CONSTRUINDO O RAMO FINANCEIRO
Edição: 558 | Dezembro 2019
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LUTA DA CATEGORIA SUSPENDE TRABALHO AOS SÁBADOS
Santander - Pesquisa de clima vira ferramenta de assédio
Mobilização deve se intensificar para impedir que MP 905 vire lei e retire direitos como descanso aos finais de semana e jornada de 6 horas
PG 06
BV financeira vai fechar filiais e funcionários vão trabalhar como home office
PG 06
Saúde Caixa - Banco quer elevar custo de participação para beneficiários
AUM ENT O
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Veja mais nas páginas 4 e 5
Retrospectiva 2019 - “Conhecemos a disposição de luta de nossa categoria e isso nos traz esperança’’, diz Paulo Malerba
Itaú-Unibanco Banco promete realocar funcionários na fusão das agências da Rangel
PG 03
ACOMPANHE NOSSA LUTA!
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Processo beneficia bancárias que fizeram horas extras no Bradesco
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/bancarios.jundiai
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Jurídico
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Vitória judicial do Sindicato Processo beneficia bancárias que fizeram horas extras no Bradesco beneficia o Grendacc
A presidente do Grendacc, Verci Bútalo, recebe a direção do Sindicato dos Bancários: multa de R$ 104 mil será revertida para o Grupo em Defesa da Criança com Câncer
Está chegando ao final a ação na qual o Banco Itaú foi condenado a pagar, a título de multa por abuso processual, a importância de R$ 104.000,00, revertida para o Grupo em Defesa da Criança com Câncer, o Grendacc de Jundiaí. O valor se refere ao comportamento do Banco Itaú-Unibanco na greve da categoria no ano de 2011. Naquele ano, o banco tentou impedir de todas as formas a paralisação dos trabalhadores durante a campanha salarial. O banco entrou com ação na Justiça do Trabalho para impedir que o Sindicato tivesse acesso às agências bancárias. O advogado Vladimir Tavares, do Departamento Jurídico do Sindicato, informa
que a Justiça entendeu que a atitude do banco era uma estratégia para violar o direito de greve de seus funcionários em uma atitude antissindical, condenando o banco ao pagamento da multa por litigância de má-fé. “A justiça foi feita. O Sindicato e os bancários apenas exerciam seu legítimo direito e foram alvo de um processo movido com má fé pelo banco Itaú. Além de o Sindicato sair vitorioso, com um ótimo trabalho de nosso departamento jurídico, vamos ajudar o Grendacc, que presta importante serviço à população de Jundiaí e região”, conclui Paulo Malerba, presidente do Sindicato.
Confira no site do Sindicato a relação das bancárias do Bradesco que fazem parte da lista fornecida pelo Banco para o pagamento das horas extras (15 minutos de intervalo). Este processo beneficia todas as bancárias sujeitas ao controle formal de jornada e que tenham efetuado horas extras no período de 22/09/2010 até 10/11/2017. As bancárias beneficiadas nesta ação não puderam usufruir do intervalo de 15 minutos para descanso antes de efetuarem horas extras, direito que era previsto no artigo 384 da CLT e que foi extinto com a reforma
trabalhista. Esta ação já foi ganha e está em fase de cálculo com o perito judicial. O Sindicato está reunindo informações para incluir as bancárias que não fazem parte da lista, porém, se enquadram na situação e efetuaram horas extras no período descrito anteriormente. Confira se o seu nome consta da lista e, caso você se enquadre na situação e não esteja relacionada, entre em contato com o departamento Jurídico do Sindicato para mais esclarecimentos. Saiba mais em www. bancariosjundiai.com.br
Expediente Informativo do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região - Filiado à Contraf/Fetec-SP/CUT Presidente: Paulo Malerba Diretor Responsável: Sérgio Kaneko
Redação: Tarantina - Assessoria de Imprensa Jornalista Responsável: Sumara Mesquita Diagramação/ Projeto Gráfico: Guilherme Hilário
Tiragem: 1.600 exemplares Impressão: Metagraff Contato: (11) 4806-6650 atendimento@bancariosjundiai.com.br Rua Prudente de Moraes, 843, Centro - Jundiaí - SP
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Falaí ESPECIAL! Retrospectiva 2019 A categoria bancária, representada por seus sindicatos, foi uma das que mais lutou contra as reformas que estão exterminando direitos históricos do trabalhador brasileiro. O presidente do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região, Paulo Eduardo Malerba, relembra essa luta e comenta as expectativas da categoria para 2020.
