REVISTA TOTAL SAUDE edicao outubro

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Distribuição Dirigida

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Ano I - Número 5 Outubro/2007

INTOLERÂNCIA À LACTOSE Leite é o vilão

EQUOTERAPIA Quando a saúde vem a galope

TESTES Exames básicos do recém-nascido

Limites Uma Expressão de Carinho




Edi torial EXPEDIENTE

Quem tem filho sabe. Nada pior do que criança doente, irritada, incomodada, criança infeliz. Desesperam os pais que correm atrás de médicos, dentistas, psicólogos e recorrem até aos professores e diretores do colégio, enfim, a alguém que possa ajudá-los. Bom seria se soubéssemos que a saúde infantil não vem separada em pacotinhos, um para febre, no outro dor de garganta, mais um para falta de interesse escolar. É tudo parte do mesmo pacote: a criança. Nós, aqui da Total Saúde, mais uma vez queremos falar disso. Saúde não é só gripe e catapora. Uma criança sadia é aquela está bem física, emocional e mentalmente. É o equilíbrio entre esses três caminhos que caracteriza uma criança realmente saudável e, conseqüentemente, torna-lo-á um adulto 'em ordem'. Tratando da saúde da criança como um todo, com certeza problemas futuros serão evitados. Algumas enfermidades são mais difíceis de serem diagnosticadas e requerem mais atenção, por isso estejam atentos a qualquer mudança de comportamento dos seus filhos, como desinteresse na escola, que pode ser desde uma dificuldade visual até um problema emocional, um amiguinho que o trata mal, uma lição que a criança não consegue fazer, e todo e qualquer problema tem de ser tratado com a mesma dedicação e interesse, nenhum é mais importante que o outro. A criança precisa do lúdico tanto quanto das vacinas obrigatórias. E o melhor é que em todas as áreas hoje existem profissionais especializados e capacitados para tratar, cuidar do seu filho (afilhado, sobrinho, neto) com a atenção de que precisam e, principalmente, falando a linguagem dos nossos pequenos. Afinal, todo mundo quer uma criança saudável, feliz e até um pouco arteira, não é?

Equipe Total Saúde

Editora: Vera de Barros Jafar vera@revistatotalsaude.com.br Departamento comercial: Frida Traven Telefone: (67) 8407-7770 Sandra Pieczykolan Telefone: (67) 9281-0894 sandra@revistatotalsaude.com.br Assessoria de Comunicação e Marketing Frida Traven – DRT/MS 89 frida@revistatotalsaude.com.br Editora de Textos: Natalia Razuk redacao@revistatotalsaude.com.br Projeto gráfico: Heyder Bartz Revisão: Itamar Soares de Arruda Impressão: Gráfica e Editora Alvorada Tiragem: Cinco mil exemplares Participam desta edição: Dra. Aparecida Rosângela Sona Fernandes (Especialista em Disfunção Temporomandibular Dor oro-facial - CRO 845/MS), Dra. Clarice Benites (Psicóloga/Psicoterapeuta), Dra. Cátia Santos Souza Jafar (Pediatra - CRM 2074/MS); Dra. Christiana V. Rebello Hilgert (Oftalmologista - CRM 2756/MS), Dra. Elaine Cristina Cela (Odontopediatra - CRO 2251/MS), Dr. Pedro Paulo Bidart Sampaio Rocha (Otorrinolaringologista - CRM 1983/MS).

Revista Total Saúde Rua Alberto Néder, 328 - Sala 35 Centro Empresarial Alto do Prosa CEP 79002160 - Campo Grande/MS Telefone: (67) 3027-5543 contato@revistatotalsaude.com.br Total Saúde é uma publicação da Gráfica e Editora Alvorada. Periodicidade: mensal. Artigos assinados não representam, necessariamente, a opinião da revista. Distribuição dirigida e gratuita.


Nesta edição Índice

07 Pediatria 08 Intolerância à lactose 10 Odontopediatria 12 Otorrino 14 Enurese 16 Oftalmologia 19 Equoterapia 20 Psicologia 22 Sexo na escola 26 Saúde bucal 29 Solidariedade à mesa 32 Culinária 35 Vitrine 42 Homenagem

Uma história de dedicação e ética

Exames básico do recém-nascido

Quando o leite é o vilão

Higiene bucal do bebê

Volume alto X deficiência auditiva

Xixi na cama

Presbiopia - A famosa vista cansada

Quando a saúde vem à galope

Limites - Uma expressão de carinho

Novas funções da escola

Disfunção temporomandibular

Mesa Brasil/SESC

Fetuccine ao molho gorgonzola


o EspaçLeitor do

ANUNCIE!

Há mais de dez anos sofro com os sintomas da depressão, e sempre ouvi as pessoas dizerem que era falta do que fazer. Agora entendi que é uma doença como outra qualquer. E que existe tratamento. Já procurei um profissional e dei início ao meu.

Leila Guimarães.

Muito esclarecedora a matéria sobre anestesia, afinal na hora de fazer qualquer cirurgia, é a parte menos conversada e a que mais amedronta. Fico feliz em saber que temos em Campo Grande bons profissionais.

Paula S. Machado.

Estou adorando a revista. É bom saber que existe uma revista direcionada à área médica e de saúde em Mato Grosso do Sul, assim ficamos sabendo de assuntos de interesse público, com depoimentos de médicos próximos. Vida longa à Total Saúde.

Luiz Carlos Figueredo.

Como usuária há mais de 6 anos de lentes de contato a reportagem caiu-me como uma luva, pois esclareceu-me dúvidas e deixou evidente que, se formos bem instruídos, a lente não nos fará mal.

Fernanda Souza Campos.

Nos deparamos freqüentemente com problemas de saúde, e na maioria das vezes desconhecemos o que nos acontece, a revista Total Saúde é ótima para esclarecimentos de dúvidas e até mesmo proporcionando conhecimentos preventivos.

Vanessa Lührs. Rua Alberto Néder, 328 - sala 35 Centro Empresarial Alto do Prosa CEP 79002160 - Campo Grande/MS Telefone: (67) 3027-5543 contato@revistatotalsaude.com.br

Escreva para: contato@revistatotalsaude.com.br


Homenagem

Uma história de

dedicação e ética Mês de outubro, mês da criança, mês do médico. A equipe Total Saúde presta uma digna homenagem a um dos nomes mais importantes da pediatria sulmato-grossense, Dr. Edgar Pedro Raupp Sperb. Homenagear alguém deve ser mais do que apenas contar sua trajetória. Devemos examiná-lo e aprender com ele. A caminhada de um homem passa a ter mais sentido quando ele encontra objetivos e desafios que lhe ofereçam a possibilidade de lutar para tornar melhor a vida, a sua e a de outras pessoas. Dr . Edgar Pedro Raupp Sperb formou-se médico pela Escola Nacional de Medicina, no Rio de Janeiro, onde, no início do quinto ano, já residente como pediatra, teve a honra de trabalhar no Miguel Couto. Outro fato valioso na vida desse grande médico é que desde a metade do quarto ano do curso passou a freqüentar o consultório do Dr. Rinaldo Delamare, como seu assistente. O ano agora é 1953, quando Dr. Edgar decidiu passar um tempo com os pais, em Campo Grande. Cabe aqui lembrar que eles são gaúchos, mas desde 1932 residiam em nossa cidade morena. Ao desembarcar aqui, nosso homenageado foi apresentado ao doutor Walfrido Arruda, que de pronto o convidou para trabalhar ao seu lado, como o segundo pediatra da cidade. E assim tudo começou. Com um primeiro consultório na Rua 14 de Julho, uma sala e antesala, até ocupar todo andar daquele prédio. Dr. Edgar chefiou a enfermaria de pediatria da Santa Casa, foi membro da Comissão de Construção da Universidade Federal, do Conselho Administrativo e do Hospital Universitário. Diretor Clínico da Santa Casa por duas vezes, Secretário de Saúde do município, presidente por dois mandatos da Associação Médica de Campo Grande, membro do Conselho Estadual de Educação, tudo isso sem abandonar o seu consultório, aquele lá na Rua 14. Um fato marcante que Dr. Edgar sempre faz questão de mencionar é que depois de mais ou menos uma década de labuta em nossa cidade, foi convidado para voltar a trabalhar

