Nocumat durante a nossa última batalha com 'Sin Garu ― explicou ele baixinho. ― Aparentemente ela está observando-nos, a mim, desde que entrou neste plano. Os olhos de Arim escureceram, mas ele não disse nada. ― Ela é minha e se você não pode salvá-la, você não pode me salvar. ― Dizendo isso, ele fez a única coisa que ele poderia pensar para ajudá-la. Ele fundiu a sua magia com a de Alandra para lhe dar a força para lutar de volta e ficou surpreso com a profundidade de sua energia. Ele ouviu Arim amaldiçoar, mas seu corpo e mente se fecharam enquanto ele tombava próximo a ela. O frio nublou-o de todo, mas a bola de magia feminina o cercou. Unindo-se enquanto ele agora ficava com Alandra, sentia o que ela sentia. Ela tinha ido além da dor e sem dúvida teria morrido se ele não tivesse se fundido com ela. Aerolus forçou-a a abandonar a dormência, para sentir a dor novamente, sacudindo-a de volta à consciência.

Aerolus? Sim, amor, eu estou aqui. Eu estou esperando por você, Alandra. Eu sempre estive esperando por você. Estou com frio. Tanto frio. O que aconteceu? Agora acabou, ele forçou-a para fora. Pela luz! A dor era insuportável! Ele mal conseguia se concentrar em nada, exceto a pura vontade de escapar de tal angústia. Não é tão ruim se você deixar sair. Não faça isso. Chegue até mim. Eu vim para te levar para casa. Ele esperou ela lutar, resistir, no mínimo. Mas ela o surpreendeu. Sua essência se liberou, enchendo-o com carinho. Então, repentinamente, como se um maçarico tivesse sido aceso, o gelo derreteu-se em torno dele, para ser substituído pela sensação de alfinetadas que abriram uma trilha de fogo em todo seu corpo. Ele sabia que ela sentia o mesmo, mas ela não reclamou ou se arrepiou com o calor extremo. Em vez disso, ela abraçou-o, cada vez mais forte com ele enquanto eles voltavam à vida. Piscando ao rosto carrancudo de Arim, ele pouco podia fazer menos do que gemer antes que seu tio transportasse-o aos seus pés. Olhando para baixo, ele notou o olhar no rosto agora pacífico de Alandra enquanto ela dormia, sua respiração profunda e regular. ― E eu achava que você era inteligente. Não desmaie ― Arim rosnou e sacudiu-o antes de chegar à Alandra. Diferente de seu relacionamento anterior com a affai de Aerolus, Arim tomou um extremo cuidado para ser gentil, cruzando seus braços sob ela moldando-a e embalando-a a ele. Ele voltou da cozinha e caminhou com ela para o quarto de Aerolus, depositando-a suavemente sobre a cama. Ele manteve os olhos em sua forma adormecida enquanto ele interrogava Aerolus. ― O que, pelos quatro cantos, está acontecendo por aqui? Eu só passei a última hora lutando


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com uma dúzia de guerreiros Aellei e um ogro, só para encontrar uma outra ameaça Aellei dentro do que deveria ter sido um santuário Storm Lorde. Suas palavras foram rudes, mas Aerolus podia ouvir o pedido de desculpas no meio da explicação. ― Eu nunca teria prejudicado ela se eu soubesse que era sua. ― Arim passou a mão sobre o rosto. ― Eu pensei que era outro deles. ― Ele acenou com a cabeça na direção da casa de Trudy Warner. ― Confie em mim, lidar com esses guerreiros não foi nenhum piquenique. Mas nenhum deles me deu metade da surpresa que ela deu. ― Alandra? ― Aerolus olhou para sua affai deitada pacificamente em sua cama. Ela parecia tão pequena, tão frágil. E ainda assim a magia dela era mais forte que a dele. Unindo-se com ela, ele sentiu seu tremendo poder. Isso intrigou tanto quanto o irritou. ― Pode dizer-me como uma Aellein conseguiu pôr as mãos sobre os poderes elementais que nenhum de sua espécie deveria possuir? ― O que? ― Ela soltou vento em mim, Aerolus. ― Arim se virou, olhando Aerolus cuidadosamente. ― E você pulsa com energia sombria. Primeiro Cadmus, e agora você. ― Cadmus? ― Não se preocupe. ― Arim suspirou, sua respiração pesada. ― Com um pouco de persuasão, eu consegui algumas informações de um da sua espécie. Aparentemente, os Aellei estão em uma missão para encontrar Alandra le Aelle, herdeira do trono Aellein. ― Eu sabia que ela era nobre. ― Aerolus murmurou. ― Não se preocupe ― disse o tio causticamente. ― Ela é apenas a sexta na linhagem. Para o trono Aellein. ― Ele gemeu e esfregou os olhos. ―Vocês realmente sabem como escolhê-las. Você não poderia ter encontrado uma boa garota de Tanselm? Ou até mesmo uma mulher deste plano, como Darius e Marcus? Não, não o nosso Mago do Vento. Ele tem que fazer tudo da maneira mais difícil. ― Arim soltou uma seqüência de maldições num fluxo de idiomas. ― E não consegui me ligar em Cadmus, que está perdido, pelo caminho. ― Perdido? ― Eu estava esperando que você soubesse de algo. Mas eu posso ver que você não sabe. Sem dúvida, ele está sendo mantido pelo Djinn que fere o seu poder. Djinn, Aellei, xiantopes. Qual será a tetrarca que virá? ― Xiantopes? Oh, você quer dizer Samantha e Tessa. Eu não sei se eu as chamo assim, considerando a magia poderosa que ambas possuem. Sobre o Djinn, porém, ― começou ele, a sua mente se deslocava à velocidade da luz enquanto a preocupação com Cadmus se filtrava através dele. Lembranças de sua batalha com 'Sin Garu, o sacrifício Djinn e essa pouca informação que tinha recolhido de algumas fontes iam além de começar a fazer sentido.


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Arim interrompeu sua linha de pensamento. ― Há quanto tempo você sabe que ela era sua? ― Ele acenou para a cama. Aerolus olhou a Alandra, seu cheiro e a sensação dela arraigado em sua memória. ― Eu não estou realmente certo. No momento em que a vi pela primeira vez algo em mim se tornou vivo. Em um nível, eu tenho certeza do lugar dela no meu futuro, mas em outro, eu tenho tantas perguntas sem respostas. Então, muitas razões para não confiar... ― Hmm. ― Arim o estudou, olhando da mesma forma que ele tinha olhado a Darius e Marcus antes de caírem presos na armadilha do acasalamento. ― Então o que você pretende fazer com ela? ― Fique de olho nela. ― Ele começou a andar, seu olhar repousando sobre Alandra tanto quanto ele procurava desviar o olhar. ― Eu assisti Darius e Marcus cometerem tantos erros relativos às suas affai. Eles se recusaram a admitir o lugar de suas noivas em seus corações. ― Então você não cometerá o mesmo erro. Você vai dizer a ela a verdade sobre quem ela é para você. ― Os olhos de Arim brilharam. Aerolus franziu a testa. ― Você está rindo de mim? ― Claro que não ― o tio disse suavemente, com a diversão claramente visível em seu rosto. ―Você parece ter tudo isso planejado. Quem sou eu para interferir? Então, o que, você simplesmente diz a ela que é sua affai, e então vocês dois retornariam a Tanselm? Aerolus fez uma careta. Às vezes, seu tio era uma verdadeira dor no rabo, como Cadmus gostava de colocá-lo. Confiava em Arim para tornar isto mais difícil do que tinha de ser. ― Sim, eu vou dizer que ela é minha affai. Eu não trabalhei o suficiente com a situação para decidir quando nós simplesmente voltaremos a Tanselm. Ao contrário de seus irmãos, Aerolus poderia retornar ao seu mundo de origem a vontade. Ele nunca disse a eles, sabendo que eles teriam exigido que devolvesse-os no momento em que pisaram neste plano. As longas conversas com Arim tinham o convencido que ele e seus irmãos estavam em melhor situação aqui, encontrando companheiras para reforçar a linhagem Storm Lord, antes de voltar para casa. ― Deixe-me dar-lhe um pequeno conselho. ― Arim disse calmamente e se colocou na frente de Aerolus para parar seu ritmo. ― Antes de bombardear sua mulher com suas responsabilidades com você e Tanselm, descubra o que seu coração possui. Não estou dizendo a você para não confiar nela, ― disse Arim rapidamente para evitar a acusação Aerolus ― mas para você ter um futuro planejado para uma mulher que você mal conhece. Enquanto o seu coração pode reconhecê-la, sua mente não. E se você quiser qualquer chance de felicidade entre vocês, confie em mim, não force isso para cima dela. Aerolus olhou pensativo Arim. Algo no tom de seu tio lhe disse que ele falava por


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experiência. A curiosidade floresceu, mas ele sabia que agora não era o momento. Alandra gemia baixinho e moveu-se, captando a atenção dele mais uma vez. Ele mentalmente contou o que tinha visto e sabia. Uma grande bola de energia azul-claro. Nobreza Aellein. Asas. Ele fez uma pausa e olhou para o pequeno redemoinho de energia. Sua affai tinha asas. E ela podia aumentar e diminuir seu tamanho à vontade. Parecia que toda vez que ele se virava aprendia algo novo sobre ela. ― Vou pensar sobre o que você disse, ― disse ele a Arim, sua voz baixa, pensativa. ― agora, se você não se importa, eu gostaria de algum tempo com Alandra, sozinho. Arim assentiu. ― Eu tenho que reconstruir o feitiço de proteção da casa de qualquer maneira, e colocar lá fora mais antenas para seu irmão. Aerolus sacudiu a cabeça. ― O feitiço de proteção é bom. Eu protegi-a com ele, propositalmente. E Cadmus, ― ele fez uma pausa, não querendo dizer a Arim o que ele suspeitava ainda. ― eu acho que Cadmus tem alguns problemas para resolver, antes de retornar. ― Ele encontrou com o olhar de seu tio com uma fixação do seu próprio. ― Eu não acredito que a mancha Djinn que você sentiu nele é o que parece. ― Pelo menos eu espero que não. Arim pausou, seu olhar estranhamente penetrante. Então ele voltou a olhar para Alandra, com um olhar pensativo no rosto. Esperando que ele procurasse respostas, Aerolus ficou surpreso quando seu tio virou-se e saiu da sala. Soltando um suspiro, ele não estava ciente que tinha estado segurando, Aerolus aproximouse da cama e olhou para sua affai. Um lento e sinuoso calor iluminava nas proximidades de seu peito.

Tão linda, tão doce, e toda sua. Deitou-se ao lado dela na cama. Ela se mexeu e ele colocou um beijo em seus lábios, embalando-a de volta para descansar. ― Aerolus ― ela murmurou e sorriu, curvando-se até ele, sua camiseta – sua na verdade – dificultando sua mobilidade. Com um aceno de sua mão, ele a fez desaparecer, e antes que ela pudesse tentá-lo além da razão, ele fechou seus olhos. ― Affai ― respondeu ele e prendeu-a próxima, satisfeito quando um toque da magia dela se envolvia em torno dele. Ele poderia literalmente sentir sua aura encaixar-se a ele, moldando e fundindo-se com a sua. Estranhamente, ele não se sentia nem um pouco ameaçado. Apesar de ser usado com a presença constante de seus irmãos em sua vida, Aerolus raramente se sentia em paz com alguém de fora de sua família. Apesar de estar poucos dias com Alandra, sentiu-se confortável, seguro mesmo, com ela.

Para um ponto, a sua consciência exigia.


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Suspirando, não querendo se debruçar sobre questões de sua confiança que ele ainda não tinha endereço, sem mencionar a "matéria" pequena de seu ser, de sua affai, ele puxou-a mais para perto dele. Como se somente o amor e a confiança ficassem de mãos dadas. Ele adormeceu debatendo-se se deveria, ou não, dizer a ela o que estava crescendo em seu coração.

Capítulo Seis

O tribunal Aellein estava em sessão, a beleza abundante nos pálidos cabelos, a magia abençoada de nobres marcantes da raça sombria. Em meio a uma clareira rodeada por uma enorme árvore verde e de folhas azuis, cuja copa entrecerrada servia de abrigo contra o sol quente e tortuoso, os nobres Aellei recolhiam-se. As mesas de madeira se agrupavam em um formato de ferradura, cercavam um pequeno palco no centro de uma clareira gramada, e toda a atenção estava centrada ali. A Rainha Lidra ocupava o trono no centro do palco de grandes estrados nos quais diversos volumes estavam, volumes dedicados à preservação do modo de vida Aellein com regras, leis, e sendo Aellein, as variadas lacunas, destinadas a evitar tais legalidades.


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B'alen Van Nostren estava na sombra das árvores enquanto observava as criaturas traiçoeiras debatendo com um zelo que fez seu trabalho parecer uma brincadeira. Eles amaldiçoaram um ao outro, dançado alegremente com palavras e continuando a margem do problema, ele foi chamado para testemunhar. Se ele não tivesse sido pressionado para resolver a questão, ele poderia ter gostado de sua brincadeira, em vez de vê-la com aborrecimento. Pelo menos duas dúzias de homens e mulheres das antigas casas de Aelle ocupavam o tribunal, um espetáculo deslumbrante de ofuscante magnificência branca, apenas ofuscada pela Rainha Lidra, a Aellei mais gloriosa de todos eles. Ele olhou-a faminto, sabendo que logo ele a teria de novo. Uma criatura tão vã, como a maioria dos de sua espécie, ainda que ela realmente merecesse os banquetes e estátuas feitas em sua imagem, ou pelo menos a imagem que ela preferia mostrar seus súditos, ele lembrou a si mesmo. Os Aellei eram, como ele bem sabia, mestres ilusionistas. No entanto, longos cabelos brancos caíam por seus quadris, quadris que balançavam com uma sensualidade latente quando ela se moveu. Lidra era mais magra do que normalmente estava acostumado, mas ela era muito talentosa com as mãos, e com a boca. Seus olhos eram jóias azuis brilhantes, semelhantes ao fogo azul que sua espécie podia aproveitar e moldar para o que lhes convinha. Sua magia pulsante como uma segunda pele, puxando-o ainda mais em sua armadilha a mais longe do que ele percebia para ela. Garota inteligente, ele pensou, um sorriso torcido curvando seus lábios quando ela olhou sutilmente por cima do ombro e piscou para ele. Ele apreciava uma mulher madura, uma que sabia o seu valor e daqueles ao seu redor. Lidra poderia parecer uma bela jovem, sem nenhuma importância no mundo, mas B'alen sabia melhor do que ninguém, que isso era apenas mais uma ilusão. Ela tinha de fato séculos de idade e tinha muitas preocupações em sua porta. Ela tinha visto seu capitão, Zartic, antes que o homem tivesse a chance de beber da cura também. Embora tivesse tentado mascarar suas pegadas, o guerreiro Der não estava em forma para enganar sua rainha, ou seu Senhor das Trevas . Não satisfeito de que seus esforços para recuperar o que ele precisava continuassem a falhar, B'alen enviou um alerta interno para a rainha que recebeu sua transferência desconfortavelmente na cadeira. ― Isso é suficiente por hoje. ― disse ela, levantando uma das mãos. ― É óbvio que nenhum de vocês compreende o mal que seu desaparecimento pode causar. Alandra deve ser controlada, e isso deve ser feito imediatamente. ― Olhou para Zartic, que ficou reto, com uma sombra de culpa em seu olhar verde luminoso. ― Vamos nos reunir quando a lua se levantar. E se vocês não tiverem decidido juntos um plano de ação até então, eu vou tomar a decisão por vocês. Alguns dos mais velhos e de aparência mais nobre ficaram carrancudos. Surpreendidos por um de sua espécie, Lorde Sava aparentemente não respeitá-los, e seus rostos enrugados e escasso cabelo apenas adicionavam mais credibilidade a seu ar de sabedoria e de unicidade entre os Aellei. Com um olhar de Lidra, Lorde Sava calou a boca e surpreendeu B'alen olhando intencionalmente para seu esconderijo. Então Sava considerou o encontro com um bufo de


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irritação. ― Bem, Aellei, vamos voltar para minha torre para discutir nossa melhor chance de obtermos Alandra de volta. ― Ele atirou a Lidra um olhar zangado. ― As Trevas sabem o que vai acontecer com a jovem "criminosa" se ela não encontrar um meio de voltar para casa. Pequenos estalos soaram enquanto um por um, o Conselho se teletransportava para a torre de Sava. B'alen, finalmente, observava a rainha, mas apenas Zartic, saiu de seu esconderijo. ― Devo dizer, eu não acho que Sava goste de você, querida. Ela sacudiu a cabeça, os cabelos ondulando atrás dela em uma corrente de ouro branco. ― Sava é um espinho nas minhas costelas, tem sido por séculos. Por alguma razão, ele tomou um gosto por Alandra, recusando-se a acreditar que ela traiu os Aelle. ― Então talvez Zartic poderia mostrar a ele o dano que ela pode causar. ― Ele acenou com a mão, e a face curada de Zartic reverteu-se à carne ferida de antes. O guerreiro Der estremeceu, as bochechas pulsaram e os lábios divididos sangrando como se tivesse encontrado Arim naquele segundo. ― Sua Majestade. ― disse em uma voz fria ―Apesar de concordar que o lugar de Alandra é aqui, não vejo como ela poderia estar em falta pelo que o Portador da Luz fez. ― B'alen? ― Lidra murmurou, acariciando o lábio preguiçosamente. ― Ela está em conluio com eles, seu tolo. ― vociferou B'alen, irritado por a rainha ter que explicar-se a um mero soldado. ― Por que você acha que deixou Aelle? Porque ela tenta unir a sua espécie para ajudar a Luz. A Luz, capitão ― disse ele com desdém. Zartic franziu a testa, olhando de B'alen a sua rainha. ― Se assim é, porque foi que o feiticeiro não se contaminou com sua energia? ― Seus olhos se estreitaram. ― E por que minha rainha parece tão sombria de tarde? B'alen impulsionou sua vontade através da mente de Lidra e assumiu o controle, enfurecida ela deixou o guerreiro pretensiosa falar com ele assim. ― Zartic ― disse ela bruscamente. ― Cuide de sua língua. Por causa de você, perdemos mais uma oportunidade de trazer Alandra ao seu lugar de direito. O que ela fez pode causar danos a todos os nossos povos. Confie em mim, sua punição por minhas mãos será uma gentileza. ― Não é tortura suficiente este modo de vida? ― Zartic murmurou. ― Zartic! ― Ela parou, olhando para baixo para ele com olhos azuis furiosos que assumiram o brilho da chama azul Netharat. ― Mostre ao nosso Senhor Sava o que nosso Portador da Luz simpatizante fez para você. ― Ela olhou B'alen, como se estivesse esperando por sua ajuda. Ele estava feliz por forçar. Esmagando-o com seu punho, mentalmente aumentou a pressão sobre o rosto de Zartic, quebrando seu nariz e rachando o osso molar esquerdo.


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O guerreiro gritou e cambaleou, incapaz de suportar a sobrecarga de dor que B'alen derramou sobre ele. ― O fracasso não deve ser tolerado ― B'alen disse em voz baixa, satisfeito quando o guerreiro finalmente mostrou derrota ao acenar com a cabeça em deferência. ― Uma vez Sava e os outros tomam nota, apresse duas dezenas de nossos homens de volta para o plano xiantope ― Lidra ordenou. ― Não volte até que você encontre-a. Se você pisar um pé no meu solo mais uma vez sem ela, eu vou dá-lo ao Dark Lorde para ele fazer o que quiser. Zartic, sabiamente, não disse nada. Ele abaixou duramente a cabeça. ― E Zartic, ― acrescentou ela com um toque cruel de sua boca. ―B'alen não gosta de você. Então reze para voltar com a garota rapidamente. Ele parou por um instante, depois pegou o amuleto Mir na sua garganta e desapareceu. Sozinho com a rainha afinal, B'alen selou a pequena clareira com um feitiço isolado e esperou que ela viesse com ele. Ele viu a resistência que ela tentou esconder atrás de um sorriso largo, sensual e riu baixo em sua garganta. Ele amava os jogos que os Aellei jogavam e nenhum era tão hábil como sua rainha. Cada vez que ele se apoderou de sua mente, ele permitiu que ela visse o que ele fazia, mostrando-lhe seu poder imenso, enquanto ela lutava para ser livre. Obviamente, ela não era páreo para sua magia, mas ao contrário de seu irmão, B'alen não subestimava seus aliados. A magia Aellein, ele sabia, era profunda. E embora Lidra lhe desse muita energia para continuar sua conspiração contra os Storm Lordes, ele sabia que somente com Alandra, a única sobrevivente Aellei com laços com os Storm Lordes, do seu lado, ele teria uma chance real de acabar com essa ridícula batalha por Tanselm. Seu irmão tinha começado muito cedo. 'Sin Garu não tinha escutado o que ele deveria, convencido de seu direito de governar e que ele poderia alcançar tanto B'alen e os Storm Lordes, ao mesmo tempo. Infelizmente para ele, sua irmã decidiu compartilhar suas intenções. Lidra se moveu, e ele viu seu desejo crescer, enquanto ela brincava com seu vestido, brincando com os grampos que prendiam seu vestido fechado. Enquanto o tecido de seda deslizava para o chão a seus pés, jogou sombras sobre sua pele, enquanto as mãos morenas convidavam B'alen para se juntar a ela. Em vez de ir até a rainha, no entanto, ele se sentou em seu trono e observou-a tocar a si mesma enquanto ela incentivava-o a participar, sem realmente se aproximar dele . Ah, irmão, enviou a provocação mental à 'Sin Garu, que de acordo com o último relatório de B'alen, estava à beira da piscina de cura Aellein, tentando desesperadamente roubar algumas das suas propriedades curativas. Você poderia ter estado comigo, meu irmão, experimentando lado a lado essa sensual rainha. Mas a ganância fez de você desajeitado.


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As mãos de Lidra colheram seus seios antes de deslizar para baixo até a barriga e entre as pernas, travando a respiração enquanto os dedos mergulharam em sua lisa e quente dobra. B'alen verteu sua roupa com um pensamento, as suas necessidades crescendo enquanto a sombria realeza acendia o desejo como uma chama. ― Venha, doçura, ― murmurou e começou a acariciar seu pênis ― vamos sentar aqui. Ela sorriu, sem dúvida pensando que ela havia ganhado seu pequeno jogo, porque ele pediu para ela em primeiro lugar. Como se ela pudesse ter algum peso sobre um Senhor da Escuridão tão poderoso quanto ele. B'alen sorriu, as pálpebras pesadas enquanto sua fome crescia. Bendita Escuridão, ela estava linda. O pulso em seu pescoço acenava, e ele lambeu os lábios, consciente de que ela desejava-o também, embora ela não quisesse. Caminhando ao seu trono, ela permitiu que um instante de luz incômodo mostrasse em seu desleixo indolente. ― Esta é a minha terra, B'alen, apesar de eu ter-lhe dado licença para jogar aqui. ― Ela olhou significativamente a seu trono. ― Por favor, lembre-se de quem eu sou. Ele a puxou, ela caiu escarramanchada em cima dele com facilidade, engolfando-o em sua magia e desejo. Ele não pode conter o gemido que escapou, e fundiu seu desejo com o dela. Ele agarrou seus quadris e começou a controlar seus movimentos, mergulhando-a para cima e para baixo sobre o seu pênis choramingante. Seus olhos fecharam sobre os seus enquanto ele a fodia, o prazer do seu jogo fazendo a pele dela luzir, seus mamilos duros e latejantes. Ele podia sentir seu calor, sua necessidade de dominar e vencer. ― Oh, Lidra, eu sei quem você é. ― Ele quase a puxou abaixo e estremeceu quando suas paredes fecharam em torno dele. Ela veio dura, apertando-o em um poderoso orgasmo que seu útero encharcado com a chama feiticeira. Enquanto ela engasgava seu prazer ele torceu a mão nos cabelos dela e puxou sua cabeça para o lado. Expondo seu liso e branco pescoço virgem, ele se preparou para se alimentar. Arreganhando os dentes que tinha alongado com cada agradável penetrada, ele sorriu. ― Mas você sabe quem eu sou? Afundando os dentes no pescoço, ele sufocou sua derrota, seu pênis se contraindo e endurecendo enquanto uma fome alimentava outra. E enquanto bebia o líquido da vida de suas veias, ele pensou que sua magia antiga era tão fina quanto um vinho Aellein. Os momentos correram juntos enquanto ele festejava, inundado-se em sua sensualidade e submissão. Engolindo o choro e o terror dela, ele inchou e gozou de novo, encharcando Lidra com a Escuridão. Ela estremeceu em seu abraço quando ele retirou os dentes, o sabor de sua carne tenra fazendo-o saber que outras delícias ele poderia partilhar com a rainha exótica. vez.

Ela levantou a cabeça, os olhos feridos enquanto olhava para ele com medo pela primeira


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― Ora, o que... ― você bebeu o meu sangue. ― Eu bebi. ― Sorriu ele, sabendo que parecia ser o monstro que ela pensou que ele fosse. Sangue vermelho escuro manchava os dentes e descia o queixo até no peito. Ele ainda estava firmemente encaixado dentro dela, seu pênis não percebendo que deveria estar flácido agora. Satisfeito com a descoberta, decidiu compartilhar com a rainha seus planos para sua sobrinha. Tendo corretamente aferido suas tendências egoístas, ele murmurou encorajamento quando ela deixou de ter medo e começou a cavalgar nele outra vez, agitando suas paixões de novo. Lidra queria Alandra morta, mas mais ainda, ela queria que a jovem princesa sofresse, um sentimento improvável para uma obscura Aellei. Satisfeito que ele tinha alguma influência sobre a linda monarca, ele passou a fodê-la até que ela já não pudesse funcionar, a beleza de sua dor e prazer muito tentadora. Enquanto observava sua mágica escura sob a sua presença negra, ele se perguntou, não pela primeira vez, como seria o gosto de Alandra quando ele finalmente colocasse-a de quatro. ****

Por seu lado, Alandra aconchegou-se mais no calor, em busca de consolo. Nos sonhos que tinha visto sua tia ser atacada por um Senhor das Trevas, um ser muito parecido com 'Sin Garu, mas o Lorde das Trevas de sua tia não era o feiticeiro que Alandra mandou para o além. A rainha tinha a reputação de uma mulher que gostava de sua paixão áspera, mas nunca antes ela havia sido conhecida por atender aos bebedores de sangue. E alguma coisa sobre o Senhor das Trevas lhe parecia familiar. ― Alandra, amor. Acorde para mim. Aerolus passou a mão sobre a barriga, os seios e sobre os ombros até os braços. Ela abriu os olhos, chocada que seu vestido não impedisse o toque mágico. ― Você está se sentindo melhor? ― Perguntou ele, acariciando suas costas com um toque tão leve que ela poderia ter apenas imaginado. ― Sim ― ela sussurrou, impressionada com o poder que ele exercia sobre ela. Ele alisou a mão sobre seus músculos e esfregou no centro de suas costas. Duro, mas macio, seu toque era como magia, a sedução pelo fato de ele perguntar tão pouco, mas exigir tudo. ― Para onde é que suas asas vão? ― Ele murmurou, e passou a mão pelo seu flanco, provocando sua coxa sensível.


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― Elas estão sempre comigo, dentro de mim ― ela disse baixinho, olhando para seus olhos cinzentos que ardiam com o calor. Sombras, mas ela o queria. ― Aerolus, eu... ― Hmm? Ela prendeu a respiração quando ele empurrou-a sobre suas costas. Ele brincou com sua barriga, e ela não pode conter uma exalação suave quando a mão vagou para o início de seu osso púbico. ― Eu, ah... ― Suas mãos esfregaram círculos através de suas ondas, fazendo-a tonta com a necessidade. ― Sim, amor? ― Seus dedos se moveram para baixo, separando suas dobra para pousar no seu clitóris duro e excitado. Ele deslizou nele facilmente através de seu sexo molhado. ― Sombras, mas eu não posso pensar quando você faz isso ― ela deixou escapar e em seguida corou quando percebeu o que tinha dito. Ele riu, uma risada rouca que a flechou diretamente no coração. ― Então abra. ― Ele beijou seu pescoço, beliscando levemente em seu pulso. ― Ainda tão fechada em outras maneiras ― ele murmurou e empurrou as coxas mais afastadas, embrelhando a mão entre elas. Ela endureceu enquanto dois dedos impulsionavam através de seu canal, enquanto o polegar movia rápido sobre seu clitóris, que estava crescendo mais completo e mais excitado quanto mais ele brincava. Foco, Alandra. Lembre-se, você está no comando aqui. ― Mmm ― O corpo dela passou por cima dos comandos de sua mente. ― Você me mata quando faz isso ― ela gemeu quando ele começou a empurrar sua dedos dentro e fora dela. Arqueando em seu toque, ela não poderia impedir o pequeno protesto que saiu. ― Eu estou no comando aqui ― ela tentou, sabendo que deveria ter protestado de seu divertimento, mas foi incapaz de reunir a vontade. ― Precisamos conversar ― ela engasgou enquanto o impulso particularmente duro encontrava o ponto fraco dentro dela que gritava com prazer. ― Nós deveríamos. ― Ele arrastou os lábios do pescoço à boca, mordiscando em seu lábio inferior. ― Nós deveríamos. ― Ele soprou no ouvido dela, e ela não conseguia parar de tremer. ― Assim que eu tomar o meu prazer, Purie. Então vamos fazer as coisas à sua maneira. Ela deveria ter se sentido afrontada com o tom de comando mas suas mãos e boca obliteraram completamente todo o pensamento de protestar. ― E isso me agrada, ― ele fez uma pausa em sua conquista sobre a boca dela ― agradar você.


