INTEGRAÇÃO URBANA:
O PISCINÃO ARICANDUVA TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO Orientanda: Bárbara dos Anjos Feitosa—R.A.: 201202416—Universidade São Judas Tadeu—11/2017 Orientador : Professor Gustavo Partezani Rodrigues
Sumรกrio
Capítulo 1: Concepções: Entendendo a Situação
Capítulo 3: Motivações e estratégias: A JUSTIFICATIVA PARA INTERVENÇÃO
INTRODUÇÃO 6
3.1—MOTIVAÇÃO 28
1.1.- APRESENTAÇÃO AO TEMA 7
3.2—OPORTUNIDADE 28
1.2—O PISCINÃO: CARACTERÍTICAS GERAIS 8
3.3—ESTRATÉGIAS E JUSTIFICATIVA PARA INTERVENÇÃO 29
1.3— O VERDADEIRO PROBLEMA E SUA VANTAGEM 9
3.4—A INTERVENÇÃO 30
1.4—COMO FUNCIONA 10
3.5.– ESTUDO DE CASOS
1.5—QUANDO FUNCIONA 11
3.5.1—UVA - Unidade de Vivência Articulada 3.5.2 - Fazenda Vertical 31
Capítulo 2: O Recorte: Levantamento
Capítulo 4: Programa da intervenção: O PRÓTÓTIPO
2.1— A ESCOLHA DO PISCINÃO 14
4.1—A FAZENDA NO ARICANDUVA 34
2.2 ANTES DA URBANIZAÇÃO 16
4.2—COMO INTERVIR 35
2.3—AS TRANSFORMAÇÕES 17
4.3—O SISTEMA HIDROPÔNICO 37
2.4.—LEITURA URBANA 18
4.4—COMPOSIÇÃO ARQUITETÔNICA 38
2.5—PREDOMINÂNCIA AO USO DO SOLO 19
Capítulo 5: O Projeto: PLANTAS E CORTES 39
2.6—OS EQUIPAMENTOS 20
2.7—ÁREAS VERDES 21 2.8—ZONEAMENTO 22 2.9—AS ESTRUTURAIS: influências e relações 23 2.10—OS FLUXOS 24
Bibliografia
41
Concepções:
ENTENDENDO A SITUAÇÃO
INTRODUÇÃO
1
O objeto escolhido para estudo e intervenção trata-se de uma infraestrutura urbana de drenagem que contribui para o controle das enchentes e inundações. A principal questão do trabalho não se trata de drenagem das águas pluviais, mas, de qual maneira ele se insere na cidade. A partir dos levantamentos realizados, fica claro que o Piscinão não possui aderência à cidade. Pelos motivos: sua implantação dificulta o acesso tanto do pedestre quanto do automóvel ao bairro; não é possível circular sobre ele, nem tão pouco habitar ou recrear-se. O objetivo é acrescentar à infraestrutura um novo uso e junto a isso resolver estas questões urbanas para que o mesmo se insira na cidade. O Piscinão, termo popularmente usado para estes reservatórios de águas pluviais. Dentre os mesmos já implantados, de um modo geral possuem a mesma característica, um ‘grande buraco vazio” na cidade que, além dos impactos na paisagem, não se integram a nenhuma outra atividade urbana. O Piscinão escolhido para intervenção possui todas essas características, além do grande desenvolvimento econômico do entorno, a sua implantação num lugar privilegiado pede para que haja uma intervenção, onde o mesmo acompanhe o crescimento da região do entorno.
1.1—APRESENTAÇÃO AO TEMA
O
A necessidade desse modo reter água, veio após a retificação do Rio Aricanduva, que causou grandes enchentes. E como consequência, além de aumentar a velocidade das águas, deixou de existir o seu espaço natural de conforto nas regiões de várzea. Mesmo não existindo esse espaço, as águas não deixaram de ocupar o seu lugar, trazendo consigo grandes desastres urbanos, como perda de bens materiais ou de vidas e proliferação de doenças. E foi pensando em resolver esse problema, foram projetados um espaço de armazenamento das águas que ocupam as regiões de várzea em tempos de chuva. Criaram então os piscinões. Elemento de infraestrutura urbana que hoje é fundamental para contribuição da drenagem da bacia.
piscinão escolhido para estudo e intervenção é o PISCINÃO ARICANDUVA V. Sua implantação se deu num antigo terreno usado como um campo de futebol (Imagem 3). Após a retificação do Rio Aricanduva na década de 1970, houve um novo parcelamento as margens do rio, além da criação da avenida que leva o mesmo nome (Imagem 1 e 2). O local escolhido para o reservatório, na época em que houve o parcelamento, foi classificado como área verde pública destinado ao lazer. Isso por ser um terreno totalmente alagável. E com o passar dos anos, não houve nenhum tipo de apropriação ou intervenção. Até que, a partir da década de 1990, iniciaram os estudos para o controle das enchentes na bacia, causados por essa reforma que ocorreu anteriormente. Então, esse foi o exato lugar escolhido para implantação do Piscinão Aricanduva V. Assunto a ser tratado melhor posteriormente. A partir dessa nova paisagem urbana, agora um enorme ‘buraco’ e vazio cercado, se tornou uma grande barreira, uma porta fechada de acesso ao bairro. Por ser a céu aberto, mesmo resolvendo a questão da enchente, ganhou um problema se saneamento, pois acabou se convertendo em uma grande lixeira, facilitando a proliferação de pragas urbanas que ajudam na propagação de doenças. O problema a ser enfrentado é urbanístico e não de drenagem. É dotar de uso essa infraestrutura urbana de drenagem. A intervenção a ser proposta abrirá as portas para o bairro, criando novos caminhos de circulação, de permanência, de convívio e contemplação. A proposta tem como princípio na humanização do espaço, revitalizando trazendo um novo uso com atividades destinada a economia e lazer, melhorando assim a qualidade de vida, com novas oportunidade e novas relações para os moradores da região. Imagem 4: Vista aérea do Piscinão Aricanduva V
Imagem 1: Mapa topográfico de 1930, antes da retificação do Rio Aricanduva. Localização em vermelho do Piscinão Aricanduva V
Imagem 2: Mapa de 2017, já com o Rio Aricanduva retificado.
