Jornal dos Bancários - nº 541 - Outubro/2017

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Edição: 541 | Outubro/2017

CONSTRUINDO O RAMO FINANCEIRO

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Jundiaí: Terra da Intolerância Prefeito, Justiça, vereadores e fanáticos religiosos conduzem cidade ao retrocesso e autoritarismo.

Brasil Soberano

Força na Comunicação

Aqui tem Assessoria Jurídica

País vai às ruas contra a privatização

Sindicato ganha força na comunicação com WhatsApp

Jurídico do Sindicato garante vitórias

ACOMPANHE NOSSA LUTA!

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(11) 9.6183-8215

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Conecte-se! A comunicação do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região tem utilizado as principais redes sociais como o site, facebook e SMS. Além da comunicação virtual, o Sindicato também promove a informação em seus jornais impressos, que são distribuídos mensalmente em todas as agências diretamente por nossa diretoria. Por meio de todos esses canais o Sindicato tem atualizado diariamente as notícias mais importantes dos trabalhadores e, mais especificamente, da categoria. Os acordos coletivos, cursos, questões sobre saúde e assédio, a vitória nos processos jurídicos, pagamento de PLR, entre outros temas

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que, pela grande relevância, conseguem atrair a atenção dos trabalhadores e também de seus familiares. A secretária-geral do Sindicato, Letícia Mariano, informa que nos próximos meses a comunicação ganha mais um reforço por meio do WhatsApp. “Assim como fazemos com o SMS, iniciaremos uma comunicação mais ágil, dinâmica e focada em assuntos de maior grau de relevância, pelo WhatsApp e de forma individual”. “ Temos mais de dois mil trabalhadores na base, por isso é importante que os bancários recebam informações em pelo menos dois de nossos canais de comunicação” convida Letícia .

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Expediente Informativo do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região Filiado à Contraf/Fetec-SP/CUT Presidente: Douglas Yamagata Diretor Responsável: Antonio Cortezani Redação: Tarantina - Assessoria de Imprensa Diagramação/ Projeto Gráfico: Capsula Tiragem: 1.800 exemplares

Impressão: Metagraff

A campanha Outubro Rosa visa chamar atenção para a realidade atual do câncer de mama e a importância do diagnóstico precoce. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) destaca a importância de que a mulher esteja atenta ao seu corpo e à saúde das mamas. O auto-exame das mamas é efetuado pela própria mulher. Deve ser realizado mensalmente, logo após a menstruação. Para as mulheres que não menstruam mais, o auto-exame pode ser feito em qualquer dia do mês Caso você encontre qualquer alteração nas mamas, é importante consultar um médico especialista. Quanto mais cedo, melhor! Lembre-se: o câncer de mama tem cura!

#SeToqueAmiga #OutubroRosa

Qual curso você quer? O Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região promove palestras e cursos anualmente. Nos últimos cinco anos mais de 500 bancários passaram pelos cursos promovidos por nosso Sindicato. Agora queremos saber:

Qual curso você quer para o último bimestre do ano? • CPA10 • CPA20 • CEA • Paternidade Responsável Informe quais cursos você tem interesse em participar, para promovermos nesse fim de ano.

Contato:

(11) 4806-6650 Rua Prudente de Moraes, 843, Centro - Jundiaí - SP

Basta enviar e-mail para atendimento@bancariosjundiai.com.br


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Você sabia • Que há 30 anos o Sindicato disponibiliza a Assessoria Jurídica aos trabalhadores de nossa base? Bancários, financiários, trabalhadores em cooperativas de crédito e em empresas prestadoras de serviços bancários tem direito ao atendimento. • E que ao longo desses anos vem acumulando vitórias na maioria dos casos?

Aqui tem Assessoria Jurídica A consultoria dos advogados é oferecida aos sócios (com valores diferenciados) e não sócios, e está vinculada às questões trabalhistas, previdenciária e cível. Os temas mais procurados envolvem hora extra, CCV, aposentadoria e plano de saúde. Confira os principais serviços prestados pela Assessoria Jurídica do Sindicato:

• Ações Individuais ou coletivas

• Equiparação salarial.

• Assédio Moral e como denunciar.

• Hora extra (7ª e 8ª horas).

• Auxílio-Acidente.

• Plano de Saúde - extensão, plano vitalício, discussão de valores e reversão de benefício.

• CCV (Comissão de Conciliação Voluntária). • Desvio de função.

• Consulta a processos trabalhistas em andamento.

A Assessoria Jurídica está preparando Ações Coletivas, com o objetivo de assegurar preventivamente os direitos dos trabalhadores bancários, que serão atingidos pela Lei nº 13.467/2017, a Lei da Reforma Trabalhista, que entra em vigor em 11.11.2017.

