02 EDITORIAL
ÍNDICE
03 destaque
Princípios fundamentais O ano de 2014 está quase chegando ao fim. Nele abordamos temas especiais como Copa do Mundo e Eleições, e tantos outros temas inportantes. Nesta edição, o Nosso Jornal volta a falar de dois assuntos imprescindíveis para o nosso dia a dia: família e educação. E falar sobre educação e família é sempre lembrar de valores fundamentais para nossa vida. Família como fonte de princípios, valores morais e éticos, de uma educação consciente e uma base de amor, carinho e segurança. É preciso também falar sobre as mudanças que a estrutura familiar tem sofrido ao longo do tempo, e de como as famílias têm lutado para viverem de forma saudável. Sobre filhos, falamos novamente sobre uma alimentção saudável para as crianças e da importância da parceria entre escola e pais. Além de família, a edição de novembro, em sua matéria de capa, traz uma reflexão sobre a educação como estratégia transformadora universal, inclusive em países em que esse direito ainda pertence a poucos. Luta essa que rendeu o Prêmio Nobel da Paz para a paquistanesa Malala Yousafzai. Em destaque, uma análise sobre o segundo turno das eleições no Brasil, o adiamento da mudança para alguns e o início da esperança para outros. O que muda para os brasileiros? Temos também um artigo sobre a escassez de água no Brasil e suas possíveis causas. O Nosso Jornal traz ainda uma reflexão sobre a qualidade de vida em meio aos avanços tecnológicos e progressos da sociedade. Algumas dicas, na coluna Finanças, sobre planejamento para a terceira idade, e na coluna Vida Universitária, sobre como melhorar o tempo de estudo. E ainda, receitas culinárias para esse fim de ano, dicas de livro e filme, e um pouco sobre a nossa Academia Cristã de Artes Vivace.
Joenalva Porto, jornalista e membro da Igreja Batista do Bacacheri
Errata Na edição de outubro do Nosso Jornal, na página 4, erramos ao publicar o nome de Marcos Meier como autor da matéria “ Crianças precisam de lazer e cultura”. O texto é de autoria da psicopedagoga Marinês Mendonça.
04 cultura 05
educação
06
meio ambiente
EXPEDIENTE Ano 18 - Edição 227- Novembro/2014 Jornal mensal produzido pela Igreja Batista do Bacacheri (IBB). Distribuição gratuita realizada pelos membros da IBB. JORNALISTA RESPONSÁVEL Marli S. Ciaramella (MTB - 24.450 104 72/SP) EDITORES Renato Mendonça Joenalva Porto COLABORADORES DA EDIÇÃO Alana Schreiber Cássia Maysa Tavares Fred Branco
07
opinião
Júlia Nasser Marinês Mendonça Nathaniel Brandão Osmahir Pereira Rosa
08
capa
10 culinária 11 Vivace 13
Penha Lustosa Priscila Aguiar Laranjeira
09 vida universitária
12
Paulo Ernesto Ormerod
reflexão
PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Agência IBB CAPA João Campagnolo COMERCIAL Isabela Pires REGISTRO DO INPI 825022495 TIRAGEM 4 mil exemplares IMPRESSÃO
saúde
Grupo RBS CONTATO Nosso Jornal (Igreja Batista do Bacacheri)
14
finanças
Rua Amazonas de Souza Azevedo, 134 Bacacheri - Curitiba - Paraná Telefone: (41) 3363-0327
15
internacional
16
qualidade de vida
E-mail: nossojornal@ibb.org.br Site: www.ibb.org.br/nossojornal *Parte das fotos utilizadas são meramente ilustrativas. Os conteúdos e opiniões contidos neste material são de responsabilidade de seus autores.
DESTAQUE
03
ELEIÇÕES 2014
A mudança vai ter que esperar Mais de cem milhões de brasileiros foram às urnas para decidir o novo presidente do Brasil. O resultado saído das urnas eletrônicas estarreceu mais de cinquenta milhões de brasileiros e deixou muito feliz outros tantos. Dados interessantes: cinco milhões e seiscentas mil pessoas saíram de casa com o intuito de anular os votos e mais de vinte e oito milhões se abstiveram. A campanha, tanto no primeiro quanto no segundo turno, entra para a história pelo baixo nível e argumentação e pelas acirradas brigas. Passadas as eleições, a situação permanece. Vencedores e vencidos estão novamente em campanha nas redes sociais. Os vencedores pedem assinatura para invalidar a petição favorável ao impeachment da presidente reeleita e os vencidos pedem recontagem dos votos. Ao que tudo indica a briga ainda vai continuar. Mas, o que muda para os brasileiros? Parte da população perdeu as esperanças e outra parte tem esperança de que as coisas melhorem. Hoje são cerca de vinte e cinco milhões de usuários do Bolsa Família, treze milhões usufruindo de S eguro D esemprego e, segundo dados
estatísticos, apenas 5,9% desempregados, no entanto somados estes números mais de 40% da população vive de benefícios. O velho novo governo tem um grande desafio pela frente: a oposição fortalecida e empurrada por expressivos cinquenta milhões de votos. Há outros desafios mais imediatos como a falta d’água em São Paulo que se encaminha para outros estados do Sudeste, as enchentes no Sul e também no Espírito Santo, a onda de violência nos presídios e nas ruas até mesmo das pequenas cidades, a grande evasão escolar, a falta de creches para possibilitar que as mães cumpram completamente um turno de trabalho, o dólar em alta, as bolsas em queda e, por aí vai... Nada mudou no país que foi para as ruas em 2013 exigindo o fim da corrupção e este é um tema que é melhor deixar aos cuidados a Polícia Federal, pois os ânimos ainda estão muito acirrados com a defasagem do valor das ações da Petrobrás e com as denúncias diárias de assalto aos cofres públicos. Os debates nas redes sociais foram tão intensos que amizades de longa datas ficaram
perdidas nas rixas políticas. Mas fala sério! Quem ganha os salários e os benefícios são os políticos que foram postos por lá por quem os elegeu, então, se deixou algum amigo para trás tente recuperá-lo. “A amizade sincera é um santo remédio, é um abrigo seguro”, já diz o poeta e a Palavra de Deus diz “que há amigos mais chegados que um irmão”, então, mantenha firme suas convicções, porque, graças a Deus, temos livre arbítrio e ninguém, ainda, cerceou nosso direito de expressarmos nossa opinião. Mas mantenha bem perto os amigos e mais perto ainda os “inimigos”. O que seria de nós sem os opositores, sem os antagonistas? O rolo compressor da máquina publicitária nos mostrou um país ideal. Um Brasil sem diferença de classes, com fartura de comidas nas mesas, com educação e altíssimo nível, seguro e muito melhor onde todos queremos viver. Uma utopia, certamente, mas o que podemos fazer é lutar para torná-lo o mais verossímil possível lembrando que, como cristãos, devemos interceder em favor das autoridades constituídas e que “cada povo tem o governo que merece”.
