FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS FMU BACHARELADO EM DESIGN GRテ:ICO Mariana Andrade Camargo Renata Bassi Thamyres Donadio
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“MOBILIDADE URBANA; BICICLETA -UMA ALTERNATIVA DE TRANSPORTE" Monografia apresentada ao curso de Bacharelado em Design Gráfico das Faculdades Metropolitanas Unidas “FMU” do Campus Vila Mariana I como requisito para a conclusão da disciplina Projeto Gráfico II do curso de Bacharelado em Design Gráfico. Orientador: Luis Carlos Pereira Porto
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BANCA EXAMINADORA Professor(a) Assinatura Professor(a) Assinatura Professor(a) Assinatura
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resumo
abstract
O objetivo do projeto que viabiliza a utilização da bicicleta como meio de transporte. As ações do projeto consistem em aumentar a utilização e desmistificar o uso da bicicleta de forma segura e com devidos suporte, ainda não existente que é um empecilho para o uso diário. Os capítulos a de campo, Análises das pesquisas de campo, entrevistas com empreendedores do ramo, usuários e conceituação do projeto.
The goal of the project that enables the use of bicycles as transportation. The actions of the project are to increase the use and demystify the use of bicycles safely and with proper support, there still exists which is a hindrance for everyday use. The chapters in the field, analysis of field research, interviews with entrepreneurs in the industry, users and project conceptualization.
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Sumário 1. Introdução
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9. Comunicação
2. Mobilidade Urbana
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9.1. Web 9.2. Revista
3. Ciclismo Urbano
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9.3. Aplicativo
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4. Design Empreendedor
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9.4. Redes Sociais
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10. Briefing
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11. Produtos
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5. Análise e Síntese da Pesquisa de Campo
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5.1. Resumo da Pesquisa 5.2. Análise da Pesquisa
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6. Entrevista 7. Painel Semântico
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8. Marca
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8.4. Pattern 8.5. Aplicação
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8.1. Versões da Marca 8.2. Tipografia 8.3. Paleta
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11.1. Ícones e Patterns 11.2. Roda banho 11.3. Roda estaciona 11.4. Roda guarda 11.5. Roda loja 11.6. Roda conserta 11.7. Roda café
12. Plano de Marketing 13. Referências Bibliográficas 13. Fontes de Figuras
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1. INTRODUÇÃO
bicicleta em São Paulo, quais rotas são mais seguras e dicas para garantir a segurança
1.3. OBJETIVO GERAL 1.1 CONTEXTO DA PESQUISA Cada vez mais pessoas têm utilizado a bicicleta como meio de transporte, lazer e atividades físicas. Em São Paulo há diversas iniciativas originais que nasceram em torno do universo da bicicleta. Para negócios, o ciclismo urbano tem sido atrativo para jovens empreendedores. Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), estima-se que a frota de bicicletas no Brasil seja de 70 milhões. Somente em 2013, foram fabricadas no país 4,5 milhões de bicicletas e este ritmo deve se manter este ano.
Com um projeto empreendedor, a ideia é oferecer serviços para aspirantes ciclistas, que utilizam a bicicleta não só para lazer mas também para realizar trajetos como de casa para o trabalho. Nesta pesquisa, foi identificado opções e serviços que podem ser oferecidos em torno do ciclismo. O projeto Roda SP tem como foco o conforto para seus usuários, oferecendo serviços de higiene pessoal, com infraestrutura contendo banheiros, sanitários, vestuários, lavabos, guarda-volumes, loja e estacionamento. Também temos a intensão de disponibilizar através de mídias instruções de como andar de
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Auxiliar aspirantes ciclistas incentivando a utilização da bicicleta como meio de transporte.
1.4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS -Analisar as necessidades dos ciclistas no dia-a-dia. -Identificar pontos estratégicos mais utilizados por eles. -Pesquisar pontos importantes que visam aumentar a utilização da bicicleta.
1.5. JUSTIFICATIVA
“Entupiu. Saturou. Não cabe mais. Se os 7,4 milhões de veículos saíssem às ruas de São Paulo ao mesmo tempo, circulando a 40 km/h, a cidade precisaria de mais do que duplicar os 17 mil quilômetros de ruas existentes.” (Depoimento dado pelo jornalista Marcio Cesar Carvalho do jornal Folha de SP -2013). Atualmente a cidade de São Paulo sofre com lentidões, congestionamentos frequentes, atingindo recordes surpreendentes. Com rodízios esgotados e sem saída, especialistas defendem o não
uso de carro em São Paulo. ”O paulistano deve deixar mais o carro em casa.” Essa é a opinião dos três especialistas que participaram do Seminário de Eficiência no Transporte Urbano -Mobilidade Urbana promovido pela Folha, no Tucarena, em São Paulo.O uso da bicicleta no dia-a-dia do Paulistano é cada vez mais frequente no trajeto casa e trabalho, lazer com a família e como exercício físico. Hoje temos faixas exclusivas para ciclistas aos domingos e feriados, mas não é o suficiente. Segundo a pesquisa feita pela Associação dos ciclistas urbanos de São Paulo, a cidade possuí em média 500 mil viagens de bicicleta/dia, sendo que 70% utilizam para o trajeto ao trabalho e deslocamento como escola, médico e lazer. Hoje o Brasil é o 5º maior mercado consumidor de bicicletas no mundo, perdendo para a China. Com 1,351 bilhões de habitantes, o governo Chinês tem cada vez mais explorando métodos para reduzir o congestionamento e encontrando meios de incentivar o uso da bicicleta como meio de se locomover. Uma pesquisa realizada em 2013 pela Emissora de Televisão BBC Brasil, compararam o ciclismo urbano de São Paulo e Londres. “Em Londres os motoristas recebem treinamento especial para não expor os ciclistas a riscos, enquanto em São Paulo os cole-
tivos representam uma das maiores ameaças à vida dos que optam pela bicicleta.” Diz Renata Falzoni, cicloativista e bikerrepórter pela Emissora, que percorreu 27 países de bicicleta. São Paulo vem mudando seu comportamento no trânsito mas isso ocorre lentamente, ainda com visões e traços sempre voltadas para os veículos. A proposta é não só proporcionar conforto para o ciclista que já utiliza a faixa aos domingos mas também para aqueles que optam em realizar seu trajeto para o trabalho e usar a famosa “magrela” como meio de transporte.
1.6. PRESSUPOSTOS - O projeto visa propor conforto, segurança e higiene para todos aqueles que se interessem em se locomover com a bicicleta. Gerando assim uma procura maior nesse novo modelo de transporte. - Propor os serviços para grandes empresas que tenham como prioridade incentivar seus funcionários a trabalharem de bicicleta.
1.7.METODOLOGIA -Para desenvolvimento da pesquisa, tivemos base em diversos meios de comuni-
cação. Jornais, revistas, matérias da mídia televisiva e livros. O depoimento dado pelo jornalista Marcio Cesar Carvalho do jornal Folha de SP -2013, já diz o porquê devemos optar por outros meios de transporte. -Sempre cabe mais um : De onde vem tanta gente ? “Estamos caminhando para um cenário apocalíptico, em que tudo vai virar um grande caos? Por que há tanta gente nas cidades? E qual é a saída (se é que existe) para a superlotação urbana? (Revista Super Interessante - Agosto 2008) -Com essas informações nas matérias, concluímos que o uso de bicicletas nas ruas é mais viável do que o transporte privado ou público. (Carros, ônibus e metrô) -Visitas técnicas serão feitas para melhor elaboração final do projeto. -Quais as dificuldades os ciclistas tem hoje em dia nas ruas e em estabelecimentos? -O que precisa ser feito para conscientizar as pessoas a usarem bicicletas no seu trajeto?
