Jornal dos Bancários - Nº572 - Abril/2021

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Na linha de frente da pandemia, bancários lutam para receber a vacina Página 8

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D E STAQ U E S

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35 ANOS DO SINDICATO

Sindicato completa 35 anos com missão de se reinventar em meio a ataques contra direitos históricos Página 5

Caixa amplia Projeto Remoto até 30 de junho Página 23

Santander segue na contramão e não fornece máscaras para funcionários Página 16

Funcionários voltam a cobrar revisão da Limaca e da coparticipação na Cassi Página 20


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Índice

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04 | Editorial 05 | Sindicato completa 35 anos 08 | Matéria Especial do Mês 16 | Bancos Privados 20 | Bancos Públicos 25 | Convênios 27 | Expediente

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EDITORIAL

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por Paulo Malerba

Presidente do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região

Brasil no fim da fila Leio nos jornais que empresários brasileiros querem comprar vacinas para eles próprios, seus familiares e empregados. Muitos aplaudem, dizem que ajudaria o setor público, que não está dando conta de adquirir as vacinas. Na realidade, além de antiético, porque se inverteria a ordem de prioridades, não há vacinas disponíveis. A questão não é falta de dinheiro, mas de produção. Tal medida apenas criaria competição entre público e privado na aquisição dos imunizantes. Faltam insumos, sobretudo para os países dependentes das indústrias farmacêuticas estrangeiras. O Brasil perdeu tempo em contratar doses antecipadamente. Um caminho seria a quebra das patentes para acelerar a produção, proposta apresentada pela Índia e África do Sul. Infelizmente, o Brasil rompeu sua tradição em defender a medida e passou a se alinhar com os Estados Unidos e Europa, que dominam as tecnologias, e são contra liberar a produção em outros países. Para eles, negócios são negócios, saúde e vidas ficam à parte. O setor privado no Brasil não desenvolveu nenhuma vacina. O Estado, principalmente por meio do Butantan, e de forma complementar pela Fiocruz, conseguiu parcerias para transferência de tecnologias e minimizar o problema. É o que temos. Para as demais produtoras de vacinas, o Brasil entrou no final da fila. Agora é correr atrás do prejuízo e agir em defesa dos direitos dos brasileiros na esfera internacional, em vez de apostar em bajulação aos ricos e em tratamentos mágicos que não funcionam.

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A primeira diretoria da entidade formada por jovens lideranças em 1986

Sindicato completa 35 anos com missão de se reinventar em meio a ataques contra direitos históricos As três décadas e meia de vida do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região passaram voando. Foram tantos embates pela conquista de direitos, que a velha guarda já nem se recorda qual deles teve mais impacto no cotidiano dos milhares de trabalhadores no país e, mais especificamente, na vida dos mais de 2.500 bancários que atuam nas nove cidades assistidas pela entidade. O Sindicato de Jundiaí e região (Seeb Jundiaí) faz 35 anos num momento de indignação e condolências pela perda de milhares de vidas ceifadas na pandemia do coronavírus, e tendo como doloroso paralelo a motivação da primeira greve da categoria em 1932: a luta em defesa da saúde. Época em que os bancários atuavam em porões fétidos e cravados no mofo. O resultado foi o adoecimento e a morte de centenas de profissionais em decorrência da tuberculose. Mas antes dessa greve, iniciada no Banespa de Santos, os bancários já eram referência de luta. A primeira associação surgiu em 1923, em São Paulo. Nessa fase, a prioridade era criar uma identidade da categoria, que até então integrava os comerciários.


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Assembleias tinham grande participação e ocorriam nas praças e ruas da cidade

Após a primeira grande greve nacional dos bancários, em 1985, que reuniu milhares de trabalhadores e parou o sistema financeiro por dois dias, um núcleo de jovens passou a debater a fundação de uma entidade local. E em 25 de abril de 1986 foi fundada a Associação dos Bancários de Jundiaí e Região, que tornou-se Sindicato em 1988.