O fato de os bancários terem uma convenção coletiva em nível nacional é uma forma de proteção e garantia se comparado a outras categorias? Com certeza. Temos uma unidade em nível nacional que fortalece nossa categoria e permite maior capacidade de luta, tanto para conquistar quanto defender direitos. No momento em que buscam reduzir ou eliminar direitos históricos, conseguimos nos mobilizar, de norte a sul, para preservar as conquistas. O acordo de dois anos firmado em 2018 foi realmente positivo? Isso ficou ainda mais nítido a partir da tentativa de duas Medidas Provisórias em alterar nossas relações de trabalho. O que nos garante é a nossa Convenção Coletiva. Se tivéssemos que renová-la em 2019, certamente seria muito mais difícil, principalmente devido ao cenário desfavorável aos trabalhadores. Os dois anos de convenção trouxeram maior segurança e proteção à categoria. O que foi mais negativo para os bancários com a aprovação da reforma trabalhista? A reforma trabalhista proporcionou, digamos, um cardápio aos empregadores, para eles escolherem onde irão retirar os direitos e cortar custos de trabalho, por isso varia para cada setor. No caso dos bancários, é notória a demissão de trabalhadores, não apenas pela tecnologia, como costuma-se dizer, mas também pelas possibilidades abertas pela reforma trabalhista, como a terceirização irrestrita e a facilidade para pejotização (contratação de pessoa física como empresa, sem os direitos da CLT). Além desses, a dificuldade para reivindicar os direitos no judiciário trabalhista e o fim da obrigatoriedade de homologação no sindicato. No caso dos bancos públicos, o fim da manutenção da remuneração no cargo comissionado após dez anos de exercício da função. Isso permitiu que muitas pessoas fossem prejudicadas em reestruturações repentinas e ações unilaterais dos bancos.
Como está o quadro de demissões e fechamento de agências em nossa região? Tivemos o fechamento de unidades de bancos públicos e privados nos últimos três anos. Também houve a redução de mais de cem postos de trabalho, principalmente na CEF, no BB e Itaú, e também pela realização de PDVs (Planos de Demissão Voluntária). O que se pode observar é a sobrecarga de trabalho em razão da falta de funcionários para atender aos clientes e as metas abusivas. Por que os planos de saúde dos bancários estão em crise? Esse é um tema que atinge principalmente os funcionários de bancos públicos. Tem a ver com o aumento do custo da saúde, a chamada inflação médica, que se eleva muito além da inflação normal. As instituições não querem aumentar as contribuições patronais e isso deixa o caixa dos planos como Cassi e Saúde Caixa no vermelho. A CGPAR 23, que é uma medida do governo, limitou o quanto as empresas podem investir nos planos. Foi outro fator que reduziu as reservas financeiras dos planos. Além disso, precisam melhorar a gestão, para economizar Como tem sido a reação da categoria com a possível volta do trabalho aos finais de semana e feriados?. A categoria ficou indignada. Afinal, há pouco tempo derrotamos a MP 881, que também buscava liberar o trabalho aos finais de semana. A rotina bancária é desgastante, principalmente no aspecto emocional. Por isso, o afastamento de trabalhadores nos bancos é cerca de cinco vezes maior que a média das outras categorias. Nós representamos 1% da força de trabalho formal no Brasil, mas somos 5% dos casos de afastamento por saúde, sobretudo, por motivos como ansiedade, síndrome de Burnout, depressão e síndrome do pânico. A conquista do sábado livre remete ao ano de 1962. Os bancos lucram em demasia e os bancários não aceitam trabalhar ainda mais.