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2. MOBILIDADE URBANA A carência de transporte público adequado, sem atendimento a população como o todo e a divisão injusta do espaço de circulação privilegiando o transporte individual trouxe um aumento na utilização das bicicletas como meio de transporte. Porém essa utilização sem conhecimento de leis de trânsito tornou esse meio de transporte amador aumentando o número de acidentes por imprudência não só dos veículos, mas também dos ciclistas. A legalização de trânsito Estadual e a politica de mobilidade sustentável foi adequada para o incentivo da utilização da bicicleta como meio de transporte, porém há pouca divulgação. A lei nº 12.286 de 2006, institui a política de incentivo ao uso da bicicleta no Estado de São Paulo. Nesse artigo fica instituída a Política de Incentivo ao Uso da Bicicleta no Âmbito do Estado de São Paulo. Onde o incentivo ao uso da bicicleta como forma de mobilidade urbana tem por objetivo proporcionar o acesso amplo e democrático ao espaço urbano, por meio da priorização dos modos de transporte coletivo e não-motorizado. • O desenvolvimento de atividades relacionadas com o sistema de mobilidade cicloviária e de pedestres;
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- A promoção de ações e projetos em favor de ciclistas, pedestres e usuários de cadeiras de rodas, a fim de melhorar as condições para o deslocamento; - A melhoria da qualidade de vida nas cidades do Estado, por intermédio de ações que favoreçam o caminhar e o pedalar; - A eliminação de barreiras urbanísticas aos ciclistas e usuários de cadeiras de rodas; - A implementação de infraestrutura cicloviária urbana, como ciclovias, ciclofaixas, faixas compartilhadas, bicicletários e sinalização específica; - A integração da bicicleta ao sistema de transporte público existente; - A promoção de campanhas educativas voltadas para o uso da bicicleta. - Possibilitar o aumento da consciência dos efeitos indesejáveis da utilização do automóvel nas locomoções urbanas; - Possibilitar a redução do uso do automóvel nas viagens de curtas distâncias e o aumento de sua ocupação; - Estimular o uso da bicicleta como meio de transporte alternativo; - Criar atitude favorável aos deslocamentos cicloviários; - Promover a bicicleta como modalidade de deslocamento urbano eficiente e saudável; - Estimular o planejamento espacial e territorial com base nos deslocamentos cicloviários e de usuários de cadeiras de rodas;
- Estimular o desenvolvimento de projetos e obras de infraestrutura cicloviária; - Implementar melhorias de infra-estrutura que favoreçam os deslocamentos cicloviários; - Incentivar o associativismo entre os ciclistas e usuários dessa modalidade de transporte; - Estimular a conexão entre cidades, por meio de rotas seguras para o deslocamento cicloviário, voltadas para o turismo e o lazer. A Lei nº 15.318 de 2014, é uma Política de Mobilidade Sustentável e Incentivo ao Uso da Bicicleta que diz que o incentivo do uso da bicicleta como forma de mobilidade urbana visa priorizar a utilização de meios de transporte não motorizados promovendo a melhoria do meio ambiente, trânsito e saúde. Tem como objetivos: - Promoção de ações e projetos em favor de ciclistas, a fim de melhorar as condições para seu deslocamento e segurança; Integração da bicicleta ao sistema de transporte público existente; Promoção de campanhas educativas voltadas para o uso da bicicleta. - Possibilitar a redução do uso do automóvel nos trajetos de curta distância; - Estimular o uso da bicicleta como meio de transporte alternativo e sustentável; - Criar atitude favorável aos deslocamentos cicloviários;
- Promover a bicicleta como modalidade de deslocamento urbano eficiente, saudável e ecologicamente correto; - Incentivar o associativismo entre os ciclistas e usuários dessa modalidade de transporte; - Estimular a conexão entre cidades, por meio de rotas seguras para o deslocamento cicloviário, voltadas para o turismo e o lazer. O Código Brasileiro de Trânsito valoriza essencialmente a vida, não o fluxo de veículos. Na redação de seus artigos, percebe-se uma preocupação acima de tudo com a integridade física dos diversos atores do tráfego, sejam eles motoristas, motociclistas, ciclistas ou pedestres. Bicicletas, triciclos, handbikes e outras variações são todos considerados veículos, com direito de circulação pelas ruas e prioridade sobre os automotores, e infelizmente essas leis não são totalmente conhecidas por motoristas e ciclistas, tornando o convívio difícil e agressivo. Está instituído em lei os artigos: - Planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos de pedestres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e segurança de ciclistas; - Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança
dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres; - Durante manobras de mudança de direção, o condutor deverá ceder passagem aos pedestres e ciclistas, aos veículos que transitem em sentido contrário pela pista da via da qual vai sair, respeitadas as normas de preferência de passagem; - Ameaçar o ciclista com o carro é infração gravíssima, passível de suspensão do direito de dirigir e apreensão do veículo e da habilitação; - Colar na traseira do ciclista ou apertá-lo contra a calçada é infração grave; - O carro deve dar preferência de passagem ao ciclista quando ele já estiver atravessando a via, mesmo se o sinal abrir; - Deixar de guardar a distância lateral de um metro e cinquenta centímetros ao passar ou ultrapassar bicicleta é considerada infração média; - Deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível com a segurança do trânsito é considerada infração média; - Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da pista de rola-
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mento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via, com preferência sobre os veículos automotores; - Todo condutor ao efetuar a ultrapassagem deverá: Indicar com antecedência a manobra pretendida, acionando a luz indicadora de direção do veículo ou por meio de gesto convencional de braço; Afastar-se do usuário ou usuários aos quais ultrapassa, de tal forma que deixe livre uma distância lateral de segurança; Retomar, após a efetivação da manobra, a faixa de trânsito de origem, acionando a luz indicadora de direção do veículo ou fazendo gesto convencional de braço, adotando os cuidados necessários para não pôr em perigo ou obstruir o trânsito dos veículos que ultrapassou. Margem da pista, podendo ser demarcada por linhas longitudinais de bordo que delineiam a parte da via destinada à circulação de veículos. CICLOVIA – pista própria destinada à circulação de ciclos, separada fisicamente do tráfego comum; CICLOFAIXA – parte da pista de rolamento destinada à circulação exclusiva de ciclos, delimitada por sinalização específica;
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- A autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá autorizar a circulação de bicicletas no sentido contrário ao fluxo dos veículos automotores, desde que dotado o trecho com ciclofaixa; - Transitar com o veículo em velocidade inferior à metade da velocidade máxima estabelecida para a via, retardando ou obstruindo o trânsito, a menos que as condições de tráfego e meteorológicas não o permitam, salvo se estiver na faixa da direita; - Ultrapassar veículos em fila, parados em razão de sinal luminoso, cancela, bloqueio viário parcial ou qualquer outro obstáculo, com exceção dos veículos não motorizados; - O ciclista é proibido de circular em vias de trânsito rápido (que não são qualquer avenida – veja definição mais abaixo).
Conduzir passageiro fora da garupa ou do assento especial a ele destinado; Transitar em vias de trânsito rápido ou rodovias, salvo onde houver acostamento ou faixas de rolamento próprias; Transportar crianças que não tenham, nas circunstâncias, condições de cuidar de sua própria segurança. - O condutor e os passageiros não deverão abrir a porta do veículo, deixá-la aberta ou descer do veículo sem antes se certificarem de que isso não constitui perigo para eles e para outros usuários da via;
- No passeio ou sobre faixa destinada a pedestre, sobre ciclovia ou ciclofaixa, bem como nas ilhas, refúgios, ao lado ou sobre canteiros centrais, divisores de pista de rolamento, marcas de canalização, gramados ou jardim público; - Transitar com o veículo em calçadas, passeios, passarelas, ciclovias, ciclofaixas, ilhas, refúgios, ajardinamentos, canteiros centrais e divisores de pista de rolamento, acostamentos, marcas de canalização, gramados e jardins públicos; - Desde que autorizado e devidamente sinalizado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via, será permitida a circulação de bicicletas nos passeios; - Parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso, separada por pintura ou elemento físico separador, livre de interferências, destinada à circulação exclusiva de pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas; - O ciclista desmontado empurrando a bicicleta equipara-se ao pedestre em direitos e deveres; - São equipamentos obrigatórios dos veículos, entre outros a serem estabelecidos pelo CONTRAN: campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais, e espelho retrovisor do lado esquerdo. - Os fabricantes, os importadores, os montadores, os encarroçadores de veículos e os revendedores devem comercializar os seus veículos com os equipamentos obrigatórios definidos neste artigo, e com os demais estabelecidos pelo CONTRAN; - As montadoras, encarroçadoras, os importadores e fabricantes, ao comerciarem veículos automotores de qualquer categoria e ciclos, são
obrigados a fornecer, no ato da comercialização do respectivo veículo, manual contendo normas de circulação, infrações, penalidades, direção defensiva, primeiros socorros e Anexos do Código de Trânsito Brasileiro; - O registro e o licenciamento dos veículos de propulsão humana, dos ciclomotores e dos veículos de tração animal obedecerão à regulamentação estabelecida em legislação municipal do domicílio ou residência de seus proprietários [importante frisar: do domicílio ou residência, isentando a bicicleta de registro e licenciamento quando o proprietário for de outra cidade]; - Deixar de conduzir pelo bordo da pista de rolamento, em fila única, os veículos de tração ou propulsão humana e os de tração animal, sempre que não houver acostamento ou faixa a eles destinados; - Conduzir bicicleta em passeios onde não seja permitida a circulação desta, ou de forma agressiva; - ACOSTAMENTO – parte da via diferenciada da pista de rolamento destinada à parada ou estacionamento de veículos, em caso de emergência, e à circulação de pedestres e bicicletas, quando não houver local apropriado para esse fim; - BICICLETÁRIO – local, na via ou fora dela, destinado ao estacionamento de bicicletas. Além disso o Poder Executivo poderá promover campanhas publicitárias de educação e conscientização da Política de Mobilidade Sustentável, dando ênfase à aplicação de normas de uso da bicicleta. A prioridade na mobilidade urbana continua sendo o pedestre, seguido pelo transporte coletivo e, agora, o estímulo será mais intensivo ao uso da bicicleta como meio de transporte.
Dados: A cidade de São Paulo conta com 149,1 km de malha cicloviária, sendo: Ciclovias – 141,3 km Ciclofaixa Definitiva – 3,3 km Calçada compartilhada Centro – 4,5 km Ciclofaixa de Lazer –120,8 km Ciclorrotas – 67,5 km Atualizações (Implantados em 2014) : Ciclovias – 58,3 km (até 06/09/2014) Ciclorrota - 9,50 km de extensão (até janeiro) Ciclovia Rio Pinheiros Margem Oeste: 2,80 km de extensão (fevereiro de 2014) Com isso acreditamos que com uma boa divulgação, essas ações podem complementar e ajudar a implantação dos serviços propostos no projeto. Acreditamos que para isso acontecer além de uma divulgação forte e até ensino para os novos ciclistas de hoje como é feita no Bike Anjo, que ensinam novos ciclistas rotas mais seguras e dicas de como andar na cidade de São Paulo, que um suporte e assistência além de acolher esses novos ciclistas evitem novos acidentes e torne esse transporte uma opção viável ate para aqueles que nunca pretendiam sair de sua residência para o trabalho de bicicleta. Com isso a diminuição do transporte individual viabilizaria uma melhor convivência de todos os transportes, diminuindo o tão falando trânsito da cidade de São Paulo, que aumenta cada vez mais. De acordo com programa de metas da prefeitura de São Paulo, será instaurado 400km de ciclovias na cidade até 2015. Para isso a readequação na política do trânsito, transporte público, mobilidade urbana, segurança, infraestru-
tura e conscientização foram necessárias para viabilizar o projeto. O projeto está articulado com a estrutura de transporte público da cidade, uma vez que a extensão de 150 quilômetros de ciclovias previstas para serem implantadas junto aos futuros corredores de ônibus. Pensando em segurança e conscientização o plano de metas juntamente com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), lançou um treinamento para saber andar de bicicleta em São Paulo. Noções sobre como lidar com situações de risco no trânsito e como cuidar da própria bicicleta estão inclusa no treinamento. O programa de metas também conta com incentivos a utilização a bicicleta como meio de transporte. Esses incentivos são através de intervenções em ruas/avenidas como remover vagas e diminuir a velocidade permitida dos carros. Outras medidas de incentivo foram as inaugurações do bicicletário público no Largo da Batata e da ciclopassarela sobre a Marginal Pinheiros. E também a Avenida Paulista que ganhará ciclovia no canteiro central. Ao todo até Setembro/2014, São Paulo possui 109,4 quilômetros de vias segregadas exclusivamente para o deslocamento de ciclistas, regiões como Vila Prudente, Mooca (Zona Leste), Vila Mariana e Chácara Santo Antonio (Zona Sul), Tatuapé (Zona Leste), Avenida Cruzeira do Sul e no centro já foram contempladas em 2014. Os novos percursos deverão ser espalhados pela capital conectados com outros modais de transporte, como terminais de ônibus, equipamentos públicos, escolas, praças, parques e locais de trabalho.