Nossa base na mobilização contra a privatização do Banespa, em São Paulo Nem a repressão policial tirava o fôlego e a força das mobilizações

‘’Nós estávamos num momento político efervescente. Saindo de uma ditadura e lutando por ‘Diretas Já’. E a greve dos bancários de 1985 fomentou essa sede de justiça também na sociedade em nível nacional, porque todos se sentiam muito reprimidos com o golpe militar. E foi ali, naquela greve gigantesca dos bancários, que surgiram novas lideranças, inclusive em nossa cidade’’. Roberto Rodrigues, diretor da Fetec (SP), primeiro a presidir a entidade em 1986.


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Luiz Gushiken, que fazia parte do Comando Nacional, ajudou a organizar a fundação da Associação dos Bancários em Jundiaí. Ao lado, o jovem Antonio Cortezani

Paulo Malerba, presidente do Sindicato, com Verci Butalo, do Grendacc, Letícia Mariano, secretária de finanças do Sindicato e o advogado Vladimir Tavares. Parte de ganho de uma ação contra o Itaú foi revertida para a entidade que atende crianças com câncer

“Somos protagonistas de muitas lutas porque, historicamente, vamos além das questões trabalhistas, sendo legitimados como um Sindicato cidadão, atuante também nos debates de interesse da sociedade’’. Paulo Malerba

Saiba mais em nosso site

https://bit.ly/3d3Gb7D

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ESPECIAL DO MÊS

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Na linha de frente da pandemia, bancários lutam para receber a vacina Desde o início da pandemia, os bancários e seus sindicatos têm lutado para que a categoria seja reconhecida como grupo prioritário na imunização. Mesmo antes do alto índice de mortes e da aprovação das vacinas, os sindicatos se empenharam para que os profissionais que fazem parte do grupo de risco pudessem trabalhar em home office, exigiram fornecimento de EPIs em todas as agências e o protocolo de saúde de todos os bancos, incluindo “quarentena” em casos suspeitos e confirmados com fechamento das unidades para higienização. Os bancários estão na linha de frente e assim devem ser tratados: com o respeito e o cuidado merecidos.

O pagamento de benefícios, como aposentadorias e o auxílio emergencial, ampliam o risco de contaminação e, por isso, a categoria, junto com sindicatos e a Contraf-CUT, pressiona autoridades para ser considerada grupo prioritário no Plano Nacional de Imunização, o PNI. Para tanto, a Contraf-CUT já enviou ofício ao Ministério da Saúde, legisladores de vários estados já apresentaram emendas para avançar na solicitação e agora há um abaixo assinado dos bancários circulando virtualmente para fortalecer o movimento. Saiba mais e assine o abaixo assinado

Clique aqui para ver


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Mercantil do Brasil tem sido mau exemplo durante a pandemia. O banco tem em sua maioria grupo de risco, como aposentados e pensionistas.

No caso das agências da Caixa, internamente o protocolo de saúde é respeitado, inclusive porque os sindicatos fazem monitoramento constante para checar os protocolos de segurança. Mas fora, há filas.(foto de agência no Rio de Janeiro, durante pagamento do auxílio emergencial - G1)

Somente em janeiro deste ano, pelo menos oito empregados da Caixa morreram vítimas da Covid no país. 19 mortes foram registradas entre os trabalhadores do banco em 2020. Desde o início da pandemia, segundo levantamento do movimento sindical, o número de casos confirmados entre os empregados chegou a mais de 7.900, uma contaminação de 9,7% dos trabalhadores. A Contraf-CUT informa estar atualizando dados do impacto da pandemia na categoria. #VacinaJáParaTodos


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Erros de Bolsonaro levam país a 4 mil mortes por dia. O maior índice do mundo Com o sistema de saúde em colapso, o Brasil é hoje o segundo país com mais mortos pela covid-19 do mundo, com número de óbitos diários batendo consecutivos recordes. Confira os principais erros do governo Bolsonaro que, com sua lidernça caótica, ajudaram a promover as milhares de mortes e que poderiam ser, em sua grande maioria, evitadas com o mínimo de planejamento, já que o PNI, Plano Nacional de Imunização do Brasil sempre foi modelo para o mundo. Leia a matéria completa https://bit.ly/3wCAl5b