A diretora de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Gisele Bonati, reforça as vantagens de associar-se ao sindicato “Além de fortalecer a luta, os associados possuem valores diferenciados ao contratar serviços jurídicos. Hoje o associado paga, em média, de 10% a 20% a menos de honorários do que no mercado”.

AGENDE UM HORÁRIO A Assessoria Jurídica funciona de segunda e quarta-feira, das 15h às 17h, e quinta-feira, das 9h00 às 12h00, na sede do Sindicato.

AGENDAMENTO PELO TELEFONE

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Trabalhador sindicalizado ganha 33,5% a mais Os trabalhadores associados aos sindicatos de suas categorias ganham, em média, 33,5% a mais do que os não sindicalizados. Segundo André Gambier Campos, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), as novas regras trabalhistas devem aprofundar ainda mais a diferença salarial entre esses dois segmentos.

Benefícios também demonstram contraste:

Auxílio-saúde Auxílioalimentação Auxíliotransporte

Sindicalizados

Não sindicalizados

36%

20,3%

63,9%

49,3%

54,4%

49,1%

Segundo o pesquisador , com a reforma trabalhista essa desigualdade interna no mercado de trabalho tende a se aprofundar, uma vez que a Reforma tende a enfraquecer as organizações sindicais enfraquecendo assim os acordos coletivos. “Nossa categoria é muito forte e organizada, com convenção nacional única, por isso os bancários não sentem essa diferença”, diz a secretária geral Letícia Mariano. “Temos que nadar contra a maré, enquanto o governo tenta enfraquecer o sindicatos e a correlação de forças, os bancários tem que se associar ao sindicato e fortalecer a luta. Só assim conseguiremos ‘sobreviver’ a esse momento difícil”.


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Jundiaí na Idade das Trevas Em meio à Semana da Diversidade Sexual, prefeito, Justiça, vereadores e fanáticos religiosos conduzem cidade ao retrocesso e autoritarismo.

› Religiosos e prefeito se manifestam contra apresentação

Jundiaí n

da peça ‘A princesa e a costureira’, com temática sobre a diversidade.

› Juiz emite liminar censurando a peça ‘O Evangelho

Segundo Jesus, Rainha do Céu’, com uma mulher trans no papel principal. No início de outubro, o Tribunal de Justiça reconheceu o ato como ditatorial e o revogou.

› Vereadores aprovam o projeto ‘Escola sem partido’ de autoria do vereador Albino (PSB), que na ocasião desrespeitou centenas de professores presentes na sessão ao chama-los de ‘doutrinadores’. › Vereadores aprovam emenda à Lei Orgânica do vereador

Gastaldo (PTB) que proíbe a discussão de gênero em salas de aulas do município, sem qualquer diálogo com profissionais da Educação e especialistas da área.

› Racismo Religioso: Casa de Candomblé é incendiada no bairro Água Doce. › Vereadores aprovam projeto do vereador Douglas Medeiros

(PP) que preconiza a promoção do Método de Ovulação Billings (Tabelinha) na rede pública de saúde, ignorando métodos contraceptivos (como pílula e camisinha) e todas as doenças sexualmente transmissíveis.

Existe amor em Jundiaí? Apesar da escalada de autoritarismo, grande parte da população é contra essa postura de ódio e intolerância e as manifestações nas redes e nas ruas tem promovido um debate acalorado. Em resposta ao prefeito, a população jundiaiense lotou o Complexo Fepasa para assistir a peça ‘A princesa e a costureira’. Nosso Sindicato ouviu personalidades e lideranças de vários movimentos e chegou à conclusão de que há sim muita gente buscando promover a paz, o amor e o respeito à diversidade:

Estamos colhendo o resultado das eleições com imposição de projetos tiranos que tolhem direitos fundamentais da pessoa humana. Precisamos exigir que essas pessoas eleitas cumpram suas obrigações e atendam toda população, sem distinção, e não apenas a esse ou aquele grupo, escolhido por convicções pessoais e religiosas. E que nas próximas eleições saibamos escolher melhor nossos políticos e não permitamos que esses, que estão ai hoje, rasgando a Constituição Federal, sejam reeleitos.

‘’O que acontece em J em vários lugares do mun historicamente antecede temor é que esse tipo de a violência. Trata-se de um intolerância e de alguém opinião sobre arte, religiã cultura e comportamento ilegal e agressiva, tenta im Isso é fascismo. Mas a soc deixar levar. A sociedade

Rose Gouvêa, advogada e membro da Ong Aliados.