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Dr Edgar Pedro

Raupp Sperb

no consultório do mestre Delamare, na cidade maravilhosa. Nessa época, já casado com sua fiel companheira, Yone, decidiram permanecer aqui, na cidade que os acolheu e onde criaram raizes e construíram família. Ao lado do médico ainda convive o Edgar (com permissão para intimidade) pai e marido. Marido há 54 anos de D. Yone, esposa dedicada, leal, uma mulher como poucas. E não um pai qualquer, é pai de quatro filhas, protetor, companheiro, amigo. Um pai com a serena autoridade de quem dá o exemplo como orientação. Um pai que durante toda a vida tem sido um facho de luz apontando no caminho da retidão de caráter. Avô de 10 netos. Família grande e bonita, unida, reunida em longos almoços dominicais. Essa é a vida de Dr. Edgar Pedro Raupp Sperb, recheada de histórias acumuladas ao longo dos anos, de serviços prestados à comunidade, de amor à família, de dedicação à medicina, de doação. Ao cidadão sul-mato-grossense, título recebido merecidamente em 2006, uma homenagem que não é nossa, é da cidade, que o reconhece como um médico brilhante, um homem íntegro, correto, exemplar; uma figura irrepreensível. Depois de todos esses anos, não só de exercício profissional, mas tamém de cuidados oferecidos, atenção dispensada, anos de devoção a nós campo-grandenses, só nos resta dizer-lhe dizer: muito obrigado.

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Os Primeiros Passos da Saúde Exames necessários para o bebê O Teste do Pezinho, Teste do Olhinho e Teste da Orelhinha, esses são testes realizados quando o bebê nasce até o dia da sua alta no hospital.

Teste do Pezinho O teste do Pezinho, aqui no Estado, é feito pelo laboratório da IPED/APAE (Instituto de Pesquisa, Ensino e Diagnóstico da APAE), responsáveis em fazer a coleta e fornecer o resultado. O Teste do pezinho é oferecido pelo SUS (Sistema Único de Saúde). São quatro doenças detectadas por meio do Teste do Pezinho realizado pelo SUS: • Fenilcetonúria; • Hipotireodismo congênito; • Anemia falciforme e outras hemoglobinapatias; • Fibrose cística Dra. Cátia Santos Souza Jafar, Pediatra CRM 2074/MS

Teste do Olhinho O Teste do Olhinho ou o Teste do Reflexo Vermelho já faz parte da rotina obrigatória do exame de recémnascidos em vários estados brasileiros. Esse exame detecta diversos problemas oculares e previne uma série de seqüelas, como: • catarata congênita • glaucoma congênito avançado, • infecções intra-oculares, • malformações, • tumores, entre outros problemas de saúde ocular, possíveis de diagnosticar nesse exame. Deve ser feito antes de a criança sair da maternidade. É um teste simples, rápido, indolor e barato, e essencial para detectar possíveis problemas congênitos na visão, evitando o agravamento de doenças importantes durante o desenvolvimento da criança. O Teste do Olhinho já é obrigatório por lei estadual no Rio de Janeiro e São Paulo, e por lei municipal em Porto Alegre e Cuiabá. Dra. Christiana V. Rebello Hilgert, Oftalmologista e Especialista em córnea e doenças externas oculares – CRM 2756/MS

Dica: extrema Os exames pré-natais são de nças que importância, pois existem doe ento são detectáveis antes do nascim A FUNCRAF é referência estadual no atendimento de fissuras labiopalatais (lábios leporinos) e Deficiência Auditiva. Para o diagnóstico e protetização, CRIANÇAS tem prioridade (sem fila de espera) e o atendimento é 100% pelo SUS. FUNCRAF Fundação para o Estudo e Tratamento das Deformidades Crânio-Faciais Rua 14 de julho, 4827 Bairro São Francisco Fone: (67) 3368 6200

Teste da Orelhinha Avalia a audição da criança a partir da hora em que nasce; o aparelho estimula a orelha interna e capta os sons que a orelha produz. Uma criança com uma deficiência auditiva detectada e tratada adequadamente vai ter uma vida normal se isso for feito antes dos dois anos de idade. Depois disso, pouco se poderá fazer por esta criança. Hoje em dia, graças ao teste da orelhinha e a outros recursos de que dispomos, pode-se diagnosticar a perda auditiva com 4 a 6 meses. E estas crianças, adequadamente estimuladas aprenderão a ouvir e a falar corretamente. Se somente aos seis anos de idade se descobrir que uma criança é surda, o aparelho de surdez vai ajudar e com muita paciência vai se conseguir alguma evolução de fala, mas dificilmente a fala será normal. Os paciente de hospitais públicos, no caso de falha no teste da orelhinha, são encaminhado à FUNCRAF (Fundação para o Estudo e Tratamento de Deformidades Crânio-Faciais), onde é feito o diagnóstico. Em caso confirmado, ele é protetizado e submetido à reabilitação auditiva (terapia, fonoaudiológica e psicopedagógica). Dr. Pedro Paulo Bidart Sampaio Rocha, Otorrinolaringologista

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Vacinação O objetivo da vacinação é a prevenção. Mas a necessidade de vacinar a criança continua, principalmente por fazermos divisa com países que ainda não erradicaram algumas doenças. Todas as doses das vacinas, os reforços são necessários para imunizar e proteger a criança. O calendário de vacinação básico. É o mínimo a ser seguido, e é oferecido à população sem ônus. É necessário que o responsável leve a criança ao posto de saúde ou clínica para fazer todas as vacinas, conforme o calendário. Dra. Cátia Santos Souza Jafar Pediatra CRM 2074/MS

Saúde


Intolerâ ncia O leite é um alimento básico da dieta, especialmente para as crianças. Graças a ele e a seus derivados obtemos o aporte mais importante de cálcio para o organismo. Entretanto, cerca da metade da população mundial não pode desfrutar de seus benefícios, devido a algum grau de rejeição aos laticínios. A incapacidade do organismo para processar o açúcar que o leite contém, chama-se "intolerância à lactose". A razão para que o corpo não consiga processar a lactose é a falta de uma enzima produzida pelo organismo e que "digere" esse açúcar. Como conseqüência, entre meia e duas horas depois do consumo do leite ou seus derivados, apresentam-se os sintomas da intolerância: diarréia, inchaço, náuseas, gases e cãimbras estomacais. Entretanto a intolerância à lactose não se manifesta igualmente em todos os pacientes. Às vezes, pequenas quantidades de leite bastam para produzir as reações, e em outras ocasiões, os incômodos manifestamse com ingestões maiores ou só frente a certos produtos lácticos. O momento de ir ao médico é quando a ingestão de um produto láctico está relacionada com algum dos sintomas descritos. Não a A intolerância à lactose o leite , não causa transtornos mas n unca importantes na dieta das não a o cálc pessoas, uma vez que existem io. outros produtos, como os legumes, gema de ovo, algumas verduras e frutas (agrião, figo seco, amêndoa, cebola...), por meio dos quais é possível a obtenção de quantidade necessária de cálcio.