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3. CICLISMO URBANO No livro Transportation for livablecities, o autor Vuckan R. Vuchic expõe alguns itens analisados por ele referente ao desenvolvimento urbano em relação as bicicletas, dentre elas, ele comenta que na visão geral, bicicletas são veículos especializados para recreação, não um modo significativo de transporte, reforçando a ideia de que não há o porque de inclui-las no tráfego urbano. Vuckan lembra que ninguém acreditava nos EUA em meados dos anos 1960, que as bicicletas pudessem voltar a ser utilizadas como um veículo de transporte, e a surpresa veio com os resultados positivos alcançados, onde políticas urbanas implantadas para potencializar o uso das bicicletas receberam um promissor retorno. Sem dúvida, as bicicletas possuem, nos meios urbanos, um alto potencial, principalmente em áreas escolares, zonas de concentração de empregos e até mesmo em estações de trens em regiões suburbanas, como vemos em algumas estações hoje em dia. O Presidente da Comissão de Bicicletas da ATP, Reginaldo Assis de Paiva Ressalva que, as regiões metropolitanas não se prestam ao uso urbano das bicicletas, tendo em vista a periculosidade do seu tráfego. Quem conhece um ciclista, ou já observou um, sabe que, quando o caminho parece difícil, como uma subida, ele desmonta e caminha com ela em mãos. A tese de “inviabilidade pela topografia” foi inventada pelos que se opuseram à proposta de criação de um bicicletário, em 1984, em uma estação ferroviária da Fepasa, e essa ideia parece se es-
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tender as pessoas que hoje são contra o uso de bicicleta, ou até mesmo os que se interessam e sentem-se receosos. Por esse receio gerado, as bicicletas normam-se pouco atrativos. Faltam-lhe estacionamentos adequados e seguros, faltam-lhe ciclovias e ciclo-faixas e as regras mínimas de convivência no compartilhamento do sistema viário. Muitos ainda consideram que um trabalhador-ciclista é um futuro automobilista e um estudante-ciclista um futuro motoqueiro. As bicicletas continuam sendo consideradas como “veículos-intrusos” na desorganização do trânsito urbano. Para a segurança dos ciclistas, dizem alguns, o melhor seria proibi-los nas ruas. Que fiquem confinados em parques e praças. Afinal, a bicicleta seria um veículo de lazer e não de trabalho, relata Reginaldo. Mesmo com todas opiniões contra o uso da bicicleta, hoje, na cidade de São Paulo, temos em média 247,3 Km de sinalizações próprias para elas, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Código de Trânsito Brasileiro. A infraestrutura cicloviária necessária para o deslocamento dos ciclista está prevista no Código de Trânsito Brasileiro e consiste em ciclovias e ciclofaixas. Além delas, algumas prefeituras também têm sinalizado locais de trânsito compartilhado entre bicicletas e outros veículos, chamando de “rotas de bicicleta” ou “ciclorrotas”. Além dessa infraestrutura cicloviária, a Prefeitura de São Paulo, realiza aos domingos e feriados nacionais um evento chamado Ciclofaixa de Lazer, que consiste na separação com cones de uma faixa de rolamento de algumas avenidas para o trânsito exclusivo de bicicletas. Muitos ciclistas e os não ciclista não sabem diferenciar as ciclovias, ciclofaixas e ciclorro-
tas. Abaixo dados que foram coletados com informações para utilizar a bicicleta na cidade de São Paulo;
3.1. CICLOVIA A ciclovia é um espaço separado exclusivo para ciclistas. Existe uma separação física que isola as bicicletas dos outros veículos, essa separação pode ser feita com grades, muretas, blocos de concreto ou outros tipos de isolamento fixo. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), no Município de São Paulo existem atualmente 338,89km de infraestrutura cicloviária de circulação, composta por ciclovias, ciclorrotas, calçadas compartilhadas, ciclofaixas definitivas e ciclofaixas operacionais de lazer. Também estão implantadas 191 estações de bicicleta pública, 176 do BikeSampa e 15 do CicloSampa, que disponibilizam mais de mil e setecentas bicicletas para a população. As Ciclovias (Pista para uso exclusivo para circulação de bicicletas segregada fisicamente do restante da via dotada de sinalização vertical e horizontal) estão sendo implantadas em toda a cidade, e totalizam até o momento 142,01 km. Também foram implantadas Ciclorrotas na região do Brooklin (15km), Butantã (0,5km), Moema (6,5km), Lapa (18km), Mooca (8km), Vila Mariana (10km) e Jardins (9,5km), totalizando 67,5km. A Ciclorrota é um percurso já consagrado pelos
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ciclistas, onde a CET implanta sinalização vertical com placas de regulamentação e advertência e pintura de solo, indicando aos ciclistas e motoristas que a via é uma rota para bicicletas na qual a atenção deve ser redobrada e a velocidade reduzida. 3.2. CICLO FAIXA Ao contrário da ciclovia, as ciclofaixas não possuem uma separação física e fixa, normalmente a separação ocorre por faixas pintadas no chão e a utilização de “olhos de gato”, por exemplo. A CicloFaixa operacional de Lazer (operacional porque ela não é fixa, opera somente em dias específicos, sendo desmontada após o horário de funcionamento. Tecnicamente poderia ser chamada também de ciclovia operacional). A CicloFaixa de Lazer possui, atualmente, 120,8 km de faixas para ciclistas. Contando com a CicloFaixa, temos em média 143,8 km na cidade, sendo as demais no Rio Pinheiros 21,4 km e 2,7 km no Parque do Ibirapuera. 3.3 CICLO ROTA A ciclorrota não possui nenhum tipo de separação, é um caminho recomendado para os ciclistas, que pode ser sinalizado ou não. O carro e a bicicleta dividem a rua e a sina-
lização, quando existe, aponta preferência dos ciclistas, indicando aos motoristas que a velocidade deve ser reduzida e a atenção redobrada. Trata-se então de uma rota que foi traçada como sendo a melhor opção para que os ciclistas cheguem ao local de destino. Mesmo sendo um trajeto, sem separação, uma parte ou toda rota pode passar por ciclovias e ciclofaixas. Em São Paulo podemos destacar as ciclorrotas da Mooca, da Lapa e do Brooklin. 3.4. CICLOVIA OPERACIONAL Faixa exclusiva instalada temporariamente e operada por agentes de trânsito durante eventos, isolada do tráfego dos demais veículos por elementos canalizadores removíveis, como cones, cavaletes, grades móveis, fitas, etc.
nima de 1,5m ao ultrapassar as bicicletas (art. 201), diminuindo a velocidade ao fazer a ultrapassagem (art. 220 item XIII). Mesmo tudo isso estando na lei, muitas pessoas ainda acreditam que a bicicleta não tem direito de utilizar a rua. E são essas pessoas que colocam o ciclista em risco, passando perto demais, buzinando e até mesmo prensando o ciclista contra a calçada. Também não compreendem o ciclista que ocupa a faixa, sendo esse o comportamento mais seguro (e recomendado pela CET– Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo), pois dessa forma a bicicleta trafega como o veículo que é, ocupando o espaço viário que lhe é de direito.
3.5. ESPAÇO COMPARTILHADO O tráfego de bicicletas pode ser compartilhado tanto com carros quanto com pedestres. Pela lei, quando não houver ciclovia ou ciclofaixa, a via deve ser compartilhada (art. 58 do Código de Trânsito). Ou seja, bicicletas e carros podem e devem ocupar o mesmo espaço viário. Os veículos maiores devem prezar pela segurança dos menores (art. 29 § 2º), respeitando sua presença na via, seu direito de utilizá-la e a distância míFÍG. 5
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4. DESIGN EMPREENDEDOR Quando se trata de inovação, o design tem se mostrado como importante ferramenta na geração de valor através da inovação. A profissão vem se destacando no Brasil e no mundo, evidenciando a necessidade do ensino em design voltado para o mercado globalizado, extremamente concorrido. “Vem sendo impossível fingir que o mundo e as coisas do mundo não estão muito diferentes, estranhas, novas. ”afirma Nogueira, 2006. Quinze anos atrás, empresas entravam em competições acirradas pelo preço, local, hoje vivemos em uma competição de qualidade de serviço e pelo Design moderno. A partir dessas informações e com o crescente seguimento do design inserido no cotidiano da população e as informações da pesquisa realizada pela CICLOCIDADE, aponta que 500 mil pessoas utilizam a bicicleta para deslocamentos nas ruas ao menos uma vez por semana, surgiu o projeto Roda SP, com o pensamento voltado à inovação dificuldade em obter uma diferenciação no mercado, assim faz com que o design se sobressaia e leve soluções inovadoras para o mesmo. O projeto tem como base criar novidades e melhorias para a qualidade de locomoção dos usuários, através de remanejamento de trajetos para os ciclistas. Postos de auxilio, caso ocorra imprevistos os usuários tenham um suporte. E pontos de paradas oferecendo serviços de higienização, guarda-volumes e estacionamento de bicicleta. Para construir o projeto, o livro Design Thinking, Inovação em negócios, edição 2012, que aborda especificamente os métodos para se aplicar em
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um projeto, desde a pesquisa de um tema até a prototipação do serviço e/ou produto, passa por todos os métodos detalhadamente para que os mesmos sejam entendidos e aplicados de forma correta. Também utilizamos os conceitos de Design Thinkers e Thinking, que visam agrupar vários métodos como arte, ciência, tecnologia e outros aspectos como emocional e sensorial, para encontrar novas soluções de problemas em novos negócios. Como a grande problemática da bicicleta ser um meio de transporte é o perigo encontrado nas ruas, aplicamos o conceito no remanejamento de trajetos, para que assim facilite a adesão de usuários a esse meio de transporte.
