Paulo Skaf A esperança de um novo ano Pg. 6
Ano V - Número 23 - Novembro/Dezembro 2014
O CAMINHO PARA O DESENVOLVIMENTO Festivas das Regionais do CIESP 2014 - Pg. 9 GPMAI: 18 anos de história - Pg. 15
COMPLEXO INDUSTRIAL E LOGÍSTICO TREMEMBÉ
ANÚNCIO T MAX
Excelência em urbanização de áreas
E D I TO R I A L
O CUSTO DO DESENVOLVIMENTO
C
ada vez mais presenciamos as provas de que a falta de cuidado com o meio ambiente tem trazido consequências para todos, mas a “inteligência humana” tem nos levado a exploração cada vez mais descabida e sem controle das riquezas naturais. Agora vivemos os prejuízos disso tudo, a água está secando e as hidrelétricas já não podem funcionar na mesma intensidade, com redução na produção de energia elétrica. Sem hidrelétricas as termoelétricas foram ativadas, um custo alto para o meio ambiente e para nosso bolso. Confira em nossa matéria de capa detalhes sobre esse novo cenário energético do Brasil e as dicas para as indústrias que buscam alternativas no setor energético. Nessa edição você acompanha também como tem sido o trabalho ao longo de 18 anos realizado pelo GPMAI, um grupo de profissionais que defende o meio ambiente e leva propostas do segmento para as indústrias da região. Acompanhe também a matéria sobre o Jovem Empreendedor, veja como tem sido o trabalho do Ciesp e descubra um cenário cada vez desejado pelo jovem que quer ser chefe. Mas será que ser patrão é tão fácil quanto parece? Na editoria Dicas de Sucesso você pode descobrir essa resposta, contada por Mauro Ferreira, empresário da região que lutou e enfrentou duros caminhos para chegar ao sucesso. Em ritmo de fim de ano veja como foram as Festivas do Ciesp realizadas pelas regionais de Taubaté, São José dos Campos e Jacareí. Confira as fotos de quem marcou presença por lá e nos almoços e negócios. Que 2015 seja um ano de mais desenvolvimento e que todos nós saibamos usufruir o que a natureza nos dá, não só a nosso favor, mas em benefício de todos. Boas Festas! Excelente leitura! Conselho Editorial Revista CIESP Vale do Paraíba e Litoral Norte
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Expediente Publicação bimestral do CIESP São José dos Campos, Taubaté e Jacareí. Toda correspondência deve ser encaminhada para o CIESP, Avenida Tívoli, 563, Vila Betânia, São José dos Campos - SP CEP: 12245-230 - Tel.: (12) 3921-7922 - Fax: (12) 3921-7089 E-mail: revista@ciespsjc.org.br Coordenação: Luiz Carlos Bassit - Bassit Comunicação Jornalista Responsável: Talyta Grandchamp (MTB: 57760) Reportagem: Talyta Grandchamp Fotografia: Divulgação Editoração: Fernando Lopes Revisão: Fernanda Dertinati Colaboração: Fabiano de Souza (DR São José dos Campos), Willian Martins (DR Jacareí) e Odair R. Souza (CIESP São Paulo) Tiragem: 1.500 exemplares Impressão: Resolução Gráfica
Anuncie: Tel.: (12) 3942-1077/Cel.: 99785-0917
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NOVEMBRO/DEZEMBRO 2014 ANO V - NÚMERO 23
PALAVRA DO PRESIDENTE A esperança de um novo ano ............................................................... 06
ARTIGO
Aprimoramento e competitividade ...................................................... 13 A falta de água e o seu direito ............................................................. 25 *As opiniões divulgadas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam necessariamente a opinião do CIESP
SOCIAL Almoço & Negócios e Plenárias ........................................................... 07
Festivas das Regionais Ciesp ..................................................... 09 MATÉRIA Novos negócios para novos profissionais ............................................ 14 GPMAI: 18 anos de melhorias na indústria .......................................... 15 Ciesp Jacareí promove 3ª rodada de negócios ..................................... 26
CAPA A energia cara do Brasil ..................................................................... 17
DICAS DE SUCESSO Sentindo na pele ................................................................................. 23
CURTAS Notícias das regionais ......................................................................... 28
SERVIÇO Serviços .............................................................................................. 29
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PA L AV R A D O P R E S I D E N T E
A ESPERANÇA DE UM NOVO ANO
O ano de 2014 chega ao fim com encolhimento da economia brasileira, redução da força da indústria, queda na produção e diminuição do nível de emprego no setor industrial. Foi um ano de mudanças, escolhas e batalhas.
Paulo Skaf é presidente da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo – Fiesp e Ciesp
Vamos continuar lutando pelo que acreditamos: um Brasil que ofereça à população aquilo que ela tem direito, saúde, educação, emprego, segurança, qualidade de vida!
Crescer, ser competitivo e contribuir com a recuperação da economia é parte fundamental das nossas metas para 2015. Um ano em que, certamente, enfrentaremos dificuldades, mas que, juntos, teremos mais força para vencer obstáculos e, acima de tudo, acreditaremos em um ano melhor para o Brasil. A Fiesp e o Ciesp têm trabalhado arduamente para que a indústria volte a ser o referencial econômico do país, que o excesso de burocracia seja revisto e que haja ações para que a indústria nacional seja tão competitiva quanto a estrangeira, que não tem os mesmos ônus que as nossas indústrias. Talvez pareça haver grande dose de pessimismo da nossa parte. Não há. Teremos muitos desafios pela frente, mas continuaremos sendo interlocutores incansáveis, levando ao governo federal as bandeiras que são
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nossas, que são das indústrias, que são de todos os brasileiros. Vamos continuar lutando pelo que acreditamos: um Brasil que ofereça à população aquilo que ela tem direito, saúde, educação, emprego, segurança, qualidade de vida! No ano de 2015, vamos cobrar dos governantes a aplicação rigorosa das leis contra corruptores e corruptos. Exigir o uso correto dos impostos arrecadados pelo governo. Cobrar dos governantes a tão anunciada desburocratização e o incentivo aos jovens empreendedores. A Federação e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, Fiesp e Ciesp, vão continuar fazendo sua parte. Sabemos que as lutas são árduas, mas são elas que nos tornam mais fortes, mais capazes. São elas que tornam nossa sociedade melhor. São elas que trazem esperança a todos os brasileiros. Desejo que 2015 seja um ano de oportunidades e realizações para todos. Que seja realmente um novo ano para todos os brasileiros.