Priscila R. Aguiar Laranjeira – Professora, publicitária, escritora, editora. Membro da Igreja Batista do Bacacheri
04 CULTURA
Podemos dizer adeus mais de uma vez Em 1992 o médico David Servan-Schreiber recebeu diagnóstico de um tumor agressivo no cérebro, com um prognóstico de pouco tempo de vida. Mas David conseguiu viver ainda por quase duas décadas. Durante esse tempo, em estudos para descobrir a sua cura, David criou o programa Anticâncer baseado em evidências científicas. Anticâncer virou livro com dicas de comportamentos saudáveis que podem ajudar a prevenir tumores e prolongar a vida. Mas em 2010, David Schreiber descobriu um novo tumor agressivo no cérebro, foi quando decidiu escrever o livro “Podemos dizer adeus mais de uma vez” como uma forma de despedida dos amigos e leitores. Um relato comovente e repleto de sensatez. David Servan-Schreiber acabou falecendo em 24 de julho de 2011, aos 50 anos.
Transcendente: A Revolução Will e Evelyn Caster, mais que um casal, são um time. Renomados cientistas, estão perto de alcançar avanços revolucionários na área de inteligência artificial. No entanto, alguns grupos discordam das pesquisas e questionam (ou acusam) Will Caster de estar “criando um deus” e, após sofrer uma tentativa de assassinato, o cientista tem apenas algumas semanas de vida. É aí que Transcendente: A Revolução começa a tomar a sua forma de ficção científica mesclada com drama e thriller, como em 2001: Uma Odisseia no Espaço, Blade Runner e Matrix. Em uma visão geral, o filme é repleto de especulações futurísticas audaciosas mas firmemente baseadas no potencial tecnológico de hoje. Transcendente não fala sobre ética nem espiritualidade. Na verdade, em nenhum momento se faz referência a religiões, trazendo, assim, um discurso puro e imparcial sobre a humanidade e a tecnologia. O filme também é comparado com Ela (Her, 2013), de Spike Jonze, por conter um romance entre uma pessoa e uma “entidade virtual”. Ambos levantam questões como a existência da alma. Alguém sem um corpo, mas com suas memórias, pensamentos e sentimentos codificados em uma máquina ainda é uma pessoa? E se esse alguém tivesse acesso pleno à internet e por meio dela se tornasse onisciente e onipresente? Seria um deus? Acima de tudo, são especulações fantasiosas, que podem arrancar risos céticos do espectador, mas funciona como um entretenimento, e de alguma forma leva a uma reflexão.
Por uma família
saudável Como sobreviver em uma família? Será que alguém tem uma fórmula secreta que mantém todos os membros em um ótimo relacionamento? A análise começa pela presença. Tornou-se muito comum encontrar com as pessoas das nossas casas apenas nos fins de semana, já que na maior parte do tempo estamos ocupados trabalhando, estudando, em inúmeras tarefas. Sobra tempo apenas para um “olá” ou, às vezes, nem mesmo para cumprimentos. Os horários não batem, quando estamos chegando, outros já estão saindo, e nos ocupamos em todos os períodos possíveis. Quando estamos em casa, sobra tempo apenas para o computador, equipamento que já se tornou membro da família e, mesmo silencioso, exerce um fascínio sobre todos que o cercam. Às vezes, como membros de uma família, levamos para casa apenas “restos” de nós, pois gastamos o que tínhamos de melhor no nosso dia a dia, então levamos ao relacionamento familiar apenas o que sobrou. Isso me faz questionar, onde foi o começo desta desagregação que está definindo o individualismo? As pessoas habitam nos mesmo locais, mas perderam ao longo dos anos a sensibilidade um com o outro. O hábito de dizer “como foi o seu dia?”, “senti saudade de você”, “aguardei com ansiedade a sua chegada”, “eu me importo com você”, “eu te amo”. E ainda sim, sempre achamos que a falta está no outro, não em nós mesmos. Não assumimos que a mudança precisa começar em nós, queremos diagnosticar os pacientes errados, e assim os relacionamentos nunca serão melhores. Quem precisa de tratamento? É a pergunta que não cala. Eu preciso de tratamento. Aleluia, resposta corretíssima, identificar deficiências, aperfeiçoar meu conhecimento sobre o problema, somente assim terei diagnósticos corretos. Começando de mim, as pessoas perceberão as minhas mudanças e isso pode influenciar que elas mudem também. Esse é o ponta pé inicial para que logo sejamos uma família saudável novamente.
Alana Schreiber, cineasta e membro da Igreja Batista do Bacacheri Osmahir Pereira Rosa, membro da Igreja Batista do Bacacheri
EDUCAÇÃO 05
A importância da
parceria família e escola A parceria entre pais e professores é primordial para a educação escolar dos alunos. Mas o que vemos são pais que esperam ações dos professores e esses dizem não caber a eles tais tarefas. Professores colocam nos pais expectativas que eles não têm condições ou não sabem como cumprir. No meio disso, estão os alunos. Esse jogo de empurra gera uma série de equívocos no relacionamento entre a família e a escola, prejudicando o estudante, que deveria ser a prioridade de todos. “Vários fatores influenciam o aproveitamento do aluno. Se a escola e a família buscam ações coordenadas, os problemas são enfrentados e resolvidos”, afirma a psicóloga Ana Costa Polonia. É essencial que os professores entendam o público para o qual prestam serviço (como a família de hoje está organizada? Qual o papel dela na Educação?). Por outro lado, a família deve compreender a missão e as propostas da escola e conhecer formas de contribuir com ela. Os professores querem a participação dos pais para melhorar o desempenho dos alunos, mas nas reuniões o que menos se fala é em aprendizagem. Pesquisa do Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial e da Fundação Victor Civita (FVC), mostra que o tema campeão dos encontros é o comportamento em sala de aula. Os professores fazem reuniões só para reclamar e cobrar atitudes dos pais. Não perguntam como
é o estudo em casa ou o que funciona. Segundo a pesquisa, a escola se coloca, nesses casos, como se estivesse num nível superior e detivesse todos os conhecimentos sobre a criança. Chegam a questionar a vida conjugal dos pais e a carga horária de trabalho da mãe. As reuniões deveriam ser momentos de explicar o planejamento pedagógico, as ações já realizadas e a evolução do aprendizado dos alunos. Não basta mostrar as notas. Os pais precisam entender o que os filhos sabem e o que não sabem. Se os responsáveis não conhecem estratégias de ensino ou conteúdos atuais, o professor pode criar uma situação para que compreendam o tipo de proposta. Uma atividade de cálculo mental, por exemplo, pode ser feita na reunião da mesma forma como é conduzida em sala. O comportamento dos estudantes não está ligado diretamente ao aprendizado, mas é visto como obstáculo ao ensino. A socialização como, por exemplo, cumprimentar e esperar alguém terminar de falar para se manifestar, é, sim, uma das tarefas educativas da família. Mas a socialização também é um conteúdo escolar, especialmente na Educação Infantil e em séries iniciais do Ensino Fundamental. A escola é responsável pelo núcleo formal do ensino da leitura, da escrita e da Matemática e suas regras e seus parâmetros científicos, entre outros conteúdos, aponta Ana Costa Polonia.