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Ele se mexeu e arrastou a boca de seu pescoço á seus seios, mexendo novas correntes de necessidade em um frenesi de desejo. Ela gritou o nome dele, puxou as mãos e a cabeça para cessar o seu tormento, mas ele continuou a sugar seus seios, seus dedos empurrando-a para um clímax que não estava preparada. Cores explodiram atrás de suas pálpebras fechadas enquanto ela gritava seu nome e se arqueava num arco tenso. Ela sentiu sua ereção pesada contra sua coxa e ficou maravilhada com a sua contenção. Apesar de seu orgasmo, ela precisava de mais. Ela o queria com ela, dentro dela, dando-lhe a sua essência e partilhando a sua alma, uma magia especial que só ele possuía. Aerolus, no entanto, ignorou seus apelos e continuou a atormentá-la. Retirando os dedos talentosos, beijou seu caminho para baixo da barriga para o ápice de suas coxas. ― Luz, mas eu amo o seu cheiro. ― Ele inspirou e fechou os olhos, depois abri-os para mostrar lampejos de lavanda no meio do cinza. ― E seu gosto é divino. Ela abriu a boca para impedi-lo, mas só pode sentir como sua boca cobriu seu clitóris. Sua língua lanceava seu sexo num piscar de olhos, seu corpo enrolando mais uma vez enquanto ele correu para o arrebatamento. ― Aerolus, por favor. Eu preciso de você em mim. Ele não devia estar apressado, mas ela podia sentir o tremor que o sacudiu. ― Deixe-me aliviar você, ― ela tentou novamente ― vire-se. Deixe-me provar-lhe como você me faz ― ela murmurou. Ele acalmou por um momento, então olhou para ela. A necessidade e algo mais iluminando os olhos, e ele olhou para ela como um predador olhando sua próxima refeição. ― Eu amo o seu mel. ― ele murmurou, lambendo o brilho nos lábios. ― Você está tão molhada, tão quente e esperando, não é, amor? Ela só podia olhar, hipnotizada pelo sexo em sua voz. Ele lambia seu clitóris, e ela arqueou incontrolavelmente, em espiral em direção ao clímax novamente. ― Responda-me, Purie. Você me quer mais, você precisa de mim, não é? Percebendo que ele jogava um jogo que pretendia ganhar, o seu sangue correu mais quente e ela gemia. ― Eu não sei o que você quer dizer. Seus olhos escureceram e o vento atravessou a sala, acariciando-lhe a carne aquecida até que ela se voltou numa contorção à criatura irracional querendo apenas uma coisa – ele.


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― Diga-me, amor. Diga que você precisa de mim. ― Ele calmamente foi até seu corpo, seu pênis como uma lança, uma vez que acariciava sua coxa quando ele se moveu. Ele pairava sobre ela, esticando seus bíceps, o peito dele. Mas ele esperou imóvel acima dela, esperando a vitória. ― Eu preciso de você ― ela se rendeu, alargando as coxas. ― Eu preciso de você em mim. Para ser uma parte de mim ― ela não podia deixar de admitir. ― Agora? ― Agora. ― Ela se ofereceu, esfregando as coxas em torno de sua excitação rígida. ― E para sempre? ― Para sempre ― ela concordou, qualquer coisa para levá-lo a salvá-la. ― Promete isso ― ele exigiu, sua voz rouca. ― Prometa para sempre, e eu lhe darei o que você precisa. O vento agitou sobre seu corpo, um sopro frio sobre o clitóris que não saía da sua boca, mas de seu elemento, e ela estremeceu, à beira de algo maravilhoso. Nada existia para ela exceto Aerolus, mas seu corpo e coração que pulsava com as suas necessidades e desejos. ― Comprometo-me para sempre, Aerolus, para você. Ele impulsionou profundo e duro, e ela imediatamente gozou, apertando em torno de seu pênis instintivamente. ― Aerolus! Ele continuou a pressão, seu pênis batendo enquanto ele agarrou seus pulsos e prendeu-lhes sobre a cabeça dela na cama, sua dominação pura e uniforme. ― Você é minha. ― ele rosnou, uma centelha do arco-íris banhou em seu olhar. ― E você pertence a mim. ― Enfiou mais uma vez, sua ponta tocando seu ventre muito, e ele explodiu. A magia, o vento e a sensação inundaram a sala, cercando os dois em uma névoa de êxtase que dominou os dois, colocando de lado todo o sentido que a felicidade reinou sobre o pensamento.

**** Alandra tentou recuperar o fôlego quando olhou para Aerolus, um olhar de preocupação em seu rosto. O que ele fez?


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Seu corpo estremeceu e sua mente ficou tonta, mas a sua magia ... Sombras, essa tremulava com piscadelas de luz que deveria ter queimado, mas não aconteceu. Ela pode ver sua aura e a de Aerolus entrelaçadas em torno de seu braço, mesmo após levantar-se da cintura dele. ― Nós estamos unidos ― ela disse inexpressivamente, sem entender como foi possível. ― Eu sei. ― Flexionou dentro dela, espantando-lhe que ele ainda podia pensar em sexo quando sentia como se a cabeça dela tivesse explodido claramente com o ultimo clímax. ― Não, Aerolus, estamos unidos ― disse ela, pedindo-lhe para olhar mais além do que podia perceber. Ela tomou o queixo dele em sua mão e virou-o para seu braço, compartilhando com ele sua capacidade de ver. Ele olhou, o rosto bonito curiosamente relaxado. ― Nós estamos unidos ― ele murmurou. ― Como se as duas metades fossem agora um todo. ― O quê? ― Alandra não sentia sua calma. Longe disso. Ela podia sentir uma energia quase masculina pulsando dentro dela, e no sentido de intrusão, de intimidade imensa, assustando-a. Ela se aproveitou de sua preocupação com sua aura e se retorcia com ele. Seus corpos se separaram, e ela esperou sua aura limpar, para retornar à paz lúdica que foi a Alandra le Aelle. Chocada, ela só podia olhar como ela e ele ficavam turvos, em conjunto, presos.


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Capitulo Sete

― Alandra, espere. Ela o ignorou e correu para o banheiro contíguo, batendo a porta entre eles. Freneticamente procurando a sua imagem no espelho, ela estudou seu reflexo agora brilhando com uma luz estranha. lugar.

Correndo as mãos sobre seu corpo, ela não ficou aliviada por sentir nada fisicamente fora de

Testando a si mesma, ela brilhava nas imagens de Trudy Warner, Rainha Lidra, até mesmo Arim o portador da luz. Cada personalidade parecia àquela coisa real, e ela deu um suspiro mais alto de alívio de que sua magia parecia não ter diminuído. Para todas as aparências, ela era a mesma Alandra le Aelle. E, no entanto, claramente, algo havia mudado. Após alguns momentos seu coração começou a corrida para acalmar o medo de que ela estivesse de algum modo em perigo mortal começando a se desgastar enquanto ela notou, surpreendentemente, que a Luz em sua aura estava realmente se transformando. Fascinada, ela não podia acreditar que portasse a força de Aerolus. O que deveria tê-la ferido, não a machucou. Sua energia abrandou, reforçando e, surpreendentemente, despertando-a simplesmente por estar lá. Ela olhou para seu reflexo, virando à esquerda e à direita, olhando por cima do ombro para ver seu traseiro perfeito ainda como lírio branco e redondo como antes. Ela se virou para o lado novamente. Perscrutando mais, pensou ela olhou... mais alto. Ela sorriu, um sorriso largo que substitui o olhar de horror que ela lançou a Aerolus. Ela teria que pedir desculpas a ele por isso. Ela estremeceu, percebendo que suas ações não eram exatamente coisas de romance. O sexo com Aerolus era indescritível, mas seu pânico súbito em estar ligada a ele, o fez saber apenas de como ela se sentia a respeito dele. Durante um ano ela observava, estudando-o como um complexo quebra-cabeça que não abandonava sua mente. Sem dúvida um dos homens mais bonitos que já tinha visto, ele também possuía um intelecto e uma curiosidade franca sobre tudo o que a fazia sentir enquanto eles compartilhavam traços em comum. Alandra era curiosa, inteligente e estudada com uma voracidade que surpreendeu seus colegas estudantes. Ao contrário de Aerolus, porém, ela gostava da vida abertamente, sem medo de mostrar suas emoções, arriscando um pouco de dor em sua busca pelos últimos prazeres da vida


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que tinha que pagar. Engraçado como ela quase se pensou apaixonada por ele. Mas, vendo suas auras sentirem tão entrelaçadas... permanentes. Embora ele não fosse como a maioria de sua espécie, ela era uma criatura da Escuridão. E que sendo da Escuridão quis agarrar-se a Luz, especialmente desde quando os Portadores da Luz estavam tão empenhados em apagar qualquer pitada de trevas de Tanselm?

Aerolus não era assim. Ele era especial, não importando as circunstâncias de seu nascimento. Sua consciência condenável, essa mancha irritante que tinha tomado de Aelle e que fez dela a auto-nomeada guardiã do príncipe Aerolus Storm, recusou-se a deixá-la sozinha. Luz e Sombra lado a lado, Aerolus a fez sentir coisas que nunca sentira antes. Ele a fez rir. Ele a despertou além do normal, em um campo totalmente diferente de paixão. Quando se juntaram fisicamente, ela sentiu como se tivesse chegado em casa, e o anseio por Aelle não doeu muito. Assustada por se sentir tão profundamente ligada a ele, quando realmente ainda não tinha conversado com ele, até algumas semanas atrás, ela só podia olhar para seu reflexo perplexo cintilante com muita luz. Suas magias misturavam, ainda corriam integradamente, como se um não tivesse começo nem fim, sem o outro. Como isso poderia ser possível? Ela tinha estudado e sabia o porquê de os Storm Lordes terem sido enviados a este mundo. Para encontrar as suas affai, as noivas do Quarteto Real, para completar a Tetrarca necessária para a magia, muito procuradas no mundo além de Tanselm. Onde poderia uma desgraçada, foragida Aellei servir à linhagem Storm Lorde de Aerolus? Inferno, corria rumores de que seu povo ainda lutava contra o rebeldes Shadren remanescentes nas sombras da montanha Morn de Tanselm. Um sentimento estranho de tristeza bateu quando a verdade de sua situação penetrava sua mente. Não havia futuro para ela e Aerolus, exceto para a sua tentativa de resgatar Tanselm da ameaça de ‘Sin Garu. E ela ainda não entendia completamente por que se importava tanto com Tanselm, um mundo que tinha banido sua espécie há mais de mil anos. Sua aura brilhava como luzes da árvore de Natal, e ela não conseguia deixar de admirar a magia de Aerolus – agora sua magia. Mas a magia misturada poderia ser remediada. Um coração quebrado, por outro lado, não podia se controlar de novo. A tristeza não era um estado natural para uma Aellei. Alandra vivia com alegria, humor, desconfiança e frustração em uma base diária. Mas ela não podia lidar com a tristeza verdadeira. Quando seus pais morreram há muitos anos, ela tinha sofrido tanto que sua magia tinha se consumido. Somente um bom amigo de seus pais, Lorde Sava, tinha ajudado a escuridão. E desde então o casamento Aelle de coração foi prontamente desencorajado, a maioria Aellei sentiu apenas uma tristeza passar por companheiros separados e amigos. Alandra, porém, sentiu muito. Ela agarrou-se a fidelidade quando a maioria Aellei considerava a fidelidade sendo uma responsabilidade.


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Ela já cuidou muito do dominante Mago do Vento. E isso a preocupava. Embora eles já estivessem separados, ela podia vê-lo no olho da sua mente. Ele estaria no quarto olhando a porta do banheiro, com uma pitada de preocupação ao redor dos olhos, enquanto uma queima de inteligência iluminava seu rosto enquanto calmamente estudava sua própria aura. Ele estaria processando e catalogando todos os tipos de idéias sobre sua mudança, e ela não conseguia deixar de admirar isso a respeito dele. Assim como ela sabia que essa nova “doença” que sofria só poderia levar a uma intimidade maior com Aerolus e eventual mágoa, ela achava que não poderia ignorar a tentação de estar tão perto dele. Durante um ano ela havia observado e esperado sua chance de finalmente encontrá-lo, sentir o poder bruto que ele emanava por cada poro. Sombras, mas quando ele finalmente a registrara, o prazer tinha sido tão intenso que ela nunca quis que acabasse. Mas os sentimentos, a emoção crua que sentiu entre eles, que fez sua relação tangível, quase como se eles pudessem ter um futuro juntos. Ela ainda podia senti-lo dentro dela, poderia ainda lembrar sua preocupação e gentileza após o ataque de Arim. Ela não conseguia se lembrar da última vez que alguém tinha chegado em sua defesa, como Sava tinha feito há cem anos. Certamente, ninguém nas últimas cinco décadas tinha intercedido a seu favor por mais nada. Franzindo a sobriedade dos pensamentos que começou a reunir como uma nuvem escura, deliberadamente virou a mente para pensamentos felizes, esses de chatear Lidra ao continuar a ajudar Aerolus. Ela ligou o chuveiro e deixou a água acalmá-la. Foi um substituto secundário para o ar ameno que tinha se erguido anteriormente, mas ela não tinha pressa de flexionar suas asas novamente. Bastava pensar na dor de perder uma asa a fez estremecer. Fechando os olhos, ela enfrentou o jato de água quente que se despejava sobre seu corpo e tentou descobrir a melhor forma de dizer a Aerolus o que ele precisava saber. ― Quer que eu esfregue suas costas? ― Ele perguntou baixinho, assustando-a em um grito. Ela empurrou e bateu em torno de seu peito nu, com o sabão. ― Você, por favor, quer parar de fazer isso? Seus olhos escureceram quando ele olhou para ela apertando os mamilos, seguindo o rastro de bolhas para baixo de sua frente. ― Pela Luz, você é linda ― disse ele, sua voz grossa. Oh, ele estava ficando com ela. Ele realmente estava. Ela endureceu o coração que pulsava com a proximidade dele. ― Eu não sei por que isso está acontecendo, Alandra. ― Ele ergueu a mão, olhando para as sombras mágicas da Luz e das Trevas pulsando em sincronia, um jogo idêntico ao da energia que cobria seu próprio corpo. ― Mas não é nada para se temer. Minha Luz nunca vai te machucar. Isso eu juro.


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Seu coração derretia enquanto ela tentava manter-se irritada. ― Eu não posso explicar isso, mas eu quero você de novo. ― Sua voz soou tensa enquanto ele olhava, fascinado, impotente, em seus olhos. ― Eu não posso parar de amar você. Você me enfeitiçou, e eu nem sei nada sobre você. Ela fez uma careta, incomodada por sua honestidade. Não é como se fossem estranhos. Pela curva das Sombras, ela o observou durante mais de um ano. ― Você sabe que eu tenho protegido você. ― Ela tirou suas mãos grandes de seus ombros, não querendo ser apaziguada e desejando que não o desejasse tanto. ― Você sabe que eu sou de Aelle e que eu poderia ter deixado você e seus irmãos para 'Sin Garu e Oxcen semanas atrás. Ele assentiu, alcançando e puxando-a contra ele. Ela perdeu o fôlego enquanto seu peito roçava-lhe os seios, mexendo novos anseios que ela deveria ter estado muito cansada para sentir. No entanto, ele não fez mais do que abraçá-la, proporcionando conforto, quando ela precisava dele, e ela finalmente admitiu a derrota, deslizando fodidamente em seu abraço. Ela nunca se sentiu tão segura, tão querida, e mesmo que soubesse que ele apresentava mais uma ameaça ao seu bemestar do que qualquer Lorde das Trevas ou guerreiro Aellein, ela sucumbiu ao seu toque. ― Shh, amor. Tudo vai dar certo. ― Ele massageava o shampoo em seu cabelo, liberando os nós de tensão em seu corpo com uma massagem ensaboada. ― Basta deixar tudo comigo ― ele murmurou, fazendo seu corpo cantar enquanto ele a levava ao clímax com mãos fortes e pecaminosas. Ele não fez nenhum movimento para facilitar as suas próprias necessidades, no entanto, revelou-se um dedicado e altruísta amante. Eles se enxaguaram e secaram juntos, e ele envolveu-a em seu roupão que se arrastava ao longo do chão, quando ela caminhava. Ela sentia como se pudesse dormir por uma semana, completamente aliviada por seu tratamento terno e pela maneira estranha que ele tinha de fazer seu corpo zumbir. Ela o viu sufocar um sorriso e suspirou. Como ela poderia culpá-lo por qualquer coisa quando ele agia assim? Tão cuidadoso, tão protetor, tão... oh! Ele olhou para ela com conhecimento de causa, o brilho de satisfação nos olhos prateados numa silenciosa revelação. ― Você ardiloso Portador da Luz! ― Ela brilhou, suprimindo o desejo ridículo de elogiá-lo em sua astúcia. ― O quê? ― Ele tentou parecer confuso, mas uma pequena faísca em seus olhos lhe disse que sabia que tinha sido descoberto. Ela deveria ter se irritado que ele tentasse controlá-la com sexo, mas o prazer indesejado surgiu enquanto ela percebia que Aerolus estava a cada centímetro, seu jogo. ―Você sabe. ― Galanteá-la com carinho, com elogios. Distraí-la com prazer, e ela estando tão flexível como um pano de prato , ela quase podia ouvi-lo pensar. Isso era realmente genial, algo que uma Aellei teria feito, e ela sentiu seu coração dar uma cambalhota suspeita sobre o penhasco que ela tinha estado firmemente evitando a borda. Perdendo-se no seu olhar, ela queria amaldiçoar, confessar, fazer amor com ele novamente.


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― Inferno ― ela murmurou sob sua respiração. Ela corou e ignorou a testa levantada dele. ― Esqueça isso. Nós temos assuntos mais urgentes para tratar. ― Eu imagino ― disse ele em um suspiro e sentou na cama, a toalha simples em torno de sua cintura para conduzir sua distração. ― Por que você não me conta sobre seus sonhos?

****

Os olhos de Alandra se arregalaram, e Aerolus lutou para não sorrir. A ligação com ela os reuniu, não só fisicamente, mas mentalmente e espiritualmente. Ele havia estado em seus sonhos mais cedo, um observador vendo o mundo fascinante da Aellei e do Senhor das Trevas insidiosamente se arrastando em seu caminho em direção a sua rainha. Quem era o Senhor das Trevas, ele trouxe uma outra dimensão na batalha de Tanselm com os Netharat, um campo precário crescendo cada vez mais lotados enquanto inimigos desconhecidos foram liberados a partir de outros mundos. Aerolus olhou a Alandra, desviando o pensamento para a sua beleza absoluta. A Luz só aumentava sua alma pura, em seu núcleo, mas rodeado por uma adversidade e uma força desonesta. Como Trudy Warner, ela tinha enganado a ele e Arim. Mas ela nunca poderia passar por uma mortal, em Seattle, sem glamour. Ela era tão bela como seus parentes, embora muito menos conivente. Oh, ele sabia que ela poderia mentir e enganar, como o melhor deles, mas não havia verdadeiro mal dentro dela. Ela gostava de seu divertimento, mas não tinha inclinação para fazer mal a ninguém indevidamente sem merecer isso. Olhando para ele, desconfiada, ela franziu a testa. ― O que está acontecendo nesta sua mente labiríntica? Interessante que ela se fixasse nele como brincalhão, sua paranóia decorria de sua própria moralidade peculiar. Ele ainda se sentia inseguro depois que ela o acusou de ser um "ardiloso portador da Luz." Como ela pôde lê-lo tão facilmente? Até seus irmãos, com quem ele viveu durante trinta e quatro anos, não podiam prever suas ações, pelo menos não sem usar o dom da clarividência. Sua incrível capacidade de lê-lo ao mesmo tempo o surpreendeu e satisfez. Ele tinha pensado muito nas palavras duras de Arim e sabia que a chave para lidar com Alandra era sempre ter vantagem, ou pelo menos, ser percebido como tendo. Ele havia sido sincero no chuveiro, oferecendo compaixão e conforto, apesar da dor de seu pênis que queria afastar suas coxas e mergulhar dentro dela.


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Sua confusão depois que eles tinham feito amor o tinha rasgado, e ele reagiu naturalmente, querendo apaziguar e tranqüilizar sua affai. Fingindo que isso era tudo um jogo fazendo-a sentirse segura. Jogos e competição eram familiares para Alandra e, jogando pelas regras dela, era como se ela ainda controlasse as suas relações. A Luz o proibiu de atualmente confessar o que realmente ele estava começando a sentir por ela. Apesar de vir a pensar sobre isso, quando ela tinha percebido sua intenção – muito mais cedo do que esperava – ela resmungou, mas não tinha ficado com raiva. Em vez disso, ela parecia quase impressionada. Houve um brilho de emoção que ele não tinha visto antes em seu rosto, uma dica do que ele achava que poderia estar crescendo afeto. Confiava em Alandra para tornar sua vida complicada. Mas só o pensamento que ela poderia se importar profundamente com ele soprou vida em seu corpo cansado, e tanto quanto ele quisesse perder-se em sua magia novamente, em seu perfume sensual implorando por amor, ele sabia que precisava de respostas que só ela poderia dar. Ele só esperava que fosse capaz de reconhecer a verdade quando ela a dissesse. ― Eu quero saber sobre você, Alandra. ― Ele olhou para ela, desconcertando-a com seu olhar. Ele quis sorrir quando ela mantinha o olhar em sua ereção, mal escondida por sua toalha. ― Diga-me mais sobre Aellei. E diga-me sobre a rainha e seu novo amante. Alandra piscou, concentrando-se em seu rosto. ― Eu só sei o que eu sonhei, e eu não estou inteiramente certa como isso aconteceu. Eu não sou exatamente clarividente. Ele limpou a garganta e falou baixinho, não querendo assustá-la novamente. ― Na verdade, creio que você tocou em minhas habilidades. ― Como? ―Às vezes eu consigo ver os sonhos de outros. Esta percepção é muito nova e, até agora, ela está apenas ampliada aos meus irmãos e a Arim. ― Seu tio não sabia disso se Aerolus tivesse no seu caminho. ― Mas eu não acho que você teve um sonho, foi mais como uma visão. Ela olhou para ele, a cabeça inclinada para o lado em pensamento. ― Ele pareceu real, não é? Essa era minha tia, a rainha Lidra. Embora ela não seja realmente parecida com isso. Ela deliberadamente projeta um ar de... ― ela fez uma pausa, tentando encontrar a palavra certa. ― Sexo? Ela fez uma careta para ele, seu ciúme mais do que bem-vindos. ― Sim, sexo. Lidra está atualmente vários séculos mais velha, e na realidade, parece uma matrona imponente. ― A alegria em sua voz lhe disse que Lidra preferiria morrer a ser referida como uma matrona.


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― O Senhor das Trevas com ela, porém, lembrou-me 'Sin Garu. Há alguma coisa sobre ele, que eu não sei. Mas isso responde a pergunta sobre mais de um Senhor das Trevas envolvido nesta bagunça. ― Ela franziu o cenho. ― Eu tenho que dizer, eu não gosto da idéia de Lidra incentivar um bebedor de sangue. Eles são muito sombrios e imprevisíveis. ― Imprevisível? ― A curiosidade dele despertou. A expectativa familiar de aprender algo novo afiava suas faculdades. Ele havia se interessado pelos bebedores de sangue por algum tempo, mas tinha pensado que eles fossem mais mito do que reais. ― A maioria das criaturas das Trevas é, bem, eles estão na dor e na raiva, nas emoções profundas que, normalmente, debilitam o sentimento deles. A magia resultante da absorção de emoções negativas é poderosa, muito poderosa. Quer dizer, eu tinha prazer de Arim estar chateado, mesmo um pouco irritado, mas a raiva real queima. É muito difícil de lidar. E os Senhores das Trevas jogam livremente demais com raiva e a dor para o meu gosto. Aerolus ponderou aquilo. ― Então é só você evitar que as energias negativas, ou fazer tudo o que o Aellei concorda nessa filosofia? Ela parecia desconfortável e, depois de vários momentos passados, ele se perguntou se ela iria responder. Então, ela amaldiçoou baixinho e encontrou seu olhar, com seus olhos perturbados. ― Você tem que entender, cada espécie tem seus elementos bons e ruins. Mesmo seus Portadores da Luz têm seu quinhão de fanáticos. Ele abriu a boca para objetar, então o pensamento da Igreja da Iluminação, ou o que ele e seus irmãos chamavam, a "Congregação dos Idiotas". Ela teve um ponto. ― A maioria dos Aellei se contenta em jogar entre si, ao longo do tempo brincando com os seres humanos neste plano e os ocasionais Portadores da Luz. ― Apertando sua boca, ela continuou apressadamente. ― Mas a rainha Lidra é a única Aellei que conheço a incentivar abertamente um bebedor de sangue. ― Ela estremeceu e olhou a ela com compreensão. ― Algo não está certo lá. Tia Lidra é egoísta, vaidosa. ― Ela fez uma pausa e corou em seu olhar. ― Ok, somos todos um pouco vaidosos, mas ela o leva ao extremo. Minha tia é uma puta, para ser franca, mas ela está sempre colocando os Aelle antes de suas necessidades. ― Então, algo mudou, se ela está convivendo com um Senhor das Trevas. Seu gosto só trará os Aelle para a guerra, se não com Tanselm, com Kreer ou Gralt. Os Lordes das Trevas são uma raça destrutiva, caótica. E seu domínio sobre Tanselm mais de mil anos atrás quase destruiu a terra distante. Ela revirou os olhos. ― Eu sei. Acredite ou não, Aerolus, eu era uma estudiosa antes de deixar Aelle. Ele olhou com surpresa. Alandra, uma erudita? Ela ficou com seus braços na cintura, a túnica aberta no colarinho revelando a inclinação superior de seus peitos cheios. Seus lábios entreabertos em espera. Entre uma respiração e outra, ele endurecia como o ferro.


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― Eu posso vê-la como uma revolucionária, facilmente como uma sedutora. ― Ele ergueu o olhar de sua boca ao notar a escuridão dos olhos, a subida e descida desigual de seus seios. Porra, eles iam ter que acelerar este debate para que ele pudesse ter outra rodada com sua affai. ― Mas uma erudita? Você tem cérebro, mas a disciplina eu ainda não vi. Queria rir quando viu o ressentimento no rosto dela. Ela cerrou os punhos e se inclinou para frente, o robe abrindo mais para revelar uma visão tentadora de seus mamilos. Ele sentiu sua toalha deslizar enquanto sua ereção crescia, mas Alandra olhou em seus olhos, sem notar sua reação. ― Venho estudando história Aellein desde antes que você existisse. ― Ela sorriu maliciosamente em sua surpresa. ― Isso é certo, Aerolus. Você é um menino na floresta para uma veterana da magia como eu. Ele olhou-a de cima a baixo, seu foco persistente em seus seios. Pela Luz, ela o deixava tão duro. Ele precisava saber mais sobre ela. Mas droga se ele pudesse pensar em alguma coisa, exceto a lamber até ela gritar seu nome. ― Você está dizendo que você é uma mulher mais velha, então? Ela sorriu e abriu a boca para falar quando seu olhar deslizou abaixo ao torso dele, observando sua excitação. ― Eu acho que você é o único com as questões da disciplina ― ela murmurou, com a voz rouca. Ele sabia que não ia ter uma melhor chance para encontrar a verdade e sem vergonha usou sua sexualidade ao seu favor. Ele agarrou a raiz de seu pênis e começou a deslizar a mão para cima e para baixo, molhando a palma da mão com a necessidade que continuava a aumentar após levá-la ao orgasmo durante o banho. ― Diga-me por que você está realmente aqui, amor ― ele murmurou e gemeu quando ela lambeu os lábios. ― Você não pode pensar que uma tentativa descarada de sedução vai me parar? ― Ela parecia incrédula, indignada e definitivamente ligada. ― Eu quero te foder tão duramente que dói. Mas eu preciso de respostas, respostas que você está evitando. ― Olhou através das pálpebras fechadas e a viu respirar fundo para acalmar. ― Você precisa de mim, amor. Eu posso ver a fome na sua aura. ― Ele sorriu para a maldição murmurada sob sua respiração. ― Não ganha nada em esconder como se sente. Apenas me diga o que eu preciso saber, e nós estaremos juntos novamente. Ela mordeu o lábio e franziu a testa. O robe abriu completamente enquanto ela dava um passo mais perto, e era tudo o que podia fazer para retardar o seu punho. Seus seios balançavam como se moveu, seus quadris implorando para ser mantidos abaixo até que ele tomasse o que era seu por direito, por lei.


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― Eu vou te dizer, Aerolus. ― Ela levantou a mão. ― Mas não por isso. ― Ela engoliu ruidosamente, uma prova de que sua sedução não tinha sido em vão. ― Mas porque é hora de você saber com o que você estava face a face. ― Eu prefiro estar face a face com você ― ele murmurou e sorriu ao suspiro exasperado que ela emitiu. ― Você está fazendo isso difícil, não, não diga isso! Apenas deixe-me explicar o mais rapidamente possível. Tanto quanto eu odeio admitir isso, eu estou tão quente por você agora que eu sinto como se estivesse queimando. ― Ela parecia irritada, mas o olhar dela acariciou-o como ventos de Luz. ― Engana-se, purie. ― Ele gemeu e deliberadamente segurou sua mão afastando de seu pênis. ― Estou tão duro e tão perto de gozar que não vai demorar muito antes que eu enchê-la com a minha semente. Ela engoliu, seus olhos fixos à sua ereção. ― Certo. Bem, isso vai voltar um ano, quando ouvi Lidra e seu capitão Der numa conversa privada...

Capítulo Oito Arim olhou para a parte externa do clube como para um inimigo que ele não tinha escolha a não ser vencer. Apesar das palavras de Aerolus, ele tinha o sentimento de que Cadmus estava fora de seu juízo perfeito. A Magia Negra fervendo dentro de seu sobrinho o preocupava demais para sentar e esperar que o pequeno estrategista reaparecesse em sua fantasia. Uma cotovelada repentina em seu flanco chamou sua atenção, e ele olhou para o agressor desmedido que empurrava-o de seu caminho através da aglomeração á porta do clube.