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“Só uma gripezinha” Bolsonaro desprezou a doença desde o início. Não comprou vacinas na hora certa Acordo inicial com a China teria garantido 60 milhões de vacina na 1ª fase. Se isolou do mundo na luta contra a doença Brasil se uniu a Trump, se isolando do mundo no combate ao vírus Não responde o que está fazendo para a Justiça TCU pediu detalhes do plano de vacinação. Não houve resposta. Recusou a vacina da Pfizer Bolsonaro recusou duas vezes compra de 70 milhões de doses da Pfizer em 2020. “Ninguém é obrigado” Com essa declaração, seguidores reforçaram fakenews sobre eficácia das vacinas. Disputa com Dória Bolsonaro criou guerra política com governadores, desprezando número de mortes. “Pandemia está chegando ao fim” Sem ouvir a ciência, Bolsonaro insistia em dizer que “pressa da vacina não se justifica”. “A vida continua” Ignorou o caos quando país chegou a 200 mil mortos. Aglomerações Ignorou todas as recomendações da OMS, levando o país a mais de 4 mil mortes diárias. Ignorou toda a crise Comitê de Crise só foi criado quando batemos as 3 mil mortes diárias. Saúde sem direção Em plena crise, Bolsonaro já trocou de ministros 4 vezes. “Kit Covid” Médicos e cientistas afirmam não haver tratamento precoce. Lockdown Bolsonaro recusa importância do isolamento e prossegue promovendo aglomerações


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Contaminação em larga escala Paciente de Covid em hospital do SUS em Brasília

3 em cada 10 mortes são de jovens e adultos no Brasil O percentual de pessoas jovens e adultas abaixo de 60 anos que morrem de covid-19 cresceu de forma considerável no mês de março, o pior da pandemia até agora no Brasil. Os maiores aumentos em termos proporcionais ocorreram na faixa de 30 a 39. ”A gente tem visto um número bem expressivo de pacientes jovens, sem comorbidades, com uma forma grave da doença, em uma proporção que a gente não via antes”. Guilherme Barcellos, médico da linha de frente no Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

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Chefes de UTIs ligam‘kit Covid’ a maior risco de morte no Brasil Defendido por Bolsonaro como estratégia de combate ao coronavírus, o chamado “kit covid” ou “tratamento precoce”, na verdade, contribui para aumentar o número de mortes de pacientes graves, disseram à BBC News Brasil diretores de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de hospitais de referência. Evidências científicas apontam que esses remédios não têm efeito de prevenção ou tratamento precoce de covid. E médicos de hospitais de referência ouvidos pela BBC News Brasil afirmam que a defesa e o uso do “kit covid” contribuem de diferentes maneiras para aumentar as mortes no país.


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Butantan desenvolve vacina brasileira contra Covid O Instituto Butantan, ligado ao governo do estado de São Paulo, anunciou em 26 de março que desenvolve uma vacina contra o coronavírus Sars-CoV-2. Com o nome Butanvac, o imunizante já teria passado pelas fases pré-clínicas de testes (em células de laboratório e em animais) com bons resultados. O início dos testes clínicos da fase 3 (em humanos) depende da liberação da Anvisa, o Instituto Butantan protocolou o pedido de solicitação para início dos testes (fase 3) na noite do dia 26 de março. De acordo com o instituto, foi utilizada tecnologia norte-americana para obter o vetor viral da ButanVac. Os trabalhos tiveram início em março de 2020. Leia a matéria completa https://bit.ly/31YKqLk

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Governadores do Nordeste tomam a frente na pandemia e compram 37 milhões de vacina para serem usadas em todo o país

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O governador Wellinton Dias (PT/ Piauí): 2 milhões de doses devem ser entregues neste mês de abril

Os governadores dos estados do Nordeste fecharam a compra da vacina Sputnik V a preço menor do que será pago pelo Ministério da Saúde. O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), disse que obteve desconto do instituto Gamaleya, da Rússia, na compra de 39 milhões de doses. Cada uma custará US$ 9,95. Já o governo Bolsonaro e ministério da Saúde, que demoraram a procurar o laboratório e fechar acordo, pagarão bem mais caro: US$ 13. Além disso, não poderão comprar mais do que 10 milhões de doses. As vacinas que serão compradas pelos governadores do Nordeste serão incorporadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), portanto, serão distribuídas para todo o país. Caberá ao Ministério da Saúde o papel de interveniente no processo.