SOCIAL
ALMOÇO & NEGÓCIOS E PLENÁRIAS
Amanda Assunção, diretora de Marketing da Rede Difusora convidando empresários para inscrição na 2ª Edição do Prêmio Vale Sustentável
Almir Fernandes, diretor do Ciesp SJC e equipe do Instituto Performance
Alonso S. Alvares - advogado da Alvares & Plena
Donato Silva - diretor de Regulação da EDP Bandeirante
Cyntia Botelho - agente de Atividades de Responsabilidade Social SESI-SP
Alexandre Blanco - Comissão de Direito Tributário da OAB
Reunião Plenária outubro 2014
Alaor Araújo - diretor da GM de SJC
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Apresentação do Tonho Prado em almoço de encerramento da Band Vale
Cláudio Giordani - diretor do Grupo Band Vale
Empresários se divertem com apresentação do artista Tonho Prado no último almoço do Ciesp SJC em 2014
Prof. Talmir Canuto do Ipplan - Instituto de Pesquisa, Administração e Planejamento
Cláudio Giordani - diretor do Grupo Band Vale, artista Tonho Prado e Almir Fernandes - diretor Ciesp SJC
Vitorio Nalli - Consultor
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Janice Ramos de S. Junqueira - Sebrae
SOCIAL
FESTIVA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Equipe GM - Anderson Nunes - gerente, Cristiano Amaral - gerente, Ernesto Froelich - gerente, Alcione Viana - Gerente de Relações Públicas e Governamentais, Alaor Araújo - diretor, Marcelo Ataíde - gerente, Rogério Mendes - gerente
Equipe Revap - Petrobras
Diretoria do Ciesp SJC recebe Sebastião Cavali Secretário de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia e esposa
Almir Fernandes - Diretor Ciesp SJC e Dr. Itamar Coppio - vice-prefeito de SJC
Diretorias convidadas da MR 9 do Ciesp
Da direita para esquerda - Patricia Carvalho - gerente geral da Nestlé e equipe
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Equipe Policlin - Jeferson Reis - rede assistencial, Gustavo Paiva - comercial, Jonatas Santos - comercial, e Alexandre Priante - executivo comercial
SOCIAL
FESTIVA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Equipe Johnson & Johnson - Alcides Sulimam - diretor e esposa Solange Sulimam, Marcos Mancini - diretor e esposa Adriana Mancini, Alex Gomes - diretor e esposa Valderes Gomes
Equipe Heatcraft
Ricardo Montilina - Eng. Embraer e esposa Angela Lima, Telma dos Santos - diretora da Raiz Latina, Marcos Javier Pocardich - diretor da Weupsch, Leonardo Pocardich - Raiz Latina e esposa Bianca Silva
Alberto Castro - supervisor de Manufatura Monsanto e Elaine Toste - Gerente da Monsanto
Equipe Uniodonto
Equipe Caixa Econômica Federal - Celso Vianna Filha - gerente geral, Júlio Volpp - Superintendente e Felipe Mamede - Gerente geral
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Equipe KPMG - Fábio Antonio - gerente sênior e esposa Daniela Antonio, Aliny Peppe esposa de Marcio Peppe - sócio de SJC, Itor Takayama - gerente sênior e esposa Márcia Takayama
FESTIVA DE JACAREÍ
Rubens Andrade - Chery, Cristina Santos - Chery, Gustavo Brito - Chery, Carlos Santos - Chery, Ricardo Esper - Diretor da Reg. Ciesp Jacareí, Ricardo Hamad - Volex, Giselle Roessler - Sany
Tenente-Coronel Paulo Henrique, Ricardo Esper, Hamilton Mota - Prefeito de Jacareí e Emerson Goulart Caetano Secretário de Desenvolvimento Econômico
Antonio Augusto Guimarães Oliveira - 1º Vicediretor do Ciesp Taubaté, Ricardo Esper - Diretor Titular do Ciesp Jacareí e Walker Ferraz - Coordenador Regional do Ciesp Jacareí
Eliene Fernandes - Zenller, Benedito de Faria - Zenller e Wagner Crepaldi Control Serviços
Maurício Pelóia - Cerâmica Jacareí, Benedito de Faria - Zenller e Walker Ferraz - Ciesp Jacareí
Convidados em ambiente externo da Festiva realizada pela Regional do Ciesp Jacareí
Convidados durante jantar da Festiva da Regional do Ciesp Jacareí
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SOCIAL
FESTIVA DE TAUBATÉ
Patrocinador Daniel recebendo brinde de Fabio Soares Duarte - diretor titular do CIESP Taubaté
Família de Fábio Soares Duarte - diretor titular do Ciesp Taubaté
José de Arimathéa Campos - Gerente Administrativo do CIESP Taubaté, juntamente com a Diretoria do CIESP agradece a presença das autoridades, associados, convidados e patrocinadores
Visão geral do evento - diretoria CIESP e convidados
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ARTIGO
APRIMORAMENTO E COMPETITIVIDADE Em agosto deste ano, foi realizado em São Paulo, o Fórum Brasil 2020, promovido pela revista Exame, no qual se discutiu os rumos a serem trilhados pelo Brasil para que avance em um ritmo mais acelerado, tendo em vista que as perspectivas para 2015 são ruins, projetando um crescimento abaixo de 1%, uma inflação acima de 6% e uma estagnação no setor industrial. Entre os motivos que levam a esta situação, destaca-se a baixa produtividade, pois nosso país não está incorporando as revoluções tecnológicas do resto do mundo e, para corrigir o rumo e promover o crescimento, educação e política econômica são os pilares. Do ponto de vista da Universidade, com relação à sua política educacional, atualizar-se deve ser uma constante preocupação, visto que apenas os conhecimentos obtidos em um curso, seja ele técnico ou de graduação, não representam bagagem suficiente para atender bem ao ritmo do mercado. Assim, é preciso capacitar-se por meio de novos cursos, e quanto mais específicos melhor. Um profissional, quando atualizado, enfrenta desafios com mais competência, a partir da inovação tecnológica e de outros recursos que essa inovação propõe. As vagas no mercado de trabalho se apresentam como objeto de disputa cotidiana, fazendo com que cursos de extensão, línguas e pós-graduação indiquem o diferencial para muitos que buscam as vagas que vão surgindo no olhar das empresas. Estas, por sua vez, encaram com
preocupação o desenvolvimento profissional. Dessa maneira, avaliam, essencialmente, se os cursos feitos pelos seus futuros profissionais estão alinhados aos objetivos individuais e organizacionais com as tendências do mercado. Assim, em qualquer área de atuação, o aprimoramento contínuo caracteriza-se como elemento responsável pelo sucesso profissional, dentro de um ambiente cada vez mais competitivo. Nesse processo, a busca pelo conhecimento deve ser uma constante, visando à reconstrução de habilidades e o aperfeiçoamento de ações diárias. Nesse contexto, podemos então entender o aprimoramento como sinônimo comercial de competitividade. Devemos ter sempre em mente que oportunidades de crescimento profissional devem ser abraçadas, essencialmente aquelas que nos oferecem mais conhecimentos e necessária precisão. Concluindo, todo profissional deve estar sempre atualizado e esta atualização, no mercado da educação e do trabalho, deve ser vista como uma disciplina obrigatória. Por sua vez, o conteúdo dessa disciplina dependerá dos objetivos traçados para a carreira, das oportunidades do mercado e da sua realização pessoal. Portanto, investir na educação e na constante capacitação, visando acompanhar a revolução tecnológica mundial, é o melhor e o maior investimento humano, essencialmente para as realizações profissionais, as quais interferem em todas as outras realizações!
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Prof. Dr. José Ruy Camargo Reitor da Universidade de Taubaté
Um profissional, quando atualizado, enfrenta desafios com mais competência, a partir da inovação tecnológica e de outros recursos que essa inovação propõe.
