Pop art e op art

Page 1

A Op Art e a Pop Art !

Trabalho realizado por Bรกrbara de Matos, nยบ8, 11ยบI

1


Introdução A Op Art e a Pop Art são dois géneros artísticos importantes e influentes cada qual com seu objetivo, mas ambos servem para complementar a historia da arte. Atualmente ainda podemos ter noem nosso quotidiano exemplos dessas artes que surgiram na segunda metade do século XX.

2


ÍNDICE 1. A op art 1.1 Características 1.1.2 Características conceituais 1.2 Técnica 1.3 Principais representantes 2. A pop art 2.1 Características 2.2 Materiais usados 2.3 Principais representantes

3


1. A op art A expressão "op-art" vem do inglês (optical art) e significa “arte óptica”. Defendia para arte "menos expressão e mais visualização". Apesar do rigor com que é construída, simboliza um mundo mutável e instável, que não se mantém nunca o mesmo. Op art é um termo usado para descrever a arte que explora a falibilidade do olho e pelo uso de ilusões ópticas. Os trabalhos de op art são em geral abstratos, e muitas das peças mais conhecidas usam apenas o preto e o branco. Quando são observados, dão a impressão de movimento, clarões ou vibração, ou por vezes parecem inchar ou deformar-se. Apesar de ter ganho força na metade da década de 1950, a Op Art passou por um desenvolvimento relativamente lento. Ela não tem o ímpeto atual e o apelo emocional da Pop Art; em comparação, parece excessivamente cerebral e sistemática, mais próxima das ciências do que das humanidades. Por outro lado, suas possibilidades parecem ser tão ilimitadas quanto às da ciência e da tecnologia. A Op-art foi um movimento artístico que surgiu ao mesmo tempo no início da década de 60 nos Estados Unidos e Europa. O termo foi empregado pela primeira vez pela revista Time em 1965, se revelando inicialmente como uma variação do expressionismo abstrato. A primeira obra que se enquadra neste movimento foi “Zebra”, feita por Victor Vasarely nos anos 30. Tal obra era composta por listras diagonais pretas, brancas e curvadas, passando ao observador, a impressão de uma visão tridimensional.

4


Na Op-art, as cores têm a finalidade de passar ilusões ópticas ao observador. Visando atingir o dinamismo, os artistas usam tons vibrantes e círculos concêntricos, dando a idéia de movimento e interação entre os objetos e o fundo. Esta arte amadureceu durante profundas pesquisas relacionadas a sensações ópticas na década de 60. Em 1965, foi organizada a primeira exposição de Op Art. A mostra foi chamada "The Responsive Eye" (O Olho que Responde), no Museu de Arte Moderna de Nova York. Entre os principais expoentes da Op Art, estão Victor Varasely, Richard Anusziewicz, Bridget Riley, Ad Reinhardt, Kenneth Noland e Larry Poons. A exposição, no entanto, não teve muito sucesso. A Op Art esteve, durante um bom tempo, renegada aos meios considerados "alternativos" nos EUA e Europa. O período posterior à exposição não foi dos melhores para a Op Art, que quase caiu no esquecimento. Em parte, esse distanciamento surgiu devido à concorrência com a Pop Art, que tomava conta de praticamente todo o cenário artístico mundial, deixando pouco espaço para as demais expressões artísticas. Após ter ganhado significativo destaque nos anos 60, a Op-art quase caiu no esquecimento. Um dos motivos para isso talvez seja o fato dela não despertar sentimentos nas pessoas, estando mais próxima da ciência do que do homem em si. Por ser pouco difundida e estar imersa em um grande caldeirão de influências, que vão desde o surrealismo à arte moderna, a Op Art não é considerada um movimento genuíno dentro das artes visuais, sendo reconhecida mais como uma vertente de outras linhas artísticas, como por exemplo, a Kinetik Art (Arte Cinética). O limite entre a Kinetic Art e a Op Art é bastante tênue, o que gera confusão entre estes estilos. O advento do computador, no entanto, trouxe um novo fôlego à Op Art. As cores metálicas, as formas praticamente matemáticas e a organização rigorosa dos elementos têm tudo a ver com a "sociedade cibernética".