Confira os dados atualizados da Pandemia em nossa base. Atualização de dados no Brasil

Casos

13,3 milhões

Mortes 345 mil

Atualização nas 9 cidades da nossa base

Casos 58.531

Mortes 1676

Até o fechamento desta edição, esses foram os números da Covid-19 de acordo com o Consórcio dos Veículos de Imprensa do país. Fontes: CUT/ RBA/ Mtetrópoles/ Congresso em Foco/ Hypeness/G1


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“Desmascarados” no Santander Em meio a tragédia da pandemia do Covid, com mais de 300 mil óbitos e mais de 12 milhões de infectados no Brasil, o banco Santander segue na contramão dos demais bancos e não fornece máscaras para seus funcionários, que são obrigados a comprar suas próprias máscaras uma vez que não é permitido permanecer no interior das agências sem o equipamento, como exige a lei. Segundo apurado pelo Sindicato, no início da pandemia, aproveitando para alavancar uma campanha interna do Pix, o banco chegou a enviar algumas máscaras, mas, em seguida, o processo travou novamente. O Sindicato já entrou em contato com o banco cobrando a regularização da situação e também está buscando medidas cabíveis para que a lei seja cumprida.

Leia a matéria completa https://bit.ly/31ZwReH

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Bancário, evite ser penalizado pelo Santander por falhas na jornada Todos os bancários elegíveis ao ponto têm que registrar todos os horários de trabalho e jornada para descanso/alimentação; O limite de hora extra diária são de duas horas, e é importante, antes de executá-las, conversar com seu gestor; Quem trabalha em jornada superior a seis horas, tem uma hora de descanso/alimentação e não pode retornar com 59 minutos ou menos de descanso, pois gera um minuto ou mais de hora extra não compensável, assim podendo ser advertido pelo banco; Quem trabalha em jornada de 6 horas, tem 15 minutos descanso/alimentação e não pode retornar com 14 minutos de descanso ou menos, pois gera 1 minuto ou mais de hora extra não compensável, assim podendo ser advertido pelo banco; Marcar o ponto ao fim da jornada de trabalho e continuar trabalhando, para não gerar hora extra, é ilegal. Os bancários que sofrem pressão para fazê-lo devem denunciar ao Sindicato. Leia a matéria completa https://bit.ly/3mxbvip

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Itaú atende reivindicação de garantia de pontuação média a bancários afastados durante a pandemia O banco atendeu algumas reivindicações dos representantes dos trabalhadores, feitas na reunião entre a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú e a direção do banco, realizada na segunda quinzena de março. A principal delas é a garantia de 25 pontos no GERA, programa de remuneração variável, para os trabalhadores afastados no período da pandemia do coronavírus (Covid-19) e durante os feriados antecipados, nas cidades em que isso acontecerá. “Esta conquista é muito importante, pois durante o afastamento, a única preocupação do trabalhador tem de ser com a sua saúde. Ele não pode ficar preocupado também com os pontos que está perdendo no tempo em que fica sem trabalhar. Ele precisa dessa garantia para ter a tranquilidade necessária para a sua recuperação”, afirmou Jair Alves, coordenador da COE Itaú. Outras reivindicações atendidas foram as suspensões das visitas a clientes externos e a redução do horário de atendimento das agências para às 14h. Atualmente é até às 15h. O banco prometeu ainda reforçar a máscara dupla e a higienização das agências.


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Depois de cobrança, Bradesco antecipa calendário da vacina da gripe a funcionários Atendendo às reinvindicações da Comissão de Organização dos Empregados (COE), o Bradesco informou, em reunião realizada no dia 31 de março, por videoconferência, que o calendário da vacina da gripe H1N1 para todos os funcionários da instituição financeira, será antecipado para o dia 19 de abril. Os representantes dos empregados pediram que as regiões mais frias, que têm o inverno mais rigoroso, sejam priorizadas neste início da campanha de vacinação. Outro tema abordado na reunião que obteve avanço foi em relação à ampliação da testagem da Covid-19 para os dependentes dos funcionários. O pedido foi atendido pelo Bradesco, que irá viabilizar os testes em todo o território nacional. A COE também reforçou os pedidos de medidas de segurança; de fechamento das agências que tiveram funcionários com testagem positiva; da sanitização dos locais de trabalho; além da manutenção do home office, mantendo o distanciamento social.