M AT É R I A
NOVOS NEGÓCIOS PARA NOVOS PROFISSIONAIS
E
mbora o cenário econômico do Brasil não tenha sido o mais otimista, o empreendedorismo continua sendo uma aposta. Uma parte desses novos empresários está no MEI (Micro Empreendedor Individual). O último levantamento realizado em dezembro de 2013, soma quase 20 mil novos empreendedores nas três principais cidades do Vale do Paraíba. De acordo com o Sebrae-SP, as micro e pequenas empresas são responsáveis por 48% da geração de empregos formais no setor privado paulista. Os jovens têm mostrado que estão cada vez mais interessados em engajar a carreira profissional como chefes. Uma pesquisa do CONAJE – Confederação Nacional dos Jovens Empresários – revela que 72% dos jovens que buscam sua independência financeira são ho-
mens, entre 26 e 31 anos, já formados ou em formação na pós-graduação. A maior dificuldade deles está na falta de dinheiro e qualificação. De olho nessa necessidade o Núcleo Jovem Empreendedor do CIESP tem realizado diversas ações para instigar e mostrar aos jovens as ferramentas para procurar inovações e colocar a criatividade em novos negócios. Nesse sentido o NJE de Jacareí está com um novo projeto. Em parceria com o SESI de Jacareí, em 2015 acontece a 1ª Gincana Empreendedora entre os alunos da instituição. A preparação já começou, com treinamentos e palestras voltados aos professores para ajudarem os alunos a extrair o máximo de ideias possíveis. “O primeiro contato com os professores já nos mostrou que teremos
bons frutos nesse projeto. A ideia é extrair o máximo possível de soluções para a gincana, aprender e depois levar para outras regionais”, explica Carmen Lúcia, diretora do Núcleo do Jovem Empreendedor de Jacareí. No primeiro trimestre já acontece a Gincana que deve servir de piloto para as outras cidades. O vencedor será premiado durante uma Plenária no CIESP. O NJE também é conhecido pela parceria com a Conaje (Confederação Nacional dos Jovens Empresários) no Feirão do Imposto, que revela ao consumidor os impostos pagos nos produtos de consumo comum. As cobranças realizadas pelo Feirão resultaram na Lei 12.741 que determina que os tributos sejam discriminados nas notas e cupons fiscais e na retirada de impostos federais de produtos da cesta básica.
SAIBA MAIS: O Núcleo Jovem Empreendedor foi criado em 1992 com o nome de GJE (Grupo de Jovens Empresários), em 2004 passou a integrar a Diretoria do CIESP, atualmente são 33 regionais e 473 municípios. O objetivo é ajudar o jovem empreendedor do estado de SP, sucessores de empresas afiliadas ao CIESP, empresários iniciantes e estudantes a empreender o negócio com soluções.
NOVOS EMPREENDEDORES JACAREÍ – 2.916 TAUBATÉ – 5.265 SJC – 11.786 *FONTE: PORTAL DO MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL
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M AT É R I A
GPMAI:18 ANOS DE MELHORIAS NA INDÚSTRIA
O
Grupo de Profissionais de Meio Ambiente das Indústrias do Vale do Paraíba (GPMAI) tem levado há 18 anos novas ideias para que as indústrias possam aproveitar ao máximo os benefícios de cuidar bem do meio ambiente. Até novembro deste ano já somam 189 reuniões nas indústrias da região. O GPMAI é uma associação civil sem fins lucrativos, com caráter ambientalista e foi criado para se tornar um fórum de discussão e intercâmbio de soluções e alternativas de melhoria ambiental, realizando encontros mensais nas indústrias. Fundado em 1996, atualmente, conta com a participação de 330 profissionais de 140 indústrias de pequeno, médio e grande porte do Vale do Paraíba. Em 30 de outubro, a reunião realizada na EATON-SJC, teve um gostinho a mais com a comemoração do aniversário de 18 anos do grupo. “Os membros do GPMAI se reúnem mensalmente desde outubro de 1996, mantendo o intercâmbio técnico entre os profissionais responsáveis pela gestão e controle ambiental nas indústrias da região. Isto tem tornado possível
a disseminação de novas tecnologias e processos para reduzir o consumo de água, energia e matérias-primas”, comenta a coordenadora geral do GPMAI, Levidar Célia de Cascia Pereira, que também é coordenadora de Meio Ambiente do Ciesp-SJC. As palestras realizadas por convidados, durante as reuniões, trazem temas atualizados e de interesse comum. Durante a 189ª reunião realizada na Johson&Johnson, em novembro de 2014, a palestra “Otimização do uso da água nas indústrias, renovação de outorgas e captação de águas para 2015”, trouxe debates importantes para o cenário atual. Outra palestra que é bem atualizada e despertou muito o assunto, principalmente para as indústrias, foi sobre os “Acordos Setoriais de Embalagens e as Ações Judiciais da Logística Reversa e atendimento à Política Nacional de Resíduos Sólidos”. Nesta, foram apresentadas as atualizações e os andamento para o setor de embalagens, que é bastante abrangente para todos os fabricantes de produtos, considerando que quase 100% dos produtos requer embalagens.
Equipe GPMAI em palestra na Johnson&Johnson
O GPMAI também participa ativamente dos Comitês de bacia hidrográfica estadual (CBH-PS) e federal (Ceivap) que discutem o desenvolvimento e recuperação do Rio Paraíba do Sul, otimização do uso da água e, Comam (Conselho Municipal de Meio Ambiente) onde tem assento permanente. Além disso, o Grupo encaminha moções a órgãos públicos, ao Legislativo e a fóruns como o Conama, propondo políticas públicas e o aperfeiçoamento da normatização e legislação. O grupo participa das atividades do Ciesp/Fiesp na região e representa o Ciesp – São José dos Campos em diversas atividades e eventos ligados ao tema ambiental. “Nossos encontros deixam sempre mudas de árvores plantadas, como um marco da presença do grupo. Assim tem sido nosso trabalho na conscientização ambiental, buscando o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida”, conclui Levidar Pereira.