Isso não quer dizer que a criança não possa ter contato com a Matemática em casa - tal ação pode contribuir com o ensino formal. Na cozinha, ela aprende a identificar quantos ovos e xícaras de leite e açúcar vão em uma receita de bolo. Na sala de aula, a mesma receita será escrita com símbolos matemáticos. É preciso conhecer os pais, onde e como vivem e identificar os saberes que vêm de casa, mas a escola não pode abdicar do seu papel: o trabalho formal e sistemático com o conhecimento. Pais não são professores. O conteúdo escolar é uma tarefa docente. LIÇÃO DE CASA Pesquisas comprovam que crianças que fazem a lição de casa diariamente aprendem mais, têm notas melhores e se tornam mais seguras. Acompanhe a lição de casa e participe mais da vida escolar de seu filho. Para os especialistas em Educação, a lição de casa é, exatamente, o fato de ela proporcionar momentos do aluno com os pais. Uma das principais funções da lição é contribuir para a integração e interação entre aluno, professor e família. Por meio dela é possível saber o que está acontecendo na sala de aula, qual o conteúdo que está sendo ministrado, o que está sendo cobrado e qual o grau de dificuldade ou facilidade que o filho está tendo com o tema.
Marinês Mendonça, psicopedagoga e Minista do Ministério Infantil da Igreja Batista do Bacacheri.
06 MEIO AMBIENTE
A última gota A crise no Sistema Cantareira, que abastece quase 10 milhões de pessoas na Grande São Paulo e no interior, é um exemplo concreto de que o abastecimento de água pode ficar comprometido também em outras cidades do Brasil. Ainda que tenhamos uma visão otimista, os últimos episódios de seca no Sudeste e no Sul, que deixaram alguns reservatórios de água dessas regiões em níveis críticos, mostram claramente que há urgência na implantação de ações de conservação para a manutenção dos recursos hídricos no país. De acordo com o Atlas do Brasil de abastecimento urbano de água, produzido pela Agência Nacional de Águas (ANA) em 2010, a capacidade total dos sistemas produtores instalados e em operação no país era de aproximadamente 587 m3/s há quatro anos, próxima das demandas máximas verificadas na época, que eram de 543 m3/s. Esses dados demonstram que grande parte das unidades estava no limite máximo de sua capacidade operacional, sendo que a Região Sudeste representava 51% da capacidade instalada de produção de água no país. Atualmente, as duas maiores regiões metropolitanas do Sudeste – Rio de Janeiro e São Paulo – têm o abastecimento de água garantido porque é realizada a transferência de grandes vazões de mananciais localizados em bacias hidrográficas próximas. Para o abastecimento da capital fluminense, é utilizada a bacia hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, enquanto a capital paulista se serve da bacia hidrográfica dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. As duas bacias são responsáveis pelas maiores reversões hídricas para os sistemas Guandu (RJ) e Cantareira (SP), respectivamente. São duas fontes que começam a ficar saturadas porque servem a milhares de consumidores – ambas as regiões concentram grande densidade populacional, gerando consumo de água muito maior que a capacidade produtiva dessas bacias. Desse modo, fica mais próximo o risco de os consumidores abrirem as torneiras e não verem a água escorrer. Não podemos credenciar, porém, os motivos para a crise de abastecimento somente ao consumo excessivo e ao mau uso da água por parte da população. Seria ingênuo apontar esses dois fatores apenas, pois a questão é mais complexa: vai desde a falta de políticas públicas que incentivem a proteção dos mananciais de água ao desmatamento de áreas naturais, que altera o ciclo da água
e a variabilidade de chuvas nas regiões onde antes elas predominavam. É necessário avaliar o ciclo da água de modo global: a perda de áreas com vegetação nativa em todos os biomas do país afeta a disponibilidade de água não só em níveis locais, mas também em regiões distantes. O Cerrado, por exemplo, é conhecido como a “caixa d’água” do Brasil, uma vez que concentra oito das 12 bacias hidrográficas do país e possui alta concentração de nascentes de rios que abastecem outras regiões brasileiras. No caso da Amazônia, há o fenômeno dos “rios voadores”, grandes massas de vapor de água que se formam no Oceano Atlântico e aumentam de volume ao incorporar a umidade evaporada pela floresta. Levados pelas correntes de ar em direção ao Sul do país, elas são importantes para a formação de chuvas em diversas regiões. Portanto, o aumento no desmatamento da Amazônia, que após quatro anos em queda voltou a subir em 2013, pode reduzir os índices pluviométricos em outras regiões. As áreas naturais possuem grande importância na regulação dos recursos hídricos. Sem elas, a água não realiza o seu ciclo natural, que inclui a evaporação, formação das nuvens e das chuvas nas cabeceiras dos rios que alimentam as bacias hidrográficas do país, causando desequilíbrio. É essa situação que acontece no caso do Sistema Cantareira, considerado um dos maiores sistemas produtores de água do mundo. Ele é formado por seis represas interligadas por 48 km de túneis que aproveitam os desníveis e a acumulação da água por gravidade para a formação de reservatórios. Os rios que formam as represas do sistema são o Jacareí e o Jaguari -- cujas nascentes estão localizadas em Minas Gerais --, e mais os rios Cachoeira de Piracaia, Atibainha e Juqueri, cujas nascentes estão em São Paulo. É nas cabeceiras desses rios que as chuvas têm caído pouco, mesmo no período das cheias, que vai de novembro a março no Sudeste. Os índices pluviométricos abaixo da média histórica nas cabeceiras reduziram os fluxos de água nos rios que abastecem o Sistema Cantareira, de modo que os níveis de suas represas começaram a baixar rapidamente. A redução da disponibilidade hídrica resultou na crise de abastecimento à população. E agora, o que fazer diante dessa grave situação? Os governos federal, estaduais e municipais precisam
buscar mecanismos para melhorar a gestão da água e garantir a segurança hídrica. Esse conceito representa o direito da população de ter acesso a água de boa qualidade e em quantidade suficiente para garantir a sua subsistência, bem-estar e o desenvolvimento socioeconômico do país. No Brasil, faz-se necessária ainda a construção de uma forte aliança entre os diversos setores da sociedade -- iniciativa privada, organizações não governamentais, população e poder público -- como parte de um esforço global para a proteção dos recursos naturais. Proteção que passa pela criação e implementação de Unidades de Conservação, áreas protegidas primordiais para garantir a conservação dos recursos naturais e dos serviços ambientais que essas áreas proporcionam, entre eles a produção de água em qualidade e quantidade adequadas. Como a agropecuária tem importante papel na economia brasileira, no ranking do consumo de água o setor agrícola ocupa o primeiro lugar, sendo responsável por 70% do consumo nacional (20% são usados pela indústria e 10%, pelos consumidores finais). Por isso, é fundamental proteger as matas ciliares e as nascentes dos rios também em propriedades rurais, evitando a poluição e o assoreamento dos rios e assegurando margens arborizadas, de modo que a água infiltre lentamente o solo e possa cumprir o seu ciclo de maneira regular. Nesse contexto, é importante a manutenção de reservas legais e das Áreas de Proteção Permanente (APPs), com a função ambiental de conservar os recursos hídricos e a manutenção dos processos ecológicos. Está mais que na hora de todos os setores conscientizarem-se de que o problema de escassez da água não é somente de São Paulo – é hoje o mais grave. Caso contrário, a nossa desatenção pode ser a gota d’água. O desafio consiste em garantir o abastecimento às grandes cidades brasileiras nos próximos anos, uma vez que é previsto crescimento populacional e, consequentemente, aumento das demandas de consumo. São necessários investimentos urgentes para a adequação dos sistemas produtores de água, sobretudo no Sudeste, e planejamento para otimização de uso das fontes hídricas. Além disso, a proteção de áreas naturais é condição sine qua non, pois a qualidade e a quantidade de água produzida pela natureza dependem da manutenção da vegetação nativa.