Quando se trata de inovação, o design tem se mostrado como importante ferramenta na geração de valor através da inovação.
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5. ANÁLISE E SÍNTESE DA PESQUISA DE CAMPO
Sexo:
Você utiliza a bicicleta como meio de transporte? Não 60%
Masculino 65%
Pesquisa tem como objetivo auxiliar aspirantes ciclistas incentivando a utilização da bicicleta como meio de transporte. O questionário foi realizado via internet, com 97 entrevistados da cidade de São Paulo, que utilizam a bicicleta como meio de transporte e lazer. São apresentados os resultados, em porcentagem, das respostas obtidas nos questionários e entrevistas no universo ciclista como um todo.
Falta de segurança - 28% Falta de educação no trânsito - 35% Falta de ciclovia/ciclofaixa - 29% Falta de bicicletário - 2% Falta de vestiário - 6%
A pé 19% Carro 30% Ônibus 22%
Feminino 35%
18:00 - 21:00 34% Feminino 38%
Sim 40%
Possuí automóvel a disposição:
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22
33
44
55
66 6:00 - 10:00 38%
Existe estacionamento de bicicleta próximo ao seu destino?
Não 24%
Em nenhum 44%
Você considera a existência de um vestiário um apoio para utilizar a bicicleta como meio de transporte?
12:00 - 16:00 28% Com qual frequência você utiliza a bicicleta na cidade de São Paulo? Uso esporádico 44%
Lazer 53%
Porque escolheu a bicicleta como modo de transportes?
De 6 a 7 vezes por semana 9%
Barato 18%
Na maioria 7% 32
48
64
80
Saudável 38%
96 Sim 76%
Preocupação com o meio ambiente 10%
De 1 a 3 vezes por semana 27%
Em alguns 49% De 4 a 5 vezes por semana 20%
24 RODA SP
Não12%
Rápido 18%
Esporte 32% 16
Não 62%
Outros 9%
Trabalho 15%
0
Já sofreu algum tipo de acidente?
Quais horários você costuma pedalar?
Metrô 20%
0 Quais são as situações em que usa a bicicleta?
Quais dos pontos abaixo você considera que dificultam o seu uso da bicicleta:
Quando você não utiliza a bicicleta, qual modo de transporte você utiliza?
Outros 11% 0
14
28
42
Sim 88% 56
70
84 RODA SP 25
19 usam a bicicleta de 4 a 5 vezes por semana em SP
5.1. RESUMO DA PESQUISA:
97 pessoas
26 RODA SP
Apenas 38 usam a bicicleta como meio de transporte
59 usam apenas para lazer ou esporte
Pontos apontados pelos pesquisados pelo não uso da bicicleta no dia-a-dia
44 % dos pesquisados diz que não existe estacionamento de bicicleta perto do seu destino
Falta de segurança
27 %
Falta de bicicletário
2%
Falta de vestiário Falta de ciclovia/ciclofaixa
6%
Falta de educação no trânsito
36%
27%
Quando não utilizada a bicicleta, os meios de transportes são... 38 vão a pé
58 vão de carro
44 vão de ônibus
41 vão de metrô
17 usam outros
RODA SP 27
5.2. ANÁLISE DA PESQUISA Para divulgar a pesquisa, abordamos os veículos de comunicação online, como grupos de ciclistas da cidade de São Paulo.a E atingiu de uma maneira geral a população, obtendo respostas de diferentes pessoas, tanto como faixa etária quanto profissão. Através da pesquisa apresentada, foi possível concluir entre os pesquisados, que os principais motivos do uso da bicicleta em São Paulo de ambos os sexos e idade está relacionada ao lazer e manutenção do bem-estar físico e consequentemente, à melhora da qualidade de vida. A pesquisa "Roda SP" apontou que cerca de 40% dos entrevistados utilizam a bicicleta como meio de transporte e dentre essas pessoas 38% escolheram por ser um método saudável de se locomover. Para realizar a pesquisa foram entrevistadas 95 pessoas, sendo 66% homens e 34% mulheres a partir de 20 anos. A "Roda SP" apontou também que 53% dos entrevistados utilizam a bicicleta como lazer, 32% como esporte e apenas 15% para ir trabalhar. Entre os itens apontados estão como problemáticas para adesão das bicicletas: (36%) a falta de educação de trânsito com o pedestre, ciclista ou motorista dificultam o seu uso da bicicleta, (28%) a falta de ciclovia/ciclofaixa e a (27%) falta de segurança.
Dados como esse apontados acima e ainda que 72% dos entrevistados possuí automóvel a disposição, comprovam que a não utilização de bicicleta como meio de transporte é basicamente por conforto e segurança. Entre os dados, 88% das pessoas consideram a existência de um vestiário um apoio para utilizar a bicicleta como meio de transporte. O que demonstra a deficiência e escassez de projetos voltados para ciclistas. Referente aos acidentes envolvendo bicicletas fugiu das expectativas, já que dados da prefeitura e de pesquisas realizadas por outros veículos apontam uma crescente nesse aspecto, apenas 38% dos entrevistados afirmaram que sofreram algum tipo de acidente. Também analisamos dados disponibilizamos pela Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo, que anualmente realizam contagem de ciclistas em principais cruzamentos da cidade de São Paulo; A contagem de ciclistas realizada no cruzamento das avenidas Faria Lima e Rebouças aconteceu em 12 de setembro de 2013, ao longo de 14 horas, totalizando 1.726 ciclistas (ou 126,28/hora). Os 1.726 ciclistas que passaram pelo cruzamento ocupariam 2Km de via por hora, se estivessem utilizando um carro a 60Km/h. Os resultados só reforçam a importância e a necessidade de ampliar a rede cicloviária na ci-
dade (inclusive a própria ciclovia da Faria Lima, que está incompleta) e dar o protagonismo necessário a este modal. Número de ciclistas que passaram pelo cruzamento no período de 14 horas Fluxo de ciclistas Período da manhã: de 08h às 10h, totalizando 317 ciclistas Período da noite: de 18h às 20h, totalizando 384 ciclistas . Número total de Ciclistas: 1.726 Média de ciclista por hora: 126,28 Média de ciclista por minuto: 2,05 Pesquisa realizada pela CICLOCIDADE Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo. Segundo a pesquisa "Eleições 2012 e a Bicicleta em São Paulo", metade dos usuários de bicicleta não utiliza o veículo todos os dias. A Ciclocidade estima que pelo menos 500 mil pessoas utilizam a bicicleta para deslocamentos nas ruas ao menos uma vez por semana. Motivos dos deslocamentos • 70% Dos deslocamentos são para ir e voltar do trabalho • 96% - Trabalho + outros deslocamentos (escola, médico, etc) • 4% Lazer fonte: pesquisa “O uso de bicicletas na RMSP” / Metrô - 2010
FÍG. 7
28 RODA SP
RODA SP 29
6. ENTREVISTA 6.1. ARO 27 BIKE CAFÉ O empresário Fábio Samori viu na sua vontade de aumentar e incentivar a utilização da bicicleta como meio de transporte uma oportunidade e de investimento. Com isso ele apostou na abertura do Aro 27 Bike Café com um conceito multifuncional de loja, oficina, café e park'n shower (estacionamento e vestiário), próximo à estação de trem/metro pinheiros onde supre a necessidade da falta de locais para os ciclistas tomar banho antes de ir para o trabalho. O aumento de lugares como esse, leva a intenção e busca por esse tipo de transporte, levando em consideração que a falta de assistência diminui e muito o interesse de deixar o carro em casa e ir de bicicleta para o trabalho. Esse estabelecimento recebe em média 30 usuários por semana, e de acordo com Fabio houve um crescimento significativo na procura desde a abertura ate hoje.
6.2. MÃO NA RODA O Projeto mão na roda, sob responsabilidade da área de Cultura da Bicicleta e Formação do Ci-
clista, é uma oficina comunitária da Ciclocidade, um espaço coletivo de aprendizado e prática da manutenção de bicicletas. Aberta a todos os ciclistas, a oficina disponibiliza as ferramentas e a estrutura adequadas para estimular a autonomia de quem pedala na cidade. O princípio que rege a oficina Mão na Roda é o do faça você mesmo, servindo como lugar de encontro entre os participantes e para trocas de experiências. Além das atividades no espaço da oficina, acontecem também as atividades Itinerantes, quando levamos nossa estrutura e os voluntários para intervir em algum ponto determinado da cidade.
6.3. BIKE ANJOS Bike Anjos são ciclistas experientes e que tem intenção de melhorar o meio ambiente e lutam pelo seu meio de transporte que ajudam pessoas que querem aprender a andar de bicicleta na cidade com mais segurança. É uma atividade voluntária que oferece orientação gratuita aos iniciantes, com dúvidas sobre como se portar no trânsito em cima de uma bike. Ajudam também com conceitos importantes de prevenção, como sinalização e postura ao pedalar. Nestes conceitos, seguem estritamente, as regras do Código de Trânsito Brasileiro.
O empresário Fábio Samori viu na sua vontade de aumentar e incentivar a utilização da bicicleta como meio de transporte uma oportunidade e de investimento. Com isso ele apostou na abertura do Aro 27 Bike Café. FÍG. 8 30 RODA SP
RODA SP 31
FÍG. 11
7. PAINEL SEMÂNTICO
FÍG. 12 FÍG. 10
Para o desenvolvimento da marca Roda SP existem três principais pilares
Saudável O que faz bem a saúde
FÍG. 9
Prático De uso fácil
FÍG. 15
Seguro Se sentir protegido
FÍG. 13 32 RODA SP
FÍG. 14
RODA SP 33
8. MARCA Para representar a marca Roda SP utilizamos como apoio visual dois componentes da bicicleta, a roda e uma parte do quadro, que melhor apoia o conceito de movimento e locomoção, totalmente ligado com a proposta do projeto.