Imagem 3: Vista de satélite de 2000, antes da implantação do Piscinão Aricanduva V
1.2—O PISCINÃO — Características Gerais
Itaquera
Aricanduva
Imagem 5: Vista de Satélite da localização selecionada em vermelho do Piscinão Aricanduva V e entorno.
Localização na Cidade de São Paulo
Encontra-se na zona leste de São Paulo, na divisa entre os distritos de Aricanduva e Itaquera, no bairro de Jardim Aricanduva, as margens do Córrego Aricanduva. Atualmente o objeto de estudo funciona como um reservatório de água pluvial, com capacidade de 167 mil m³ de água em aproximadamente 20.000m². Piscinão Aricanduva V, do tipo off-line, onde o fluxo de água do reservatório, está abaixo do nível do rio. Operando paralelamente a ele, o piscinão funciona apenas no período das cheias, onde o nível do Córrego Aricanduva atinge a profundidade maior de 1,5m e, a partir daí transfere esse excesso de água para o reservatório, ou seja, somente para precipitações acima de 25mm, evitando alagamentos na região, beneficiando 60 mil pessoas. Seu uso é rápido, depois de cheio, leva até 5 horas para bombear toda água de volta ao córrego.
1.3— O VERDADEIRO PROBLEMA E A SUA VANTAGEM
Imagem 7: Vista para Rua Fortuna de Minas. Acervo Pessoal
Imagem 6: Panorâmica de dentro do Piscinão . Acervo Pessoal
Imagem 8: Vista para Rua Costeira. Acervo Pessoal
Imagem 9: Vista para o final Rua Costeira. Acervo Pessoal Imagem 11: Vista aérea . Google Earth.
Cercado pelo Rio e Avenida Aricanduva, pela Rua Fortuna de Minas e pela Rua Costeira (sem saída) o Piscinão Aricanduva V, é do tipo a céu aberto, um grande ‘buraco’ impermeável feito de concreto e, na maior parte do ano, vazio. Isso acontece pelo fato dele ser do tipo off-line, onde intencionalmente permanece vazio por um longo período do ano. Pensarão nessa possibilidade do reservatório permanecer vazio durante um longo período, para que seja possível uma intervenção no futuro, em que o seu espaço interno pudesse ser usado para outros fins e, reservatório de detenção de águas pluvial quando necessário. Por questões urbanas e paisagística, não é o melhor tipo de reservatório a ser implantado, pois acabou se tornando uma barreira dificultando o acesso ao bairro. Mas, a sua maior vantagem está no fato dele ser aberto pois facilita na manutenção, limpeza e mantém o ar circulando, evitando assim a criação de abrigo ou esconderijo de insetos. Diferente por exemplo no Piscinão Pacaembu na praça Charles Miler, que é do tipo ‘tampado’ e que após algumas pesquisas científicas, foi considerado o piscinão mais sujo, com grande propagação de insetos. Ou seja, o fato dele ser aberto também não é o problema.
Imagem 10: Vista para Av. Aricanduva. Acervo Pessoal
1.4—COMO FUNCIONA O Piscinão Aricanduva V entregue em 2002, faz parte do sistema de drenagem da bacia do Rio Aricanduva, a maior de São Paulo com 100 km² de área de drenagem . Atualmente possui a maior parte dos seus córregos já canalizados, por causa da expansão urbana que vem desde a década de 1980, fazendo com que aumente a velocidade das águas tornando cada vez mais frequente as enchentes. Foi a partir da década de 1990 que a prefeitura da cidade São Paulo iniciou a readequação da macrodrenagem da bacia, visando reduzir as inundações. Criaram então os reservatórios, alteamento de ponte e ampliação do canal aricanduva. Para o funcionamento deste sistema drenagem, são ligadas diretamente ao córrego a drenagem das áreas altas e, o das áreas baixas, isoladas e ligadas aos reservatórios. Cada reservatório possui válvulas de retenção (imagem 15) que evitam o refluxo das águas do córrego e o deságue ocorre quando o nível do canal está abaixo da tubulação de saída dos reservatórios. Neste caso o rio está acima do nível do reservatório e desague de volta ao rio não ocorre por gravidade e sim por bombas (imagem 14).
Imagem 14: Esquematização do nível do rio em relação aos reservatórios .
Imagem 15: Esquematização já com o reservatório cheio.
1.5 — QUANDO FUNCIONA Segundo dados do CIIAGRO (Centro Integrado de Informações Agrometeorológica), que são responsáveis pelos registros e análises do regime de chuvas no Estado de São Paulo, foram levantados os registros datados entre 4 de julho de 1996 e 14 de abril de 2014. Nestes registros, foi separado e apresentado na tabela a seguir, revelados em valores, a relação de dias em cada mês com a quantidade de dias que chove, especificamente na cidade de São Paulo. E a partir destes dados foi possível perceber que a concentração de dias chuvosos e de chuvas mais intensas está entre os meses de novembro até março. Iniciando gradativamente em novembro, tendo seu ápice de grandes chuvas em fevereiro, diminuindo da mesma maneira a partir de março, em relação ao ano todo, numa média destes 8 anos analisados. Entre meados de março à meados de novembro, os tais reservatórios não funcionam, onde o regime de chuvas é menor. Pensando nisso, foram realizados levantamentos para as possíveis intervenções, levando em conta o contexto urbano e as suas principais necessidades.