1.1 Características 1.1.2 Características conceituais A Op Art, com suas pinturas voluptuosas, brinca com nossas percepções ópticas. As cores são usadas para a criação de efeitos visuais como sobreposição, movimento e interação entre o fundo e o foco principal. Os tons vibrantes, círculos concêntricos e formas que parecem pulsar são as características mais marcantes deste estilo artístico. A razão da Op Art é a representação do movimento através da pintura apenas com a utilização de elementos gráficos. A alteração das cidades modernas e o sofrimento do homem com a alteração constante em seus ritmos de vida também são uma preocupação constante. A vida rápida das cidades contribuiu para a percepção do movimento como elemento constituinte da cultura visual do artista. Outro fator fundamental para a criação da Op Art foi a evolução da ciência, que está presente em praticamente todos os trabalhos, baseando-se principalmente nos estudos psicológicos sobre a vida moderna e da Física sobre a Óptica.

5


1.2 Técnica A dinâmica da pintura na Op Art é alcançada com a oposição de estruturas idênticas que interagem umas com as outras, produzindo o efeito óptico. Diferentes níveis de iluminação também são utilizados constantemente, criando a ilusão de perspectiva. A interação de cores, baseado nos grandes contrastes (preto e branco) ou na utilização de cores complementares são a matéria prima da Op Art. A técnica "moire", aplicada no trabalho "Current", de Bridget Riley, é um bom exemplo. Nela, há a criação de um espaço móvel, produzindo um efeito denominado "whip blast" (explosão do chicote). Esta técnica, assim como a maioria das técnicas utilizadas na Op Art, exploram as possibilidades do fenômeno óptico na criação de volumes e formas virtuais.

1.3 Principais representantes Victor Vasarely Nascido Hungria, na cidade Pécs, (9 de abril de 1908 — Paris, 15 de março de 1997) foi um pintor e escultor húngaro radicado na França, considerado o "pai da OP ART". Nasceu em Pécs na Hungria, tendo ido posteriormente estudar arte em Budapeste, onde se familiarizou com o movimento Bauhaus e com os trabalhos de Paul Klee, Kandinsky e Josef Albers. A influência destes teve um impacto tal na sua obra, que se poderá afirmar que, nela, tenta resumir os princípios dos pioneiros da Bauhaus, segundo a qual, o movimento não depende, nem da obra de arte em si mesma, nem do tema específico que se pretende ver retratado, mas antes da apreensão do ato de olhar, que por si só é considerado o único criador. Em 1930, foi viver em Paris, onde trabalhou como designer gráfico em várias empresas de publicidade. Depois de um período de expressão figurativa, decidiu optar por uma arte construtivista e geométrica abstrata, tendo-se dedicado nos 13 anos seguintes ao aprofundamento de conhecimentos gráficos. O seu fascínio por padrões lineares levou-o a desenhar diversos motivos através da utilização de grelhas lineares bicolores (pretas e brancas) e das deformações ondulantes, onde a sensação de profundidade e a multidimensionalidade dos objetos foram sempre uma preocupação constante. Posteriormente, a introdução da cor nos seus trabalhos vai permitir ainda um maior dinamismo, através do q ual pretendeu retratar o universo inatingível das galáxias, a gigante pulsação cósmica e a mutação biológica das células. Os seus trabalhos são então essencialmente geométricos, policromáticos, multidimensionais, totalmente abstratos e intimamente ligados às ciências.

6


É, no entanto, o período entre 1950-60 (período Black and White) que marca definitivamente o trabalho de Vasarely, uma vez que ao introduzir pela primeira vez a sugestão de movimento sem existir movimento real, cria uma nova relação entre artista e espectador (que deixa de ser um elemento passivo para passar a interpretar livremente a imagem em quantos cenários visuais conseguir conceber), desenvolvendo e definindo os elementos básicos do que será conhecido como Op Art -um estilo e técnica que permanecerá para sempre ligado ao seu nome. Experimentou o uso de transparências e cores em projeções, produziu tapeçarias e publicou suas primeiras gravuras. Seus quadros combinam variações de círculos, quadrados e triângulos, por vezes com gradações de cores puras, para criar imagens abstratas e ondulantes. Viajou por muitos países, sempre recebendo vários troféus. É considerado um dos principais artistas do movimento Optical Art, entre suas obras se destacam suas "Vegas", obras caracterizadas pela impressão 3D concedida as 'esferas', e por cores contrastantes.

