Kathryn smith irmandade de sangue 3 5 noite de bodas

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Noite de Bodas I r m an d ad e d e S an gu e 3 . 5 ( Wed d in gs f r o m H el A n t h o lo gy )

Kat h r y n S mi t h


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Noite de Bodas Alguns matrimônios parecem ter sido planejados no céu... Outros não. O que acontece quando o suposto dia mais feliz de sua vida se transforma em um autêntico pesadelo? E não, não nos referimos ao padrinho que chega bêbado ou a madrinha num vestido caipira... Nenhum de todos os possíveis desastres que possa imaginar pode comparar-se a uma maldição ou que um vampiro queira sabotar sua festa... O

vampiro

Payen

Carr

retornou

no

momento

mais

inconveniente de todos: na véspera das bodas de Violet. Mas Payen necessita de sua ajuda desesperadamente. Este arquivo chegou a vocês graças a Rosse Vargas. A ela o nosso muito obrigada!

Disponibilização em Espanhol: Rosse Tradução: Gisa Revisão: Sandra Maia Revisão Final: Leticia Poles Formatação: Suzana Pandora Arte/logo: Suzana Pandora

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Capítulo 1 Londres, 1879, "É claro que sabe que Violeta se casará na próxim a sem ana." Payen Carr gelou no m eio de um a grande m ordida no bife a m eio cam inho

de

sua

boca.

Ele

levantou

sua

cabeça

para

sorrir

agradavelm ente — falsam ente — à m ulher m ais velha a sua frente na m esa. "Quem ?” Lady Verge o olhou com um a vaga repreensão, com o se pensasse que ele era deliberadam ente obtuso — e claro, ele o era. "Violeta Wynston-Jones, protegida do Conde de Wolfram . Você recorda a querida Violeta, não é?” Payen em purrou o bife na boca e m astigou pensativam ente, enquanto saboreava os ricos sucos quando alcançaram sua língua. Recordar a "querida" Violeta? Malditos sejam todos, ele não poderia esquecer-se dela. Ela era a razão porque tinha deixado a Inglaterra há cinco anos, e agora em sua prim eira noite de volta na cidade, era a prim eira pessoa de quem ouvia falar. Ele com eçou a cortar outra fatia de carne. Casar-se. Bom . Pelo m enos ela não tinha ficado sentada em aflição por ele com o tinha tem ido. Não se afligiu abso lutam ente se encontrou alguém

que

gostasse

o

bastante

com partilhar um a cam a.

2

para

casar-se.

Bastante

para


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"Payen!” Com quem estava casando? Algum jovem rico, sem dúvida algum a. Bonito, apostaria. Hum ano — sem dúvida. E provavelm ente um garanhão. "Payen!” Ele olhou para cim a justo quando seu prato se quebrou. Ele tinha atravessado sua faca diretam ente através da louça fina. OH, inferno. Envergonhado, se encontrou com o olhar azul de Lady Verge. "Sinto m uito, m enina. Não foi intencional.” "Eu diria que é seguro assum ir que recorda a Srta. Wynston-Jones depois de tudo.” Um

cavalheiro

deve

recordar

as

m ulheres

cujas

cam as

com partilhou, sobretudo as virgens. Especialm ente aquelas cham adas Violeta. "Claro que lem bro da m oça.” Lady Verge o olhou com um olhar aflito, seus olhos brilhando de form a antinatural, a cútis inglesa rosa pálido. Ele tinha encontrado e gostado do Senhor Verge uns quarenta anos atrás e tinha seguido a am izade até oito anos atrás quando o hom em m orreu. O inconveniente m ais doloroso da im ortalidade está em ver os am igos envelhecerem e m orrerem . Um a vez, Payen tinha decidido nunca gostar de novo de um hum ano. Essa resolução não tinha durado m ais que dez anos — um a

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condenação que tom aria m uito m ais tem po que a m aioria dos votos que fez. Um voto que fez m uito a sério foi sua prom essa de cuidar de Margaret — Lady Verge — não que ela precisasse de sua ajuda. Ela era um dos poucos hum anos que sabiam que era um vam piro. A princípio tinha ficado um pouco assustada dele, e um pouco enfastiada, m as um a vez que com preendeu que ele não era algum dem ônio não m orto, pilhando m eninos, e veio a conhecê-lo com o pessoa, ela o aceitou com o am igo de seu m arido, e seu próprio. Payen nunca se incom odou em dizer que era um a parte dem ônio, pois bebeu de boa vontade de um cálice que continha a essência da Rainha dos Vam piros, Lilith. Ele o havia feito para proteger esse m esm o cálice de outros que o usariam para algum propósito escuro desconhecido, m as isso não trocou o fato que com o um "filho" de Lilith tinha sido am aldiçoado a cam inhar na escuridão pelo Todo-poderoso. Era um a longa história, com o a m aioria das

boas

eram , e

ele realm ente não queria que esta m ulher

frequentadora assídua da igreja pensasse que era um a afronta a seu Deus. "Eu deduzo que não foi convidado para a feliz ocasião?” "Deve ter se perdido no correio.” "Sim ," ela esteve de acordo educadam ente. "Acontece, de fato.” O apetite agora perdido, seu prato em ruínas, Payen pô s sua faca e o garfo juntos sobre a louça arruinado e deu leves golpes a sua boca com seu guardanapo branco neve. "O noivo da Srta. Wynston-Jones é um hom em bom ?” 4


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"É." Malditos todos, isso não sim patizava a seus olhos, por que era? Porque não devia estar ali — não poderia estar ali, se ela soubesse que tinha roubado de Violeta o prêm io noturno que deveria ser de m arido nas

suas

bodas.

E

ninguém

sabia

que

ele

e

Violeta tinham

com partilhado a cam a num a noite gloriosa. Ninguém , m as os dois sabiam . "Eles tiraram um a fotografia no noivado. Possivelm ente depois do jantar gostaria de vê-la?” Não. Ele preferia com er este prato quebrado. Ou afundar o garfo no branco de seu olho. "Claro.” Depois de um a sobrem esa que m al saboreou — poderia ter sido borracha — Payen seguiu sua anfitriã a seu salão — coberto de rendas e pintado em um nauseante e poeirento rosa escuro — e se sentou enquanto ela vertia para am bos um a taça de xerez. Sua m ente perm anecida enfocada no m esm o tem a durante todo o tem po. Sua Violeta ia casar. Isso significava que ela não seria m ais sua, nunca m ais. Supunha-se que fosse um a coisa boa. Era. Era um a sangrenta boa coisa. Margaret — Ele nunca a cham ou de Maggie, ou pior, Peg — se uniu a ele no sofá uns instantes depois com um a taça de xerez que tam bém poderia ser água que causaria o m esm o efeito — e um a fotografia pequena. Apesar da falta de potência do vinho, ele tom ou um gole antes de olhar ao porta-retrato. 5


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O preto, branco e cinza não fez nada para capturar o ser de Violeta, ainda assim estava igual. Um chute no peito o teria afetado m enos. Em um vestido sóbrio com um decote quadrado e preso nos cotovelos, o cabelo espesso preso em cim a de sua cabeça, ela refletia cada polegada com o um a m oça adequada. Só ele sabia que não havia nada recatado nela, absolutam ente nada. Mas onde estava o brilho nos olhos que ele tanto adorou? Por que não estava sorrindo e convertendo suas bochechas em m açãs pequenas que ele am ou m ordiscar? Ela parecia tão séria, tão am adurecida. Ele podia estar olhando a um a estranha tam bém com cabelo negro, olhos cinzas, e pele cinza pálida, vestida ainda em m ais cinza. Esta não era sua Violeta vibrante. E ele culpou ao hom em igualmente descolorido sentado diante dela. O noivo — ele não sabia o nom e do m oço sequer, e tam pouco queria — era só isso, um m oço. Ele poderia estar pelos vinte e cinco anos — só uns anos m ais jovem que Payen tinha sido quando bebeu do Graal de Sangue, tom ando seu juram ento para protegê-lo e ao m undo das forças do m al há m ais de sete séculos. Qualquer um abaixo dos 90 anos era jovem até onde estava interessado. Que era porque não tinha nenhum interesse nos assuntos de Violeta. "Seu noivo é Rupert Villiers," Margaret com entou com neutralidade forçada. "Bonito, não é?” Payen deu de om bros, seu olhar nunca deixou a m oça ci nza na fotografia. "Eu não saberia o gosto atual de beleza." Ele olhava o m oço 6


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— Villiers — nada m ais. Ele tinha um sem blante tolerante. "Ele é francês?” "Céus, não!" Margaret era um a dessas britânicas que retiveram um grande desdém pelos franceses, não im porta quantos pratos franceses servisse e m oda francesa que levasse. "Sua fam ília é inglesa há m uitas gerações.” Payen sorriu, enquanto desfrutava por incitá-la adiante. "Mas foram franceses algum a vez. Do Villiers, eu im aginaria.” Margaret fungou e estendeu sua m ão para a fotografia. "Ele é um jovem encantador. Foi a Oxford.” "Igual a m im ," Ele respondeu. Seu olhar se fixou na fotografia um a últim a vez, e quando sua velha am iga tentou tom á-la, seus dedos se apertaram no porta-retrato. A m adeira talhada à m ão gem eu. "Jesus Cristo.” "Ai!" Margaret agitou sua m ão quando Payen tom ou a fotografia dela. Payen a ignorou. Norm alm ente teria se desculpado im ediatam ente — ele não era senão cortês — m as o rugido de seu próprio sangue nos ouvidos o roubou de todo pensam ento sensato. Ele estava em pé, enquanto olhava fixam ente o detalhe dim inuto que tinha prendido sua atenção de algum m odo. Ele não o teria visto se Villiers não tivesse escolhido pôr sua m ão em cim a de um om bro de Violeta. 7


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No dedo indicador da m ão direita do m oço tinha um anel. Seu brilho disse a Payen que era cor de prata, m as poderia ser indiferente pelo selo no topo. Se fosse hum ano provavelm ente não poderia ver o detalhe, m as não era hum ano desde antes que a fam ília Villiers deixar a de ser francesa. O m oço levava a m arca da Ordem da Palm a de Prata. Fazia m uito tem po desde que Payen o tinha visto, tanto que no princípio quase não o tinha reconhecido, m as ali estava o aviso — por que se tornou quem era. Um aviso de traições que o enfureciam até agora. A Palm a de Prata se form ou de hom ens que um a vez foram Tem plários — hom ens que se supunha m ereciam o título de "cavalheiros." Era a Ordem que tinha jurado proteger ao Graal de Sangue, e era a Ordem que tinha traído aos Tem plário s estendendo os rum ores horríveis com eçados pelo Rei Felipe da França. Devido a eles, m uitos tinham sofrido injustam ente. Jacques de Molay, o últim o Grande Mestre, foi queim ado vivo. Payen tinha perdido m uitos am igos e às vezes, ainda sentia velha culpa por ter sobrevivido. O Graal de Sangue desapareceu — sob o am paro de outros agora — m as ainda existia, porque havia feito um a prom essa, e enquanto existisse o Graal de Sangue — tam bém existiriam os que o desejavam , e m esm o o m enor sinal da Palm a de Prata, ele o seguiria. Tanto tem po. E lhe gelaram os ossos ao ver a evidência do grupo que tinha com eçado a esperar que não existisse. Seu coração se deteve ao ver um m em bro dessa ordem sustentar a m ão de sua Violeta.

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"Meu estim ado Payen, o que está m al?" Margaret não escondeu sua preocupação, ela nunca o fazia. Ele a olhou, sabendo que ela esperava sua reação quando lhe disse sobre o m atrim ônio — e que não lhe tinha dado o que ela queria. "Quando é a cerim ônia?” "Am anhã pela m anhã. Eu estarei saindo às oito. Payen? Aonde você vai?” Deu-lhe a fotografia. Estava com pressa. Tinha que chegar antes da alvorada. Tinha que chegar a tem po de falar com Henry e Liza, os guardiões de Violeta. "Enviou m inhas coisas a Hertford, não foi m enina? E não se preocupe em levantar cedo am anhã." Ele sorriu severam ente. "Não vai haver nenhum a boda.” *** Um a m oça deve estar contente na véspera de seu casam ento, pensou Violeta Wynston-Jones quando olhou fixam ente ao redor do salão de baile lotado da Mansão de Hertford de seu guardião, o Conde de Wolfram . Um a jovem senhorita deve ficar enlevada por todos seus am igos e fam ília se reunirem para dar testem unho em seu casam ento com um jovem m uito conveniente e bonito. Então por que não estava contente? Por que estav a consum ida por esta ansiedade persistente? A resposta era tão óbvia com o o desejo em seu peito cada vez que ela olhava fixam ente à porta. 9


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Payen não estava ali. Ele não veio. Mesm o que conseguisse chegar a tem po de algum m odo, nunca poderia arriscar-se à luz do sol para vê-la casar-se. Ele não a am ou o bastante. A luz do sol m atava aos vam piros. Endireitando seu pescoço — seus om bros m uito largos, ela freqüentem ente se queixava — ela se obrigou a estar tão ereta com o possível, o que com os saltos em seus sapatos e o m ontão alto de seu cabelo, punha-a perto de 1,80m . Poderosa. Era com o seu pai a cham ava antes que m orresse. Forte. Sólida. Robusta. Perder m uito peso nos últim os dois m eses não tinham m udado essa opinião dela. Cada vez que olhava no espelho via um a m ulher m ais voltada para o trabalho que para a vida de um a senhora. Em bora se vestisse na m oda em um fino vestido violeta que tinha um corte nas costas unido a seus om bros com um cordão dim inuto, justo no tórax e quadris para voltear ao redor de suas pernas em pequenas capas frisadas, caindo atrás em form a de um a delicada cascata, ela ainda se sentia a m esm a m oça torpe e grande de quando tinha vindo viver com o conde e condessa — Henry e Eliza — depois da m orte de seus pais doze anos atrás. O único tem po que não se sentia com o um a m enina era quando Payen Carr a olhava, e não tinha posto os olhos nele desde essa noite funesta há cinco anos. Levando um a taça de cham panha aos lábios, ela perm itiu seu olhar flutuar sobre o salão de baile até que pousasse na form a alta, agradável 10


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do que seria seu m arido. Rupert possuía o cabelo espesso, ondulado, olhos azuis lum inosos e um sorriso que poderia encantar ao diabo. Ele tam bém tinha senso de hum or e um a m ente inquisitiva que fazia a conversa com ele agradável. Com um pouco de sorte, seria um desses hom ens que não diferenciariam um a virgem de um prato quebrado e não notaria que sua noiva não era inocente. E talvez, depois de cinco anos, seu hím en possivelm ente houvesse crescido novam ente. Ela tinha ouvido Eliza e alguns de seus am igos falando de brincadeira um a vez sobre sem elhante coisa. Com o se dando conta de seu olhar, Rupert se voltou na sua direção. Seu olhar se prendeu ao seu e ele sorriu, enquanto levantava sua própria taça de cham panha em um a saudação antes de ter sua atenção requisitada por sua tia, a Senhora Gantley. "Tem o aspecto de um a noiva m atutina," soou um a voz fam iliar ao seu lado. Era Eliza, a m ulher que se tornou um a m ãe para ela. "Tenho?" Violeta tom ou um gole de cham panha antes que pudesse dizer o resto — algo sem elhante com o pedir à m ulher m ais velha que a salvasse de seu destino. Os nervos. Eram os nervos. "Sim ." Com o Eliza estava sorrindo, Violeta tom ou isto com o um a coisa positiva. "Suas bochechas estão coradas, seus olhos lum inosos e suas m ãos trem endo. Os trem ores pré-nupciais." "Sim , deve ter razão. Sinto-m e bastante… ansiosa."

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"É tudo m uito norm al, m inha querida." Eliza passou um braço m agro ao redor dela. Com 1,50m era dim inuta com parada ao físico gigantesco de Violeta, com cabelo loiro brilhante e olhos verdes pálidos. "Agrada-m e ouvir isso." Era norm al seguir esperando que o vam piro que roubou seu coração e então a abandono u atravessasse a porta e insistisse que estava com etendo um terrível engano? Era norm al esperar que ele a tom asse em seus braços — porque era um hom em que poderia carregá-la — e a levasse longe para algum lugar escuro ou ruínas góticas onde ele a tom aria durante um a quinzena antes de fazê-la finalm ente sua para sem pre? Porque isso não parecia o pensam ento norm al para um a noiva — não quando o vam piro não era o hom em com quem estava a ponto de casar-se. "Na noite anterior que eu ia m e casar com Henry eu tentei fugir," Eliza confessou em um tom m isterioso, com um sorriso que dizia que ela se alegrava de não ter tido êxito. "Eu fiz um a corda com m inha roupa, am arrei na m inha cam a e tentei descer pelo balcão.” Violeta se voltou para ela com surpresa, enquanto se aproxim ava para não ser ouvida por acaso pelos convidados introm etidos. "O que aconteceu?” Os om bros estreitos se encolheram levem ente. "Eu cheguei à grade do jardim . Quem supõe que estava m e esperando ali?” "Seu pai?” Eliza agitou sua cabeça, os brincos de diam ante e esm eralda oscilando com o gesto. "Henry.” 12


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"Ele soube que estava fugindo?” "Não. Ele estava fugindo. E veio dizer adeus." Violeta ficou com a boca aberta, e ela continuou, "Ele não podia aguentar a interferência de sua m ãe m ais tem po e havia decidido ir para a França nessa noite”. "O que aconteceu? Obviam ente se casou." Ela sabia o final, m as o ocorrido nesse lapso a fascinava. "Nós o fizem os. Com preendem os que estávam os fugindo de nossas fam ílias e seus planos e expectativas. Escapam os para Gretna Green — eu cresci há um as m ilhas dali na Cum bria, com o você sabe — e voltam os a tem po para nossas bodas inglesas, já casados." Sorrindo abertam ente, Violeta balançou a cabeça. "Por que? Você escapou, por que voltar para a cerim ônia no dia seguinte?" Eliza sorriu am plam ente, com o um a m enina encantada. "Porque devíam os a nossos pais que tinham feito todos os preparativos — m as pudem os estar de pé contra suas ordens com o m arido e m ulher. Saber que já estávam os casados fez que o resto deixasse de im portar.” Violeta tinha encontrado aos pais de Eliza — de Henry tam bém — e podia im aginar suas reações. "Sua m ãe deve ter querido te colocar na linha.” "Ela quis, m as não havia nada que pudesse fazer. Eu já não era sua responsabilidade.”