É possível enterrar a MP 905? Se passarmos da indignação para a mobilização acredito que sim. Os sindicatos de bancários têm feito um ótimo trabalho de esclarecimento e reivindicação. É fundamental toda a categoria se unir e demonstrar ao Congresso e ao governo a sua insatisfação com a proposta. Que cenário você visualiza para sua categoria em 2020? Será um ano muito difícil. Do ponto de vista trabalhista, mal saímos de uma ameaça e outra nova aparece. Em 2019, quase sete mil postos de trabalho foram fechados na categoria. A tendência é de se manter esse patamar, lamentavelmente. As tentativas de suprimir nossos direitos continuam. Em um país com alto desemprego, como no Brasil, quem está empregado fica numa situação ainda mais pressionada, com medo do desemprego e mais dificuldades para reagir. Essa é uma realidade. Nosso objetivo será renovar a Convenção Coletiva em 2020, buscando assegurar todos os direitos. Nosso acordo é o melhor entre todas as categorias, garantindo mais benefícios e proteção, como notamos agora com a MP 905. Será um desafio enorme e precisaremos de muita união e mobilização. Conhecendo a disposição de luta de nossa categoria, isso nos traz esperança.
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Luta da categoria
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MOBILIZAÇÃO DEVE SE INTENSIFICAR PARA IMPEDIR QUE MP 905 VIRE LEI. SE ISSO ACONTECER SERÁ MUITO DIFÍCIL RENOVAR A CONVENÇÃO COLETIVA NO ATUAL MODELO
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oi uma luta árdua do Comando Nacional dos Bancários, unido à força de mobilização dos sindicatos e de toda a categoria contra a implantação da absurda Medida Provisória 905 que, entre outros ataques aos trabalhadores, abriu a possibilidade de os bancários trabalharem aos sábados e também aos domingos e feriados. O presidente do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região, Paulo Malerba, explica que a MP fez uma inversão que pode prejudicar toda a categoria. ‘’A MP trouxe temas que não têm relação com o tema principal que seria a criação de empregos para jovens. Dois deles nos afetam diretamente. Torna a jornada de seis horas uma exceção, valendo apenas para os caixas, enquanto as demais funções ficam sendo de oito horas. Com isso, mesmo os valores das comissões/gratificações de oito horas poderão ser menores, pois passaria a ser “jornada padrão”, e não com acréscimo mínimo de 55% sobre a jornada de seis horas, como é hoje. Além disso, a jornada passaria a ser, como diz na CLT para as demais categorias, de 44 horas semanais. O presidente lembra ainda que a MP 905 abriu cenário não somente para o trabalho aos sábados, mas também para domingos e feriados como se fossem dias normais, sem hora extra, o que não é permitido pela Convenção Coletiva de Trabalho da categoria.
O que ficou decidido? O Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) negociaram por quase 10 horas no dia 26 sobre a proposta que neutraliza os efeitos da MP 905. O Comando garantiu: • Manutenção da jornada de segunda a sexta-feira • Não haverá aumento de jornada diária • A PLR continuará sendo negociada com os sindicatos.
O Comando também apresentou uma proposta de aditivo à CCT para: • Garantir todos os direitos, • Garantir a jornada atual • Impedir a redução salarial da categoria Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT e uma das coordenadoras do Comando destaca que, apesar de a categoria bancária conseguir, neste momento, barrar os efeitos desta MP, a luta continua até sua derrubada, pois há outros pontos, como a taxação do segurodesemprego, que podem afetar a vida dos trabalhadores bancários. Além disso, com a lei aprovada, seria muito difícil renovar a CCT em 2020 excluindo seus efeitos sobre a categoria.
Demissão x Trabalho aos Sábados Levantamento realizado pelo Dieese, com base nos dados do Caged, aponta que os bancos fecharam 6.379 postos de emprego entre janeiro e outubro de 2019. Desde 2013, os bancos já acumulam saldo negativo de 66.985 mil postos. O resultado de 2019 é decorrente, principalmente, dos programas de desligamentos voluntários abertos pelos bancos. Foram registradas 29.610 admissões e 35.989 desligamentos no período. A análise por setor de atividade econômica revela que os bancos múltiplos com carteira comercial, como o Itaú, Banco
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s o d a b á s s o a o ra trabalh Se MP passar, vigilantes, motoboys e frentistas vão perder 25% do salário Ataque sem fim Paulo Malerba lembra que a categoria acaba de sair de outra luta longa com MP 881, a da ‘’liberdade econômica’’, que também trazia a possibilidade de abertura dos bancos aos sábados e liberava o domingo e feriados para toda categoria, sem hora extra, e com descanso de domingo, apenas a cada quatro semanas.’’ Essas mudanças foram rejeitadas no Senado, mas mesmo assim o governo colocou o tema novamente em pauta. Certamente como resultado do forte lobby dos empresários e bancos sobre o assunto’’.