Malu Nunes, engenheira florestal em artigo publicado na Gazeta do Povo
OPINIÃO 07
amor
Demonstrando
princípios para
a família
Quando pensamos em família, a primeira coisa que vem à nossa mente é a imagem dos nossos pais e irmãos juntos no lar, vivendo em um ambiente onde existem relações de segurança, confiança, bem-estar e amor. Nenhum de nós escolheu em que família nasceria, mas todos nós nascemos em uma família. E é no seio familiar que são transmitidos os princípios, valores morais e sociais que servirão de base para o processo de socialização da criança, as tradições e os costumes perpetuados através de gerações. É na família onde deve existir harmonia, afeto, proteção e todo o apoio necessário para a resolução de conflitos. Do século passado aos dias atuais, aconteceram grandes modificações nessa instituição familiar. A entrada da mulher no mercado de trabalho promoveu o afastamento precoce dos filhos e do convívio dentro de casa, passando para a escola o compromisso de educar. O pai faz-se, em pouquíssimos casos, mais presente e em alguns casos a família já não conta mais com a figura paterna. Na sociedade de hoje, existem vários tipos de formação familiar coexistindo: a família homoafetiva, a família chefiada por mulheres solteiras, a família de pais separados, a família chefiada por homens sem suas companheiras e outras. Há uma inversão tremenda de valores, onde o casamento e a procriação deixaram de ser elementos identificadores da família. Deus formou o homem do pó da terra e, da sua costela, fez uma auxiliadora que lhe fosse idônea, a mulher. Do casal Adão e Eva, nasceram Caim e Abel, então estava formada a primeira família conforme o plano divino. A palavra de Deus é bem clara quanto às atribuições que cabe aos pais na formação dos filhos. Provérbios 22.6 revela a vontade de Deus: “Ensina a criança no caminho em que deve andar e quando for velho não se desviará dele”. Aos pais cabe a sublime missão de influenciar os seus filhos transmitindo hábitos, costumes e valores que devem ser fincados na verdade da Palavra de Deus. Só assim alcançaremos a saúde plena, quando os pais, ou as pessoas que fazem este papel, assumirem os valores e princípios da Palavra de Deus para os seus relacionamentos e famílias. Cássia Tavares, psicóloga da Policlinica e membro da Igreja Batista do Bacacheri
Fiz um curso para pais e gostei muito da lição sobre as “linguagens do amor”. Um dos mais profundos desejos emocionais que temos é sentir que somos amados. Será que eu estou demonstrando amor de modo que meu esposo e filhos o percebem? Muitos filhos reclamam não ter recebido amor dos pais, mas na maioria das vezes eles o receberam, sim, mas numa linguagem diferente da sua e por isso não o perceberam (como se um falasse português e o outro japonês). Há esposas e esposos que demonstram amor de formas diferentes não conseguindo comunicá-lo um ao outro. Tudo isto gera muita frustração que poderia ser evitada se as pessoas tomassem conhecimento deste estudo. (Há um livro com o título “As Cinco Linguagens do Amor” que recomendo a leitura caso você queira estudar o assunto). Há basicamente 5 maneiras de se dizer “eu te amo”: 1. através de palavras de encorajamento – “Você é uma pessoa tão paciente!”, “Você fica muito bem com esta roupa!”, ” Gostaria de ter o capricho que você tem com o jardim!”, “Você sempre tem algo bom prá dizer!” Para alguns de nós o amor se expressa em palavras de reconhecimento e elogios. 2. através do toque físico e proximidade – segurar a mão, abraçar, ficar sentado perto, colocar o braço em volta do ombro, beijar (envia uma mensagem especial de amor). 3. dando tempo de qualidade – não é assistir televisão junto com seus filhos e/ou esposo, é dar toda a sua atenção a/s outra/s pessoa/s , é ouvir e responder adequadamente. 4. ações de serviço – prestar algum tipo de serviço, fazer algo especial para comunicar seu amor. Limpar o carro da esposa, consertar a torneira que está pingando, lavar a louça para ela, fazer o serviço de banco para o esposo, levar o carro dele na oficina, datilografar o trabalho do filho, arrumar o armário do filho (quando isto já não for obrigação sua). Toda a vez que você faz por uma pessoa algo que ela não espera, você diz “eu te amo”. 5. presenteando – dar um presente parece um gesto simples, mas pode representar muito para a pessoa que o recebe. Dar um presente de improviso (porque hoje é “dia de você”) comunica que “estive pensado em você”. Não precisa ser nada caro, pode ser até fazer o bolo favorito do esposo ou do filho.
Hedy Silvado, membro da Igreja Batista do Bacacheri
08 CAPA
Malala Yousafzai é uma adolescente paquistanesa. Ela poderia ser apenas mais uma, não fosse o seu grande e forte desejo por educação, este desejo tornou-se uma causa. Ela defende a escolarização das mulheres. Malala foi atingida por uma bala no rosto. Ela disse, em seu discurso na ONU – Organização das Nações Unidas: — Queridos amigos, em 9 de outubro de 2012, os talibãs atiraram no lado esquerdo da minha testa. Atiraram nos meus amigos também. Eles acharam que aquelas balas nos silenciariam. Mas falharam e, então, do silêncio vieram milhares de vozes. Os terroristas pensaram que mudariam nossos objetivos e eliminariam nossos desejos, mas apenas uma coisa mudou na minha vida: a fraqueza, o medo e a falta de esperança morreram, enquanto a força, o poder e a coragem nasceram. Sou a mesma Malala, meus desejos são os mesmos, minhas esperanças e sonhos também. Apesar da pouca idade, ela vem lutando há anos “pelo direito das meninas à educação e mostrou com seu exemplo que crianças e jovens também podem contribuir para melhorar suas próprias situações”. O Comitê Nobel ressaltou ainda que “ela o fez sob as circunstâncias mais perigosas”. Mediante sua luta heroica, ela se tornou uma destacada porta-voz dos direitos das meninas à educação. O Nobel de Malala foi dividido com o ativista indiano Kailash Satyarthi por sua luta contra a opressão de crianças e jovens e pelo direito de todas as crianças à educação. Um hindu e uma muçulmana se uniram na luta comum pela educação contra o extremismo. “Crianças devem ir à escola e não ser exploradas financeiramente. Nos países pobres 60% da atual população é jovem. Tem menos de 25 anos e deve estudar e aprender”, afirma o Comitê Norueguês do Nobel.