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Elas com partilharam um a risada, e quando Eliza abriu seus braços, Violeta entrou neles sem vacilação, aceitando o abraço e todo o am or que vinham com ele. "Confie em seu coração, carinho," a m ulher m ais velha sussurrou em sua orelha. "Nunca te guiará m al.” O bom hum or de Violeta m urchou, m as fixou um sorriso em seu rosto. Isso era exatam ente o que a preocupava. Seu coração estava lhe dizendo para sair desse inferno e correr tão longe quanto pudesse. Quando Eliza a deixou para voltar a seus deveres de anfitriã, Violeta olhou ao redor m ais um a vez, o pânico crescendo em seu peito. Tinha que haver um a m aneira de escapar. Um a m aneira de sair sem defraudar a todos. E então, com o se Deus a ouvisse e tivesse piedade dela, a porta do salão de baile se abriu. O quarteto de cordas no canto superior deteve sua m úsica, e os bailarinos com ele. Todos voltaram sua atenção ao novo convidado em pé na porta com seu cabelo revolto pelo vento. O coração de Violeta se deteve frio. "OH não," ela sussurrou, enquanto lançava um olhar descrente ao céu. "Por que tinh a que responder esta oração?” Era Payen, não parecia m ais velho pelos cinco anos que passaram quando a tinha deixado. OH seu cabelo estava um pouco diferente — m ais curto, possivelmente, m as espesso e dourado. Seus olhos tinham a m esm a cor de xerez que ela recordava, seus lábios bonitos e perfeitos, quase fem ininos. Ele era com o um deus — Apollo se tivesse vida. Com 14


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m ais de 1,80m ele usava um traje de um a m aneira que faria os anjos chorarem . Quando ele varreu o salão, a capa negra form ando redem oinhos atrás dele, prendeu sua atenção em um a pessoa — ela. Violeta estrem eceu sob a força desse olhar e a intensidade atrás dele. Qualquer que fossem suas razões para estar ali — não eram por sua felicidade, disso ela não tinha nenhum a dúvida. Eliza e Henry o interceptaram quando estava a alguns passos dela. E Rupert, com preendendo que algo estranho estava em m archa, veio ficar ao seu lado. O salão de baile estava calado, só se escutavam os m urm úrios. Quem era ele? O que estava fazendo ali? "Carr," Henry saudou calorosam ente, um pouco cauteloso. "É um a surpresa agradável.” "Eu não estou aqui em visita social, Henry," soou baixo a resposta do vam piro. Ele parecia um rapaz esta noite — um vam piro das som bras m ais escuras. E Deus a ajudasse, Violeta lhe perm itiria tom á-la ali diante de todos se ele pedisse. "Nós

estam os

celebrando,

Payen,"

Eliza disse

brandam ente.

"Possivelm ente você não sabe que Violeta se casará am anhã.” Ele lançou um olhar, breve, m as tão eletricam ente carregado que Violeta o sentiu até nos dedos de seus pés. "Sei. Vim para detê-lo.”

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Capítulo 2 O anúncio do Payen causou com oção. Isto era claro que com parado com as Cruzadas, a m edida para todas suas confrontações. "Maldição, Payen!" Esse era Henry. "O que significa isto?” Eliza se uniu. "Deter as bodas?” O salão inteiro estava em alvoroço, e o noivo

— num pequeno

relance Payen não teve outra opção que achá-lo bonito — estava dizendo algo a Violeta, virtualm ente gritando em sua orelha. Violeta não falava. Com o ele, era a única pessoa silenciosa no salão. De fato, Violeta não parecia estar escutando seu noivo. Ela estava olhando fixam ente Payen, que estava lhe devolvendo o olhar. Ela parecia… esperançosa. Ela tam bém parecia endem oniadam ente bonita, inclusive m ais que a m oça que ele recordava. Mais que a m oça descolorida da fotografia. Tão alta. Com esses sapatos e essa m assa de cabelo sobre ela era quase tão alta quanto ele. Ela tinha perdido peso, m as isso só cham ou m ais atenção à liberdade m agnífica de seus peitos, m ostrados deliciosam ente pelo decote quadrado de um vestido com a cor de seu nom e. Ela era com o a deusa Juno feita m ulher — um a verdadeira Am azona. Seu rosto, só um pouco arredondado para ser um ovalado perfeito, era a com posição m ais fascinante de rasgos — largos, os olhos avelã, as m açãs do rosto altas com o m açãs quando sorria, o nariz um 16


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pouco fino, ligeiram ente inclinado, e lábios doces com o bagos que pareciam se desenhar para curvar naturalm ente em um sorriso. Ela não estava sorridente de fato. "Por que você quer deter m inhas bodas, Sr. Carr?" Sua voz suave era o bastante para querer se ajoelhar e lhe prom eter a lua. Centenas de razões vieram à sua m ente, m as só um a im portava nesse m om ento. Ele levantou um dedo e apontou ao Villiers. " Ele é um feto de Satanás." Não precisam ente exato, m as não tinha tem po para os detalhes. Um estertor coletivo encheu o salão. A m andíbula de Violeta caiu e Henry se coloriu com o um viço de genebra no nariz de um bêbado. "Você se esquece de si m esm o, senhor!” Henry

o

cham ava

"senhor"

quando

estava

altam ente

incom odado. Payen dirigiu-lhe um olhar inexpressivo. "Eu o asseguro, m eu estim ado Senhor Wolfram , não m e esqueci de nada.” Seu am igo franziu o cenho, com preendendo então que ele estava m ortalm ente sério. "Eu não sei quem é, Villiers o enfrentou, se pondo diante de Violeta para defendê-la. "Mas é afortunado, senhor, que os duelos sejam ilegais.” Payen jogou ao descarado um olhar aborrecido. "De fato. Eu odeio derram ar sangue.” 17


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O significado m ais profundo de suas palavras não escapou a Violeta cujos olhos alargaram quando ela se colocou entre Villiers e ele. Villiers, enquanto isso ia do carm esim a um escarlate rico. "Você não m e conhece, ainda assim m e insulta.” "Sim , isso m e desm erece." Payen esboçou um a inclinação. "Payen Carr, Sr. Villiers." Ele estendeu a m ão e agarrou a m ão do outro hom em , elevando-a para a luz enquanto o outro tentava puxá-la de volta. "E isto é um insulto a m im ." Ele teve o cuidado de não tocar a prata que queim aria sua carne com o um a cham a acesa. Villiers franziu o cenho para o selo em seu dedo. "Meu anel o insulta?” "Eu m e aborreço pelo que sim boliza, e por aqueles que o apóiam .” Henry, possivelmente o único que recordou que tinham um público, interpôs-se entre eles, enquanto rom pia o forte aperto em que Payen tinha posto Villiers. "Senhores, possivelmente devem os discutir isto em um lugar m ais privado." Um a risada saiu da garganta de Villiers. "Meu senhor, certam ente não acredita neste louco?” Henry enviou um olhar austero ao m oço. "Meu escritório. Agora.” Payen, Eliza, Violeta, e Villiers foram atrás dele. Payen não se sentia bem andando com o discípulo da Palm a de Prata atrás dele, m as confiou

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que o bastardo não se arriscaria a expor-se tentando causar dano corporal ao Payen. Ele cam inhou ao lado de Eliza, enquanto ignorava os fixos olhares curiosos e cochichos quando cortaram através da m ultidão. Ele olhou ao redor do salão de baile em troca, notando a cor salm ão das paredes e o bom estado da pintura. "Você redecorou," ele com entou ausentem ente. "Sim ," Eliza respondeu. "Faz dois anos.” "Eu gosto. Muito m ais sim ples para os olhos que o azul horrível que tinha antes quando estive aqui.” "Você tem m uito coragem retornando desta m aneira, m eu am igo," ela m urm urou exclusivam ente para seus ouvidos. "Ela não pode casar-se, Eliza." Ele pode ver a luz sobressaltada em seus olhos quando entendeu o que ele quis dizer — e que ele faria tudo em seu poder para im pedir as bodas. "OH querido.” Detrás deles, Payen podia ouvir Violeta e o descarado falando. Suas vozes eram baixas, m as não tão baixas que ele não pudesse ouvir — ouvido seletivo era um a das vantagens extras do vam pirism o. Na m aioria do tem po ele podia deixar o m undo de fora, m as quando queria, podia ouvir ratos correndo no apartam ento de cobertura. "Quem é este idiota?" Villiers exigiu.

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"Ele é um am igo de Henry," Violeta respondeu. Payen poderia ter sorrido por seu tom defensivo, não fosse o fato que ela não tinha sustentado ao "idiota" no com entário. "O que é seu?" Ahh, agora isto era interessante. Villiers era cium ento — e não tão calado com o parecia, obviam ente. Mas Payen sabia que parecer m udo não excluía um hom em de ser perigoso. Violeta suspirou. "Agora m esm o, não estou segura.” Bastante form oso. Depois de tudo ele a tinha tom ado e logo saiu de sua vida há cinco anos e nunca tentou entrar em contato, m as isso não o im pediu de aguardar ansioso sua resposta. Um a parte dele esperava que soubesse que ele se m otivou por nada m ais que um desejo de protegê-la. Ele preferia sair no m eio do Hyde Park em um a tarde de dom ingo e fritar com o um ovo que vê-la influenciada pela Ordem da Palm a de Prata, um grupo que não hesitaria em destruir um a coisa doce com o ela. Henry os levou abaixo, num canto da parte detrás da casa onde m antinha seu escritório. Faz anos, quando Henry e Eliza tinham esta casa apenas para eles, Payen tinha batizado esse quarto de santuário do Henry. Estava longe da sala de jantar e do quarto de desenho que sua esposa gostava de usar para entreter-se, e era grande o bastante para conter um a m esa de bilhar, um sofá e várias cadeiras, um a m esa de canto,

e

um a

m esa

de

carvalho

m aciço.

agradavelm ente, não tinha sido redecorado.

20

Este

quarto,

notou


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E então, claro, se perguntou inapropriadam ente se Violeta tinha m udado algo em seu quarto, e se ainda tinha a recatada cam isola que vestia docem ente, na quente noite. Perto dela, com seu arom a inundando-o com o perfum e de lilás, era difícil m anter a lem brança dessa noite longe. As im agens dos dois entrelaçados, desesperados e úm idos, a oferta e trem or, alagaram sua m ente. Suas

gengivas

tiveram

com ichão

quando

as

presas

se

prepararam para estender-se, o im pulso de alim entar-se era quase tão forte com o o im pulso por copular. Ele havia feito os dois com Violeta, o que só afiou am bos os apetites ainda m ais. Um a vez dentro do escritório, cada um deles se m oveu ao redor de Payen até que ele estivesse de pé no centro de um círculo, e as perguntas com eçaram . "Que dem ônios, com o entra em m inha casa e causa sem elhante cena?" Henry exigiu. "Que diabos, Payen! Esperava m ais de você.” Payen lhe deu um a inclinação rápida. "Você tem razão em ter tais expectativas.

Eu

não

teria

vindo

absolutam ente

se

não

fosse

im portante." Era sua im aginação, ou viu a careta de dor de Violeta pelo canto de seu olho? "Possivelm ente deva se explicar," Eliza sugeriu, quando ninguém m ais pareceu inclinado a falar. Eles só estavam ali de pé, olhando -o fixam ente com graus variados de curiosidade e antagonism o. Payen se enfocou em Henry que conhecia desde que era um bebê. Payen tinha sido am igo de seus pais, e de seu avô antes disso. Faz m uito 21


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tem po, um Rexley — nom e da fam ília de Henry — foi Tem plário igual a Payen, e tinham sido am igos. Essa relação tinha levado a um a conexão com a fam ília que seguia desde então a cada geração. Os Rexleys eram as únicas pessoas a que ele se revelou, salvo uns poucos outros durante décadas inum eráveis. Stephen Rexley foi m orto por um hom em que levava um anel com o o da m ão do Villiers. Recordar isso fez fácil para o Payen olhar Henry nos olhos quando inclinou sua cabeça na direção do Villiers. "Ele pertence à Ordem da Palm a de Prata.” Quando entendeu a cor deixou as bochechas de Henry. "Está seguro?” "Seu anel o dem onstra.” "Que dem ônios está dizendo?" Villiers exigiu, enquanto rom pia o círculo avançando vários passos zangados. "Com o sabe sobre a Ordem ? E qual é seu problem a se eu pertencer?” Payen voltou sua cabeça, enquanto se detinha no m ortiço jovem com um sim ples olhar. "Eu sei m ais sobre a Palm a de Prata que você. Foram essas pessoas que ajudaram a alim entar a desconfiança do Rei Philip contra os Tem plários. A Ordem esteve envolta em cada evento sinistro conhecido e dirigido desde que Judas traiu a Cristo.” Villiers o olhou fixam ente, os olhos azuis arregalados co m m edo e contrariedade. Com o poderia parecer tão inocente e levar aquele anel? 22


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"Você pensa que Violeta não deve casar-se com igo por algo que ocorreu faz m ais de cinco séculos?” De Molay se queim ou. "Seis," Payen corrigiu. "O décim o terceiro dia de outubro no ano de nosso Senhor de trezentos e sete." Ele o recordou com o se fosse um par de anos. "E não. Eu não lhe perm itirei casar com Violeta porque você é parte de um a organização vil que deveria ter m orrido faz m uito tem po e não m ais existir.” Se Villiers não se tinha zangado antes, ele o fez certam ente agora. Payen pode cheirar seu m edo, sua aversão. Havia irritação ali com o tam bém — desafio. "Está indo m uito longe, senhor. Com quem Violeta se case não é sua decisão, e não há nada vil sobre a Ordem . Eu explicaria isso a você se não tivesse jurado segredo por nossas leis antigas. Cada varão em m inha fam ília por gerações foi um m em bro, e nenhum deles quebrou qualquer lei algum a vez ou traiu qualquer confiança.” Sorriu friam ente para Payen. "Não a outros m em bros de todos os m odos. Mas sua riqueza fam iliar se corrom pe pelo sangue de hom ens bons, Sr. Villiers. Hom ens que foram assassinados para que sua preciosa Ordem pudesse crescer.” Villiers voltou sua atenção de Payen para Henry e Eliza, então a Violeta. "Vocês três não podem acreditar nisto.” "Não de você, Rupert," Eliza disse brandam ente. 23


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"Mas de m inha fam ília?" Ele em purrou suas m ãos através de seu cabelo, enquanto ria quase histericam ente. "Eu não posso acreditar nisto! Vi, não acredita certo?” Ela o olhou fixam ente. "Eu não quero Rupert, m as sei que o Sr. Carr tem razões por sentir-se assim , e se você pertence a sem elhante grupo desprezível…”. "Desprezível? Deus bom escute a si m esm a! Você julgaria com o tal um a ordem da qual nada sabe? Um a ordem a que eu, o hom em que se supõe que am a, pertence?" Suas m ãos se colocaram sobre seus om bros. "Eu nunca m achucaria ninguém . Você sabe.” Ela cabeceou. "Sei.” Payen olhou a confusão e indecisão em seus traços. Ele odiou fazer isto a ela. Qualquer satisfação que veio de im pedir seu m atrimônio com este bastardo se dissolveu sentindo sua dor. Ele soube então que Villiers ia pressioná-la, e que cederia por culpa. Então, o que teria que fazer — levá-la para longe? Porque ele o faria, se isso acontecesse. Tem po para m ais m edidas furtivas. "Violeta algum a vez lhe contou sobre m im?" ele perguntou, seu tom educado — sociável inclusive. Villiers franziu o cenho. "Não.”

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"Hum m . Isso m e surpreende." Violeta agitou sua cabeça para ele, o rosto pálido quando com preendeu exatam ente o que ia fazer. Ele esperou que ela pudesse ver o pesar em seu olhar. "Por que o surpreenderia?" O hom em mais jovem não podia m anter afastado o sorriso de desprezo de sua voz ou seu rosto. "Eu não vejo com o você tenha qualquer im portância.” Im becil. "Mas tenho," Payen lhe inform ou, erguendo seus om bros. "Com o verá, há cinco anos, Violeta m e deu um presente m aravilhoso.” Violeta apertou um a m ão em seus lábios. "Payen, não.” Villiers deu outro passo para ele, enquanto ainda franzia o cenho. "Por que devo m e preocupar?" Payen sorriu severam ente. "Porque o presente que ela m e deu, Sr. Villiers, era seu coração. Assim sendo, Violeta não pode casar-se porque está apaixonada por m im .” *** Ela poderia m atá-lo. Poderia alguém lhe dar um a espada para que ela pudesse lhe tirar sua cabeça de seus divinos om bros largos. Em troca, Violeta foi obrigada a ficar ali em pé, im potente e hum ilhada quando seu noivo e seus guardiões a olharam fixam ente. E Payen, ela notou, não estava tão seguro de si m esm o depois de tudo. De fato, parecia envergonhado, m as bem . Ele devia, o bastardo. Claro,

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poderia ter sido m uito pior. Ele poderia m encionar no assunto que isso envolvia sua virgindade. Por que de todas as razões tinha que ser a Ordem da Palm a de Prata? Ela tinha ouvido o bastante para saber por que ele os odiava e estava de acordo que tinha razão, m as por que isso tinha que ser a base para a objeção a seu m atrim ônio? Por que ele não poderia confessar am or eterno por ela em lugar de lhe recordar com o ela tinha declarado seus sentim entos para ele naquela noite? Ele sabia que foi o único hom em que tinha am ado tanto para entregar-se? Ele era tão tolo que não poderia ver que ainda o am ava? "É verdade?" Rupert exigiu sua voz rouca, seu rosto branco. Ela o olhou fixam ente desam parada antes de voltar o olhar para Eliza e Henry. Henry parecia querer assassinar alegrem ente ao Payen se pudesse. Tam bém era m au que o vam piro pudesse acabar com os quatro e inclusive não parar nem para descansar. "Vam os," Eliza disse enquanto dirigia um olhar a Payen e a seu m arido. "Vam os deixar Violeta e Rupert conversarem sozinhos.” "Eu não a deixarei com ele," Payen grunhiu. "De nenhum a m aldita form a.” A m ulher loira pequena o encarou. Brandam ente, para que só ele e Violeta ouvissem , ela m urm urou, "Fará o que digo Payen Carr, ou m e assegurarei que as cortinas de seu quarto se abram antes do m eio -dia.”