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―Eu estou na lista ― o homem arrastou-se, seu hálito cheirava como um barril de cerveja azedo. Com uma careta desdenhosa, Arim relegou o xiantope como não sendo uma ameaça e virou sua atenção de volta para a multidão ansiosa de homens e mulheres morrendo de vontade de entrar na Outpour. Pela primeira vez o homônimo do clube não fez a previsão do tempo. O frio no ar primaveril parecia refrescante, apesar da saudade de Arim do calor de Tanselm. Por todas as suas peculiaridades, este plano particular divertia-o mais do que qualquer outro mundo que ele tinha encontrado nos últimos anos. Passando o olhar sobre a multidão, ele não estava surpreso de não ver Cadmus – ou Lexa. Pensar nessa mulher fez seu coração correr e suas mãos suarem. Sabor de diversão escorria através dele. Como é triste que só o pensamento da mulher traidora ainda pudesse reduzi-lo a um rapaz nervoso de algumas centenas de anos. Endurecendo sua reação ao mero pensamento dela, ele respirou fundo e seguiu para o beco atrás do clube noturno. Uma vez assegurada a sua reclusão, ele usou um feitiço onisciente para examinar rapidamente dentro do clube. Espiando um canto desocupado envolto em sombras, ele teletransportou para dentro. Expirando fortemente, ele reuniu seus rumos e olhou em volta. A magia da onisciência certamente vinha a calhar, às vezes, mas levava muita energia, e ele não poderia segurá-la por muito tempo. Ele saiu das sombras e começou a tecer dentro e fora da multidão, sua altura dando-lhe uma clara vantagem ao âmbito da multidão. Não tendo Cadmus mencionado a possível presença de Lexa, Arim teria usado um feitiço localizador. Mas ele queria manter sua presença aqui bastante discreta. Naturalmente, sua presença física seria notada, exceto pelo enfraquecimento de sua aura, ele parecia mais um sósia humano do que o grande Arim, Feiticeiro de Tanselm. Ele planejava tomar Lexa de surpresa, e não o contrário. Olhando acima, ele notou uma mulher familiar que servia bebidas num dos bares. Ela estava cercada por homens clamando por sua atenção. ― Ellie ― murmurou, estudando a mulher que havia então capturado os pensamentos de Cadmus. Se ela fosse Djinn, ela não o mostrava. Ela era certamente a mais bela mulher no clube, mas não possuía a centelha Djinn, aquela chama exterior das trevas que estalava quando encontrava a Luz. Ellie era, no entanto, uma mulher sensual e um homem nem precisaria ser pressionado para desejá-la. Ela era alta e esbelta, como uma atleta e agradavelmente tinha seios fartos e arredondados. Sua pele não era tão pálida como a de Alandra, mas sim de uma mulher que gostava de sol. Ele refletia sobre esse pensamento, outro detalhe que fazia dela menos Djinn e mais uma fêmea xiantope. O cabelo longo e loiro estava puxado para trás de seu rosto, emoldurando as bochechas esculpidas e um queixo forte que insinuava teimosia. Seus lábios entreabertos em um sorriso, ela


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olhou para seu colega de trabalho, e como as luzes brilharam em seu rosto, ele viu que os olhos dela eram de um azul brilhante e ardente. Ela levantou-se na ponta dos pés para alcançar um copo acima dela e alguma coisa brilhava de seu abdômen. Ela tinha seu umbigo furado, e uma lembrança súbita dos sentimentos de Cadmus sobre o anel fez o pulso de Arim acelerar. Porra, seu sobrinho estava obcecado pela mulher, sem dúvida. Mas era ela o Djinn que Cadmus tinha encontrado? E por falar nisso, seria o Djinn que seu sobrinho tinha encontrado verdadeiramente mal? Por mais que Aerolus parecesse certo da influencia da Djinn sobre Cadmus sem querer prejudicá-lo, Arim tinha suas dúvidas. Ellie podia ser inocente ou não. Mas até que ele lidasse com ela diretamente, ele não saberia ao certo. Ele começou a avançar com a intenção expressa de levar a mulher para interrogatório, quando um súbito silêncio se instalou no clube. ― Droga. ― Ele fervia, enquanto observava as pessoas à sua volta abrandarem, a cerveja nas torneiras se movendo como xarope pesado, até que parou de escorrer completamente. Outra vez a distorção, a cortesia, sem dúvida, do Aellei. ― Você Shadren não aprende? ― Ele rosnou, não a ponto de deixar a liderança apenas para Cadmus escapar. Enquanto ele combatia os efeitos da distorção do tempo, ele observou criaturas escorregantes grudando à mistura escura entre os congelados clientes do clube. Legal. Ele não só tinha um Aellei com que lidar, mas fantasmas também. E ele tinha que fazer o seu melhor para matá-los sem prejudicar os xiantopes inocentes em torno dele. O que mais poderia dar errado? Duas horas depois, tinha eliminado os fantasmas e todos exceto dois dos Aellei. Ele fez uma careta quando notou que Zartic era um dos guerreiros sobreviventes. ― Não aprendeu nada do nosso encontro anterior, hmm? ― Perguntou, fazendo com que seu tom tão ameaçador quanto possível. Suas costelas estavam machucadas e ele tinha que limpar o sangue de um corte acima do olho. A queima leve em seu flanco lembrou que ele ainda não estava imune às chamas azuis dos fantasmas, apesar das medidas que tinha estado tomando para suportar isso. Sentia-se cansado, mas de outra forma mais amena, e sua raiva aumentou quando percebeu que Ellie tinha desaparecido, enquanto ele estava lutando para proteger a multidão e a si mesmo. ― Meu senhor, por favor ― implorou Zartic, com o rosto sujo de sangue. Ele estava encostado na parede, as pernas em um ângulo estranho de seu torso. Seu olhar corria além de Arim, e ele empalideceu. ― Tantos mortos, e para quê? ― Perguntou amargamente. ― Sim, por quê? ― Arim perguntou baixinho, querendo uma resposta. Por que a demonstração de força? Por que vieram atrás dele, em um lugar público, ou se tivessem sido atrás de alguém, Ellie, talvez? ― Por mim, ― um rugido duro feminino respondeu antes de Arim sentir-se empurrado deste


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mundo para o espaço entre eles. **** Alandra esfregou sua testa, uma mudança repentina da Escuridão fazendo-a estremecer. ― Alandra? Ela acenou embora sua preocupação aumentasse enquanto o latejar de sua cabeça desaparecia. ― Eu estou bem. Provavelmente, a tensão de pensar sobre essa bagunça. ― Seus olhos caíram sobre a ereção impressionante, e os seus traseiro delicioso. ― Claro, estou certa que você resolve todos os problemas apenas esperando por mim. Ele sorriu, e seu coração retumbou mais em seu peito. Ela limpou a garganta, contorcendose contra a umidade que aumentava entre as pernas. ― Como eu estava dizendo, Lidra e Zartic, seu capitão Der, eram amantes e foram por vários anos. Eu aprendi enquanto crescia que conhecimento era poder, e se eu realmente quisesse sair dos tribunais reais, eu precisaria de alguma coisa realmente boa para escapar. Aerolus sacudiu a cabeça. ― Você está falando de chantagem. ― Claro. ― Ela franziu o cenho. ― Nem tente agir assim como santo comigo. Você não cresceu em um castelo sem estar familiarizado com a política e a intriga, Príncipe Aerolus. Ele suspirou. ― Entendi. ― Eu sabia que Zartic era o amante atual de Lidra, de modo quando eles se encontram, eu dei-lhes alguns momentos para fazer sua coisa. ― Ela ignorou seu sorriso lento. ― Então nisso eu ouvi. E isso geralmente paga. ― Mas em uma noite especial, ouvi Lidra falando a Zartic sobre Tanselm. Aerolus se acalmou. ― Eu não tinha pensado em Tanselm há tempos, não desde que eu estudei seu mundo em nossa aula nas muralhas. Mas enquanto eu crescia pensava sobre o poder de ressonância em seu mundo. Tanselm abunda com a magia, do solo aos animais até o seu povo. ― Ela olhou para ele, de repente, consciente de sua proximidade com a terra. ― Tanselm é parte de quem você é, não é? Ele balançou a cabeça.


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― A nossa magia elementar está ligada diretamente ao nosso mundo. Meus ventos são de Tanselm, o fogo de Darius seu fogo, a água de Marcus suas águas. E Cadmus, ele talvez seja o mais próximo à sua generosidade. ― O Senhor da Terra , ela murmurou. ― É engraçado como vocês são todos iguais, mas não vejo nenhum deles tão poderoso como você. ― Você ficaria surpresa. ― Talvez. ― Ela olhou para ele, vendo a magia sensual que deflagrava enquanto ele a olhava, uma energia tangível chegando até ela, e ela se apressava em sua explicação. Se ela não o tivesse dentro de si logo, ela ia morrer de frustração. ― Quando Lidra mencionou Tanselm, eu escutei. E não pude acreditar no que ela pretendia fazer. Ela ordenou a Zartic tomar dúzias de vários Der para atender e acompanhar um Senhor das Trevas, um dos mais novos amigos de Lidra, em Aelle. Os Lordes das trevas são gananciosos. Aelle é uma terra de Sombra, sim, mas os mantivemos fora de nosso mundo durante séculos, pois sabemos que eles não são confiáveis. ― Eles tinham tomado Aelle, tão certo como eles tentaram por Tanselm. ― Sim. Então, eu fiquei chocada quando Zartic balançou a cabeça e saiu para fazer cumprir a ordem de Lidra. Fiquei ainda mais chocada quando, depois de que ele saiu, ‘Sin Garu apareceu ao lado dela. ― Ele estava lá, em Aelle? ― Sim. E nenhum de nós tinha conhecimento. ― Seus pensamentos se voltaram para Sava, que, contrariamente à sua natureza assertiva, pedira para Alandra ficar quieta sobre o que ela tinha visto. Talvez tivesse sido mais consciente dos esquemas de Lidra do que ela sabia. Olhando para Aerolus, ela observou os olhos em chamas com curiosidade e continuou. ― O Senhor das Trevas começou a aplaudir, fazendo Lidra estourar em risos estranhos e altos. Eu estava assustada, da presença de ‘Sin Garu, tanto quanto da aparente insanidade de Lidra. ― Eu aguardei ao redor por um tempo, até que eles continuaram onde ela e Zartic pararam. ― Ela ainda podia ver a pele branca de ‘Sin Garu, a tatuagem de fogo azul que cobria a parte inferior das costas rodando e brilhando enquanto ele montava e pressionava a rainha Aellein dentro da Escuridão. ― Deve ter sido uma visão, ‘Sin Garu e Lidra. Ela estremeceu e fez uma careta. ― Você não tem idéia. Saí o mais rápido que pude, correndo até Sava para lhe contar o que eu tinha visto... ― Sava? ― Ele franziu a testa. ― Quem é Sava?


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Alandra olhou. Aerolus pareceu ciumento. ― Ele é um amigo ― disse ela devagar, querendo sorrir quando uma carranca óbvia escureceu o rosto dele. Ela podia sentir sua raiva lentamente lambendo sua magia e ficou entusiasmada com a idéia de que ele se importava o suficiente para sentir essa possessividade. ― Ele era um bom amigo de meus pais. E ele me levou quando eles morreram. A raiva imediatamente deixando-o e ondas de compaixão estendendo a mão para ela. ― Eu sinto muito. Ela deu de ombros, não querendo pensar sobre o quanto ela ainda sentia falta deles. ― A vida termina com a morte, e isso é um fato que nenhuma porção de desejo pode mudar. Meu ponto é que eu confessei o que tinha visto a Sava, e ele alertou-me para ficar quieta. E isso é muito diferente dele. Eu estava furiosa. Eu, ah ..., ― ela fez uma pausa. ― Não ouvi ― disse secamente. ― Não, eu escutei. Eu só não tive paciência para esperar Sava agir. Aquele homem é tão completamente lento, tão metódico sobre cada pequena coisa... ― ela vagabundeou ao perceber cada traço que existia em seu Mago do Vento. Atordoada, ela se perguntou se isso era parte do que a atraía a ele. Poderiam ser as confortantes qualidades de Sava, seu pai adotivo, tinha atraído-a a Aerolus Storm, um Portador da Luz? Ela olhou ao rosto opressivo de Aerolus, ao seu corpo perfeito e musculoso que até agora queimava para ela. Ele proporcionava conforto, sem dúvida, mas Aerolus a fez queimar de luxúria e eis que – como, extremo como, qualquer coisa que só um amante poderia dar. ― Assim, ah ― ela se debateu, sentindo um rubor corar o rosto dela. ― Ele é metódico ― Aerolus lembrou. ― Certo, metódico. Então eu não podia esperar alguns anos para ver o que ele poderia fazer. Eu tinha que agir agora, para ter Lidra nas mãos antes que ela fizesse algo tão estúpido como auxiliar um Senhor das Trevas. ― Ela torceu o rosto em desgosto. ― Sabia que os Senhores das Trevas fazem esportes de Shadren? Eles tomaram os Nocumat e espectros e demônios soltos neles apenas para ver como os Nocumat morriam por engolir presas contaminadas. ― Eu os vi escravizar fêmeas Aellein para usar como brinquedos, infligindo dor do tipo que jogam as pobres mulheres à loucura. ― Como você foi exposta a tais visões? ― Aerolus sentou-se reto, seu tom sombrio. ― A partir de estudos. Nosso ‘Grande Salão’, o que nós chamamos Guarda Cinza, abriga milhares de pergaminhos altee. Eles fazem cada escrito com texto ilustrativo. Seus olhos se arregalaram.


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― Você possui esses muitos pergaminhos de decretos? Ela assentiu com a cabeça, orgulhosa de sua casa. ― É como se você estivesse realmente lá, observando o desenrolar dos acontecimentos diante de seus olhos. ― Ela agitou as mãos com entusiasmo. ― Você pode se imaginar testemunhando antigas batalhas travadas por seus antepassados? Vendo as Tribos das Trevas como eram uma vez, antes da Luz dividi-los? ― Incrível. ― Ele suspirou, fechando os olhos de prazer. ― O que eu não daria para segurar um pergaminho Altee em minhas mãos. Nós temos cinco no Grande Salão, mas você tem que ser um velho feiticeiro para tocar num. Que você viu desenrolando da história, conjurando de sua própria fonte, é notável. O que mais você viu? A conversa divagou desde lá, já que cada um expôs sobre as delícias da história, tanto de perspectiva de Luz quanto da Escuridão. Alandra se divertiu muito conversando com Aerolus que isso veio como uma surpresa ao perceber que ela e ele ainda estavam praticamente nus, embora ambos estivessem completamente absorvidos agora por assuntos acadêmicos em vez de um pelo outro. Aerolus deve ter notado a mesma coisa, pois ele deu de ombros com pedido de desculpas. ― Eu sinto muito. Eu tenho tendência a me deixar levar quando se fala de assuntos acadêmicos que aparece. ― Não, eu os trouxe a tona. Embora eu tenha que dizer que nunca vi você tão animado como você está agora. ― Nunca? ― Ele murmurou e deixou seu olhar percorrer seu corpo. Imediatamente a ereção voltou a sinalizar sua total atenção. ― A única coisa mais emocionante do que aprender sobre outras culturas é aprender sobre o seu corpo e o que faz ao meu. Ela sorriu com prazer enquanto ele a puxava para mais perto dele na cama, forçando-a montar em seu colo. ― Então, a razão pela qual eles baniram você de Aelle foi porque você estava contra o plano de aquisição de Lidra contra Tanselm? ― Ele beliscou em sua orelha, fazendo-a ofegar. ― Há mais do que isso ― ela fez uma pausa enquanto um gemido abria caminho através de seus lábios. ― Mas isso pode esperar. As palavras foram perdidas enquanto o desejo sobrevinha entre eles. Aerolus não perdeu tempo e mudou o corpo de Alandra sobre o seu, deslizando sobre ela até que ele encheu-a de desejo. Seu orgasmo foi intenso, necessário. Ele sugava seus seios, apertando suas coxas e nádegas com força suficiente para deixar hematomas. Ela se agarrou a seus ombros, abraçando-o tão forte que era uma milagre que ele conseguisse respirar. E enquanto ele balançava dentro dela, o seu eixo maciço pressionava mais e mais, esfregando contra seu clitóris com uma pressão tumultuada que a levou ao clímax segundos antes dele.


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― Alandra ― ele rosnou e impulsionou para cima, quase esmagando-a. Ela ficou gradualmente ciente do vento acariciando-a, segurando-os firme enquanto Aerolus continuou a tremer dentro dela. ― Ah, o amor, a este ritmo não vou ter força para sair de dentro de você e nós temos muito a fazer. Ela suspirou desejando que eles pudessem evitar as pessoas por um tempo. ― Eu sei. Onde devemos começar? Ela abraçou-se a ele, ameaçando capturar sua alma em um beijo roubado. ― Primeiro nós começamos pelo chuveiro, e depois encontramos Arim. Existem algumas coisas que ele precisa saber. Assustou-se ao ouvir o nome de Arim. Sombras, ela não queria enfrentá-lo novamente tão cedo. ― Confie em mim, Alandra. ― Aerolus deu-lhe um olhar intenso que a fez desejar que pudesse ler mentes. Em vez disso, ela ignorou suas esperanças secretas para o futuro e concentrou-se na prática. Aerolus poderia ser um Portador da Luz, mas ele era honesto, leal e compassivo. E ele nunca a prejudicaria intencionalmente. ― Eu confio em você ― disse ela calmamente, sabendo o que queria, e que não tinha dito aquelas palavras em cem anos.

****

Arim xingava enquanto o fogo ardia ao seu lado. A dor nas costelas se intensificava e a chama azul que ele tinha tentado dominar parecia como se tivesse crescido em uma fogueira. O cheiro de algo velho disse-lhe que flutuava em algum lugar entre algo, os espaços de ligação mundos. Um clarão repentino desequilibrou-o e antes que ele pudesse piscar, estava preso a uma parede fria, algemado e coberto por um tampão de magia. Surpreendentemente, o frio em torno dele era natural e não todo Escuridão, como ele esperava. ― Tão previsível ― disse uma voz rouca arrastada, captando a sua atenção. Ele olhou, seu olhar de pedra, embora seu coração falhasse, era Lexa Van Nostren, a mulher que nunca esperava ver novamente, pelo menos, não vivo. ― Ainda a mesma velha Lexa. ― Ele olhou para ela sem expressão, em seu jeans casual e sua camisa de seda. Ela tinha, obviamente, estado no clube, e apesar de suas precauções, ela o tinha apanhado de surpresa. A raiva aumentou e ele teve que se esforçar para manter a calma.


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― Visitando os pobres novamente, Azul? Ou você está desesperada o suficiente para não se importar com quem você fode? Seus lábios se apertaram com o uso deliberado de um apelido que tinha dado a ela em épocas mais amigáveis e ele podia ver que seu insulto tinha atingido o ponto certo. ― Bem,estou certa de que não estou tão desesperada para foder com você. Deu um sopro magoado, mais do que deveria, mas ele meramente levantou uma sobrancelha e esperou. Ela o encarou, o olhar azul pálido dela era como um punhal gelado. ― Deixe tudo como está antes que você faça mais dano do que você mesmo possa reparar. ― Oh? ― Ela teve a coragem de ditar suas ações? Ele estudou o brilho nos olhos, percebendo que, apesar da inanidade das suas alegações, ela estava de fato completamente sã. Sã e cansada, pelo olhar dela. Ela ainda parecia uma beleza verdadeira, mas agora a Escuridão nublava seu esplendor etéreo. Onde uma vez a inocência e a integridade tinham tido seu curso, no final, seu sangue tinha cobrado seu preço. A linhagem Van Nostren dos Lordes das Trevas continuou com seu filho mais promissor, 'Sin Garu, e agora, sua ameaçadora filha. ― Eu ―, ela fez uma pausa, sua boca franziu no que prometia ser uma vantagem interessante. A palidez de suas feições só enfatizava o lábio cheio e vermelho sangue de sua boca. E as escuras sombras sob seus olhos faziam seu olhar muito mais que penetrante, a luz azul tão pálida que era quase incolor, fazia um impressionante conjunto contra a escuridão do seu cabelo.

― Sim, Azul, o quê? Queria me ver de novo? Queria conversar? Queria que eu te perdoasse? Faça a sua escolha. Ele estava contra a parede, seus braços e pernas abertos, incapaz de fazer mais do que ficar lá. No entanto, suas palavras tinham marcado os danos pretendidos. ― Você perdoar a mim? ― Ela deu um tapa duro no rosto dele, sua palma delgada disparando pulsos de fogo azul quando tocados. ― Espero que queime ― ela fervia, brilhando como uma loba preparada para atacar. ― Você não valia o esforço, então, com certeza não vale a pena agora. Ele suspirou. ― Estou chocado. Depois de todo esse tempo, isso é tudo que você tem a me dizer? ― Ele sabia que empurrá-la não seria inteligente, mas não podia deixar de querer machucá-la tanto quanto pudesse. E dada sua magia poderosa e sua incapacidade de atacar usando a sua, palavras era tudo o que tinha. ― Querida, você costumava me implorar por isso, para te dar tudo de mim. Tal a força que você tinha. Mesmo quando você partiu, você fez isso em grande escala, matando Muri e seus


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parentes, um tributo adequado a sua família real. ― Ele deu de ombros, como se a lembrança das mortes impensadas não o haviam ferido por mil vezes. ― Nunca matei Muri ― disse ela em um rosnado baixo, os olhos quase fantasmagóricos num ofuscante brilho branco. ― E você nunca soube quem eram seus pais verdadeiros, né? ― Ele olhou com descrença aparente. ― Não me diga que sua inteligência se sobrepõe à sua aparência? Dê-me algum crédito para conhecê-lo então. Ela tremia, os punhos cerrados enquanto ela se inclinava tão perto que suas respirações se misturavam. ― Sua hora está chegando e mais cedo do que você pensa. ― Ela beijou-o suavemente, o frio de sua respiração escaldando a garganta e os pulmões. ― Só espero que Cadmus não seja tão patético quanto você era quando eu parti. Esse garoto tem potencial. ― Ela lambeu o lábio inferior dele. ― Agora eu tenho coisas melhores a fazer do que jogar com você. Agradeço pelas memórias. A ira, os gostos dos quais ele só tinha sentido uma vez antes, queimaram através do tampão e das algemas em seus pulsos. Ele balançou seus punhos para reunir uma tempestade alimentada de violência quando um súbito lampejo de luz encheu a sala e então... nada. Lexa tinha desaparecido, e com ela, os apoios que seguram-no se foram. Era como se ela nunca tivesse estado ali. Mas sua ameaça sobre Cadmus o preocupou, tanto que ele teletransportou-se de volta para seu quarto em Tanselm no reino ocidental. Desconsiderando as suas várias feridas e a chama azul lambendo seu caminho em direção ao seu coração, ele teletransportou Darius e Marcus para seu quarto de uma vez. Eles piscaram para ele com surpresa, sem dúvida, surpreendidos pelo seu tratamento áspero e aspecto duro. ― Cadmus está desaparecido, os Van Nostrens estão alinhados e os Djinn estão chegando mais perto do que nunca. Eu preciso que vocês voltem comigo. Agora.


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Capítulo Nove

Aerolus e Alandra estavam na cozinha sobre o console central, tomando café e fazendo planos, como se o dia fosse como qualquer outro em Seattle. Por um momento Alandra desejava que fosse. Como novela para imaginar que ela e Aerolus fossem xiantopes, um casal se preparando para um dia de trabalho, conversando sobre assuntos mundanos. Mercearia, recados, quem iria cozinhar o jantar e o que fariam naquela noite. Aerolus olhou para ela de forma estranha. ― O quê? ― Ela perguntou na defensiva, esperando que ela não tivesse sido evidente em seu devaneio. ― Trata-se de mim, ou é o seu brilho que desapareceu completamente, e você está três centímetros mais alta? Ela sorriu. Ela atenuou brilho de sua pele na esperança de encaixar com os habitantes deste mundo. Mas a altura procedia do presente de Aerolus naquela manhã. Agora, em pé, ela poderia olhar para sua garganta, em vez de o meio do peito. ― Eu estou mais alta! ― Girando em torno de um par de botas de couro preto Nine West, ela posou para ele. ― Você gosta delas? Eles são realmente para mim, não são?


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― De onde eles vieram? ― Ele olhou intrigado. ― Eu deixei um par de jeans, tênis e uma camisola para você na cama. Ela revirou os olhos. ― Obrigada por me conjurar algumas das roupas mais feias que uma mulher poderia usar. Eu apenas fiz uma mudancinha. Ele fez uma careta, surpreendendo-a. Mais e mais ele perdia o controle ao seu redor, mostrando-lhe o que sentia em vez de mascarar suas expressões. A excitação cresceu dentro dela e de seu temperamento de maga. Os Storm Lordes eram uma grande intimidação, os olhos cinzentos de Aerolus estalavam como raios quando ele estava irritado, como ele estava agora. ― Troque de volta. ― O quê? ― Eu disse, troque de volta. Gosto da maneira como você parece, você de verdade. Agora, mude de volta. Ela resmungou para conter o sorriso que ameaçava transbordar. Imagine isso. Aerolus Storm gostava do jeito que ela parecia, de baixa estatura e tudo. Com um brilho ela voltou a si mesma. ― Bem, aqui estou eu, em toda a minha "fora de ordem" glória. Ele suspirou, mas perdeu a carranca. Plantou um beijo rápido em cima de sua cabeça, recuou e sorveu o resto do seu café. ― Purie, eu esqueci uma coisa. Espere aqui e eu já volto. ― Com uma discrição silenciosa que ela admirava, ele cintilou para fora de vista diante de seus olhos. A pedra Mir deu um estalo quando o Aellei teletransportou. Com esse pensamento, ela franziu a testa, lembrando-se de exigir que ele devolvesse o encanto. Sem ele, não podia transitar entre os mundos. ― Deve ser bom ter teletransporte nas pontas dos dedos ― murmurou ela. ― Control Freak1. ― Eu ouvi isso ― ele sussurrou no ouvido dela e acariciou seu rosto, dando-lhe um susto de morte. ― E não, você não pode tê-lo de volta até que eu tenha certeza. ― Certeza... ― ela respirou, apertando o peito. ― Certeza de que você não irá embora até que possamos conversar, falar de verdade ― disse ele calmamente. 1 Na gíria relacionada à psicologia, control freak ou excesso de controle é um termo pejorativo para pessoa que tenta ditar como tudo à sua volta é feito. Também pode se referir a alguém com um número limitado de coisas que eles querem fazer uma maneira específica. O professor de psicologia clínica Les Parrott escreveu que Control Freaks são pessoas que se preocupam mais do que você sobre algo e não vai parar, sendo agressivo para obter do seu jeito.


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Uma corrente de inquietude se levantou através dela, e uma sensação não muito diferente da que tinha experimentado quando o fantasma tinha invadido sua casa e a golpeado. ― Graças a Sombra ― ela murmurou. Ela queria adiar a conversa "falar de verdade", esperando que pudesse evitá-lo completamente até que voltasse para casa. Ela não queria ouvir todas as razões porque eles nunca funcionariam como um casal. Falar sobre isso só a deprimia. Um tremor agarrou-a, recentrando sua preocupação. ― Algo está por vir. Sem hesitar, ele empurrou-a para trás e ergueu um escudo de espuma de vento em segundos. ― Eu não posso ver ― ela queixou-se. ― Alandra ― ele rosnou. ― Pare de ser uma dor na bunda e pelo inferno fique atrás de mim. ― Bela linguagem. Eu aposto que você não diria isso a sua affai, agora você diria? O silêncio encontrou seu sarcasmo, e ela queria chutar-se por deixar escapar que tinha justamente conseguido evitar. Não era suficiente que ela tivesse insistido em sua ‘affai’ a noite toda? Então, de que eles não tivessem um futuro? Eles tinham arrumado agora e lembrar de que Aerolus tinha uma noiva desconhecida esperando por ele em algum lugar não eram favoráveis ao sexo quente e pesado. Ele tossiu e levantou a mão. ― Nem mais uma palavra. Felizmente, quão desesperada ela estava para ver uma intromissão ameaçadora como um atraso agradecido, um vazio negro apareceu na parede oposta da sala. Mantendo a parede de vento entre a cozinha e eles, Aerolus pressionou Alandra para trás até que a máquina de lavar pratos ficou entre ela e a parede. ― Aerolus, eu não consigo respirar ― ela bufou, apenas um pouco aplacada quando ele deu a ela meia polegada. Perscrutando a seu lado, ela viu como Arim atravessou o buraco negro na parede, seguido de perto por mais dois irmãos Storm. Eles pareciam calorosos e saudáveis e intimidadores como todos que saem de lá. Mas Arim, ela engoliu nervosamente, Arim parecia que tinha combatido os cães do outro mundo e quase não sobrevivido ao vencedor. O feiticeiro lendário de Tanselm tinha marcas azuis da Escuridão em cima de seu rosto, buracos queimados em sua roupa esfarrapada e traços de sangue na testa. Seu cabelo estava despenteado, pedaços de fios pretos colados ao sangue seco no rosto. Mas seus olhos, dobrados da Escuridão, seus olhos estavam rodando com a cor do jeito que tinha estado quando ele a atacou. Inconscientemente, ela se agarrou como uma broca nas costas de Aerolus. Ela sabia que Arim não iria prejudicar seu sobrinho, mas sua última interação com o Portador da Luz tinha sido decididamente mortal. Uma nova preocupação bateu forte. E se ele tivesse descoberto de alguma forma o que ela ainda não tinha tido a oportunidade de dizer a Aerolus?


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― Eu suponho, com isso, que seu irmão não voltou? ― Arim disse baixinho, sua voz reverberando em todo o quarto. Ela sentiu Aerolus tenso, mas seu escudo manteve-se forte. ― Não. Arim olhava, Darius e Marcus atrás dele trocando de comprimento, parecendo pensativos. Então Arim respirou fundo e fechou os olhos. ― Você pode liberar o seu escudo, Aerolus. Eu não vou machucá-la. ― Não até que se acalme. ― Aerolus falou suavemente, o vento agitando quente através da sala. Pressionada contra ele e partilhando sua aura, ela podia sentir sua magia tocar o frio no rosto de Arim e curar os estragos da violência das Trevas. ― Bom, você o curou. Ele não nos quis deixar ajudá-lo ― Darius rosnou, os olhos vermelhos como uma chama ardente. ― Então, como vai, Aerolus? Eu vejo que você tem uma mulher com você. Marco sorriu. ― É um milagre, realmente. Darius assentiu. ― Tenho que os ver tranquilos. ― Chega, vocês dois ― Arim estalou. ― Estou tranqüilo, droga. Agora abaixe o escudo. ― Ele ainda parecia irritado, mas seus olhos lentamente retornaram para um preto brilhante. Aerolus acenou com a mão, e o ar da sala se estabeleceu. ― O que aconteceu, tio? ― Tio? ― Alandra olhou em choque de Aerolus e seus irmãos para Arim, vendo pela primeira vez o que sempre esteve lá. ― Não é apenas uma simulação. Ele é realmente seu tio. Uau. É óbvio, agora que eu vejo todos juntos, estando tão próximos. Eu não posso acreditar que eu estava observando você por tanto tempo e nunca peguei esse boato suculento. ― Boato suculento? ― Aerolus levantou uma sobrancelha, olhando muito mais como Marcus naquele momento. Ela deu de ombros. ― Enquanto você estava dormindo, eu espiei no Canal Soap cedo esta manhã. Fiquei surpresa por não acordá-lo. Darius acotovelou Marcus, que prontamente lhe disse para "crescer".