Richard Anuszkiewicz Erie (Pensilvânia), 23 de maio de 1930 é um artista estadunidense. Richard Anuszkiewicz estudou no Cleveland Instituto de Arte em Cleveland (Ohio) (1948-1953), e com Josef Albers na Escola de Arte e Arquitetura da Universidade de Yale (School of Art and Architecture) em New Haven (Conneticute) (1953-1955) onde recebeu o título de Mestre em Belas Artes. Ele foi um dos fundadores e principais expoentes do Op Art, um movimento do final da década de 1960 e do início da década de 1970. Victor Vasarely na Francia e Bridget Reley na Inglaterra foram seus principais homólogos internacionais. Anuszkiewicz participou da mostras na Bienal de Veneza, na Bienal de Florença e na Documenta de Kassel (Alemanha). Seus trabalhos estão em coleções internacionais permanentes, por exemplo, em Nova Iorque e Chicago. O trabalho de Anuszkiewicz aborda as mudanças óticas que ocorrem quando diferentes cores de alta intensidade são aplicadas às mesmas configurações geométricas. A maior parte de seu trabalho compreende investigações visuais dos efeitos formais de estrutura e cor, e muitos deles possuem a forma de um quadrado, de forma similar ao trabalho de seu professor Josef Albers. Em sua série Homage to the Square (homenagem ao quadrado), Albers realizou experimentos com a justaposição de cores e Anuszkiewicz desenvolveu estes conceitos.

Bridget Riley Bridget Riley nasceu em Londres, no ano de 1931. Estudou na Golsmith´s school of art em Londres, em 1952 a 1955. Sua primeira exposição individual 7


foi em 1962 na Gallery One.

Kenneth Noland Asherville, Carolina do Norte, (10 de Abril de 1924 - 5 de janeiro de 2010) foi um pintor norte-americano. Completou os seus estudos com o escultor O Zadkine. A partir de 1959, desenvolveu um estilo próprio baseado na cor e na simplicidade geométrica. Pintou quadros de formato grande, onde desenhou bandas e cores, círculos, rombos, etc., pintados com um rolo de maneira a limitar a personalização a pintura, em que deixa intacta grande parte da tela. Era aluno americano de Albers, aprendeu bem as lições de cores, mas em vez de quadrados, ele se especializou primeiro em círculos concêntricos.

Ad Reinhardt Pintor americano, nascido em Nova York. Artista e teórico, Reinhardt é mais conhecido por suas pinturas em preto, que marcam sua fase artística posterior a 1960.Adepto do minimalismo, Reinhardt utilizava apenas o preto e suas variações em suas obras, rejeitando os atributos convencionais da pintura.

No Brasil, um dos principais artistas da op art foi o escultor, pintor e desenhista Luiz Sacilotto (1924-2003).

2. A pop art A expressão “pop-art” vem do inglês que significa “arte popular”. Após a Segunda Guerra Mundial, o expressionismo e toda sua subjetividade dominavam o mundo artístico, havendo claramente, naquela época, uma divisão entre a “arte elevada” e a “arte vulgar”. O pop art surgiu como resultado da insatisfação de certos artistas com essa situação de separação entre a arte e as massas. De fato, a pop art surgiu em meados dos anos 50 na Inglaterra, onde um grupo de artistas, intitulado Independent Group, começou a dar os primeiros passos e a apresentar as bases da nova forma de expressão artística. No entanto, foi em Nova York dos anos 60 que o movimento artístico demonstrou todo seu potencial, chamando a atenção do mundo inteiro. Como uma crítica ao consumismo e à sociedade do consumo, os artistas da pop art passaram a usar signos estéticos massificados da publicidade e do consumo como forma de arte. Para isso, utilizavam as 8