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A m andíbula de Payen se apertou, e os lábios perfeitos se apertaram , m as ele não discutiu. Disparou um últim o olhar depreciativo ao Rupert antes de seguir Henry e Eliza à porta. Violeta não sentia um pingo de dor por ele pela confrontação que estava a ponto de ter com seus pais adotivos. Ela, entretanto, sentia um a grande pena por si m esm a. A porta estalou quando fechou, deixando-a sós com seu noivo, um hom em m aravilhoso que nunca quis ferir. Um hom em cuja atenção ela se havia sentido afortunada por ter, e se fosse honesta, não podia acreditar que Payen a achasse atraente tam bém . Rupert ergueu o olhar de seus sapatos que ele parecia ter estado apreciando. Seu cabelo estava desgrenhado e seus olhos lum inosos com a desilusão e dor. Antes ela o tinha achado bonito, agora se parecia sim plesm ente um m oço. Bonito não significava nada depois que Payen tinha arrasado com sua beleza. "Eu não o m ereço," ela disse brandam ente, não só porque era verdade, m as porque era tudo o que poderia pensar em dizer. "É verdade?" Ele exigiu, unindo as sobrancelhas. "Am a-o?” Ela duvidou, e soube por sua expressão que não deveria. Ele soube que havia m ais agora. "Fiz-o." Pronto. "Você…fez am or com ele?"

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Essa frase a fez querer rir bobam ente. Fazer am or? Ela tinha pensado que sim no m om ento, m as o que havia feito com Payen tinha sido ao m esm o tem po cru e doce, tão m au e ainda tão correto. Não era nada tão corriqueiro com o fazer am or — am or que já tinha sido desejado antes que ela o perm itisse em sua cam a. Ela poderia m entir lhe dizer o que ele queria ouvir, m as isso não seria justo com ele. Ela tinha procurado algo para escapar e agora tinha. Era tem po para ser adulta e enfrentar seus erros — encarar o hom em e dizer que se enganou. "Sim .” Rupert fechou seus olhos, m as não sem antes ela ver a angústia neles. "Por que não m e disse isso?” "Eu não pensei que fosse seu assunto." Possivelm ente isso era m uito pouco honesto. "Não era m eu assunto?" A irritação substituiu a ferida, enquanto aliviava a culpa que furava seu peito. "Com o não era m eu assunto m inha noiva ter aberto suas pernas para outro hom em ?” Este era um lado dele que nunca tinha visto antes. Fê-lo m ais fácil para ela, e se aproveitou disso, tão vergonhoso com o era. "Tenho perguntado se esteve com outras m ulheres?” Ele parecia afrontado. "Isso é diferente.” "Porque é um hom em ?”

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"Claro. Espera-se que os hom ens sejam experientes, assim com o se supõe que um a esposa seja virgem para assegurar a legitim idade do prim eiro filho.” Violeta riu. Realm ente não podia fazer outra coisa

era tão

ridículo. "Faz cinco anos, Rupert. Penso que você pode reconhecer qualquer m enino certam ente com o seu.” Seu rosto era um a m áscara de aversão. "Sem a garantia que você não esteve com m ais alguém antes ou depois de nossos votos.” Ele tinha direito a estar zangado, Violeta sabia e aceitava isso, m as não o deixaria falar de sem elhante m aneira. Não deixaria que o que tinha com partilhado com Payen se transform asse

num defeito de

caráter. "Sim ," ela concordou. "Possivelm ente deve assegurar-se que eu não o tenha feito com o sacerdote

ou m elhor ainda, com seus

padrinhos." Ele esvaziou. "Um a dam a não usa tal linguagem .” "Você já estabeleceu que não sou nenhum a dam a, Rupert, pelo m enos não a seus olhos. Eu com eti um engano juvenil e você m e castiga por ele, apesar do fato que sei que esteve nesse bordel, Maison Rouge, todo o tem po que esteve em Londres." Sua boca se abriu. "Com o sabe…?”

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"Eu ouvi por acaso seus am igos Halpert e Gibbs falando sobre isso na noite que fom os ao teatro. Eu te perdoei porque pensei que m erecia um a últim a indiscrição antes de se estabelecer. Diga-m e, com o tê-lo feito com um a prostituta te faz m elhor que eu?” Sua boca trabalhou, m as nenhum som saiu. Ele lançou um olhar ao redor do quarto, com o um hom em se afogando buscando algo ao que se agarrar. "Não o faz," ela respondeu quando ele perm aneceu calado. Qualquer culpa que sentia se foi agora. Ela não tinha esperado seu perdão, nem sua com preensão, m as por Deus, não toleraria este tipo de tratam ento — não de um hom em que clam ava am or por ela quando pediu sua m ão em casam ento. Se ele a tivesse am ado, a teria seduzido em lugar de ir a um bordel. Se a tivesse am ado, nunca teria ido absolutam ente a um a prostituta. Payen nunca haveria feito sem elhante coisa. Ele tinha suas falhas, m as falta de lealdade não era nenhum a delas. Depois de tudo, tinha destruído seu com prom isso pela necessidade arcaica de protegê-la. Tão zangada com o estava com ele, porque a feriu e iludiu, tam bém lhe agradecia. "Eu penso que deve sair agora, Rupert." Deu-lhe as costas, ela estava de pé e apesar disso, não notava que era tão alta quanto ele, não dando atenção a com o se parecia ou tão grande era. Mesm o que esta fosse a única oportunidade que tinha na vida ao m atrim ônio, não a pediria a este hom em .

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Ela poderia não ser perfeita, e tinha m uitas falhas — m as m erecia ser respeitada por seu m arido. Ela m erecia am or, lealdade e com paixão. Não era m enos do que daria. Ele parecia com o se estivesse a ponto de falar, e ela tinha ouvido o bastante. "Eu direi a nossos convidados que as bodas foram canceladas e farei que todos os presentes sejam devolvidos, não precisa preocupar se. E os sanduíches serão dados aos m enos afortunado do povo.” "Tem tudo resolvido já." Seu tom era um a m escla de ceticism o, dor e desprezo. "Suponho que estive tendo-o em conta nestes últim os dias." lhe perm itindo rem oer isso. Ele não disfarçou o assom bro — seu rosto lhe deu pelo m enos um pouco de satisfação diante da culpa que am eaçava esm agá-la um a vez m ais. Term inar seu com prom isso era o m elhor para am bos. "Eu não tinha que aceitar sua proposta em prim eiro lugar," lhe disse. "E sinto verdadeiram ente por isso, m as por nada eu poderia fazêlo agora — algo acontece entre eu e Payen — e m e nego a m e desculpar, a ti ou a qualquer um . Você sabe o cam inho da saída.” E então ela girou sobre seus saltos e saiu do quarto com toda a dignidade que podia.. Não era m uita, m as a indignação e certa quantidade de alívio a incitaram . Agora ia encontrar Payen e ter um pequeno bate-papo, porque se esse vam piro pensava que podia voltar para sua vida, arruiná-la, e logo afastar-se de novo ele teria um a grande surpresa. 31


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Não lhe perm itiria afastar-se. Não desta vez.

Capítulo 3 Henry e Eliza foram duros com ele, m as não m ais do que esperava. Sem ter em conta sua am izade com am bos, tinha estragado o casam ento de sua protegida e possivelm ente sua reputação. Isso foi o que ele fez de m al, e o faria de novo se pudesse. Tudo que tinha que fazer agora era enfocar-se daqui em diante e não exceder-se m uito revivendo sobre com o a declaração de Violeta o tinha apavorado e estrem ecido cinco anos antes. E com o tinha aceso um fogo sob seus pés. Ele a tinha seduzido e a tinha deixado. Maldição, ela o tinha seduzido. O conde e sua condessa entenderam sua m otivação pelo m enos. Eles sabiam de Stephen Rexley — um hom em que tinha sido o m elhor am igo de Payen antes de sua m orte. Eles conheciam a natureza vil da Ordem da Palm a de Prata e entendiam que Payen não queria ver Violeta enlaçada a sem elhante grupo. O que eles não entendiam é com o alguém tão "bom " com o Rupert Villiers podia ser parte de sem elhante organização. Pessoalm ente, ao Payen não preocupava, m as ele ofereceu um a sugestão para aliviar suas m entes — ele não era totalm ente insensível. "A conexão fam iliar pode o ter colocado dentro deles sem que quisesse 32


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por si m esm o," lhes disse. "Mas agora que é m em bro, terá que passar por provas e ensaios de um iniciado. Eles quer erão saber do que é capaz, ou se não é digno de ser um verdadeiro Discípulo.” "Há esperança então para ele." Eliza não se incom odou em disfarçar sua própria esperança. "Ele pode não ser o patife acredita que é.” Payen lhe lançou um olhar afiado. "Você está disposta a apostar a vida de Violeta que ele se m anterá inocente?” Ela franziu o cenho, parecia-se com seu m arido. "Mas…” Payen

não

cedeu. “Para ele ter recebido um

anel apoiado

exclusivam ente no nom e, sua fam ília deve estar m uito envolta Eliza. Eles não deixariam Villiers entrar a m enos que estivessem seguros que adotaria suas tradições e faria o que eles querem .” "Passaram -se séculos, Payen," Henry tentou raciocinar com ele. "Certam ente a Ordem que existe hoje é diferente da que você enfrentou.” Ele tinha que obrigar-se a perm anecer tranqüilo, recordar de onde provinha sua dúvida. Eles não estavam tentando lutar intencionalm ente com ele, sim plesm ente queriam que tudo se resolvesse. "Se eu entrasse agora m esm o em suas reuniões e anunciasse o que sou — Tem plário ou vam piro, teria sorte de sair vivo. E qualquer um ligado a m im estaria em perigo.”

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Algo faiscou nos olhos do Henry. "Você suspeita que Villiers interessou-se por Violeta devido a você?” "Meu Deus," Eliza respirou, enquanto apertava sua palm a no peito de seu vestido de seda verde. "Isto não pode estar acontecendo.” Payen deu de om bros. Realm ente não tinha pensado nisso, m as agora que a idéia estava em sua cabeça… "É possível. Ele perguntou algum a vez por m im ?” "Não," Henry respondeu. "Até hoje im agino que nunca ouviu falar de você." Sua expressão ficou incôm oda, inclusive culpada. "Violeta estava tão desolada depois que você a deixou que nós nos habituam os a não m encioná-lo diante dela." O olhar de Eliza estava m ais furioso que o de seu m arido. Sem dúvida ela supôs que Violeta não teria declarado seu am or a m enos que a provocassem . "Suponho que sabem os agora por que ela estava tão desolada, não é certo? Com o pôde Payen?” "Sim ," veio um a voz por trás dele. "Com o pôde?” Ele tinha ouvido abrir porta, claro. Ouviu as pisadas suaves e curtas, respirações zangadas. Perm itiu-lhe fazer sua entrada, perm itiu-lhe pensar que ela o surpreendeu. Ele se voltou, arqueou sua testa, seu rosto perfeitam ente com posto. Ainda assim , a visão de suas bochechas carm esim, seus olhos reluzindo, levou sua respiração. Ela parecia com o se pudesse atravessá-lo

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alegrem ente — e se tivesse um a espada estaria tentado a dar-lhe só para vê-la tentá-lo. As m ulheres com arm as sem pre tinham sido sua debilidade. Seus olhares se encontraram e travaram , e parecia a Payen que faíscas dançavam entre eles literalm ente. Ele sorriu abertam ente. "Por que dem orou tanto?” Não lhe devolveu o sorriso. De fato, seus olhos se estreitaram quando o olhou. "Eu tinha um casam ento para cancelar." Tentou tirar o sorriso de seu rosto, m as não o fez totalm ente. Eliza disse algo em sim patia, m as Payen não estava escutando. Ele m anteve sua atenção enfocada na Am azona diante ele, notando a suavidade de suas bochechas, as curvas luxuriantes de seus peitos que em purravam contra o decote de seu vestido. Para ele, Violeta era com o um pêssego am adurecido, suculento que roga sim plesm ente ser pego, m ordido e sugado. Saber que im pediu Villiers de ser o hom em que faria isso, não o m olestou nem um pouco, m aldição. Saber que poderia ter m achucado o coração de Violeta… bem , essa era outra questão. "Eu penso que Violeta quer m e falar a sós," ele disse, enquanto inclinava a cabeça na direção de seus am igos. Seu olhar nunca dei xou à m ulher cujo toque freqüentou seus sonhos. "Eu não vou deixá-la a sós com você." A voz de Eliza o cercou com convicção. "Não depois do que fez.” 35


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Para surpresa de Payen, foi ela quem se interpôs. Ela virou seu olhar de avelã para sua m ãe adotiva e disse, bastante serenam ente, "Esta bem , Eliza. Eu gostaria de falar com Payen a sós.” Ignorando Henry e Eliza, Payen estudou cuidadosam ente Violeta enquanto sua atenção flutuava para ele. Havia um a confiança nela que não estava ali antes — não era sua aparência física, m as algo interno. Ela não era pequena e tím ida com o seu hom ônim o. O orgulho esquentou dentro dele. Havia m ulher sem elhante a Violeta? Com o m oça ela o tinha cativado e seduzido. Tal com o recordava cada vez que ela retornava. E agora, com o m ulher, ela o tinha disposto a cair de joelhos diante ela. Quando a porta fechou por trás de seus guardiões, ela levantou o queixo, seu olhar que se prendendo um a vez m ais. "Eu deveria te desprezar pelo que m e fez.” Ele cabeceou. "Sim .” "Você deliberadam ente traiu um

m om ento privado — um a

declaração privada — entre eu e você só para atingir seu objetivo.” Um m om ento que ele nunca se esqueceria. "Sim .” "Estragou m inhas bodas.” Ele realm ente precisava responder m ais destas perguntas retóricas? Ele endireitou seus om bros. "Não espere que m e desculpe, porque não o sinto.”

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Seu rosto abrandou. "Obrigado.” Payen pestanejou. Agitou sua cabeça. "Desculpe?” Violeta virou para ele, os punhos frouxos ao seu lado. "Obrigado por fazer o que não tive coragem de fazer." Ela sorriu tão alegrem ente — docem ente. "Você sem pre foi m eu cavaleiro de arm adura brilhante.” E então a coisa m ais estranha passou. Em lugar de exigir saber o que isso significava — por que não queria casar-se com Villiers (estava o bastardo forçando-a ao m atrim ônio?) — Payen deu um passo adiante, em purrado por um a m ão invisível. Violeta tam bém e logo ela estava em seu abraço, seus braços se envolveram ao redor de seus om bros, os dedos em seu cabelo e seus lábios nos dela. Cristo, ela era tão doce. Seus lábios eram tão flexíveis, tão luxuriantes sob os seus quando se abriram para ele sem adulação. Sua língua se encontrou com a dela com um a paixão que o agitou. Nenhum a m ulher tinha respondido algum a vez a ele com o Violeta — nenhum a m ulher tinha tirado tal resposta dele. Estava realm ente duro, preparado para tom á-la ali, de pé no m eio do escritório de seu am igo. Ele poderia fazê-lo, suportando todo seu peso quando ela envolvesse essas pernas fortes ao redor de sua cintura, sustentá-la-ia quando escorregasse sobre a longitude de seu m em bro. Ele gem eu no calor úm ido de sua boca, e envolveu seus braços m ais apertados ao redor dela. Ela não se esforçou, não choram ingou de desconforto. De fato, ela puxou seu cabelo, agarrada no seu om bro, enquanto cavando seus dedos na m alha de sua jaqueta até que ele sentisse os cinco pontos de pressão em sua pele. Tão forte, sua Violeta. 37


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Ele ergueu sua cabeça o bastante para m ordiscar seu lábio cheio. Suas presas se estenderam parcialm ente, ávido por um a pequena dentada. Ele ignorou essa fom e agora. A presença de Violeta o em briagava neste m om ento, era m ais hom em que vam piro. "Senti saudades," ele se ouviu confessar, ofegante e rouco contra seus lábios. "Vi, senti m uitas saudades, m aldição.” Ela se jogou para trás, enquanto sorria para ele. Por um segundo ele pensou que ela poderia zom bar dos seus sentim ento s, m as não o fez. Então pensou que possivelm ente ela ia em purrar seu joelho entre suas pernas, m as tam bém não fez isso. Ela tam bém parecia surpresa por suas palavras, "Você não veio aqui devido a Rupert e a Palm a de Prata.” "Não?" Ele questionou silenciosam ente, ainda pensando com um órgão m uito m ais baixo que seu cérebro. Seu sorriso cresceu. "Essa foi sim plesm ente a desculpa que necessitava para deter m eu m atrim ônio. Pergunte-se Payen, por que precisava fazer isso? Então, possivelm ente eu te perdoe por m e fazer esperar cinco anos.” "Violeta — ” Ela o interrom peu, em purrando-o longe, e ele o perm itiu. "Minta-se o quanto quiser, m as depois de todo este tem po, não tente m entir para m im . Deve-m e ao m enos isso.”

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E então o deixou de pé ali, duro e vítreo, sentindo -se um idiota. Porque ela tinha razão. *** Payen Carr estava apaixonado por ela, Violeta tinha certeza disso. O que não estava tão certa era se Payen o sabia. OH, ele tinha reagido a ela de todas as m aneiras corretas, m as não tinha nenhum a dúvida que ele de verdade tinha destruído suas bodas fora do ódio pela Palm a de Prata. "Idiota," ela disse alto, enquanto quebrava o silêncio pondo um presente belam ente envolto em um m onte de outros a serem devolvidos. Sua am iga, Sarah a olhou com surpresa. "O que é isso?” Elas tinham estado trabalhando toda a m anhã, pondo etiquetas nos presentes

para

que

os

lacaios

soubessem

onde

entregá-los, e

ordenando-os segundo a situação. Os de Londres, e os m ais longínquos no estrangeiro, teriam que ser devolvidos pelo correio, claro. "Eu disse idiota." Violeta abriu um sorriso firm e. Sarah pestanejou, os grandes olhos azuis desconcertados. "Algum a razão em particular?”