Equipe GPMAI em palestra na Eaton
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CA PA
A ENERGIA CARA DO BRASIL Talyta Grandchamp O homem tem usado a inteligência para facilitar o dia a dia desde a pré-história. Descobriu o fogo e com ele melhorou a alimentação; inventou a roda e com ela percebeu que a força dos animais podia ser usada em seu benefício. A evolução trouxe a energia da máquina a vapor, na Revolução Industrial, e o surgimento de grandes fábricas com a queima de combustíveis fósseis (gás natural, carvão mineral e petróleo), como a principal forma de energia. Ainda nos dias de hoje, mesmo com tanta evolução tecnológica, esta continua sendo uma das fontes de energia elétrica no mundo. Assim as inovações seguiram e o homem percebeu o quanto a força da água podia gerar energia, criando as hidrelétricas. No Brasil essa é uma das fontes mais usadas, afinal o país é rico em água doce. Mas o uso inconsequente da água nos trouxe a resultados preocupantes. Os rios estão secando e as hidrelétricas, já não podem oferecer o que ofereciam. O problema que parecia ser algo distante bate à nossa porta. Os principais reservatórios de hidrelétricas do Brasil estão em alerta, nos níveis mais baixos registrados da história, o abastecimento elétrico em 2015 depende muito das chuvas de verão para serem mantidos de forma regular. No Sudeste, o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) estima queda de 15,5% no nível dos reservatórios de hidrelétricas, o que é preocupante. Não bastasse este cenário caótico, os investimentos que deveriam gerar mais energia elétrica para o país param nas obras inacabadas. De acordo com levantamento do TCU (Tribunal de Contas da União),
desde 2005, 88% das obras para geração de energia eólica estão atrasadas e 75% das térmicas também. Além dessas alternativas, 79% das obras de hidrelétricas seguem atrasadas. Segundo o relatório, todos esses atrasos geram um gasto desnecessário de R$ 8 bilhões entre 2009 e 2013. Assim, o Brasil da energia abundante e competitiva, mola propulsora do desenvolvimento, foi transformado, nestes últimos anos, no país de energia mais cara, escassa, longe de acompanhar nossas necessidades e, agora, já começa a travar o crescimento. De acordo com Júlio Diaz, diretor titular de Infraestrutura do Ciesp, a Medida Provisória nº 579/2012, que tratou da renovação das concessões de energia elétrica e estabeleceu a redução do valor das tarifas, regulamentada no início de 2013, pela presidente Dilma Rousseff (PT), aliada a um período da pior seca da história em toda a região Sudeste/Centro-Oeste do país, trouxe essa instabilidade para o setor no Brasil. “Essa soma trouxe uma desestruturação na Energia Elétrica do país deixando as Distribuidoras a descoberto em relação à contratação de energia, comprometendo seriamente a saúde financeira delas e, agora, também das Geradoras hidrelétricas e térmicas”, afirma ele. Consultorias especializadas têm recomendado racionamento ou racionalização desde o início desse ano. Talvez as eleições, tenham impedido o governo de tomar as medidas necessárias. Assim, quanto mais tempo se espera, maior o percentual e maior é o risco de colapso no fornecimento. Ainda segundo o diretor, a continuidade da inércia neste segmen-
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to pode, sim, gerar perda de controle por parte do ONS sobre o sistema elétrico.
A CONTA MAIS CARA A queda significativa na geração de energia pelas hidrelétricas e substituição com as termelétricas trouxe mudanças no setor e aumento na conta para o consumidor final. Principal distribuidora de energia elétrica do estado de São Paulo (28 cidades do Vale do Paraíba) e Espírito Santo, a EDP Bandeirante Energia teve o reajuste autorizado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciado em outubro, com média de 21,9%, dado que afeta mais de 3,370 milhões de clientes. De acordo com a distribuidora, a determinação de qual tipo de geração de energia comprar acontece nos leilões realizados pelo Ministério de Minas e Energia, nesse ano, foi necessária a compra de 27% da energia das usinas termelétricas. Segundo Donato Silva, Diretor de Regulação da EDP Bandeirante, o impacto do custo dessa compra de energia no reajuste para o consumidor final foi de 14%. “O reajuste anunciado será utilizado, sobretudo, para pagar a elevação com custos de energia. A energia que ainda será consumida repreGERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EM JULHO DE 2014 EM COMPARAÇÃO AO MESMO PERÍODO DE 2013
Eólicas
Termelétricas
+154%
+368,8%
*Dados: Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE)
CA PA
senta 15% do aumento, enquanto 7% servirão para recompor o custo da energia que já foi paga pela Bandeirante com recursos da própria empresa, pois a tarifa anterior era insuficiente para cobrir os custos com a energia. O empréstimo realizado somente começará a ser pago a partir do próximo reajuste, em outubro de 2015”, explica Donato. O uso das termelétricas de forma constante poderá trazer problemas, já que as mesmas precisam de pausas para manutenção, não estão preparadas para uma demanda tão grande e são mais poluentes. “A geração de energia por termelétricas é mais cara e mais poluente. O uso delas compromete a qualidade do ar com reflexos diretos na saúde pública e ainda há a possibilidade de chuvas ácidas com a contaminação do solo e da água. As termelétricas, atualmente em operação, utilizam o gás natural como combustível que é também uma fonte fóssil derivada do petróleo”, explica o ambientalista André Miragaia. Outra conta que deve vir para o bolso do consumidor é da iluminação pública. A Aneel já tinha determinado que as prefeituras sejam responsáveis pela iluminação pública, mas a partir de janeiro de 2015 é pra valer. Esse custo extra vai encarecer mais uma vez a energia para o consumidor de 0,25% a 6%. São José dos Campos, Jacareí e Taubaté ainda não fizeram suas contas para saber qual será a porcentagem, mas 10 cidades da região já aplicam essa taxa, portanto, não devem sofrer esse reajuste. Aumento na tarifa da EDP Bandeirante Média: 21,9% Residencial: 20,62% Indústria: 23,78% *Fonte: EDP Bandeirante
BANDEIRAS TARIFÁRIAS NA CONTA – FIQUE ATENTO Além do reajuste na tarifa, o consumidor terá, a partir de janeiro de 2015, uma novidade que pode não agradar na conta de energia elétrica. São as Bandeiras tarifárias. Ao final de cada mês, o consumidor vai saber qual a real condição energética para o mês seguinte e, dependendo da situação, terá que pagar uma porcentagem a mais por ela. Funciona assim: - Se houver chuva e as termelétricas estiverem desligadas, a bandeira será verde. - Com chuvas moderadas, e as termoelétricas a carvão ou a gás ligadas, a bandeira será amarela, com adicional de 4% no valor total. - No caso de uma seca severa, as termoelétricas a carvão, a gás e a óleo ligadas a todo vapor, a bandeira utilizada será a vermelha, com adicional de 8% no valor total. “Trata-se de uma forma de sinalizar, via variação de tarifa, as condições de atendimento ao consumo e, assim, incen-
tivar a eficiência energética. Não se trata de aumento de custo, pois as termelétricas seriam pagas pelo consumidor no momento do reajuste. Trata-se apenas de uma forma diferente de realizar o pagamento, agora com mais informação e com a oportunidade do consumidor responder ao consumo assim que souber da necessidade de utilização das termelétricas. Atualmente, o consumidor somente vê o reajuste quando já não pode mais realizar gestão do seu consumo. As Bandeiras Tarifárias são um avanço”, argumenta Donato.