O adicional de periculosidade, pago a trabalhadores expostos a riscos de morte, poderá ser menor para quem for contratado pelo Programa Verde Amarelo. Segundo a MP 905, se o jovem aceitar a contratação de um seguro de acidentes pessoais, o valor do adicional cai para 5%, em vez dos 30% previstos na CLT. O governo estabeleceu ainda que, para receber o adicional, será preciso comprovar a exposição ao perigo permanente por, no mínimo, 50% da sua jornada de trabalho.Para isso, as empresas vão precisar contratar especialistas em segurança do trabalho para analisar os riscos. A medida provisória prevê que os jovens do Programa Verde Amarelo podem optar por fazer um seguro privado de acidentes pessoais. Esse seguro é contratado pela empresa e cobrirá morte acidental, danos corporais, danos estéticos e danos morais Quem opta por esse seguro concorda em ter uma redução no adicional de periculosidade e
receber 5% sobre o salário-base, em vez de 30% da regra geral. Segundo a MP, é preciso um acordo individual por escrito. O secretário geral do Sindicato, Douglas Yamagata, lembra que com a elevada taxa de desemprego, o trabalhador, ainda mais o jovem, não terá poder de negociação. ‘’Eles serão obrigados a aceitar as imposições do patrão e das novas leis que vieram para aniquilar direitos históricos. Isso pode abrir um caminho para, em breve, alterarem as condições de periculosidade de quem já está trabalhando na função”. A MP prevê que as contratações pelo programa Verde Amarelo começam em 1º de janeiro de 2020 e terminam em 31 de dezembro de 2022. Por se tratar de uma medida provisória, o programa precisa ser aprovado no Congresso, em até 120 dias, para virar lei em definitivo. fonte: Uol/Economia
Bancos são os mais autuados em CPI da Sonegação, em São Paulo
do Brasil e Caixa Econômica Federal, foram responsáveis pelo fechamento de 6.684 postos no período. Para Paulo Malerba, as demissões e o pedido de trabalho aos sábados são graves para os bancários. ‘’Enquanto demitem, os bancos querem trabalho aos sábados. Parece uma contradição, mas é o que os bancos buscam: sobrecarga de trabalho, terceirização, pejotização. Podem até não abrir as agências, mas querem bancários trabalhando aos finais de semana, mesmo que seja em home office, respondendo os clientes e fazendo visitas’
A CPI da Sonegação Tributária, criada na Câmara de vereadores de São Paulo, revelou a artimanha dos bancos para burlar o sistema de impostos no Estado de São Paulo. Ao todo, já foram resgatados R$ 1,2 bilhão por meio de acordos com as empresas investigadas por sonegação fiscal. Segundo o relator da CPI, Antonio Donato (PT), os bancos foram os principais responsáveis pelas fraudes. Através da CPI, foram devolvidos aos cofres públicos da cidade mais de R$ 400 milhões, sendo R$ 195 milhões só do Santander. Além disso, a Secretaria da Fazenda usou nossa investigação para autuar empresas, como o Itaú, em quase R$ 4 bilhões, o que deve ir para a Justiça”, explica o relator. O valor da autuação contra Itaucard e Itauleasing, que simularam estabelecimento em Poá, na região metropolitana, onde o imposto sobre serviços é menor, é de R$ 3,798 bilhões. Isso representa o imposto devido entre janeiro de 2014 a dezembro de 2018, acrescido de multa. Os auditores realizaram quatro inspeções nas sedes de Poá, onde o Itaucard afirmava possuir seu único estabelecimento. Os auditores anotaram que a instituição mantém “estrutura física e de pessoal mínima para somente