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"Porque os hom ens são lixo." Ela apontou um endereço em um a etiqueta. "Sabe que Rupert realm ente se aborreceu pelo Payen? Está bem ele ir a um bordel, m as um a indiscrição e eu sou um a prostituta.” Os cachos loiros de Sarah se inclinaram quando ponderou a declaração. "Idiota," ela chiou, enquanto desenhava um a risada pelas duas. "Você o lam enta?" Sua am iga perguntou depois que sua risada m urchou. "Lam entar o que? Me livrar de Rupert?" Violeta prendeu outra etiqueta. "Não, não o faço." Ela não o fazia. Não ia adm itir que queria escapar das bodas, porque isso era m uito frio, e ainda um a boa am iga com o Sarah não poderia entender, m as ela não tinha os sentim entos feridos depois de m ostrar a Rupert a porta após o que lhe havia dito ontem à noite. "Não." Sarah baixou a voz, com o se alguém pudesse ouvir por acaso. "Se lam enta por ter… intim ado com o Sr. Carr?" Claro que ela sabia. Violeta tinha chorado em seu om bro depois que Payen a deixou. Violeta se acalm ou, considerado a resposta que tinha na ponta de sua língua. "Nada." sentia-se bem adm iti-lo a alguém m ais que a ela. "Eu tentei pensar nele com o um erro, m as agora penso que foi a única coisa correta que fiz na vida. A única coisa que fiz na vida de verdade por m im , sem considerar ninguém m ais.” Sua am iga suspirou, enquanto descansava seu cotovelo em um presente envolto num grande floral — e envolvia seu queixo na m ão. "O 40


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Sr. Carr é tão encantador." Ela arqueou a sobrancelha. "Ele é tão encantador nu?” "Encantador," Violeta respondeu sarcástica e riram um a vez m ais. Passaram uns m om entos m ais no côm odo silêncio enquanto as duas trabalhavam . Em algum a parte na casa um relógio tocou a hora. "As dez." Violeta elevou a cabeça quando a últim a nota m urchou. "Nós voltaríam os agora da igreja." Apesar de sua certeza que era bom que seu com prom isso tivesse acabado antes desta hora, ela não poderia deixar de sentir um a pontada de dor pela perda do dia de suas bodas. E todos estes presentes. Sarah fungou quando saiu na m anhã cinza e nublada. "Ora. Não é um dia m uito alegre para bodas. Em bora, teria sido m uito m ais rom ântico se o Sr. Carr se intrometesse durante a cerim ônia ao invés da festa de ontem à noite.” Ficaria m ais ilum inado tam bém , pois Payen estalaria em cham as de dia. "Suponho, m as então Payen m e teria hum ilhado diante do Vigário Carlson e todos os convidados.” Sarah lhe disparou um olhar interessado. "Pelo m enos ele esperou até que estivessem só os cinco para fazer sem elhante anúncio."

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"Sim ," ela m urm urou, m as não tinha ilusão a respeito do que teria acontecido se a situação não tivesse seguido esse rum o em particular. "Payen o teria anunciado diante de todos se significava deter Rupert e eu de nos casar.” Maldito hom em , ela não sabia se queria beijá-lo ou m atá-lo. Um suspiro flutuou pelo quarto. "Ele deve am á-la m uito.” Violeta cabeceou. "Eu penso que sim , m as ele negaria se eu perguntasse.” "Por quê?” "Afirm a que im pediu o m atrim ônio por algo que soube sobre Rupert.” O nariz de Sarah enrugou. "Eu não posso im aginar Rupert fazendo algo na vida tão excitante que o envolvesse em um escândalo — antes é claro.” "Claro." Os lábios de Violeta se curvaram . "Eu não posso discutir os detalhes — apesar de tudo, não sei se a inform ação de Payen é verdade, e isso é preocupação do Rupert, não m inha. Não m ais.” "Mas ainda, o Sr. Carr deve preocupar-se com você se foi a tais extrem os.” "Eu espero isso.”

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"Se casará com ele?" "Ele não m e pediu.” "Mas se o fizesse?” Sorridente, Violeta ainda punha outro pacote de lado. "Se pedisse, eu diria sim .” Um

som

exuberante de risada saiu da garganta de Sarah,

ilum inando seus olhos e bochechas quando aplaudiu com deleite. "Que m aravilhoso! Pensa que ele o quer?” Seu sorriso m urchou. Violeta tentou com m uito esforço não m entir a si m esm a e não estava a ponto de com eçar agora. "Não.” Toda a alegria abandonou o rosto de Sarah. "OH, Violeta.” "Não tem a, querida. Eu não sou m uita orgulhosa para lhe pedir." Isso devolveu a luz aos olhos de sua am iga. Não queria ver piedade em sua expressão — não de Sarah para ela. Não quando ela teve dois pares m aravilhosos de pais, fortuna própria e am igos que a am avam . Sarah não tinha tantas criaturas para confortá-la com o ela, e ainda nunca se queixou. Ela nunca com parou suas circunstâncias. Ela sim plesm ente se apresentou no porta um dia quando Violeta chegou a Hertford, e perguntou se Violeta seria seu am iga. Violeta tinha lançado um olhar à pequena m oça que tinha um a cabeça a m enos que ela e pensado que sim , ela o seria.

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"Você o faria, não é?" com o sem pre, Sarah nunca parecia saber se Violeta estava brincando ou não. "Pediria?” Violeta cabeceou. "Fá-lo-ia." E ela o forçaria — se pudesse tom ar coragem . Ela soube por Henry que Payen ficaria alguns dias — algo sobre querer assegurar-se que não haveria nenhum a repercussão negativa da Palm a de Prata. Sua presença adicionaria m ais caldo ao escândalo, m as o pior disso certam ente já tinha passado. Ela tinha um a boa idéia do que seria sua resposta — algo sobre ele ser um vam piro e ela um a hum ana. Doce Deus, não era isso bastante fácil de rem ediar? Tudo que tinha que fazer era fazê-la um a vam pira tam bém . A porta foi aberta de repente e Eliza irrom peu, seu rosto carm esim e seus olhos selvagens. Ela não tirou seu chapéu ou luvas sequer. "Eu vou estrangular Payen Carr!” Violeta arqueou a testa. "Você foi à vila, certo?” Sua guardiã cabeceou, enquanto ainda tentava retom ar sua respiração. "Fui.” "Em bora Henry lhe dissesse expressam ente que não fosse. Eliza foi procurar problem as, e encontrou, não é?" "Encontrei," a m ulher m ais velha respondeu defensivam ente. "Estava na loja de luvas procurando um novo par de luvas cinza quando a Senhora Randall se aproxim ou de m im — essa m ulher vil e m iserável."

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Os olhos do Sarah se arregalaram com o veneno no tom da Eliza, m as Violeta forçou um pequeno sorriso. "Ela não podia esperar para falar algo, não é?” Eliza agitou sua cabeça quando arrastou seu alfinete do chapéu. "Fofocando e introm etendo-se.” Juntando seus braços sobre seu peito, Violeta perguntou. "Então o que fala o povo? Estou arruinada?” Os braços de Eliza caíram a seu lado com o um trapo. Derrotada, ela afundou num a cadeira ao lado de Sarah, enquanto sustentava seu chapéu no colo. "Sim ." Seu olhar prendeu o de Violeta. "Estou segura que Rupert não tem nada a ver com isto, m as dado a chegada inoportuna de Payen e o fato que se foi tão abruptam ente faz cinco anos… Os fofoqueiros estão convencidos que eram am antes e que Rupert saiu chorando devido a isso. Eu sinto m uito m inha querida." Arruinada. A palavra parecia tão estranha na cabeça de Violeta. A ruína era o que acontecia quando algo se sujava além da reparação. Ela não se sentia suja. Eliza estava agora ao lado dela. "Irem os para a França ou Itália. Encontrará alguém ali, ou pelo m enos até que o escândalo caia no esquecim ento.” Violeta agitou sua cabeça. "Não irei. Não ainda.” "Mas querida... ”

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"Não, Eliza." — Seu tom era afiado, interrom pendo qualquer negativa. "No passado foram preciso duas pessoas para provocar a ruína de um a m ulher. Payen Carr m e deve isso. Eu lhe perm iti escapar faz cinco anos, m as não vai correr desta vez.” Eliza obviam ente não gostou do seu. "Violeta, o que está planejando?” "Payen é m eu, e eu sou dele," ela respondeu sua convicção tirando o m elodram a de suas palavras. "E já é tem po que ele se dê conta. Eu vou m e casar com esse vam …homem, nem que seja a últim a coisa que faça."

Capítulo 4 Que Eliza não tivesse com pletado sua am eaça de abrir as cortinas de seu quarto foi o prim eiro pensam ento que ocorreu ao Payen quando despertou nessa tarde. O segundo foi o beijo que lhe tinha dado Violeta a noite anterior, seu sabor lhe queim ando na m em ória durante todo o tem po. Por que um a m ulher cujo m atrim ônio acabava de ser interrom pido — para falar brandam ente — beijaria o hom em responsável por isso? E as coisas que havia dito as perguntas que fez. Por que infernos pensava dessa form a?

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Perguntar por que retornou, na verdade. Ele tinha vindo im pedi-la de casar com um hom em que era parte de um grande m al. Ela pensou que sentia prazer estragando suas bodas? Deus, tinha a esperança que não, porque tinha sentido prazer nisso. Tinha sido m uito m ais agradável im pedir Violeta de casar -se com Villiers do que qualquer outra coisa nos últim os cinco anos de sua vida. Patético, era isso. E resolveu não pensar nisso m ais tem po. Sabia quando deixou Violeta na últim a vez que ali não haveria futuro para am bos. Tanto com o a adorou, os anos tinham jogado m uitas m ulheres caprichosas em seu cam inho. Os anos levaram um a m uito longe tam bém . Ele tinha sido traído, devastado, posto em perigo, e se fez um estúpido por m uito tem po. A parte engraçada era que nada disso o tinha endurecido contra as m ulheres ou o am or, a não ser lhe ter feito um covarde, relutante em arriscar seu coração quando havia sem elhante possibilidade de o esm agarem . Ele escutou na escuridão, enquanto se concentrava nos sons da casa até encontrar o que procurava. Violeta. El a estava falando com Eliza, perguntando se Payen tinha dado qualquer indicação a respeito de quanto tem po planejava ficar. O suficiente para assegurar-se que ela estava a salvo. Então, partiria de novo, m as tinha feito acertos com Eliza e Henry para di sporem de suas propriedades na França ou Veneza se Violeta decidisse ir para o 47


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estrangeiro até que o escândalo se acalm asse. Ele não tinha ouvido nada, claro, m as bodas canceladas sem pre davam o que falar. Um a vez que soubesse que Villiers não era m ais nenhum a am eaça para Violeta ou para os Rexleys ele partiria, e seria um longo tem po antes que ele retornasse — isso seria toda a vida deles. Era bom para todos os envolvidos que ele se separasse de Violeta com o fosse possível. Jogando os lençóis para trás, ele escorregou fora da cam a e cam inhou nu pelo quarto escurecido até o banheiro de seu quarto. Lavou-se e vestiu e então acendeu um abajur e sentou-se para ler durante um m om ento. Ler sossegava sua m ente, e ajudava a passar as horas restantes até que o sol de verão com eçasse a afundar no oeste. Quase com o se tivesse um relógio interno, soube exatam ente quando era seguro deixar o quarto e descer. E quando o fez, Violeta não estava ali. "Ela decidiu jantar em seu quarto," Eliza lhe disse. O olhar que lhe deu não deixou nenhum a dúvida a respeito de quem era responsável por seu com portam ento anti social. Não havia nada que pudesse dizer a sua am iga que a deixasse m enos zangada com ele. Nada que pudesse dizer para m elhorar as coisas. Ele só podia esperar que Eliza, e especialm ente Violeta, o perdoassem . Em bora Violeta não tivesse parecido tão desgostosa com suas ações ontem à noite. De fato, lhe tinha agradecido. Assim , por que estava evitando-o agora? 48


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A pergunta o corroeu durante o jantar. Ele com eu porque lhe dava um sentido de norm alidade e hábito, não porque lhe desse sustento. O encontraria

em

outra

parte

m ais

tarde,

quando

pudesse

sair

furtivam ente sem que ninguém soubesse que saiu. Mas antes que se fosse, ia falar com Violeta. Enquanto a tarde se estendia, Payen se agitou cada vez m ais. E se algo estivesse errado? E se Villiers tivesse tentado se com unicar? Ou se planejavam um a fuga? Isso era ridículo é obvio, porque Violeta tinha parecido tão aliviada na

noite

anterior.

Entretanto,

tinha

sido

enganado

por

outra

aparentem ente "honrada" m ulher no passado. Se a conduta de Violeta objetivava deixá-lo fora de si, ela tinha tido êxito. Malditos sejam todos, se ela escapasse com Villiers ele a caçaria até o fim do m undo e a traria de volta do inferno. E tiraria a cabeça do Villiers com suas próprias m ãos. Os pensam entos sobre ela corriam increm entando sua agitação. As im agens dela rindo com Villiers, beijando -o, lhe perm itindo tocá-la revoavam através de sua m ente, torturando-o m ais que qualquer adversário que tivesse tido, até estava cam inhando sem rum o no salão com o um a besta enjaulada, preparado para atacar inclusive a m enor presa. Olhando-o cautelosam ente, Eliza anunciou ao redor das onze que ela e Henry estavam se deitando. Henry abriu a boca, m as um olhar de sua esposa a fechou. Seu am igo disparou a Payen um olhar sim pático. "Boa noite, Velho m oço.” 49


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Payen não tinha que forçar um sorriso. Ele não podia recordar um tem po que alguém dessa fam ília não se referiu a ele com o "Velho Moço." "Boa noite, Henry. Eliza.” Ela cabeceou m eram ente a ele. E então, quando seguiu seu m arido ao quarto, ela se voltou e fixou em Payen um olhar que poderia gelar ao fogo. "Ela m e pediu que não dissesse nada, m as eu penso que deve saber. Seu pequeno espetáculo m aculou ontem à noite irrevogavelm ente a reputação de Violeta. As fofoqueiras têm vocês dois com o am antes, e sem ter em conta com o foi verdadeiro isso um a vez, ela vai sofrer de novo agora. Eu tenho a esperança em Deus que você tenha razão sobre Rupert, porque ela está arruinada, Payen. O pior de tudo, você poderia arrum á-lo, m as sei que não quer. E Violeta tam bém .” Ela saiu então, com essas palavras am argas picando com o m il vespas zangadas. Payen olhou fixam ente a porta vazia, coberto de vergonha, e pior — rem orso. Não era nenhum a surpresa que ela não descesse para jantar. Qualquer sentim ento am ável que tivesse com ele na noite anterior, estava agora certam ente destruído. Era bom desta m aneira. Seria m ais fácil quando parti sse, sabendo que o desprezava. Ela seguiria com sua vida e ele poderia seguir finalm ente com a sua. Era m ais fácil ser am aldiçoado. Ele não poderia gastar o resto da eternidade sabendo que a tinha m achucado. Os últim os cinco anos 50


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tinham sido um inferno, ele não poderia levar m ais centenas. Não podia perm itir que Violeta vivesse o resto de seus dias pensando o pior dele. Ele já estava na m etade dos degraus antes que com preendesse que tinha deixado o salão. O quarto de Violeta estava no extrem o do hal l — bastante longe do de Henry e Eliza. Desgraçadam ente, tinha que passar pelo quarto dos Rexleys para alcançar Violeta. Por sorte, seus passos eram leves quando hum ano, e agora estava m ais m alditam ente perto dos de um gato. Ele não golpeou. Não podia arriscar-se que ninguém o ouvisse. Não se arriscaria a ser rechaçado. Ele girou a m açaneta da porta, surpreso por encontrá-la aberta, e abriu, perm itindo-se entrar em seu quarto privado sem sequer um "por favor." Ela estava sentada na janela, banhada na luz da lua e pela luz suave de um abajur, vestindo um a cam isola m uito fina. Ele podia ver o suave rosa de sua coxa através do tecido fino, o rubor de um m am ilo duro. Cristo. Violeta segurava seu livro, nem um pouco surpreendida por vê-lo, ou que se m etesse em seu quarto. "Boa noite, Payen." Elevando-se de sua cadeira, lançou o livro ao lado, e ficou de pé diante dele, o cabelo espesso, brilhante ondeando ao redor de seus om bros, o alm íscar débil de excitação se aferrando a sua carne. "Feche a porta. Não quero que sejam os interrom pidos.” ***

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Não era vitória o que estrem eceu Violeta até os dedos dos pés, m as sim a constatação que Payen não era m ais resistente que ela a ele, saber que não estava sozinha nesta necessidade instintiva. Ela tinha passado a tarde esperando por ele, sabendo que a queria tanto com o ela o queria, ele viria a ela, incapaz de resistir a estar separados. Deus, am á-lo era correto. Ela se m oveu para ele. De pé diante ele, seus olhares se encontraram , fundindo-se num calor com partilhado, ela soltou os laços da frente de seu roupão e deu de om bros tirando o fino tecido de seus om bros. Caiu de seus braços com um sussurro e se agrupou ao redor de seus tornozelos com um a carícia m ansa. Payen ficou da cor do xerez. Fixou o olhar nos seus peitos pesados sob sua cam isola. A respiração de Violeta parou, afiada e crua em sua garganta quando ele cobriu-os com suas m ãos. Seus dedos eram quentes e firm es quando lhe m assagearam a carne necessitada, o roçar dos dedos polegares nas pontas com ternura brutal. Seus m am ilos endureceram , enquanto apertavam -se com cada golpe. As faíscas de prazer acenderam entre suas coxas, no m ais profundo dela, nesse lugar que sofria por se encher com ele. Olhando-se fixam ente, Violeta elevou suas m ãos. Enganchando seus dedos sob as alças da cam isola, as puxou abaixo de seus om bros. Ele elevou suas m ãos para que sua cam isola caísse no chão em cim a do envoltório já desprezado. Nua, Violeta se detinha sob o olhar de Payen. Sem elhante apreciação íntim a norm alm ente seria incôm oda, m as não 52


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havia nada disso com ele, porque sabia que a seus olhos ela não tinha nenhum defeito — ao m enos físico. Ele parecia am ar as curvas cheias de seu corpo, a largura de seus om bros e quadris. "É tão form osa," ele sussurrou, as pontas dos dedos roçando a redondez pálida de sua barriga voltando a seus peitos de novo. "Minha doce rainha guerreira." Violeta se estrem eceu com a carícia de suas m ãos e voz. Ela estava trem endo agora, e ele apenas a tocou. "Se dispa.” Ele sorriu abertam ente, lentam ente, estendendo o sedutor de seus lábios. "Me obrigue." Com o poderia resistir a sem elhante desafio? A satisfação ondeou através dela quando puxou sua jaqueta abaixo de seus braços e a jogou de lado. Sua gravata e colete seguiram , e todo tem po, ele estava de pé ali sob suas m ãos. Ele não elevou um dedo nem um a vez para ajudar aos dedos dela — estavam em outra parte ocupados, em toda parte que podia, lhe arrepiando a pele nas partes m ais sensíveis. Enquanto tirava sua cam isa das calças, Violeta o acariciava com antecipação. Seu corpo parecia quente e intrigante, um a parte dela com forte necessidade e outra com firm e desejo. Seus peitos roçaram o tórax de Payen, o linho de sua cam isa arranhando sua carne, fazendo que sua boca se abrisse quando roçou seus m am ilos. Ela puxou sua cam isa. Ele agarrou a ponta e a tirou por cim a da cabeça, jogando-a no chão.