FÍG. 16
34 RODA SP
RODA SP 35
versão PB
P versão com a tagline
36 RODA SP
área de não-interferência deve ser equivalente a, no mínimo, a largura da letra “P” em relação aos limites do campo gráfico demarcado.
sp
sp faça parte dessa mudança
sp
P
P
Além da versão preferencial, a marca Roda SP também possui três outras versões de aplicações, versão PB, versão para fundos escuros e versão com tagline, conforme representado ao lado. Estas versões devem ser utilizadas somente em casos específicos, quando houver necessidade.
P
8.1. VERSÕES DA MARCA
versões para fundos escuros
12 mm
42 mm redução mínima A medida indicada acima determina o tamanho mínimo para veiculação em peças gráficas em geral. RODA SP 37
8.2. TIPOGRAFIA Criada pelo Christian Robertson, a fonte tem sido padrão em uma das principais plataforma de sistema operacional Android. A fonte é versátil e refinada, com formas arredondas, sendo mais atraente. A família tipográfica é a fonte escolhida para dar apoio ao Roda Sp é a Roboto, que apresenta boa leitura e conta com vários estilos e pesos. Deverá ser utilizada em textos, informações de destaque em materiais promocionais, folhetos, materiais institucionais, mídias digitais, entre outros.
38 RODA SP
Roboto Roboto Bold abcdefgh1jklmnopqrstuvxwyz abcdefgh1jklmnopqrstuvxwyz 0123456789 Roboto Regular abcdefgh1jklmnopqrstuvxwyz abcdefgh1jklmnopqrstuvxwyz 0123456789
Roboto Light abcdefgh1jklmnopqrstuvxwyz abcdefgh1jklmnopqrstuvxwyz 0123456789 Roboto Thin abcdefgh1jklmnopqrstuvxwyz abcdefgh1jklmnopqrstuvxwyz 0123456789
RODA SP 39
c 60 m 90 y 0 k 0 c 44 m 0 y 44 k 0
c 60 m 90 y 0 k 0
c 0 m 100 y 25 k 0
c 62 m 0 y 15 k 0
c 40 m 0 y 86 k 0
8.3 PALETA As cores principais da marca são o azul e o verde que transmite segurança, estabilidade, saúde, sustentabilidade e preocupação social, que tem ligação total com os pilares e intenção do Projeto. As demais serão utilizadas para representar cada serviço disponibilizados pelo Roda SP, são cores vibrantes e que promovem contraste pois estão em contato direto com o cliente nos ambientes dispostos.
c 85 m 57 y 11 k 1
c 45 m 35 y 35 k 15
40 RODA SP
RODA SP 41
8.4 PATTERN O pattern é um dos elementos visuais que integram Roda SP e pode ser empregado na criação de materiais institucionais e promocionais. Nossa pattern foi desenvolvida através de elementos e pilares da marca Roda SP. Será aplicada em locais da loja para firmar o conceito da marca, estética e produtos da loja.
42 RODA SP
RODA SP 43
8.5. APLICAÇÃO Estes exemplos de aplicações apresentam um parâmetro geral das diversas formas de comunicação que podem ser utilizadas na marca Roda SP. As aplicações a seguir foram reproduzidas nos utensílios que serão vendidos na loja, e utensílios disponíveis em outros serviços do Roda, bem como aplicações de papelaria, redes sociais, site, aplicativo e revista. A identificação da marca nos objetos de apoio, além de ajudar na comunicação e divulgação leva uma conexão dos usuários a marca criando uma identidade e reconhecimento.
44 RODA SP
RODA SP 45
9. COMUNICAÇÃO 9.1. WEB A principal função de nosso site é focar todo tipo de informação de nossos serviços, forma de contratação, nossas propostas para melhorias para mobilidade urbana, informações e propostas da empresa Roda SP, e agir como porta principal para empresas que possuem interesse para contratação de nossos serviços. O site possuí layout flexível e fluído, fazendo com que o site se adapta em diferentes telas, resoluções e dispositivos móveis, tendo como conceito Design responsivo e oferecer um único site pra todo mundo e, usando técnicas avançadas para adaptar a experiência de acordo com o dispositivo.
46 RODA SP
RODA SP 47
9.2. REVISTA Revista Roda terá veiculação mensal, vai trazer notícias, novidades e curiosidades nos assuntos relacionados a bicicleta, ciclovias e leis.
48 RODA SP
RODA SP 49
9.3. APLICATIVO O conceito do aplicativo Roda SP, que tem como foco o usuário final, é a interação. Ou seja, todo usuário que usufruir de nossos serviços, terá uma conta na qual pode ser realizado o login através de seu perfil do Facebook ou um simples cadastro. Todo o processo de cronometragem, tempo e calorias gastas nos percursos realizado pelo usuário, terá acesso à essas informações. Além de ter acesso à dados e desempenho físico, o usuário terá acesso aos dados de colegas que utilizam o aplicativo. Será desenvolvido para plataforma Android e Apple, pois são os líderes no mercado brasileiro de acordo com a consultoria Gartner(LANDIM,2014).
ícone para o app 50 RODA SP
disponível para Android e IOS
RODA SP 51
9.4. REDES SOCIAIS O Facebook será a ferramenta principal com postagens feitas diariamente tendo dois a quatro post por dia, contendo novidades, dicas de saúde, bem estar, atualizações de ciclovia, informações e novidades sobre a mobilidade urbana. Hoje o facebook é a maior rede social do mundo, com mais de 1 bilhão de usuários e tem se mostrado com uma ótima forma de realizar campanhas e novos negócios para empresas. Por ser um portal que atinja o nosso público, acreditamos que o facebook será um dos principais meio de comunicação para divulgação e informações com novidades de nossa empresa. Ocupando o terceiro lugar nas redes sociais mais usadas, com 271 milhões de usuários, o Twitter será utilizado para informações em tempo real sobre o trânsito de São Paulo, novas ciclovias e rotas alternativas.
52 RODA SP
RODA SP 53
10. BRIEFING “7,4 milhões de veículos saíssem às ruas de São Paulo ao mesmo tempo, circulando a 40 km/h, a cidade precisaria de mais do que duplicar os 17 mil quilômetros de ruas existentes.” (Depoimento dado pelo jornalista Marcio Cesar Carvalho do jornal Folha de SP -2013). Atualmente a cidade de São Paulo sofre com lentidões, congestionamentos frequentes, atingindo recordes surpreendentes. Com rodízios esgotados e sem saída, especialistas defendem o não uso de carro em São Paulo. ”O paulistano deve deixar mais o carro em casa.” Essa é a opinião dos três especialistas que participaram do Seminário de Eficiência no Transporte Urbano - Mobilidade Urbana promovido pela Folha, no Tucarena, em São Paulo. O uso da bicicleta no dia-a-dia do Paulistano é cada vez mais frequente no trajeto casa e trabalho, lazer com a família e como exercício físico. Hoje temos faixas exclusivas para ciclistas aos domingos e feriados e faixas de ciclovias em algumas vias de São Paulo com plano de 400Km até o final de 2015. A proposta é não só proporcionar conforto para o ciclista para aqueles que optam em realizar seu trajeto para o trabalho e usar a famosa “magrela” como meio de transporte.
10.1.Objetivo do Projeto Projeto consiste em viabilizar a utilização da bicicleta como meio de transporte e sua contri-
buição para mobilidade urbana. Onde oferecemos as empresas, a oportunidade de dar subsídios para seus funcionários utilizarem bicicleta como meio de locomoção ao seu trabalho.
Análise Sensorial
10.2.Resultados desejáveis
O Roda SP oferece um ambiente com estacionamento para bicicletas, serviço de ducha, vestiário, locação de armários, lanchonete e serviço de manutenção da bicicleta com loja de acessórios. A empresa pode montar o Roda SP personalizado, optando por combos que atende a necessidade de seus usuários. Em relação ao atendimento e prestação de serviço ao nosso público final, teremos uma equipe apta à realizar os serviços proporcionado para o cliente. A gestão do quadro de funcionários será por conta da empresa Roda SP.
Aumento do uso da bicicleta provocando uma grande mobilização da sociedade para contribuição da mobilidade sustentável gerando a diminuição de gases poluentes. Causando melhoria do bem estar dos funcionários com incentivo ao não sedentarismo. Grande mobilidade e agilidade no tráfego; Baixo nível de ruído; Necessidade de pouco espaço na via e em estacionamento; Redução do custo nos deslocamentos diários, com baixo custo de aquisição e manutenção do equipamento.
10.3.Responsabilidades pelo Projeto A Roda SP tem como foco o conforto para seus usuários, oferecendo infraestrutura contendo banheiros, sanitários, vestuários, lavabo, guarda-volumes e estacionamento. Oferecendo um serviço de alta qualidade aos seus usuários e empresas. A disponibilização de mídias e palestras específicas sobre a utilização da bicicleta no dia-a-dia, noções / equipamentos de segurança e mecânica básica e definição dos percursos com segurança;
10.4.Combos Roda SP
Banho: Esse espaço vai conter o chuveiro, sanitário e um espaço para troca de roupa, serão espaços individuais proporcionando privacidade ao usuário. Guarda – Volume: Um espaço com armários rotativos que o usuário possa utilizar para guardar seus pertencem e ir ao trabalho. A segurança como a utilização de cadeado, ficará por conta de cada funcionário.
FÍG. 17
54 RODA SP
RODA SP 55
Loja: Venda de utensílios para ciclistas bem como dicas de como utilizar os equipamentos de segurança. Café: Local para tomar café antes de ir ao trabalho com alimentação leve e saudável. Estacionamento: Espaço reservado para uso exclusivo de bicicletas onde todo funcionário poderá deixar sua bicicleta com segurança. A quantidade de suporte de bicicleta guardadas vai depender da necessidade da empresa, que no primeiro estudo do projeto será levantando essa questão. Oficina: Disponível um mecânico que fará atendimento aos usuários, com serviços de manuntenção como revisão e consertos.