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Arim, no entanto, coçou a nuca cansada e suspirou. ― Obviamente, eu sou o único preocupado com Cadmus. Será que vocês três poderiam se calar e me ouvir? ― Não quer dizer quatro? ― Alandra acrescentou, tentando ser útil. Os irmãos riram e Aerolus colocou um braço ao redor de seus ombros, abraçando-a apertado. Ela não tinha certeza de como se sentia sobre isso. Seus irmãos sorriam muito, mas Arim olhou com especulação e ela perguntou se ele pretendia compartilhar com Aerolus um daqueles "não compre a abelha se você pode obter o mel de graça" referências que Sava tendia a fazer quando os machos Aellein ansiosos chateavam a ele sobre se casar com ela.

Como se ela fosse tentar pegar um Storm Lorde em casamento. Assim como o pensamento surgiu, a intriga e astúcia necessária para fazer disso uma coisa possível de acontecer se agarrou em sua mente e se recusou a deixar ir. ― Eu continuo dizendo a ele que se Cadmus estivesse ferido nós saberíamos. ― Darius olhou para o tio. ― Mas você pode sentir seus pensamentos? ― Arim perguntou. ― Não, eu nunca consegui. ― Os olhos de Darius brilharam, e as xícaras de café dela e de Aerolus que tinham deixado no balcão, de repente cozeram. ― Aerolus, você diz a ele. ― Eu tentei. O Djinn presente na aura de Cadmus é de proteção, sem menção feminina. É estranho, mas não menos nocivo. Ela tem realmente aumentado a sua força, e se Cadmus não estivesse tão ocupado sentindo pena de si mesmo, ele poderia sentir isso. Alandra assentiu distraidamente, planejando em um ritmo vertiginoso pegar um real Storm Lorde em matrimônio. Seria o golpe de uma vida. Sem mencionar que seria indescritivelmente romântico casar por amor, seu coração clamava. ― Alandra? ― Aerolus perguntou suavemente. Ela piscou ao exame tranquilo dele apenas para notar três outros pares de olhos sobre ela também. Nervosa, ela sorriu muito e tentou colocar todos à vontade. ― Ellie não poderia feri-lo mais do que a ela mesma. O súbito silêncio no quarto lhe disse que ela tinha dito algo errado. ― Eu nunca disse o nome dela. ― Os olhos de Arim eram intensos como se ele concentrasse sua vontade sobre suas paredes mentais. ― Você não precisa ― ela bufou, pensando rapidamente para cobrir seu erro. ― Eu vigiei a sua Tetrarca, desde que eles puseram os pés nesse plano, lembra? ― Do que ela está falando? ― Darius franziu a testa.


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― O que você quer dizer? ― O sorriso de Marcus desbotou, e seu olhar ficou frio. ― Alandra. ― Aerolus puxou-a para encará-lo, olhando diretamente em seus olhos com esse olhar de prata carregado que fez coração palpitar. ― Diga-nos a verdade, por favor. Ela engoliu com um ruído alto, perguntando-se se deveria ter mencionado isso a ele antes. Mas ele não parecia muito preocupado com o desaparecimento de seu irmão, e, francamente, ela estava muito preocupada com outras coisas para falar sobre sua mais nova amiga, Ellie. ― Tudo bem ― disse ela devagar, avaliando a distância da saída mais próxima. A janela não estava aberta, mas a porta da frente estava. Se ela tivesse seu maldito encanto Mir ela já poderia ter ido. Aerolus viu seu dedo na garganta, e sua expressão escureceu. Ele agarrou-a firmemente pelo braço e esperou. ― Relaxe, ele está bem, se ele está com ela. ― Ela tentou escapar de seu domínio, mas ao olhar os seus parentes, percebeu que ela estava mais segura onde estava. Aerolus, felizmente, soltou seu punho quando ele percebeu que ela não tinha intenção de fugir. ― Por favor, explique. ― Sim, explique por que você sabe sobre um Djinn neste mundo, e porque você está começando a brilhar ― Darius rosnou. ― Nem um passo mais perto ― Aerolus disse baixinho ao irmão. Um súbito escudo impenetrável a cercava. ― Que diabos? ― Marcus estreitou os olhos. ― Sua telecinese não vai funcionar, nem sua tentativa de roubar seus pensamentos, Darius, Arim. Se lhe derem um minuto, Alandra vai nos dizer o que queremos saber. Ela simplesmente olhou para ele, seu coração batendo enquanto ela o observava protegê-la dos seus irmãos e tio, os homens que ele amava, os homens que morreriam por ele. Ela olhou para o fluxo de magia entre eles, consumido pela ternura por ele, e teve que piscar na estranha umidade que jorrava em seus olhos. ― Alandra? ― Desculpe, mas tem algo em meu olho. ― Ela olhou para recompor-se e limpou a garganta, sabendo que agora era tão boa hora quanto qualquer uma para desafogar-se. Talvez se ela jogasse direito, ela conseguiria a ajuda que precisava para salvar não apenas os Storm Lordes e Tanselm, mas Aelle também. Ela olhou para cima, olhando cada Storm Lorde no olho. Fascinada pelas diferenças nos irmãos idênticos, ela não podia deixar de ver suas auras como bastante distintas. A de Aerolus, ela observou claramente e com nenhuma pequena porção de satisfação, estava misturada com a dela. ― Ok, vamos acabar com isso ― disse ela com um suspiro e deixou-se vencer com a magia


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latente. Ela brilhava um branco brilhante, os cabelos e a pele mais brilhantes, mais atraentes, além de suas feições bastante belas a uma beleza sobrenatural. ― Eu sou Alandra le Aelle, uma Aellei atualmente fora dos favores da corte real e a rainha, minha tia ― disse ela, com pedido de desculpas a Aerolus. Ele simplesmente balançou a cabeça, nada surpreso. Como cada parte dele, onisciente e impertubável. A irritação escorria por meio dela. Sentiu-se nervosa, porque ele não poderia pôr uma mudança? ― Eu abertamente discordo com minha tia sobre o assunto de conquistar Tanselm, um ato que resultou em minha estada aqui. ― Ela baniu você para o mesmo lugar que os Storm Lordes tinham ido? ― Aerolus olhou pensativamente. ― Ah, não. Na verdade, a rainha tinha planejado me torturar em Aelle de uma maneira que eu realmente não quero pensar muito, muito menos descrever. ― Ela estremeceu com o pensamento. ― Eu ouvi a conversa deles sobre vocês quatro, e que 'Sin Garu pretendia seguir vocês aqui. ― Espere, espere ― Marcus interrompeu. ― Explique a parte sobre a Aellei querendo Tanselm. Até hoje eu pensei que a Aellei havia desaparecido. ― Nós estivemos... desaparecidos de Tanselm isso sim. ― Alandra suspirou e recostou-se contra o balcão. ― Mais de mil anos atrás, quando a Tribos das Trevas se dividiram, os Aellei, os Djinn e os Senhores das Trevas ainda ocuparam partes de Tanselm. Embora os Lordes das Trevas controlassem isso foi progressivamente diminuindo à medida que os Portadores da Luz lutaram para recuperar a terra, havia escuridão suficiente no solo de Tanselm para sustentar todos nós. Ainda há ― disse ela calmamente. Ela olhou para Aerolus para ver se ele pegou o que estava implicando sutilmente. O seu olhar estava aguçado e ele acenou com a cabeça para que ela continuasse. ― Você conhece a história. A divisão das tribos, os Portadores de Luz, Storm Lordes em especial, encaminhados aos Senhores das Trevas e todas as outras espécies de Escuridão ou Sombras ― disse ela em um tom duro ― de Tanselm. Desde então, os Djinn encontraram refúgio em Foreia, os Aellei em Aelle e os Senhores das Trevas em Malern e na Ilha de Frígia, onde eles conheceram seus melhores amigos, os espectros de gelo. ― Não, os espectros de gelo foram criados pelos Senhores das Trevas ― afirmou Arim. ― Não, eles não criaram. ― O calor enrolado dentro dela, a brincadeira intelectual diminuindo sua preocupação e aumentando seu prazer no discurso. ―Apesar do que os Senhores das Trevas nos querem fazer crer, os fantasmas existiam antes da intervenção dos Senhor das Trevas. Agora, vou concordar que os Senhores das Trevas moldaram os fantasmas em sua própria ferramenta poderosa, mas não se enganem, os fantasmas eram algo muito diferente daquilo que são hoje. ― Como você pode saber isso? ― Arim perguntou desconfiado. ― Tenho a sensação de que você é tem pouco mais de alguns séculos de idade. ― Eles têm um grande salão cheio de pergaminhos altee ― respondeu Aerolus, o orgulho em


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sua voz como se os pergaminhos lhe pertencessem. Darius e Marcus olhavam-se, boquiabertos. Mesmo Arim parecia atordoado. ― Sério? ― Ele perguntou em voz baixa. Ela assentiu com a cabeça. ― Abertos para todos verem na Torre Cinza. Eu vi cada batalha e enrascada relacionados com a Divisão de Tribos, e da magia que os registros encapsulam é completamente imparcial a qualquer coisa exceto a verdade. Nenhum Aellein, Senhor das Trevas, ou Mago Portador da Luz mancharia esses relatos. ― Eu gostaria muito de ver isso do que você fala. ― Arim estava tranquilo, o tom já não era hostil, mas ainda não era completamente amigável. ― Se eu conseguir, eu mostrarei. Mas como eu disse, eu não estou exatamente bem-vinda em Aelle agora. ― Diga-nos sobre ‘Sin Garu e Lidra ― Aerolus estimulou. ― Eu estou chegando lá. ― Ela franziu o cenho para ele ser paciente e voltou a seus irmãos e Arim com um huff. ― Eu espiei um Lorde das Trevas e minha tia traçando o planejamento juntos. É uma coisa engraçada embora. 'Sin Garu é o Lorde das Trevas que eu vi há um ano. Mas ontem eu tive uma visão do sujeito e vi outro Lorde das Trevas. Um muito parecido com 'Sin Garu, mas não ele. ― Dois deles? ― Darius perguntou. ― Três ― Arim disse sombriamente. Ele resmungou baixo que sua respiração, e suas roupas de repente passaram a direita, suas feridas e pele sangrando sumindo a imagem de perfeita saúde. Ele parecia estar se firmando para algo que vinha. ― 'Sin Garu, seu irmão, B'alen, e sua irmã estão todos envolvidos, ao que parece. ― Um caso de família real ― Alandra, disse com um suspiro exasperado. ― Ótimo. Vocês Portadores da Luz realmente sabem como irritar todos que encontram. Você tem Djinn, Aellei, Lordes das Trevas e fantasmas juntos em seu traseiro. ― Conte-nos algo que não sei ― Darius rosnou. ― Como você está envolvida em tudo isso. ― Bem, Respirador de Fogo, posso dizer-lhe que além dos Senhores das Trevas, que você está lutando apenas com um punhado de Aellei e Djinn se posicionando para recuperar Tanselm. A maioria dos Aellei é ignorante sobre o que a rainha trama. E se soubessem o que eu faço, fará que quando eles saibam, haveria insurreição em Aelle. ― É o que você diz. ― Marcus olhou para ela com um estranho tipo de curiosidade, o seu olhar mudando da postura ainda protetora de Aerolus para Alandra. ― É o que eu sei. ― Ela ficou com os braços sobre o peito, olhando para os irmãos irritantes de Aerolus que ficaram quietos. Sombras, mas tanto quanto ela realmente os admirava pela sua


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proximidade, eles poderiam ser uma enorme irritação. Ela virou-se para Arim, a única pessoa além de Aerolus que ela definitivamente precisava convencer. ― Eu conheço meu povo e eu sei quem é o Djinn que está ajudando Cadmus. Eu estive observando Aerolus – ah, vocês todos – durante um ano nesse plano. E nesse tempo, uma pequena facção de Djinn tem estado ajudando a sua causa. Sim, ajudando. Um Djinn aceitou 'Sin Garu um tempo, possivelmente à custa de sua própria vida. E Ellie Markham, a mulher que Cadmus não pode manter longe de suas mãos, tem estado protegendo e fortalecendo-o desde Darius partiu. Embora Alandra tivesse a sensação de que Ellie não sabia exatamente o quanto ela estava realmente ajudando Cadmus. ― Ellie Markham? Ellie do Outpour? ― Darius soou aturdido. ― Mas ela é tão normal. ― O que, os Djinn não podem ser normais? ― Irritada com seu preconceito, ela olhou e balançou o dedo para ele. ―Vocês Portadores da Luz são tão tacanhos! Só porque um ser vive na Sombra ou na Escuridão, vocês imediatamente a associam com o mal. Bem, isso é simplesmente errado. ― Minha espécie vive na Sombra, na Luz e na Escuridão, e não são de todo mal. Ellie e os Djinn são Sombrios, não imorais, mas porque eles não podem viver na Luz, vocês os condenam no mesmo fôlego que você usa para denunciar os Senhores das Trevas. Sem Escuridão, não pode haver Luz, vocês já pensaram nisto? Ela estava respirando rapidamente, a ira querendo fazê-la quebrar alguma coisa, ou seja, alguns crânios Lorde Storm. Sem pensar, ela provocou um espessamento do ar na sala. ― Alandra? ―Arim disse calmamente. ― Você pode querer repensar o seu ataque. ― Ataque? ― Ela não entendeu até que olhou para trás, para a massa rodopiante de revistas e almofadas golpeando na sala. Mais uma vez, admirando como foi capaz de bater no poder elementar de Aerolus, ela olhou para ele e viu-o retomar o controle. Ele sutilmente fechou os dedos sobre a palma da mão e o ar colocou tudo delicadamente de volta a seu lugar. ― Bom ― ele murmurou, fazendo-a corar. ― Eu acho que você fez o seu ponto. ― Como infernos? ― Darius olhou fixamente. ― Você está brincando comigo. ― Marcus ficou boquiaberto para ela, depois olhou para Arim que assentiu. ― E você reclamou de Tessa. Pelo menos ela é humana. ― Como? ― Alandra ainda não conseguia pensar além da sensação de vento surgindo através de seu corpo. ― Agora não, Marcus. ― Aerolus sacudiu a cabeça.


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Arim riu, surpreendendo a todos olhando para ele. ― Você sabe, Aerolus, parece-me lembrar que você disse algo sobre não cometer os mesmos erros de seus irmãos. Que você era mais inteligente, mas você ainda não tinha clamado a sua affai. Alandra brilhou. ― É realmente hora para trazer isso a tona? ― Será que ela precisava ouvir sobre a Sra. Mago do Vento justo agora, quando ela ainda estava cuspindo mal sobre o preconceito óbvio contra sua espécie? Isso foi como um enorme tapa na cara já que ela e Aerolus nunca estariam juntos. Ele não pôde se ocupar com quem não era da Luz, mas sua família não compartilhar seus sentimentos. Darius riu com o tio. ― Isso não tem preço. Depois de todas as bobagens que ele jorrou para mim, para Marcus, e você está com medo de um pequeno cuspe de fogo que... ― Isso é suficiente ― advertiu Aerolus, o vento levando as palavras dos lábios de Darius. ― Estou avisando que agora não é hora. ―Olhou Alandra e seus olhos suavizaram. ― Nós temos desviado, purie. ― O pedido de desculpas em sua voz aliviou uma parte dela, e ela balançou a cabeça, embora com firmeza. Pelo menos ele tinha um senso de decoro. Ela se sentiu um pouco melhor que talvez ele não gostasse de ouvir falar de um affai ou outro, que talvez quisesse que a vez deles durasse tanto quanto lhe fosse possível, como ela queria. ― Você sabe, eu vi vocês dois atrapalharem-se para sair de casa por algum tempo ― Ela dirigiu-se a Darius e Marcus. ― E quando Cadmus finalmente tem a chance de retorno, você... ― O que está dizendo? ― Arim perguntou com uma intensidade que a deixou surpresa. ― Eu estou dizendo que Ellie está tentando ajudar Cadmus a regressar para expor a ameaça Djinn lá, mas para chegar a Tanselm em uma peça, ele vai precisar de energia, um monte de energia. ― Mas um Djinn não pode cruzar os escudos ― disse Arim, claramente alarmado. ― Certamente ele mesmo sabe disso. ― Sim ― disse ela lentamente. Foi ela a única capaz de ler nas entrelinhas? Talvez se eles desconfiassem menos do Djinn, eles seriam capazes de apreciar a astúcia de Ellie. ― Mas Cadmus não é Djinn. Apesar do brilho da chama Djinn, ele é um Portador da Luz no coração. E Ellie não é exatamente um Djinn, tampouco. ― Você disse que ela era. ― Darius franziu a testa. ― Agora, estou confuso. ― Marcus esfregou os olhos e quis sorrir para a dor de cabeça que ela estava dando. ― Ela disse "não exatamente", o que para um Aellei quer dizer preste atenção ― Aerolus falou arrastado. ― Meu palpite é que Ellie é parte Djinn, e parte de qualquer outra coisa.


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― Pelo menos um de vocês tem o cérebro além da aparência ― ela murmurou, satisfeita por ver idênticos semblantes nos rostos de Darius e Marcus. ― Mesmo assim, ela não será capaz de penetrar os escudos ― Arim disse, pensativo. ― Claro que ela vai. Ela e Cadmus estão compartilhando energias, pelo menos por agora. E o Djinn teve alguém do lado de dentro por algum tempo, manipulando os feitiços de proteção de Tanselm. Como você acha que 'Sin Garu violou o escudo, em primeiro lugar? ― A única pergunta é se o seu traidor Djinn sabe onde a verdadeira lealdade de Ellie reside e, em caso afirmativo, o que você acha que ele vai fazer sobre isso quando ele descobrir? ― Temos que deixar Cadmus saber a verdade. ― Arim começou a andar. ― Ele já sabe. ― Alandra recordou a sua última conversa com a frustrada Ellie. ― Ele pode ser irritante, mas ele é rápido para ter respostas. Além disso, a partir do que Ellie me disse, ela está tentando atrasar o retorno de Cadmus por algum tempo. ― Por quê? ― Arim olhou duramente para ela. ― Porque ela sentiu que algo não estava certo com o contato de seu pai há semanas atrás. Eu estou achando que ela já sabe ser cautelosa com seu traidor. Ellie quer que os Storm Lordes mantenham a liderança sobre a terra, e ela está encarregada de manter Cadmus do lado do grupo rebelde de Djinn. Você vê, Arim, nem todos os Djinn querem os Senhores das Trevas em poder sobre Tanselm. 'Sin Garu não só matou tantos Portadores da Luz como ele pode, mas todos aqueles que se opunham a seu governo. ― Sim, se o mesmo imbecil ainda estiver vivo ― Darius murmurou, passando a mão pelos cabelos em frustração. ― Oh, ele está vivo ― disse Arim com garantia. ― A questão é, onde ele está, e como lidamos com esta nova ameaça dos Lordes das Trevas? Alandra olhou Aerolus, incomodada com a intenção de olhar que ele lhe dava. Ela lembrou vagamente que ele tinha algo importante para lhe dizer, mas o intenso foco de seu olhar balançou a preocupação importante da sua mente. ― Eu tenho algumas idéias sobre onde deveríamos ir. ― Todo mundo virou-se para Aerolus, que manteve o seu olhar sobre Alandra. ― Eu digo que levemos Alandra de volta a Aelle e obteremos as respostas daqueles que sabem. Antes que ela pudesse balbuciar uma firme recusa, ele pegou em seu braço. ― Encontrem-me aqui de volta em três horas ―, disse a seus irmãos e tio. ―Há algo que precisamos fazer antes. Ele teletransportou-se com Alandra da cozinha antes que alguém pudesse falar, Alandra inclusive. Quando ela estava perto de recuperar o fôlego, encontrou-se na mais bela sombra que já tinha visto em sua vida.


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Rico e com cores vibrantes e magia, o manto cinzento da sombra caiu de uma montanha de rocha tão cheio de energia que ela teve que piscar para se certificar de que era real. Aerolus deu um pequeno sorriso e levou sua mão à superfície lisa da pedra. ― Bem-vinda a Tanselm, Alandra.

Capítulo Dez

Alandra olhou a Montanha Morn aterrorizada, e isso tudo que Aerolus pode fazer era ficar parado e não se reunir em seus braços. Como ele tinha conhecido, Tanselm tinha estendido a mão e aceitado a Aellei leve de braços abertos, a rica magia da terra mergulhando no ser de Alandra e se ligando com ela como se tivesse nascido para a terra. Seus olhos ficaram marejados, a visão de sua affai tão bonita de se ver, enquanto ela acariciava a energia pura do seu mundo com reverência. ― Este é o lugar mais maravilhoso que eu já estive. ― Ela chorou ao olhar da rocha para olhar a Aerolus, seu sorriso a uma milha de largura. ― Isso faz Aelle pálida em comparação. A menção de seu planeta natal aliviou-o em busca de respostas que desesperadamente precisava saber. ― Eu vi um vislumbre de Aelle em seu sonho, mas eu gostaria de ouvir você o descrever


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para mim. Ela deu de ombros, a mão acariciando a rocha como um amante, e seu corpo endureceu com as imagens carnais piscando em sua mente. ― Aelle é cheio com o esplendor dos Aellei, mas sua magia não é sequer um quarto daquilo que Tanselm possui. Obrigada por mostrar isso para mim ― disse ela sobriamente, seu coração nos olhos dela. ― Eu sei que não pode ser fácil trazer uma criatura da Sombra em seu mundo. ― Você não sabe nada ― ele murmurou, a necessidade de tocá-la era irresistível. Ele se aproximou e acariciou sua bochecha. Ela flamejou um branco brilho na sombra da montanha, e ele nunca a tinha visto tão linda. ― Eu confio em você, Alandra. Eu sei que há mais que você ainda não disse ― ele fez uma pausa, vendo a reveladora mudança de seu olhar. ― Mas eu sei que você nunca viu a Luz deste mundo extinta. E eu sei que você me protegeria com sua vida, como você fez quando você pensou que Arim queria me prejudicar. Ela corou e desviou o olhar, em direção à densa floresta além do reino. ― Eu exagerei. Ele não disse nada olhou-a, estudando o melhor caminho a seguir. ― Eu sei que você perdeu Aelle, Alandra, e que minha família é a razão pela qual você não está mais lá. ― Verdade ― ela concordou. ― Mas eu não perdi Aelle tanto como do que eu costumava fazer. ― Ela olhou para ele, seu olhar violeta intenso, como se tentasse ver dentro dele. ― Mas você, eu não entendo como ficar longe desse lugar não está te rasgando em pedaços. Eu conheci você sendo forte antes ― disse ela calmamente, francamente admirada. ― Mas eu estou aterrorizada com seu empenho para salvar este mundo. Ele acariciou seu maxilar, bochecha, deslizando a mão para colher seu rosto. ―Eu dou tudo o que sou por aqueles que eu amo. Inclinado para frente, ele a beijou suavemente, profundamente, na boca. Como as pétalas de seda, os lábios entreabertos em um suspiro. ― Você é tão condenadamente sexy ― ela gemeu. ― E sua energia é tão faminta aqui. ― Faminta, sim ― disse ele, segurando-a para si com uma força que lhe disse o quanto ele a queria. ― Faminta pela verdade, pela paz, por seu a... ― Ele interrompeu sua admissão, preocupado que dizendo a palavra "amor" pudesse assustá-la. ― Pelo quê? ― Ela perguntou timidamente, com as mãos baixando do peito dele até a virilha, demorando-se sobre seu pênis latejante. Ela esfregou-o através de suas calças, e seus olhos brilhavam, satisfeita com o controle óbvio que ela tinha sobre ele. Caramba, porque tudo devia ser sobre controle? Seu sangue aqueceu, enquanto ele olhava para sua affai, desejando, quase, que ela fosse uma mulher normal, com quem ele pudesse ter uma


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conversa verdadeira sem se preocupar em perder para algum jogo misterioso que, aparentemente, jogava. Como ela continuou a acariciá-lo, ela mordeu o lábio, com os olhos brilhando e sua aura pulsando com... amor. Seus olhos se arregalaram, e ele quis saber se ele realmente foi o idiota que Arim o acusara de ser. Todo esse tempo ele vinha jogando jogos de palavras, por adivinhação, para si e para ela, quando ao longo de tudo a resposta estava bem na frente dele, nas suas magias vinculadas. Ainda ligados, com auxílio de Tanselm, ele podia ver agora o amor unindo-os. A Luz dele e a Sombra dela fundiam-se numa energia completamente diferente, muito mais aceita, e que fazia uso de tudo à volta deles, dando a Aerolus quase o poder que seu tio exercia. Ao controle dela apertado-se em cima dele e sua excitação aumentou, tanto no prazer físico como na sua importante descoberta. ― Ah, amor, você é um tesouro ― disse ele em um suspiro, murmurando seu nome enquanto ele a balançava. ― Eu sou, não sou? ― Ela riu, sua alegria como uma parte da sua conexão. ― E eu quero ver você gozar, meu pequeno Mago do Vento. ― Seus olhos brilharam. ― Pequeno, é? ― Ele resmungou e levou-a ao chão em um bolsão de vento. Com um pensamento, ele arrancou suas roupas e empurrou as coxas longas. ― Aerolus? ― Ela questionou, sua voz alta com a excitação. ― Silêncio, purie. Permita-me amar minha affai como um verdadeiro Storm Lorde deveria. Ele olhou nos olhos dela, esperando que a despreocupada alegria em sua expressão mudasse para uma de choque e descrença. ― Affai? ― Ela chiou. ― Bem, talvez ― ele brincou, revestindo seu pênis em seu sexo úmido. ― Estou disposto a fazer um negócio com você. Mas em meus termos, é pegar ou largar. Ele inclinou-se para sugar seus seios, gemendo em quão doce ela saboreava. Tão pequena estrutura com tais curvas generosas e tão incrivelmente deliciosa. Lambendo e mordendo seus seios, ele a trouxe para tão perto de um orgasmo, com sua boca e as mãos pequenas de vento que acariciavam sua pele aquecida. ― Aerolus ― ela suspirou. ― O que você está fazendo a mim? ― Eu estou te amando, affai ― disse ele, gostando do som disso mais e mais. ― Affai ― em conjugação com Alandra, parecia mágico, mas mais, parecia certo. Ele moveu-se mais abaixo, arrastando sua boca sobre o abdome tenso dela e através dos cachos de seda que cobriam seu monte. Cheirando através de seu cabelo, ele lambeu a ambrosia brilhando entre suas coxas e afastou suas dobras com os dedos.


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Ele olhou, encantado, ao seu sexo. ― Você não quer saber o que eu quero em troca do negócio? ― Ele perguntou com uma voz grossa. Com sua respiração pesada, ela tentou deixar as coxas fechadas. ― Se você me desse um minuto para pensar... ― Agora não podemos ter isso ― disse maldosamente e cerrou os lábios em torno de seu clitóris. ― Tão doce, maldita. ― Ele beliscou e puxou, provocando a carne em um fruto maduro perto de estourar. Ao mesmo tempo, Alandra se contorcia e pedia, implorando a ele para entrar nela. ― Diga-me que você me quer ― disse ele, enfiando um dedo dentro dela. Ela se arqueou em seu toque, seu corpo enrolado como um arco sobre a liberação. ― Eu quero você ― ela suspirou. ― Agora e para sempre. Ela gemeu quando ele bombeava outro dedo dentro dela, enfiando os dedos mais e mais rápido. ― Agora e para sempre. ― E admita que você sabe há algum tempo que me ama. Ele parou todo o movimento e esperou que ela tremesse embaixo dele. Seus olhos se abriram, e dentro de suas profundezas, observou a prata estriando a lavanda em seu olhar. Ele realmente era uma parte dela e ela, dele. Mas ele tinha de ouvi-la admitir isso. ― Aerolus. ― Ela se contorcia, o rosto luxuriante. Ela tentou aproximar-se mais de sua boca e dedos, mas ele segurou-a ainda, seus ventos mais fortes agora do que jamais estiveram. ― Diga-me, purie, quanto você anseia ser minha esposa. Como o pensamento de uma outra mulher me apertando, levando meu pênis e minha semente, deixa você irada. Ela estremeceu, Ondas negras de energia emanando da paixão que vivia dentro dela. ― Droga, Aerolus! ― Ela lutou, mas permaneceu em seu abraço. ― Você é meu ― disse ela rebelde. ― Você foi meu por um ano. Meu cargo, minha responsabilidade. ― Seu o quê? ― Perguntou ele friamente, mantendo sua affai em cheque. Será que ela realmente achava que eles poderiam continuar ignorando a verdade? Pela Luz, ele a queria tanto que ele estava perto de gozar apenas por seu gosto. Seu pênis doía tanto quanto seu coração e ele se esforçou para ouvi-la admitir o que ela no fundo sabia ser a verdade.