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Seu dourado e farto cabelo ficou am assado, ficando em pé com o se tivesse um pouco de pontas o que fez suas m ãos terem com ichão para escorregar-se através dos fios de seda. O abajur jogou som bras sob suas altas m açãs do rosto e acentuou os m úsculos ondeados de seu peito e abdôm en. Com a boca seca, Violeta levantou um a m ão ávida. Ela tocou a pele quente, lisa de seu om bro, seus dedos acariciando, deslizando em cim a do m úsculo liso e dos ossos nodosos. Então baixou, sua m ão por cim a da firm e e acetinada carne de seu peito. Seus peitorais estavam definidos e separavam por um a m arca ligeira que corria abaixo por seu estôm ago onde um cam inho fino de cabelos de seda desaparecia sob a cintura de suas calças. "Penso que é form oso," ela m urmurou, enquanto escorregava am bas as m ãos agora em cim a dele. "Com o um deus dourado." Ela não se preocupou por parecer tola, assim era com o o via. Ela rastreou a m arca de seu um bigo com seu dedo, sorrindo quando ele puxou um a respiração rápida. "Só um deus resistiria a ti," lhe disse sua voz ligeiram ente rouca. Brevem ente, Violeta encontrou o calor de seu olhar e viu verdade e desejo ali. Seu coração se encolheu e apertou. Ela teve que desviar o olhar. Seu olhar escorregou abaixo, à protuberância no frente de suas calças. Alcançando abaixo, ela o cobriu com sua m ão, sorrindo do gem ido que escapou de seus lábios quando esfregou a l ongitude dura dele com sua palm a.

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"Me disseram ," ela sussurrou, enquanto se aproxim ava de sua orelha, "que um hom em acha m uito agradável quando um a m ulher põe sua ereção em sua boca." Sob sua m ão a ereção de Payen atirou bruscam ente. Ele riu entre dentes brandam ente, seus dedos se arrastando sob sua espinha para lhe acariciar um a nádega. "É verdade. Você vai pôr m eu m em bro em sua boca, Vi?” Se inclinando para trás, ela encontrou seu olhar sem vergonha ou confusão. "Você gostaria disso, Payen?” "Cristo, sim .” Seus dedos desajeitados, desabotoaram suas calças, seu olhar nunca deixando o seu enquanto escorregava a fina lã por seus quadris e coxas. Ajoelhando-se, ela tirou seus sapatos e puxou suas calças de seus pés. Ela as jogou de lado e se sentou nos calcanhares, tom ando um m om ento para gozar de sua nudez. Ela esfregou sua bochecha contra sua coxa, sentindo o cabelo quente ali, a carne firm e. Então, voltando sua cabeça, ela adm irou a orgulhosa ereção, a longitude e tam anho. Ela era responsáv el por isso — seu desejo e disposição. Por um m omento, duvidou, e então estendeu a m ão e envolveu seus dedos ao redor de sua espessura. Seu corpo se esticou em resposta. "Isso," ele m urm urou. "Me toque. Me lam ba."

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Violeta não necessitou m ais estím ulo. Suas palavras pareciam golpear direto no centro de seu sexo, intensificando a dor quente ali. Ela podia sentir a um idade em suas coxas, o ar fresco batendo, sua pele acalorada. Ela beijou a ponta, correu sua língua ao longo da cabeça lisa, sedosa, enquanto o acariciava com sua m ão. Payen gem eu. Sorrindo tim idam ente, Violeta elevou sua cabeça para olhar fixam ente a ele. Outra lam bida. "Você gosta?” Seus lábios soltaram um grito sufocado quando ela sim plesm ente pôs a cabeça dentro de sua boca e chupou brandam ente. "Cristo, sim . Mais. Por favor." Sua cabeça se inclinou quando ela aplicou m ais pressão. "Chupa.” Ela o fez. Violeta o banhou com sua língua, saboreando sua pele. Ela o tom ou todo em sua boca para que a cabeça enchesse sua garganta quando o acariciou com sua língua, então se retirou para torturá-lo com lam bidas e beliscões, bom beando-o com sua m ão. Ele sustentou sua cabeça em suas m ãos, sustentando-a, m as de certo m odo lhe perm itindo m over-se, m as sem soltá-la. Com o se ela o fizesse. Este poder estava intoxicando-a. Agarrando-o pelos lados, Violeta m eneou sua cabeça de cim a abaixo, enquanto escorregava sua boca em cim a da longitude escorregadia dele seus dedos se apertaram em seu cabelo. "Vi," ele abriu a boca. "Violeta…OH." Então ele se estirou e estrem eceu, gem endo alto quando se veio. 56


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Soltando-o, ela ficou em pé. Ele estava apoiando-se contra a parede, voltou sua cabeça quando abriu a boca para respirar. Ele era com pletam ente form oso. "É incrível," lhe disse quando se endireitou. Ela se orgulhou com o elogio. "Agora, é a vez de te saborear. É m uito extenso.” Ele tinha razão. Sim plesm ente o pensam ento do que ele quis fazer levou Violeta virtualm ente correndo à cam a. Subindo no colchão, ela se apoiou contra os travesseiros e estendeu suas coxas. Ele poderia cheirar sua um idade, sua excitação? Payen a seguiu para a cam a, ajoelhando-se no cobertor, com um sorriso sedutor. "Ansiosa?” "Sim ." Não podia m entir. "Quero sua boca em m im , sua língua dentro de m im ." Ele havia feito isso a ela antes e tinha pensado que m orreria, sentiu-se tão bem . Ela não tinha que falar duas vezes. Se segurando em seus antebraços, Payen baixou sua cabeça ao vale acalorado de suas coxas. O prim eiro

golpe

de

sua língua fez seus quadris estrem ecerem ,

balançando seus sentidos hipersensíveis. Ele era cruel com sua língua. Ele a lam beu, chupou até que ela pensasse que já não podia suportar m ais, encheu-a com sua língua. E então, escorregou um dedo com prido dentro dela, acariciando um lugar bem profundo, isso a fez retorcer-se e abrir a boca quando sua língua encontrou essa m ancha pequena e firm e que doeu com a prom essa de 57


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prazer incrível. E então ela entrou em um grande dilúvio de calor que a estrem eceu e a fez afogar seus lam entos com sua m ão. Payen não lhe deu tem po para recuperar-se. Não podia. Estava de novo duro, firm e e pesado com a necessidade de estar dentro dela. Sustentando seus joelhos separadam ente, ele posicionou a cabeça de sua ereção contra a entrada em papada de seu corpo, e devagar se escorregou dentro. Ela era tão firm e, tão úm ida quando se estendeu para acom odá-lo. Maldição estava perto de m atá-lo ir lentam ente, m as o gem ido de deleite de Violeta lhe deu todo o refream ento que ele necessitava. Apoiando-se, ele arrastou beijos quentes, úm idos ao longo de seu pescoço. Ele a beliscou brandam ente com seus dentes — só a raspou com sua presa. Ela abriu a boca, enquanto arqueava seus quadris para que ele se enterrasse totalm ente dentro dela. Ele não ia m ordê-la. Tão bom com o estava para os dois, ele não queria que nada interferisse ou dim inuísse este m om ento. Passou m uito tem po desde que sentiu essa necessidade. Muito desejo desde que Violeta lhe m ostrou o que era estar em casa. Envolveu seus braços e pernas ao redor dele com o hera, enquanto sustentava-o tão apertado que ele podia senti-lo em seu peito — em seu coração. Sua boca foi a seus peitos, lam bendo e chupando cada m am ilo até que estivessem altos e estirados, verm elhos e enrugados. Violeta abriu a boca e gem eu, ondulando debaixo ele. Seus dedos puxaram seu cabelo, arranhando seu couro cabeludo quando o sustentou no seu peito. "Mais forte," ela rogou. "OH, Payen, m ais forte!”

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Ele a m ordeu. Ele não o fez com esse propósito

só queria

beliscar o doce m am ilo de carne em sua boca, m as suas presas estavam totalm ente estendidas e furaram a carne delicada ao redor de sua auréola. Violeta se arqueou para trás, entregando -se à m ordida enquanto ansiosos pequenos sons se escorregavam entre seus lábios. Payen perm itiu que o sabor dela enchesse sua boca quando m ergulhou dentro dela. O em purrão quente e m olhado, Violeta contra ele, cada golpe o trazia m ais perto da borda, quando ela trem eu e gem eu debaixo ele. Os m ovim entos do Payen se intensificaram . Ele ia se vir. Cada m om ento só nos últim os cinco anos, cada noite vazia tinha valido a pena para ter Violeta envolta nele, suplicando para chegar a seu clím ax. Ele destruiria literalm ente m ontanhas por esta m ulher, a única que o tinha aceitado sem duvidar. Ela o aterrorizava, pois não havia nada tão perfeito com o a paz que sentia em seus braços. Pertencia a ele. E Deus o ajude, pertencia a ela. Então lhe pegou. Um lam ento quebrado rasgou a garganta de Payen quando m ergulhou nela. Ele se esticou quando seu clím ax o atravessou, golpeando seus quadris contra os dela, clam ando seu próprio descarrego contra seu om bro. Depois de uns m om entos, quando estava ao lado dela, desfrutando escutar sua respiração, Payen sentiu a prim eira pontada de pesar.

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Capítulo 5 Violeta soube o que a expressão na cara de Payen significava. Ela a tinha visto faz cinco anos, antes que ele saísse de sua vida. "Diga que o sente e eu te castrarei," ela inclusive grunhiu num a voz estranha a seus próprios ouvidos. Payen deu puxões, a culpa acendendo-se em seus olhos. "Violeta, eu…” "Estou dizendo, Payen. Tenho um abridor de cartas de prata em m inha m esa.” Um sorriso triste encurvou seus lábios. Ele não tom ar sua am eaça a sério não era tanto um insulto com o o fato que deu-se a ele — no que deveria ter sido sua noite de bodas com outro hom em — tão a sério com o sua ousadia. Ele foi o único hom em com quem ela tinha tido sexo algum a vez — o único hom em com quem ela tinha com partilhado um a cam a algum a vez. O único hom em a quem ela ti nha dado seu coração algum a vez. Não lhe perm itiria sujar sua percepção por havê-lo escolhido. Sua m ão se acom odou no colchão, Payen dirigiu seu corpo para ela. Os m úsculos em seu braço ondularam sob o ouro de sua carne. O desenho de suas costelas atraiu sua atenção aos seus quadris m agros. Ele era um a distração bonita, enquanto a fazia esquecer das dem andas de seu coração com a tentação de seu corpo. 60


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Quase. "Você quer fugir," ela m urm urou, enquanto erguia seu olhar para seu rosto que não era m enos im pressionante que o resto dele. "Com o fez há cinco anos.” Ele dim inuiu a distância entre eles cobrindo sua bochecha em sua palm a. Seu dedo polegar acariciou sua carne brandam ente quando olhou fixam ente, tão docem ente, em seus olhos com um olhar que rom peu seu coração. Isto a feriu m uito — m uitíssim o — saber que ele não se perm itiria ficar com ela. "Tão rápido com o posso," ele respondeu. Ela não poderia odiá-lo, tão zangada com o ele queria. "Por quê?” Os dedos quentes passaram por cim a de seus lábios — um a carícia frágil, que fez sua respiração reter-se em um a sim ples, ligeira reverência. "Sabe por que.” "Diga-o." As palavras saíram com o um cochicho rouco, um pouco m ais áspero pela estreiteza de sua garganta. Violeta levou o lençol a seu peito, não para ocultar sua nudez, m as para criar um a barreira entre ele e seu coração. Não funcionou claro, m as a fez sentir-se m ais forte, a im pediu de levar seu rosto a sua m ão, e arranhar ali com o um gatinho necessitado. Na luz débil seu olhar era inteligente com o o olho de um tigre gentil. "Eu sou um vam piro.”

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"Eu sei o que é." Ele pensou que era um a m enina tola? Ela sabia o que ele era há anos — m uito antes de lhe dar sua virgindade. Muito antes que se apaixonasse por ele. Pouco depois que foi viver com Eliza e Henry, eles tinham saído para um passeio e seu cavalo tinha fugido, pela aparição de um coelho. Payen tinha retido seu cavalo — a pé. Se essa não fosse prova suficiente que ele não era hum ano, o fato que não parecia nada diferente agora do que tinha sido há m ais de um a década o era. Tirou a m ão de sua bochecha, m as não partiu. Ele não o fez; pôs um a distancia m aior que a física entre eles. "E você é hum ana.” Um ponto discutível e os dois sabiam . "Isso se corrige bastante fácil." Quando ele com eçou a protestar — obviam ente ela sabia que não seria assim tão sim ples — ela o cortou. "Terá que ter algo m elhor que isso.” Ele falou tão prontam ente que ela soube que a resposta tinha sido planejada — talvez inclusive ensaiada. "Eu fiz um juram ento quando bebi do Graal do Sangue que nunca trocaria a outra pessoa.” "Isso faz m uito tem po, Payen." Tanto que estava além de sua com preensão. Ele estava além de sua com preensão, m as ela não se afligia. Ela poderia viver cem anos e ainda saber só um fragm ento de sua vida, e não lhe im portava. Ela o am ava. "Eu dei m inha palavra.” Em purrando o cabelo por cim a de seu om bro, Violeta o fixou com um olhar afiado. Ela já não era tão jovem e não ia perm itir lhe escapar 62


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tão facilm ente com o o fez antes. "A quem está tentando convencer que não podem os ficar juntos? A m im ? Ou a você m esm o?” "A você," ele respondeu sem vacilação, sem m alícia. Então, com a indireta de um sorriso, "E possivelm ente eu necessito um lem brete.” As palavras vieram rapidam ente, sem pensar — sem cuidado. "Um a prom essa de sete séculos em troca de um a oportunidade à felicidade?” Ele quase disse não, ela podia vê-lo em seus olhos. Hom em teim oso, tolo. Ele a queria tanto com o ela o queria. Possivelm ente — e ela não se atreveu a opinar — ele a am ava tanto com o ela o am ava. "Eu fiz um voto.” "E m e im pediu de dizer o m eu." Um golpe baixo, m as a quem lhe preocupava? "Você m e agradeceu isso." Sua expressão, sua postura, e seu tom eram defensivos. Lem brou o ocorrido. "Você queria que te dissesse para não casar com Villiers.” Ele não ia voltar isto contra ela, culpá-la de algum m odo. "Porque tinha esperado que você guardasse um pouco de sentim ento por m im ." Ela não tinha nada a perder — ele tinha tom ado já sua inocência e sua reputação — seu coração e sua alm a. Que m ais poderia fazer? "Faço-o." Era um golpe baixo e os dois sabiam . E respondeu sua pergunta, obviam ente ele tinha o poder para ainda fazer m uito a ela. Ele falou tão facilm ente, sustentou seu olhar tão cuidadosam ente que só um a piscada dim inuta de em oção passou, m as ela a viu. 63


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Ele queria jogar, não é? Ela jogou as m antas para trás e saiu da cam a. "Obviam ente, não o bastante.” "Maldição, Vi. Não é tão sim ples." "Eu penso que é incrivelm ente sim ples." Pegando sua túnica no pé da cam a, Violeta a deslizou e atou firm e ao redor de sua cintura. "Ou você m e am a ou não, Payen.” A cor fugiu de seu rosto, e o coração de Violeta se quebrou em m ilhares de fragm entos afiados. Não o bastante. Ela lutou com a dor que revolvia dentro dela. "Isso é o que pensei." Mas Deus querido, ela tinha esperança. Ela quase o tinha acreditado. Em um a labareda ele estava fora da cam a. Gloriosam ente nu, e côm odo com isso, ele veio atrás dela. Ele se deteve a curta distância de alcançá-la. Teve m uito cuidado para não tocá-la. "Não o entende.” Violeta se deteve. Encontravam -se frente a frente. Ela queria golpeálo, desejava sacudi-lo e beijá-lo. Queria subir nele e tom á-lo dentro dela. Em troca o atiçou no peito. "Então m e obrigue.” "Meus sentim entos por você são inconseqüentes." Payen em purrou um a m ão através de seu cabelo em um suspiro exasperado. "Eu sabia o que estava fazendo quando virei um vam piro. Eu perdia tudo que tinha ou poderia virar o que sou.”