principais satisfações visuais das pessoas, como comerciais de TV, campanhas publicitárias, histórias em quadrinhos, etc., para aproximar justamente a arte e a vida comum. Entre os materiais artísticos usados, podemos citar a tinta acrílica, o poliéster, o látex, etc. A fonte da criação para os artistas ligados a esse movimento era o dia-a-dia das grandes cidades norte-americanas, pois a proposta era romper qualquer barreira entre a arte e a vida que a tecnologia criou nas grandes cidades. A pop art exerceu uma grande influência no mundo artístico e cultural das épocas posteriores. Influenciou também o grafismo e os desenhos relacionados à moda. Os integrantes da “pop art” conseguiram chamar a atenção do grande público ao se inspirar por elementos que em tese não eram reconhecidos como arte, ao levar em conta que o consumo era marca vigente desses tempos. Grandes estrelas do cinema, revistas em quadrinhos, automóveis modernos, aparelhos eletrônicos ou produtos enlatados foram desconstruídos para que as impressões e ideias desses artistas assinalassem o poder de reprodução e a efemeridade daquilo que é oferecido pela era industrial. Uma das primeiras, e mais famosas, imagens relacionadas ao que o crítico britânico Lawrence Alloway (1926 - 1990) chamaria de arte pop é a colagem de Richard Hamilton (1922), O que Exatamente Torna os Lares de Hoje Tão Diferentes, Tão Atraentes?, de 1956. Concebido como pôster e ilustração para o catálogo da exposição This Is Tomorrow [Este É o Amanhã] do Independent Group de Londres, o quadro carrega temas e técnicas dominantes da nova expressão artística. A composição de uma cena doméstica é feita com o auxílio de anúncios tirados de revistas de grande circulação. Nela, um casal se exibe com (e como) os atraentes objetos da vida moderna: televisão, aspirador de pó, enlatados, produtos em embalagens vistosas etc. Os anúncios são descolados de seus contextos e transpostos para a obra de arte, mas guardam a memória de seu locus original. Ao aproximar arte e design comercial, o artista borra, propositadamente, as fronteiras entre arte erudita e arte popular, ou entre arte elevada e cultura de massa. Nos anos 60 frutificou entre os artistas brasileiros uma tendência irônica derivada da Pop art norte-americana refletindo o clima tenso criado pelo regime militar imposto em 1964. Aderindo apenas à forma e à técnica utilizada na Pop art os artistas expressaram a insatisfação com a censura instalada pelo regime militar, tematizando questões sociais de política. Entre as exposições mais importantes nesse período destaca-se a Opinião 65, realizada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, composta por 17 artistas brasileiros e 13 estrangeiros.

9


2.1 Características - Não se interessa pela cultura histórica, o épico é substituido pelo cotidiano. - Esvaziamento do sujeito que produz algo crítico ("eu quero ser uma máquina" - Warhol) - Pasteurização geral, massificação, urbanidade, coletividade, menos qualidade mais quantidade. - Não se ineressa pela persona (ser civil, moral, psicológico, social), mas por sua imagem, o retrato de Marilyn Monroe é equivalente ao das sopas Campbel, tudo é coisa, não há identidade ou individualidade. Os artistas deste movimento buscaram inspiração na cultura de massas para criar suas obras de arte, aproximando-se e, ao mesmo tempo, criticando de forma irônica a vida cotidiana materialista e consumista. Latas de refrigerante, embalagens de alimentos, histórias em quadrinhos, bandeiras, panfletos de propagandas e outros objetos serviram de base para a criação artística deste período. Os artistas trabalhavam com cores vivas e modificavam o formato destes objetos. A técnica de repetir várias vezes um mesmo objeto, com cores diferentes e a colagem foram muito utilizadas.

2.2 Materiais usados Os materiais mais usados pelos artistas da pop art eram derivados das novas tecnologias que surgiram em meados do século XX. Goma, espuma, poliéster e acrílico foram muito usados pelos artistas plásticos deste movimento.