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― Meu companheiro ― ela disse com um suspiro desapontado. ― Meu amor ― repetia ela com uma nota sensual, suaves gemidos escorrendo de seus lábios, e ele enterrou o rosto entre suas coxas, uma vez mais, os dedos trabalhando a magia em seu calor. ― Alandra ― ele rosnou, completamente fora de sua mente, drogado em seu gosto, seu cheiro, sua sensação. Esfregou o inchado e dolorido veio contra sua perna quando ele realmente quis se levar dentro dela. Ele rapidamente subiu sobre ela, cobrindo sua pequena forma com a sua própria. ― Você e eu estamos juntos nessa. ― Ele parou na entrada de sua vagina, esperando até que ela abrisse os olhos para encontrar o seu olhar. ― Não se engane, nós somos um. Ela assentiu com a cabeça, um olhar astuto em seu rosto. ― Somos, uma vez que eu concordar com suas condições. Então, quais são elas, meu príncipe? ― Ela perguntou e se moveu, tomando a cabeça de seu pênis dentro dela. Ele prendeu a respiração, lutando contra o desejo de mergulhar profundamente. Dane-se se ela não o seduziu e dane-se se isso não o fazia querer dominar a ela tudo o mais. ― Você vai ser minha affai e vai morar comigo aqui no reino sobre a Montanha Morn. Você vai trazer um punhado de fiéis Aellei que você julgar dignos de Tanselm para viver aqui, uma ponte para abrir os nossos mundos de Luz e Sombra. Tudo isso pode ser seu, se você fizer uma pequena coisa. Seus olhos se arregalaram. ― Que pequena coisa? ― Você nunca deve mentir para mim. Antes que ela pudesse responder, ele empurrou profundamente, gemendo a satisfação incrível que retumbou através dele. Um aperto na base de suas bolas aquecidas, a felicidade se espalhando por todo seu corpo enquanto ele batia nela, levando-a com ele de corpo e alma em uma malha de existência pura demais para palavras. ― Aerolus, amor, mais ― ela gritou, bloqueando as coxas em volta dele enquanto ele impulsionava mais profundo e mais duro. Sua voz, seu toque o enviavam numa espiral fora de controle e a leve brisa cobrindo-os transformou-se num grande vórtice de energia eólica e que girava em torno deles, deixando-os no centro do coração da tempestade. ― Prometa-me, Alandra ― ele rangeu os dentes enquanto impulsionava, uma pulsação vinda do gozo. ― Sim ― ela gritou, apertando em volta dele e puxando-o para o cataclismo com ela. ― Eu prometo.


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Eles permaneceram entrelaçados, cada um firmemente amarrado ao outro, de coração a coração, de mente para mente, enquanto ele derramava seu amor nela. A mágica desenrolada, uma dança de ventos e uma onda de sombra da montanha acariciando dois amantes com amorosa aceitação. ― Estou finalmente em casa ― ele respirou, impressionado com a verdade de suas palavras. Tanselm, Aelle, Seattle, nada disso importava se Alandra não estava lá para compartilhar sua vida. Sua insatisfação com Tanselm desapareceu. Em seu lugar ficou o desejo de compartilhar com sua affai, para ver como ela vivenciava cada fôlego de imensa beleza e magia de Tanselm. ― Você me enganou ― ela murmurou e afastou uma mecha de cabelo que caiu de seus olhos. ― Eu não posso acreditar que um inexperiente Mago do Vento, um presunçoso Portadorzinho da Luz, me enganasse. ― Ela suspirou e se estendeu, apertando em volta dele novamente e fazendo-o gemer ao agradável sentimento. Ela acariciou seu rosto e sorriu para seus olhos. ― Deve ser amor. A alegria se espalhou através da alma dele, irradiando de sua unida existência. Quando a sombra da montanha encontrou o chão ao redor deles, flores escuras surgiram, o cheiro abafado de uma nova vida florescia com admiração. ― Aresla ― Alandra murmurou surpresa, enquanto ela olhava a vista. ― Elas florescem apenas em Aelle e somente na presença de Sombra. ― Mas isso foi antes. ― Ele beijou a bochecha dela carinhosamente, brincando com seu cabelo brilhante. ― Antes? ― Antes de seus despudorados esforços quase estragarem tudo ― zombou uma voz dura, soprando Alandra de Aerolus. Urrando com raiva, Aerolus saltou a seus pés e ordenou ao ar para ajudá-lo. O Mago impetuoso consumiu-o, refletindo nos giros de vento furioso e raios de eletricidade, enchendo o céu uma vez azul. Os feitiços que ele imediatamente acionava inofensivos saltaram de seu oponente, um macho grande com feições perturbadoramente obscuras e uma pitada de chama escura Djinn. Ele prendeu Alandra facilmente, empurrando-a ao redor pelo braço num aperto de punição. Em seguida, o ar silenciou, tudo o que vindo a uma parada completa, enquanto um grande cobertor de escuridão descia. ― Desfrute da Noite, Mago do Vento. ― A gargalhada do mal cobriu os gritos de Alandra e enquanto Aerolus lutava para libertar-se da maldade que o sufocava, ele só podia orar que Alandra não fosse ainda mais prejudicada. ― Venha e busque-a quando você tiver o resto de sua família para apoiá-lo. ― O intruso riu. ― Nós vamos jogar nas sombras. O estalo tocou a trombeta e Aerolus reconheceu o som do encanto Mir a funcionar. Alandra tinha ido embora, capturada pelos inimigos usando magia Aellein. A preocupação repentina com sua affai submetida a tortura por sua própria espécie, e tudo porque ela ajudou a protegê-lo e a Tanselm do pior tipo de mal, agitou a fúria terrível dentro dele, a Escuridão, espessando a massa do poder. A escuridão vagarosa sobre ele desapareceu. O ar


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assobiou seu desagrado enquanto as árvores e gramíneas eram arrancados de suas raízes. As nuvens recolhidas e um funil de vento sombrio surgiu enquanto pedras voaram como se pesassem nada. Alandra tinha ido embora. Tirada dele tão facilmente como se a tivesse dado. Ele tinha sido incapaz de protegê-la em seu mundo, uma terra que costumava ser de paz e prosperidade. Outra árvore rachou e protestou sua arrancada de terra, e Aerolus esforçou-se para concentrar sua raiva nos responsáveis, nos Lordes das trevas por trás deste seqüestro. Ele deliberadamente permitiu que sua tempestade aumentasse em confinamento, alimentando-a com o castigo que devia aos Senhores das Trevas e ao traidor Djinn que punha a eles todos em risco. Aerolus rapidamente substituiu suas próprias roupas por trajes de batalha, armado com uma espada amarrada às suas costas e um cajado de mago na mão, e estudou a área procurando sinais. O seqüestrador era um caminhante morto, na medida em que ele fosse reconhecido, mas ele prometeu que ainda mais uma marca devia sobrevir de sua amada, ele não permitiria que qualquer um dos inimigos vivesse. E a Luz abençoasse aqueles que pensavam estar em seu caminho.

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― Ele disse três horas. ― Darius franziu a testa, olhando para Marcus e Arim falando calmamente no sofá. Arim queria gemer. Ele tinha visto a impaciência no rosto de seu sobrinho bordeando na raiva. Pela Luz, não era fácil para ele também. Era tudo o que podia fazer para esperar quando dois de seus sobrinhos foram subitamente envolvidos com o lado Escuro da criação – não só a Aellei, mas a Djinn também. ― Droga, eu estava a dois segundos de convencer Samantha que eu estava bem o bastante para patrulhar nosso perímetro defensivo sozinho quando você me arrancou de lá. Você tem alguma idéia do que essa mulher é capaz quando eu não estou por perto? ― Darius ergueu as mãos. Marcus levantou uma sobrancelha arrogante o que fez Darius ondular os dedos ao redor de uma bola de fogo. ― Talvez, se você tivesse alguma compreensão do como se trata uma mulheres, sua companheira não sentisse tanta necessidade de interferir com o trabalho dos guerreiros para chamar sua atenção. Rosnando, Darius soltou seu fogo, só para descobrir seu esforço compensado por uma ondulação da mão de Marcus. A Água de repente apagou a bola de fogo, de alguma forma conseguindo banhar Darius no processo.


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― Darius, Marcus, por favor ― Arim quase rosnou. Sua paciência tinha se desgastado finamente hora atrás, e as preocupações que estes dois estavam causando não estava ajudando. Ele sabia que nenhum deles gostava de deixar sua affai no reino, enquanto os Netharat cercavam Tanselm pairavam como abutres. Mas eles simplesmente não poderiam partir até que ele tivesse os quatro Storm Lordes juntos. Ele sabia que com a certeza que todos os quatro irmãos deviam trabalhar juntos para que houvesse alguma esperança para o futuro de Tanselm. ― Ah, Arim? Seus olhos estão fazendo essa coisa estranha de novo. ― Darius tossiu e relutantemente recuou. ― Então me distraia antes de eu transforme um de vocês em pedra ― ele rosnou. ― O que você acha de Alandra? Ele disse-lhes o que sabia sobre ela e sua espécie, da sua participação na última batalha com 'Sin Garu, e como Aerolus tinha quase se matado tentando salvá-la, depois que ela tinha feito o mesmo para tentar salvá-lo. ― Eu não sei ―, disse Marcus, pensativo, batendo seu lábio inferior. Seus olhos azuis escuros e suas palavras frias e surpreendentemente justas, certamente não como o homem que se achava melhor do que o mundo ao seu redor. ― Eu meio que gostei dela. Ela virou-se para Darius bastante rápido, e olhando para ela não é difícil. Interessante que o mais modesto de nós escolhesse uma fêmea impressionante. Darius rosnou: ― Confio em você para julgar a aparência de uma mulher. ― Eu estou casado, não morto. Como você não percebeu a atração? Por favor. ― Marcus aspirou. ― Esse rosto? Essas curvas? Você teria que estar morto para não notá-las, ah ― ele fez uma pausa no olhar duro que Arim lhe deu. ― Eu ia dizer os olhos, esses belos olhos violeta. ― Ele curvou seus lábios de forma peculiar. ― E aqueles grande peitos ― Darius ofereceu com uma risada. Sem sutilezas, não que Arim tivesse esperado nenhuma dele. É malditamente bom saber que Aerolus é tão normal como o resto de nós. Inferno, todo o tempo que estivemos aqui ele viveu como um monge, nem sequer olhou duas vezes para uma mulher. ― Seus olhos dançaram enquanto ele olhava para seu irmão. ― Oh, espere. Ele viu Tessa nua como no dia em que nasceu, não foi? E pelo que eu ouvi, ele gostou muito dela. ― Você é um idiota. ― As palavras de Marcus eram letais. ― Quem te falou sobre isso? Darius deu de ombros. ― Eu sei tudo, irmãozinho. ― Não isso de novo. Arim não se preocupou em esconder sua diversão. Surpreendentemente, as familiares brigas entre irmãos facilitaram algumas das suas tensões.


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― Se eu não soubesse que vocês eram irmãos, eu acharia que vocês eram casados. ― Ha, ha, ― Marcus murmurou. ― Pessoalmente, eu não sei como me sinto sobre Alandra. ― Ele pensava sobre a criatura daninha que cativou tanto Aerolus, Darius e Marcus viraram-se para ele como um. ― Ela é uma Aellei, uma criatura da Sombra e, embora ela tenha feito muito para Aerolus, eu ainda não entendo por que ela deixou seu mundo em primeiro lugar. ― Ela disse-nos. Ela não gostava dos planos de sua tia para Tanselm. ― Darius sacudiu a cabeça. ― Sim, mas por quê? ― Isso ainda o incomodava. Arim sabia que estava faltando alguma coisa, mas o quê? ― Ela é uma Aellei, de uma raça conhecida por sua natureza desonesta. E eu não sei se você percebeu, mas ela é pura magia. ― Pura? Eu pensei que você disse que era da Sombra? ― Marcus perguntou. ― Ela é. Mas a magia, em sua essência, não é nem boa nem má. E eu estou começando a me perguntar se estar alinhado com a Sombra não é necessariamente uma coisa ruim. ― Apesar de um pouco desconfiado dos motivos dela, Arim não poderia justificar a censura por Alandra salvar seus sobrinhos. Nem poderia condenar todos os Djinn quando Jonas Chase e Ellie Markham tinham feito muito para ajudar a causa de Tanselm. Ao ouvir Aerolus e Tessa dizê-lo que, sem a ajuda de Jonas, ‘Sin Garu teria matado não só a Tessa, mas a Marcus e seus irmãos também. ― Os Aellei são diferentes de nós. Nós Portadores da Luz somos humanos, homens e mulheres que exercem a magia, um povo em sintonia com a nossa pátria e os elementos, mas ainda assim humanos. ― E Alandra...? ― Darius incitou, em pé com os braços cruzados. ― Ela não é humana. ― Arim sorriu sombriamente. ― Oh, milhares de anos atrás, seus ancestrais poderiam ter sido, mas nesse ínterim os moradores da sombra, ou Shadren, começaram a mudar. ― Eu pensei que os Shadren e Aellei fossem duas raças diferentes. ― Marcus sentou-se, perplexo. ― Na verdade, eles são o mesmo ― Arim explicou. ― Os Aellei se recusam a reconhecer a aproximação devido à sua propensão curiosa de estar rodeada de beleza – que muitos dos Shadren não possuem – ou assim me disseram uma vez. Tenho certeza que Alandra pode explicar isso melhor, mas isso não é realmente importante neste momento. ― No começo, Tanselm foi o lar de muitos dos Senhores das Trevas, dos Djinn e dos Shadren. Mas quando as Tribos Escuras se separaram, percebemos quão diferentes as tribos se tornaram, não só entre si, mas dos Portadores da Luz também. ― As raízes de Alandra podem ter começado humanas, mas ao longo dos anos o seu povo tornou-se cada vez mais fundido com os da Luz e das Trevas, criando uma nova raça de seres, um povo mágico.


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― Eu não entendo. ― Darius franziu a testa. ― A affai de Aerolus não é humana? Ela pareceu humana o suficiente para mim. ― Deixe-me colocar desta forma. Eu exerço a magia, assim como seus irmãos. Cada um de vocês têm tocado um feitiço ou dois em seu tempo, mas a magia elementar que vocês colhem é uma parte de vocês. Neste sentido você é como Alandra. Sendo um Storm Lorde não é apenas um chamado, mas uma existência para além de outros Portadores da Luz. ― Os Aellei, por outro lado, são mágicos. Eu chamo isso fluir em feitiços, ela mesma os comanda como uma extensão de si mesma, como a respiração. ― Interessante ― Marcus murmurou. ― O que me leva a algo que eu venho pensando há algum tempo, a magia das nossas affai. Tanto Samantha e Tessa são humanas, mas humanas poderosas, com uma chamada excepcional para a magia. Suas chamadas de Luz para a energia elementar em Darius e em mim. Mesmo em Tanselm se destacam mais pelas suas poderosas energias de seus nascimentos externos. ― É isso sim ― concordou Darius. ― Os poderes de Samantha têm crescido significativamente desde a chegada em Tanselm. E acredite ou não, eu ensinei a ela poucos feitiços úteis. Apenas coisas básicas que aprendemos quando jovens, mas ela os fundiu como uma jovem feiticeira. ― Feitiços? ― Arim não gostava do som disso, especialmente vindo de Darius. Aerolus era o único irmão dos Quatro Reis com a capacidade para exercer energia maga corretamente. Darius parecia desconfortável e involuntariamente projetou uma série de pensamentos a seu tio. Aliviado, Arim assentiu. ― Ah, feitiços. Como em uma maneira rápida de dispensar as roupas, o aumento da resistência para fazer amor, a capacidade de fazer o que com cera, exatamente? ― Você consegue a imagem ― resmungou Darius, seu rosto ruborizado. Ele olhou para seu tio, então ao seu risonho irmão. ― Eu não sei do que diabos você está rindo. Samantha fala com Tessa diariamente então eu sei que você ensinou-lhe as mesmas coisas. Arim levantou uma sobrancelha ao olhar culpado no rosto de Marcus. ― Agora espere aí ― disse Marcus defensivamente, com a voz nítida. ― Tessa é uma esponja. Absorve conhecimento. Eu não lhe ensinei os feitiços. ― Não, você usou-os em torno dela o suficiente para que ela finalmente absorvesse você ― disse sarcasticamente Arim, decidindo agulhar seus sobrinhos. Quando eles rosnaram uma ao outro, não estavam tão focados na preocupação em casa. ― É bom saber que os Storm Lordes estão fazendo bom uso do seu tempo esperando por 'Sin Garu e Netharat reaparecerem. Ambos irmãos fecharam o rosto, a energia deles em harmonia e em crescimento enquanto eles voltaram sua hostilidade do outro para ele. Satisfeito com o quanto eles cresceram desde que se reuniram e amaram suas affai, Arim esperava que Alandra não fosse uma decepção para


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Aerolus. Com sua magia e seu amor, ele só podia imaginar a força que Aerolus poderia exercer um dia. E essa vantagem pode ser apenas o impulso que os Quatro Reis necessitavam para expulsar os Dark Lordes de Tanselm de uma vez por todas. ― Calma, vocês dois. Suas affai fazem vocês crescerem e estou feliz de que vocês encontraram exatamente o que precisavam. Marcus assentiu, sua tensão deixando-o visivelmente. ― Tessa é a perfeição. Eu não poderia concordar mais. ― Sim, ela é a única mulher que pode aguentar a sua atitude ― Darius murmurou, atirando ao seu irmão um sorriso. ― Como você pode falar. É uma maravilha que uma mulher que tenha a aparência de Samantha possa ser uma dor na bunda. Darius brilhou. ― Ela é um exagero, Marc. Marcus exalou fortemente. ― Fale a ela sobre isso, certo? É Marcus. Não é Marc. Marcus. ― Claro que sim, Marc. Então, voltando à sua pergunta original, tio. ― Darius sorriu, ignorando o brilho ameaçador de seu irmão. ― Eu gosto de Alandra. Eu sei do que os Aellei são capazes, mas em minha opinião, uma mulher que arriscou sua subsistência e vida para salvar Tanselm não pode ser demasiado terrível. E do jeito que ela olhou para Aerolus, eu diria que ela tem queda por ele. ― Seus olhos vermelhos brilhavam com aprovação. ― Por mais que me aflija, eu tenho que concordar com o Cuspidor de fogo. ― Marcus arqueou um polegar na direção de Darius. ― Pelo que você disse, ela salvou minha vida e a de Tessa, sem dúvida. Eu não tenho nenhuma dúvida, os Nocumat teriam me devorado inteiro. E se ela esteve aqui durante um ano inteiro nos observando, ela poderia ter nos prejudicado, a qualquer momento, mas ainda não o fez. Eu só posso ser grato por ela estar aqui, nos ajudando. E ter capturado o coração de Aerolus que, em si, não é tarefa fácil. ― Verdade suficiente. E ainda ―Arim parou, incapaz de colocar em palavras o sentimento de que não iria longe. Quando ele atacou Alandra, ele sentiu a sua grande magia, tinha percebido alguma coisa familiar sobre ele. A mulher estava na Sombra, isso ele sabia. Mas por que uma Aellei lutaria para salvar Tanselm quando sua espécie poderia tê-la em suas mãos? Ele havia estado em Aelle. Apesar de bonita e espaçosa e cheia de áreas de interesse, onde a Luz encontrava as Trevas, a magia Aelle era nem de longe tão poderosa como a de Tanselm. Se ele estivesse na posição da rainha, ele poderia muito bem ter conspirado por sua terra. Os Aellei puxavam muito de sua energia de Aelle, de seu esplendor tanto quanto de seu desejo de poder. Mas tirando de Tanselm seria como trocar a luz da lua por luz solar. Por que então Alandra voluntariamente deixaria seu mundo de beleza para um plano mágico de existência, o que


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os Aellei, sem dúvida, classificariam como um mundo sem graça? E para cuidar de um temido Portador da Luz, um dos Quatro Reis, nada menos? Seus instintos nunca estavam errados, quase nunca errados, a sua consciência estimulada como uma imagem de Lexa intervindo. Carregando o pensamento para longe, ele se concentrou no aqui e agora. ― Alandra tem o coração e a lealdade de Aerolus ― Suspirou enquanto pesou sua decisão. ― Já que seu irmão nunca antes falhou conosco quando mais precisamos dele, acho que devemos apoiá-lo, dando a Alandra nossa lealdade também. ― Muito bem dito. ― Marcus sorriu. ― Nada mal, para um homem velho ― Darius em coro, sorrindo quando Arim estreitou os olhos. Velho? ― Não posso dizer que eu já conheci um feiticeiro que é mais velho ― Cadmus acrescentou do corredor, olhando sem surpresa para seus irmãos. ― Bem, bem. Deixe a porta aberta e veja o que vem vagando adentro.

Capítulo Onze


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Darius e Marcus imediatamente levantaram-se, movendo-se para cumprimentar Cadmus quando Arim ergueu um braço, acalmando-os. ― Onde você estava? ― Ele perguntou baixinho, algo consciente sobre o seu sobrinho parecer decididamente distante. ― Só... por aí ― Cadmus falou arrastado, olhando para seus irmãos, sem uma pitada de boas-vindas. Sua expressão era tensa, com os olhos ardendo no que parecia maldade. E a estranha aura Escura que o possuiu por algum tempo se foi. Arim olhou duro, em seguida, enviou um escudo de imediato sobre Darius e Marcus. ― Como você conseguiu passar? Cadmus deu de ombros. ― Seu garoto tem deixado buracos grandes o suficiente para ir em frente. ― Ele sorriu então, um olhar direto de ódio que fez o cabelo na parte de trás do pescoço de Arim levantar na extremidade. ― Temos a garota, você sabe. Está quase no fim. ― Filho da puta ― rosnou Darius, o fogo ardendo da ponta dos seus dedos, apontando-os para Cadmus. ― Um Aellei ou Djinn? ― Marcus perguntou calmamente, enquanto olhava para a imagem de seu irmão, o poder vibrando distante dele em ondas. ― Ou nenhum ― acrescentou outra voz por trás deles. Fortes ventos aumentaram pela sala, ao redor de Cadmus e prendendo-o no lugar. Arim olhou com surpresa, como o normalmente sempre temperamental Aerolus fervilhava com a luxúria de batalha. Vestido com calças escuras e uma túnica vermelha, mostrando seu status como um feiticeiro guerreando, ele parecia selvagem, perigoso e perigosamente perto de perder o controle. Seus olhos cinzentos batiam como relâmpago, e os seus ventos ebuliram através de seu cabelo e roupas, agitando a preocupação de Arim na Escuridão do seu poder. Pela primeira vez o estável Mago do Vento estava irritado – profunda e verdadeiramente irritado. A ausência de Alandra foi mais reveladora. ― Aerolus ― Marcus tentou. Aerolus andava ao redor de seus irmãos e olhou para Cadmus. Seu olhar se intensificou, correndo Cadmus da cabeça aos seus pés, e ele, literalmente, rosnou. Um bastão repentino apareceu em suas mãos, e ele atirou uma enorme viga de Luz em seu irmão. Cadmus devia estar muito bem e assim como Arim suspeitou, o homem se passando por Cadmus se contorceu de dor e tentou se enrolar numa bola. Aerolus não iria deixá-lo. ― Calma, Aerolus ― Arim disse calmamente, consciente de que seu sobrinho estava tão fora


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de controle do que jamais o tinha visto. ― Precisamos de respostas... ― Onde ela está e porque pensou que poderia fugir com ela. ― Aerolus murmurou sob sua respiração, e o impostor começou a brilhar, tão brilhante que eles protegeram seus olhos. Quando sua fosforescência diminuiu, ele tinha aparência de um dos servos líderes do Castelo Ocidental. ― Benold? ― Darius olhou em choque. ― Que diabos você está fazendo? Você é o traidor? ― O traidor Djinn ― disse Aerolus com os dentes cerrados. ― Ele esteve conosco por mais de trinta anos, e em todo esse tempo ele estava esperando. ― Sim, apenas queimando pela chance de se vingar. A Luz que eu tive que agüentar... ―Benold agarrou seu abdômen e olhou para todos, fixando-se em Aerolus. ― Sua namorada é a resposta para tudo. ― Ele sorriu, apesar da luz que escapava de seus olhos. Ele tinha estado em dor considerável, mas ainda assim provocava Aerolus, como se estivesse desejando uma morte rápida. ― Eu não posso esperar para ver o que Lidra fará com ela antes do Senhor das Trevas levála. Ele vai fodê-la até que ela grite. E então ele vai cortá-la em pedaços pequenos, alimentando-os aos fantasmas queimando pelo seu sabor. ― Aerolus, contenha-se ― disse Arim, sabendo o que estava por vir. Darius e Marcus sentiram também, e mesmo quando eles se aproximaram, Aerolus forçou-os a recuar com um vento firme. ― Não, eu não sou tão ingênuo. Eu posso ver o que ele quer que eu faça. ― Os olhos de Aerolus queimavam, seu olhar tomado pela raiva e com um brilho estranho de cor violeta. ― Você vê isso? ― Marcus murmurou. ― Ele está amarrado a Alandra, ― Darius respondeu ― como Samantha foi amarrada a mim depois do nosso encontro com o Beijo do Fantasma. Arim lembrou do incidente que tinha ocorrido meses atrás. Depois que ele curou Darius e Samantha do Beijo do Fantasma, uma magia Netharat insidiosa, Samantha aparentemente tinha acordado com os olhos vermelhos, segurando suficiente do poder latente de Darius para suportar o fogo elementar. Isso por si só, era um indicador seguro de seu futuro na vida de Darius. Ao ver Aerolus olhando fixado semelhantemente à sua affai, Arim sentiu tanto prazer e consternação que seu sobrinho estivesse tão intimamente ligado à Alandra. Ele só esperava que Aerolus não a tivesse encontrado apenas para perdê-la para a Escuridão. O que isso poderia fazer para um homem pensar sobre o que não suportar, ou reviver. ― Benold, tenho tempo suficiente para fazer você sofrer por seus crimes. ― disse calmamente Aerolus, o incandescente fogo rugindo de seu bastão mago disputando sua calma. ― Mas eu não terei meus irmãos excessivamente ansiosos por sua presença. Diga-me exatamente onde Alandra está e porque o Lorde das Trevas a quer especificamente. Benold zombou. ― Você vai me matar de qualquer maneira.


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O olhar de Aerolus estreitou e Arim ficou impressionado com o duro guerreiro olhando o inimigo. Este Aerolus não ia se curvar a ninguém ou qualquer coisa até que ele clamasse sua noiva. E os Dark Lordes amaldiçoados, eles tinham feito o que Arim nunca poderia ter esperado de seu treinamento. Com um movimento calculado, eles tinham transformado Aerolus de um jovem feiticeiro a um mago endurecido disposto a curvar alguém ou alguma coisa. Aerolus olhou para Benold e jogou o seu cajado. ― O que eu vou fazer, hmm? Espero que isso doa ― ele rosnou e enfiou a mão diretamente na testa de Benold. A Sombra brilhava em torno da conexão entre Aerolus e Benold, enquanto seus corpos pareciam ter se fundido. O grito de sangue coalhado de Benold crescia mais e mais duro enquanto Aerolus ficava imóvel, olhando firme nos olhos dele. ― Pela Luz, isso é assustador ― disse Darius, olhando fixamente para o irmão. ― Eu sabia que ele era poderoso, mas isso vai além de qualquer coisa que eu já vi. ― Marcus olhou para Arim com preocupação. ― Assista. ― Arim sentiu sua preocupação e compartilhou disso, mas ele esperou pacientemente, esperando que Aerolus tivesse mais controle do que ele parecia possuir. Uns momentos depois de ferir os ouvidos, o grito de Benold se transformou em gemidos desesperados. ― Veja, há uma enorme diferença entre morrer rapidamente e morrer lentamente. Você, meu amigo, vai continuar a demorar-se por vários dias. ― Aerolus se recusou a deixar Benold cair, e a visão de seu punho na cabeça do homem motivou a Benold o inicio do fim. ― Você tem o que precisa, agora deixe-me morrer já ― Benold implorou. Aerolus sacudiu a cabeça. ― O que você tem feito não justifica nada menos do que isso. E, talvez mais. Retirando a mão, ele murmurou um feitiço e traçou símbolos na carne do homem, na cabeça, tórax e mãos. ― Junte-se a Luz. E diga a Oxcen que eu disse olá. Empurrando Benold duro, Aerolus fez o traidor brilhar de verdade, mas em vez de uma forma normal ardente de Djinn cercada por fogo negro, este Djinn brilhava como uma lua ardente. O Portador da Luz perfurou a criatura em todo seu corpo e sua aura era um repugnante laranja.. Então Benold gritou e desapareceu no nada. ― Onde ele está? ― Darius perguntou e clareou sua garganta.


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Arim ficou olhando firme para Aerolus, impressionado e até mesmo admirado com o talento torrencial de seu sobrinho, em correntes de Sombra e Luz. ― Ele está visitando o Nocumat amigo de Marcus Oxcen, que só por acaso está visitando o calabouço da rainha em Aellei agora. É sorte Benold saber onde Oxcen estava, ou eu não teria sido capaz de mandá-lo para lá. ― Muito apropriado ― disse Marcus com um aceno de cabeça, a satisfação brilhando em seu olhar. ― Isso vai doer muito pior do que tudo que você poderia ter feito. Aerolus sorriu obscuramente, um lembrete desagradável de tudo, não estava bem ainda. ― Você acha? ― Assustador, irmão. ― Darius sacudiu a cabeça. ― Mas impressionante. Gosto deste novo você. Aerolus olhou Darius e suspirou. ― Você faria isso. ― Seu tom aliviava Arim mais do que as palavras poderiam ter feito. ― Agora eu estou contente de ver todos vocês aqui, mas temos um problema. Alandra está em Aelle no mesmo local onde ameaçaram torturar e matá-la. E de acordo com a memória perfeita de Benold, B'alen e 'Sin Garu estão esperando com Lidra e seu conselho para julgar os crimes de Alandra contra a coroa. ― Vamos pegá-la. ― Marcus se adiantou, através do anel de vento que se desvaneceu em ar quente. ― Eu estou com você. Vamos ― Darius avançou, seus olhos ardentes com antecipação, a chama curvando em torno de suas mãos. ― Não ainda ― disse Cadmus, aparecendo do nada na sala, segurando a cabeça. ― Não de novo. ― Darius franziu a testa. ― Você tem que voltar para Tanselm ― Cadmus ofegou, apertando os olhos fechados, encostado na parede. ― Eu estou cagando para você. Isso tudo é uma grande distração. Enquanto falamos, os Netharat estão planejando um ataque ― ele parou e caiu de joelhos. Arim e Aerolus correram para ajudá-lo até o sofá. ― Então é ele ― disse Darius surpreso. Marcus deu-lhe um olhar aborrecido e se ajoelhou aos pés de Cadmus perto do sofá. ― Bem, como diabos eu ia saber? Marcus ignorou-o e agarrou a mão de Cadmus. ― Era hora de você aparecer. Diga-nos onde foi. ― Ocidente ― Aerolus interrompeu enquanto segurava seu irmão em cima do sofá. Virou-se para Darius. ― Samantha está na parede sul do castelo, com um pelotão de guardas. Eles estão


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indo para a intenção de atacar ali. ― E Tessa vai ser emboscada por duas criadas de serviço, simpatizantes Djinn e assassinas treinadas ― Cadmus disse em voz vacilante. ―É preciso encontrá-las antes de tudo isso se desenrolar. Eu não estou certo quanto tempo vocês tem, então apressem-se. Arim se levantou e estendeu a mão, a palma da mão aberta virada para a parede. Dois crescentes portais negros apareceram enquanto ele entoava. ― Darius à esquerda, Marcus, à direita. Vão, e chamem a guarda real também. Os que possam ser confiáveis. Dêem o aviso para sua mãe. Ela vai chamar os outros reinos. Eles acenaram e saíram correndo. Darius desapareceu, e Marcus virou-se rapidamente a perguntar: ― E você? ― Eu tenho que ajudar Aerolus primeiro. ― Antes que ele pudesse terminar, ― Tessa precisa de você, vá ― Marcus já havia desaparecido. Depois que partiram e os portais de Tanselm fecharam, Arim virou-se para Aerolus. ― Nós precisamos ir para Aelle. Eu tenho um amigo lá que pode ser de alguma ajuda. ― Bom, porque se você não tiver, eu vou matar os Aellei, um por um, até que eu consiga minha affai de volta. ― Aerolus falava calmamente, mas o desejo assassino de sua voz era facilmente perceptível. ― Maldição, eu sai por pouco tempo e Aerolus o tranquilo se transforma num belicista sanguinário. O que mais eu perdi? ― Cadmus sorriu fracamente, então gemeu. Um momento depois, ele olhou para Aerolus em estado de choque. ― Você disse affai? ― Sim, eu disse. ― Aerolus olhou para ele antes de balançar a cabeça, vendo algo que Arim não podia. ― O quê? ― Cadmus soou defensivo. ― Nada. Basta ser feliz que Arim é tão puro de Luz que não pode ver que agora eu posso. ― Aerolus? Cadmus? ― Arim olhou para os dois com irritação crescente. Ainda confundia-o que esses dois fossem muito mais difíceis de lidar do que seus irmãos. Darius era de cabeça quente, Marcus um Lorde Storm arrogante e perigosamente astuto. Aerolus, embora poderoso, era o irmão calmo e obediente. Cadmus costumava ser o cabeça fresca, alívio cômico. Como, então, ele tinha tal dor de cabeça lidando com esses dois? ― Eu vou lidar com você depois. ― Ele fez uma carranca para Cadmus. Balançando a cabeça, ele se encaminhou até o centro da sala. ― Ok, então. ― Ele fez uma careta. ― Eu nunca pensei que diria isso de bom grado, mas vamos para Aelle.