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Ela o olhou um m om ento, o rubor sutil em suas bochechas, esgotando seu olhar. Por que ela não o tinha visto antes? Ela tinha sido m uito jovem para vê-lo — ou sim plesm ente cega? "Qual era seu nom e?” Sua expressão fechou com pletamente, m as não antes que ela visse a verdade ali. "O que te faz pensar que havia outra m ulher?” Ela sim plesm ente falou, seu coração golpeando ligeiram ente por esta nova revelação. "Porque os hom ens raram ente são estúpidos com algum a coisa a não ser quando se envolve um a m ulher.” "Não pensa m uito favoravelm ente de seu próprio sexo.” "Ao contrário, penso que as m ulheres são capazes de quase tudo. Os hom ens que se enganam facilm ente por nós." Ela pôs um a m ão em cim a de seu coração, sentia os pulsos lentos

tão lentos com o

podiam ser os hum anos. "Conte-m e.” "Alyce," ele respondeu, seu olhar se nublou com um a m escla de dor e pesar. "E ela é a razão por que Stephen Rexley m orreu.” *** O desconforto no form oso rosto arredondado de Violeta deu passo ao desconcerto antes que a com preensão aparecesse em seus olhos. "O antepassado do Henry?” Payen cabeceou, afastando-se dela quando o fez. "Ele era m eu am igo." Ele não ia contar esta história nu. Encontrou suas calças no chão e as vestiu. Ele necessitava toda a arm adura que pudesse conseguir. 65


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Felizm ente,

ou

possivelm ente

desgraçadam ente,

Violeta

era

bastante paciente para esperar que se vestisse e continuasse. Ele pegou sua cam isa m as não a vestiu e se sentou na borda da cam a, contem plando-a com um olhar cansado quando arrastou seus sapatos. Não era um a história agradável, m as ela m erecia ouvir. Ele devia pelo m enos isso. Possivelm ente então entenderia, m as ele duvidou. Maldição, era tão jovem . Falar de am or e prom essas — o que sabia um a garota de sua idade sobre isso? Não duvidava que ela pensava nele com o um a figura rom ântica — um cavalheiro branco — seu herói. Ele não era. Ela ainda estava esperando pacientem ente, em sua túnica m agra que deixava pouco a im aginação — não que ele necessitasse im aginação para conhecer cada curva deleitável. Ele suspirou. "Nós fom os am bos Tem plários encarregados de proteger o Graal de Sangue da Ordem da Palm a de Prata. Eu sim plesm ente tinha bebido da taça e havia m e tornado vam piro para servir bem

a nossa causa. Stephen duvidava se podia ou não

com prom eter-se tam bém pela eternidade em ficar entre a Palm a de Prata e o poder que eles procuravam .” Ele sorriu, triste e divertido. "Eu m e apressei à oportunidade de m e com prom eter.” E quando a taça foi tom ada pelos hom ens de Felipe, ele rastreou os seis

novos

vam piros

durante

um

século, esperando

por um a

oportunidade para roubar o cálice de novo. Eles não abusaram de seu poder, em bora abusaram certam ente dos próprios, m as isso m udou quando um deles com eteu suicídio cam inhando para a alvorada. O 66


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outros cinco se voltaram para a igreja, e fizeram que o Graal de Sangue estivesse um a vez m ais seguro. Violeta estava olhando-o, sua expressão estranham ente ilegível. Norm alm ente ela era um livro aberto para ele. "Eu im agino que o fez. Você am ou a Alyce?” Menina im paciente. Mas ela o im pediu de dem orar m uito tem po. "Sim . Ela era um a m oça no povo onde Stephen e eu vivíam os no m om ento. Nós a conhecem os através de seu irm ão, um jovem com quem às vezes bebíam os na taberna local." Sua m andíbula se apertou à m em ória desse jovem . "Eu a am ei com toda a tolice que pode um jovem . Eu não sabia m as tam bém o fez Stephen." Ela não parecia nem um pouco incom odada por sua confissão, era bastante prudente para não ter ciúm es de um a m ulher m orta há tanto tem po. Possivelm ente era m enos jovem do que ele acreditava. "A quem am ou Alyce?” Payen

riu

orgulhosam ente

entre

dentes

e

um

pouco

am argam ente. Não era tola, sua Violeta. "Sobretudo, eu diria a ela m esm a, m as esse não seria justo. Entre nós dois, penso que ela am ou m ais ao Stephen. Indiferente, só estava interessada em um a coisa de am bos.” "Perm ita-m e adivinhar." Violeta cruzou seus braços sob seus peitos generosos, em purrando-os e fazendo que seus m am ilos se elevassem com o um a oferenda só para ele. "Alyce pertencia à Palm a de Prata.”

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Possivelm ente ele devia surpreender-se que ela o deduzisse, m as parecia parte de um a novela gótica ou algum conto contra o pecado e m ás m ulheres tão populares nestes dias. "Não realm ente. Seu irm ão o fazia. Antes então a Ordem não tinha com preendido que as m ulheres poderiam ser úteis na sua organização. Isso aconteceu um pouco m ais tarde." Ele não ia pensar agora nessas m ulheres. "Então com o ela os traiu?” Tão transparente. A profundidade da história tam pouco estava perdido nela, ou havia estado m uito em sua própria m ente. "Fiz isso eu m esm o. Eu revelei a verdade sobre m im a ela.” Os olhos avelã se arregalaram . Era dor o que os ilum inava? Certam ente ela tinha que saber que houve m ulheres antes dela. Muitas m ulheres. Mas nunca um a com o ela. Os dedos longos de Violeta agarraram à frente de sua túnica, enquanto torciam a seda. "Ela te traiu por seu irm ão.” Por um m om ento, Payen não quis nada m ais de tom á-la em seus braços e a beijar — para sem pre. As palavras foram ditas com tal horror, tal aversão. Possivelm ente porque ela não tinha um a relação de sangue para ter lealdade com Alyce. Ou, possivelm ente era porque Violeta nunca trairia um hom em que decidiu cuidar. O que significava que ela não quis ao Villiers — não realm ente.

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"Sim . Ela confessou o que havia feito ao Stephen, por que, não sei. O idiota veio m e advertir, um herói até o fim .” "Ele m orreu na luta? Henry m e disse que ele m orreu em batalha.” Payen retrocedeu antes de encontrar-se com seu olhar. "Isso é o que eu disse. Na verdade, a batalha não com eçou até depois que Stephen m orreu. Ele m orreu pelo irm ão do Alyce, que já tinha assassinado sua própria irm ã por sua deslealdade.” Violeta franziu o cenho. "Isso deve ter sido horrível para você.” "Eu tive m inha vingança." Ele não ia lhe dizer o que havia feito a esses hom ens. Ele não quis pensar sobre eles, m as até depois de todos estes séculos, poderia cheirar seu sangue no ar, sentir a obstinação deles em suas m ãos. E sua pequena perspicaz Vi, m ais robusta e m ais forte que seu hom ônim o, olhava-o com o se cheirasse o que ele cheirou e sentisse o que ele sentiu tam bém . Ela teria feito justiça ali ao lado dele, com um a espada na m ão. Ela m ataria para ele, ele o com preendeu com um estalo — um súbito que pegou diretam ente em seu coração. Ela tam pouco estava a ponto de lhe perm itir sair-se com um a história de velha traição. "Não quer ficar com igo porque eu poderia te entregar à Palm a de Prata? Não confia em m im ?” "Isso não é tudo.” 69


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Um abrupto sobrecenho disparou contra a carne pálida de sua testa. "Você não pensou que eu revelaria a Rupert? Possivelm ente ele e eu já estam os confabulados.” Payen franziu o cenho a sua ofensa. "Você nunca faria sem elhante coisa." E ele soube que ela não o faria. Nunca pensaria que poderia. "Então você não lança um julgam ento contra todas as m ulheres apoiado nas ações de um a?” "Claro que não." Ele estava com eçando a perder sua paciência. "Mas devido a isso, você e eu não podem os ficar juntos.” "Maldição, Violeta!" Soltando um a respiração afiada, ele saiu da cam a e cam inhou um a vez m ais para ela. Ele cobriu seus om bros com as m ãos, sentindo a força suave dela sob sua palm a. "As pessoas que eu am o m orrem .” Seu queixo se elevou insolentem ente. "As pessoas m orrem , Pay en. Os am e ou não.” "Você não entende." Tristem ente, ele entendeu que não havia m aneira de fazê-la ver. "Eu entendo perfeitam ente." Ela inclinou sua cabeça. "É um pouco patético, francam ente.”

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Suas m ãos se deixaram cair. "Desculpa?" Certam ente ele não escutou bem . "Eu nunca te teria im aginado sem elhante covarde.” Ele tinha escutado bem . Indignação — irritação — aum entava dentro dele. "Eu m atei a hom ens por insultos m enores.” Violeta sorriu

com

desprezo. "Você

nunca m e m achucaria

fisicam ente e am bos sabem os.” Mas ele ouviu a dor ligeiram ente oculta. Ele a tinha ferido em ocionalm ente. "Eu não sou um covarde.” "Quando se trata de seu coração, é" ela insistiu. Desta vez foi ela quem elevou suas m ãos, as pondo ao lado de seu rosto. O instinto lhe exigia afastar-se, m anter-se a salvo, m as seu orgulho o sustentou. Ele não dem onstraria que ela tinha razão. "Você m e am a." Convicção corria em suas palavras, fez-lhe até franzir o sobrecenho m ais profundam ente. "Eu nunca fiz tal declaração," ele insistiu pom posam ente. Seu sorriso era um a indulgência serena. "Você m e am a, e eu te am o. Mas não tenho o luxo de poder esperar para sem pre, Payen. Se esperar m uito tem po para com preender o que quer seu coração — o que necessita — eu terei ido. Se pergunte o que prefere ter, seu voto, ou a m im a seu lado por toda a eternidade.”

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Payen se afastou, assustado e im pôs ficou em silêncio. Ela o am ava? Am á-lo? Não, ela não podia. Ainda, ali não havia nada exceto verdade em seu singelo olhar. Nada m ais que tristeza e certeza. Ela o am ava, e acreditou que ele a am ava. Cristo, o que tinha conseguido ele? Ele tinha que sair dali. Tinha que fugir. Tinha que estar em algum a parte onde ela não estivesse. Em algum a parte longe. Ele retrocedeu para o balcão. "Continua e foge," Violeta disse brandam ente. "Mas se não retornar aqui até a saída do sol, irei em sua busca, Payen Carr. Eu te caçarei até m inha m orte." Ela o faria. Ele podia vê-lo. "Por quê?" Seu sorriso estava ainda triste, m as determ inado. "Porque eu prefiro gastar o resto de m inha vida te caçando que sentindo saudades.” Isso era tudo. Ele não poderia ouvir m ais. Ele a olhou fixam ente no que pareceu um a vida, m as na realidade foram segundos, e quando seu coração não podia m ais olhar para ela, voltou-se e fugiu através das portas francesas. Ele saiu do balcão curvo e entrou no céu, disparando freneticam ente para um destino desconhecido. E do jardim escurecido abaixo, Rupert Villiers olhou com assom bro.

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Capítulo 6 Payen voltou de fato pela alvorada. Violeta o escutou nas escadas — e soube que qualquer ruído que fazia era para o benefício dela. Quando ele veio a sua porta, estava um a vez m ais calado e furtivo. Violeta sentiu sua presença em lugar de escutá-lo, m as soube que estava ali, separado dela por nada m ais que um a tábua de m adeira que nem sequer se fechou com chave. O que adiantaria um a fechadura contra um ser que poderia esm agar pedras com suas m ãos nuas? Mas por que ela fecharia com chave algum a vez sua porta contra o hom em que ela am ava? A única coisa que im pedia Payen de entrar em seu quarto era ele m esm o, e isso tirou um pouco do esplendor e prazer que seu retorno lhe deu. Ela ficou em sua cam a, quieta e escutando. Ela não estava exatam ente segura de quando ele se afastou, m as eventualm ente com preendeu que não estava m ais perto. Possivelm ente im aginou tudo. Assim , Violeta fechou seus olhos e tentou dorm ir de novo até que a prim eira luz pálida da alvorada se arrastasse através da janela do quarto. Ela poderia descansar agora, sabendo que Payen pelo m enos era seu prisioneiro até o ocaso. Quando despertou um as horas depois, estava com um sentido renovado de esperança. Não estava segura de com o lutar contra um com prom isso em batalha séculos atrás, m as lutaria, custe o que custar. Sua lealdade — antiquado com o era — era adm irável. Violeta não tinha nenhum a preocupação que ele seria assim fiel a ela. Seus 73


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sentim entos não eram o problem a. O problem a estava em sua cabeça, seu pensam ento de que não poderia am á-la, estar com ela, e ainda guardar esses votos antigos. Será que as pessoas que lhe tom aram esses votos algum a vez tiveram a intenção que Payen não pudesse ter felicidade em sua vida? Certam ente não quiseram dizer que ele não pudesse converter sua com panheira em um vam piro se assim o escolhesse? Se o fizeram , então estavam equivocados. Com suas convicções e determ inação firm em ente em seu lugar, Violeta se levantou e cham ou por sua criada. Então, se lavou, escorregou-se em suas roupas interiores, e se parou enquanto sua criada atava seu espartilho. As barbatanas m arcavam sua cintura de um a m aneira aduladora, m as elevava m uito seus peitos de form a proem inente. Desgraçadam ente não havia nada que fazer sobre eles. Payen parecia gostar. Ele lhes tinha rendido culto virtualm ente a noite anterior com sua boca e m ãos. Ah, o tato de sua língua quente, úm ida contra a dor sensível de seus m am ilos… "Encontra-se bem , senhorita?" Sua criada perguntou. "Ficou um pouco carm esim . Está m uito apertado?” Mortificada, Violeta agitou sua cabeça. "Eu estou bem , Anna. Obrigada." Não pensaria m ais em Payen e no prazer que lhe deu. Mas um calafrio correu sua espinha ao pensar em desfrutar para sem pre desse prazer.

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A im ortalidade não a assustava, em bora fosse m uito triste alguém passar suas noites sozinho. Não perm itiria Payen continuar assim . Um vestido rosa e nata baixou sobre sua cabeça, interrom pendo seus pensam entos, e Violeta escorregou seus braços nas m angas côm odas. Era um vestido novo, m uito bonito e fem i nino. Era elegante, m as sem m uitas capas e adornos que eram tão populares nestes dias. Um a m ulher de seu tam anho não queria babados ao redor de seus quadris e traseiro — um só era suficientem ente m au. Ainda, Violeta tinha que aceitar que as cores eram favoráveis a sua cútis e que o decote alto enfatizava seu busto. Ela não podia m udar que fosse alta e escultural, m as este vestido — parte de seu enxoval de bodas — a fazia sentir-se bonita e m ais delicada. Possivelm ente Payen poderia subir m ais cedo para vê-la nele. Deve ser horrível ser o único vam piro em um a casa cheia de hum anos. Não só devido à tentação óbvia, m as por estar m uito sozinho. Condenado ao ostracism o devido à luz m ortal do sol, obrigado a passear de noite quando todos dorm iam . Payen necessitava alguém para com partilhar suas noites — alguém que o aceitasse pelo que era, e não tivesse nenhum conceito errôneo sobre com o seria diferente a vida a seu lado. Alguém que entendesse o que era estar sozinho. Violeta não era tão jovem quando seus pais m orreram que não os recordasse. Ela os recordava vivam ente e com grande am or e dor. Henry e Eliza tinham sido m uito bons com ela, m as nunca tinham tentado

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tom ar o lugar de seus pais, e tinham seus próprios m eninos, am bos casados agora e perto de fazer ao conde e condessa avós. Os Rexleys nunca a havia sentir-se m al recebida, pelo contrário, mas Violeta era bastante m adura para sentir saudades do que teve um a vez, e sem pre se sentia com o se realm ente não pertencesse ali. Até Payen. Ela pertencia a ele

tanto com o a lua pertencia a

noite. Ela só tinha que fazê-lo adm itir. Não, tinha que fazê-lo aceitar. Estava com este pensam ento em sua cabeça, esta determ inação em seu coração quando desceu as escadas para enfrentar a luz lum inosa do dia e o escândalo de suas bodas canceladas que estava por vir. Os periódicos tenderam a sim patizar com Rupert, apesar de que a m aioria dos inform es eram escritos por m ulheres. Eles não podiam entender por que Violeta daria o fora em sem elhante hom em encantador. Outro anunciava que ela deixou a seu m arido por um hom em que se parecia com Payen. "Se Payen não se casar com igo eu nunca poderei m ostrar m inha cara de novo em Londres," Violeta conjeturou, não sem um pouco de am argor, quando elevou sua xícara de café. Eliza a olhou por cim a da borda de sua própria xícara. "Você quer se casar com Payen?”

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"Eu não quis outra coisa desde que tinha dezesseis anos." Ela tomou um gole de café quente, rico. "Ele m e am a, Eliza. Ele apenas não se perm ite ser feliz.” Sua guardiã — sua am iga — não se via convencida. Ela pensava que Violeta era m uito jovem ? Muito tola? Ela poderia ter apenas vinte e quatro anos, e possivelm ente sua experiência do m undo fosse lim itada, m as conhecia seu coração. E ela conhecia Payen. De fato, apostaria que conhecia m ais do vam piro que o próprio Henry, que conhecia Payen desde que era um m oço. Henry não sabia a verdade sobre a m orte de Stephen Rexley. Esse pequeno aviso lhe tirou o rem orso da expressão duvidosa de Eliza e deu confiança a Violeta para m anter sua cabeça erguida no outro extrem o da m esa do café da m anhã. Depois do café da m anhã, foi ver quantos presentes seriam devolvidos, e se ocupou ali. Quando Eliza entrou depois de um a hora e lhe disse que Rupert a m andou cham ar, Violeta estava surpreendida, para dizer o m enos. "Você quer vê-lo?" Eliza perguntou, enquanto punha um a m ão firm e, m as gentil em seu braço. Violeta deu leves golpes a seus dedos m indinhos. Eliza poderia não ser a m ãe verdadeira, m as tinha m uito de um a m ãe protetora — um fato que Violeta apreciava e a am ava por isso. "Não. Eu o farei. Eu devo pelo m enos isso ao pobre hom em ." Ela olhou ao redor dos m ontes de presentes que tinham que ser devolvidos ainda. "Mas possivelm ente no salão onde não terá um aviso constante de m inha traição.” 77


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"Ele já está lá." O afeto da Eliza se apertou. "Teria sido pior casar -se e lhe trair.” Um a verdade que Violeta soube em seu coração, m as a fez feliz ouvir o m esm o dito em voz alta. Ela usou essa felicidade para dar-se força quando, uns m om entos depois, entrou no salão onde seu noivo anterior esperava. Ela endireitou seus om bros à vista dele. "Bom dia, Rupert.” Ele reluzia, surpreendentem ente bem para um hom em a quem sua noiva lhe tinha dado o fora. "Violeta. Vê-se encantadora.” "Obrigado." Ela franziu o cenho. "A que devo o…prazer desta visita?" A opção era pobre de palavras, m as estava trabalhando com um cérebro atordoado no m om ento. Rupert percorreu o olhar por trás dela à porta fechada. "Está o Sr. Carr aqui?” "Ele está indisposto no m om ento." E agradecia por isso, pois a luz do sol que entrava em torrentes no quarto o m ataria. "Você não precisa ter m edo dele, Rupert." No m om ento em que Violeta disse essas palavras com preendeu que a luz nos olhos do Rupert não eram de tem or absolutam ente. Era de excitação — um brilho que form ou um m al-estar em seu estôm ago. "Eu gostaria de lhe falar," ele disse de repente, enquanto ilum inavaa com esses olhos lum inosos espectrais. "Eu entendo os receios do Sr. 78


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Carr sobre m inha filiação com a Palm a de Prata, m as nós gostaríam os de assegurar que a Ordem de hoje não é nada com o a que ele lutou um a vez.” "Nós?" O m al-estar cresceu… "Sim , a Ordem ".… e se transform ou num tijolo de m edo. "Disse à ordem sobre Payen.” "Claro." Ele falou com o se fosse natural. Quão profundo estava na Ordem ? Ele tinha fingido sua ignorância na noite em que Payen chegou? Ou alguém tinha decidido que m erecia saber m ais, um a vez que ouviram falar da chegada de Payen? E estim ado Deus, o que sabiam os hom ens m odernos sobre um vam piro de sete séculos? "Por que lhes falaria sobre o Sr. Carr, Rupert?” Lhe deu um olhar furtivo. "Você sabe o que ele é, Violeta, não se faça de recatada com igo. Eu o vi deixar seu quarto esta m adrugada. Muito

im pressionante.