possibilitar a caracterização de uma estrutura empresarial”. Na realidade, a sede era em São Paulo, mas faziam parecer que era em Poá, com objetivo de pagar menos impostos. Diretores dos bancos podem ser autuados criminalmente “É uma medida que a maioria dos bancos tomavam. Eles montavam pequenas sedes em outras cidades, mas não existiam lá e toda a decisão de crédito era tomada nas sedes de São Paulo. Os bancos faziam isso para aumentar seus lucros absurdos. Os diretores dos bancos podem ser autuados criminalmente. No relatório da CPI vamos propor isso, porque é uma fraude”, afirmou o vereador. O valor de R$ 1,2 bilhão refere-se apenas aos acordos feitos entre a CPI e os bancos acusados de burlar o recolhimento de ISS. Algumas instituições já quitaram a dívida com a CPI. Entre elas, Santander (R$ 195 milhões), Safra (R$ 5,5 milhões) e Grupo Alfa (R$ 30,2 milhões). “Temos uma batalha judicial pela frente para cobrar dos bancos. Alguns fizeram denúncia espontânea para se livrar das denúncias e pagaram o que deviam, como o Santander. Porém, outras instituições vão para a disputa judicial”.
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Pesquisa de clima vira ferramenta de assédio Ano após ano, o Santander segue repetindo os mesmos graves erros na Pesquisa de Clima e Engajamento. Mais uma vez, ao exigir que o bancário se identifique com matrícula funcional, a direção do banco permite que a ferramenta seja transformada em instrumento de perseguição e assédio moral. O diretor Natal Gomes, informa que os sindicatos estão recebendo denúncias de que gestores têm se aproveitado da ferramenta para intimidar e assediar bancários de suas equipes para receberem boas notas na avaliação.
‘’Essa postura dos gestores só cria mais conflitos e deteriora o clima no ambiente de trabalho’’, afirma Natal. ‘’Sem contar que a pesquisa perde toda a credibilidade’’. O Sindicato reivindica do Santander que os bancários respondam a pesquisa de forma totalmente anônima, sem identificação por matrícula funcional. Denuncie O bancário que sofrer qualquer tipo de pressão para avaliar de forma positiva um gestor deve denunciar ao Sindicato por telefone ou email. O sigilo é garantido.
Assédio continua no Santander O Sindicato informa que continua reivindicando a transferência da gestora dos Postos de Serviço do Santander, denunciada por assédio moral, uma vez que não existe mais relação de confiança naquele grupo. De acordo com funcionários, a gestora prossegue com a prática de assédio moral, ainda que de forma mais sútil, mas continua desqualificando e humilhando os
funcionários.‘’Lamentamos muito que os trabalhadores tenham que continuar enfrentando tanto assédio de gestores despreparados para a liderança e que esses, quando se veem acuados, tornam-se verdadeiros lobos em pele de cordeiro’’, conclui o diretor Natal Gomes. Trabalhadores que se sentirem assediados devem entrar em contato com o Sindicato. O sigilo é garantido.
Fonte de dados. Seeb SP
Itaú-Unibanco
BV Financeira
Home office é bom pra quem?