Tabela 1: Chuva Mensal no período de 04/07/1996 até 14/04/2014
O recorte:
LEVANTAMENTO
2.1— A ESCOLHA DO PISCINÃO A escolha do Piscinão Aricanduva V veio a partir do lugar. Sua implantação se encontra numa região estratégica com grandes e constantes desenvolvimento, mais especificamente na Avenida Aricanduva. Ele é de estrema importância para a bacia do Córrego do Aricanduva e como isso a possibilidade de desativá-lo está fora de questão. Mas antes de tudo é preciso entender por que ele foi implantado ali, quais os equipamentos que são oferecidos. Qual a característica do uso do solo. E quais as possiblidades de intervenção e de que maneira o piscinão poderá se inserir as atividades urbanas diárias.
2
A começar pela bacia, as imagens ao lado mostram a exata posição do piscinão na mesma e, em qual região da cidade se encontra a bacia e, partir disso dita a sua característica de funcionamento.
Imagem 12: Bacia de contribuição do córrego Aricanduva, com os seus principais afluentes e a localização do Piscinão Aricanduva V
Piscinão Aricanduva V
Imagem 13: Localização da bacia e dos reservatórios atuantes na cidade de São Paulo.
2.2—ANTES DA URBANIZAÇÃO
Imagem 16: Desenho feito pela aluna a partir do mapa topográfico de São Paulo de 1930.
A Avenida Rio das Pedras era a principal via de ligação, que vinha de outros bairros como Vila Carrão e Vila Formosa. Era também o principal centro de comércios que abasteciam os novos bairros que surgiam a partir dela. O parcelamento até então ia bem, respeitando as margens do rio e seguindo por onde fosse possível. Foi a partir de 1940, que o então governador Ademar de Barros, até então dono daquelas terras, decidiu fazer o parcelamento em lotes e chácaras.
2.3—AS TRANSFORMAÇÕES
Imagem 17: Desenho feito pela aluna a partir do Google Earth 2017.
Foram enorme as mudanças que ocorreram a partir de 1970. Ao começar pelo rio Aricanduva que foi retificado e partir disso criaram as avenidas nas suas marginais, o que também possibilitou um novo parcelamento. Um detalhe importante foi a implantação do Piscinão Aricanduva V, exatamente onde o rio concentrava um enorme percurso e por esse motivo é uma região totalmente alagadiça (imagem 16), foi quando também classificaram essa área, como uma área verde pública destinada ao lazer. Isto por que é uma área totalmente alagável e, permanece com esse mesmo zoneamento mesmo depois da implantação do Piscinão. Fica claro então por que o reservatório se implantou ali, por ser uma área totalmente alagável e não haveria nenhum interesse de apropriação ou intervenção.
2. 4— LEITURA URBANA
Imagem 18: Imagem vista de satélite da atual ocupação.
As avenidas criadas as margens do rio, ganharam maior força em relação em relação a Av. Rio das Pedras, apesar de seguirem o mesmo sentido e terminarem no mesmo ponto. A Avenida Aricanduva se tornou um importante ponto de ligação, pois tem acesso direto a Av. Radial Leste em direção ao centro, a marginal Tietê, e liga à bairros mais distantes como Cidade Tiradentes, por exemplo. De acordo com o sentido das setas brancas que está ligado ao sentido das vias, é possível perceber que o acesso ao bairro nos dois lados, à nordeste e sudoeste, se tornou difícil adentrar fazendo com que o veículo circule por um percurso maior até as moradias
2.5 — PREDOMINANCIA AO USO DO SOLO
Imagem 19: Uso e ocupação do solo por predominância em quadra.
Uma grande mancha vermelha chama atenção neste mapa, que segundo ele é uma área de comércio e serviço. Pela escala, foi um dos fatores contribuintes para dar força e mais importância ainda para a Avenida Aricanduva. Por ser uma área comercial, é um ponto atrativo para concentração e maior fluxo de pessoas. Outra característica importante são as áreas residenciais. Diversificada, onde ora se apresenta entre comércios e serviços as margens das avenidas mais importantes (Aricanduva e Rio das Pedras), ora é vertical de médio/alto padrão, ora é horizontal de médio padrão, mas que no conjunto formam também uma tão grande área quanto a que foi dita anteriormente.
2.6 — OS EQUIPAMENTOS
ASSISTENCIA MÉDICA AMBULATORIAL ASSISTENCIA MÉDICA AMBULATORIAL
UNIVERSIDADE UNI S’ANTANA
SHOPPING ARICANDUVA
BIBLIOTECA
CEU—ARICANDUVA
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
Imagem 20: Imagem vista de satélite e localização dos principais equipamentos.
A Avenida Aricanduva é bem servida de equipamentos. Sendo o de maior relevância o Shopping Aricanduva que ocupa uma área de mais de 400 mil metros quadrados com quase 600 lojas. Articulado a ele também se encontra uma Universidade, uma biblioteca pública, o Detran, 3 hipermercados e 25 linhas de ônibus.
2.7— ÁREAS VERDES
Imagem 21: Imagem vista de satélite e localização das áreas verdes mais relevantes.