Assustou-m e

no

princípio,

m as

depois

com preendi que m aravilha é ele.” Com o Payen tinha deixado seu quarto? Pelo balcão. OH Deus. Violeta apertou um a m ão em seu revolto estôm ago. Ele tinha voado, e Rupert tinha visto. "Você estava m e espiando?" Im portava-lhe apenas, m as era algo a dirigir sua irritação em lugar do m edo a que Payen estivesse em perigo.

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"Claro." Seu sorriso se m urchou um pouco. "Não dem orou m uito tem po para levar o vam piro para a sua cam a?” OH não. Agora não era tem po para fraquejar. Ela tinha que pensar em Payen. Ela forçou um a expressão de confusão. "O que?” Ele veio para ela, esse sorriso paciente em seus lábios m ais um a vez. Tudo que poderia fazer era retroceder para trás, fora de seu toque. "Eu não te culpo. Eu im agino que ele pode ser m uito sedutor. Dom inante inclusive.” Agora, isso sim plesm ente a estava desenquadrando. "Ele não faz parte do assunto. Isto é entre você e eu, Rupert.” "Sim . E eu penso que seria benéfico para todos se fossem os am igos." Eu penso que você deve internar-se no Manicôm io. "Sem ter em conta m inha infidelidade?” Os dedos de luz acariciaram seus braços. "Eu posso perdoar sua indiscrição.” "Por que faria isso?" Então o pegou. "Você quer se aproxim ar de Payen. Por quê?" Ele não se incom odou em fingir. "Meus com panheiros da Ordem am ariam falar com ele, estudá-lo. Ele é um a enciclopédia am bulante de conhecim ento histórico, Violeta. Im agina o que poderíam os aprender.”

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A curiosidade acadêm ica não poria sem elhante brilho nos olhos de um hom em que se procurava conhecim ento, Violeta supôs. Ela tam bém sabia que era um m enosprezado m em bro da Ordem da Palm a de Prata. Sem ter em conta sua própria opinião de Rupert, sabia da história de Payen com a seita, e sabia quanto ele os odiav a. Eles tinham que odiá-lo quase tanto. O interesse de Rupert era voraz e ela protegeria seu am ante custe o que custasse. "Você e eu não tem os que ser am igos para que possa falar com Payen, Rupert.” "Não, m as penso que ajudaria se ele confiasse em m i m. E sossegaria todos esses rum ores feios sobre você, m inha estim ada." Seus dedos se apertaram ligeiram ente em seus braços. "Eu te adoro, Vi. Odeio ver -te prejudicada de qualquer m aneira.” Ele tinha trocado sua m elodia da outra noite quando a acusou de ser virtualm ente um a prostituta. Havia um vislum bre de verdade em seus olhos — bastante para que Violeta se sentisse suja. E bastante falso para fazer picar sua espinha com m edo. Ele estava am eaçando -a, ou era só sua im aginação selvagem ? "Eu o sinto, Rupert. De verdade, m as penso que deve ir agora.” Não se rendendo facilm ente, ele deu outro apertão em seu braço antes de soltá-la. "Confia em m im , Violeta. Pensa no Senhor e Senhora Wolfram . Eu quero o que é m elhor para você.” E para ele, ela suspeitou. Ele estava ferido na noite que seus planos de bodas foram destruídos, e ela o conhecia bastante bem para saber 81


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que não se reconciliaria com tudo isso. Ele não a tinha perdoado. Nunca o faria. Ele se dirigia pelo que ela poderia fazer por ele, em lugar do que sentia por ela. Assim com o quando ela esteve de acordo em casar -se com ele. Ela tinha abandonado a esperança por Payen em bora sonhasse com ele vindo por ela. O que Rupert estava fazendo não era agora por ela, e possivelm ente tam pouco era sinceram ente por ele m esm o, m as era pela Ordem da Palm a de Prata. Eles queriam ao Payen. OH Deus. "Eu pensarei sobre isso." Era um a m entira, m as parecia a m aneira m ais fácil de livrar-se dele. Rupert sorriu, lhe acreditando obviam ente. "Bom ." Ele se reclinou para um beijo. Ela voltou sua cabeça, lhe dando sua bochecha. "Falarem os depois," ele disse quando se aproxim ou da porta. "Claro," Mas quando o viu fora, a cabeça de Violeta estava cheia com apenas um pensam ento. Obter que Payen saísse do inferno da Inglaterra. *** Payen estava no banheiro, jogando sobre seus om bros a espessa água quente perfum ada com sândalo, quando Violeta entrou em seu quarto. O sol apenas se escorregava no horizonte em sua longa descida 82


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no extrem o verão quando pegou o arom a sutil de seu perfum e, ouviu o bater não tão sutil de seu coração. "Verificando para se assegurar que ainda estou aqui?" Ele a cham ou com um toque de m oléstia. "Pensou que fugiria?” Ela se m oveu no banheiro com um sussurro de saias e r espiração pouco profunda. Era o m edo que irradiava dela o que o fez sentar -se, chapinhando água pelos lados da tina. "O que ocorreu?” "Tem que ir." Isto teria sido divertido depois do seu bate-papo de caçá-lo se ele fugisse, m as havia insistência em sua voz, um apelo em seus grandes olhos. Ela se ajoelhou ao lado da banheira, distraída da água que em paparia seu bonito vestido. Ele agarrou um a de suas m ãos entre as suas. "Tranqüila, querida.” Ela o olhou fixam ente, com seus olhos avelã grandes e redo ndos. "Rupert. Ele sabe o que é. Ele diz que quer que agora sejam am igos. Payen, eu penso que está em perigo.” “Rupert Villiers? Não provavelm ente." As palavras eram m ais para tranqüilizar a m ente dela que a sua própria. Rupert Villiers não poderia ser um a am eaça sozinho, m as em com panhia de vários outros hom ens experim entados em com bate que conheciam as debilidades de um vam piro… Sua outra m ão agarrou seu om bro, seus dedos arranhando o m úsculo sob sua carne úm ida. "Tem que partir. Esta noite.”

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Ela tinha m edo por ele. Mais que isso, estava aterrada. Quando alguém se preocupou por seu bem ? Décadas se m uito. A m aioria das pessoas assum ia que ele era indestrutível, ou o m ais próxim o do que era im possível m atar. Não sua Violeta. Possivelm ente devia se sentir insultado que pensasse tão pouco de suas habilidades, m as não tolo. Com um a claridade ím par soube que sua preocupação saltou de seus sentim entos por ele, e não sobre duvidar a respeito de sua proeza física. A constatação era hum ilhante m as o deixou excitado, e se ergueu da tina com o coração cheio de um a em oção que não poderia nom ear, e um pênis tão firm e que poderia usá-lo com o aríete. Violeta o notou, claro. Com o podia não fazê-lo? Ela tam bém estava de pé, sua m ão ainda na dele. "Eu penso que você não está levando m inhas preocupações a sério," inform ou a m andíbula firm e, m as seu olhar se escorregou para sua ereção com um interesse que fez o atirar bruscam ente em antecipação. "Ao contrário," Payen respondeu, enquanto saia da tina e puxando-a firm e contra ele. "Eu tom o tudo a sério sobre você. Você é com o um a espada que pende em cim a de m inha cabeça.” Ela sorriu a ele. "Isso é encantador.” Ele envolveu seus dedos ao redor do nó espesso de cabelo enrolado na parte detrás de sua cabeça, enquanto a sustentava para que não pudesse rechaçá-lo. "Eu não posso m e afastar de você, e sei que é sim plesm ente um a questão de tem po antes que pegue m eu coração."

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Até onde sabia de cum prim entos, soube que não era um bonito, m as Violeta entendeu. Ela sem pre entendia, m aldição. Um calor m oderado brilhou em seu rosto, m as havia tristeza em seus olhos. "Você poderia sim plesm ente m e deixar te ter, sabe. Então não teria que lhe recordar isso.” Ele sorriu. "Onde está a diversão nisso?" Ela não devolveu o sorriso. "Eu não tenho tem po para gastá-lo com você.” Ele tragou um nó que estava se form ando em sua garganta. "Eu pensei que fosse m e caçar.” "Até que eu m orra. Eu vou m orrer algum dia, Payen. Realm ente quer viver com esse pesar?” Ele se tinha obrigado a não pensar sobre isso, m as aqui estava, com o um balde de água na cara igual ao de ontem à noite. Violeta e m orte não eram algo que pudesse ajudá-lo. Ela era tão jovem , com o ele podia pensar em seu final? E ainda assim , soube que viria. Ele o tinha visto tanto no passado. Não Violeta. Não seus olhos avelã e lábios doces. Ninguém m ais deixando-o dem ente com perguntas e dem andas. Nenhum a espada m ais sobre sua cabeça. Ele não podia respirar. 85


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Os dedos suaves arranharam sua bochecha. Os dedos de Violeta ficaram secos. "Eu tom arei isso com o um não," ela sussurrou. Então ela ficou nas pontas dos pés e seus lábios exigiram os seus com um a urgência que aliviou a dor em seu peito e o distraiu. Ele estava duro querendo-a, e se ela o perm itisse, tê-la-ia. Mas quando voltava para sua cam a, Violeta o m ontando com suas saias ondulando ao redor deles, Payen com preendeu que era ela quem ia tê-lo. Ele abriu suas coxas indo em direção à abertura em seus calções finos que estava úm ido com seus sucos. Seu corpo o aceitou prontam ente, liso e quente quando ela o tom ou dentro, escorregando herm eticam ente sob a longitude inteira dele, até que suas nádegas descansassem no topo de suas coxas. Foi rápido e urgente, com ela m ovendo-se contra ele quando se aferrou a seus quadris sob a m ontanha de saias e vestido. Tudo que podia fazer era arquear seus quadris e gem er, lhe pedindo que o tom asse de todas form as, lhe perm itindo vir-se dentro dela quando ela se viesse para ele. E quando aconteceu, foi notável e intenso, quase violento quando alcançaram o clím ax juntos, suas vozes se m esclaram quando clam aram em alegria. Depois, quando Violeta se derrubou sobre ele, Payen com preendeu que estava perdido. Ele teria que encontrar algum tipo de com prom isso dentro dele, e seus sentim entos por esta m ulher, porque não havia nenhum a m aneira que pudesse fugir de novo. 86


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Ela acariciou sua m andíbula com seus dedos, seu peito apertou contra dele. Ele poderia sentir a batida de seu coração, inclusive através das capas que ela levava. Tropeçou a tem po com o seu próprio. "Prom ete-m e que irá," ela sussurrou. "Só desta vez, faça o que te peço e corre.” A estreiteza em sua garganta voltou, m as ele o ignorou. Ele não queria deixá-la. Não sabia se era seguro, m as estaria em m ais perigo com ele. "Só se prom ete m e caçar assim que possa.” A cabeça de Violeta se elevou. Um a expressão de m aravilha abrandou seu rosto encantador, redondo. As lágrim as brilharam em seus olhos. "Eu te caçarei.” Ele a beijou. "Eu m e assegurarei de que m e apanhe.” E isso era tudo o que ele poderia perm itir lhe dar por agora.

Capítulo 7 Payen se perm itiu tom ar toda a confiança que tinha Violeta e algo m ais. Ela confiou nele com sua vida, m as confiar nele lhe perm itindo am á-la era outra história. Ela o am ava, m as cinco anos depois de sua fuga súbita ela era relutante em confiar nele de novo com seu coração. Conhecendo -o, ele 87


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fugiria a algum a parte onde ela não o poderia seguir, e afirm ando que era pelo próprio bem dela. Seus pertences foram em pacotados e enviados para Londres onde ele pegaria um navio para o continente. Um a vez que fosse seguro, Henry, Eliza, e Violeta tam bém sairiam , fugindo do escândalo de Violeta que caia sobre eles. Payen viria por ela na Itália. Eliza certam ente desaprovava isso, m as Violeta tinha que seguir seu coração. Eles se despediram na biblioteca onde as portas francesas se abriam para o jardim . Eles não tinham nenhum vizinho próxim o, m as o isolam ento do jardim ajudaria a assegurar que ninguém visse Payen saltar no céu com o um m orcego — assim era com o com eçavam os rum ores. "Eu não gosto de fugir com o um covarde," Payen disse. "Eu quero ficar e lutar.” Henry o aplaudiu no om bro. "Eu sei que quer nos proteger, m eu am igo, m as nós estivem os de acordo que é m ais seguro para todos nós se for. Nem Eliza nem eu querem os que algo te aconteça, e eu sei com o se sentiria se algo acontecesse conosco." Seu olhar saltou a Violeta. "Ou a alguém m ais.” Violeta se ruborizou sob o fixo olhar inteligente de am bos os guardiões, m as m ais que tudo ela se ruborizou porque Payen estava olhando-a da m aneira que sem pre o tinha querido — com o um a m ulher a que não queria deixar.

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"Se afaste do Villiers," Payen a advertiu — com o se não tivesse planejado fazer isso. "Ele pode pensar que sabe onde estou e te usar para m e encontrar.” Violeta tragou. Antes não tinha im aginado Rupert capaz de tal dissim ulação, m as sua visita m ais cedo lhe tinha m ostrado um hom em diferente do que pensou que conhecia. E a fez perguntar-se — tinha ele ou alguém próxim o a ele conhecim ento sobre ela e sua conexão com Payen antes disto? Era Payen a razão pela que Rupert se propôs a ela em prim eiro lugar? Que irônico seria isso, quando a dor pela perda de Payen foi a razão pela que tinha aceito corresponder ao Rupert. "Tem certeza que estará a salvo se for?" Em bora tinha sido sua idéia, estava tendo segundos pensam entos. Payen tom ou um a de suas m ãos entre as suas que estavam m uito m ais quentes. "Sim . Villiers e a Ordem certam ente os usari am contra m im se eu perm anecesse.” "Eu pensei que disse que não haviam m uitos da Ordem ." "Eu ouvi que há ainda um pequeno grupo aqui e ali cruzando a Europa. Mas tudo o que se precisa é um a pessoa para reacender o interesse das velhas lendas, as crenças antigas. Um a pessoa que diga que encontrou um vam piro Tem plário e então se desata de novo o inferno." "O que querem de você?” 89


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"Vingança. Poder. Vingar-se pela interferência dos Tem plários há séculos, e o poder que acreditam que é seu direito." Violeta viu com o algo obscureceu os olhos de vinho xerez de Payen. Seu rosto se apertou quando sua cabeça voltou-se para a porta. Ela seguiu seu olhar. A porta que tinha estado vazia tinha um a figura de pé na sua soleira agora. Várias figuras realm ente, m as foi um a na frente que cham ou sua atenção. "Rupert." Maldição. Eles não tinham sido suficientem ente rápidos. Seu noivo anterior sorriu friam ente. "Indo para algum a parte, Carr?" Payen deu de om bros, parecendo indiferente, m as a m ão que segurava Violeta a seu lado era algo exceto relaxada. "Eu fiz o que devia fazer.” "Ah sim ." O hom em m ais jovem apertou suas m ãos juntas quando pôs um a de suas botas com o pé dentro da porta. "Você estragou m inhas bodas.” "Estou feliz por havê-lo feito," respondeu, m ofando-se da resposta. "Violeta m erece alguém m elhor que seu tipo.” Rupert riu. "Eu não estou seguro se o vigário estaria de acordo com você.” Payen sustentou seu olhar. Seu rosto era nulo de em oção — Violeta nunca o tinha visto tão fechado, tão vazio. "O Vigário sabe só sobre sua 90


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própria ignorância. O verdadeiro m al leva freqüentem ente um a cara hum ana.” "Os m onstros sem pre dizem isso." Rupert agitou sua cabeça. "Você sabe, antes que se apresentasse, eu não tinha nenhum a idéia sobre a história da Palm a de Prata? Estou em grande dívida a respeito da m inha educação. Se não tivesse declam ado livrem ente o que era, eu teria assum ido que você e Violeta tinham sido só am antes e nada m ais. Im agine m inha surpresa quando disse a vários am igos da Ordem o que você havia dito." Pela prim eira vez se form ou um a ruga na testa de Payen. Ele se culpou disto, isso era óbvio. "Eu im aginava que estavam m ais ansiosos em educá-lo.” "OH eles estavam . Estão." Rupert riu entre dentes. "Eu quase não acreditei no conto fantástico que m e disseram . De fato, vim aqui para discuti-lo com você na noite anterior — e lhe vi deixar o quarto de Violeta." Ele disparou um olhar curto a ela, m as a surpresa estava no rosto de Eliza. "Eu te vi voar, e soube então que m eus irm ãos t inham tido razão.” A m andíbula de Payen se apertou. Violeta poderia lhe ouvir quase am aldiçoar-se por ser tão descuidado. Ela envolveu seus dedos ao redor do punho firm e que ele sustentou fixo a seu lado e apertava. Ele evitou o m ais breve dos olhares, m as o calor que havia ali era tudo que ela necessitava. "O que você quer, Villiers?" Foi Henry quem perguntou. Henry duro, valente. 91


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Rupert voltou sua atenção para Payen. "O Graal do Sangue. Onde está?” Então era isso, Payen o com preendeu quando tentou pôr o corpo de Violeta detrás do dele. Eles queriam o cálice da vida eterna — que estava im pregnado da essência de Lilith, dem ônio e m ãe de todos os vam piros. Ele poderia supor que só Villiers desejava provar a im ortalidade para ele m esm o. "Não tenho nenhum a idéia." Isso era só m eio m entira. Ele sabia que o Graal estava em posse dos hom ens que o roubaram dos Tem plários no dia fatal de outubro faz m ais de seiscentos anos, m as além disso não sabia nada, só que estava seguro. Seu am igo, o Pai Molyneux, um sacerdote francês jovem , tinha sido escolhido pelos poucos Tem plários restante para vigiar aos vam piros e ao Graal, e o jovem sabia m ais que ele. Ele não estava a ponto de dizer a este pequeno descarado onde esses hom ens — vam piros — estavam . "Bem então," Villiers com eçou, elevando um a pistola. "Eu terei que levá-lo, Sr. Carr.” Payen riu ruidosam ente. "Você pensa isso, hom enzinho?” Villiers franziu o cenho. "Eu tenho balas de prata nesta pistola." Ele cabeceou aos hom ens detrás dele. "Vam os.” Payen se esticou m as os hom ens não vieram por ele. Foram por Eliza e Henry, e quando Payen se m oveu para ajudá-los, o canhão da

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pistola de Villiers virou para apontar a Violeta. Dois hom ens vieram por ela tam bém . Ele podia cheirar seu m edo quando a flanquearam . Todos tinham pistolas — pistolas apontadas nele, seus am igos, e em Violeta. Disparando o feririam , m as inclusive se não era o bastante rápido não poderia salvar aos outros três. Pelo m enos um deles m orreria. Deus o ajude, ele salvaria Violeta se pudesse, sacrificando seus am igos para fazê-lo. Um tiro soou. Payen puxou para a esquerda e sentiu o m etal quente passar silvando em sua orelha. Ele poderia dizer exatam ente pelo arom a o que era. Balas de prata. Villiers não tinha m entido. A prata poderia ser fatal a um vam piro se furava o órgão correto — com o o cérebro ou o coração. Villiers estava sorrindo abertam ente. "Considere um tiro de advertência. Você virá pacificam ente, Carr? Ou terei que conseguir que se renda?" Por trás dele um hom em tinha o que parecia ser um a rede de prata. Jesus Cristo. "Nós não querem os ferir o Senhor e Senhora Wolfram , ou à Srta. Wynston-Jones," Villiers disse. "Mas nós o farem os se você não cooperar.” "Bom senhor, hom em !" Henry chorou. "Que estás diabos fazendo? Será pendurado por isso!" 93


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E por um m om ento houve um a piscada de indecisão nos olhos de Villiers. "Não se não m e apanham , m eu senhor. O que diz, vam piro?" Payen olhou seus am igos. Eliza e Henry estavam pálidos, as pistolas apontavam a suas têm poras. Violeta o olhou com os olhos tão grande com o pratos, lhe pedindo que não cedesse. Era por ela e sua segurança que ele retrocedeu ao Villiers com um suspiro de derrota. "Irei de boa vontade.” "Não!" Violeta chorou. Ela se estendeu por ele, m as só alcançou as m ãos de Payen. Seu coração estava pesado com um a dor que não poderia nom ear, m as soube que estava fazendo o correto. Isto asseguraria que Violeta estivesse m ais um a vez segura. Um a vez que estivessem fora da casa ele poderia tentar escapar — ele m ataria ao Villiers certam ente — m as não poderia arriscar-se a causar danos àqueles que ele am ava. Ele devia saber que Violeta não lhe perm itiria acabar assim . Ele devia saber que o am or transcenderia o bom senso. Devia saber que ela nunca se sentaria silenciosam ente enquanto a deixava, quando jurou que não o faria. Ele andou rapidam ente para Villiers. O canhão da pistola apontado nele apenas vacilou. OH sim , a Ordem tinha escolhido bem a este. "O que lhe prom eteram ?" Ele perguntou. Villiers sorriu. "Dinheiro. Poder. Tudo.”