Impo

rtante

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!

Além disso, existem alternativas para substituir o leite em nossa dieta. Por exemplo, o leite de soja é comercializado atualmente e sem necessidade de prescrição médica. Existem muitas pesquisas para descobrirem as razões que originam a deficiência do organismo em produzir a enzima responsável para processar o leite.

Diagnóstico PARA DIAGNOSTICAR UM PROBLEMA DE INTOLERÂNCIA A LACTOSE, A COMUNIDADE MÉDICA UTILIZA TRÊS MÉTODOS:

• teste de intolerância à lactose: o paciente recebe uma dose de lactose em jejum e, durante as horas seguintes, amostras de sangue do paciente indicam os níveis de glicose; • teste de hidrogênio na respiração: tomase uma bebida com uma alta quantidade de lactose e se analisa o hálito de tempo em tempo. Se o nível de hidrogênio aumentar, significa um processamento incorreto da lactose no organismo; • teste de acidez nas fezes: quando a lactose não é bem digerida, são produzidos ácidos que podem ser detectados nas fezes.

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Saúde

à

a s o c t e L

Motivos ACREDITA-SE QUE ENTRE OS MOTIVO

S ESTÃO:

• lesões no intestino e algumas doenças digestivas que diminuem os níve is da enzima; • causas genéticas (a intolerância a lactose é mais freqüentemente encontrad a nos asiáticos, negros e indígenas norteamericanos e mexicanos).

Alimentos AS PESSOAS COM UM ALTO NÍVEL DE INTOLERÂNCIA À LACTOSE DEVEM PRESTAR ATENÇÃO NOS ALIMENTOS QUE, MESMO EM CONCENTRAÇÕES BAIXAS, CONTENHAM LACTOSE. ALGUNS SÃO:

• • • • •

batatas, sopas e desjejuns instantâneos temperos para as saladas balas e outros doces misturas para bolos e biscoitos adoçantes dietéticos em formato de comprimidos

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Odontopediatria

Higiene bucal

bebê do

Como cuidar dos dentes de seu filho No período neonatal, devem ser iniciados os cuidados com a saúde bucal do bebê, prevenir doenças comuns dessa fase e promover um ambiente bucal saudável para aguardar o nascimento dos dentes.

A limpeza da boca de seu filho deverá ser feita a partir do segundo mês de vida, afim de criar esse hábito e acostumar-se com ele e aceitar mais facilmente a escova de dentes no futuro.

Higiene no recém nascido Envolva seu dedo indicador em gaze limpa e umedecida em água fervida ou filtrada e passe-o pela parte interna da bochecha e por toda a gengiva. Assim você previne doenças, como a candidíase. Ao nascimento do primeiro dentinho, as mães podem continuar a limpeza com a gaze, e logo depois começar a utilizar a escova de dentes, desde que sejam aquelas com as cerdas extramacias para não machucar a gengiva. Mas o principal nesta fase é levar a criança ao odontopediatra para que ele passe as orientações corretas. As mães devem ter atenção especial quanto ao

creme dental, que deve ser sem flúor. Existem hoje no mercado várias marcas e com preços acessíveis. Esse cuidado é necessário porque o bebê já está com o dente permanente sendo formado. E esse dente permanente em desenvolvimento, em contato com o excesso de flúor ingerido, pode sofrer uma alteração em sua formação e em sua cor, a chamada fluorose. O esmalte do dente ficará com estrias esbranquiçadas, e a solução estética é muito difícil.

Dica! Nunca atemorize seu filho para conseguir que ele escove os dentes, colocando o dentista como alguém que vai "puni-lo" com o motorzinho ou dando injeção. Pelo contrário, tire qualquer temor ou informação distorcida que ele tenha.

Dra. Elaine Cristina Cela, Odontopediatra , CRO 2251/MS. 12

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Volume

a to deficiência

X

auditiva

Abaixa esse som! Deficiência auditiva é o nome usado para indicar perda de audição ou diminuição na capacidade de escutar ou de entender os sons. Qualquer problema que ocorra em alguma das partes do ouvido pode levar a uma deficiência na audição. Existem vários fatores que podem levar a essa deficiência e uma delas é o som alto, mania entre jovens e adolescentes. No diagnóstico, a sensibilidade da mãe é o primeiro fator a ser levado em conta quando uma mãe diz: “meu filho não escuta”, a criança geralmente está com problema de audição. E a mãe percebe isso porque a criança fala alto (por não ter o retorno da própria voz, ela eleva a voz), aumenta o som da TV ou do rádio os primeiros sinais que chamam a atenção para o eventual problema auditivo O idoso ou o adulto que vai perdendo a audição vai se isolando, já o adolescente sem escutar direito fica inseguro, irritado; numa idade crítica como a adolescência, a falta de comunicação é catastrófica, e ele fica impaciente, irritadiço, mal humorado e também se isola. A sensibilidade dos professores também ajuda a identificar um aluno com deficiência auditiva, pois algumas vezes,

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embora uma mãe atarefada com vários filhos não consiga dar a atenção às suas deficiências , o professor, apesar de seus 40 alunos, percebe aquele que está isolado, distraído, ou que não responde bem àquilo que ele fala e acaba chamando a sua atenção. A perda leve da audição na criança inteligente é um problema, mas a criança se enquadra no contexto, usa leitura labial, a inteligência e compensa a deficiência auditiva. Assim o problema passa despercebido. Já na criança de menor nível intelectual, a deficiência atrapalha muito mesmo, pois ela não aprende, não se desenvolve. A deficiência moderada ou severa prejudica a todas elas, porque a criança simplesmente não capta a informação. Em torno de 90% das informações que chegam ao cérebro vem por via auditiva; os outros 10% são visão, olfato, tato, todos os outros sentidos correspondem a somente 10%.

“Se a criança não escuta, ela não vai aprender a ouvir. Se ela não for estimulada para aprender a ouvir na idade correta, ela não vai compreender o que ouvir depois.” TotalSaúde

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Saúde A audição humana suporta praticamente todos os ruídos que a natureza produz. O ouvido humano se desenvolveu para suportar os ruídos da natureza, a não ser os de grandes quedas d'água, embaixo de cachoeiras fenomenais, mas ninguém vive embaixo de cachoeiras; poucos sons na natureza ultrapassam 80 decibéis, o limite, acima disso há de se tomar cuidado.

Decibéis! • Um liquidificador ligado na cozinha produz de 85 a 90 decibéis, • O motorzinho do dentista, se desregulado ou mal cuidado, 85 a 90 decibéis. • Uma motocicleta na hora em que acelera, gera de 90 a 95 decibéis, • Um show de rock, como o Rock in Rio, chegou a 155 decibéis - quem estava perto das caixas de som, saiu, com certeza, com trauma acústico.