Leia a matéria completa https://bit.ly/3dtMqAy

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BANCOS PÚBLICOS

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Funcionários voltam a cobrar revisão da Limaca e da coparticipação na Cassi Representantes dos funcionários do Banco do Brasil voltam a cobrar um posicionamento da diretoria da Cassi sobre a ampliação da lista de medicamentos abonáveis e a redução dos valores de coparticipação. A redução da coparticipação dos funcionários do BB à Cassi é um compromisso feito em Mesa de Negociação entre as duas partes, isto é, de um lado a diretoria da Cassi e, de outro, as entidades que representam os funcionários. A proposta é retomar os índices de coparticipação praticados em 2018. A Contraf-CUT e demais entidades também pedem a revisão da Lista de Materiais e Medicamentos Abonáveis da Cassi (Limaca). Elas apontam que, no início de 2020, a Cassi excluiu várias patologias severas, reduzindo em 70% a lista. Quanto a essa questão, a diretoria da Cassi se comprometeu a apresentar uma nova Limaca até maio.


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Escolha de Bolsonaro para presidência no BB desagrada veteranos Vice-presidentes do Banco do Brasil estão “desconfortáveis” com a mudança na presidência do banco, segundo descreveu um dos executivos com quem o UOL conversou. Mas ele negou a possibilidade de um pedido de demissão coletiva. Bolsonaro indicou o administrador Fausto de Andrade Ribeiro, que estava como diretor-presidente da BB Consórcios, subsidiária do BB. Segundo fontes do governo, o nome de Fausto de Andrade partiu direto do Palácio do Planalto. Brandão havia sido indicado pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, com aval de Guedes. Relatos que têm sido feitos a membros do governo são de que houve uma “quebra de hierarquia” no banco e que outros nomes estariam “na fila de antecedência” para chegar ao comando do BB. Isso é que está gerando o “desconforto” mencionado por um dos vice-presidentes. A maior parte dos executivos está no Banco do Brasil há mais de 25 anos. Apesar de ser também veterano, Fausto Ribeiro não seria um candidato natural ao posto, porque ainda precisaria de mais experiência em outros cargos no banco para ocupar a cadeira.

O nome de Fausto Ribeiro foi aprovado pelo Comitê de Pessoas, Remuneração e Elegibilidade (Corem), mas durante os votos da decisão houve críticas. O presidente do conselho de administração do BB, Hélio Magalhães, entregou carta de renúncia ao cargo no dia 1o de abril. A renúncia foi anunciada junto da renúncia do conselheiro independente José Guimarães Monforte. Os dois, junto com demais conselheiros, criticaram publicamente o nome do novo presidente do banco.


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Aumentam denúncias de assédio moral na pandemia e Caixa está entre os órgãos públicos mais denunciados, segundo MPT do DF Conforme matéria publicada pela Folha de São Paulo, o banco público é o segundo colocado, atrás dos Correios que lidera o ranking

Conforme matéria divulgada pelo jornal Folha de São Paulo em 22 de março, o número de denúncias de assédio moral em órgãos públicos ligados ao governo federal no Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal (MPTDF) aumentou 80% em 2020. Foram 54 no ano passado, contra 30 em 2019. Segundo o Ministério Público do Trabalho, a Caixa ficou em segundo lugar, foram cinco denúncias contra o banco, sendo quatro delas relacionadas à crise do coronavírus e dois registros por pressão para o retorno ao trabalho presencial. A procuradora do Trabalho, Ilena Neiva, disse à Folha de São Paulo que que houve um aumento em todo o Brasil de denúncias por assédio no setor público por causa da pandemia. ““Nós temos identificado aumento crescente das denúncias em relação ao home office e retorno dos grupos de risco, pressão das chefias para que essas pessoas retornem”, enfatizou ela.