Área verde livre (praça inativa e ou não existe) Toda e qualquer área verde é muito importante na cidade, seja ela livre ou não, a sua existência está ligada a drenagem. Foram levantadas as áreas verdes mais relevantes que contribui a isso. E quais as áreas verdes livres são destinadas ao lazer também foram apontadas para observar se esta também seria uma oportunidade de intervenção ao objeto escolhido.
Área verde livre de lazer (praça e ou quadras de futebol) Área verde particular Área verde de preservação
2.8 — ZONEAMENTO
Imagem 22: Classificação de zoneamento.
O zoneamento foi determinado a partir da classificação e importância das vias. Seguindo a ordem de mais importante, a Av. Aricanduva, como Estrutural N1 e a Av. Rio das Pedras como Estrutural N3. No mapa de predominância ao uso do solo (imagem 18) diz que, entre as duas avenidas uso predominante é residencial horizontal, mas como o novo zoneamento, a previsão é que toda área ao redor se torne uma região de uso misto e que se adense ainda mais.
2.9— AS ESTRUTURAIS: influências e relações
Imagem 27: Sentido noroeste da Av. Aricanduva. Saída do Supermercado Makro.
Imagem 24: Sentido sudeste da Av. Aricanduva. Concessionária de veículos.
Imagem 28: Sentido noroeste da Av. Aricanduva. Saída do Shopping Aricanduva.
Imagem 23: Sentido sudeste da Av. Aricanduva. Empresa de artigos elétricos.
Imagem 25: Sentido sudeste da Av. Aricanduva.
As imagens ao lado mostram a relação das fachadas no alinhamento das calçadas. O trecho da Avenida Aricanduva em destaque foi selecionado pela concentração de maior fluxo de pedestre e, as imagens ao lado estão a ilustrar de que forma isso acontece. É claro as diferenças das relações de cada lado da Av. Aricanduva. Onde à sentido noroeste da avenida, não possui nenhuma fachada ativa, que recepcione o pedestre oferecendo mais dinâmica com a cidade e que também traria novos fluxos. Oportunidades para isso existem, pois os principais equipamentos se encontram deste lado mas não houve incentivos de melhorar o passeio público. Do outro lado da avenida à sudoeste, as suas fachadas se abrem e atendem melhor o pedestre. O resultado disso, a sentido noroeste uma sensação de insegurança, fazendo com o pedestre use qualquer outro meio de se locomover pela região.
Imagem 26: Sentido noroeste da Av. Aricanduva. Restaurante.
2.10 — FLUXOS
1 2
Ponto de ônibus
4 3 5
Imagem 21: Classificação de zoneamento.
Imagem 29: Imagem vista de satélite ampliada sobre o piscinão. Possíveis áreas de influencia da intervenção no Piscinão.
Área verde classificado como praça pública.
Área verde privada.
Estão ilustrados ao lado uma simulação de um dos fluxos realizados pelos pedestres. Considerando como partida o ponto de ônibus que se encontra na Av. Aricanduva, indo em direção ao bairro. Até o trajeto final, são mais de 700 metros de caminhada (pontilhado em vermelho) e, dependendo para onde for, caminhe até mais (setas em laranja). No meio do percurso existe um ‘corta caminho’ (seta amarela), mas que só é utilizada durante o dia quando há movimentação de pessoas, por motivos de segurança.
A partir de uma leitura geral do entorno, foram encontradas áreas verdes não ocupadas. As áreas identificadas com o número 1 e 2, possuem o caráter de uma praça (em mal estado de conservação ou não possui projeto). A número 1 possui uma pequena quadra e a número 2, poucos bancos e uma trilha que liga de uma rua a outra. A área de número 3 e partes da de número 4 são de propriedade particular. Já a área de número 5, é livre e pública mas pertence a calha do rio. Trazendo estas informações às oportunidades para a intervenção. Intuitivamente uma área pode ser ligada a outra, cruzando caminhos. É um grande potencial para ser explorado para as relações entre os moradores. Se considerar o Piscinão como principal articulador destes espaços e, que a partir dele outros novos caminhos surjam, que possuam a mesma linguagem e que a criação de um novo espaço seja incentivada um pelo outro, torna assim uma rede interligada entre si. Isso traria uma grande diversidade de espaços livres de contemplação, passagem e lazer.
Motivações e Estratégias:
A JUSTIFICATIVA PARA INTERVENÇÃO
3.1—MOTIVAÇÃO*
3
3.2—OPORTUNIDADE*
O vazio
Nova ocupação
A sua implantação
Barreira física — Perto porém longe
A característica do bairro
Criar novas relações entre moradores
A implantação estratégica na cidade
Um novo ponto comercial
A paisagem urbana
Criação de uma nova paisagem
A ausência de áreas verdes voltadas ao lazer
Criação de espaços livre de lazer
*Quadro de apresentação das estratégias para justificativa e intervenção no Piscinão Aricanduva V.