Usar fones de ouvido não é nenhum problema, desde que seja em um volume adequado.

Quando é Prejudicial?

“Embora uma imagem valha por mil palavras, mil palavras descrevem a imagem de uma forma minuciosa e com tantos detalhes, que é muito mais importante... e atraente!” Não é só porque ela força a voz, para falar alto. Ela escutou diferente, e por isso repete diferente. Isso na criança é gravíssimo, pois aprende-se a falar errado. E corrigir depois é muito mais difícil que acertar no começo. Não é possível reverter o quadro de uma audição já lesionada. Isso é muito sério. Fora a TTS (Temporary Threshold Shift), que é uma perda auditiva transitória, um cansaço auditivo, as outras lesões são irreversíveis. Lesão de audição é uma lesão de tecido nervoso, essa que algumas das 30.000 células que compõe o órgão da audição de cada ouvido morreram, fato para o qual não existe recuperação. Só um otorrinolaringologista pode mexer numa orelha, pois são necessários uma imobilização, um instrumental adequado, iluminação adequada e principalmente experiência. Dr. Pedro Paulo Bidart Sampaio Rocha, Otorrinolaringologista

• Se estando ao lado do filho com fone nos ouvidos você conseguir ouvir o que está sendo tocado. • Se quem está com fone no ouvido não consegue ouvir quem está ao seu lado .

A deficiência auditiva causa problemas na fala não apenas pelo falar mais alto (o que ocorre porque nós perdemos o retorno da voz - quando falamos nós ouvimos o que falamos e controlamos o tom de voz). A pessoa que não escuta, ora fala mais alto, ora fala mais baixo. Por exemplo, se eu tampo o meu ouvido, a tendência é aumentar a minha voz, para que eu possa ouvi-la na mesma altura que eu estava ouvindo antes. À medida que a pessoa vai perdendo a audição, vai aumentando também o volume da voz. Algumas pessoas mais tímidas, mais humildes, em vez de aumentar a voz, fazem o contrário, porque ouviram alguém dizer: - “Você está falando muito alto!” Nisso elas “podam” a própria voz. Outros problemas na fala vão acontecer em decorrência da deficiência auditiva: a pessoa que não ouve bem o que está sendo falado, repete de forma incorreta, pois ouve distorcido e fala errado, já que ela imita o som que ela ouviu.

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Dica! Ninguém pode limpar os ouvidos de modo nenhum, deve-se esquecer de que tem orelhas. Se a pessoa for muito “neurótica por limpeza”, pode lavar com água e sabão, enxaguar com água corrente, enxugar com uma toalha e só! NUNCA USAR: hastes flexíveis (Cotonetes), palito, grampo, tampa de caneta, chave, cabo de pente, canudinho, clipe de papel, haste dos óculos, agulha de crochê...

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Saúde

Enurese Xixi na cama

É a falta de controle da urina na idade em que já deveria ocorrer esse controle. Na menina o controle do seu esfíncter vesical acontece aos cinco anos, e no menino aos seis. A partir dessas idades, a perda involuntária de urina é considerada anormal se ocorrer mais de duas ou três vezes por mês. Como a perda em geral é à noite, chama-se enurese noturna, mas pode também ocorrer a enurese diurna.

A incidência é maior entre os homens, na proporção de 2 homens para 1 mulher. A explicação para o problema está na incidência familiar. Se um dos pais foi enurético, a chance do filho apresentar enurese é de cerca de 40%. Tendo sido ambos os pais enuréticos, sobe para 75-80%. Invocam-se causas fisiopatológicas: o atraso da maturidade vesical; a produção inadequada de hormônio antidiurético durante a noite e/ou o sono

Frequência CALCULA-SE QUE EPISÓDIOS DE ENURESE NOTURNA OCORRAM UMA OU MAIS VEZES POR SEMANA NAS SEGUINTES FRE QÜÊNCIAS:

• 5 anos, em 15% das crianças; • 10 anos, em 3% das crianças; • 20 anos ou mais, em 1% dos adultos

.

muito profundo. Problemas orgânicos e emocionais são menos influentes na enurese noturna primária, mas tornam-se relevantes na secundária e na diuturna. A investigação adequada e a orientação são decisivas na solução do problema e, principalmente, na conservação da auto-estima da criança. Para o tratamento, é necessária saber se é de ordem orgânica ou emocional.

Importante! Importante para o sucesso do tratamento é não castigar a criança, mas recompensá-la pelo esforço que está fazendo, mais até que pelo resultado. Encorajar o esvaziamento da bexiga antes de dormir e, principalmente, ter a orientação terapêutica do seu pediatra.

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Uma promoção da ASOFT e da Associação Centro-Oeste de Oftalmologia, nos dias 26 e 27 de outubro, no Palácio Popular em Campo Grande, com a presença de expoentes nacionais e internacionais de oftalmologia. Serão abordados os aspectos mais inovadores nas áreas de retina, glaucoma, catarata e lentes intraoculares, cirurgia refrativa e doenças externas oculares.

O Congresso receberá quatro convidados internacionais e oitenta convidados brasileiros, expoentes da oftalmologia brasileira de renome nacional e internacional. Exposição de casos clínicos e cirúrgicos desafiadores em retina, com médicos apresentadores dos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo.

Temas Importantes • RETINA - Dr. Antônio Travassos (Portugal) “Vitrectomia na retinopatia diabética” • GLAUCOMA - Drª Ana Sanseau (Argentina) “Importância da PIO no Glaucoma”, e o Dr. Javier Casiraghi (Argentina) - “Avaliação da pressão intraocular e do paciente glaucomatoso Pós Lasik” • CATARATA - Drª Liliana Werner (USA) “Síndrome tóxica do segmento anterior”

Paralelo ao Congresso haverá cursos abordando temas de administração para oftalmologistas e auxiliares. O VIII Congresso Centro-Oeste de OFTALMOLOGIA e II Congresso Internacional de OFTALMOLOGIA de Mato Grosso do Sul são excelentes oportunidades para divulgarmos nossos profissionais, nossa cultura ímpar e o ecoturismo sul-mato-grossense. Para mais informações, acesse o site: www.asoftms.com.br/congresso

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Saúde

Presbiopia vista A famosa vista cansada Presbiopia, o nome é estranho, mas é há muito conhecida como vista cansada, que acomete pessoas acima dos 40 anos de idade com aquela dificuldade de ler de perto, justo aquela situação que a pessoa começa a esticar o braço para tentar obter o foco para longe. É a perda gradual da visão de perto, que ocorre a partir dos 40 anos mais ou menos. Não há como prevenir, faz parte do processo de envelhecimento natural do olho. Existe uma lente dentro do olho que se chama cristalino e funciona como uma máquina fotográfica automática. Por exemplo, quando você olha para longe, ela foca para longe, se você olha para perto, ela foca para perto. E com o envelhecimento, ela perde a capacidade de focalizar para perto, e com o passar do tempo vai se enrijecendo, perde a flexibilidade e não consegue mais fazer o movimento de mudar a curvatura e convergir à imagem de perto.