2.3 Principais representantes Peter Blake: foi o criador da capa do disco Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, dos Beatles. Wayne Thiebaud: pintor norte-americano que se destacou na criação de obras com teor humorístico e nostálgico. Andy Warhol: As opiniões acerca da obra de Warhol são bastante variadas. Uns o consideram uma farsa, outros, o grande gênio que revolucionou toda estética e abriu novas possibilidades para a arte da Segunda metade deste século. Em seus quadros que possui Merilyn como temática nos atrai e impressiona. Warhol era fã das celebridades e entendia o caráter transitório da fama e se interessava pela idéia de devoção do público americano em relação às celebridades como símbolos cultuais da época. Entregando-se à máquina da publicidade, Marilyn foi destruída como pessoa, e o estilo absolutamente 10


neutro e documental de Warhol que reproduz a impessoalidade e o isolamento que caracterizam a fama. Roy Lichtenstein: Quem primeiro usou quadrinhos na Pop Art, ironicamente foi Warhol, no entanto que desenvolveu e conquistou o mercado com este tipo de representação foi Lichtenstein. Ele não se preocupava, em sua obra com a mensagem ou visualidade sequencial dos quadrinhos. Selecionava apenas um, descontextualizado (sem continuidade fica sem sentido), pois dentre outros fatores lhe interesava a reprodução, velocidade, repetição e substituição rápida. Richard Hamilton definiu as imagens vinculadas nos meios de comunicação de massa, base de inspiração da arte pop, como "populares, transitórias, consumíveis, produzidas em massa, jovens, em escala empresarial, de baixos custos, humorísticas, sexy, ardilosas e glamorosas". A princípio, o movimento parecia centrar-se numa provocação e rompimento radical com as belas-artes. À medida que novos artistas começam a utilizar-se do estilo, parece começar a haver uma compreensão maior de seus objetivos de exploração dos potenciais da arte gráfica comercial, principalmente notado no trabalho de Andy Warhol. Nos Estados Unidos, os trabalhos de Jasper Johns ("Bandeira sobre Branco" com colagem) e Robert Rauschenberg (colagens, combinações com garrafas de coca-colas e quadros como "Cama") tiveram bastante influência sobre os artistas pop. JOHNS (Jasper), pintor e escultor norte- americano estilo pop (Allendale, 1930). Celebrizou-se pintando bandeiras e latas de cerveja, que obtiveram grande êxito em mostras internacionais de arte, embora seu estilo seja muito contestado. RAUSCHENBERG (Robert), pintor e gravador norte-americano (Port Arthur, Texas, 1925). Fez a ligação entre o expressionismo abstrato e a pop art. Gozou de notável popularidade nos anos 60, mas suas obras têm perdido força. Interessa-se pelas relações entre a arte e a tecnologia. Peter Blake, artista pop inglês, imprime elementos nostálgicos à sua obra. Um bom exemplo de seu trabalho pode ser dado por "Doutor K. Tortur", de 1965. David Hockney, com sua irreverência, seus "trocadilhos visuais", um certo maneirismo e estilo próprio de lidar com as imagens populares, também é um artista de destaque do período. "O Chape", no original "The Splash", é uma boa amostra de sua produção. Allen Jones e suas esculturas eróticas talvez divirjam desse estilo mais romantizado que a arte pop assumiu na Inglaterra. Fora dos Estados Unidos e Inglaterra, temos Oyvind Fahlström, na Suécia e Martyal Raysse, na França, como bons expoentes desse estilo. Dentre os principais artistas brasileiros estão: Wesley Duke Lee, Luiz Paulo Baravelli,Carlos Fajardo, Claudio Tozzi, José Roberto Aguilar e Antonio Henrique Amaral, entre outros.

11


Conclusão Enfim, a partir destas informações podemos perceber que, para a Op Art a arte deveria simbolizar a possibilidade constante de modificações da realidade em que o homem vive. Já a Pop Art procurava expressar a realidade contemporânea, sobretudo a cultura da cidade, dominada pela tecnologia industrial.

12


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.