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Alandra gemeu e esfregou sua têmpora, o familiar cheiro de lírio cinza agitando seu desconforto. Enquanto sua consciência retornava, ela olhou para sua nudez e rapidamente fixou uma ilusão de traje Aellein, um vestido branco esvoaçante, para cobrir seu corpo. Sua cabeça latejava mas ela se sentiu, em sua maior parte, ilesa. Ela rezou que Aerolus estivesse bem, não sabendo o que tinha acontecido com ele após o desagradável Djinn a atirou a dois guerreiros Der e desapareceu. Infelizmente, nada do que ela disse tinha convencido o Der a libertá-la ou enviá-la para Sava. Um minuto ela estava em Tanselm, no próximo o Der a levou de volta em Aelle. Eles a empurraram para este calabouço sombrio, a única concessão às normas Aellein que era um nível abaixo do solo, com uma pequena janela gradeada que permitisse uma pitada de ar e de luz. Lançando-a tão duro que ela bateu com a cabeça, o Der a tinha deixado sozinha enquanto ela gemia por ajuda antes de desmaiar. E agora ela foi deixada para enfrentar... isso. Ela olhou ao seu redor e observou a precária higiene do lugar e a sensação fria da rocha abaixo de seu corpo. Ela devia ter se sentido refrigerada, mas o calor lá fora fez a cela surpreendentemente abafada. A sala inteira era feita de rystone azul, impermeável aos encantos Mir e ao selo do tempo, das paredes ao piso e teto, a cama dura e mesa de pedra e bancos fixos ao chão. Fazendo caretas pela dor nas costas e na cabeça, ela sentou-se lentamente e virou os pés no chão e isso a fez ainda mais consciente de sua vulnerabilidade, a nudez de seus pés. ― Oh, bom, ela despertou. ― Uma voz escorregadia imediatamente a congelou. Olhando a fonte, ela empalideceu, vendo 'Sin Garu, o Senhor das Trevas, que tinha quase matado Aerolus e seus irmãos não há muito tempo. Ao contrário do feiticeiro diminuto que ela ajudou lançar fora de Seattle semanas atrás, este feiticeiro era alto e forte, pálido e maravilhosamente masculino. O cabelo longo e loiro, não claro como o dela, mas mais um ouro em cor, brilhava com uma boa saúde. Maldição. Seus lábios finos curvados, enquanto olhava para ela, fazendo ela se sentir como um cervo na mira de um caçador. ― Como você está se sentindo, purie ― perguntou ele, copiado o apelido fazendo-a se sentir mal. ― Oh, sim, eu vi você com seu amante Storm Lorde, sua pequena criatura deliciosa. ― Seus olhos azul-marinho escureceram para o preto enquanto ele se aproximava e pairava sobre ela. ― Para uma mulher delicada, você tem a mais notável figura. Que peitos maravilhosos e uma cintura tão minúscula. Ele lambeu os lábios e ela ficou olhando, querendo saber se veria presas como as que seu irmão tinha, rogando que ela pudesse escapar dessa confusão toda, sem marcas de mordida.


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Vendo sua atenção, ele sorriu, mostrando dentes afiados e brancos. ― Não tenha medo, Alandra. Eu não sou um bebedor de sangue ― disse ele com nojo. ― Minha espécie, sinceramente, me enoja. ― Seus olhos queimaram e ela conhecia a inquietação existente entre os Lordes das Trevas. Talvez ela pudesse usar isso para sua vantagem. ― Por que você está aqui? ―Ela perguntou com uma voz educada. ― Essas boas maneiras. ― Ele riu e se sentou ao lado dela na cama dura. Seu joelho roçou o dela, e ela foi vividamente lembrada que o vestido que ela "vestiu" era apenas uma ilusão. ― Eu vim porque você é importante, minha cara. A magia dentro de você é uma das chaves para destravar o controle de Tanselm. Mas, é claro, você sabia disso. ― Ele olhou para ela com astúcia. ― Você está esperando por um acordo com B'alen? Você deve saber que ele vai tomar o que ele quer, independentemente. Eu, por outro lado, não sou tão tolo de pensar que posso controlar um Aellei possuidor de sangue Storm Lorde. Ela piscou, seu coração disparou, mas manteve-se composta. O que, pelo Coração da Sombra, ele estava falando? ― Não, você não é um Lorde tolo. Uma barganha, talvez? ― Ela olhou para ele, querendo estar qualquer lugar, menos neste lugar. ― Você é muito mais inteligente do que sua tia lhe dá crédito. ― Ele assentiu com aprovação. ― Então, novamente, você não pode se dar ao luxo de ser exigente aqui, pode? ― Perguntou ele com um sorriso perceptivo. Ela teria que ser cuidadosa. Ele não era um bobo. ― Como você disse, eu tenho um espaço limitado de opções agora. O que você tem em mente? Ele olhou para ela, seu olhar andando por seu corpo e fazendo-a se sentir como se ele visse através da ilusão. Mas ele não se aproximou dela, pelo qual ela estava decididamente grata. ― Meu irmão virá para reclamá-la em breve. Quando ele fizer, você irá com ele. Ele vai tentar beber o seu sangue, mas você não deve deixá-lo. Ela lhe deu um olhar que o fez sorrir, e por um instante ela se perguntou de sua súbita amabilidade. ― Isso foi uma coisa estúpida de dizer, não foi? ― Ele balançou a cabeça. ― Olhe, Alandra, eu sei que você gosta de Aerolus. Verdade seja dita, de todos os Storm Lordes, ele é o menos ofensivo, na minha opinião. ― Você, minha cara, pode amá-lo. Mas no final, você é da Sombra, e ele não é. Como eu, você anseia a Escuridão. E enquanto não podemos ver olho a olho sobre o futuro de Tanselm, você pelo menos concorda que a Escuridão deve ser capaz de coexistir com a Luz. Ela assentiu com a cabeça, perguntando onde ele estava querendo chegar.


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― Bom. ― Ele parecia satisfeito. ― Então você, também, está contra B'alen, quer você queira ou não. Meu irmão mais velho, ― ele zombou ― quer que você acredite que ele quer casar com você e te fazer rainha. Mas ele quer apenas drenar o seu poder e ascender o trono de Tanselm com Lidra ao seu lado, sob seu polegar. ― E uma vez que Lidra tomar conta de você, ― disse ele, surpreendendo-a com a velocidade com que ele moveu-se para agarrar-lhe a garganta ― todo este lindo glamour será em vão. O vestido dela brilhou e desapareceu, deixando-a nua e vulnerável ao aperto de 'Sin Garu. ― Você é um trato delicioso ― disse ele baixinho, todos os seus dentes parecendo muito afiados quanto mais próximo ele trazia sua cabeça. ― Você disse que não é um bebedor de sangue? ― Ela perguntou rapidamente, assustando-o fora de seu transe de inspirada luxúria. ― Não, mas eu gosto de comer doces ― ele murmurou e roçou os lábios ao longo de sua bochecha, apertando a mão em torno de sua garganta. Ela se forçou a permanecer imóvel. ― Essa carne tenra ― ele sussurrou diretamente em seu ouvido, seu hálito fresco chocantemente excitante. Ela não sabia o que fazer, confusa com a resposta traidora de seu corpo. ― Tão brilhante e cheia de vigor. Eu me pergunto qual o seu sabor quando você goza? ― Sua mão moveu incomodamente perto de sua barriga, e ela não pode recuar de maneira instintiva. Imediatamente, ele parou e afastou-se dela, sua excitação visível no tecido apertado da calça. ― Você tem um poder inexplorado. ― Ele olhou para ela e, de repente, ela estava novamente vestida com um vestido branco do pescoço ao meio da perna. ― Esteja consciente do que você tem ― advertiu ele e acariciou-se com um olhar fechado em seus seios. ― E use seus dons com sabedoria. Somente eles podem ser sua salvação. Ele repentinamente deixou cair sua mão e virou-se para a porta. ― Mas o que você quer de mim? Ele olhou por cima do ombro, a ameaça de volta em seus olhos. ― Não é óbvio, Alandra? Eu quero você do meu lado quando eu retomar Tanselm. Você vai me ajudar a derrotar B'alen e quando os Storm Lordes vierem, você vai me ajudar a derrotá-los, também. Por sua ajuda, minha sombra, eu vou deixar Sava viver. O medo roubou sua voz, da sua própria respiração. ― Eu sei como juntar as duas partes que você é, minha querida, e apesar de sua natureza rebelde, eu gosto de Sava. Ele e eu vamos chegar a um entendimento. Tenho certeza que ele vai ver a Luz ― uma vez que souber o papel que você vai desempenhar no futuro de Tanselm.


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Ele lambeu os lábios. ― Os xiantopes teriam sido divertidos para foder, mas não manter. Destruíndo-os teriam destruído seus Storm Lordes. ― Ele suspirou. ― Infelizmente, não era para ser. Você, por outro lado, Alandra, é uma companheira digna. ― Fez uma pausa, seu olhar brilhando com energia escura. ― Mas se você quiser ou não, você sabe que lidar comigo será o seu único meio de escapar de meu irmão. Confie em mim, purie, ― ele zombou ― uma prova do seu sangue e meu excitado irmão não a deixará sozinha até que ele tenha bebido você até a morte. Não acredita em mim? Olhe o que sobrou de Lidra. Ele partiu com estas palavras, fazendo-a estremecer com a verdade nelas. Andando para esconder a sua agitação, ela sabia que precisava traçar um plano. Qualquer coisa tinha que ser melhor que B'alen. Ela tinha visto muito mais em seus sonhos do que ela achava que Aerolus sabia. O que B'alen tinha feito à sua tia iria matá-la, se não fisicamente, então emocionalmente. Após a beleza de fazer amor com Aerolus, ela nunca estaria disposta a se deitar com um monstro como B'alen, nem mesmo para salvar sua própria vida. O quanto melhor o irmão de B'alen seria, ela não podia dizer. Mas, como eles disseram em Seattle, e como era verdade, melhor o diabo que você conhece.


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Capítulo Doze

Arim tomou a face de Cadmus em suas mãos e com uma explosão de luz o curou. Aerolus assistia, satisfeito, como o olhar aguado de seu irmão novamente parecia normal. ― Tem certeza que você sente-se melhor? ― Arim olhava com preocupação. Cadmus assentiu. horas.

― Eu não acho que você vai me dizer onde você esteve durante as últimas quarenta e oito ― Ah, na verdade, alguém no trabalho ficou doente, e eu... Arim levantou a mão. ― Esqueça isso. Eu vou descobrir isso quando você estiver dormindo. ― Ele riu ao olhar de horror no rosto de seu sobrinho. Cadmus virou-se para Aerolus. ― Ele não pode fazer isso se eu mantiver minha proteção, ele pode? ― Por que pergunta a ele? ― Arim desenhou um círculo no chão usando uma cinzas que, de repente apareceu na ponta dos seus dedos. ― De onde você acha que ele consegue a sua capacidade de ler sonhos? Não é de sua mãe. ― De você? ― Cadmus resmungou, olhando de Aerolus a Arim com olhos chateados. ― Ignore-o. ― Aerolus atirou a Arim um olhar sombrio. ― Temos coisas mais importantes a fazer do que nos preocupar com o que flutua e afunda em sua mente superficial. ― Cadmus parecia afrontado. ― Alandra está em algum lugar em Aelle, e oro à Luz que ela esteja bem. Porque se ela não estiver, minha vingança será rápida. ― E mortal.


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Ele podia sentir as tempestades gêmeas por trás de seus olhos, ventos e trovões implorando para serem soltos. Raios queimavam em sua barriga, a necessidade de justiça, como uma fome que se inquietando por seu sustento. Um espaço vazio escuro e profundo ao único conduzindo a Tanselm apareceu no chão. ― Passe por isto ― Arim ordenou, à espera de Cadmus. Cadmus tomou um passo em frente, então ele amaldiçoou e balançou a cabeça. ― Eu não posso. ― Sim, você pode ―, disse Arim vigorosamente, sua paciência aparentemente chegando ao fim. ― Não, eu honestamente não consigo. Algo não me deixar sair. ― Ele deu um passo à frente e parou, como se puxado por uma corda. ― Maldito! ― Eu pensei que fosse maldita, como Ellie Markham ― Arim disse secamente. Cadmus olhou Arim em choque. ― Você sabe quem é ela? ― Sim, e eu estou surpreso que ela não esteja aqui com você agora. Cadmus engoliu. Aerolus doía para encontrar sua affai, mas preocupava-se com seu irmão. ― O que é, Cadmus, que você não está nos dizendo? Rapidamente, meu irmão. Meu futuro está em jogo aqui. ― Ele olhou para o chão. ― Como está o meu. Eu não posso deixar a terra sem, ah, proteção. ― Proteção? Que diabos eu estou fazendo aqui? ― A voz de Arim subiu. ― Proteção Djinn ― murmurou Cadmus, uma carranca crescendo em seu rosto. ― Droga, eu prometi em meu juramento que eu não iria deixar esse plano sem eles. Foi a única maneira que eu consegui escapar para deixar Darius e Marcus saber sobre os ataques. ― E quando formos embora, o Djinn virá com você? ― Arim queria saber. ― Eu suponho. ― Então deixe que eles se mostrem agora. Eu não vou sair até que eu saiba que você não está sozinho. Cadmus amaldiçoou, em várias línguas. ― Você não pode fazer isso! Eu não sou uma criança. Eu não preciso de um guardião. Fodase! Eu quero ir com você, mas eu estou vinculado ao meu juramento. Eu posso, pelo menos, criar


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uma diversão aqui para distrair 'Sin Garu. Eu... ― Fique bem aqui, comigo. ― Uma voz sussurrou atrás de Cadmus, e os três Portadores da Luz despejaram escudos enquanto observavam a sombra de Cadmus alongar e ficar em pé, passando de sombra em homem. Jonas Chase piscou para eles e protegeu seus olhos. ― É bom ver todos vocês novamente. ― Não você. ― Cadmus gemeu. ― Eu pensei que eu tinha deixado você com os outros. ― Fico feliz em vê-lo também, Senhor da Terra. ― Jonas olhou para Cadmus, mas ofereceu uma mão para Arim. ― Vá em frente, feiticeiro, verifique por si mesmo se seu sobrinho sofrerá nenhum mal aos meus cuidados. Arim estendeu a mão e pegou a mão de Jonas. O tempo parecia ter parado enquanto o tio de Aerolus olhava no brilhante olhar âmbar de Jonas. Surpreso e satisfeito ao ver Jonas, o Djinn que os tinha ajudado semanas atrás empurrando 'Sin Garu entre ambos, Aerolus sabia que seu irmão estaria a salvo enquanto eles lutavam para libertar Alandra. ― Temos pressa. ― Aerolus olhava para o chão, pronto para sair, com ou sem Arim. Seus sentidos lhe diziam que Alandra estava em perigo, mais do que em qualquer outro momento desde que ela tinha sido raptada. ― Cadmus, continue forte. E tente não irritar o Djinn tanto quanto você faz com resto de nós. Cadmus fez uma careta. ― Claro que sim, garoto do vento. Uma palavra de advertência. ― disse ele, estendendo a mão para parar Aerolus antes que ele pudesse passar pelo chão. ― Mantenha-se afastado de Lidra. A batalha por Aelle deve ser travada entre ela e Alandra somente. Não interfira, não importa o que você veja. Aerolus parou e assentiu lentamente, não tinha certeza de que ele pudesse manter essa promessa, mas sabendo que seu irmão alertava-o por uma razão. Cadmus apertou seu braço forte, em seguida, soltou-o e voltou a partir do portal acanhado. ― Boa sorte, Aerolus. Sava está esperando por você em sua torre, Arim. Encontre-o, rapidamente. Arim assentiu com a cabeça e olhou pela última vez a Jonas, que assentiu com a cabeça, curvando-se respeitosamente. ― Que sua batalha seja preenchida com as medidas das Trevas e uma vitória ainda mais sombria. ― Jonas desejou-lhes boa sorte e puxou Cadmus de volta do vazio no chão quando ele teria pisado nele. ― Droga, tire suas mãos de mim, seu pedaço de...


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― E boa sorte para você também ― Arim disse com um conhecedor olhar a Cadmus. Ele acenou para Aerolus, e eles desceram juntos, prontos para lutar pelo que poderia ser a última vez. ****

― O que você acha, Lexa, ela é ou não é uma rainha adequada para o Rei das Trevas de Tanselm? B'alen acenou para Lidra deitada debaixo da copa de folhas escuras em seu pátio interno. O estrado e várias tábuas ainda estavam onde tinham estado apenas algumas horas atrás, quando o conselho havia debatido o retorno de Alandra. Ele ainda achou intrigante que apenas algumas semanas aqui passaram durante um ano inteiro que voou no plano mágico onde os Storm Lordes tinham se escondido. ― Você está brincando comigo, certo? ― A voz rouca de Lexa soou divertida, tanto quanto ela soava em nada mais. Pelo menos ela tinha perdido aquele brilho róseo de inocência que tinha sido tão irritante quando eles a encontraram antes. B'alen suspirou. ― Ela é patética, não é? ― Ele estudou Lidra com sua irmã, ciente que um bebedor de sangue Aellein, embora raro, não era totalmente uma nova criação. ― O que você fez com ela? ― Lexa olhou Lidra friamente, nada fã da Aellei em primeiro lugar. ― Um pouco disso, um pouco daquilo ― ele zombou, rindo da crescente forma brilhante de Lidra banhada em trevas. Ele se alimentou por muito tempo, havia ingerido muito da magia da rainha Aellein. Mas ela era tão tentadora. Mesmo em sua espiral descendente em direção a loucura, ela manteve sua beleza, sua necessidade por juventude e o seu esplendor passado à sanidade. ― Da próxima vez, acabe com ela assim eu não terei que testemunhar tais resíduos. ― Lexa parecia irritada, seus olhos pálidos piscando como estrelas nas sombras. ― Tenho a sensação de que nós veremos os Portadores de Luz em breve. ― Mas é claro minha irmã, ― disse B'alen com uma animação que ele estava longe de sentir. Assim como ele desejava finalmente matar Arim e seus parentes odiados, ele não conseguia apagar seu medo do notório feiticeiro. ― Estou ansioso para lidar com todos eles, especialmente com você ao meu lado. ― Ele riu enquanto o rosto dela escurecia, e assistiu-a caminhar sem outra palavra. Ele conhecia Lexa bem o suficiente para não confiar nela. Oh, ela disse-lhe o que 'Sin Garu vinha fazendo, mas não até o último momento possível, quando parecia que o seu irmão havia perdido seu caminho. Sua lealdade deslocou com o vento, flutuando de uma única forma e depois outra. A chave para Lexa era saber o que ela fez que lhe interessava. Infelizmente, ele não estava mais tão certo. Mas


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agora, já não sabia onde ela estava quando deixou seu reduto em Malern. Ele teria perguntado a seu irmão, mas ele hesitou em dar a 'Sin a impressão de que ele não estava no controle como ele deveria estar. Ele ainda tinha influência sobre a rainha, no entanto. Ele brincava com ela, enviando-a um comando que ela prontamente obedecia. Igualmente chocado e excitado, ele olhou para o rosto sensual de Lidra enquanto ela brincava com ela mesma para qualquer transeunte ver. Ele viu Lexa sacudindo a cabeça da rainha para ele antes que desaparecesse na floresta. Desaprovados, não é? Uma coisa que ele sabia sobre sua tensa irmã, ela tinha uma história com Arim, uma que ele pretendia usar em sua vantagem se o maldito feiticeiro finalmente mostrasse sua cara. B'alen assistiu Lidra trazer-se ao orgasmo e acenou para vários de seus espectros de pé nas sombras. Eles arrastaram um infeliz Aellei com eles, um imaturo Der ainda brilhante com a flor da juventude. O jovem guerreiro olhava com fascínio desamparado a contorcente rainha, forçado a fingir prostado abaixo enquanto ela insinuava-se em cima dele. Observando com diversão enquanto ela fodia o homem bonito e jovem, B'alen esperou por sua parte favorita do ato se desdobrar. O rapaz gritou e passou-se dentro da rainha, e enquanto ele prendia sua respiração, ele fechou seus olhos. Não vendo os fortes dentes surgirem de dentro de suas gengivas, ele disparou e se agitou, quando ela tomou a primeira mordida fora de seu pescoço. Um bebedor de sangue superficial, Lidra comeu tanta carne como ela tirou sangue, uma combinação repugnante que provocou risos de prazer dos fantasmas enquanto ela comia o amante até a morte. B'alen suspirou e deu de ombros, o gozo crescendo fastidioso, enquanto esperava que Alandra fosse trazida para ele. Cansado de Lidra, ele se afastou em direção a masmorra de Aellei, uma disfarçada ostentação de como um calabouço poderia ser enfeitado. Assim enquanto ele se aproximava da entrada, as portas se abriram para revelar Alandra le Aelle guardada por meia dúzia de guerreiros Der liderados por Zartic. Os olhos de Zartic se arregalaram quando o reconheceu, e o capitão curvou sua cabeça, fazendo com que seus homens fizessem o mesmo. Satisfeito, B'alen inclinou-se para trás. ― Capitão, você por acaso está escoltando a princesa para me ver? Zartic concordou imediatamente. ― Sim, meu senhor. ― Então parece que eu te salvei de uma viagem. Tome alguns de seus homens e limpe a rainha e seu brinquedo novo. O conselho deve ser reunir em poucas horas, e queremos a Rainha Lidra em sua melhor aparência. Os lábios de Zartic estavam pressionados firmemente, mas não disse nada, aceitando a


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tarefa humilhante de B'alen. Bem, o capitão Der não deveria estar surpreso. B'alen sorriu maliciosamente. Normalmente as damas de Sua Majestade tomavam conta da rainha, mas no estado de espírito atual de Lidra, ela veria a ajuda como nada mais que a sobremesa. Pelo menos Zartic sabia manter sua boca fechada, e ele tratava sua ex-amante com bastante cuidado para preservar sua dignidade ilusória. ― E por falar em rainhas ― ele murmurou, enquanto olhava para Alandra, que estava estudando-o atentamente. Pela escuridão, ela estava deslumbrante, uma versão pálida de Lidra, mas mais animada, absolutamente vibrante, com uma graça e sensualidade insinuante profundamente enraizada. ― B'alen Van Nostren, eu presumo? ― Perguntou delicadamente. Olhando para a boca, ele se perguntou como seria a sensação de seus lábios macios em torno de seu pênis, se ela lhe mamasse tão duro e tão frequentemente como sua tia tinha enquanto ele se alimentava de seu sangue. ― Em carne. ― Ele balançou a cabeça e caminhou ao redor dela, tendo no poder que razoavelmente zumbia com cada respiração que dava. A excitação queimava dentro dele quando percebeu como estava muito perto de terminar com essa confusão e recapturar Tanselm. Ela era uma coisa pequena para uma criatura tão poderosa, mas ela tinha um corpo de mulher. Os seios fartos e uma bunda redonda que o faziam doer por tomá-la agora, para cumprir o destino ao qual ele teria nascido. Ele estendeu a mão e a teria agarrado quando ela saiu do alcance. Sorrindo, ele revelou oito dentes afiados, quatro em cima e quatro em sua mandíbula. A ansiedade que ele esperava da menina frágil não apareceu, tornando-a muito mais interessante. ― Então, você está familiarizada com a minha espécie? ― Com o quê? Um bebedor de sangue? Um Lorde das Trevas? Ou um mórbido e patético feiticeiro tão temeroso de seu próprio irmão que tentou matá-lo? B'alen piscou, surpreso com sua falta de respeito. ― Acho que houve algum engano. ― ele sussurrou, segurando-a pelos cabelos e puxando-a de joelhos. ― Eu sou B'alen Van Nostren, o futuro rei e governante de Tanselm. Implore por misericórdia, que eu permito que você me mostre o respeito que me é devido. Ela parecia entediada, alimentando sua raiva. ― O respeito que lhe é devido? Como eu posso respeitar um homem que não pode levantarse por si mesmo? Você usou o pequeno contratempo de seu irmão como primeiro degrau na sua ascensão ao poder. E que a força há em um homem que não pode bater num simples Storm Lorde? Suas palavras acenderam a sua fúria. ― Você devia estar fazendo a 'Sin Garu essa idêntica pergunta. Ele teve a oportunidade


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duas vezes, primeiro com o Príncipe do Fogo, e novamente com o Príncipe do Rio. Mas nas duas vezes ele não conseguiu fazer o que eu fiz simplesmente sugando uma mente. ― De quem, da Rainha Lidra? ― Ela perguntou com humor, como se a força em seu pescoço não doesse nela, quando, com certeza ele sabia que doía. ― Ela está no encalço de seu sexo para mais de quinhentos anos. Nada que você fez até agora é impressionante, no mínimo. ― Ela brilhava e uma imagem de Lidra tomou seu lugar. ― Então, você poderia me transformar numa bebedora de sangue? ― Disse ela, e se ele não tivesse a conhecido melhor, ele poderia pensar que era a rainha quem falava. ― Eu posso foder por dias sem fim. O que mais seria um pouco de derramamento de sangue? É apenas uma questão de tempo antes dos meus verdadeiros herdeiros me sucederem. ― Isso é suficiente, Alandra ― disse ele, empurrando-a para encará-lo olho no olho. Ela brilhava de volta em si mesma, seu olhar violeta cheio de desprezo. ― Como se a sua força já não estivesse em questão, há também o fato de que você não é tão atraente como seu irmão. Ele rangeu os dentes, determinado a fazer esta vadiazinha pagar pelo que disse. Lidra havia mencionado quão desagradável Alandra era, e agora que ele tinha testemunhado sua natureza ofensiva, ele tinha menos interesse em deitar com ela por prazer do que lhe mostrar quem estava no controle. Libertando-se de sua calça, ele sentiu seu corpo congelar, quando ela começou a rir. ― Por favor, diga-me que há mais do que isso para jogar. ― Ela olhou para o túrgido comprimento com diversão. ― Pelo menos o Storm Lorde tinha um pênis para me fazer chorar. ― Ela olhou para ele com olhos nebulosos. ― E ele gosta disso realmente duro. B'alen tinha ouvido o suficiente. Ele não sabia por que ele tinha procurado Alandra. Tudo o que ele conseguia pensar eram nas maneiras de fazê-la pagar, e caro. ― O conselho não vai começar por algumas horas ainda ― ele disse baixinho, sua raiva palpável. A falta de reação dela o confundia completamente e frustrava. ― Nós começamos com o pé errado, Alandra. Eu acho que é hora de eu lhe mostrar o que você não entende sobre mim. Eu não sou tão bom quanto você pensa.

**** Alandra manteve a calma quando interiormente, o coração ameaçava explodir em seu peito. Isto tinha de ser o blefe mais ultrajante que já tinha ouvido em sua vida e, embora o perigo trouxesse-a para um novo nível, ela não podia deixar de sentir algo divertido na vaidade óbvia do Lorde das Trevas. E eles diziam que os Aellei eram muito orgulhosos. Ahá.