10.5.Concorrentes Diretos e
o trabalho de bicicleta mas, não possuem uma infraestrutura para tal, como: um local adequado para tomar banho, estacionar seguramente, armários e local para se arrumar. Além dos serviços descritos, eles possuem oficina completa para manutenções e revisões, loja de equipamentos com tudo que o ciclista precisa para a bike e venda de lanches e bebidas. Aro 27 Bike Café Espaço diferenciado e que dá valor ao bom atendimento e pelo bom relacionamento com as pessoas. Dedicado para ciclistas e não ciclistas, servem refeições leves e deliciosas no Café. Presta serviço para ciclistas com Park Shower, oficina para sua bicicleta e proporciona o melhor ambiente com um único intuito: agradar às pessoas.
Indiretos;
10.5.2. Indiretos
10.5.1. Diretos
Itaú Bike Sampa
Dress me Up
Projeto de sustentabilidade da Prefeitura do São Paulo executado através de Termo de Concessão de Uso da Serttel em parceria com o banco Itaú e as empresas Serttel/Samba. As Bicicletas do Bike Sampa estão disponíveis em Estações distribuídas em pontos es-
Localizado em umas das principais via de São Paulo; Av Berrini, Dress Me up tem se tornado um bike point, com o intuito de atender as pessoas que desejam ir para
56 RODA SP
tratégicos da cidade, caracterizando-se com uma solução de meio de transporte de pequeno percurso para facilitar o deslocamento das pessoas nos centros urbanos.
10.6. Preços e Promoções
Itaú container Banho
O aluguel de bicicletas é um incentivo a utilização da bicicleta como meio de transporte, tem como maior vantagem o uso para pequenos trajetos ao longo do dia. Com o aluguel, o ciclista não precisa se preocupar onde vai deixar a bicicleta após o uso, ele pode usar o sistema em conjunto com outros meios públicos de transporte e até com o carro. Estacionamentos para bicicletas estão se espalhando em diversos lugares, como por exemplo o surgimento do Bicicletário Municipal do Largo da Batata, que atende usuários da reunião de pinheiro. Bares e restaurantes cada vez mais estão aderindo a bicicletários, dando segurança e conforto para os usuários que correriam um risco deixando sua bicicleta na rua.
Disponibilidazado apenas para funcinonários do Banco Itáu localizado na Av Paulista, possuí serviço de banho e estacionamento para funcionários que optaram em ir para o trabalho utilizando a bicicleta como meio de transporte. Ciclo Sampa | Bradesco Aluguel de Bicicleta O bicicletário CicloSampa é uma alternativa de transporte aos paulistanos, seja para lazer ou mobilidade urbana. Hoje com 18 estações são interligadas aos pontos cicloviários já existentes, como o entorno da CicloFaixa. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura de São Paulo, com o apoio da Bradesco Seguros e do Movimento Conviva. Bicicletário municipal do largo da batata Os ciclistas da cidade de São Paulo, que contam com cada vez mais opções de espaços para pedalar, acabam de ganhar um novo local para guardar suas bikes com segurança e praticidade: o Bicicletário Municipal no Largo da Batata
Estudo das tendências
10.8. Público-Alvo
10.11.Aplicação da Marca
De ambos os Sexos, que se preocupam com meio ambiente, saúde, bem estar e em economizar em tempo e gastos. Descontraído, Jovial e antenado nas tendências e atualidades.
- Logo - Pattern - Identidade Visual do Site - Identidade Visual do Aplicativo - Identidade Visual dos Brindes e Acessórios
10.9.Portfólio da Empresa
10.12.Objetivo, prazo e orça-
Roda SP é uma empresa jovem, que participa da mudança de comportamento junto com a população, quer ser conhecida como um incentivador do pensamento coletivo. Trabalha junto para desenvolver serviços que proporcionem a melhoria das condições para o uso da bicicleta como meio de transporte utilitário, prioritariamente na cidade de São Paulo. Desenvolvemos um serviço baseado na necessidade intrínsecas do uso da bicicleta com segurança, conforto, praticidade.
10.7.Estratégia da empresa Com o desenvolvimento do estudo da necessidade da empresa mostrar ao investidor todas as vantagens da contratação do produto não só em relação aos usuários mas também no impacto positivo do aumento da utilização da bicicleta no trânsito de São Paulo.
10.10.Objetivo do Negocio e estratégia de design Inclusão da Marca em todos os serviços e produtos disponibilizados para empresa.
mento do projeto Investimento inicial para iniciar a construção oferecendo o serviço completo tendo todos os combos disponíveis para a empresa contratante, no total de R$ 50.000,00.
10.13.Gastos Mensais Funcionário - R$ 2.000,00 Visando no espaço oficina Recepcionista e vendedor – R$ 1.100,00 Água e Luz - R$ 500,00 Limpeza das Toalhas - R$ 2,00/por toalha Lanches - R$ 140,00 Funcionário da limpeza - R$ 980,00 Produtos para revenda / manutenção - R$ 1.000,00
RODA SP 57
11. 1. ÍCONES E PATTERNSS
11. PRODUTOS Estacionamento para bicicletas, serviço de ducha, vestiário, locação de armários, lanchonete e serviço de manutenção da bicicleta com loja de acessórios.
ícone e pattern do Roda banho
ícone e pattern do Roda loja
58 RODA SP
ícone e pattern do Roda estaciona
ícone e pattern do Roda conserta
ícone e pattern do Roda guarda
ícone e pattern do Roda café
RODA SP 59
11.2.
banho Vai conter o chuveiro, sanitário e um espaço para troca de roupa, serão espaços individuais proporcionando privacidade ao usuário.
60 RODA SP
RODA SP 61
11.3.
estaciona Espaço reservado para uso exclusivo de bicicletas onde todo funcionário poderá deixar sua bicicleta com segurança. A quantidade de suporte de bicicleta guardadas vai depender da necessidade da empresa, que no primeiro estudo do projeto será levantando essa questão.
62 RODA SP
RODA SP 63
11.4.
guarda
Vai conter o chuveiro, sanitário e um espaço para troca de roupa, serão espaços individuais proporcionando privacidade ao usuário.
64 RODA SP
RODA SP 65
11.5.
loja Venda de utensiĚ lios para ciclistas bem como dicas de como utilizar os equipamentos de segurança.
66 RODA SP
RODA SP 67
11.6.
conserta Disponível um mecânico que fará atendimento aos usuários, com serviços de manuntenção como revisão e consertos.
68 RODA SP
RODA SP 69
11.7.
café Disponível um mecânico que fará atendimento aos usuários, com serviços de manuntenção como revisão e consertos.
70 RODA SP
RODA SP 71
12. PLANO DE MARKETING 12.1 Sumário Executivo O Roda SP, é um projeto inovador que trata de um assunto que está sendo abordado pela cidade de São Paulo e também em todo mundo , o interesse em melhorar a qualidade de vida.Com essa intenção as pessoas buscam algumas alternativas, tanto para o lazer quanto para o seu dia a dia. É de conhecimento de todos que o trânsito de São Paulo é um dia fatores que levam as pessoas as um artesã constante, mau humor, irritação e vários outros sentimentos, os horários de picos virou um fantasma onde todos tentam evitar, mas nem sempre consegue, levando horas em um trajeto que levariam minutos, o rodízio já não é mais eficaz. Por conta dessas problemáticas citadas, abichenta conhecida por todos, surge sendo super flexível e fácil de usar. E atualmente com o apoio da prefeitura estamos recebendo até 2015 400km de ciclovia na cidade se São Paulo, atualmente já tem disponível 192km já liberados para uso. E o que impende uma pessoa utilize a bicicleta para ir ao trabalho por exemplo? Essa dificuldade é muito real, e muitas pessoas deixam de utilizá-la por problemas como: Onde deixar a bicicleta? O lugar é seguro? Como faço para tomar banho, não tem vestiário no trabalho?
72 RODA SP
O Roda SP tem como principal objetivo dar subsídio para esse usuários e ir mais além, capitar mais usuários incentivando o uso da bicicleta. A proposta é oferecer as empresas localizadas em centros administrativos oportunidade de dar suporto e atendimento a ciclistas. Disponibilizando 6 combos para a empresa, podendo escolher os serviços que se adapta ao espaço disponível ou que caiba no orçamento. Os combos são vestiários com banheiro, estacionamento, guarda volume, loja, oficina e lanchonete. Dentre outros combos citados, os serviços de vestiário com banheiro e estacionamento não podem afetados. A viabilização da construção do projeto é de responsabilidade do Roda SP, onde o contratante não pode modificar nenhuma instalação ou identidade visual do projeto.
12.2. Descrição do Produto 12.2.1. Apresentação O projeto Roda SP será oferecido para empresas que tenham como prioridade incentivar seus funcionários a utilizarem a bicicleta como meio de transporte, oferecendo conforto com serviços de higiene pessoal, infraestrutura contendo banheiros, vestuários, oficina para conserto de bicicletas, loja de conveniencia, café, guarda-volumes e estacionamento. Também temos a intensão de disponibilizar através de mídias, instruções de como andar de bicicleta em São Paulo, quais rotas são mais seguras e dicas para garantir a segurança.
