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SEMANA - GUARDIÕES DO REINO

(pré-adolescentes de 9 a 12 anos)

A Semana Guardiões é sempre uma oportunidade de se enturmar e fazer novos amigos. Com mais de 140 inscritos, os juniores têm a oportunidade de começar o ano revendo os amigos, conhecendo pessoas novas e perdendo a vergonha de fazer novas amizades, é uma ótima oportunidade para a comunhão através da diversão.

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Com programações dinâmicas, onde no primeiro dia ocorreram brincadeiras e gincanas internas, no segundo atividades com água e no terceiro um dia muito especial na chácara Verde Vida com gincanas, tempo na piscina, tirolesa e outras atividades na chácara, os préadolescentes se divertem e se relacionam, se afastando um pouco das telas que tem sido tão presente nas vidas das crianças e piorando muito após a pandemia.

Além das brincadeiras, a Semana Guardiões é um tempo de aprendizado. Com o tema “Press Start” os Guardiões aprenderam sobre o que significa dar início a uma vida verdadeira com Deus, uma vida que tem Jesus no trono do coração, que tem tempo dedicado a Ele e que mostra o impacto de um relacionamento com o Salvador nas realidades individuais de cada um dos juniores.

Essa semana Guardiões também foi muito especial pois conseguimos receber quatro crianças refugiadas do Afeganistão. As crianças ganharam bolsas de membro da IBB e puderam sair um pouco de suas realidades e apesar da dificuldade da língua, se divertiram muito e puderam aprender e ouvir um pouco sobre a mensagem do Evangelho de Jesus. O investimento nas próximas gerações é algo muito importante. A palavra de Deus nos revela em 2 Timóteo que as coisas aprendidas durante a pouca idade fazem diferença e tem a capacidade de impactar grandemente o futuro. Quanto a você, porém, permaneça nas coisas que aprendeu e das quais tem convicção, pois você sabe de quem o aprendeu. Porque desde criança você conhece as sagradas letras, que são capazes de torná-lo sábio para a salvação mediante a fé em Cristo Jesus (2 Timóteo 3.15-16 NVI)

Além da importância do relacionamento e de aprender a palavra de Deus, eventos como a Semana Guardiões são imprescindíveis pois geram uma identificação dos mais novos com a igreja, um carinho gerado pelas memórias afetivas e divertidas que foram construídas e dessa maneira, fazendo a diferença na vida adulta, gerando membros servos e engajados com o reino de Deus. É claro que nada disso teria sido possível sem o trabalho precioso de toda a equipe. Mães que abençoam o ministério ajudando e servindo nas atividades durante a semana, o ministério Déboras que auxiliou na cozinha, preparando com tanto carinho os lanches das crianças, jovens e adolescentes sempre dispostos a servir e a ajudar, principalmente durante as dinâmicas e brincadeiras e, por fim, a equipe dos Guardiões do Reino, que topou o desafio e auxiliou nesse evento tão especial, doando de seu tempo e de seus esforços para cuidar e abençoar esses pré-adolescentes tão especiais!

Se o seu filho tem entre 9-12 e ainda não frequenta ao ministério dos Guardiões do Reino, entre em contato com a igreja e traga-o para conhecer, aprender e se divertir com a gente!

Série: FAMÍLIAS

Roteiro De Pgm

Tema: EXPERIMENTE O PERDÃO. É LIBERTADOR

ORAÇÃO INICIAL (3 minutos)

QUEBRA-GELO (10 minutos) ou ainda mais conflituoso, ele pode ser decorrente cada um de uma palavraperdão e ou ódio. Entre os dois resultados, qual deles é o mais recorrente em sua família?

LOUVOR E ADORAÇÃO (5 minutos)

Você conhece algum louvor que aborde a temática do perdão ou da paz a ser buscada, enquanto um princípio cristão a ser vivido nos relacionamentos com Deus, consigo mesmo e com o próximo?

Sugestão: Essa paz que eu sinto em minha alma.