3.3—ESTRATÉGIAS E JUSTIFICATIVA PARA INTERVENÇÃO O piscinão Aricanduva V, como dito anteriormente, é uma obra de infraestrutura urbana de drenagem que ocupa um espaço importante e estratégico da cidade, a qual o valor da terra é muito alto. O tipo de piscinão usado não foi o mais adequado. O ideal seria integrar ao projeto do reservatório uma oportunidade para uma segunda função, onde seria permitido circular sobre ele e ou, onde as pessoas pudessem se apropriar desse espaço para qualquer outra atividade. E neste caso se permite a nenhuma atividade humana. A sua implantação se encontra na área de influência de um futuro Eixo de Transformação Urbana que é a Av. Aricanduva. É uma zona que por lei, terá grandes e constantes transformações, que promoveram a qualificação paisagística, articulado com a inserção do sistema de transporte público coletivo. Junto a isso o projeto de intervenção para o Piscinão Aricanduva V, proporcionará novos caminhos de ligação com o bairro. Caminhos de passagem, convívio ou contemplação, permitindo também diversas atividades. Outra característica também muito interessante, adquirida a partir de algumas pesquisas, é que a região é considerada como cidade dormitório. Onde a predominância dos usos é residencial. Pensando nisso, o projeto promoverá atividades que trará novas relações entre os moradores da região circunvizinha. Um outro ponto forte da sua localização é a parte econômica. Além do que já está previsto no Plano Diretor Estratégico de São Paulo como uma zona de uso misto. Ao lado do piscinão, o Shopping Aricanduva, se tornou um pólo gerador de viagem com uma área de mais de 20 vezes maior que o piscinão. O projeto de intervenção entra complementando com atividades econômicas, aumentando a demanda de emprego. Além de tudo, ficou claro a carência de espaços livres de lazer e de áreas verdes para contribuição na drenagem. No programa também se incluirá uma praça livre de lazer articuladora dos espaços, responsável em garantir que tudo funcione corretamente, independente do usuário, seja ele morador, alguém que está só de passagem ou alguém que faz parte das atividades diárias.
3.4 — A INTERVENÇÃO
3.5 — ESTUDO DE CASOS 3.5.1 — UVA – Unidade de Vivência Articulada
Ao apresentar o objeto que é uma obra de infraestrutura urbana de drenagem, mostrando qual a sua função, os critérios que foram usados para sua implantação, qual o tipo usado, qual o seu impacto na região; ficou claro a sua importância e necessidade na cidade para o combate às enchentes, como um arrependimento ao que foi feito no passado.
Urbanisticamente falando, é importante ressaltar que o verdadeiro problema não consiste no fato do piscinão ser a céu aberto. Muito pelo contrário. Os custos de manutenção e limpeza de um piscinão fechado são muito mais caros. E essa característica deverá ser mantida para conservar a sua identidade, marcando a paisagem, preservando a sua memória, mas agora, revitalizado e integrado a paisagem e a dinâmica urbana. O objetivo é inserir um uso a mais a essa infraestrutura que não possui relação alguma com a cidade, inserindo um equipamento público voltado a capacitação e treinamento de pessoas para inserção na economia e junto a isso, a preocupação em inovar na questão alimentar.
Imagem 30: Intervenção no reservatório de água na cidade de Medellín. UVA - Nuevo Amanecer.
Medellín – Colômbia A partir de um plano de iluminação urbana foram constatados pontos de escuridão na cidade de Medellín e descobriram que se tratavam de 144 reservatórios de água. Onde o desenvolvimento urbano cercou-os não havendo nenhuma aderência com a cidade. Foi quando o Departamento de Intervenções Urbanas Sustentáveis (DIUS) junto com as Empresas Públicas de Medellín (EPM) analisou cada um dos casos "sob os aspectos de área útil, densidade populacional e as necessidades das comunidades do entorno, restrições geológicas, expansão do serviço de água e seu entorno". Onde as intervenções eram mais críticas escolheram 14 tanques de água e criaram então as UVA, Unidade de Vivência Articulada, que proporcionavam espaços de lazer e cultura. O projeto consistiu em retirar as cercas, redesenhando a paisagem, trazendo a infraestrutura um novo espaço público, ligando os bairros, que anteriormente era uma barreira. Foi inserido também equipamentos público voltado a cultura onde a arquitetura foi fundia à topografia de acordo com a paisagem.
Imagem 31: Intervenção no reservatório de água na cidade de Medellín. UVA - La Alegría.
3.5.2 — Fazenda Vertical Columbia—New York O biólogo Dickson Despommier da Universidade de Columbia desenvolveu em 1999 o conceito chamado de “Fazenda Vertical”, na qual consiste no cultivo de alimentos dentro dos edifícios ou de arranha-céus. É um protótipo de uma grande estufa na qual a tecnologia usada para o plantio é a hidroponia, que possui uma série de vantagens para que torne possível plantar verticalmente.
Uma fazenda vertical de 30 andares exploraria diferentes técnicas de cultivo em vários andares. Painéis solares e incineração de resíduos de plantas que caiu de cada andar gerariam a energia. As águas da chuva iriam para irrigação das plantas ao invés de serem despejados no meio ambiente. As sementes recebidas seriam testadas em um laboratório e germinariam em um viveiro. E um supermercado e um restaurante vendem comida fresca diretamente ao público.
Esse conceito surgiu a partir de alguns levantamentos de dados de estimativas, em que a previsão da população mundial chegará à 9 bilhões até 2050, e que para alimentar toda essa população, seria necessária uma área de cultivo representada pela área total que corresponde ao Brasil. Ou seja, ou muda os meios de produção, para então produzir mais, ou aumentará número de pessoas com fome em todo mundo. Isso é um assunto que vem preocupando a muitos. As Vantagens:
A fazenda hidropônica pode ser implantada dentro da cidade, junto ao consumidor local, oferecendo alimentos mais frescos.
Diminui a emissão de gás carbônico pela queima de combustível fósseis que era necessário para transporte dos alimentos, o que também vinculava o preço dos alimentos ao preço do combustível.
A produção de alimentos acontece durante todo o ano, não correndo o risco de perder a safra por alterações climáticas.