Eduardo Tadeu Pereira, dou Educação pela Unicamp


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na Idade das Trevas

Jundiaí tem acontecido ndo e são ações que em o fascismo. Nosso posição incentive m movimento de m que tem uma certa ão, orientação sexual, os e que, de maneira mpor sua opinião a todos. ciedade não pode se e tem que reagir a isso!’’

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Na onda do conservadorismo que assola o país, Jundiaí vira manchete nacional por atos de censura e intolerância.

Se houvesse um ranking de cidades mais conservadoras do país, Jundiaí, infelizmente, estaria figurando entre as primeiras posições. Políticos, fundamentalistas religiosos e grupos oportunistas usam o conservadorismo e a “moral como cortina de fumaça para alcançar seus objetivos: poder e dinheiro. No dia 26 de setembro os vereadores de Jundiaí aprovaram projeto de lei que institui a ‘Escola sem Partido’, eliminando a discussão crítica de temas em sala de aula, sob uma falsa ideia de ‘neutralidade’ e proibindo o debate sobre a discussão de gênero e diversidade em sala de aula. Mas na realidade querem impor a visão de mundo deles, inclusive distorcendo e tentando relativizar fatos históricos, como a ditadura. Para Douglas Yamagata, presidente do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região, Jundiaí está no caminho do retrocesso “Estamos voltando à idade média, à idade das trevas, quando as pessoas não tinham nenhum direito de pensar’’.

“Ao defender a ‘família tradicional’, o prefeito Luiz Fernando exclui a população LGBT+. Essa não é uma postura apenas do cidadão Luiz Fernando, mas do prefeito municipal, eleito para governar a cidade para todos os seus habitantes e não para uma minoria.” Equipe do site Oa (oajundiai.com.br)

‘’Com o empenho da classe empresarial e da elite conservadora em derrubar os governos coligados ao PT em todo país, os governos que representam essa classe foram se firmando. Em Jundiaí não foi diferente. Jundiaí é um polo industrial importante. O que importa aqui é produção, PIB. E com uma cultura que não estimula o debate, a reflexão e o conhecimento, o que favorece uma imediata adesão ao que é divulgado pela mídia. E tem um funcionamento provinciano. Pela escassez da autonomia, que só a reflexão e o debate trazem, Jundiaí acabou elegendo um governo ultra conservador. A câmara dos vereadores é a prova disso. O prefeito também. E todo conservadorismo, à mim, é fruto de alienação’’. Rita Cerioni, mestra em psicologia clínica pela USP


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Fala Aí , Malerba!

Jundiaí numa escalada autoritária

Em votação na Câmara, vereadores de Jundiaí aprovaram o projeto ‘Escola Sem Partido’ e a proibição da discussão da diversidade e de gênero nas escolas (foto: site Oa)

Paulo Malerba, diretor do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região, doutorando em Ciência Política pela Unicamp, explica quais os riscos de um projeto como esse para a educação e o avanço da cidade.

1. O que a aprovação do ‘Escola Sem Partido’ representa para Jundiaí? Sob o aspecto legal, ele não tem validade, pois é inconstitucional. Ele tornase um problema pois já tem sido utilizado para criar um estereótipo dos professores, caracterizando-os de maneira negativa e serve para perseguição aos profissionais da educação. É um projeto que chamamos “copia e cola”, cujo autor reproduziu o projeto pronto em nossa cidade. Seus autores não têm conhecimento, nem vivência na área de educação. Estão criando factóides e manipulando a opinião pública para impor a visão de mundo deles, que é conservadora. 2. Como esse projeto seria colocado em prática em nossa cidade? Eles buscarão colocar por meio do medo, da auto-censura dos professores, do constrangimento e impelindo os pais a protestarem sobre qualquer pretexto, quando uma informação não coincide com a opinião deles. Por exemplo, se um professor criticar a ditadura militar, com razão, devido às violações que ela causou, tanto aos direitos civis e políticos, seus autores irão protestar,

alegando que isso não pode, pois, para eles a ditadura foi positiva e isso deveria ser dito. Eles desprezam o conhecimento histórico consolidado. 3. A sociedade consegue compreender que o projeto tornou-se um instrumento de disputa política? O nome “escola sem partido” é ardiloso, ao pressupor, falsamente, que seu contrário é a escola “com partido”. O contrário é a escola plural, diversa, com ensino, debate, liberdade de aprender e ensinar, como diz a Constituição. Os professores já seguem o programa e a grade curricular estabelecida pelas secretarias de educação com base na LDB (Lei de Diretrizes e Bases). Não existe o que chamam de doutrinação. Os alunos aprendem com os conteúdos programáticos da escola e com a vivência em vários espaços, nas famílias, internet, amigos, televisão, igreja. É um absurdo induzir as pessoas a pensarem que os alunos são passivos, como se fossem seres não-pensantes. Precisamos repeitar os professores e as professoras.