A BV Financeira está aproveitando o embalo da retirada de direitos da Reforma Trabalhista e da MP 905 para fechar algumas filiais. A previsão é que partir de janeiro os trabalhadores da BV Jundiaí passem a atuar no chamado sistema home office. A alteração no contrato de trabalho já foi efetuada, com mudança em várias cláusulas. O Sindicato informa que tudo que foi possível à Financeira alterar com base na Reforma Trabalhista, foi aplicado. ‘’Pela análise jurídica dos sindicatos, o contrato não retira os direitos previstos na CCT da categoria, mas impõe pontos como transferência de empregados, prestação de serviço a qualquer empresa da “sociedade”, direito de imagem de caráter ilimitado, e demais cláusulas que acabam retirando totalmente a responsabilidade da empresa com o trabalhador’’, informa Letícia Mariano, diretora do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região. Segundo Letícia, a postura da BV traduz a nova realidade do emprego no país. ‘’Agora é cada um por si. O empregado fica totalmente desvinculado porque não bate mais o ponto. Qualquer coisa que lhe ocorra, como um acidente, ainda que esteja atendendo a empresa no sistema
home office, não é mais compromisso do empregador. São as reformas do atual governo retirando todo o ônus da empresa e repassando ao trabalhador. E, infelizmente, todo esse retrocesso se tornou lei’’. O novo contrato de trabalho permanece sob análise jurídica e no dia 9 de dezembro está agendada uma reunião entre a Contraf-CUT e a BV para avaliação do novo contrato. Letícia informa que o sistema home office tem resultado em várias demissões por justa causa porque a empresa afirma estarem ocorrendo muitas pendências. ‘’Fica fácil para a empresa acusar o empregado de negligência nesse sistema, porque ele não tem como provar de que forma realiza atendimentos ou segue o padrão exigido pela empresa’’, diz Letícia. Segundo a diretora, é de suma importância que os trabalhadores tomem cuidado com a formalização do contrato e com a grande quantidade de documentos que lhes é entregue como demanda. ‘’O sistema da jornada de trabalho em casa pode passar a impressão de liberdade, mas o trabalhador fica com grande sobrecarga e totalmente vulnerável à demissão por justa causa’’.
Banco promete realocar funcionários na fusão das agências da Rangel
Com a fusão das agências 8032 e 4837, os funcionários serão realocados, conforme informação da Instituição Financeira. Se houver qualquer problema nesse processo, o empregado deve entrar em contato com o sindicato, o quanto antes.
Bradesco
Sindicato leva caso de assédio para regional
O Sindicato se reuniu com o gerente regional Samuel Rizzo para apresentar as situações de assédio moral em agências da nossa região. O gerente regional se comprometeu a averiguar as situações e dar resposta ao Sindicato para solucionar esse tipo de postura. "A intenção do Sindicato, primeiramente, orientar os gestores
para que mudem sua postura e não cometam mais o assédio moral.. De nada adianta ser transferido e continuar com as mesmas práticas de assédio em outras agências e com outros funcionários", comenta Douglas Yamagata, diretor do Sindicato.
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CAIXA
Eleição Conselho de Administração A luta em defesa da Caixa 100% pública e dos direitos dos empregados do banco obteve uma importante vitória. Rita Serrano, candidata que aglutinou o apoio das entidades representativas dos trabalhadores, foi eleita em primeiro turno com 81,76% dos votos. O resultado foi anunciado na noite desta sexta-feira (22) pouco depois do final da votação eletrônica, encerrada às 19h.
Para Rita Serrano, a vitória representa o resultado do apoio das entidades e do reconhecimento do seu trabalho como conselheira. “Os empregados, ao participarem desse processo, disseram não ao retrocesso, não à privatização das operações da Caixa e disseram sim ao banco público, sustentável, focado no desenvolvimento do país e sim a melhores condições de vida e direitos”, disse, emocionada
Conquista Conquista histórica dos trabalhadores, como resultado da luta das entidades sindicais e associativas, a eleição de representante dos empregados na Caixa tornou-se realidade a partir de 2013. Essa é a terceira vez que os empregados elegem seu representante no Conselho de Administração. O papel do conselheiro eleito é representar os anseios dos trabalhadores, defender a integridade do banco e fiscalizar as ações da gestão. O Conselho de Administração é a principal instância decisória do banco. Possui oito membros: o presidente do banco, seis conselheiros indicados pelo Ministério da Economia e um eleito pelos empregados.
SAÚDE CAIXA
Banco quer elevar custo de participação do Saúde Caixa para beneficiários A Caixa, por intermédio da Gesap, divulgou no final de novembro, Carta Aberta ao Conselho de Usuários tentando justificar o motivo de ter usado um critério bastante estranho ao contabilizar os recursos do Saúde Caixa em seu balanço patrimonial. Segundo a Caixa, o Acordo Coletivo de Trabalho prevê que sua contribuição, nas despesas assistenciais, corresponde a exatamente 70%, mas a parte correspondente aos empregados não seria exatamente 30%, podendo ser mais ou menos. A carta reproduz
o parágrafo 2º da Cláusula 32, colocando em destaque os termos que mencionam sua participação, para provar sua tese. ‘’É fixada a participação de custeio do Saúde CAIXA em 30% das despesas assistenciais para os beneficiários titulares, assim entendidas, as relativas exclusivamente ao pagamento do valor de consultas e outros serviços prestados diretamente pela rede credenciada ou livre escolha ao titular e seus dependentes e 70% das despesas assistenciais para a CAIXA.”