Em nosso país temos educação à disposição, seja pública ou particular e há leis para garantir que as crianças e os adolescentes tenham o direito à educação. Infelizmente nossa educação carece de qualidade. Sei de alunos que independente do que lhes é oferecido “chupam até o osso”, se me permitem a expressão feia. Isso significa que eles aproveitam cada palavra ensinada, cada minuto dentro e fora das salas de aula e fazem diferença aprendendo o máximo possível. Conheço professores que se dedicam ao extremo, independente das condições que encontram. Conheço famílias que investem em educação e cultura em detrimento de viagens e lazer. Meu próprio pai, preocupou-se muito em nos dar uma educação de qualidade, uma educação que nos preparou não apenas para o mercado de trabalho, mas especialmente para a vida. Hoje educação é mais do que em qualquer outro momento sinônimo de libertação: da ignorância, dos opressores e das falsas promessas. Os professores de muitas cidadezinhas do Brasil podem e devem ser considerados verdadeiros heróis. Elas dão aulas com alunos com a barriga vazia e, a fome torna desatento o mais desejoso aluno por saber. Condições precárias não têm conseguido desmotivar mentes jovens, que insistem em adquirir conhecimento. Também não são raras as famílias que investem o pouco que têm para proporcionar educação aos seus filhos. Assim como a jovem paquistanesa nossos jovens estão conscientes do poder transformador da educação como estratégia, não apenas para crescer profissionalmente, mas para ser um agente transformador. Há cerca de trinta anos completar uma graduação era considerado uma grande vitória e continua sendo, mas hoje os horizontes são maiores. Os jovens falam de pós-graduação, mestrado, doutorado e PHD. Querem mais, pois seus horizontes foram alargados.
Fala-se muito em intercâmbios, em especialização, em falar vários idiomas e em mundo globalizado. Nossos políticos estão cientes da mudança, apesar de existir aqueles a quem interessa a alienação, o analfabetismo, a pobreza e o desconhecimento. Novas diretrizes estão sendo estudadas para implementar a educação, pois ela é um direito constitucional. Final de ano é sempre época de provas, notas e planejar o próximo ano letivo. As escolas oferecem bolsas e descontos, basta procurar. Nosso ensino público não está com boa cotação, mas há exceções e em Curitiba elas estão por toda a parte. Invista tempo pesquisando e conhecendo as boas alternativas em escolas públicas. Também procure as escolas particulares, lembrando que educação é a melhor herança que podemos deixar para nossos filhos. Malala acabou de fazer 17 anos, mas desde os 11 anos, usando o pseudônimo de Gul Makai escrevia um diário onde contava como era a vida sob o controle dos extremistas e era publicado no site da BBC Urdu. Ao receber o prêmio, a garota disse: — Queridos irmãos e irmãs, lembrem-se de uma coisa: O “Dia de Malala” não é o meu dia. Hoje é o dia de cada mulher, cada garoto e cada garota que levanta a voz pelos seus direitos. Eu falo, não por mim mesma, mas por todos os meninos e meninas. Há quase dois mil anos um homem ergueu a sua voz e ousou falar de amor; ousou resgatar e valorizar as crianças, o pobre, as mulheres e todos aqueles que se achegaram a ele, inclusive os muito cultos e os muitos ricos. Seu nome: JESUS e ele não era, ele é e sempre será o educador por princípios, aquele que ensina por meio de seu exemplo, através de sua vida e ele nos deixou ensinos preciosos que transformam e moldam vidas.
Priscila R. Aguiar Laranjeira – Publicitária, professora, escritora, editora. Membro da Igreja Batista do Bacacheri
VIDA UNIVERSITÁRIA 09
Como aproveitar o tempo de estudo Quando chegamos à universidade mudam-se os nossos hábitos de estudo. É preciso ter mais disciplina e organização para assimilar cada matéria. Mas existem estratégias que podem facilitar a rotina acadêmica e a compreensão por parte dos alunos. Dicas que podem otimizar o tempo dentro da sala de aula ou em casa, aperfeiçoar matérias que se tem mais afinidade e ajudar a vencer barreiras encontradas em outras disciplinas. Com base nisso, o portal Universia Brasil divulgou uma lista com dez considerações importantes para ajudar na hora do estudo. Confira: 1.DIAGRAMAS Ao estudar, tente criar desenhos ou diagramas que facilitem a compreensão da matéria. Faça esquemas que relacionem os assuntos que anota em sala de aula. Relacione figuras que possam ajudar na memorização do assunto. 2.CRIAR QUESTÕES Enquanto estuda, crie questões sobre os assuntos analisados para que possa verificar se assimilou tudo.
3. PENSAR SOBRE O QUE JÁ SABE Pensar sobre o que já sabe a respeito de um assunto e relacioná-lo com outros que até então eram novidade é importante para facilitar a compreensão da matéria estudada. 4. DEBATER Co nve r s e co m o s s e u s a m i g o s s o b re o s assuntos vistos em aula. Debater sobre a matéria ajuda a fixar o conteúdo. 5. PRATICAR OS CONHECIMENTOS Tente fazer exercícios sobre a matéria que viu na aula para praticar os seus conhecimentos. Se for possível, coloque-o em prática através de alguma atividade relacionada com o assunto estudado, como por exemplo, uma experiência química. 6. REVER Depois de estudar, rever o conteúdo é necessário para que possa perceber com mais clareza se ainda restam dúvidas. Caso algumas dúvidas persistam, tente esclarecê-las garantindo uma aprendizagem mais completa.
7. NOTAS SOBRE DÚVIDAS Quando estiver na aula anotando o conteúdo passado pelo professor, tente anotar as dúvidas que surgirão no momento. Desta maneira, você se lembrará de todas elas quando precisar falar com o professor a fim de esclarecê-las. 8. ORGANIZAÇÃO Manter-se organizado é essencial para um estudo mais eficiente. Por isso, organize a sua rotina para que seja possível rever o conteúdo no mesmo dia em que teve as aulas. 9. RELACIONAR TEMAS ESTUDADOS Relacionar temas estudados com acontecimentos da sua vida diária pode ser uma boa estratégia de assimilação. 10. IDEIAS CHAVE Durante as aulas, tente anotar ideias chave que o façam lembrar do assunto principal da matéria. Assim, a memorização torna-se mais fácil. Aproveite as dicas, pense também em outras maneiras que possam ajudar na sua rotina. Bons estudos!
Joenalva Porto, jornalista e membro da Igreja Batista do Bacacheri
10 CULINÁRIA
E lá se vai o ano de 2014... Já estamos em Novembro e o final do ano se aproxima. Mais uma vez é tempo de parar e refletir sobre o que fizemos e o que deixamos de fazer... E enquanto pensa, que tal se deliciar com as sugestões desta edição? São simples, práticas e totalmente deliciosas.
Bolo de Coca-Cola COLOQUE NA TIGELA DA BATEDEIRA 2 xícaras bem cheias de açucar refinado 4 colheres de manteiga ou margarina 1 colher cheia de achocolatado 5 gemas Bata até formar um creme ACRESCENTE: 3 xícaras de farinha de trigo 1 colher de fermento em pó 1 copo bem cheio de Coca-Cola Pitada de sal Pedaços de ameixa preta Raspa de limão (ralar o limão para retirá-las) Por último acrescente as 5 claras batidas em neve, forma untada e enfarinhada levar ao forno.
Creme do Céu Caldo de 2 laranjas tamanho regular 6 ovos inteiro 6 colheres de açúcar 1 copo de leite Misture tudo muito bem. Asse em banho-maria, em forma untada com calda queimada (calda de pudim)
Pingos de Queijo INGREDIENTES: 3 claras batidas em neve 1 colherinha de chá de farinha de trigo 250 gramas de queijo ralado Óleo - quanto necessário 1 colherinha de café de sal Gotas de vinagre MODO DE FAZER: Misture bem todos os ingredientes formando um mingau grosso. Pingue, à colheradas, no óleo bem quente para fritar. Retire quando estiverem corados, depositando-os em papel absorvente.