GERANDO A ENERGIA NA PRODUÇÃO A instabilidade do setor de energia elétrica e a necessidade das indústrias para o desenvolvimento e produção, pode encorajar a busca de soluções para geração da própria energia. “Este mercado começou a se aquecer e já há relatos de empreendimentos que vão alcançar retorno sobre os investimentos realizados em 30 meses”, reflete Júlio Diaz. A implantação desta “independência” é pautada pela Resolução Normativa
APAGA A LUZ Consumidor teria aumento na conta de luz se sistema de bandeira tarifária já estivesse em vigor Gasto de energia
O que é a bandeira tarifária? Irá repassar à conta de luz, mensalmente, o custo adicional com o uso das termelétricas. Começa a valer em 2015
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Custo adicional do sistema elétrico com o uso das usinas termelétricas
Como funciona? Todas as distribuidoras de energia deverão incluir na conta de luz o desenho de uma bandeirinha: verde, amarela ou vermelha
QUAL PODE SER A VARIAÇÃO DE PREÇOS? Bandeira verde: pode manter a tarifa inalterada Bandeira amarela: pode ter um acréscimo de R$ 1,50 para cada 100 kWh consumidos Bandeira vermelha: pode subir R$ 3 por 100 kWh
CA PA
Aneel nº 482/2012, que permite a implantação do Sistema de Compensação de Energia. Essa resolução determina que a energia gerada seja compensada na conta da titular, quando a geração for maior que o consumo de energia elétrica da unidade é gerado um saldo positivo, que pode ser abatido no mês seguinte. Os créditos são válidos por 36 meses e podem ser usados em outra unidade que esteja na mesma área de concessão. A análise do custo/benefício desse investimento deve levar em conta as características de cada empresa como: Tipo da fonte de energia: além de painéis solares, há diversas outras opções, tais como: turbinas eólicas, geradores a biomassa, hidrelétricas bem pequenas etc; Processo e classe da unidade consumidora: se há algum processo produtivo ou se existem insumos disponíveis, tais como: biomassa, dejeto animal, potencial hidráulico etc; Tecnologia e tipo dos equipamentos de geração; Porte da unidade consumidora e da cen-
tral geradora a ser instalada: potência instalada tanto da carga quanto da geração; Localização: rural/urbana; Tarifa de energia elétrica à qual a unidade consumidora está submetida; Condições de financiamento e pagamento de cada projeto; Se existem outras unidades consumidoras que poderão usufruir dos créditos do sistema de compensação de energia elétrica; A Fibria, empresa brasileira de celulose e papel, com unidade aqui no Vale do Paraíba, em Jacareí, é uma indústria que resolveu investir na produção energética. A empresa gera 97% da energia elétrica necessária para produção de celulose. A energia parte do vapor gerado com a queima de combustível renovável, com uso de biomassa sólida (cascas e lascas de madeira triturada) e líquida (licor negro, extraído da madeira no processo de cozimento), queimadas em caldeiras durante o processo de produção da matéria prima de celulose. “Hoje a empresa é autossuficiente em 97%. O principal ganho
SIMULAÇÃO DO SISTEMA EM 2013, POR REGIÕES Sudeste/ Sul Centro-Oeste*
Consumo médio de uma família de quatro pessoas Cerca de 170kWh no mês, o que representa uma fatura de aproximadamente R$ 40
Nordeste
Norte
janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro
*Para o setor elétrico, o Sudeste e o Centro-Oeste fazem parte de um mesmo subsistema, por isso não são dissociados
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Fonte: Aneel
é, sem dúvida, o ambiental. A queima da biomassa, pela própria composição físico-química, proporciona menor emissão de poluentes atmosféricos quando comparado, por exemplo, à queima de óleo. No aspecto financeiro, a cogeração garante o atendimento da demanda, trazendo confiabilidade e competitividade para o processo de produção de celulose, pois esse é um insumo de altíssimo custo. Já as unidades Aracruz e Três Lagoas conseguem vender o excedente de produção”, afirma Fúlvio Medina, gerente de recuperação química e utilidades da unidade de Jacareí.
A INDÚSTRIA NESSE CENÁRIO As indústrias dependem da energia elétrica para a produção e seu alto custo tem reduzido o desenvolvimento do país. A energia representa uma boa fatia na despesa final do empresário na hora de pagar as contas que agora sofre um reajuste de 23,78%. De acordo com dados do Sistema FIRJAN – Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, o custo com a energia elétrica para indústria brasileira é de R$ 358,9/MWh, sendo que 26% desse valor é de tributos federais e estaduais. Incentivos em eficiência energética devem ser priorizados para manter a saúde das empresas. “Esse tipo de incentivo traz benefícios para indústria como: a redução de paradas de produção, aumentos de confiabilidade, redução de consumo de insumos, especialização de mão de obra e aumento da qualidade do produto final. Além da implantação de projetos multidisciplinares não só focados em energia elétrica, mas de outras fontes, que também são oportunidades para novos ganhos”, defende. As indústrias vêm seguindo nesse caminho, com redução nos custos sem cortar produção. De acordo com dados da Secretaria de Energia do Estado de
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São Paulo o consumo de energia pela indústria desde 2006, demonstra um incremento do período até 2008, com forte redução em 2009, em função da crise internacional e novamente um crescimento em 2010, mantendo-se estável com tendência de redução de 2011 a 2013. Os dados da Secretaria também revelam os gastos somente de São José dos Campos, que demonstram um aumento no número de consumidores industriais, porém, uma redução no consumo final em KWh, o que pode demonstrar unidades compromissadas com redução de consumo ou com menor carga de unidades eletro intensivas. De acordo com o diretor de infraestrutura do Ciesp, Júlio Diaz, esse cenário de incertezas sobre o suprimento energético está levando muitas empresas a revisarem seus planos de investimentos. “Com a alta dos preços a curto prazo, nenhuma comercializadora ou geradora vende a longo prazo e não há energia para quem quer manter a produção. Com a ameaça de falta de energia muitas indústrias optaram por não esperar um possível ‘apagão’ e decidiram reduzir a sua produção no país, substituindo-a por importações ou remanejando a produção para o exterior - o que é um duro golpe na nossa indústria, com consequências severas para a economia”, explica.
O MERCADO LIVRE DA ENERGIA ELÉTRICA O Mercado de Eficiência Energética no setor industrial se apresenta como uma alternativa de redução de custos aos empresários. Com opções de readequação do sistema de iluminação e climatização, até a substituição de motores por outros mais eficientes, com baixo consumo de energia. Todas as Distribuidoras possuem equipes, procedimentos e manuais que destacam as fórmulas de cálculo
Consumo Energia da Indústria do Estado de São Paulo (GWh) 57 56 55 54 53 52 51 50 49 48 47 2006
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São José dos Campos Nº Ind. 2.300
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2263
2277
1.000.000.000
2116
2.100 1980
800.000.000 1944
1.900
1.700
1.200.000.000
600.000.000
1707
400.000.000
1720
200.000.000 1.500
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Nº de Ind.