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Ela olhou sutilmente a arma entre suas pernas, consternada ao encontrá-lo tão duro e tão perto dela. O suor escorria por suas costas, e ela orou para que pudesse manter seu glamour. Que B'alen ainda não tivesse percebido que ela estava sem roupa era algo em seu favor, ao menos. Mas ela não tinha idéia de quanto tempo ela poderia manter uma cara despreocupada, quando não podia sentir sua raiva sugadora em seu ser como veneno. O poder dela crescia exponencialmente, mas era tão Escuro, tão negativo. Ela teve que lutar para manter-se em si mesma enquanto tirava os tentáculos da força que precisaria para lutar contra este canalha e viver. Aerolus viria atrás dela, disso ela sabia. Mas ela precisava fazer o seu melhor para suavizar seu caminho. Ele não tinha idéia dos três Senhores das Trevas que estavam presentes em Aelle, e ela recordou claramente o quão difícil apenas 'Sin Garu tinha sido de vencer. Pensando no irmão de B'alen, ela só esperava que ele pairasse próximo e ouvisse seu comentário sobre B'alen tentando matá-lo. Não era verdade, não que ela soubesse disso, mas então, 'Sin Garu não sabia disso. Enquanto B'alen empurrou-a para o chão e mostrou seus dentes, ‘Sin Garu apareceu, graças as Sombras. E ela nunca pensou que agradeceria a Deus pela ajuda de um Senhor das Trevas. ― Irmão, sobre o que é isso, seu safado? ― 'Sin Garu sorriu e Alandra distraidamente notou que havia pouca diferença entre os Senhores das Trevas. Como eles estavam perto, ela pode ver que 'Sin Garu era ligeiramente mais alto, sua pele um toque mais branco. Mas ambos possuíam a mesma cor de olhos, a mesma estrutura facial e a energia fervilhante e malévola que mostrou a ela os demônios que eram. B'alen fechou as calças e rangeu os dentes, ignorando Alandra, como se ela não estivesse deitada a seus pés. ― Ensinando a uma lamentável Melea algumas boas maneiras. ― Uma lamentável prostituta, hmm? ― 'Sin Garu inclinou-se e levantou Alandra suavemente aos seus pés. Fazendo com isso com que muito mais energia negativa de B'alen corresse dentro dela. ― A prostituta real. Desculpe, Princesa, mas sua tia pediu a sua presença no pátio. Uma dúzia de membros do Conselho Aellein se reuniram mais cedo. Ele virou-se para B'alen com um olhar interrogativo. ― Parece que há um boato que a rainha enlouqueceu. Os Aellei se reuniram para ouvi-la lá fora e para investigar as alegações anteriores de Alandra de que Lidra tenha vendido seu povo para os Senhores das Trevas. ― Ele riu. ― Uma teoria ridícula, hmm? B'alen finalmente parecia preocupado. Aparentemente, Lidra era muito mais importante no seu esquema de coisas do que ele imaginado. ― Ótimo. Leve-a de volta para a cela e mantenha uma guarda constante sobre ela. ― Ele olhou desconfiado para o irmão. ― Não, mande Lexa fazê-lo. Eu vou lidar com Lidra e com os outros.


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Deu-lhe um forte tapa com as costas da mão tão repentinamente que ela foi pega em cheio no rosto, B'alen forçou Alandra a tropeçar para trás, para longe dele. Ela teria quebrado o crânio se "Sin Garu não segurasse seu braço. ― Calma, meu irmão. Não há razão para ferir sua futura noiva, agora há? B'alen sorriu, e Alandra sentiu um medo real. O monstro era suficientemente forte e estava o suficiente furioso para matá-la e metade de seu povo antes que alguém pudesse ir contra ele. E 'Sin Garu só adicionou combustível para as chamas. ― Eu peço desculpas se eu ofendi você ― disse ela com firmeza, segurando o queixo dolorido. Suas mãos se encontraram sangue, e ela rezou que ele não tivesse lhe quebrado um dente. Apenas o pensamento de aparecer banguela perante o conselho era suficiente para fazê-la se sentir fraca. Mas a brutalidade que ela encararia se B'alen realmente ganhasse sua batalha assustava-a em silêncio. ― Não, querida ― ele sussurrou e se inclinou mais perto, sua raiva um pouco temperada pela sua apologia súbita. ― Você está certa, Alandra. Eu tenho sido muito indulgente por muito tempo. Ele esfregou o sangue em sua bochecha e trouxe-o aos lábios. No minuto em que sua língua provou o líquido vermelho, os olhos iluminaram como uma chama azul. ― Nós vamos estar juntos em breve, Alandra. Não tenha medo ― ele zombou e desapareceu com um assobio suave. ― Isso não foi agradável ― ‘Sin Garu murmurou e arrastou-a de volta para o calabouço. Ela o encarou, confusa, enquanto notava sua aparência resvalar para a imagem de Zartic. ― O quê? Zartic? ― Abaixe sua voz ― ele disse em uma voz abafada enquanto pegava atrás dele uma bolsa pequena. Ele lançou-lhe uma veste fina e marrom clara. ― Apresse-se e coloque isso. Ela suspirou enquanto colocava a veste, feliz de finalmente libertar algo de sua magia daquele ridículo glamour das roupas. ― Você é realmente Zartic, ou isso é um outro jogo do Senhor das Trevas? Ele deu de ombros. ― Olhe para mim e veja. Focalizando facilmente, ela observou a Sombra acariciando sua aura e sabia que ele era um Aellei. Seu verdadeiro rosto apareceu, uma confusão de hematomas que ainda não tinham curado, e ela sabia que ele deliberadamente compartilhava a visão com ela. ― Trabalho de B'alen? Ele assentiu. ― Enquanto falamos, ele está em seu caminho para encontrar seu irmão por algum tempo com a família que tanto necessita. Sava está esperando por você. E se você não se apressar, vamos


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ter uma grande guerra em nossas mãos. ― A guerra com Sava? ― Ele mencionou que Portadores da Luz foram detectados em Aelle. E eu não acho que eles estão aqui atrás de mim. ― Ele franziu a testa e coçou seu queixo delicado. ― Pelo menos, espero que eles não estejam. ― Eu iria com você, mas eu perdi o meu amuleto. ― Aerolus, seu enlouquecido homem, quando diabos você acha que posso ter isso de volta? ― Use o caminho de volta para encontrar Sava e os seus aliados Portadores da Luz. Eu iria com você, mas Lidra vai ficar desconfiada se eu não voltar logo. Saí para uma chamada breve da natureza e ela é extremamente difícil de agradar à tarde. Alandra assentiu, muito grata por sua chance de escapar para interrogá-lo ainda mais. Aerolus estava aqui, por ela, e ele estava indo para uma armadilha. Ela tinha que avisá-lo. Com a preocupação por o seu amor bloqueando tudo em sua mente, ela fugiu da masmorra e logo brilhou em um duende, voando ao longo do caminho para a liberdade. **** ― Isso foi quase fácil demais ― Zartic disse à mulher deslizando fora do canto escuro da cela de Alandra. ― O desespero vai fazer isso. Desperation will do that ― Como faria o amor, Lexa pensou amargamente. ― Então Lidra está esperando por ela, como nós planejamos? Ele assentiu. ― E os teus irmãos estão se preparando para enfrentar uma grande luta na clareira. Deixei algumas sugestões para o mais inteligente dos espectros que pude encontrar. ― Ele fez uma careta. Lexa riu. ― Eu sei que foi difícil. Mas você deu provas suficientes para apontar ambos 'Sin Garu e B'alen um para o outro, hein? ― Sim, senhora. ― Ele baixou a cabeça respeitosamente e começou quando ela colheu seu queixo na mão dela. ― Tome a sua recompensa, então, o capitão Der ― disse roucamente, olhando profundamente para o rosto dele. Com um suspiro, ela tirou sua dor, suas cicatrizes e hematomas, deixando-o intacto, pelo menos fisicamente. ― É melhor você desaparecer, junto com o resto dos Shadren, até que os meus irmãos terminem matando um ao outro.


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Ela sorriu, ciente que Zartic olhou para ela como se em transe. ― O que acontece com Sava e os Portadores da Luz? ― Ele murmurou, olhando para sua boca. O rosto altivo de Arim permanecia em sua memória, e seus olhos iluminaram-se com antecipação. ― Deixe-os comigo.

Capítulo Treze

Sava não recebeu bem as surpresas, Aerolus observou.


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― Você tem sorte de eu não fazer mais do que roubar um pouco de energia ― ele rosnou a Arim de um rosto e corpo completamente diferente do Aellei que Aerolus esperava. Alandra tinha mencionado Lorde Sava como um amigo de seus pais e ele sabia que ela pensava nele como um pai. Mas este homem parecia como se tivesse estado mais em casa como seu amante. O pensamento irritou-o tanto quanto o perturbou. A preocupação constante por ela o roia e ele sabia que o ciúme irracional era outro resultado da acumulação de energia negativa em Aelle. No minuto em que entraram neste plano ele tinha sentido isso. Ter a magia de Alandra vinculada à dele era uma bênção e uma maldição. Ele sentia a Escuridão mais profundamente, capaz de sentir o Aellei igual aos Lordes das Trevas, mas era também mais suscetível à influência da Escuridão. ― Raios me partam, Sava. ― Arim disse com surpresa. ― A última que eu o vi você era um debilitado e cicatrizado velho. O que aconteceu com o velho e sábio Aellei determinado a acabar com a vã fixação de seu povo nos prazeres da superfície? Sava revirou os olhos e recostou-se em um felpudo e extragrande sofá com uma exalação forte. ― Tudo o que vale a pena eventualmente envelhece. ― Ele sorriu em seu trocadilho. ― Você gosta do meu verdadeiro eu? Eu decidi voltar às minhas raízes. Toda aquela sabedoria antiga estava me dando nos nervos. Os Aellei me levaram mais a sério, mas depois comecei a tomar-me muito a sério. ― Talvez tenha sido uma coisa boa ― Aerolus disse calmamente, suas tripas revoltas. ― Lembra-se de Alandra? Tenho certeza que ela poderia usar sua ajuda por agora. Sava olhava com olhos cinza pálido. ― Este é o novato que minha sobrinha tem escolhido? ― Ele olhou para Aerolus com desânimo. ― Ele é apenas um homem, e um Portador da Luz além disso. Aerolus fervia. Sentaram-se na torre de Sava trocando gentilezas e insultos, enquanto Alandra estava lá fora em um fodido calabouço, sozinha. ― Olha seu imbecil arrogante, eu quero a minha affai. E se você não me disser onde ela está em dois segundos, eu vou comer seus olhos sobre os ventos da Luz. O ar fervia e fagulhas crepitavam no ar enquanto Sava considerava Aerolus firmemente. ― Um, dois... Arim pisou entre eles. ― Ele está testando você, Aerolus. ― Nada mal. Um pouco excessivamente dramático, mas eu gosto do comentário "imbecil arrogante". ― Sava sorriu e pegou uma espada que apareceu de repente em uma mesa de pedra nas proximidades. ― Alandra está a salvo na masmorra. Eu tive um de meus homens


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personificando 'Sin Garu. Enquanto falamos, os eventos estão se desdobrando. Aerolus deslocou-se nervosamente. Sua pele formigava como se alguém tivesse recentemente o enfeitiçado. Chamando para frente a energia latente da sua affai, ele olhava em torno dele usando os sentidos de Alandra e viu a Escuridão rastejar através de janelas de Sava. ― Arim, estamos sob ataque. ― Ele retirou seu cajado e permitiu que um feixe de Luz penetrasse ao interior sombrio da torre de Sava. ― O que você está fazendo? ― Sava perguntou, chocado. ― Você poderia entrar em minha casa portando armas contra seu anfitrião? Arim sacudiu a cabeça. ― Não, Aerolus está certo. Há algo errado aqui. Sava abriu a boca para argumentar, então fechou-a enquanto arregalou os olhos. ― Lexa ― ele murmurou e sacudiu a cabeça. ― Eu acho que é hora de eu me despedir. Aerolus, venha comigo e vamos até minha sobrinha. Arim precisa de espaço para cumprimentar uma velha amiga. Aerolus olhava do queixo caído do seu tio para Sava. O olhar de Arim de repente centrou-se na parede oposta, e enquanto Aerolus assistia, as sombras na torre cresceram e se fundiram na forma de uma mulher. ― Vá, Aerolus. ― Os olhos de Arim brilharam. ― Tanselm precisa de você e Alandra. Eu posso lidar com isso. ― Sim ― disse sarcasticamente Sava. ― Assim como você lidou com ela no salão. ― Ele balançou a cabeça. ― Venha, filhote. Nós temos coisas melhores para fazer. Aerolus quis argumentar, mas um olhar à misteriosa Lexa informou-lhe que a história entre os dois estava longe de terminar. Alguma coisa sobre ela lembrava-o de Alandra, mas a fúria gelada em seu olhar terminou com a sutil semelhança. ― Tio? ― Movam-se. ― Por que não deixá-lo continuar a jogar ― Lexa murmurou, sua sensualidade uma arma em si. Suas palavras chicoteando ao redor Aerolus como uma amarra puxando-o perto. ― Não é o seu tipo, Lexa ― disse Sava e puxou Aerolus para o lado dele. Em um piscar de olhos eles passavam para o calabouço. ― Seu tio e aquela mulher têm uma história que precisam discutir. Você e eu não somos bem-vindos para interferir. ― Como você sabe?


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― Eu estava lá quando tudo aconteceu. ― Quando o que aconteceu? ― Aerolus perguntou em voz baixa, enquanto eles entravam no edifício de pedra. ― É uma longa história e somente Arim pode dizer. ― Sava sacou uma vara longa, mais fina que o cajado de Aerolus, mas tão poderosa quanto, embora a névoa cinzenta de energia ao redor fosse um indicador. ― O que, pela queda das Sombras? Eles olharam para uma cela vazia. ― Zartic deveria mantê-la aqui até que eu chegasse. Demônios. Ele está brincando com coisas melhores sozinho. ― Os olhos de Sava brilharam, mas Aerolus não tinha paciência. Sua magia elementar zumbia para ser lançada. Usando a sua ira para fortalecer seu poder, ele prendeu Sava contra a parede mais próxima. ― Se você não trouxer Alandra le Aelle, agora, eu vou te matar ―. Ele sentia calma, muito calma. ― Não é uma ameaça, mas uma promessa. Sava brilhou. ― Ela não está aqui, Portador da Luz. Zartic está trabalhando para outro. ― Ele fechou os olhos e franziu a testa. ― Você tem uma de duas escolhas. Eu sinto uma perturbação distinta no campo do conselho, e outro ao sul do calabouço. Faça a sua escolha. Aerolus focalizou e sentiu uma vibração da qual ele reconheceu como Alandra. ― Eu tomarei o sul. ― Vou entrar no campo. ― Sava pigarreou. ― Tão logo você me soltar ― ele acrescentou friamente. Aerolus soltou-o e então saiu sem se preocupar como a desculpa supera o bom senso. Ele não se preocupou em esconder sua presença aos habitantes de Aelle, e, embora ele viajasse ao longo de uma trilha bastante isolada, ele logo notou os muitos olhos na floresta que o seguiram. ― Bem, bem, bem. ― Um homem grande, que passava a dez pés na frente dele, impedindo seu progresso. Aerolus podia sentir a energia na frente dele, brilhante com estrias de Sombra – marcador de Alandra. ― Não agora ― ele rosnou e forçadamente empurrou o homem do seu caminho. Infelizmente, o alto Aellei tinha amigos, um monte deles. Eles deixaram a floresta sob pés silenciosos, um inimigo formidável, eles se mostravam antagônicos. Infelizmente, os espectros de gelo logo se misturaram com os Aellei avisava-o que eles não eram amigáveis. ― Não se preocupe, Portador da Luz. ― um fantasma de gelo disse e gargalhou. ― Eu sei que você está com pressa, por isso não vamos mantê-lo por muito tempo. Um lampejo de fogo azul o golpeou por trás, levando-o a ficar de joelhos. A raiva instintiva


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contra-atacou como um relâmpago voando de sua ferida em seu atacante, cauterizando o fantasma numa batata frita em segundos. Finalmente, capaz de deixar livre sua ira, Aerolus lançou uma tempestade em Aelle que poderia ser lembrada pelos próximos anos.

****

Alandra procurava por Sava em todos os lugares, mas para seu desânimo, viu que nada exceto o Shadren irritado em sua invasão em território mais obscuro. Se transformando de volta em sua forma original, ela se preparou para qualquer coisa. ― Desculpe. ― ela murmurou enquanto deu de cara em um Nocumat principiante. ― Você viu Lorde Sava? A criatura resmungou algumas palavras desagradáveis e enlameadas através da trilha estreita. Ela se aventurou profundamente na floresta, o sentimento de ruína ficando cada vez pior. Ela finalmente parou em uma pequena e escura clareira, consciente do silêncio em torno dela. ― Sava? ― Por que ela se incomodava chamando por ele, ela não estava certa. Zartic, se ele tinha sido Zartic, obviamente, não a havia enviado a Sava. Ela olhou ao redor, a inquietação rastejando por ela. Ela deu dois passos furtivos para frente e engoliu um nó na garganta. A Rainha Lidra, em toda sua Glória Negra, esperava com um sorriso. Marcas negras jaziam em sua carne, e o sangue escorrendo de sua boca e presas pelo seu queixo. As palavras de 'Sin Garu voltaram a ela. Não acredita em mim? Olhe o que sobrou de Lidra.

Merda. ― Minha pequena sobrinha, venha para a sua tia finalmente. ― Lidra sorriu. Seus dentes pontudos ofensivos num rosto uma vez tão avesso aos prazeres das Trevas. ― Eu acho que é inútil esperar que você renuncie seu trono? ― Alandra suspirou, tentando parecer fria, enquanto seu coração trovejava. Lidra tinha passado além da razão, mantida além da Sombra da morte. Os bebedores de sangue estavam a um passo da pura maldade e Lidra agora compartilhava mais em comum com os Senhores das Trevas do que com sua própria espécie. ― Sua vadia. ― Os olhos de Lidra brilharam, seu azul agora nublavam com um amarelo doentio. ― Nosso reino necessita da magia oferecida por Tanselm. Inferno, eu nasci lá, sua ignorante sheel. Eu sei muito bem sem o que nós temos vivido por mais de mil anos. Ela zombou, disfarçando seu corpo na ilusão de uma cobertura vermelha elegante que iluminava suas curvas com perfeição. Sua pele era mais uma vez brilhante e o sangue desapareceu de sua boca. Seu cabelo, em ondas suaves de ouro sobre suas costas.


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― Eu sou uma rainha, a mais alta das Aellei e eu terei meu povo onde merecem estar, no topo do universo. Alandra não podia deixar de franzir as sobrancelhas pelo melodrama de Lidra. ― E você acha então que Tanselm é o melhor dos muitos mundos para oferecer? Sem ofensa, Lidra, mas eu estive lá. E tão bonito e mágico quanto ele é, certamente Tanselm empalidece outros lugares na existência. ―E se eu viver o suficiente, eu prometo viajar por muitos deles quanto eu possa com meu Storm Lorde. ― Heresia. ― Lidra sibilou. Erguendo os braços acima da cabeça, ela juntou as mãos e começou a absorver a Escuridão circundante. Alandra olhava nervosamente, perguntando como ela poderia escapar de sua tia tempo suficiente para obter alguma ajuda. Sava saberia como lidar com Lidra, mas Alandra não tinha tanta certeza. ― B'alen quer você. Eu sei que ele quer. Mas é por não mais do que seu poder, fedelha estúpida. Eu sou a única que ele deseja. Eu sou a única que ele bebe quando tem fome. ― Lidra lambeu os lábios e Alandra sentiu um estranho impulso de piedade pela rainha egoísta. ― O que aconteceu a você? ― Perguntou delicadamente. ― Você foi uma vez Lidra a Branca, a Rainha dos Aellei, e agora está reduzida a uma ninfa de Senhor das Trevas? Os olhos de Lidra brilharam, e ela dirigiu um grande fluxo de energia negativa diretamente para Alandra. Espantada com a força bruta do ataque, Alandra ficou em estado de choque, como uma estátua, tentando em vão repensar sua estratégia. Não havia tempo para esperar por Sava. Ela tinha que livrar de Lidra agora. O ódio bruto fervendo dentro da rainha era um perigo para qualquer pessoa que ela encontrasse. Infelizmente, Lidra estava além da salvação. ― Por que você sempre me odiou? ―Alandra perguntou, puxando Lidra em seu plano caótico construído. ― Mesmo quando eu era uma criança, eu era a única que você provocava impiedosamente. Grande rainha, eu te amei. O que eu fiz, exceto ser sua sobrinha, acima de tudo? Mentiras, mas elas soaram patéticas devidamente pronunciadas em voz capitulada. ― Estúpida também. ― Murmurou Lidra, irritada. ― Eu sou sua tia por que sua bisavó Nara era minha irmã, muito tempo atrás. Ela cometeu o erro de estar com um Storm Lorde. Um Portador da Luz. ― Ela cuspiu em desgosto ― Sabendo que o pai a mataria por tal perfídia, ela enganou seu grande bisavô Aellein para se casar. Ele pouco se importava com sua prole, procriando uma multidão de Aellei com dezenas de mulheres mais dignas do que a minha irmã. ― ela disse tão ofensivamente quanto possível. Um súbito lampejo de entendimento tomou Alandra de surpresa. ― Você estava apaixonada por ele, não estava? Lidra deu de ombros.


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― Rovu foi o mais bonito de nossa espécie, e ao contrário de Sava, ele sabia o meu valor e, infelizmente, a minha ira. No minuto em que ele pusera os olhos em sua mãe, alguma estranha sensação de carinho paternal atingiu-o. Não fazia sentido algum, mas ele se negou a deixá-la ir. Ele mesmo começou a adorar você. Alandra recordou seu Pare Rovu, lembrou os seus olhos gentis e o caramelo pegajoso que ele trazia quando os visitava entre seus passeios ao exterior. Lidra encolheu os ombros, os olhos redondos colados ao rosto de Alandra. ― Por sua causa e de sua mãe, eu tive que matá-lo. Essa fraqueza num homem não é digna de uma rainha. Alandra ficou parada. Seus pais foram mortos juntos, supostamente pegos no fogo cruzado entre Djinn rebeldes e Aellein excomungados. ― Sim, garota estúpida. ― Lidra revirou os olhos e mandou uma outra explosão de Escuridão para ela, que causou danos substanciais neste momento. ― Eu matei seu pai, sua mãe, o inferno, eu matei minha irmã também. Como eu poderia deixá-la viver, agarrando o meu amante como ela fez? Rovu nunca realmente a amou. Ele somente a queria, porque ele pensava que ela era mais bonita do que eu. Do que eu! Ela encheu seus lábios, e seu brilho queimava. ― Você é a cara de Nara, Alandra. E cada dia que você respirou, eu tenho apenas esperado a oportunidade de livrar-me da sua presença. ― O rosto de Lidra se tornou feio, suas feições torcidas com ódio e Alandra perguntou-se quanto disso era Escuridão e quanto era o ciúme incontrolável de Lidra. ― Quanta sorte, então, quando eu abertamente a acusei de aliar-se com os Senhores das Trevas. ― Disse Alandra rigidamente, ainda tentando classificar a terrível verdade que Lidra tinha jorrado que ela, sinceramente, desejava que ela não já soubesse. ― Oh, sim. ― Lidra atacou-a novamente, mas desta vez Alandra conseguiu evitar a explosão curvando-se atrás de uma pedra próxima. A dor de suas outras feridas latejava em sua lateral, onde a entorpecente Escuridão fundia-se. Sua mente, porém, marcou um ritmo recorde, tentando descobrir como fazer o maior dano possível a Lidra. ― Sua acusação fez mais do que abrir a porta para minha vingança. Você vê... Enquanto Lidra tagarelava sobre uma perversão atrás da outra, Alandra continuou a esquivar seus avanços. Sustentando a Luz dentro dela, apropriando-se da Sombra tanto quanto ousado, ela sabia que nunca iria ter uma melhor chance. ― Sua pobre e triste vaca. ― Disse ela com falsa compaixão e saiu de trás da pedra. Ela precisava de qualquer coisa ficando entre ela e Lidra quando atacou. Lidra parou no meio da frase e olhou de boca aberta. ― Como é terrível viver na sombra de minha grande bisavó todos estes anos. Isso mesmo depois de matá-la, minha mãe e meu pai, você ainda não era a mais bonita Aellei na terra. ― Com um brilho ofuscante, Alandra lançou a Luz dentro dela. ― Rovu nunca poderia querer uma coisa tão feia como você.


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Lidra gritou e devolveu fogo com tudo o que tinha. A dor era terrível, parecida com a agonia que Alandra tinha sofrido sob Arim, mas pior, conforme Lidra utilizava a Escuridão para ajudá-la. Não estando disposta a seguir o caminho que seus infelizes pais tinham seguido e não querendo fazer sofrer Aellei pelo destino de muitos mundos mortos que os Lordes das Trevas estupraram e rasgaram em pedaços, Alandra permitiu que o amor que ela sentia por Aerolus abastecesse a raiva justa. Como a Escuridão conheceu a Luz, duchas de fogo iluminaram o céu cinzento. Choros e gritos de dor em sua consciência, mas como suas energias reunidas e confrontando-se, alguma coisa tinha para dar. O romper de um alto estrondo e ela e Lidra foram jogadas para trás. O crack triste de uma coluna quebrada a fez olhar para Lidra, apenas para ver seu corpo retorcido coalhado com a idade, encontrando-se sem vida, debaixo de uma árvore grande, agora marcada pela Luz. Um constante zumbido encheu seus ouvidos e o gosto de sangue fez seu estômago azedar, assim como o cheiro de cabelo queimado. Olhando para a imagem indefinida de Lidra mais uma vez, ela viu outrora o cabelo brilhante cacheado de sua tia. Então uma dor fervente e espetacular rasgou através do Entorpecimento das Trevas que se instalara em seu interior. A agonia, a picada de um milhão de agulhas perfurando seu cérebro, sua magia, começou a invadir os lugares de Luz dentro dela. Sua visão escureceu, e ela rezou para que Aerolus fosse encontrá-la. Ele a tinha trazido de volta da última vez, mas ela temia que se ele não a encontrasse logo, ela não iria acordar para ver o rosto dele por um longo, longo tempo, se nunca mais. **** Cansado e farto de lutar contra esses cretinos quando cada célula sua o chamava para se juntar à sua affai, Aerolus focou ao bem profundo dentro de si mesmo pelo poder antigo. Ventos e relâmpagos enfurecidos, derramando de seus olhos e boca. Torrentes de estática voaram de seu alcance, montando o mesmo ar que arremessou seu inimigo em um grande vértice de vento tão vicioso que nada sobreviveu em seu caminho. Uma repentina explosão em frente dele lhe disse para se mover, e rapidamente. Ignorando a queima em seu corpo, os cortes e golpes miríades que ele tinha recebido combatendo um inimigo que claramente o excedia em número, ele percorreu os mesmos ventos que esmagaram os seus adversários, só para ver Alandra e outra mulher cerrando através do ar longe uma da outra e dele. Alandra pousou com uma sólida queda, rangendo sua forma leve em um gemido, mas não rompendo sua consciência, pelo qual ele estava profundamente grato. A outra mulher, porém, não acabou tão bem. Seu corpo desabou enquanto ela batia em uma árvore enorme em um ângulo estranho e quando ela caiu no chão seu corpo decaiu numa criatura decrépita de mais carne polpuda e sangue do que inteira. Sem perder tempo, ele rapidamente encontrou Alandra enquanto seus olhos lentamente fechavam. Ele chamou seu nome, acariciando a cabeça dela e embalando-a em seu peito, mas ela não lhe dava a menor resposta. Preocupado, ele tentou ver sua aura, mas descobriu, para sua surpresa, que ele já não podia sentir o seu poder dentro ou em torno dele. Agarrado a ela, ele começou a fraquejar, e finalmente constatou de forma terrível que ambos estavam dentro de si.


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Ele estava sangrando em mais feridas do que ele nunca teve em sua vida. A Escuridão agarrava-se ao seu coração, quebrando a Luz dentro dele em pedaços pequenos e inúteis. Sua cabeça latejava, e ele ficava vendo os pontos que piscava longe para manter o foco. No entanto, ele estava acordado e se movendo, enquanto a sua affai não estava. Estudando o rosto mais precioso para ele do que a própria vida, ele viu suas bochechas perfeitas machucadas, sua boca sangrando e seu olho esquerdo um pouco inchado. Ela tinha sido atingida, espancada e até agora estava perigosamente perto da morte. Ele se afastou do pensamento de que ela poderia já estar morta, incapaz de aceitar até mesmo uma pitada de tal verdade, sem perder sua espera tênue sobre a própria vida. Sabendo de uma única coisa que poderia curar sua affai e trazê-la de volta, ele usou todas as últimas reservas de energia que possuía e teletransportado-os a Tanselm, na sombra da Montanha Morn. Finalmente, no seu fim, ele deitou-a tão delicadamente quanto foi capaz e tombou-se ao lado dela. Ele estendeu a mão e apertou a mão dela, desejando que ela se recuperasse, mesmo enquanto sua alma se esforçava para separar-se de seu corpo e buscava o Próximo mundo.

Capítulo Quatorze

Arim trabalhou para escapar do chicote das Trevas amarrado em torno de sua garganta, seus olhos lacrimejando com o esforço. Ele tinha lutado com Lexa por quase uma hora, ficando mais perto de derrotá-la do que ela estava de vencê-lo. Curiosamente, ele percebeu que ela queria mantê-lo no comprimento da arma, como se ela tivesse mais em guarda que esta simples batalha. ― O que você realmente quer? ― Ele perguntou pela quinta vez. Ele viu seus olhos lampejarem, uma visão que nunca deixou de mexer com ele. Naquele momento ele não estava certo do que o irritou mais, se por ainda estar sendo atraído pela feiticeira traidora, ou ela por ela ser tão... Escura. Ela sorriu lentamente, brincando com ele novamente. Irritado, ele tinha deixado sua irritação com ela se mostrar, ele sorriu deliberadamente para a dor em seu pescoço, desconcertando-a antes que ela deslizasse sua máscara de ódio firmemente de volta no lugar. Interessado apesar de si mesmo, ele se perguntava o que estava debaixo do exterior frio de Lexa. Onde a garota tímida e doce que ele uma vez conheceu tinha ido, ou ela nunca tinha realmente existido? ― Hmm, o que eu quero, você pergunta? ― Seus lábios se curvaram embora seus olhos permanecessem estáveis. ― Eu quero que você morra como um homem, ao invés do chorão Portador da Luz que eu sei que você é. Que pobre desculpa para um mago.