Penha Lustosa, contadora, cozinheira experimental e membro da Igreja Batista da Alameda
VIVACE 11
Construindo sonhos
através da arte A Academia Cristã de Artes Vivace tem prosseguido na missão de capacitar e multiplicar servos adoradores para servirem com seus dons e talentos na Igreja local, nas congregações e até os confins da terra. Também objetivamos oferecer à comunidade a oportunidade de aprender música e dança em um ambiente agradável e com princípios Cristãos. Recebemos com alegria alguns depoimentos de pais e alunos da Academia: “Nosso Thiago sempre teve o desejo de tocar violino. Ficava encantado com orquestras na igreja ou em outros lugares, sempre sonhando em tocar o instrumento. Um dia ganhou um violino do primo e logo depois recebeu um folheto da Vivace. Ele correu na maior alegria, dizendo que agora poderia fazer aulas de violino, pois teria aulas na igreja. Logo começou e grande foi a alegria dele com a recepção da professora Marlene Banach. Ele se sente desafiado e muito motivado em estar aprendendo notas novas e músicas novas a cada aula. Também ficou muito feliz em poder participar de apresentações na igreja. Para o Thiago, a Vivace é a realização de
um sonho e o melhor é que esse sonho pode ser realizado na igreja que ele tanto ama”. Júlya Helena Severa (mãe de Thiago Severa) “Estudar música não se trata de paixão, pois esta se dissipa com o tempo. Envolve sim amor, porque independente de sentimentos, conquistas ou dificuldades, escolhemos persistentemente colocar nosso coração nisso. O ensino provoca mudanças profundas e significativas no ser humano. A Vivace pode se orgulhar de fazer parte da transformação, e para melhor, de várias pessoas. O aluno desfruta de um contato mais direto com seu professor, mas é inegável a importância de cada colaborador que, mesmo de maneira anônima, contribui para que esse belo trabalho realmente aconteça. Sinto-me privilegiada e grata por fazer parte dessa história. Estudar violoncelo é a realização de um sonho, sinto-me grata pela VIVACE oferecer essa oportunidade e, particularmente ao professor Gustavo Alencar, pela dedicação e imensa paciência, meu sincero respeito e agradecimento. Que Deus continue abençoando essa obra e todos
os envolvidos, provendo os meios necessários para que mais vidas sejam tocadas pela ação transformadora do ensino”. Helga Ávila (aluna de violoncelo) “Gostaríamos de deixar registrada nossa satisfação e alegria, enquanto família, com o desempenho de nosso filho Josué Martins nas aulas de musicalização infantil da Vivace. Contamos com privilégio de termos a professora Daniela Reinhandt Schafer ministrando a ele semanalmente nas quintas-feiras, um ser humano doce e uma profissional, extremamente capacitada e eficiente. Como mãe e pedagoga, posso observar que as aulas são didaticamente preparadas para a faixa etária a que se destinam, unindo capacitação técnica e conhecimento musical que resultam em uma fórmula envolvente e afetiva levando a criança a aprender brincando.” Rita Martins e família (pais do Josué Martins) Esses depoimentos nos motivam a continuar acreditando e contribuindo para a construção de sonhos através da arte.
Rosângela Pastene de A. Pires, coordenadora da Academia Cristã de Artes Vivace e membro da Igreja Batista do Bacacheri
12 REFLEXÃO
Amigo mais que presente Nas horas difíceis de nossas vidas, nas horas mais angustiantes e aflitas que passamos, podemos sempre contar com aquele que é o nosso melhor amigo. Nele podemos nos abrigar e sob sua proteção nenhum temor poderá nos afligir. Como na história do soldado que foi destacado para ficar de sentinela durante a Guerra Civil Americana. De noite, na floresta, o soldado sentia medo pelo que podia acontecer e pelo que viria do inimigo. Para ficar mais tranquilo, o soldado começou a cantar um hino antigo que dizia “Jesus, amado de minha alma, quero abrigar-me em teu seio”. “Outro refúgio eu não tenho”. A canção lhe deu paz. Anos depois, em uma reunião, o soldado teve
a oportunidade de cantar a mesma música na igreja. Quando acabou o culto, um senhor aproximou e disse: “Nunca o vi antes, mas essa voz e essa música me parecem familiar. Lembram-me uma noite de guerra”. O soldado então disse “Cantei esse hino em uma noite de sentinela em que estava com muito medo”. O senhor começou a lembrar e relatar que naquela noite ele e seus homens, que eram soldados da União, estavam escondidos atrás das árvores e já tinham suas armas apontadas para aquele local, prontas para matar o soldado que cantava. Mas ele disse que ao ouvir aquela canção “Jesus, amado de minha alma, quero abrigarme em teu seio, outro refúgio eu não tenho”,
disse aos seus soldados: não atirem naquele homem. “Nós deixamos o local, mas nunca mais esqueci este hino e nem aquela voz que ouvi naquela noite”. Jesus é o nosso refúgio e fortaleza, e está a nossa disposição até o final das nossas vidas. Nunca duvide disto, pois Ele é socorro bem presente. E mesmo que você não consiga vê-lo, Ele está te protegendo em todos os momentos. Em Salmos 59:16 diz “Eu, porém, cantarei a tua força; pela manhã louvarei com alegria a tua benignidade, porquanto tens sido para mim uma fortaleza, e refúgio no dia da minha angústia”. Finalizo também com o Salmo 46.1: “Deus é nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia”. (Salmo 46.1)
Nathaniel Brandão, presidente do Lar Batista Esperança e membro da Igreja Batista do Bacacheri
Espaço dedicado a divulgação do Lar Batista Esperança – Uma entidade social que atende crianças e adolescentes em situação de risco. Atualmente atende, aproximadamente, 120 crianças e mantida por doações espontâneas. Conheça mais no site www.lbe.org.br.