TEMPO DA PALAVRA (35 minutos)

Creio que você já brincou de cama de gato, com alguém da família, não é mesmo? A cada movimento com o trançado do barbante, fica mais complexo prosseguir na brincadeira. Interessante que a cama de gato começa com um fio que é entrelaçado. Isso indica a presença de algo que dá início ao processo de realização da brincadeira. Esse fio vai sendo tecido e a brincadeira só finaliza com o seu desfazimento.

Muitas vezes, as situações em família têm início assim: começam com uma palavra mau dada, um gesto, uma atitude e isso vai se complicando, até virar uma bola de neve. É nesse momento, que se faz necessário intervir para que essa bola de neve possa desaparecer, contudo, esse processo requer uma decisão, um posicionamento daqueles que estão envolvidos nesta cama de gato. Esse posicionamento pode ser apaziguador

“Vendo seus irmãos que seu pai o amava mais do que todos eles, passaram a odiá-lo e não conseguiam falar com ele pacificamente. [...]. E os seus irmãos responderam: Irás de fato reinar sobre nós? Irás mesmo nos dominar? Por isso o odiaram ainda mais, por causa dos sonhos e das palavras dele” (Gn 37.4 8)

“Mas, o Senhor estava com José, e ele se tornou próspero. [...] O Senhor, porém, estava com José, estendendo sobre ele sua bondade e dando-lhe favor aos olhos do carcereiro” (Gn 39. 2; 21)

“Na verdade, nós somos culpados com respeito a nosso irmão, porque vimos a angústia da sua alma, quando nos rogava, e não o quisemos atender; e por isso que esta angústia está vindo sobre nós” (Gn 42.21).

As extrações dos versículos bíblicos do livro de Gênesis, evidenciam os momentos significativos vividos por José e seus irmãos. A partir deles, é possível ver a trama desenhada e que tem como fio provocador, a predileção do pai por um dos filhos. Esse fio vai ficando cada vez mais embaraçado a partir das atitudes e palavras de José dirigidas aos seus irmãos, sendo, portanto, geradoras de ódio.

O ódio afasta bons pensamentos, assim como atitudes corretas. Ele produz amargura, inveja, ciúme, ira incontida e desejo de vingança, principalmente, porque ela afugenta a paz e amor que se deseja vivenciar nos relacionamentos. Como fruto do ódio ocorre a desavença e o não uso do bom senso e do espírito apaziguador. A atitude é de enfrentamento e aniquila o domínio próprio.

A partir dos versículos eleitos é possível fazer 3 considerações: A primeira é que no contexto dos relacionamentos familiares não pode existir favoritismo ou predileção, porque isso pode trazer consequências danosas à paz e a comunhão.

A segunda consideração é que as atitudes e palavras proferidas nos relacionamentos podem impactar positiva ou negativamente o convívio. Assim, compete a cada um pensar e medir suas palavras e atitudes antes de proferi-las. É preciso ver se o que foi dito foi interpretado de maneira correta. Afinal, por que causar o caos, quando se pode viver em comunhão?

A terceira consideração é que não se deve nutrir o ódio, mas liberar perdão. Quando se alimenta o ódio, o que se tem em troca são amarras que prendem e escravizam, trazendo a insegurança, o medo, a culpa e o remorso. Liberar perdão é libertador, porque produz paz com Deus, consigo mesmo e com o próximo.

1. Em sua opinião ainda é possível encontrar nas famílias de nosso tempo situações de predileção? E em sua família, como isso é tratado?

2. Você consegue lembrar de alguma situação onde palavras proferidas trouxeram dor? Sejam estas ditas ou ouvidas por você.

3. Tanto perdoar quanto pedir perdão exigem esforço, afinal estamos abrindo mão do “eu” em favor da restauração do “nós”. Para você é mais fácil perdoar ou pedir perdão? Compartilhe alguma experiência pontual neste sentido.

Tempo De Orar

• Orem para que os relacionamentos sejam moldados no perdão.

• Agradeçam a oportunidade de liberar o perdão e restaurar os elos quebrados.

• Intercedam por cada um dos familiares e demonstrem em atitudes o perdão.

por Gleyds Silva Domingues

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