Procure seu médico oftalmologista.

de perto

Como remediar? 1ª Usar óculos com lentes (monovisão, bifocal ou multifocal); 2ª Através de lentes de contato (monovisão – que privilegia um olho pra perto, outro pra longe, bifocais ou multifocais), é uma maneira de amenizarmos essa deficiência. Nem todos os pacientes podem usar lentes de contato, mas cerca de 80% se beneficiam com essa técnica.

3ª Opção cirúrgica através da cirurgia a laser, porém

o resultado nem sempre é satisfatório e duradouro, por isto ainda não é uma cirurgia muito popular, devido a limitação dos seus efeitos.

4ª A troca da lente natural do olho, o cristalino, por uma artificial, bifocal ou multifocal . . Os pacientes que se submetem à cirurgia de catarata já estão se beneficiando dessa técnica . Dra. Christiana V. Rebello Hilgert-CRM 2756/MS

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Terapia

com

animais

Eles não usam bata branca nem estetoscópio. Não receitam medicamentos nem realizam cirurgias, mas contribuem para melhorar o tratamento de vários problemas de saúde. De golfinhos a cães, gatos, cavalos, burros, coelhos, galinhas. A lista dos bichos usados no que a medicina chama de terapia auxiliada pelos animais segue em todo o mundo, multiplicam-se as iniciativas e projetos que recorrem aos amigos de duas e quatro patas para ajudar crianças e adultos com diferentes problemas de saúde. E ao contrário do que muita gente pensa, a terapia com animais não é invenção da modernidade, não!

Curiosidades

Durante 20 anos (1974 a 1994) foram realizados diversos congressos internacionais para a discussão da prática. No Brasil, a ANDE oficializou a terapia com cavalos em 1989 e em 1997 o Conselho Nacional de Medicina reconheceu esse programa. Recentemente, os golfinhos têm despertado atenção especial por parte da medicina, graças à sua capacidade de ajudar crianças que sofrem de doenças, que vão desde a síndrome de Down à surdez ou autismo. Os grandes centros de terapias com golfinhos estão nos EUA, principalmente na Florida, e na Espanha. No Brasil não existia, até muito pouco tempo, agora existem alguns projetos para Rio de Janeiro.

Segundo estudiosos do assunto, a utilização de cavalos para fins terapêuticos atravessa a história desde 458-377 a.C., conforme registros da época. • No século XIX, na Alemanha, em um centro para epiléticos com mais de cinco mil pacientes, era oferecida uma equitação terapêutica. • A comunidade científica começou a estudar essa categoria a partir da década de 60. A técnica foi se aprimorando e em 1965, a Universidade de La Salpentiére (Paris) adotou a equoterapia como matéria didática universitária. • Em 1972, uma instituição inglesa para doentes mentais já introduzia animais como alternativa de tratamento para seu pacientes

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Saúde

Equoterapia A saúde que vem a galope Segundo a Associação Nacional de Equoterapia (ANDE/Brasil), esse é um método terapêutico que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação e busca, o desenvolvimento biológico, psicológico e sociológico de pessoas portadoras de deficiências ou com necessidades especiais. A vivência de novas experiências e desafios, o contato com a natureza, o estímulo à aprendizagem, memorização e concentração estão entre os benefícios da prática. A equoterapia possibilita uma relação concreta e interpessoal e oferece formas de aplicação que nenhuma outra terapia pode proporcionar, começando com o ambiente de trabalho: o picadeiro, a pista, de areia ou grama, enfim, atmosferas que fogem aos padrões convencionais. As principais indicações são para os casos de paralisia cerebral, autismo, hiperatividade, depressão infantil ou até mesmo problemas comportamentais e distúrbios de aprendizado. A eficácia do tratamento está na atuação conjunta de vários profissionais, é marcada pelo trabalho de psicólogos,

Equoterapia

fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, professores de Educação Física. "Ele aceita qualquer criança de forma incondicional. Além disso, sua estrutura física permite a realização de um movimento tridimensional, que é semelhante ao do homem quando caminha. Isso ajuda em correções de posturas". A psicopedagoga explica que o cavalo é um animal dócil, capaz de aceitar com facilidade diferentes relacionamentos. Campo Grande já conta com esse tipo de tratamento desde 2002, quando a Polícia Militar, montou o Centro de Equoterapia, com o objetivo inicial de atender aos policiais que se machucavam durante as missões e a seus familiares. Uma das instituições que usam o Centro para atendimento às crianças é a Sociedade Educacional Juliano F. Varela, mantenedora da Escola de Desenvolvimento Especial Juliano Fernandes Varela, que atende a 114 alunos matriculados, dos quais 95% com a Síndrome de Down e 5% com deficiência mental leve.

"Respeitar as diferenças é amar as pessoas como elas são." Soc. Educ. Juliano F. Varela – Fone: (67) 3321 8882 - Campo Grande/MS

Os atendimentos são realizados após avaliação médica e exame do atlantoaxial.O atendimento é feito no Centro de Equoterapia da Polícia Militar, mantido por convênio com a Secretaria Estadual de Saúde.

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Limites Um dos maiores desafios na educação de uma criança é a tarefa de saber dosar amor e autonomia com limite e autoridade. Saber da necessidade do limite na condução das crianças nem sempre é suficiente para fazer dessa uma tarefa tranqüila. Os limites colocados pela família ajudarão a dar forma à identidade da criança. A família é um conjunto de relações, formado por pessoas que se relacionam entre si por se considerarem pertencentes àquele contexto. Há algumas décadas as configurações familiares vêm se modificando, havendo assim, uma ruptura na hierarquia doméstica e introduzindo questionamentos acerca dos modelos de relacionamento tradicionalmente determinados. Tal processo impõe a pais e filhos novos lugares e a busca de uma nova identidade; os pais de hoje transitam entre valores novos e arcaicos. Na gravidez, o homem e a mulher deixam de ser apenas filho e filha para se tornarem pai e mãe, e vivencia essa transição com expectativas, anseios e temores. Questões emocionais, culturais, religiosas e familiares permearão a vivência da paternidade/maternidade como 22

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Psicologia

uma

expressão de

carinho experiência desejada ou não, e ditarão como será estabelecida a relação com o filho. É a formação do vínculo concreto e sólido entre pais e filhos, que se consolida gradualmente depois do nascimento e no decorrer do desenvolvimento da criança, que poderá garantir a construção de um relacionamento satisfatório para ambos, na qual o papel de educar poderá ser vivenciado como um ato de carinho. A criança inicialmente age por instinto e busca fazer apenas o que lhe causa satisfação, sem noção da realidade. Porém, não sem função isso acontece. São essas experiências que permitirão a exploração do mundo e a possibilidade de um desenvolvimento sócio-cognitivo saudável. A partir dos 18 meses, começa a se opor para afirmar a existência de si mesma: é o estabelecimento da identidade. Nessa fase, trata-se de uma oposição sistemática, porém necessária à estruturação e organização de sua personalidade. Mas quando uma criança diz não, significa apenas: “eu acho que não, o que você acha?”. O que de fato ela deseja é a condução dos pais, uma indicação dos limites. Até dois ou três anos, a noção de proibido não lhe faz ainda muito sentido. Será preciso repetir muitas vezes o que ela pode ou não fazer, explicando-lhe em poucas palavras a razão dessa proibição. A princípio, a criança procurará obedecer aos pais, para satisfazê-los. Por volta dos três anos e meio, inicia-se a possibilidade do não refletido, que indicará gostos e escolhas. Quando adolescentes, testam todas as medidas de segurança, de regras e regulamentos. Isso é típico dessa fase da vida. Há uma necessidade de irromper, de ir além. Os adolescentes saudáveis efetivamente precisam que os adultos comandem, porém a disciplina deve ser oferecida por pessoas que possam ser admiradas, respeitadas, e por quem também se possa sentir raiva,