SAÚDE 13
Alimentação Infantil A alimentação infantil exige muita atenção dos pais, pois eles são os maiores responsáveis por proporcionar hábitos saudáveis de alimentação. Ao nascer, o principal alimento de que a criança necessita é o leite materno, não sendo necessário nenhum outro tipo de alimento (como chás, sucos, água, ou outro tipo de leite), nos seis primeiros meses de vida. O leite materno é um alimento muito importante para a criança, pois aumenta o laço afetivo entre mãe e bebê, auxilia na formação do sistema nervoso da criança, além de trazer inúmeros outros benefícios. A partir dos seis meses de idade, a amamentação já pode ser complementada com outros alimentos, que vão sendo inseridos na dieta da criança gradativamente. É nesse período que a mãe deve começar a estimular seu filho a manter uma alimentação balanceada, consumindo alimentos saudáveis como frutas, verduras e legumes e evitando alimentos como enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas. Quando começam a frequentar a escola, as crianças descobrem outros alimentos e isso pode causar algumas mudanças nos seus padrões alimentares, por isso é muito importante que pais e educadores façam um trabalho de educação nutricional com essas crianças. “Hábitos alimentares errôneos nessa faixa etária podem conduzir a problemas nutri-
cionais em curto prazo, tais como comprometimento do crescimento e do desenvolvimento na infância, bem como facilitar o aparecimento de doenças não transmissíveis na fase adulta, como, por exemplo: hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus tipo II, câncer, entre outras”, declara a nutricionista Alessandra da Silva Pereira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Para muitos especialistas, a rotina corrida dos pais é um dos principais motivos da má alimentação e consequente sobrepeso dos filhos, pois nessa correria cotidiana os pais oferecem alimentos industrializados mais fáceis de serem feitos e acabam transformando isso em um hábito. Para muitos pais, o mais importante é saciar a fome dos filhos, sem se preocuparem se a alimentação deles está ou não comprometendo o futuro de sua saúde. É extremamente importante que os pais deem o exemplo, e também mantenham hábitos saudáveis, já que são eles que determinam o que se consome dentro e fora de casa. Com o objetivo de prevenir doenças crônicas (como hipertensão e diabetes) e orientar a comunidade escolar a promover a saúde dos alunos, o Ministério da Saúde está intensificando ações de promoção à saúde, prevenção e controle da obesi-
dade com alunos de 5 a 19 anos, que estudam em escolas públicas do país. Em função de a escola ser um ambiente fundamental para a formação de hábitos alimentares saudáveis, pais, educadores e outros integrantes da comunidade escolar serão informados quanto à inclusão da educação alimentar na grade curricular e orientados para que ofereçam uma alimentação mais saudável aos seus filhos, principalmente no que se refere ao lanche escolar. As cantinas das escolas também serão alvo da ação do Ministério da Saúde, pois, como afirma Patrícia Jaime, coordenadora geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, “há comércio de alimentos ricos em açúcar, sódio e gorduras, como refrigerantes, refrescos, salgados e salgadinhos; e há pouca oferta de alternativas saudáveis, como frutas e sucos naturais”. Com essa ação, o Ministério da Saúde pretende conscientizar todos os membros da comunidade escolar para os perigos da obesidade infantil, visando a redução dos altos índices de crianças e jovens que se encontram acima do peso, prevenindo, assim, as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs), como câncer, diabetes, doenças do aparelho circulatório e respiratórias crônicas.
Paula Loredo, bióloga em matéria divulgada pelo canal Brasil Escola do site R7
14 FINANÇAS
Financas pessoais na
terceira idade Dizer que eu estou perto da melhor idade ou idade madura é meio que “forçar a barra”, pois acabei de chegar aos 50, isso não vem ao caso. Mas creio que as experiências e informações que já acumulei até aqui me habilitam a falar sobre esse assunto. Então vamos lá. Nesta fase da vida é hora de pensar mais em você mesmo, uma vez que você já trabalhou bastante, criou os filhos da melhor maneira que pôde, alguns já estão na fase de curtir seus netos, sentindo aquela esperada e confortante sensação de dever cumprido. Mas como foi a sua trajetória financeira até aqui? O que você deve fazer para manter um orçamento equilibrado com o dinheiro que você ganha atualmente? Vamos responder estas questões sobre duas vertentes: 1) Se você investiu em uma Previdência Privada durante os bons anos, você provavelmente terá capacidade de fazer mais coisas do que você fazia anteriormente. Pois o que você tem mais hoje é tempo. Deixe-me fazer uma ressalva sobre ter tempo: como já dizia um professor meu de Administração de Tempo, o tempo é definido pelas nossas prioridades. Ou seja, se você decidir fazer alguma coisa e se dispuser a fazê-lo, pronto, o tempo aparece, senão, nunca vai dar tempo. Vamos exemplificar para ficar mais claro, digamos que você tenha um irmão que more em outro estado e que vive te
cobrando que você não liga pra ele. E você sempre diz “Eu não ligo, pois não tenho tempo, tenho muita coisa a fazer”. Na verdade, como você dedica seu tempo para outras prioridades, isso significa que você não deu a devida prioridade para o seu irmão. Pense nisso. Priorize o que é prioritário, que, em minha opinião, são a família e os amigos. Bom, voltando ao nosso ponto, vamos refletir sobre como devemos lidar com o dinheiro acumulado ao longo dos anos. A terceira idade não é sinônimo de inatividade e problemas de saúde. Muito pelo contrário! Com os avanços da medicina, a longevidade é hoje um fato. E viver mais e melhor é possível sim! Comer bem, fazer exercícios e manter hábitos saudáveis é ideal para todos, independentemente da idade. Mas ter um hobby, participar de passeios, reuniões culturais e manter contato com pessoas de sua faixa etária são dicas extremamente importantes, pois ajudam a elevar a autoestima e faz com que você se sinta integrado à sociedade. E no nosso caso que estamos, muitos de nós, na igreja, fica mais fácil ainda, pois o que não falta é oportunidade de contribuir com a obra de Deus. Você pode agora fazer aquele curso que sempre quis , um idioma, uma faculdade ou um curso diferente. E mais, pode fazer aquela viagem dos sonhos. Sempre aproveitando outros benefícios que a vida após os 60 nos proporciona, vaga exclusiva em shopping, supermercado e outros. Furar fila de banco sem ser chamado a atenção, que maravilha
hein? Só não se esqueça de que o bom senso deve imperar em suas finanças, sempre pensando em gastar o dinheiro de forma para ainda manter uma parte do dinheiro a receber em investimentos de curto prazo. 2) Se você não teve a oportunidade de investir algum dinheiro para o seu futuro, talvez você não possa fazer nem metade dos que investiram, mas mesmo assim você ainda tem a oportunidade de pensar um pouco mais adiante. Talvez adiando aquela viagem dos sonhos, tendo que trabalhar ainda muitas horas por dia para poder suprir as necessidades básicas de sua família. Veja, mesmo assim, nunca é tarde para se pensar no futuro, pois se você buscar um investimento, ainda que pequeno, você ainda terá a oportunidade de desfrutar de um futuro melhor, mesmo que um pouco mais tarde. Por isso, eu sempre falo que se precaver e pensar no futuro são ações que dependem única e exclusivamente de cada um de nós. Busque investir no seu futuro, faça uma Previdência Privada para você, para seus filhos e netos. Se não der para tanto, faça a sua e incentive seus filhos a fazerem a deles para que no futuro eles tenham uma vida melhor e mais tranquila. Lembrem-se, estamos à disposição para ajudar nossos leitores na área de finanças pessoais. Entre em contato através do e-mail peormerod@gmail.com.
Paulo Ormerod, empresário e membro da Igreja Batista do Bacacheri
INTERNACIONAL 15
Um Desafio Perigoso Os israelitas louvaram a Deus ao serem perigosamente desafiados, quando um grupo de guerreiros se reuniu para lutar contra eles (2 Crônicas 20:2). Após humildemente pedir ajuda a Deus, o rei Josafá nomeou um coro para marchar à frente do exército israelita na batalha. Os adoradores cantaram: “Rendei graças ao Senhor, porque a sua misericórdia dura para sempre” (v.21). Ao cantarem, o Senhor permitiu que as forças inimigas se atacassem e destruíssem mutuamente. Louvar a Deus no meio de um desafio pode significar dominar os nossos instintos naturais. Temos a tendência para a autoproteção, criação de estratégias e preocupação. No entanto, a adoração pode guardar o coração contra pensamentos perturbadores e autossuficiência. Isso nos lembra da lição que os israelitas aprenderam: “… pois a peleja não é vossa, mas de Deus” (v.15). por Jennifer Benson Schuldt
Desafío Peligroso Los israelitas alabaron a Dios en medio de un desafío peligroso: un grupo numeroso de guerreros se había reunido para pelear contra ellos (2 Crónicas 20:2). Después de pedirle humildemente ayuda al Señor, el rey Josafat designó a un coro para que marchara delante del ejército israelita. Estos adoradores cantaban: «Glorificad al Señor, porque su misericordia es para siempre» (v. 21). Cuando empezaron a cantar, Dios hizo que las fuerzas enemigas se atacaran y destruyeran entre sí. Alabar a Dios en medio de un desafío tal vez signifique dejar de lado nuestros instintos naturales. Tendemos a protegernos, preocuparnos y aplicar estrategias; sin embargo, la adoración puede proteger nuestro corazón de los pensamientos inquietantes y la dependencia propia. Nos recuerda la lección que aprendieron los israelitas: «… no es [nuestra] la guerra, sino de Dios» (v. 15).
