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As muitas faces de BADI ASSAD Badi Assad circula com seu trabalho pelo mundo e já foi considerada como uma das mais significativas e expressivas violonistas mulheres desta geração (Rolling Stone)
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ascida em uma família de músicos que inclui os irmãos Sérgio e Odair Assad, integrantes do Duo Assad, Badi começou a se dedicar ao violão ainda na adolescência e teve um desenvolvimento surpreendente no instrumento. Porém, com o desenvolvimento da carreira, o canto foi ganhando cada vez mais força, acompanhado pela percussão e pelos improvisos. Isso a tornou conhecida no cenário musical por seu estilo próprio, marcado pela versatilidade de linguagens – vocal, instrumental, cênica e corporal. Em 2019 Badi completa 28 anos de uma carreira que conquistou o cenário internacional. A artista busca romper o lugar comum, experimentar e se reinventar. Cantora, compositora e violonista virtuosa, cria e explora os sons, seja modificando formas tradicionais no uso dos instrumentos, inovando no violão ou pelos diversos efeitos vocais. Atualmente, Badi vem dividindo-se entre os compromissos no Brasil e no exterior, entre shows e workshops, participando ainda de iniciativas humanitárias relacionadas a música, como o projeto internacional “Saffron Caravan, The Genesis World Music”. Também integra o trio “StringShot”, ao lado de Roy Rogers (slide guitar) e Carlos Reyes (violino). No Brasil, está apresentando o show Volta ao mundo em 80 artistas, relacionado ao livro homônimo lançado no ano passado, além de extensa agenda musical, incluindo o coletivo “Violab”, ao lado de violonistas renomados como Alessandro Penezzi, Douglas Lora, Marco Pereira, Paulo Bellinati, Ulisses Rocha e Yamandu Costa.
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Currículo Após participar e ser premiada como concertista em diferentes concursos de violão clássico, Badi lançou o primeiro disco, “Solo”, em 1994, pelo selo americano Chesky Records. Era o início de uma conquista mundial. No mesmo ano a revista Guitar Player a selecionou entre os 100 melhores artistas do mundo. A mesma publicação escolheu Badi Assad como melhor violonista do ano de 1995. No mesmo ano, seu disco “Rhythms” (1995) foi selecionado como melhor disco de violão acústico. Em 1996, a revista Classical Guitar citou os 10 artistas que mais revolucionaram as guitarras nos anos 90 e Badi aparece ao lado de Ani Di Franco, Ben Harper e Tom Morello. Em 1998, Badi Assad fixou residência nos Estados Unidos, onde lançou o disco “Chameleon” pela PolyGram. Neste disco, canções dela com Jeff Scott Young, ex-integrante da banda Megadeth. Outras parcerias de peso foram com nomes como os guitarristas de jazz John Abercrombie e Larry Coryell (ambos falecidos em 2017). Com uma discografia de 14 álbuns no Brasil e exterior, estão ainda “Wonderland)”, considerado pela BBC (Londres) como um dos 100 melhores álbuns do ano e ficou em 27º no ranking da Amazon mundial. Já “Amor e Outras Manias Crônicas”, seu primeiro trabalho independente e totalmente autoral, lhe deu o prêmio de Melhor Compositora de 2012 pela APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) e, dele, a canção “Pega no Coco” ganhou o 1º lugar no prestigiado USA International Songwriting Competition. “Cantos da Casa”, álbum direcionado para as crianças, ganhou o Troféu Cata-Vento (da Fundação Padre Anchieta) como melhor disco infantil do ano.
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