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Psicologia

indignação, sem a ameaça da perda do amor, e das quais se pode depender. Assim, o outro (pais, amigos, professores) é estruturante do sujeito, e também da sua vida social. A criança que não aprende a ter limite cresce com deformação na percepção do outro e do meio. As conseqüências são muitas, por exemplo, desinteresse pelos estudos, falta de concentração, dificuldade de suportar frustrações, falta de persistência, desrespeito pelos outros, irritabilidade, impulsividade, instabilidade emocional, insegurança nas relações sociais e afetivas, autoconfiança diminuída, entre tantos outros sintomas que poderíamos citar. Isso nos permite refletir sobre o sentimento de segurança dentro da família que proporcionará à criança uma crença suficiente nela própria e também nas outras pessoas. O sentimento de segurança surge inicialmente na relação mãe-bebê e, em seguida, na relação triádica pai-mãe-filho, quando as figuras parentais respondem às suas necessidades e permite o manejo das ansiedades e angústias, presentes desde o início da vida. É fundamental que a relação afetiva estabelecida seja real, e que os pais tenham clareza de suas convicções e sejam féis a elas, pois para os pequenos, eles são modelos vivos a serem seguidos. É importante enfatizar o valor da qualidade dessa relação, com a noção de que a função dos pais é como a de um catalizador, responsáveis pela elaboração das emoções de que o psiquismo da criança ainda não dá

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conta. São essas trocas e comunicações que tornam possível a contenção e a significação da experiência emocional vivenciada. Assim, a existência de boas condições afetivas no início da vida leva a um senso de segurança, e este ao autocontrole. Através do processo de desenvolvimento, o indivíduo chega a um senso adulto de responsabilidade, e por meio do convívio com suas fontes de referência a criança vai estruturando sua própria personalidade O senso social maduro é derivado de um equilíbrio entre limite e espaço dentro da realidade interna do indivíduo, pois já houve internamente uma elaboração do conflito entre impulso e controle, sendo a pessoa capaz de relacionar-se adequada e satisfatoriamente consigo mesma, com pares e figuras de autoridade. Os limites formam espaços e tempos, são pontos de orientação, dão confiança e segurança, e as crianças necessitam deles. Dra Clarice Benites. Psicóloga, Psicoterapeuta, Mestre em Psicologia Social e da Saúde, Pós-graduanda em Psicanálise.

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Sexnoa

a l o c Es

Novas Funções da Escola na Orientação Sexual dos Jovens Essa foi a máxima discutida na 11ª Conferência Nacional de Saúde. A medicina, bem como a área específica da psiquiatria e da sexologia, têm enfrentado grandes desafios, acompanhando a realidade de amplas inovações da

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tecnologia da informação, como a Internet, e do inigualável avanço científico dos últimos 30 anos. A aplicação de todos esses conhecimentos ultrapassou há muito o âmbito acadêmico e assistencial. Hoje, esforços conjuntos e multidisciplinares são, não só necessários como também imprescindíveis para pacientes e comunidades em geral. Em um mundo cheio de transformações, questionamonos se nossas funções, tais como as conhecemos, como pais, educadores, agentes de saúde, estão de acordo com a realidade social. Parece-nos fundamental a reavaliação desses conceitos. A migração dos meios de produção e de oportunidades de trabalho, dos centros rurais para os urbanos, trouxe consigo um novo estilo de estrutura familiar - a família nuclear. O papel da escola passa a ser fundamental já que grande parte do tempo do jovem é vivida dentro dos "muros da educação". Mas será que as escolas estão realmente preparadas para desempenhar essas funções?

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Educação

a

As tradicionais funçõe s parentais de iniciação à educaçã o de hábitos de higiene, alimentação, socialização, orientação sexual e de senvolvimento de personalidade das crianças e dos jovens estão sendo exercidas em gr an de esc ala pe los ed uc ad ores, exatamente pela dema nda de tempo qu e os pa is têm em ati vid ad es produtivas fora do lar.

Os agentes de saúde tornam-se indispensáveis. A aplicação de conhecimentos especializados pode agregar grande valor ao desenvolvimento físico e emocional dos jovens e na elaboração dos conflitos que permeiam o amadurecimento. Atividades integradas entre as famílias, os educadores e os agentes de saúde tornam-se grandes aliados. Sem a participação da comunidade, o processo todo perde sua guia. Ninguém deve trabalhar sozinho, e sim integrar conhecimentos. As escolas devem buscar auxílio nas entidades que trabalham com sexualidade humana na própria cidade, e pelo interior, procurar as da capital, para obterem informações de saúde pública no que tange à sexualidade humana e desenvolvimento psicossexual e sobre profissionais que possam desenvolver atividades especializadas. Outubro 2007 TotalSaúde

Atividades • Elaborar cursos, eventos, palestras e seminários sobre sexualidade e seus diferentes enfoques, situações que devem ser planejadas com a participação dos profissionais de saúde da área de sexologia, pais, educadores e representantes estudantis; • O enfoque deve ser dado de acordo com o contexto social de cada região, respeitando as tradições locais e a religião predominante e, também, conforme a idade do público-alvo. Não adianta discutir inicialmente a anticoncepção com crianças que ainda não sabem o básico da atividade sexual. Deve-se ter em mente uma atividade progressiva; • Nenhum assunto pode ser considerado tabu e deve ser apresentado sem imposição de valores entre eles e a fisiologia dos órgãos sexuais, gravidez, anticoncepção e masturbação; • Atividades podem ser realizadas inicialmente com os pais, com orientação em relação à própria sexualidade, para depois introduzir-lhes a idéia de educação de seus filhos. A participação popular, social e comunitária são fundamentais.

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HEYDER


Saúde Bucal

TM A Maus hábitos

e suas

conseqüências

O nosso corpo tem suas tarefas definidas desde o início da nossa vida. Por exemplo, quando nascemos, as curvas da nossa coluna nos impulsionam para fora; para chorarmos, necessitamos do nosso sistema respiratório; para nos alimentarmos, necessitamos do nosso aparelho digestivo; para ficarmos em pé e nos equilibrarmos, necessitamos do apoio dos nossos dedos do pé, e assim todos os nossos órgãos têm suas atribuições. Isso tudo de forma natural e fisiológica em cada indivíduo. O ser humano tem hábitos e manias, e com o passar dos anos nosso corpo se adapta a esses costumes, e faz com que eles façam parte da nossa postura. E as conseqüências desses hábitos/manias, nós só sabemos quando atingimos a idade adulta. Hábitos como dormir de bruços, mascar chicletes, navegar horas na internet nas posições mais malucas possíveis, ingerir alimentos ácidos, não escovar corretamente os dentes, são atitudes desastrosas, e as conseqüências nós só sentiremos com o passar dos anos. Quando pensamos no cirurgião dentista, normalmente associamos o profissional ao tratamento de uma cárie. Mas a

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incumbência do cirurgião dentista não se restringe ao tratamento, é muito mais ampla, e começa pela prevenção. Esta prevenção é a orientação passada para mãe de que o seu bebê, mesmo só dois dentinhos, ou mesmo que ainda não os tenha, necessita fazer higiene bucal e se familiarizar com a escova de dente e o fio dental. Precisa saber que para passar horas em frente ao computador, é necessária uma cadeira adequada para a correção da postura, e assim se corrigem os hábitos. Os dentes são nosso cartão de visita, e desempenham uma função primordial para uma vida saudável.