Consumo de Energia Elétrica na Indústria
para apuração das economias de energia e análise financeira dos investimentos para tornar eficientes as lâmpadas, ar-condicionado, motores e compressores. Além de equipamentos, existem outras possibilidades de investimento em projetos de eficiência energética que resultam no aumento da competitividade como o capital adicional para a aplicação em outras atividades e necessidades, e incremento dos resultados financeiros da empresa. Existem dois tipos: o chamado mercado cativo de energia, esta é fornecida exclusivamente pela distribuidora local, oferece preços e condições
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Consumo (Fonte: Secretaria de Energia do Estado de São Paulo, 2013)
de fornecimento regulados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e o mercado livre de energia elétrica, tratada como commodity, de forma que o consumidor possa comprá-la de comercializadores e geradores, com preços, prazos e quantidade negociadas entre as partes, ainda que também regulados pela Aneel. Esta modalidade não é aberta a todos os consumidores, mas apenas aos que têm grande demanda por energia elétrica, normalmente o setor produtivo. “No Mercado Livre de Energia o consumidor tem a oportunidade de negociar sua energia com geradores de fontes limpas, tais como:
energia eólica, energia solar, Pequenas Centrais Hidrelétricas, geração a biomassa, que além de mais baratas são mais limpas”, resume Leonardo Granada Midea, diretor da Prime Energy, empresa de consultoria em energia elétrica. No Mercado Livre de Energia os consumidores podem escolher seus fornecedores de energia, negociando bilateralmente preços, prazos e condições comerciais. “A distribuidora local continua sendo a prestadora de serviço de entrega de energia, e o insumo energia pode ser negociado com qualquer gerador de energia do país (dento do Sistema Interligado Nacional)”, explica Leonardo. A compra da energia elétrica no mercado cativo ou livre tem sofrido com os reflexos da seca e dos baixos níveis de reservatórios de toda região Sudeste e Centro-Oeste. Os preços de energia elétrica no mercado de curto prazo que, antes, giravam em torno de R$ 30 o MWh(Megawatt hora), chegaram ao limite permitido pela lei de R$ 822/MWh desde o primeiro semestre de 2014. É neste cenário de compra de energia com valores maiores que a maioria das Distribuidoras de energia ficaram expostas e acabaram refletindo nos reajustes tarifários já em 2014 a que cada uma tem direito. “Em meio a uma alta tão acentuada, começaram a vir à tona notícias de empresas eletro intensivas que, para amenizar as perdas causadas pela desaceleração econômica e demanda fraca, estão vendendo seu excedente de energia no mercado de curto prazo - e lucrando mais do que se estivessem produzindo”, explica Júlio Diaz. As empresas que querem entrar nesse mercado devem ter o cuidado necessário, contratando profissionais qualificados para execução de serviços específicos, reduzindo os custos com
energia ou ajudando em momentos de crise. Essa reflexão se fortalece no cenário atual. Segundo especialistas, o fato é que com o advento da Medida Provisória 579/2012, o mercado livre também ficou prejudicado, principalmente para aquelas indústrias que tem contratos vencendo em 2014 e 2015, pois os altos custos estão afetando as negociações dos contratos de médio e longo prazo. Esse cenário de incertezas sobre o suprimento energético está levando muitas empresas a revisar seus planos de investimentos. “Com a alta dos preços a curto prazo, nenhuma comercializadora ou geradora vende a longo prazo e não há energia para quem quer manter a produção. Com a ameaça de falta de energia muitas indústrias optaram por não esperar um possível ‘apagão’ e decidiram reduzir a sua produção no país, substituindo-a por importações ou remanejando a produção para o exterior - o que é um duro golpe na nossa indústria, com consequências severas para a economia”, explica o diretor titular de infraestrutura do Ciesp.
SOLUÇÕES Os problemas estão aí, não há como evitar, mas existem formas de minimizar os prejuízos e pensar em um futuro mais racional. Uma alternativa para que a oferta seja suficiente para demanda, está nas diferentes formas de geração de energia, menos poluentes, que podem ser tão eficientes quanto às hidrelétricas e termoelétricas. O Brasil é um país privilegiado, com presença do vento duas vezes mais que a média do mundo. Em períodos de estiagem, que desfavorecem as hidrelétricas, os ventos permanecem em alta velocidade, permitindo a geração de energia elétrica. Atualmente, o Brasil tem 626 usinas que geram um total de 15,3 GW (gigawatts).
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DICAS PARA OTIMIZAR OS CUSTOS DA ENERGIA ELÉTRICA NA EMPRESA: - Enquadramento Tarifário: consulte empresas especializadas para diagnosticar qual o melhor enquadramento tarifário para sua empresa, que podem trazer ganhos expressivos; - Demanda Contratada: otimize a demanda contratada para que não haja ultrapassagens (multa de mais 2x o valor pago pelo excesso), ou que a contratação não fique superestimada; - Cuidado com o horário de ponta (pico): o uso de energia no horário de ponta (exceto para contratação convencional ou baixa tensão) é o mais caro e deve ser evitado; - Multas por baixo fator de potência: sempre verifique em sua fatura se existem cobranças de multas por baixo fator de potência, que podem ser corrigidas através de equipamentos específicos; - Eficiência Energética: O uso de equipamentos eficientes (como lâmpadas LED, por exemplo) trazem benefício econômico ao longo prazo e, é uma alternativa importante para redução dos custos. *Fonte: Prime Energy
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FONTES DE ENERGIA Hidráulica: o fluxo de água dos rios passa pelas turbinas que estão ligadas a geradores, o que possibilita transformar a geração da energia mecânica em elétrica. Marítima: aproveita a maré, as ondas, a energia térmica e gradientes da salinidade. A eletricidade pode ser obtida a partir do movimento ou pela energia do movimento das águas com as marés. Ainda em desenvolvimento, esse tipo de energia deve se desenvolver para competir financeiramente com as outras fontes. De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) a energia gerada no mundo a partir das marés é de 22 mil terawatt/ hora, desse total 200 TW/h seriam aproveitados. Termelétrica: as turbinas ligadas a geradores são
A Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeolica) informou que o setor deve receber investimentos de R$ 15 bilhões até o fim desse ano, incluindo ainda a participação de empresas de leilões de energia promovidos pelo governo. A expectativa é que a energia eólica seja responsável por 11% da geração total do Brasil em 10 anos. No caso da energia solar, o Brasil também tem potencial já que o Nordeste apresenta radiação favorável em boa parte do tempo, o que não se repete nas regiões Sul e Sudeste. O país tem atualmente, 400 projetos no total de 10,8 GW e realizou o primeiro leilão envolvendo apenas a energia solar, sem outras concorrentes limpas. O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) também oferece financiamentos mais baratos, uma forma de incentivar o setor a criar uma cadeia produtiva nacional.
movidas pelo vapor produzido com a queima de combustível, o gás natural é um dos mais usados no Brasil. Também é possível usar o petróleo e o carvão.
Eólica: é a energia aproveitada do vento. As turbinas eólicas giram com o vento, gerando a energia elétrica.
Energia Nuclear: funciona com o mesmo princípio das termelétricas, mas o calor para gerar o vapor é da fissão do urânio no reator. Nesse caso são três etapas, uma delas inclui o uso da água.
Geotérmica: o calor do interior da Terra gera a energia. Para obter essa energia é necessário cavar um poço que já tenha água, a partir daí a energia elétrica é gerada. Os gêiseres são o principal recurso, como fontes de vapor do interior da Terra, mas apresentam erupções periódicas.
Biomassa: é todo recurso renovável vindo de matéria orgânica (origem animal ou vegetal) que pode ser usado na produção de energia através da combustão em fornos e caldeiras. Outras formas de produção estão em andamento com tecnologias mais eficientes com gaseificação e a decomposição térmica de materiais que têm carbono.
Solar: obtido pela luz do sol através de painéis solares; tem sido mais usada para aquecimento, por ainda ser um investimento caro.