De toda água potável que é consumida, 70% vai para irrigações das plantações convencionais. O protótipo da Fazenda requer 30% a menos dessa água, na mesma proporção de produção sendo ainda possível a reutilização. A produção de hidropônico permite a plantação de qualquer tipo de vegetal. Otimização do espaço e maximização da produção. Excelente ideia que pode contribuir para o desmatamento. Potencial turístico, com políticas de preservação ambiental e a preocupação com a alimentação, a Fazenda Vertical pode ser um excelente ponto de atração. Não utiliza agrotóxicos o que evita o contágio com algumas doenças e/ou substâncias cancerígenas.
Como não há a necessidade no transporte, evita-se assim a perda de alimentos, contribuindo na redução do valor final. A Fazenda vertical é totalmente sustentável e tem total aderência ao ambiente urbano. A energia elétrica usada vem de painéis solar e incineração de resíduos sólidos.
Imagem 32: Modelo de uma Fazenda Hidropônica criada pelo Biólogo Dickson Despommier
Programa da Intervenção:
O PROTÓTIPO
4.1 — A FAZENDA NO ARICANDUVA Diferente de outros países, o Brasil possui tudo o que precisa para alimentar a sua população. Terra fértil, água para irrigação, máquinas ou trabalhadores enfim, toda infraestrutura necessária para plantação. A ideia é implantar uma Fazenda no Jardim Aricanduva que será um protótipo para criar novas relações entre os moradores da região. Proporcionar uma aproximação com a natureza. Conscientizar a população para a questão da alimentação (valor, desperdício e consumo). Ensinar uma nova técnica de sobrevivência, que também ajudaria pessoas de comunidades carentes, incentivando ao cultivo hidropônico dentro de suas residências.
4
A Fazenda como projeto de intervenção se apresenta na questão alimentar com o objetivo em aproximar os alimentos produzidos direto ao consumidor, gerando uma série de benefícios. Além de oferecer alimentos sempre frescos, diminui a perda de alimentos nos transportes e contribui para o menor valor final ao consumidor.
A novidade vem no modo de produção hidropônico, além da inserção ao projeto a área verde pública ao lado para produção de alimentos orgânicos, onde será captado água da chuva, que será usado no cultivo dos hidropônicos e reutilizada para irrigação da plantação orgânica. Um equipamento voltado a economia será como um ensaio, que poderia ser implantado em qualquer lugar, para quem sabe, incentivar a criação de outros modelos de fazendas verticais pela cidade. É uma oportunidade para um novo ponto turístico na região, oferecendo visitas monitoradas, e junto a ela um novo espaço livre de contemplação e lazer. A questão da alimentação veio dar a mesma importância que atualmente se pensa e considera para o planejamento urbano futuro em relação a água, para que não haja um arrependimento de não ter feito nada que prevenisse de um futuro de fome, onde será cada vez mais difícil comprar, plantar ou vender alimentos básicos de consumos diários. O piscinão é uma alternativa de concertar o que foi feito de maneira errada no passado, a fazenda hidropônica é uma alternativa para minimizar os problemas futuros, que ainda parecem distante. Assim como o piscinão está para as enchentes, a fazenda vertical está para a escassez de alimentos.
4.2 — COMO INTERVIR A primeira coisa é preservar a identidade do piscinão no lugar e não o apagar da memória. Ou seja, não o tampar
Imagem 33: Corte longitudinal esquemático. Modo de ocupação totalmente tampado.
completamente na criação de um chão para poder
intervir e não edificar de maneira que se sobressaia ofuscando e perdendo o chão o seu valor. Mas fundir um ao outro, como mostra na imagem ao lado. para que harmoniosamente todas as questões levantadas estejam
Imagem 34: Corte A longitudinal esquemático. Modo de ocupação parcialmente tampado.
muito bem resolvidas. Os caminhos e passarelas a serem criados devem manter essa característica física e serem sutis e esbeltos, para manter aos olhos do usuário o espanto e a perplexidade pela escala monumental que é o piscinão. De sentirem realmente o espírito do lugar. Imagem 35: Corte A longitudinal esquemático. Modo de ocupação parcialmente tampado, integrado com a edificação e paisagem.
Imagem 38: Localização dos cortes em planta
4.3 — O SISTEMA HIDROPÔNICO O modo de produção na Fazenda do Aricanduva é do tipo hidropônico, ou seja, que se utiliza de água para produção e não necessita terra ou fertilizantes. O sistema é bem simples, onde um reservatório de água preparado com os nutrientes para cada espécie a ser plantada, bombeia essa água para cada sementeira e que percorre passando por cada pé plantado numa espécie de tubo e, logo em seguida volta para o reservatório, como mostra o detalhamento esquemático do sistema hidropônico. É um círculo fechado e constante. Esse tipo de irrigação é controlado eletricamente onde se mantém circulando a água durante 15 minutos e permanece desligada por 30 minutos.
Na Fazenda do Aricanduva, os reservatório com os nutrientes foram separados das sementeiras e colocadas no andar térreo, onde são preparados e instalados junto ao pilar, como mostra na imagem abaixo, onde sobe uma encanação aparente para irrigar cada sementeira de um lado com a cor laranja, e do outro com a cor azul para a encanação que desce de volta ao reservatório, seguindo num fluxo contínuo.
Imagem 36: Esquematização do conceito dos hidropônicos.
Quadro 1: Estrutura em alumínio Quadro2: Canos de PVC, presos a estrutura, serpenteando de maneira a receber a solução com os nutrientes por cima e dispersados por baixo, voltando ao reservatório. Quadro 3: Inserção das sementes já germinadas em pequenos furos feitos nos canos de PVC Quadro 4: Carrinhos usado na colheita. Cada carrinho para cada 2 sementeiras.