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Covid-19: Depois de cobrança, Caixa amplia Projeto Remoto até 30 de junho Autorização de prorrogação ocorreu em 19 de março, após cobrança das entidades representativas dos trabalhadores Os empregados do grupo de risco e de prevenção Ampliada da Caixa devem permanecer remotamente. Já os demais empregados, cabe a cada Vice-Presidência/Diretoria de vinculação definir o percentual a ser direcionado ao Projeto Remoto Excepcional, observada a especificidade das atividades realizadas pelas unidades vinculadas, assim como a prestação de serviços essenciais à sociedade. A CEE/Caixa reitera ainda outras reivindicações feitas em mesa de negociação permanente, como o compartilhamento com a Comissão dos comunicados enviados aos empregados por meios internos; o reforço no cumprimento dos protocolos de saúde e segurança contra a Covid-19; e a retomada do rodízio nas agências. “O rodízio entre os empregados precisa começar já, independente do pagamento do auxílio emergencial. Todos estão exaustos e merecem descanso”, finalizou Fabiana.

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Promoção por mérito: delta linear para todos os empregados Caixa elegíveis começará a ser pago em abril Além do delta linear, um segundo delta será distribuído para os empregados que atingirem a avaliação Excepcional no ciclo 2020 da GDP* Após um ano difícil para os empregados, atendendo a mais de 120 milhões de pessoas com o pagamento dos benefícios emergenciais, a decisão da Promoção por Mérito foi uma boa notícia para os trabalhadores. Uma forma de reconhecimento por todo trabalho desenvolvido em 2020. Foram sucessivos cancelamentos e adiamentos por parte da Caixa e, a intransigência em relação a GDP fez com que a CEE/Caixa temesse um impasse que comprometesse o pagamento da promoção aos empregados. A Comissão Paritária da Promoção por Mérito aprovou em consenso a distribuição linear de um delta para todos os empregados Caixa que não possuem impedimentos em 2020 previstos no RH 176 (baseada na primeira proposta dos empregados) e a Caixa propôs um segundo delta, que será distribuído para os empregados que atingirem a avaliação Excepcional no ciclo 2020 da GDP, conforme dotação orçamentária. Diferente do que acontecia anteriormente, os segundos deltas serão distribuídos de forma global entre os empregados e não por unidade. *Distribuição condicionada à existência de recurso após a distribuição linear


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CONVÊNIOS

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Escolas Faculdades

Convênios Educacionais Saiba mais em nosso site ou com nossa diretoria. Ligue (11) 4806-6650. Email: convenios@bancariosjundiai.com.br


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Associad@s do Sindicato podem fazer CPA 10, CPA 20 e muito mais com custo zero!

Em parceria com o Instituto Fenae, nosso Sindicato oferece aos bancários sindicalizados uma plataforma EAD (Educação à Distância) com diversos cursos, que vão desde CPA-10 e CPA-20, Língua Inglesa, MasterMind, oratória, Matemática Financeira e até Introdução ao mundo dos vinhos A inscrição é gratuita e pode ser feita diretamente pelo e-mail atendimento@bancariosjundiai.com.br. Envie com o título ”EAD” e no corpo do e-mail coloque seus dados com nome completo, celular, CPF, agência bancária em que trabalha e Curso que pretende fazer.

Sugestão do mês:

Kit higiene e limpeza

Faça parte! sindicatosolidario.com É uma corrente de união, amor e respeito à vida. Com o objetivo de ajudar a quem precisa. É tempo de humanizar. É tempo de solidarizar. Junte-se à nós e faça a sua parte. Cada vida importa!


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EXPEDIENTE

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Informativo do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região Filiado à Contraf/Fetec-SP/CUT

Presidente: Paulo Malerba Diretor Responsável: Sérgio Kaneko Redação: Tarantina - Assessoria de Imprensa Jornalista Responsável: Sumara Mesquita - tarantina.com.br Projeto Gráfico e Editoração: Guilherme Hilário - capsula.com.br Contato: (11) 4806-6650 atendimento@bancariosjundiai.com.br Rua Prudente de Moraes, 843, Centro Jundiaí - SP

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