Informativo nº 905 - 13 de julho de 2012

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ANO XVI Nº 905 13/07/12

Informativo do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Teresópolis

Principais reivindicações da categoria:

Teresópolis 31 de agosto Casa de Portugal

Aumento real de salário, reajustes maiores para a PLR, vale refeição e alimentação, combate ao assédio moral e metas abusivas, planos de cargos e salários, respeito à jornada de 6 horas, auxílio educação e garantia de emprego em todos os bancos, e mais contratações.

O sucesso da campanha salarial dos bancários depende principalmente da participação democrática dos trabalhadores, desde seu início, quando são realizadas as consultas em cada agência bancária pelo país, e ali expressadas as principais reivindicações de bancos privados e públicos. A construção da pauta de reivindicações debatida regionalmente será unificada na 14 ª Conferência Nacional dos Bancários, nos dias 20, 21 e 22 de julho, em Curitiba.

BC não surpreende, e agora queda da selic tem que chegar para clientes e à sociedade A Contraf-CUT avaliou positivamente o corte de mais 0,5% na taxa básica de juros, conforme decisão do Copom nesta quarta-feira (11), continuando a trajetória descendente da Selic, que atingiu o menor patamar da sua história (8% ao ano). "Mas é preciso ousar e reduzir ainda mais a Selic, buscando aproximá-la dos níveis internacionais, bem como é fundamental pressionar os bancos públicos e privados a baixar de verdade as altas taxas de juros, o spread e as tarifas, a fim de estimular a economia para alavancar o crescimento e fomentar o desenvolvimento", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. "Juros mais baixos são essenciais para ampliar o crédito, incentivar a produção e o consumo e levantar as projeções do PIB, como forma de gerar mais empregos, distribuir renda, combater a miséria e garantir inclusão social", sali-

enta o dirigente sindical. "A redução dos juros é também o melhor remédio para enfrentar o endividamento e a inadimplência e proteger a economia", destaca. O presidente da Contraf-CUT reitera também que continua faltando transparência por parte dos bancos. "As reduções de juros, que ocorrem em apenas algumas linhas de crédito, até com pacotes de tarifas e várias condicionantes impostas, excluem a grande maioria dos clientes. Além disso, cada instituição financeira usa nomenclaturas diferentes para seus produtos e serviços, dificultando comparações e a competição. Ou seja, os bancos estão enganando a população, que ainda não sentiu no bolso a redução da Selic", alerta. Conferência Nacional do Sistema Financeiro Cordeiro defende que o governo e as

autoridades monetárias tomem medidas mais eficazes para que o barateamento do crédito chegue de fato à produção e ao consumo. Ele também defende a participação da sociedade nessa discussão. "O crédito é estratégico para o desenvolvimento econômico e social do país e os bancos são concessões públicas. É urgente que o governo convoque uma conferência nacional do sistema financeiro, para que seja discutido qual o papel dos bancos públicos e privados na economia e como eles deveriam atuar para atender de fato os interesses da sociedade", sustenta. Leia na íntegra no site SindBancários Teresópolis www.seebt.com.br


Bancário Cidadão Leia na íntegra no site do SindBancários Teresópolis www.seebt.com.br Banco do Brasil

Banco se nega a negociar sobre jornada de 6h e causa revolta A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomaram nesta terça-feira (10) o processo de negociação permanente com o Banco do Brasil, em Brasília. Um dos temas em debate foi a jornada de 6 horas para todos os funcionários. Nova negociadora O diretor de relações com funcionários e entidades patrocinadas do BB, Carlos Eduardo Leal Neri, apresentou a nova negociadora do banco, Aurea Faria Martins, que manifestou o desejo de começar as discussões da pauta específica, aprovada no 23º Congresso Nacional dos Funcionários do BB, assim que as entidades sindicais fizerem as entregas das minutas à Fenaban e ao BB.

Jornada de 6 horas A posição do BB gerou indignação por parte dos representantes dos trabalhadores. O banco afirmou que não vai negociar a implantação da jornada correta de 6 horas para todos os comissionados sem redução de salários. Após uma mesa temática sobre jornada - com o objetivo de coleta de dados e informações entre as partes para posterior mesa de negociação -, ocorrida após a campanha de 2011, os trabalhadores esperavam que o banco cumprisse o compromisso público de resolver o problema e a afirmação hoje de que a empresa não vai discutir o tema com a representação sindical é um total desrespeito ao processo negocial.

O banco disse que a jornada de 6 horas é tema de Plano de Comissões e que isto é estratégico e não discute em mesa de negociação. Além disso, o BB ressaltou que não discute questões ligadas ao plano de metas, arquitetura organizacional e de remuneração da empresa. "Além de todos os problemas de péssimas condições de trabalho e do assédio moral institucional para o cumprimento do programa 'caótico' de metas Sinergia BB, o banco sinaliza uma coisa para os funcionários e depois não cumpre. Os bancários darão a resposta a esse comportamento na campanha nacional deste ano", afirma William Mendes, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e secretário de formação da Contraf-CUT.

Itaú Unibanco

Bradesco

Treinet é hora extra

Itaú e BMG se unem em acordo bilionário para empréstimos consignados

Bancário conquista na Justiça direito de receber pelo tempo que gastou fazendo curso virtual O Tribunal Regional do Trabalho (TRTMG) deu ganho de causa para um bancário do Bradesco que foi à Justiça cobrar hora extra pelo tempo que gastou fazendo curso na internet após a jornada de trabalho. À decisão em segunda instância ainda cabe recurso. De acordo com a juíza substituta da 31ª Vara do Trabalho, Jane Dias do Amaral, o bancário foi obrigado a fazer cursos à distância, apesar de o banco não cobrar formalmente. Ainda segundo o TRT, os cursos oferecidos pelo Bradesco influenciaram a carreira profissional de Marinho, caracterizando obrigatoriedade implícita.

O Itaú Unibanco (ITUB4) anunciou nesta terça-feira (10) em fato relevante um contrato de associação com o Banco BMG, visando à oferta, distribuição e comercialização de créditos consignados. Os empréstimos consignados são considerados os mais baratos do mercado, sendo descontados na folha de pagamento. A joint-venture (associação entre empresas para estabelecer ou desenvolver um novo negócio) será chamada de Banco Itaú BMG Consignado, na qual o Itaú Unibanco deterá o controle com 70% no capital social total e votante, e o BMG deterá os 30% restantes. O capital social inicial da joint-venture será de R$ 1 bilhão. A intenção dos dois bancos é que a associação seja concluída no prazo de 90 dias. Por um prazo de cinco anos, O Itaú Unibanco proverá parte dos recursos financeiros para a operação de crédito consignado do BMG, no valor mensal de até R$ 300 milhões.

Balanço da CUT destaca resistência à crise e luta por ampliação de direitos As principais marcas da ação da CUT no período compreendido entre 2009 e 2012, segundo o balanço apresentado no final da tarde de terça-feira (10) no 11º CONCUT, por dirigentes de diferentes correntes políticas da

Central, foram a defesa de um novo modelo de desenvolvimento para o Brasil, centrado na valorização do trabalho e na distribuição de renda; a defesa intransigente dos direitos trabalhistas, rechaçando todas as propostas de

flexibilização; sua posição de liderança na resistência aos efeitos da crise econômica internacional sobre os trabalhadores e trabalhadoras, e, também, o resgate da concepção de liberdade e autonomia sindicais próprios à Central.


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