Imagem 37: Estrutura em planta.
1
Imagem 38: As sementeiras.
2
Imagem 39: Esquema de um conjunto das sementeiras.
3
Imagem 40: Carrinho utilizado para colheita.
4.4 — COMPOSIÇÃO ARQUITETÔNICA DA FAZENDA
Imagem 41: Conjunto dos pilares de concreto da fazenda.
Imagem 44: Conjunto dos pilares da fazenda com a laje térreo , primeiro e segundo pavimento.
Imagem 42: Conjunto dos pilares da fazenda com a laje térreo.
Imagem 45: Conjunto dos pilares da fazenda com a laje térreo , primeiro, segundo e terceiro pavimento.
Imagem 43: Conjunto dos pilares da fazenda com a laje térreo e primeiro pavimento
Imagem 46: Estrutura da cobertura, onde cada barra metálica possui três apoios de pilares e, para cada pilar é sustentado três barras na transversal
Imagem 48: Ilustração em relação a estrutura metálica sobre os pilares de concreto. Onde é possível ver que cada três barras se apoiam no pilar.
Imagem 47: Cobertura da laje sobre a estrutura metálica.
Imagem 48: Dois pilares nas extremidades para sustentação da laje da cobertura. Os dois apoios do meio são as caixas do elevadores onde servem de apoio para sustentar as lajes intermediárias e a estrutura da fachada.
Imagem 49: Ilustração da fachada sudeste.
Imagem 52: Fachada sudoeste. Treliça metálica (laranja) para sustentar os caixilhos.
Imagem 50: Estrutua da fachada sudeste.
Imagem 53: Fachada Nordeste. Treliça metálica (laranja) para sustentar os caixilhos.
Imagem 51: Ampliação da fachada sudeste.
4.4 — DETALHAMENTO DO PROGRAMA PARA ÁREA DE CULTIVO Foram destinados dois dos três pavimentos (térreo mais três) para o plantio hidropônico. Em cada andar possui:
Sementeiras; Depósito de apoio local; Área de manejo; 2 Elevadores de carga.
A ÁREA TÉCNICA O Andar térreo na cota 736 foi inteiramente destinada a toda parte técnica, manutenção e armazenamento dos alimentos, contendo:
Recepção mais café para visitantes ou empregados; Guarita; Sanitários e vestiário feminino e masculino; Refeitório; 2 Elevadores de carga; Estacionamento para 15 veículos mais carga e descarga por caminhões de pequeno porte; Central de inteligência, onde será instalado toda parte elétrica, seja das bombas das sementeiras, do controle dos painéis solares, do controle térmico e das bombas da estação de tratamento de água; Depósito de limpeza; Depósito de suprimentos e preparação dos nutrientes para os reservatórios; Depósito de armazenamento dos alimentos por carrinhos de colheita (veja imagem); Depósito de mantenção; Sala técnica do Piscinão; Laboratório de controle de qualidade e sala de estudo e pesquisa; Reservatórios para cada conjunto de sementeiras; Estação de Tratamento de água, onde é coletada a partir da laje da cobertura direcionada a calha com caimento direto aos reservatórios e, quando cheios, é desviado o excesso de água da chuva para o esgoto, sendo coletado o suficiente para abastecer todas as 402 sementeiras e depois o seu reuso na plantação orgânica..
O BERÇÁRIO O terceiro pavimento foi destinado ao berçário, onde as sementes serão colocadas num período de 7 dias para a germinação e depois instaladas nas sementeiras. As higienizações dos alimentos são feitas diariamente, durante a observação do crescimento dos alimentos. Este andar também contém a administração com:
Diretoria; Coordenação; Sala de reunião; Recursos humanos; Financeiro; Produção Marketing Refeitório Sanitários
O CENTRO DE CAPACITAÇÃO Foi inserido ao programa um centro de capacitação para 20 pessoas, oferecendo a oportunidade tanto para estudantes realizarem estágios na área de agronomia ou biologia (ou afins), ou estudantes interessados em aprender sobre essas técnicas de produção hidropônica, e conterá:
2 salas de aula; 2 laboratórios de informática; Laboratório de experiências e pesquisa será usado no laboratório de controle de qualidade da Fazenda; Refeitório; Área de estudo; Depósitos gerais; Administração.
LANCHONETES E MERCEARIA Para incentivo da população a utilizar o espaço e manter sempre um bom fluxo de pessoas, foi inserido ao programa uma mercearia onde serão vendidos por unitários os alimentos produzidos tanto por hidropônicos, tanto por orgânicos. E também diversas lanchonetes para oferecer um cardápio variado e atrair empresários a investir. Este bloco foi inserido a sudeste da implantação do Piscinão de maneira ajudar na ativação da fachada, dando acesso direto ao shopping. E terá:
4 lanchonetes; Depósitos gerais para apoio da plantação orgânica; Mercaria com administração e depósito de armazenamento; Sanitários.