“25 de outubro, dia daquele que se preocupa com a sua saúde bucal.”

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Saúde Bucal Para que o corpo desempenhe bem as suas funções, todos os sistemas que funcionar em sincronia, a começar pela boca. As conseqüências são tantas, que a Disfunção da Articulação Têmporo Mandibular/DTM, pela qual muitas pessoas são acometidas, não é reconhecida como causa bucal. As alterações posturais, como a forma correta de mastigação, a posição para dormir e reeducação postural, são mudanças de costumes que exigem um trabalho estrutural completo no indivíduo. O especialista em Disfunção Temporomandibular e Dor oro–facial diagnostica as “alterações” provocadas ao longo da vida do paciente e o instrui (trabalhando junto a ele) para minimizar os efeitos causados pelos maus hábitos, aplica um tratamento que lhe traga estabilidade, faz uso de órteses afim de diagnosticar e tratar o problema da articulação, a partir de quando parte para tratamentos reabilitadores, como aparelhos ortodônticos, implantes para suprir uma falha, ou, ainda, realizar cirurgias ortognáticas, próteses etc. Desenvolve um trabalho conjunto com profissionais da área de fisioterapia e fonoaudiologia, neurologia, ortopedia etc.

Dra. Aparecida Rosângela Sona Fernandes, Especialista em Disfunção Temporomandibular Dor oro-facial Prótese, CRO 845/MS. Fone: 3382 2854 Campo Grande/MS - drarosangelasf@gmail.com



Solidariedade O MESA BRASIL SESC é um programa de segurança alimentar e nutricional sustentável, que redistribui alimentos excedentes próprios para o consumo ou sem valor comercial, e faz uma ponte entre a empresa doadora e o beneficiário, busca onde sobra e entrega onde falta, complementando as refeições das instituições cadastradas no Programa. Contribui para diminuir o abismo da desigualdade social no país, através de uma Rede Nacional de Solidariedade compartilhada entre SESC, parceiros e entidades sociais contra o desperdício e a fome, que visam aproveitar integralmente os alimentos. O programa não é uma campanha eventual e assistencialista; tem caráter permanente e é baseado em parcerias. As responsabilidades são assumidas por todos os segmentos sociais envolvidos, com respeito às suas especificidades. Além da complementação das refeições, são ministrados gratuitamente cursos sócio educativos na área de nutrição e social para as instituições beneficiadas e têm o acompanhamento sistemático de nutricionista e assistente social. Funciona em Mato Grosso do Sul desde 2003, nos municípios de Campo Grande e Dourados, beneficiando 160 entidades e complementando as refeições de 25.640 pessoas diariamente, com doações de 38 parceiros. O Programa conta, ainda, com o transporte devidamente higienizado, com motorista e auxiliar uniformizados, que fazem a seleção dos alimentos nas empresas doadoras. Retiram na porta do parceiro e leva até a instituição que será beneficiada. 32

Entre os princípios do MESA BRASIL SESC, estão o da cidadania, do direito a alimentação, qualidade de vida, autonomia, responsabilidade social compartilhada, transparência e integração. A missão do Mesa Brasil é Contribuir para segurança alimentar e nutricional dos indivíduos em situação de maior vulnerabilidade, através da doação de alimentos, da promoção de ações educativas e da responsabilidade compartilhada entre doadores, entidades sociais e voluntários em todos os estados do país onde o SESC atua. Tem como Visão "Ser referência como uma rede de solidariedade que desenvolve um Programa de Segurança Alimentar e Nutricional.”

Doações ou Voluntariado Para ser doador e/ou voluntário, o Mesa Brasil aceita doações e auxílio tanto de pessoas jurídicas como de pessoas físicas, não sendo necessário que se trabalhe com gêneros alimentícios. Pode-se doar muitos tipos de alimentos e de serviços; mas não podem ser doadas refeições prontas; pães com recheios cremosos a base de queijos, presuntos e patês; alimentos enlatados com embalagens; danificadas, data de validade vencida e fora das condições normais de consumo.

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Responsabilidade Social

à Mesa Benefícios aos Parceiros OS PARCEIROS DO MESA BRASIL/SESC TÊM OS SEGUINTES BENEFÍCIOS: • fortalecimento da imagem institucional da sua empresa; • preferência do consumidor por produtos e serviços de empresas cidadãs; • contribuição para a melhoria social e, conseqüentemente, econômica de Mato Grosso do Sul; • participação gratuita nos cursos, oficinas e palestras oferecidos pelo Programa, na área de nutrição e social; • escolha do local e horário para a retirada dos alimentos; • comprovante de doação; • isenção de ICMS do produto doado.

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Responsabilidade Social

Para ser Beneficiado PARA UMA INSTITUIÇÃO SER BENEFICIADA É NECESSÁRIO: • possuir razão social, estatuto, ata, registro no CNPJ e inscrição nos Conselhos de Assistência Social; • prestar atendimento gratuito; • não ter vínculo político-partidário; • ter sede própria, endereço e telefone fixo; • preparar e servir refeições na própria sede; • ter cozinha, despensa, caixas plásticas para recebimento dos alimentos e refeitório adequados; • participar das reuniões, palestras, cursos e demais ações sócioeducativas promovidos pelo Programa Mesa Brasil SESC/MS; • responsabilizar-se pelo acondicionamento, manipulação e consumo adequados dos alimentos, conforme orientação da nutricionista do Programa; • não vender e nem repassar para terceiros os alimentos doados pelo Mesa Brasil; • disponibilidade para recebimento das doações conforme arrecadação do dia.

Os encontros do Mesa Brasil SESC/MS realizamse, através de palestras, oficinas e cursos todas terçasfeiras, a partir das 14h, na sala de cursos do Programa, onde são treinados as cozinheiras e merendeiras das creches tanto estaduais quanto municipais, asilos, hospitais, centros comunitários, ONGs, casas de abrigos e de apoio, e demais pessoas interessadas, e os cursos são na área de nutrição e área social. Em nutrição, disponibilizamos cursos de higiene para manipuladores de alimentos (10 horas), transporte de alimentos, organização de almoxarifado, manipulador I e II, higiene pessoal, noções básicas de nutrição e a oficina de Aproveitamento Integral dos Alimentos, com receitas. Na área social: direitos e deveres do consumidor, relações interpessoais, estatuto do idoso, estatuto da criança e do adolescente, consolidação das leis trabalhistas, projetos sociais, cidadania, volunta34

riado, previdência social, violência contra a criança e à mulher, responsabilidade social . As campanhas preventivas e educativas são relacionadas na área de nutrição como: higiene pessoal e noções de nutrição, destinado ao nosso público-alvo, que são cozinheiras e merendeiras, e em algumas vezes dentro das instituições escolares voltada aos professores e a estudantes. Em prol da comemoração do Dia Mundial da Alimentação, que ocorre sempre no dia 16 de outubro, realizamos a confraternização em forma de feira, com exposições dos produtos confeccionados pelas instituições que o Mesa Brasil beneficia e que pode comercializá-los. O Mesa Brasil/Sesc, ação emergencial, baseia-se no princípio, já aceito internacionalmente, de que a alimentação é direito fundamental de todo e qualquer cidadão. Um direito social básico, mas que, lamentavelmente, não é garantido a todas as pessoas, e por isso são necessárias ações que possam melhorar essa situação duplamente perversa: a fome e o desperdício de alimentos.