4. Por que os conservadores temem tanto a discussão sobre assuntos envolvendo gênero e sexualidade nas escolas? Tornou-se um instrumento de disputa política, acima de tudo, então a direita conservadora, formada por políticos fundamentalistas religiosos e grupos de interesse, cria mistificações sobre o assunto de forma a contrapor e desvalorizar a diversidade e o respeito. Eles usam de muitas mentiras e manipulações para polarizar e se organizar em torno de uma disputa, na qual o interesse deles é o poder. Esse tema é sensível para algumas pessoas em igrejas, principalmente, então esses grupos valem-se do discurso do medo para se colocar e assustar as famílias. Discutir diversidade e sexualidade nas escolas é uma forma de impedir o preconceito e a violência sexual. Por exemplo, já está provado que a grande maioria dos casos de abuso acontecem no âmbito das casas, cometido por pessoas próximas às crianças e às mulheres. A escola deve ser um lugar onde os estudantes tenham esse conhecimento e sintam-se seguros. Muitos dos casos de violência em casa são descobertos por professoras, ao notarem o comportamento ou as marcas nos alunos.

Jundiaí nas manchetes do país

A equipe de jornalismo do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região criou a frase ‘eu moro em jundiAI-5’ associando o nome da cidade ao Ato Institucional número 5, que vigorou por uma década durante a ditadura militar e é, até agora, considerado o mais duro golpe na democracia. O decreto de 1968 deu poderes quase absolutos ao regime

militar, suspendendo direitos civis e políticos e dando sinal verde para a prisão, tortura e morte de quem fosse contra o regime. Pesquisa recente mostra que mais de duas mil pessoas, entre camponeses, sindicalistas, jornalistas, líderes rurais e religiosos, padres, advogados, indígenas e ambientalistas, foram mortas durante a ditadura no Brasil.


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O assédio nosso de cada dia O assédio moral dentro das empresas tornou-se algo tão sério que passou a ser estudado por profissionais da área da saúde. A revista Saúde, Ética e Justiça da USP publicou neste mês artigo especial sobre o tema. Para as pesquisadoras, o que mais desencadeia o assédio moral são as condições inadequadas de trabalho, enxugamento de pessoal, programas de demissão voluntária, atitudes, de superiores ou colegas, que ferem a dignidade,

gerando constrangimentos e humilhação. Tudo isso pode deflagrar o suicídio, uma das consequências extremas do assédio moral. Para piorar esse quadro, a pressão abusiva por metas agora passou a ser diária. “Temos recebido denúncias sobre o número excessivo de audioconferências e mensagens via whatsapp, que intensificam esse clima de medo e disputa entre os funcionários”, informa Natalício Gomes, o Natal, diretor do Sindicato. “Isso

também tem gerado o assédio individual que vem dos colegas de trabalho. Os bancos estão criando seus ‘capitães do mato”’. Natal alerta que a cobrança abusiva acaba comprometendo o trabalho dos empregados, a produtividade do banco e, principalmente, o atendimento à população. E sugere: “imponha limites! Não aceite cobranças fora do horário de trabalho, nem mesmo por mensagens de whatsapp. Você vale muito! Não sofra humilhações ”.

França proíbe e-mails fora do horário de trabalho Em 2017 começou a valer na França uma lei que dá aos trabalhadores o direito legal de ignorar e-mails e outras formas de comunicação de colegas e chefes quando estão fora do horário de trabalho. Chamada de “direito de desconectar”, a nova lei diz que as empresas têm de negociar com seus empregados os termos de comunicação. Vale ressaltar que nossa Convenção Coletiva proíbe cobrança de metas por mensagem no telefone particular dos funcionários. Se você é testemunha de cena(s) de humilhação no trabalho supere seu medo, seja solidário com seu colega. Você poderá ser “a próxima vítima” e nesta hora o apoio dos seus colegas também será precioso. Não esqueça que o medo reforça o poder do agressor!

#NãoSouObrigada(o) • A responder mensagens fora do horário de trabalho •A comprar produtos do banco para bater meta •A comprar uniforme do banco •A usar salto alto e gravata •A tirar minha barba •A esconder minha tatuagens •A me calar diante do assédio Busque apoio junto a familiares, amigos e colegas, pois o afeto e a solidariedade são fundamentais para recuperação da auto-estima, dignidade, identidade e cidadania.