O investimento do governo nessas fontes limpas e renováveis pode trazer muitos benefícios. “Mesmo a energia hidráulica deveria ser dimensionada com implantação de PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas), e não insistirmos em cometer os mesmos erros do passado construindo megaempreendimentos como a usina de Belo Monte. As tecnologias fotovoltaica (solar) e eólica (ventos) vem se desenvolvendo muito em outros países, inclusive na China, mas no Brasil ela ainda enfrenta muitos problemas como o custo de implantação, baixa eficiência e a falta de incentivos e de visão estratégica por parte do Governo. Enquanto nos países mais desenvolvidos se buscam alternativas renováveis e menos poluentes, o Brasil investe fortunas em Angra3, Pré-Sal e lamentavelmente elegeu o Petróleo como nosso “futuro” energético”, conclui o ambientalista André Miragaia. A tecnologia também deve trazer novas soluções, a Aneel autorizou em
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Biogás: extraído da biomassa, basicamente é a utilização do lixo na produção de energia. Esse tipo de produção permite reduzir os gases do efeito estufa, além de contribuir com a redução de lixo sólido.
novembro um teste para adequação de equipamentos de academias para geração de energia. Por enquanto, apenas as academias públicas do Rio de Janeiro serão adaptadas para o projeto piloto, toda energia gerada será computada e compensada nas instalações da prefeitura. O que se espera é que o Governo tome as medidas necessárias para que o setor de energia elétrica não entre em colapso como o da água, que a sociedade faça sua parte e que as indústrias busquem cada vez mais, por saídas limpas e produtivas, que o homem use a inteligência a favor de todos e não apenas de alguns. Apesar do potencial, o Brasil ainda usa pouco esse recurso. Somente em 2009, a Aneel regulamentou esse tipo de geração de energia elétrica e sua comercialização.
D I CA S D E S U C E S S O
SENTINDO NA PELE
RAIO X: NOME COMPLETO: Mauro Aparecido de Paula Ferreira CONHECIDO COMO: Mauro Ferreira CARGO: Sócio fundador da Empresa Globo Usinagem FORMAÇÃO: Administração de empresas, MBA em gestão empresarial pela FGV A terra natal é Santo André (SP), mas o coração é joseense. Casado, pai de três filhos e avô de uma neta, Mauro Ferreira começou cedo na carreira empreendedora. Depois de trabalhar em algumas pequenas empresas da região do ABC Paulista, se formou no SENAI como torneiro mecânico. Aos 25 anos resolveu colocar o lado de jovem empreendedor à frente e, junto com dois amigos, em um espaço de 25 m2, iniciou a Globo Usinagem. “No começo não conhecia bem o mercado e não tinha recursos financeiros. A inexperiência e desinformação trouxeram muitos obstáculos nessa caminhada, mas eu soube lutar e amadureci como empresário. Em 1987, começamos a prestar serviços para a
Embraer, foram cinco anos de desafios, mas estávamos dando conta do recado, aí veio a crise e a Embraer foi privatizada. Sobrevivemos porque tínhamos alguns clientes menores. Em 1995, retornamos com a Embraer, já mais experientes, apesar de poucos recursos financeiros.
O título do livro será “Sentindo na Pele”, isso porque, quando olhava de fora eu achava que era mais fácil conquistar o sucesso, mas tive que sentir na pele que o empresário honesto passa por desafios para conseguir seus objetivos.”
Em 2000, mudamos a empresa para São Jose dos Campos, com nova visão de mercado e aproximação do nosso principal cliente. A estratégia deu certo, nos tornamos conhecidos no Vale do Paraíba e estávamos a todo vapor quando, em setembro de 2001, os atentados contra as torres gêmeas fizeram o nosso faturamento despencar em mais de 60%. A turbulência passou e voltamos a crescer. Atualmente, estamos instalados em Jambeiro (SP), temos outra planta na cidade de Botucatu (SP) e, no total, contamos com 400 colaboradores. Já recebemos seis prêmios como fornecedor da Embraer 3, na Matriz e três prêmios na filial. Investimos constantemente em pessoas e em tecnologia, procuramos proporcionar um bom ambiente de trabalho para que todos se sintam bem. Hoje, estou muito feliz com os objetivos alcançados, temos outros clientes de expressão nas áreas de óleo e gás automotivo e outros menores que compõem nosso faturamento.
COMO CHEGAR LÁ:
Esses anos todos de experiência me proporcionaram o prazer de escrever um livro no qual onde eu conto, de uma forma bem simples, a história do surgimento da empresa, e ainda dou sugestões de como abrir e manter o negócio.
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- Observe se o ramo que você quer atuar comporta mais um; - Não seja demasiadamente otimista, avalie os riscos do negócio; - Não se apresse em ficar rico, negócio bom é negócio demorado; - Tenha em mãos um bom capital de giro, o retorno dos empreendimentos nunca são a curto prazo e sua família precisa comer; - Saiba escolher bem o seu sócio, esta escolha pode definir o futuro da empresa; - Avise a família que você está entrando em outra esfera de vida, e que o sucesso depende também do apoio deles; mude o seu padrão gradativamente; - Tente criar um diferencial, seja ousado e inovador; - Estipule um salário para sua sobrevivência, muitas empresas quebram porque as pessoas não sabem separar pessoa física de pessoa jurídica; - Mantenha a humildade no seu coração, respeite a todos; - Lembre que ter um CNPJ é coisa muito séria; - Faça tudo moderadamente, não se esqueça de se divertir e curtir sua família.
ARTIGO
A FALTA DE ÁGUA E O SEU DIREITO preparamos para o pior, tampouco o governo. Várias ações deveriam ter ocorrido há meses para que o impacto fosse menor. Esgotamos nossas reservas, vivemos por ora situação de calamidade. A falta de água chegou ao Sudeste, mas ameaça outras regiões do país.
Dra. Silvia Regina Dias, Presidente da OAB – 36ª Subseção de São José dos Campos
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ivemos a maior estiagem da história de São Paulo; este é o período com menos chuva desde 1969, o pior desde a criação da Cantareira em 1973. Enfrentamos a seca desde 2013, agora captamos água do “volume morto” e, mesmo assim, ainda não foi apresentada uma ação concreta para a situação catastrófica. Justo neste país que tem onde o recurso hídrico é o mais abundante do planeta. Agora, o sudeste está diante da seca que, antes, era distante e vivenciada diuturnamente em outros estados. Não nos
Escrever sobre as questões judiciais relativas à falta de água não é tarefa fácil e, quando o tema foi sugerido, coloquei-me a pensar sobre quais seriam as questões jurídicas envolvidas. Pois bem, o artigo 22 do Código de Defesa do Consumidor, preconiza a regra: “os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos.” Existe, portanto, relação de consumo e o cidadão, prejudicado, deve recorrer à justiça a fim de pleitear reparação de danos e, em alguns casos, até danos morais. Mesmo as empresas concessionárias que sofrem com a falta de política eficaz para o setor, podem, numa eventual condenação, regressar contra os órgãos responsáveis. Em razão de sua natureza, o serviço de fornecimento de água deve ser prestado de forma contínua para atender a necessidade imediata e ininterrupta. O princípio da continuidade na prestação dos serviços públicos essenciais, visa garantir a dignidade da pessoa humana, considerada na Constituição Federal de 1988, um dos fundamentos da República (art. 1°, III) e, em consequência,
a do consumidor usuário, cujos direitos são fundamentais (art. 5°, XXXII, CF). Esses são os fundamentos jurídicos a serem apresentados pelo usuário do serviço, mas a questão vai além: é momento de cobrança aos nossos governantes sobre melhorias na gestão dos recursos hídricos. Nesse contexto, a crise passa longe de ser uma questão somente racional, embutida no interior de cada casa ou empresa. É preciso vencer o preconceito do reuso da água, tal como faz o setor industrial há anos, além de investimentos em captação de água do lençol freático por meio de através de poços artesianos e aproveitamento de águas pluviais. Estamos diante de uma situação de anormalidade climática, que tende a se agravar com o passar dos anos. No início de 2014, a Organização Metereológica Mundial, OMM, divulgou com relação ao Brasil, a seguinte nota: “São Paulo teve o janeiro mais quente desde 1943. Porto Alegre marcou a maior temperatura dos últimos 71 anos no verão, 40,5°C, e a sensação térmica no Rio de Janeiro chegou a 57°C.” Ante inúmeros alertas, quais foram as políticas públicas de sustentabilidade para o uso da água? O momento é crítico. É necessário que as autoridades informem a real situação e quais medidas concretas serão adotadas desde já para um futuro melhor.