FONTE DAS IMAGENS Imagem 1, 2, 3, 19, 22 geosampa.prefeitura.sp.gov.br/PaginasPublicas/_SBC.aspx Imagem 4 https://www.google.com.br/search?q=reservat%C3% B3rios+para+controle+de+cheias&hl=pt&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiQxOaO 38fSAhXChJAKHdFUAgMQ_AUICCgB&biw=1366&bih=662#imgrc=m6aQPKKRbS_FJM: Imagem 5, 11, 18, 20, 21, 23-29 Google Earth Imagem 6, 7, 8 , 9 e 10 Acervo pessoal Imagem 12, 14 e 15 https://www.youtube.com/watch?v=zBsfOKM-RLQ&list=UU9FwRngSGMtNJXKq2TX6hIw Imagem 13 Plano Diretor de Macrodrenagem da Bacia do Alto do Tietê Tabela 1 http://www.ciiagro.sp.gov.br/ciiagroonline/Quadros/QChuvaPeriodo.asp Imagem 16 Desenho feito pela aluna a partir de mapas topográficos de 1930. Imagem 17 Desenho feito pela aluna a partir dos mapas do Google Earth de 2016. Livro Drenagem urbana e controle de enchentes CANHOLI, Aluísio Pardo. Drenagem Urbana e controle de enchentes. Oficina de textos – SP, 2005. Imagem 30 e 31 http://www.archdaily.com.br/br/791843/como-medellin-transformou-seus-reservatorios-de-aguaem-verdadeiros-parques-publicos imagem 32 DESPOMMIER, D. The rise of vertical farms. Scientific American [S.I.], v. 301, n. 5, p. 80-97, 2009. Imagem 33 – 38 e 40 Desenhos feito pela aluna. Imagem 36 https://www.google.com.br/search?q=SISTEMA+HIDROP%C3% 94NICO&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiB6eSJorvXAhXIjJAKHTsSD9wQ_AUICi gB&biw=1366&bih=662#imgrc=NlnK9rpP84O0YM:
FONTE DOS TEXTOS links de pesquisa TFG 24/02 – como funciona os piscinões, tipos mais caros e mais baratos, http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/4/ artigo220142-1.aspx
17/04 – projeto na zona leste de sp de hortas comunitárias https://cidadessemfome.org/pt-br/premios/ 28/04 http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/zona-eixo-de-estruturacao -da-transformacao-urbana-previsto-zeup/
26/02 – projeto lançado em 2015 para novos piscinões no córrego da bacia do aricanduva http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/obras/ obras_de_drenagem/bacias_hidrograficas/index.php?p=181534
09/05 – as varias UVA de Medellín (muito bom de projeto e representação) https://pt.slideshare.net/EDUMedellin/presentacin-uva-mediosinteractivos
26/02 – VÍDEO córrego aricanduva – explicação de como funciona a drenagem da bacia aricanduva https://www.youtube.com/watch?v=_Ny1lIrZAaQ
CANHOLI, Aluísio Pardo. Drenagem Urbana e controle de enchentes. Oficina de textos – SP, 2005.
26/02 – VÍDEO audiência pública sobre as novas intervenções com parques lineares –https://www.youtube.com/watch? v=zBsfOKM-RLQ&list=UU9FwRngSGMtNJXKq2TX6hIw 27/02 – Referencias de parques http://www.galeriadaarquitetura.com.br/projetos/referenciasambientes-c/156/pracas-e-parques/ 07/03 – UVA El paraízo http://www.archdaily.com.br/br/788974/uva-el-paraiso-eduempresa-de-desarrollo-urbano-de-medellin
25/03 – tudo sobre hidroponia http://tudohidroponia.net/projeto-completo-para-cultivo-de-alfacehidroponica/ 27/03 - Fazenda vertical é solução para desafios enfrentados pela agricultura https://noticias.terra.com.br/ciencia/fazenda-vertical-e-solucaopara-desafios-enfrentados-pelaagricultura,68e2d97833db8410VgnCLD200000b2bf46d0RCRD.html
PDF – The Rise of vertical http://mskimsbiologyclass.com/wp-content/uploads/2013/08/TheRise-of-Vertical-Farms.pdf 05/04 - Video Técnico - Como fazer o cultivo hidropônico de hortaliças? https://www.youtube.com/watch?v=TZWLXw09EJ4
DESPOMMIER, D. The rise of vertical farms. Scientific American [S.I.], v. 301, n. 5, p. 80-97, 2009. EMÍLIA, Hermínia; Barros, Jaime. Introdução ao cultivo de hidropônico de plantas. Viçosa – MG, 1997. PDF - Controle de enchentes - Plano Diretor de Macrodrenagem da Bacia Hidrográfica do Alto do Tietê – 2008/ São Paulo – SP PDF - Programas de drenagem e manejo de águas pluviais. CONTROLE DE ENCHENTES – 10 ANOS DO PLANO DIRETOR DE MACRODRENAGEM DA BACIA HIDROGRÁFICA DO ALTO DO TIETE- dezembro de 2008 – São Paulo - SP
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Refeitório - 100m² Depósito Armazenamento - 162m² Lab. de Cont. de Q. e estudo 214m² Área de Preparo 142m² Depósito gerais - 60m² Central de inteligência - 145 m² Depósito de ferramentas - 72m² Est. de trat. de água - 312 m² Depósito de limpesa 18m² Sala técnica do Piscinão - 274m²
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Recepção/ café - 279m² Guarita - 12m² Estacionamento - 590m² Vestiário F/M - 25m² Sanitários f/m - 30m²
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Lanchonete 2 - 103m²
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Sala 1 e 2 - 96m²
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Área de Plantio 2 Plantio 2.1 - 36 sem. - 185m² Plantio 2.2 - 27 sem. - 127m² Plantio 2.3 - 42 sem. - 212m² Plantio 2.4 - 29 sem. - 138m²
Área de Plantio 2 Total: 134 sementeiras Área: 662m² Área: 1.308m² Total : 402 sementeiras
Área de Plantio 1 Total: 268 sementeiras
2.1
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Berçário - 118m² Administração - 207m² Refeitório - 117m² Sanitário - 17m²
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