O que fazer? •Resistir anotando e documentando com detalhes todas as humilhações sofridas •Dar visibilidade procurando a ajuda dos colegas. •Evitar conversar com o agressor sem testemunhas. •Guardar documentos por escrito •Procurar o sindicato e relatar o acontecido para diretores. Denuncie!

Fonte: assediomoral.org

Denuncie o assédio ao Sindicato. As ligações e mensagens são sigilosas.


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Santander SEGURANÇA EM RISCO A luta pela implantação da porta de segurança continua. O Sindicato informa que a segurança está fragilizada na agência centro do Santander e que continua acionando os órgãos competentes para que o banco cumpra com esse compromisso de proteger funcionários e clientes.

Caixa Econômica Federal

Itaú

DUAS BATALHAS SIMULTÂNEAS

DEMISSÕES NA REGIÃO Após período de ‘calmaria’, o banco Itaú voltou a demitir na região. Teria essa nova leva alguma relação com o CitiBank? Essas demissões têm ocorrido após o ‘Trilhas’. O Sindicato alerta os trabalhadores sobre os casos de assédio. “Se alguém estiver sofrendo humilhação ou perseguição é de suma importância que entre imediatamente em contato com o Sindicato”, informa a diretoria do Sindicato.

Enquanto os Empregados defendem a manutenção da empresa 100% Pública, a empresa promove uma grande desestabilização interna. Diariamente os empregados estão sendo acordados com inúmeras mudanças que acabam ocasionando uma grande apreensão em relação ao próprio futuro dentro da empresa: GDP, reestruturação, verticalização, fechamento de agências e departamentos, extinção de funções, alterações no Saúde Caixa, entre outros. O Sindicato orienta a todos os empregados que denunciem qualquer tipo de assédio sofrido.

Bradesco PDVE: 13 ADESÕES EM NOSSA REGIÃO O PDVE promovido pelo Bradesco registrou a adesão de 13 funcionários da região até o fechamento deste jornal. Em todo o país foram mais de 7 mil adesões e fechadas 150 agências, por conta da reestruturação. Sem a reposição de funcionários o trabalho e o atendimento estão sendo altamente precarizados. Assédio Moral – Na região de Jundiaí temos ainda o agravante do assédio moral promovido pelo regional do banco. Apesar de ter aderido ao PDVE, o regional intensificou ainda mais o assédio, cobrando metas abusivas, principalmente com relação às metas de consórcio.

Brasileiros vão às ruas exigir #BrasilSoberano Protesto contra intenção do Governo Temer de entregar patrimônio brasileiro levou milhares às ruas do Rio de Janeiro. Alçado à presidência sem um único voto e reprovado por praticamente todo o país, o governo Temer investe contra o Brasil e os brasileiros por diversos caminhos, dentre eles a venda do patrimônio público. Para resistir a mais esse ataque, os trabalhadores fizeram um protesto no Rio de Janeiro no início de outubro exigindo um #BrasilSoberano. Banco do Brasil, Caixa Federal, BNDES, Petrobras, Eletrobras, Correios, Casa da

Moeda, dentre outros, são as empresas na mira. “As privatizações não resolverão os graves problemas do país e olham apenas para o curto prazo. Já tivemos experiências de privatizações péssimas para o Brasil, em que patrimônios foram vendidos a preço de banana e ninguém nunca viu os recursos das vendas e concessões serem aplicados no interesse público com transparência” afirma Douglas Yamagata.

Governo Temer se prepara para privatizar CAIXA e BB Pedro Moreira Salles, do Itaú Unibanco, do conselho administrativo da empresa Falconi Consultores e Resultados, contratada, sem licitação, se prepara para o desmonte do BB. “Colocaram a raposa no galinheiro dos ovos de ouro”, alertam os sindicatos. O trabalho da Falconi, que também está dentro da Petrobras e da Eletrobras, é enxugar a estrutura do BB, preparando-o para a privatização, uma política do governo FHC retomada pelo seu aliado, Michel Temer. E informações estratégicas do BB são compartilhadas propositalmente com seus concorrentes privados.

Caixa na mira dos tubarões A imprensa também já está noticiando que o governo ilegítimo de Temer está empenhado em abrir o capital da Caixa e de outras empresas públicas. A medida visa atender interesses de investidores privados, ameaçando sociedade e trabalhadores dessas estatais, com diminuição de oferta de serviços, cortes de direitos e demissões indiscriminadas. Essa é mais uma tentativa de retomada do modelo privatista da década de 1990, nas gestões do então presidente FHC.


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