ANÚNCIO RESOLUÇÃO GRÁFICA 25
M AT É R I A
CIESP JACAREÍ PROMOVE 3ª RODADA DE NEGÓCIOS
A
Diretoria Regional do Ciesp em Jacareí promoveu em novembro, a 3ª Rodada de Negócios, no Sesi. O encontro contou com a participação de 14 empresas âncoras (compradoras) e visa promover o contato para alavancar os negócios entre pequenos, médios e grandes empresários. A Rodada de Negócios foi promovida pela Macrorregião 9 (composta pelas DRs de São José dos Campos, Taubaté, Alto Tietê e Jacareí, cidade esta que sediou o evento). Nesta edição, foram realizadas quase 900 reuniões, entre agendamentos e encaixes, com uma expectativa de R$ 1,5 milhão em negócios futuros.
Participantes da Rodada de negócios de Jacareí
Para o diretor do CIESP Jacareí, Ricardo Esper, as rodadas têm apresentado potencial excepcional para a geração de negócios entre pequenos, médios e grandes empresários. “Aqui, o vendedor tem a chance de negociar diretamente com o comprador. Pelo caminho natural, ele teria despesas com locomoção e, ainda assim, levaria um bom tempo para conseguir agendar uma reunião com o responsável pela área de compras de uma grande indústria. Na rodada, não. Ele fala de forma direta e com a pessoa certa”, comenta Esper. A Rodada contou com o patrocínio do Sebrae-SP, Freudenberg, Ativia Saúde, Tarkett Fademac, Fibria e Caixa Econômica Federal.
Participantes da Rodada de negócios de Jacareí
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C U R TA S
ENCONTRO ITINERANTE DE NEGÓCIOS NA REGIÃO O CIESP realizou no último mês diversos Encontros Itinerantes com o objetivo de reunir os empresários da região para apresentar a empresa aos outros, com possibilidade de novos negócios e oportunidades.
Abertura do Encontro Itinerante em Jambeiro
BALANÇO DO ENCONTRO ITINERANTE DE NEGÓCIOS 2014 Caçapava: 50 empresas participantes Jambeiro: 28 empresas participantes
Almir Fernandes, Diretor do CIESP SJC durante abertura do Encontro Itinerante de Negócios em Jambeiro
FIBRIA É ELEITA A EMPRESA SUSTENTÁVEL DO ANO A Fibria recebeu neste mês de novembro o prêmio de empresa sustentável do ano pelo Guia Exame de Sustentabilidade 2014. A companhia, que é 100% brasileira e lidera o mercado mundial de celulose de eucalipto, também foi listada entre as mais sustentáveis do setor de Celulose e Papel. Na avaliação do presidente da Fibria, Marcelo Castelli, a premiação, que ocorre no quinto aniversário da empresa, é um reconhecimento ao trabalho de equipe que alia conservação ambiental, inclusão social, melhoria da qualidade de vida e geração de valor compartilhado. “Nossa trajetória é pautada pela sustentabilidade, que começa com o plantio do eucalipto, passa pelo manejo da
floresta e evolui para o relacionamento com as comunidades vizinhas, o apoio a projetos sociais e ambientais que aliam preservação e geração de trabalho e renda, e o diálogo transparente e contínuo”, afirmou o presidente da Fibria. O Guia Exame de Sustentabilidade nasceu em 2000 para destacar as melhores práticas de responsabilidade corporativa do país. Desde 2007, a metodologia usada para avaliar as empresas que, voluntariamente, decidem participar da pesquisa é elaborada pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (GVces), instituição que é referência nacional e internacional no assunto. Neste ano de 2014, o processo contou com a participação de 228 companhias.
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Paraibuna: 22 empresas participantes Caraguatatuba: 23 empresas participantes
Participantes durante o Encontro em Jambeiro
C U R TA S
OZIRES SILVA LANÇA O NOVO LIVRO EM PLENÁRIA DO CIESP JACAREÍ
Dr. Ozires Silva durante palestra no Ciesp Jacareí
Em novembro a Diretoria Regional do Ciesp em Jacareí promoveu a última Plenária de 2014. O evento contou com a participação de aproximadamente 70 pessoas. A Camerata do Núcleo de Música do SESI Jacareí fez uma rápida apresentação e o diretor da unidade, Paulo Coelho, mostrou aos participantes a importância do investimento em educação e na formação musical dos nossos jovens. O Dr. Ozires Silva palestrou sobre os desafios do Brasil para se tornar um país competitivo. Ele deu como exemplo a fundação da Embraer e as oportunidades que surgiram no período inicial. Para o diretor do CIESP Jacareí,
Ricardo de Souza Esper, a palestra do Dr. Ozires é, sem dúvida, uma aula sobre empreendedorismo e perseverança. “É sempre muito bom ouvir o relato de alguém com vasta experiência no mundo empreendedor. O Brasil, infelizmente, tem perdido várias oportunidades para se desenvolver e promover as nossas empresas. Precisamos, contudo, estar atentos às possibilidades que surgem”, comenta. O evento contou com o patrocínio da Freudenberg, Tarkett Fademac, Ativia Saúde, Fibria e F-Iniciativas. Lançamento: O palestrante lançou, com exclusividade, o livro “O Sonho que decolou – A fascinante história da Embraer”.
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SERVIÇOS
SERVIÇOS AOS ASSOCIADOS O CIESP oferece inúmeros benefícios aos seus associados, seguindo o exemplo de milhares de empresas que, hoje, contam com uma Representação Política atuante e Serviços oferecidos por profissionais especializados. Como entidade de representação da indústria paulista, o CIESP esta estruturado para ajudar tanto as empresas que estão iniciando suas atividades, como aquelas que desejam expandir mercados. Conheça algumas dessas parcerias nas DR´s de São José dos Campos, Jacareí e Taubaté.
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Combustível da família Oliveira.
Combustível do carro.
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