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Ela zombou e disparou chama azul de seus dedos, marcando pontos na bochecha dele. Ele revidou com uma explosão de Luz, quase batendo nela em cheio no rosto se ela não se esquivasse ao último minuto. Uma súbita sensação de vergonha atingiu-o enquanto eles lutavam, um sentimento estranho que ele não estava lutando uma batalha perdida contra uma mulher, mas com seu inimigo. De onde tinha surgido a idéia ele não sabia, mas uma lança dolorosa de Escuridão através de sua coxa clareou a noção de pulsação. O gelo queimava em suas pernas, tronco e braço e enquanto ele lutava para desfazer o nó em sua garganta ele esperou duramente outra explosão de chamas azuis para acertá-lo. Surpreendida, ela hesitou em tirar partido de sua fraqueza, ele olhou para o rosto dela só para ver sua expressão feroz agora serena, de olhos fechados. Reconhecendo uma visão quando ele a via, ele saiu às pressas de suas garras e teria virado a mesa sobre ela quando ela desapareceu sem um som. Chocado, ele instintivamente encerrou-se em um poderoso escudo e esperou. A Lexa que ele conhecia nunca teria fugido de uma luta, e ele se perguntava o que ela pretendia fazer em seguida. Atacá-lo por trás, atraí-lo para a busca aberta por uma vulnerabilidade que ele não tinha a intenção de dar? Ela tinha pegado o único ponto fraco em seu escudo mais cedo, mas ele tinha reparado esse problema e... ― Você tem que ver isso ― desandou Sava à sua direita, abaixando a bola de luz que Arim instintivamente atirou. ― Sombras, homem, mantenha o controle. Você, obviamente, terminou a disputa com Lexa. Você precisa ver isso e me diga o que isso significa. Agarrando Arim pelo seu braço ileso, Sava piscou-los atrás de uma grande árvore verum. ― Cuidado ― sussurrou Sava. Ali, numa clareira cheia de mesas e cadeiras marcadas, dois Lordes Negros lutavam ferozmente. Atordoado, Arim só poderia encarar enquanto 'Sin Garu e B'alen rasgavam um ao outro. ― Isso não faz sentido. Elas sabem que estamos aqui. Por que se voltar um contra o outro quando a coisa inteligente seria exterminar os Portadores da Luz? ― Eu não sei ― murmurou Sava. ― Mas eles estão nisso há algum tempo agora. Lidra está morta ― ele disse sombriamente. ― E Alandra e Aerolus estão ausentes. Arim olhou em seus olhos, sentindo que não havia nenhum truque, apenas preocupação por sua sobrinha. ― Você está certo de que eles não estão em nenhum lugar, eles... seus restos... não nas árvores ou sobre o solo em qualquer lugar? ― ele perguntou numa voz corajosa. O pensamento de Aerolus morto deixou-o frio, mas ele tinha que saber. O rosto de Sava suavizou. ― Não, amigo. Juro por minha visão que eles não estão aqui. Na verdade, ― ele disse,


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fechando os olhos ― eu não posso sentir Alandra ou Aerolus neste plano de modo algum. Respirando um pequeno suspiro de alívio, Arim voltou sua atenção para os Senhores das Trevas, observando com fascinação como eles debatiam-se e lutavam. Nada estava fora dos limites enquanto eles agarravam, disparavam chama azul e traziam peões na sua batalha. Vários decapitados e desmembrados espectros e Aellei estavam espalhados sobre a clareira, a qual se juntou mais dois queimados guerreiros Der. ― Venha, irmão, vamos acabar com isso agora ― ‘Sin Garu disse, soando nada cansado. B'alen, por outro lado, parecia estar respirando pesadamente. ― Foda-se, meh frre ak Nahl sur. Ele exibiu seus dentes e cuspiu em seu irmão, a ardência de ácido pousou na bochecha de 'Sin Garu e fazendo-o urrar de raiva. ― Isso tinha que doer ― murmurou Sava. ― Olhe para seu rosto. ― Não, eu quis comentar o nahl sur. B'alen basicamente chamava 'Sin Garu uma criação do incesto. ― Bom. ― Arim sacudiu a cabeça. ― Isso tudo é bom, Sava, e eu não posso dizer que não gostaria de assistir os nossos inimigos lutarem entre eles mesmos, mas eu preciso verificar Aerolus. ― Lexa me contou tudo, você sabe ― ‘Sin Garu mencionou casualmente, chamando a atenção de Arim. O Senhor das Trevas astuto evitava o ataque furioso de B'alen em sua garganta. ― Lidra só teria sido convincente para se passar por Ravyn se você não a tivesse transformado numa bebedora de sangue. Você não aprendeu até agora a pensar para frente, irmão mais velho? Arim endureceu. Lidra passar por Ravyn? Alandra não tinha mencionado isso. Imaginando Lidra fingindo ser sua irmã o fez se encolher, mas sabendo que a Aellei poderia ter conseguido isso e Alandra, ela mesma, nunca ser feita conhecida a Aerolus o fez repensar qualquer dúvida que ele poderia ter tido sobre a affai de seu sobrinho. Ele tinha sido despedaçado sobre a participação dela no futuro Tanselm, mas do que ele já sabia, sem ela, não poderia haver uma futura Tanselm, não enquanto ele soubesse disso. ― Engenhoso, realmente. ― disse Sava, ecoando seus pensamentos. ― Se Lidra tivesse sucesso, você teria um Senhor das Trevas embutido em Tanselm antes que você soubesse com o que você estava lidando. É uma coisa para desconfiar de um Djinn, mas a sua soberana? Hmm, porque eu não tinha nunca pensado nisso? ― Ele perguntou levemente. Arim sacudiu a cabeça, sua preocupação imediata por sua irmã resfriando o humor de Sava. Lidra estava morta agora. Mas Ravyn precisaria ser avisada. Ruim o bastante ela ter perdido seu marido para o Outro Mundo e os filhos para uma terra estrangeira, ela agora também precisava se preocupar com as ameaças internas a Tanselm. Maravilha.


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Cansado, Arim esfregou seu pescoço. ― Eu vou voltar para Tanselm. Deixe-me saber o que... Ele parou enquanto 'Sin Garu de repente empalou seu irmão com uma lança de fogo azul. B'alen borbulhou e o líquido negro corria de sua boca. Parecia que o Lorde das Trevas ameaçado tinha tomado apenas uma vez a melhor. ― Que é isso, irmão? ― 'Sin Garu perguntou suavemente. Ele se inclinou para mais perto e apertou os olhos. ― Ela vai pagar, muito caro. ― Então, reunindo vários espectros ainda vivos e em torno da luta, ele desenhou um círculo no ar. Um inferno flamejante apareceu acima dele em um círculo grande o suficiente para caber a pequena reunião de Netharat. Ele recolheu B'alen nos braços e saltou para dentro do buraco, os fantasmas em seu rastro. O portal fechou tão rapidamente como se tinha aberto, e o ar se pôs em silêncio. ― Um dia e tanto. ― Sava respirou fundo e fez uma careta. ― Nós realmente precisamos limpar essa bagunça. Já o cheiro de podridão está obstruindo minhas cavidades nasais. ― Sem falar que tanta morte é pouco apresentável. ― Arim disse sarcasticamente. ― Ainda bem que você tem as suas prioridades em ordem, Sava. Sava brilhou. ― Eu amo Alandra, seu sheel. Mas ela está em seu próprio caminho, agora, um que a leva de Aelle em uma sombra maior. ― Ele sorriu, seus olhos escuros com a ameaça. ― Não tenha medo, velho amigo, eu pretendo visitá-la frequentemente em Tanselm, para me certificar de que ela é bem tratada, como ela merece. ― Salve, velho amigo. ― Arim soltou um suspiro de desgosto. ― Alandra será tratada como uma princesa, como você bem sabe. Aerolus preferiria morrer a deixar que alguém, incluindo eu, prejudicasse sua affai. Não que eu a prejudicasse. ― Disse ele rapidamente para evitar mais confrontos. A raiva nas profundezas do olhar normalmente bem-humorado de Sava começou a desvanecer-se. ― Confie em mim. Alandra será muito bem recebida em Tanselm. E conhecendo minha irmã, Alandra em breve terá uma mãe novamente, se ela quiser ou não. Sava visivelmente relaxou. ― Bem, então. ― Ele limpou a garganta. ― Eu ia pedir-lhe para ficar, mas você deixa o meu povo nervoso. Eles apenas sabem dos horrores que praticam e não da sua natureza oferecida a nós da Sombra. Arim aspirou. ― Sob esta nota, eu vou partir. E deixe-me saber quando você estiver vindo para Tanselm ― alertou levemente. ― Eu odiaria matá-lo antes de cumprimentá-lo corretamente. Sava assentiu com a cabeça, uma luz em seus olhos. ― Mas é claro. Deve seguir o que a sociedade dita. E da próxima vez que você aparecer na


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minha torre é melhor ter várias mulheres lindas em seu braço, ou, pelo menos, um tesouro em ouro. Sem ofensa, mas Aerolus não é exatamente uma mercadoria valiosa aqui. Rindo, Arim assentiu. Ele agarrou Sava pelo antebraço antes de aproveitar sua licença. Teletransportando de volta a Tanselm, ele procurou por Ravyn para ver se Aerolus tinha retornado. Encontrou-a com Darius, Marcus e suas respectivas affai em seus aposentos pessoais. Ela olhou para cima, a esperança nos olhos, em seu sorriso cauteloso. Mas, vendo ele sozinho fez com que sua face tombasse. ― Aerolus está em apuros ― disse ela, com lágrimas caindo do seu olhar embotado. ― Você tem que encontrá-lo, Arim. Encontrá-lo e salvá-lo. Não posso perder meu filho. Ele não está pronto para ver seu pai novamente. Ainda não, não como este. Ela chorou mais, e Tessa e Samantha puxaram-na para perto. Darius e Marcus conduziramno da câmara de sua mãe. ― Temos procurado os reinos com magias, em blocos de vidência e a pé. Nós não podemos encontrá-lo, ou Alandra. ― Marcus falou com firmeza, a preocupação sugando sua voz. ― Ele está ferido, mau ― Darius rosnou, a frustração envenenando suas palavras. ― Nunca senti tanta dor. Se não o encontrarmos em breve... ― Não haverá um Aerolus partido para encontrar de modo algum ― Marcus terminou suavemente. **** Aerolus não conseguia respirar. Ele sabia que estava em Tanselm, e que ele estava ao lado de sua affai. A paz deveria ter estado em seu alcance, mas um sentimento de injustiça o enchia e, com isso, uma preocupação de que Alandra ainda enfrentava grave perigo. Ele queria voltar para lá, senti-la novamente. Mas ele não podia mover a mão, não conseguia sentir nada. Lutando, ele tentou rolar por sua barriga, para chegar a ela, para usar os ventos como seu auxílio, mas não adiantou. Ele começou a deslizar, lentamente, aproximando-se cada vez mais perto do calor obscuro... de algo mais desejado...

― Ainda não. ― A voz rouca familiar o chamou de volta. Ele sentiu dedos frios tocarem sua testa, trazendo conforto da dor de quase perder tudo. ― Você é necessário aqui, por tantos que te amam. ― Ela disse suavemente. Imagens de Alandra, de sua mãe, de seus irmãos e irmãs novos passavam por sua mente. Os aromas da iria, a mofo, rolos de pergaminhos e textos murchos, de uma brisa fresca deliciosa com a magia de Tanselm enchendo-o de alegria. ― Volte, doçura. ― Ela sussurrou e beijou seus lábios suavemente. A frieza humilde respirou a vida nova em seu corpo cansado e, de repente, suas dores e mágoas mesclaram em vibração, em


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calamidade, a urgente necessidade por uma mulher que seu coração jamais amou. Uma onda mais suave sussurrou ao longo do vento e ele abriu os olhos para encontrar Alandra sorrindo para ele. ― Aí está você. ― Ela brincou, emplumando seu toque em seus lábios. ― Eu havia perdido você. ― Seus olhos ficaram marejados de repente, e ela o beijou com alegria desesperada. ― Não faça isso, Aerolus. Eu não gostei quando você estava tão quieto. ― Então o que você sugere, affai? A visão de sua noiva perfeita, seus olhos cheios de lágrimas e seus lábios tremendo de amor, por ele, romperam sua calma. Um zelo para reafirmar a vida, abraçar a magia e paixão de seu amor, fazendo seu sangue surgir enquanto o desejo incrível o oprimia. Enfeitiçando as roupas de seus corpos, ele levantou Alandra sobre ele e começou a sugar seus seios, roubando as palavras dela antes que pudessem ser derramadas. Ela gemeu e passou os dedos pelo cabelo dele enquanto ele lambia e mordiscava-a em sua totalidade, os mamilos dilataram. ― Como cerejas quentes ― ele murmurou e desenhou-os profundamente. Alandra ondulava sobre ele, recostando-se sobre a rocha que era seu pênis, que cresceu mais enquanto ela lhe revestia com sua necessidade úmida. O desejo inundou-o, e ele ergueu os olhos, com felicidade enquanto, mais uma vez, via suas auras entrelaçadas. Brilhantes Luzes e insondáveis Trevas subiram e beijaram enquanto Aerolus agarrava os quadris de Alandra, controlando seus movimentos com um toque áspero que fez seus lábios se abrirem num suspiro sensual. ― Oh, amor, faça isso para mim, me tome agora. ― Disse ela, abrindo suas coxas mais amplamente. Querendo mais do que podia seu fôlego, ele passou seu pênis entre suas dobras e linhas profundas, pedindo um grito de seus lábios. Ela balançou em cima dele, batendo com vigor enquanto seus ventos incentivavam-na a tomá-lo. Necessidade e amor rasgavam-no e ele viu os seios dela saltarem, o estômago apertar e seu corpo recebê-lo enquanto ele se enfiava nela. Amando o erotismo de vê-los fazendo amor, ele começou conversando com ela, dizendo-lhe que ele via enquanto ele fazia amor com ela, estimulando-a a novas alturas enquanto ela se aproximava do clímax. Movendo a mão, ele a estendeu para seu clitóris e apertou com firmeza, esfregando o polegar sobre a fruta madura. Ela suspirou e gemeu o nome dele enquanto ela aumentava seu ritmo, e em momentos, ela se apertava em torno dele, suplicando o seu nome repetidamente. Suas paredes estavam lisas, sua vagina incrivelmente atraente, e deslizando em seu ventre, ele não pode conter os espasmos que o abalavam enquanto se derramava na perfeição feminina. Enquanto ele gozava, olhou nos olhos brilhantes dela e deu-lhe tudo o que tinha para dar. Sua magia, sua semente, sua própria vida era dela como nunca tinha sido.


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― Você me traz esperança, vida, onde antes só havia solidão e dever. Ela sorriu e piscou para conter as lágrimas. ― Continue. ― Disse ela, inclinando-se sobre ele. Ainda unidos, ele abraçou-a a e inclinou-se para beijá-la nos lábios. ―Apesar de sua estatura pequena, você tem os seios mais deliciosos e brancos e mamilos vermelhos. Essa barriga lisa e esticada para alguém tão pequena e feminina. ― Ela levantou uma sobrancelha, e ele queria rir, percebendo que ela queria mais. ― Seu corpo e rosto são perfeitos, e eu nunca quero que você mude mesmo uma fração pequena de nada disso. Ela sorriu radiante. ― Eu te amo, Alandra. E eu nunca vou esquecer o que você me deu, ou do que você desistiu por mim. ― Agora isso foi realmente bom. ― Beijou-o suavemente, em apaixonadamente enquanto ele começava a endurecer novamente. ― Tão cedo?

seguida,

mais

― Não cedo o bastante. ― Ele murmurou enquanto ela gemia e movia-se fora dele. ― Que tal se fizermos isso dessa maneira? ― Perguntou ela, descendo de quatro enquanto olhava por cima do ombro. ― É muito mais magistral como este, meu príncipe. Ele sorriu, sabendo que ela o seduzia. ―Tentando me controlar, hmm? Vamos ver a respeito isso. **** Horas depois, totalmente esgotada, Alandra olhou para seu amante, seu companheiro, e sorriu ternamente, acariciando seu rosto. Os olhos dele estavam fechados e, embora ele dissesse a ela que queria apenas um momento para se recuperar antes que eles se juntassem à sua família, ele tinha adormecido. Subindo do seu lado, ela se estendeu e bateu na grama sombreada que mesmo agora, apesar de a luz do luar, se recusava a aceitar os raios de luz da lua. ― Tão adorável. ―Ela suspirou. ―Eu definitivamente vou amar isto aqui. Ouvindo uma gota de água nas proximidades, ela lançou um pequeno feitiço de proteção em torno de Aerolus, usando o poder dele agora tão facilmente como ela usava o seu próprio, e entrou na corrente fria, lavando-se o suor da longa paixão e a sensação restante de ter quase morrido.


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― Eu só queria agradecer pelo que você fez. ― Disse ela calmamente, sabendo que a fonte dela e do bem-estar permanecido perto de Aerolus, para a proteção mais do que por intrusão. ― E eu agradeço a privacidade que você nos permitiu. Ninguém respondeu, não que ela esperasse alguma coisa. Mas com a magia elementar de Aerolus, além de núcleo de energia incrível de Tanselm aumentando a sua magia latente, Alandra podia sentir a presença de outro perto, e soube instintivamente que não era Aerolus, mas a pessoa que a tinha curado. ― Eu só quero que você saiba que eu lhe devo a minha vida e a dele também. Não vou esquecer disso, nem vou falar sobre isso, já que pelo seu enorme silêncio se espera silêncio em troca. Alandra começou num pequeno pedaço da Escuridão contra a sombra da floresta que, de repente, mudou.

O verdadeiro amor nunca deveria ser negado, ecoou em sua mente. A escuridão parecia se aprofundar, se possível, antes de desaparecer como se nunca tivesse existido. Tinha a Sombra de Tanselm apenas dado a sua bênção a ela? Alandra soltou a respiração que ela estava segurando, não nervosa, mas muito, muito grata pela chance de felicidade que lhe tinha sido dada. Voltando para o lado de Aerolus, ela odiava perturbá-lo, mas cutucou-o para acordá-lo. ― Precisamos deixar a sua família saber que você está bem, antes que nós recebamos qualquer visitante inesperado. ― Ela olhou ironicamente a sua nudez. Ele sorriu e enfeitiçou-os a ambos com roupas. Vendo o jeans feio e a pegajosa camiseta que ele tinha lhe dado uma vez antes, ela fez uma careta, então riu da expressão desafiadora dele. Ela preparou a sua magia para competir com sua ousadia, quando o som de corrida de passos se aproximava. Aerolus imediatamente se levantou e a colocou de forma protetora atrás dele. Ela emocionou-se com o ato, chegando perto para abraçá-lo. ― Estou tão feliz que você me ama. ― Ela sussurrou. ―Não iria matá-la para retornar o sentimento de vez em quando ―, ele rosnou do lado de sua boca, então relaxou quando ele notou seus irmãos e tio se aproximando. ― Graças a Luz vocês dois estão vivos e bem. ― Darius deu um suspiro de alívio e freou em seu cavalo. ― Nós estivemos procurando em todo lugar por vocês por horas. ― Isso é estranho. ― Aerolus franziu a testa e pôs Alandra ao lado dele. ― Você deveria ter sido capaz de sentir-nos bem aqui.


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― Sim, nós deveríamos ter sentido. ― Disse Marcus, enquanto olhava para os dois. Seu sorriso aumentou, enquanto ele continuava a olhar e Alandra sabia que ele percebeu o brilho róseo de satisfação no rosto dela. ― Eu sabia que, quando eu senti aquela centelha certeira, você estava bem. Mas, caramba, Irmão, você tem nos deixado gravemente preocupados por um tempo. ― Eu deixei? ― Sim, você deixou. ― Disse Arim, aparecendo ao lado de Marcus, a pé. ― De acordo com Darius e Marcus, vocês estavam às portas da própria morte. O que aconteceu? Ele explicou o que sabia, mas Alandra entendia que havia mais pela recuperação deles do que chegar em Tanselm. Ela queria compartilhar suas teorias, mas precisava de privacidade e uma audiência com o novo marido, sozinha. Ele aceitaria a Sombra em suas vidas, mas ela não estava tão certa de que sua família sentia o mesmo, ainda não. Com bastante tempo e esforço, no entanto, ela sabia que poderia chegar a eles. Ela apertou a mão de Aerolus, agradecendo a sorte por tê-lo em sua vida. Luz ou Escuridão, ele era dela para ter, dela para manter. ― Alandra? ― Aerolus perguntou, preocupado com o seu punho apertado. ― Eu tenho algumas notícias ruins ― ela murmurou, lembrando que Lidra tinha dito um mundo de distância. A festa acalmou e esperou. ― Você sabe que eu tenho algo de Portadores da Luz em mim? ― Eu sei que você teve um pouco em você. ― Ele disse baixinho, fazendo-a corar da gargalhada alta de Darius. ― Bem, então ― Afirmou Marcus, sua aprovação fazendo suas costas rijas. ― Bem-vinda à família, pequena irmã. ― Ah, então vocês não teriam me acolhido, sem que... ― ela começou, antes que Aerolus a cortasse com um beijo. ― Graças a Luz que ele aprendeu algo sobre as mulheres conosco ― Darius comentou. ― Agora, antes de vocês dois ficarem muito quentes e duros novamente, temos de levá-los para ver Mamãe. Ela está preocupada às lágrimas e ela não vai descansar até ver seu rosto bonito novamente, Aerolus. ― Ele quis dizer 'cara feia', mas mesmo ele não é estúpido, pelo menos não o tempo todo. ― Marcus sorriu a Aerolus e Alandra, ignorando o dedo Darius lhe deu. ― Eu digo a vocês, os hábitos que ele pegou de Samantha são brutais, sem mencionar os insultos. ― Ele virou-se para Darius. ― Vocês dois são perfeitos um para o outro ― ele terminou, os olhos brilhando de alegria. ― Engraçado, mas eu vi Tessa dando-lhe esse mesmo dedo ontem mesmo, Marc. Aerolus riu, abraçando Alandra a ele, e ela sorriu amplamente, sinceramente contente talvez pela primeira vez em sua vida. Seus novos irmãos, ela observou, iam ser um punhado, um desafio que se emocionava ao aceitar. E suas novas irmãs, hmm. Ela já gostava do som delas.


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― Venha, Alandra ― disse Arim, oferecendo sua mão. Ela olhou para Aerolus, que sorriu e assentiu. ―Você nunca precisa temer o meu mal de novo ― Arim disse suavemente. ― Seu espírito guia nosso Mago do Vento, seu coração é o coração dele. E em seu amor brilha uma beleza que sempre será pura. ― Oh, ele é bom ― disse ela com sinceridade. ― Aerolus, você pode querer tomar notas. Os outros riram e provocavam seu tio, e enquanto eles partiram para conhecer a Rainha Ravyn, Alandra virou-se para ver um brilho de magia no ar, e um par de olhos azuis fantasmagóricos piscando fora da vista.

Capítulo Quinze Aerolus sacudiu o braço de Cadmus e piscou, inesperado, Cadmus abriu os olhos cinzentos.


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― Estou ansioso pelo seu regresso também, irmão. E Alandra envia lembranças. Cadmus concordou, ainda atordoado de que seu relutante irmão feiticeiro não só tivesse encontrado, mas aceitado totalmente sua affai. Ele viu enquanto Aerolus apertou a mão de Jonas e agradeceu-lhe antes de se teletransportar de volta para casa, de volta ao seu amor e seu futuro, e Cadmus sabia de um fato incluído, que no futuro teriam uma filha. Pela Luz, quando a vida faria mais sentido? Darius e Marcus tinham sido difíceis de cair, mas ele esperava isso daqueles tapados obsessivos. Aerolus, no entanto, ele pensou que iria permanecer solteiro. E agora compreendendo que seu irmão poderia ter retornado para casa a qualquer momento, uma vez que eles tinham deixado Tanselm, ele ficou duplamente chocado que Aerolus aceitasse uma affai quando ele não tinha realmente precisado de uma. ― Você está sonhando acordado ou o quê? ― Jonas perguntou com uma voz entediada. Cadmus encarou o Djinn, desejando que ele tivesse deixado sua bunda na poeira há muito tempo. Jonas era mais difícil de abalar do que um carrapato, e sua capacidade de ler Cadmus como um livro o irritava. ― O que você quer agora, Jonas? ― É hora de ir. Você não pode se dar ao luxo de ficar aqui por mais tempo, e você sabe disso. Muitos Lordes das Trevas e Netharat aí sabem onde você mora. Cadmus sabia que ele estava certo. Mas, caramba, essa foi sua casa por um ano, um lugar além de Tanselm onde ele e seus irmãos tinham discutido, rido e compartilhado como somente os quadrigêmeos fariam. Ele sentiu pena de si mesmo, sendo o último deixado para trás e conhecia a sensação de ser uma coisa indigna. Pelo menos ele teve o calor de alegria dentro dele, sentindo a felicidade de seus irmãos em estarem em casa com suas affai. Ele nunca percebeu quanto prazer podia ser encontrado no verdadeiro amor, sem nunca ter experimentado a sensação por si mesmo. Amar seus pais e irmãos era muito diferente de amar uma mulher e seus irmãos entesouravam cada segundo com suas companheiras. Ele podia sentir isso em seus ossos. ― O último porém não o menor, hein, Senhor da Terra? ― Jonas perguntou com um sorriso. Cadmus suspirou. ― Cale-se, Djinn. Agora vamos voltar para Ellie, ou não? ― Ele tentou agir desinteressado, mantendo seu tom casual. Mas seu corpo enrijeceu em pensar na mulher tentadora. A luxúria ele entendia, Cadmus era um Senhor da Terra, afinal de contas, e as suas paixões sempre correram profundas. Mas essa obsessão que sentia por Ellie, pela condenada Djinn, corroia o pouco senso de si que ele havia deixado. Jonas franziu a testa. ― Você pode esquecer Ellie, Cadmus. Sua parte neste processo está concluída, e verdade seja dita, a única razão que ela deu em cima de você do jeito que ela fez foi porque ela estava tentando


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ajudar seu pai. Agora, pegue minha mão e vamos nos teletransportar para Foreia. Faz um tempo desde que eu estive em casa e há algo lá que você precisa ver se você quiser derrotar os Senhores das Trevas. Cadmus assentiu, feliz por finalmente ter algo para fazer além de ficar trancado com uma babá. Mas os pensamentos de Ellie se recusavam a deixar sua mente mesmo quando eles entraram no frio entre mundos. Ela veio a ele para "ajudar o seu pai?" Não é provável. Ela tinha estado tão quente para ele, muito ansiosa pelo seu toque para tê-lo aceitado apenas para ajudar seu pai. Nenhuma mulher Djinn se contorcia e implorava e espalhava-se por um homem a pedido de seu pai e, especialmente, não para um Portador da Luz. Tendo aprendido mais da Djinn do que ele tinha querido nestas últimas semanas, ele sabia que não havia nenhuma maneira no inferno do pai de Ellie querer, nem mesmo saber exatamente o que sua preciosa filha tinha feito com um Storm Lorde. Um silêncio tremeluziu depois que ele caiu em Foreia, um local coberto por uma estranha Sombra, nuvens de lavanda, um oceano de capim azul escuro e árvores gigantes e de folhas vermelhas. A paisagem externa o intrigou, assim como o fez o sentido da terra que tentou tocá-lo, lambendo sua energia com a necessidade de saber mais. ― Não se preocupe, a dor vai passar ― Jonas ofereceu. ― Não faz mal. ― Cadmus ajoelhou-se e alcançou a grama de ouro no solo, satisfeito quando ela respondeu ao seu toque, oferecendo-se mais. Jonas olhava de boca aberta como Cadmus ria, a alegria mais uma vez encontrando-se refrescada e um Senhor da Terra que muito a segurava dentro. Espontaneamente veio a imagem de Ellie, dos seus olhos azuis piscando com prazer por trás do bar, de seu cabelo dourado brilhante como seda enroscada debaixo dele enquanto ele a tomava duro e profundo, a magia dela mais forte do que qualquer terra podia dar. Ele agarrou a sujeira entre os dedos e esfregou-a nas palmas das mãos, renovada e redirecionada. Ele tinha muito a aprender aqui, muito a entender sobre a terra que uma vez ele pensava ser o mal encarnado, sobre um povo que ele tinha vindo a perceber que tinha as mesmas fraquezas e riquezas que os Portadores de Luz, mas vivia a vida na Escuridão mais do que na Luz. A memória repentina bateu-lhe, de Ellie estacionando seu carro em sua garagem na primeira luz do alvorecer do dia, da luz do sol caindo sobre seus cabelos e corpo, iluminando-a com chama branca como se ela fosse de verdade em vez de apenas pegar por um penetrante raio. Ela sorriu quando o viu olhando para ela, e tinha ansiosamente se juntado a ele na cama novamente, amando-o com sua boca e sua magia, a alma que ela tentou esconder atrás do trabalho comum em um mundo mágico. Então, Ellie pensou que sua parte na guerra de Tanselm estava concluída, não é? Ele se levantou e limpou suas mãos em seus jeans, seus olhos castanhos brilhando com determinação. Ellie não poderia saber disso, mas ela estava longe de terminar com o Senhor da Terra de Tanselm. Ele faria tudo em sua natureza bastante encantadora para encontrar a chave para o enigma que ela apresentava, até lembranças de seu toque, do seu aroma e riso, não o atormentava


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mais. Sorrindo muito, agora que ele chegava a uma decisão sobre Ellie, ele pegou Jonas surpreendido com uma risada. ― Venha, Jonas, introduza-me ao Lado Escuro da vida. É hora que eu veja tudo o que você acha que vai nos ajudar a derrotar os Senhores das Trevas. Jonas balançou a cabeça, claramente não estava preparado para confiar no novo e acolhedor Cadmus. Não importa. Era apenas uma questão de tempo antes... ― Puta merda! ― Ele olhou para a figura esperando por ele rodeado por uma dúzia de guerreiros Djinn e ele sabia que tinha sido traído. ― Eu vi você morrer. ― Ele virou-se para Jonas avaliando-o, mas Jonas não disse nada, apenas ficou esperando com os braços cruzados. ― Tudo bem, seja um idiota. ― Frustrado com Jonas e com Ellie por ter tido esperança por algo que não conseguia entender, ele apertou as mãos. Sua morte poderia esmagar sua família. Ele apenas orou que isso não fosse matar o futuro brilhante de Tanselm. ― Mas vou levar tantos de vocês para o Próximo mundo comigo quanto eu puder. ― O solo dourado começou a gemer debaixo deles, os choques de energia empunhando em torno de suas mãos, enquanto ele pedia ajuda de Foreia. A figura no meio dos guerreiros chegou ainda mais perto, dando a Cadmus sua única resposta – um sorriso lento na chegada.

Fim


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