Informativo nº 918 - 03 de Janeiro de 2013

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ANO XVII Nº 918 03/01/13

Informativo do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Teresópolis

Isenção de imposto de renda na PLR já vale em 2013

A PLR recebida por milhões de trabalhadores não terá mais desconto de imposto de renda. Até o valor de R$ 6 mil a isenção é total. Acima desse montante, uma tabela progressiva será aplicada. O fato é que a luta empreendida por entidades sindicais dos bancários, metalúrgicos, químicos, petroleiros, eletricitários e urbanitários, desde o final de 2011, finalmente resultou em justiça tributária. Ao contrário dos acionistas, que não pagam IR sobre dividendos, os trabalhadores eram tributados na fonte quando recebiam a PLR. No caso dos bancários, o que foi pago de IR - na primeira parcela da PLR, recebida em outubro de 2012, após assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) - poderá ser restituído na declaração feita em 2013. Quanto à segunda parcela, que virá até março próximo, essa seguirá a nova tributação, o que trará um significativo ganho para os trabalhadores. A Medida Provisória nº 597, assinada pela presidenta Dilma Rousseff, está publicada no Diário Oficial da União com data de 26 de dezembro de 2012 e prevista para entrar em vigor em 1º de janeiro de 2013. Valores Tudo que é recebido de PLR, inclusive a PLR adicional, até o valor de R$ 6 mil estará totalmente isento do pagamento de IR. Em 2012, o desconto de IR para esse montante foi de R$ 893,47. Nos ganhos até R$ 10 mil, o desconto do imposto cai de R$ 1.993,47 para R$ 375. Para quem recebe até R$ 15 mil, o IR cai de R$ 3.368,47 para R$ 1.338,75. E para a PLR de R$ 20 mil, o desconto que era de R$ 4.743,47, vai para R$ 2.704,37. "Assim, todos os trabalhadores pagarão menos imposto e terão mais dinheiro no bolso para suas necessidades, o que vai colaborar para o aquecimento da economia nacional", afirma a presidenta do Sindicato de SP, Juvandia Moreira, que participou de todas as etapas

dessa luta pela PLR sem IR. Como calcular A tabela progressiva de desconto do imposto de renda prevê isenção total para PLRs de até R$ 6 mil. Acima desse valor, alíquotas progressivas definem a cobrança. Para calcular o imposto devido, aplicase a alíquota correspondente à faixa que representa o valor da PLR recebida

e subtrai-se o valor da parcela a deduzir do imposto. Por exemplo, se sua PLR for de R$ 10 mil, aplica-se a alíquota de 15% e obtém-se um resultado de R$ 1.500. Desse valor de R$ 1.500, subtraia R$ 1.125 (que corresponde à parcela a deduzir para essa faixa da PLR), e finalmente, você conseguirá o valor do imposto a ser pago, que nesse caso será de R$ 375.


Bancário Cidadão Polícia Federal multa bancos em R$ 3,5 mi por não cumprirem leis de segurança em 2012 A Polícia Federal multou 13 bancos em R$ 3,557 milhões por descumprimento da lei federal nº 7.102/83 e normas de segurança, durante as três reuniões em 2012 da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP), ocorridas em 12 de abril, 18 de julho e 29 de novembro, em Brasília. O balanço do ano foi realizado pela ContrafCUT, que representa os bancários na CCASP. Os bancos foram punidos em processos abertos contra agências e postos de atendimento pelas delegacias estaduais de segurança privada (Delesp). Dentre as principais irregularidades destacamse o número insuficiente de vigilantes, planos de segurança não renovados, alarmes inoperantes, inauguração de agências sem aprovação de plano de segurança, uso de bancários para transportar numerário, falta de coletes balísticos para vigilantes e cerceamento da fiscalização de policiais federais.

O campeão disparado de multas em 2012 foi o Bradesco, com R$ 1,240 milhão. O valor é quase o dobro do vice-campeão, o Banco do Brasil, com R$ 730,2 mil. Em seguida vêm o Itaú, com R$ 593,4 mil, o Santander com R$ 446,6 mil, a Caixa Econômica Federal com R$ 175,9 mil e o HSBC com R$ 170,7 mil. "Não surpreende que o Bradesco tenha sido o banco mais multado pela Polícia Federal em 2012. Apesar dos lucros bilionários, o descaso com a segurança é gritante em todo país, com falta de equipamentos de prevenção e abertura de unidades sem cumprir o que está previsto na legislação federal. É também o banco que usa e abusa na utilização de bancários para transporte de valores", avalia o representante da Contraf-CUT na CCASP e coordenador

Vereador Cláudio Mello/PT toma posse na Câmara Municipal de Teresópolis O vereador Cláudio Mello/PT, bancário e diretor do SindBancários Teresópolis, reeleito na última eleição municipal, tomou posse no dia 01/01/2013 na Câmara Municipal de Teresópolis, para o novo mandato. O SindBancários Teresópolis, deseja ao companheiro mais um mandato marcado pela coragem, com a continuidade da luta pelo bem comum, e de uma cidade mais justa e igualitária. O vereador usou o tempo de sua intervenção para agradecer a confiança demonstrada nas urnas, em razão de seu trabalho, que fez reconduzi-lo à Câmara Municipal para mais um mandato. Aproveitou para falar da importância que o Legislativo Municipal exerce, criticou veementemente a forma como foi feita a "eleição da mesa diretora da Casa, para discutir uma estrutura carcomida e capturar o orçamento de quase R$ 10 milhões, e a criação de cargos que assessoram as comissões e a mesa diretora com salários que chegam a R$ 6,5 mil", entre outras críticas. Veja o vídeo no site do SindBancários Teresópolis

www.seebt.com.br

do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr. "Além de mais investimentos dos bancos em segurança, esperamos que o Ministério da Justiça finalize em 2013 o projeto de lei do estatuto de segurança privada, atualizando a lei federal nº 7.102/83, garantindo novos equipamentos de prevenção contra assaltos e sequestros e colocando a proteção da vida das pessoas em primeiro lugar", conclui o dirigente da Contraf-CUT.

Em 2013, trabalhador com salário de até R$ 1.710,78 não pagará IR Em 2013, o trabalhador com carteira assinada que ganhar até R$ 1.710,78 por mês ficará isento de pagar Imposto de Renda (IR). Atualmente é isento quem recebe até R$ 1.637,11 mensais. A correção anual de 4,5% na tabela do IR foi estabelecida em 2011 por meio de uma MP (Medida Provisória) com validade até 2014, após negociação entre o governo e as centrais sindicas.


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