“O direito à alimentação é o mais importante dos direitos humanos” Jacques Diouf, Diretor Geral da FAO.

Gislaine Domingues - Nutricionista do Programa Mesa Brasil/SESC Para mais informações: Campo Grande - Rua 25 de dezembro, 234. Fone/ fax (67) 3384 0050 Dourados - Rua Toshinobu Katayama, 178. Fone/ fax (67) 3421 5070 TotalSaúde

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Culinária

Gourmet Natália de Barros Borges Bistrô Casa do Porto Alameda Franca 1225, Jardins - São Paulo.

Bolinho de casca de banana

Fetuccine ao molho de gorgonzola com rúcula

Ingredientes: 2 xícaras de casca de banana bem picadinha 1 ovo inteiro 1 xícara de leite 1 colher de (sobremesa) de sal 2 xícaras de farinha de trigo (aproximadamente) 1 colher de (sopa) de fermento em pó óleo para fritar

Porção para 2 pessoas

Modo de preparo: Colocar em uma tigela os ingredientes pela ordem, até formar uma massa mole. Levar ao fogo o óleo para aquecer e depois ir fazendo os bolinhos com o auxílio de uma colher. Deixar fritar dos dois lados, retirar do óleo e colocar sobre um papel absorvente. Servir quente.

Ingredientes: 360g de fetuccine 60g de queijo gorgonzola 300ml de creme de leite fresco rúcula Modo de preparo: Cozinhar a massa em água com sal e um fio de azeite. Derreter o queijo, acrescentar o creme de leite fresco, sem deixar ferver. Misturar na massa e colocar a rúcula por cima, já no final.

Fonte: Aproveitamento Integral dos Alimentos Mesa Brasil /SESC

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Responsabilidade Social

Inclusão Social Em 1991 foi criada uma lei no Brasil que obriga as empresas com mais de 100 funcionários a contratarem pessoas portadoras de deficiências. Ela prevê que uma quantidade de vagas, de 2% a 5% do número total de funcionários, será reservada a deficientes. A questão dos portadores de deficiência no mercado de trabalho é um

desafio, pode ser vista como um problema ou como uma bela oportunidade de inclusão. A lei de cotas pretende ajudar a dar oportunidade para que essas pessoas façam parte da comunidade e, para isso, o papel das empresas, como geradoras de empregos, será decisivo.

Exclusiva Limpeza Comercial e Industrial A Exclusiva Limpeza Comercial e Industrial está alicerçada nos sólidos conhecimentos adquiridos pelo seu fundador, o economista Eduardo Silveira Camargo, ao longo dos anos, como executivo da área. Totalmente apta a prestar serviços diferenciados e atender em seus mais diversos segmentos, através de operações eficientes e pessoal tecnicamente qualificado, utilizando a melhor tecnologia deste segmento no Mato Grosso do Sul e em todo o território nacional. Um empreendimento alicerçado na lealdade com seus parceiros, credibilidade em suas ações e propósitos, utiliza produtos ecologicamente corretos e preserva assim, o ambiente.

“Nós encaramos o portador de deficiência igual a todos os demais. Aos olhos da lei trabalhista ele não tem regalias e nem diferenciação”. Diretoria da empresa.

A visão estratégica adotada pela Exclusiva foi bastante audaciosa, vislumbrando uma empresa grande e sólida, com um mercado amplo e com várias perspectivas de atuação. O sonho sempre foi o de fazer um trabalho sério, com parcerias sólidas e espírito empreendedor, no sentido de atender a seus clientes, fornecedores e à comunidade: “A parceria que deu certo”. Uma empresa jovem, dinâmica, ágil e moderna, composta por profissionais com profunda experiência no segmento.

Selo de Certificação Social O Selo de Certificação Social é uma forma de reconhecimento da Prefeitura Municipal às empresas que acreditam na capacidade da pessoa com deficiência e oportunizam a sua inserção no mercado de trabalho, respeitada suas aptidões e interesses. A Exclusiva tem seis anos de vida e há cinco trabalha com inclusão. Hoje são oito funcionários portadores de deficiências e totalmente reabilitados.

Premiações ALÉM DO SELO DE CERTIFICAÇÃO SOCIAL A EXCLUSIVA JÁ RECEBEU: - II Prêmio da Indústria da Construção – 2004; - III Prêmio da Indústria da Construção – 2005; - IV Prêmio da Indústria da Construção – 2007;

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É sempre bom saber A escova de dentes ideal De massageadores de gengiva a cerdas cross-action, as requintadas inovações para a humilde escova de dentes são ilimitadas. Mas essas escovas limpam melhor? O Dr. Nigel Carter, da Fundação Inglesa de Saúde Dental, diz que alguns “extras” funcionam. “As cerdas cross-action e as cabeças rotativas removem mais placas”, explica ele. No entanto outros aspectos não são tão eficazes. “Um raspador de língua separado funciona melhor do que o preso à escova. E é improvável que um massageador de gengiva traga benefícios”, diz o Dr. Carter. Então, qual é a escova perfeita? “Uma com a cabeça pequena, cerdas de

textura média e cabo longo afunilado que permita limpar os locais mais difíceis de alcançar”.

O Brasil está envelhecendo Entre 1991 a 2001, o número de pessoas de 80 anos ou mais aumentou quase 70%, e chegou a 1.667.876. Espera-se que, até 2011, os idosos com mais de 80 anos ultrapassem os 2,7 milhões. O censo de 2000 mostrou que as

pessoas com 65 anos ou mais somavam 9.325.607, o que representa 5,4% da população, quando, em 1991, não chegavam a 4,5%. As projeções indicam que esse número vai alcançar os 6,8% em 2011.

Mitos sobre as unhas: Verdadeiro ou falso? Veja se você está se deixando influenciar por alguns mitos que rondam a saúde e a beleza das unhas: • O ato de lixar enfraquece as unhas – Pelo contrário! Unhas bem lixadas ficam menos suscetíveis à quebra. Afinal, uma pontinha mal arrematada pode começar a lascar. • Pintar as unhas de vermelho as fortalece – Talvez fiquemos mais cuidadosos ao usar um esmalte escuro, porque, se ele descascar, fica mais evidente do que o esmalte claro. Mas a pigmentação não influencia a resistência das unhas. • Gelatina é ótimo para fortalecer as unhas – Sim, o colágeno ajuda, mas só depois de três meses de consumo

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de cerca de 10 gramas, todos os dias! Com uma alimentação equilibrada e rica em outros nutrientes, melhor ainda. • Micose pega-se na manicure – Se houver um ferimento no local, é até possível, mas só se existirem predisposição ao problema.

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