12.2.2. Justificativa Cada vez mais pessoas têm utilizado a bicicleta como meio de transporte, lazer e atividades físicas. Em São Paulo há diversas iniciativas originais que nasceram em torno do universo da bicicleta. Para negócios, o ciclismo urbano tem sido atrativo para jovens empreendedores. Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), estimase que a frota de bicicletas no Brasil seja de 70 milhões. Somente em 2013, foram fabricadas no país 4,5 milhões de bicicletas e este ritmo deve se manter este ano. Com um projeto empreendedor, a ideia é oferecer um serviço para empresas que visam qualidade de vida e bem estar para seus funcionários, utilizando a bicicleta não só para lazer mas também para realizar trajetos como de casa para o trabalho. Nesta pesquisa, foi identificado opções e serviços que podem ser oferecidos em torno do ciclismo. Hoje temos 149,99 km de ciclovias espalhadas por São Paulo e a previsão é de que até 2015, seja implantado 400 km de ciclovias em São Paulo. Segundo a pesquisa feita pela Associação dos ciclistas urbanos de São Paulo, a cidade possuí em média 500 mil viagens de bicicleta/dia, sendo que 70% utilizam para o trajeto ao trabalho e deslocamento como escola, médico. Hoje o Brasil é o 5º maior mercado consumidor de bicicletas no mundo. De acordo com programa de metas da prefeitura de São Paulo, será instaurado 400km de ciclovias na cidade até 2015. Para isso a readequação na política do trânsito, transporte público, mobilidade
urbana, segurança, infraestrutura e conscientização foram necessárias para viabilizar o projeto. O projeto está articulado com a estrutura de transporte público da cidade, uma vez que a extensão de 150 quilômetros de ciclovias previstas para serem implantadas junto aos futuros corredores de ônibus. Pensando em segurança e conscientização o plano de metas juntamente com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), lançou um treinamento para saber andar de bicicleta em São Paulo. Noções sobre como lidar com situações de risco no trânsito e como cuidar da própria bicicleta estão inclusa no treinamento. O programa de metas também conta com incentivos a utilização a bicicleta como meio de transporte. Esses incentivos são através de intervenções em ruas/avenidas como remover vagas e diminuir a velocidade permitida dos carros. Outras medidas de incentivo foram as inaugurações do bicicletário público no Largo da Batata e da ciclopassarela sobre a Marginal Pinheiros. E também a Avenida Paulista que ganhará ciclovia no canteiro central. Ao todo até Setembro/2014, São Paulo possui 109,4 quilômetros de vias segregadas exclusivamente para o deslocamento de ciclistas, regiões como Vila Prudente, Mooca (Zona Leste), Vila Mariana e Chácara Santo Antonio (Zona Sul), Tatuapé (Zona Leste), Avenida Cruzeira do Sul e no centro já foram contempladas em 2014. Os novos percursos deverão ser espalhados pela capital conectados com outros modais de transporte, como terminais de ônibus, equipamentos públicos, escolas, praças, parques e locais de trabalho.
12.2.3. Objetivo do Produto A Roda SP tem como foco o conforto para seus usuários, oferecendo infraestrutura contendo banheiros, sanitários, vestuários, lavabo, guarda-volumes e estacionamento. Um serviço de alta qualidade aos seus usuários e empresas. Trabalha junto para desenvolver serviços que proporcionem a melhoria das condições para o uso da bicicleta como meio de transporte utilitário, prioritariamente na cidade de São Paulo. Desenvolvemos um serviço baseado na necessidade intrínsecas do uso da bicicleta com segurança, conforto, praticidade.
12.2.4. Objetivo de Marketing Apontar ao cliente a importância e os benefícios de investir em um projeto onde o assunto vem sido pauta de muitas conversar e ações do governo e solução para uma problemática extremante importante da cidade de são paulo que é a mibilidade urbana e saúde mental da população; Divulgar material promocional em mídias sociais e pontos de venda seguimento e especializados; - Negociar possíveis patrocinadores para baratiar o produto final; - Criar uma identidade visual inovadora; -Fidelizar clientes leigos sobre autialidade do u so da bicicleta com meio de transporte.
12.3. Características e Benefícios ao Consumidor Consumidor primário além de poder proporcionar qualidade de vida e bem estar para seus funcionários, ele tem uma ligação na mudança e transformação do trânsito de São Paulo, ajudando a melhorar a circulação do trânsito nas mediações do centro administrativo, com isso diminui o risco de atrasos dos seus funcionário. Bem como na econômia de gastos de vale transporte e fretados. Ao consumidor secundário tem como benefício o aumento de qualidade de vida, diminuição de tempo de deslocamento, e uma econômia relevante em transporte público e despesas com veículo.
12.4. Combos Roda SP O Roda SP oferece um ambiente com estacionamento para bicicletas, serviço de ducha, vestiário, locação de armários, lanchonete e serviço de manutenção da bicicleta com loja de acessórios. A empresa pode montar o Roda SP personalizado, optando por combos que atende a necessidade de seus usuários; Em relação ao atendimento e prestação de serviço ao nosso público final, teremos uma equipe apta à realizar os serviços proporcionado para o cliente. A gestão do quadro de funcionários será por conta da empresa Roda SP.
RODA SP 73
12.5. Orçamento do Projeto 12.6. Prazo e orçamento do projeto Investimento inicial para a construção oferecendo o serviço completo tendo todos os combos disponíveis para a empresa contratante, no total de R$ 50.000,00.
-Economia em Vale transporte. -Liberação de espaço de estacionamento. -Diminuição de emissão de CO2. -Pontualidade. -Melhoria do bem estar dos funcionários. -Incentivo ao não sedentarismo.
Gastos Mensais
FRAQUEZAS
Funcionário - R$ 2.000,00 Visando no espaço oficina Recepcionista e vendedor – R$ 1.100,00 Água e Luz - R$ 500,00 Limpeza das Toalhas - R$ 2,00/por toalha Lanches - R$ 140,00 Funcionário da limpeza - R$ 980,00 Produtos para revenda / manutenção - R$ 1.000,00
- Plano flexível pode incentivar as empresas não apoiarem o projeto como todos, com isso o objetivo principal do projeto não será alcançado. - Diminuição do estimulo externo, caso haja falta de interesse governamental em aumentar a utilização da bicicleta. - Para minimizar as fraquezas do plano flexível, os combos estacionamento e banho serão combos referências e não poderão ser excluídos. Os demais combos serão adicionais e moldados conforme a necessidade da empresa. - Por ser um produto destinado a pessoa juridica, o publico alvo exclusivo são funcionarios das empresas contrantes do produto. Deixando de atender usuários com essa necessidade que eventualmente não tenha essa estrutura na empresa que trabalhe. Com isso alguns ciclistas deixem de usar o bicicleta como meio de tranporte pondo em risco o objetivo do projeto que aumento do uso da bicicleta como meio de transporte. - Um dos modos de minizar essa problemática é sugerir para os investidores não somente
12.7. Análise das Forças e Fraquezas FORÇAS -Inovador. -Flexível para a empresa. -Melhoria de produtividade com funcionários mais dispostos.
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para implantar projeto em empresas como também em locais públicos, oferencendo o produto como franquia.
12.8. Análise geral do mercado O Problema: As grandes cidades vêm mostrando um crescimento acelerado do transito, ou seja, mais veículos para poucas ruas. Para evitar ficar parado no trânsito, algumas pessoas estão optando por transportes alternativos, como por exemplo a Bicicleta. Com algumas cidades a beira de um colapso, por que muita gente ainda prefere ir de carro para o trabalho ou para a escola? A procura por transporte alternativo , para fuga do cansativo trânsito de São Paulo, hoje em dia é muito comum e após o anuncio do Prefeito Haddad em junho sobre a criação de 400 km de ciclovias até o final de 2015, com entrega de 78,3 Km até hoje, aumentou mais o interesse e a viabilidade desse meio de transporte. Ao contrário do que muita gente acredita, o texto do Código Brasileiro de Trânsito valoriza essencialmente a vida, não o fluxo de veículos. Na redação de seus artigos, percebe-se uma preocupação acima de tudo com a integridade física dos diversos atores do tráfego, sejam eles motoristas, motociclistas, ciclistas ou pedestres. Bicicletas e outras variações são todos considerados veículos, com direito de circulação pelas ruas e prioridade sobre os automotores. Além disso a ONU elegeu a bicicleta como o transporte ecologicamente mais sustentável do planeta, assim a distância entre o trabalho e residência for 3 km e utilizar todos os dias da
semana, por semana percorre 30 KM e gasta 1.763Kcal, deixando de emitir 8,25Kg de poluentes na atmosfera (CO2) e Economiza R$ 9,75 de combustível por dia! O aluguel de bicicletas também é um incentivo a utilização dela como meio de transporte, tem como maior vantagem o uso para pequenos trajetos ao longo do dia. Com o aluguel, o ciclista não precisa se preocupar onde vai deixar a bicicleta após o uso, ele pode usar o sistema em conjunto com outros meios públicos de transporte e até com o carro. Um exemplo muito claro de uso do aluguel de bicicletas em São Paulo seria no centro da cidade. Naquela região, é muito complicado andar de carro porque as ruas são estreitas e é muito difícil encontrar estacionamento. O cidadão poderia chegar de metrô até o centro, alugar uma bicicleta e pedalar até seu destino final, por exemplo. Além de beneficiar as pessoas que alugam a bicicleta individualmente, o coletivo também é beneficiado porque quanto mais bicicletas nas ruas, maior será o respeito dos motoristas. E o sistema também pode incentivar quem nunca pensou em pedalar a experimentar a bicicleta.
carro e enfrentar horas em congestionamentos caóticos. Buscam qualidade de vida, mas que também querem chegar ao trabalho de forma bem apresentável.
Fornecedores: Visando redução de custo, mas sem deixar a excelência, o projeto tem como fornecedores empresas de serviço de limpeza para os banheiros, empresas de serviço de lavanderia para as toalhas, chinelos e sabonetes. Também foi estudado os possíveis fornecedores dos lanches e das bebidas.
OPORTUNIDADES
Público-alvo: Moradores de São Paulo e que vão ou gostariam de ir trabalhar de bicicleta. São pessoas que não querem pegar ônibus superlotados, mas também não querem pegar o
- Serviço pode ser interpretado como caro. - Venda em módulo, o cliente pode deixar de fechar o pacote completo, tendo menos lucro na empresa.
- Não ter contato com o cliente indireto. - Não ter condição de atender um grupo grande clientes (banheiros limitados). AMEAÇAS
12.9. Análise SWOT do Mercado FORÇAS - Oferecer serviço realizando estudos para melhor atender a empresa, viabilizando melhor serviço. - Banheiro individual, oferecendo privacidade aos usuários. - Facilidade ao utilizar o serviço. - Bem Estar, proporciando melhoria na saúde e tamém no rendimento profissional. - Segurança. - Atuar diretamente nas empresas. - Serviço inovador. - Forte apelo sustentável. - Possibilidade de fidelização das empresas por falta de concorrência. - Grande potencial para gerar mída espontânea boca a boca.
- Aumento no número de ciclistas urbanos. - Previsão de construção de novas ciclovias. - Mudança no perfil do ciclistas. FRAQUEZAS
- Atender somente pessoa jurídica assim não deixando de atender eventuais usuários com essa necessidade. - Falta de interesse do aumento do uso da bicicleta dos fabricantes de carro. - Facilidade da compra de veículos. - Crescente número de acidentes fatais com ciclistas. - Má qualidade das vias. - Sazonalidade.