A Dangerous Challenge The Israelites praised God in the middle of a dangerous challenge. Theirs involved a large group of warriors who had gathered to fight them (2 Chron. 20:2). After humbly asking God for help, King Jehoshaphat appointed a choir to march out into battle in front of the Israelite army. The worshipers sang: “Praise the Lord, for His mercy endures forever” (v.21). When they began to sing, the Lord caused the enemy forces to attack and destroy each other. Praising God in the midst of a challenge may mean overriding our natural instincts. We tend toward self-protection, strategizing, and worry. However, worshiping can guard our hearts against troubling thoughts and self-reliance. It reminds us of the lesson the Israelites learned: “The battle is not [ours], but God’s” (v.15).
Una Sfida Pericolosa Gli Israeliti lodarono Dio quando furono pericolosamente sfidati da un gruppo di guerrieri riuniti per combattere contro di loro (2 Cronache 20:02). Dopo aver chiesto aiuto a Dio, umilmente, il re Giosafat nominò un coro per marciare davanti all’esercito israeliano in battaglia. Gli adoratori cantavano: “Celebrate il Signore, perché la sua benignità dura in eterno.” (v. 21). Quando essi cominciarono a cantare e a lodare, il Signore tese un’imboscata contra i nemici e rimasero sconfitti. Lodare Dio in mezzo ad una sfida può significare dominare i nostri istinti naturali. Tendiamo ad auto proteggerci, così creiamo strategie e conseguentemente preoccupazioni. Tuttavia la adorazione può mantenere il cuore protetto da disturbi, pensieri egoistici e dall’autosufficienza. Quindi ci conviene ricorda la lezione che gli Israeliti hanno imparato: “... perché la battaglia non è vostra, ma di Dio” (v. 15).
QUALIDADE DE VIDA 16
O preço do progresso Vamos voltar a refletir um pouco sobre nossa qualidade de vida. Esta é a proposta da nossa coluna. Recordando aqueles três pontos vitais já comentados em artigos anteriores, tendo em vista que aí reside a essência de nossa filosofia de trabalho. Aqueles que acompanham a nossa coluna devem lembrar-se do equilíbrio entre atividade física, repouso e alimentação. Passamos a revisar este conceito e, com certeza, retomaremos a discussão futuramente. Você já reparou que a automatização traz consequências funestas a este equilíbrio? Ninguém é contra o progresso, afinal ele está aí e veio pra facilitar nossas vidas. A grande questão que surge é: Como usufruirmos dos avanços tecnológicos ao mesmo tempo em que compensamos adequadamente seus efeitos negativos? Embora os três itens acima mencionados estejam altamente correlacionados, tentaremos classificá-los separadamente. ATIVIDADE FÍSICA Acredito ser essa a área mais fortemente atingida pela evolução. Tudo o que é criado ou modificado, visa facilitar nossas vidas, isto é muito bom, indubitavelmente; quem gostaria de voltar a dirigir um carro com cambio manual após ter pilotado por algum tempo um carro automático? Que tal uma direção hidráulica? Assim como vários eletrodomésticos considerados praticamente indispensáveis nos dias atuais. O lado ruim é que passamos a economizar energia e, apesar do termo economia de energia soar positivo e ser alvo de incessante busca, para o organismo humano é indesejável. Sabemos que a “lei do desuso” resulta num organismo enfraquecido e inapto a enfrentar as exigências do dia a dia.
REPOUSO I nfelizmente poucas pessoas encaram o repouso como um ato indispensável e insubstituível como agente reparador do desgaste imposto pelo ritmo alucinante e estressante que a maioria adota atualmente. Alguns chegam a pensar que podem restaurar as energias e reequilibrar o organismo, à custa de um repouso prolongado no sábado ou domingo. Entenda de uma vez por todas: A fadiga é cumulativa e não é sanada numa sessão especial de repouso. Cada dia tem seu ciclo e deve ser respeitado. Estudos comprovam o que nós já suspeitávamos: Coitados daqueles que pensam que podem prescindir de um BOM período de férias anualmente. Estudo recente afirma que o indivíduo gasta sua primeira semana de férias, simplesmente entrando “no clima”, pra só depois começar a relaxar. ALIMENTAÇÃO De que forma a alimentação é influenciada pelo avanço tecnológico? Se acompanharmos a linha de raciocínio de alguns pesquisadores na área da nutrição que afirmam que “Nós somos aquilo que comemos”, acredito que estamos em sérios apuros. Cada vez são mais escassas as opções de alimentação natural ou saudável. Bons tempos os do meu pai e avós quando eles colhiam no quintal de casa praticamente todos os vegetais necessários a uma dieta saudável. Hoje em dia mesmo que você queira cultivar uma horta “saudável” ainda assim estará sujeito à chuva ácida e outros poluentes. Cada vez mais os alimentos são industrializados; o que sem dúvida facilita a vida de quem prepara a refeição, mas normalmente a qualidade
é comprometida no processo. Apenas citando como exemplo o caso das farinhas, sal e açúcar que quanto mais refinados, maior índice de “químicos” apresenta. CONCLUSÃO Atividade física: Tornou-se indispensável para a compensação da inatividade gerada pelo modernismo através de um programa de exercícios físicos visando à manutenção da saúde orgânica: Sistema aeróbico, força e flexibilidade muscular principalmente. Repouso: Mencionamos que a tendência é a falta de repouso, mas o excesso é também prejudicial, mais uma vez o equilíbrio confirma que os extremos sempre são perigosos. Alimentação: Dentro das opções que ainda nos restam, podemos tentar buscar principalmente frutas, verduras, cereais e legumes, nem sempre levando em conta a aparência do produto e sim sua procedência e qualidade. Fugir das refeições rápidas e bebidas sem valor nutricional, apenas calórico. Os “fast food ” proliferam na mesma proporção em que acompanhamos nossos jovens mudando sua composição corporal, apresentando um percentual de gordura crescente e preocupante. Já somos uma nação com mais de 40 % de obesos. O progresso é muito bem vindo, o que não pode nem deve acontecer é o pensamento de que ele passe a nos dominar a ponto de relevar a plano secundário a manutenção de nossas condições vitais, pois o organismo como um todo precisa estar ativo metabolicamente e carece de cuidados especiais para que sua p e r fe i t a f i s i o l o g i a p r e s e r v e a m á q u i n a d a maneira como o Criador concebeu. Fred Branco, membro da International Church of Curitiba