O diretor do Sindicato, Paulo Mendonça, informa que os empregados se perguntam como a Caixa chegou a essa conclusão de que a participação dos empregados não é exatamente de 30% das despesas assistências e o que significa a afirmação “mais ou menos 30%”? A Caixa usa também o argumento de não haver referência a receitas relativas à sua participação, somente às despesas, o que é na verdade uma falácia, já que o Saúde Caixa não possui outra finalidade a não ser a
cobertura das despesas com a saúde dos empregados, portanto, sem fins lucrativos. ‘’Se a patrocinadora não recompuser a proporção 70%/30%, a Cláusula 32 não será cumprida, e o plano entrará em desequilíbrio. Os titulares arcarão com mais de 30% e a Caixa com menos de 70%. Além disso, o superávit será significativamente menor’’, informa Mendonça. Saiba mais detalhes da situação do Saúde Caixa em nosso site www. bancariosjundiai.com.br
BB
Aprovada a proposta de recuperação da Cassi A proposta de recuperação da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil foi aprovada na consulta realizada ao corpo de associados entre os dias 18 e 28 de novembro. Dos 167.557 associados em dia com suas obrigações, 124.267 (74,16%) exerceram o direito de voto. Foram 81.982 votos favoráveis à proposta e 39.608 contrários, com 1.161 brancos e 1.516 nulos. Considerando apenas votos válidos, a proposta foi aprovada com 67,42% dos votos. Para Paulo Malerba, presidente do sindicato, a aprovação foi importante, pois a Cassi estava em
uma situação limite “o resultado garante a continuidade da Cassi, que estava em risco, já com direção fiscal da ANS, que poderia caminhar para uma liquidação”. “A proposta foi discutida entre as entidades representativas dos funcionários, e negociada com o BB e Cassi para levá-la à votação. “O governo não vê com bons olhos os gastos com a Cassi, se ela fosse liquidada seria mais fácil inclusive para privatizar o banco. Houve um grande entendimento entre o corpo de funcionários, da ativa e aposentados, para salvar a Cassi, ainda que, para isso, tenha que se gastar um pouco mais”.
Dependentes Além dos funcionários contribuírem por dependente, o banco também deverá colocar recursos para custear essa despesa, aumentando a contribuição do banco. Para os funcionários da ativa, caso ele tenha família com três
dependentes, a contribuição estipulada será de 1% para o primeiro dependente, 0,5% para o segundo e 0,25% para o terceiro Aposentados O desembolso de um aposentado com o dependente, será de 2%, limitado a R$ 300.
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Muda-se o ano Mudam-se os objetivos Mantém-se os sonhos Mas jamais mudaremos o desejo e a esperança de seguirmos sendo uma nação livre, que respeita sua cultura, sua terra, sua gente, sua natureza e sua democracia. Um ano novo com muita solidariedade.
Óticas Lee
20% Confira os convênios do Sindicato » Unisoli - Agência de Viagens » Débora Trip- Agência de Viagens » Cinepolis – Jundiaí Shopping » Moviecom – Maxi Shopping » Wet’n Wild » Phoenix Boliche
» Parque Da Monica » Massagem Terapêutica, Bioenergética E Balanceamento Muscular – Veralice Dos Santos » Psicóloga / Pedagoga – Claudia Elisabete Genaro Balbuena » Yoga Tapete Mágico
de desconto para sócios do Sindicato
Especial Educação Associados do Sindicato têm desconto nas faculdades: » UNIP » Anchieta » Faccamp » Anhanguera
» Esamc (polos Jundiaí, Campinas e São Paulo) » Positivo EAD - polo Jundiaí
Saiba mais em nosso site ou com nossa diretoria. Ligue (11) 4806-6650
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