12.10. Como transformar as ameaças em oportunidades reais Oferecer a empresa propostas de fidelidade para clientes para haver procura nos serviços oferecidos.
12.11. Pontos positivos e negativos do principal concorrente Principal concorrente Dress me Up:
12.12. Ponto negativo -Serviço voltado para pessoas física não antendendo pessoa jurídica, atualmente o serviço só disponibilizado em apenas local.
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12.13. Ponto positivo Está localizado em uma das principais Av do estado de São Paulo, Av Engenheiro Luis Carlos Berrini, onde possui empresas de médio e grande porte, internacionais e nacionais com grande fluxo de carro e aumento constante de trânsito, além de ser um local carente de de infraestrutura e serviços para cicistas.
12.14. O mercado consumidor O uso da bicicleta no dia-a-dia do Paulistano é cada vez mais frequente no trajeto casa e trabalho, lazer com a família e como exercício físico. Hoje temos faixas exclusivas para ciclistas aos domingos e feriados, mas não é o suficiente. Segundo a pesquisa feita pela Associação dos ciclicatas urbanos de São Paulo, a cidade possuí em média 500 mil viagens de bicicleta/dia, sendo que 70% utilizam para o trajeto ao trabalho e deslocamento como escola, médico. Hoje o Brasil é o 5º maior mercado consumidor de bicicletas no mundo, perdendo para a China. Com 1,351 bilhões de habitantes, o governo Chines tem cada vez mais explorando métodos para reduzir o congestionamento e encontrando meios de incentivar o uso da bicicleta como meio de se locomover. Uma pesquisa realizada em 2013 pela BBC Brasil, comparam ciclismo urbano de São Paulo e Londres. “Em Londres os motoristas recebem treinamento especial para não expor os ciclistas a riscos, enquanto em São Paulo os coletivos representam uma das maiores ameaças à vida dos que optam pela bicicleta.” Diz Fazoni,
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que percorreu 27 países de bicicleta. São Paulo vem mudando seu comportamento no trânsito mas isso ocorre lentamente, ainda com visões e traços sempre voltadas para os veículos. A proposta é não só proporcionar conforto para o ciclista que já utiliza a faixa aos domingos mas também para aqueles que optam em realizar seu trajeto para o trabalho e usar a famosa “magrela” como meio de transporte. "Até bem pouco tempo, a bicicleta era tida como uma alternativa para pessoas alternativas. A mudança que acontece agora é que a bicicleta está sendo inserida no modal do transporte como um todo, ou seja, vai fazer parte da realidade do cidadão. E isso tende a humanizar a cidade", analisa Giancarlo Clini, diretor financeiro da Aliança Bike, associação que reúne as empresas do setor no Brasil. fonte: Jornal Folha de São Paulo
12.15. Dados demográficos A pesquisa foi realizada em Fevereiro de 2014, o questionário foi realizado via internet, com 94 entrevistados da cidade de São Paulo, que utilizam a bicicleta como meio de transporte e lazer. São apresentados os resultados, em porcentagem, das respostas obtidas nos questionários e entrevistas no universário ciclista como um todo. Análise da pesquisA Para divulgar a pesquisa, abordamos os veículos de comunicação online, como grupos de ciclistas da cidade de São Paulo. E atingiu de uma maneira geral a população, obtendo respostas de diferentes
pessoas, tanto como faixa etária quanto profissão. Através da pesquisa apresentada, foi possível concluir entre os pesquisados, que os principais motivos do uso da bicicleta em São Paulo de ambos os sexos e idade está relacionada ao lazer e manutenção do bem-estar físico e conseqüentemente, à melhora da qualidade de vida. A pesquisa "Roda SP" apontou que cerca de 40% dos entrevistados utilizam a bicicleta como meio de transporte e dentre essas pessoas 38% escolheram por ser um método saudável de se locomover. Para realizar a pesquisa foram entrevistadas 95 pessoas, sendo 66% homens e 34% mulheres a partir de 20 anos. O "Roda SP" apontou também que 53% dos entrevistados utilizam a bicicleta como lazer, 32% como esporte e apenas 15% para ir trabalhar. Entre os itens apontados estão como problemáticas para adesão das bicicletas: (36%) a falta de educação de trânsito com o pedestre, ciclista ou motorista dificultam o seu uso da bicicleta, (28%) a falta de ciclovia/ciclofaixa e a (27%) falta de segurança. Dados como esse apontados acima e ainda que 72% dos entrevistados possuí automóvel a disposição, comprovam que a não utilização de bicicleta como meio de transporte é basicamente por conforto e segurança. Entre os dados, 88% das pessoas consideram a existência de um vestiário um apoio para utilizar a bicicleta como meio de transporte. O que demonstra a deficiência e escassez de projetos voltados para ciclistas. Referente aos acidentes envolvendo bicicletas fugiu das expectativas, já que dados da pre-
feitura e de pesquisas realizadas por outros veículos apontam uma crescente nesse aspecto, apenas 38% dos entrevistados afirmaram que sofreram algum tipo de acidente. Também analisamos dados disponibilizamos pela Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo, que anualmente realizam contagem de ciclistas em principais cruzamentos da cidade de São Paulo; A contagem de ciclistas realizada no cruzamento das avenidas Faria Lima e Rebouças aconteceu em 12 de setembro de 2013, ao longo de 14 horas, totalizando 1.726 ciclistas (ou 126,28/hora). Os 1.726 ciclistas que passaram pelo cruzamento ocupariam 2Km de via por hora, se estivessem utilizando um carro a 60Km/h. Os resultados só reforçam a importância e a necessidade de ampliar a rede cicloviária na cidade (inclusive a própria ciclovia da Faria Lima, que está incompleta) e dar o protagonismo necessário a este modal. Número de ciclistas que passaram pelo cruzamento no período de 14 horas Fluxo de ciclistas Período da manhã: de 08h às 10h, totalizando 317 ciclistas Período da noite: de 18h às 20h, totalizando 384 ciclistas . Número total de Ciclistas: 1.726 Média de ciclista por hora: 126,28 Média de ciclista por minuto: 2,05 Pesquisa realizada pela CICLOCIDADE Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo.Segundo a pesquisa "Eleições 2012 e a Bici-
cleta em São Paulo", metade dos usuários de bicicleta não utiliza o veículo todos os dias A Ciclocidade estima que pelo menos 500 mil pessoas utilizam a bicicleta para deslocamentos nas ruas ao menos uma vez por semana. Motivos dos deslocamentos: - 70% Dos deslocamentos são para ir e voltar do trabalho - 96% - Trabalho + outros deslocamentos (escola, médico, etc) - 4% Lazer fonte: pesquisa “O uso de bicicletas na RMSP" / Metrô - 201
12.16. Plano de Comunicação 12.16.1. Mídia Impressa Revista mensal Roda SP; Contendo informações de bem estar, dicas de saúde, principais notícias de mobilidade urbana e ciclismo nas grandes metrópolis e também novidades de nossa empresa. A revista será oferecida mensalmente para os nossos clientes. Catálago; Informações da empresa Roda SP e nossa prosposta, informações de nossos produtos e de como eles podem ser contratados, contato para mais informações. Cartão de visita;
12.16.2. Mída Online Facebook; Postagens feitas todos os dias com dois a três post com novidades, dicas de saúde, bem estar, atualizações de ciclovia, mobilidade urbana, informações de trânsito. Hoje o facebook é a maior rede social do mundo, com mais de 1 bilhão de usuários e tem se mostrado com uma ótima forma de realizar campanhas e novos negócios para empresa. Por ser um portal que atinga o nosso público, acreditamos que o facebook será um dos principais meio de comunicação para divulgação e informações com novidades de nossa empresa. Twitter; Ocupando o terceiro lugar nas redes sociais com mais de 271 milhões de usuários que buscam informações mais diretas. Vamos utiliza-lo de forma que nossos clientes tenham informações em tempo real sobre ciclovias e trânsito. Site; A principal função de nosso site é focar todo tipo de informação de nossos serviços, forma de contratação, nossas propostas para melhorias da mobilidade urbana, quem somos e agir como porta principal para empresas que possuem interesse em nossos serviços. Aplicativo Roda SP; Para nosso usário final, vamos disponibilizar um aplicativo que irá ter informações de qualidade de vida, dados de kilometragem andada, quantas pedaladas foi feito no trajeto e informações de nossos serviços.
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13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALENCAR IZIDORO. Evolução da frota. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/ cotidiano/2013/10/1355314-nao-ha-vias-que-deem-conta-da-evolucao-da-frota.shtml Acessado: 19/03/2014 ANDRÉ MONTEIRO; EDUARDO GERAQUE. Trajeto trabalho x Casa. Disponível em:<http://www1.folha.uol.com.br/ cotidiano/2013/10/1355310-trajeto-casa-trabalho-e-pior-no-rio-que-em-sp.shtml> Acessado: 15/04/2014 Bicicletário na Cidade de São Paulo. Disponível em: 26/04/2014 <http://www.ciclocidade.org.br/biblioteca/bicic letarios&usg=ALkJrhjfef22JeIPQJM64MahQc-zk8-x4A> Acessado: 26/04/2014 Ciclocidade Leis Federias. Disponível em: <http://www.ciclocidade.org.br/biblioteca/ leis/45-leis-federais> Acessado: 12/02/2014 DANILO HEREK. Cicloativismo. Disponível em: <http://www.cicloativismo.com/mobilidade-urbana/>
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Fíg. 9. Disponível em: http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=151729025&src=id Fíg.10. Disponível em: http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=195086744&src=id Fíg.11. Disponível em: http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=143305030&src=id Fíg.12. Disponível em: http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=157413266&src=id Fíg.13. Disponível em: http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=76701538&src=id Fíg.14. Disponível em: http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=74885359&src=id Fíg.15. Disponível em: http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=190802990&src=id Fíg.16. Disponível em: http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=182120957&src=id Fíg.17. Disponível em: http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=74885359&src=id
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