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"Ainda assim não terá Violeta.” Por um m om ento, o prazer de Villiers m urchou. "Eu posso encontrar alguém que será m elhor esposa que um a gorda puta de vam piro.” Payen teria rasgado sua garganta se não fosse pel a nota ferida na voz do jovem . Ele sorriu em troca, registrando que alguém tinha fechado de repente um grilhão sobre seu pulso. Julgando pelo calor e o fato que parecia extrair a seiva de sua força, ele apostaria que era prata. "Deve m atar saber que cheguei ali antes de você, e que eu a tive de novo." A m andíbula de Villiers apertou-se. "Você a arruinou. Em todos os sentidos."

Ele

levantou

a pistola. "Possivelm ente

devo

m atá-lo

sim plesm ente — lhe perm itindo viver com a im agem de seu rosto bonito orvalhado pela parede do salão.” Payen não tem ia à m orte, m as não que quis Violeta visse isso. "A seus superiores não gostaria isso." "Não esteja tão seguro. Eu serei o prim eiro da Ordem a m atar um vam piro em séculos. Estou seguro que seu sangue seria m uito útil a nossos experim entos.” Seus olhares se travaram . "E você m e cham a de m onstro.” Villiers jogou um olhar para trás de onde Payen resignado ia a seu destino. Este m oço estava m uito entusiasm ado, m uito cheio de poder, m edo e de sua própria im portância. Ele ia apertar o gatilho. 95


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E então Payen golpeou ao desequilibrado. Ele o lançou adiante um pouco m ais de um par de passos, m as o bastante para transm itir sua m ensagem ao Villiers. Houve um a resistência em seu braço quando o hom em tentou encadeá-lo aos ferros, e um a explosão perto de sua orelha quando Villiers disparou sua arm a. Eliza gritou e o m undo parou. Ele poderia cheirar o sabor a sangue no ar. Ele tinha ouvido que a bala entrar na carne, ouviu um a fervura estrangulada, e então um corpo golpeou o chão em um sussurro de saias. Voltou a cabeça e a viu. Sua Violeta, estava no chão, sangue saindo de um buraco em sua garganta. Ela tinha tentado em purrá-lo fora da direção da bala? Ao lado dele, Villiers abriu a boca em choque, trem endo co m o um tolo. Teria sido tão fácil m atá-lo então, rasgar sua garganta separando-a com dois dedos e olhar a vida deixar seus olhos. Mas era a vida que se esgotava dos olhos de Violeta que o im pediram de fazer isso. Ele correu para ela, ajoelhou-se a seu lado com um uivo de raiva que agitou a casa inteira. Pelo canto do olho viu Villiers e seus hom ens restantes escaparem , e não se im portou. Ele os encontraria depois. Sangue se estendia no chão por baixo de Violeta, em papando através de seu vestido e caindo por dentro de seu cabelo. Ruídos de m urm úrios horríveis vieram de sua garganta quando sua boca tentava falar. 96


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"Não fale," Payen exigiu quando com preendeu o que ela estava tentando fazer. "Jesus, Vi. Não fale." Eliza e Henry estavam de repente ali ao lado dele; os dois com eçaram a chorar quando viram a severidade da ferida de sua protegida. Nada podiam fazer. Violeta ia m orrer. "Não," Payen sussurrou. Isso não poderia acontecer. Um m undo sem Violeta seria cinza e inanim ado, igual à fotografia que Lady Verge lhe tinha m ostrado. Ali não haveria m ais m úsica, nenhum prazer, nenhum a risada a m enos que Violeta a causasse. A idéia disso, a certeza de não voltar a vê-la nunca, jam ais possuí-la de novo, golpeou-o no peito com o um a explosão de canhão. E soube com certeza total, e sem vergonha que não poderia viver em um m undo onde não havia Violeta. Ele não viveria sem ela. Ele a am ava. E foi por isso que, em bora Eliza e Henry tivessem razão, ele olhou dentro dos olhos da m ulher que am ava e disse, "eu vou te caçar, Violeta Wynston-Jones.” Os olhos avelã, em botados com o susto, encontraram -se com os seus, e por um segundo se ilum inaram quando seu significado a penetrou. Ela cabeceou — tão ligeiram ente que ele o teria perdido se não a olhasse tão estreitam ente esperando sem elhante sinal.

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E então, ouvindo o enfraquecim ento de seu coração e sabendo não havia tem po a perder, Payen baixou sua cabeça à ferida em sua garganta onde a prata rasgou sua carne, e bebeu. Ele não queria lhe causar dor, por isso tom ou só o que necessitava enquanto Eliza e Henry se afligiam e exigiam saber o que estava fazendo — ele não tinha respeito? Ele não os olhava e certam ente não pediu sua perm issão quando elevou sua cabeça o suficientem ente para m order seu próprio pulso e oferecer seu sangue a Violeta. Os puxões de seus lábios eram ao princípio lentos e débeis, m as cresceram na força e sucção. Lhe perm itiu beber de si até fartar-se, até que sua própria cabeça rodasse e tivesse enjôos. Ele quis assegurar-se que ela tinha o bastante. Finalm ente, ele se separou. Com Eliza e Henry olhando -o com horror, ele tirou a gravata do redor de seu pescoço e a envolveu ao redor do de Violeta para ajudar que sangrasse lentam ente. "Meu Deus, hom em ," a voz do Henry estava crua com o ceticism o. "O que fez?" Payen voltou os olhos cansados a seu am igo. "Espero que som ente tenha salvo à m ulher que am o."

Capítulo 8 As bodas aconteceram às oito em ponto duas noites depois no convés de um navio a cam inho da França.

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A noiva usava a cor violeta — a cor favorita do noivo — em lugar do branco. E em seu dedo, o noivo sorridente pôs um anel que tinha pertencido a outra futura senhora Carr quase oito séculos antes — sua m ãe. "Você tom a a esta m ulher com o sua esposa?" O capitão perguntou. Desde que tinha quebrado seus votos aos Tem plários, Payen decidiu que só teria razão se fazia os votos m ais im portantes de sua vida com Violeta, a m ulher que tinha convertido em vam piro. A m ulher que não o perm itiria afastar-se m esm o que quisesse. Ele sorriu abertam ente à m ulher ao lado dele, m ostrando sim plesm ente um a indireta de presa. "Aceito." Henry e Eliza estavam presentes com o testem unhas da cerim ônia. Nenhum o tinha perdoado totalm ente por fazer a sua anterior tutelada um a vam pira e am aldiçoá-la a um a vida na escuridão, m as nem eles poderiam conter sua alegria de tê-la outra vez viva. "Eu os declaro m arido e m ulher." Violeta virtualm ente saltou em seus braços, cada doce polegada dela. Ele am ava poder sustentá-la e não precisar ter cuidado se a m achucaria. Ele am ava sua força e suavidade, cada oco e cada curva redonda. Ele a am ava. Rupert Villiers deixou a Inglaterra na m esm a noite do ataque. Ninguém parecia saber com segurança onde ele foi e por agora Payen 99


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estava bem com isso. No futuro, um a vez que Violeta se estabelecesse em sua nova vida, os dois se estabelecessem juntos em sua nova vida, ele com eçaria a caça pelo pequeno bastardo. Mas não ia pensar nisso em sua noite de bodas. Eles com partilharam um jantar ligeiro com o Henry e Eliza e então se retiraram a sua cabine. Payen estava agradecido pela privacidade. "Eu não poderia aguentar um m inuto m ais com Eliza m e franzindo o sobrecenho." Violeta riu entre dentes quando lhe ofereceu suas costas. "Ela ficará bem . Poderia m e desabotoar?” Ele beijou o lado de seu pescoço. "Com prazer.” "Nenhum

rem orso?"

Ela

perguntou

quando

seus

dedos

desabotoavam a fila de pérolas dim inutas ao longo de sua espinha. Ele a queria nua. Agora. A parte de atrás de seu vestido se abriu, caindo por seus om bros, ele a virou para que estivessem de frente, para que pudesse olhar nesses olhos grandes e perm itir ver a verdade ali. "Eu lam ento haver te deixado faz cinco anos, m as nunca poderia lam entar estar contig o agora.” "Está seguro?” A incerteza era estranha nela. Ela duvidava de suas razões por trocá-la? "Eu lam ento m ais ter cortado o prato chinês de Lady Verge." 100


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Seus olhos alargaram . "Cortou um prato?" "Quando ouvi que estava com prom etida, sim .” Ela riu entre dentes, tão bela, que não se incom odou em adm itir a casualidade penosa. "Eu tenho m uitos pesares em m inha vida, Violeta Wynston-Jones Carr, m as te am ar não é nenhum deles." "Você m e am a?” Suas m ãos seguraram suas bochechas. "Claro que o faço. E sou um asno por não m e convencer antes disto. Você é a cor em m eu m undo, Violeta. Todas as noites são m ais lum inosas contigo nele.” As lágrim as se aferraram nas suas pestanas quando ela sorriu. "Eu sabia que m e am ava, m as depois… o que aconteceu," ela ainda não podia sim plesm ente falar sobre o ataque neles, "eu pensei que poderia havê-lo feito por culpa.” "Eu o fiz por razões com pletam ente egoístas," Payen respondeu, enquanto arrastava o vestido de seus om bros para que caísse a seus pés em um m onte de seda suave. "Para te m anter com igo pela eternidade.” Ela envolveu os braços com pridos, fortes ao redor de seu pescoço. "Mais nenhum a fuga?” "Não a m enos que seja ao redor do quarto. Mas te caçarei, m eu am or. Não im porta onde vá, te encontrarei."

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Violeta sorriu. "E eu te encontrarei.” Payen lhe faria am or ali m esm o, em pé no m eio do chão de um navio que oscilava irregularm ente sob seus pés, m as sua esposa m erecia um a cam a em sua noite de bodas, e assim que tirou o resto da roupa dela e sua, a cam a foi onde a pôs. Ela ficou por baixo dele, esticada e aberta a seu olhar, tocando -se com o um a oferenda pagã aos deuses. Um a oferenda a ele. Ele cobriu a plenitude de seus peitos com suas m ãos, arrastando seus polegares ligeiram ente pelos cum es rosa firm es. Violeta abriu a boca de prazer, suas m ãos cobriram as suas, um a vista que enviou um a onda de desejo direto a seu já palpitante m em bro. Seus m am ilos eram tão sensíveis, tão incrivelm ente receptivos a seu m ais ligeiro toque. Payen tom ou um entre seus lábios, castigando-o com sua língua antes que o beliscasse brandam ente com seus dentes. Ela se retorceu debaixo ele, enquanto elevava seus quadris num convite — um silencioso que ele aceitou, escorregando-se entre suas coxas cheias para em purrar a longitude ávida dele contra sua um idade quente. Ele am ava a sensação dela. Am ava seu sabor, textura, a m aneira que gem ia. Ele am ava a m aneira que ela cheirava, todo calor e fêm ea úm ida, a doçura e gostosura. Ele chupou e puxou seu m am ilo até que estivesse duro, verm elho e estirado, e seus dedos puxaram seu cabelo, então voltou seus cuidados ao outro peito. Quando a tinha esprem endo -se contra ele, a pequena m ão direita no seu sexo cham ando-o, soube que era tem po para seguir.

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Ele baixou, plantando beijos ao longo das partes inferiores de seus peitos, a carne suave de seu abdôm en. Ele form ou redem oinhos com sua língua ao redor da piscina pequena de seu um bigo e a roçou suave, ao redor de seu ventre com sua m andíbula. Ela se estrem eceu contra o raspar de sua barba incipiente, abriu a boca quando a roçou com suas presas. Payen se ajoelhava entre suas pernas com suas m ãos agarradas a seus om bros. O arom a caloroso, salgado de sua excitação encheu seus orifícios nasais, alagando-o com um desejo tão grande que tom ou todo o controle dele. Ele separou os lábios de seu sexo com os dedos. O prim eiro passo de sua língua sim plesm ente foi um a lam bida rápida que elevou seus quadris fora da cam a. O segundo foi m ais firm e, tinha m ais propósito. Violeta gem eu sua aprovação, plantando seus calcanhares no colchão quando levou seu m em bro a sua boca. Payen lam beu de novo, desta vez entrando m ais íntim o para que a barba ligeira de seu queixo escovasse em seu lábio e na pele sensível, para que ele pudesse usar seus lábios e língua nela. Ele m oveu sua língua im placavelm ente contra ela e seu pequeno am igo encapotado até que ela estivesse soluçando de prazer. Então, ele escorregou dois dedos dentro dela, encurvando -os ascendentem ente acariciando a parede em form a de crista dim inuta ali. Os quadris de Violeta se elevaram e seus gem idos se intensificaram , então, Payen apertou seus lábios contra a carne doce de sua coxa interna e m ordeu. Ela se veio tão forte que em papou seus dedos com seus m úsculos seguros ao redor deles igual a um parafuso de banco. Seus lam entos 103


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ecoaram com pelo quarto e seu polido orgulho m asculino soube que pelo m enos um hom em da tripulação tinha que ter ouvido os efeitos de sua proeza. Não havia um hom em vivo que não entendesse o que era fazer um a m ulher gritar com prazer. A presunção de Payen foi efêm era, a próxim a coisa que soube é que estava sobre suas costas e Violeta estava em cim a dele, m ontando seus quadris e m ergulhando o calor úm ido dela em volta de seu dolorido pênis com tal desenfreio que logo as cobertas estavam se rasgando sob a força de seus punhos e ele estava gritando quando se veio igual a Violeta quando gritou pela segunda vez. Assim que os trem ores com eçaram a dim inuir, Violeta se baixou por cim a dele para que pudesse afundar suas presas em seu om bro, enviando onda depois de onda de prazer através deles. "Isso esteve bem ," ela disse depois, envolta em seus om bros quando se ajeitavam juntos no rasgado e úm ido lençol. Payen riu. "Bem ? Mulher, você será a m orte para m im .” Virando para ele, ela se ergueu no cotovelo. Um a cortina espessa de cabelo caiu em cim a de seu om bro para juntar-se em seu peito. "Sua m orte? Não. Penso que sou sua vida, Payen Carr.” Ele tinha que estar de acordo, m as a apertou entretanto. "Eu vivi durante

séculos

antes

de

você,

é

um a

pequena

jovenzinha

im pertinente.” "Você existia," ela corrigiu arrogantem ente. "Não com eçou a viver até sua prim eira noite com igo. Adm ite-o. É por isso que fugiu.” 104


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Ele a olhou fixam ente. Ela nunca deixava de assom brá-lo. Elevando um dedo, ele o arrastou sob a curva acetinada de sua bochecha. "Tem razão. E eu quase m orri quando pensei que te perdia. Eu teria te seguido na m orte, Violeta. Eu fui tão tolo por não vê-lo antes, m as teria acabado m inha própria vida só para te encontrar na outra.” As lágrim as caíram por suas bochechas, e os próprios olhos de Payen queim aram quando a um idade am eaçou cair deles. "Não tem que voltar suas costas aos Tem plários," lhe disse. "Eu não o im pedirei de m anter suas prom essas a eles." Puxando-a ele a beijou. "Eu te am o.” Violeta abriu sua boca, m as Payen im pôs silêncio a suas palavras com as suas próprias. Ela não tinha que dizer que o am ava. Ele o sentia em seus ossos, assim com o soube que podia m anter suas prom essas feitas aos Tem plários. De fato, ele o planejava. Mas esses votos viriam em um segundo longínquo e distante aos votos que fez a sua esposa.

Fim

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Sobre Katrry Smith Meu m arido diz que eu tenho o m elhor trabalho no m undo. A única coisa que poderia superar ser paga para fazer o que am o é se os Livros da Avon decidissem que todos seus autores seriam alim entados de chocolate pelo Hugh Jackm an ou John Cusack. Mas m eu m arido provavelm ente não pensaria tanto em m eu trabalho, então em troca eu lhe perm ito m e alim entar com chocolate e sigo para sem pre agradecida que tenho o m arido — e o trabalho — m elhores do m undo. www.kathryn-smith.com

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